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O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ano 5 - n°74 - Maio de 2013

HidroponiaConheça a técnica de cultivar plantas sem solo

Rio Grande do Sul colhe mais de 4,3

milhões de toneladas de soja

Hora de recomeçar;

vem aí a safra de inverno

Safra 2013

Agricultura

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Tomate Alcachofra Pinhão

Trabalhadoras rurais

EditorialBorboletas Abelha Zebras

2 Maio de 2013

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região

AJURICABASINDICATO RURALMERCADO DEPIERI

FERRAGENS COTRIJUISUPERM. COTRIJUI

POSTO CENTRALMILKTEC

OSTER PNEUS

AUGUSTO PESTANASINDICATO RURAL

AGRIPLANCASA COLONIAL

MERCADO PESTANENSELOJA JOST

SUPERM. COTRIJUIBOM GOSTO

AGROAMBIENTALSÃO RAFAEL

BOA VISTA DO CADEADOCORREIO

PADARIA BOA VISTAPOSTO IPIRANGA

SICREDI

BOZANOAGRO-VETERINARIA BOZANO

POSTO BOZANOCOTRIJUI

CATUÍPESINDICATO RURALAGROP. GIRASSOL

CASA RURALPOSTO BURMANN

AGROCENTROLOJA JOST

NEDEL DALLA CORTEAGRO CAMPO

EMATERS.M. BARONI

CORONEL BARROSCASA DO PRODUTOR

LOJA JOSTPOSTO LARA

COTRIJUIEMATER

CONDORSINDICATO RURAL

POSTO LATINA DO CENTROMERCADO AVENIDA

POSTO COTRIPALJOSCIL

CRUZ ALTAAGROLAKSTARMAQCRUZAUTO

MARASCA SEMENTESCENTROSUL NEG. RURAIS

GARRAFA AGROCOM.RAZERA

REDEMAQREBELATTO FARM. VET.CRUZ ALTA AGRÍCOLA

AGRICRUZSUL PEÇAS

JÓIASINDICATO RURAL

POSTO STA. TEREZINHACOTRIJUISEMEAR

LOJA JOSTVET. BICHO DE 7 CABEÇAS

EMATER

IJUÍSINDICATO RURAL

EMATERSCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO ISCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II

TRATOR SULREDEMACAGROVEL

IROPELCENTRAL DA CONSTRUÇÃO

SUPERM. COTRIJUI ISUPERM. COTRIJUI II

ASSOCIAÇÃO ARAI

NOVA RAMADASUPERM. COTRIJUI

PANAMBISINDICATO RURAL

VET. IVO GAERTNERCASA PRODUTOR DE LEITE

COMERCIAL TRENTINIPOSTO BR CENTRALSEMENTES VAN ASS

PEJUÇARASINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISREBELATTO FARM. VET.

SICREDICOTRIMAIO

SANTO AUGUSTOSIND. TRAB. RURAIS

COOMACELPLANTASUL

LUPA AGRÍCOLAGERAL AGROPECUÁRIA

TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL

EMATER

SANTA BARBARA DO SULPOSTO DO DICO

SANTO ÂNGELOSINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISPOSTO STA. TEREZINHA

Para suprir as necessidades deste grupo, o governo federal passou a atuar em parceria com movimen-

tos sociais femininos e diversos órgãos, em ações articuladas para promover a autonomia econômica e a igualdade das trabalhadoras rurais. Essa parceria pro-duziu diversas políticas públicas especí-ficas para as mulheres rurais, do campo e da floresta. Conheça abaixo os objetivos e como funcionam esses programas:

Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater ) - O programa conta com técnicos que dão o suporte necessário para o aten-dimento adequado às agricultoras fami-liares e camponesas, além da ajuda ne-cessária para preservar a biodiversidade.

Programa de Organização Produti-va – Garante o acesso das mulheres às políticas públicas de apoio à produção e comercialização de seus produtos para promover sua autonomia econômica.

Documentação da Trabalhadora Rural – O Programa Nacional de Documenta-ção das Trabalhadoras Rurais (PNDTR) possibilita, a emissão gratuita de docu-mentos civis, trabalhistas e de acesso aos direitos previdenciários através dos Mu-tirões Itinerantes de Documentação, que atuam em todos os estados

Expresso Cidadã – Ligado ao Pro-grama Nacional de Documentação das Trabalhadoras Rurais, o público priori-tário do Expresso Cidadã são mulheres da agricultura familiar, assentadas da reforma agrária, acampadas, pescadoras artesanais, quilombolas, ribeirinhas, ex-trativistas e indígenas.

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As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas, que apresentam formas e cores varia-das, além de peças bucais adaptadas a sucção. Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas retilíneas que terminam numa bola, pelos hábi-tos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e peloabdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas do-bram as suas asas para cima.

A borboleta pode ter o peso mínimo de 0,3 gramas e as mais pesadas po-dem chegar a pesar 3 gramas; alguns tipos de borboletas podem chegar a medir até 32 centímetros de asa a asa. O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas: ovo (fase pré-lar-val), larva (chamada também de lagar-ta ou taturana), pupa (que se desenvol-ve dentro da crisálida,também chamado de casulo), imago (fase adulta).

Toda colméia possui uma abelha rainha. Ela é muito fértil e chega a bo-tar mais de mil ovos por dia. A abelha rainha é a responsável pela reprodu-ção. Ela pode viver até 25 anos, en-quanto uma abelha operária vive ape-nas dois meses, em média. As abelhas são responsáveis pela polinização das plantas.

Ao buscar seu alimento nas flores, levam junto ao corpo o pólen para outras plantas, possibilitando assim a reprodução das mesmas. As abelhas possuem cinco olhos: dois maiores na frente e três menores no topo da ca-beça. Possuem também antenas sensí-veis, dois pares de asas e uma língua para sugar o néctar das flores.

As zebras são mamíferos, mem-bros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África cen-tral e do sul. A pelagem deste ani-mal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se en-contram na horizontal.

É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distri-buídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, po-dem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos pre-dadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a man-díbula de um felino. As listras das zebras vão es-curecendo com a idade, e estes animais, embo-ra se pareçam, não são todos iguais.

O tomate é o fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum; Solanace-ae). De sua família, fazem também parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, além de algumas es-pécies não comestíveis. Originário das Américas Central e do Sul, era amplamente cultivado e consumido pelos povos pré-colombianos, sendo atualmente cultivado e consumido em todo o mundo.

O consumo do tomate é recomen-dado pelos nutricionistas por ser um alimento rico em licopeno (média de 3,31 miligramas em cem gramas), vitaminas do complexo A ecomple-xo B e minerais importantes, como o fósforo e o potássio, além de ácido fólico, cálcio e frutose.

Quanto mais maduro, maior a con-centração desses nutrientes. O tomate é composto principalmente de água, possuindo, aproximadamente, cator-ze calorias em cem gramas, somen-te. Alguns estudos comprovam sua influência positiva no tratamento de câncer, pois o licopeno, pigmento que dá cor ao tomate, é considerado eficiente na prevenção do câncer de próstata e no fortalecimento do siste-ma imunológico.

Uma alcachofra (nome científico Cynara cardunculus subsp. scolymus, anteriormente designada por Cynara scolymus) é uma plantacom até um metro de altura, da família das com-postas, de caules estriados, folhas pe-natífidas e grandes capítulos florais. È uma planta perene, com até 400 cm de envergadura, que volta a brotar anual-mente. Suas folhas tem cor verde claro cobertas de uma penugem branca que lhes dá uma aparência pálida.

É uma flor, e pertence ao grupo das angiospermas. Dá uma inflorescência comestível, produto muito apreciado quando ainda na fase inicial e razão de seu cultivo comercial. Ao se trans-formar em flor aberta endurecem as bracteas e não podem mais ser apro-veitadas para consumo.

Pinhão é a designação genérica da semente de várias espécies de pinace-aes e araucariaceaes, plantas gimnos-pérmicas, isto é, cuja semente não se encerra num fruto.

O pinhão se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai--se abrindo até liberar o pinhão. Nas pináceas (a exemplo do Pinus elliot-tii), as sementes são dotadas de uma película, como uma espécie de asa, que se descola da pinha madura e pos-sibilita que as sementes sejam espa-lhadas pelo vento, iniciando-se assim o processo de crescimento de um novo pinheiro.

No Brasil, o termo pinhão geral-mente designa as sementes da Arauca-ria angustifolia, árvore de desta-cada importância cultural, eco-nômica e a m b i e n t a l na região sul e em algumas partes do sudeste do Brasil.

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CYMK Maio de 2013 3

Vendas de máquinas agrícolas crescem 30%

entre janeiro e abril

No primeiro qua-drimestre do ano, as vendas

de máquinas agrícolas somaram 26,3 mil uni-dades, em alta de 29% sobre igual período do ano anterior, quando

a comercialização totalizou 20,3 mil unidades.

As vendas de colheitadeiras se des-tacaram no período e somaram 3,04 mil unidades, com cresci-

mento superior a 57% nos primeiros meses do ano, em resposta a colheita de uma safra recorde no Brasil, que deve ultrapassar as 150 milhões de tonela-das de soja e milho.

Para o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, os bons resultados das vendas internas, que também se refletem na pro-dução, se devem aos bons resultados que a agricultura brasileira vem colhendo nos mercados interno e externo.

As exportações de máquinas, no en-tanto, caíram 27%, e somaram 4,51 mil unidades entre janeiro e abril. No total apu-rado no mês de abril, verificou-se reação do mercado, com embarques de 1,55 mil máquinas, volume 35,4% maior que o total embarcado no mês de março.

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CYMK4 Maio de 2013

Luiz Fernando Mainardi

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

Vamos vacinarAbriu o período da primeira etapa da Campanha

de Vacinação contra a Febre Aftosa. Estamos che-gando a 12 anos sem registrar nenhum foco de aftosa no Estado, o que deve ao grau de envolvimento dos profissionais da Secretaria da Agricultura e funda-mentalmente ao nível de consciência dos produtores rurais. Não vacinar significa deixar os rebanhos bovi-no e bubalino expostos a esta enfermidade que tanto prejuízo já causou a pecuaristas e à economia gaúcha. O Estado tem investido um volume considerável de recursos na modernização de suas estruturas de defesa sanitária, para que nossa produção fique dentro dos padrões exigidos pelos compradores, especialmente daqueles países que melhor remuneram. Por isso, é fundamental que todo o rebanho venha a ser imuniza-do até o final deste mês.

Obra no ParqueAutorizamos o início da obra de cercamento do

Parque Estadual de Exposições “Assis Brasil”. Vamos investir R$ 1,3 milhão para cercar uma área total de quase três quilômetros, parte do qual queremos entre-gar à comunidade já na próxima Expointer. Esta obra integra um conjunto de melhorias que estamos fazen-do no parque já com vistas a implantação da moder-nização do espaço que queremos funcionando todo o ano e não apenas durante a Expointer. A drenagem das pistas centrais está em fase de conclusão, assim como a drenagem da PP1 que, em breve, ganhará arquiban-cadas fixas.

Mais uma CâmaraDesde que assumimos a Secretaria da Agricultura,

adotamos como postura estratégica a reativação das Câmaras Setoriais e Temáticas, bem como a criação de outras. Foi assim, nesta semana, quando instala-mos a Câmara Setorial da Floricultura, atividade im-portante que tem os gaúchos como o segundo maior mercado nacional e que gera, no País, cerca de 194 mil empregos e ocupa 7.600 produtores, numa área total de aproximadamente 12 mil hectares. Constituí-mos, juntamente com as entidades do setor, um Grupo de Trabalho que vai diagnosticar a atividade em busca de elementos que nos permitam identificar potencia-lidades e gargalos, elementos determinantes para um bom planejamento que busque políticas de potencia-lização para o setor. Entendemos que o debate franco, democrático e propositivo envolvendo o governo, en-tidades e representantes de cada um setor integrante da cadeia produtiva cria o ambiente necessário para uma atuação conjunta no planejamento de políticas que resultem no aumento da renda e da qualidade de vida do produtor.

Colheita do arrozOs orizicultores gaúchos estão em fase final da

colheita da safra 2012/2013 em que foram semeados 1,08 milhão de hectares. Em fase de encerramento de mais uma safra, com a colheita de mais de 96% do que foi plantado, o grande diferencial é o preço, que se mantém, na média, 13% superior ao praticado em igual período do ano passado, estado hoje acima do R$ 30,00 a saca. Entendemos que este é um reflexo de termos diversificado a lavoura, produzindo de acordo com a demanda ditada pelo mercado. Em breve esta-remos, junto com a Federarroz, Farsul e Fetag, man-tendo contatos com as autoridades agrícolas da Ar-gentina, Uruguai e Paraguai para propor a definição das cotas de exportação dentro do Mercosul, medida que consideramos fundamental para a restruturação do setor orizícola.

Safra mundial de soja pode ser recorde

SOJA

Condições climáticas fa-voráveis e boa produti-vidade das lavouras da

América do Sul apontam que as estimativas de produção podem ser reajustadas nas próximas di-vulgações oficiais, segundo in-formações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplica-da (Cepea).

