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Page 1: Cultivando - 2015 - nº 2

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CULTIVANDOInformativo trimestral da Comunidade de Formação Padre Laval

Ano I - Abr/Mai/Jun 2015 - nº 02

pág. 6 e 7

pág. 3 e 4 pág. 5 e 10 pág. 9

Família Espiritana Ecos da MissãoVida ComunitáriaJubileu de Ouro e

Festa de Pentecostes.Visita do bispo regional e

partilha da missão na Favela.Vida Religiosa Jovem realiza

missão no Pará.

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O que moveu Cláudio Poullart des Places a não se fixar somente nele mesmo e chegar a compartilhar tudo o que tinha com os outros jovens? O que lhe levou a tudo isso?

A experiência de Deus em Cláudio

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C e r t a m e n t e ,

você já pôde observar

um grupo de pedreiros

t r a b a l h a n d o n a

construção de uma

casa. Primeiro, eles

cavam um buraco no

c h ã o . D e p o i s ,

constroem uma estrutura bem resistente, o

alicerce, sobre o qual se erguerá a casa.

Toda a firmeza e estabilidade da casa

dependem da qualidade do alicerce.

Fazer uma verdadeira experiência de

Deus é como uma casa: deve estar apoiada

num alicerce bem firme. E esse alicerce não

é outro senão Deus. Por outras palavras,

fazer a experiência de Deus é viver, sentir,

respirar, Deus no nosso dia-a-dia.

Fazer a experiência de Deus é deixar

de lado o Deus “anônimo”, para começar a

chama-Lo de “Abba”, “Papai” de forma

íntima e carinhosa. Assim, aconteceu na

vida de Claudio Poullart des Places. A

experiência de Deus nele foi tão forte que

no fim decidiu dar toda a sua vida aos mais

pobres e abandonados, com esta bela

decisão: “Estou decidido a seguir o

caminho que me indicares”.

Caros amigos e amigas e s t á

chegando até vocês o segundo número do

nosso pequeno “CULTIVANDO”. Desta

vez tentamos desenvolver a experiência de

Deus em Claudio Poullart des Places, que

sobejamente já escutamos algo sobre ele.

Esperamos ter conseguido.

Recebemos vossas cr í t i cas e

sugestões e esperamos vos surpreender

uma vez mais neste novo número. Que

acima de tudo, consigamos viajar ao nosso

interior com ajuda da vida de nosso

fundador e perceber o que de melhor existe

em nós mesmos para começar a construir o

alicerce da nossa vida com Deus. Eis meu

convite: Mãos à obra! Ainda estamos em

tempo!

“Cultivando” - Informativo trimestral da Comunidade de Formação Padre Laval

Equipe de Redação: João Paulo Carvalho, Josemi Portillo, Lucas Duarte, Renato Damião, Vitor Ferros e Willian André.

Rua Vieira de Almeida, 277 - Ipiranga. Tel.: (11)2703-4259 - e-mail: [email protected]

Editorial

Vitor FerrosA

rcevo

pess

oal

Na manhã do dia 2 d e m a i o , o s espiritanos residentes na cidade São Paulo, junto com as irmãs combonianas, Santo Rosário e Franciscanas de N. Sra. das Vitórias, celebraram os Jubileus

de Ouro dos padres irlandeses John Horan e Patrick Clarck.

Pe. João chegou aqui na década de 60, trabalhou no interior de São Paulo e nos estados do Mato Grasso e Rondônia. Atualmente é vice-formador na casa de teologia. Pe. João, após seus festejos aqui, viajou para à Irlanda para continuar festejando tão grande alegria junto com seus familiares e confrades.

Pe. Clarck, por alguns anos, trabalhou como professor na Irlanda. Somente anos depois foi enviado para o Brasil, chegando aqui nos anos 70. Ele trabalhou no interior de São Paulo com migrantes. Entretanto seu apostolado se

concretizou na Favela da Vila Prudente e no MDF (Movimento de Defesa do Favelado) onde está inserido atualmente.

N a c o m e m o r a ç ã o , m i s s a e confraternização marcaram os festejos dos jubilados com as comunidades onde eles trabalharam e trabalham. Ao celebrar tão grande dádiva, nós brasileiros só devemos agradecer a esses dois filhos de São Patrício por seus anos de dedicação nesta terra de Santa Cruz e à sua Igreja local, nosso “Thank you very much”.

Willian André

Família Espiritana

Arc

evo

pess

oal

Roda de conversa sobre estes 50 anos de serviço Família Espiritana e amigos presentes na festa

Arc

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“Estou decidido a seguir o caminho que me indicares”

50 anos de serviço presbiteral

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C e r t a m e n t e ,

você já pôde observar

um grupo de pedreiros

t r a b a l h a n d o n a

construção de uma

casa. Primeiro, eles

cavam um buraco no

c h ã o . D e p o i s ,

constroem uma estrutura bem resistente, o

alicerce, sobre o qual se erguerá a casa.

Toda a firmeza e estabilidade da casa

dependem da qualidade do alicerce.

Fazer uma verdadeira experiência de

Deus é como uma casa: deve estar apoiada

num alicerce bem firme. E esse alicerce não

é outro senão Deus. Por outras palavras,

fazer a experiência de Deus é viver, sentir,

respirar, Deus no nosso dia-a-dia.

Fazer a experiência de Deus é deixar

de lado o Deus “anônimo”, para começar a

chama-Lo de “Abba”, “Papai” de forma

íntima e carinhosa. Assim, aconteceu na

vida de Claudio Poullart des Places. A

experiência de Deus nele foi tão forte que

no fim decidiu dar toda a sua vida aos mais

pobres e abandonados, com esta bela

decisão: “Estou decidido a seguir o

caminho que me indicares”.

