Curso em gestão dos RECURSOS
NATURAIS e AGROEXTRATIVISMO na
AMAZÔNIA paraense
Edital de Seleção
Curso em Gestão dos Recursos Naturais e
Agroextrativismo na Amazônia Paraense
Belém – Outubro de 2013
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SUMÁRIO
Sumário ......................................................................................................................................... 2
1. Apresentação ............................................................................................................................ 3
2. Objetivo ..................................................................................................................................... 4
3. Público ....................................................................................................................................... 5
4. Requisitos de Acesso ................................................................................................................. 5
4. Critérios de Seleção ................................................................................................................... 6
5. Período de realização dos cursos .............................................................................................. 6
5. Metodologia .............................................................................................................................. 7
5.1. Princípios ............................................................................................................................ 9
5.2. Organização curricular ....................................................................................................... 9
5.2.1. Percurso Formativo ......................................................................................................... 9
5.2.2. Matriz curricular ............................................................................................................ 10
6. Documentos necessários para inscrição ................................................................................. 11
7. Financiamento do curso .......................................................................................................... 12
8. Coordenação Acadêmica ......................................................................................................... 12
9. Avaliação e Certificação .......................................................................................................... 12
9.1. Avaliação .......................................................................................................................... 12
9.2. Certificação ....................................................................................................................... 12
10. Cronograma de Atividades .................................................................................................... 12
ANEXO 01 - FICHA DE INSCRIÇÃO E TERMO DE COMPROMISSO ............................................ 13
ANEXO 02 – SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE O PROGRAMA BOLSA VERDE ........................... 16
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1. APRESENTAÇÃO
O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) é uma
associação civil brasileira, sem fins econômicos, criada em 1998, com
a missão de promover a capacitação e formação de pessoas ligadas à
conservação ambiental, tendo como eixos a formação técnica,
institucional e política.
Ao longo de sua trajetória, o IEB tem se destacado por
considerar e estabelecer pontes entre a conservação dos recursos
naturais e as dimensões econômicas, sociais e culturais da
sustentabilidade, além de fortalecer as comunidades locais e
desenvolver a base social com legitimidade, transparência e
credibilidade, reforçando a governança e a ação conjunta das
organizações da sociedade civil.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado em novembro de
1992, tem como missão promover a adoção de princípios e
estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio
ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos
serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento sustentável na
formulação e na implementação de políticas públicas, de forma
transversal e compartilhada, participativa e democrática, em todos os
níveis e instâncias de governo e sociedade.
Por meio de sua Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento
Rural Sustentável, implementa o Programa Bolsa Verde, instituído
pela Lei nº 12.512 (de 14 de outubro de 2011) e regulamentado pelo
Decreto nº 7.572 (de 28 de setembro de 2011), o qual possui como
objetivos: (i) incentivar a conservação dos ecossistemas
(manutenção e uso sustentável), (ii) promover a cidadania e melhoria
das condições de vida, (iii) elevar a renda da população em situação
de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos
recursos naturais no meio rural, e (iv) incentivar a participação dos
beneficiários em ações de capacitação ambiental, social, técnica e
profissional.
O IFPA - Campus Castanhal é uma Instituição pública Federal
de ensino básico, técnico e tecnológico, que possui 92 anos de
tradição na formação profissional de jovens e adultos no estado do
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Pará1. Trabalha com cursos de ensino médio integrado à formação
técnica e formação subseqüente nas áreas de Agropecuária, Floresta,
Agroindústria, Meio Ambiente e Rede de Computadores. Possui cursos
superiores de Agronomia, Tecnologia em Aquicultura e Licenciatura
Plena em Educação do Campo.
Desenvolve Formação de profissionais de diversas áreas do
conhecimento, em nível de Pós – graduação, através do Curso de
Especialização em Educação do Campo, Agricultura Familiar
Camponesa e Sustentabilidade na Amazônia, e o Curso de Mestrado
Profissional em Desenvolvimento Rural e gestão de empreendimentos
Agroalimentares. Possui larga experiência na formação continuada de
agentes de Assessoria Técnica e Extensão Rural (ATER) e agricultores
familiares no estado do Pará.