Com a colheita da soja fina-lizada, o Brasil teve uma produ-tividade com níveis acima do es-perado no Centro-Sul. No geral, segundo informações do Cepea, produtores estão satisfeitos com o resultado da safra atual, pelo menos em termos de rendimento agrícola. A produção da oleagi-nosa deixou a desejar apenas nas

regiões Norte e Nordeste do país. Outro fator que contribui

para a expectativa de safra recor-de mundial é o atraso no cultivo de milho nos Estados Unidos - segundo maior produtor de soja do mundo. Parte da área pode ser direcionada para a soja, de acordo com levantamento dos pesquisadores. Resta avaliar o desenvolvimento das lavouras e o impacto em produtividade.

No Brasil, o fator preço é que está abaixo do esperado, tanto que as quedas de semanas anteriores afastaram vendedores do mercado. É esperado que a Conab reajuste ligeiramente as estimativas de oferta em suas próximas divulgações.

Font

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Alta no mercado externo segura preço do milho no Brasil

MILHO

Mesmo com perspecti-vas de uma boa sa-fra de milho no Bra-

sil, os preços do grão seguem firmes no mercado brasileiro, apoiados por temores sobre um clima desfavorável nos EUA, avaliou o Centro de Estudos Avançados em Economia Apli-cada (Cepea).

Segundo o Cepea, enquan-to no Brasil os trabalhos de campo seguem em bom ritmo, favorecidos pelo clima mais

seco em boa parte do país, o excesso de chuvas na atual temporada nos EUA atrapalha o cultivo e ajuda a apoiar as cotações.

Na média das regiões pes-quisadas pelo Cepea, na última semana, os preços no mercado de balcão (recebido por pro-dutores) recuaram levemente, 0,3% enquanto que no seg-mento de lotes (negociação entre empresas), houve uma queda de 0,6%.

Agronegócio ResponsávelAGRONEGÓCIO

O zoneamento agrícola é uma ferramenta relativa-mente nova no processo

produtivo agrícola do Brasil. Ele foi implantado com o objetivo de orientar o agricultor sobre os riscos de se plantar determinada cultura, em determinada região, baseado na probabilidade de ocorrência de condições climá-ticas adversas durante as fases mais críticas da cultura.

Em função de séries his-tóricas (mínimo de 30 anos), contemplando as principais va-riáveis climáticas observadas na região, algumas épocas e locais são excluídos da indicação para o cultivo de determinada cultura, o que pode resultar em protestos por parte de produtores que se julgam prejudicados pelas medi-das, visto que os exclui, não só da possibilidade de obter o finan-ciamento bancário oficial, como, também, do seguro agrícola.

Os produtores dessas regiões

consideram as medidas muito rigorosas e restritivas, argumen-tando com dados de produções recentes, que a região excluída apresenta produtividades que a credencia a ser incluída no zo-neamento e recorrem aos órgãos responsáveis exigindo mudan-ças, como se estes pudessem mudar o potencial de risco repre-sentado pelo histórico do clima na região.

O zoneamento não proíbe o produtor de região excluída de explorar a cultura pretendida, desde que o faça por sua própria conta e risco. Um exemplo deste conflito é a cultura da soja na me-tade sul do Rio Grande do Sul. É verdade que essa região tem tido sucesso com o cultivo da olea-ginosa em anos recentes, o que fez muitos empresários gaúchos, produtores tradicionais de soja em outras regiões do Estado, a investirem na área, visto que o preço da terra está muito baixo

e o porto para escoamento da sa-fra, muito próximo.

É compreensível, portanto, que esses produtores de soja, uma vez estabelecidos na re-gião excluída pelo zoneamento, devido à elevada probabilidade de ocorrência de secas (deficits hídricos), busquem os mesmos privilégios concedidos aos pro-dutores das regiões menos afeta-das pelos riscos climáticos.

Além das características climáticas da região (volume e

distribuição das chuvas, tempe-ratura e evapotranspiração), o zoneamento considera, também, parâmetros do solo (capacidade de retenção de água) e da cul-tura (fenologia e necessidades edafoclimáticas limitantes). A propósito, a integração lavoura/pecuária melhora os parâmetros do solo e pode reduzir as perdas em anos de déficit menos acentu-ado. Portanto produtor, o zonea-mento não veio para restringir o teu negócio, mas para protegê-lo.

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CYMK Maio de 2013 5

Exportações de soja em grão disparam no começo de abril

Embarques na primeira quinzena do mês atingiram 3,124 milhões de toneladas

SOJA

Fonte: Estadão Conteúdo

GRÃOS/ALGODÃO

As exportações de soja em grão, que come-çaram com baixo

desempenho nesta safra por causa do atraso na colheita e de dificuldades nos portos, dispa-raram na primeira quinzena de abril e atingiram 3,124 milhões de toneladas. O volume de soja em grão embarcado nos dez primeiros dias úteis de abril corresponde a 88% de todo volume embarcado ao longo de março (3,536 milhões de toneladas em 20 dias úteis). A média diária dos embarques de soja em grão neste mês está em 312,4 mil toneladas, volume 76,7% acima do verificado em março e 41% superior a abril de 2012.

As exportações de farelo de soja também cresceram na primeira quinzena de abril e somaram 402,4 mil toneladas, volume que já corresponde a 65% das 619,9 mil toneladas exportadas em todo o mês de março, mas bem abaixo das 1.143,9 mil toneladas manda-das para fora do país em abril de 2012. A média diária de embarques de farelo de soja neste mês está em 40,2 mil to-neladas, volume 15,5% acima do registrado em março deste

ano e 29,7% inferior a abril de 2012.

As exportações de óleo de soja continuam limitadas, pelos baixos estoques de pas-sagem, após as exportações recordes de 2012. Os dados do Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio (MDIC) mostram que foram exportadas na primeira quin-zena deste mês apenas 7,5 mil toneladas de óleo de soja, vo-

lume bem abaixo das 122,8 mil toneladas exportadas em todo mês de março. A média diária da exportação de óleo de soja neste mês ficou em 800 tonela-das, ante 6,1 mil toneladas em março e 6,6 mil toneladas em abril do ano passado.

Os preços médios do com-plexo soja na primeira quinze-na deste mês ficaram em US$ 534,3 por tonelada para o grão, US$ 439,9 por tonelada para

o farelo e US$ 1.021,7 por to-nelada para o óleo. No caso da soja em grão, o preço médio recuou 1,1% em relação a mar-ço, mas se mantém 4,7% acima da média de abril de 2012. Para o farelo, houve queda de 1,6% ante março e alta de 20,4% comparativamente a abril de 2012. No óleo de soja, a queda dos preços médios foi de 8,8% no mês e de 13,6% em relação a abril do ano passado.

Governo libera uso de agrotóxicos sem registro no país

Mesmo com dois pareceres técnicos contrários, o Mi-

nistério da Agricultura (Mapa) liberou o uso de um agrotó-xico não registrado no país para combater emergencial-mente uma praga nas lavouras de algodão e soja. A decisão, publicada no Diário Oficial, permite o uso de defensivos agrícolas que tenham em sua composição o benzoato de emamectina, substância que, por ser considerada tóxica para o sistema neurológico, teve seu registro negado pela Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária (Anvisa), em 2007.

O uso de agrotóxicos no país é norteado por pareceres do Comitê Técnico de Asses-

soramento para Agrotóxicos (CTA), formado por membros dos Ministérios da Agricultu-ra e do Meio Ambiente e da Anvisa - os dois últimos são encarregados de avaliar os ris-cos do uso de defensivo para o meio ambiente e a saúde pública. Em março, diante da praga da lagarta quarentenária A-1 Helicoverpa armigera em lavouras do oeste da Bahia, representantes do Mapa soli-citaram uma reunião extraor-dinária do CTA para a libera-ção do benzoato. A proposta era que o produto fosse usado emergencialmente até a safra 2014/2015.

No primeiro encontro, re-presentantes do Instituto Bra-sileiro do Meio Ambiente e da Anvisa foram contrários à

liberação. De acordo com a ata da reunião, a maioria do grupo afirmava que os documentos apresentados não permitiam tal liberação. Diante da negati-va, o Mapa solicitou uma nova

reunião, realizada cinco dias depois. Nesse encontro, tanto a Anvisa quanto o Ibama man-tiveram sua posição: não havia elementos suficientes para que a liberação fosse realizada.

Empréstimos para agricultura empresarial crescem 25%

Os financiamentos para a agricultura empresarial-somaram R$ 84,9 bilhões entre julho de 2012 e março de 2013, representando um crescimento de

25,1% sobre o mesmo período da safra anterior. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrí-cola do Ministério da Agricultura.

O total contratado no Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 representa 73,7% dos recursos previstos para a safra atual, sendo financiados desse montante R$ 63 bi-lhões para as modalidades de custeio e comercialização e R$ 21,8 bilhões em crédito para investimento.

O destaque do período foi o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com R$ 8,05 bilhões financiados, somando as modalidades de custeio e investimento. Em seguida, aparece o Programa de Sus-tentação de Investimento (PSI-BK), que somou R$ 7,9 bilhões em nove meses.

Com o maior aumento percentual de empréstimos na safra passada, o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) foi outra modalidade de destaque neste ano. Com crescimento de 276,5% no período, os financia-mentos para a produção sustentável somaram cerca de R$ 2,3 bilhões.

Decisão se deve ao combate emergencial de uma praga que está atacando as lavouras de algodão e soja

Fonte: Estadão Conteúdo

AGRICULTURA

AGRICULTURA

Senado aprova isenção de IPI para máquinas agrícolasOs agricultores familiares poderão ter isenção do Impos-

to sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de máquinas e equipamentos agrícolas, veículos novos, de

fabricação nacional ou fabricados em países integrantes do Mer-cosul. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o PLS 395/2011, que concede o benefício.

Além de serem de fabricação nacional ou de países do Mer-cosul, as máquinas, equipamentos agrícolas, veículos utilitários, tratores e caminhões novos devem ser exclusivamente utilizados na agricultura familiar. Uma emenda da Comissão de Agricultu-ra e Reforma Agrária (CRA), também aprovada na CAE, incluiu a isenção de IPI na compra de pneus novos para as máquinas, equipamentos e veículos.

O PLS 395/2011 busca reduzir as dificuldades de investi-mento do agricultor familiar, segundo a justificativa da autora do projeto. De acordo com a proposta, a compra com o benefício da isenção só pode ser realizada uma vez ao ano, ou, excepcional-mente, nos casos de destruição completa do bem ou de desa-parecimento por fur-to ou roubo.

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CYMK6 Maio de 2013

Conheça roteiros de turismo rural no RS selecionados para atrair estrangeiros

Comunidades gaúchas encontraram no turismo rural, além da oportunidade de venda direta a visitantes, uma

forma de se manter no campo e de ampliar a rendaO desafio, agora, é melho-

rar produtos e serviços para manter o diferen-

cial, sem perder a identificação com a região. Com roteiros de destaque no país, o Rio Grande do Sul tem cinco destinos entre os 24 beneficiados pelo progra-ma Talentos do Brasil Rural.

Parceria entre o Sebrae e

os ministérios do Turismo e do Desenvolvimento Agrário, o projeto investirá R$ 3,8 milhões na preparação dos produtores para atrair parte dos 100 mil tu-ristas estrangeiros previstos para a Copa de 2014. Os recursos permitirão diagnóstico do que as propriedades precisam para melhorar a visibilidade dos pro-

dutos, acesso a feiras e eventos e adoção de melhorias e inovações.

No Estado, os roteiros sele-cionados são Vale dos Vinhedos e Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, Roteiros de Agrotu-rismo, em Gramado, Caminhos Rurais de Porto Alegre e Cami-nhos da Colônia, em Flores da Cunha e Caxias do Sul. No últi-

mo ano, mais de 500 mil de tu-ristas visitaram esses destinos. Na cantina Strapazzon, parte do Ca-minhos de Pedra desde a criação do roteiro, há 20 anos, a venda direta aos turistas saltou de 10% para 80% da produção.

Conforme a Secretaria Esta-dual do Turismo, mais de 91% dos produtos são de origem pró-

pria ou de vizinhos, e a partici-pação em um roteiro faz crescer a possibilidade de venda e de divulgação da marca. No Estado, um grupo de trabalho sobre turis-mo rural tem o objetivo de ade-quar a legislação para incentivar um maior número de agricultores a participar de empreendimentos neste setor.

eOs cinco roteiros:

• O Vale dos Vinhe-dos como marca

Estabelecida na Linha Le-opoldina, interior de Bento Gonçalves, a família Larentis se dedica ao cultivo da uva há três gerações. Há pouco mais de 10 anos, depois de escoar a produ-ção para uma vinícola da região, o patriarca Cilo juntou-se ao fi-lho Larri para criar seu próprio vinho, que passou a integrar o roteiro do Vale dos Vinhedos. Atualmente, a vinícola produz cerca de 90 mil litros anuais e, do total, cerca de 30% são vendidos aos turistas que chegam à região. Outros 40% são enviados para São Paulo.

O Vale dos Vinhedos reúne 31 vinícolas ligadas à Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprova-le), responsável pela produção de 20% dos vinhos finos e 25% dos espumantes nacionais. A re-gião reúne ainda 39 empreendi-mentos, como hotéis e pousadas. Mais detalhes do roteiro estão no site www.valedosvinhedos.com.br.

• Investimento às margens da rodovia

Criada em 1997, a rota Ca-minhos da Colônia teve como objetivo desenvolver a região da RS-122, no caminho alternativo que liga Caxias do Sul a Flores da Cunha. A ideia era promover vinícolas e criar uma nova fonte de renda. A família Zanrosso, que mantém desde 1937 uma vinícola em Caxias do Sul, foi uma das beneficiadas. O comér-cio feito praticamente só com a região e alguns pontos da Capital mudou. Com o turismo, 50% da produção anual de 400 mil litros passou a ser destinada aos visi-tantes. Mais detalhes do roteiro em www.caminhosdacolonia.com.br.