Caros amigos e amigas e s t á

chegando até vocês o segundo número do

nosso pequeno “CULTIVANDO”. Desta

vez tentamos desenvolver a experiência de

Deus em Claudio Poullart des Places, que

sobejamente já escutamos algo sobre ele.

Esperamos ter conseguido.

Recebemos vossas cr í t i cas e

sugestões e esperamos vos surpreender

uma vez mais neste novo número. Que

acima de tudo, consigamos viajar ao nosso

interior com ajuda da vida de nosso

fundador e perceber o que de melhor existe

em nós mesmos para começar a construir o

alicerce da nossa vida com Deus. Eis meu

convite: Mãos à obra! Ainda estamos em

tempo!

“Cultivando” - Informativo trimestral da Comunidade de Formação Padre Laval

Equipe de Redação: João Paulo Carvalho, Josemi Portillo, Lucas Duarte, Renato Damião, Vitor Ferros e Willian André.

Rua Vieira de Almeida, 277 - Ipiranga. Tel.: (11)2703-4259 - e-mail: [email protected]

Editorial

Vitor Ferros

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oal

Na manhã do dia 2 d e m a i o , o s espiritanos residentes na cidade São Paulo, junto com as irmãs combonianas, Santo Rosário e Franciscanas de N. Sra. das Vitórias, celebraram os Jubileus

de Ouro dos padres irlandeses John Horan e Patrick Clarck.

Pe. João chegou aqui na década de 60, trabalhou no interior de São Paulo e nos estados do Mato Grasso e Rondônia. Atualmente é vice-formador na casa de teologia. Pe. João, após seus festejos aqui, viajou para à Irlanda para continuar festejando tão grande alegria junto com seus familiares e confrades.

Pe. Clarck, por alguns anos, trabalhou como professor na Irlanda. Somente anos depois foi enviado para o Brasil, chegando aqui nos anos 70. Ele trabalhou no interior de São Paulo com migrantes. Entretanto seu apostolado se

concretizou na Favela da Vila Prudente e no MDF (Movimento de Defesa do Favelado) onde está inserido atualmente.

N a c o m e m o r a ç ã o , m i s s a e confraternização marcaram os festejos dos jubilados com as comunidades onde eles trabalharam e trabalham. Ao celebrar tão grande dádiva, nós brasileiros só devemos agradecer a esses dois filhos de São Patrício por seus anos de dedicação nesta terra de Santa Cruz e à sua Igreja local, nosso “Thank you very much”.

Willian André

Família Espiritana

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Roda de conversa sobre estes 50 anos de serviço Família Espiritana e amigos presentes na festa

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“Estou decidido a seguir o caminho que me indicares”

50 anos de serviço presbiteral

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Família Espiritana

No último dia 22 de maio, a comunidade Laval se reuniu para celebrar a vigília de P e n t e c o s t e s , q u e contou com a presença das irmãs franciscanas, de leigos espiritanos, jovens da JEM e dos ex-

formandos espiritanos. Após a vigília nos reunimos para partilharmos a vida com uma deliciosa sopa de mandioca.

No dia seguinte celebramos o Pentecostes junto das comunidades da Paróquia Divino Espírito Santo. A c e l e b r a ç ã o E u c a r í s t i c a p r e s i d i d a p e l o p á r o c o , p a d r e C a r l i n h o s , e concelebrada pelo Pe. Victor Ferros, r e u n i u a s 9 comunidades que c o m p õ e m a p a r ó q u i a n a

Comunidade João Paulo II. Durante a celebração Carlinhos, relembrou a importância da presença espiritana na Zona leste de São Paulo como também agradeceu a acolhida do povo de Deus daquela região. A celebração contou também com uma magnífica encenação da fundação da Congregação do Espírito Santo apresentada pela Juventude Espiritana Missionária (JEM).

Na segunda-feira, 24, os espiritanos que vivem em São Paulo se reuniram na igreja de Vila Mangalot para celebrar os 312 anos da presença dos espiritanos no mundo e os 25 anos da Província do Brasil. Nesta

c e l e b r a ç ã o a Família Espiritana – l e i g o s / a s e consagrados/as - recordaram nossa presença em mais de 60 países e o n o s s o compromisso de estar junto dos mais necessitados.

Pentecostes é a nossa Festa!

Laval no 3º CONLEALN o f e r i a d o p r o l o n g a d o d a

Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, 4 a 7/06, aconteceu o 3º Congresso dos/as Leigos/as Espiritanos/as da América Latina (CONLEAL), na Casa Nazaré, em Suzano-SP. A terceira edição do encontro contou com a presença de cerca de 70 participantes

vindos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Ceilândia e Paraguai.

P a r a n ó s e s t u d a n t e s o 3 º CONLEAL foi uma linda experiência de conhecer os/as leigos/as espiritanos/as, e também oportunidade de dar-nos a conhecer, enfim, tempo para partilharmos a Vida.

Agradecemos muito pelo convite.

João Paulo

Espiritanos de São Paulo celebram Pentecostes em Mangalot

No ano passado, José Roberto Fortes Palau, da Diocese de São José dos Campos, foi nomeado como bispo auxiliar de São Paulo, assumindo então como vigário episcopal na Região Ipiranga.

Desde então buscamos convidá-lo para almoçar um dia conosco.

