O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
Secretaria de Estado da Educação
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
UNIDADE DIDÁTICA
Professor PDE: Sandra Regina de Moraes
Área PDE: Educação Física
NRE: Cascavel
Professor Orientador IES: Profº. Dr. Gustavo André Borges
IES vinculada: Unioeste/ Marechal Cândido Rondon
CASCAVEL 2010
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JOGOS COOPERATIVOS EM AULAS CO-EDUCATIVAS
Sandra Regina de Moraes
Ilustrações: Deividy Giacomini e Rafael Fenske
Ilustração 1 - Meninos e meninas competindo
Atualmente em nossa sociedade, a competição tornou-se
imperativa em quase todas as situações. A rivalidade e a depreciação
tornaram-se regra, alguns chegam a sentir prazer com o desespero do
outro quando tentam ocupar o mesmo espaço na escola, no trabalho, no
convívio social e, fundamentalmente, nas práticas corporais. Essa
mesma sociedade culturalmente competitiva é também marcada pelo
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consumo excessivo de bens, pela supervalorização da individualidade
onde os homens são privilegiados historicamente e exercem seu poder
nos diferentes campos de atuação.
Baseada nessa visão de mundo, as atividades esportivas e
jogos apresentam essas duas marcas, em que a competição e a
individualidade masculina se sobrepõem à cooperação e coletividade
feminina. As aulas de educação física na escola acabam por evidenciar
essas características, quando a competição acentua as desigualdades
entre os gêneros.
Segundo Auad (2006, p.86), “a desigual percepção sobre o
masculino e o feminino precisa começar a ser combatida inicialmente em
alguma instituição social”. A escola pode ser este ponto de partida
ancorada pela educação física e, mesmo não destruindo as
desigualdades por completo, poderia diminuí-las.
Para garantir a meninos e meninas o mesmo conteúdo escolar
e as mesmas oportunidades de movimento nas aulas de educação física,
deve-se pensar e planejar as aulas de forma co-educativa.
Em aulas co-educativas meninos e meninas realizam atividades
em conjunto, compartilhando as mesmas vivências corporais por direito,
além do respeito pela diferença ser discutido e vivenciado, valorizando
as diferentes contribuições e habilidades independentes de sexo.
Esta unidade didática pretende contribuir, por meio dos jogos
cooperativos, com a prática docente no sentido de desmistificar as
relações de gênero presentes nas aulas de educação física, propondo
outro olhar a essa prática, a fim de transformá-las em ações
pedagógicas conjuntas que favoreçam a co-educação.
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"Aprender é sempre uma aprendizagem compartilhada
ocorrendo em uma situação dinâmica de co-educação e cooperação”.
Brotto (2001)
Ilustração 2 – Participação de todos/as
Para Orlick (1989 p.182), “os jogos e os esportes são reflexos
da sociedade em que vivemos, mas também servem para criar o que é
refletido”. Por meio dos jogos das brincadeiras e dos esportes, muitos
valores importantes e modos de comportamento são aprendidos e
modificados. Os jogos são importantes porque o alvo são as crianças em
pleno processo de desenvolvimento. Em nossos jogos devemos pensar
no tipo de sociedade que gostaríamos de ter.
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Antes de iniciar qualquer jogo torna-se necessário estipular critérios de
formação de grupos ou equipes a fim de gerar um ambiente de aceitação recíproca e
integração cooperativa, evitando separar meninos de meninas. Abaixo apresentamos
alguns critérios (Brotto, 2001):
Mês de nascimento: grupo 1º trimestre; grupo 2º trimestre; grupo 3º trimestre;
grupo 4º trimestre;
Dia do nascimento: grupo 1ª quinzena; grupo 2ª quinzena;
Signos: signos dos elementos Ar; Água; Fogo; Terra;
Horário de estudo: manhã, tarde, noite;
Inicial do nome: grupos de A-H, I-O, P-Z; ou de acordo com o número de
letras do primeiro nome;
Cores da roupa: claro e escuro;
Preferências: quem prefere café com leite, de um lado; quem prefere suco de
laranja, do outro lado. Sugestões: Quem prefere doce, salgado, rock, sertanejo, etc.
Podem-se utilizar os mesmos critérios e realizar uma dinâmica de formação
de grupos que poderá ser realizada com ou sem música.
Os alunos deverão andar, correr, saltitar pela sala de aula ou quadra e ao
comando do professor formar pequenos grupos de acordo com os critérios, p.ex:
trios, cinco, oito, cores da camiseta, signos, mês de aniversário, times, etc...Temos
que ter o cuidado de não empregar critérios que possam levar qualquer
discriminação racial, étnica, gênero, tipos físicos ou classe social.