• Progresso no Ca-minhos de Pedra

O Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, recebeu os primeiros turistas em maio de 1992. Em duas décadas, são 19 empreendimentos envolvidos, na maioria, pequenos produtores, que foram visitados por mais de 66 mil pessoas em 2012. Uma das pioneiras é a Cantina Strapa-zzon, criada pelo casal Cristiane e Vilso, que vende vinhos, sucos, salames e queijos em uma casa de 132 anos, cenário do filme O Quatrilho.

Os atrativos do caminho po-dem ser conferidos no site www.caminhosdepedra.org.br.

• Para ver o campo de Porto Alegre

Com a segunda maior área rural entre as capitais brasileiras (30% do território), Porto Alegre preserva, em 165 quilômetros quadrados, uma produção de 35 itens agrícolas. Para incentivar a atividade turística, foi criado o Caminhos Rurais, no final da dé-cada de 1990, com 27 empreen-dimentos e seis atrativos públicos na zona sul da cidade.

Um deles é o Cambará Cen-tro de Eventos. A propriedade abrigava um haras de cavalos, virou pousada e recebeu em 2012 mais de 1,3 mil visitantes. Também produzindo orgânicos e piscicultura, obtém 60% da renda com o turismo. Detalhes sobre a rota no site www.caminhosrurais.tur.br.

• Na terra do cine-ma, o agroturismo tem seu espaço

Produtores e prefeitura ini-ciaram em 2003 um trabalho para levar o público que conhecia atrações como o Festival de Cine-ma e o Natal Luz ao interior de Gramado. Surgiu o Roteiros de Agroturismo.

Há 80 anos produzindo vinho artesanal, a família Lazaretti, que tem o empreendimento no roteiro do filme O Quatrilho, viu aumen-tar em 30% a renda depois que começou a fazer parte da inicia-tiva turística. Por ano, são produ-zidos 8 mil litros de vinhos e 1,5 mil litros de sucos, vendidos aos visitantes da rota. A renda extra ajudou a manter os mais jovens na atividade rural.

Além do roteiro O Quatrilho, formam os caminhos turísticos os roteiros Tour no Vale, que destaca a vegetação nativa e a paisagem natural de Gramado, e o Raízes Coloniais, que resgata a história dos primeiros colonizadores que se instalaram no município.

– Queremos incluir o meio rural também como ponto alto do turismo de Gramado,

Informações sobre o roteiro estão em www.gramado.rs.gov.br/index.php/Atrativos/Agrotu-rismo.html.

Fonte: Zero Hora

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CYMK Maio de 2013 7

imagem meramente ilustrativa

Fonte: Zero Hora

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CYMK8 Maio de 2013

6º Encontro Estadual de

Produtores de Milho do RS

Presidente daAPROMILHO

Jóia

Propostas para custeio das lavouras de trigo são realizadas em agências

bancárias da região de Ijuí

Claudio de Jesus

O evento aconteceu no início deste mês, em Santo Ângelo, durante a Fenamilho, e abordou temas de grande relevância para

a cultura do milho na região. Os assuntos deba-tidos trouxeram vastas informações no sentido de ampliar conhecimentos na cultura do milho no Rio Grande do Sul, principalmente, na região noroeste/missões. A primeira palestra abordou o tema biotecnologia, os benefícios para o meio am-biente e para sociedade, o que mostrou que essa tecnologia tem trazido muitos benefícios, e não tem sido mais motivo de desistência por parte dos produtores ou por parte da sociedade. O resultado em nível de campo e de qualidade do produto final tem sido satisfatório, devido a todas essas neces-sidades.

A segunda palestra abordou os gargalos da pro-dução de milho no Rio Grande do Sul, aonde o destaque foi o problema de estrutura e logística, sendo que o Brasil, nos últimos anos não tem in-vestido muito, e isso acaba encarecendo a comer-cialização do produto. Além de deslocamentos, tanto do produto grão, como do subproduto de mi-lho. Por outro lado, a nível de campo os gargalos têm mostrado que o Rio Grande do Sul tem evo-luído muito na questão tecnológica, adaptando-se aos novos materiais, que tem se mostrado muito produtivos e de excelente qualidade. Ainda foi de-batida a questão “Seguro de Proteção ao Produ-tor”, o que está sendo trabalhado a nível nacional, tendo em vista que as discussões estão bem avan-çadas, pois o governo já aceitou as mesmas.

Portanto, esperamos que o mais rápido possí-vel seja possível mostrar para a sociedade o que é esse Seguro de Proteção ao Produtor, onde ele proteja o custo de produção e proteja também um pouco de renda do produtor.

Já a terceira palestra mostrou o Programa Mais Água Mais Renda, por parte do Governo do Esta-do, em que mostrou que é um programa que tem estimulo, propicia um mais rápido investimento do produtor com alguns benefícios. É importan-te que o produtor faça uma análise técnica em sua propriedade, e aquele que tem condições de investir adote, pois é uma questão que traz mais segurança, é uma ferramenta que está aí disponi-bilizada e o produtor pode fazer uso.

Também dentro do evento nós tivemos depoi-mentos de produtores, sendo que foi abordado as dificuldades que o produtor têm, e os resulta-dos dele. Isso nos mostra que a cultura do milho é viável na região, tanto na questão da irrigação, quanto sem irrigação. E tudo isso prova que no próximo ano, na próxima cultura de milho, nós vamos ter um aumento de área no Rio Grande do Sul, em torno de 10%. Sendo assim, a maioria dos produtores deixaram claro que vão continuar in-vestindo na cultura, até porque esses agricultores estão tendo resultados.

De acordo com informa-ções do escritório regio-nal da Emater com sede

em Ijuí, o qul abrange 46 muni-cípios da região, algumas agên-cias bancárias da região estão re-cebendo propostas de crédito de custeio do trigo. O valor médio é de R$ 900 por hectare, consi-derado baixo pelos agricultores.

Conforme o órgão, o preço do trigo nos municípios que têm cotação está entre R$ 30 e 31 a saca de 60 quilos. Já a média da região está em R$ 30,00. O Mu-nicípio de Cruz Alta apresenta um dos preços mais elevados, ou seja, R$ 34 a saca.

Informações sobre o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jóia

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jóia, Batista Tonelli,

efetuou uma reunião com a Coope-rativa Mista dos Pequenos Produto-res de Jóia, em que foi firmado um acordo que confirma o pagamento

do leite até o dia 30 de maio.Tonelli ainda comunica aos pro-

dutores da agricultura familiar, que o milho DT, do Programa Troca-Troca, estará com as inscrições abertas até o dia 22 de maio, sendo que não haverá prorrogação. Além disso, o presiden-

te informa que o Sindicato efetuará um curso de informática, na sede da instituição, uma vez que o custo é de R$ 250, para associados e R$ 350,00 para não sócios, as inscrições também devem ser realizadas no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jóia.

IJUÍ

Associação das Revendas de Agroquímicos da região de Ijuí realiza campanha de

recolhimento de embalagens de agrotóxicos

Com o objetivo de é ele-var o volume de cole-ta de embalagens de

agrotóxicos em 20% em rela-ção a 2012, a Associação das Revendas de Agroquímicos da região de Ijuí (Arai) efetuo uma campanha de recolhimento de embalagens de agrotóxicos, no depósito da empresa Goi/Scar-ton situada à RS 342, km 35,

rodovia Ijuí/Cruz Alta.Foram aceitas exclusivamen-

te embalagens tríplice lavadas, limpas, secas e sem as tampas. As tampas devem ser entregues separadas. Segundo o presidente da entidade, Armando Petinélli, no ano passado foram mais de 139 mil unidades, com projeção de atingir entre 167 mil e 170 mil embalagens, neste ano.

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CYMK 9Maio de 2013

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CYMKMaio de 201310

ESPECIAL

Hidroponia

A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem solo,

onde as raízes recebem uma

solução nutritiva balanceada que

contém água e todos os nutrientes essenciais ao

desenvolvimento da planta

Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT)

ou apoiadas em substrato iner-te (areia lavada, por exemplo). Ao cultivar com solução nutri-tiva utilizando um substrato não inerte, como é o caso do húmus, admite-se dizer que é um cultivo sem solo, mas não é adequado re-ferir-se como sendo hidroponia.

Quando a solução é aplicada ao solo, tem-se a ferti-irrigação. Não é cultivo sem solo, nem hi-droponia. Em geral esta solução não é completa, pois tem caráter complementar.

Portanto, na hidroponia a

única fonte de nutrientes para as plantas é a solução nutritiva, pois, se houver substrato, este é inerte. No caso de cultivo sem solo, bas-ta que o solo não seja utilizado. Um exemplo é o cultivo apenas em húmus de minhoca.

A palavra hidroponia vem do grego, dos radicais hydro = água e ponos = trabalho. Apesar de ser uma técnica relativamente antiga, o termo hidroponia só foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo Dr. W. F. Gericke da Universidade da Califórnia.

Gericke adotou o sistema de cultivo sem solo para as condi-ções de campo, de tal forma que

se tornou o primeiro passo para viabilizar o cultivo em escala comercial. Quando se diz que “Gericke é o pai da hidroponia” não significa que ele inventou o cultivo sem solo, mas trata-se de uma homenagem aos avan-ços científicos conquistados por ele e por ter pela primeira vez usado o termo hidroponia.

A hidroponia é um siste-ma de cultivo, dentro ou fora de estufas, onde as plantas não crescem fixadas ao solo. Os nutrientes que a planta preci-sa para seu desenvolvimento e produção são fornecidos so-mente por água.

Mas como?As plantas são colocadas em canais ou

recipientes por onde circula uma solução nutritiva, composta de água pura e de nutrientes dissolvidos em quantidades individuais que atendam a necessidade de cada espécie vegetal cultivada. Esses canais ou recipientes podem ou não ter

algum meio de sustentação para as plantas, como pedras ou areia. A solução nutritiva

tem um controle rigoroso para manter suas características, periodicamente é feito um

monitoramento de pH e de concentração de nutrientes, assim as plantas crescem sob as

melhores condições possíveis.

Quais plantas são cultivadas

pela hidroponia?A alface é a mais cultivada, mas pode-se

encontrar: brócolis, feijão-vagem, repolho, couve, salsa, melão, agrião, pepino, berin-

jela, pimentão, tomate, arroz, morango, forrageiras para alimentação animal, mudas de árvores, plantas ornamentais, entre ou-

tras espécies; teoricamente, qualquer planta pode ser cultivada no sistema.

Quais as vantagens para

o produtor?O trabalho é mais leve e limpo, não sendo ne-cessárias operações como: aração, gradeação,

coveamento, capina. Não há preocupação com rotação de culturas. A produtividade e maior. Maior qualidade e aceitação do

produto no ponto de venda é um ponto forte na uniformidade da cultura é comercializa-

ção. Não há desperdício de água e nutrientes, diminuindo custos e evitando contaminação do meio ambiente e diminuição dos recursos naturais. Há uma sensível redução no número de pulverizações. Devido a independência do tipo de solo, a cultura hidropônica pode ser

realizada em qualquer local.

Quais as vantagens para o consumidor?Já que o cultivo é feito longe do solo, as

plantas não tem contaminantes desse meio, são como bactérias, fungos, lesmas, insetos e vermes. As plantas mais saudáveis, pois

cresceram em um ambiente controlado pro-curando atender as exigências da cultura.

Todo produto hidropônico tende a ser ven-dido embalado, não entrando em contato direto com mãos, caixas, caminhões, etc. Devido ao cultivo em ambiente fechado,

o ataque de pragas e doenças é baixo, diminuindo ou anulando a aplicação de defensivos. Com o uso da embalagem

você pode identificar: marca, cidade da pro-dução, nome do produtor ou responsável técnico, características do produto e tele-fone de contato. Os vegetais hidropônicos duram mais na geladeira. A única possível desvantagem pode ser o preço: maior em

alguns poucos centavos.

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CYMK

Tem desvantagens?

Algumas: os custos iniciais são elevados, devido a necessidade de

terraplenagens, construção de estufas, mesas, bancadas, sistemas hidráulicos e eléctricos. Dependência grande de energia eléctrica. O negócio para ser

lucrativo exige conhecimentos técnicos e de fisiologia vegetal. Em um sistema fechado, com uma população alta de plantas, poucos indivíduos doentes

podem contaminar parte da produção. Exige rotinas regulares e periódicas de

trabalho.

Maio de 2013 11

Cuidado! Hidroponia não é Orgânico

Os sistemas hidropônicos ditos orgânicos,

mecanicamente, não apresentam nenhuma diferença dos conven-cionais inorgânicos, pois baseiam-se nos

seis sistemas básicos conhecidos. A diferen-ça está na solução de nutrientes. Esta, em vez de preparada a partir de sais minerais industria-lizados, é preparada a partir de dejetos animais

e resíduos vegetais e animais biodigeridos em dispositivos conhecidos como bioiltros e biodi-gestores. Os biofiltros, beneficiam, através de um processo biológico, águas poluídas com

excrementos de peixes, transformando-as numa solução de nutrientes.

