DECivil
GESTEC
11/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
Autor: Arq. Vítor Ferreira
Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
22/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
1. INTRODUÇÃO
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
3. TIPOLOGIAS
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
5. ISOLAMENTOS
6. PATOLOGIA
7. REFERÊNCIAS
8. EMPRESAS ESPECIALIZADASPAREDESPAREDES
ÍNDICEÍNDICE
DECivil
GESTEC
33/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
1. INTRODUÇÃO
DECivil
GESTEC
44/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
Os métodos de construção das paredes são diferentes nos diversos países, tal como os materiais empregues na sua execução. No nosso país, assim como em toda a Europa, o tijolo cerâmico é o material de construção de excelência. No entanto, existem outros materiais concorrentes que têm vindo a ser utilizados nos últimos anos: a madeira, os blocos de betão, painéis de gesso, betão vazado em obra, pré-fabricadosde vários tipos. A execução de paredes consiste na sobreposição e travamento de pequenos elementos: as pedras, os blocos de betão e os tijolos.
1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Recuperação de habitação com duas técnicasRecuperação de habitação com duas técnicas
Construção em pedra, GuardaConstrução em pedra, Guarda
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
55/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DECivil
GESTEC
66/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA2. EVOLUÇÃO HISTÓRICAASPECTOS RELATIVOS À EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃODE PAREDES
• aligeiramento das paredes de alvenaria;• regularidade de dimensões dos blocos de alvenaria;• substituição da função resistente pelo preenchimento;• utilização de elementos pré-fabricados;• dimensões dos elementos pré-fabricados.
Evolução das paredes em PortugalEvolução das paredes em PortugalPAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
77/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
3. TIPOLOGIAS
DECivil
GESTEC
88/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIAS
Elementos opacos de tamponamento com eventuais aberturas, isolamento térmico e acústico, podendo ter ainda funções
estruturais.
DEFINIÇÃO DE PAREDE
PAREDES RESISTENTES
PAREDES DE ENCHIMENTO SIMPLES
PAREDES DE ENCHIMENTO DUPLAS
PAREDES DE FACE APARENTE
PAREDES DE DOIS PANOS
PAREDE CORTINA
PAREDES DE JUNTAS DESCONTÍNUAS
Tipos de paredes de alvenariaTipos de paredes de alvenaria
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
99/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASSOLUÇÕES CONSTRUTIVAS EXISTENTES EM PORTUGAL
• paredes de betão armado• paredes de taipa• paredes de betão ciclópico• paredes de betão simples• paredes de alvenaria
- pedra natural- adobe- tijolos de barro vermelho- blocos de betão simples- betão celular autoclavado- blocos de betão de argila expandida
• painéis pré-fabricados- pesados- leves
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1010/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASAs paredes consideradas são as que mais se executam na construção corrente, quer em edifícios para habitação quer em edifícios industriais, escritórios, espaços comerciais, etc.. Estão relacionadas com o seu aparecimento no tempo, com a evolução tecnológica operada na construção e com os materiais usados na sua constituição.
1. Paredes de adobe e taipa 2. Paredes de alvenaria de pedra3. Paredes em tabique de madeira4. Paredes de alvenaria de tijolos de barro vermelho5. Paredes de alvenaria de blocos de betão6. Paredes de alvenaria de blocos de betão celular
autoclavado7. Paredes de alvenaria de blocos de argila expandida8. Paredes divisórias leves9. Painéis pré-fabricados
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1111/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASOs tijolos de barro vermelho são o elemento para alvenaria de maior produção no nosso país, existindo muitas empresas cerâmicas espalha-das por todo o território nacional. No entanto, apresenta-se as característi-cas de todos os tijolos / blocos existentes no mercado Português.