Neste sentido, o IEB, o MMA e o IFPA – Campus Castanhal,
lançam o presente EDITAL com objetivo de selecionar profissionais
para participarem do Curso em Gestão dos Recursos Naturais e
Agroextrativismo na Amazônia Paraense.
2. OBJETIVO
Geral: Realizar a formação de profissionais em caráter
interdisciplinar, para estarem aptos(as) a atuar na Gestão dos
Recursos Naturais e Agroextrativismo na Amazônia Paraense,
desenvolvido por agricultores familiares2 e populações tradicionais3,
com ênfase na formação dos beneficiários(as) do Programa Bolsa
Verde.
Específicos:
Refletir sobre os processos formativos, a partir das realidades
das comunidades rurais e seus territórios nas regiões
abrangidas pelo Programa Bolsa Verde, na Amazônia Paraense;
Discutir práticas metodológicas de formação dos agricultores
familiares e populações tradicionais, incorporando as dinâmicas
1 É oriunda da antiga Escola Agrotécnica Federal de Castanhal. Tornou-se Campus
do IFPA em dezembro de 2009. 2 Conforme definição apresentada pela Política Nacional da Agricultura Familiar e
Empreendimentos Familiares Rurais (Lei Federal n°. 11.326/2006). 3 Conforme definido pela Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos
Povos e Comunidades Tradicionais (Decreto Federal n°. 6.040/2007).
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de gestão e manejo dos recursos naturais e elementos da ética
socioambiental, a partir do enfoque Agroecológico;
Construir conhecimentos práticos das agriculturas de base
ecológicas, manejo sustentável dos recursos naturais, gestão e
administração de estabelecimentos familiares e organização
sócio-política das comunidades;
Refletir sobre os mecanismos de gestão ambiental e territorial,
coletiva e familiar, buscando problematizar as realidades dos
estabelecimentos familiares e comunitários junto aos seus
sujeitos, de forma participativa;
Adotar o enfoque de gênero no desenvolvimento das práticas
formativas;
Adotar o enfoque de formação de jovens garantindo a
manutenção das novas gerações na área rural.
3. PÚBLICO
O Curso será ministrado para um total de 120 (cento e vinte)
pessoas. O público prioritário à participação no Curso de formação
será:
Profissionais de nível médio (formação técnica) e
superior nas seguintes áreas de formação: Ciências
Agrárias, Humanas e sociais, que atuem diretamente em
campo com os agricultores familiares e populações
agroextrativistas na Amazônia Paraense.
4. REQUISITOS DE ACESSO
Ter disponibilidade de tempo para participar de todas as
atividades de formação;
Ter acesso à internet para poder receber/enviar os materiais de
formação não presencial;
Possuir experiência mínima de 1 (um) ano com formação e/ou
assessoria à agricultores familiares e populações
agroextrativistas na Amazônia;
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4. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Os critérios a serem aplicados serão classificatórios e servirão para
avaliar o perfil dos candidatos a serem selecionados para
participarem da formação.
Buscar-se-á a equidade de gênero como um dos critérios de
seleção, além da proporcionalidade entre as áreas de atuação
(ciências agrárias e ciências sociais e humanas).
Serão selecionados (as) profissionais que:
Possuam perfil de formação e/ou assessoria comprovada
juntamente a agricultores familiares e populações extrativistas
na Amazônia, desenvolvendo atividades a partir dos temas de
educação do campo, Agroecologia, Extrativismo, Meio
ambiente, Políticas Públicas, Manejo Florestal Comunitário e
Familiar, Associativismo, Cooperativismo.
Possuam experiência de atuação nas Redes de Formação dos
Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFAs);
Possuam experiência de atuação nos Territórios onde incidem o
maior número de Beneficiários do Programa Bolsa Verde no
Estado do Pará (Marajó, Nordeste Paraense, Oeste Paraense,
Baixo Tocantins);
Possuam experiência de atuação em redes da Sociedade Civil;
prestadoras de serviços ao Ministério do Desenvolvimento
Agrário, Desenvolvimento Social e do Meio Ambiente; e
Movimentos Sociais.
5. PERÍODO DE REALIZAÇÃO DOS CURSOS
O Curso será realizado em três locais diferentes, com um
público de 40 (quarenta) pessoas por Curso. Cada candidato poderá
inscrever-se apenas para um Curso/local.
