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CURSO DE PSICOLOGIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
PORTO ALEGRE – RS
2012
1
COMISSÃO REVISORA DE 2010
Bárbara Costa
Daniela Forgiarini Pereira
Igor da Rosa Finger
Juliana Bredemeier (coordenadora)
Nilton Graffee
Sara Pedrini Martins
COMISSÃO REVISORA DE 2012
Ana Elisa Pascottini
Bibiana Godoi Malgarim
Daniela Forgiarini Pereira
Igor da Rosa Finger
Jaciane Pinto Guimarães
Juliana Bredemeier (coordenadora)
Nilton Graffee
Sara Pedrini Martins
Yaskara Arrial Palma
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SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 5
2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO ........ 7
2.1 Contextualização da Instituição de Ensino Superior ........................... 7
2.2 Inserção Regional e Áreas de Atuação Acadêmica ............................. 9
2.3 Dados Geoeconômicos do Brasil, do RS e da RMPA ........................ 10
2.4 Regionalização da Instituição .............................................................. 16
2.5 Apresentação e justificativa do Curso ................................................ 17
2.6 Objetivos do Curso ............................................................................... 18
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 20
3.1 Gestão Acadêmico-Administrativa do Curso ..................................... 20
3.2 Estrutura Organizacional ..................................................................... 22
Figura 7: Organograma da Instituição. ...................................................... 23
3.2.1 Colegiado de Curso ........................................................................ 23
3.2.2 Coordenação do Curso ............................................................... 24
3.2.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................................... 26
3.3 Política de Qualificação e Desenvolvimento do Corpo Docente ...... 27
3.4 Perfil Acadêmico do Corpo Docente ................................................... 31
3.5 Corpo Técnico-Administrativo ............................................................ 32
3.6 Atendimento ao discente ..................................................................... 33
3.6.1 Atendimento ao Estudante ............................................................... 33
3.6.2 Acompanhamento da Coordenação no Controle de Evasão .......... 34
3.6.3 Atendimento Telefônico .................................................................. 34
3.6.4 Central de Atendimento ao Estudante (CAE) ................................. 35
3.6.5 Apoio ao Discente .......................................................................... 37
3.6.6 Programa de Nivelamento .............................................................. 38
3.6.7 Atividades de Monitoria .................................................................. 39
3.6.8 Núcleo de Orientação de Carreiras - NOC ..................................... 40
3.6.9 Representantes de Turma .............................................................. 42
3.6.10 Organização Estudantil ............................................................... 43
3.6.11 Participação em Eventos ............................................................ 44
3.6.12 Acompanhamento de Egressos .................................................. 44
4 REGISTROS E CONTROLE ACADÊMICO .................................................. 46
5 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO ................................................. 47
5.1 Núcleo Comum ..................................................................................... 48
5.2 Ênfases do curso .................................................................................. 49
5.2.1 Ênfase em Psicologia Clinica ......................................................... 51
5.2.2 Ênfase em Psicologia Organizacional ............................................ 52
5.2.3 Serviço de Psicologia da ESADE ................................................... 52
6 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ............................................................ 54
3
7 PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 56
8 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ............................ 66
9 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................... 68
9.1 Disciplinas, Créditos, Carga Horária e Pré-requisitos ....................... 72
9.1.1 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Clínica .................. 80
9.1.2 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Organizacional ..... 81
10 EMENTÁRIO ............................................................................................... 82
10.1 Estágios Curriculares ....................................................................... 260
10.1.1 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS ..... 263
10.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ......................................... 263
10.3 Atividades Complementares ............................................................ 264
10.4 Serviço de Psicologia da ESADE .................................................... 265
10.5 Revista de Psicologia PSICHE LOGOS ........................................... 266
11 INSTALAÇÕES FÍSICAS .......................................................................... 267
11.1 Sala de Professores e Sala de Reuniões ........................................ 267
11.2 Gabinetes de Trabalho para Professores ....................................... 267
11.3 Salas de Aula .................................................................................... 267
11.4 Acesso dos Alunos a Equipamentos e Laboratórios de Informática .................................................................................................................... 267
11.4.1 Unidade General Vitorino ............................................................. 268
11.4.2 Unidade Luiz Afonso .................................................................... 268
11.4.3 Unidade Riachuelo ....................................................................... 268
11.5 Biblioteca ........................................................................................... 269
11.5.1 Estrutura Física ............................................................................ 269
11.5.2 Consulta ao acervo ...................................................................... 271
11.5.3 Consulta à base do acervo bibliográfico ....................................... 271
11.5.4 Consulta Local.............................................................................. 271
11.5.5 Reserva de livros.......................................................................... 272
11.5.6 Visita Orientada ............................................................................ 272
11.5.7 Acesso à renovação on-line ......................................................... 272
11.5.8 Acesso à Informação Virtual ........................................................ 272
11.5.9 Condições de acesso para pessoas com deficiência ................... 272
11.5.10 Horário de funcionamento .......................................................... 273
12 EQUIPAMENTOS ..................................................................................... 274
12.1 Manutenção e conservação dos equipamentos ............................ 274
13 SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................................... 275
14 INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS . 276
14.1 Condições para alunos com deficiências físicas........................... 276
14.2 Condições para alunos com deficiência visual ............................. 277
14.3 Condições para alunos com deficiência auditiva .......................... 277
4
15 INCLUSÃO SOCIAL DE AFRODESCENDENTES ................................... 278
16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................... 279
16.1 Formas de participação discente na avaliação dos cursos .......... 279
17 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO ................................................................................................ 281
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 283
ANEXOS ........................................................................................................ 286
ANEXO 1: Regimento do Serviço de Psicologia .................................... 287
ANEXO 2: Manifestação dos professores do Curso de Psicologia ...... 309
ANEXO 3: Regimento de Estágios do Curso de Psicologia .................. 312
ANEXO 4: Regimento de Trabalho de Conclusão de Curso ................. 353
ANEXO 5: Regimento das Atividades Complementares ....................... 386
5
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO
Mantenedora:
ESADE – Escola Superior de Administração, Direito e Economia Ltda.
Rua Riachuelo, 1257.
Porto Alegre, RS, 90020-171
Escola:
ESADE Escola Superior de Administração, Direito e Economia Ltda.
Rua General Vitorino, 25.
Porto Alegre, RS, 90020-171
ESADE Escola Superior de Administração, Direito e Economia Ltda.
Luis Afonso, 84.
Porto Alegre, RS, 90.050-310
DENOMINAÇÃO DO CURSO
Curso de Psicologia
TITULAÇÃO CONFERIDA (Resolução nº 5, de 15 de março de 2011)
Psicólogo
NÍVEL DO CURSO
Graduação
MODALIDADE DE CURSO
Regime semestral, com sistema de créditos com matrícula por disciplinas
DURAÇÃO DO CURSO
10 semestres
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ÁREA DE CONHECIMENTO
7.00.00.00-0 – Ciências Humanas
7.07.00.00-1 – Psicologia
PERFIL DE FORMAÇÃO
Formação do Psicólogo(a)
REGIME ESCOLAR
Regular
PROCESSO DE SELEÇÃO
Semestral
NÚMERO DE TURMAS OFERECIDAS
Semestral: 02 – 01 noturna e 01 diurna
Anual: 02 noturnas e 02 diurnas
NÚMERO DE VAGAS POR TURMA
50
NÚMERO TOTAL DE VAGAS
Anual: 200 – 100 noturnas e 100 diurnas
ANOS DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
4 anos (mínimo) – 7 anos (máximo)
TURNOS PREVISTOS
Noturno e Diurno
NOME E TITULAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
Profª Me. Juliana Bredemeier
ANO DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
2008
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2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO
2.1 Contextualização da Instituição de Ensino Superior
A Escola Superior de Administração, Direito e Economia (ESADE) é uma
Instituição de Ensino Superior (IES) autorizada pelo Ministério da Educação
desde 11 de agosto de 2004, momento de publicação da Portaria no 2812 do
Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas
atividades na Rua Ramiro Barcelos com a oferta de quatro habilitações no
Curso de Graduação em Administração de Empresas. Desde dezembro de
2006 a sede e as atividades educacionais estão localizadas na Rua General
Vitorino, no 25, no Bairro Centro de Porto Alegre. A partir de julho de 2009 a
instituição passou a contar com uma unidade situada da Rua Luiz Afonso, no
84, no Bairro Cidade Baixa e, a partir do 2º semestre de 2011, inaugurou sua
terceira unidade na Rua Riachuelo nº 1257. É importante destacar que em seu
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a ESADE declara pretender em
no máximo três anos solicitar junto ao MEC a mudança para Centro
Universitário e consolidar-se como referência no Ensino Superior Gaúcho
(ESADE, 2010).
Desde sua criação, a ESADE observa as necessidades educacionais em
nível superior, alinhando propostas inovadoras de ensino e enfocando em suas
ofertas a convergência entre as necessidades do mercado e as possibilidades
de empreendimento que podem ser lidas em sua realidade. Ao oferecer
suporte a este empreendimento educacional, a Mantenedora acrescenta
qualidade e inovação em sua oferta para a Educação Superior, demarcando a
sua participação comunitária através de uma prática diferenciada de formação.
Vale destacar que, a partir do ano de 2008, a ESADE passou a integrar
a Rede Laureate International Universities, caracterizada por ser a maior rede
mundial de instituições de ensino superior privada (www.laureate.net). Essa
aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer as competências
necessárias para o cumprimento de sua missão institucional. A ESADE foi a
primeira instituição da região sul do Brasil a fazer parte dessa Rede que atua
em 29 países, integrando um grupo que conta com mais de 650 mil estudantes
8
em mais de 50 instituições de ensino superior distribuídos entre vários países:
Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados
Unidos, Franca, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá,
Peru, Suíça e Turquia.
Sem deixar de lado a observação ao contexto regional, a ESADE
passou a proporcionar aos integrantes da comunidade acadêmica a
possibilidade de realizar programas internacionais de intercâmbio nas demais
instituições da Rede. Desse modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o
seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em
uma sociedade do conhecimento.
Atualmente, a ESADE oferece seis Cursos de Bacharelado e oito Cursos
Superiores de Tecnologia, quais sejam:
I.Bacharelados
A.Administração
B.Ciências Contábeis
C.Direito
D.Ciências Econômicas
E.Psicologia
F.Enfermagem
II.Cursos Superiores de Tecnologia
A.Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
B.Tecnólogo em Logística
C.Tecnólogo em Gestão Financeira
D.Tecnólogo em Gestão de Qualidade
E.Tecnólogo em Marketing
F.Tecnólogo em Recursos Humanos
G.Tecnólogo em Serviços Penais
H.Tecnólogo em Gestão Hospitalar
9
2.2 Inserção Regional e Áreas de Atuação Acadêmica
Localizada na principal região econômica e política, bem como de
geração e difusão de conhecimento no RS, o COREDE1 Metropolitano e Delta
do Jacuí, a ESADE assume uma dimensão de maior responsabilidade e
também de desafio enquanto IES, tendo em vista que sua missão, definida em
seu PDI, é:
Formar profissionais empreendedores, conscientes de si próprios e do contexto onde vivem, tanto local quanto global capazes de construir uma sociedade mais próspera e justa, mediante o desenvolvimento de competências emancipatórias e autônomas (ESADE, 2010).
A Educação Superior apresenta-se como facilitadora do conhecimento,
promovendo o desenvolvimento de competências e habilidades como
ferramentas emancipatórias, que poderão ser potentes mecanismos de
inclusão social. É através do acesso à educação que se qualifica
profissionalmente o sujeito, permitindo seu ingresso e permanência no
mercado de trabalho. Especificamente no Ensino Superior existem dois
desafios importantes: (1) geração de conhecimento adequado às reais
necessidades do contexto brasileiro e (2) distribuição deste conhecimento.
A ESADE entende o seu papel de geradora e distribuidora do
conhecimento adequado às reais necessidades do contexto regional onde está
inserida. Como uma instituição jovem, está se desenvolvendo atenta às
mudanças sociais e às implicações destas no cenário educacional brasileiro,
dimensionando o seu PDI (ESADE, 2010) com a ousadia de oferecer às
comunidades uma proposta diferencial em Educação Superior.
1 Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDEs) são divisões administrativas do Governo do
Estado do RS. Foram criados pela Lei Estadual n10.283, de 17/10/1994, e regulamentados pelo Decreto
n35.764, de 28/12/1994, com o objetivo de promover a participação da sociedade, via entidades
representativas, no planejamento do desenvolvimento regional.
10
2.3 Dados Geoeconômicos do Brasil, do RS e da RMPA
Segundo dados do Censo 2010 indicados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o RS, em agosto de 2010, contava com uma
população de 10.693.929 habitantes residindo em uma área de 281.748,538
km² (IBGE, 2011). Em Porto Alegre – município onde está localizada a ESADE
– nesse mesmo período havia 1.409.351 habitantes, enquanto que, incluindo
sua região metropolitana, área em intenso processo de conurbação que possui
grande parte do público-alvo da ESADE, existiam 3.979.561 habitantes (IBGE,
2010).
O Estado do RS (RS) possui 496 municípios situados em zona urbana
ou rural. Dentre os principais, com altos índices de densidade demográfica e
participação na composição econômica do Estado, estão: a capital, Porto
Alegre; Canoas e Novo Hamburgo (na região metropolitana); Caxias do Sul
(principal cidade do polo-metal-mecânico na região serrana); Santa Maria (no
centro do Estado); Pelotas e Rio Grande (Sul do Estado); Passo Fundo; Rio
Grande e Uruguaiana (na fronteira com a Argentina). A seguir é apresentado
um mapa temático do RS – elaborado pela Fundação de Economia e
Estatística (FEE) – onde o tamanho da população de cada município é
proporcional ao diâmetro dos círculos (Figura 1). É possível identificar que a
capital, Porto Alegre, e sua região metropolitana possuem a maior
concentração populacional do Estado.
11
Figura 1. Mapa temático do Estado do RS (FEE, 2012d).
Estado mais meridional do Brasil, o RS faz fronteira com o Uruguai e a
Argentina, estando em uma localização privilegiada entre os países que
compõe o bloco econômico do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).
O Estado apresenta um alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Segundo esse indicador sintético elaborado pela Organização das Nações
Unidas (ONU) que resume em um índice os desempenhos de renda, saúde e
educação, o RS obteve valor igual a 0,832 em 2005, sendo a 5ª Unidade da
Federação com melhor desempenho. Essa performance é reflexo da menor
mortalidade infantil do Estado e das altas taxas de alfabetização (95,5%) (FEE,
2012a). A Fundação de Economia e Estatística do RS (FEE-RS) elabora
anualmente o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) para o RS
e seus municípios. Esse índice é muito semelhante ao IDH, contando com a
inserção de mais um bloco além dos três já existentes no Índice da ONU:
Saneamento e Domicílios. Conforme esse índice, o Estado obteve em 2008
valor igual a 0,772, atingindo o mais alto nível desde o começo da série
histórica em 2001 (Figura 2). Em 2009, o índice do Estado alcançou 0,776
(FEE, 2012b).
12
Figura 2. Evolução do IDESE para o Estado do RS – 2000 a 20082 (FEE,
2012b)
No mapa da Figura 3 encontra-se a o IDESE dos municípios gaúchos
em 2008. Destaca-se o índice da cidade de Porto Alegre, cidade sede da
ESADE, que apresentou IDESE maior do que 0,8 (FEE, 2011).
13
Figura 3. IDESE dos municípios gaúchos em 2008. Fonte: FEE, 2011
Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do RS, cabe dizer que ele é
o quarto maior do Brasil. Em 2008, ano de crise, ele cresceu 2,7%, chegando a
R$ 199,5 bilhões. Naquele ano, entretanto, o crescimento foi menor do que o
brasileiro (5,2%). Em 2009, o PIB do RS teve uma queda, registrando um
declínio de -0,4%. Contudo, para 2010 e 2011, a FEE estima – através de
dados preliminares – variações de, respectivamente, 7,8% e 5,7% (FEE,
2012c), semelhante ao crescimento brasileiro que apresenta crescimento de
7,5% e 2,7%, respectivamente (IBGE, 2012a). A Região Metropolitana de Porto
Alegre (RMPA) em 2008 representava 44% do PIB do Estado (R$ 87,7
bilhões); se fosse uma Unidade da Federação, essa região teria o 8º maior PIB
Estadual do país (FEE, 2012c).
Em se tratando de indicadores educacionais, no Brasil o acesso ao
Ensino Médio ainda é reduzido e grande parte da população não conclui este
nível de escolaridade. Em 2009, a taxa de frequência líquida do Ensino Médio
(população brasileira com idade entre 15 e 17 anos que frequentava o ensino
nesse nível) era de 50,9% (IBGE, 2010). No RS este percentual era de 53,1%
e na RMPA era de 52,4%.
14
No RS, no ano de 2010 havia 2.471.334 alunos matriculados na
educação básica (INEP, 2011a). Ao todo, o Estado contou com 411.485
discentes matriculados no Ensino Médio. Desses, 43.912 (10,7%) estudaram
em Escola Particular (SEDUC, 2011).
No que diz respeito ao Ensino Superior, em 2010 o Estado contava com
110 Instituições; dessas, 100 eram instituições privadas (INEP, 2011). Nos
últimos anos a Educação Superior em todo o mundo sofreu um grande
aumento no número de matrículas em cursos presenciais. A criação de novas
instituições, principalmente em países em desenvolvimento, contribuiu muito
para esse avanço.
No Brasil, em um período de 10 anos – entre 1999 e 2010 – as
matrículas mais do que duplicaram, passando de 2,37 para 5,45 milhões, o que
representa um aumento de 130%. O RS, neste mesmo período, aumentou
63%, chegando a 353.592 alunos matriculados. Entretanto, os jovens
brasileiros ainda têm pouco acesso na Educação Superior. Em 2005 a taxa de
escolarização líquida do Ensino Superior brasileiro (percentual da população
de 18 a 24 anos no ensino superior) era de 10,9%. Este índice é baixo se
comparado nesse mesmo ano a alguns países da América Latina, como a
Argentina (33%) e o Uruguai (15,1%). Em 2007 o Brasil atingiu 12,7%, tendo
um crescimento histórico desde 2001, conforme se pode verificar na Figura 4.
Figura 4. Taxa de Escolarização Líquida no RS (2001-2007) (CAPELATO,
2011)
15
A expansão das matrículas no Brasil não é a mesma entre as redes
pública e privada. Entre 1999 e 2010, as matrículas da rede privada cresceram
159%, enquanto que na rede pública, 76%. Já no RS o crescimento entre as
duas redes não foi tão discrepante: 60% e 75% respectivamente. Em 2010, o
setor privado do Estado foi o responsável por 91% das instituições e 80% das
matrículas. Nas Figuras a seguir encontram-se dados a respeito do percentual
de matrículas na Educação Superior do RS (Figura 5) e um demonstrativo da
evolução de matrículas entre os anos de 1999 e 2010 no Estado (Figura 6).
70%
10%
19%
1%
Universidades
Centros Universitários
Faculdade
Institutos de Educação Ciência e Tecnologia
Figura 5. Matrículas na Educação Superior no RS por tipo de instituição em
2010. (INEP, 2011b)
16
0,00
50.000,00
100.000,00
150.000,00
200.000,00
250.000,00
300.000,00
350.000,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Pública Privada
Figura 6. Evolução das matrículas na Educação Superior no RS - 1999 a 2010
(INEP, 2011b).
2.4 Regionalização da Instituição
A necessidade de aumentar a escolarização, devido às exigências do
mercado de trabalho, tem levado à escola um grande número de alunos.
Segundo os indicadores socioeconômicos do país, a taxa de escolarização
líquida para o Ensino Médio – percentual da população na faixa de 15 a 17
anos matriculada neste nível – aumentou entre 2004 e 2009, indo de 44,2%
para 50,9%. Já no Estado essa taxa em 2009 era de 53,1% (IBGE, 2012b).
Apesar do número expressivo de instituições de Ensino Superior criadas
nos últimos anos, os indicadores educacionais demonstram que os jovens
brasileiros ainda têm pouco acesso a esse nível de educação. Embora tenha
havido uma evolução da taxa de escolarização líquida do ensino superior (de
9,0% para 12,7% de 2001 a 2007), em 2005 outros países da América Latina já
apresentavam esse valor bem mais elevado %) (FEE, 2012a).
Diante do exposto, a ESADE compreende o seu papel de geradora e de
distribuidora de conhecimento adequado às necessidades regionais onde está
inserida. A instituição se encontra localizada na principal região econômica,
política e populacional do RS, bem como de geração e de difusão de
17
conhecimento do Estado: a Região Metropolitana de Porto Alegre. Portanto,
seu papel de dinamizadora assume maior responsabilidade.
A ESADE percebe um enorme potencial inexplorado, principalmente
dentre as instituições particulares de Ensino Superior, na geração de
conhecimentos voltados para uma visão autônoma, empreendedora e capaz de
proporcionar ao profissional uma visão local, mas também global da sociedade.
Nesse sentido, não deixando de lado o caráter humano, a ESADE espera
desenvolver em seus estudantes o espírito empreendedor e as vivências de
exercício da cidadania. Considerando as profundas mudanças pelas quais
passa o mercado de trabalho, evidenciando-se atualmente uma tendência forte
a uma maior flexibilização das relações profissionais, estes valores aumentam
as perspectivas da carreira do egresso ao longo de seu percurso profissional.
Tendo como pano de fundo a cidadania, o empreendedorismo, a ética e,
sobretudo, o desenvolvimento humano, a ESADE entende que o conhecimento
é o caminho para que o estudante torne-se consciente de si mesmo, do
próximo e do mundo. Além disso, entende que, para ir além, é preciso
desenvolver atitudes positivas que possibilitem a transformação do
conhecimento em resultado.
Assim, buscando a convergência de expectativas da comunidade em
que está inserida com a formação de profissionais movidos pelo espírito ético e
empreendedor, a ESADE apresenta a seguir o Projeto Pedagógico do Curso
de Psicologia.
2.5 Apresentação e justificativa do Curso
A ESADE busca compreender o ser humano em seu todo, formando
pessoas com a concepção do ser psicólogo como um facilitador da qualidade
nas relações, pesquisador e formador de conhecimento científico, capaz de
exercer sua função nos diferentes contextos de atuação, respeitando a ética e
as características regionais em que vive. Dentro disso, o Curso de Psicologia
da ESADE busca desenvolver as competências necessárias e oferecer a
formação de profissionais alinhados com as demandas do mercado atual,
focando em competências clínicas e de intervenção em organizações. O futuro
profissional deverá, ao longo do curso, desenvolver a capacidade de escuta
18
psicológica, tão própria do psicólogo. Através dela deverá ser capaz de realizar
observação, análise e avaliação de contextos, percebendo para além do
conteúdo explícito e intervindo e/ou prevenindo nos processos psicológicos,
tendo como base a perspectiva da clínica ampliada e o conhecimento das
determinações biopsicossociais dos sujeitos.
Para sustentar a Projeto Pedagógico de Curso (PPC) deste curso, a
qualificação do corpo docente é de extrema relevância. Por isso, pretende-se
ter na equipe da ESADE profissionais que não só facilitem a aprendizagem,
como incentivem a pesquisa e busquem a extensão desta em seus currículos.
Além disso, entende-se como de extrema importância a constituição de um
corpo docente com experiência não apenas acadêmica, mas também prática
na área da psicologia. Dessa forma, a seguir serão apresentadas as
organizações da instituição e do curso para oferecer uma formação profissional
de excelência.
2.6 Objetivos do Curso
O Curso de Psicologia da ESADE busca atender plenamente os
objetivos estabelecidos pela DCN 2011 (BRASIL, 2011) para a formação do
Psicólogo:
I - Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto
em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais
altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética;
II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado
na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas
em evidências científicas;
III - Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os
princípios éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral;
IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais
deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-
estar da comunidade;
V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a
tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos
recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a
serem empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho;
VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade
e compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de
19
profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a
formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais (BRASIL, 2011).
Mais especificamente, busca-se desenvolver um profissional capaz de
trabalhar com qualidade técnica e rigor ético, capaz de atender às demandas
da sociedade e promovendo saúde e qualidade de vida.
20
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 Gestão Acadêmico-Administrativa do Curso
Quando da definição da sua missão, a ESADE manifestou sua intenção
de oferecer um ensino diferenciado com capacidade de estreitar a ligação entre
a prática e a academia, articulando os espaços de reflexão teórica e da prática
e proporcionando ao egresso uma visão ampla e crítica do mundo. O papel do
Coordenador de Curso se insere justamente neste contexto. Ele será o
dinamizador do Curso sob a sua responsabilidade, agindo como gestor
acadêmico responsável por uma equipe de trabalho, cuja tônica encontra-se na
dinamização do processo de educação profissional. Neste processo, o
diferencial encontra-se na contextualização das melhores condições para que
os profissionais em formação encontrem significado nas atividades
desenvolvidas e satisfação com relação à qualidade do ensino oferecido pela
instituição.
No contexto da educação, essa satisfação do acadêmico não pode ser
medida somente nos pequenos atos, como a qualidade e a limpeza das
instalações, a localização, a simpatia dos funcionários técnico-administrativos e
o tamanho do acervo da biblioteca, por exemplo: ela deve ser evidenciada
fundamentalmente nos resultados obtidos no processo de aprendizado. Um
forte indicativo da qualidade que se busca é o fato de o egresso, mediante um
processo de formação-transformação, desenvolver competências para
ascender a melhores condições de trabalho, compensando o investimento de
tempo e recursos. Por outro lado, é preciso que se revele a ação em uma
dimensão ética ampliada, em que a cidadania, vivenciada desde o processo
formativo inicial, aponte possibilidades de um perfil profissional condizente com
as necessidades do novo mundo do trabalho.
A ESADE, tendo em vista a sua missão e os seus objetivos
institucionais, apresenta uma proposta de gestão acadêmico-administrativa
democrática, eficiente e eficaz. A direção da instituição, nessa ótica, exerce o
papel central de encorajamento e liderança dos sujeitos e dos processos
dinamizadores da IES. A Instituição, projetando-se na direção de uma
21
construção diferencial em Educação Profissional em nível superior, depende de
uma comunidade motivada e atuante no mercado de forma dinâmica e
inovadora. Para tanto, acredita-se que se deve promover um profissionalismo
interativo, em que seus representantes atuem expressando um alto nível de
desenvolvimento e de realização profissional.
Os gestores da ESADE deverão encorajar e animar os processos e seus
articuladores, apoiando e promovendo o profissionalismo interativo. O
compromisso social desses profissionais implica na busca de uma proposta
pedagógica crítico-reflexiva, ancorada nas diferentes leituras da realidade
concreta em que docentes e estudantes estão mergulhados quotidianamente.
Esta busca é, antes de tudo, a própria vivência democrática no contexto
institucional, como referência primeira daquilo que se espera anunciar para a
prática profissional que se tem como horizonte de formação.
Avançando-se para a gestão financeira da instituição, é importante
destacar seu perfil de independência e autossuficiência financeira. A ESADE
está concebida para ser uma instituição de ensino autossuficiente do ponto de
vista financeiro, dependendo exclusivamente das receitas de matrículas e
mensalidades de seus estudantes. Entretanto, seus mantenedores têm clareza
quanto à existência de inúmeras fontes alternativas de recursos para atividades
específicas, principalmente a pesquisa, buscando estes recursos e
disponibilizando-os à ESADE.
Sem deixar de lado a observação ao contexto regional, a ESADE
passou a proporcionar aos integrantes da comunidade acadêmica a
possibilidade de realizar programas internacionais de intercâmbio nas demais
instituições da Rede. Desse modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o
seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em
uma sociedade do conhecimento. As diferentes instâncias gestoras da ESADE,
na perspectiva participativa, orientarão as suas ações, promovendo uma
cultura colaborativa, na instituição e na comunidade, desenvolvendo os
gestores, os docentes, os discentes, as profissões em formação e a própria
instituição. Estabelecer uma gestão que estimule as diferentes lideranças é um
dos desafios assumidos pela ESADE. A construção de respostas viabilizadoras
dependerá da articulação dos gestores com os diferentes segmentos, contando
22
para isso com os órgãos colegiados e as coordenações, conforme o PDI
(ESADE, 2010).
3.2 Estrutura Organizacional
De acordo com o PDI da ESADE (ESADE, 2010), são órgãos da IES:
I. Conselho Superior
II. Direção Geral
III. Direção Acadêmica
IV. Direção Financeira
V. Direção de Operações
VI. Direção de Marketing e Relacionamento
VII. Direção de Recursos Humanos
VIII. Coordenação de Ensino
IX. Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
X. Coordenadores de Cursos
XI. Colegiado de Cursos
A segui, na Figura 7 encontra-se o organograma da Instituição.
23
Figura 7: Organograma da Instituição.
3.2.1 Colegiado de Curso
A Coordenação de cada Curso está a cargo de um Colegiado de Curso,
constituído por docentes que ministram disciplinas de matérias distintas do
currículo do curso, pelo Coordenador do Curso e por um representante do
corpo discente. Os representantes docentes e o representante discente são
indicados por seus pares para mandato de 1 (um) ano, com direito à
recondução. Compete ao Colegiado de Curso. O Colegiado de Curso é órgão
24
de natureza consultiva e deliberativa da gestão dos cursos de Graduação da
Faculdade. Reunir-se-á periodicamente e, extraordinariamente, quantas vezes
forem necessárias, sob a presidência do Coordenador ou seu substituto legal.
As reuniões do Colegiado de Curso serão convocadas por escrito, pelo
Coordenador ou seu substituto legal, com antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas para as reuniões ordinárias e 24 (vinte e quatro) horas
para as extraordinárias. As deliberações do Colegiado serão tomadas por
maioria simples dos membros presentes à reunião. Serão lavradas atas das
reuniões do Colegiado. São atribuições do Colegiado de Curso:
I. Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;
II. Elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas dos órgãos públicos;
III. Promover a avaliação do curso;
IV. Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
V. Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;
VI. Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
3.2.2 Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso é encarregada de:
I. Dinamizar a proposta político-pedagógica do Curso, congregando
docentes e acadêmicos em uma rede colaborativa;
II. Propor, dinamizar e acompanhar os planos de ação para o funcionamento
do Curso;
III. Opinar sobre os pedidos de afastamento de docentes para fins de
qualificação;
IV. Estudar e encaminhar propostas que visem ao aperfeiçoamento de
Ensino, Pesquisa e Extensão e da gestão, apoiado pelo Colegiado do Curso,
sempre ouvido para as deliberações que lhe cabem como coordenação.
25
É, portanto, atribuição da Coordenação de Curso dinamizar a proposta
do mesmo, concretizando-a, principalmente junto aos docentes e discentes,
sem perder de vista os enlaces com a comunidade, preocupando-se
ativamente com melhorias que possam ser implementadas no sentido de
qualificar os resultados no processo educacional.
Compete ao Coordenador de Curso:
I. Acompanhar de maneira sistemática e através de indicadores de
avaliação, o desempenho docente e discente;
II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
III. Representar a Coordenação de Curso perante as autoridades e órgãos da
IES;
IV. Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios
para a organização do calendário acadêmico;
V. Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
VI. Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da
Coordenadoria;
VII. Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no
âmbito de seu curso;
VIII. Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de
curso;
IX. Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
X. Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas
dos demais órgãos da Faculdade;
XI. Exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que
lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da IES.
A Coordenação do Curso será definida através de processo seletivo,
mediante o qual serão avaliadas as seguintes características: formação
acadêmica; experiência como docente, em coordenação de cursos e em
coordenação de equipes; capacidade de liderança, de negociação e de
relacionamento interpessoal; conhecimento e produção científica na área.
Segundo o Regimento Interno da ESADE (ESADE, 2012a), no seu artigo 18, a
Coordenação de Curso é nomeada pelo Diretor Geral e referendado pela
mantenedora.
26
O cargo de Coordenador do Curso deverá ser exercido por profissional
com formação superior, com experiência profissional, com titulação mínima de
mestrado e experiência de Ensino, Pesquisa e Extensão na área de
conhecimento. São características desejáveis para o profissional que ocupará
o cargo a liderança, a organização, a capacidade de negociação e a visão
estratégica das dimensões da Educação Superior.
A qualificação da atual Coordenadora do Curso de Graduação em
Psicologia da ESADE, Juliana Bredemeier (CRP 07/12575,
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735988H1) é a
que segue:
I. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do RS (UFRGS),
2003;
II. Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela UFRGS, 2005;
III. Doutoranda em Ciências Médicas: Psiquiatria pela UFRGS, com previsão
de término em 2012, sendo parcialmente realizado como “Doutorado
Sanduíche” pela University of Edinburgh, Escócia, 2009;
IV. Membro dos Grupos de Pesquisa Violência, Democracia, Controle Social
e Cidadania (UCSAL, pesquisadora) e Qualidade de Vida (UFRGS, aluna);
V. Primeira Secretária da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia –
RS (ABEP-RS);
VI. Psicóloga em Consultório Particular.
3.2.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) deve trabalhar para a concepção,
implementação e desenvolvimento do PPC do Curso. É composto por três
professores do Curso que executam seu trabalho em uma sala separada das
demais, que também é utilizada pela Coordenadora do Curso. Possuem
dedicação exclusiva e dispõem de horários específicos para dividirem seu
trabalho entre atendimento ao aluno e as demandas internas do Curso. Dentre
suas funções, estão:
I. Auxiliar os professores na tarefa de tornar assimiláveis conteúdos e
técnicas de resolução de problemas necessários ao domínio da disciplina
objeto de estudo;
27
II. Auxiliar o professor no planejamento e na execução de estratégias
didático-pedagógicas que redundem na ruptura da dicotomia teoria/prática;
III. Participar ativamente da elaboração e na execução de planos de estudo
tendo como meios de mobilização de conhecimentos as novas tecnologias
educacionais;
IV. Fazer atendimento presencial de alunos quando da ocorrência de dúvidas
de cunho acadêmico;
V. Participar das reuniões do Colegiado de Curso;
VI. Colaborar para a execução das atividades de competência da
Coordenação de Curso;
VII. Colaborar para o bom relacionamento entre docentes, discentes e
colaboradores.
3.3 Política de Qualificação e Desenvolvimento do Corpo Docente
A equipe de gestores da ESADE tem como objetivo mais amplo de seu
trabalho, no que se refere à política de Qualificação e Desenvolvimento do
Docente de Ensino Superior, a construção da autonomia e da solidariedade
profissionais nos diversos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.
Na gestão interna de suas relações de troca com o corpo docente, priorizará o
apoio aos indivíduos e aos grupos em suas múltiplas necessidades de
desenvolvimento e realização profissional através de ações efetivas que
promovam o contínuo aperfeiçoamento.
A contemporaneidade e seu ritmo intenso de transformações
estabelecem novos modos de ser e agir em todos os setores da vida e do
trabalho. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e seus derivados
possibilitam a emergência de conhecimentos geradores de conflitos entre o
velho e o novo e pontos de transição que desafiam a Educação Superior, como
espaço de profissionalização. Nesse sentido, algumas demandas já podem ser
identificadas apontando para uma nova postura pedagógica do docente
atuante neste processo formador, em Nível Superior:
I. Aprendizagem dinâmica, crítico-reflexiva e criativa;
II. Educação na prática da cidadania;
III. Dinâmica teoria-prática;
28
IV. Flexibilidade curricular, abrangendo complexos conceituais inter e
transdisciplinares;
V. Conteúdos definidos de maneira participativa, com vistas a conceitos
fundamentais emergentes dos campos profissionais;
VI. Metodologias de investigação ativa e sistematização do saber como
estratégias de aprendizagem;
VII. Atividades inseridas na comunidade, através de projetos cooperativos;
VIII. Desenvolvimento de infraestrutura para apropriação dos recursos tecno-
científicos.
As organizações socioculturais, políticas, econômicas e profissionais
desafiam a Educação a rever-se em suas bases, antes focadas no Ensino e
agora voltadas às aprendizagens efetivas, de resultados quantitativos e
qualitativos, direcionando-se para competências teóricas e práticas cuja
plasticidade favoreça a adaptação em diferentes contextos e situação-
problema: autonomia, atitudes cidadãs, domínio do conhecimento e de
constructos (competências e habilidades).
Esses novos espaços educacionais implicam em transpor os limites da
reprodução e da memorização, construindo abordagens pedagógicas que
contextualizem o desenvolvimento e a aprendizagem crítico-reflexiva. No
contexto do Ensino Superior, os docentes são desafiados pelas políticas
educacionais, pela sociedade, pela IES e pelos seus estudantes e familiares
para estarem à frente da reconstrução educacional, buscando modos de ser
competentes em uma realidade em permanente transformação. Mediá-los
neste processo passa a ser um compromisso das IESs, tendo-se como pano
de fundo a discussão da Formação do Educador do Ensino Superior. Diante
disso, é questionável não somente o trabalho docente enraizado em posturas
inflexivelmente tradicionais, mas também a própria Formação: Quem prepara o
profissional para ingressar no Ensino Superior como Docente? Quem
desenvolve como estudo sistemático a formação e práticas pedagógicas no
Ensino Superior, considerando as diversidades das áreas de
profissionalização?
As pesquisas na área de Educação Superior (CUNHA, 2001;
FERNANDES, 2000; SANTOS, 1997) têm demonstrado que o esforço para a
29
formação do professor do Ensino Superior fica a cargo de cada IES na qual o
professor leciona, uma vez que são mínimas as instâncias que se dedicam às
questões pertinentes à construção do conhecimento pedagógico voltadas ao
ensino de graduação em cada área específica e mesmo em uma perspectiva
genérica – a não ser, em alguns casos, como nas disciplinas de Metodologia
do Ensino Superior em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.
A formação de professores compreende um processo sistemático e
organizado, considerando-se àqueles que já estão engajados na docência,
orientando-se para a aquisição, aperfeiçoamento ou enriquecimento das
competências profissionais. Os esforços de aquisição, desenvolvimento e
aperfeiçoamento de competências profissionais subentendem um grupo
interagindo, centrado em interesses e necessidades comuns e indo além, em
direção à qualidade do ensino que os estudantes recebem. Levando-se em
conta que a docência e a investigação são funções definidoras da atuação
profissional dos professores no ensino superior, eles se constituem no
exercício simultâneo como profissionais da educação e como especialistas em
uma área do conhecimento. As relações entre docência e investigação
precisam ser associadas entre o ato de ensinar e o ato de produzir
conhecimento e que nesta compreensão se encontra o cerne da formação no
exercício da docência, especificando-se as peculiaridades de cada área de
Educação Profissional em nível superior (CUNHA, 2001; FERNANDES, 2000;
SANTOS, 1997).
A ESADE, pautando-se na reflexão de abordagens contemporâneas na
formação de professores, compreende o professor como pessoa/profissional
em desenvolvimento e, em tal perspectiva, relaciona o desenvolvimento do
profissional docente e da profissão docente ao da própria Instituição. Os efeitos
concretos de tal perspectiva promovem o desenvolvimento institucional ao
permitir a lógica entre Educação Superior e a inserção na comunidade
profissional, compreendida na visão, na identidade e nos princípios
institucionais.