Dos biodigestores, obtém-se o biofertili-zantes e a partir deste, se prepara a solução de nutrientes. A Hidroponia, diferencia-se radical-mente da agricultura or-gânica. Primeiro, porque é um sistema hidro-pônico, e como tal, não utiliza o solo, e segundo, porque produz plantas altamente sãs, e com ele-vado nível de assepsia. Uma das características mais importantes da hidroponia orgânica, é a possibilidade que ela nos possibilita de montar sistemas ecológicos fechados, onde tudo o que se utiliza é reciclado, não agredindo de modo algum o meio ambiente.

O grande argumento entre o orgânico e inor-gânico se centra no uso de pesticidas sintéticos. As pragas em uma estufa hidropônica estão controladas por agentes biológicos em mais de 90 %. O controle de pragas através do manejo integrado de plagas (MIP) é o método amplamente aceitado. Este inclui o uso de agentes predadores os quais eliminam as pragas. Alguns pestici-das suaves como sabões (M-Pede), extratos de plantas (Azatin, Neemix), bactérias (Dipel, Vectobac), fungos (Mycoprop, BotaniGard) e outros são seguros para usar-se com agentes biológicos para contro-lar as infestações sem danificar os balances predador - presa. Isto coloca o produto hidro-pônico em um estado “livre de pesticida”, mas os produtores orgânicos argumentam que ainda não é orgânico devido ao uso de fertilizantes químicos.

A família de Lorival Gon-çalves teve a atividade que os sustentava para-

lisada, quando o solo foi conta-minado por esterco bovino com resíduos de agrotóxicos. Porém, ao apresentar sua estufa com solo contaminado ao extensio-nista do programa de assistência técnica Emater/Incra, Emerson Elias Silva dos Santos Antônio, ele descobriu que para voltar a produzir teria de paralisar a ati-vidade por, no mínimo, cinco anos, tempo necessário para que a terra pudesse voltar a ter as suas propriedades naturais.

Sendo assim, o desafio da extensão rural estava em criar

alternativa para que Lorival pu-desse continuar produzindo e, assim, garantir o sustento de sua família através de uma atividade que ele já estava acostumado a trabalhar: a produção de alface. E a solução veio através da uti-lização do sistema hidropônico.

De acordo com Emerson, o sistema hidropônico não utiliza o solo para a produção das mu-das e sim “adubos solúveis em água sob canos de polietileno, furados no espaçamento ideal para a cultura de alface”. A nova tecnologia foi implantada na propriedade e hoje, mesmo em fase inicial e ainda em adapta-ção, a família tem se mostrado

satisfeita com o trabalho.Para o extensionista a técni-

ca tem oferecido vantagens no controle de produção, da sanida-de e da qualidade das plantas de alface, e facilidade no trabalho, adequando-se a conceitos agro-nômicos de nutrição vegetal na formulação das soluções, con-trole de PH da água e conduti-vidade elétrica que representa a saturação de nutrientes. “Esti-ma-se que com isso a produção será de aproximadamente 3.700 maços de alface por mês, em uma área de 175 metros quadra-dos, onde o ciclo completo das plantas será em torno de qua-renta dias com o preço médio de

Solução através da utilização do sistema hidropônico

Font

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dois reais o maço”, explica.Com o intuito de obter

consolidação no mercado consumidor, a família já pla-neja, sob orientação do exten-sionista, através do pro-grama de assistência, para confecção de embalagem com nome e local da hor-ta, além da divulga-ção da estrutura pro-dutiva, mostrando assim, a origem da qualidade do produto.

Cuidados com a água na HidroponiaA água que vai ser usada deve

ser analisada para verificar a exis-tência de nutrientes, metais pesa-dos, salinidade, presença de fungos e bactérias. Se a água apresentar macronutrientes deve-se descontar da quantidade de adubo que vai ser adicionada. Este desconto deve prevalecer quando os macros forem maiores do que 25% que vão ser adicionados. Para os micronutrien-tes, 50%.

As águas de poços subterrâ-neos são ricas em cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Águas com cloreto de sódio (NaCl) acima de 50 ppm

(50g/1.000L) começam a causar problemas de fitotoxidez e podem não ser usadas. As águas subterrâ-neas de rochas calcáreas ou dolo-míticas contêm bons teores de Ca e Mg. Se a água for dura (elevado teor de carbonatos HCO3), causam elevação do pH e indisponibilidade do ferro (Fe). Águas com conduti-vidade elétrica (indica o teor de sais dissolvidos) superior a 0,75 mS/cm não é recomendada para uso em hi-droponia.

Huett (1994), plantas de alface cultivadas em soluções nutritivas com baixa condutividade elétrica

(0,4 mS/cm) apresentaram defi-ciências de N e K e altores teores de Ca nas folhas novas. Com o au-mento da condutividade elétrica da solução nutritiva, as deficiências desapareceram. Paulo César Costa e outros da FCA/UNESP verifica-ram que a condutividade elétrica da solução nutritiva influenciou o peso do material fresco e seco da cabeça de alface, sendo maior na conduti-vidade de 2,4 ± 0,24 mS/cm.

A água potável, isenta de mi-croorganismos e metais pesados, contribui para a formação de plan-tas mais saudáveis.

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CYMKMaio de 201312

CRÉDITO AGRÍCOLA

Médio produtor contrata maior volume da história do Pronamp

Financiamentos somam R$ 8,05 bilhões em nove meses

As contratações de cré-dito agrícola por meio do Programa Nacional

de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) somaram o resultado histórico de R$ 8,05 bilhões entre julho de 2012 e março de 2013, sendo 53,3% superior ao obtido na safra 2011/12. Esse é o maior volu-me já liberado pelo programa aos médios produtores rurais brasileiros, de acordo com o Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa).

Entre as modalidades do programa, a que apresentou a maior alta no comparativo en-tre a safra anterior e a atual foi a de custeio e comercialização, que passou de R$ 3,67 bilhões

para R$ 6 bilhões (aumento de 63,4%). Os empréstimos para investimento também se destacaram, somando R$ 2,05 bilhões no período. Ao todo, os recursos liberados nos nove primeiros meses do Plano Agrícola e Pecuário em curso representam cerca de 72,2% dos R$ 11,15 bilhões disponí-veis.

Apesar de ainda faltarem três levantamentos mensais de crédito agrícola para concluir a temporada 2012/13, o resulta-do não surpreende o Governo Federal. De acordo com o se-cretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, o volume era esperado devido à maior facilidade de aquisição de cré-dito e de condições melhores ao produtor. Ainda sasegundo

Geller, serão anunciadas no-vidades sobre o programa no lançamento do Plano Agríco-la e Pecuário 2013/14, o que ocorrerá entre o final de maio e o começo de junho deste ano.

Durante a safra atual, o Governo elevou o limite de financiamento de custeio por produtor de R$ 400 mil para R$ 500 mil, além de reduzir a taxa de juros de 6,25% para 5% e aumentar a renda bruta anual de R$ 700 mil para R$ 800 mil para enquadramento no Pronamp.

A avaliação das contra-tações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é re-alizada pelo Grupo de Acom-panhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).

VINHO

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) oficializou o

registro de Indicação Geográ-fica (IG) de vinho dos muni-cípios de Flores da Cunha e de Nova Pádua - localizados na região dos Altos Montes no Rio Grande do Sul. A cer-tificação, que foi concedida em dezembro de 2012, contou com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa) e da Empre-sa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa).

A IG é uma ferramen-ta de desenvolvimento rural que protege o consumidor e o produtor, pois delimita a área de produção, mantendo os padrões locais e impede que outras pessoas utilizem de maneira indevida o nome da região em produtos ou servi-ços. “É uma oportunidade de ampliar o mercado, garantindo emprego e renda”, destacou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativis-mo (SDC), Caio Rocha.

A primeira IG nacional re-

Com apoio do Mapa, municípios do RS obtêm registro de Indicação Geográfica

gistrada no Brasil foi a do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. Desde seu reconheci-mento em 2001, houve diver-sos avanços na região, como a valorização das propriedades agrícolas, melhoria do padrão tecnológico, maior oferta de empregos, atração de novos investidores e reconhecimento de mercado.

O Mapa é uma das institui-ções responsáveis pela promo-ção de atividades e ações para IG de produtos agropecuários. O suporte técnico para obten-ção dos registros é oferecido pela Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Pro-dutos Agropecuários da SDC. “Um acordo de cooperação firmado entre o ministério e a Embrapa Uva e Vinho permi-tiu que a região de Altos Mon-tes recebesse o certificado de IG”, explicou Caio Rocha.

TRIGO

FAO: produção de trigo em 2013 deverá ser a segunda

maior já registrada

A produção de trigo em 2013 deverá aumentar 4,3% em relação ao

ano anterior, tornando-se a se-gunda maior já registrada, se-gundo estimativas divulgadas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A última edição do rela-tório trimestral da FAO Pers-pectivas Agrícolas e Situação Alimentar prevê que a produ-ção de trigo no mundo aumen-te para 690 milhões de tonela-

das em 2013. A organização atribui o

aumento ao crescimento da produção na Europa, impul-sionado pelo aumento das áreas de plantação em respos-ta aos preços altos e a uma recuperação nos rendimentos das culturas em alguns países, como a Rússia.

A FAO divulga também seu índice para os preços dos alimentos, que se mantiveram estáveis em fevereiro pelo se-gundo mês consecutivo.

Altos preços do trigo levaram ao aumento das áreas de plantação na Europa

Volume deve aumentar para 690 milhões de toneladas

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(B4E40-8) Vende-se casa de alvenaria com 3 dormitórios, sala, cozinha, banheiro, situa-da na rua Januário Zimer, 149. Valor R$ 125.000,00. Creci RS 32003, financia caixa, ao lado condomínio Julio Taube. Fone:55 8403 0298.

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(B4E10-5) Vende-se casa mista c/ 02 dormitórios, 1 bh, porão, garagem com churrasqueira e balcão p/ churrasco, terreno de 13 m x 31,5 m, localizada no Bairro Iindependênciana á Rua José Capsa, 258, próximo á Re-creativa. Fone:(55)9116-7086.

(B4DF1-1) Vende-se, terreno de 9,5 x 15 m², com casa de madeira, bairro Storch, ótima localização. Fone:(55)9130-0475.

(B4DE3-5) Vendo uma casa de alvenaria com 8 peças, terreno mede mil e duzentos metros cuadrados(1200m2) próximo ao parque de exposições em ijui valor 50,000 aceito carro no negocio Fone:(55)9127-1813.

(B4DC2-8) Vende-se aparta-mento 2 dormitórios novo com boa localização solar, 7º an-dar próximo ao campus Unijuí. Fone:(55)8136-1547.

(B4DB0-8) Vende-se casa de material 127 m² toda de ti-jolo maciço, terreno 12 x 30 situada no Bairro Burtet. Fone:(55)9101-4901.

(B4DA8-9) Vendo Loja de con-fecções em funcionamento (motivo pessoal) mobília nova linda com roupas coleção 2013 na rua do Comércio sala de 48 m² aluguel barato, clientela fei-ta. Valor R$ 30.000,00 aceito veículo como parte de paga-mento. Fone:8405-0717.

(B4DA6-7) Vendo um fogão a gás por R$ 250,00 com mais ou memos 2 anos de uso. Fone:96345288.

(B4DA5-6) Vendo uma gela-deira eletrolux com mais ou menos 2 anos de uso esta-do de nova. Valor R$ 600,00. Fone:96345288.

(B4DA4-5) Vendo apartamen-to de 108 m² no centro. Pré-dio residencial super seguro. Fica a uma quadra do Fórum, 1 suite, 2 quartos, 2 salas, co-zinha e lavanderia. Por apenas R$350.000,00 pode ser finan-ciado. Fone:5581367940.

(B4D9B-5) Vende-se uma casa na cidade de canoas, 249 m² de área construída, ótima lo-calização, no bairro Harmonia. Valor R$ 180.000,00. Garagem para 3 carros, 2 banheiros, 2 salas, cozinha grande e 3 quar-tos. Fone:55 84259612.

(B4D95-8) Vendo uma casa mista com 3 dormitórios, ga-ragem, terreno 500 m² situa-do na Rua Sepé Tiaraju esqui-na com Alagoas, nº 513. Valor R$ 100.000,00 e um aparta-mento com 2 dormitórios no residencial bela vista. Valor R$95.000,00. Interessados en-trar em contato apos as 18 h. Fone:55 33324279.

(B4D90-3) Vendo ou troco por casa próxima a universidade. Casa no bairro Sol Nascente com pré lage, 3 dormitórios, 2 banheiros, 2 salas e de-mais dependências, 157 m² de área construída. aceita-se propostas. Fone:91544496.

funcionando ou com pequenos reparos. Fone:(55)9193-1841.

(B4E85-5) Troco chiqueirinho para bebe por bêbe comforto masculino,cercadinho é unissex ou vende--se. Valor R$ 120,00 semi novo. Fone:91512562.

(B4E83-3) Vende-se televisão LCD 42” Semp Toshiba, ótima televisão, bati com o controle na tela, precisa reposição da tela. Valor por R$ 320,00. Fone:55-84216844.

(B4E81-1) Compro discos de vinis, em bom estado. Pago o valor de R$ 3.00 cada um. Fone:(55)8419-9337.

(B4E80-9) Compro gaita de 80 baixos usada. Valor próximo á R$1.000,00. Fone:(55)9608-8553.

(B4E7C-5) Vende-se geladeira Consul. Valor R$ 250,00. E mais um fogão á gás com acendimento automático. Valor R$ 80,00. E um Play station II, com 2 controles, jogos, memory card. Valor R$ 250,00. Fone:(55)9162-4184.