Curso 1: Marajó e Baixo Tocantins (Local: Belém/PA)
Etapa não presencial: 11 a 20 de novembro de 2013
Etapa Presencial: 21 a 24 de novembro de 2013
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Curso 2: Oeste Paraense (Local: Santarém/PA)
Etapa não presencial: 25 de novembro a 04 de dezembro de 2013
Etapa Presencial: 05 a 08 de dezembro de 2013
Curso 3: Nordeste Paraense (Local: Bragança/PA)
Etapa não presencial: 02 a 11 de dezembro de 2013
Etapa Presencial: 12 a 15 de dezembro de 2013
5. METODOLOGIA
Agricultores(as) familiares e populações tradicionais na
Amazônia paraense gerenciam uma complexidade de recursos
naturais das florestas, das águas e dos campos. Essa gestão se dá de
forma complexa, conforme os contextos ambientais, socioculturais,
econômicos e políticos. Utilizaremos neste curso uma visão ampla de
gestão destes recursos.
No conceito de Agroecologia, conforme apresentado por
SEVILLA GUSMAN (2006), consideram-se as suas diferentes
dimensões: dimensão ecológica e técnica - agronômica, onde os
agroecossistemas são unidades de análise privilegiadas; a dimensão
socioeconômica e cultural - com a incorporação de um panorama
histórico da relação entre natureza e sociedade e da valorização do
conhecimento local, e a dimensão sócio-política, colocando o foco
na expansão da Agroecologia, a partir do fortalecimento de grupos
locais e sua inserção em políticas de Estado que garantam a
expansão das agriculturas de base ecológicas, valorizando diversos
caminhos para superar as experiências localizadas, sem perder os
aprendizados das mesmas.
Neste sentido, o conceito de Agroecossistema torna-se
fundamental. ALTIERI (2001, p.28)4 ressalta que os
agroecossistemas são comunidades de plantas e animais interagindo
com seu ambiente físico e químico, que foi modificado para produzir
alimentos, fibras, combustível e outros produtos para o consumo e
processamento, satisfazendo as necessidades humanas.
4 ALTIERI, Miguel. Agroecología: El Camino hacia una Agricultura Sustentable. México, 2001.
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Um agroecossistema é um local de produção – uma propriedade
agrícola, compreendido como um ecossistema transformado pelas
pessoas. A manipulação e a alteração humana dos ecossistemas, com
o propósito de estabelecer uma produção agrícola, tornam os
agroecossistemas muito diferentes dos ecossistemas naturais.
Contudo, os processos biofísicos, as estruturas e as características
podem ser observadas de forma semelhante. O desafio de criar
agroecossistemas sustentáveis é o de alcançar características
semelhantes às de ecossistemas naturais, mantendo uma produção
satisfatória (GLIESSMAN, 2005).
No manejo dos ecossistemas naturais, encontramos uma
riqueza natural e uma grande variedade em formas de manejo,
executados exclusivamente pelas famílias ou em associação com
outros atores, notadamente empresários. Ainda no manejo, há que se
considerar elementos de legalidade e conflitos entre atores pela posse
das terras, controles de acesso a lagos e rios e por seus recursos.
Neste sentido a formação de agentes de ATER precisa superar a
idéia fragmentada de realidade normalmente repassadas nas Escolas
Agrotécnicas e Universidades na área das ciências agrárias em geral,
assim como a ideia de valorização dos conhecimentos científicos
historicamente disseminada, onde os saberes populares possuem
pouco valor. De acordo com o que nos fala SANTOS (2002, p. 250),
“toda ignorância é ignorante de um certo saber e todo saber é a
superação de uma ignorância particular”. Ou seja, todos sabem algo
sobre determinadas coisas e não sabem sobre outras,
independentemente de terem passado por uma educação formal.