No dia 22/04 ele esteve em nossa comunidade. José Roberto Palau partilhou conosco o impacto da mudança para São Paulo. Como acabara de regressar da Assembleia da CNBB, transmitiu-nos as expectativas e os dramas para o episcopado brasi le iro para os próximos anos. Conversamos ainda sobre a Reforma Política e o crescimento da força de setores reacionários da Igreja e seus ataques a bispos pelas redes sociais na internet.

Foi um momento simples e familiar de expressão do nosso ‘‘sentire cum Ecclesia’’, antiga tradição espiritana.

José Roberto Fortes PalauNascido em Jacareí (SP), em

09/04/1965, José Roberto Fortes Palau recebeu a ordenação presbiteral em 06/02/1993.

É m e s t r e e m T e o l o g i a d a E s p i r i t u a l i d a d e p e l a P o n t i f í c i a

Universidade de Teresianum, em Roma e doutorado também em Teologia pela PUC-Rio.

Foi reitor do Seminário de Teologia da diocese de São José dos Campos de 2000 a 2009 e professor do Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté.

J á e x e r c e u c a r g o s c o m o coordenador da pastoral presbiteral, vigário geral da diocese de São José dos Campos (2005 a 2013) e pároco das paróquias Santo Agostinho e São José. Também foi diretor da Escola Diaconal no período de 2005 a 2011 e diretor e professor da Faculdade Católica de São José dos Campos de 2008 até 2014.

Sua ordenação episcopal ocorreu em 21 de junho de 2014 na cidade de São José dos Campos (SP). A posse canônica se deu em 29/6 na Catedral da Sé.

Vida Comunitária

Laval recebe visita do bispo regional

Lucas Duarte

/EspiritanosBR#Curta#Compartilhe

José Roberto Palau, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo - Região Ipiranga.

Arc

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http://www.arquisp.org.br/regiaoipiranga

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Família Espiritana

No último dia 22 de maio, a comunidade Laval se reuniu para celebrar a vigília de P e n t e c o s t e s , q u e contou com a presença das irmãs franciscanas, de leigos espiritanos, jovens da JEM e dos ex-

formandos espiritanos. Após a vigília nos reunimos para partilharmos a vida com uma deliciosa sopa de mandioca.

No dia seguinte celebramos o Pentecostes junto das comunidades da Paróquia Divino Espírito Santo. A c e l e b r a ç ã o E u c a r í s t i c a p r e s i d i d a p e l o p á r o c o , p a d r e C a r l i n h o s , e concelebrada pelo Pe. Victor Ferros, r e u n i u a s 9 comunidades que c o m p õ e m a p a r ó q u i a n a

Comunidade João Paulo II. Durante a celebração Carlinhos, relembrou a importância da presença espiritana na Zona leste de São Paulo como também agradeceu a acolhida do povo de Deus daquela região. A celebração contou também com uma magnífica encenação da fundação da Congregação do Espírito Santo apresentada pela Juventude Espiritana Missionária (JEM).

Na segunda-feira, 24, os espiritanos que vivem em São Paulo se reuniram na igreja de Vila Mangalot para celebrar os 312 anos da presença dos espiritanos no mundo e os 25 anos da Província do Brasil. Nesta

c e l e b r a ç ã o a Família Espiritana – l e i g o s / a s e consagrados/as - recordaram nossa presença em mais de 60 países e o n o s s o compromisso de estar junto dos mais necessitados.

Pentecostes é a nossa Festa!

Laval no 3º CONLEALN o f e r i a d o p r o l o n g a d o d a

Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, 4 a 7/06, aconteceu o 3º Congresso dos/as Leigos/as Espiritanos/as da América Latina (CONLEAL), na Casa Nazaré, em Suzano-SP. A terceira edição do encontro contou com a presença de cerca de 70 participantes

vindos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Ceilândia e Paraguai.

P a r a n ó s e s t u d a n t e s o 3 º CONLEAL foi uma linda experiência de conhecer os/as leigos/as espiritanos/as, e também oportunidade de dar-nos a conhecer, enfim, tempo para partilharmos a Vida.

Agradecemos muito pelo convite.

João Paulo

Espiritanos de São Paulo celebram Pentecostes em Mangalot

No ano passado, José Roberto Fortes Palau, da Diocese de São José dos Campos, foi nomeado como bispo auxiliar de São Paulo, assumindo então como vigário episcopal na Região Ipiranga.

Desde então buscamos convidá-lo para almoçar um dia conosco.

No dia 22/04 ele esteve em nossa comunidade. José Roberto Palau partilhou conosco o impacto da mudança para São Paulo. Como acabara de regressar da Assembleia da CNBB, transmitiu-nos as expectativas e os dramas para o episcopado brasi le iro para os próximos anos. Conversamos ainda sobre a Reforma Política e o crescimento da força de setores reacionários da Igreja e seus ataques a bispos pelas redes sociais na internet.

Foi um momento simples e familiar de expressão do nosso ‘‘sentire cum Ecclesia’’, antiga tradição espiritana.

José Roberto Fortes PalauNascido em Jacareí (SP), em

09/04/1965, José Roberto Fortes Palau recebeu a ordenação presbiteral em 06/02/1993.

É m e s t r e e m T e o l o g i a d a E s p i r i t u a l i d a d e p e l a P o n t i f í c i a

Universidade de Teresianum, em Roma e doutorado também em Teologia pela PUC-Rio.

Foi reitor do Seminário de Teologia da diocese de São José dos Campos de 2000 a 2009 e professor do Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté.