Compreende-se que a relação pedagógica deve contextualizar-se na
problematização de situações concretas de aprendizagem e na produção
dialógica do conhecimento como ferramenta na aproximação e transformação
da realidade, em um processo de ação reflexiva. Portanto, o esforço primordial
30
do Programa de Qualificação e Desenvolvimento Docente será realizado na
perspectiva da melhoria da qualidade do corpo docente, bem como no
planejamento do aperfeiçoamento dos docentes, especialmente na formação
pós-graduada, diversificando-se as áreas temáticas de formação e
pluralizando-se as competências para a melhoria de cada ênfase e perfis
pretendidos nos diferentes cursos.
Para tanto, é preciso manter uma sistemática de qualificação do corpo
docente planificando-se, além da participação em programas de pós-
graduação stricto sensu e em congressos e simpósios científicos, as ações de
promoção e desenvolvimento acadêmico que serão propostas e desenvolvidas
através dos núcleos de estudo, de pesquisas e da difusão sociocultural, tendo
em vista a criação de diferentes contextos e as relações dos docentes entre si,
com os estudantes, com os funcionários e com a comunidade em um processo
de integração solidária e cooperativa.
Pretende-se dinamizar espaços de discussão do trabalho pedagógico,
inseridos no processo de formação permanente dos docentes por meio de
atividades que envolvam: dinâmicas integrativas de desenvolvimento
pessoal/profissional; seminários pedagógicos para a partilha de experiências e
discussão de projetos de ensino e investigativos; e outras atividades contínuas,
selecionadas a partir do processo de ação-reflexão-ação decorrentes das
necessidades diagnosticadas pelos docentes.
Essas estratégias possibilitam que a ESADE desenvolva as metas
propostas para os próximos anos em termos de qualificação, entendidas não
apenas como titulação docente (stricto sensu), mas também como prática
pedagógica diferenciada e produção científica de reconhecido valor para a
qualificação dos docentes e da Educação Superior no que se refere à produção
de conhecimentos inovadores. Entende-se estar assim valorizando a
experiência profissional no magistério superior e a experiência profissional não-
acadêmica, importante na definição da qualidade na articulação da Instituição
com as organizações públicas e privadas e as comunidades.
A Política Institucional para a Carreira e Remuneração encontra-se no
PDI da ESADE (ESADE, 2010), apontando:
I.As diretrizes para composição do quadro docente da Instituição;
II.A capacitação de seus professores;
31
III.Os critérios reguladores da promoção.
Cabe ressaltar ainda que todo o professor, fazendo parte da Instituição,
de acordo com os critérios estabelecidos no Regimento Interno da IES
(ESADE, 2010a), terá direito de votar e ser votado para fazer parte de órgãos
colegiados, tendo suas atribuições fixadas no Regimento. Sendo o articulador
das ações conjuntas e interativas entre Ensino, Pesquisa e Extensão, o corpo
docente é protagonista não apenas do seu desenvolvimento, mas também do
desenvolvimento da própria profissão docente e da Instituição.
3.4 Perfil Acadêmico do Corpo Docente
A estruturação dos quadros docentes dos cursos observará os seguintes
indicadores:
I. Ideal de 1/3 do quadro docente de doutores e mestres;
II. Experiência profissional acadêmica e não-acadêmica;
III. Adequação (adesão curricular) do docente à(s) disciplina(s) do(s)
curso(s), segundo o grau de aderência da qualificação, experiência com a(s)
disciplina(s) ministrada(s) e experiência profissional não docente;
IV. Dedicação e regime de trabalho do corpo docente de acordo com os
padrões de qualidade buscando-se, no mínimo, 30% de docentes em tempo
integral;
V. Estabilidade no curso, segundo as faixas de tempo em que o professor
participa do corpo docente, por pelo menos 60% do período considerado nos
últimos cinco anos, podendo ser menor ou inexistente em se tratando de Curso
novo;
VI. Estabilidade do docente, segundo o padrão de qualidade que considera o
índice de ≥80%, calculado, segundo o índice <número de professores estáveis
÷ número de professores admitidos para o curso>.
O percentual de professores doutores do curso de Psicologia é menor que
10% e o percentual do corpo docente efetivo do curso de Psicologia em regime
de trabalho de tempo parcial ou integral é de 40%.
Detalha-se, a seguir (Tabela 1) o quadro docente do Curso de Psicologia
em 2012-2.
32
Tabela 1: Corpo docente do Curso de Psicologia em 2012-2.
3.5 Corpo Técnico-Administrativo
A equipe técnico-administrativa da ESADE encontra-se amparada, no que
se refere à política de Qualificação e Desenvolvimento, na construção de uma
gestão participativa, baseada na interdependência e na autonomia nos diversos
segmentos que compõem a comunidade acadêmica. Na gestão interna de suas
relações de troca com os corpos docente e discente prioriza o apoio aos
indivíduos e aos grupos em suas múltiplas necessidades de serviços e apoio
através de ações efetivas que promovam melhoria contínua da qualidade.
Compreende-se que é preciso manter uma sistemática de qualificação do
corpo técnico-administrativo proporcionando a participação em programas de
formação continuada. Além disso, entende como importante a planificação das
ações de promoção e de desenvolvimento focadas na integração solidária e
cooperativa de professores, de estudantes, de funcionários e da comunidade.
Pretende-se dinamizar espaços de discussão do trabalho inseridos no
processo de formação permanente por meio de atividades que envolvam:
dinâmicas integrativas de desenvolvimento pessoal/profissional; seminários (auto-
)avaliativos para a partilha de experiências e discussão do trabalho na perspectiva
da avaliação institucional.
A Política Institucional de Qualificação e Desenvolvimento para Carreira e
Remuneração do Corpo Técnico Administrativo encontra-se no PDI da ESADE,
apontando (ESADE, 2010):
I.A composição do quadro administrativo da Instituição;
II.A sua capacitação;
III.Os critérios reguladores da promoção.
Cabe ressaltar ainda que todo funcionário, fazendo parte da Instituição, de
acordo com os critérios estabelecidos no Regimento, terá direito de votar e ser
votado para fazer parte de órgãos representativos, tendo suas atribuições fixadas
no Regimento Interno (ESADE, 2010). Sendo o apoiador das ações conjuntas e
interativas na gestão acadêmica, o corpo administrativo é protagonista não
33
apenas do seu desenvolvimento, mas do desenvolvimento da própria profissão de
Psicólogo e da Instituição.
3.6 Atendimento ao discente
3.6.1 Atendimento ao Estudante
Cada vez mais os alunos buscam sua formação através de Instituições que
possam transformá-los, auxiliando-os na realização de seus anseios pessoais e
de toda a sociedade. Nesse contexto, a ESADE proporciona aos estudantes
alguns serviços de atendimento especializados, quais sejam:
I. Autoatendimento através do endereço eletrônico da instituição;
II. Atendimento pela Central de Atendimento ao Estudante (CAE);
III. Atendimento presencial e por e-mail nos horários disponibilizados pelo NDE
e pela Coordenação de Curso.
IV. Uso de e-mail através do laboratório de informática, com acesso à Internet;
V. Serviços prestados pelos núcleos especializados, tais como o Núcleo de
Orientação de Carreiras (planejamento de carreira);
VI. Serviço de ouvidoria, canal eficiente de comunicação com a comunidade
universitária;
VII. Apoio psicopedagógico (mediante encaminhamento para profissionais
conveniados);
VIII. Estratégias de nivelamento, tais como oficinas de Matemática, de Busca de
Artigos Científicos e de Português;
IX. Divulgação de trabalhos e de produção científica, tais como nas Revistas e
Jornadas;
X. Acompanhamento de egressos;
XI. Registros e controle acadêmico;
XII. Representação de turma;
XIII. Monitorias.
Com a finalidade de se conhecer mais detalhadamente alguns dos serviços
essenciais ofertados aos estudantes, prossegue-se a seguir a maiores
informações.
34
3.6.2 Acompanhamento da Coordenação no Controle de Evasão
A ESADE está constantemente promovendo ações que assegurem a
permanência do estudante no Ensino Superior. A Instituição identifica que a
permanência do aluno está associada à proposta da mesma, aliada ao projeto de
vida de cada um.
São vários os fatores que levam os alunos a evadirem da Educação
Superior, dentre eles, podem ser mencionados: a desinformação sobre os cursos,
a escolha precoce da profissão, os novos interesses, a desmotivação com o curso
escolhido ou com a profissão desejada, as dificuldades pessoais de adaptação,
as dificuldades na relação ensino-aprendizagem, entre outros fatores
(POLYDORO, GUERREIRO-CASANOVA, 2010; SILVA FILHO et al., 2007).
Com a finalidade de realizar o controle de evasão dos estudantes, a
Instituição mapeia essas situações para trabalhar cada vez melhor para a
permanência dos alunos. Não se deve ignorar que alguns fatores estão
associados com a falta de condições financeiras, situação em que, em caráter
temporário, o aluno poderá solicitar Redução de Crédito como uma forma de
permanecer vinculado à Instituição enquanto a reorganização financeira pode
tomar lugar.
Os Cursos da ESADE possuem a seguinte metodologia de
acompanhamento dos estudantes: verificação das notas (mensal) e da frequência
(semanal). A checagem das notas gera reunião entre Equipe de Coordenação
(Coordenação de Curso e/ou NDE) para a verificação das variáveis envolvidas
nas dificuldades: metodologia utilizada em aula, presença de problema de
aprendizagem, etc. A partir desses encontros traça-se uma estratégia de ação, a
qual pode envolver apenas o professor ou o professor e a Equipe de
Coordenação. Quanto às informações de frequência em sala de aula, o NDE é
responsável pelo diagnóstico e tentativa de auxílio do aluno.
O acompanhamento pedagógico e desenvolvimento e capacitação dos
professores é feito pelo Coordenador de Curso, apoiado pela Ouvidoria, pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA) e pelo Núcleo de Apoio Docente (NAD).
3.6.3 Atendimento Telefônico
35
Atualmente o Atendimento Telefônico está sob a responsabilidade da CAE.
O setor de atendimento ao estudante por telefone conta com colaboradores
preparados para prestar informações sobre demandas acadêmicas. O setor
auxilia e orienta os alunos com informações sobre matrículas, emissão de boleto,
agendamento de horário com os professores e coordenadores de curso,
financiamentos e bolsas, mensalidades atrasadas, graduação, pós-graduação,
requerimentos, convênios de empresas, certificados e entrega e solicitação de
documentos.
Além dos estudantes, também são atendidos no telefone colaboradores e
professores (público interno), fornecedores, candidatos e pessoas interessadas
nas palestras ministradas na Instituição (público externo).
Outra atividade do setor é filtrar ligações para ramais internos. Ao tomar
conhecimento do assunto, o atendente transfere a ligação para o profissional
responsável. Caso não haja possibilidade de concluir a transferência da ligação,
os dados serão encaminhados por e-mail identificado como “Recado Padrão” para
que haja um retorno futuro pelo colaborador responsável.
Os indicadores utilizados consistem em quatro tipos de relatórios. O
primeiro trata sobre o total de ligações por dia, sobre o número total de ligações
por ramal, sobre o percentual de ligações atendidas em até 15 segundos e sobre
ligações abandonadas (não atendidas). A ligação que não for atendida é
registrada através de Caixa Postal, através do que, na maioria dos casos, é
possível visualizar o número do telefone de origem. Após esse contato, os
números são lançados em uma planilha para controle, gerando assim o segundo
relatório. O terceiro relatório registra as ligações dividas por assuntos e
encaminhadas para o setor competente. O último relatório produz gráficos que
permitem entender a demanda dos estudantes em cada período do ano (épocas
de matrículas ou vestibular, por exemplo). Esses são indicadores essenciais para
entender-se a sazonalidade da demanda e direcionar os trabalhos dentro da
Instituição.
O atendimento telefônico é feito de segunda a sexta-feira a partir das 8h30
até as 21h e aos sábados das 8h30min até as 12h30min.
3.6.4 Central de Atendimento ao Estudante (CAE)
36
O atendimento presencial ao estudante conta com dezoito colaboradores
divididos nas três unidades da IES. A principal atividade exercida pelo setor é a
de auxiliar e orientar os alunos que têm dúvidas sobre o Portal do Aluno (notas,
histórico, boletim e retiradas de boletos), boletos atrasados, pagamentos de
mensalidades, localização de sala de aula, e-mails de professores, descontos,
pagamentos e cadastro de impressões e alteração de endereço. Também são de
competência da CAE: o fornecimento de informações sobre responsável
financeiro, o recebimento de documentação não entregue no ato da matrícula, a
entrega de requerimentos feitos a cada setor responsável, o comunicado sobre
justificativa/abono de falta ao professor, o recebimento de documentação para a
emissão de certificados e de relatório de estágio e outros procedimentos
acadêmicos em geral.
O requerimento encaminhado pelos estudantes é uma ferramenta que
formaliza os pedidos dentro da IES. Eles são utilizados para justificativa de falta,
solicitação de documentos, reopção de curso e de turno, reingresso, trancamento
e cancelamento de matrícula, aproveitamentos, cancelamentos e inclusão de
disciplina, solicitação ao financeiro, contrato e relatório de estágio, solicitação ao
coordenador, redução de crédito, entrega de documentação, troca de disciplina,
atividades complementares. O requerimento é encaminhado para o setor
competente para retorno no prazo estipulado. Desde 2010-2 é possível o aluno
abrir requerimento de forma on-line e a partir de 2012/2 é possível além de abrir,
acompanhar o requerimento on-line, não necessitando mais comparecer
presencialmente à CAE para isso.
Outra demanda importante atendida por este setor diz respeito às
rematrículas presenciais, em que o aluno comparece para a escolha das
disciplinas, isto quando finda o processo de rematrícula web.
Outro canal de atendimento oportunizado pela CAE é o Contato Web. Esse
serviço está disponível no site da Instituição em “Fale Conosco” e é divido por:
atendimento ao estudante, financeiro, ouvidoria, marketing e direção. O prazo de
resposta da IES é de 24h. Esses contatos são lançados em uma planilha na qual
é possível verificar o tipo de demanda, o total de contatos recebidos, e o
encaminhado dado a cada caso, incluindo a data da resolução.
37
Os indicadores utilizados para medir a demanda da CAE consistem em
uma planilha com os seguintes dados: data de atendimento, matrícula aluno,
assunto, retorno. A quantificação da demanda deste setor é extremamente
importante para o seu planejamento de ação.
O setor funciona de segunda a sexta-feira das 8h até às 22h e aos sábados
das 8h30 até às 12h30 nas unidades da Luiz Afonso e da General Vitorino e das
18h às 22h na unidade da Riachuelo.
3.6.5 Apoio ao Discente
É do entendimento da ESADE que o compromisso da Instituição não se
encerra apenas no desenvolvimento do aluno no que tange à educação formal. A
IES entende ser necessário trabalhar para o bem-estar e para a qualidade de vida
do sujeito como um todo. Por isso, a ESADE oferece alguns serviços de Apoio ao
Discente:
I. Núcleo de Orientação de Carreira (NOC), no qual o aluno pode encontrar
apoio e qualificação para a busca ativa de oportunidades no mercado de trabalho,
mesmo ainda durante a graduação. Os serviços oferecidos pelo NOC são
explicados em detalhe mais a seguir;
II. Atendimento com a Equipe de Coordenação: envolve atendimento para
aconselhamento de matrícula, dúvidas profissionais e de carreira, solicitação de
encaminhamento para atendimento psicológico e/ou pedagógico;
III. Convênio com profissionais da Psicopedagogia para o encaminhamento de
alunos com problemas de aprendizagem;
IV. Acolhimento Psicológico: realizado pelo Serviço de Psicologia, o serviço visa
acolher a demanda inicial do aluno e encaminhá-lo para atendimento.
O serviço de Acolhimento é prestado por alunos-estagiários e
supervisionado pela Coordenação do Serviço de Psicologia. Por questões de
confidencialidade e preservação das saudáveis relações entre alunos,
acadêmicos do Curso de Psicologia não são atendidos por esse serviço, sendo
encaminhados pela Equipe de Coordenação ou pela Equipe Docente diretamente
para serviços externos. Maiores informações sobre esta e outras atividades do
Serviço de Psicologia podem ser encontradas no Anexo 1.
38
3.6.6 Programa de Nivelamento
O Programa de Nivelamento é ofertado aos alunos que não acompanham o
desenvolvimento das aulas em sua integralidade ou chegam ao Ensino Superior
com carências pedagógicas advindas dos Ensinos Fundamental e Médio. O
Programa de Nivelamento objetiva o trabalho de conteúdos que não estão
suficientemente compreendidos pelos discentes e que estejam assim dificultando
o processo de construção de novos conhecimentos nos cursos de graduação
ofertados pela ESADE.
Todos os discentes, não importando o semestre, podem participar das
atividades, que serão desenvolvidas na forma de laboratórios de aprendizagem.
Os laboratórios ocorrem em turnos inversos aos do curso escolhido ou nos
horários chamados vespertinos (11h30-12h30 e 18h-19h). Neste momento, a
ESADE oferece oficinas de Nivelamento de Matemática e Nivelamento de Língua
Portuguesa.
No Nivelamento de Matemática, professores e alguns monitores estudantes
trabalham questões de raciocínio lógico-matemático e de interpretação. Na
presença no grupo, o aluno é incentivado ao estudo e pratica exercícios com o
auxílio da equipe e a companhia dos colegas. Desde 2012-2 tem-se estimulado
no Curso de Psicologia que alunos matriculados em vias de se matricular na
disciplina de Estatística Aplicada à Psicologia participem do Nivelamento de
Matemática.
O Nivelamento de Língua Portuguesa ocorre com regularidade semestral e
costuma ter uma excelente adesão dos alunos.
Todos os Nivelamentos oferecidos não tem custo para o aluno e resultam
na percepção de empoderamento e êxito, contribuindo-se assim para a elevação
da autoestima do profissional em desenvolvimento.
Especificamente no Curso de Psicologia foi instituído em 2012-2 o Grupo
de Estudos Avançados (GEA). Programado para receber os alunos mais
avançados do Curso de Psicologia, essa atividade de extensão tem o intuito de
trabalhar para a construção do conhecimento do aluno do último ano do curso,
integrando conhecimentos adquiridos ao longo dos Núcleos Comum e Específico.
O GEA é organizado com base nos conhecimentos descritos no Edital do Exame
Nacional do Ensino Superior (INEP, 2012) para cursos de Psicologia. Entendendo
39
que o objetivo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)
é o de qualificar o ensino, alunos que não farão o ENADE de concluintes também
foram convidados a participar da atividade. A ideia do Curso é manter a atividade
em todos os semestres, sempre envolvendo os alunos com maior carga horária
cumprida no curso. O GEA possui um professor-organizador das atividades
responsável por buscar a construção de uma relação com os alunos que permita
a busca dos objetivos comuns e estimule a motivação entre os envolvidos,
permitindo assim a realização de um trabalho coeso, fluído e comprometido. São
atribuições do professor-coordenador do GEA:
I. Realizar reuniões individuais com os alunos com o objetivo de: sensibilizar
para a importância do GEA e desenvolver uma atitude positiva frente à
proposta;
II. Incentivar alunos a se matricularem na Oficina de Português do intensivo
(de inverno) e regular;
III. Planejar as atividades do grupo de estudos, a acontecer nas quartas-feiras
na Unidade Cidade Baixa entre 18h-19h;
IV. Auxiliar os professores alocados para as atividades do grupo de estudos no
planejamento da matéria a ser revisada por ele;
V. Acompanhar o andamento do grupo de estudos e avaliar com os alunos a
eficácia da proposta;
VI. Reunir-se semanalmente com a equipe de coordenação para acompanhar
e avaliar as atividades e a atitude dos alunos perante o GEA.
3.6.7 Atividades de Monitoria
O acompanhamento dos alunos com dificuldades nas disciplinas também é
feito por intermédio de monitores. A atividade de monitoria é promovida
semestralmente através da publicação de Edital de seleção e possui regimento
próprio para isso. As atividades desempenhadas pelo aluno-monitor são sempre
supervisionadas pelo professor da disciplina. Elas podem incluir:
I. A realização de encontros para estudo;
II. O auxílio aos alunos na revisão de conteúdos;
III. O auxílio ao professor na compreensão das dificuldades dos alunos na
disciplina.
40
3.6.8 Núcleo de Orientação de Carreiras - NOC
A Proposta de ensino da ESADE tem como um dos seus pilares principais
a articulação entre as atividades acadêmicas e o ensino de graduação. Quando
da sua idealização, a ESADE foi concebida prevendo-se um grande contingente
de atividades acadêmicas desenhadas para dar suporte ao ensino de graduação.
Em 2005 foi constituído o NOC (Núcleo de Orientação de Carreira),
conforme diretrizes do PDI (ESADE, 2010) com o seguinte objetivo: prestar
serviços de acompanhamento da carreira dos acadêmicos, auxiliando-os na
elaboração de um desenho para sua trajetória profissional bem como a definição
de um plano de ação para alcançá-la.
As atividades e projetos realizados do NOC são idealizados a partir das
demandas dos alunos, empresas e instituições, caracterizando-se pela gratuidade
dos serviços prestados e atendimento sistemático ao aluno no que tange a
carreira e responsabilidade social. No curso de Psicologia, a necessidade desta
interação é de fundamental importância na medida em que proporciona a prática
profissional, complementando os conceitos científicos adquiridos.
Todas as atividades acadêmicas previstas permitirão uma articulação
sinérgica entre os Cursos da Instituição. Elas deverão ser desenhadas para que
atendam às necessidades de prática profissional dos estudantes de maneira
complementar. Todas as atividades acadêmicas programadas pela ESADE
deverão ser concebidas e desenvolvidas com o objetivo de incentivar a
participação discente. Inclusive, a diversidade de atividades e programas visa
justamente disponibilizar alternativas que atendam às necessidades diferenciadas
dos discentes.
A inserção no mercado de trabalho e o êxito no desenvolvimento das
atividades profissionais constituem um anseio dos estudantes do Ensino
Superior. Para auxiliá-los neste processo, o Projeto Carreira de Profissional
oportunizará encontros com psicólogos, professores e profissionais atuantes no
meio, para que estes possam, através de relatos da própria experiência, não
apenas esclarecer dúvidas dos alunos com relação às oportunidades do mercado
de trabalho, mas, também, ajudá-los a escolherem seu caminho profissional.
41
Outra grande preocupação da ESADE é formar um cidadão consciente e,
acima de tudo, atuante no seu meio social. Assim, dispõe do Projeto de Práticas
Voluntárias que permite ao aluno a realização de uma atividade voluntária em
Organizações da Sociedade Civil (OSC) pertencentes à comunidade de seu
entorno e que carecem de apoio técnico e operacional para a realização de suas
atividades junto aos beneficiários. Os convênios firmados com as Organizações:
ACERGS – Associação dos Cegos do Rio Grande do Sul e SOS RIM/Banco dos
Remédios, ambas situados no bairro Centro, em Porto Alegre, garantem o
atendimento dos alunos a causas sociais importantes. Todavia entendeu-se o
quanto é necessário a ampliação das competências dos alunos sobre
voluntariado e ações comunitárias, instituindo-se a parceria com a ONG Parceiros
Voluntários, que há 13 anos atua no Rio Grande do Sul com o objetivo do
voluntariado organizado junto a OSC. A ESADE acredita que incentivando seus
estudantes a participarem de atividades de voluntariado durante o ensino superior
estará abrindo as portas para que mais tarde, como profissionais, se engajem em
iniciativas de cunho social. O escopo das Ações Comunitárias será definido à
medida do interesse dos estudantes, respeitando diretrizes estabelecidas pela
instituição.
Um segundo objetivo do Projeto de Práticas Voluntárias, não menos
importante que o primeiro, é de desenvolver no aluno a consciência social a partir
da sua efetiva participação em atividades e empreendimentos comunitários,
interagindo de forma dinâmica como sujeito integrante de uma sociedade que se
preocupa e responsabiliza-se com questões de ordem ambiental e social. Nesta
perspectiva a ESADE recebeu em o Prêmio de Instituição Socialmente
Responsável pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino
Superior) capitaneando ações voltadas à comunidade com a participação dos
alunos, professores e demais colaboradores.
No âmbito de Carreira Profissional e Mercado de Trabalho a ESADE possui
o Núcleo de Orientação de Carreira que desenvolve os Projetos: Decolar e Plano
de Vôo.
O Projeto Decolar tem como objetivo: Orientar os alunos a identificar suas
competências e pesquisar oportunidades de trabalho, é composto de Oficinas
sobre: Mapeamentos de Competências, Estruturação de Networking, Elaboração
42
de Currículo e Informações sobre Processos Seletivos que acontecem
semestralmente e gratuitamente aos alunos da Instituição.
O Projeto Plano de Vôo tem como objetivo: de estar em consonância com a
estratégia da ESADE para empregabilidade dos alunos, prestando serviço voltado
a sua qualificação para participação em processos seletivos, a fim de inserir-se e
manter-se no mercado de trabalho, através de atendimentos individuais, faz-se o
planejamento da carreira do aluno e encaminhamentos para oportunidades
adequadas ao previsto, trata-se de uma atividade contínua e gratuita.
O Projeto Caminhos da Aprendizagem foi instituído devido a necessidade de
disponibilizar serviços de psicopedagogia e psicologia aos alunos, seja em
situações de dificuldades no processos de ensino e aprendizagem, assim como
em situações de ordem psicológica e emocional que, por ventura, venham a
interferir no processo de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento do aluno
como um Ser Humano Integral.
Para tanto, foi firmada parceria com profissionais que possuem a formação
em Psicologia e Psicopedagogia, atuantes no mercado de trabalho, experientes
na condução de situações que envolvem o público adulto que se caracteriza,
principalmente, por ser detentor de uma vivência pessoal e profissional pregressa
interferindo diretamente nas relações estabelecidas com o meio social.
A parceria estabelecida permite que a primeira consulta tenha gratuidade e
os demais atendimentos tenham o acordo financeiro condizente às partes.
Os Projetos Carreira de Profissional, Práticas Voluntárias, Decolar, Plano
de Vôo e Caminhos da Aprendizagem fazem parte do NOC, o Núcleo que está
devidamente alinhado às necessidades dos alunos, aos objetivos e estratégias da
ESADE, caracterizando-se por um Núcleo apoiador da Coordenação e
Professores do curso de Psicologia.
3.6.9 Representantes de Turma
Os alunos tem o direito de votar e serem votados na escolha de
Representantes de Turma, realizada uma vez por semestre. O processo de
escolha ocorre em pelo menos uma disciplina de cada semestre,
preferencialmente na de maior ocupação daquele semestre. É dentre o grupo de
43
representantes de turma que deve ser indicado, pelos alunos, o representante
discente para o Colegiado de Curso.
Os representantes de turma são eleitos no início de casa semestre e
reúnem-se com a Coordenação uma vez por mês. O Representante precisa ter
competências que envolvem o relacionamento e a conduta com os seus colegas
de turma e de curso, professores, direção e outras pessoas, dentro e fora da
ESADE. Dentre as habilidades necessárias ao Representante, lista-se:
I. Comunicação (saber ouvir, falar, negociar);
II. Criar ambiente motivador, ter dinamismo, engajar as pessoas;
III. Trabalhar em equipe, buscando resultados de forma cooperativa.
IV. Ter pensamento sistêmico (pensar na união do grupo);
V. Estimular a geração de ideias;
VI. Transmitir credibilidade e confiança;
VII. Ser flexível (aceitar e promover mudanças);
VIII. Favorecer a comunicação clara e assertiva.
O processo de eleição é amplamente divulgado para os alunos e conduzido
presencialmente pelo professor da disciplina ou por membro da Coordenação
(Coordenação de Curso ou NDE). Inicia-se com a candidatura voluntária do aluno
na disciplina. Caso haja só um candidato e a turma concorde, não haverá
necessidade de votação (apenas de aclamação). Caso haja mais de um
candidato voluntário, a turma deverá votar. O candidato que obtiver o maior
número de votos será o representante da turma. O processo de eleição de cada
semestre é registrado em ata e arquivado na Coordenação do Curso.
3.6.10 Organização Estudantil
Partimos do pressuposto que o ser humano, ao longo de sua evolução, tem
na convivência com o outro a melhor forma de aprendizagem, respeitando-se a
individualidade e os desejos de cada um. Por isso a ESADE busca, através da
atuação pedagógica e psicopedagógica e em parceria com a comunidade escolar
tornar a Instituição um espaço prazeroso não só de aprendizagem de conteúdos
educacionais formais, mas também de convívio, de troca de valores e
experiências, de pesquisa e experimentação. O intuito é possibilitar a
44
flexibilização de atividades docentes e discentes, integrando esses dois grupos e
estimulando a interação professor-aluno e aluno-aluno. Essas experiências são
propostas através de:
I. Visitas a espaços culturais, apropriados ao momento dos estudantes em
sala de aula.
II. Jornada de Psicologia e Semana Científica do Curso de Psicologia, onde
cada um pode mostrar suas habilidades, ou ainda, ter contato com profissionais já
estabelecidos no mercado de trabalho, fortalecendo e auxiliando suas escolhas.
III. Promoção do acesso à permanência e a conclusão do curso escolhido ou
apoio à troca de opção de curso, em uma perspectiva de inclusão social e
democratização do ensino, aliadas a uma política de atendimento funcional;
IV. Seminários e palestras, esclarecendo pontos importantes na formação
profissional e auxiliando nas dúvidas sobre as questões formais dos alunos;
V. Grupos de estudo, como incentivo aos acadêmicos para que procurem as
melhores formas de troca de experiências e saberes;
VI. Espaço de convivência e bar em funcionamento no 3º andar (Centro) e 2º
andar (Cidade Baixa), onde os alunos têm a possibilidade de trocarem
informações de uma forma mais descontraída, saindo um pouco do ambiente
formal de sala de aula.
3.6.11 Participação em Eventos
A participação dos estudantes em eventos científicos e culturais é
incentivada pela ESADE desde que estes estejam ligados aos projetos aprovados
pela Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Estas atividades
serão financiadas por recursos próprios da Instituição, previstos em orçamento e
definidos anualmente. Recursos disponibilizados por agências de fomento à
Extensão e à Pesquisa também poderão ser buscados.
3.6.12 Acompanhamento de Egressos
O acompanhamento dos egressos será organizado através de uma
associação de ex-estudantes. O objetivo é manter o registro da trajetória dos
egressos para que possam continuar a fazer parte da comunidade da ESADE (1)
45
contribuindo no processo avaliativo institucional, (2) participando de atividades de
reciclagem e (3) proporcionando oportunidades de aprendizagem e colocação
profissional para outros egressos, bem como para estudantes. Espera-se, nesta
perspectiva, também o engajamento dos egressos nos futuros programas de
aperfeiçoamento e pós-graduação da ESADE. No caso dos egressos do Curso de
Psicologia espera-se manter um banco de dados cadastrais dos egressos
contendo informações sobre o aprimoramento dos mesmos para possíveis
encaminhamentos ao mercado.
46
4 REGISTROS E CONTROLE ACADÊMICO
A gestão acadêmica de todas as atividades da ESADE é realizada através
do sistema Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) desenvolvido pela
equipe do Núcleo de Sistemas do Departamento de Tecnologia da Informação
(DTI).
O SIGA é um sistema integrado, baseado na tecnologia Web, com
aderência aos processos institucionais da ESADE, tais como Processos Seletivos,
Registro e Controle Acadêmico de Graduação e Pós-graduação (Especialização),
Protocolo, Financeiro, Extensão, entre outros. Permite a operacionalização de
matrículas, registros de avaliações, históricos e demais controles financeiros e
acadêmicos de todos os alunos da Instituição, tanto na modalidade presencial
como semipresencial e à distância. Além disto, o sistema possibilita ao Corpo
Docente e Discente o acesso via Internet a diversos recursos on-line, tais como
consulta ao histórico, rematrículas, consulta de notas, salas, emissão de boletos e
requerimentos, entre outros recursos. Adicionalmente, o sistema SIGA está
totalmente integrado com os sistemas Moodle, utilizados para as atividades de
Ensino à Distância (EaD).
47
5 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO
Dentro do cenário educacional e sociodemográfico descrito no início deste
PPC, a ESADE pretende buscar nas realidades vivenciadas e observadas pelos
educadores e acadêmicos os elementos pedagógicos do diálogo complexo,
possibilitando o exercício da construção de alternativas de solução e a própria
experiência do processo decisório. Espera-se, assim, provocar as rupturas
necessárias com o imaginário de que a academia é o lugar privilegiado da teoria
enquanto que, o mundo do trabalho, o lugar da prática.
O diferencial na proposta pedagógica da ESADE, portanto, encontra-se
fundamentado na busca desta ruptura, em diferentes níveis, principiando-se uma
sintonia entre o corpo docente e a visão educacional que se propõe. Outro
aspecto é a própria concepção do Curso e o que se espera em sua dinâmica
curricular, focada na interatividade entre docentes e estudantes e no mundo do
trabalho.
Dentro disso, o Curso de Psicologia apresenta uma proposta diferenciada
de formação de Psicólogo(a) ancorada no PDI da ESADE (ESADE, 2010) e
levando em conta os aspectos culturais, biológicos, sociais, políticos e
econômicos que envolvem o ser humano. Nesse sentido, o Curso de Psicologia
da ESADE busca englobar disciplinas que desenvolvam uma visão desses
aspectos de forma dinâmica. Dessa forma, e em alinhamento com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) para Cursos de Graduação em Psicologia de 05 de
março de 2011 (BRASIL, 2011) o Curso de Psicologia trabalha para o
desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes necessárias ao
exercício profissional ético, competente e comprometido com a realidade do ser
humano e com as demandas da ciência da Psicologia.
Operacionalizando estes princípios, o currículo do curso foca-se em
oportunidades de aprendizado nos campos teórico e prático, oferecendo uma
formação generalista, porém com vias de aprofundamento em cada ênfase, que
permitirão ao estudante especializar-se em uma caminhada inicial de formação.
As ênfases oferecidas pelo Curso de Psicologia da ESADE são: Psicologia
Organizacional e Psicologia Clinica, ambas iniciadas a partir do oitavo semestre.
48
5.1 Núcleo Comum
O Núcleo Comum da formação em Psicologia estabelece uma base
homogênea para a formação e busca desenvolver uma capacitação básica para
lidar com os conteúdos da Psicologia enquanto campo de conhecimento e de
atuação. Para esse fim, a organização do Curso prevê o desenvolvimento de
competências que se reportam aos desempenhos e atuações requeridas do
formando de Psicologia e que devem garantir ao profissional o domínio básico de
conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos
que demandem investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em
processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida.
A opção por uma formação generalista no Núcleo Básico, permitindo a
diversificação da oferta de conhecimento e enriquecendo as escolhas para o
aluno vem ao encontro da DCN de 2011 (BRASIL, 2011). Assim, o aluno
encontrará no Núcleo Básico disciplinas em quatro Teorias e Sistemas em
Psicologia: Psicanálise, Cognitivo-Comportamental, Sistêmica e Humanismo.
Além disso, o aluno encontrará disciplinas adequadas a formas modernas de
inserção do Psicólogo no mercado de trabalho, tal como Psicologia Jurídica,
Psicologia do Esporte, Psicologia Hospitalar e da Saúde e Psicologia Comunitária.
A perspectiva posterior de ênfase como aprofundamento de um conjunto de
competências do Núcleo Comum não configura uma perspectiva de
especialização, mas sim de flexibilização curricular, que está alinhada tanto com a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), bem como com a própria
DCN de 2011 (BRASIL, 2011). Entretanto para fazer escolhas, o aluno precisa
anteriormente ter um amplo conhecimento dos fundamentos teórico
metodológicos, das práticas profissionais e da produção de conhecimento nas
diversas áreas da Psicologia.
A proposta curricular do Núcleo Básico contempla o conjunto de
competências básicas expressas na DCN de 2011, as quais seguem:
I - analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos; II - analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;
49
III - identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo; IV - identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa; V - escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência; VI - avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; VII - realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações; VIII - coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros; IX - atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar; X - relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional; XI - atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara; XII - realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia; XIII - elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação; XIV - apresentar trabalhos e discutir ideias em público; XV - saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional (BRASIL, 2011, p. 3).
5.2 Ênfases do curso
A concepção de ênfases do Curso de Psicologia está em acordo com o
entendimento delas como um aprofundamento de competências, conforme § 1º
do artigo 11 da DCN de 2011 (BRASIL, 2011):
A definição das ênfases curriculares, no projeto do curso, envolverá um subconjunto de competências e habilidades dentre aquelas que integram o domínio das competências gerais do psicólogo, compatível com demandas sociais atuais e ou potenciais, e com a vocação e condições da instituição (BRASIL, 2011, p. 4).
Ainda conforme a DCN (BRASIL, 2011), as ênfase curriculares, no projeto
do curso, envolverão um “subconjunto de competências e habilidades dentre
aquelas que integram o domínio das competências gerais do psicólogo,
compatível com demandas sociais atuais e ou potenciais, e com a vocação e
condições da instituição” (§1°, art. 11). Assim sendo, a presença de ênfases não
significa direcionamento para especializações, mas sim possibilidades de
aprofundamento de estudos.
50
A partir do oitavo semestre e orientada por esses princípios, a Matriz
Curricular está organizada, de modo a oferecer, em cada uma das ênfases,
disciplinas obrigatórias, optativas e estágios. Esta dinâmica objetiva:
I.Proporcionar aos estudantes uma formação flexível de acordo com a
visão pluralista da atuação do psicólogo;
II.Oferecer uma formação generalista, porém com vias de aprofundamento
em cada ênfase (Psicologia Clínica e Psicologia Organizacional), que permitirão
ao estudante especializar-se em uma caminhada inicial de formação;
III.Englobar disciplinas que desenvolvam uma visão interligada dos
aspectos culturais, biológicos, sociais, políticos e econômicos que envolvem o ser
humano;
IV.Desenvolver uma visão pluralista do papel do psicólogo, o espírito
empreendedor e a postura ética;
V.Desenvolver cidadãos agentes que não apenas compreendam, mas
também sejam críticos quanto ao contexto em que vivem, tirando destas
compreensão e crítica subsídios para uma ação transformadora de suas carreiras
e comunidades.
Hoje, a ação do psicólogo é necessária nas diversas facetas do mundo
atual, exigindo deste uma formação abrangente de seu papel e responsabilidade
na sociedade e, ao mesmo tempo, uma formação específica às necessidades em
que atua. A ESADE acredita que oferecer um Curso de Psicologia com ênfase em
Psicologia Clínica ou em Psicologia Organizacional atende às necessidades da
região, abrindo assim um leque de oportunidades ao formando e favorecendo sua
inserção no mercado.
A Psicologia Clínica é a área mais antiga de atuação do psicólogo e talvez
a mais emblemática. O Psicólogo Clínico deve ter conhecimento sobre técnicas
psicoterápicas, aconselhamento psicológico, desenvolvimento humano, saúde
mental e avaliação psicológica, entre outras. Espera-se que o aluno concluinte
nessa ênfase seja capaz de fazer inter-relações entre conhecimentos da
psicologia, das ciências sociais, e da saúde pública para atuar em contextos como
consultório, hospital e escolas, entre outros. Já a inserção do psicólogo na área
organizacional tem sido amplamente demandada, uma vez que as relações de
51
trabalho contemporâneas tem investido fortemente no desenvolvimento de
pessoas, com o intuito de qualificar os serviços, incentivar boas práticas de
gestão e promover a qualidade de vida no trabalho. Por isso, entende-se que a
oportunidade de formação na ênfase de Psicologia Organizacional está em
acordo com uma necessidade contemporânea e crescente do mercado.