Características técnicas dos vários tipos de tijolosCaracterísticas técnicas dos vários tipos de tijolosLocalização da produção em PortugalLocalização da produção em Portugal
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1212/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM ADOBE
• Técnica de construção de paredes exteriores e interiores, com tijolosfeitos de terra e secos ao sol (adobes);
• os adobes são fabricados com terra crua bastante argilosa por vezescom adição de pedra miúda, cascalho, etc.; são utilizados moldes demadeira;
• as dimensões dos adobes não estão fixadas variando conforme asnecessidades ou conveniência de utilização.
Parede de adobeParede de adobe Processo construtivoProcesso construtivo
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1313/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM TAIPA
• Técnica de construção de paredesmonolíticas exteriores e interioresem terra;
• por apresentar baixa resistência àacção da água e em termosmecânicos, obriga à realização deum embasamento;
• caso as paredes careçam de apoiolateral, deverão ser reforçadas comelementos de pedra ou alvenaria;
• têm um bom isolamento térmico;• actualmente a taipa apresenta um
problema da mão-de-obraespecializada que é muito escassa.
Construções em Taipa, AlentejoConstruções em Taipa, Alentejo
Taipal de apoio á execuçãoTaipal de apoio á execuçãoPAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1414/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM TAIPA DE FASQUIO
• Técnica de construção de paredesinteriores e exteriores, apenasutilizada para os andaressuperiores ao rés-do-chão, ésempre executada em alvenariade granito galheiro aparelhado;
• estrutura feita com tábuas demadeira, colocadas na vertical,sobre as quais se prega umsegundo pano de tábuas nadiagonal, travadas por último comum ripado horizontal, o fasquio;
• revestimento: reboco, estanhado epintura.
Taipa de Fasquio, S. Martinho de TibãesTaipa de Fasquio, S. Martinho de Tibães
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1515/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM TAIPA DE RODÍZIO
• Técnica de construção de paredes interiores e exteriores, apenasutilizada para os andares superiores ao rés-do-chão, que ésempre executado em alvenaria de granito galheiro aparelhado;
• é composta por uma estrutura de vigas de madeira que funcionacomo um esqueleto bastante elástico, cujos vãos são preenchidospor tijolo burro acompanhado com argamassa;
• revestimento: reboco, estanhado e pintura.
Taipa de Rodízio, GuimarãesTaipa de Rodízio, Guimarães Taipa de Rodízio, GuimarãesTaipa de Rodízio, Guimarães Taipa de Rodízio, Miragaia Taipa de Rodízio, Miragaia -- PortoPorto
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1616/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA NATURAL
As paredes de alvenaria de pedra foram utilizadas durante anos, devido ao seu material constituinte ser muito abundante. Desempenham actualmente um papel secundário em virtude das suas desvantagensmais significativas.
Mosteiro de Santa Maria de BouroMosteiro de Santa Maria de Bouro Cadeia da Relação, PortoCadeia da Relação, Porto
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1717/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM ALVENARIA DE PEDRA SECA
• Técnica de construção de paredes quedispensa o uso de argamassa;
• vulgarmente é associada à alvenaria depedra irregular;
• requer boa execução no travamento daspedras entre si através do encaixe cuidadodas pedras e da utilização de escassilhos;
• pode ser utilizada em muros de suporte,em paredes exteriores e interiores, emfundações, e é muito utilizada em muros devedação;
• não se deverá utilizar em zonas sísmicas;• revestimento: aplicação de reboco no
interior das casas.
Técnica mista com tijolo burro na Técnica mista com tijolo burro na execução da abóbada, enchimento com execução da abóbada, enchimento com alvenaria de pedra seca e secção do alvenaria de pedra seca e secção do arco em alvenaria aparelhada arco em alvenaria aparelhada -- Mosteiro Mosteiro de S. Martinho de Tibães.de S. Martinho de Tibães.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1818/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM ALVENARIA ORDINÁRIA
• Técnica de construção de paredes interiores e exteriores;• pedra irregular assente com argamassa, sendo o seu modo deexecução análogo ao da alvenaria aparelhada, embora mais fácil erápido de executar pelo facto de ser menos cuidado;
• é executada desta forma, por ser revestida com reboco;• geralmente são construídas em calcário, granito ou xisto;• revestimento: com reboco.