Os (as) profissionais envolvidos com este curso de formação de
agentes de ATER devem ter em mente que ensinar não é um ato de
transferência de conhecimentos ou conteúdos, mas a criação de
possibilidades para a sua produção ou a sua construção, através do
diálogo, que não existe docência sem discência, pois as duas se
explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não
se reduzem à condição de objeto, um do outro. “Quem ensina
aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (FREIRE,
1996, p. 25). Pretende-se respeitar e fazer aflorar os saberes dos
educandos, problematizando-se a realidade concreta que deverá ser
associada aos conteúdos dos diferentes temas do curso. A extensão
não pode ser tratada como uma forma de se estender aos
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agricultores familiares, como recipientes passivos, o conhecimento e
os métodos. As pessoas não devem ser tratadas como objetos,
devendo-se buscar revelar-lhes o significado das relações ser-mundo,
através da comunicação entre educador e educando, mediados por
sua realidade (FREIRE, 1985).
5.1. Princípios
Todos (as) possuem um conhecimento válido que pode ser
socializado, dialogado, compartilhado e refletido;
O trabalho como princípio educativo;
A pesquisa como princípio educativo;
Os Agroecossistemas e a realidade como princípios educativos;
A vida em comunidade como princípio educativo.
5.2. Organização curricular
5.2.1. Percurso Formativo
O percurso formativo do Curso será assim sintetizado:
1ª Etapa – Não presencial: os(as) participantes deverão realizar
uma leitura prévia do Caderno Pedagógico e textos pré-estabelecidos
e preparar uma caracterização do território onde declarou atuação.
Após este momento, o(a) participante deverá escolher um dos três
eixos temáticos de formação a serem trabalhados no Curso (Sistemas
de produção e manejo sustentáveis; Organização sócio-política e
gestão dos estabelecimentos familiares; Políticas públicas sociais,
ambientais e produtivas) e desenvolver um breve ensaio sobre como
poderia trabalhar a formação dos agricultores familiares e populações
agroextrativistas da Amazônia Paraense (a partir de um Plano de
Pesquisa – Estudo que será entregue previamente aos coordenadores
do curso). Esta etapa terá a duração de 20 horas;
2ª Etapa – Presencial: Serão socializadas as pesquisas realizadas
previamente por cada participante do curso, para reflexão coletiva,
visando a compreensão dos temas a serem trabalhados a partir da
realidade concreta dos sujeitos educativos. Após este processo, será
trabalhada uma etapa vivencial, onde os sujeitos educativos poderão
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aprofundar o debate metodológico da formação a ser trabalhada com
o seu público final (agricultores/as familiares e populações
tradicionais, como os beneficiários do Programa Bolsa Verde). Esta
etapa terá uma duração de 30 horas.
5.2.2. Matriz curricular
A proposta curricular do Curso em Gestão dos Recursos
Naturais e Agroextrativismo na Amazônia Paraense foi baseada na
consulta realizada para a construção de uma matriz curricular de
formação para os (as) agricultores(as) familiares e populações
tradicionais, que foi construída de forma participativa, a partir da
contribuição de diversos sujeitos educativos, especialmente nas
Oficinas de Capacitação para os beneficiários do Programa Bolsa
Verde, realizadas no 2º semestre de 2012. Antes de se constituir em
uma formulação pronta e acabada, a proposta pretende ser um
caminho metodológico a ser seguido, adequando-se às diferentes
realidades scioambientais no Pará, onde se encontra a maior parte
dos beneficiários do Programa Bolsa Verde.
A formação será orientada por um Eixo Articulador central e
Eixos Temáticos que servirão como guias integradores de temas
demandados pelos(as) beneficiários(as). O referencial central da
proposta curricular será a formação humana e o modo de produção e
reprodução da vida, ou seja, as relações sócio-históricas, políticas e
culturais das comunidades rurais, assim como o modo de produção
desenvolvido pelo conjunto das famílias no meio rural.
Nesta perspectiva o Eixo Integrador e os Eixos Temáticos estão
descritos no Quadro 01.
