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    & Construo Civil

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  • Contedo

    INTRODUO ......................................................................................................... 09

    UNIDADE I

    1. O DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA ................................................. 13

    2. NORMAS TCNICAS ........................................................................................... 15

    2.1 ABNT ......................................................................................................... 15 2.2 Formatos de Papel ....................................................................................... 16 2.3 Dobraduras das Pranchas ............................................................................. 17 2.4 Caligrafia Tcnica ....................................................................................... 17 2.5 Carimbo ou Legenda ................................................................................... 18 2.6 Tipos de papel ............................................................................................. 19 2.7 Tipos de linhas ............................................................................................ 19 2.8 Tipos de escalas ........................................................................................... 20 2.9 Linhas de Cotas ........................................................................................... 22

    3 - PROJEES ORTOGONAIS .............................................................................. 23

    UNIDADE II

    4 - ETAPAS DO PROJETO ........................................................................................ 27 4.1 Escolha do Lote ou Terreno ......................................................................... 27 4.2 Compra do Lote .......................................................................................... 27 4.3 Contratao do Arquiteto ............................................................................ 27 4.4 Encomenda do Projeto ................................................................................ 27 4.5 Estudo Preliminar ....................................................................................... 27 4.6 Anteprojeto ................................................................................................. 27 4.7 Projeto Final ................................................................................................ 27 4.8 CREA ......................................................................................................... 27 4.9 Prefeitura .................................................................................................... 27

    5 - LEVANTAMENTO TOPOGRFICO ................................................................. 29

    5.1 Planimtrico ................................................................................................ 29 5.2 Altimtrico .................................................................................................. 29 5.3 Planialtimtrico ........................................................................................... 29 5.4 Curvas de Nvel ........................................................................................... 29 5.5 Orientao .................................................................................................. 29 5.6 Termos Tcnicos .......................................................................................... 29

    6. PROJETO DE ARQUITETURA ........................................................................... 30

    6.1 Planta Baixa ................................................................................................ 30

  • 6.2 Fachadas ou Elevaes ................................................................................. 31 6.3 Corte .......................................................................................................... 31 6.4 Planta de Cobertura .................................................................................... 31 6.5 Planta de Situao ....................................................................................... 31 6.6 Implantao e Locao ................................................................................ 31 6.7 Quadro de Aberturas ................................................................................... 31 6.8 Quadro de reas ......................................................................................... 32

    7. CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES ............................... 32

    7.1 Projeto de Estrutura .................................................................................... 32 7.2 Projeto Hidro-Sanitrio ............................................................................... 33 7.3 Projeto Eltrico ........................................................................................... 33 7.4 Projeto Telefnico ....................................................................................... 34

    UNIDADE III

    8. PORTAS E PORTES ........................................................................................... 39

    9. JANELAS...... .......................................................................................................... 41

    9.1 Tipos de Aberturas das Janelas .................................................................... 41 9.1.1. Basculante ........................................................................................... 41 9.1.2. Mximo-Ar ......................................................................................... 41 9.1.3. Guilhotina .......................................................................................... 41 9.1.4. Correr ................................................................................................. 41 9.1.5. Veneziana ............................................................................................ 42 9.1.6. Janela com Bandeirola ......................................................................... 42

    10. FASE DE TRANSIO ........................................................................................ 42

    10.1 Mtodo Tradicional de Desenho ................................................................ 42 10.1.1. Prancheta .......................................................................................... 42 10.1.2. Rgua T ........................................................................................ 43 10.1.3. Rgua Paralela ................................................................................... 43 10.1.4. Escala ............................................................................................... 43 10.1.5. Esquadros ......................................................................................... 43 10.1.6. Transferidores .................................................................................... 43 10.1.7. Rguas de Normgrafo ..................................................................... 44 10.1.8. Gabaritos .......................................................................................... 44 10.1.9. Rgua Flexvel ................................................................................... 44 10.1.10. Achuriador Rpido ......................................................................... 44 10.1.11. Pantgrafo ...................................................................................... 45 10.1.12. Lpis Lapiseiras ............................................................................ 45 10.1.13. Curva Francesa ............................................................................... 45 10.1.14. Bigode ............................................................................................ 45 10.1.15. Compasso ....................................................................................... 45

    10.2 Mtodo Atual de Desenho - CAD, uma nova filosofia de trabalho ............ 45

  • UNIDADE IV 11. OBRA........... ........................................................................................................ 49

    11.1 Ao de Adjudicao Compulsria ............................................................ 49 11.2 Alvar ........................................................................................................ 49 11.3 Cartrio de Notas...................................................................................... 49 11.4 Certido Negativa ..................................................................................... 49 11.5 Cdigo de Obras ....................................................................................... 49 11.6 Habite-se ................................................................................................... 49 11.7 Imposto de Transmisso de Bens Imobilirios (ITBI) ................................. 49 11.8 Juizado Especial Cvel ............................................................................... 50 11.9 Lei de Zoneamento ................................................................................... 50 11.10 Memorial Descritivo ............................................................................... 50 11.11 Plano Diretor .......................................................................................... 50

    12. PROJETOS DE RESIDNCIAS .......................................................................... 50

    12.1 Classificao .............................................................................................. 50 12.1.1. Classificao quanto ao tipo .............................................................. 50 12.1.2. Classificao quanto edificao ....................................................... 51

    13. FUNDAES E ESTRUTURAS ......................................................................... 53

    13.1 Fundaes ................................................................................................. 53 13.2 Estruturas .................................................................................................. 53

    13.2.1. Tipos de Estruturas ........................................................................... 53 13.3 Instalaes de esgoto ................................................................................. 56

    14. REVESTIMENTOS .............................................................................................. 60

    14.1 Soleiras, rodaps, peitoris ........................................................................... 60 14.2 Ferragens ................................................................................................... 61 14.3 Vidros ....................................................................................................... 61

    15. APARELHOS ........................................................................................................ 61

    16. ELEMENTOS DECORATIVOS .......................................................................... 62

    TESTE SEU CONHECIMENTO ............................................................................. 65

    GLOSSRIO ............................................................................................................ 69 BIBLIOGRAFIA.. ....................................................................................................... 79 GABARITO....... ........................................................................................................ 80

  • INTRODUO

    Este mdulo de desenho Arquitetnico contm ilustraes que ajudaro o aluno a melhorar interpretao dos tpicos abordados, facilitan- do sua compreenso no momento de apresentar um empreendimento para cliente.

    O desenho arquitetnico possui uma linguagem prpria de ex-

    presso, a qual ser apresentada no decorrer dos tpicos. O aluno ter co- nhecimento de todo o processo de desenvolvimento de um projeto arquite- tnico, passando a ter intimidade com seus smbolos e termos bsicos para a leitura deste mdulo.

    importante que o aluno esteja consciente que o aprendiza-

    do flui com mais facilidade, quando existe o esprito de equipe. A troca de informaes se faz necessria: saber ouvir, saber falar, respeitar a opi- nio do prximo fundamental, para que todos, no final do curso atin- jam o objetivo. Aprender no s acumulo de informaes, mas sim saber interpret-las de acordo com a realidade da vida, saber aproveitar, explorar do comeo ao fim da vida.

    O homem nasce sem nenhuma estrutura e morre inacabado,

    por isso um ser em construo.

    Os Pilares do Conhecimento:

    Aprender a viver juntos

    Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a ser

    Aprender uma funo permanente do seu organismo, a ati-

    vidade pela qual o homem cresce, mesmo quando o seu desenvolvimento biolgico h muito se completou. Essa capacidade de aprender permite uma educao indefinida, um indefinido crescimento ao ser humano.

  • Unidade

    I

    Conceituar normas tcnicas, ABNT;

    Reconhecer caractersticas das principais exigncias estabelecidas pela ABNT para a rea de arquitetura;

    Reconhecer a importncia das normas tcnicas para o exerccio de

    uma profisso.

  • 12

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    1. O DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA

    O escritor francs Andr Moreux defi- niu que a Arquitetura a arte de construir sob o signo da beleza.

    Nem sempre foi assim. A necessidade primitiva e inata de to-

    dos os animais de buscarem um abrigo no foi diferente no homem. A chuva, o vento, o frio, os predadores fizeram com que os pri- meiros homens buscassem abrigos seguros. Era o instinto de conservao que os compe- lia a essa busca.

    Nos primrdios da formao das civili- zaes humanas, a noo de habitao no ti- nha o sentido de permanncia e as moradias eram transitrias. Esse conceito foi aos pou- cos se desenvolvendo e paulatinamente o ho- mem passou a cuidar com mais desvelo dos seus abrigos: desenhava nas paredes das caver- nas, usava materiais mais duradouros nas cons- trues e, para se proteger, cuidar dos reba- nhos recm domesticados e a agricultura inci- piente, agrupava-se. Assim, por necessidade de sobrevivncia, passou a ser um animal greg- rio, logo, um animal social.

    A medida que o homem evoluiu, suas construes, alm de serem locais de ref- gio, passaram a ser tambm lugares onde ele tem prazer em estar. A sua preocupao no se restringia apenas a se proteger, ele queria estar em local ao mesmo tempo seguro, agra- dvel e belo. Suas emoes no se restringi- am s ao medo, mas tambm ao prazer e sua religiosidade. Homenageavam os seus mortos e reverenciavam as suas divindades. Suas construes eram mais slidas e dura- douras, mais limpas e arejadas e, sobretudo, o homem passava a ocupar-se com o estti- co, isto , procurava construir com a preo- cupao voltada para o belo. Surgem as pin- turas rupestres, como as das grutas de Alta- mira, na Espanha, e as belas e simtricas construes monolticas, como as de Sto- nehenge, na Inglaterra.

    Das construes eminentemente utili- trias da pr-histria, passamos pela arquite- tura monumental do Egito e da Mesopot- mia ou ento aos estilos arquitetnicos to peculiares da ndia, do Japo, da China ou mesmo das Amricas, cada qual com suas particularidades culturais. Do harmnico dos estilos greco-romano, vamos ao soberbo do gtico e o barroco na Idade Mdia e Renas- cena, depois de passar pelo neoclssico, che- gamos hoje Arquitetura contempornea.

    Se, nos primrdios da histria, o homem tinha na arte de construir a essncia de se res- guardar, passando posteriormente a ser ele- mento de tributo aos deuses e a Deus, hoje, o homem volta a si e consubstancia suas edifi- caes ao seu conforto e bem-estar, enfim ao seu prazer.