J á e x e r c e u c a r g o s c o m o coordenador da pastoral presbiteral, vigário geral da diocese de São José dos Campos (2005 a 2013) e pároco das paróquias Santo Agostinho e São José. Também foi diretor da Escola Diaconal no período de 2005 a 2011 e diretor e professor da Faculdade Católica de São José dos Campos de 2008 até 2014.

Sua ordenação episcopal ocorreu em 21 de junho de 2014 na cidade de São José dos Campos (SP). A posse canônica se deu em 29/6 na Catedral da Sé.

Vida Comunitária

Laval recebe visita do bispo regional

Lucas Duarte

/EspiritanosBR#Curta#Compartilhe

José Roberto Palau, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo - Região Ipiranga.

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http://www.arquisp.org.br/regiaoipiranga

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C l á u d i o Poullart de Places (1679-1709) descobriu sua vocação e quis ser s a c e r d o t e . P a r a alcançar seu objetivo teve que ir a Paris para estudar. Nesta cidade e n c o n t r a - s e c o m

realidades que tocam profundamente seu coração, ali descobre a realidade de crianças provenientes de um estado longínquo, as quais chegavam à cidade com o objetivo de ganhar a vida, trabalhando como l impadores de chaminés. Cláudio sentiu-se tocado por aquela situação, então, os visitava, levava alimento e lhes dava catequese.

Mais adiante ele descobre que seus colegas de estudos estavam passando por diversas dificuldades. Naquela época havia poucos 'seminários', aqueles que queriam ser sacerdotes tinham que

comprovar que contavam com os meios suficientes para sobreviver, porque cada um devia pagar os estudos, ser aprovados nas matérias era uma exigência. Esta s i t u a ç ã o t a m b é m c o m o v e u profundamente a Cláudio, ele recebia uma mesada bastante generosa de sua família, então, decidiu ajudar a alguns com essa mesada. Algum tempo depois sentiu a necessidade de juntar-se àqueles jovens e formar uma comunidade, para isso alugaram uma casa; nesta casa podiam viver juntos, fazer as refeições e procurar os meios de subsistência, mas, sobretudo, para rezar juntos, cuidar da formação espiritual e acadêmica.

Assim nasceu nossa Congregação do Espirito Santo no dia de Pentecostes a 27 de maio de 1703, sobre a atitude de um estudante que ajudava a outros estudantes, que se juntaram movidos por um mesmo

projeto de vida.O que moveu Cláudio a não se fixar

somente nele mesmo e chegar a compartilhar tudo o que tinha com os outros jovens? O que lhe levou a tudo isso? Muitas perguntas podem surgir, assim como muitas respostas, mas, partindo do pouco que conhecemos dele, podemos dizer que foi a sua experiência de fé, experiência marcada por uma vida de comunhão com Deus.

“Fez milagres a meu favor para me atrair a si... O excesso da sua paciência começou a atravessar-me o coração... Mas esse Deus de bondade não limitou a isso a sua ternura por mim... Se eu me esforçava um pouco em dar um passo pelo Senhor, este Mestre amoroso levava-me léguas inteiras sobre os seus ombros...” (missão espiritana, Ano 8 (2009) nº 16/15, pp. 65-66)

f Para dar continuidade à nossa

reflexão na base da espiritualidade de nosso primeiro fundador, que era a vida de união com Deus; é pertinente definir o termo espiritualidade, ou pelo menos tentar, porque dita palavra possui uma infinidade de significados. Começamos dizendo que toda espiritualidade é parcial, mas, ao mesmo tempo total, é um processo; para consolidar-se precisa ser provada com cont rad ições , ma l -entendidos e toda classe de cruzes, e a vida de Cláudio esteve marcada por essas provações. Se move desde a conversão até a santidade consumada, que tem suas próprias graças e suas tentações típicas; haverá, pois, que discernir o bem do mal e do ambíguo.

É preciso dizer também que a espiritualidade é a fagulha que dá vida, é o que consegue proporcionar ao homem a transformação interior, é um viver, não um saber. É vida, força, liberdade, ação. F ina lmente , toda esp i r i tua l idade consolidada unifica a vida, lhe dá um sentido e a põe em movimento. Sem espiritualidade a vida se torna rotina.

Para falar da espiritualidade nascida a partir da experiência do encontro profundo com Jesus, que teve Cláudio, é preciso a conjunção destes três termos gregos: 'pathos', que significa sofrimento ou experiência, que se refere ao impacto emocional e imaginativo que uma mensagem ou um acontecimento pode causar, interpelando a uma decisão ou a uma ação; 'logos', termo que significa palavra, linguagem, pensamento, razão, neste caso está relacionado com a revelação na pessoa do Verbo encarnado, no rosto humilde de Jesus de Nazaré, crucificado e ressuscitado, que quer nos falar; e 'praxis', termo que significa prática, ação, termo usado para denominar o processo pelo qual a teoria passa a formar parte de uma experiência vivida.

Principal

Josemi Portillo

6

http://www.espiritanos.pt

Poullart des Places e seus companheiros aos pés da Virgem Negra de Paris, em 1703.

toda espiritualidade consolidada unica a vida, lhe dá um sentido e

a põe em movimento. Sem espiritualidade a vida se torna rotina.

Continua...

Poullart des Places: uma espiritualidade encarnada

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C l á u d i o Poullart de Places (1679-1709) descobriu sua vocação e quis ser s a c e r d o t e . P a r a alcançar seu objetivo teve que ir a Paris para estudar. Nesta cidade e n c o n t r a - s e c o m

realidades que tocam profundamente seu coração, ali descobre a realidade de crianças provenientes de um estado longínquo, as quais chegavam à cidade com o objetivo de ganhar a vida, trabalhando como l impadores de chaminés. Cláudio sentiu-se tocado por aquela situação, então, os visitava, levava alimento e lhes dava catequese.