Outro critério sugerido para a formação de grupos é a distribuição aleatória de
números, caso queira formar grupos de 4 pessoas, distribuir números de 1 a 4,
depois se junta todos os 1, todos os 2 e assim por diante.
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O homem e a mulher apresentam vários tipos de comportamentos,
tanto competitivos como cooperativos, agressivos e não agressivos,
dependendo muito do aprendizado social que ocorre também num
ambiente social.
Para ser educativo, o jogo precisa apresentar algumas
características essenciais, como por exemplo, ser interessante e
desafiador, permitir a participação ativa de todos/as do começo ao fim, e
que os jogadores possam refletir e avaliar suas ações e atitudes ao final
do mesmo. Estas características estão fortemente presentes na proposta
educativa dos jogos cooperativos.
Nos jogos cooperativos, joga-se para superar desafios,
compartilhar, solucionar problemas e conflitos. A troca de idéias entre
seus participantes oferece um envolvimento maior, favorecendo a
aceitação do outro, portanto, evitando a exclusão, a seletividade, a
exacerbação da competitividade, predominantes nos jogos tradicionais
(CORREIA, 2006, p.40).
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Por estarmos socialmente e culturalmente condicionados aos
jogos competitivos, Soler (2006) sugere começar utilizando um jogo
competitivo e em seguida transformá-lo em cooperativo, levando os
envolvidos a uma ação-reflexão-ação melhorada, para que possam
conceber suas atitudes e levá-los a modificar comportamentos,
despertando o senso crítico para as questões sociais.
“Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”.
Guilherme Arantes
Ilustração 3 - Meninos e meninas jogando em conjunto.
Como sugestão de atividades para aulas co-educativas e
utilizando os jogos cooperativos, podemos começar utilizando o jogo de
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queimada, dividindo-o em três etapas para facilitar a percepção das
situações vivenciadas pelos alunos, por exemplo:
A 1ª etapa propõe-se o jogo de queimada tradicional e competitiva, ou seja, quem for
queimado/a sai do jogo.
Na 2ª etapa transformamos o jogo para semi-cooperativo da seguinte forma: O
grupo permanece dividido em duas equipes, cada equipe escolhe um/a aluno/a que
será o elemento chave, somente o professor/a poderá saber quem é o elemento
chave de cada equipe, ou seja, a outra equipe não poderá saber quem é este
aluno/a. A função do grupo é defender e proteger o elemento, pois se o mesmo for
queimado encerra-se o jogo.
Na 3ª etapa o jogo terá o propósito de colocar os/as alunos/as frente a frente com a
sensação de vencer ou colaborar. Neste jogo os/as alunos/as receberão um pedaço
de giz e anotarão no chão ou na parede, seu nome, a letra Q (queimei), a letra M
(morri) e a letra S (salvei). O/A aluno/a que pegar a bola poderá dar 3 passos para
arremessar a bola nos colegas. Caso ele/a queime alguém este deverá marcar o que
houve e depois ficará sentado no lugar. O/A aluno/a que queimou também deverá
marcar que conseguiu queimar o/a colega. Para salvar bastará que o/a aluno/a deixe
de JOGAR NO OUTRO e passe para quem estiver sentado (JOGANDO PARA O
OUTRO). Esta então poderá levantar e continuar jogando. Variação: Quem for
queimado senta e pode ser salvo, com um abraço, aperto de mão.
Sugestão: É interessante que o/a professor/a anote todos os acontecimentos para
futura análise e discussão em grupo. É possível perceber alunos/as que salvam mais
(mais cooperativos/as), salvam menos (mais competitivos/as), alunos/as que fazem
parcerias. Observar se as meninas salvaram mais ou menos que os meninos e vice-
versa, e trazendo com isso a oportunidade de fazê-los VER, ou seja, levá-los ao
momento de refletir suas ações. É importante proporcionar o momento de debate,
com tranquilidade, para ouvir os comentários e fazer as possíveis colocações. Não
podemos impor as atitudes e sim mostrar os diversos caminhos que elas podem
seguir.
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Assim, aos poucos alunos e alunas vão percebendo que os
jogos cooperativos têm em sua essência a diversão e que o
envolvimento acontece de corpo e alma. Os jogos cooperativos são
atividades que vão diminuindo neles/as a agressividade, provocando
boas atitudes, proporcionando o encontro com os outros que jogam,
promovendo ações melhoradas, buscando atingir um objetivo comum e
não para fins mutuamente exclusivos.
Os jogos cooperativos podem contribuir para ajudar meninos e
meninas a construírem relações com equidade, respeito pelas
diferenças, somando e completando o que ambos têm de melhor.