    Nesta busca incessante, nesta inquietu- de humana, conclumos que a Arquitetura, como a arte de edificar, , ao mesmo tempo, uma cincia dinmica e ilimitada em sua ca- pacidade criadora, que aliou as necessidades fundamentais do homem, como: a) fsicas: de abrigo;

    b) emocionais: de segurana e proteo;

    c) estticas: de beleza e funcionalidade.

    O instinto de conservao levou o homem a bus- car abrigos seguros que se foram modificando com o passar dos tempos.

    Com a evoluo do homem, as construes, alm de locais de refgio, passaram a ser, tambm, lo- cais agradveis e belos.

    Das construes utilitrias da pr-histria, pas- samos por diversos estilos at a arquitetura con- tempornea.

    A Arquitetura a arte de edificar; uma cincia dinmica e ilimitada em sua capacidade criadora. A Arquitetura aliou as necessidades fundamen- tais do homem: fsicas, emocionais e estticas.

    13

  • 4.Verdadeira.Dentreosparmetros maisconsistentesparasemediron- velevolutivodeumpovo,estosuas edificaes,oapurodastcnicas construtivase,naturalmente,aevo-

    luodosestilos.

    3.Verdadeira.Asobrasmodernasestomaispreocupadas comoconfortopessoal.

    2.Verdadeira.Abuscaporabrigoaindahojesefazmovida pelanecessidadedeproteo,sejadasintempriesclim-

    ticas,sejadosagressoresexternos.

    1.Estaafirmativafalsa.AArquitetura,almdeserumaarte preocupadacomaformaeaesttica,buscatambmocon- fortoeasatisfaoindividualoucoletiva.Adecorao,seja elarealizadaparaembelezarinterioresounabuscadefor-

    masplsticas,elementocomplementardaArquitetura.

    Assinale, com um X nos parnteses, se as afir- mativas so verdadeiras ou falsas. Justifique suas respostas.

    1. Quando Andr Moreux definiu que a Ar-

    quitetura a arte de construir sob o signo da beleza, deu a entender que a Arquitetura uma arte eminentemente decorativa. ( ) Verdadeira

    ( ) Falsa

    2. O homem primitivo procurava os abrigos

    porque este era o seu instinto de preservao. ( ) Verdadeira

    ( ) Falsa

    3. At recentemente, a primordial preocupa-

    o ao construir grandes obras arquitetnicas era homenagear os mortos e reverenciar os deuses (ou Deus); hoje no mais esta a preo- cupao do homem. ( ) Verdadeira

    ( ) Falsa

    4. Os estilos arquitetnicos mostram o grau

    de evoluo de um povo em pocas diversas. ( ) Verdadeira

    ( ) Falsa

    14

  • 1.Qualidade,produtividade,tecnologia emarketing.

    2.ABNT-AssociaoBrasileirade NormasTcnicasorgorespon- svelpelanormatizaotcnicano

    Brasil.

    DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    2. NORMAS TCNICAS

    2.1 ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA

    DE NORMAS TCNICAS

    O sistema de padronizao o ali-

    cerce para garantir a qualidade de um projeto. Para facilitar a com- preenso do projeto em nvel naci-

    onal, todos os componentes que envolvem o de- senho de arquitetura e engenharia so padroni- zados e normalizados em todo o pas. Para isto existem normas especficas para cada elemento do projeto, assim como: caligrafia, formatos do papel e outros. O objetivo conseguir melhores resultados a partir do uso de padres que supos- tamente descrevem o projeto de maneira mais adequada e permitem a sua compreenso e exe- cuo por profissionais diferentes independen- te da presena daquele que o concebeu.

    Como instrumento, as normas tcnicas contribuem em quatro aspectos:

    Qualidade: fixando padres que levam em conta as necessidades e os desejos dos usurios.

    Produtividade: padronizando produtos, processos e procedimentos.

    Tecnologia: consolidando, difundindo e estabelecendo parmetros consensu- ais entre produtores, consumidores e especialistas, colocando os resultados disposio da sociedade.

    Marketing: regulando de forma equili- brada as relaes de compra e venda.

    1. Pesquise e cite os quatro aspectos relativos s normas tcnicas. ________________________________________

    ________________________________________

    2. Volte ao texto e transcreva a definio do

    que vem a ser ABNT. ________________________________________

    ________________________________________

    As normas tcnicas so um processo de simpli- ficao de procedimentos e produtos. As normas fixam padres de qualidade, padroni- zam produtos, processos e procedimentos consoli- dam, difundem e estabelecem parmetros consensu- ais entre produtores, consumidores e especialistas, bem como regulam as relaes de compra e venda.

    O rgo responsvel pela normalizao tcnica, no pas, a ABNT.

    15

  • 2.2 FORMATOS DO PAPEL

    As Normas Brasileiras de Desenho Tc-

    nico estabelecem como padro a srie A. A NBR 10.068 tem o objetivo de padronizar as dimenses, layout, dobraduras e a posio da legenda, garantindo desta forma uniformida- de e legibilidade.

    Os itens a serem observados na NBR, so os seguintes:

    posio e dimenses da legenda; margem e quadro; marcas de centro; escala mtrica de referncia; sistema de referncia por malhas; marcas de corte.

    16

    Os formatos da srie A tem como base

    o Formato A0, cujas dimenses guardam en- tre si a mesma relao que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal

    (841 2 =1189), e que corresponde a um re-

    tngulo de rea igual a 1 m2. A NBR10068 complementada com a

    NBR 8402, referente execuo de caracteres para escrita em desenhos tcnicos e procedi- mentos, e pela NBR 8403, que cuida da apli- cao de linhas em desenhos tipos de linhas largura das linhas e procedimentos.

    Formato Dimenses Margens Largura do

    Carimbo Esp. Linhas das margens Esquerda Outras

    A0

    A1

    A2

    A3

    A4

    1189 x 841mm 841 x 594mm 594 x 420mm 420 x 297mm 297 x 210mm

    25mm

    25mm

    25mm

    25mm

    25mm

    10mm

    10mm

    7mm

    7mm

    7mm

    175mm

    175mm

    178mm

    178mm

    178mm

    1,4mm

    1,0mm

    0,7mm

    0,5mm

    0,5mm

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    2.3 DOBRADURAS DAS PRANCHAS

    Os projeto de Arquitetura e Engenharia

    aps serem executados, devem ser dobrados conforme as figuras abaixo:

    Cabides para projetos

    Formato A0

    Formato A1

    Moldura de 10mm

    Formato A1

    Indicao das dobras

    Carimbo

    Formato A2

    Formato A3

    Formato A1 com medidas

    2.4 CALIGRAFIA TCNICA

    Existe uma padronizao tambm para

    a caligrafia tcnica, para evitar que os projetos desenvolvidos em localidades diferentes sejam interpretados de formas distintas. Desta for- ma, adquire-se maior agilidade na interpreta- o e execuo do projeto.

    17

  • 4.Aslinhasindicativasdasdimen- sesdoprojetodesenhadosode-

    nominadas"cotas".

    3.Ossmboloseasconvenessoutilizadosparamaior clarezaousimplicidadedoprojeto;

    2.Devemconstaremumcarimboinformaessobre: endereodaobra,autordoprojetoeresponsveltcni- co,proprietrio,nomedodesenho,escala,desenhista,

    dataeetc;

    1.Oselementosfreqentementeutilizadosnodesenho tcnicoso:a)carimbos,b)smbolosouconvenes,

    c)cotas;

    A NBR 8402 tem a finalidade de fixar caractersticas da escrita a mo livre ou por ins- trumentos usados para a elaborao dos pro- jetos.

    Segundo a norma, as letras devem ser sempre em maisculas e no inclinadas. Os nmeros no devem estar inclinados

    LETRAS

    A B C D E F G H... A B C D E F G H...

    NMEROS

    1 2 3 4 5 6 7 8 9... 1 2 3 4 5 6 7 8 9...

    (2,0mm Rgua 80 CL Pena 0,2mm)

    (2,5mm Rgua 100 CL Pena 0,3mm) (3,5mm Rgua 140 CL Pena 0,4mm) (4,5mm Rgua 175 CL Pena 0,8mm)

    2.5 CARIMBO OU LEGENDA

    Em um projeto de Arquitetura ou En-

    genharia, faz-se necessrio a identificao de alguns elementos, tais como: tipo de projeto, endereo, autor do projeto, responsvel tcni- co pela obra, tipo de escala empregada, rea do lote, rea de construo, nmero da pran- cha, nmeros de prancha, espao reservado para a aprovao da prefeitura e pelo Conse- lho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, entre outros.

    1. Relacione abaixo quais os elementos fre- qentemente usados no desenho tcnico. _________________________________________

    _________________________________________

    2. O carimbo, localizado no canto esquerdo das

    pranchas, possuiu alguns itens obrigatrios de- finidos pela ABNT. Relacione-os abaixo. _________________________________________

    _________________________________________

    3. Qual o objetivo dos smbolos e das conven-

    es em um projeto? _________________________________________

    _________________________________________

    4. Como denominamos as linhas indicativas

    das dimenses do objeto desenhado? _________________________________________

    18

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    2.6 TIPOS DE PAPEL

    Existem duas categorias de papel para a

    elaborao do projeto de arquitetura: opacos e transparentes.

    Papis transparentes: Antes do advento do software para projetos, os projetos originais eram

    elaborados em papel-vegetal, por ser um papel

    transparente e de fcil manuseio e tambm, por

    proporcionar cpias idnticas aos originais. Papis Opacos:

    Apresentam uso varivel, para desenhos em geral; os projetos de Arquitetura e Engenharia abandonaram o uso do papel vegetal para os originais, abrindo espao para o papel sulfi- te. Com o uso do com- putador para a elaborao

    dos projetos, possvel imprimir em papel sulfi- te tantas vezes quantas forem necessrias.

    2.7 TIPOS DE LINHAS

    Os projetos utilizam uma variedade de

    tipos de linhas, para representar objetos em vrias situaes.