Mais adiante ele descobre que seus colegas de estudos estavam passando por diversas dificuldades. Naquela época havia poucos 'seminários', aqueles que queriam ser sacerdotes tinham que

comprovar que contavam com os meios suficientes para sobreviver, porque cada um devia pagar os estudos, ser aprovados nas matérias era uma exigência. Esta s i t u a ç ã o t a m b é m c o m o v e u profundamente a Cláudio, ele recebia uma mesada bastante generosa de sua família, então, decidiu ajudar a alguns com essa mesada. Algum tempo depois sentiu a necessidade de juntar-se àqueles jovens e formar uma comunidade, para isso alugaram uma casa; nesta casa podiam viver juntos, fazer as refeições e procurar os meios de subsistência, mas, sobretudo, para rezar juntos, cuidar da formação espiritual e acadêmica.

Assim nasceu nossa Congregação do Espirito Santo no dia de Pentecostes a 27 de maio de 1703, sobre a atitude de um estudante que ajudava a outros estudantes, que se juntaram movidos por um mesmo

projeto de vida.O que moveu Cláudio a não se fixar

somente nele mesmo e chegar a compartilhar tudo o que tinha com os outros jovens? O que lhe levou a tudo isso? Muitas perguntas podem surgir, assim como muitas respostas, mas, partindo do pouco que conhecemos dele, podemos dizer que foi a sua experiência de fé, experiência marcada por uma vida de comunhão com Deus.

“Fez milagres a meu favor para me atrair a si... O excesso da sua paciência começou a atravessar-me o coração... Mas esse Deus de bondade não limitou a isso a sua ternura por mim... Se eu me esforçava um pouco em dar um passo pelo Senhor, este Mestre amoroso levava-me léguas inteiras sobre os seus ombros...” (missão espiritana, Ano 8 (2009) nº 16/15, pp. 65-66)

f Para dar continuidade à nossa

reflexão na base da espiritualidade de nosso primeiro fundador, que era a vida de união com Deus; é pertinente definir o termo espiritualidade, ou pelo menos tentar, porque dita palavra possui uma infinidade de significados. Começamos dizendo que toda espiritualidade é parcial, mas, ao mesmo tempo total, é um processo; para consolidar-se precisa ser provada com cont rad ições , ma l -entendidos e toda classe de cruzes, e a vida de Cláudio esteve marcada por essas provações. Se move desde a conversão até a santidade consumada, que tem suas próprias graças e suas tentações típicas; haverá, pois, que discernir o bem do mal e do ambíguo.

É preciso dizer também que a espiritualidade é a fagulha que dá vida, é o que consegue proporcionar ao homem a transformação interior, é um viver, não um saber. É vida, força, liberdade, ação. F ina lmente , toda esp i r i tua l idade consolidada unifica a vida, lhe dá um sentido e a põe em movimento. Sem espiritualidade a vida se torna rotina.

Para falar da espiritualidade nascida a partir da experiência do encontro profundo com Jesus, que teve Cláudio, é preciso a conjunção destes três termos gregos: 'pathos', que significa sofrimento ou experiência, que se refere ao impacto emocional e imaginativo que uma mensagem ou um acontecimento pode causar, interpelando a uma decisão ou a uma ação; 'logos', termo que significa palavra, linguagem, pensamento, razão, neste caso está relacionado com a revelação na pessoa do Verbo encarnado, no rosto humilde de Jesus de Nazaré, crucificado e ressuscitado, que quer nos falar; e 'praxis', termo que significa prática, ação, termo usado para denominar o processo pelo qual a teoria passa a formar parte de uma experiência vivida.

Principal

Josemi Portillo

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http://www.espiritanos.pt

Poullart des Places e seus companheiros aos pés da Virgem Negra de Paris, em 1703.

toda espiritualidade consolidada unica a vida, lhe dá um sentido e

a põe em movimento. Sem espiritualidade a vida se torna rotina.

Continua...

Poullart des Places: uma espiritualidade encarnada

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Nos encontramos com um Deus que fala a partir dos acontecimentos concretos, e sua Palavra –linguagem- é significativa para o homem, porque tem a finalidade de formar a comunidade da aliança – um povo que vive de maneira diferente e é feliz. Nos encontramos com uma linguagem que se faz visível através da mediação, que existiram sempre em todos os tempos e em todas as culturas. Jesus Cristo é o mediador p o r e x c e l ê n c i a n o encontro com Deus Pai (DV.2), Ele é a palavra de D e u s , c u m p r i d a , realizada; sua palavra está carregada do anuncio do Reino que virá, mas que já está presente na realidade dos povos.

A e x p e r i ê n c i a c o n c r e t a d o p o v o , permite descobrir um D e u s q u e s e r e v e l a a t r a v é s d o s acontecimentos de sua própria história. Esses acontecimentos são portadores de sentido para o homem; fazem parte e estão situados dentro do desígnio salvador de Deus. A presença de Deus sempre se realiza na história e através do diálogo e do encontro pessoal com o homem. Podemos dizer que foi esta experiência vivida e aprofundada por Poullart des Places, experiência que o levou a buscar uma maneira mais generosa de responder à chamada feita pelo Senhor. A partir desse encontro de vontades, nosso fundador movido pelo Espírito, se deixou seduzir e conduzir para começar um projeto de vida que superava suas próprias limitações. A experiência foi tão forte e profunda que não

houve dúvidas de dar tudo por amor Àquele que o chamava, porque não pode ser calado aquilo que arde no coração e deixar somente para si . É preciso compartilhar e viver em comunidade com aqueles que foram chamados a vivenciar o mesmo projeto. A vida compartilhada é um dos pilares da nossa espiritualidade nascida a partir da união com Deus.