Reconstrução de alvenaria ordináriaReconstrução de alvenaria ordinária
da ESQUERDA para a DIREITA de CIMA para BAIXO:
pedra irregular (apainelada);
alvenaria de junta larga;
pedra irregular (procurada);
pedra lamelar (fiadas);
pedra irregular (natural);
pedra irregular (corrigida).
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
1919/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM ALVENARIA DE PEDRA APARELHADA
• Técnica de construção de paredes interiores e exteriores;• pedras regulares assentes com argamassa; para formar osparamentos, deve-se escolher as pedras rijas de melhor aspecto eque se aparelham numa das faces;
• este tipo de alvenaria é muito empregue nas construções rurais, em muros de vedação, embasamento e socos de edificações;• geralmente são construídas em calcário, granito ou xisto;• revestimento: com ou sem reboco.
Igreja Matriz de Caminha, GuimarãesIgreja Matriz de Caminha, Guimarães Pedra aparelhada e alvenaria ordináriaPedra aparelhada e alvenaria ordinária
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2020/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES EM TABIQUE DE MADEIRA
• Técnica de construção de paredes interiores e exteriores, emtabique de madeira existente em algumas povoações do litoral -praias de Mira;
• podem ser executadas com tabique horizontal ou a prumo;• inicialmente as construções eram cobertas com estormo,actualmente em telha de canudo;
• revestimento: pintura a óleo, nem sempre aplicada.
Construção em madeira, MiraConstrução em madeira, Mira Palheiros da paria de MiraPalheiros da paria de Mira
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2121/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES DE ALVENARIA DE TIJOLO DE BARRO VERMELHO
• Tijolo de 22 x 11 x 7cm• Tijolo de 30 x 20 x 7cm• Tijolo de 30 x 20 x 11cm• Tijolo de 30 x 20 x 15cm• Tijolo de 30 x 20 x 22cm• Tijolo de 20 x 20 x 7cm• Tijolo de 20 x 20 x 11cm
• Utilizadas mais frequentemente na construção corrente;
• desempenham funções resistentes ou de simples panos deenchimento;
• os tijolos de barro vermelho para alvenaria devem obedecer àsespecificações definidas nas Normas Portuguesas NP-80 e NP-834pelo que devem apresentar as seguintes dimensões:
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2222/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES DE ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO
Muito utilizadas na construção corrente nas ilhas, onde não se fabricam tijolos.Podem ser maciços ou perfurados.
• Paredes de alvenaria de:• blocos de betão normal;• blocos de betão leve.
Vários tipos de tijolosVários tipos de tijolos Características dos tijolosCaracterísticas dos tijolosPAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2323/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIAS
PAREDES DE ALVENARIA DE BLOCOS DE ARGILA EXPANDIDA
• Maior isolamento térmico;• maior leveza;• elevada resistência ao fogo;• dimensões uniformes e desempenadas.
VANTAGENS
Material base de construção de blocos ARGILA EXPANDIDA
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2424/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES DE ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO CELULAR AUTOCLAVADO
• Blocos constituídos por umamistura de cimento tipo portlandnormal, cal gorda, areia argilosa,água e pó de alumínio, funcionan-do este último como aerificador.
• têm dimensões de 60 x 10 cm,60 x 20 cm e 60 x 30 cm, comespessuras de 10, 15, 20 e 24 cm.
Bom material para a construção de paredes devido às suas características.
Construção utilizando este materialConstrução utilizando este material
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2525/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAREDES DIVISÓRIAS LEVES
• Esta aplicação tem grande importância na actualidade;• de fácil aplicação e rapidez de execução, aliadas ao aumento doisolamento térmico, acústico e protecção ao fogo;
• as paredes devem ter no mínimo três a quatro montantes por painelo que implica uma distância entre eles de aproximadamente 60 cm.