    J as instalaes prediais requerem no- menclatura e convenes prprias. Vejamos algumas das convenes mais usuais:

    19

  • 2.8 ESCALAS - consideraes de alguns autores:

    "Toda representao est numa propor- o definida com o objeto representado. Esta proporo chamada de escala". ( Raisz, 1969:47)

    "Escala , ento, a relao que existe en- tre os comprimentos de um desenho e seus correspondentes no objeto; portanto, escala nada mais do que uma razo de semelhana. Sendo assim, toda escala expressa por uma frao; essa frao chamada escala numri- ca; sua representao grfica chama-se escala grfica. Os comprimentos considerados no desenho so chamados distncias grficas e os considerados no objetos so chamados distn- cias naturais" (Rangel, 1965:11)

    Existem trs tipos de escalas: Escala Natural, Escalas de Reduo e Escalas de ampliao.

    2.8.1. Escala Natural: Quando o objeto que est

    sendo representado no desenho, apresenta a mes- 20

    ma medida do real, chamamos de escala natural. A escala natural est na razo 1 para 1, ou seja, o real est para o desenho na razo de uma medida do real para uma medida do desenho.

    2.8.2. Escala de Reduo: Quando o objeto

    que est sendo representado de grandes di- menses, usamos escala de reduo, para pos- sibilitar sua representao no papel. Por exem- plo, quando projetamos uma residncia, um prdio ou uma cidade.

    Escala de reduo so representadas da seguinte forma:

    1/10 1/20 1/50 1/100 1/200 1/100

    e outras.

    O nmero 1 indica o desenho e o prxi-

    mo o real. Exemplo: 1/50 (um por cinqenta) Significa que um centmetro do papel

    representar 50 cm do real, ou seja, o desenho ser reduzido 50 vezes.

  • III-Nasescalasgrficas,seccionamosumsegmentode retaemvriaspartesiguais,obedecendoaumplanode

    desenhopreviamenteestabelecido. Asescalasgrficassosemprepar- tesoumltiplosdometro,oude outrosistemademedidaestabe-

    lecido.

    II-1)Umemeioporum.umaescaladeampliao,poiso objetonodesenhofoiaumentadoumavezemeia;2)Um porumemeio.umaescaladereduoeocontrrioda anterior;3)Cincoporcinco.Arazo5:5igualrazo1:1, logo,umaescalareal;4)Umpormil.umaescalade reduo;oobjetofoireduzidomilvezesnodesenho;5)Mil porum.umaescaladeampliao;oobjetofoiaumenta-

    domilvezesnodesenho.

    I-1)Comooprprionomeindica,asescalasdereduo sousadasparareduzir,nodesenho,umdeterminadoob- jeto;2)Aocontrriodasescalasdereduo,asdeamplia- osoutilizadasparaaumentarodesenhodeumobjeto; 3)Asescalasreaisservemparareproduziroobjetoemseu

    tamanhonaturaloureal.

    DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    2.8.3. Escala de Ampliao: Quando o objeto que est sendo representado muito pequeno, necessitando ser ampliado para me- lhor interpretao do projeto. Esta escala empregada nas reas de mecnica, eletrnica, desenho de jias, entre outras.

    OBS - Escala real - Usa-se este tipo de escala quando o desenho deve ser igual ao ob- jeto desenhado. A representao desta escala sempre 1:1 (l-se um por um).

    As escalas numricas podem ser: de reduo, de ampliao e real. A escala de reduo significa que o desenho menor que o objeto desenhado. usada quando o objeto muito grande e no temos como repre- sent-la graficamente.

    A escala de ampliao significa que o desenho maior que o objeto desenhado. usada quando o objeto muito pequeno e sua representao no ser ntida,

    A escala real significa que o desenho igual ao objeto desenhado. As escalas numricas so assim representadas: - de reduo -1:2 (l-se um por dois), ou seja, o desenho a metade do objeto desenhado; - de ampliao -2:1 (l-se dois por um), isto , o dese- nho duas vezes maior que o objeto desenhado; - real -1:1 (l-se um por um), ou seja, o desenho igual ao objeto desenhado.

    Escala grfica aquela em que seccionamos um seg- mento de reta em vrias partes iguais, obedecendo a um plano de desenho previamente estabelecido.

    3. Veja no texto e descreva para que servem as escala reais. __________________________________________________________________________________________________________________________________

    II - Dadas as escalas abaixo, escreva-as por

    extenso e identifique se so de ampliao, reduo ou real.

    1) 1 : 1 2) 1 : 1 3) 5: 5 4) 1 : 1.000 5) 1.000 : 1

    III. Um pouco mais de teoria: descreva como

    procedemos nas escalas grficas. __________________________________________________________________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________________________________________________________________

    I - Responda as alternativas. 1. Pense um pouco e responda: qual a finali- dade das escalas de reduo? __________________________________________________________________________________________________________________________________

    2. E as escalas de ampliao? Para que servem?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________

    21

  • 2.9 LINHAS DE COTA Cotagem em Desenho Tcnico (NBR - 10126)

    Representao grfica das dimenses no

    desenho tcnico de um elemento, atravs de linhas, smbolos, notas e valor numrico numa unidade de medida.

    Elementos grficos para representao de cotas

    linha auxiliar deve ser prolongada ligei- ramente alm da linha de cota.

    deixar um pequeno espao entre a li- nha auxiliar e o elemento ou detalhe a ser cotado.

    linhas auxiliares devem ser perpendicu- lares aos elementos a serem cotados e paralelas entre si.

    linhas de centro no devem ser utilizadas como linhas de cota ou auxiliares porm

    Linha de cota ou de dimensionamento

    Dimenso do

    objeto

    podem ser prolongadas at o contorno do elemento representado e a partir da com linha auxiliar (contnua estreita).

    sempre que o espao disponvel for ade- quado colocar as setas entre as linhas auxiliares, quando no for pode-se re-

    Linhas de chamada

    Recomendaes

    a caracterstica da linha de cota e linha auxiliar: linha estreita e contnua.

    presentar externamente.

    cotagem de raios, a linha de cota parte do centro do arco e uma nica seta e representada onde a linha de cota toca o contorno do arco, a letra R (erre mai- scula) deve ser representada na frente do valor da cota.

    22

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    Tcnica de Cotar

    a) as cotas devem ser representadas aci-

    ma e paralelamente linha de cota e aproxi- madamente no seu ponto mdio.

    b) as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas prximas ao meio para repre- sentao da cota.

    Smbolos para as cotas

    Utilizamos alguns smbolos, para faci- litar e identificar das formas dos elemen- tos cotados.

    - dimetro R - raio

    3. PROJEES ORTOGONAIS

    O desenho arquitetni-

    co consiste em representar as edificaes, levando em con- siderao as projees, vistas, elevaes, detalhes e cortes. Estas projees nos proporci- onam uma viso espacial, ou melhor, volumtrica da edi- ficao.

    23

  • 24

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    Unidade

    II

    Conceituar projeo, projeo ortogonal, levantamento topogrfico;

    Identificar o significado de termos tcnicos da rea de arquitetura e engenharia, geralmente, utilizados durante o processo de transao imobiliria;

    Reconhecer caractersticas do levantamento topogrfico e das

    diversas eta-pas de um projeto.

    25

  • 26

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade II

    4. ETAPAS DO PROJETO

    importante conhecer a linguagem do

    projeto arquitetnico, com seus smbolos e convenes, assim como, para saber ler e escrever corretamente, temos necessidade dos conhecimentos e regras de gramtica. O desenho arquitetnico apresenta uma s- rie de peculiaridades, que veremos a seguir, no sentido de instruir o aluno e torn-lo capaz de fazer uma leitura completa do pro- jeto. Iniciaremos, passo a passo, as etapas de elaborao de um projeto, desde a esco- lha do lote at a aprovao nos rgos com- petentes.

    4.1 ESCOLHA DO LOTE OU TERRE-

    NO - importante levar em considerao al- guns itens como:

    Localizao Edificaes vizinhas Posio em relao ao Norte Situao topogrfica do lote (feito pelo topgrafo)

    Afastamentos exigidos pela prefeitura (Uso do Solo)

    ndice de ocupao (Uso do Solo) Resistncia do solo (Projeto de Funda- o)

    4.2 COMPRA DO LOTE - Certificar-se

    de que toda a documentao est correta e passar imediatamente a escritura para o nome do comprador.

    4.3 CONTRATAO DO ARQUITE-

    TO - de fundamental importncia a contratao deste profissional, at mesmo antes da negociao do lote, quando ele poder orientar na escolha e adequao do terreno.

    4.4 ENCOMENDA DO PROJETO -

    Antes de dar incio ao projeto de arquite- tura, necessrio uma conversa detalhada entre o cliente e o arquiteto. Neste momen-

    to o arquiteto solicitar ao cliente o Uso do Solo, fornecido pela Prefeitura e o Le- vantamento Topogrfico, que dever ser executado por um topgrafo. Nesta etapa o profissional colher dados do cliente, co- nhecer suas necessidades e expectativas, para a elaborao do Programa de Necessi- dades, colhendo todas as informaes ne- cessrias para dar incio fase, a qual cha- mamos de Estudo Preliminar.

    4.5 ESTUDO PRELIMINAR - A partir

    do momento em que o arquiteto fica ciente dos objetivos e necessidades de seu cliente, comea a elaborao de um croqui, ou me- lhor, de um esboo, que dar incio a nova fase, denominada de Anteprojeto.

    4.6 ANTEPROJETO - o projeto dese-

    nhado, seguindo todas as normas do desenho tcnico e da ABNT.

    4.7 PROJETO FINAL - Logo aps a apro-

    vao do projeto pelo cliente, o arquiteto pas- sa a finaliz-lo, incluindo todos os desenho necessrios para a aprovao na prefeitura e no CREA.

    4.8 CREA - O Conselho Regional de Enge-

    nharia, Arquitetura e Agronomia o rgo onde o arquiteto registra um documento denomina- do ART Anotao de Responsabilidade Tc- nica, no qual assume total responsabilidade pelo projeto que assina. O CREA fiscaliza a atua- o dos profissionais formados nas reas de en- genharia, arquitetura e agronomia. Regulamen- tadas, essas profisses tm direitos e deveres que devem ser respeitados por quem as exerce. O CREA verifica se a conduta desses trabalhado- res est adequada os que cometem erros gra- ves correm o risco de perder o registro no Con- selho e ficar em situao irregular.