(B4E7B-4) Vende-se 04 pneus Godyar 205 x 55 x 16, R$ 250,00 todos eles, tratar com Carlos. Fone:(55)9161-2796.

(B4E68-3) Vendo dois dispositi-vos IDR de proteção 40A novos. Fone:91546023.

(B4E66-1) Vendo fogão a le-nha de uma boca, todo em ferro fundido da marca Fundimig. Va-lor R$ 300,00 a vista. Fone:55 84161411.

(B4E5D-1) Vendo carrinho de bebê Galzerano verde R$ 150,00 em ótimo estado e bebê conforto Galzerano cinza, semi novo com suporte. Valor R$ 200,00. Fone:5599084605.

(B4E5A-7) Procuro roupa e calçados de menino (9 a 10 anos) usada em bom estado para comprar e preço acessível. Fone:5591150682.

(B4E59-6) Foi perdido uma car-teira contendo todos os docu-mentos em nome de Emerson a.g. da costa quem encontrar gratifica-se. Fone:9700 5842.

(B4E53-9) Vende-se geladeira de uma porta para mercado ou bar, marca Refrimate e em ótimo es-tado. Fone:(55)9186-9495.

(B4E4A-9) Vendo computador Windows 7 Dual-Core 2.6 GHz, 2 GB RAM, HD 320 GB, GeForce GT 240, Monitor 22” com TV, teclado, mouse e estabilizador. Valor R$ 750,00. Fone:5584315328.

(B4E45-4) Vende-se uma cadei-rinha de bebe para carro, marca Tuti Barbi e em ótimo estado. Valor R$ 110,00. Fone:(55)3332-5207.

(B4E42-1) Vende-se Monitor LCD LG, 17 polegadas, estado de novo. Valor R$ 139,00. Fone:55 84268250.

(B4E3E-6) Vende-se aparelho ce-lular LG A290 prata, Tri Chip (3), com cartão de memória 2 GB, sem uso, nota fiscal, lacrado na caixa. Valor R$ 179,00. Fone:55 84268250.

(B4E3A-2) Procura-se lareira de canto para comprar com preço acessível, pago a vista e esteja

em bom estado. Fone:91173385.

(B4E37-8) Vendo impressora HP Deskjet F4280, multifuncional. Valor R$ 200,00. Fone:559719-4555.

(B4E33-4) Vendo computa-dor com processador Dual Core 2.7Ghz, 2Gb de RAM, 500Gb de HD, placa de vídeo dedicada, com caixas de som, teclado, mouse e monitor LCD 20”. Negocia-se. Fone:5591134060.

(B4E2B-5) Compro casco de bo-tijão de gás. Fone:55 99851750.

(B4E27-1) Vende-se um celular Nokia em bom estado. Valor R$ 50,00. Fone:99511356.

(B4E22-5) Vendo capacete HELT, modelo cross, tam. 60, e ócu-los pro tork, Valor R$ 120,00. Fone:(55)9963-2228.

(B4E21-4) Compro cadeira para carro em ótimo estado, reclinável. Fone:(55) 8432 5239.

(B4E1D-9) Vendo violão Lyon da Washburn, em bom estado de conservação, captação embu-tida e cordas de aço, bom para tocar em barzinhos, acompanha pedestal no valorde R$ 250,00. Fone:(55)9719-4555.

(B4E1A-6) Vendo arreio completo para cavalo, novo com pelego pre-to e sela, preço de ocasião, tratar com Rafael. Fone:(55)9161-1631.

(B4E0D-2) Vendo livros diversos, em ótimo estado de conservação. Preço á combinar. Fone:(55)9719-4555.

(B4E02-9) Vende-se salão de be-leza completo, mercadorias to-das novas e em ótimo estado. Torro por R$ 2.800,00. E uma aponta de estoque de loja, com todos os tipos de produtos, com mais de 1.000 unidades. Valor R$ 3.000,00. Fone:(55)3333-5195.

(B4E01-8) Vendo calculadora HP 49g mais (gráfica). Valor R$ 150,00. Fone:55 91166492.

(B4DFF-6) Vendo notebook Acer aspire 4330 - Celeron 2.0 GHZ com 1 Gb de RAM, hd de 120 Gb, gravadora de CD-DVD, tela de 14.1”. Valor R$ 600,00. Fone:55 91166492.

(B4DFD-4) Vendo casa no bairro Modelo, grande com 3 quartos em lugar alto , próximo a escola e mercado, aceito troca por casa de menor valor no Bairro Jar-dim, Assis Brasil ou Sol Nascente. Fone:(55)9902-2286.

(B4DFC-3) Vende-se mesa cedri-nho de 1,95 m x 80 cm, c/ bancos R$ 550,00. Fone:(55)9145-4911.

(B4DF4-4) Vende-se Samsung Galaxy Note 10.1 Modelo: N8000 ,(Celular e Tablet), semi novoR$ 1.400,00, acompanha Capa. Fone:(55)9969-8080.

(B4DEC-5) Vende-se jogo de sofá, 2 e 3 lugares, em bom estado, tecido veludo vermelho. Valor R$ 200,00. Fone:55-96056180.

(B4DEB-4) Compro modem para internet usado. Compra-se biz usada valor máximo até R$ 2.000,00 ou que seja parcelado. Fone:(55)9626-6142.

(B4DEA-3) atenção! Compra se tudo o que é tipo de usados, en-tão se você tiver algo para vender, seja eletrodomésticos, informa-tica, móveis, qualquer coisa. dê uma ligada pra gente e negocie com a gente! Fone:5596266142.

14 Maio de 2013

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CYMK

Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS 9176.6885

Maio de 2013 15

(B4EB6-9) Aluga-se apar-tamento com 2 quartos, sala, cozinha, banhei-ro e lavanderia, situado na rua Dom Pedro II, nº 658, bairro Assis Brasil. Fone:(55)9174-7754.

(B4E7A-3) Procura-se pessoa aposentada para morar em chácara no mu-nicípio de Pejuçara/RS. Fone:(55)9963-2267.

(B4E65-9) Aluga-se uma casa e um Kit Net semi mobiliados, próximo á Unijuí. Fone:(55)9122-8940.

(B4E48-7) Procuro apar-tamento ou casa para dividir. Dou referências. Fone:(55)9134-0674.

(B4E1C-8) Procuro Apto de 1 ou 2 dormitórios, até R$ 500,00 para locação. Fone:(55)9989-0292.

(B4E00-7) Residencial Três Figueiras. Aluga-se apartamento, todo refor-mado, 2 quartos, ótima localização solar Norte X Leste. Valor R$ 550,00. Fone:(55)9605-6180.

(B4DDD-8) Procura-se casa, ou apto para alugar com dois quartos e acesso para cadeirante próximo ao centro, com extrema urgencia. 55 91632774 Fone:55 9163 2774.

(B4D96-9) Alugo apar-tamento mobiliado de 2 dormitórios com garagem próximo a Unijui. Valor R$ 1.000,00.Interessados entrar em contato apos as 18 horas. Fone:55 33324279.

(B4EC1-2) Vende-se di-versos terrenos, bem lo-calizados. Preço á combi-nar. Fone:(55)3332-8836.

(B4E7E-7) Vende-se um terreno medindo 12 x 21 de esquina na rua Flores da Cunha, 296 com es-quina Paulo Klemann, a uma quadra do Colégio Tiradentes e Soares de Barros. Fone:(55)9167-6508.

(B4E71-3) Vendo dois terrenos dentro do Par-que Hawai cada um me-dindo 12 x 30, motivo de mudança, aceito car-ro no negocio. Fone:55-81541912.

(B4DD2-6) Vendo um ter-reno medindo 360 m², localizado na Rua Aci-des Weber, lote n. 19, no Bairro Modelo. Valor R$ 45.000,00. Não é pos-sível financiar. Fone:55 99768642.

(B4DC7-4) Vende-se terreno 10 x 30 entra-da mais parcelas, com calçamento, situado no Bairro das Cháca-ras. Valor R$ 35.000,00. Fone:(55)8111-3053.

(B4D9F-9) Vendo exce-lente terreno no centro de Ijuí com 900 m² (15 x 60). Terreno plano com parte já murada, lindo bosque

nos fundos para área de lazer. Aceita carro no ne-gócio. Fone:33312348.

(B4EAC-8) Compra-se uma área de terra de chá-cara com benfeitorias. Fone:(55)9642-6094.

(B4EA8-4) Procuro para comprar uma área de terra com benfeitorias. Fone:(55)9180-9113.

(B4E67-2) Procuro imóvel para locação para pagar aluguel até R$ 150,00, mais IPTU, água e luz e manutenção do imóvel por conta do locador, mediante contrato. Fone:(55)9147-8319.

(A4D72-9) Vende-se uma casa de material medindo 6 x 8, com terreno de 18 x 10 com documentos de compra e venda, situada na rua Alberto Muxfeld n° 103 bairro Luiz Fogliatto. Valor R$15.000,00 aceita--se carro no negócio. Ou troca-se por outra casa. Fone:(55)9612-4446.

(A4D6B-2) Vende-se casa mista. E mais uma casa de material, com 2 quartos, sala e cozinha todos juntos. Terreno de esquina situado na rua Cassiano Ricardo n° 431 no bairro Storch, Ijuí. Valor R$ 65.000,00. Fone:(55)9132-7855.

(A4D68-8) Vendo aparta-mento, 2 quartos, gara-gem ampla, 80 m², piso laminado, muito bonito, prédio com amplo espa-ço. Valor R$ 170.000,00. Fone:55 3333-4913.

(A4D5D-6) Vende-se casa de alvenaria com 03 quar-tos e demais dependên-cias, total de 133 m² de área construída e terreno de 500 m², ótima locali-zação, na rua dr. Pestana, 1297. Fone:55 9122-4540.

(A4D4B-6) Vendo casa. Valor R$ 65.000,00. Ter-reno 13 x 29 metros, Rua Leão Vercelino 321, bairro Elizabeth, Ijuí. Aceita-se também troca por chácara em Ijuí. Fone:33312751.

(A4D11-2) Vende-se casa mista parte em madeira, na rua Francisco Vanhger n° 81 ao lado do Posto de Saúde Luiz Fogliat-to. Valor R$ 90.000,00. Fone:(55)9932-5683.

(A4D03-6) Vende-se uma casa para retirar do local medindo 6 m x 8 m, coberta de telha. Fone:(55)9114-6181.

(A4CE7-5) Vende-se casa com 160 m², 3 quartos, sala, cozinha, 2 banheiros, garagem, la-vanderia e mais área de lazer, casa de esquina, no centro de Augusto Pesta-na. Fone:(55)9143-5326.

(A4C9D-3) Vende-se sala comercial com 37 m² no Shopping JB, 4º andar. Fone:55 9113-9268.

(A4C98-7) Vende-se casa no Parana III - Maiobão próximo feira e ao posto de saúde com 2 quartos, sala cozinha e banhei-ro, toda murada, de can-to e documentada. Valor R$ 80.000,00. Fone:98 88920245.

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CYMKMaio de 201316

AGRICULTURA

Representantes de entidades das regiões da Fron-

teira Noroeste e das Missões

participaram de debate territorial,

que antecede a 2ª Conferência

Nacional de De-senvolvimento

Rural Sustentável e Solidário

Com o tema geral “Por um Brasil Rural com Gente do Jeito que a

Gente Quer”, a conferência propõe reflexão e definição de ações para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do meio rural e fortalecimen-to da agricultura familiar e a agroecologia; reforma agrária e democratização do acesso a terra e aos recursos naturais; abordagem territorial como es-tratégia de desenvolvimento rural e promoção da qualidade de vida; gestão e participação social; autonomia das mulhe-res rurais; autonomia e eman-

Regiões da Fronteira Noroeste e das Missões sediam debates sobre Conferência de

Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário

cipação da juventude rural e promoção do etnodesenvolvi-mento.

O processo de construção da Conferência está sendo re-alizado desde março e segue até outubro deste ano, com a realização de conferências ter-ritoriais, intermunicipais, mu-nicipais, setoriais e estaduais, culminando na Conferência Nacional. Em cada conferência, serão encaminhadas propos-tas para a elaboração de planos de desenvolvimento.

Participarão dos debates do Noroeste gaúcho representan-tes do DFDA-RS, Incra, Secre-

taria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Secretaria Estadual de Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Emater/RS-Ascar, Fa-murs, Fetag, Fetraf, MST, MPA, Rede dos Colegiados e Territó-rios.

Segundo o gerente da Ema-ter/RS-Ascar de Santa Rosa,

Amauri Coracini, o debate é importante. “Inserimos a região em um processo que fortale-ce os espaços para o diálogo, controle e participação social da população rural. Também, com isso, participamos na for-mulação de políticas de desen-volvimento rural na região das Missões e Fronteira Noroeste.”

AgendaA 2ª Conferência Nacional deve ocorrer em outubro de

2013, com o objetivo de construir o Plano Nacional de De-senvolvimento Rural Sustentável e indicar metas de curto, médio e longo prazos, com projeção até 2030.

EXPOINTER

Expointer 2013 – Abertas inscrições para o Pavilhão da Agricultura Familiar

Agricultores familiares que desejam expor e comercializar seus

produtos durante a Expointer 2013 devem realizar a inscri-ção junto aos escritórios da Emater/RS-Ascar. A ficha de inscrição, que também está disponível no site da Insti-tuição (www.emater.tche.br), deve ser preenchida e enca-minhada pelos interessados aos escritórios da Emater/RS-Ascar até o dia 5 de junho.