QUADRO 01 – Eixo integrador e eixos temáticos do Programa de
Formação dos Beneficiários do Bolsa Verde
Eixo Integrador Eixos Temáticos
Gestão dos Recursos Naturais
e Agroextrativismo na Amazônia Paraense
Sistemas de produção e manejo
sustentáveis
Organização sócio-política e gestão dos estabelecimentos
familiares
Políticas públicas sociais,
ambientais e produtivas
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5.2.3. Estrutura do Currículo
Conforme descrito no item anterior, a organização curricular
será desenvolvida por um Eixo Integrador e três Eixos Temáticos
articulados entre si. A dinâmica de construção curricular será flexível,
no sentido do início dos Eixos temáticos. Após um primeiro momento
de reflexão e construção de prioridades com as comunidades, a
formação iniciará pelo Eixo Temático mais motivador naquele
momento para os beneficiários, não havendo hierarquia vertical de
conhecimentos. Contudo, devem-se tratar todos os eixos ao longo do
processo formativo. As ementas serão assim sistematizadas:
Ementa: Caracterização dos territórios das agriculturas familiares e
populações agroextrativistas do Pará; Relação Natureza e sociedade –
florestas, águas, terra; A importância da Educação do campo, das
águas e das florestas a partir de práticas de formação participativas;
Estratégias de desenvolvimento rural com enfoque na
sustentabilidade; Organização social (diferentes formas que os
grupos sociais se organizam em torno dos seus interesses comuns);
(O papel das mulheres na gestão dos recursos naturais (familiar e
comunitária); Manejo dos Agroecossistemas (princípios de
Agroecologia; Segurança Alimentar na Amazônia; Políticas públicas
para o desenvolvimento rural na Amazônia (mercado institucional,
bolsa verde, Governança social, etc.); Estratégias de conservação
ambiental a partir do Programa Bolsa Verde
6. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INSCRIÇÃO
Ficha de Inscrição e Termo de Compromisso: preencher o
formulário, em anexo. Caso o candidato seja empregado, é
indispensável uma carta da chefia imediata liberando o
candidato a participar de todas as etapas do Curso. (Enviado
até o prazo da inscrição). Não se esquecer de colocar
telefones de contato e e-mail, pois todas as informações
serão repassadas utilizando esse recurso.
Curriculum Vitae: resumido (enviado via e-mail, até o prazo
da inscrição).
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7. FINANCIAMENTO DO CURSO
Todas as despesas do curso (Alimentação, hospedagens e
deslocamento) dos participantes serão custeadas pelo IEB.
8. COORDENAÇÃO ACADÊMICA
A coordenação Acadêmica será realizada por uma equipe do IEB
e do IFPA – Campus Castanhal.
9. AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
9.1. Avaliação
O processo de avaliação será permanente, dialógico, processual
e buscará refletir sobre o conjunto das atividades desenvolvidas
durante o Curso. Os(as) educandos(as) deverão obter freqüência
mínima de 85% nas atividades do Curso para serem certificados.
9.2. Certificação
Os(as) educandos(as) que obtiverem avaliação positiva em
todas as etapas e cumprirem todas as atividades previstas serão
certificados(as) com o titulo de Gestão dos Recursos Naturais e
Agroextrativismo na Amazônia Paraense, emitido pelas
organizações responsáveis pelo curso (IEB, MMA e IFPA), com uma
carga horária total de 50 (cinquenta) horas.
10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Atividade Data
Lançamento do Edital 30 de outubro de 2013
Processo de seleção 30 de outubro a 06 de novembro 2013
Divulgação final do
resultado
07 de novembro de 2013
Inicio da etapa não
presencial
11 de novembro de 2013
Etapa presencial Curso 1: Marajó e Baixo Tocantins (Local: Belém/PA) – 21 a 24 de novembro de 2013
Curso 2: Oeste Paraense (Local: Santarém/PA) - 05 a 08 de dezembro de 2013 Curso 3: Nordeste Paraense (Local: Bragança/PA) -
12 a 15 de dezembro de 2013
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ANEXO 01 - FICHA DE INSCRIÇÃO E TERMO DE COMPROMISSO
Ficha de Inscrição para o curso “Gestão dos Recursos Naturais e
Agroextrativismo na Amazônia Paraense” 1. Identificação:
Nome Completo:
Data de nascimento:
Tel de contato: E-mail:
Endereço:
Organização que está
vinculado (quando
aplicável):
Território(s) de atuação
profissional:
2. Formação:
( ) Técnico(a) ( ) Superior / Qual curso?_______________________
3. Considerando as opções de datas e locais das oficinas apresentadas
abaixo, qual seria sua disponibilidade em participar?