    4.9 PREFEITURA O cliente ou o profis-

    sional dever levar o projeto para ser aprova- do pela prefeitura; caso seja aprovado, dever

    27

  • II-1.(A);2.(A);3.(B);4.(B);5. (C);6.(B);7.(C);8.(B);9.(B);

    10.(A)

    I-1.()Qualquerprojetoexigeumplanejamento;2.(x);3. (x);4.(x)

    providenciar cinco jogos de cpia para serem registrados e carimbados.

    Toda obra exige um planejamento que vai desde o momento dos primeiros contatos, que chama- mos de fase de programa da obra, at a sua concre- tizao.

    O objetivo deste planejamento o de obter mai- or lucro, com o menor dispndio de tempo e tra- balho.

    Os espaos da obra so definidos levando-se em considerao fatores tais como: clima, aerao, in- solao, estilo e topografia.

    Um programa bem simples de uma residncia abrange as seguintes reas: - ntima: quartos, banheiros, sala ntima; - social: sala, varanda, lavabo, piscina, escritrio, garagem;

    - servio: rea de servio, cozinha, copa, quarto de empregada e despensa.

    3. ( ) varanda 4. ( ) piscina 5. ( ) cozinha 6. ( ) sala 7. ( ) dependncias de empregada 8. ( ) escritrio 9. ( ) lavabo 10. ( ) sala de televiso

    A - ntima B - social C - servio

    I. Assinale, com um X nos parnteses, as afir- maes verdadeiras.

    1. ( ) Somente as edificaes de menor complexidade exigem planejamento.

    2. ( ) na fase de programa da obra que o profissional responsvel pelo projeto capta os desejos do cliente e determina as di- retrizes para o incio de seus trabalhos.

    3. ( ) O objetivo do planejar resume- se na unio perfeita entre o lucro, o tempo e o trabalho propriamente dito.

    4. ( ) Alm de outros fatores, o clima, a aerao, a insolao, o estilo e a topografia so observados num projeto.

    II. Relacione as reas de forma correta.

    1. ( ) quartos 2. ( ) banheiros

    28

    I

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade II

    5. LEVANTAMENTO TOPOGRFICO

    o estudo do terreno, visando verificar as divisas do terreno, suas as dimenses e des- nveis. O levantamento topogrfico dividi- do em trs etapas:

    5.1 PLANIALTIMTRICO - abrange so-

    mente as divisas e os ngulos.

    5.2 ALTIMTRICO - abrange as curvas

    de nvel e alturas do terreno.

    5.3 PLANIMTRICO - o levantamen-

    to topogrfico, propriamente dito; apresenta o estudo planialtimtrico e altimtrico do terreno.

    5.4 CURVAS DE NVEL - So linhas cur-

    vas que indicam as alturas e a inclinao do terreno. As curvas de nveis devem ser repre- sentadas metro a metro em um levantamento topogrfico. Estas curvas so definidas de acor- do com a sinuosidade do terreno: quanto mais prximas indicam que o terreno possui incli- nao, quando so mais espaadas, indicam que o terreno pouco inclinado ou at mes- mo plano. Conforme podemos notar na figu- ra abaixo, o setor A o mais ingrime e o setor B o menos inclinado.

    5.5 ORIENTAO - a posio do norte em relao ao terreno; este deve constar no Levantamento Topogrfico, pois de funda- mental importncia para o arquiteto elaborar o projeto.

    Existem dois tipos de orientao, a mag- ntica (bssola) e a verdadei- ra, que a geogrfica. No Levantamento Topogrfico utilizada a verdadeira , pois a magntica apresenta vari- aes no decorrer dos anos.

    5.6 TERMOS TCNICOS - Para me- lhor compreenso do estudo topogrfico, o Tcnico em Transaes Imobilirias precisa estar por dentro de alguns termos tcnicos relacionados situao do terreno, para ter argumentos em uma explanao para o cli- ente. Os principais so:

    Terraplanagem Processo de prepa- rao do terreno, para dar incio a construo.

    Aterro Preenchimento de uma rea em desnvel, com terra ou entulho.

    Desaterro Retirada de terra de uma rea.

    Declive Quando a inclinao do ter- reno est abaixo do nvel da rua.

    Aclive Quando a inclinao do ter- reno est acima do nvel da rua.

    Logradouro Locais pblicos, como praas, ruas, avenidas, parques etc...

    Arruamento Processo de criao das ruas.

    Caixa de Rolamento Parte da rua destinada para o trnsito de veculos.

    Passeio Parte da rua destinada para o passeio de pedestre.

    Afastamento Distncias exigidas pelo Uso do Solo, da edificao em relao ao terreno.

    29

  • 6. PROJETO DE ARQUITETURA

    O projeto de arquitetura constitudo

    pelos seguintes desenhos:

    Planta Baixa ou Pavimento Trreo Pavimento Superior (quando for sobra- do ou prdio)

    Layout Corte Transversal Corte Longitudinal Fachadas Planta de Cobertura Planta de Situao Implantao e Locao Quadro de Aberturas Quadro de reas

    6.1 PLANTA BAIXA - um corte trans- versal edificao, a uma altura de 1,50m. Atravs da planta baixa, podemos visualizar os ambientes que compe o projeto. Feche os olhos e imagine uma casa, visualizando da rua. Agora imagine se fosse possvel, tirar o telha- do e visualiz-la de cima.

    Itens que compe a planta baixa: Paredes

    Janelas

    Portas

    Cotas

    Cotas de Nvel Projees

    Indicao dos Cortes Indicao do Norte Escada

    Rampas

    Pergolado

    Espelho dgua

    30

    Layout

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade II

    6.4 PLANTA DE COBERTURA - Este desenho define a situao do telhado, nme- ro de guas, tipo de telha, lado da queda dagua e a largura do beiral.

    Perspectiva

    6.2 FACHADAS OU ELEVAES - So

    elevaes verticais, frontal, lateral ou posteri- or, para se ter noo da edificao.

    6.5 PLANTA DE SITUAO Define a situao do lote em relao quadra, s ruas e aos lotes vizinhos.

    6.3 CORTES - So elevaes verticais fei- tas no sentido transversal e longitudinal den- tro da edificao, para medir as alturas dos ele- mentos arquitetnicos, portas, telhados, esca- das, rampas e outros.

    6.6 PLANTA DE IMPLANTAO E LOCAO - Define a situao do projeto em relao ao terreno, incluindo as medidas dos afastamentos.

    Implantao e Locao

    6.7 QUADRO DE ABERTURAS - Legen-

    da a qual possui informaes sobre as abertu- ras, portas e janelas.Quando a referencia para janela, denominamos a sigla J , e para porta P.

    31

  • Conforme o tipo e as dimenses numeramos como no exemplo:

    J1 P1

    J2 P2

    J3 P3

    Laje - Estrutura plana e horizontal de concre- to armado, apoiada em vigas e pilares.

    6.8 QUADRO DE REAS - Legenda que apresenta a rea do terreno, rea de cons- truo e a rea de permeabilidade (rea de jardim).

    7. CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES

    Estes projetos devem ser contratados

    aps ter sido concludo o projeto arquitet- nico. Os projetos complementares so os seguintes:

    7.1 PROJETO DE ESTRUTURA - Este

    projeto dever ser elaborado pelo engenheiro civil.

    Uma construo segura depende do pro- jeto de estrutura que, por sua vez, depende do projeto de fundaes, elaborado segundo a re- sistncia do solo. 32

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade II

    Pilares - Elemento estrutural vertical de con- creto, madeira, alvenaria ou pedra.

    Esgoto

    7.2 PROJETO HIDRO-SANITRIO - O objetivo deste projeto dimensionar as tubu- laes necessrias, para cada rea

    molhada(banheiros, lavabos, rea de servio, cozinha e outros). O projeto hidro-sanitrio apresenta os pontos e as tubulaes de gua fria, quente, esgoto e pluvial.

    gua Fria

    7.3 PROJETO ELTRICO - O engenhei- ro eltrico define o caminho das tubulaes eltricas desde a caixa de entrada de energia que vem da rua at a sua chegada aos equipa- mentos eltricos.

    33

  • 7.4 PROJETO TELEFNICO - O enge- nheiro eltrico define o caminho das tubula- es dos cabos de telefone.

    SMBOLOS E CONVENES NOS PROJETOS ARQUITETNICOS

    O projeto em si a finalizao das fases que o ante- cedem, So elementos constantes de um projeto: si- tuao, locao, cobertura, planta baixa, corte e fa- chada.

    Situao o estudo da edificao no contexto da cidade, do bairro e da rua. Locao o estudo do terreno propriamente dito. Cobertura a parte da projeo que protege a edificao das intempries climticas e que, para cumprir tal finalidade, deve ter as propriedades de estanqueidade, isolamento trmico e ainda ser in- deformvel, resistente, leve, no absorver peso, per- mitir fcil escoamento com secagem rpida.

    Planta baixa o desenho que recebe a maior carga de informaes, ou seja, contm as dimen- ses em tamanho real, obedecendo as escalas do projeto.

    Corte a seco feita na obra para se obter uma viso diferente do projeto, A escolha da seco aleatria, destacando o que se deseja mostrar e sem Iimite quanto ao nmero de cortes. Recomenda- se, para melhor compreenso de um projeto, no mnimo, dois cortes: um transversal e outro lon- gitudinal.

    Fachada a viso externa do projeto, a forma que a obra adquire. Os estudos do terreno propriamente dito abran- gem: a altimetria (inclinao ou, no, do terreno), tipo de solo, a orientao quanto a posio do sol e ventos, afastamento que dever existir em relao ao lote do vizinho, a forma do lote, a dimenso de suas medidas, a compatibilizao entre o projeto concebido e o valor do lote, orientao esta presta- da pelo arquiteto.

    34

  • f)Estefator,senotratadocomgrandeseriedadepelo arquiteto,poderprovocarumainver- sodevaloresfazendocomqueo preodoterrenosesobreponhaao

    daobradearquitetura.

    d)Osterrenos,quandonosoretangulares,dificultam otrabalhodoarquiteto.

    c)Adistnciadeumloteparaooutrodeveserrespeita- da,poishmatriaquedisciplinaoassunto.

    e)AsdimensesmnimassoestabelecidaspelaLei Federalqueumavezdesrespeitadapodecriarproble-

    mas.

    b)Seasposiesdosoledosventosnoforemobser- vadas,ocorrerdesconfortoparaoproprietrioe,mui- tasvezes,oaumentodoscustoscomoempregodeso-

    luesartificiais.