Para poder participar da 15ª edição do Pavilhão da Agricultura Familiar, os empreendimentos devem

atender a alguns requisitos, como possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e estar inclusos no Programa Estadual de Agroindústria Familiar, da Secretaria de De-senvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). O re-gimento interno do Pavilhão pode ser consultado no site da Emater/RS-Ascar.

Podem inscrever-se em-preendimentos individuais e coletivos da agricultura fa-miliar. Conforme a engenhei-ra de alimentos da Emater/RS-Ascar, Bruna Bresolin Roldan, este ano o Pavilhão

contará com 177 estandes. Na edição de 2012, o Pavilhão da Agricultura Familiar contou com a participação de 208 empreendimentos de 113 mu-nicípios, que comercializaram R$ 1,25 milhão em nove dias de feira.

As inscrições também podem ser feitas junto às en-tidades representativas da agricultura familiar, como a Fetag, Fetraf, Via Campesina e Coceargs. A 36ª edição da Expointer será realizada de 24 de agosto a 1º de setembro de 2013, no Parque de Expo-sições Assis Brasil, em Esteio.

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COMUNIDADES INDÍGENAS

Governo e Emater farão projetos para Indígenas do Noroeste

O Governo do Estado e a Emater/RS-Ascar irão desenvolver pro-

jetos de custeio e investimen-to em benefício de famílias indígenas de quatro municí-pios do Noroeste gaúcho. A iniciativa beneficia aproxima-damente 900 famílias das etnias Kaingang e Guarani dos municípios de Tenente Portela, São Valério do Sul, Redentora e Salto do Jacuí. A Emater/RS-Ascar terá até o dia 14 de junho para elaborar os projetos que terão, em âm-bito estadual, a coordenação da Secretaria de Desenvolvi-mento Rural, Pesca e Coope-rativismo (SDR).

Segundo a coordenado-ra de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar na região administrativa de Ijuí, Márcia Barboza Breitenbach, o foco do trabalho será a produção de alimentos. “As terras indí-genas estão com áreas geo-gráficas restritas, além disso, algumas etnias não têm a tradição de cultivar certos ali-mentos, e isso tudo compro-

mete a segurança alimentar. Faltam frutas, por exemplo, e outros alimentos que são a base nutricional”, disse Már-cia. Os extensiontas deverão envolver o núcleo familiar - homens, mulheres e crian-ças-, em todas as atividades.

A coordenadora da Ema-ter/RS-Ascar também desta-cou a sensibilidade do gover-no em agilizar a execução do trabalho, conciliando a libera-ção dos recursos com o pe-ríodo de plantio das culturas. Outro ponto positivo, segun-do Márcia, é a possibilidade de os recursos também se-rem aplicados em projetos de investimento, além de cus-teio. “Os indígenas poderão fazer pequenas construções, adquirir pequenas máquinas, isso, até então, não era possí-vel”, finalizou Márcia.

O tema foi debatido em Ijuí, em um encontro com os extensionistas da Emater/RS-Ascar que irão assessorar as famílias indígenas na ela-boração e implantação dos projetos.

CRÉDITO AGRÍCOLA

Sobram R$ 2 bilhões nos bancos para agricultura de baixo carbono

O Programa de Agri-cultura de Baixo Car-bono (ABC) lançado

em março de 2010 pelo go-verno federal registrou até janeiro deste ano a realiza-ção de 2.800 contratos. Dos recursos totais de R$ 8,55 bilhões disponibilizados para a implantação do plano no Brasil nos últimos três anos, apenas R$ 3,1 bilhões foram utilizados, sendo que do to-tal de recursos oferecidos no Plano Safra 2012/2013 ainda sobram R$ 2 bilhões nos ban-cos.

O plano ABC foi concebi-do como o conjunto de ações que visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa da agri-

cultura brasileira. Para que ele seja devidamente implantado nas mais diversas regiões do Brasil, o governo federal de-senvolveu o Programa ABC, que é o seu instrumento de financiamento. “A gente quer que a agricultura passe a reti-rar carbono ao invés de fixar”, diz o professor Eduardo As-sad, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa). A meta é cortar a emissão de 214,2 milhões de toneladas de CO2 até 2020. “Para isso temos que somar 78 mil contratos nos próximos sete anos”, avalia Assad. Segundo ele, ao ritmo atual será impossí-vel cumprir a meta estipulada

para 2020.A fim de acelerar a im-

plementação deste plano foi desenvolvimento o Ob-servatório ABC, um estudo que identificou os princi-piais entraves que precisam ser resolvidos o mais rápido possível. Entre eles se des-taca a equalização dos juros do ABC com os das demais linhas do agronegócio. “Os juros do Pronaf, por exemplo, são bem menores que os do ABC”, diz Assad. Além dis-so, é necessário analisar os motivos da baixa execução de financiamentos por parte doBanco Nacional de Desen-volvimento Econômico e So-cial (BNDES), que atualmente

responde por 9% da oferta de recursos deste programa, enquanto o Banco do Brasil, responde por 91%.

Também foi recomendado por Assad que seja ampliada a capilaridade da assistên-cia técnica ao produtor rural; que o programa ABC tenha maior aderência às políticas estaduais de mudanças do clima; que seja criada uma li-nha especial de crédito para a aquisição de equipamentos que analisem a quantidade de carbono no solo; e que os programas de Integração Lavoura Pecuária (ILP) sejam concentradas nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudes-te do Brasil devido a grande

capacidade de multiplicação existente nestas áreas.

O documento contendo as sugestões foi enviado aos Ministérios do Meio Ambien-te (MMA) e Ministério de Agri-cultura e Pecuária e Abaste-cimento (Mapa). “Diferenças importantes são notadas na execução do Programa ABC, mas ainda é pouco. Precisa-mos alavancar a implementa-ção do ABC, que é um projeto único no mundo em escala e recurso investido”, diz Rober-to Rodrigues, ex- Ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (GVAgro).Fonte: http://revistagloborural.globo.com

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(B4EA6-2) Vendo Corsa ha-tch 4 portas verde 99/2000, trava elétrica, alarme, rodas de liga leve, carro impecá-vel. Valor R$9.000,00 mais 17 de prestações de R$ 275,00. Fone:(55)91591086.

(B4E9D-2) Compro S10 ran-ger ou outro utilitário (carro também) que tenha finan-ciamento em atraso ou não. Fone:(55)8456-4989.

(B4E91-8) Vendo Vectra 2.0 CD 1995. Valor R$ 8.300,00. Fone:(55)3333-1390.

(B4E63-7) Vendo Chevro-let Montana ano 2009, com-pleta, estado de nova. Fone:(55)8133-0807.

(B4E58-5) Vendo ou troco chevette ano 91, com rodas

(B4EB0-3) Vende-se Verssales 92, 4 portas, direção hidráu-lica, em bom estado. Valor R$ 7.000,00 aceita-se moto. Fone:(55)9994-2515.

(B4EAF-2) Vende-se Santa-na 94 a gasolina, completo, 4 pneus novos, todo revisado. Negocia-se. Fone:(55)9168-2306.

(B4EA4-9) Vende-se Escort 1.0 ano 94, pneus novos e em bom estado de conservação. Valor R$ 3.300,00 de entrada mais 12 parcelas de R$ 254.00. Fone:(55)9117-3120.

(B4E9F-4) Vende-se Ford Ve-rona vermelho 92, motor 1.6 CHT, alarme, 4 pneus novos, super inteiro. Por R$ 6.500,00. Fone:(55)9101-8718.

(B4E87-7) Vende-se Ford Be-lina modelo I ano 1976 cor verde, bom de motor e caixa, excelente opção para quem gosta de caça ou pescaria. Valor R$ 1.600,00. motivo da venda para desocupar espaço. Fone:(55)9100-6307.

(B4E84-4) Vende-se Focus Ha-tch 2007, 1.6 8v, cor prata, ótimo estado, R$ 25.500,00. Fone:91280387.

(B4E73-5) Vendo Escort eu-ropeu bordo 95, com roda 14” aro de alumínio estrela, motor 1,8i ap, carro de garagem com km baixa, vai junto nota de compra, manual e chave reser-va. Valor R$ 8.000,00 a vista

esportivas cor branco, aceito troca por moto Biz ou CB 300 ou a vista preço abaixo da fipe. Fone:55 91581235.

(B4E4B-1) Vende-se corsa 1.0 Básico ano 99/00, veiculo mui-to inteiro. Valor R$ 10.000,00. Fone:81005198.

(B4E49-8) Vende-se Cor-sa 97 1.0, aro esportivo 15”. Fone:(55)9124-6929.

(B4E41-9) Vendo Omega CD 3.0 6 cilindros, teto solar, pai-nel digital, ar condicionado, aro 15, ou troco por celta completo 4 portas. Valor para venda R$ 15.000,00. Fone:91388679.

(B4E34-5) Vende-se Vectra GLS 99/99, completo, azul. ótimo estado de conservação. Fone:99023001.

(B4E2A-4) Vende-se Astra GL 2001,1.8 completo, cinza me-tálico, IPVA 2013 pago, direto com o proprietário. Valor R$ 18.000,00. Fone:91369140.

(B4E29-3) Vende-se Vectra GLS ano 98, cor branco com-pleto, excelente estado, rodas aro 15” com pneus novos. Va-lorR$ 16.000,00. Fone:55 8404 0824.

(B4E25-8) Vendo monza se-rie 650 ano 1993 , completo bom estado, quatro portas, metálico, pneus novos, preço sem troca R$ 8.000,00 , com troca R$ 9.000,00 vale a pena conferir veículo de particular. Fone:(55)9999-9499.

(B4E17-3) Vendo Kadet 96/96, GL, 1.8, gasolina, alarme ori-

aceito proposta do meu gosto. Fone:(55)9172-8471.

(B4E44-3) Vende-se Ford Fies-ta 96 1.3 EFI, 4 portas, vidro elétrico, trava elétrica, 4 pneus novos, 2° dono e com manul do proprietário. Fone:(55)9137-4001.

(B4E39-1) Vendo caçamba de lata para f-1000, ano até 91, modelo antigo, branca e em óti-mo estado, sem podres e pintu-ra boa, com santo antônio. Va-lor R$1.500,00 aceita-se troca. Fone:55 9117 4777.

(B4E26-9) Vende-se Ford Fiesta ano e modelo 1997, 2 portas, verde metálico, motor endu-ra 1.0 a gás, ar quente e em bom estado geral. Valor a vista R$8.500,00 a vista motivo outro negocio. Fone:55 96218627.

(B4E1F-2) Vendo F.1000 prata, ano 89, carroceria de madeira, direção hidráulica, turbinada, toda reformada , R$ 32.000,00. Fone:(55)3332-8161.

(B4DF6-6) Vendo Fiesta 1.6 flex, prata, 4 portas, comple-to, ar condicionado, direção hidráulica, desembaçador tra-seiro, limpador traseiro, pelí-cula, vidros elétricos, travas elétricas,2013 pago aceito tro-ca até R$ 33.000,00 valor R$ 24.000,00. Fone:(55)8109-7050.

(B4DDF-1) Vendo Corccel II 1978 pintura e estofamento novo - R$ 3.800,00 Fone:(55) 8425-9061.

(B4DBC-2) Vende-se Ford Fox 2004, única dona com 66.000 KM. Fone:(55)9128-2002.

ginal, trava elétrica, vidro elétri-co, rodas, ar quente, limpador e desembaçador traseiro, me-cânica revisada, R$ 7.600,00. Fone:(55)9203-4563.

(B4E13-8) Raridade! Vende-se Chevette DL, todo original, nun-ca foi batido, suspensão feita, Doc. 2013 pago, sujeito a qual-quer revisão, com 30.000 Km, cor azul. R$ 6.800,00. Fone:(55) 9923-2317.

(B4E04-2) Vende-se Classic 08/09 prata 4 portas, VE/TE/AL/DT/AR quente, farol auxiliar, IPVA 2013 pago, 4 pneus novos. Valor R$ 15.000,00 + 17 parcelas de financiamento, ou R$ 20.500,00 á vista. Estudo troca por carro ou moto. Fone:55 9143 1679.

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CYMK Maio de 2013 19

Máquinas Implementos

Agrícolas

Caminhões

(B4E52-8) Vende-se caminhão 1313 topo 86. E uma D20 93. Fone:(55)9188-9766.

(B4DD7-2) Vende-se caminhao chevrolet ano 76, motor merce-des. valor R$12,000 aceito tro-ca. Fone:(55)6104-81.

(B4DB2-1) Vende-se caminhão Scania 113 360, ano 1993, re-visado, simples. Recebe carro, terreno ou soja no negócio. Fone:(55)3332-1647.

(A4D6C-3) Vende-se uma lata de tinta Suvinil Acrílico premio Branco, semi brilho 18 litros. Va-lor R$ 180,00. Fone:(55)9147-6468.

(A4D26-5) Vende-se Scania 93 113 H 360, 4x2 com motor, cai-xa, pneus, pintura e elétrica fei-tos. Fone:(55)8458-0700.

(A4D56-8) Vendo plantadeira pse 8 semeato, 8 linhas para soja, sistema de guilhotina para adubo, e disco duplo para se-mente e rodas de controle de profundidade, rodas em v para fechamento do sulco toda revi-sada . Fone:5591490329.