Oficina 01 Local Belém-Pará Data 21 a 24 de
novembro 2013
Pode participar: ( ) S ( )N
Oficina 02 Local Santarém-Pará Data 05 a 08 de
dezembro 2013
Pode participar: ( ) S ( )N
Oficina 03 Local Bragança-
Pará
Data 12 a 15 de
dezembro 2013
Pode participar: ( ) S ( )N
4. Confirme se possui os critérios abaixo:
( ) Tem disponibilidade de tempo para participar de todas as atividades de formação;
( ) Tem acesso à internet para poder receber/enviar os materiais de formação não
presencial;
( ) Possui experiência mínima de 01 (um) ano com formação e/ou assessoria à
agricultores familiares e populações extrativistas na Amazônia;
5. Descreva brevemente seu histórico de formação e atuação profissional?
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6. Descreva brevemente como sua participação no Curso Gestão dos
Recursos Naturais e Agroextrativismo na Amazônia Paraense pode
ajudar na sua atuação profissional?
7. Declaração de disponibilidade de tempo para participar das oficinas
Comprometo-me a cumprir as normas do curso de Gestão dos Recursos
Naturais e Agroextrativismo na Amazônia Paraense, bem como participar de
todas as etapas (presenciais e não presenciais) para a realização do mesmo.
Local e data:
______________________________
Assinatura do Candidato
Observações: 1) Esta ficha deve ser enviada, devidamente preenchida, para o e-mail
[email protected] até o dia 06.11.13; 2) Anexar currículum vítae (resumido) e Declaração de despensa (em caso do candidato estar vinculado a alguma organização);
3) O preenchimento desta ficha habilita o técnico a participar apenas do processo seletivo. Portanto, este ato não garante a efetiva no Curso.
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DECLARAÇÕES
Declaro, junto ao IEB/MMA/IFPA que, na qualidade de ___________________
______________________________________da(Entidade)__________________
Estado do Pará onde o (a) Assessor
(a)_________________________________________ desenvolve suas atividades,
assumo o compromisso de:
a) liberar o (a) Assessor (a) para participar do Curso de Gestão dos Recursos
Naturais e Agroextrativismo na Amazônia Paraense;
Local e data:
Fone de contato:
______________________________________
Assinatura e Carimbo do Dirigente da Organização Empregadora
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ANEXO 02 – SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE O PROGRAMA BOLSA VERDE
Instituído pela Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011, e
regulamentado pelo Decreto nº 7.572, de 28 de setembro de 2011, o Programa Bolsa Verde é voltado para grupos sociais em situação de
extrema pobreza, que vivem em áreas socioambientais prioritárias.
Possui como objetivos o incentivo à conservação dos ecossistemas e a elevação da renda da população em situação de extrema pobreza,
que exerça atividades de conservação e uso sustentável dos recursos naturais no meio rural.
Os beneficiários do Programa são famílias que desenvolvem atividades de uso sustentável dos recursos naturais, residentes em:
(a) Unidades de Conservação de Uso Sustentável (UCs); (b) Assentamentos Ambientalmente Diferenciados da Reforma Agrária,
do INCRA; (c) Territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades
tradicionais; (d) Além de outras áreas rurais definidas como prioritárias por ato do Poder Executivo5.
Atualmente, foram beneficiadas mais de 44 mil famílias, em quase 900 áreas de abrangência do Programa, entre assentamentos,
Unidades de Conservação e áreas de ribeirinhos. A meta do Governo
Federal é atingir 73 mil famílias até 2014.
A proposta do Programa visa valorizar os serviços ambientais
desenvolvidos pelas populações residentes nos territórios citados acima, assim como promover a inclusão produtiva e social destas
famílias, visando à melhoria da qualidade de vida. A partir desta lógica, a formação profissional dos beneficiários do Programa torna-
se uma ação estratégica fundamental na perspectiva da geração e socialização de conhecimentos que possam fortalecer os aspectos
relacionados à sustentabilidade social, econômica e ambiental.
5 Ao longo da execução do Programa Bolsa Verde, o MMA tem discutido a possibilidade de inserção de outros grupos sociais que atendam os critérios estabelecidos pelo Programa e que ainda não estão fazendo parte dos beneficiários, como assentados da Reforma Agrária que estão em áreas em processo de recuperação ambiental e indígenas.