    II-a)Umterrenonoplanocomplicaroprojetodoar- quiteto,anoserquandooprojetistaconseguetirarpar-

    tidodosdesnveis.

    I-1.(B) 2.(C) 3.(A) 4.(D) 5.(E) 6.(F)

    DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade II

    c) A distncia de um lote para o outro ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    I - Relacione de forma correta os elementos de um projeto.

    A - Planta de Situao B - Planta de Locao C - Planta de Cobertura D - Planta baixa E - Corte F - Fachada

    1. ( ) o estudo que abrange sete itens

    sobre o terreno propriamente dito. 2. ( ) Tem como finalidade proteger as edificaes das intempries climticas.

    3. ( ) Estuda a edificao no contexto da cidade, bairro e rua.

    4. ( ) o desenho que recebe maior carga de informaes.

    5. ( ) Pode ser de dois tipos: o trans- versal e o longitudinal - e serve para a melhor compreenso do projeto.

    6. ( ) a exteriorizao do projeto, a sua forma.

    II - Pense e responda.

    1. Ao estudarmos um terreno, quais os ele-

    mentos devem ser prioritariamente exami- nados?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________________________________________________________________

    2. Que transtornos as situaes relaciona-

    das a seguir traro, se no forem devidamen- te observadas?

    a) A altimetria do lote

    _________________________________________________________________

    _________________________________________________________________

    b) A posio do sol e dos ventos

    _________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    d) A forma do lote ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    e) As dimenses do lote

    _________________________________________________________________

    _________________________________________________________________

    f ) O valor devido do lote

    ________________________________________________________________

    _________________________________________________________________

    35

  • 36

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    Unidade

    III

    Conceituar Projeto de Arquitetura, Alvar, "Habite- se", "ITBI", Memorial Des-critivo, Plano Diretor;

    Identificar as exigncias estabelecidas para a construo de uma obra;

    Identificar os locais de registro;

    Reconhecer caractersticas bsicas de um projeto de arquitetura, de projetos complementares, do levantamento topogrfico;

    Reconhecer o processo utilizado para a elaborao do projeto;

    Explicar as caractersticas bsicas de uma construo;

    Reconhecer o significado dos termos mais usados na rea arquitetnica.

    37

  • 38

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade III

    8. PORTAS E PORTES

    Existe grande variedade de tipos de por-

    tas e portes, e o TTI precisa identificar as aber- turas das portas e portes em um desenho ar- quitetnico. Para isto, seguem algumas figuras das portas com representao em planta.

    Porta Sanfonada

    Porta giratria

    Porta Pantogrfica

    Porta de Correr Porta de Abrir

    39

  • PORTES

    Corte

    Porto Basculante

    Planta

    Corte Planta Porto Pivotante Vertical

    Porto de Enrolar Corte 40

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade III

    9.1 TIPOS DE ABERTURAS DAS JANELAS

    9.1.1. BASCULANTE - as peas das janelas giram em torno de um eixo superior, tendo o movimento limitado por hastes laterais.

    Planta

    9. JANELAS

    As janelas em planta, geralmente so re-

    presentadas conforme a figura abaixo:

    9.1.2. MXIMO-AR - Janela cuja abertura deixa os vidros numa posio perpendicular ao caixilho, permitindo total ventilao e ilu- minao em relao ao batente.

    Representao em planta (para janelas abaixo de 1,50m)

    9.1.3. ABERTURA TIPO GUILHOTINA - a abertura da janela na posio vertical.

    Representao em planta (para janelas acima de 1,50m)

    9.1.4. JANELA DE CORRER - a abertura da janela na posio horizontal.

    41

  • 9.1.5. JANELA TIPO VENEZIANA - per- mite a ventilao permanente dos ambientes, impedindo a visibilidade do exterior e a en- trada de gua da chuva. formada por palhe- tas inclinadas e paralelas

    9.1.6. JANELA COM BANDEIROLA , si-

    tuado na parte superior das janelas ou das por- tas. Fixo ou mvel, favorecendo a iluminao e ventilao dos ambientes.

    10. FASE DE TRANSIO

    O processo de elaborao de projetos de

    Arquitetura e Engenharia est passando por uma fase de transio, na qual ainda encon- tram-se profissionais que utilizam o mtodo tradicional, fazendo uso da prancheta, rgua, escala, esquadros e outros materiais de dese- nho, ao mesmo tempo em que ocorre uma sig- nificativa procura por uma nova ferramenta de trabalho, representada pelo CAD - Com- puter Aided Design, que significa Projeto ou Desenho Auxiliado por Computador. Cada vez mais os profissionais esto se conscienti- zando da praticidade, agilidade e convenin- cia oferecidas pelo sistema, facilitando, inclu- sive, a comunicao entre o profissional e seus clientes.

    10.1 MTODO TRADICIONAL DE

    DESENHO

    Relacionamos, a seguir, alguns equipa-

    mentos, utenslios e mobilirio tradicional- mente utilizados pelos profissionais para ela- borao de projetos.

    Mobilirio

    10.1.1. PRANCHETA - Mesa para desenho,

    com alavancas de acionamento da inclinao e da altura. Geralmente revestida com plsti- co de cor verde, branco ou azul.

    42

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade III

    10.1.2. RGUA T - Usada em dese- nho tcnico para o traado de linhas paralelas. As linhas perpendiculares so obtidas com au- xlio de esquadro apoiado na rgua T. Pode ser fabricada em madeira, com bordas de plstico inquebrvel ou acrlico. A rgua T pode ser fixa ou acoplada a um cabeote mvel, com transferidor, permitindo o traado de linhas inclinadas.

    10.1.5. ESQUADROS - Os esquadros so utilizados em conjunto com a rgua T ou com a paralela, para traar linhas perpendiculares e paralelas. Existem esquadros de 30 e de 45. So fabricados em acrlico cristal com 2mm ou 3mm de espessura, com escala em mil- metros, ou sem escala, podendo, ainda, apre- sentar rebaixo para traado a nanquim.

    10.1.3. RGUA PARALELA - rgua parale- la surgiu depois da rgua T. confeccionada em acrlico cristal com espessura de 3,2mm, podendo ter proteo de alumnio anodizado. fixada na prancheta atravs de parafusos e cordoamentos de nylon especial. A rgua des- loca-se sobre a prancheta no sentido transver- sal, proporcionando o traado de linhas para- lelas

    O tamanho dos esquadros varia de 16cm a 50cm.

    10.1.6. TRANSFERIDORES - Transferido-

    res so utilizados para aferir os ngulos do de- senho. So fabricados em acrlico cristal com dimetro variando entre 10cm e 25cm.

    10.1.4. ESCALA - uma rgua utilizada em desenho tcnico para reduzir ou ampliar o objeto. O manuseio deste equipamento ser detalhado, mais a frente.

    43

  • 10.1.7. RGUAS DE NORMGRAFO - Estas rguas so utilizadas em conjunto com um instrumento, conhecido por aranha, onde so fixadas canetas tinta e a ponta seca na rgua, possibilitando assim o desenho arte- sanal das letras.

    10.1.8. GABARITOS - So utenslios de pls- ticos ou acrlico que apresentam os contornos de objetos variados utilizados em desenho tc- nico de construes.

    Gabarito de letras.

    Gabarito de Vegetao

    10.1.9. RGUA FLEXIVEL - A rgua flex-

    vel serve para o traado de qualquer tipo de curva. fabricada de borracha especial com alma interna de chumbo com liga especial. Possui rebaixo nas bordas para desenho nan- quim. O comprimento varia de 40cm a 1m.

    Gabarito Sanitrio

    Gabarito de Telhas

    10.1.10. ACHURIADOR RPIDO - Ideal para traar linhas ou figuras perfeitamente paralelas com qualquer espaamento. Pos- sui dispositivo para acoplar qualquer tipo de gabarito o que amplia muito seu campo de utilizao.

    Gabarito de portas/sanitrios/eltrico/crcu- los e retngulos

    44

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade III

    10.1.11. PANTGRAFO - Concebido para executar redues ou ampliaes com bastan- te preciso, dentro de uma tolerncia mxi- ma de 5% de erro, nas propores de: 1/12, 1/10, 1/8, 1/6, 1/5, 1/4, 1/3, 2/5, 1/2, 3/5, 2/3, 3/4, 4/5, etc. Braos leves de alumnio anodizado e ferragens de lato finamente cro- madas formam a estrutura.

    10.1.12. LPIS LAPISEIRAS - Os

    lpis e lapiseiras (minas ou grafites) so classificados por meio de letras ou n- meros segundo o seu grau de dureza. Quanto maior for o seu nmero ou classificao de sua letra maior ser a sua rigidez.

    A srie B compreende, de forma geral, os lpis macios e a srie F os l- pis duros. Para o desenho preliminar pode-se usar o lpis HB ou grafite equivalente para uso em lapiseira. Existe no mercado uma gran- de variedade de tipos de lapiseiras.

    Classificao alfabtica para tipos de

    grafite (macios e duros)

    Lpis macios: 7B, 6B, 5B, 4B, 3B, 2B Lpis rijos: H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H. Lpis de dureza intermediria: B, HB, F. Classificao numrica

    Nmero 1 equivalente 3B; Nmero 2 equivalente B; Nmero 3 equivalente F; Nmero 4 equivalente 2H; Nmero 5 equivalente 4H; Nmero 6 equivalente 6H;

    10.1.13. CURVA FRANCESA

    10.1.14. BIGODE - Indispensvel na rotina

    de trabalho de estudantes e profissionais. De tamanho compacto, fcil da acomodar, pos- sui cerdas naturais (crina animal) e cabo ana- tmico em madeira de lei com fino acabamen- to, medindo, aproximadamente 25 cm.