Vários tipos de paredes divisóriasVários tipos de paredes divisórias
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2626/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
3. TIPOLOGIAS3. TIPOLOGIASPAINÉIS PRÉ-FABRICADOS PESADOS E LEVES
• Rápida instalação mas exigem repetitividade para serem competitivos;• difícil transporte e colocação em obra;• susceptibilidade a patologia diversa nas ligações.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2727/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
DECivil
GESTEC
2828/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA• segurança e estabilidade estrutural;• segurança contra risco de incêndios (materiais incombustíveis);• segurança contra intrusões;• capacidade de permitirem suspensão de equipamentos pesados.
EXIGÊNCIAS DE SAÚDE E DE CONFORTO• conforto higrotérmico;• conforto acústico;• estanqueidade ao ar e à água;• conforto visual;• conforto táctil;• higiene.
EXIGÊNCIAS DE ECONOMIA• custos iniciais;• custos de exploração e manutenção;• adaptabilidade e versatilidade;• durabilidade e funcionalidade.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
2929/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
As exigências funcionais nos domínios do comportamento térmico, acústico de segurança contra incêndios, assim como a acção da água,...
são diferentes nas várias paredes de um edifício. Exemplos das principais exigências para as paredes de um Exemplos das principais exigências para as paredes de um
edifícioedifício
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3030/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS• tijolo furado (paredes simples)
1.4 - 2.6 kN/m2
• blocos de betão normal2.1 - 3.5 kN/m2
• blocos de betão split1.8 - 2.1 kN/m2
• blocos de betão leve0.7 - 1.5 kN/m2
• blocos de betão celular1.0 - 1.9 kN/m2
PESO PRÓPRIO
RESISTÊNCIAMECÂNICA
Tensões de rotura por compressão em paredes de alvenaria• tijolo furado
20 - 30 kgf/cm2
• blocos de betão normal25 - 50 kgf/cm2
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3131/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
• mais importante em paredes exterioresdo que nas interiores;
• reduzida em paredes de blocos de betão normal e de betão leve sem revestimento;
• aumenta com a aplicação de reboco;• aumenta com a adição de adjuvantes
hidrófugos no betão de fabrico dos blocos.
ESTANQUEIDADE
DURABILIDADE
• superior nos blocos de betão face aos restantes materiais para paredes divisórias;
• reduzida em locais húmidos ou com ascensão de água por capilaridade;
• maior nos blocos de betão celular autoclavado.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3232/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
• betões normal, leve e celular são incombustíveis (não permitem a propagação de incêndio).
RESISTÊNCIA AOFOGO
ECONOMIA• custo de execução de paredes com
blocos de betão superior ao das paredes de alvenaria de tijolo.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3333/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
REACÇÃO AO FOGO DOS MATERIAIS
RESISTÊNCIA AO FOGO DOS
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO
Elementos com função de suporteEF - Exigência de estabilidade ao fogo
Elementos com função de compartimentaçãoPC - Exigência de estanqueidade (ausência de chamas ou gases inflamáveis)CF - Exigência de estanqueidade e isolamento térmico (limitação da temperatura)
NOTA: Ensaios de combustibilidade, inflamabilidade, velocidade de propagação da chama, potencial calorífico, opacidade e toxicidade dos gases e fumos.
M0 - não combustívelM1 - não inflamávelM2 - dificilmente inflamávelM3 - moderadamente inflamávelM4 - facilmente inflamável
Exemplos: EF 30, PC 60, CF 120
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3434/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
Exigências do RSCIEHPAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3535/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAISPAREDES DE ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO NORMAL
• bom comportamento àcompressão;
• elevada resistência ao fogo;• bom isolamento acústico;• facilidade de assentamento.
• elevado peso próprio;• elevado poder de absorção
de humidade;• reduzido isolamento
térmico;• dificuldade de abertura de
roços.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3636/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAISPAREDES DE ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO LEVE
• reduzido isolamento acústico;• dificuldade de abertura de roços;• fraca resistência ao choque;• elevado grau de absorção de
humidade;• preço elevado;• necessidade de mão de obra
especializada;• necessidade de revestimento mínimo
de 10 mm em paredes pouco espes-sas (devido a isolamento acústico).