Ilustração 4 – Cooperando crescemos juntos
Para reforçar o aprendizado sugere-se assistir com eles/as
alguns vídeos que promovam uma discussão sobre cooperação,
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competição e sobre as relações de gênero, contextualizando com as
situações vivenciadas nas atividades anteriores, ou até mesmo no dia a
dia.
Sugestão de vídeos
EDUCAÇÃO FÍSICA E VIRTUDES MORAIS
COOPERAR...SÓS, NADA PODEMOS FAZER!
Obs. Esses vídeos estão disponíveis nos links:
http://www.youtube.com/watch?v=nxoDSAwvEpE
http://www.youtube.com/watch?v=SoyXXt5SmRo
Grupo etário ou série:
5ª série em diante.
Estes vídeos trazem cenas de meninos/meninas/homens/mulheres cooperando,
competindo, vencendo, perdendo em situações esportivas.
Após assisti-lo com os alunos/as, instigar discussões por meio de questionamentos,
levando-os a analisar as cenas de várias formas, procurando estabelecer relações
com situações que ocorrem nas aulas e na vida. Também verificando se há homens
e mulheres competindo, cooperando e que se demonstra amizade, cooperação entre
eles.
Orlick (1989) baseou-se nos esportes e jogos tradicionais e, aos
poucos foi inserindo valores e princípios dos jogos cooperativos. Ele
dividiu os jogos cooperativos em diferentes categorias, são elas:
Jogos cooperativos sem perdedores,
Jogos cooperativos de resultado coletivo,
Jogos de inversão,
Jogos semi-cooperativos.
Estas categorias nos orientam e favorecem de forma significativa
ações co-educativas à medida que possibilita desenvolver em nossa
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prática pedagógica um dos principais eixos dos Jogos Cooperativos que
é o vínculo entre:
Ilustração 5 – Mesmas vivências corporais
Os jogos cooperativos sem perdedores são considerados
totalmente cooperativos, todos jogam juntos e todos ganham juntos.
Exemplo:
Dança das cadeiras cooperativas
Objetivo da atividade:
Despertar a atenção e tempo de reação.
Diminuir a distância entre os alunos/as e promover o contato físico entre eles/elas.
Desfazer preconceitos quanto ao gênero.
Material: cadeiras e aparelho de som.
Descrição da atividade:
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O/A professor/a coloca as cadeiras em círculo um número de cadeiras menor que o
número de participantes.
Em seguida é proposto um objetivo comum: “terminar o jogo com todos os
participantes sentados nas cadeiras que sobrarem!” Coloca-se música e todos
dançam. Quando a música para, todos devem sentar nas cadeiras, nos colos uns
dos outros, ou de alguma outra maneira criada pelos participantes. Em seguida todos
levantam e tiramos algumas cadeiras, ninguém sai do jogo e continua a dança. O
jogo prossegue até onde o grupo desejar.
Já nos Jogos cooperativos de resultado coletivo as equipes são
divididas em duas ou mais. Esses jogos tendem a desfazer a idéia de
uma equipe sempre jogar contra a outra. Ao contrário, incorporam o
conceito de trabalho coletivo para um resultado comum, sem que haja
competição entre as equipes. Exemplo:
Voleibol tudo misturado
Objetivo da atividade:
Estimular a cooperação, reforçar o trabalho em grupo e permitir que meninos e
meninas joguem juntos.
Grupo etário ou série:
5ª série em diante
Material: Bola de praia.
Descrição da Atividade:
Na quadra de voleibol, o jogo começa com meninos de um lado e meninas do
outro, o professor (a) explicará que inicialmente cada time ficará do seu lado da rede
e, quando algum membro da equipe conseguir passar a bola para o outro lado,
deverá passar por baixo da rede e se juntar ao outro time. Ao final, todos estarão
jogando juntos num processo de co-educação.
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Os jogos cooperativos de inversão também envolvem equipes.
O objetivo é diminuir a preocupação com o resultado se atendo mais ao
desenvolvimento do próprio jogo, uma vez que os jogadores trocam de
equipe várias vezes, ou os pontos são repassados para a outra equipe
ou ambos são trocados, ficando difícil reconhecer os vencedores e
perdedores. O autor sugere os seguintes tipos de inversão: Rodízio de
jogadores – os jogadores mudam de time após a execução de uma
jogada predeterminada, por exemplo: depois de sacar, depois de um
escanteio, um lateral, um lance livre etc.; Inversão do goleador –
quando um jogador fizer um gol ou marcar um ponto, imediatamente
passará para o outro time que sofreu o gol ou ponto; Inversão do placar
– quando um jogador marca um ponto ou gol, este é computado a favor
do outro time; Inversão total – O jogador que marcou o ponto ou gol
passa para o outro time levando o ponto marcado, ou seja, ambos são
invertidos. Exemplo:
Um time zoneado
Objetivo do jogo:
Marcar gols e defender
Promover uma interação dinâmica, com participação total
Grupo etário ou série:
5ª série em diante
Materiais: 01 bola de Handebol
Espaço necessário: Uma quadra de Handebol ou futsal, dividida em 8 “zonas” A e
B, demarcadas da seguinte maneira:
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Disposição: Os participantes são distribuídos nas 08 “zonas”, ficando dois, três ou
mais alunos em cada espaço (dependendo do número de alunos).