    10.1.15. COMPASSO - Instrumento para desenhar arcos ou crculos.

    10.2 MTODO ATUAL DE DESE- NHO CAD UMA NOVA FILOSO- FIA DE TRABALHO

    Filosofia de trabalho inovadora em

    projeto e construo, o CAD representa, sem dvida, uma ferramenta essencial para o arquiteto e o engenheiro, bem como para todos os profissionais dedicados rea de desenho tcnico. Com o crescente interes-

    45

  • se e conscientizao das empresas com re- lao ao uso do CAD e seus efeitos sobre a melhoria da eficincia e da qualidade do trabalho oferecido clientela, evidencia-se, no futuro prximo, a diminuio do espa- o reservado queles profissionais que no adotarem esta tecnologia de ponta. O en- sino e aprendizado dessa ferramenta deve ser pautado pelas necessidades de cada pro- fissional, Ao arquiteto, por exemplo, im- portante o profundo conhecimento dos comandos e facilidades oferecidas pelo pro- grama, pois, medida que vai desvendan- do suas quase ilimitadas possibilidades, passa a ter maior desenvoltura de trabalho, ganhando em produtividade e conseguin- do, at mesmo conceber e materializar sua idia diretamente no computador. Uma vez que a idia criativa origina-se na mente do profissional, o que acontece, neste caso, a transferncia de idias do homem, dire- tamente para a mquina. 46

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    Unidade

    IV

    Conhecer a documentao necessria para incio de uma obra, incluindo alvar, certides negativas, habite-se e

    ITBI;

    Conhecer a classificao dos projetos residenciais quanto aos tipos de edificaes;

    Descrever os tipos mais comuns de fundaes e de estruturas de

    uma obra;

    Descrever as instalaes de esgoto de uma residncia, incluindo caixa de esgoto;

    Conhecer os vrios tipos de revestimentos usados em uma obra, incluindo elementos decorativos.

    47

  • 48

  • 11. OBRA

    DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

    esse nome. Tais papis podem ser emitidos em nome de pessoas fsicas ou jurdicas e

    Uma obra envolve mais que tijolos, ci- mento ou argamassa. H documentos, enti- dades, impostos e conjuntos de leis que, mui- tas vezes, o pblico leigo jamais suspeitou que existissem.

    11.1 AO DE ADJUDICAO

    COMPULSRIA

    utilizado para que se cumpra a trans-

    ferncia de propriedade de um bem imvel quando o antigo proprietrio no pode ou no quer faz-la. Nessa ao, o novo dono deve comprovar que comprou e pagou por ele. Para isso, pode-se usar o compromisso de compra e venda, recibos, promissrias e testemunhas.

    11.2 ALVAR

    Essa licena, expedida pela prefeitura,

    autoriza a construo ou a reforma de um imvel. O poder municipal fica obrigado a li- berar a permisso sempre que um pedido for feito, desde que respeite todas as regras e apre- sente todos os documentos requeridos.

    11.3 CARTRIO DE NOTAS

    O registro de todas as declaraes ou

    documentos que precisam tornar-se pblicos, por exigncia ou no da lei, feito nesses cartrios. Contratos de compra e venda, por exemplo, s viram escrituras quando lavrados ali. Assim, deixam de ser um instrumento par- ticular para confirmar, de modo formal, a ven- da de um imvel.

    11.4 CERTIDO NEGATIVA

    Qualquer documento que comprove a

    iseno de nus ou as dvidas de todos os tipos com a Justia, os rgos pblicos, a prefeitura e at o comrcio e os credores leva

    em favor de um imvel. O termo negativa nas certides mostra que no houve nenhum registro de ocorrncia nos rgos consulta- dos.

    11.5 CDIGO DE OBRAS

    So leis municipais que determinam a

    forma de ocupao do solo, mais especifica- mente, estabelecendo detalhes tcnicos para as construes, como a quantidade mnima de janelas e o dimensionamento das escadas e das sadas de emergncia. Se essas regras forem desrespeitadas, a obra no ser aprovada pela prefeitura. Nas capitais e grandes cidades, o Cdigo de Obras vendido em livrarias. Em outros municpios, ele pode ser obtido na pre- feitura.

    11.6 HABITE-SE

    Expedido pela prefeitura, a licena que

    libera o imvel construdo ou reformado para a moradia ou para a permanncia e circula- o de pessoas (como cinemas, teatros e es- critrios). Essa autorizao s concedida aps a entrega de todos os documentos refe- rentes obra, como o alvar e o memorial descritivo, alm dos comprovantes de paga- mento dos impostos (INSS e ISS). Se houver qualquer divergncia, um fiscal vai at a cons- truo: ele pode multar o construtor e impe- dir que pessoas entrem no edifcio at que as correes sejam feitas.

    11.7 IMPOSTO DE TRANSMISSO DE

    BENS IMOBILIRIOS (ITBI)

    cobrado sempre que h a transfern-

    cia de propriedade de um bem imvel feita de forma pblica, ou seja, quando se lavra a escritura. A alquota a ser paga varia entre 2% e 6% do preo do imvel declarado no Cartrio de Notas.

    49

  • 11.8 JUIZADO ESPECIAL CVEL

    So os antigos Juizados de Pequenas

    Causas, aos quais recorrem apenas as pessoas fsicas. Servem para julgar causas civis de me- nor complexidade, com valores at quarenta salrios mnimos. Para casos que no excedam vinte salrios mnimos, dispensada a presen- a de um advogado. H excees para os rus: nesses juizados no podem ser julgados, entre outros, os rgos pblicos.

    11.9 LEI DE ZONEAMENTO

    Esse conjunto de leis e decretos munici-

    pais responsvel por ordenar e direcionar o crescimento de uma cidade. Por essa legisla- o, o mapa oficial de um municpio dividi- do em zonas, que por sua vez so repartidas em usos. Uma zona pode ter uso nico (quan- do somente residencial, por exemplo) ou misto (comrcio e casas). Essa lei tambm es- tabelece padres urbansticos que variam con- forme a zona, como os recuos legais.

    11.10 MEMORIAL DESCRITIVO

    Trata-se de um documento que descre-

    ve um imvel ou um empreendimento imo- bilirio de forma completa (rea total, rea construda, metragem dos ambientes e at ma- teriais de acabamento). necessrio para a re- quisio do habite-se na prefeitura.

    11.11 PLANO DIRETOR

    o conjunto das diretrizes legais que or-

    denam o crescimento e preservam a harmonia visual de uma cidade. Ele define linhas claras e rigorosas para projetos arquitetnicos e urba- nsticos e, por isso, serve de referncia s cons- trues que interferem no traado da cidade. Acompanhando o desenvolvimento do muni- cpio, esse plano sofre modificaes ao longo do tempo, que devem ser aprovadas pela C- mara Municipal e pelo prefeito. s vezes, essas

    50

    mudanas provocam conflitos de interesses (como a abertura de uma nova avenida onde existam casas). Assim, sempre que uma pessoa ou um grupo de cidados se sentir lesados, po- dem entrar na Justia contra aspectos do plano diretor.

    12. PROJETOS DE RESIDNCIA

    12.1 RESIDNCIAS -

    CLASSIFICAO

    importante estabelecer certos critrios

    classificatrios porque, em caso de financiamen- tos, as normas disciplinadoras tratam de forma diferenciada cada tipo de habitao.

    As moradias podem ser classificadas

    quanto ao tipo e quanto edificao. Vejamos estas classificaes.

    12.1.1. Classificao quanto ao tipo - As

    moradias podem ser classificadas quanto ao tipo em habitao unifamiliar, habitao po- pular e habitao residencial.

    1. Habitao unifamiliar a constituda

    de, no mnimo, um quarto, uma sala, um banheiro, uma cozinha e rea de servio coberta e descoberta.

    2. Habitao popular a que tem as mes- mas caractersticas da habitao unifa- miliar, podendo, contudo, ter at trs dormitrios e a rea total mxima no deve exceder aos 68m2, de acordo com o Cdigo de Obras de Braslia. Esta rea poder sofrer pequenas variaes, de acordo com o Cdigo de Obras de ou- tras regies.

    3. Habitao residencial a que possui rea com mais de 68m2 (Cdigo de Obras de Braslia).

    Alguns cdigos de edificaes estabele-

    cem um coeficiente para classificar as residn- cias, so os chamados coeficientes de leito e

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

    referem-se relao existente entre a rea to- tal da residncia e o nmero de leitos que esta pode abrigar. Define-se que o coeficiente de leito para as casas populares igual ou inferior a 10 (dez).

    Tomemos como exemplo uma casa com 58m e trs quartos (9 camas). O coeficiente de leito igual a 58 : 9 = 6,44 que inferior a 10; portanto, trata-se de uma casa popular.

    J uma outra casa com os mesmos 58m2, porem com um nico quarto, no poder ser enquadrada como casa popular, pois seu coe- ficiente de leito igual a 19,33 (58 : 3), quase o dobro de 10 (parmetro para casa popular) .

    No vamos apresentar um desenho para este tipo de moradia, pois o que importa nela so as dimenses e no a forma.

    12.1.2. Classificao quanto edifica-

    o - As residncias classificam-se quan- to edificao em isoladas, geminadas, em srie, conjuntos residenciais e edif- cios. Vejamos cada uma delas.

    1. Residncias isoladas so as que, como

    o nome indica, so separadas umas das outras.

    2. Residncias geminadas so as ligadas por uma parede comum.

    3. Residncias em srie so as constru- das em seqncia.

    4. Conjuntos residenciais so agrupamen- tos de moradia que tm no mnimo 20 unidades residenciais. Os conjuntos re- sidenciais podem ser compostos de uni- dades isoladas e/ou prdios de aparta- mentos, dependendo do programa ha- bitacional.

    Qualquer ncleo habitacional de- ver ser servido de todos os comple- mentos necessrios ao seu pleno fun- cionamento, tais como comrcio, es- cola, lazer, servios pblicos, etc., na- turalmente mantendo as devidas pro- pores em relao ao nmero de usu- rios e legislao de cada municpio.

    5. Edifcios so edificaes de dois ou mais pavimentos destinados a residncia, co- mrcio ou s duas finalidades (mista). Cada projeto para edifcio dever seguir

    normas prprias em funo de seu zoneamen- to, destinao, altura, nmero de unidades, alm das legislaes especficas do municpio.

    Contudo, em todo e qualquer edifcio dever sempre existir uma preocupao cons- tante quanto aos acessos verticais (escadas e elevadores), definidos por normas prprias, proteo contra incndio, estacionamentos (mnimo 25m2/veculo), coleta de lixo, etc.

    De acordo com as normas de financia- mento, necessita-se freqentemente classificar as obras. As moradias so co- mumente classificadas quanto ao tipo e quanto edificao.