Em síntese, a concepção do Curso de Psicologia da ESADE organiza sua
estrutura e dinâmica didático-pedagógica para proporcionar oportunidades para
que seus alunos desenvolvam competências, habilidades e atitudes sintonizadas
com o contexto em que vivem, regional, nacional e internacional e as demandas
decorrentes destas práticas. Nessa perspectiva, os egressos receberão a base
vivencial para atuar como profissionais cidadãos, comprometidos com a realidade,
compreendendo os processos psicológicos em sua dimensão complexa e
construindo as bases para um fazer transformador.
5.2.1 Ênfase em Psicologia Clinica
A ênfase em Psicologia Clínica da ESADE visa proporcionar ao aluno os
seguintes conhecimentos e competências:
I. Técnicas psicoterápicas da Psicanálise, da Terapia Cognitivo-
Comportamental e da Teoria Sistêmica de Família;
II. Avaliação psicológica aplicada à clínica e à neuropsicologia;
III. Avaliação psicológica aplicada aos problemas de aprendizagem e outros
conhecimentos relacionados à Psicopedagogia;
IV. Psicodiagnóstico;
V. Diagnosticar e planejar estratégias de prevenção e de intervenção /
tratamento;
VI. Aspectos contemporâneos atravessados nos processos de subjetivação do
sujeito e nas relações humanas, tais como homossexualidade, uso de drogas,
novas configurações familiares, etc.
VII. Clinica Ampliada com articulação em políticas públicas.
52
5.2.2 Ênfase em Psicologia Organizacional
A abrangência da área de Psicologia Organizacional é extremamente vasta
e a atuação do psicólogo na área tem sido solicitada constantemente. Na
contemporaneidade o tempo despendido para o trabalho está cada vez mais
estendido, exigindo especial atenção na formação do Psicólogo às novas práticas
de gestão, bem como à rede de relacionamentos e à qualidade das relações no
ambiente de trabalho. A ênfase em Psicologia Organizacional do Curso de
Psicologia da ESADE busca fornecer conhecimentos teórico-práticos que
envolvem os seguintes âmbitos do ambiente organizacional:
I. Compreensão dos processos de Gestão de Pessoas nas empresas e o
papel da Psicologia em cada subsistema, desde recrutamento e seleção,
treinamento, avaliação de desempenho, até a parte mais estratégica da empresa
em desenvolvimento de pessoas, ou seja, procura trabalhar em todos os âmbitos:
operacional, tático e estratégico das Organizações onde o psicólogo atua.
II. Abordagem da qualidade de vida e da e saúde do trabalhador;
III. Criação de uma visão sistêmica do funcionamento da organização com
compreensão dos relacionamentos e das formas de comunicação da empresa;
IV. Observação, análise, intervenção e diagnóstico dos processos
organizacionais;
V. Processos de liderança;
VI. Consultoria interna e externa;
VII. Diagnóstico Organizacional;
VIII. Avaliação psicológica nas organizações;
IX. Aplicação dos conhecimentos da Psicologia na relação a dinâmica do mundo
dos negócios.
5.2.3 Serviço de Psicologia da ESADE
O Serviço de Psicologia da ESADE foi criado partindo-se da importância de
haver um espaço onde as questões práticas referentes à atuação do Psicólogo
possam ser vivenciadas.
53
O estágio clínico é o espaço onde se faz a articulação entre a formação acadêmica e a prática psicológica clínica, no qual se dá a escuta cuidadosa e técnica da demanda individual e social e, ainda, através da reflexão, o local onde poderá ser aperfeiçoado o papel tradicionalmente atribuído ao profissional da psicologia. Na medida em que o Curso de Graduação em Psicologia se propõe a conhecer e intervir na realidade social e, a partir daí, construir novos conhecimentos psicológicos, tornou-se imprescindível a criação do Serviço de Psicologia – local através do qual os alunos cumprem as exigências do Estágio em Clínica e demais estágios contemplados na grade curricular do curso (Estágios Integradores) – como um organismo de atendimento à comunidade e integrando suas práticas com as demais áreas de saber, tais como o direito, admisntração e outras área da saúde. Nesse sentido, o Serviço de Psicologia visa não só prestar serviços, mas, sobretudo, desenvolver meios mais adequados de atendimento psicológico à comunidade em geral, incluindo a comunidade propriamente universitária (alunos, funcionários e professores) a partir de suas necessidades e ainda, desenvolver, juntamente com as demais áreas, possibilidades de inserção, reflexão e atuação do psicólogo, benefinciando assim, desde os pacientes aos profissionais envolvidos e, finalmente, a sociedade como um todo (ESADE, 2012b).
O Regimento do Serviço de Psicologia, em sua totalidade, pode ser visto
no Anexo 1 deste PPC.
54
6 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
A ESADE desenha a sua imagem institucional com uma proposta de
trabalho diferenciada, baseada em processos e pessoas que tenham a expertise
em suas áreas de atuação e que estejam atentas às demandas das diversas
gerações que compartilham a formação profissional. A IES trabalha, assim,
preparando estas pessoas para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e
para desenvolver o conhecimento atual necessário para que consigam ter o
melhor desempenho e realização profissional na prática autônoma ou em
organizações, contextualizando suas práticas e desenvolvendo comportamentos
empreendedores.
Busca-se proporcionar ao aluno conhecimento sólido, fortemente
embasado em princípios éticos e científicos, bem como estimular o
comprometimento com os problemas sociais e com a melhoria da qualidade de
vida e da dignidade humana através da apresentação da postura democrática.
É fundamental que o aluno tenha competência para realizar a análise
técnica de situações e de contextos específicos, considerando as condições
conjunturais envolvidas e suas implicações culturais, econômicas e sociais e
atuando em equipes multiprofissionais e em colaboração com profissionais de
áreas afins.
Com base na formação básica (Núcleo Comum) é importante que se
desenvolvam competências para uma atuação profissional generalista,
demonstrando habilidades para a intervenção psicológica em variados contextos
e comprometimento explícito com o aprimoramento científico e profissional de
forma sistemática e continuada. Essa formação generalista é consolidada nas
Ênfases através das disciplinas de Projeto Integrador I, II e III (páginas 173,189
e 202 ou 215, 229 e 242 deste documento), as quais tem o objetivo de reforçar
os conhecimentos adquiridos no Núcleo Comum. A ideia é retomar os conteúdos
apresentados anteriormente, mas agora de uma forma mais aprofundada, o que é
oportunizado em grande parte pelo amadurecimento teórico.
O perfil desejável para o profissional em formação e para o egresso pontua
algumas das condições para que o mesmo esteja capacitado a compreender as
questões científicas, técnicas e sociais que envolvem a sua área de
55
conhecimento, observados os níveis graduais do processo decisório, flexível,
adaptado e contextualizado às situações diversas evidenciadas nos vários
segmentos do seu campo de atuação.
Para o desenvolvimento das competências acima descritas o curso de
graduação em Psicologia da ESADE objetiva desenvolver nos alunos as
habilidades descritas na DCN 2011 para a formação do Psicólogo:
I. Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; II. Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia; III. Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica; IV. Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes contextos; V. Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; VI. Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; VII. Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia (BRASIL, 2011, p. 3-4).
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7 PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E PROCEDIMENTOS DE
AVALIAÇÃO
A proposta pedagógica do Curso de Psicologia da ESADE, para
concretizar-se, necessita de um currículo significativo, envolvendo docentes e
estudantes no contexto de uma práxis como conhecimento e reflexão na ação. A
proposta é a da promoção de ações acadêmicas possam gerar contextos de
aprendizagem, oportunidades de (re)significação das experiências,
aprofundamento do conhecimento existente e atualizado e, ainda, a produção de
novos conhecimentos, com base na prática pedagógica reflexiva.
Essa concepção, que se embasa na aprendizagem significativa, exige um
ensino reflexivo, articulador da teoria e da prática na dinâmica ação-reflexão-
ação. Dessa forma, traz-se elementos dos campos de atuação profissional para o
contexto acadêmico e destes para aquele, em um processo de prática
compartilhada com os profissionais atuantes no mercado. Neste processo, a
experiência nas diferentes disciplinas privilegiará situações-problemas
observadas na realidade do mundo do trabalho e trazidas para discussão, ou,
ainda, dinâmicas de simulação, sempre contextualizando a prática reflexiva.
A matriz curricular do curso contempla uma variedade de componentes que
trabalharão as competências e habilidades com base em complexos temáticos
que envolvem conceitos, noções e princípios que, tal como se deseja, sejam
apropriados ativamente, com uma visão interdisciplinar e com foco na prática
profissional. Assim, a sistemática de avaliação precisa abarcar as informações
selecionadas para reflexão em cada período do Curso, contemplando tanto a
diversidade das disciplinas como também a unicidade qualitativa do sentido, ao
mesmo tempo em que convertendo o resultado para a escala quantitativa prevista
no regimento da instituição.
A escolha da sistemática processual de avaliação, seguindo as
características de uma espiral reflexiva, deve ser acordada pelo docente e seus
estudantes, tendo-se como referência os objetivos e metas de desenvolvimento
traçados no contrato pedagógico. Tal contrato é estabelecido no primeiro encontro
de cada disciplina, no qual são definidos inicialmente os aspectos mais relevantes
para a formação em cada momento do programa proposto.
57
Sem que se pretenda definir a priori os instrumentos de avaliação,
entende-se que eles poderão incluir, entre outros:
I. Provas, trabalhos escritos, organização de seminários, etc.;
II. Estudos de casos;
III. Identificação e análise de situações complexas e/ou problemas;
IV. Análises críticas sobre palestras;
V. Diagnósticos;
VI. Projetos de investigação para solução de problemas concretos;
VII. Projetos de trabalho;
VIII. Propostas de intervenções psicológicas;
IX. Planejamento de situações práticas a partir de um modelo teórico
estudado;
X. Análise crítica sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados;
XI. Participação em atividades de simulação;
XII. Redação de artigos científicos;
XIII. Redação de resenhas.
A concepção de avaliação considera também os processos subjetivos e
intersubjetivos, permitindo identificar as dimensões daquilo que é avaliado, de
diferentes pontos de vista, e de particularidades e limitações, reservando um
espaço essencial para a auto-avaliação, a qual favorecerá o estabelecimento de
metas e exercício da autonomia em relação à própria formação.
De qualquer forma, o processo de avaliação deve apoiar-se em indicadores
e índices de desempenho individual e grupal, acordados pelos docentes do Curso
em cada período letivo, com foco no desenvolvimento de competências obtidas
pela participação dos estudantes nas atividades regulares do Curso, atuando
efetivamente na produção do conhecimento profissional e científico. Por outro
lado, foca-se também no desenvolvimento de um comportamento profissional,
levando-se em consideração, portanto, atitudes e valores a serem desenvolvidos
no processo de aprendizagem reflexiva.
A ESADE entende a relação ensino-aprendizagem como uma relação
dialética, o que lhe confere algumas características peculiares:
a) A aprendizagem é compreendida como organizada a partir do
desenvolvimento real de cada estudante. Sendo assim, ele é responsável por
58
muitas das decisões que envolvem sua própria educação. A instituição
maximiza a sua participação em diferentes instâncias. Este processo principia
pelo levantamento de perfil e desejos dos estudantes, mapeando as suas
expectativas e as inter-relações com o perfil desejado;
b) Entende-se que o educador atua como um mediador, contextualizando
atividades e oportunidades para que os estilos individuais de aprendizagem
de cada estudante se revelem, sem forçar os estudantes a demonstrar o
mesmo desempenho em todas as áreas acadêmicas. Isso é também
oportunizado pela diversidade do Currículo, que possibilita ao aluno optar por
projetos pessoais que podem representar a concretização de suas
possibilidades;
c) Uma didática aberta é considerada necessária para encorajar a aprendizagem
"profunda" (compreensão consolidada das matérias, permitindo transferência
de conceitos de um domínio para outro) em vez de aprendizagem "de
superfície" (memorização de fatos). Confere-se importância à permanente
problematização (“por quê?”), à contextualizando da aquisição de
competências necessárias para o desenvolvimento do empreendedorismo
(identificar problemas, buscar informação, filtrar informação, tomar decisões,
comunicar com eficácia) e à compreensão profunda de conhecimento
estudados. Para que isto ocorra, é preciso que se operacionalize (1)
momentos de trocas entre estudantes e professores, (2) momentos de
planejamento entre os professores, e (3) atuação efetiva dos diferentes
conselhos, principalmente de estudantes;
d) Acredita-se na figura do professor não como responsável pela transmissão do
conhecimento, mas sim pelo "desenho" das atividades a serem realizadas
pelos estudantes, os quais assumem um papel ativo e não passivo no
desenvolvimento da sua aprendizagem. O estudante manifesta o que deseja
aprender e o que vai aprender no semestre. Faz-se necessário, para tanto, a
existência de um plano autogerido de estudos em cada semestre evidenciado
no Plano de Ensino, que funciona como sua bússola no processo avaliativo;
e) Valoriza-se a organização e a pró-atividade do estudante para a
aprendizagem;
f) Entende-se que os instrumentos de avaliação devem fornecer informações
aos estudantes, permitindo que demonstrem a sua criatividade e segurança
59
com o conteúdo, reorganizando-o, comentando-o e aplicando-o em novas
circunstâncias;
g) Acredita-se na aprendizagem realizada pela participação em projetos
organizados em torno de problemas e que levem a "descobertas" pelos
estudantes de conhecimentos novos.
Tendo essas características em mente, entende-se que a proposta de
avaliação deve considerar ainda a construção de uma estreita relação entre os
atuantes no processo de ensino-aprendizagem para que não se proponham
medidas desarticuladas, incoerentes e sem condição de real efetivação. Dessa
postura pedagógica decorrem alterações significativas na prática docente e
avaliativa. O ensino passa a ser orientado pela aprendizagem dos estudantes, a
qual não é aferida por uma escala mensurável de informações dominadas em
determinado período de tempo, mas percebida e identificada no próprio processo
das produções orais e escritas dos estudantes no dia-a-dia da sala de aula, em
movimentos de discussão coletiva e na realização dos trabalhos em grupo e das
tarefas individuais.
É durante, e não apenas após as atividades, que o professor pode
perceber se os aprendizes estão se aproximando dos pontos de chegada
pretendidos por ambos, localizando as dificuldades e auxiliando-os a superá-las
através de intervenções, da introdução de perguntas que colaborem na
compreensão, do fornecimento de novas informações e do esclarecimento de
dúvidas. Fornece-se, assim ferramentas para o aprendiz transformar a informação
em conhecimento, permitindo que ele se torne um pesquisador do conhecimento.
As informações sobre o processo de aprendizagem dos estudantes devem ser
compartilhadas com eles próprios e com os outros professores da turma. Quanto
mais tiverem consciência de sua aprendizagem, sobre o que aprenderam, sobre o
que fizeram para aprender, sobre a relevância do conhecimento apropriado e
sobre o que foi mais fácil ou difícil e o porquê, mais autônomos se tornarão para
realizar futuras aprendizagens. Quanto mais os professores discutirem entre si os
avanços da turma e de cada estudante em relação aos grandes pontos de
chegada, mais fiel e completa será a avaliação dos estudantes. Dessa forma, a
equipe docente poderá ter pistas preciosas para conduzir seu trabalho na direção
desejada. Quanto mais frequentemente isto ocorrer, mais acertadas serão as
60
suas decisões. Não se poderá, portanto, esperar respostas homogêneas nem,
muito menos, sujeitos homogêneos.
Acompanhar esse processo de crescimento dos aprendizes não é simples,
principalmente quando se tem como meta que todos, e não apenas uma parte
deles, tenha acesso e desenvolva o conhecimento para entender e modificar o
mundo. Tal acompanhamento pressupõe um registro organizado e contínuo sobre
os avanços e dificuldades do estudante e sobre o próprio trabalho que possibilite
o planejamento das intervenções necessárias. O norteador desse planejamento
encontra-se nas competências e habilidades descritos nas ementas das
disciplinas e pretendidos em cada atividade planejada. Em outras palavras, pode-
se dizer que se entende que é também do professor a responsabilidade de
proporcionar oportunidades de avaliação com os alunos sobre a qualidade das
atividades desenvolvidas, não devendo esperar, portanto, pelo resultado
proporcionado pelas avaliações realizadas pela CPA para replanejar sua ação.
Para esse replanejamento de ações é extremamente importante que o professor
conheça bem os componentes curriculares e a estrutura da matriz curricular. Esse
conhecimento é o que possibilita o planejamento coerente com os objetivos
globais do curso.
Pequenas avaliações, porém frequentes, permitem evitar interpretações
inadequadas e injustas, como aquelas que somos induzidos a fazer quando
ficamos restritos a momentos pontuais de avaliação. Nesse sentido é considerada
obrigatória na ESADE a realização de pelo menos dois momentos de avaliação
sendo pelo menos um deles realizado através de prova. As datas desses dois
momentos de avaliação são descritas no calendário acadêmico, devendo ser
respeitadas por todos os professores.
Uma metodologia que proponha envolvimento e a responsabilidade do
estudante como construtor do seu próprio saber deve desconstruir o papel central
do professor como dono da sala de aula. É central, portanto, desfazer o
mecanismo do docente entrar no espaço escolar apenas para ministrar aulas
expositivas.
A proposta de uma metodologia ativa não apresenta receituários próprios
para o docente agir e seguir, mas aponta caminhos para inovar no processo
pedagógico através de:
61
I. Redução gradativa do espaço das aulas unicamente expositivas,
procurando utilizar o maior tempo disponível para a pesquisa, para a busca
de informações, para o acesso a banco de dados e para instrumentalizar a
construção de atividades e textos próprios;
II. Envolvimento do estudante em trabalhos coletivos bem sistematizados,
com responsabilidades definidas e produção individual e de grupo;
III. Organização de atividades diferenciadas, de eventos que demandem
criação, de projetos desafiadores que provoquem enfrentamento, de
diálogo com autores e da construção própria;
IV. Busca de resultados consensuais nos seminários, nas discussões coletivas
e nas proposições de grupo como exercício efetivo de cidadania,
possibilitando a instrumentalização da vivência do voto e do consenso
como ferramentas para a vida em comunidade;
V. Provocação da utilização dos meios eletrônicos, de informática, de
multimídia e de telecomunicações, aproveitando-se os recursos disponíveis
no complexo escolar;
VI. Realização de estudos de casos e de diagnósticos;
VII. Valorização da elaboração própria, da construção coletiva, da
apresentação de textos e das propostas criativas;
VIII. Atribuição de um peso menor a provas e questionários;
IX. Dinamização do espaço escolar aproveitando-se os recursos da
comunidade e a experiência vivenciada dos estudantes, dos pais e dos
professores;
X. Incentivo ao uso da biblioteca e dos laboratórios, para que os estudantes
pesquisem, estudem, discutam e critiquem, construindo argumentos e
textos, e discutindo com seus pares os caminhos conquistados;
XI. Ter a preocupação de demonstrar e valorizar o lado prático dos
conhecimentos propostos;
XII. Discutir enfaticamente os espaços onde os conteúdos serão utilizados;
XIII. Amarrar procedimentos teóricos e vivências práticas;
XIV. Propor construção própria de textos com os avanços detectados pelos
estudantes em suas jornadas acadêmicas;
62
XV. Criar para o estudante e com o estudante uma escola que apresente um
ambiente inovador, transformado e participativo, onde o estudante seja
reconhecido como sujeito capaz de propor e inovar;
XVI. Assumir uma postura de inclusão social, respeitando as singularidades dos
estudantes em suas diversidades biopsicossociais, buscando recursos e
meios à atenção às necessidades especiais para dinamização dos
processos de aprendizagem.
Nesta perspectiva, o professor passa a ter uma nova proposição
metodológica de trabalho, pois se torna o articulador e facilitador do processo
pedagógico. Atua em parceria com os estudantes: propõe atendimento
diferenciado, frequenta biblioteca e laboratórios junto com os estudantes, torna a
Escola um espaço aberto para criação, provoca situações desafiadoras, instiga o
estudante a buscar e a investigar novos caminhos, acolhe os estudantes que
passem a frequentar a escola também em horários alternativos e motiva a
revolução nos meios acadêmicos reprodutivos. Os subsídios fortes para o
desenvolvimento desta metodologia convergem com as expectativas para mundo
moderno: a abrangência da proposição metodológica do "aprender a aprender" se
alarga quando ultrapassa a atitude milenar de reter o conhecimento e busca
habilitar o estudante a manejar, pesquisar e produzir conhecimento próprio.
A competência exigida dos profissionais que estão envolvidos na gestão da
Escola torna-se inovadora quando se propõe a elaboração de projeto pedagógico
próprio. Subsidiado pela competência pedagógica e política, ocorre a criação de
caminhos alternativos para a transformação da sociedade. Para tornar exequível
a proposta metodológica existe a necessidade de alterar algumas normas
seculares do sistema educativo. O foco central da metodologia do "aprender a
aprender" aponta para a autonomia produtiva de professores e estudantes. Para
tal, a ESADE organiza e oferece aos docentes o Núcleo de Apoio ao Professor
(NAP).
O NAP da ESADE objetiva buscar, no âmbito da Escola, uma mudança de
postura que só pode advir de um trabalho crítico em que as pessoas concernidas
possam tomar suas próprias decisões. Entendemos que se o estudante pode
aprender o professor também deve engajar-se nesse processo e aprender antes e
durante o seu trabalho. A IES tem um papel insubstituível enquanto agência
63
formadora da maioria da população. É ela a nossa maior aliada em proporcionar a
todos o acesso ao conhecimento, pois reflete a vontade política e econômica da
sociedade onde está inserida. Portanto, as mudanças qualitativas no planejar, no
aprender, no ensinar e no conviver se cercam de novas formas de pensamento,
de interação social e de emoções que favorecem a construção ora do próprio
sujeito, ora da realidade exterior.
O Núcleo atua como um indutor de ações que visam ao desencadeamento
de intervenções positivas, imprimindo ao processo ensino-aprendizagem as
características de uma prática pedagógica integrada. Busca, portanto otimizar a
qualidade da educação investindo na formação dos professores formadores a fim
de melhorar substancialmente o trabalho pedagógico de maneira grupal e
coletiva, bem como superar o atraso científico e tecnológico e o despreparo
através de políticas claras bem definidas que reforcem a aprendizagem e corrijam
as distorções. Em um nível mais operacional, ele proporciona permanente ligação
entre o professor e a coordenação do Curso. Nesse sentido, suas atribuições são:
I. Auxiliar os processos de Recrutamento e Seleção de Docentes e
Coordenadores;
II. Proporcionar desenvolvimento para o corpo docente da Instituição através
de capacitações, cursos, atendimentos individuais e reuniões pedagógicas;
III. Realizar Acompanhamento das atividades dos professores proporcionando
espaços de reflexão e oferecendo sugestões de métodos e técnicas de ensino e
aprendizagem.
As formas de articulação da teoria e da prática envolvem a inserção nos
campos profissionais, tanto com a presença de estudantes e docentes, quanto
através da ida de outros profissionais à Escola para encontros, discussão de
casos, palestras, cursos e outros eventos e atividades variados. Abarca-se assim
o aspecto fundamental das práticas sociais, ou seja, os projetos de
desenvolvimento comunitário que, quando desenvolvidos através de ações
contínuas, contribuem para a mudança positiva de uma dada realidade. Nesse
sentido, o Curso de Psicologia tem trabalhado para trazer à IES profissionais de
reconhecimento em suas áreas de atuação, tanto para palestras individuais
quanto para mesas redondas – no último caso, especialmente nas Jornadas de
Psicologia, realizadas anualmente desde 2009. A Semana Científica do Curso
64
de Psicologia, que ocorre concomitantemente à Jornada, possibilita o exercício
da pesquisa científica e procura desenvolver competências relacionadas à
produção e apresentação de trabalhos científicos. Dessa atividade resulta a
publicação de Anais (2009, 2010 e 2011), contribuindo assim para o início da
produção científica dos alunos.
À rejeição por novos comportamentos pedagógicos alia-se a pressão de
estudantes que gostam de (ou estão acostumados a) copiar a "receita", utilizar os
materiais dos professores, decorar e repetir. A grande maioria, ávida de buscar
novos conhecimentos, não se adapta ao ritmo proposto e torna-se mal
interpretada quando desafia o docente a buscar novas práticas pedagógicas.
Introduzir inovações que busquem qualidade e atendam às exigências do mundo
moderno demanda modificações radicais do que vem sendo proposto na grande
maioria das Instituições de Ensino Superior. Nesse sentido, cabe ressaltar uma
iniciativa dos professores e da coordenação de Psicologia quando, após a
avaliação operacionalizada pela CPA, foi redigido e divulgada uma Manifestação
aos Estudantes. Analisando-se em reunião de professores a avaliação realizada
pela CPA no 2º semestre de 2010, observou-se que, pelo 3º semestre
consecutivo, todos os itens que se referiam ao Curso de Psicologia, tais como
aqueles referidos à qualidade das aulas e da equipe, eram avaliados
primordialmente com Muito Bom. Enquanto isso, praticamente todos os itens que
se referiam aos alunos foram avaliados como Bom ou Regular. Isso estava em
acordo com o que vinha sendo observado pelos professores do curso, que
relataram, na reunião, a ocorrência de:
Baixo comprometimento dos alunos com seus estudos em geral, no que tange à leitura de textos, à atenção em sala de aula e ao estudo autônomo;
Baixo comprometimento com o horário de início e de término das aulas;
Baixo comprometimento com o perfil do egresso, no que tange à auto responsabilização por seu crescimento e à postura ativa na busca de conhecimento (ESADE, 2011).
Numa forma de iniciar um processo de mudança da situação, os
professores decidiram pela tomada de algumas ações:
Manutenção da prática de retornar as provas dos alunos sempre com comentários, preferencialmente em sala de aula (não por escrito
65
apenas), dando espaço para a aprendizagem através do entendimento do erro;
Uso de provas cumulativas não apenas no mesmo semestre, mas também entre semestres, como no caso das disciplinas desdobradas (ex., Psicopatologia I e II);
Estímulo da leitura dos alunos, com o resultado checado tanto em discussões de sala de aula quanto em cobrança em provas;
Ênfase na diversificação de estilos didáticos em sala de aula e atenção às necessidades individuais dos alunos;
No caso de identificação de problema de aprendizagem, encaminhamento do aluno ao convênio de psicopedagogia da ESADE (ESADE, 2011).
A manifestação foi aprovada por todos os professores vinculados ao curso
naquele semestre e foi ratificada pela Direção Acadêmica. O objetivo principal da
manifestação, que pode ser lida na íntegra no Anexo 2 foi o de incrementar a
relação professor-aluno-coordenação de curso e qualificar o serviço oferecido no
Curso de Psicologia da ESADE, qual seja, o de preparar profissionais
competentes, empreendedores, éticos e qualificados a enfrentar o mercado de
trabalho. A manifestação foi amplamente divulgada aos alunos, por e-mail e em
visitas em equipe presenciais nas salas de aula.
Sintetizando, a proposta de dinamização curricular vê o ensino no contexto
reflexivo, buscando o seu significado na realidade do mundo do trabalho para que
docentes e estudantes possam delinear seus projetos educativos em um diálogo
permanente com os profissionais atuantes no mercado. Para ser capaz de pensar
de maneira crítica, definindo problemas e propondo soluções modificadoras, não
só de maneira reativa, mas também de maneira pró-ativa, é preciso que se criem
oportunidades. Essas oportunidades devem ser criadas seja no escopo das
disciplinas, seja nas outras atividades acadêmicas oferecidas, visando-se que os
estudantes desenvolvam competências e habilidades de planejamento e de
organização do seu trabalho, de gestão do tempo, de iniciativa, de criatividade, de
negociação e de comunicação interpessoal. Nestas mesmas oportunidades,
outros aspectos a serem vivenciados no processo formativo são a ética, a
responsabilidade profissional e a cidadania.
66
8 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
O curso de Psicologia da ESADE possui um currículo inovador no sentido
de apresentar um leque de possibilidades para que o aluno possa se desenvolver
e se constituir um profissional pleno em suas capacidades pedagógicas. Além
disso, muitas disciplinas possuem como objetivo além do desenvolvimento
intelectual, o desenvolvimento de uma postura ética, que venha ao encontro de
um futuro profissional da área da Psicologia preocupado com o seu trabalho e seu
estar no mundo. Entendemos ainda que um currículo inovador deve possibilitar
discussões acerca das políticas públicas e demais temáticas, como raça-etnia e
sustentabilidade, que estão intimamente ligadas com um desenvolvimento
humano global.
O uso de práticas pedagógicas diferenciadas são evidenciadas quando
constatamos o interesse dos alunos nas aulas, bem como o comprometimento
dos mesmos com as disciplinas. Práticas que despertem o potencial criativo e
inovador dos alunos são constantemente estimuladas no corpo docente, que
através de exercícios de sala de aula diferenciados, discussões em grupo,
práticas artísticas e lúdicas conseguem chegar aos seus objetivos. Partindo do
preceito de que para haver construção de conhecimento não é necessário que
exista sofrimento, práticas pedagógicas diferenciadas vão ao encontro de um
ensino associado ao prazer, e aí sim o saber pode ser visto como algo leve e
motivador.
O corpo docente é a base da constituição de um curso de graduação, pois
é ele que vai proporcionar aos alunos a aproximação com a teoria, bem como
auxiliar na construção do conhecimento dos mesmos. Para tanto, é fundamental
que os professores estejam em constante aprimoramento e desenvolvimento,
permitindo que o momento de ensino-aprendizagem possa ser o mais aproveitado
possível. Os professores da ESADE possuem um núcleo que investe na
capacitação dos integrantes do corpo docente chamado Núcleo de Apoio ao
Professor (NAP), que promove reuniões pedagógicas periódicas que são
momentos de reflexão e construção de novos e outros saberes. Além disso, a
rede Laureate International Universities promove gratuitamente cursos à distância,
possibilitando que o desenvolvimento docente possa ocorrer de modo contínuo e
sem custos.
67
A maneira como o curso de Psicologia da ESADE está constituído
possibilita ter as expectativas do mercado de trabalho satisfeitas, pois entende
que existe um grande distanciamento entre o aluno ingressante no curso e o
profissional de Psicologia ingressante no mercado de trabalho. O curso possui um
olhar direcionado para a realidade local, bem como uma flexibilidade para ampliá-
lo para a realidade brasileira, bem como internacional, atendendo as
possibilidades que a mantenedora da ESADE- a rede Laureate International
Universities proporciona. Para tanto, o curso promove palestras e visitas técnicas,
aproximando o aluno das atividades práticas do seu curso, para que o mesmo
possa associar a prática à teoria e através disso, ir construindo seu
conhecimento. Além disso, a ESADE conta com o Núcleo de Orientação de
Carreiras, que funciona como forma de colocação dos estudantes do curso no
mercado de trabalho. Essa possibilidade de auxiliar os estudantes nesse difícil
momento configura-se como um importante catalisador de potencialidades, pois
auxilia que o aluno encontre um local onde possa desenvolver suas habilidades
de modo mais eficaz e competente.
68
9 MATRIZ CURRICULAR
A proposta curricular da ESADE para a formação do psicólogo delineia-se
consoante à DCN publicada em 15 de março de 2011 (BRASIL, 2011), que
regulamenta as diretrizes do ensino da Psicologia aprovado pelo MEC. Conforme
a DCN, o Curso de Psicologia da ESADE propõe uma formação pluralista e
abrangente, tendo como base o seu Núcleo Comum e o oferecimento de duas
Ênfases curriculares, sendo que o aluno escolherá a que melhor considerar
interessante ao seu projeto profissional e de vida. Além disso, as ementas do
curso foram planejadas de forma a incentivar a formação da pesquisa científica
em Psicologia.
Conforme já apresentado no item 5.1, do primeiro ao sétimo semestre do
Curso de Psicologia da ESADE encontram-se as disciplinas do Núcleo Comum.
Estas disciplinas permeiam as diretrizes do curso, focando nas bases históricas,
biológicas e epistemológicas da ciência da Psicologia. Além disso, estruturam o
pressuposto do aluno quanto aos diferentes enfoques teóricos e áreas de atuação
da Psicologia, mantendo assim a perspectiva generalista do curso.
O curso de Psicologia da ESADE contempla todas as temáticas de estudo
esperadas para uma graduação em Psicologia que vise o desenvolvimento de um
profissional psicólogo com um entendimento biopsicossocial. Dentre elas,
destacamos as áreas de Psicologia Clínica e Psicologia Organizacional, por
serem as áreas onde ofertamos as ênfases do curso. A área de Psicologia Clínica
se destaca pela diversidade de linhas teóricas (Psicanálise, Cognitivo-
Comportamental, Humanismo, Sistêmica) que oferece para o aluno, possibilitando
que ele amplie o seu conhecimento na área, e também pelos estudos dos testes
psicológicos, que recebem uma atenção especial. A Psicologia Organizacional
possui uma linha direcionada para o entendimento das empresas e organizações,
mas além disso, se caracteriza por conseguir ampliar seu raio de atuação para
além da Psicologia, trabalhando muito próximo com a Administração e seus
vértices. Essas grandes áreas constituem nossas duas ênfases, mas destacamos
também os eixos de Neurociências (com as disciplinas de Psiconeurofisiologia,
Processos Psicológicos Básicos e Neuropsicologia), de Psicologia Social e
Institucional (Psicologia dos Grupos, Psicologia Social, Psicologia Institucional),
Psicologia Escolar (Teorias da Aprendizagem, Psicologia Escolar e Educacional)
69
e suas vicissitudes, Psicologia Hospitalar, Jurídica e do Esporte que o aluno deve
ter um currículo o mais abrangente possível para que possa ser inserido no
universo psicológico, para então, direcionar seus interesses posteriormente.
As diretrizes do Núcleo Comum servem como bases para a formação do
Psicólogo, permitindo ao aluno desenvolver competências e habilidades que
visem auxiliar no processo de identificação, análise, observação, diagnóstico,
planejamento, pesquisa, escuta e intervenção conforme referências teóricas e
metodológicas apresentadas no Curso de Psicologia. A integração dos
conhecimentos trabalhados no Núcleo Comum culmina na realização dos
Estágios Básicos Integrador I e II, os quais possuem o objetivo de desenvolver
competências e habilidades voltadas ao exercício interdisciplinar da Psicologia.
É no oitavo semestre que a opção por uma das ênfases deve ser feita,
conforme já apresentado no item 5.2. Cada uma delas é constituída de disciplinas
obrigatórias, optativas e estágios voltados às diversas facetas da ênfase.
A inserção do aluno nos campos de atuação profissional, distribuídas ao
longo do Curso, tem o objetivo de realimentar continuamente o processo ativo-
reflexivo em uma crescente inserção nas realidades específicas de cada curso.
Entende-se estes componentes curriculares como ação/atuação/prática
profissional, cuja reflexão decorrente deve ser perpassada pelo saber aprender,
saber fazer, saber ser e saber conviver. Nesse sentido, encontra-se no Regimento
de Estágios (ESADE, 2012c) a descrição das competências atitudinais esperadas
a serem desenvolvidas nos estágios.
A Matriz Curricular e o Ementário, ambos apresentados a seguir, clarificam
essa proposta ensino, sendo que o segundo apresenta os conteúdos curriculares
do Núcleo Comum e das Ênfases. Ressalva-se que, mediante a proposta
pedagógica do Curso proposto, o programa, a metodologia de ensino e a
avaliação não são engessadas em cada disciplina, optando-se por defini-las nos
Planos de Ensino a serem desenvolvidos em cada semestre letivo. Ressalta-se
que ementa e o Plano de Ensino não são a mesma coisa. A ementa representa a
macro-abordagem da disciplina e informa os tópicos a serem desenvolvidos pela
mesma com referência à PPC; o programa da disciplina é o detalhamento da
ementa, constantemente atualizado pelo docente, como decorrência do processo
reflexivo com seus colegas e estudantes.
70
Como se poderá observar na Matriz Curricular do Curso de Psicologia da
ESADE constam disciplinas não comumente encontradas nos Cursos de
Psicologia. Essas disciplinas são, especialmente, Planejamento de Carreira,
Fundamentos da Administração e Empreendedorismo. Incluídas na Matriz para
dar conta do desenvolvimento de competências importantes à inclusão objetiva do
egresso no mercado de trabalho, essas disciplinas são compartilhadas com
outros cursos oferecidos na ESADE: Direito e Administração, no caso de
Planejamento de Carreira, e Administração e Ciências Contábeis, no caso de
Fundamentos da Administração e Empreendedorismo. É do entendimento da
ESADE que essa integração de alunos oportuniza o contato com diferentes
perspectivas de saber e estimula a disponibilidade para o trabalho interdisciplinar
no futuro.
Pode-se verificar também a existência de uma carga importante em
disciplinas de Avaliação Psicológica. No Núcleo Comum, as disciplinas de
Fundamentos das Avaliações, Técnicas Projetivas e Psicométricas e
Psicodiagnóstico totalizam 180 horas, às quais são somadas mais 180 horas
advindas das disciplinas de Avaliação Psicológica Aplicada à Psicologia Clínica I,
II e III, no caso da Ênfase em Psicologia Clínica, e de 180 horas advindas das
disciplinas de Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações I, II e III, no caso
da Ênfase em Psicologia Organizacional. Essas 360 horas oriundas de disciplinas
de Avaliação objetivam dar conta do desenvolvimento de competências privativas
do Psicólogo, as quais poderão colaborar para o melhor exercício de sua prática e
para sua inserção no mercado de trabalho.
Os testes psicológicos necessários a essas disciplinas, constituem-se
ferramenta importante e de uso restritivo ao Psicólogo na investigação das
funções psíquicas dos indivíduos na sua forma mais ampla, ou seja, incluindo, por
exemplo, questões cognitivas, intelectuais, afetivas e dinâmicas de personalidade.
Para tanto, torna-se importante em uma instituição de ensino disponibilizar esse
material para uso dos acadêmicos através de disciplinas específicas de avaliação
psicológica ou utilização através da prática de estágios.
A ESADE possui um amplo acervo de testes psicológicos, psicométricos e
projetivos, atualizados através do acompanhamento do sistema Sistema de
Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI), os quais são disponibilizados para
os acadêmicos da e professores do curso Psicologia exclusivamente. A retirada
71
desse material é sempre acompanhada por um professor do curso de Psicologia e
realiza-se após a assinatura do livro de Retirada de Material, no qual consta o tipo
do teste retirado, condições do mesmo e disponibiliza-se ao acadêmico uma
orientação no manejo e cuidados éticos com o material.
Por fim, ainda introduzindo a apresentação da Matriz Curricular e do
Ementário do Curso de Psicologia da ESADE, reforça-se, como já mencionado
neste documento, a distribuição do conhecimento de diferentes linhas teóricas em
Psicologia ao longo da Matriz Curricular. A seguir, apresentam-se os elementos
curriculares por semestre, contendo os respectivos créditos, carga horária e pré-
requisitos (Tabela 2).
