O que é Grails?
Grails é um framework open source para a construção de aplicações Java/JEE. Ou seja, aplicações “enterprise” que executam em um
Web Container ou Application Server.
Por que Grails?
Baseia-se em frameworks como Rails e Django, sendo guiado pelas mesma práticas e princípios, como CoC (convention over configuration) e DRY (don't repeat yourself);
É full stack e construído sobre tecnologias maduras como Groovy, ANT, Log4J, Sitemesh, Spring Framework e Hibernate, entre outras;
É extensível via plugins;
Por que Grails?
Dispõe de ampla variedade de plugins (já implementados e testados) para a realização das mais diferentes tarefas;
É compatível com a especificação JEE; Permite a migração incremental de outras
aplicações “legado”; Dispõe de dynamic or static scaffolding para
operações CRUD (Create, Read, Update and Delete);
Por que Grails?
Está licenciado sob a Apache License, Version 2.0.
Criando uma aplicaçãograils create-app testapp
Iniciando a aplicaçãocd testapp ; grails run-app
Acessando a aplicação
Diretórios mais importantes da aplicação
grails-app - diretório base para os artefatos Grails
conf - arquivos de configuração
controllers - web controllers (C do MVC)
domain - classes de domínio
services - camada de serviço
views - .jsp, .gsp, .ftl (V do MVC)
lib - bibliotecas de suporte (.jar)
src - classes Groovy e Java de suporte para a aplicação
scripts - Gant scripts
test - testes unitários e integrados
Criando uma classe de domíniograils create-domain-class Trip
Modificando a classe de domínio
Modificando a classe de domínio
Gerando um controller
grails create-controller Trip
Modificando o controller para usar scaffolding dinâmico
Modificando o controller para usar scaffolding dinâmico
Iniciando a aplicação novamentegrails run-app
Acessando a aplicação novamente
Acessando a aplicação novamente
Adicionando mais uma propriedade à classe de domínio
F5/Refresh no browser
Adicionando mais uma action ao controller
Acessando a nova action criadahttp://localhost:8080/testapp/trip/myList
Navegando pela aplicação
Navegando pela aplicação
Navegando pela aplicação
Adicionando obrigatoriedade à propridade name
Agora, ao tentar cadastrar Trip sem name
Agora, ao tentar cadastrar Trip sem name
Gerando o controller e as views para utilização sem scaffolding
grails generate-all testapp.Trip
Iniciando a aplicação novamentegrails run-app
E acessando a aplicação
Entendendo o controller gerado
Se abrirmos o controller novamente, podemos entender o que acontece quando a action “save” é invocada (botão create da tela de
cadastro de Trip).
Entendendo o controller gerado
Entendendo o controller gerado
Uma nova instância de Trip é criada a partir de um mapa chamado “params” (esse mapa contém todos os parâmetros e respectivos valores enviados na requisição);
Há uma tentativa de salvar essa Trip. Se a Trip pôde ser salva, uma mensagem de
sucesso é exibida e o usuário é redirecionado para a action “show”;
Se a Trip não pôde ser salva, o usuário é encaminhado para a view “create”.
Entendendo o controller gerado
Ao encaminhar para a view create, o controler indica que o model conterá um Map com um
elemento sob a chave 'tripInstance'. Se observarmos essa view, saberemos como
esse elemento é acessado.
No caso, a view gerada é um gsp (Groovy Server Page), mas poderíamos usar jsp, ftl
(FreeMarker template) ou qualquer outra forma de view suportada pelo Spring MVC.
Entendendo a view gerada
Entendendo a view gerada
Na parte marcada do create.gsp, vemos que a grails tag g:hasErrors é usada para verificar se
há algum erro associado à tripInstance. Se houver, a grails tag g:renderErrors é usada
para exibir a lista de erros.É isso que gera a mensagem quando não preenchemos o valor para o campo name.
Entendendo o controller gerado
Entendendo a view gerada
Entendendo a classe de domínio
Voltando um pouco ao controller, vemos que ele faz uso de métodos como Trip.save(),
Trip.get() e Trip.list(). Esses são métodos dinâmicos adicionados pelo GORM (Grails'
object relational mapping), cuja implementação padrão é feita sobre o Hibernate.
São esses métodos que irão, eventualmente, inserir os dados no banco de dados, alterá-los
ou consultá-los. Outro método que vale destacar é o DomainClass.find().
Instalando e usando um plugin
Uma vez que a recomendação é que todo acesso a dados seja feito a partir de uma classe de serviço (que conterá a lógica de negócio de aplicação e também garantirá a transacionalidade da ação), mas queremos
manter a aplicação simples, vamos instalar um plugin que torna as “actions” dos controllers transacionais: É o transactional-controller.
Instalando e usando um plugingrails install-plugin transactional-controller
Instalando e usando um plugin
De acordo com a documentação do plugin, precisamos indicar as “actions” que serão transacionais. Vamos marcar a save e a update, ainda que, nessa aplicação de
exemplo, isso não seja realmente necessário.
Instalando e usando um plugin
Iniciando a aplicação novamentegrails run-app
Acessando a aplicação e navegando por ela
E removendo o plugin, no caso de “imprevistos” ;-)
grails uninstall-plugin transactional-controller
Alterando configurações específicas de um ambiente
Agora suponha que o banco de dados de produção não seja do mesmo tipo que o de
desenvolvimento (no caso do nosso exemplo, o hsqldb que acompanha o Grails) ou não seja acessado da mesma forma. Para prepararmos nossa aplicação para produção, poderíamos
(por exemplo), incluir o driver JDBC necessário no diretório lib e modificar a seção “production” do arquivo DataSource.groovy.
Alterando configurações específicas de um ambiente
Gerando o pacote (.war) para a implantação
Uma vez que a aplicação já esteja testada (todos os testes automáticos e manuais tenham sido executados com sucesso) e validada, podemos gerar o .war para ser
implantado em produção
Gerando o pacote (.war) para a implantaçãograils war
Gerando o pacote (.war) para a implantação