VANTAGENS
• elevado isolamento térmico;• leveza;• elevada resistência ao fogo;• facilidade de assentamento;• dispensa de aplicação dereboco em paredes interiores.
DESVANTAGENSPAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3737/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAISPAREDES DE ALVENARIA DE BLOCOS DE BETÃO CELULARAUTOCLAVADO
VANTAGENS
• isolamento térmico excelente;• incombustibilidade e resistência ao
fogo;• bom isolamento acústico;• fraca permeabilidade;• leveza e durabilidade;• fácil execução de roços;• boa resistência mecânica.
DESVANTAGENS
• preço;• mão de obra especializada.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3838/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAISPAREDES DE ADOBE E TAIPA
• elevado peso próprio;• factores de deterioração:
- mecânica;- acção da água;- acção química;- acção biológica.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• nível económico;• nível energético;• nível ecológico;• nível social;• nível cultural.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
3939/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAISPAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• resistência mecânica à compressão;• resistência mecânica a acçõesexternas à construção (sismos,vibrações, etc.;
• resistência ao desgaste;• valor estético;• durabilidade;• compatibilidade com o materialadjacente;
• isolamento aos ruídos aéreos.
• exigem elevadas espessuras;• elevado peso próprio;• custos elevados;• execução bastante morosa;• mão de obra especializada;• limitação às dimensões;• parâmetros de habitabilidade.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4040/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
Paredes de blocos de betãonormal ou leve (com ou sem
reboco)
Paredes interiores sem presença de humidade
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4141/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS4. EXIGÊNCIAS FUNCIONAISParedes de blocos split com
adjuvantes hidrófugos
PAREDES EXTERIORES
Paredes de blocos de betão celular autoclavado
paredes exteriores e interiores com presença de humidade
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4242/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
5. ISOLAMENTOS
DECivil
GESTEC
4343/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
5. ISOLAMENTOS5. ISOLAMENTOS
• melhor em paredes de blocos de betão do que em paredes de tijolo;
• pior em paredes de blocos de betão leve e celular autoclavado;
• os blocos de betão normal split garantem níveis de isolamento acústico aceitáveis para paredes exteriores.
ISOLAMENTO ISOLAMENTO ACÚSTICOACÚSTICO
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4444/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
5. ISOLAMENTOS5. ISOLAMENTOS
ISOLAMENTO ISOLAMENTO TÉRMICOTÉRMICOBetão normal
Cerâmica de barro vermelho
Betão leve
Betão celular autoclavado
Tratamento de pontestérmicas
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4545/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
5. ISOLAMENTOS5. ISOLAMENTOS
• lãs de rocha e de vidro• poliuretano projectado• aglomerado negro decortiça
• poliestireno extrudido• poliestireno expandido• poliuretano injectado• filme alveolar• aglomerados hidráulicosde fibras de abeto
TIPOS DE
ISOLAMENTO
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4646/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
5. ISOLAMENTOS5. ISOLAMENTOS
TIPOS DE ISOLAMENTO
TÉRMICO E ACÚSTICO
Poliestireno extrudidoPoliestireno extrudido Lã de rochaLã de rocha
Aglomerado de cortiça expandidaAglomerado de cortiça expandida
Fibra de cocoFibra de coco
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4747/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
5. ISOLAMENTOS5. ISOLAMENTOSPOLIESTIRENOS EXTRUDIDO E EXPANDIDO
OBTENÇÃO DE POLIESTIRENO
PETRÓLEO(Matéria Prima)
GÁS NAFTA FUEL
PENTANO e BENZENO
ESTIRENO + ÁGUA
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4848/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