72
9.1 Disciplinas, Créditos, Carga Horária e Pré-requisitos
1º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Fundamentos de Psicologia 4 60 -
Genética do Comportamento
Humano
4 60 -
Desenvolvimento I - Infância 4 60 -
Planejamento de Carreira 4 60 -
Métodos e Técnicas de
Pesquisa
2 30 -
Filosofia e Ética 2 30 -
2º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Psicologia Social 4 60 -
Psiconeurofisiologia 4 60 Genética do Comportamento
Desenvolvimento II –
Adolescência
4 60 Desenvolvimento I
Ciências Sociais 2 30 -
Psicologia dos Grupos 2 30 -
Processos Psicológicos Básicos
I
4 60 -
3º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Psicopatologia I 4 60 PPB–I
Acessibilidade e Inclusão Social 4 60 -
Ética Profissional 4 60 Filosofia e Ética
Desenvolvimento III – Adultez e
Terceira Idade
4 60 Desenvolvimento II
73
Processos Psicológicos Básicos
II
4 60 PPB–I
4º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Psicopatologia II 4 60 Psicopatologia I, PPB–II
Teoria e Processos em
Cognitivo-Comportamental
4 60 Fundamentos da Psicologia
Teorias da Aprendizagem 4 60 Fundamentos da Psicologia,
PPB–II
Teoria e Processos em
Psicanálise I
4 60 Fundamentos da Psicologia
Psicologia Institucional 4 60 Psicologia dos Grupos, Psicologia
Social
5º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Teoria e Processos em
Psicanálise II
4 60 Teoria e Processos em
Psicanálise I
Estatística Aplicada à Psicologia 4 60 PPB–II
Fundamentos das Avaliações 4 60 Fundamentos da Psicologia,
Desenvolvimento III, Ética
Profissional
Teoria e Processos em
Humanismo
4 60 Fundamentos da Psicologia
Psicofarmacologia 4 60 Psicopatologia II,
Psiconeurofisiologia
Estágio Básico em
Psicopatologia
4 60 Ética Profissional e estar
matriculado em
Psicofarmacologia
6º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
74
Teoria e Processos em
Sistêmica
4 60 Fundamentos da Psicologia,
Desenvolvimento III, Psicologia
dos Grupos
Psicologia Organizacional e do
Trabalho I
4 60 Fundamentos da Psicologia,
Psicologia Institucional, Ética
Profissional
Psicologia Hospitalar e da
Saúde
4 60 Desenvolvimento III, Psicologia
Institucional, Ética Profissional
Psicologia Escolar e
Educacional
4 60 Psicologia Institucional, Ética
Profissional,
Teorias da Aprendizagem
Técnicas Projetivas e
Psicométricas
4 60 Estatística Aplicada à Psicologia,
Fundamentos das Avaliações,
Teoria E Processos em
Psicanálise II
Estágio Básico Integrador I 4 60 Psicologia Institucional,
Acessibilidade e Inclusão Social,
Ética Profissional e estar
matriculado em uma disciplina de
adesão ao Estágio
7º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Intervenções com Grupos 2 30 Fundamentos da Psicologia,
Psicologia Institucional, Ética
Profissional
Psicologia Comunitária 2 30 Psicologia Social, Ética
Profissional
Fundamentos de Administração 4 60 -
Psicodiagnóstico 4 60 Técnicas Projetivas e
Psicométricas
75
Psicologia do Esporte 2 30 Fundamentos da Psicologia,
Desenvolvimento III, Psicologia
Institucional, Ética Profissional
Psicologia Jurídica 2 30 Fundamentos da Psicologia,
Desenvolvimento III, Ética
Profissional
Empreendedorismo 4 60 Planejamento de Carreira
Estágio Básico Integrador II 4 60 Estágio Básico Integrador I e
estar matriculado em uma
disciplina de adesão ao Estágio
76
9º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Técnicas Psicoterápicas –
Psicanálise II
4 60 Técnicas Psicoterápicas –
Psicanálise I
Avaliação Psicológica Aplicada à
Clínica II
4 60 Avaliação Psicológica Aplicada à
Clínica I
Técnicas Psicoterápicas – TCC I 4 60 Teoria e Processos em Cognitivo-
Comportamental
Técnicas Psicoterápicas –
Sistêmica I
4 60 Teoria e Processos em Sistêmica
Ênfase em Psicologia Clínica
8º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Avaliação Psicológica
Aplicada à Clínica I
4 60 Psicodiagnóstico
Psicopedagogia 4 60 Psicologia Escolar e Educacional
Técnicas Psicoterápicas –
Psicanálise I
4 60 Teoria e Processos em
Psicanálise II
Técnicas de Entrevista 4 60 -
Optativa de ênfase I 4 60 -
Projeto Integrador I 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,
Estatística Aplicada à Psicologia,
Ética Profissional
Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Clínica I
10 150 Estágio Básico em Psicopatologia
Estágio Básico Integrador II,
Teoria e Processos em
Sistêmica, Teoria e Processos
em Humanismo, Teoria e
Processos em Psicanálise II,
Teoria e Processos em Cognitivo-
Comportamental
77
Clínica Contemporânea I 4 60 Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Clínica I
Trabalho de Conclusão de Curso
I
4 60 Estágio Básico em
Psicopatologia, Estágio Básico
Integrador II, Métodos e Técnicas
de Pesquisa, Projeto Integrador I
ou II ou III.
Projeto Integrador II 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,
Estatística Aplicada à Psicologia,
Ética Profissional
Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Clínica II
10 150 Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Clínica I
10º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Técnicas Psicoterápicas – TCC
II
4 60 Técnicas Psicoterápicas – TCC I
Técnicas Psicoterápicas –
Sistêmica II
4 60 Técnicas Psicoterápicas –
Sistêmica I
Clínica Contemporânea II 4 60 Clínica Contemporânea I
Neuropsicologia 4 60 Psiconeurofisiologia,
Psicopatologia II,
Psicodiagnóstico
Optativa de ênfase II 4 60 -
Trabalho de Conclusão de Curso
II
4 60 Trabalho de Conclusão de Curso
I
Projeto Integrador III 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,
Estatística Aplicada à Psicologia,
Ética Profissional
78
Estágio Específico
Supervisionado III: Psicologia
Clínica III
10 150 Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Clínica II
Ênfase em Psicologia Organizacional
8º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Diagnóstico, Cultura e Clima
Organizacional
4 60 Psicologia Organizacional e do
Trabalho I
Gestão de Conflitos e Técnicas
de Negociação
4 60 -
Avaliação Psicológica Aplicada
às Organizações I
4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I,
Psicodiagnóstico
Psicologia Organizacional e do
Trabalho II
4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I
Gestão da Empresa Familiar 4 60 Intervenções com Grupos,
Fundamentos da Administração,
Teoria e Processos em Sistêmica
Projeto Integrador I 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,
Estatística Aplicada à Psicologia,
Ética Profissional
Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Organizacional I
10 150 Básico em Psicopatologia Básico
em Psicopatologia, Estágio
Básico Integrador II, Estágio,
Psicologia Org. e do Trabalho I,
Psicologia Institucional,
Psicodiagnóstico
9º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Recrutamento e Seleção 4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I
Treinamento e Desenvolvimento 4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I
Avaliação de Desempenho 4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I
79
Avaliação Psicológica Aplicada
às Organizações II
4 60 Avaliação Psicológica Aplicada às
Organizações I
Optativa de ênfase I 4 60 -
Trabalho de Conclusão de Curso
I
4 60 Estágio Básico em
Psicopatologia, Estágio Básico
Integrador II, Métodos e Técnicas
de Pesquisa, Projeto Integrador I
ou II ou III.
Projeto Integrador II 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,
Estatística Aplicada à Psicologia,
Ética Profissional
Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Organizacional II
10 150 Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Organizacional I
10º Semestre
Disciplina Créditos Carga
Hor.
Pré-Requisitos
Responsabilidade Social 4 60 Fundamentos da Administração,
Psicologia Org.e do Trabalho I
Aconselhamento e
Desenvolvimento de Carreiras
4 60 Psicologia Org.e do Trabalho II,
Avaliação Psicológica Aplicada
às Organizações II
Consultoria em Psicologia
Organizacional
4 60 Psicologia Org. e do Trabalho II,
Gestão da Empresa Familiar,
Gestão de Conflitos e Técnicas
de Negociação
Psicologia Organizacional e do
Trabalho III
4 60 Psicologia Org. e do Trabalho II
Optativa de ênfase II 4 60 -
Trabalho de Conclusão de Curso
II
4 60 Trabalho de Conclusão de Curso
I
80
Projeto Integrador III 2 30 Métodos e Técnicas de
Pesquisa, Estatística Aplicada à
Psicologia, Ética Profissional
Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Organizacional III
10 150 Estágio Específico
Supervisionado: Psicologia
Organizacional II
Tabela 2: Elementos da Matriz Curricular do Curso de Psicologia.
Carga horária das disciplinas: 3210
Carga horária dos estágios: 630
Carga horária das atividades complementares: 180
Carga horária total do curso: 4020
9.1.1 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Clínica
Abaixo apresenta-se as disciplinas optativas divididas por ênfase.
Ressalta-se que, tal como defendido em toda esta PPC, a proposta de
disciplinas optativas nas ênfases não é engessada. Ao contrário, entende-se que
talvez seja necessário modificar a oferta de disciplinas de acordo com
peculiaridades dos alunos e do contexto sócio-histórico.
Componente Curricular Curso de
Origem Créditos
Carga
Horária
Psicologia Analítica Junguiana Psicologia 4 60
Gestalt Terapia Psicologia 4 60
Produção Textual Científica Psicologia 2 30
LIBRAS Instrumental 4 60
Psicologia Organizacional e do Trabalho II Psicologia (PO*) 4 60
Avaliação Psicológica Aplicada às
Organizações I
Psicologia (PO) 4 60
Avaliação Psicológica Aplicada às
Organizações II
Psicologia (PO) 4 60
81
Gestão de Conflitos e Técnicas de
Negociação
Psicologia (PO) 4 60
*PO = Psicologia Organizacional
9.1.2 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Organizacional
Componente Curricular Curso de
Origem Créditos
Carga
horária
Relações de Trabalho e Vínculo
Empregatício
Administração 4 60
Cultura, Comportamento e Mudança Administração 4 60
Desenvolvimento de Pessoas Administração 4 60
Avaliação de Pessoas e de Resultados Administração 4 60
Pesquisa e Comportamento Administração 4 60
Técnicas de Entrevista Psicologia (CL**) 4 60
Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica I Psicologia (CL) 4 60
Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica II Psicologia (CL) 4 60
Produção Textual Científica Psicologia (CL) 2 30
LIBRAS Instrumental 4 60
*CL = Psicologia Clínica
82
10 EMENTÁRIO
Primeiro Semestre
Disciplina: Fundamentos da Psicologia
Ementa
História da Psicologia: bases filosóficas, epistemológicas e sociais. Psicologia
como ciência. Modelos, teorias e escolas: estruturalismo, funcionalismo, gestalt,
behaviorismo, psicanálise, humanismo e cognitivismo. Ser humano como objeto
de estudo biopsicossocial. Campo de atuação e prática da Psicologia nos
diferentes âmbitos de atuação. Ética na profissão. O pensar psicológico dentro de
cada pressuposto teórico. A integração da Psicologia com outras áreas de
formação.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender o desenvolvimento histórico-filosófico da Psicologia.
Diferenciar as escolas teóricas da Psicologia quanto aos aspectos
epistemológicos e técnicos.
Identificar as possibilidades de atuação do psicólogo no mercado de trabalho de
forma ética.
Relacionar o comportamento humano a aspectos biopsicossociais.
Compreender a relação do papel da psicologia com outras áreas do
conhecimento.
Bibliografia Básica
ATKINSON, Rita L. Introdução à psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artmed,
2002.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes
Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.
DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
Bibliografia Complementar
83
COLON, R. B.; FLORES-MENDOZA, C. Introdução à psicologia das diferenças
individuais. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do pensamento psicológico. 15. ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
SCHULTZ, D.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo:
Cengage Learning 2009.
WEITEN, W. Introdução à psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2002.
84
Disciplina: Genética do Comportamento Humano
Ementa
Estudo das bases moleculares, cromossômicas e citológicas. Fenótipo. DNA.
Genética evolutiva. Métodos de investigação. Genes versus ambiente.
Hereditariedade. Mitose. Meiose. Variabilidade genética. Manipulação genética.
Síndromes. Genética do comportamento humano.
Competências / Habilidades
Conhecer aspectos conceituais quanto às bases moleculares, cromossômicas e
citológicas, bem como da hereditariedade e da variabilidade genética e sua
relação com o comportamento humano.
Analisar o comportamento humano frente à interação da herança genética e
ambiente.
Aplicar o conhecimento adquirido na aprendizagem de outros aspectos biológicos
do comportamento humano.
Identificar características de síndromes genéticas que afetam as funções
cognitivas ou o comportamento humano.
Compreender a relação hereditária dos transtornos mentais e, assim, corroborar
para o adequado diagnóstico.
Bibliografia Básica
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. Consultoria,
supervisão e revisão técnica de Gaby Renard e Jocelei Maria Chies. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2011. XX, 844 p.
BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética
humana. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MOTTA, P. A. Genética humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar
GRIFFITHS, A. J. F. Introdução à genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência.
São Paulo: Atheneu, 2005.
85
PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual. 3. ed. São Paulo: Guanabara
Koogan, 2011.
SNUSTAD, D. P; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética 4. ed. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2008.
YOUNG, I. D. Genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
86
Disciplina: Desenvolvimento I – Infância
Ementa
Conceitos e etapas do ciclo vital infantil: concepção, gestação, nascimento e
infância. Métodos e teorias sobre o Desenvolvimento psicossocial, moral, afetivo,
cognitivo, físico e motor. Desenvolvimento típico e atípico. O papel da família e da
sociedade no desenvolvimento infantil. Teoria Ecológica. Estatuto da Criança e do
Adolescente. A importância do brincar.
Competências / Habilidades
Compreender teorias e conceitos das diferentes escolas sobre o desenvolvimento
infantil.
Distinguir o desenvolvimento típico do atípico.
Observar características e comportamentos das crianças e pais/cuidadores desde
a concepção e, assim, reconhecer e diferenciar as etapas do ciclo vital infantil.
Diagnosticar alterações e disfunções no adequado desenvolvimento psíquico,
físico, social e comportamental da criança.
Compreender e reconhecer a importância da estimulação de pais/cuidadores para
a importância do apego e do vínculo, nas suas diferentes formas, como fatores
protetores e de resiliência.
Bibliografia Básica
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 1996.
GESELL, Arnold. A criança do 0 aos 5 anos. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
JERUSALINKSY, Alfredo. Psicanalise do desenvolvimento infantil. Porto
Alegre: Artes e Ofícios, 2003.
Bibliografia Complementar
COLL, César et al. Psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
(Desenvolvimento psicológico e educação, 1)
KAIL, Robert V. A Criança. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
OUTEIRAL, José Ottoni (Org.). Clínica psicanalítica de crianças e
adolescentes: desenvolvimento, psicopatologia e tratamento. 2.ed. Rio de
Janeiro: Revinter, 2005.
87
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally W.; FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento
humano. Porto Alegre: Artmed, 2008.
88
Disciplina: Planejamento de Carreira.
Ementa
Conceito e componentes do Marketing Pessoal. Mercado e carreira: diagnose e
prospecção. Network: desenvolvimento e manutenção. Postura e aparência.
Administração do tempo. O falar em público. Participação em reuniões.
Elaboração de projetos e relatórios. Planejamento da carreira. Curriculum vitae.
Entrevista de seleção profissional para ser contrato e para avaliar potenciais
candidatos a trabalhar na área. Elaboração de projeto de desenvolvimento
profissional.
Competências / Habilidades
Compreender a importância da gestão do marketing pessoal como diferencial na
carreira.
Estabelecer redes de contato que auxiliam no desempenho da atividade
profissional.
Estimular a participação das pessoas no aprimoramento dos processos logísticos.
Auxiliar na contratação de profissionais para trabalhar nas funções logísticas.
Auxiliar na retenção de talentos que desempenham funções logísticas.
Conduzir entrevistas de seleção e recrutamento.
Identificar colabores internos com perfil para trabalhar na logística.
Motivar a equipe para alcançar resultados.
Reunir a equipe para discutir melhorias no processo logísticos.
Bibliografia Básica
BITENCOURT, Claudia. . Porto Alegre:
Bookman, 2004.
BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de
Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
BOLLES, Richard N. Como conseguir um emprego e descobrir su
ideal: qual a cor do seu pára-quedas? 6. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
Bibliografia Complementar
89
BORDIN FILHO, Sady. Marketing pessoal: 100 dicas para valorizar sua imagem.
14. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. G : o novo papel dos recursos
humanos nas organizações. Rio de aneiro: Campus, 1999.
GRION, Laurinda. Etiqueta e marketing pessoal. São Paulo: adras, 2008.
LAURINDO, Marco. Markerting pessoal e o novo comportamento
profissional. 3. ed. São Paulo: Altana, 200 .
MILIONI, Benedito. Carreira profissional vencedora: planejando o
desenvolvimento, escapando das armadilhas organizacionais, fazendo o próprio
marketing. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007.
90
Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa
Ementa
Ciência e conhecimento científico. Formas de conhecimento. Especificidades da
ciência social. Projeto de pesquisa. Escolha do tema. Definição de um problema,
objetivos e justificativa de um projeto de pesquisa. Métodos de pesquisa.
Fundamentação teórica do projeto. Elementos pré, textuais e pós-textuais do
projeto. Bancos de pesquisa.
Competências / Habilidades
Compreender a importância do pensamento científico.
Buscar fundamentar os projetos de trabalho com base em argumentos científicos.
Criar o hábito de realizar pesquisas de cunho exploratório e mais complexas.
Redigir um projeto de pesquisa utilizando algum método e técnica de pesquisa.
Raciocinar cientificamente para encontrar problemas de pesquisa.
Argumentar com propriedade a importância de realizar determinada pesquisa.
Saber onde estão localizadas as principais fontes ou bancos de dados.
Bibliografia Básica
ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a
passo. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed.
São Paulo: Prentice Hall, 2003.
COOPER, Donald R.;SCHINDLER, Pamela S. Métodos de pesquisa em
administração. 7.ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Bibliografia Complementar
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos?: guia prático para a elaboração e
gestão de projetos. Porto Alegre: Tomo, 2004.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
HAIR, Joseph F. et al. Fundamentos de métodos de pesquisa em
administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.
91
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: Teoria da
ciência e prática da pesquisa. 21. ed. Petrópolis: Vozes, [2000].
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
92
Disciplina: Filosofia e Ética
Ementa
Antropologia Filosófica. Argumentação. Filosofia. Ética. Ética Empresarial.
Sociologia e as diferentes formas de integração do homem ao ambiente.
Competências / Habilidades
Analisar e criticar informações recebidas no cotidiano, questionando a realidade
(desenvolvimento de capacidade crítica).
Desenvolver a capacidade comunicativa através de aprimoramento do uso
argumentativo da linguagem, envolvendo capacidade de análise, de interpretação,
e de crítica (evidente através de seminários).
Debater e formular argumentos consistentes e coerentes.
Estabelecer relações e comparações em situações diversas.
Investigar e analisar as principais questões da tradição filosófica, desde as suas
origens, até as concepções contemporâneas.
Criar familiaridade com a discussão teórica sobre diferentes concepções
filosóficas e éticas, e entender suas implicações práticas na sociedade
(envolvendo o ambiente profissional).
Perceber a integração necessária entre a Filosofia e outras áreas do
conhecimento, como a Administração, o Direito, a Economia, a Psicologia, a
Contabilidade, etc.
Desenvolver o senso de responsabilidade e a atitude crítica autônoma diante da
realidade, visando a autenticidade pessoal.
Atuar em equipes, de modo interdisciplinar; de forma inovadora, com
dinamicidade e flexibilidade; com consciência acerca de suas ações e possíveis
implicações éticas na sociedade.
Formular e propor soluções a problemas relacionados à ética, nos diversos
campos do cotidiano (com ênfase no ambiente de trabalho).
Bibliografia Básica
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
HRYNIEWICZ, S. Para filosofar hoje. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
SROUR, R. H. Ética Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
93
Bibliografia Complementar
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.
ARISTÓTELES. A Ética. São Paulo: Edipro, 2003.
GALLO, S. (coord.). Ética e cidadania: elementos para o ensino de filosofia.
Campinas: Papirus, 2003.
LUCKESI, C. C.; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar.
São Paulo: Cortez, 2002.
VAZQUEZ, A. S. Ética. São Paulo: Civilização Brasileira, 2000.
94
Segundo Semestre
Disciplina: Psicologia Social
Ementa
História e concepção da Psicologia Social. Sujeito na sociedade. A influência do
grupo e da cultura no indivíduo. Principais enfoques teóricos. Aspectos que
envolvem a relação indivíduo-sociedade: representação social; processo de
socialização; atitudes, crenças, valores e desejo; aquisição da identidade social.
Cartografias do cotidiano. Discussão de conteúdos como gênero, cidadania,
trabalho, formação de opinião, estereótipo, preconceito, questões étnico-raciais
mídia, ideologia, conformidade, persuasão e conflito. Relação das possibilidades
de ação da Psicologia Social em questões de sustentabilidade.
Competências / Habilidades
Compreender e conhecer conceitos vinculados à Psicologia Social de acordo com
os principais autores da área.
Debater a formação e o desenvolvimento de Ideologia, Identidade, Política e
Gênero.
Identificar a influência do social no comportamento humano.
Reconhecer e questionar relações de poder entre sujeitos e instituições.
Bibliografia Básica
BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO,
Odair. (Org.). Psicologia socio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia.
3. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (orgs.). Textos em representações
sociais. 2a. ed. Petrópolis. Vozes. 1995.
JACQUES, M. G. C. et al. Psicologia social contemporânea: livro-texto. 12.ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
Bibliografia Complementar
AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. 3. ed. rev. ampl. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2007. (Temas em saúde).
95
LANE, S. T. M.; CODO, W. (org.). Psicologia social: o homem em
movimento. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
RODRIGUES, A.; ASSMAR, E. M. L.; JABLONSKI, B. Psicologia social. 27. ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
96
Disciplina: Psiconeurofisiologia
Ementa
Neurobiologia aplicada à Neuropsicologia: O sistema nervoso; o tecido nervoso
(neurônios e células da glia); Sinapses (química e elétrica); Neurotransmissores e
sua importância nas funções mentais; função, organização e estrutura do sistema
nervoso e da fisiologia do corpo humano. O Córtex Cerebral. Neurobiologia das
Funções Mentais: Memória, Emoção, Linguagem, Funções Executivas. O ciclo
vigília-sono. O controle motor. Introdução à Avaliação Neuropsicológica. O
sistema endócrino: hormônios e sua relação com a Função Mental. Regulação
neuroendócrina da Função Sexual.
Competências / Habilidades
Reconhecer a relação entre Mente, Sistema Nervoso, Sistema Endócrino e
Comportamento.
Compreender a organização morfofuncional do Sistema Nervoso.
Localizar as estruturas cerebrais relacionadas às Funções Mentais Memória,
Linguagem, Emoção e Funções Executivas.
Identificar aspectos fisiológicos existentes nos transtornos mentais.
Relacionar aspectos comportamentais com alterações nas Funções Mentais.
Relacionar problemas de comportamento a disfunções ou lesões no sistema
nervoso.
Bibliografia Básica
GIL, Roger; DORIA, Maria Alice Araripe de Sampaio (trad.). Neuropsicologia. 4.
ed. São Paulo: Santos, 2006.
PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
PURVES, D. et al. Neurociências. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências:
desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2002.
HIGGINS, E. S.; GEORGE M. S. Neurociências para psiquiatria clínica: a
fisiopatologia do comportamento e da doença mental. Porto Alegre: Artmed, 2010.
97
KOLB, B.; WHISHAW, I. Q. Neurociência do comportamento. Barueri: Manole,
2002.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2006.
98
Disciplina: Desenvolvimento II – Adolescência
Ementa
Conceitos e teorias do desenvolvimento na adolescência. Estágios no ciclo vital
do adolescente e processos de transformação. Adolescência normal e patológica.
Puberdade. Crises de identidade e desenvolvimento moral relativos à
adolescência. Família e grupos. Tópicos pertinentes: drogas, sexualidade,
estereótipos, ídolos, violência, escolha profissional, mídia, gravidez e outros.
Competências / Habilidades
Reconhecer, através das características comportamentais e emocionais, a fase
do desenvolvimento na qual o adolescente se encontra.
Distinguir Puberdade de Adolescência.
Identificar crises e lutos da adolescência.
Diferenciar a Síndrome Normal da Adolescência de transtornos mentais comuns
na adolescência.
Compreender o papel do grupo para os adolescentes.
Bibliografia Básica
ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Maurício. Adolescência normal: um enfoque
psicanalítico. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CALLIGARIS, Contardo. A Adolescência. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2000.
OUTEIRAL, José Ottoni. Adolescer: estudos revisados sobre adolescência. 2. ed.
rev. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
Bibliografia Complementar
ASSIS, Simone G. de; PESCE, Renata P.; AVANCI, Joviana Q. Resiliência:
enfatizando a proteção dos adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os
direitos humanos no Brasil. 22. ed. São Paulo: Ática, 2009.
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2005.
99
OUTEIRAL, José Ottoni (Org.). Clínica psicanalítica de crianças e
adolescentes: desenvolvimento, psicopatologia e tratamento. 2. ed. Rio de
Janeiro: Revinter, 2005.
100
Disciplina: Ciências Sociais
Ementa
Conceituação da Sociologia. Visão interdisciplinar do homem em sociedade,
explorando aspectos filosóficos, antropológicos, históricos e sociológicos.
Sociologia geral e sociologia aplicada. Estratificação social. O indivíduo e a
organização. Organização formal e informal. Processo de organização do trabalho
frente aos novos modelos de gestão. Mudança organizacional. Cultura das
organizações. Ideologia.
Competências / Habilidades
Considerar, cientificamente, a dinâmica social contemporânea nas suas práticas
profissionais.
Colocar em ação a construção de um mercado cidadão sustentável através de
práticas empreendedoras balizadas na inclusão social.
Incorporar o paradigma da sustentabilidade nas suas práticas profissionais e
sociais.
Identificar, na diversidade sociocultural que compõe a dinâmica social, “os fios”
que tecem as organizações e as relações do trabalho e da vida social
contemporânea.
Valer-se de categorias científicas para organizar suas ações no mundo do
trabalho.
Elaborar propostas sob o paradigma da sustentabilidade econômica, ambiental e
socioantropológica.
Bibliografia Básica
DIAS, Reinaldo. Fundamentos de sociologia geral. 3. ed. rev.. Campinas, SP:
Alínea, 4.ed. 2009.
FLEURY, Maria Teresa Leme; FISCHER, Rosa Maria. Cultura e poder nas
organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Sociologia das organizações: uma analise do homem
e das empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 2002.
Bibliografia Complementar
101
BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. 5.ed. Sociologia
aplicada a administração. São Paulo: Saraiva, 2003.
DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. São Paulo: Pearson, 2010. 386 p.
(2.ed). ISBN 9788576053682.
DURKHEIN, Emile. Lições de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
MARCELLINO, Nelson C (Org.). Introdução às ciências sociais. 17. ed.
Campinas: Papirus, 2010.
102
Disciplina: Psicologia dos Grupos
Ementa
Teoria de grupos: conceitos. Histórico do entendimento da dinâmica grupal.
Objetivos grupais e individuais. Fenômenos grupais: coesão; integração;
produção grupal; negação. A constituição e os papéis no grupo (principais
elementos e funções). Grupoterapia. A comunicação no grupo. Grupos de auto-
ajuda. Novas perspectivas no entendimento dos grupos (correntes modernas).
Psicólogo nos grupos, papel do psicólogo. O comportamento grupal nos
diferentes contextos socioculturais. Estágios do desenvolvimento do grupo.
Competências / Habilidades
Diferenciar grupo de agrupamento e de equipes.
Compreender os principais fenômenos e fases do grupo.
Reconhecer as principais bases teóricas na construção do conhecimento dos
processos grupais.
Desenvolver a observação como instrumento de avaliação individual e grupal.
Observar os papéis de cada integrante no grupo.
Bibliografia Básica
FERNANDES, W. J. Grupos e configurações vinculares. Porto Alegre: Artmed,
2003.
OSÓRIO, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma
era. Porto Alegre: Artmed, 2003.
ZIMERMAN, David Epelbaum. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar
KERNBERG, O. Ideologia, conflito e liderança em grupos e organizações.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
OSÓRIO, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma
era. Porto Alegre: Artmed, 2003.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
103
YALOM, I. D. Psicoterapia de grupo: teoria e prática. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
104
Disciplina: Processos Psicológicos Básicos I
Ementa
História da Psicologia Cognitiva. O processamento da informação: representações
mentais, imagens e palavras, redes e esquemas, conhecimento declarativo e
procedural. As funções cognitivas, suas características, conceitos, teorias e
alterações: Atenção, Consciência, Senso-percepção, Linguagem e sistemas de
Memória.
Competências / Habilidades
Explicar as funções cognitivas: consciência, atenção, sensopercepção, linguagem
e memória.
Diferenciar falhas normais de disfunções das funções cognitivas.
Compreender o processamento da informação na mente, de acordo com a
Psicologia Cognitiva.
Reconhecer os conceitos e as características das funções cognitivas para o
adequado Exame do Estado Mental.
Bibliografia Básica
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2006.
SQUIRE, Larry R.; KANDEL, Eric R. Memória: da mente às moléculas. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
STERNBERG, R. J. Psicologia cognitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
Bibliografía Complementar
BADDELEY, Alan; ANDERSON, Michael C.; EYSENCK, Michael W. Memória.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
CATANIA, A. Charles. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. 4.
ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência psicológica: mente, cérebro e
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2006.
105
Terceiro Semestre
Disciplina: Psicopatologia I
Ementa Conceituação: normal e patológico; sinal, sintoma, síndrome e doença.
Classificação dos transtornos mentais: Classificação Internacional de Doenças –
10ª edição (CID-10); Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais –
4ª edição – texto revisado (DSM-IV-TR-TR). Semiologia dos transtornos mentais:
transtorno da sensopercepção; transtornos do curso e conteúdo do pensamento;
transtornos da consciência; transtornos da afetividade; transtornos
esquizofrênicos, esquizotípicos e delirantes; transtornos de ansiedade;
transtornos da personalidade e do comportamento adulto. Limitações do
diagnóstico, prevenção e prognóstico.
Competências / Habilidades
Compreender o transtorno mental através da sua etiologia, quadro clínico e
fatores associados.
Formular hipóteses diagnósticas adequadas e coerentes com os manuais CID-10
e DSM-IV-TR.
Diferenciar diagnósticos através de sinais e sintomas apresentados.
Reconhecer semelhanças e diferenças entre os manuais diagnósticos.
Realizar adequado Exame do Estado Mental através das funções cognitivas de
forma ética e contextualizada.
Discutir o diagnóstico clínico dos transtornos mentais.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARLOW, David H.; DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma abordagem
integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
CLASSIFICAÇÃO de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:
descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Organização Mundial
de Saúde; Artmed, 1993.
106
Bibliografia Complementar
BERGERET, Jean et al. Psicopatologia: teoria e clínica. 9. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006. 308 p. Inclui bibliografias e índice.
COSTA, Jurandir Freire. História da psiquiatria no Brasil: um corte ideológico.
5. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos
mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
FOUCAULT, Michel. História da loucura: na idade clássica. São Paulo:
Perspectiva, 2008. 551 p.
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de
psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
107
Disciplina: Acessibilidade e Inclusão Social
Ementa
Aspectos multifatoriais das incapacidades físicas e intelectuais tal como definido
na Classificação Internacional de Incapacidade, Funcionalidade e Saúde – CIF
(OMS, 2002). Facilitadores e barreiras da funcionalidade (atitudes das pessoas
frente a incapacidades, qualidade do atendimento recebido, oportunidades de
estudo e ensino, etc.). Políticas públicas da acessibilidade e da inclusão social. A
inserção das pessoas com incapacidades no mercado de trabalho, na educação e
na saúde. O papel do psicólogo e de outros profissionais nas incapacidades.
Competências / Habilidades
Compreender as múltiplas áreas da vida de uma pessoa com incapacidades
(deficiências e doenças crônicas) na sociedade.
Entender as necessidades de pessoas com incapacidades nos contextos
educacional, profissional, familiar e social.
Analisar fenômenos através do modelo biopsicossocial da CIF.
Reconhecer as barreiras e os facilitadores enfrentados por pessoas com
incapacidades.
Desenvolver um comportamento favorável à inclusão social das pessoas com
incapacidades.
Bibliografia Básica
CARVALHO, Juliana. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome,
2010.
MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação
afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: Ltr, 2004.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo:
Companhia de bolso, 2006.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva com os pingos nos
"is". 8 ed. Porto Alegre: Mediação, 2011. 176 p.
108
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010.
WERNEK, C. Quem cabe no seu todos? São Paulo: WVA, 1999.
109
Disciplina: Ética Profissional
Ementa
Identidade e postura profissional do psicólogo. Órgãos representativos: Conselho
Federal de Psicologia (CFP) e Conselho Regional de Psicologia (CRP). Sigilo e
confidencialidade profissional. Ética em testagens psicológicas. Cidadania e
Sustentabilidade Psicologia e as demais profissões: conduta ética no trabalho
interdisciplinar. O Código de Ética do Psicólogo: regulamentações e infrações.
Questões atuais relacionadas à ética profissional do psicólogo, tais como o tema
da Ética Profissional nas Redes Sociais e Internet.
Competências / Habilidades
Compreender a importância da ética e da moral na formação da identidade
profissional do psicólogo.
Contextualizar as práticas profissionais do psicólogo na sociedade de acordo com
o Código de Ética do Psicólogo.
Desenvolver a postura ética.
Compreender a diferença entre sigilo e confidencialidade e a aplicabilidade de
cada um.
Saber quando e porque procurar os órgãos representativos CFP e CRP.
Reconhecer e aplicar normas éticas nas diversas atividades do psicólogo.
Bibliografia Básica
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. Profissão psicólogo:
caderno de perguntas e respostas. 2. ed.. Porto Alegre: CRPRS, [2006].
Disponível em: <http://www.crprs.org.br/upload/edicao/arquivo11.pdf:. Acesso em:
04 jul. 2007.
NALINI, J. R. Ética geral e profissional. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2009.
Bibliografia Complementar
BARCHIFONTAINE, Christian P. Bioética: alguns desafios. São Paulo: Loyola,
2001.
110
DURAND, Guy. Introdução Geral À Bioética - História, Conceitos e
Instrumentos. Loyola, 2003.
PASSOS, Elizete. Ética e psicologia: teoria e prática. São Paulo: Vetor, 2007
111
Disciplina: Desenvolvimento III – Adultez e terceira idade
Ementa
Conceitos e teorias do desenvolvimento na adultez e na terceira idade. Estágios
no ciclo vital do adulto: adulto jovem, adulto médio, adulto tardio e terceira idade.
Papéis e relações sociais. Saúde mental na adultez. Distúrbios sexuais. Relações
conjugais. Tópicos pertinentes: qualidade de vida, trabalho, aposentadoria,
perdas, luto, maternidade, paternidade, menopausa, andropausa e outros. Morte
e morrer.
Competências / Habilidades
Reconhecer a fase do desenvolvimento humano que o adulto se encontra.
Compreender o desenvolvimento da fase adolescente até a adulta e da adulta à
velhice.
Integrar aspectos sociais, políticos e psicológicos inerentes à adultez.
Identificar e intervir adequadamente em crises e lutos da adultez, diferenciando-os
de transtornos mentais comuns na adultez e na terceira idade.
Formular intervenções que foquem na importância da qualidade de vida, inclusive
na terminalidade.
Bibliografia Básica
EIZIRIK, C. L.; KAPCZINSKI, F.; BASSOLS, A. M. S. (org.). O ciclo da vida
humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2001.
KOVACS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2002.
ZIMERMAN, Guite I. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed,
2000.
Bibliografia Complementar
BERGO, Ana Maria Amato; MALAGUTTI, William. Abordagem interdisciplinar
do idoso. São Paulo: Rubio, 2010.
CARTER, Betty et al. As Mudanças no ciclo de vida familiar. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
FALCAO, D. V. S. A família e o idoso. Papirus, 2010.
112
Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II
Ementa
As funções cognitivas, suas características, conceitos, teorias e alterações:
Inteligência, Raciocínio, Tomada de Decisão, Resolução de Problemas.
Apresentação dos processos motivacionais e emocionais do comportamento.
Motivação: teorias, conceituação, comportamento motivado. Emoção: teorias,
definição, razão e emoção. Criatividade. O ciclo da resposta sexual.
Competências / Habilidades
Entender as diferentes teorias sobre motivação e emoção.
Analisar os fatores emocionais e motivacionais do comportamento do indivíduo e,
assim, formular uma adequada intervenção.
Conceituar e caracterizar as funções executivas: inteligência, tomada de decisão,
resolução de problemas, raciocínio.
Conceituar, identificar e caracterizar criatividade.
Identificar aspectos saudáveis do ciclo da relação sexual.
Diferenciar alterações normais de disfunções das funções cognitivas,
motivacionais e emocionais.
Reconhecer conceitos e características das funções cognitivas para o adequado
Exame do Estado Mental, corroborando ao apropriado diagnóstico.
Bibliografia Básica
ANDERSON, John R. Psicologia cognitiva: e suas implicações experimentais.
LTC, 2004.
DAMÁSIO, A. O sentimento de si: o corpo, a emoção e a neurobiologia da
consciência. Portugal: Europa-América, 2000.
STERNBERG, R. J. Psicologia cognitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
Bibliografia Complementar
GAZZANIGA, M. S. Ciência Psicológica: mente cérebro e comportamento. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
FLYNN, J. R. O que é inteligência? Além do efeito Flynn. Porto Alegre: Artmed,
2009.
113
DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
114
Quarto Semestre
Disciplina: Psicopatologia II
Ementa
Exame do estado mental. Critérios de diagnóstico: Classificação Internacional de
Doenças – 10ª edição (CID-10); Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos
Mentais – 4ª edição – texto revisado (DSM-IV-TR-TR). Transtornos de
personalidade: borderline, narcisista, antissocial, histérica e histriônica, obsessivo-
compulsiva, esquiva e dependente. Transtornos cognitivos. Transtornos da
infância e da adolescência. Toxicomanias e Alcoolismo. Transtornos relacionados
ao abuso de substâncias. Abordagem dos transtornos de personalidade do
agrupamento: paranoide, esquizoide e esquizotípica. Análise das formas de
prevenção, prognóstico e tipos de tratamento psicoterápicos. A história crítica da
psiquiatria e da psicopatologia no mundo e no Brasil.
Competências / Habilidades
Aprofundar o conhecimento visto em Psicopatologia I, focando nos transtornos de
personalidade.
Diferenciar quadros psicopatológicos a fim de realizar o adequado diagnóstico.
Formular hipóteses diagnósticas.
Discutir a analisar diagnósticos conforme os manuais de classificação.
Compreender criticamente a história da psiquiatria no Brasil e seu impacto nos
atuais modelos de atenção à saúde mental.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARLOW, David H.; DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma abordagem
integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
CLASSIFICAÇÃO de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:
descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Organização Mundial
de Saúde; Artmed, 1993.
115
Bibliografia Complementar
BERGERET, Jean et al. Psicopatologia: teoria e clínica. 9. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
COSTA, Jurandir Freire. História da psiquiatria no Brasil: um corte ideológico.
5. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
FOUCAULT, Michel. História da loucura: na idade clássica. São Paulo:
Perspectiva, 2008. 551 p.