Cláudio soube perceber o contexto no qual se encontrava, soube ter sensibilidade diante os desafios mais u r g e n t e s d e s u a atualidade. Soube ver Jesus que se enraiza no ro s to do pobre , e l e assumiu o drama do seu c o n t e x t o h i s t ó r i c o , e n t e n d e u q u e e r a necessário desenvolver nas pessoas um clima de

acolhida e docilidade à presença de Deus em meios as situações concretas de suas vidas. Ele fez a experiência do princípio da encarnação ao encarnar-se nas distintas realidades, tanto em meio de aquelas crianças que limpavam chaminés como com os estudantes pobres, nas pessoas concretas e nas suas necessidades pontuais, para anunciar o Evangelho.

Para fechar, é preciso perceber, que foi justamente a partir desta união com Deus que Cláudio abriu-se à graça e percebeu que Deus se revelava no rosto dos mais vulneráveis do seu entorno; foi a partir deste abrir-se à união com Deus que se encontrou e encontrou sua vocação.

... continuação.

O P r o j e t o Primeira Missão da Vida Religiosa Jovem, u m a i n i c i a t i v a d a C o n f e r ê n c i a d o s Religiosos do Brasil - CRB e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB enviou

25 jovens religiosas e religiosos de dez Estados brasileiros, em missão, durante a Semana Santa, para a Diocese de Óbidos e Prelazia de Itaituba, depois de um dia de formação em Santarém, no Pará.

Tive o prazer de formar parte deste grupo. Passei nove dias na Diocese de Óbidos. Eramos 12 pessoas. Fomos divididos entre as Paróquias de Sant’Ana, Paróquia São Martinho de Lima e Área Missionária São Francisco.

A diocese de Óbidos, que tem como bispo, o alemão dom Bernardo Johannes Bahlmann OFM, compreende uma extensão territorial de 182.960 km², organizada em 7 paróquias.

Durante estes dias vivenciamos

como é o dia-dia do povo das comunidades desta região, seja na área de várzea (ribeirinhos) ou na área do planalto (cidade).

Para mim, jovem espiritano, foi uma oportunidade de ter contato mais próximo com a pastoral e com o povo; sentir os desafios da missão, as alegrias e angústias dos povos da Amazônia e (re)animar meu chamado a Vida Religiosa Missionária Espiritana. Voltei para a casa de formação com a certeza que a missão exige que sejamos ‘‘paratus ad omnia’’, prontos [disponível] para tudo.

Ecos da Missão

Vida Religiosa Jovem em Missão

Lucas Duarte

Grupo de missionários na Diocese de Óbidos

Comunidade Ribeirinha da Vila Poranga

Veja mais fotos em https://goo.gl/OfRXDy

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Cláudio Poullart des Places (1679-1703)

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Nos encontramos com um Deus que fala a partir dos acontecimentos concretos, e sua Palavra –linguagem- é significativa para o homem, porque tem a finalidade de formar a comunidade da aliança – um povo que vive de maneira diferente e é feliz. Nos encontramos com uma linguagem que se faz visível através da mediação, que existiram sempre em todos os tempos e em todas as culturas. Jesus Cristo é o mediador p o r e x c e l ê n c i a n o encontro com Deus Pai (DV.2), Ele é a palavra de D e u s , c u m p r i d a , realizada; sua palavra está carregada do anuncio do Reino que virá, mas que já está presente na realidade dos povos.

A e x p e r i ê n c i a c o n c r e t a d o p o v o , permite descobrir um D e u s q u e s e r e v e l a a t r a v é s d o s acontecimentos de sua própria história. Esses acontecimentos são portadores de sentido para o homem; fazem parte e estão situados dentro do desígnio salvador de Deus. A presença de Deus sempre se realiza na história e através do diálogo e do encontro pessoal com o homem. Podemos dizer que foi esta experiência vivida e aprofundada por Poullart des Places, experiência que o levou a buscar uma maneira mais generosa de responder à chamada feita pelo Senhor. A partir desse encontro de vontades, nosso fundador movido pelo Espírito, se deixou seduzir e conduzir para começar um projeto de vida que superava suas próprias limitações. A experiência foi tão forte e profunda que não

houve dúvidas de dar tudo por amor Àquele que o chamava, porque não pode ser calado aquilo que arde no coração e deixar somente para si . É preciso compartilhar e viver em comunidade com aqueles que foram chamados a vivenciar o mesmo projeto. A vida compartilhada é um dos pilares da nossa espiritualidade nascida a partir da união com Deus.

Cláudio soube perceber o contexto no qual se encontrava, soube ter sensibilidade diante os desafios mais u r g e n t e s d e s u a atualidade. Soube ver Jesus que se enraiza no ro s to do pobre , e l e assumiu o drama do seu c o n t e x t o h i s t ó r i c o , e n t e n d e u q u e e r a necessário desenvolver nas pessoas um clima de

acolhida e docilidade à presença de Deus em meios as situações concretas de suas vidas. Ele fez a experiência do princípio da encarnação ao encarnar-se nas distintas realidades, tanto em meio de aquelas crianças que limpavam chaminés como com os estudantes pobres, nas pessoas concretas e nas suas necessidades pontuais, para anunciar o Evangelho.