    Quanto ao tipo, as habitaes classifi- cam-se unifamiliares, populares e resi- denciais.

    Habitao unifamiliar aquela consti- tuda de um quarto, uma sala, um ba- nheiro, uma cozinha e uma rea coberta e descoberta.

    Habitao popular a que tem as mes- mas caractersticas da unifamiIiar, mas pode ter at trs dormitrios, perfazen- do uma rea mxima de 68m2, segun- do o Cdigo de Edificaes de Braslia. A habitao residencial ultrapassa a 68m2.

    Alguns cdigos de edificaes estabele- cem um coeficiente para classificao das residncias, denominados coeficien- tes de leito, que se referem relao exis- tente entre a rea total da residncia e o nmero de leitos que esta residncia pode abrigar.

    Quanto edificao, as habitaes clas- sificam-se em isoladas, geminadas, em srie, conjuntos residenciais e edifcios.

    As habitaes isoladas so separadas umas das outras.

    As habitaes geminadas so unidas por uma parede comum.

    51

  • 2.Oedifciopodeserdedoisoumaispavimentoseservir paracomrcio,residnciaouparaasduasfinalidades (mista).Devesempreexistirpreocupaocomosaces-

    sosverticais(escadas,elevadores), definidospornormasprprias:pro- teocontraincndio,estaciona-

    mento,coletadelixo,etc.

    1.Oconjuntoresidencialdeveter,nomnimo,20unida- desresidenciaisquepodemsercasasouprdios.Tal edificaodeverserservidadetodaestruturanecess-

    riaparaoseufuncionamento.

    As habitaes em srie so vrias residn- cias construdas num mesmo local, com um mesmo projeto. So subdivididas em transversais e paralelas ao alinhamento predial.

    Conjunto residencial o agrupamen- to de moradias que tem, no mnimo, vinte unidades residenciais. com- posto de unidades isoladas ou prdi- os de apartamentos.

    Edifcios so edificaes de dois ou mais pavimentos, destinadas a residncia, comrcio ou mistas.

    Todo e qualquer ncleo habitacional dever ser servido de uma certa infra- estrutura, como comrcio, hospital, servios pblicos, escola, etc.

    Antes de olhar as respostas, consulte o texto e descreva as caractersticas das edificaes a se- guir:

    1. Conjunto residencial: ________________

    _____________________________________

    ___________________________________

    2. Edifcio:__________________________

    ___________________________________

    ___________________________________

    52

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

    13. FUNDAO E ESTRUTURA

    13.1 FUNDAO

    Elaborados os projetos de Arquitetura e

    Estrutura, cabe ao proprietrio/construtor dar incio obra. Esta dever estar assentada de tal forma que no venha a tombar ou afundar no terreno. neste momento que se realizam as fundaes ou, como dizem os leigos, o ali- cerce da obra.

    A primeira vista, poder parecer que este estgio constitui uma atividade de importn- cia relativa na Engenharia. Na verdade as fun- daes so e sempre foram essenciais no con- texto de toda a edificao.

    Define-se como fundao o processo pelo qual se cria no terreno uma resistncia igual e em sentido contrrio ao do peso (ou fora) que dever atuar sobre ele, para garan- tir a sustentao da obra.

    Exemplificando: se uma obra pesa 500 toneladas e o terreno no suporta este peso, preciso criar artificialmente um sistema de sustentao para suportar este peso, ou ento, a obra no ficar de p. Este sistema chama- do de fundao.

    Observe os desenhos:

    As fundaes evitam que a obra tombe pela ao do vento

    As fundaes evitam que a obra afunde por ao do peso prprio ou adicional.

    13.2 ESTRUTURA

    Falar em estrutura de uma edificao o

    mesmo que falar do esqueleto humano. o sis- tema rgido que lhe assegura manter-se de p, ou seja, a parte do corpo que recebe todas as cargas (peso) prprias ou adicionais, e as trans- mite para os ps, isto , para a fundao. Os homens tm uma srie de articulaes, que Ihes permitem movimentos. Nas edificaes tam- bm existem estes movimentos, embora mni- mos. As juntas de dilatao permitem obra, movimentar-se em decorrncia da variao de temperatura ou outras solicitaes.

    O sistema estrutural das edificaes, que hoje conhecemos, tem pouco mais de uma centena de anos e s lhe foi possvel esta ma- turidade, com o advento de novos materiais construtivos, como o ao e o cimento. E, aci- ma de tudo, com a explorao destes e outros materiais, pelas pesquisas tcnicas de resistn- cia e aplicao dos conhecimentos matemti- cos que constituem a alavanca da evoluo da Engenharia nas Edificaes.

    13.2.1. Tipos de estrutura

    Costuma-se classificar as estruturas, em

    funo do material usado, em estruturas de madeira, de concreto e de metal.

    53

  • a) Estrutura de madeira - o tipo mais antigo de estrutura, todavia, em decor- rncia de sua pequena capacidade de vencer vos e suportar grandes esforos, empregada em obras de pequeno por- te. Outros empecilhos aplicao e di- fuso da madeira nos tempos modernos a sua pouca durabilidade, alm de, devido escassez, o seu custo tornar-se proibitivo. Hoje, o uso mais trivial da madeira em estrutura de cobertura para telhas de barro.

    b) Estrutura de concreto - Ao se falar em

    concreto, estamos normalmente nos referindo associao de cimento, gua e agregados (areia + pedra). Quando se usa o concreto com um apoio, que normalmente feito de ferro, d-se a esta combinao o nome genrico de concreto armado.

    A consistncia, resistncia ou plas- ticidade do concreto so decorrentes da proporcionalidade dos elementos que o constituem e so fornecidos pelo calcu- lista, pois cada estrutura requer um re- sultado final distinto.

    O cimento o elemento que d resistncia ao concreto.

    A gua, alm de ser o elemento que fornece a plasticidade ao concreto, pro- voca a reao qumica do cimento. Seu uso deve ser muito bem controlado, sob pena de lavar o concreto, fazendo-o per- der suas caractersticas. O fator gua/cimento to importante que normatizado e existem estudos de alto nvel sobre o assunto. Assim, a pro- poro gua/cimento no pode ser es- tabelecida sem um critrio tcnico pre- viamente estabelecido.

    A brita, cascalho e a areia so cha- mados de agregados e sua funo prin- cipal, alm de ocupar espao (diminuir o custo da obra, j que so mais baratos que o cimento) , tambm, de consor-

    54

    ciando-se com o cimento, oferecer mai- or resistncia ao concreto.

    Da dosagem de cada elemento na composio do concreto dependero sua plasticidade e resistncia.

    Uma pea de concreto estar cura- da, isto , estar com sua resistncia ple- na depois de 28 dias; contudo, o con- creto tem a propriedade de, medida que envelhece, ficar mais resistente.

    Existem no mercado, hoje, inme- ros produtos qumicos que, adicionados ao concreto, fazem com que o processo de endurecimento seja acelerado -so os aceleradores de pega. Existem, tambm, produtos para retardar o endurecimen- to - so os retardadores de pega. So usados em casos excepcionais e sua apli- cao e dosagem sempre obedecem re- comendao tcnica.

    c) Estrutura metlica - a estrutura ideal

    para grandes obras ou para obras padro- nizadas. uma estrutura limpa, rpida e de baixo custo quando em grande quantidade.

    Em decorrncia da exigncia de mo-de-obra mais especializada e, por- tanto, mais cara, a indstria da cons- truo civil tem, numa posio terceiro mundista, oferecido, no Brasil, uma grande resistncia ao seu emprego. Em contrapartida, a indstria siderrgica nacional, face reduzida procura, no tem investido no seu desenvolvimento tecnolgico e mercadolgico, criando- se assim um crculo vicioso: no desen- volve porque no vende; no vende por- que no desenvolve.

    As possibilidades tcnicas do ao so ilimitadas, propiciando execues de grandes vos (pontes) e edifcios muito altos, haja vista a torre da Sears em Chi- cago, com mais de 100 pavimentos.

    Para finalizar este texto, citaremos o arquiteto Srgio Bernardes que diz o

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

    seguinte na apresentao de um traba- lho da Aominas referente a estruturas metlicas: O ao far um trabalho cul- tural fantstico, dando um caminho para cima ao operrio na exigncia de uma mo-de-obra qualificada e qualifi- cando em constante provocao a mo- de-obra no qualificada, buscando cri- ar uma poltica para a melhoria da qua- lidade de vida na relao custo/benef- cio, onde o dinheiro super qualificado se encontra com o material adequado dinmica das necessidades de criativi- dade e mudanas..

    a estrutura de uma edificao que recebe todas

    as cargas prprias ou adicionais e as transmite para a base, ou seja, para a fundao.

    O sistema estrutural das edificaes tornou-se mais eficiente com o advento de novos materiais construtivos, como o ao e o cimento, a explora- o destes e outros materiais, a aplicao de co- nhecimentos matemticos e, acima de tudo, o prin- cpio elementar para os clculos estruturais de uma edificao - a lei da ao e reao.

    As estruturas so classificadas de acordo com o material usado: madeira, concreto, metal.

    A estrutura de madeira o sistema mais antigo e devido a sua fragilidade, sua pequena capacidade de vencer vos, de suportar pesos e seu alto custo, empregada apenas em obras de pequeno vulto.

    A estrutura de concreto composta de cimento, gua e agregados e, em alguns casos, ferro muito usada por ter consistncia, resistncia ou plastici- dade. No entanto, tal estrutura exige clculos es- pecficos, pois cada uma requer uma composio distinta.

    A estrutura metlica a ideal para grandes obras ou para um volume grande de obras padronizadas. uma estrutura limpa, rpida e que, em grande quantidade possui baixo custo. Ela exige mo-de- obra mais especializada e, portanto, mais cara.

    I - Explique com suas palavras o que a es- trutura de uma edificao. ________________________________________________________________

    _________________________________________________________________

    _________________________________________________________________

    II - Analise as afirmaes abaixo, escrevendo,

    nos parnteses, SIM ou NO. Reescreva corretamente as afirmaes

    que voc assinalar de forma negativa.