KNAPP, Paulo. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
LOUZÂ NETO, Mario Rodrigues; ELKIS, Hélio. Psiquiatria básica. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
116
Disciplina: Teorias e Processos em Cognitivo-Comportamental
Ementa
Apresentação da origem e desenvolvimento da abordagem comportamental
segundo Pavlov, Thorndike, Watson, Skinner e Bandura. Introdução à Análise
Experimental do comportamento. O condicionamento clássico e o operante. A
aprendizagem vicária. A Terapia Cognitiva: história, conceitos e desenvolvimento.
As terapias cognitivo-comportamentais: fundamentos epistemológicos, axiomas.
O modelo cognitivo. Os erros de pensamento. Diagrama de Conceitualização. A
estrutura das sessões. Introdução às técnicas cognitivo-comportamentais.
Competências / Habilidades
Compreender os pressupostos teóricos e técnicas utilizadas na psicoterapia
comportamental e na cognitiva.
Discutir a aplicabilidade da psicoterapia cognitivo-comportamental.
Identificar o papel do ambiente na compreensão do comportamento humano
conforme a abordagem das teorias do comportamentalismo e cognitivismo.
Identificar características das terapias cognitivo-comportamentais.
Compreender a estruturação da personalidade segundo as teorias cognitivo-
comportamentais.
Conhecer e compreender os conceitos básicos das teorias cognitivo-
comportamentais.
Bibliografia Básica
ANDRETTA, Ilana; OLIVEIRA, Margareth da Silva (Org.). Manual prático de
terapia cognitivo-comportamental. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
THASE, Michael; WRIGHT, Jesse; BASCO, Monica. Aprendendo a terapia
cognitivo-comportamental. Artmed: Porto Alegre, 2008.
Bibliografia Complementar
BAUM, William M. Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e
cultura. Porto Alegre: Artmed, 2006.
117
KNAPP, Paulo. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos
de análise do comportamento humano. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. São Paulo:
Martins, 2003.
118
Disciplina: Teorias da Aprendizagem
Ementa
Abordar as principais teorias da aprendizagem. As escolas teóricas:
interacionismo; sócioconstrutivismo; epistemologia genética; psicanálise;
psicogenética; pós-construtivismo. Os paradigmas no processo de aprendizagem,
revendo as questões de mudanças e ruptura na educação. O ensino escolar e as
formas de aprendizado (formal e informal). Linguagem, cognição, afeto e
motivação na dinâmica do aprender. Problemas de aprendizado. Novas
abordagens no processo de aprendizagem, utilizando a tecnologia e o ensino à
distância. Construção do conhecimento.
Competências / Habilidades
Compreender a ação do psicólogo nos processos de aprendizagem.
Caracterizar as correntes teóricas de aprendizagem.
Construir uma visão crítico-reflexiva das teorias da aprendizagem, buscando
compreender o processo de aprendizagem.
Discriminar as diferenças existentes entre as teorias da aprendizagem.
Reconhecer a aplicabilidade dessas teorias no contexto da aprendizagem.
Bibliografia Básica
COLL, César et al. Psicologia da educação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
(Desenvolvimento psicológico e educação, 2).
GROSSI, Esther Pillar; BORDIN, Jussara (Org.). Paixão de aprender. 13. ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage, 2008.
Bibliografia Complementar
COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento
infantil. Petrópolis: Vozes, 1999.
MOREIRA, Marco Antônio. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
119
Disciplina: Teorias e Processos em Psicanálise I
Ementa
Examinar os pontos de vista metapsicológicos, a teoria das pulsões, a teoria
topográfica, a fixação e a regressão, as fantasias, a teoria estrutural, o
desenvolvimento libidinal e o complexo de Édipo, o narcisismo e desenvolvimento
de relações de objeto, a livre associação, a transferência e a contratransferência,
os motivos e os mecanismos de defesa. Psicanálise Freudiana.
Competências / Habilidades
Compreender o modelo da teoria psicanalítica, focando nas ideias de Freud.
Entender os pressupostos teóricos, a postura terapêutica, a intervenção clínica e
a ética da abordagem psicanalítica.
Compreender a estruturação da personalidade segundo a teoria psicodinâmica.
Analisar relações entre pessoas e contextos a partir dos pressupostos da teoria
freudiana.
Bibliografia Básica
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. A Interpretação do sonho. 8. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008. (Introdução à Metapsicologia Freudiana, 2).
NASIO, Juan David. Lições sobre os sete conceitos cruciais da Psicanálise.
Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,
uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar
BENHAÏN, Michèle. Amor e ódio: A ambivalência da mãe. Rio de Janeiro:
Companhia de Freud, 2007.
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Artigos de metapsicologia: narcisismo, pulsão,
recalque, inconsciente. 7. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. (Introdução à
Metapsicologia Freudiana, 3).
HANNS, Luiz. Dicionário comentado de alemão de Freud. Rio de Janeiro:
Imago, 1996.
120
NASIO, Juan David. Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
121
Disciplina: Psicologia Institucional
Ementa
Pressupostos teóricos, metodologia e técnicas da Psicologia Institucional. Estudo
da análise institucional na perspectiva dos principais autores da área. Noção de
normal, patológico, sintoma, saúde e doença, focando numa leitura psicanalítica
das instituições. Diagnóstico institucional. Psicanálise e sociologia na análise
institucional. Os diferentes âmbitos da análise institucional: empresa pública e
privada; escola; favela; órgãos públicos; hospício, etc. O vínculo grupal no
processo de análise institucional. Estudos de caso.
Competências / Habilidades
Entender os pressupostos teóricos da Psicologia Institucional.
Conhecer e compreender os vínculos grupais presentes em instituiçoes
conhecidas.
Analisar relações institucionais e formular questões no âmbito da Psicologia
Institucional.
Compreender a aplicabilidade do diagnóstico institucional.
Identificar técnicas de intervenção intitucional.
Bibliografia Básica
BAREMBLITT, Gregorio. Compêndio de análise institucional e outras
correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.
BLEGER, José. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artmed,
2003.
GUIRADO, Marlene. Psicologia institucional. São Paulo: EPU, 2004.
Bibliografia Complementar
COMERLATO, Denise; EIZIRICK, Marisa Faermann. A escola invisível: jogos de
poder, saber, verdade. Porto Alegre: UFRGS Editora, 1995.
FOUCAULT, M. Doença mental e psicologia. 6. ed. [S.l.]: Tempo Brasileiro,
2000.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
122
Quinto Semestre
Disciplina: Teorias e Processos em Psicanálise II
Ementa
Abordar contributos teóricos e técnicos de autores pós-freudianos. Em especial,
enfocar os panoramas gerais de como os teóricos contribuíram e modificaram a
técnica clássica através da revisão e introdução de novas perspectivas para
conceitos como as relações objetais, a transferência, a interpretação, a dinâmica
do ego, os mecanismos defensivos, o narcisismo e a relação com o ambiente,
dentre outros.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender algumas das principais correntes do pensamento
psicanalítico pós-freudiano.
Identificar divergências e convergências das diferentes teorias pós-freudianas.
Compreender o papel constituinte das teorias pós-freudianas para o atual
panorama psicanalítico.
Analisar relações pessoais e institucionais a partir das teorias pós-freudianas.
Bibliografia Básica
ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. Tradução Manuel José do Carmo Ferreira e
Alvamar Lamparelli, Revisão técnica Claudia Berliner. 6. ed. São Paulo: WMF
Martins Fontes, 2009.
WINNICOTT, Donald Woods. O Brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago,
1975.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,
uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar
LACAN, Jacques. O Eu na teoria de Freud e na técnica da Psicanálise. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1986. (O Seminário, 2).
NASIO, Juan David. 5 Lições sobre a teoria de Jacques Lacan. Rio de Janeiro:
Zahar, 1993.
123
ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Rio de
Janeiro: Zahar, 1998.
WINNICOTT, Donald Wood. O Ambiente e os processos de maturação:
estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artmed,
1982.
WINNICOTT, Donald Woods. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
124
Disciplina: Estatística Aplicada à Psicologia
Ementa
Conceitos básicos de estatística. Métodos quantitativos. Organização e descrição
de dados. Técnicas de coleta de dados. Estatística descritiva. Modelos
probabilísticos: noções de probabilidade e distribuições de probabilidade
(distribuição normal). Amostragem. Estimação. Teste de Hipóteses: paramétricos
e não paramétricos. Análise de Variância. Correlação e Regressão Linear.
Medidas de tendência central. A estatística na pesquisa em Psicologia.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender as bases conceituais de modelos estatísticos para
analisar e interpretar dados.
Organizar e descrever dados observados.
Identificar modelos probabilísticos.
Compreender os procedimentos de amostragem e estimação.
Utilizar Testes de Hipóteses e análise de variância.
Utilizar a estatística para a realização de pesquisa científica em Psicologia e para
a leitura de artigos científicos.
Bibliografia Básica
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e avaliações. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para
psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Learning, 2005.
Bibliografia Complementar
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FIELD, Andy. Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
125
HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem
epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
PERERA, Rafael; HENEGHAN, Carl; BADENOCH, Douglas. Ferramentas
estatísticas no contexto clínico. Porto Alegre: Artmed, 2010.
126
.Disciplina: Fundamentos das Avaliações
Ementa
Fundamentos básicos da avaliação psicológica. Identificação dos métodos de
construção e validação das medidas. Conceito, história, situação atual, tipos,
parâmetros, requisitos científicos e usos. Princípios teóricos, técnicos e éticos que
orientam a administração dos testes psicológicos. O Sistema de Avaliação de
Testes Psicológicos (SATEPSI) do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Classificação dos testes psicológicos: inteligência; aptidão; psicomotricidade;
funções neuropsicológicas; personalidade; motivação; atitudes; interesses e
outros. Áreas de atuação: clínica; escolar; neuropsicológica; forense;
organizacional; esporte; comunitária; vocacional; trânsito; hospitalar, etc. Tipos e
formas de aplicação: individual ou coletiva; oral; manual. Instrumentos
psicométricos de inteligência e raciocínio. Testes: Escalas Weschler, Teste de
Inteligência G36, Matrizes Progressivas de Raven, e BPR-5).
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender a definição, a construção, a validação e a aplicação de
instrumentos psicológicos.
Compreender o contexto para o uso dos testes psicológicos nas avaliações de
forma ética.
Reconhecer a importância de seguir a padronização dos instrumentos ao utilizá-
los.
Compreender a aplicação e a avaliação dos instrumentos psicológicos como ato
exclusivo do psicólogo.
Aplicar e fazer o levantamento dos resultados de instrumentos psicométricos de
inteligência e raciocínio (Escalas Weschler, G36, Raven e BPR-5).
Bibliografia Básica
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
HUTZ, Cláudio Simon (Org.). Avanços e polêmicas em avaliação psicológica.
Porto Alegre: Casa do Psicólogo, 2009.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
127
Bibliografia Complementar
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:
conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.
Porto Alegre: Artmed, 1995.
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
PASQUALI, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na educação.
Petrópolis: Vozes, 2008.
128
Disciplina: Teorias e Processos em Humanismo
Ementa Resgate histórico e filosófico do surgimento do Humanismo e da Psicologia
Humanista. As principais teorias com enfoque humanista. A Abordagem Centrada
na Pessoa. Expoentes na Psicologia Humanista. Pressupostos da Terapia
Centrada na Pessoa: noções-chave; definições teóricas; teoria da personalidade e
da dinâmica do comportamento; breve teoria da terapia; trabalho com grupos e
implicações na educação.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender a construção do pensamento humanista.
Analisar a personalidade na perspectiva humanista.
Compreender a importância da corrente humanista na história da psicologia.
Interpretar fenômenos em psicologia com base na perspectiva humanista.
Compreender e interpretar o desenvolvimento humano e o funcionamento
perspectiva humanista.
Bibliografia Básica
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:
Harbra, 1986.
ROGERS, Carl R. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
CARDELLA, Beatriz H. P. A construção do psicoterapeuta: uma abordagem
gestáltica. São Paulo: Summus, c2002.
Bibliografia Complementar
BONOMI, Andrea. Fenomenologia e estruturalismo. São Paulo: Perspectiva,
1974.
FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia fenomenológica. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.
JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.
(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
129
Disciplina: Psicofarmacologia
Ementa
Nomenclatura dos psicofármacos. Conceitos básicos de farmacologia clínica.
Principais medicações utilizadas em psicofarmacologia: indicações, mecanismos
de ação, indicações, efeitos adversos, interações medicamentosas.
Psicofarmacologia: ansiolíticos e hipnóticos; antidepressivos; antipsicóticos e
neurolépticos; estabilizadores de humor e anticonvulsivantes; psicoestimulantes.
ECT. Dependência química. A solicitação da avaliação psiquiátrica pelo psicólogo.
Interconsultas.
Competências / Habilidades
Reconhecer o papel do psicólogo no conhecimento de psicofármacos.
Compreender a importância do trabalho integrado entre psicólogo e psiquiatra.
Entender a composição e a aplicabilidade dos psicofármacos.
Discutir os aspectos biológicos relacionados aos distúrbios psicológicos para
integrar medicação e psicoterapia.
Incorporar o conhecimento sobre psicofármacos ao diagnóstico e à intervenção
clínica.
Reconhecer a importância de solicitar interconsultas e avaliações psiquiátricas
quando necessário.
Bibliografia Básica
CORDIOLI, Aristides Volpato et al. Psicofármacos: consulta rápida. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de
psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações
clínicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar
DIEHL, Alessandra [et al.]. Dependência química: Prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.
130
Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. BRUNTON, Laurence L. (Ed.), LAZO, John S. (Ed.), PARKER, Keith L. (Ed.), Tradução Carlos Henrique de Araújo Cosendey...[et al.]. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. HOTOTIAN, Sérgio Ricardo; DUAILIBI, Kalil. Psicofarmacologia geriátrica: o que todo médico deve saber. Porto Alegre: Artmed, 1999.
131
Disciplina: Estágio Básico em Psicopatologia
Ementa
Inserção em um campo de estágio que permita o contato com a prática da
psicopatologia. Contato com equipe multiprofissional. Supervisão dos casos.
Utilização da Classificação Internacional de Doenças – 10ª edição (CID-10) e do
Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – 4ª edição – texto
revisado (DSM-IV-TR) como critérios de diagnóstico. Abordagem da
psicopatologia de forma teórico-prática. Elaboração de estudo de caso. Ética no
campo de atuação do psicólogo.
Competências / Habilidades
Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos.
Realizar diagnósticos segundo o DSM-IV-TR ou o CID-10.
Integrar e aplicar conhecimentos para o desenvolvimento de um relatório teórico-
prático com base em um caso observado na prática.
Atuar multiprofissionalmente e de forma ética para a compreensão dos
fenômenos psicopatológicos.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos
mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
BADARACCO, Jorge E. García. Comunidade terapêutica psicanalítica de
estrutura multifamiliar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
CLASSIFICAÇÃO de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:
descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Organização Mundial
de Saúde; Artmed, 1993.
132
DIEHL, Alessandra et al. Dependência química: prevenção, tratamento e
políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FIGLIE, Neliana Buzi; LARANJEIRA, Ronaldo; BORDIN, Selma (Org.).
Aconselhamento em dependência química. 2. ed. São Paulo: Roca, 2010.
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de
psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
133
Sexto Semestre
Disciplina: Teorias e Processos em Sistêmica
Ementa
Conceito de família e casal. Configurações familiares na contemporaneidade.
Estudo da dinâmica familiar. Sistemas, subsistemas e inter-relações. Relações,
papéis familiares, crise e formas de organização na estrutura familiar. O processo
de comunicação. Mudança e autonomia. Principais escolas de pensamento. A
teoria sistêmica no entendimento de indivíduos, famílias e de casais. A dinâmica
do casal. Estudo de casos.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender conceitos básicos da teoria sistêmica.
Identificar as diferentes correntes teóricas, suas visões do sistema familiar e suas
formas de intervenção.
Compreender de forma integral as inter-relações entre os sistemas e seus
subsistemas, caracterizando o trabalho do psicólogo com indivíduos, famílias e
casais.
Analisar relações familiares e organizacionais com base na perspectiva sistêmica.
Bibliografia Básica
MORAES, Maria Cândida. Pensamento eco-sistêmico. Petrópolis: Vozes, 2004.
OSORIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual (Org.). Manual de terapia
familiar. Porto Alegre: Artmed, 2008.
WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea:
pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar
CALIL, Vera L. Lamanno. Terapia familiar e de casal. 7. ed. São Paulo:
Summus, 1987.
MCGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: raça, cultura e
gênero na prática clínica. São Paulo: Roca, 2003.
134
NICHOLS, Michael P.; SCHWARTZ, Richard C. Terapia familiar: conceitos e
métodos. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
VASCONCELLOS, Maria José Esteves de. Pensamento sistêmico: o novo
paradigma da ciência. Campinas: Papyrus, 2003.
WAGNER, Adriana. Parentalidade e contemporaneidade: os desafios para a
psicologia. Santa Maria: Unifra, 2011.
135
Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho
Ementa
A contextualização histórica da Psicologia Organizacional e do Trabalho: do
modelo taylorista às organizações contemporâneas do trabalho. A inserção do
Psicólogo Organizacional: campo de atuação e os novos desafios. Estudo do
trabalho, sujeito e saúde mental. Psicopatologias relacionadas ao trabalho. O
Psicólogo como agente promotor de mudança dentro das organizações.
Competências / Habilidades
Entender de forma integrada o papel do psicólogo nas organizações.
Conhecer e identificar os principais fatores de adoecimento relacionados ao
trabalho.
Identificar as atuais demandas do psicólogo inserido no mundo do trabalho
levando em consideração os conhecimentos propostos pela saúde do trabalhador.
Identificar a necessidade de intervenção nas situações de vulnerabilidade nos
ambientes organizacionais.
Bibliografia Básica
GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. 8. ed.
São Paulo: Pearson Education, 2009.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio
Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto
Alegre: Artmed. 2004.
Bibliografia Complementar
BERGAMINI, Cecília Whitaker; TASSINARI, Rafael. Psicopatologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Cengage Learning. 2008.
DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET, Christian.
Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola djouriana à análise da
relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.
136
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.
SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São
Paulo: Cengage Learning, 2002.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
137
Disciplina: Psicologia Hospitalar e da Saúde
Ementa
Psicologia e políticas públicas de saúde. Atuação do psicólogo nos hospitais.
História, políticas e modelos de atenção à saúde. Psicossomática. Qualidade de
vida e promoção da saúde. Trabalhando com a dor, as doenças e suas
implicações. Técnicas de atendimento (individual, grupal, familiar e em equipe). A
construção do projeto terapêutico de forma interdisciplinar. Questões éticas e
formação na saúde: a morte e o morrer (negação, isolamento, raiva, barganha,
depressão e aceitação), privacidade, sigilo e humanização. Conceito de
Integralidade da Atenção e do Cuidado em Saúde. Princípios e Diretrizes do
Sistema Único de Saúde (SUS). Novos paradigmas em saúde. Saúde Mental
Coletiva. Clínica Ampliada.
Competências / Habilidades
Compreender o conceito de saúde em sua perspectiva ampliada e integral.
Identificar as atuais demandas de trabalho do psicólogo inserido nas políticas
públicas de saúde e no que se refere à integralidade da atenção: promoção,
prevenção, reabilitação e cura, bem como as modalidades da intervenção
psicológica nas instituições de saúde privadas.
Compreender a especificidade de conhecimento construído no campo da Saúde
Coletiva no Brasil e os aspectos jurídicos do SUS.
Conhecer e compreender o papel do psicólogo na instituição hospitalar, desde a
perspectiva clínica de cuidado a pacientes e seus familiares, a perspectiva de
assessoria as equipes multidisciplinares.
Reconhecer a importância do trabalho em equipes interdisciplinar para a
integralidade da atenção e do cuidado.
Compreender a contribuição da psicologia na humanização do SUS e na visão de
clínica ampliada.
Bibliografia Básica
MELLO FILHO, Júlio de; BURD, Miriam. Psicossomática hoje. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
138
PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Rúben Araújo de (Org.). Construção da
integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ-
IMS-ABRASCO, 2007.
SIMONETTI, Alfredo. Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
Bibliografia Complementar
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.). Psicologia hospitalar: teoria e
prática. São Paulo: Cengage, 2010.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Tendências em psicologia hospitalar.
São Paulo: Cengage Learning, 2004.
BAPTISTA, Makilim Nunes; DIAS, Rosana Righetto. Psicologia hospitalar:
teorias, aplicações e casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
KUBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.
139
Disciplina: Psicologia Escolar e Educacional
Ementa
O surgimento da instituição escola. Aprendizagens formais e informais. História da
Psicologia Escolar no Brasil: impasses e possibilidades. A função da escola na
sociedade. O psicólogo e sua relação com a Educação no cenário atual. Papel e
intervenção do psicólogo em contextos educacionais. A integralidade da
intervenção nos contextos educacionais: aspectos cognitivos, emocionais e
sociais. Equipe multidisciplinar, escola inclusiva e fracasso escolar.
Competências / Habilidades
Identificar as questões históricas e sociais da Educação no Brasil.
Analisar as perspectivas de atuação do psicólogo na psicologia escolar e
educacional. Reconhecer as diferentes concepções epistemológicas dos
processos de ensino e de aprendizagem.
Analisar demandas e elaborar projetos de intervenção nos diversos contextos da
aprendizagem, como na saúde, na educação e no trabalho.
Bibliografia Básica
CORREIA, Mônica. Psicologia e escola: uma parceria necessária. São Paulo:
Alínea, 2004.
MARTÍNEZ, Albertina Mitjáns (Org.). Psicologia escolar e compromisso social.
2. ed. Campinas: Alínea, 2007.
PATTO, Maria Helena Souza (Org.). Introdução à psicologia escolar. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.
Bibliografia Complementar
COLL, César et al. Psicologia da educação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
(Desenvolvimento psicológico e educação, 2).
KUPFER, Maria Cristina Machado. Educação para o futuro: psicanálise e
educação. São Paulo: Escuta, 2000.
MALUF, Maria Regina (Org.). Psicologia educacional: questões
contemporâneas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
140
MARASCHIN, Cleci; FREITAS, Lia Beatriz de Lucca; CARVALHO, Diana de
Carvalho (Org.). Psicologia e educação: multiversos sentidos, olhares e
experiências. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003.
OUTEIRAL, José Ottoni; CEREZER, Cleon. O Mal-estar na escola. Rio de
Janeiro: Revinter, 2005.
141
Disciplina: Técnicas Projetivas e Psicométricas
Ementa
Indicação de aplicação de técnicas projetivas e psicométricas. História e bases
teóricas das técnicas projetivas. Descrição e considerações gerais sobre a
administração, interpretação e indicações das técnicas: gráficas (Desenho da
Figura Humana, Desenho da Casa, Árvore e Pessoa - HTP -) e aperceptivas ou
de contar histórias (Teste de Apercepção Temática adulto – TAT). Desenhos-
História (Trinca), Teste das Fadas e Bender. A pesquisa com avaliações
projetivas. Testes de áreas de saúde (Escalas Beck – BDI, BAI, BSI, BSH e BDI II
- e Inventários de Estresse – ESI e ISSL). O Sistema de Avaliação de Testes
Psicológicos (SATEPSI).
Competências / Habilidades
Aplicar os resultados dos testes psicológicos: Desenho da Figura Humana, HTP,
TAT, Desenhos-História (Trinca), Bender, BDI, BAI, BSI, BSH, BDI-II, ESI e ISSL.
Avaliar e interpretar os resultados dos testes.
Selecionar o teste mais adequado tendo em vista sua pertinência para
determinada avaliação, respeitando-se as regulamentações do SATEPSI e as
perspectivas éticas do psicólogo.
Bibliografia Básica
BUCK, John N. HTP: House-Tree-Person: manual. São Paulo: Vetor, 2003.
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
Bibliografia Complementar
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:
conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
NUNES, Maria Lúcia Tiellet (Org.). Técnicas projetivas com crianças. São
Paulo: Casa do Psicólogo. 2010.
142
PASQUALI, Luiz. Instrumentação psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SISTO, Fermino Fernandes; NORONHA, Ana Paula Porto; SANTOS, Acácia
Aparecida Angeli. Teste gestáltico visomotor de Bender: manual. São Paulo:
Vetor. 2005.
VAN KOLCK, Odette Lourenção. Testes projetivos gráficos no diagnóstico
psicológico. São Paulo: EPU. 1984.
143
Disciplina: Estágio Básico Integrador I
Ementa
Inserção em campo de estágio que permita a integração de conhecimentos
adquiridos no núcleo comum. Prática de pesquisa em campo multiprofissional.
Estudo de observação de uma determinada escola, comunidade, hospital ou
organização, avaliando as necessidades da mesma para possíveis intervenções.
Trabalho em grupo. Elaboração de relatório de estágio com projeto de
intervenção. Ética no campo de atuação do psicólogo.
Competências / Habilidades
Realizar levantamento de necessidades de uma determinada escola,
comunidade, hospital ou organização.
Atuar interdisciplinarmente e com princípios éticos para a compreensão dos
fenômenos biopsicossociais, propiciando o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na ação profissional.
Analisar situações problema e identificar fatores de prevenção e promoção de
saúde.
Discutir possíveis intervenções.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Bibliografia Básica
BAPTISTA, Luís Antônio dos. A Fábrica de interiores: a formação psi em questão.
Rio de Janeiro: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2000.
BAREMBLITT, Gregorio. Compêndio de análise institucional e outras
correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.
ROMARO, Rita Aparecida. Ética na psicologia. Petrópolis: Vozes, 2006.
Bibliografia Complementar
FOUCAULT, M. Doença mental e psicologia. 6. ed. [S.l.]: Tempo Brasileiro,
2000.
HÜNING, Simone; GUARESCHI, Neuza (Org.). Implicações da Psicologia no
contemporâneo. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.
144
JACÓ-VILELA, Ana Maria; CEREZZO, Antônio Carlos; RODRIGUES, Heliana de
B. Conde (Org.) Clio-psyché hoje: fazeres e dizeres psi na história do Brasil. Rio
de Janeiro: Relume Dumará; FAPERJ, 2001.
JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL,
Francisco Teixeira (Org.). História da psicologia: rumos e percursos. Rio de
Janeiro: Nau, 2006.
145
Sétimo Semestre
Disciplina: Intervenções com grupos
Ementa
Grupos: O poder da construção coletiva. A Sociedade, o Individuo e o Grupo. O
Grupo como dispositivo de intervenção. Grupo e a relação poder e saber. A
relação das pessoas e dos grupos com o âmbito institucional e organizacional.
Intervenções no grupo. Amadurecimento no e do grupo. Coordenação de grupos.
Intervenções em grupos de diferentes contextos: escola, comunidade,
organização, hospital, etc. Aspectos de liderança, comunicação, conflitos e as
respectivas intervenções e manejos do psicólogo. Análise de implicação e
contratransferência do coordenador de grupo. Aprofundamento de conhecimentos
sobre o grupo e suas manifestações através da perspectiva teórica ou técnica.
Dinâmica de grupos em diferentes contextos de atuação do Psicólogo.
Competências / Habilidades
Articular teoria e prática dos processos grupais.
Identificar e refletir sobre as intervenções mais adequadas nos contextos grupais.
Reconhecer uma demanda e construir um projeto de intervenção na coordenação
de grupos. Diferenciar as estratégias de intervenção com grupos e as
correspondentes sustentações teóricas.
Compreender aspectos da implicação e da contratransferência do coordenador de
grupo.
Bibliografia Básica
FERNANDEZ, Ana Maria. O Campo grupal: Notas para uma genealogia. São
paulo: Martins Fonte, 2006. 230 p. ISBN 8533622759.
OSORIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual do (Org.). Manual de
terapia familiar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
ZIMERMAN, David Epelbaum. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar
146
BARBOUR, Rosaline. Grupos focais. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FLEURY, Heloísa Junqueira; MARRA, Marlene M. Intervenções grupais nas
organizações. São Paulo: Agora, 2005.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1995.
147
Disciplina: Psicologia Comunitária
Ementa
Conceito geral: origem, desenvolvimento e necessidades da Psicologia
Comunitária. Papel do Psicólogo. Tipos de intervenção. Cidadania. Prevenção e
Promoção de Saúde. Qualidade de Vida na comunidade. Programas
comunitários: Organizações Não-Governamentais (ONGs) e iniciativa privada.
Levantamento e análise de necessidades das comunidades. Redes sociais:
grupo, comunidade, sujeito, indivíduo e coletivo. Representação Social. Cultura da
comunidade. Estratégias de prevenção e intervenção em comunidades.
Competências / Habilidades
Compreender a importância da promoção de saúde nas comunidades.
Discutir métodos de atuação e o papel do psicólogo nas comunidades.
Identificar os diferentes campos de atuação do psicólogo comunitário.
Diagnosticar e desenvolver tecnologias de intervenção no contexto das
comunidades.
Planejar estratégias de promoção de qualidade de vida em comunidades.
Bibliografia Básica
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. (Org.). Psicologia social comunitária: da
solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.
LANE, Sílvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan. (Org.). Novas veredas da
psicologia social. São Paulo: Educ/Brasiliense, 1995.
SARRIERA, Jorge Castellá (Org.). Psicologia comunitária: estudos atuais. 3. ed.
Porto Alegre: Sulina, 2010.
Bibliografia Complementar
SARRIERA, Jorge Castellá (Org.). Saúde comunitária: conhecimentos e
experiências na América Latina. Porto Alegre: Sulina, 2011.
SARRIERA, Jorge Castellá; SAFORCADA, Enrique Teófilo (Org.). Introdução à
Psicologia Comunitária: bases teóricas e metodológicas. Porto Alegre: Sulina,
2010.
148
SAWAIA, Bader (Org.) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética
da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2002.
TUNDIS, Silvério Almeida (Org.). Cidadania e loucura: políticas de saúde mental
no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
149
Disciplina: Fundamentos da Administração
Ementa
Conceitos e tipos de organizações e seus impactos na gestão de recursos
humanos. Processo administrativo – planejar, organizar, dirigir e controlar:
conceitos e ferramentas. Níveis hierárquicos – estratégico, tático e operacional.
Estratégia – conceitos, tipos e vantagem competitiva. Evolução das principais
abordagens administrativas e da administração de recursos humanos. Desafios e
tendências na gestão das organizações.
Competências / Habilidades
Compreender e analisar comparativamente as diversas formas de organização.
Conhecer e ser capaz de utilizar as variáveis, funções e ferramentas da
administração para atuar ou qualificar a atuação como gestor.
Compreender e ter a capacidade de atuar como agente de mudança alinhando as
suas ações às necessidades e estratégias da organização.
Entender e atuar no funcionamento das organizações, bem como dos principais
processos que envolvem a administração, enfatizando uma perspectiva integrada
de todas as áreas e funções organizacionais.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à
revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São
Paulo: Pearson Education, 2008.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed.
rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 492 p. ISBN 8535214518.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: edição
compacta. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 463 p.
150
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências.
São Paulo: Saraiva, 2006.
MAXIMIANO, A. C. A. Fundamentos de administração: manual compacto para
as disciplinas TGA e introdução à administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. MOREIRA, Cid
Knipel (Trad.), Revisão técnica Álvaro Pequeno da Silva. 3.ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
PIERCE, J. L.; NEWSTROM, J. W. A Estante do administrador: uma coletânea
de leituras obrigatórias. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
151
Disciplina: Psicodiagnóstico
Ementa
O processo de psicodiagnóstico e a exclusividade do psicólogo. Etapas do
psicodiagnóstico: rapport, anamnese, entrevista, definição do objeto e dos
instrumentos, avaliação, devolução e elaboração do laudo. Diferença entre laudo,
parecer e atestado de acordo com as resoluções do Conselho Federal de
Psicologia. O psicodiagnóstico nos diferentes contextos: clínica, concursos
públicos, organizações, hospitais, etc. Ética em testagem.
Competências / Habilidades
Entender de forma integrada o papel do psicólogo no psicodiagnóstico.
Reconhecer a exclusividade do psicólogo no processso de avaliação psicológica.
Avaliar a aplicabilidade dos recursos de diagnóstico para cada caso avaliado bem
como para cada contexto de avaliação.
Redigir pareceres e laudos e dar devoluções.
Integrar ética à prática da avaliação psicológica.
Bibliografia Básica
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:
conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
Bibliografia Complementar
ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.
Porto Alegre: Artmed, 1995.
OCAMPO, María Luisa Siquier de; ARZENO, María Esther García. O Processo
psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11.ed. São Paulo: WMF, 2009.
PRIMI, Ricardo (Org.). Temas em avaliação psicológica. Campinas: IBAP,
2002.
152
Disciplina: Psicologia do Esporte
Ementa
Funções do psicólogo e métodos de observação da prática esportiva. Técnicas de
intervenção. A importância da motivação no desempenho e na saúde emocional
do atleta. Estratégias de rendimento. Treinamento continuado. Autoconhecimento
e trabalho com as emoções. Preparo para competição, concentração e confiança.
Trabalho em equipe, desempenho individual e grupal. Ética no esporte. O papel
do líder, do técnico e da equipe. Processo de comunicação no grupo esportivo e
desportivo. Esporte e qualidade de vida.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender o trabalho realizado pelo psicólogo no esporte.
Reconhecer atitudes comportamentais que facilitam o desempenho do esportista.
Desenvolver tecnologias de intervenções para melhorar o desempenho e a
qualidade de vida.
Debater sobre o papel do psicólogo no trabalho em equipe esportiva e desportiva.
Compreender o papel das estratégias de rendimento, do treinamento continuado
e do autoconhecimento no desempenho do atleta.
Propor estratégias para o desenvolvimento de líderes no contexto do esporte.
Bibliografia Básica
MACHADO, Afonso Antônio. Psicologia do esporte: da educação física escolar
ao esporte de alto nível. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
CLEGG, Brian; BIRCH, Paul. Trabalho em equipe: motive energize a sua equipe
já. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
Gustavo e Magdalena Boog. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes. 8ª .ed.
São Paulo: Gente, 2002.
Bibliografia Complementar
ÂNGELO, Luciana Ferreira; RÚBIO, Kátia (Org.). Instrumentos de avaliação em
psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do esporte: conceitos e novas perspectivas.
Prefácio Benno Becker Júnior. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Manole, 2009
153
PARKER, Glen M. O poder das equipes: um guia prático para implementar
equipes interfuncionais de alto desempenho. Tradução Luiz Euclydes Trindade
Frazão Filho. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
154
Disciplina: Psicologia Jurídica
Ementa
A interface da Psicologia com o Direito. A Psicologia à luz do Direito e da Lei.
Conceituação e formas de atuação da Psicologia Jurídica. Ética e o trabalho na
vara de família e no juizado de menores. Laudos psicológicos no contexto jurídico.
Saúde mental: imputabilidade, encarceramento, etc. Mediação. Formas de
comunicação e linguagem jurídica. Trabalho com agentes penitenciários.
Violência familiar. Justiça Restaurativa.
Competências / Habilidades
Integrar conhecimentos da psicologia aos jurídicos.
Compreender as demandas do sistema jurídico em relação aos conhecimentos e
avaliação dos psicólogos.
Discutir diagnóstico Forense e Jurídico e intervenção no âmbito da psicologia
jurídica.
Conhecer e compreender a linguagem utilizada no contexto jurídico.
Conhecer processos de mediação.
Redigir laudos e pareceres jurídicos.
Bibliografia Básica
FOUCAULT, Michel. A Verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau,
1974.
SAWAIA, Bader (Org.) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética
da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2002.
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2004.
Bibliografia Complementar
BOBBIO, Norberto. O Positivismo jurídico: lições de filosofia do Direito. São
Paulo: Ícone, 1995.
RIGONATTI, Sérgio Paulo. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica.
São Paulo: Vetor, 2003. vol. 1.
WACQUANT, Loïc. As Prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
155
156
Disciplina: Empreendedorismo
Ementa
Empreendedorismo: principais conceitos e características. A gestão
empreendedora e suas implicações para as organizações. O papel e a
importância do comportamento empreendedor nas organizações. O perfil dos
profissionais empreendedores nas organizações. Processos grupais e coletivos,
processos de autoconhecimento, autodesenvolvimento, criatividade, comunicação
e liderança. Ética e Responsabilidade Social nas organizações. A busca de
oportunidades dentro e fora do negócio. A iniciativa e tomada de decisão. A
tomada de risco. A gestão empreendedora de pessoas nas organizações.
Competências / Habilidades Analisar o mercado e identificar oportunidades para empreender.
Articular competências gerais do curso para construção na implementação de um
plano de negócios.
Selecionar ideias e pesquisar necessidades de mercado.
Gerir pessoas e projetos.
Avaliar a viabilidade e manutenção de empreendimentos.
Utilizar as características e habilidades de liderança, objetivando o sucesso de um
empreendimento.
Conhecer as principais características e atitudes empreendedoras.
Compreender as variáveis presentes nas atividades empreendedoras.
Identificar os objetivos e comportamentos da atividade empresarial.
Conhecer o conceito, características, habilidades, papel e perfil de um líder.
Elaborar apresentações e expor ideias em público.
Estruturar o processo de detecção e análise de oportunidades de negócio.
Definir critérios para avaliação do potencial de um novo negócio e dos recursos
necessários para desenvolvê-lo e implementá-lo.
Elaborar projeções de faturamento, receitas e despesas.
Definir os procedimentos necessários à proteção da propriedade intelectual da
ideia, design, produto ou tecnologia que suportam a ideia de negócio.
Testar a adequação do produto ou serviço ao mercado.
Elaborar projetos e relatórios.
157
Bibliografia Básica
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do
empreendedores de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
DRUCKER, P. F.; Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship):
prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da
criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Prentice-Hall, 2006.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2.
ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
FUNDAÇÃO Roberto Marinho. Aprender a empreender. 3.ed. Rio de Janeiro:
Fund. Roberto Marinho, 2003.
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: despertando a atitude
empreendedora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
158
Disciplina: Estágio Básico Integrador II
Ementa
Dar continuidade ao trabalho desenvolvido em Estágio Integrador I. Prática da
intervenção desenvolvida no Estágio Integrador I. Consolidação dos
conhecimentos adquiridos no núcleo comum. Prática de pesquisa em campo
multiprofissional. Estudo de observação de uma determinada escola, comunidade,
hospital ou organização, avaliando as necessidades da mesma para possíveis
intervenções. Trabalho em grupo. Elaboração de relatório de estágio
apresentando os resultados da intervenção realizada.
Competências / Habilidades
Intervir de acordo com as necessidades de uma determinada escola, comunidade,
hospital ou organização.
Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,
propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação
profissional.
Analisar situações problema e identificar fatores de prevenção e promoção de
saúde.
Discutir possíveis intervenções.
Buscar ativamente a solução de dúvidas surgidas no campo de atuação em fontes
confiáveis.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Bibliografia Básica
BAREMBLITT, Gregorio. Compêndio de análise institucional e outras
correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.
Bleger, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1989.
SAWAIA, Bader (Org.) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética
da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar
CARPIGIANI, Berenice. Lugares da psicologia. São Paulo: Vetor, 2008.
159
DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET, Christian.
Psicodinâmica do trabalho: contribuicoes da Escola Dejouriana a analise da
relacao prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994. 145 p. ISBN
8522410615.