Para fechar, é preciso perceber, que foi justamente a partir desta união com Deus que Cláudio abriu-se à graça e percebeu que Deus se revelava no rosto dos mais vulneráveis do seu entorno; foi a partir deste abrir-se à união com Deus que se encontrou e encontrou sua vocação.

... continuação.

O P r o j e t o Primeira Missão da Vida Religiosa Jovem, u m a i n i c i a t i v a d a C o n f e r ê n c i a d o s Religiosos do Brasil - CRB e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB enviou

25 jovens religiosas e religiosos de dez Estados brasileiros, em missão, durante a Semana Santa, para a Diocese de Óbidos e Prelazia de Itaituba, depois de um dia de formação em Santarém, no Pará.

Tive o prazer de formar parte deste grupo. Passei nove dias na Diocese de Óbidos. Eramos 12 pessoas. Fomos divididos entre as Paróquias de Sant’Ana, Paróquia São Martinho de Lima e Área Missionária São Francisco.

A diocese de Óbidos, que tem como bispo, o alemão dom Bernardo Johannes Bahlmann OFM, compreende uma extensão territorial de 182.960 km², organizada em 7 paróquias.

Durante estes dias vivenciamos

como é o dia-dia do povo das comunidades desta região, seja na área de várzea (ribeirinhos) ou na área do planalto (cidade).

Para mim, jovem espiritano, foi uma oportunidade de ter contato mais próximo com a pastoral e com o povo; sentir os desafios da missão, as alegrias e angústias dos povos da Amazônia e (re)animar meu chamado a Vida Religiosa Missionária Espiritana. Voltei para a casa de formação com a certeza que a missão exige que sejamos ‘‘paratus ad omnia’’, prontos [disponível] para tudo.

Ecos da Missão

Vida Religiosa Jovem em Missão

Lucas Duarte

Grupo de missionários na Diocese de Óbidos

Comunidade Ribeirinha da Vila Poranga

Veja mais fotos em https://goo.gl/OfRXDy

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Cláudio Poullart des Places (1679-1703)

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No dia 16 de Abril, a partir das 15h, se realizou o encontro entre a comunidade formativa Tiago Laval com a comunidade apos tó l i c a da V i l a Prudente , formada p e l o s c o n f r a d e s

espiritanos do distrito sudoeste e a comunidade das irmãs da Conferência das/os Religiosas/os do Brasil - Regional São Paulo (CRB-SP).

O encontro teve como objetivo partilhar as experiências pastorais de ambas as comunidades naquela área pastoral. Estavam presentes os estudantes e o formador, Assis Tavares CSSp que alí vive, e irmãs da comunidade da CRB-SP inserida na favela da Vila Prudente: Augusta, Marialda, Ana e Marivone.

PartilhaA f a v e l a V i l a p r u d e n t e é

denominada de área pastoral São José. Esta área pastoral se divide em quatro

comunidades – Comunidade Santa Terezinha; Comunidade N.S. Aparecida; Comunidade São José Operário e São Francisco. Nesta área pastoral estamos a mais de 30 anos acompanhando este povo, de maioria nordestina, em suas lutas por dignidade e moradia.

Num ambiente bem descontraído, partilhamos as experiências, limites e esperanças da nossa presença junto daquele povo tão necessitado de uma Igreja mais humana, que caminha lado a lado em sua luta no dia-a-dia. Após nossa partilha celebramos a Eucaristia levando a vida – esperanças e sonhos – daquele povo que vive na Vila Prudente e as nossas.

Após a eucaristia passamos para outro momento do nosso encontro, onde partilhamos o alimento, a bebida, a prosa, a musica, e sobretudo, a alegria de ser missionários e missionárias do Reino.

Área PastoralOs estudantes que trabalham na Vila

Prudente são João Paulo e Renato Damião e José Migue l , na s comunidades

Vida Comunitária

Renato Damião

S e g u i r J e s u s C r i s t o n a contemporaneidade, representa um desafio muito grande, tem grandes impl i cações , t r az cons i go mui t a s dificuldades, mas, é uma experiência gratificante, que impulsiona homens e mulheres a escolherem este estilo de vida tão belo. Não é fácil, mas tem uma razão: queremos deixar tudo para seguir o Cristo nas pessoas dos mais pobres, no meu caso, seguir Cristo na pessoa dos encarcerados da cidade São Paulo, realidade na qual estou inserido.

Comecei a minha caminhada na Congregação do Espirito Santo, no ano de 2011 em nossa casa de formação do Grupo Alto-Juruá, no Acre, a convite do Pe. Orlando Zanovelli em um encontro vocacional em minha cidade natal (Eirunepé- AM). A experiência do encontro me ajudou a tomar consciência daquilo que ardia no meu peito ‘ser religioso missionário’. Pois, desde pequeno, sempre tive o desejo de ser religioso missionário para servir aos mais pequenos e sonhar junto com eles com um mundo melhor.

Viver o seguimento de Cristo hoje, ainda que seja um grande desafio é uma opção gratificante, ou seja, seguir a Cristo é grandioso, por isso, vale a pena dar continuidade ao seu projeto salvifico de amor para todos os homens e mulheres de boa vontade.

Willian André

Vem aí o novo site espiritano. Aguarde.

Capela de São José Operário na Favela de Vila Prudente

Comunidades partilharam experiências na Casa de Teologia Comunidades celebram Eucaristia

Willian André e Orlando Zanovelli

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Senhora Aparecida e São José Operário, respectivamente. Estamos envolvidos, sobretudo, na animação das comunidades, formação de coroinhas, formação bíblica e catequese, Infância e Adolescência Missionária (IAM).