    1. ( ) A estrutura de madeira muito utiliza-

    da nas edificaes por ser forte e barata. _________________________________________________________________

    2. ( ) Concreto armado o nome genrico

    da combinao de cimento + gua + agrega- dos + ferro. _________________________________________________________________

    3. ( ) A gua o elemento que tem como

    funo ocupar espao e oferecer maior resis- tncia ao concreto. _________________________________________________________________

    4. ( ) O cascalho e a areia so chamados de

    agregados e tm como funo fornecer a plas- ticidade ao concreto. _________________________________________________________________

    5. ( ) Da dosagem de cada elemento na com-

    posio do concreto dependero a sua plasti- cidade e a resistncia. _________________________________________________________________

    6. ( ) A estrutura metlica utiliza de mo-de-

    obra barata. _________________________________________________________________

    7. ( ) A estrutura metlica ideal para gran-

    des obras. _________________________________________________________________

    55

  • II-Vejasevocrespondeucorretamente. 1.(NO)Aestruturademadeirapoucousadaporno suportargrandesesforos,pelapequenacapacidadede vencervosepeloseualtocusto;2.(SIM);3.(NO)A guaoelementoqueforneceaplasticidadeaoconcre- toeproporcionasuareaoqumica;4.(NO)Ocasca- lhoeaareiasorealmentechamadosdeagregados,mas

    tmcomofunoocuparespaoeofe- recerresistnciaaoconcreto;5. (SIM);6.(NO)Aestruturametli- caexigemo-de-obraespecializa-

    daquenobarata;7.(SIM)

    I-1.Bemsemelhanteestruturahumana,aestruturade todaedificaorecebeascargasprpriasouadicionais

    daobraeastransmiteparaasuafundao.

    56

    13.3 INSTALAES DE ESGOTO

    A primeira idia que nos vem quando

    tratamos de uma rede de esgoto que toda gua usada sair em forma de esgoto. At as concessionrias de servio pblico usam este critrio para clculo de volume dos afluentes em suas redes.

    Esta idia relativamente correta, quan- do se trata simplesmente do volume, pois os esgotos domsticos tm em sua composio 99,9% de gua. O problema diz respeito ao 0,1% (um dcimo por cento) restante, consti- tudo dos resduos oriundos das fezes, urina, lim- peza corporal, lavagem de piso, roupas, utens- lios de cozinha, etc. Neste processo de excreo e higienizao que efetuamos diariamente, lan- amos na rede de esgoto no s elementos or- gnicos, fezes, urina e gorduras, como tambm cidos, detergentes, p e muitos outros produ- tos. O somatrio desses elementos cria os gran- des complicadores de uma rede coletora de es- goto, pois advm desta unio de compostos a cultura e proliferao de microorganismos, a formao de gases, a aglutinao das gorduras, etc., em caso de esgoto residencial. Em outros tipos de edificaes, podem existir elementos que, pelas suas caractersticas poluentes, reque- rem redes e tratamentos especiais, como por exemplo, os hospitais, as indstrias e os frigor- ficos.

    Dessa forma, verificamos que o projeto de esgoto tambm requer cuidados especiais, no s como elemento de canalizao das guas servidas, mas sobretudo para se evitar que es- tas venham contaminar o ambiente com o vazamento de lquidos ou gases, passagem de animais e insetos, causando transtornos quanto habitabilidade ou o comprometimento por questes de sade.

    Em decorrncia daquele 0,1% que men- cionamos acima, a rede de esgoto no poder ter o mesmo dimetro da rede de gua. Assim, se em uma pia de cozinha a torneira de 13mm, a rede de esgoto ser no mnimo de 40mm, pois a tubulao de esgoto trabalha a

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

    meia seo, enquanto a gua fornecida com a tubulao cheia.

    Veja, no final deste texto, uma relao que transcrevemos para seu conhecimento, das principais terminologias de esgotos sanitrio adotada pela NBR 8160 de 1983, a qual dis- ciplina e fixa as condies mnimas para os projetos e execuo das referidas instalaes.

    Antes, porm, de terminarmos este ttu- lo, no poderemos deixar de lembrar a impor- tncia do destino final dos esgotos para a sa- de pblica e para o equilbrio ecolgico.

    Boa parte de nossas cidades j dispem da rede pblica de captao dos esgotos, en- tretanto, pouqussimas esto aparelhadas com os dispositivos tcnicos de tratamento deste esgoto.

    Lamentavelmente, estes so lanados in natura nos crregos, rios ou lagos, com srios e imediatos comprometimentos para as popu- laes ribeirinhas e, a longo prazo, para toda a populao regional, incluindo a, tambm, aquelas causadoras da poluio.

    Em regies onde no existe a rede p- blica de captao, seja em cidades ou no cam- po, deve se usar o sistema de fossas spticas e sumidouros, sistema altamente eficiente, lar- gamente comprovado e recomendado pelas maiores autoridades sanitrias mundiais.

    A seguir, alguns detalhes deste sistema:

    detergentes, os quais so nocivos formao e proliferao destas bactrias.

    Veja o desenho:

    b) Caixa de gordura - destina-se a receber

    a gua servida na cozinha e separar a gordura. Este procedimento necessrio, pois como vi- mos antes, no se recomenda o lanamento des- ta gua na fossa sptica nem o seu lanamento diretamente no sumidouro sem a separao da gordura, sob pena de, com o tempo, impermea- bilizar as paredes do sumidouro, dificultando assim a absoro natural. Veja o esquema para construo de uma caixa de gordura.

    a) Fossa sptica - destina-se a separar e transformar a matria slida contida na gua de esgoto, principalmente fezes, para em se- guida descarregar esta gua no solo.

    A transformao deste composto slido feita por bactrias anaerbicas. Dessa forma, deve ser evitado jogar na fossa sptica a gua servida na cozinha, pois esta contm sabo e

    A gordura fica em suspenso, permitin-

    do a passagem da gua. Tanto a caixa de gordura quanto a fossa

    sptica necessitam de limpeza peridica para remoo da gordura e da massa retidas.

    57

  • c) Sumidouro - simplesmente um bu- raco no cho e destina-se a absorver a gua proveniente da fossa sptica, da caixa de gor- dura ou de outras origens.

    Lembrete importante - seja na cidade ou no campo, em rede pblica ou particular, as guas de chuva (guas pluviais) nunca devem ser canalizadas para a rede de esgoto, pois po- der satur-la, irremediavelmente, comprome- tendo todo o sistema.

    a) Entre as instalaes mais importantes de uma

    edificao (gua, esgoto, energia e telefonia), o sis- tema de gua potvel o mais importante das ins- talaes domiciliares. Sem ela no vivemos.

    b) A gua quimicamente pura (H2O) imprpria

    para ser bebida. A gua necessria ao nosso orga- nismo a potvel que possui sais de clcio, mag- nsio, iodo e uma gama enorme de outros mine- rais variveis.

    c) Na residncia, a gua deve ser depositada em

    um reservatrio superior (caixa d'gua). Tais re- servatrios so necessrios para manter o consu- mo inalterado, a presso adequada em todas as peas, por meio de uma distribuio racional; a presso adequada ao funcionamento dos apare- lhos, bem como, auxiliar na purificao da gua.

    d) Toda gua usada expelida em forma de esgo-

    to. O projeto de esgoto requer cuidados especiais, pois os resduos que constituem o esgoto so oriundos das fezes, urinas, limpezas corporais, la- vagens de utenslios, gorduras, detergentes e ci- dos, cujo somatrio complica a rede coletora de esgoto.

    e) Em regies onde no existe rede de esgoto, deve-

    se usar o sistema de fossas spticas, caixas de gor- dura e sumidouros.

    f) A fossa sptica destina-se a separar e transfor-

    mar a matria slida contida na gua de esgoto, para em seguida descarregar esta gua no solo. A transformao deste composto slido feita por bactrias anaerbicas.

    g) A caixa de gordura destina-se a receber a gua

    utilizada na cozinha e para separar a gordura. Caso no ocorra tal processo, a gordura, com o tempo,

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    impermeabiliza as paredes do sumidouro, dificul-

    tando a absoro natural.

    h) O sumidouro simplesmente um buraco no

    cho destinado a absorver a gua proveniente da fossa sptica, da caixa de gordura ou de outras ori- gens. .Os trs princpios de energia eltrica so: tensoou diferena de potencial, resistncia, inten- sidade.

    i) Existem dois tipos de sistemas telefnicos: liga-

    es telefnicas e ligaes internas. As ligaes telefnicas so as destinadas aos telefones propri- amente ditos. Nesta rede podero ser ligados ou- tros servios como telex, msica ambiente, com- putadores, fax, etc. As tubulaes obedecem aos critrios das concessionrias.

    j) As ligaes internas pedem tubulaes indepen-

    dentes das telefnicas. Referem-se a interfones, si- nalizaes internas, antenas coletivas e outros sis- temas de comunicao interna e exclusiva, como as centrais de P(A)BX.

    I - Responda de forma correta.

    1. Quais so as instalaes mais importantes

    de uma edificao? ____________________________________

    ____________________________________

    2. Dentre elas, qual a mais importante? Justi-

    fique sua resposta. ____________________________________

    ____________________________________

  • I-1.Asinstalaesmaisimportantessoasrelativas gua,esgoto,eltricaetelefnica;2.Ainstalaomaisim- portanteadegua.Semelanovivemos;3.Aguaqui- micamentepuranopossuioselementosnecessriosao nossoorganismo,taiscomo,clcio,magnsio,iodoentre outrosminerais;4.Osreservatriossonecessriospara manteroconsumoinalterado,apressoadequadaemto- dasaspeasparaumadistribuioracional,apressoade- quadaaofuncionamentodosaparelhoseparaauxiliarna purificaodagua;5.Astubulaeshidrulicasdevem sernormalmentedePVC,aogalvanizadoecobre.Nunca

    sedeveusarochumbo.

    III-1.(C);2.(A);3.(B);

    II-1.(V);2.(F)Acanalizaodeguaspluviaisparaarede deesgotopodesobrecarregarecomprometerosistema;3. (F)Sotrsosprincpiosaseremobservadosnasinstala-

    eseltricas:tenso,resistnciaein- tensidade;4.(V);5.(V);

    DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

    3. Por que a gua quimicamente pura im- prpria para ser bebida? ____________________________________

    ____________________________________

    4. Numa residncia, a gua deve ser deposita-

    da em um reservatrio superior. Para que so necessrios tais reservatrios? ____________________________________

    ____________________________________

    5. Como de


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