GONÇALVES, Maria da Graça. Psicologia, subjetividade e políticas públicas.
São Paulo: Cortez, 2010.
ROMARO, Rita Aparecida. Ética na psicologia. Petrópolis: Vozes, 2006.
160
Ênfase em Psicologia Clínica
Oitavo Semestre
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica I
Ementa
Método de Rorschach: histórico, desenvolvimento do teste e fundamentação
teórica; requisitos e formas de aplicação; elaboração do laudo realizado a partir
do método; estudos de caso; aplicação e análise do teste, buscando uma análise
integrada dos resultados qualitativos e quantitativos; classificação dos resultados
(localização; conteúdo; frequência; determinantes; banalidade e originalidade).
Competências / Habilidades
Compreender os elementos de avaliação psicológica levantados no método de
Rorschach.
Aplicar, analisar e interpretar do método projetivo de Rorschach.
Integrar dados qualitativos e quantitativos da avaliação psicológica.
Formular hipóteses diagnósticas com base nos resultados do teste.
Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.
Bibliografia Básica
BUROCHOVITCH, Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos;
Naschimento,elisabeth. Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e
Social. São Paulo: Casa do Psicologo, 2012. 334 p. ISBN 9788580401004.
ADRADOS, Isabel. Teoria e prática do teste de Rorschach. São Paulo: Vozes,
2000.
SANTOS ,Acacia Aparecida Angeli et al. Perspectivas em avaliação
psicologica. São Paulo: Casa do Psicologo, 2010. 314 p. ISBN 9788562553219.
Bibliografia Complementar
PASIAN, S. R. Avanços do Rorschach no Brasil. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2010.
PRIMI,Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do
Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.
161
VAZ, C. E. Rorschach: teoria e desempenho. São Paulo: Manole, 1998.
162
Disciplina: Psicopedagogia
Ementa
Os problemas de aprendizagem: o Fracasso escolar e os Transtornos de
habilidades escolares. Necessidades educativas especiais e inclusão. Formação
docente e inclusão escolar. Gênero e Educação. O Diagnóstico Interdisciplinar
Familiar de Aprendizagem em uma Jornada (DIFAJ). Atendimento
psicopedagógico: Entrevista (anamnese), Avaliação, Entrevista devolutiva e
Intervenção. Ferramentas de Avaliação. Contribuição das diversas teorias e
sistemas ao processo ensino-aprendizagem.
Competências/Habilidades
Identificar as diferentes leituras, entendimentos e diagnósticos dos quadros
caracterizados como dificuldades de aprendizagem e as possíveis intervenções
nos mesmos.
Relacionar aspectos psicológicos com a questão das aprendizagens.
Identificar as possibilidades e os limites da inclusão escolar/social das crianças
com necessidades educativas especiais.
Conhecer e compreender as etapas do atendimento psicopedagógico.
Identificar questões de investigação no campo da psicologia escolar e
educacional.
Propor intervenções em psicologia escolar e educacional dentro dos preceitos
éticos da formação.
Bibliografia Básica
FERNANDEZ, A. A Inteligência Aprisionada: abordagem psicopedagógica
clinica da criança e sua família. Porto Alegre: Artmed, 1991.
FERNANDEZ, A. Os idiomas do aprendente. Porto Alegre: Artmed, 2001.
GESELL, Arnold. A criança dos 0 aos 5 anos. Tradução Cardigos dos Reis.
6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 498 p.
LEFRANÇOIS, Guy R.. Teorias da aprendizagem. São paulo: Cengage
Learning, 2012.
Bibliografia Complementar
163
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva com os pingos nos is. Porto
Alegre: Mediação, 2004.
FERNANDEZ, A. A mulher escondida na Professora: uma leitura
Psicopedagógica de ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto
Alegre: Artmed, 1994.
MARASCHIN, Cleci; FREITAS, Lia Beatriz de Lucca; CARVALHO, Diana de
Carvalho (Org.). Psicologia e educação: multiversos sentidos, olhares e
experiências. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas
de aprendizagem. Lamparina, 2008.
164
Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Psicanálise I
Ementa
As formas de atuação da técnica psicanalítica nas diversas escolas: a
psicoterapia breve, a psicoterapia de apoio e a psicanálise propriamente dita.
Avaliação teórica, aplicação e intervenção na linha psicanalítica. A entrevista, o
diagnóstico e a escuta: conceitos e implicações. Transferência,
contratransferência, atenção flutuante/associação livre, atuação, resistência e
interpretação. O processo analítico: etapas e fenômenos. O tratamento
psicoterápico no adulto e suas etapas de acordo com a teoria psicanalítica.
Competências / Habilidades
Realizar a adequada e ética avaliação da indicação terapêutica para cada
caso/paciente.
Compreender as principais características da clínica psicanalítica: formas de
atuação, etapas, trabalho com o processo.
Analisar fenômenos a partir da teoria psicanalítica e planejar intervenções em
transtornos mentais específicos na perspectiva da psicanálise.
Conhecer e compreender a perspectiva de ação da psicoterapia psicanalítica com
adultos.
Bibliografia Básica
GARCIA, José Carlos.; FERRAZ, Flávio Carvalho. Desafios para a técnica
psicanalítica. Casa do Psicólogo.
SIGAL, A. M. Escritos metapsicológicos e clínicos. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2009
ZIMERMAN, David E. Manual de técnica Psicanalitica. Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar
BACKES, Carmem. Clínica psicanalítica na contemporaneidade. Porto Alegre:
UFRGS. 2008.
FERRAZ, F. C. Perversão. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2000.
PORGE, E. Transmitir a clínica psicanalítica: Freud, Lacan, Hoje. São Paulo:
Unicamp, 2009.
165
Disciplina: Técnicas de Entrevista
Ementa
Teorias e técnicas de entrevista. Estilos de intervenção. Tipos de perguntas e
manejo. Observação. A entrevista de anamnese e a entrevista trigeracional.
Linguagem na entrevista. A entrevista psicológica como técnica do
psicodiagnóstico. O processo de entrevistas em empresas. A entrevista com
crianças, o significado do jogo. A entrevista com a família. Entrevista com idosos.
Entrevista inicial e de devolução. As técnicas de entrevista nas demais áreas da
Psicologia.
Competências / Habilidades
Compreender a análise da entrevista como fonte de informação no processo de
avaliação.
Conhecer e aplicar as diferentes técnicas de entrevista nos diferentes contextos,
focando nas entrevistas em processos de diagnóstico e em empresas,
respeitando os preceitos éticos da formação.
Utilizar as técnicas de entrevistas na avaliação diagnóstica nos contextos
individual, organizacional e comunitário.
Reconhecer o papel da entrevista de devolução no processo de avaliação
psicológica.
Bibliografia Básica
CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. Tradução Claudia Dornelles e
Andrea Caleffi. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
GILLIERON, E. A primeira entrevista em psicoterapia. São Paulo: Loyola,
1997.
MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. São Paulo: Campus, 2004.
Bibliografia Complementar BENJAMIN, Alfred. A Entrevista de ajuda. Tradução: Urias Corrêa Arantes, Revisão: Estela dos Santos Abreu. 13 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2005.
166
MILLER, William R.; ROLLNICK, Stephen. Entrevista motivacional: Preparando as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Artmed, 2001.
167
Disciplina: Projeto Integrador I
Ementa
Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de
pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:
pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento
de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e
resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de
pesquisa em psicologia.
Competências / Habilidades
Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de
atuação.
Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.
Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.
Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.
Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em
psicologia.
Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de
Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.
Bibliografia Complementar
BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
168
Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Clínica I
Ementa
Inserção em campo de estágio de psicologia clínica, nas áreas psicanálise,
terapia cognitivo-comportamental, terapia sistêmica ou terapia humanista. Prática
de diagnóstico e de tratamento. Discussão de casos em supervisão. Ética em
psicoterapia. Contato com equipe multiprofissional. Integração dos conhecimentos
desenvolvidos nas disciplinas de Teorias e Sistemas em Psicologia. Clínica
ampliada.
Competências / Habilidades
Diagnósticar e avaliar fenômenos psicológicos clínicos e na perspectiva da clínica
ampliada.
Intervir psicoterapeuticamente para melhorar o bem-estar da população-alvo.
Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,
propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação
profissional.
Integrar conhecimentos com ética profissional a fim de qualificar propostas de
intervenção.
Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a
argumentação.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Trabalhar em equipe e de modo a desenvolver relacionamentos multiprofissionais
e maximizar a eficácia das intervenções psicossociais.
Bibliografia Básica
BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:
tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.
BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.
Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,
2003.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,
uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
169
Bibliografia Complementar
JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.
(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.
JUNG. Carl Gustav. A Natureza da psiqué. 8.ed. Vozes, 2011.
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
170
Nono semestre
Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Psicanálise II
Ementa
Apresentar e discutir o aspecto teórico e técnico da Clínica Infantil, enfatizando
questões como o setting, contrato, o papel dos pais na psicoterapia da criança,
manejo e o brincar na clínica da infância. Além disso, busca-se apresentar uma
reflexão a respeito de questões de normalidade e patologia e seus enlaces com o
desenvolvimento infantil, calcada em teóricos clássicos e contemporâneos.
Competências / Habilidades
Compreender e aplicar o conhecimento teórico e técnico na área da psicologia
clínica e do manejo com crianças.
Compreender o papel do psicólogo no setting infantil, levando em consideração a
especificidade que circunda esse campo.
Desenvolver um pensamento crítico sobre os conceitos de normal e patológico na
infância.
Identificar quadros de adoecimento e sofrimento na infância.
Conhecer as características principais da intervenção terapêutica com crianças na
Psicanálise.
Realizar a adequada e ética avaliação sobre a demanda e o tratamento mais
adequado a situação da criança ou adolescente.
Compreender o papel dos pais na relação transferencial e no processo
terapêutico infantil.
Bibliografia Básica
FERRO, A.; JUSTUM, M. A técnica na Psicanálise Infantil. São Paulo: Imago,
1995.
KAIL, Robert V. A criança. Tradução Claudia Sant'Ana Martins. São Paulo:
Pearson Prentice-Hall, 2004.
LEVY, R. O infantil na Psicanálise. São Paulo: Vozes, 2008.
Bibliografia Complementar
171
NASIO, Juan David. Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
VORCARO, A. M. R. A criança na clínica psicanalítica. São Paulo: Companhia
de Freud, 1997.
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a
teoria do desenvolvimento emocional. Tradução: Irineu Constantino Schuch Ortiz,
Prefácio: José Ottoni Outeiral. Porto Alegre: Artmed, 1983.
172
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica II
Ementa
Testes e Inventários de Avaliação da Personalidade: Bateria Fatorial da
Personalidade (BFP), Inventário Fatorial da Personalidade (FP), Inventário de
Personalidade NEO Revisto (NEO-PI-R) e Palográfico. Histórico, teorias
embasadoras; aplicação, avaliação e interpretação dos testes.
Habilidades / Competências Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.
Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto clínico da
avaliação psicológica.
Realizar uma avaliação psicológica com foco em psicologia clínica, respeitados os
princípios éticos da avaliação psicológica.
Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da
avaliação psicológica em psicologia clínica.
Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações de acordo com as
resoluções do Conselho Federal de Psicologia.
Bibliografia Básica
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:
conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.
Porto Alegre: Artmed, 1995.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar
ANGELO, Luciana Ferreira; RUBIO, Kátia (Org.). Instrumentos de avaliação em
psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, c2007.
Burochovitch,Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos; Naschimento,elisabeth.
Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e Social. São Paulo: Casa do
Psicologo, 2012
PEREIRA, Daniela Forgiarini; BANDEIRA, Denise Ruschel (Org.). Aspectos
práticos da avaliação psicológica nas organizações. São Paulo: Vetor, 2009.
173
Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – TCC I
Ementa
Apresentação das principais técnicas utilizadas nas terapias cognitivo-
comportamentais. Técnicas de modificação do comportamento: técnicas de
relaxamento, dessensibilização sistemática, a economia de fichas, inundação,
condicionamento encoberto, técnicas moleculares da terapia comportamental.
Técnicas de reestruturação cognitiva: modificação de esquemas, crenças e
pensamentos automáticos. Técnica de Resolução de Problemas, Treino de
Habilidades Sociais, Treino de pais.
Objetivos
Conhecer e compreender as técnicas adequadas de acordo com as patologias e o
andamento da terapia.
Conhecer e compreender os aspectos teóricos que fundamentam a utilização da
técnica.
Diagnosticar psicopatologias e avaliar fenômenos psicológicos com base nas
teorias cognitivo-comportamentais.
Planejar estratégias de intervenção para transtornos psicológicos com base nas
teorias cognitivo-comportamentais.
Bibliografia Básica
BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:
tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.
BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
KNAPP, Paulo. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
CALIL, Vera L. Lamanno. Terapia familiar e de casal. São Paulo: Summus,
1987.
McGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e
gênero na prática clínica. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Roca, 2003.
174
RANGÈ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a
psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011.
175
Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Sistêmica I
Ementa
Ciclo de vida familiar. Família com filhos pequenos. Família com filhos
adolescentes. Ninho vazio. Aposentadoria. Diversidade familiar. Família e
homossexualidade. Separação, divórcio, recasamento. Famílias reconstituídas.
Madrastas e padrastos. Família Monoparental. Relacionamento fraterno.
Formulando hipóteses sistêmicas. Famílias saudáveis. Contato telefônico e
entrevista inicial. Espontaneidade. Planejamento e foco terapêutico.
Reenquadramento. Conotação positiva. Fronteiras. Desequilíbrio. Paradoxos.
Focalização. Intensidade. Mudança. Dramatização. Alta e acompanhamento
familiar.
Competências / Habilidades
Identificar e discutir os fenômenos sociais existentes no macrositema e
mesositema que constituem as relações familiares.
Caracterizar o trabalho do psicólogo com família e casais.
Compreender aspectos do ciclo de vida e aspectos idiossincráticos da vida das
famílias.
Discutir a diversidade familiar e a pluralidade dos vínculos entre as pessoas e
suas gerações.
Conhecer e aplicar as técnicas de intervenção sistêmica no trabalho com
indivíduos e famílias.
Bibliografia Básica
WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea: pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011. OSÓRIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual (Org.). Manual de terapia familiar. Porto Alegre: Artmed, 2008. TAIBBI, R. Fazendo terapia familiar: habilidades e criatividade na prática clínica. São Paulo: Roca, 2010. Bibliografia Complementar BENHAIM, Michèle. Amor e ódio: A ambivalência da mãe. Prefácio Jean-Jacques Rassial, Tradução Inesita Barcellos Machado. Rio de Janeiro: Cia de Freud, 2007. CARTER, Betty et al. As Mudanças no ciclo de vida familiar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
176
McGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e gênero na prática clínica. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Roca, 2003.
177
Disciplina: Clínica Contemporânea I
Ementa
O conceito e as características da contemporaneidade e sua relação com a clínica
psicológica. O significado de Clínica Ampliada. Os processos narcísicos e
individualistas de subjetivação contemporânea e seus impactos na constituição do
sujeito e demandas à clínica psicológica. A indústria farmacêutica e a
patologização/medicalização social e respectivos efeitos no sujeito
contemporâneo.
Competências / Habilidades
Compreender os processos de subjetivação na contemporaneidade.
Problematizar a Clínica desde a perspectiva multi, inter e transdisciplinar.
Exercitar a capacidade de escuta em diferentes contextos.
Identificar expressões de sofrimento psíquico na contemporaneidade e suas
possibilidades terapêuticas.
Discutir a medicalização social e seus efeitos na clínica.
Exercitar a clínica ampliada, especialmente em contextos de intervenção
comunitária.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, L. C. Psicanálise: elementos para clínica contemporânea. São
Paulo: Escuta, 2005.
LANCETTI, A. Saudeloucura 5: A clínica como ela é. São Paulo: Hucitec, 2001.
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do
desejo. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
Bibliografia Complementar
BENJAMIN, Alfred. A Entrevista de ajuda. Tradução: Urias Corrêa Arantes,
Revisão: Estela dos Santos Abreu. 13 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise: um clássico da
psicanálise. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2004.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de
Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.
178
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I
Ementa
Escolha de um tema, de uma justificativa e dos objetivos de uma pesquisa em
psicologia (prática ou teórica). Revisão bibliográfica para a fundamentação
teórica. Escolha da metodologia. Elaboração orientada de um projeto de pesquisa
para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na área relacionada à ênfase do
curso escolhida pelo aluno.
Competências / Habilidades
Planejar e discutir o projeto de pesquisa para a elaboração do TCC.
Escolher o tema, definir os objetivos e realizar a pesquisa bibliográfica básica.
Desenvolver o projeto de pesquisa.
Estabelecer uma relação cooperativa com o orientador.
Trabalhar em respeito às orientações éticas de pesquisa e às normas de
elaboração, citação e referências de trabalhos científicos utilizadas no curso.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar
LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de
Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.
TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de
Janeiro: FGV, 1999.
179
Disciplina: Projeto Integrador II
Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de
pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:
pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento
de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e
resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de
pesquisa em psicologia.
Competências / Habilidades
Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de
atuação.
Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.
Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.
Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.
Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em
psicologia.
Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
Cervo, Amado Luiz. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Companion
Website, 2011.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
180
Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Clínica II
Ementa
Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente
momento do curso frente à realidade profissional, inserido em um campo de
estágio de psicologia clínica, nas áreas psicanálise, terapia cognitivo-
comportamental, terapia sistêmica ou terapia humanista. A prática profissional
será realizada a partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado
desde o estudo da realidade, envolvendo o planejamento, o desenvolvimento, a
avaliação e o replanejamento na dinâmica ação-reflexão-ação em um contexto de
prática profissional. Discussão de casos em supervisão. Ética em psicoterapia.
Contato com equipe multiprofissional. Integração dos conhecimentos
desenvolvidos nas disciplinas de Teorias e Sistemas em Psicologia. Clínica
ampliada.
Competências / Habilidades
Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando
intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade
realizada.
Realizar relatório de estágio com projeto de intervenção no campo.
Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,
propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação
profissional.
Integrar conhecimentos das teorias e técnicas em psicologia com ética
profissional a fim de qualificar propostas de intervenção.
Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a
argumentação.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Bibliografia Básica
BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:
tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.
181
BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.
Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,
2003.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,
uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. A interpretação do sonho. 8. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.
(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
182
Décimo semestre
Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – TCC II
Ementa
A psicoterapia cognitiva-comportamental infantil, adulto e de casal. O uso de
instrumentos de avaliação. O contato com profissionais, familiares e instituições
que também atuam com o paciente. Protocolos e modelos de tratamento em
terapia cognitivo-comportamental dos transtornos de Ansiedade, Humor,
Adictivos, Sexuais e de Personalidade. Características do início, meio e fim do
tratamento. A alta terapêutica. Dificuldades e problemas referentes à terapia e
como resolvê-los.
Competências / Habilidades
Aplicar adequada e eticamente as técnicas terapêuticas de acordo com o ciclo
vital do paciente/cliente.
Compreender a importância de comunicar-se adequadamente com profissionais,
familiares e instituições vinculados com o paciente/cliente, de acordo com o
código de ética profissional.
Identificar e aplicar protocolos de tratamento embasado em evidências.
Reconhecer as etapas da terapia e os estágios motivacionais do paciente/cliente.
Bibliografia Básica
DOBSON, K.; DOBSON, D. Terapia Cognitivo-Comportamental Baseada em
Evidência. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ANDRETTA, Ilana, OLIVEIRA, Margareth da Silva (Orgs.). Manual prático de
terapia cognitivo-comportamental. Itatiba: Casa do Psicólogo, 2011.
ROEMER, Lizabeth; ORSILLO, Susan M. A prática da terapia cognitivo-
comportamental baseada em mindfulness e aceitação. Tradução Maria
Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
183
BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:
tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
BASCO, Monica Ramirez; RUSH, A. John. Terapia cognitivo-comportamental
para transtorno bipolar: guia do terapeuta. Tradução: Fabiana Kanan Oliveira. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
KINGDON, D.; TURKINGTON, D.; BASCO, M.; WRIGHT, J. Terapia Cognitivo-
Comportamental para doenças mentais graves. Porto Alegre: Artmed, 2010.
184
Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Sistêmica II
Ementa
Psicopatologia da família. Famílias rígidas e aglomeradas. Gênero e família.
Doença crônica. Morte e luto. Abuso intrafamiliar. Simbólico-experiencial:
desafiando estruturas. Estrutural: fronteiras, hierarquias e rituais metafóricos.
Ansiedade de separação e triangularização. Escolha do parceiro. Adaptabilidade,
coesão e comunicação conjugal. Mudanças conjugais. Transgeracionalidade
conjugal. Infertilidade. Homoconjugalidade. Poliamor. Gênero. Casais e a
tecnologia. Recasamento. Genograma conjugal. Contrato terapêutico. Indicações
e restrições à terapia de casal. Reconstrução conjugal.
Competências / Habilidades
Identificar e discutir os fenômenos psicossociais e transversais que constituem as
relações familiares.
Compreender e avaliar a prática psicoterapêutica relacionando-a com os
conceitos de intervenção sistêmica no trabalho com indivíduos e famílias.
Reconhecer e compreender a formação e a manutenção do vínculo conjugal.
Aplicar técnicas de intervenção conjugais.
Bibliografia Básica
ANDOLFI, Maurizio; ANGELO, Claudio; SACCU, Carmine. O Casal em crise. 3.
ed. São Paulo: Summus, 1995.
WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea:
pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011.
OSÓRIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual (Org.). Manual de terapia
familiar. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
CALIL, Vera L. Lamanno. Terapia familiar e de casal. São Paulo: Summus,
1987.
McGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e
gênero na prática clínica. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Roca, 2003.
185
TAIBBI, R. Fazendo terapia familiar: habilidades e criatividade na prática clínica.
São Paulo: Roca, 2010.
186
Disciplina: Clínica Contemporânea II
Ementa
Conceito de Subjetividade. Diversidade sexual e direitos civis. Homoerotismo.
Cartografias do feminino e masculino na contemporaneidade. Psicopatologias
individuais no contexto social. Toxicomania e sintoma social. Sociedade de
Consumo e sofrimento psíquico. A virtualidade nas relações interpessoais. A
cultura da beleza e os transtornos alimentares. Clínica Ampliada.
Competências / Habilidades
Exercitar a capacidade de escuta em diferentes contextos.
Identificar expressões de sofrimento psíquico na contemporaneidade e suas
possibilidades terapêuticas.
Exercitar a prática da clínica ampliada, especialmente em contextos de
intervenção comunitária.
Compreender os processos de subjetivação na contemporaneidade.
Problematizar a Clínica desde a perspectiva multi, inter e transdisciplinar.
Identificar expressões de sofrimento psíquico na contemporaneidade e suas
possibilidades terapêuticas.
Reconhecer e compreender as formas contemporâneas da constituição da
feminilidade e masculinidade.
Associar psicopatologias individuais a problemas sociais.
Bibliografia Básica
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
KEHL, Maria Rita. Deslocamentos do feminino: a mulher freudiana na
passagem para a modernidade. Rio de Janeiro: Imago, 1998.
NASIO, Juan David. Lições sobre os 7 conceitos cruciais da psicanálise.
Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. 174 p.
Bibliografia Complementar
BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
187
VORCARO, Angela. A criança na clínica psicanalítica. Editor José Nazar. Rio
de Janeiro: Companhia de Freud, 2004.
YALLOM, Irvin D. Os Desafios da terapia: reflexões para pacientes e terapeutas.
São Paulo: Ediouro, 2006.
188
Disciplina: Neuropsicologia
Ementa
A avaliação neuropsicológica: objetivos, instrumentos, técnicas, testes e
entrevistas; laudos e pareceres. As áreas de atuação do neuropsicólogo. A
Reabilitação Cognitiva. O trabalho com a família e com o paciente. As alterações
neurobiológicas e neuropsicológicas dos transtornos mentais
Competências / Habilidades
Diferenciar a avaliação neuropsicológica das demais avaliações realizadas por
psicólogos.
Compreender, aplicar e levantar dados de testes neuropsicológicos de
reconhecida validade e com a adequada conduta ética.
Identificar os aspectos básicos da reabilitação cognitiva para transtornos
neurológicos e psicológicos.
Reconhecer alterações neurobiológicas e neuropsicológicas dos transtornos
mentais.
Bibliografia Básica
FUENTES, D. et al. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed,
2008.
ORTIZ, Karin Zazo. Avaliação neuropsicológica. São Paulo: Vetor, 2008.
PURVES, D. et al. Neurociências. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Teoria e pesquisa
em avaliação neuropsicológica. Prefácio José Salomão Schwartzman. 2 ed.
[São Paulo]: Memnon, 2009. 156 p. il. ISBN 9788585462970.
GIL, Roger; DORIA, Maria Alice Araripe de Sampaio (trad.). Neuropsicologia. 2.
ed. São Paulo: Santos, 2007.
MELLO, C.; MIRANDA, M.; MUSZKAT, M. Neuropsicologia do
desenvolvimento. São Paulo: Memnon, 2006.
189
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II
Ementa
Execução do projeto de pesquisa organizado na disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) I, de acordo com a ênfase do curso escolhida pelo aluno.
Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados,
considerações finais. Construção e apresentação de monografia.
Competências / Habilidades
Reconhecer as etapas da construção do trabalho científico.
Pesquisar de acordo com normas éticas e regras metodológicas.
Manter uma relação cooperativa com o orientador.
Defender o tema estudado com ética, argumentação científica e profissional,
confirmando, assim, a conclusão de sua formação.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar
LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.
TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de
Janeiro: FGV, 1999.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução Ana Thorell.
4 ed. Porto Alegre: Bookman, c2009.
190
Disciplina: Projeto Integrador III
Ementa
Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de
pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:
pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento
de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e
resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de
pesquisa em psicologia.
Competências / Habilidades
Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de
atuação.
Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.
Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.
Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.
Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em
psicologia.
Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.
Bibliografia Básica
DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para
psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea:
pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação
1500-1900. 5. ed. São Paulo: Escuta, 1995.
Bibliografia Complementar
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
D’A BROSIO, U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena, 1997.
191
SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Teoria e pesquisa
em avaliação neuropsicológica. Prefácio José Salomão Schwartzman. 2 ed.
[São Paulo]: Memnon, 2009.
192
Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Clínica III
Ementa
Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente
momento do curso no embate com a realidade profissional, em uma dinâmica que
envolve desde a observação, compreensão e explicitação de processos, bem
como a proposição de ações e atendimentos. A prática profissional será realizada
a partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado desde o estudo da
realidade, envolvendo o planejamento, desenvolvimento, avaliação e
replanejamento, na dinâmica ação-reflexão-ação, em um contexto de prática
profissional. Discussão de casos em supervisão. Ética em psicoterapia. Prática da
clínica ampliada.
Competências / Habilidades
Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando
intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade
realizada no estágio.
Capacidade de discutir casos em grupo com ética e sigilo.
Capacidade de receber feedback.
Capacidade de integrar teoria e prática. Atuar interdisciplinarmente para a
compreensão dos fenômenos biopsicossociais, propiciando o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na ação profissional.
Integrar conhecimentos das teorias e técnicas em psicoterapia com ética
profissional a fim de qualificar propostas de intervenção.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a
argumentação
Realizar relatório de intervenção no campo de estágio.
Bibliografia Básica
BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:
tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.
193
BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.
Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,
2003.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,
uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar
JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.
(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.
JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.
(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
194
Ênfase em Psicologia Organizacional
Oitavo Semestre
Disciplina: Diagnóstico, Cultura e Clima Organizacional
Ementa
Conceituação e dinâmica da cultura organizacional. Cultura organizacional como
ferramenta de gestão. Diagnóstico do clima organizacional. Os efeitos da cultura
organizacional sobre o clima e o desempenho da organização. Análise do
exercício do poder, dos estilos de liderança e gerência e das formas de
participação na organização. Gestão da cultura direcionada ao alto desempenho
da organização. Mudança estratégica na organização. Tipos de pesquisa do clima
organizacional. Divulgação da pesquisa e formas de ação.
Competências / Habilidades
Analisar os fatores que influenciam no clima organizacional.
Entender a dinâmica da cultura organizacional no comportamento do indivíduo.
Identificar os componentes estruturais da organização.
Perceber a relevância da pesquisa de clima organizacional na geração de
mudança.
Propor intervenções para a melhora da qualidade do clima organizacional.
Elaborar uma pesquisa de clima organizacional.
Bibliografia Básica
DIAS, R. Cultura Organizacional. São Paulo: Alínea, 2003.
LUZ, R. Gestão do Clima Organizacional. São Paulo: Qualitymark, 2003.
RUSSO, G. M. Diagnóstico da cultura organizacional. Campus, 2010.
Bibliografia Complementar FLEURY, M. T. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.
FLEURY, M. T.; FISCHER, R.M. (coords.). Cultura e poder nas organizações.
São Paulo: Atlas, 1996.
MUSZKAT, M. Guia prático de mediação de conflitos em famílias e
organizações. Summus, 2008.
195
SCHEIN, E. H. Cultura organizacional e liderança. Atlas: 2009.
196
Disciplina: Gestão de Conflitos e Técnicas de Negociação
Ementa
Negociação: conceitos e tipologias. Etapas do processo de Negociação. Conflito:
conceitos e tipos. Formas de gerir e mediar conflitos. Variáveis no processo de
tomada de decisão. Principais aspectos teóricos e práticos relativos à estrutura e
ao funcionamento dos grupos de trabalho nas organizações, tais como
competição, coesão, conflitos nas relações grupais, negociação e tomada de
decisão, comunicação interpessoal e intergrupal, motivação, criatividade e
inovação, liderança e relações de poder, além de propiciar um espaço para o
autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal individual em grupo.
Competências / Habilidades
Oportunizar um espaço desafiador para que o aluno conheça e exercite os
aspectos fundamentais relacionados aos processos e propriedades da gestão de
conflitos e das técnicas de negociação, enfatizando o papel do gestor e na
importância estratégica para as organizações contemporâneas.
Conhecer as principais ideias relativas à gestão de pessoas, através da
compreensão dos grupos de trabalho nas organizações, estudando as principais
teorias e práticas que tratam das estruturas e processos grupais presentes no seu
ciclo vital.
Analisar e experimentar os diferentes tipos de perfil de negociador identificando
sua utilidade e adequação as diferentes situações.
Reconhecer no conflito uma oportunidade de crescimento individual, grupal e
organizacional, valorizando as suas formas de gestão e mediação.
Vislumbrar o processo decisório de maneira sistêmica e inerente as atividades
diárias do gestor de Recursos Humanos, suas implicações e impacto na gestão
da organização.
Bibliografia Básica
HINDLE, Tim. Como conduzir negociações. São Paulo: Publifolha, 1999.
MARTINELLI, D. P.; ALMEIDA, A. P. de. Negociação e solução de conflitos: do
impasse ao ganha-ganha através do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 2009.
197
THOMPSON, Leigh L. O Negociador. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2009.
Bibliografia Complementar
LEMPEREUR, Alain Pekar; COLSON, Aurélien; DUZERT, Yann. Método de
negociação. Tradução Murillo de Oliveira Dias. São Paulo: Atlas, 2009. 197 p. il.
ISBN 9788522455416
MELLO, J. C. M. F. de. Negociação baseada em estratégia. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
URY, W. Supere o não: negociando com pessoas difíceis. 3. ed. Rio de janeiro:
Best Seller, 2005.
198
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações I
Ementa
Histórico da Avaliação Psicológica nas Organizações. Uso da avaliação
psicológica em diferentes contextos organizacionais: consultoria, empresa
privada, concursos públicos, pesquisa, etc. Avaliação psicológica em seleção de
pessoas e em avaliação de potencial. Visão geral dos testes mais utilizados no
contexto organizacional: Questionário de Avaliação Tipológica (QUATI), Bateria
Fatorial de Personalidade (BFP), Escala de Personalidade de Comrey (CPS),
PMK, Palográfico, Inventário de Habilidades Sociais (IHS), entre outros.
Competências / Habilidades
Compreender a avaliação psicológica aplicada às organizações como um
processo científico.
Integrar as práticas mais atuais de gestão de pessoas à avaliação psicológica nas
organizações.
Selecionar a adequada bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto
da organização e com os objetivos da avaliação psicológica.
Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.
Bibliografia Básica
CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN
9788501066886.
"PRIMI, Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do
Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.
"
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
Bibliografia Complementar
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:
conceito, método e instrumentos. 5 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 144
p. (Temas em avaliação psicológica). ISBN 9788573962420.
199
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. Administração de recursos humanos. São
Paulo: Atlas, 2000.
PEREIRA, D. F.; BANDEIRA, D. R. (orgs.). Aspectos Práticos da Avaliação
Psicológica nas Organizações. Porto Alegre: Vetor, 2009.
200
Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho II
Ementa
Noções do direito aplicadas a Recursos Humanos (RH). Emprego e Trabalho.
Comportamento humano nas organizações: desafios e perspectivas.
Relacionamento interpessoal. Mudanças dentro e fora da organização. Cargos,
carreira e remuneração. Comportamento Humano nas Organizações.
Competências / Habilidades
Conhecer e as legislações relativas à organização do trabalho e seu impacto nas
relações de trabalho.
Discutir desafios e perspectivas atuais referentes à organização do trabalho.
Compreender e identificar as várias fases da mudança organizacional.
Conhecer políticas de remuneração e compreender sua importância em relação a
cargos e carreiras.
Propor uma política de remuneração.
Bibliografia Básica
GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002
RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e gestão de pessoas: reflexões críticas e
temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
Bibliografia Complementar
BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de
Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas em recursos humanos - PRH:
conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio
Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto
Alegre: Artmed. 2004.
201
Disciplina: Gestão da Empresa Familiar
Ementa
Histórico das empresas familiares no Brasil. O comportamento da empresa
familiar. Compreensão de como funcionam as empresas familiares nas
perspectivas empresariais, familiares e societárias. Os ciclos de vida do indivíduo,
da família, da empresa e das empresas familiares. Os processos de sucessão e
conflitos típicos vivenciados em empresas familiares. Padrões de empresas
familiares de sucesso. Consultoria em empresas familiares.
Competências / Habilidades
Desenvolver compreensão da empresa familiar através de suas complexidades,
peculiaridades, fragilidades e potencialidades;
Entender o comportamento da empresa familiar e o papel dos profissionais que
atuam nesse âmbito.
Conhecer e compreender as variáveis do processo de sucessão.
Propor intervenção em empresa familiar.
Bibliografia Básica
ADACHI, Pedro Podboi. Família S.A.: gestão de empresa familiar e solução de
conflitos. São Paulo: Atlas, 2006. 287 p. ISBN 9788522445424.
PRADO, Roberta Nioac (Coord.). Direito, gestão e prática: empresas familiares:
governança corporativa, governança familiar, governança jurídica. São Paulo:
Saraiva, 2011. 199 p. (GVlaw). ISBN 9788502102859.
WARD, J. L.; SCHUMAN, A.; STUTZ, S. A empresa familiar como paradoxo.
Bookman Companhia ED, 2011.
Bibliografia Complementar
CASILLAS, José Carlos. Gestão da empresa familiar. São Paulo: Thomson
Pioneira. 2007.
MACEDO, J. F. Sucessão na Empresa Familiar. São Paulo: Nobel, 2009.
MOREIRA Jr.; A. L. Bastidores da empresa familiar. Atlas, 2011.
PADULA, A. D.; VELOSO, P. R.; ANTONI, V. L.; LEITE, R. C. Empresa familiar:
tendências e racionalidades em conflito. Passo Fundo, RS: UPF, 2000.
202
203
Disciplina: Projeto Integrador I
Ementa
Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de
pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:
pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento
de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e
resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de
pesquisa em psicologia.
Competências / Habilidades
Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de
atuação.
Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.
Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.
Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.
Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em
psicologia.
Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de
Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.
Bibliografia Complementar
BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Revisão técnica e adaptação da
obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artmed, 1999.
204
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
205
Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Organizacional I
Ementa
Inserção em campo de estágio de psicologia organizacional, envolvendo a prática
em pelo menos três subsistemas de Recursos Humanos (RH). Prática de
diagnóstico e de proposta de intervenção. Discussão de casos em supervisão.
Ética em RH. Contato com equipe multiprofissional.
Competências / Habilidades
Diagnosticar e avaliar fenômenos psicológicos nas organizações.
Propor intervenções em diferentes subsistemas dentro do contexto organizacional
de forma ética.
Discutir casos de forma ética e com confidencialidade.
Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,
propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação
profissional.
Integrar conhecimentos dos diferentes subsistemas de RH com ética profissional
a fim de qualificar propostas de intervenção.
Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a
argumentação.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Trabalhar em equipe e de modo a desenvolver relacionamentos multiprofissionais
e maximizar a eficácia das intervenções psicossociais.
Bibliografia Básica
BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de
Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes. 2 vol. São
Paulo: Gente, 2002.
KERNBERG, O. F. Ideologia, conflito, liderança em grupos e organizações.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar
206
BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.
Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,
2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos
humanos nas organizações. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre
o papel das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.
MERRON, K. Dominando consultoria: como tornar-se um consultor master e
desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo: Makron
Books, 2007.
SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São
Paulo: Cengage Learning, 2002.
207
Nono Semestre
Disciplina: Recrutamento e Seleção
Ementa
Técnicas de recrutamento e seleção utilizadas atualmente. Conceito e
características de recrutamento, seleção, integração, acompanhamento e
desligamento. Técnicas de entrevista e dinâmicas de grupo em Recursos
Humanos (RH). O candidato: levantamento do perfil e da função. Recrutamento
interno e externo: indicações e contraindicações. Etapas do processo de
recrutamento e seleção: triagem, entrevista, dinâmicas, avaliação psicológica.
Ética no processo de RH. Diferenças no processo de recrutamento e seleção de
acordo com o contexto e a cultura organizacionais.
Competências / Habilidades Compreender o processo de recrutamento e seleção dentro do contexto
organizacional.
Discutir e propor diferentes técnicas de recrutamento e seleção.
Entender cada processo de recrutamento e seleção, desde o recrutamento até o
desligamento.
Reconhecer e utilizar as melhores práticas de recrutamento e seleção utilizadas
atualmente.
Reconhecer a importância do trabalho em equipe no recrutamento e seleção de
forma ética.
Bibliografia Básica
CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN
9788501066886.
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal.
São Paulo: Atlas, 2008.
PONTES, B. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. Rio de
Janeiro: LTC, 2010.
208
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Walnice. Captação e seleção de talentos: repensando a teoria e a
prática. São Paulo: Atlas, 2004. 183 p. ISBN 8522438838.
BANOV, Márcia Regina. Recrutamento, seleção e competências. São Paulo:
Atlas, 2010.
CARVALHO, Iêda; PASSOS, Antônio; SARAIVA, Suzana. Recrutamento e
seleção por competências. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.
209
Disciplina: Treinamento e Desenvolvimento
Ementa
O desenvolvimento estratégico dos Recursos Humanos (RH) na empresa, através
de Treinamentos e Desenvolvimento . Os principais componentes da área de
Treinamento e Desenvolvimento em RH. Contrato e trabalho em conjunto com
consultorias. Tipos de treinamento e desenvolvimento. Técnicas de treinamento.
Organização do treinamento: levantamento da necessidade, orçamento, local,
objetivos, recursos, ferramentas, público alvo e avaliação de reação e de eficácia.