Comunidades partilham a pastoralDespertarMissionário

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No dia 16 de Abril, a partir das 15h, se realizou o encontro entre a comunidade formativa Tiago Laval com a comunidade apos tó l i c a da V i l a Prudente , formada p e l o s c o n f r a d e s

espiritanos do distrito sudoeste e a comunidade das irmãs da Conferência das/os Religiosas/os do Brasil - Regional São Paulo (CRB-SP).

O encontro teve como objetivo partilhar as experiências pastorais de ambas as comunidades naquela área pastoral. Estavam presentes os estudantes e o formador, Assis Tavares CSSp que alí vive, e irmãs da comunidade da CRB-SP inserida na favela da Vila Prudente: Augusta, Marialda, Ana e Marivone.

PartilhaA f a v e l a V i l a p r u d e n t e é

denominada de área pastoral São José. Esta área pastoral se divide em quatro

comunidades – Comunidade Santa Terezinha; Comunidade N.S. Aparecida; Comunidade São José Operário e São Francisco. Nesta área pastoral estamos a mais de 30 anos acompanhando este povo, de maioria nordestina, em suas lutas por dignidade e moradia.

Num ambiente bem descontraído, partilhamos as experiências, limites e esperanças da nossa presença junto daquele povo tão necessitado de uma Igreja mais humana, que caminha lado a lado em sua luta no dia-a-dia. Após nossa partilha celebramos a Eucaristia levando a vida – esperanças e sonhos – daquele povo que vive na Vila Prudente e as nossas.

Após a eucaristia passamos para outro momento do nosso encontro, onde partilhamos o alimento, a bebida, a prosa, a musica, e sobretudo, a alegria de ser missionários e missionárias do Reino.

Área PastoralOs estudantes que trabalham na Vila

Prudente são João Paulo e Renato Damião e José Migue l , na s comunidades

Vida Comunitária

Renato Damião

S e g u i r J e s u s C r i s t o n a contemporaneidade, representa um desafio muito grande, tem grandes impl i cações , t r az cons i go mui t a s dificuldades, mas, é uma experiência gratificante, que impulsiona homens e mulheres a escolherem este estilo de vida tão belo. Não é fácil, mas tem uma razão: queremos deixar tudo para seguir o Cristo nas pessoas dos mais pobres, no meu caso, seguir Cristo na pessoa dos encarcerados da cidade São Paulo, realidade na qual estou inserido.

Comecei a minha caminhada na Congregação do Espirito Santo, no ano de 2011 em nossa casa de formação do Grupo Alto-Juruá, no Acre, a convite do Pe. Orlando Zanovelli em um encontro vocacional em minha cidade natal (Eirunepé- AM). A experiência do encontro me ajudou a tomar consciência daquilo que ardia no meu peito ‘ser religioso missionário’. Pois, desde pequeno, sempre tive o desejo de ser religioso missionário para servir aos mais pequenos e sonhar junto com eles com um mundo melhor.

Viver o seguimento de Cristo hoje, ainda que seja um grande desafio é uma opção gratificante, ou seja, seguir a Cristo é grandioso, por isso, vale a pena dar continuidade ao seu projeto salvifico de amor para todos os homens e mulheres de boa vontade.

Willian André

Vem aí o novo site espiritano. Aguarde.

Capela de São José Operário na Favela de Vila Prudente

Comunidades partilharam experiências na Casa de Teologia Comunidades celebram Eucaristia

Willian André e Orlando Zanovelli

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Senhora Aparecida e São José Operário, respectivamente. Estamos envolvidos, sobretudo, na animação das comunidades, formação de coroinhas, formação bíblica e catequese, Infância e Adolescência Missionária (IAM).

Comunidades partilham a pastoralDespertarMissionário

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Criticas e sugestões:[email protected]

Venha nos visitar.A casa é nossa!

O morcego estava fazendo uma competição com seus três filhos pra ver quem arrumava sangue mais rápido. O filho mais velho sai voando e volta em 60 segundos com a boca suja de sangue. O pai pergunta: - Onde você arrumou esse sangue? - Tá vendo aquele boi ali? - Tô. - Foi dele. O segundo filho sai voando e volta em 30 segundos com a boca suja de sangue. O pai pergunta: - Onde você arrumou esse sangue? - Tá vendo aquela mulher ali? - Tô. - Foi dela. O filho mais novo sai voando e volta em 15 segundos com a boca suja de sangue. Novamente, o pai: - Onde você arrumou esse sangue? - Tá vendo aquele muro ali? - Tô. - Eu não vi.

É pra rir ou pra chorar?Renato Damião

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Agenda

Julho

02 a 06 – Retiro anual da Comunidade de Teologia.08 a 23 – Experiência Missionária nas Comunidades Espiritanas.

AgostoMês Vocacional

03 – 1° Domingo: Vocações sacerdotais (bispos, padres, diáconos)10 – 2° Domingo: Vocações Matrimoniais17 – 3° Domingo: Vocações Religiosas (religiosas, religiosos, leigas e leigos Consagrados)24 – 4° Domingo: Vocações Leigas30 – 5° Domingo: Dia dos Catequistas30 – Aniversário do Lucas e da Vera

Setembro09 – Dia de Tiago Laval, patrono de nossa comunidade09 – Aniversário do Renato09 – Encontro do Regional São Paulo21 a 25 – Encontro de Formadores da UCAL25 – Aniversário Sacerdotal de Victor Ferros – 10 de Sacerdócio


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