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Nos idosos, a depresso se apresentaria com sintomas somticos ou hipocondracos mais frequentes, haveria menos antecedentes familiares de depresso e pior resposta ao tratamento. Do ponto de vista biolgico, durante o processo de envelhecimento mais frequente o aparecimento de fenmenos degenerativos ou doenas fsicas capazes de produzir sintomas caractersticos da depresso.Nos idosos, por exemplo, a depresso se apresentaria com sintomas somticos ou hipocondracos mais frequentes, haveria menos antecedentes familiares de depresso e pior resposta ao tratamento. Do ponto de vista vivencial, o idoso esta numa situao de perdas continuadas; a diminuio do suporte scio-familiar, e perda do status ocupacional e econmico, o declnio fsico continuado, a maior frequncia de doenas fsicas e a incapacidade pragmtica crescente so motivos suficientes para um expressivo rebaixamento do humor. Do ponto de vista biolgico, durante o processo de envelhecimento mais frequente o aparecimento de fenmenos degenerativos ou doenas fsicas capazes de produzir sintomas caractersticos da depresso.

Aspectos Clnicos da Depresso e Diagnstico O diagnstico da depresso passa por vrias etapas: anamnese detalhada, com o paciente e com familiares ou cuidadores, exame psiquitrico minucioso, exame clnico geral, avaliao neurolgica, identificao de efeitos adversos de medicamentos, exames laboratoriais e de neuroimagem. Estes so procedimentos preciosos para o diagnstico da depresso, interveno psicofarmacolgica e prognstico, especialmente em funo da maior prevalncia de comorbidades e do maior risco de morte. Cabe lembrar que nos pacientes idosos deprimidos o risco de suicdio duas vezes maior do que nos no deprimidos.Depresso e Doenas Clnicas Gerais A depresso no idoso costuma manifestar-se por meio de queixas fsicas freqentes e associada a doenas clnicas gerais, sobretudo aquelas que imprimem sofrimento prolongado, levando dependncia fsica e perda da autonomia, e que induzem hospitalizao ou institucionalizao. Muitas vezes, os sintomas depressivos so confundidos com a prpria doena clnica geral ou como uma conseqncia normal do envelhecimento, sendo pouco valorizados. Em algumas condies especficas, freqentes no idoso, a Depresso e Doenas Clnicas Gerais A depresso no idoso costuma manifestar-se por meio de queixas fsicas freqentes e associada a doenas clnicas gerais, sobretudo aquelas que imprimem sofrimento prolongado, levando dependncia fsica e perda da autonomia, e que induzem hospitalizao ou institucionalizao.

Depresso e Funes Cognitivas

O aparecimento de transtornos depressivos em idosos tem sido considerado um fator de risco para o desenvolvimento posterior de processo demencial. Alguns estudos sugerem que 50% dos pacientes com depresso evoluem para quadro demencial num perodo de cinco anos (Rasking, 1998). A comorbidade de depresso e demncia contribui para o comprometimento de suas capacidades funcionais. A depresso pode conduzir a alteraes das funes cognitivos. Por outro lado, em muitos pacientes, o incio de um processo demencial do tipo tradicionalmente, o aparecimento do termo pseudodemncia depressiva. Depresso na demncia: os sintomas depressivos constituem parte integrante do processo demencial; b) Demncia com depresso: coexistncia de ambos os fenmenos, sendo que os sintomas depressivos instalam-se em um quadro demencial preexistente; c) Depresso com comprometimento cognitivo: a depresso evolui com dificuldades cognitivas, particularmente, de concentrao e de memria recente; d) Demncia na depresso: onde o comprometimento cognitivo resulta do processo depressivo.

DEPRESSO MAIOR CRITRIOS DSM-IV POSITIVO (1 MAIOR + 4 MENORES)

Mais de duas semanas com pelo menos 1 dos dois sintomas:Humor deprimido na maior parte do tempo e ouPerda de interesse ou prazer pelas atividades (anedonia).Associado a 4 dos sinais ou sintomas a seguir:Insnia ou hipersonia;Perda ou ganho de peso (5% em 1 ms);Agitao ou retardo psicomotor;Fadiga ou perda de energia;Auto-depreciao ou culpa excessiva;Reduo da capacidade de concentrao, lentido de pensamento ou indeciso;Idias recorrentes de morte ou tentativa de suicdio.

No DSM-5, uma pessoa que est de luto por ao menos duas semanas pode ser diagnosticada com depresso. No lugar da regra, haver duas notas pedindo cautela aos mdicos na hora de fazer o diagnstico em casos como esse. O restante da descrio do transtorno depressivo maior ser mantido


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