Desenvolvimento de competências, treinamento voltado para a gestão por
competências. Motivação humana. Criatividade. Desenvolvimento e treinamento
de competências gerenciais.
Competências / Habilidades
Compreender a função do treinamento nas organizações.
Identificar os tipos, as formas e as fases do treinamento.
Identificar os fatores que propiciam o desenvolvimento de equipes.
Compreender a função e os pressupostos do trabalho em equipe, reconhecendo o
papel de cada integrante.
Elaborar um Levantamento de Necessidade de Treinamento e um Plano de
Desenvolvimento Individual.
Elaborar formulários de avaliação de reação e de eficácia de treinamento.
Bibliografia Básica
BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes. 2 vol. São
Paulo: Gente, 2002.
CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Record, 2010.
KANAANE, R.; ORTIGOSO, S. Manual do Treinamento e Desenvolvimento do
potencial humano. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar
BECKER, Brian E.; HUSELID, Mark A.; ULRICH, Dave. Gestão estratégica de
pe “S ”. São Paulo: Campus, 2001.
210
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. Estratégias empresariais e formação de
competências. São Paulo: Atlas, 2001.
MOSCOVICI, F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. Rio de
Janeiro: Ed. Livraria José Olympio, 1995.
RABELO, I. S. Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2011.
211
Disciplina: Avaliação de Desempenho
Ementa
Reflexões e descobertas relativas à avaliação do desempenho humano em
organizações. O processo de gestão do desempenho. Avaliação do desempenho
humano no trabalho: prática e técnicas. Objetivos e benefícios da avaliação do
desempenho. Métodos tradicionais de avaliação do desempenho. A eficiência e a
eficácia. A avaliação de desempenho humano e sua relação com a estratégia da
organização. Avaliadores e avaliados: o processo de identificação e preparação.
Competências e habilidades. Feedback. Levantamento dos resultados da
avaliação de desempenho.
Competências / Habilidades
Compreender e aplica conceitos, princípios e técnicas do processo de avaliação
de desempenho.
Elaborar formas para trabalhar com os resultados obtidos de um processo de
avaliação de desempenho.
Discutir a função do feedback no processo de avaliação de desempenho.
Compreender, planejar e implementar um sistema de avaliação de desempenho
em uma organização.
Compreender a importância de desenvolver nos gestores a prática de um
feedback adequado e contextualizado.
Bibliografia Básica
BERALDO, Deobel G. R.; BERGAMINI, Cecília Whitaker. Avaliação de
desempenho humano na empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho Humano nas Empresas: Como
Desenhar Cargos e Avaliar o Desempenho. São Paulo: Atlas, 2001.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas em recursos humanos - PRH:
conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar
LEANDRO, A. M. Avaliação de desempenho. Rio de Janeiro: Wak, 2009.
LOPES, N. V. Gestão estratégica de desempenho. Qualitymark, 2009.
212
SILVERSTEIN, B. Avaliação de desempenho. São Paulo: SENAC, 2011.
SOUZA, V. L. Gestão de Desempenho: Julgamento ou Diálogo? Rio de Janeiro:
FGV, 2002.
213
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações II
Ementa
Desafios contemporâneos da avaliação psicológica no contexto das organizações.
Continuação da apresentação dos testes mais utilizados no contexto
organizacional: Zulliger, Pirâmides Coloridas de Pfister, Bateria de Provas de
Raciocínio (BPR-5), entre outros. Apresentação de instrumentos de avaliação
psicológica em planejamento de carreira: Avaliação dos Interesses Profissionais
(AIP), Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP), Exame de
Aptidão Psicológica (EAP), Escala de Vulnerabilidade ao Estresse (EVENT), entre
outros.
Competências / Habilidades
Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.
Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto da empresa
e com os objetivos da avaliação psicológica.
Realizar uma avaliação psicológica com foco em Orientação Profissional,
respeitados os princípios éticos da avaliação psicológica.
Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da
avaliação psicológica nas organizações.
Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações.
Bibliografia Básica
CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN
9788501066886.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
Bibliografia Complementar
PASQUALI, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na educação.
Petrópolis: Vozes, 2008.
214
SISTO, Fermino Fernandes; NORONHA, Ana Paula Porto; SANTOS, Acácia
Aparecida Angeli. Teste gestáltico visomotor de Bender: manual. São Paulo:
Vetor. 2005.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
215
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I
Ementa
Escolha de um tema, de uma justificativa e dos objetivos de uma pesquisa em
psicologia (prática ou teórica). Revisão bibliográfica para a fundamentação
teórica. Escolha da metodologia. Elaboração orientada de um projeto de pesquisa
para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na área relacionada à ênfase do
curso escolhida pelo aluno.
Competências / Habilidades
Planejar e discutir o projeto de pesquisa para a elaboração do TCC.
Escolher o tema, definir os objetivos e realizar a pesquisa bibliográfica básica.
Desenvolver o projeto de pesquisa.
Estabelecer uma relação cooperativa com o orientador.
Trabalhar em respeito às orientações éticas de pesquisa e às normas de
elaboração, citação e referências de trabalhos científicos utilizadas no curso.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar
LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de
Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.
TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de
Janeiro: FGV, 1999.
216
Disciplina: Projeto Integrador II
Ementa
Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de
pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:
pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento
de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e
resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de
pesquisa em psicologia.
Competências / Habilidades
Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de
atuação.
Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.
Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.
Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.
Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em
psicologia.
Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
Cervo, Amado Luiz. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Companion
Website, 2011.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
217
Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Organizacional II
Ementa
Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente
momento do curso frente à realidade profissional, em uma dinâmica que envolve
desde a observação, a compreensão e a explicitação de processos, bem como a
proposição de ações e de atendimentos. A prática profissional será realizada a
partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado desde o estudo da
realidade, envolvendo o planejamento, o desenvolvimento, a avaliação e o
replanejamento na dinâmica ação-reflexão-ação em um contexto de prática
profissional. Integração dos diferentes subsistemas de Recursos Humanos (RH).
Elaboração de relatórios. Supervisão das atividades.
Competências / Habilidades
Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando
intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade
realizada.
Realizar relatório de estágio com projeto de intervenção no campo.
Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,
propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação
profissional.
Integrar conhecimentos dos diferentes subsistemas de RH com ética profissional
a fim de qualificar propostas de intervenção.
Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a
argumentação.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Bibliografia Básica
CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN
9788501066886.
SPECTOR, Paul E.. Psicologia nas Organizações. Tradução da 2ª Edição
Americana. São Paulo: Saraiva, 2002.
218
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
Bibliografia Complementar
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. Administração de recursos humanos. São
Paulo: Atlas, 2000.
PEREIRA, D. F.; BANDEIRA, D. R. (orgs.). Aspectos Práticos da Avaliação
Psicológica nas Organizações. Porto Alegre: Vetor, 2009.
219
Décimo semestre
Disciplina: Responsabilidade Social
Ementa
Principais fatores que impulsionam às práticas de responsabilidade
socioambiental no ambiente organizacional. Marcos histórico da responsabilidade
social e sua crescente importância no mundo contemporâneo. Dimensões da
responsabilidade ambiental e social e as práticas de diferentes organizações.
Ferramentas, normas e certificações que envolvem a gestão da responsabilidade
social: indicadores Ethos, modelos de balanço social e de relatório social, SA
8000, ISO 26.000. O papel do gestor na construção da responsabilidade
ambiental e social na organização.
Competências / Habilidades
Compreender os principais conceitos que fundamentam a responsabilidade social
e ambiental, bem como dos contextos sociais, econômicos e ambientais que a
envolvem, evidenciando o papel e a contribuição da gestão para a
sustentabilidade empresarial.
Adotar uma visão sistêmica para o diagnóstico, planejamento, implementação e
avaliação dos processos que envolvem a gestão da responsabilidade social e
ambiental.
Bibliografia Básica
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed.
rev. atual. São Paulo: Atlas, 2011.
MELO NETO, F. P. Gestão de responsabilidade social corporativa: o caso
brasileiro, Rio de Janeiro. Qualitymark, 2002.
OLIVEIRA, M. A. L. SA 8000: o modelo ISO 9000 aplicado à responsabilidade
social. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
Bibliografia Complementar
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos modelos e
instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004.
220
BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade
social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo:
Saraiva, 2009.
GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre
o papel das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.
RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, M. V. (org.). Ética e responsabilidade social nas
empresas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:
estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
221
Disciplina: Aconselhamento e Desenvolvimento de Carreira
Ementa
História da Orientação Profissional no Brasil e no mundo. Competências do
orientador de carreira. Desenvolvimento de carreira e contexto do trabalho. A
Orientação Profissional e o mundo do trabalho. Diferentes teorias em
desenvolvimento de carreira. Família e escolha profissional em diferentes
estágios da vida. Aconselhamento de carreira: características, princípios,
estratégias, multiculturalidade. Contextos de intervenção: aconselhamento de
carreira na escola, no ensino superior, nas organizações, etc. Aconselhamento de
carreira para adultos.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender teorias de aconselhamento de carreira e técnicas
associadas.
Intervir de forma ética e contextualizada em Orientação Profissional,
Aconselhamento de Carreira e Planejamento de Carreira.
Identificar a demanda de Orientação Profissional e diferenciar de outras
demandas da Psicologia.
Conhecer e compreender o planejamento de carreira em diferentes contextos.
Compreender as diferenças individuais no desenvolvimento de carreira em função
de gênero, nível socioeconômico, orientação sexual, raça, etnia e necessidades
especiais.
Delinear avaliações psicológicas para o desenvolvimento de carreira com base
em avaliação psicológica.
Bibliografia Básica
BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de
recursos humanos. Tradução Maria Lucia G. Leite Rosa. 14.ed. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2011.
MELO-SILVA, L. L.; JACQUEMIN, A. Intervenção em Orientação Vocacional /
Profissional: Avaliando resultados e processos. São Paulo, SP: Vetor Editora
Psicopedagógica, 2001.
222
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de carreira foco no indivíduo:
como elaborar e aplicar para ser um profissional de sucesso; São Paulo: Atlas,
2009.
Bibliografia Complementar
CALEGARI, Maria da Luz; GEMIGNANI, Orlando H. Temperamento e carreira:
desvendando o enigma do sucesso. São Paulo: Summus, 2006.
CORTELLA, Mário Sérgio; MANDELLI, Pedro.Vida e carreira: um equilíbrio
possível? [S.l.]: Papirus 7 Mares, 2011.
RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e Gestão de Pessoas: Reflexões, criticas
e temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.
223
Disciplina: Consultoria em Psicologia Organizacional
Ementa
Conceitos, ferramentas e tecnologias da consultoria interna e externa. O papel do
consultor nas empresas. Riscos e oportunidades no processo de consultoria. A
função do consultor no processo de mudança. O papel dos diferentes estilos
comportamentais em situações de negociação e no trabalho em equipe. Variáveis
intervenientes no processo de consultoria.
Competências / Habilidades
Compreender conceitos e processos em consultoria interna e externa nas
organizações.
Agir com ética, assertividade, habilidade de comunicação, liderança e capacidade
de trabalhar em equipe.
Reconhecer as diferentes demandas de consultoria, identificando o espaço do
Psicólogo dentro do contexto da consultoria.
Propor um projeto de consultoria a partir de um diagnóstico organizacional.
Bibliografia Básica
BITENCOURT, Claudia (Org.). Gestão contemporânea de pessoas: novas
práticas, conceitos tradicionais. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Gustavo e Magdalena Boog. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes. 8ª .ed.
São Paulo: Gente, 2002.
RUSSO, Giuseppe Maria. Diagnóstico da cultura organizacional: o impacto dos
valores organizacionais no desempenho das terceirizações. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2010.
Bibliografia Complementar
Concistré,Luiz. Consultoria: Uma opção de vida e carreira. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
Conselho Federal de Psicologia. Psicólogo brasileiro: construção de novos
espaços. 2. ed. ampl. e atul. Campinas: Alínea, 2010.
224
MERRON, K. Dominando consultoria: como tornar-se um consultor master e
desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo: Makron
Books, 2007.
225
Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho III
Ementa
Liderança situacional e transformadora. Gestão estratégica de pessoas. Gestão
por competências. Estratégias de dinâmica de grupo para o desenvolvimento de
pessoas. Avaliação de resultados individuais e coletivos. Coaching para
desenvolver e acompanhar pessoas. Trabalho em equipe: o desafio de formar e
manter equipes de alto desempenho. Relação entre personalidade e
desempenho.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender os diferentes tipos de liderança.
Compreender e aplicar de forma ética e integrada os princípios da gestão
estratégica de pessoas e da gestão por competências.
Compreender a importância do desenvolvimento de competências estratégicas.
Planejar atividades de dinâmica de grupo.
Compreender as bases do coaching em organizações.
Planejar projetos de gerenciamento de carreiras dentro do contexto de diferentes
tipos de organizações.
Bibliografia Básica
GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. 8. ed.
São Paulo: Pearson Education, 2009.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio
Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto
Alegre: Artmed. 2004.
Bibliografia Complementar
BERGAMINI, Cecília Whitaker; TASSINARI, Rafael. Psicopatologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Cengage Learning. 2008.
226
DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET, Christian.
Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola djouriana à análise da
relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.
SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São
Paulo: Cengage Learning, 2002.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
227
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II
Ementa
Execução do projeto de pesquisa organizado na disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) I, de acordo com a ênfase do curso escolhida pelo aluno.
Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados,
considerações finais. Construção e apresentação de monografia.
Competências / Habilidades
Reconhecer as etapas da construção do trabalho científico.
Pesquisar de acordo com normas éticas e regras metodológicas.
Manter uma relação cooperativa com o orientador.
Defender o tema estudado com ética, argumentação científica e profissional,
confirmando, assim, a conclusão de sua formação.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar
LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de
Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.
TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de
Janeiro: FGV, 1999.
228
Disciplina: Projeto Integrador III
Ementa
Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de
pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:
pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento
de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e
resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de
pesquisa em psicologia.
Competências / Habilidades
Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de
atuação.
Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.
Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.
Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.
Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em
psicologia.
Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação 1500-1900. 5. ed. São Paulo: Escuta, 1995. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemológica. Tradução Michael Schmidt Duncan. Porto Alegre: Artmed, 2008. NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999. Bibliografia Complementar BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
D’A BROSIO, U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena, 1997.
DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para
psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
229
SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Teoria e pesquisa
em avaliação neuropsicológica. Prefácio José Salomão Schwartzman. 2 ed.
[São Paulo]: Memnon, 2009.
230
Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Organizacional III
Ementa
Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente
momento do curso no embate com a realidade profissional, em uma dinâmica que
envolve desde a observação, compreensão e explicitação de processos, bem
como a proposição de ações e atendimentos. A prática profissional será realizada
a partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado desde o estudo da
realidade, envolvendo o planejamento, desenvolvimento, avaliação e
replanejamento, na dinâmica ação-reflexão-ação, em um contexto de prática
profissional. Elaboração de relatórios. Supervisão das atividades.
Competências / Habilidades
Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando
intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade
realizada no estágio.
Capacidade de discutir casos em grupo com ética e sigilo.
Capacidade de receber feedback.
Capacidade de integrar teoria e prática. Atuar interdisciplinarmente para a
compreensão dos fenômenos biopsicossociais, propiciando o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na ação profissional.
Integrar conhecimentos dos diferentes subsistemas de RH com ética profissional
a fim de qualificar propostas de intervenção.
Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.
Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a
argumentação
Realizar relatório de intervenção no campo de estágio.
Bibliografia Básica
BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.
Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,
2003.
BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de
Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
231
KERNBERG, O. F. Ideologia, conflito, liderança em grupos e organizações.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos
humanos nas organizações. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre
o papel das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.
MERRON, K. Dominando consultoria: como tornar-se um consultor master e
desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo: Makron
Books, 2007.
SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São
Paulo: Cengage Learning, 2002.
232
Disciplinas Optativas: Ênfase em Psicologia Clínica.
Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho II
Ementa
Noções do direito aplicadas a Recursos Humanos (RH). Emprego e Trabalho.
Comportamento humano nas organizações: desafios e perspectivas.
Relacionamento interpessoal. Mudanças dentro e fora da organização. Cargos,
carreira e remuneração.
Competências / Habilidades
Conhecer e as legislações relativas à organização do trabalho e seu impacto nas
relações de trabalho.
Discutir desafios e perspectivas atuais referentes à organização do trabalho.
Compreender e identificar as várias fases da mudança organizacional.
Conhecer políticas de remuneração e compreender sua importância em relação a
cargos e carreiras.
Propor uma política de remuneração.
Bibliografia Básica
GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002
RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e gestão de pessoas: reflexões críticas e
temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
Bibliografia Complementar
BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de
Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas em recursos humanos - PRH:
conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
233
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio
Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto
Alegre: Artmed. 2004.
234
Disciplina: Aconselhamento e Desenvolvimento de Carreira
Ementa
História da Orientação Profissional no Brasil e no mundo. Competências do
orientador de carreira. Desenvolvimento de carreira e contexto do trabalho. A
Orientação Profissional e o mundo do trabalho. Diferentes teorias em
desenvolvimento de carreira. Família e escolha profissional em diferentes
estágios da vida. Aconselhamento de carreira: características, princípios,
estratégias, multiculturalidade. Contextos de intervenção: aconselhamento de
carreira na escola, no ensino superior, nas organizações, etc. Aconselhamento de
carreira para adultos.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender teorias de aconselhamento de carreira e técnicas
associadas.
Intervir de forma ética e contextualizada em Orientação Profissional,
Aconselhamento de Carreira e Planejamento de Carreira.
Identificar a demanda de Orientação Profissional e diferenciar de outras
demandas da Psicologia.
Conhecer e compreender o planejamento de carreira em diferentes contextos.
Compreender as diferenças individuais no desenvolvimento de carreira em função
de gênero, nível socioeconômico, orientação sexual, raça, etnia e necessidades
especiais.
Delinear avaliações psicológicas para o desenvolvimento de carreira com base
em avaliação psicológica.
Bibliografia Básica
BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de
recursos humanos. Tradução Maria Lucia G. Leite Rosa. 14.ed. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2011.
MELO-SILVA, L. L.; JACQUEMIN, A. Intervenção em Orientação Vocacional /
Profissional: Avaliando resultados e processos. São Paulo, SP: Vetor Editora
Psicopedagógica, 2001.
235
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de carreira foco no indivíduo:
como elaborar e aplicar para ser um profissional de sucesso. São Paulo: Atlas,
2009.
Bibliografia Complementar
CALEGARI, Maria da Luz; GEMIGNANI, Orlando H. Temperamento e carreira:
desvendando o enigma do sucesso. São Paulo: Summus, 2006.
CORTELLA, Mário Sérgio; MANDELLI, Pedro.Vida e carreira: um equilíbrio
possível? [S.l.]: Papirus 7 Mares, 2011.
RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e Gestão de Pessoas: Reflexões, criticas
e temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.
236
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações I
Ementa
Histórico da Avaliação Psicológica nas Organizações. Uso da avaliação
psicológica em diferentes contextos organizacionais: consultoria, empresa
privada, concursos públicos, pesquisa, etc. Avaliação psicológica em seleção de
pessoas e em avaliação de potencial. Visão geral dos testes mais utilizados no
contexto organizacional: Questionário de Avaliação Tipológica (QUATI), Bateria
Fatorial de Personalidade (BFP), Escala de Personalidade de Comrey (CPS),
PMK, Palográfico, Inventário de Habilidades Sociais (IHS), entre outros.
Competências / Habilidades
Compreender a avaliação psicológica aplicada às organizações como um
processo científico.
Integrar as práticas mais atuais de gestão de pessoas à avaliação psicológica nas
organizações.
Selecionar a adequada bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto
da organização e com os objetivos da avaliação psicológica.
Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.
Bibliografia Básica
CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN
9788501066886.
PRIMI, Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do
Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
Bibliografia Complementar
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:
conceito, método e instrumentos. 5 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 144
p. (Temas em avaliação psicológica). ISBN 9788573962420.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
237
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. Administração de recursos humanos. São
Paulo: Atlas, 2000.
PEREIRA, D. F.; BANDEIRA, D. R. (orgs.). Aspectos Práticos da Avaliação
Psicológica nas Organizações. Porto Alegre: Vetor, 2009.
238
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações II
Ementa
Desafios contemporâneos da avaliação psicológica no contexto das organizações.
Continuação da apresentação dos testes mais utilizados no contexto
organizacional: Zulliger, Pirâmides Coloridas de Pfister, Bateria de Provas de
Raciocínio (BPR-5), entre outros. Apresentação de instrumentos de avaliação
psicológica em planejamento de carreira: Avaliação dos Interesses Profissionais
(AIP), Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP), Exame de
Aptidão Psicológica (EAP), Escala de Vulnerabilidade ao Estresse (EVENT), entre
outros.
Competências / Habilidades
Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.
Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto da empresa
e com os objetivos da avaliação psicológica.
Realizar uma avaliação psicológica com foco em Orientação Profissional,
respeitados os princípios éticos da avaliação psicológica.
Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da
avaliação psicológica nas organizações.
Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações.
Bibliografia Básica
CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN
9788501066886.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
Bibliografia Complementar
PASQUALI, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na educação.
Petrópolis: Vozes, 2008.
239
SISTO, Fermino Fernandes; NORONHA, Ana Paula Porto; SANTOS, Acácia
Aparecida Angeli. Teste gestáltico visomotor de Bender: manual. São Paulo:
Vetor. 2005.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
240
Disciplina: Gestão de Conflitos e Técnicas de Negociação
Ementa
Negociação: conceitos e tipologias. Etapas do processo de Negociação. Conflito:
conceitos e tipos. Formas de gerir e mediar conflitos. Variáveis no processo de
tomada de decisão. Principais aspectos teóricos e práticos relativos à estrutura e
ao funcionamento dos grupos de trabalho nas organizações, tais como
competição, coesão, conflitos nas relações grupais, negociação e tomada de
decisão, comunicação interpessoal e intergrupal, motivação, criatividade e
inovação, liderança e relações de poder, além de propiciar um espaço para o
autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal individual em grupo.
Competências / Habilidades
Oportunizar um espaço desafiador para que o aluno conheça e exercite os
aspectos fundamentais relacionados aos processos e propriedades da gestão de
conflitos e das técnicas de negociação, enfatizando o papel do gestor e na
importância estratégica para as organizações contemporâneas.
Conhecer as principais ideias relativas à gestão de pessoas, através da
compreensão dos grupos de trabalho nas organizações, estudando as principais
teorias e práticas que tratam das estruturas e processos grupais presentes no seu
ciclo vital.
Analisar e experimentar os diferentes tipos de perfil de negociador identificando
sua utilidade e adequação as diferentes situações.
Reconhecer no conflito uma oportunidade de crescimento individual, grupal e
organizacional, valorizando as suas formas de gestão e mediação.
Vislumbrar o processo decisório de maneira sistêmica e inerente as atividades
diárias do gestor de Recursos Humanos, suas implicações e impacto na gestão
da organização.
Bibliografia Básica
HINDLE, Tim. Como conduzir negociações. São Paulo: Publifolha, 1999.
MARTINELLI, D. P.; ALMEIDA, A. P. de. Negociação e solução de conflitos: do
impasse ao ganha-ganha através do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 2009.
241
THOMPSON, Leigh L. O Negociador. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2009.
Bibliografia Complementar
LEMPEREUR, Alain Pekar; COLSON, Aurélien; DUZERT, Yann. Método de
negociação. Tradução Murillo de Oliveira Dias. São Paulo: Atlas, 2009. 197 p. il.
ISBN 9788522455416
MELLO, J. C. M. F. de. Negociação baseada em estratégia. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
URY, W. Supere o não: negociando com pessoas difíceis. 3. ed. Rio de janeiro:
Best Seller, 2005.
242
Disciplina: Psicologia Analítica Junguiana
Ementa
Princípios fundamentais da teoria analítica de Jung. Procedimentos, métodos e
fundamentos da Psicologia Analítica. O conceito de símbolo, arquétipos, persona,
sombra, anima e animus. O consciente e o inconsciente na visão de Jung. A
energia psíquica. O trabalho com sonhos, conto de fadas, mitos e símbolos. O
setting terapêutico e a construção do vínculo na psicoterapia analítica. A mitologia
como ferramenta de entendimento das dinâmicas psíquicas.
Competências / Habilidades
Conhecer e compreender os princípios da teoria analítica.
Conhecer e compreender o desenvolvimento da teoria analítica.
Identificar as diferenças na teoria e na técnica entre a psicanálise e a psicologia
analítica.
Aplicar adequadamente o trabalho com sonhos, conto de fadas, mitos e símbolos
na psicoterapia.
Identificar aspectos favoráveis à utilização da psicoterapia analítica para o
tratamento de psicopatologias.
Bibliografia básica
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. A interpretação do sonho. 8. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
HOPCKE, R. H. Guia para a obra completa de C. G. Jung. São Paulo: Vozes,
2011.
YOUNG-EISENDRATH, Polly; DAWSON, Terence (Ed.). Compêndio da
Cambridge sobre Jung. Tradução Cristian Clemente. São Paulo: Madras, c2011.
Bibliografia complementar
GUGGENBUHL-CRAIG, A. Abuso do poder na psicoterapia. São Paulo:
Paulus, 2004.
JUNG, C. G.; KERÉNYI, Karl. A criança divina: uma introdução à essência da
mitologia. Tradução de Vilmar Schneider. Petrópolis: Vozes, 2011. 339 p.
(Reflexões junguianas). ISBN 9788532641519.
243
ROTH, W. Introdução à psicologia de C. G. Jung. São Paulo: Vozes, 2011.
244
Disciplina: Gestalt-Terapia
Ementa
Abordagem histórica e filosófica do surgimento da Gestalt e da Gestalt-terapia. Os
principais autores na Gestalt-terapia, seus fundamentos teóricos, conceitos
básicos e tipos de intervenções. Aplicações da Psicologia da Gestalt em diversos
contextos.
Competências / Habilidades
Conhecer a importância da Gestalt-Terapia para a composição do conhecimento
psi.
Conhecer e compreender as bases filosóficas que sustentam a Gestalt-Terapia.
Aplicar as bases de uma prática psicológica que abrange técnicas e estratégias
terapêuticas específicas dentro de um modelo teórico, filosófico e metodológico
de intervenções fenomenológicas.
Analisar fenômenos psicossociais na perspectiva da Gestalt-Terapia.
Diferenciar conceitos, teorias e intervenções entre os autores da Gestalt-Terapia.
Bibliografia Básica
CARDELLA, Beatriz Helena Paran. A Construção do psicoterapeuta: uma
abordagem gestáltica. São Paulo: Summus, 2002.
FADIMAN. James; FRAGER. Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:
Harbra, 1986.
GINGER, S.; GINGER, A. Gestalt – Uma terapia do contato. São Paulo: Summus,
1995.
Bibliografia Complementar
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
PERLS, F. S.; HEFFERLINE, R.; e GOODMAN, P. Gestalt-terapia. São Paulo:
Summus, 1997.
POLSTER, E.; POLSTER, M. Gestalt-terapia integrada. São Paulo: Summus,
2001.
RIBEIRO, J. P. Gestalt terapia: O Processo grupal. São Paulo : Summus, 1994.
245
Disciplina: Produção Textual Científica
Ementa
A leitura como método de interpretação do discurso. A interpretação de textos. A
produção escrita textual. A diferença entre oralidade e escrita. A linguagem e os
seus pressupostos: o discurso argumentativo, a sua função, natureza e divisão.
Coesão e coerência. Tipos de textos: paráfrases; resumo, narração, descrição;
dissertação, artigo, monografia e petição inicial. Revisão gramatical: acentuação,
uso dos porquês. Adjetivos, advérbios, aposto, vocativo, crase, nexos.
Competências / Habilidades
Produzir a escrita tanto em nível científico quanto técnico, de forma integrada com
a área de formação.
Diferenciar os tipos de escrita textual.
Conhecer e reconhecer os diferentes níveis de linguagem existentes na
sociedade.
Compreender a importância da leitura e a da escrita como veículos de expressão
do homem.
Aplicar estratégias de comunicação e argumentação nas formas oral e escrita.
Bibliografia Básica
KASPARY, Adalberto J.. Português para profissionais. 22. ed.. Porto Alegre:
Edita, 2003. 235 p. ISBN 85-86188-04-2.
KASPARY, Adalberto. Português em Exercícios: Com soluções. 6.ed. Porto
Alegre: Edita, 2007. 240 p. ISBN 8571550581.
TUFANO, Douglas. Michaelis: português fácil: tira-dúvidas de redação. 2 ed. São
Paulo: Melhoramentos, 2010. x, 213 p. Nova ortografia conforme o Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa. ISBN 9788506062616.
Bibliografia Complementar
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental:
de acordo com as atuais normas da ABNT. 29 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 560 p.
ISBN 9788522446605.
246
MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português forense: língua
portuguesa para curso de direito. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 412 p.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Revisão técnica e adaptação da
obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artmed, 1999.
247
Disciplina: Introdução à LIBRAS
Ementa
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Classificadores de LIBRAS;
técnicas de tradução da LIBRAS/português; técnicas de tradução de
português/LIBRAS; expressão corporal e facial; alfabeto manual; gramática de
libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes; localização de nomes;
percepção visual; profissões; funções e cargos; ambiente de trabalho; meios de
comunicação; família; árvore genealógica; vestuário; alimentação; objetos; valores
monetários; compras; vendas; medidas, meios de transporte, estados do Brasil e
suas culturas; diálogos. A comunidade e a cultura Surda. Inclusão social.
Competências / Habilidades
Identificar e utilizar a LIBRAS como fator facilitador da inclusão social de pessoas
com deficiências auditivas.
Aplicar noções básicas de LIBRAS nos diversos contextos sociais.
Conhecer e Compreender os princípios da tradução e interpretação de
LIBRAS/Português e Português/LIBRAS.
Conhecer as idiossincrasias da comunidade e da cultura Surda, contribuindo para
a inclusão social do surdo.
Reconhecer as barreiras e os facilitadores enfrentados por pessoas com
incapacidades auditivas.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais de Libras.
São Paulo: Revinter, 2004.
FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: curso básico: livro do estudante. 8. ed.
Rio de Janeiro: WalPrint, 2007. Disponível em:
<http://librasemcontexto.org/Livro_Estudante/Livro_Estudante_2007.pdf>.
VELOSO, Éden. Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez. Curitiba: Mão
Sinais, 2010.
Bibliografia Complementar
248
Dicionário Brasileiro de Libras. Disponível em:
<http://www.acessobrasil.org.br/libras/>
GESSER, A. LIBRAS: que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.
MELO, Sandro Nahmias. O direito ao trabalho da pessoa com deficiência: o
princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR, 2004.
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Trad.Laura
Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
SANTANA, Ana Paula; BERGAMO, Alexandre. Cultura e identidade surdas:
encruzilhada de lutas sociais e teóricas. Educação & Sociedade, v. 26, n. 91,
maio/ago. 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v26n91/a13v2691.pdf>.
249
Disciplinas Opcionais da Ênfase em Psicologia Organizacional
Disciplina: Cultura, Comportamento e Mudança
Ementa
Fundamentos teóricos e metodológicos da mudança organizacional. O contexto
ambiental e a mudança. Criatividade, inovação e mudança organizacional.
Transculturalismo e mudança organizacional. Mudança e aprendizagem nas
organizações. As novas teorias sobre mudança. Os desafios das mudanças
profundas nas organizações. As etapas do processo de mudança. Gestão da
mudança organizacional. As influências e consequências da mudança
organizacional.
Competências / Habilidades
Conhecer e exercitar os principais conceitos e ferramentas do gerenciamento da
mudança nas organizações.
Conhecer e compreender as etapas do processo de mudança nas organizações.
Relacionar contexto ambiental à mudança organizacional.
Compreender a importância da inovação e da criatividade para a mudança.
Desenvolver estratégias motivacionais para a mudança no comportamento
organizacional.
Bibliografia Básica
FLEURY, Maria Tereza Leme; FISCHER, Rosa Maria (Coord.). Cultura e poder
nas organizações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2012. 168 p. ISBN 9788522414000.
CLEGG, B.; BIRCH, P. Trabalho em equipe: motive energize a sua equipe já.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional.
Tradução Reynaldo Marcondes. 7.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 306 p. ISBN
9788587918642.
Bibliografia Complementar
250
PETZINGER, T. Os novos pioneiros: os homens e mulheres que estão
transformando o local de trabalho e o mercado. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2002.
PIERCE, J. L.; NEWSTROM, J. W. A estante do administrador: uma coletânea
de leituras obrigatórias. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
ROBBINS, Stephen P.. Comportamento organizacional. Tradução Reynaldo
Cavalheiro Marcondes. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 536 p.
ISBN 9788576050025.
SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções.
Prefácio de Oscar Johansen B.. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 313 p. Inclui
bibliografia. ISBN 8522102732.
WILLIAMS, R. L. Preciso saber se estou indo bem!: uma história sobre a
importância de dar e receber feedback. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
251
Disciplina: Pesquisa e Comportamento
Ementa
Discussão de temas sobre o sistema de informações em marketing e o processo
de pesquisa de marketing, permitindo o desenvolvimento de um estudo
mercadológico. Avalia a obtenção de informações do mercado, subsidiando,
dessa forma, a tomada de decisão em marketing. O comportamento do
consumidor final. O comportamento do consumidor organizacional. Modelos de
tomada de decisão de compra do consumidor. O ambiente e suas influências no
processo de compra. Diferenças individuais e o comportamento de compra.
Processos psicológicos do consumidor. As teorias dominantes na área.
Competências / Habilidades
Desenvolver uma pesquisa de mercado.
Compreender o processo de análise e tomada de decisão a partir dos dados
pesquisados. Entender as relações entre as diversas fontes de informações de
mercado e o processo decisório nas organizações.
Planejar, coletar, analisar e apresentar estudos de mercado a partir de
metodologias de pesquisa apropriadas.
Observar o comportamento do consumidor.
Bibliografia Básica
Hernández Sampieri, Roberto. Metodologia de pesquisa. 3.ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SOLOMON, M. R. Comportamento do consumidor: comprando, possuindo e
sendo. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
Bibliografia Complementar
BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.
DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. O planejamento da pesquisa
qualitativa: teorias e abordagens. Tradução Sandra Regina Netz. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
252
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução Ana Thorell.
4 ed. Porto Alegre: Bookman, c2009.
253
Disciplina: Técnicas de Entrevista
Ementa
Teorias e técnicas de entrevista. Estilos de intervenção. Tipos de perguntas e
manejo. Observação. A entrevista de anamnese e a entrevista trigeracional.
Linguagem na entrevista. A entrevista psicológica como técnica do
psicodiagnóstico. O processo de entrevistas em empresas. A entrevista com
crianças, o significado do jogo. A entrevista com a família. Entrevista com idosos.
Entrevista inicial e de devolução. As técnicas de entrevista nas demais áreas da
Psicologia.
Competências / Habilidades
Compreender a análise da entrevista como fonte de informação no processo de
avaliação.
Conhecer e aplicar as diferentes técnicas de entrevista nos diferentes contextos,
focando nas entrevistas em processos de diagnóstico e em empresas,
respeitando os preceitos éticos da formação.
Utilizar as técnicas de entrevistas na avaliação diagnóstica nos contextos
individual, organizacional e comunitário.
Reconhecer o papel da entrevista de devolução no processo de avaliação
psicológica.
Bibliografia Básica
CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. Tradução Claudia Dornelles e
Andrea Caleffi. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
GILLIERON, E. A primeira entrevista em psicoterapia. São Paulo: Loyola,
1997.
MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. São Paulo: Campus, 2004.
Bibliografia Complementar BENJAMIN, Alfred. A Entrevista de ajuda. Tradução: Urias Corrêa Arantes,
Revisão: Estela dos Santos Abreu. 13 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
254
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos
de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do
Psicólogo. 2005.
MILLER, William R.; ROLLNICK, Stephen. Entrevista motivacional: Preparando
as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Artmed, 2001.
255
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica I
Ementa
Método de Rorschach: histórico, desenvolvimento do teste e fundamentação
teórica; requisitos e formas de aplicação; elaboração do laudo realizado a partir
do método; estudos de caso; aplicação e análise do teste, buscando uma análise
integrada dos resultados qualitativos e quantitativos; classificação dos resultados
(localização; conteúdo; frequência; determinantes; banalidade e originalidade).
Competências / Habilidades Compreender os elementos de avaliação psicológica levantados no método de
Rorschach.
Aplicar, analisar e interpretar do método projetivo de Rorschach.
Integrar dados qualitativos e quantitativos da avaliação psicológica.
Formular hipóteses diagnósticas com base nos resultados do teste.
Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.
Bibliografia Básica
BUROCHOVITCH, Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos;
Naschimento,elisabeth. Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e
Social. São Paulo: Casa do Psicologo, 2012. 334 p. ISBN 9788580401004.
ADRADOS, Isabel. Teoria e prática do teste de Rorschach. São Paulo: Vozes,
2000.
SANTOS ,Acacia Aparecida Angeli et al. Perspectivas em avaliação
psicologica. São Paulo: Casa do Psicologo, 2010. 314 p. ISBN 9788562553219.
Bibliografia Complementar PASIAN, S. R. Avanços do Rorschach no Brasil. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2010.
PRIMI,Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do
Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.
SANTOS ,Acacia Aparecida Angeli et al. Perspectivas em avaliação
psicologica. São Paulo: Casa do Psicologo, 2010. 314 p. ISBN 9788562553219.
VAZ, C. E. Rorschach: teoria e desempenho. São Paulo: Manole, 1998.
256
Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica II
Ementa
Testes e Inventários de Avaliação da Personalidade: Bateria Fatorial da
Personalidade (BFP), Inventário Fatorial da Personalidade (FP), Inventário de
Personalidade NEO Revisto (NEO-PI-R) e Palográfico. Histórico, teorias
embasadoras; aplicação, avaliação e interpretação dos testes.
Habilidades / Competências Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.
Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto clínico da
avaliação psicológica.
Realizar uma avaliação psicológica com foco em psicologia clínica, respeitados os
princípios éticos da avaliação psicológica.
Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da
avaliação psicológica em psicologia clínica.
Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações de acordo com as
resoluções do Conselho Federal de Psicologia.
Bibliografia Básica
ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:
conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.
Porto Alegre: Artmed, 1995.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar
ANGELO, Luciana Ferreira; RUBIO, Kátia (Org.). Instrumentos de avaliação em
psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, c2007.
Burochovitch,Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos; Naschimento,elisabeth.
Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e Social. São Paulo: Casa do
Psicologo, 2012
PEREIRA, Daniela Forgiarini; BANDEIRA, Denise Ruschel (Org.). Aspectos práticos da avaliação psicológica nas organizações. São Paulo: Vetor, 2009.
257
Disciplina: Produção Textual Científica
Ementa
A leitura como método de interpretação do discurso. A interpretação de textos. A
produção escrita textual. A diferença entre oralidade e escrita. A linguagem e os
seus pressupostos: o discurso argumentativo, a sua função, natureza e divisão.
Coesão e coerência. Tipos de textos: paráfrases; resumo, narração, descrição;
dissertação, artigo, monografia e petição inicial. Revisão gramatical: acentuação,
uso dos porquês. Adjetivos, advérbios, aposto, vocativo, crase, nexos.
Competências / Habilidades
Produzir a escrita tanto em nível científico quanto técnico, de forma integrada com
a área de formação.
Diferenciar os tipos de escrita textual.