Descrição da atividade:
Somente poderão jogar dentro da “zona” que ocupam no momento, não podendo
invadir o espaço do outro.
O “time” A deve tentar fazer gol no “time” B e vice-versa. Os alunos que ocupam o
“time” A somente poderão passar a bola para os alunos do “time” A e vice versa com
os do B. Feito o gol, promove-se um rodízio, onde todos trocam de “zona",
invertendo o time.
Variação:
Utilizar 02 bolas simultaneamente. Aumentar o número de participantes em cada
“zona”, menos no gol. Jogar com os pés. Jogar com os pés e de mãos dadas.
Retirar gradativamente as “zonas”, até chegar ao jogo sem “zonas”.
Os jogos semi-cooperativos visam à participação de todos os
integrantes, embora mantenha a estrutura básica do jogo, tenta-se
introduzir e adaptar algumas regras para oportunizar todos a jogarem,
sem distinção de idade, sexo ou habilidade. Exemplo:
Basquete Cooperativo
Objetivo da atividade:
Incentivar o trabalho em equipe, desenvolver habilidades motoras e permitir que
meninos e meninas joguem juntos.
Grupo etário ou série:
5ª série em diante.
Material: Uma bola de basquete
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Disposição: Dois grupos com o mesmo número de participantes numa quadra de
basquete.
Descrição da atividade:
Começamos o jogo convencional, depois aos poucos vamos incorporando elementos
cooperativos, tais como:
Todos passam: a bola deve ser passada entre todos os jogadores do grupo antes de
ser arremessada à cesta.
Todos fazem cesta: o grupo só atingirá o objetivo se todos os participantes de um
mesmo grupo fizerem a cesta durante o jogo.
Passe misto: A bola deve ser passada alternadamente, entre meninos e meninas.
Cesta mista: Uma hora vale cesta de menina outra só de meninos.
OBS: caso tenham dificuldade em fazer a cesta, pode-se considerar também tabela
e aro.
Aproveitar para analisar a participação das meninas e meninos durante o jogo.
Como foi? Como se sentiram? É possível realizar o jogo de outra forma?
Vale ressaltar que uma mesma atividade ou jogo pode ser
modificado e adaptado para quaisquer das categorias citadas acima de
acordo com o objetivo do professor. A perspectiva co-educativa deve ser
inserida aos poucos, gerada pelas decisões dos (as) professores (as) em
seus planejamentos e em suas aulas.
É importante que o professor esteja atento as questões de gênero
durante as aulas de educação física, intervindo de forma a reforçar o
desempenho das meninas e não apenas valorizar o desempenhos dos
meninos, a partir da realidade da diferença de gênero, visando o
desenvolvimento pessoal e uma construção social comum e não os
confrontando. Um trabalho de reflexão das práticas corporais, ensinando
a respeitar o diferente e a aproveitar a riqueza de movimentos oferecida
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pela diversidade cultural, pode possibilitar uma mudança de
comportamento, levando-os a uma aprendizagem significativa.
REFERÊNCIAS
AUAD, D. Educar meninos e meninas: relações de gênero na escola. São Paulo: Contexto, 2006.
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é
cooperar. Santos: Projeto Cooperação, 1997.
____________. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos: Projeto Cooperação, 2001. CORREIA, M. C. Trabalhando com jogos cooperativos: Em busca de novos
paradigmas na educação física. Campinas: Papirus, 2006.
FAUSTO, E. R. Jogos Cooperativos na Educação Física: Criar e recriar. Projeto Cooperação, 2009. Acessado em 01/04/2010. Endereço eletrônico: http://www.projetocooperacao.com.br/2009/01/15/artigo-jogos-cooperativos-na-educao-fsica-criar-e-recriar/
ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Circulo do livro, 1989. RODRIGUES, E, P, C. O papel do professor de educação física. Revista Jogos
Cooperativos. V. 3, n.2, p. 12-13, 2005.
__________________. Queimada Maluca. Revista Jogos Cooperativos. V. 9/10, n.
1, p. 21, 2002.
SOLER, R. Jogos cooperativos para a educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. _________. Esporte cooperativo: uma proposta para além das quadras, campos e pátios. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. _________. Educação física: uma abordagem cooperativa. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.