5. ISOLAMENTOS5. ISOLAMENTOSPOLIESTIRENOS EXTRUDIDO E EXPANDIDO
Placas obtidas porcorte do produto obtido
Placas obtidas por moldagem durante a expansão
Têm uma boa resistênciamecânica e ao envelhecimento(usadas em geral no exterior)
Variante com adiçãode grafite
EXPANDIDOPlacas obtidas por expansão
Muito económicas
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
4949/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
6. PATOLOGIA
DECivil
GESTEC
5050/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
6. PATOLOGIA6. PATOLOGIA
Síntese de Síntese de ocorrência de ocorrência de anomalias não anomalias não
estruturaisestruturais
O desempenho das paredes sem funções estruturais pode ser condicionado por diversos defeitos, pelo que se apresenta uma síntese das ocorrências anómalas
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
5151/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
6. PATOLOGIA6. PATOLOGIA
Fissuração típicaFissuração típica
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
COM MAIOR EXPRESSÃO NAS
PAREDES
Acção da
humidade
Fenómenos de fissuração
Causas de fissuração de rebocosCausas de fissuração de rebocos
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
5252/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
6. PATOLOGIA6. PATOLOGIA
TIPOS DE ANOMALIAS
Condensações superficiaisCondensações superficiaisInfiltrações pela ligaçãoInfiltrações pela ligaçãocaixilharia / fachadacaixilharia / fachada
Humidade ascendente no interior e exteriorHumidade ascendente no interior e exterior
FissuraçãoFissuração
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
5353/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
7. REFERÊNCIAS
DECivil
GESTEC
5454/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
7. REFERÊNCIAS7. REFERÊNCIAS
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
5555/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
PAREDESPAREDES
8. EMPRESAS ESPECIALIZADAS
DECivil
GESTEC
5656/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
8. EMPRESAS ESPECIALIZADAS8. EMPRESAS ESPECIALIZADASTIJOLOS
Cerâmica do Rosário, SACerâmica Outeiro do Seixo, SACerâmica Aviz - Eduardo Oliveira GuerraCerâmica Condestável, Lda.Preceram - Indústrias de Construção, SALusoceram - Empreendimentos Cerâmicos, SASociedade Cerâmica do Alto, Lda.Premotal - Pré-Esforçados, Lda.
BLOCOS DE BETÃO
Argibetão, SABetopalFarbel - Fábrica de Artigos de Betão, Lda.Norbetão - Material de Construção, SAPregaia - Sociedade de Pré-Fabricação, Lda.Tecnipor - Gomes e Taveira, Lda.Vilaje - Vigas e Lajes Pré-Esforçadas, Lda.
PAINÉIS DE FACHADA
Cimianto - Sociedade Técnica de Hidráulica, Lda.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
5757/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
8. EMPRESAS ESPECIALIZADAS8. EMPRESAS ESPECIALIZADASISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO
Matercaima - Materiais de Construção e Tecnologias de Ambiente, Lda.Expocor - Exportação de Cortiça, SAIsocor Aglomerados de Cortiça Leca Portugal - Argilas Expandidas, SAIsomulti - Produtos para a Industria, Lda.S.T.I.E.R. - Sociedade Técnica de Isolamentos e Energias Renováveis, Lda.Absorsor Norte Engenharia Acústica Vibração e Ambiente, Lda.Armacell Ibérica, SADelise - Materiais de Construção, Lda.Imperalum, SAGoher - Comércio de Materiais de Construção e Representações, Lda.Sotecnisol - Sociedade Técnica de Isolamentos, SASPA - Sociedade Portuguesa de Acessórios e Isolamentos, SARockwool Peninsular, SATermolan - Isolamentos Térmico Acústicos, SAAmorim Isolamentos, SADow Portugal, SAPolirigidoGrotermo, Lda.Elastopol, Lda.Rolicaixa - Caixa de Estore, Lda.Representações de Esferovite, Lda.Isoplaca - Sociedade de Construções, Lda.
PAREDESPAREDES
DECivil
GESTEC
5858/58/58
Proc
esso
s de
Con
stru
ção
Lice
ncia
tura
em
Eng
enha
ria C
ivil
Trabalho realizado com o apoio do Programa Operacional Sociedade da Informação - POSI
PAREDESPAREDES