Conhecer e reconhecer os diferentes níveis de linguagem existentes na
sociedade.
Compreender a importância da leitura e a da escrita como veículos de expressão
do homem.
Aplicar estratégias de comunicação e argumentação nas formas oral e escrita.
Bibliografia Básica
KASPARY, Adalberto José. Português em exercícios: com soluções. 6. ed.
Porto Alegre: Edita, 2007.
KASPARY, Adalberto José. Redação oficial: normas e modelos. 18. ed. Porto
Alegre: Edita, 2007.
TUFANO, Douglas. Michaelis português fácil: tira-dúvidas de redação. São
Paulo: Melhoramentos, 2003.
Bibliografia Básica
KASPARY, Adalberto J.. Português para profissionais. 22. ed.. Porto Alegre:
Edita, 2003. 235 p. ISBN 85-86188-04-2.
KASPARY, Adalberto. Português em Exercícios: Com soluções. 6.ed. Porto
Alegre: Edita, 2007. 240 p. ISBN 8571550581.
258
TUFANO, Douglas. Michaelis: português fácil: tira-dúvidas de redação. 2 ed. São
Paulo: Melhoramentos, 2010. x, 213 p. Nova ortografia conforme o Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa. ISBN 9788506062616.
Bibliografia Complementar
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental:
de acordo com as atuais normas da ABNT. 29 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 560 p.
ISBN 9788522446605.
MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português forense: língua
portuguesa para curso de direito. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 412 p.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Revisão técnica e adaptação da
obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artmed, 1999.
259
Disciplina: Introdução à LIBRAS
Ementa
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Classificadores de LIBRAS;
técnicas de tradução da LIBRAS/português; técnicas de tradução de
português/LIBRAS; expressão corporal e facial; alfabeto manual; gramática de
libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes; localização de nomes;
percepção visual; profissões; funções e cargos; ambiente de trabalho; meios de
comunicação; família; árvore genealógica; vestuário; alimentação; objetos; valores
monetários; compras; vendas; medidas, meios de transporte, estados do Brasil e
suas culturas; diálogos. A comunidade e a cultura Surda. Inclusão social.
Competências / Habilidades
Identificar e utilizar a LIBRAS como fator facilitador da inclusão social de pessoas
com deficiências auditivas.
Aplicar noções básicas de LIBRAS nos diversos contextos sociais.
Conhecer e Compreender os princípios da tradução e interpretação de
LIBRAS/Português e Português/LIBRAS.
Conhecer as idiossincrasias da comunidade e da cultura Surda, contribuindo para
a inclusão social do surdo.
Reconhecer as barreiras e os facilitadores enfrentados por pessoas com
incapacidades auditivas.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais de Libras.
São Paulo: Revinter, 2004.
FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: curso básico: livro do estudante. 8. ed.
Rio de Janeiro: WalPrint, 2007. Disponível em:
<http://librasemcontexto.org/Livro_Estudante/Livro_Estudante_2007.pdf>.
VELOSO, Éden. Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez. Curitiba: Mão
Sinais, 2010.
Bibliografia Complementar
260
Dicionário Brasileiro de Libras. Disponível em:
<http://www.acessobrasil.org.br/libras/>
GESSER, A. LIBRAS: que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.
MELO, Sandro Nahmias. O direito ao trabalho da pessoa com deficiência: o
princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR, 2004.
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Trad.Laura
Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
SANTANA, Ana Paula; BERGAMO, Alexandre. Cultura e identidade surdas:
encruzilhada de lutas sociais e teóricas. Educação & Sociedade, v. 26, n. 91,
maio/ago. 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v26n91/a13v2691.pdf>.
10.1 Estágios Curriculares
O estágio é um momento em que o aluno terá a oportunidade de se
experienciar em uma prática que no futuro será o esperado para ele enquanto
profissional. Além de representar um espaço (físico e subjetivo) en que a questão
prática possa ser exercida, também é o momento de aliar a prática à teoria,
entendendo que a construção do conhecimento ocorre através dessa associação.
Os estágios estão disponibilizados no Currículo do Curso a partir do 5º semestre e
esão distribuidos em: Estágio Básico em Psicopatologia, Estágio Básico
Integrador I e II e Estágios Específicos Supervisionaidos I, II e III (em Psicologia
Clínica ou Psicologia Organizacional). A seguir apresenta-se uma tabela (Tabela
3) explicativa dos estágios em Psicologia na ESADE.
ESTÁGIO SEMESTRE OBJETIVOS
GERAIS PRÉ-REQUISITOS CARACTERÍSTICA
Estágio Básico
em
Psicopatologia
5º Desenvolver
competências de
diagnóstico da
Psicopatologia.
Genética do
Comportamento,
Psiconeurofisiolo-
gia, Processos
Psicológicos
Obrigatório
261
Básicos I e II,
Psicopatologia I e
II, Filosofia e Ética,
Ética profissional e
Psicofarmacologi-a,
que poderá estar
sendo cursada
Estágio Básico
Integrador I
6º Desenvolver
competências e
habilidades
voltadas ao
exercício
interdisciplinar da
Psicologia
Filosofia e Ética,
Ética Profissional,
Acessibilidade e
Inclusão Social e
Psicologia
Institucional
Obrigatório
Estágio Básico
Integrador II
7º Desenvolver
competências e
habilidades
voltadas ao
exercício
interdisciplinar da
Psicologia
Estágio Básico
Integrador I
Obrigatório
Estágio
Específico em
Psicologia
Organizacional I
8º Desenvolver as
competências
necessárias à
prática
psicológica ética
na Psicologia
Organizacional.
Psicologia
Organizacional e
do Trabalho I,
Estágio Básico em
Psicopatologia,
Estágio Básico
Integrador II
Obrigatório apenas
na Ênfase de
Psicologia
Organizacional
Estágio
Específico em
Psicologia
Organizacional
II
9º Desenvolver as
competências
necessárias à
prática
psicológica ética
na Psicologia
Organizacional.
Estágio Específico
em Psicologia
Organizacional I
Obrigatório apenas
na Ênfase de
Psicologia
Organizacional
Estágio
Específico em
Psicologia
Organizacional
III
10º Desenvolver as
competências
necessárias à
prática
psicológica ética
Estágio Específico
em Psicologia
Organizacional II
Obrigatório apenas
na Ênfase de
Psicologia
Organizacional
262
na Psicologia
Organizacional.
Estágio
Específico em
Psicologia
Clínica I
8º Desenvolver as
competências
necessárias à
prática
psicológica ética
na Psicologia
Clínica
Teoria e Processos
em Sistêmica,
Teoria e Processos
em Humanismo,
Teoria e Processos
em Psicanálise II,
Teoria e Processos
em Cognitivo-
Comportamental,
Estágio Básico em
Psicopatologia,
Estágio Básico
Integrador II
Obrigatório apenas
na Ênfase de
Psicologia Clínica
Estágio
Específico em
Psicologia
Clínica II
9º Desenvolver as
competências
necessárias à
prática
psicológica ética
na Psicologia
Clínica
Estágio Específico
em Psicologia
Clínica I
Obrigatório apenas
na Ênfase de
Psicologia Clínica
Estágio
Específico em
Psicologia
Clínica III
10º Desenvolver as
competências
necessárias à
prática
psicológica ética
na Psicologia
Clínica
Estágio Específico
em Psicologia
Clínica II
Obrigatório apenas
na Ênfase de
Psicologia Clínica
Tabela 3: Organização dos estágios curriculares obrigatórios no Curso de
Psicologia.
Tal como previsto no Regimento de Estágios (ESADE, 2012c),
o Estágio compreenderá períodos de permanência do estagiário em um contexto profissional previamente conveniado. Tem como objetivo a apropriação ativa das práticas do ofício ali desenvolvidas, refletindo-as por meio de um processo de Educação Profissional partilhado entre o local de estágio e a instituição de ensino, seja pelo exercício direto de atividades laborais ou pela observação participativa em ambientes próprios de atividades da área profissional. Esse processo se dará sob a supervisão de um profissional Psicólogo já habilitado há pelo menos dois
263
anos. Tendo em vista que o Curso de Psicologia da ESADE prevê 4020 horas para a formação do Psicólogo, os estágios representam 15,71% da carga total do curso (ESADE, 2012c).
O Regimento de Estágios pode ser visto integralmente no Anexo 3 deste
documento.
10.1.1 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS
O Curso de Psicologia da ESADE mantem convênio firmado com a
Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, o que permite que alunos da
ESADE possam fazer estágios e práticas em Postos de Saúde, Unidades Básicas
de Saúde, Residenciais Terapêuticos e quaisquer outros setores ou
departamentos de atendimento ao cidadão através do Sistema Único de Saúde
(SUS), desde que haja um profissional psicólogo para orientar e supervisionar o
aluno no local.
Além disso, e com o mesmo objetivo e exigência de presença de psicólogo
para supervisão, a ESADE mantém convênio com ONGs e entidades com fins de
atendimento social, comunitário e de saúde à população da região. Dessa forma,
o Curso de Psicologia aproxima seus alunos e professores da comunidade,
promovendo a saúde em diversos locais e práticas.
10.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma produção acadêmica que
o aluno precisará construir ao longo do 9º e 10º semestres e é considerado um
trabalho obrigatório para a conclusão do curso. Essa atividade possui grande
relevância para a formação profissional dos futuros psicólogos, no sentido de ser
considerada uma atividade de iniciação científica e de produção de conhecimento.
No intuito de acompanhar as tendências atuais de disseminação do conhecimento
cientifico, recentemente instituiu-se na ESADE a modalidade de TCC em artigo
científico. Define-se o artigo científico como o trabalho que objetiva apresentar
resultado sucinto de pesquisa seja essa pesquisa bibliográfica ou realizada em
campo. Para a realização do TCC I e II, é necessário que o aluno tenha sido
aprovado ao menos em dois terços da carga horária do Curso, além disso, deverá
264
ter, além do professor das disciplinas de TCC I e II, um professor orientador em
conformidade com o tema escolhido por ele.
O Regimento de Trabalho de Conclusão de Curso pode ser visto
integralmente no Anexo 4 deste documento.
10.3 Atividades Complementares
As Atividades Complementares (AC) atendem à Resolução CNE/CES no
2/2007 (BRASIL, 2007) quanto à carga horária mínima e quanto aos
procedimentos relativos à integralização das AC às horas dos cursos de
graduação. O objetivo das AC é o de propiciar ao aluno a aquisição de
experiências diversificadas e indispensáveis ao seu futuro profissional, vinculando
teoria e prática.
No Curso de Psicologia da ESADE as AC são consideradas componentes
curriculares enriquecedores que possibilitam ao aluno vivências acadêmicas
compatíveis com as relações de trabalho estabelecidas ao longo do curso.
As AC para o Curso de Psicologia totalizam 180 (cento e oitenta) horas e
devem ser cumpridas como requisito indispensável para a concessão do diploma
universitário. Elas são obrigatórias para a integralização curricular do Curso de
Psicologia, devendo ser cumpridas de acordo com o seu Regimento (Anexo 5) O
aproveitamento de carga horária referente às atividades complementares será
auferido mediante comprovação de participação e aprovação, conforme o caso,
após análise da Coordenação do Curso de Psicologia.
As atividades complementares estão divididas em três grupos, a saber:
Prática (Grupo 1), envolvendo atividades como atuação em Diretório Central de
Estudantes e representação de turma, estágio extracurricular e organização de
eventos; Produção Intelectual (Grupo 2), cujas horas podem ser preenchidas
mediante a participação em grupos de estudo ou de pesquisa, a apresentação de
trabalhos em eventos científicos e a publicação de artigos; e Atividades de
Aprimoramento (Grupo 3), que envolve principalmente a participação em
seminários e congressos. As 180 horas devem ser integralizadas mediante a
realização de 60 horas de atividades em cada um dos três grupos.
265
10.4 Serviço de Psicologia da ESADE
O Serviço de Psicologia da ESADE foi criado partindo-se da importância do
Curso de Psicologia ter um espaço onde as questões práticas referentes à
Psicologia pudessem ser vivenciadas, bem como a integração das mesmas com a
teoria que embasa essa prática. Além dos alunos terem a oportunidade de
realizar no Serviço os Estágios Supervisionados em Psicologia Clínica I, II e III,
também podem realizar os Estágios Básico em Integrador I e II nesse mesmo
ambiente (para maiores informações, vide Regimento do Serviço de Psicologia
(Anexo 1).
Além disso, o Serviço de Psicologia da ESADE foi pensado e organizado
em Sub-Núcleos de ações, sendo eles: Núcleo de Atendimento Clínico, Núcleo de
Avaliação Psicológica, Núcleo de Pesquisa Clínica, ampliando o raio de atuação
nas diversas práticas psicológicas que o psicólogo pode estar inserido.
266
10.5 Revista de Psicologia PSICHE LOGOS
A revista do Curso de Psicologia da ESADE PSICHE LOGOS foi criada no
intuito de ser um espaço onde os alunos pudessem entrar em contato com a
escrita científica, através da publicação de suas escritas acadêmicas. A Revista
está estruturada de acordo com as regras QUALIS–CAPES e terá sua publicação
on-line realizada com periodicidade semestral. Além de aproximar o alunado à
prática da escrita acadêmica, a finalidade da Revista também é propiciar um
espaço à comunidade acadêmica, interna e externa, destinado ao fomento
científico de pesquisas e ao incentivo acadêmico na área de Psicologia.
267
11 INSTALAÇÕES FÍSICAS
11.1 Sala de Professores e Sala de Reuniões
Todas as Unidades da ESADE (General Vitorino, Luiz Afonso e Riachuelo)
possuem sala exclusiva para professores, e, também, para reuniões. Elas
possuem toda a comodidade necessária para o desenvolvimento dos trabalhos.
11.2 Gabinetes de Trabalho para Professores
Nas Unidades da ESADE também são disponibilizados gabinetes de
trabalho para professores em tempo integral e tempo parcial. Os gabinetes estão
distribuídos conforme as necessidades específicas de cada Unidade e são
utilizados mediante sistema de rotatividade.
11.3 Salas de Aula
A ESADE conta com 17 salas de aula de na unidade da Rua General
Vitorino, 14 salas de aula e 5 (cinco) laboratórios na unidade da Rua Luiz Afonso
e 14 salas de aula na sede Riachuelo. Todas elas possuem equipamentos
multimídia próprios. Não é necessário reserva. Há computadores para os
professores com acesso direto à internet. Para os alunos, a conexão à rede se dá
por intermédio de wireless. Existe climatização na integralidade dos ambientes.
As cadeiras possuem excelente nível de conforto. A acústica é bem preservada.
11.4 Acesso dos Alunos a Equipamentos e Laboratórios de Informática
A ESADE possui Laboratórios de Informática para uso dos estudantes,
distribuídos nas suas três Unidades. Todos os equipamentos possuem acesso à
internet e utilizam ambiente Windows e MS Office. O laboratório permite acesso
aos Portais acadêmico, sistemas de livros da Biblioteca e aos conteúdos da
internet, com restrições a alguns sites que não se encaixam com as normas da
instituição. A seguir, segue a distribuição dos equipamentos por Unidade:
268
11.4.1 Unidade General Vitorino
Sistema Operacional / Software:
Todos os computadores contam com Sistema Operacional Windows 7 e Office
2010.
Laboratórios:
- Laboratório de Uso Livre 01 (Biblioteca): 51 Computadores
- Laboratório de Uso Livre 02 (Biblioteca): 10 Computadores
- Laboratório 2 (4º andar): 32 Computadores
Salas de aula:
- Salas de Aula equipadas com computador e projetor: 16 Salas de Aula
11.4.2 Unidade Luiz Afonso
Sistema Operacional / Software:
Todos os computadores contam com Sistema Operacional Windows 7 e Office
2010.
Laboratórios:
- Laboratório de Uso Livre 01 (Biblioteca): 42 Computadores
- Laboratório 104 (1º andar): 26 Computadores
- Laboratório 105 (1º andar): 26 Computadores
- Laboratório 207 (2º andar): 26 Computadores
- Laboratório 208 (2º andar): 26 Computadores
- Laboratório de Enfermagem (1)
- Laboratório de Anatomia (1)
Salas de aula:
- Salas de Aula equipadas com computador e projetor: 14 Salas de Aula
11.4.3 Unidade Riachuelo
Sistema Operacional / Software:
-Todos os computadores contam com Sistema Operacional Windows 7 e Office
2010. Laboratórios:
269
- Laboratório de Uso Livre 01: 23 Computadores
Salas de aula:
- Salas de Aula equipadas com computador e projetor: 15 Salas de Aula
11.5 Biblioteca
11.5.1 Estrutura Física
O Sistema de Bibliotecas ESADE conta com duas bibliotecas, uma com
251 m² de área, sede GV, e outra com 237 m², sede LA. Para segurança há
câmeras de vídeo instaladas. Dispõem de uma instalação bastante adequada ao
uso pela comunidade acadêmica. Todos os ambientes são adequadamente
iluminados, o piso em linóleo impede a proliferação de pragas e é anti-chamas.
Possuem boas condições térmicas para que o usuário possa sentir-se disposto a
desenvolver suas atividades.
As bibliotecas atendem à comunidade universitária nos setores de Ensino,
Pesquisa e Extensão, cobrindo todas as áreas do conhecimento e contribuindo
para a sua formação técnica, científica e pessoal. A biblioteca está aberta a toda a
comunidade para consulta e pesquisa, mas tem como cliente preferencial o
público interno da instituição. Atenção especial é dada ao usuário com deficiência,
sendo seu atendimento personalizado e direcionado de forma a suprir seus
interesses de pesquisa e empréstimo.
Os usuários têm acesso direto ao acervo. O acervo está exposto em
estantes de fácil acesso, o que facilita o seu uso aliado ao sistema de pesquisa
informatizada. O acervo das bibliotecas é totalmente informatizado, usando-se
para tal o Personal Home Library (PHL), sistema especialmente desenvolvido
para administração de coleções e serviços de bibliotecas e centros de
informações. Através do Sistema PHL, as bibliotecas controlam todas as funções
de circulação: empréstimos, renovações, reservas, controle de atrasos e cobrança
de taxas por devolução em atraso. As renovações e reservas podem ser feitas,
inclusive, através do Catálogo on-line pela Internet, através do endereço
http://ESADE.phlnet.com.br ou nos computadores da Instituição. O
processamento técnico dos materiais bibliográficos é realizado com o intuito de
cooperar com outros Centros de Informação. O Sistema de Bibliotecas ESADE
270
optou por uma padronização internacional que permite o intercâmbio de suas
informações, através da utilização de instrumentos conforme segue:
Código de Classificação:
Classificação Decimal de Dewey (CDD) 21. ed.
Tabela de autor Cutter-Sanborn
Indexação
Catalogação / AACR2 (Código de Catalogação Anglo-Americano)
Nome da base de dados de cadastro: PHL
Todos os documentos estão disponíveis para empréstimo, com exceção
das obras de referência (dicionários, enciclopédias, entre outros) e o acervo de
consulta local. Para identificação dos livros de consulta local, adota-se uma
etiqueta de lombada colorida. Para os demais se utiliza etiquetas de lombada na
cor branca, excluindo os periódicos que são organizados por título.
A biblioteca LA, localizada na unidade Luiz Afonso, contempla plenamente
o acervo de materiais específicos para a área de Psicologia. Possui cinco
assentos para estudos individuais, equipados com computador (com acesso à
Internet). Dispostas junto ao acervo, criam um ambiente agradável, propiciando
aos usuários a proximidade com o material bibliográfico. Ainda possui três salas
para estudo em grupo, com 16 assentos ao todo, passíveis de reserva. Estas
salas possuem iluminação e condições térmicas adequadas para os usuários
desenvolverem suas atividades.
O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por indicação dos
professores ou por solicitação de dirigentes ou alunos da ESADE, em razão de
novas edições ou para atualização dos temas, objeto de estudos e projetos de
pesquisa e extensão. A biblioteca também oferece acesso a periódicos on-line,
gratuitos, disponíveis para consulta na Internet, e impressos. A forma de
aquisição dos periódicos se faz através de assinatura e doação. São assinados
periódicos nacionais e estrangeiros, de interesse do curso e da comunidade com
base em projeto de ensino, pesquisa e extensão. O acervo de multimídia é
composto de CD-ROM e DVD, e estes podem ser levados por empréstimos pelos
usuários.
A política de formação, atualização e expansão do acervo compreende:
consignação no orçamento anual de verba destinada à aquisição de livros,
271
periódicos, e CD-ROM; aquisições com base nas indicações bibliográficas das
diversas disciplinas e, também, mediante consulta a especialistas, editoras e
outras bibliotecas de cursos de educação. O processo de aquisição é mais
intenso nos semestres iniciais do curso para que se possa ter de imediato um
acervo básico.
11.5.2 Consulta ao acervo
O serviço de consulta ao acervo é oferecido não apenas à comunidade
interna, mas também à comunidade externa. O usuário poderá fazer sua pesquisa
diretamente no acervo, consultando livros, periódicos e outros materiais, ou ainda
consultar na base de dados sob orientação dos auxiliares de biblioteca.
O Curso de Psicologia da ESADE atende os requisitos do INEP/MEC
(BRASIL, 2010) no que tange à Bibliografia Básica, o que pode ser verificada no
item Ementário desta Proposta. Da mesma forma, o Curso atende aos requisitos
do INEP/MEC no que tange à Bibliografia Complementar.
11.5.3 Consulta à base do acervo bibliográfico
Os usuários podem consultar a base de dados em qualquer computador
com acesso à Internet, 24h por dia.
11.5.4 Consulta Local
Quando um determinado livro é indicado como bibliografia básica, há
quantidade de exemplares em proporção ao número de vagas. Todos são
passíveis de empréstimo com exceção de um exemplar. Este exemplar sempre
estará disponível para consulta na biblioteca, não podendo ser emprestado, para
garantir que, mesmo que todos os exemplares sejam emprestados, haverá um
disponível para consulta local na biblioteca. Os livros de consulta local possuem
sua lombada etiqueta colorida.
272
11.5.5 Reserva de livros
O usuário pode reservar somente materiais que estejam emprestados,
desde que não tenha nenhuma pendência com a biblioteca. A reserva pode ser
feita em qualquer computador com acesso à Internet, acessando a página do PHL
(com login efetuado).
11.5.6 Visita Orientada
Trata-se decepção de grupos de usuários para visitação à biblioteca,
visando à apresentação da estrutura física e distribuição do acervo, recursos do
Catálogo on-line, visão geral de outros serviços (bases de dados, Internet,
comutação, etc.), bem como informações gerais sobre seu funcionamento.
11.5.7 Acesso à renovação on-line
Estão disponíveis na biblioteca vários terminais de computadores para
consulta ao acervo, renovação e reserva de materiais. Da mesma forma, se o
estudante necessitar, ele poderá acessar ao catálogo on-line pelo ambiente web
e, mediante uso de login, e senha pode efetuar renovação e reserva do material
24h por dia.
11.5.8 Acesso à Informação Virtual
Disponibiliza-se o acesso à informação virtual por meio de endereços
disponíveis no site da biblioteca – divulgação de links confiáveis com informações
acadêmicas relevantes, bases de dados oficiais, para download de arquivos na
íntegra.
11.5.9 Condições de acesso para pessoas com deficiência
A ESADE, dentro da sua preocupação de bem atender às necessidades
individuais de seu público, e sempre visando a sua responsabilidade social em
273
frente à sociedade considera nos seus projetos de infraestrutura física, os
requisitos para atender deficientes físicos, visuais e auditivos.
Atendendo à Portaria Ministerial 1679/99 (BRASIL, 1999) a ESADE possui
infraestrutura para pessoas com deficiências que inclui elevadores com
indicativos em Braille, barras de apoio nas paredes do banheiro e a eliminação de
barreiras arquitetônicas para a circulação de estudantes e funcionários aos
espaços de uso coletivo.
11.5.10 Horário de funcionamento
A biblioteca tem o seu horário de funcionamento acompanhando o horário
das aulas e a disponibilidade em períodos diferenciados. Ela está aberta de
segunda a sexta-feira, das 8h15min às 22h. Aos sábados seu funcionamento vai
das 8h15min às 14h.
274
12 EQUIPAMENTOS
Todos os computadores da ESADE, inclusive os de sala de aula, possuem
acesso direto à internet através de um servidor proxy alimentado por dois links de
800kbps. Também fica ativo um canal wireless de comunicação, ou seja, qualquer
computador pessoal, notebook, palmtop pode acessar a internet da ESADE em
todos os andares com sala de aula sem necessidade de fios.
As salas de aula da ESADE possuem:
Quadro negro;
Projetores de alta definição;
Telas para projeção;
Computadores com entrada para CDs, DVDs e qualquer outro
recurso multimídia necessário para a aula;
Caixa de som;
Internet sem fio para professores e alunos que disponham de
computadores pessoais ou dispositivos de comunicação (celulares,
palmtops, etc).
12.1 Manutenção e conservação dos equipamentos
A ESADE possui empresas terceirizadas que prestam serviços de
manutenção e conservação dos equipamentos. Uma delas é a empresa Atlas
Schindler, que é a empresa responsável pela manutenção e conservação dos
elevadores, com vistorias mensais e atendimentos de Plantão 24 horas por dia.
Outra é a Uranus que, com visitas quinzenais, garante a qualidade dos
equipamentos de condicionadores de ar. A ESADE possui também em cada
unidade um funcionário da área operacional que efetua o total controle do
funcionamento dos mesmos.
A faculdade dispõe de um grupo de apoio para a orientação e suporte
técnico ligado ao Núcleo de Tecnologia da Informação para atendimentos dos
usuários da rede de informática e um grupo de apoio às linhas telefônicas que
mantém o funcionamento e a manutenção dos aparelhos.
275
13 SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A ESADE oferece aos docentes e discentes um conjunto de serviços via
rede mundial de computadores capaz de tornar a interação com a instituição mais
facilitada. Para oferecer estes serviços, a rede de computadores tem dois laços
principais: o laço interno, do qual fazem parte os computadores e servidores
administrativos, dos docentes e dos serviços acadêmicos, e o laço externo, do
qual fazem parte os computadores e servidores dos laboratórios de informática.
São ainda disponibilizadas duas interfaces de trabalho e consulta: intranet e
Portal.
A intranet tem acesso restrito aos estudantes, professores e funcionários,
mediante senha de acesso. Ali podem ser consultados dados de histórico dos
estudantes, notas, programa e conteúdo de disciplinas (apostilas, manuais,
softwares, vídeo), datas de provas e extrato de mensalidades.
O Portal está disponível na rede mundial de computadores sem restrição
de acesso, sendo utilizado como importante veículo de comunicação da ESADE
com seus públicos. A funcionalidade dos serviços oferecidos aos estudantes
através do Portal reforça a ideia da criação de uma comunidade acadêmica. Ali
podem ser consultadas diversas informações, tais como calendário de atividades,
cursos e produtos oferecidos, corpo docente. Podem também ser feitas inscrições
para cursos e programas de extensão e também para prestar exame de
admissão.
276
14 INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS
Considerando a Portaria Nº 3.284, de 07/11/2003, e tendo em vista a
“necessidade de assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial
condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de
equipamentos e instalações das instituições de ensino” (BRASIL, 2003, p. 12), a
ESADE propõe-se ao atendimento dos requisitos de acessibilidade, tomando-se
como referência a Norma Brasil 9050 (ABNT, 2004), que trata da Acessibilidade
de Pessoas com Deficiências a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos
Urbanos. Para tanto, em julho de 2012 foi proposta em reunião de coordenação a
criação do Comitê da Acessibilidade.
Compreendendo que o papel da IES não é apenas o de garantir a inclusão
social e acessibilidade, mas também de desenvolver competências para que seus
alunos e egressos trabalhem a esse favor, foi incluída a Matriz Curricular do
Curso de Psicologia a disciplina de Acessibilidade e Inclusão Social (página 107
deste documento). Os objetivos dessa disciplina são, principalmente, possibilitar
ao aluno compreender as múltiplas facetas da vida de uma pessoa com
deficiências; entender as necessidades de pessoas com deficiências nos
contextos educacional, profissional, familiar e social; e desenvolver um
comportamento favorável à inclusão social das pessoas com incapacidades.
14.1 Condições para alunos com deficiências físicas
I. Instalação de elevadores para cadeirantes e pessoas com dificuldade de
locomoção na Unidade da Luiz Afonso;
II. Circulação do estudante nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de
barreiras arquitetônicas;
III. Vagas reservadas em estacionamentos próximos às unidades de serviço;
IV. Rampas com corrimãos ou elevadores, facilitando a circulação de cadeira de
rodas;
V. Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso
de cadeira de rodas (colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros,
lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de
cadeira de rodas);
277
VI. Colocação de classes (mesa e cadeira sem braço) para alunos com
dificuldade motora;
VII. Orientação dos professores para o processo de inclusão escolar do aluno
com deficiência visual.
14.2 Condições para alunos com deficiência visual
I. Instalação do software Virtual Vision para a acessibilidade digital de pessoas
com deficiência visual em todos os computadores dos laboratórios de informática,
havendo a possibilidade de o aluno realizar prova escrita nesses computadores;
II. Convênio com Instituições especializadas que partilhem equipamentos de
digitação e impressão em Braille,fotocopiadora que amplie textos, software de
ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento a
aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a
computador, software de leitor de tela instalado em todos os computadores do
laboratório;
III. Organização gradativa de um acervo bibliográfico em Braille e fitas sonoras
para uso didático;
IV. Orientação dos professoes para o processo de inclusão escolar do aluno
com deficiência visual.
14.3 Condições para alunos com deficiência auditiva
I. Providenciar tradutor-intérprete de língua de sinais/língua portuguesa para estar
presente em todas as aulas do(a) aluno(a);
II. Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico e complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando
este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;
III. Estimulação do estudante deficiente para o aprendizado da Língua
Portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para o uso de vocabulário
pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado;
IV. Orientação dos professores para o processo de inclusão do aluno com
deficiência.
278
15 INCLUSÃO SOCIAL DE AFRODESCENDENTES
A ESADE atendimento a Lei da Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27
de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) e as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicos-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01
de 17 de junho de 2004), compreendendo que a política de cotas de inclusão no
Ensino Superior tem embasamento numa ação de discriminação positiva que visa
a inclusão social dos afrodescendentes.
No Curso de Psicologia a temática dos afrodescendentes é abordada
primordialmente em três disciplinas: Psicologia Social, Acessibilidade e Inclusão
Social e Ética Profissional e Ciências Sociais (páginas 93, 107, 109 e 99 deste
documento).
279
16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Conforme está previsto nas Ações Institucionais, definiu-se a Comissão
Própria de Avaliação (CPA) como o grupo de trabalho que elabora os critérios
para avaliação institucional, bem como os indicadores de avaliação. Os objetivos
da CPA são estruturar e coordenar o Processo de Avaliação Institucional,
possibilitando que toda a comunidade acadêmica tenha acesso e possibilidade de
realizar tal Avaliação (o que aprimora a qualidade da avalição), bem como de
proporcionar, através dos resultados, informações que venham a qualificar a
gestão da ESADE. Também são objetivos organizar e disponibilizar informações
necessárias relacionadas com o ENADE e INEP e constantemente aprimorar os
métodos da Avaliação.
A ESADE, através de seu Projeto de Avaliação Institucional, compreende
que a instituição deve entender a avaliação processualmente, considerando a
participação coletiva no diálogo permanente, construindo padrões de excelência.
Entende-se que a mesma deva produzir indicadores para a busca de alternativas
de solução e tomada de decisões, exigindo abertura em todas as suas instâncias,
para, através de encaminhamentos concretos, solucionar as indicações
provenientes das avaliações efetuadas.
A Avalição, enquanto prioridade para as tomadas de decisão, deve ser
assumida por todos, contribuindo para constituir uma gestão participativa e
democrática. Sendo assim, destaca-se o papel das instâncias colegiadas para a
avaliação da presente Proposta Politico-Pedagógica.
16.1 Formas de participação discente na avaliação dos cursos
A ESADE vislumbra um horizonte de desenvolvimento institucional amplo e
entende que só é possível construir seu futuro com sucesso se o estudante for
compreendido como sujeito construtor de seu processo formativo, ponto
fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o Programa de
Avaliação Institucional tem que estar fundado na perspectiva do corpo discente,
mensurando a sua satisfação, em curto, médio e longo prazo com a instituição. A
280
participação discente será sempre fundamental na ótica de uma avaliação
processual.
I. Atualmente, incluem formas de acessar a opinião docente sobre os cursos:
II. A análise dos resultados da Avaliação Institucional;
III. As reuniões das coordenações de curso com os representantes de turma;
IV. A ouvidoria;
V. As avaliações informais realizadas em sala de aula.
281
17 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO
A Proposta de ensino da ESADE tem como um dos seus pilares principais
a articulação entre as atividades acadêmicas e o ensino de graduação. Quando
da sua idealização, a ESADE foi concebida prevendo-se um grande contingente
de atividades acadêmicas desenhadas para dar suporte ao ensino de graduação.
No Curso de Psicologia, a necessidade desta interação se acentua se
considerarmos que o aprendizado deve ser necessariamente complementado na
prática, como fonte de significado para o conhecimento adquirido.
Todas as atividades acadêmicas previstas permitem uma articulação
sinérgica entre as ênfases do Curso de Psicologia. Elas são desenhadas para
atender as necessidades de prática profissional dos estudantes de maneira
complementar. Elas deverão ser concebidas e desenvolvidas com o objetivo de
incentivar a participação discente. Inclusive, a diversidade de atividades e
programas visa justamente disponibilizar alternativas que atendam às
necessidades diferenciadas dos discentes. Cita-se, dentre outras possibilidades
de articulação: Associação de Estudantes por Turma e Programa de Voluntariado.
Como forma de desenvolver o espírito de liderança e oferecer, desde cedo,
oportunidades para empreender, complementando a formação teórica de sala de
aula, a ESADE incentiva a criação do Diretório Central de Alunos (DCE). Trata-se
de agremiação de estudantes que assumem a responsabilidade de organizar,
com apoio de pessoal técnico-administrativo da instituição, palestras, seminários
e visitas técnicas, por exemplo.
Por outro lado, a ESADE incentiva que os alunos tenham um representante
eleito em cada um dos semestres do curso, como já expresso anteriormente no
item 3.6.9 e estimula que haja reuniões periódicas para discussão de temas de
interesse dos alunos. Há uma eleição entre eles para que seja eleito o
representante discente no Colegiado de Curso.
A administração da ESADE promove, como forma de suporte ao trabalho
do DCE, um programa de relacionamento com a comunidade em geral. Isso tem
sido proporcionado através de um manancial de oportunidades de interação da
ESADE com a comunidade, tais como visitas técnicas a empresas, palestras e
debates com profissionais e empresários.
282
Outra grande preocupação da ESADE é formar um cidadão consciente e,
acima de tudo, atuante no seu meio social. Dentro disso o Programa de
Voluntariado foi criado pelo Núcleo de Orientação de Carreiras. A ESADE acredita
que, incentivando seus estudantes a participarem de atividades de voluntariado
durante o ensino superior estará abrindo as portas para que mais tarde, como
profissionais, se engajem em iniciativas de cunho social. O escopo das Ações
Comunitárias vem sendo definido a medida do interesse dos estudantes,
respeitando diretrizes estabelecidas pela instituição.
283
REFERÊNCIAS
ANAIS DA I JORNADA DE PSICOLOGIA e I SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA. Porto Alegre: ESADE, 2009. ANAIS DA II JORNADA DE PSICOLOGIA e II SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA. Porto Alegre: ESADE, 2010. ANAIS DA III JORNADA DE PSICOLOGIA e III SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA. Porto Alegre: ESADE, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS [ABNT]. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 31 maio 2004. BRASIL. Lei nº 9.394: estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 20 dez. 1996. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO [MEC]. Resolução nº 5: Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. 15 mar. 2011. _____. Resolução nº 2: carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 18 jun. 2007. _____. Portaria nº 3.284, 7 nov. 2003. CAPELATO, R. O papel da iniciativa privada no Ensino Superior: realidade e desafios para o futuro. Apresentação não publicada. 2009. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/sf/comissoes/CE/AP/AP20101111_Sem_SEMESP_RodrigoCapelato.pdf>. Acesso em: 16 set. 2011. CUNHA, M. I. Ensino como mediação da formação do professor universitário. In: MOROSINI, M. (Org.). Professor do ensino superior: identidade, docência e formação. 2ª ed . Brasília: Plano, 2001. ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA [ESADE]. Plano de Desenvolvimento Institucional. Documento interno não publicado. 2010. ____. CURSO DE PSICOLOGIA. Regimento Interno. Regimento interno não publicado. 2012a. _______. Regimento do Serviço de Psicologia. Regimento interno não publicado. 2012b. _____. Regimento de Estágios do Curso de Psicologia. Regimento interno não publicado. 2012c.
284
_____. Manifesto aos estudantes de Psicologia. Documento interno não publicado. 2011. FERNANDES, C. Formação do Professor universitário: tarefa de quem? In: MASETTO, M. (Org.) Docência na universidade. 2ª ed . Campinas: Papirus, 2000. FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA [FEE], RIO GRANDE DO SUL. [Índice de mortalidade infantil]. Disponível em: < http://www.fee.rs.gov.br/feedados/>. Acesso em: 01 ago. 2012a. _____. Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) 2008. Disponível em <http://www.fee.rs.gov.br/feedados/consulta/frame_ResultadoVar.asp>. Acesso em: 01 ago. 2012b. _____. Produto Interno Bruto e índice de volume - 2002-2011. Disponível em: <http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/estatisticas/pib-estadual-serie-historica-2002-2011.php>. Acesso em: 01 ago. 2012c. _____. Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), por municípios, no Rio Grande do Sul - 2008 (Mapa). Disponível em:<http://mapas.fee.tche.br/wp-content/uploads/2011/11/Idese_2008.png>. Acesso em: 16 set. 2011. _____. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – 2009. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2009/>. Acesso em: 10 ago. 2012b. _____. Censo demográfico 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=rs>. Acesso em: 18 out. 2011. _____. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira - 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. POLYDORO, S. A. J.; GUERREIRO-CASANOVA, D. C. Escala de auto-eficácia na formação superior: construção e estudo de validação. Avaliação Psicológica, v. 9, n. 2, p. 267-278, 2010. SANTOS, L. Ensino como produção cultural: novas perspectivas para o currículo e a formação de professores. In: LEITE, D. MOROSINI, M. (Org.) Universidade Futurante. Campinas: Papirus, 1997. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL [SEDUC]. Estatísticas da educação. Disponível em: < http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/estatisticas.jsp.>. Acesso em: 16 set. 2011.
285
SILVA FILHO, R. L. L; MONTEJUNAS, P. R.; HIPÓLITO, O.; LOBO, M. B. C. M. A evasão no Ensino Superior Brasileiro. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 641-659, set/dez 2007.
286
ANEXOS
287
ANEXO 1: Regimento do Serviço de Psicologia
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
309
ANEXO 2: Manifestação dos professores do Curso de Psicologia
310
311
312
ANEXO 3: Regimento de Estágios do Curso de Psicologia
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
344
345
346
347
348
349
350
351
352
353
ANEXO 4: Regimento de Trabalho de Conclusão de Curso
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
375
376
377
378
379
380
381
382
383
384
385
386
ANEXO 5: Regimento das Atividades Complementares
387
388
389
390