(A4D54-6) Vendo graneleiro chupim capacidade de 80 sa-cos de soja, de um eixo pneu 18/4/30. Fone:55 91490329.

(A4CD7-7) Vende-se Trator CBT 1105, bom estado. R$16000,00 Fone:(55)9981-1906.

Implementos Novos: ( Lista de preços SEM REAJUSTE! )- Raspo Transportador mod. 2000 marca IBL.

- Twister 1500 STARA ano 2011, com taxa variável.- Pulverizador Condor AM-14, 800Lt, com barra automática de 14m, ano 2011.

- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/7 linhas.- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/8 linhas.

- GPS marca STARA mod. TOPER 4500.-Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 20 linhas-Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 22 linhas

-Distribuidor de ureia duplo STARA mod. Tornado 1300 geração IV

Implementos Usados:- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 10/9 linhas.

- Plantadeira SFIL 6 linhas 5300, ano 97, hidráulica.- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 12/11 linhas.

- Plantadeira EICKHOFF 6 linhas, com rotor, hidráulica.- Pulverizador Advanced 3000Lt, barra com 24m, automático.

- Distribuidor de ureia NOGUEIRA, mod. Rota Flw RS-N, ano 2002.- Classificadores de Semente marca WEILLER, mod. HW 4, e HW 12.

- Pulverizador Autopropelido c/ Ford 6610 e Colubia Cross 2000Lt, 18m de barras.- Plantedeira GHIAL c/ 17 linhas de trigo e 8 linhas de soja, ano 2003.

- Plantadeira IMASA, para trigo, c/ 20 linhas, revisada.- Plantadeira LAVRALE, para trigo, c/ 16 linhas, reformada.

(B4DE7-9) Vende-se um cor-sa sedan 2004, cor cinza, pla-ca ILM 5464, com ar. Aceita--se troca, valor a combinar. Fone:(55)3097-68.

(B4DBD-3) Vende-se Omega Suprema GLS 1994, 4 Cílin-dros, 2.0 Azul. Fone:(55)9147-5864.

(B4DB9-8) Torro Monza 91, 4 portas, só não tem ar, cor prata, modelo bicudo. Valor R$6.850,00 aceito celta, corsa pago diferença, pode ser finan-ciado dai dou Monza como en-trada. Fone:91892367.

(B4D97-1) Compro Celta do ano 2007 ate 2010 pago á vis-ta. Fone:55 91382455.

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AGRICULTURA

Hora de recomeço na lavoura

VENCE TUDO

Após colheita da soja ou do milho, surge a necessidade de pensar na safra de inverno. Na região, trigo, cevada e canola são os principais itens adotados pelos produtores no plantio dessa época do ano

Com o encerramento da colheita da soja se aproximando, as pro-

priedades passam a conviver apenas com a palha deixada pela antiga cultura. Além de um aliado para o solo, isso simboliza para o produtor a necessidade de recomeçar o ciclo na lavoura, com o plan-tio de uma nova safra, desta vez, de inverno.

Na região, predomina o trigo como cultura da esta-ção. “As principais culturas de inverno na região são tri-go, cevada e canola. A época de plantio de trigo e cevada começa em torno do dia 20 de maio. A canola já é pos-sível de plantar e iniciar a semeadura. Entre as culturas de inverno, predomina o tri-go na nossa região. A cevada vem como uma boa opção também. Ela surge em segun-do plano em comparação ao trigo”, afirmou o engenheiro

agrônomo Volmir Breancini. Apesar de dizer que o

mercado é variável, o en-genheiro agrônomo destaca que deverá haver uma regu-laridade no preço do trigo para 2013. “Com base no mercado internacional, a tendência é o trigo se manter nos preços atuais. Os preços deverão ficar firmes até o fi-nal da colheita. Hoje, o preço do trigo PH 78 é R$ 30 e o mercado internacional indi-ca que o preço vai se manter assim, com pequenas oscila-ções acima e abaixo disso”, destacou.

O otimismo também se revela com relação ao cli-ma, o fiel da balança quan-do o assunto é agricultura. “Para a safra ser positiva, tudo depende do clima. E ele é muito variável, a gen-te não sabe se o inverno vai ser mais chuvoso ou não, por exemplo. Para o trigo é ideal Fonte: http://www.agrolink.com.br

que não ocorram chuvas aci-ma da média, porque aí pode ocorrer a incidência de doen-ças fúngicas, e isso pode pre-judicar. No ano passado, por exemplo, estava correndo tudo bem, mas com uma ge-ada toda a produção foi per-dida. Mesmo assim, a gente sempre tem otimismo. E eu acho que o produtor está bem animado para o plantio das culturas de inverno”, apon-tou Breancini.

A canola deverá aquecer o comércio lavoureiro nesta safra de inverno. “O preço da canola segue mais ou me-nos a linha de mercado da soja, ele é balizado pelo preço da soja. No ano passado, por exemplo, quem plantou canola ganhou muito dinheiro porque a soja estava em alta. Possivel-mente, nesse ano, volte a ren-der satisfatoriamente. E a ceva-da vai seguir um pouco a linha do trigo”, revelou o agrônomo.

O procedimento para a lavoura no inverno depende da cultura plantada no verão. Para quem plantou milho, após a colheita, o recomendável seria fazer o plantio de uma cultua antecessora ao trigo, cevada ou canola, que são as culturas principais. “Nesse caso, planta-se um nabo forrageiro ou algo nessa linha”, afirmou Breancini.

Para quem plantou soja, não há mais tempo de uma cultura antecessora. “O que teria que ser feito é um manejo pré-plantio para eliminar as invasoras. Ou seja, não teria como colocar uma cultura nesse intervalo para fazer palhada para o solo, tendo que aproveitar a palhada da soja, fazendo um plantio no limpo”, aconselhou Bre-ancini, afirmando que não há uma regra fixa para todas as lavouras. Outra recomendação é que os produtores procurem orientação de um engenheiro agrônomo.

Dicas aos produtores

Terra Boa Agrícola adquire Plataforma Bocuda de 26 linhas

A Terra Boa Agrícola, de Cruz Alta/RS, será a primeira propriedade gaúcha a utilizar uma Plataforma para Colheita de Milho Bocuda com 26 linhas (espaçamento de 45 cm)

Os proprietários Tiago Librelotto Rubert e Arianne Adler Mardero

adquiriram a máquina durante a Expodireto 2013. A Bocuda, produzida pela Indústria Vence Tudo, de Ibirubá/RS, é ganha-dora do Prêmio Gerdau Melho-res da Terra e além de líder de mercado nos últimos 14 anos, é hoje a maior plataforma para colheita de milho do Brasil. A Bocuda 26 linhas possui 11,8 metros de chassi e foi testada e aprovada pela Terra Boa na co-lheita desta safra de milho.

Em nível nacional, a Terra Boa Agrícola é destaque quan-do se refere a produção. Em 2012 o Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) realizou o Desa-fio Nacional de Produtividade Máxima, onde na Categoria Soja Irrigada, a Terra Boa foi a campeã, com 102,6 sacas por hectare. A Terra Boa também é cliente da Vence Tudo na linha de plantio. Além das três Se-meadoras Adubadoras Panther

13000 Pneumáticas adquiridas para os trabalhos da última sa-fra, a agrícola também adquiriu três semeadoras de precisão para cultura de inverno do mo-delo Pampeana 28000. Segundo Tiago, “é um equipamento que alia bom pós-venda, um custo/benefício interessante e uma marca confiável”, destaca.

Para a Vence Tudo esta aquisição comprova ainda mais o potencial da região do Alto Jacuí, pois grandes plataformas até então só eram comercializa-das na região centro-oeste do país. “Nossa plataforma Bocu-da de 26 linhas foi lançada em novembro de 2012 para dar agi-lidade na colheita do milho em médias e grandes áreas. Poder ter uma Bocuda desse porte tra-balhando em nossa região deixa naizada pela Terra Boa Agrí-cola, uma referência no país”, destaca Ildemar Budke, Geren-te Comercial da Vence Tudo.

Mais informações no site www.vencetudo.ind.br.

Tiago Rubert com a

direção da Vence Tudo

e equipe da Planta

Representações.

Plataforma de 26 linhas é a maior do Brasil.

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CYMKMaio de 201322

RegiãoEVENTO

Na ótica do governo, a considerar os discursos oficiais, a economia nacional marcha bem. Todavia, se olharmos as coisas sob o ponto de

vista mais estrutural, a realidade não é tão boa assim. Enquanto a inflação, mesmo indicando na tendência um percentual abaixo do teto da meta para o final do ano (6,5%), continua dando mostras de força, devendo permanecer acima deste teto por mais alguns meses. Além disso, a mesma está disseminada no conjunto da economia, fato que pode levar o governo a perder seu controle caso não continue com um controle monetá-rio iniciado neste mês de abril.

Por outro lado, aumentar o juro (Selic) para conter a inflação é jogar contra o crescimento da economia, que já está pífio. Uma equação, portanto, que não fe-cha. Paralelamente, o desemprego oficial começa a subir em percentagem, sendo que na prática há muito mais do que os dados governamentais indicam. Nesse contexto, preocupa a pressão dos órgãos sindicais em levar o governo a iniciar um processo de reajuste tri-mestral do salário mínimo. Ora, isso é um retrocesso e seria alimentar ainda mais a inflação e o desemprego.

Sobretudo porque os aumentos salariais nos últi-mos anos têm ficado bem acima da inflação oficial, sem uma melhoria na produtividade do trabalho, fato que vem tirando competitividade de nossos produtos. Entre janeiro e abril deste ano, por exemplo, dos 93 acordos salariais realizados no país, 86% tiveram au-mentos acima da inflação. Aumentar salá-rios é bom e importante, porém, a ação somente se justifica economicamen-te se a produtividade do traba-lho acompanha o processo.

Caso contrário, es-tamos pagando mais por um trabalho ine-ficiente. Em pouco tempo, as empresas não poderão agüentar tal diferença e o de-semprego, que vinha sendo contido em função dos custos de uma ação deste tipo, começa agora a se tornar uma pos-sibilidade concreta e, infelizmente, viável para o setor empresarial.

Números que preocupam

Prof°Dr. Argemiro Luís Brum

Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

Análise Econômica

Santa Helena participa de eventos na região

No total de 230 convidados, entre representantes de sin-dicatos rurais, prefeituras e governo do RS, marcaram presença nos seminários. A programação foi igual para

todos os eventos, contando com a abertura de Claudio Zago, diretor da Santa Helena, e palestra sobre o “Mercado de milho”, com Paulo Molinari, consultor da Safras & Mercado, além da palestra “Santa Helena e o Produtor Gaúcho”, com Dasio de Oliveira, gerente comercial da Santa Helen, bem como, “Híbri-dos Santa Helena”, com um representante técnico comercial.

O tema dos eventos foi “Santa Helena e o Produtor Gaú-cho: Parceiros pela Produtividade”, o qual teve como objetivo fortalecer a parceria que a Santa Helena tem com o produtor, através de eventos em que os convidados foram pessoas que re-presentam o produtor do Rio Grande do Sul, levando informa-ções sobre a empresa e híbridos adaptados às características da região, que proporcionam altas produtividades aos produtores de milho e sorgo, assim como informações de mercado através do consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, que mos-trou as oportunidades que temos para os produtores de milho na próxima safra.

“O evento promovido baseia-se em um seminário para os pequenos produtores o Rio Grande do Sul. A ideia foi reunir

especialmente presidentes de sindicatos, secretários de agricul-tura, e mostrar para eles, que podemos oferecer para esses pro-dutores, no Programa Troca-Troca do Governo do Rio Grande do Sul, por exemplo. Pretendemos proporcionar mais segurança do plantio ao produtor, e esperamos que a produção de milho e soja para o próximo ano, nessa região, seja bastante rentável”, comenta Claudio Zago, director da Santa Helena.

Quatro eventos foram realizados entre 06 e 09 de maio de 2013, em São Miguel das Missões, Ijuí, Estrela, São Lourenço do Sul

AGRICULTURA

Acordo Conab e BNDES: mais de 1,6 mil projetos são inscritosO acordo de atuação conjunta entre Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico (BNDES), e Compa-nhia Nacional de Abastecimento (Conab), superou

as expectativas. No primeiro edital de chamada pública foram inscritos 1.633 projetos de todo o país, conforme revela ba-lanço realizado pela Companhia.

Nesta primeira etapa, serão liberados R$ 5 milhões desti-nados às associações ou cooperativas de produtores que ope-racionalizam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O di-nheiro deve ser investido em infraestrutura, incluindo a com-pra de equipamentos, itens de armazenagem, veículos, estru-turação, entro outros. Cada associação poderá obter apoio não reembolsável de até R$ 50 mil. Um novo edital deve ser lan-çado ainda neste mês, com orçamento de mais R$ 10 milhões.

O valor total do acordo entre Conab e BNDES é de R$ 23 milhões. Desse montante, R$ 20 milhões serão destinados à estruturação de cooperativas e associações, selecionadas por chamadas públicas. Outros R$ 3 milhões serão destinados a grupos informais de agricultores eleitos pelas políticas públi-

cas do governo federal, como indígenas, quilombolas, povos tradicionais, populações atingidas por barragens, mulheres camponesas e pescadores artesanais.

Caso todos os projetos inscritos na primeira etapa fos-sem contemplados seria, necessário um orçamento de R$ 76 milhões. “Diante dessa demanda, a Companhia e o BNDES estão analisando uma forma de os projetos não contempla-dos poderem ser aproveitados em um outro momento, como uma pré-classificação para o próximo edital”, diz a chefe do Departamento de Economia Solidária do Banco, Daniela Arantes.

De acordo com o Diretor de Política Agrícola e Infor-mações da Conab, Silvio Porto, a grande procura pelo edital revela a importância de pequenos investimentos estruturan-tes para as associações e cooperativas que executam PAA e o Pnae, com objetivo de solucionar gargalos no processo de comercialização das organizações. “A decisão de colocar-mos um teto de 50 mil reais foi extremamente acertada. Com isso, nós conseguimos democratizar o acesso ao recurso, atendendo uma quantidade maior de organizações”, ressalta.

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CYMK 23Maio de 2013

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ

Produção de grãos chega a 184,15 milhões de toneladas

A produção nacional de grãos do período 2012/2013 está estimada em 184,15 milhões

de toneladas, quantidade 10,8% su-perior à da safra 2011/12, quando atin-giu 166,17 milhões de toneladas. Os números são do 8º levantamento da safra, divulgado pela Companhia Na-cional de Abastecimento (Conab).

Esse resultado representa um in-cremento de 17,98 milhões de tonela-das e se deve, sobretudo, às culturas de soja e milho segunda safra, que apresentam crescimento nas áreas cultivadas de 10,7 e 15,6%, respec-tivamente. Também, as condições climáticas favoráveis, embora com estiagem e excesso de chuva em al-gumas áreas, justificam o aumento de produção.

A soja permanece como o gran-de destaque, com um crescimento de 22,8% sobre as 66,38 milhões de toneladas da última safra e uma pro-dução estimada em 81,53 milhões de toneladas. Também o milho 2ª safra tem bom desempenho, com aumen-to de 10,4% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último ano, chegando a 43,19 milhões de toneladas. Este nú-mero supera a produção do milho 1ª safra, estimada em 34,81 milhões de toneladas. O arroz é outro grão que obteve crescimento (3%), ao passar das 11,6 milhões de toneladas para 11,95 milhões de toneladas.

Venda de trigo para moageiras

Enquanto durar o período de entressafra do trigo, a Com-panhia Nacional de Abaste-

cimento (Conab) dará continuidade aos leilões periódicos para a venda do produto com o objetivo de ajudar no abastecimento das indústrias mo-ageiras.

O produto pertence aos estoques da Conab localizados nos estados do Rio Grande do Sul (56.844 t), Pa-raná (25.000 t) e São Paulo (545 t). Apenas as indústrias de moagem de trigo podem participar do leilão. Elas devem estar localizadas em instala-ções próprias ou de terceiros.

Além de estar em plena ativida-de, é preciso que a moagem de trigo esteja prevista no contrato social da indústria. Só será possível o arremate até a quantidade equivalente à capa-cidade mensal de consumo de trigo em grãos.

Os participantes precisam estar devidamente cadastrados junto à Bolsa por meio da qual pretendam re-alizar a operação e em situação regu-lar no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (SIRCOI). (Antônio Marcos da Costa / Conab)

Inscrições para o Programa

“Troca-Troca” de sementes de milho en-

cerram no dia 20 de maio

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalha-dores Rurais de Ijuí, Carlos

Karlinski, o sindicato está rece-bendo inscrições para o Programa “Troca-troca”, até o dia 20 de maio. As inscrições devem ser realizadas junto ao sindicato.

O presidente informa ainda, que o sindicato também dispo-nibiliza a opção de um melhor re-sistente contra a lagarta, porém, o custo deste produto é de R$ 115,00, sendo que o pagamento deve ser efetuado na hora da retirada.

ÁreaA área total de plantio de grãos cresceu 4,1% em relação à safra passada

(50,89 milhões de ha) e chegou a 52,98 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os melhores desempenhos em área planta-da. O aumento da soja foi de 10,7%, passando de 25 para 27,72 milhões de hectares. Já o milho 2ª safra ampliou a área em 15,6%, passando de 7,62 para 8,81 milhões de hectares.

Para a realização deste estudo, técnicos da Conab entraram em contato com os profissionais de cooperativas, secretarias de agricultura e órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), além de produtores rurais, entre os dias 22 e 26 de abril.

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CYMKMaio de 201324

AGRICULTURA

Santa Helena Sementes oferece sementes de milho super-precoce com alta produtividade

para produtores do Programa Troca-Troca, no RSCom expectativa de dar sequência ao crescimento de adesão por parte dos produtores, a empresa

continuará oferecendo híbridos com alto teto produtivo e adaptados às características da região

Assistência técnica e produ-tos diferenciados aos pro-dutores rurais que partici-

pam do Programa Troca-Troca de Sementes do governo do Estado do Rio Grande do Sul colocam a San-ta Helena Sementes em posição de destaque naquela região, defende o coordenador de Marketing da empresa, Anderson Rodrigues. “A confiança adquirida e os ótimos resultados apresentados nos anos anteriores foram responsáveis pelo nosso crescimento neste progra-ma”, afirma o executivo lembran-do que a adesão de produtores do Estado pelos produtos da Santa Helena no Troca-Troca vem cres-cendo nos últimos anos.

Ele destaca precocidade e rusticidade entre as características mais importantes que o produtor deve levar em consideração na hora de escolher a semente de mi-lho. “Um dos produtos mais ven-didos do programa é o SHS 5050 justamente por causa da sua versa-tilidade, não apenas de uso, como de época de plantio, como também em função da super-precocidade e produtividade”.

Ainda na linha de híbridos super-precoces, Rogério Druck, coordenador de vendas da região Sul pela Santa Helena, ressalta o SHS 5070. “Tem excelente teto produtivo associado a grãos du-ros e avermelhados”, disse Druck. Outra semente disponível no pro-grama é o SHS 4080. “Este mate-rial é mais indicado aos agriculto-res que precisam de um híbrido de milho bastante rústico com ótimo empalhamento. Além destas ca-racterísticas, esta semente é uma excelente opção para a silagem volumosa e com grande janela de corte”.

Dasio de Souza, gerente co-mercial da marca, ressalta o híbri-do SHS 5090 entre as sementes com demanda crescente no pro-grama. Com dupla aptidão, que significa que pode ser plantada para grãos ou silagem, ele tem sido procurado principalmente no uso de silagem de alta qualidade, que apresenta um grande incremento de grãos com baixo teor de fibras e consequente, alta digestibilidade, o que gera aumento na produção de leite e maior rentabilidade para

o produtor, explica. “Os agricul-tores do programa troca-troca de sementes já alcançaram, com o SHS 5090, números superio-res a 65 toneladas de massa verde de silagem e 170 sa-cos de grãos por hectare, o que comprova o compro-misso da Santa Helena Sementes com os resulta-dos de seus clientes”.

Este mês de abril é destacado pelo período de adesão de sementes no Programa Troca-troca no Estado. A expectativa da San-ta Helena Sementes é de cres-cimento no programa em relação ao ano passado, avalia Anderson Rodrigues. “O produtor deve es-colher sementes que tenham uma boa adaptação às características da região sul para que o material pos-sa desempenhar todo o seu poten-cial produtivo. E a Santa Helena toma esse cuidado de desenvolver e oferecer apenas os materiais in-dicados para as exigências desse ambiente, por isso conquistamos a confiança do produtor no decorrer dos anos”.

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CYMK 25Maio de 2013

Augusto Pestana

Pesquisa na produção de leite é apresentada em Augusto Pestana

Apontada como uma das atividades mais rentáveis para os pequenos agricultores e uma das que mais

cresceu no país na última década (4% ao ano, segundo o IBGE), a produção de lei-te ficou em evidência durante o 5º Dia de Campo Pastagens e Produção de Leite.

Com apoio da Rede Leite, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Governo do Estado, o evento foi realizado no Instituto Regio-nal de Desenvolvimento Rural (Irder), em Augusto Pestana.

Promotora do evento, a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) têm utilizado o Irder para validação de pesquisas sobre o segmento do leite, desenvolvidas por pes-quisadores e acadêmicos.

Os temas apresentados deram ênfase aos sistemas de irrigação, exames comple-mentares para diagnóstico de doenças em bovinos de leite, qualidade de sementes forrageiras e manejo da fertilidade - requi-sitos básicos para implantação de sistemas de irrigação.

EUGÊNIO DE CASTR0

Mulheres reúnem-se em Eugênio de Castro

Em torno de 400 mulheres reuniram-se em

encontro que foi reali-zado no município de Eugênio de Castro. O encontro proporcionou uma oportunidade de integração e confrater-nização entre as mora-doras do município e, ao mesmo tempo, va-lorizou a importância das mulheres na socie-dade.

O evento, promovi-do pelo Centro de Re-ferência de Assistên-cia Social (CRAS) e Emater/RS-Ascar, foi realizado na Associa-ção de Funcionários da Prefeitura de Eugênio de Castro (AFUPEC).

De acordo com a extensionista de Bem--Estar Social da Ema-ter/RS-Ascar, Mirian

Com data de lançamento prevista para agosto, o livro que irá contar a história do Programa em Rede de Pesquisa-Desenvol-vimento em Sistemas de Produção com Ati-vidade Leiteira no Noroeste do RS (Rede Leite), terá entre 100 a 150 páginas. Os re-cursos foram anunciados pelo pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins, durante a primeira reunião ordinária de 2013 da Rede Leite, realizada em Santo Augusto.

Os temas, divididos em aproximadamen-te sete capítulos, irão abordar as indagações que motivaram, inicialmente, um pequeno grupo de pesquisadores e extensionistas ru-rais a constituir a Rede Leite, o referencial teórico que sustenta as ações e a ideia de que os pequenos agricultores também são produtores de conhecimento, a criação dos sete Grupos Temáticos, além de resultados econômicos e sociais.

Tão importante quanto os acertos, suge-riu o engenheiro agrônomo Adriano Maix-ner, as dificuldades e algumas decisões que não resultaram em êxito devem ser contem-pladas pela narrativa.

Rede Leite será contada em livro

REDE LEITE

F. Machado, o encon-tro, que chegou a sua 12ª edição, é “um im-portante e tradicional evento proporcionado ao público feminino, sendo que os últimos encontros vêm ten-do também atrações de cunho cultural. A programação teve um momento histórico de contextualização da cultura do município agregada à comemo-ração de 25 anos de emancipação, celebra-do também durante a mesma semana”.

A abertura, contou com uma homenagem especial às mulheres, além de apresentação dos grupos de dan-ças Hayat e Hijos del Sol, ambos de Ijuí. Após um coquetel foi servido .

Obra será financiada pela Embrapa

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CYMK 27Maio de 2013

Importância do uso de boa semente na

cultura do trigo

TRIGOzação de sementes certificadas de cultivares mais produtivas. A se-mente é o insumo que maior aten-ção deve ser dado pelo agricultor, pois é ela que carrega todo poten-cial produtivo e da sua qualidade vai depender a boa instalação da lavoura”, relata o Eng. Agrônomo da Cotrijui, Alberto Rossetto.

Ele dia ainda que no caso da semente, a Cotrijui busca produzir e entregar ao agricultor, um produ-to de alta qualidade e das melhores cultivares que a pesquisa oferece, pois sabemos que todo o sucesso do produtor de trigo começa pela semente.

“E a preocupação que temos no momento, é que o mercado já sinaliza com falta de semente, sendo portanto atitude sensata a aquisição antecipada da semente. Nesse caso, a cooperativa ainda disponibiliza ao seu quadro social, mais de 11 cultivares de semente trigo e também aveia branca”, con-clui Rossetto.

A possibilidade em poder es-colher cultivar é interessante, pois permite ao produtor utilizar-se das diferenças entre as mesmas, objeti-vando melhor adaptação para situ-ações particulares, como doenças, falta de rotação, acamamento.

Embora com menor renta-bilidade que a soja, e até mesmo considerado como

atividade de maior risco, o cultivo do trigo favorece a redução dos custos fixos da propriedade, como (maquinários, instalações, mão de obra contratada e arrendamento), além de reduzir plantas de difícil controle (buva e outras) na soja.

Além disso, é fato constatado a obtenção de maiores rendimen-tos na cultura da soja nas áreas em que houve cultivo de trigo no inverno. Dessa forma, o cultivo do trigo é uma atividade interessante ao produtor, tanto do ponto de vis-ta técnico como econômico, desde que o empreendimento esteja pro-tegido por algum seguro agrícola.

“Temos obtido nos últimos anos tetos maiores de produtivi-dade, resultado do maior uso de tecnologia pelo produtor, e utili-

LEITE

Alerta para quem entrega leite à Coopleite

A FETAG-RS alerta aos produtores de leite, que estão recebendo documentos da Coopleite para assinar questionando a cobrança do FUNRU-RAL, que fiquem atentos. O documento é destina-do somente aqueles que são contribuintes indivi-duais perante a Previdência Social, ou seja, quem faz ou deveria fazer recolhimento mensal com a Guia de Previdência Social.

No entanto, a maioria dos agricultores exerce a atividade rural junto com a família, sem ter ou-tra fonte de renda urbana, em área de até quatro módulos fiscais e são perante a Previdência Social denominados segurados especiais.

Os agricultores familiares considerados segu-rados especiais, não devem, sob hipótese alguma, assinar tal documento, sob pena de estarem renun-ciando sua condição perante a Previdência Social e, com isso, terem sérios prejuízos no momento de encaminhar seus benefícios previdenciários.

Os segurados especiais, para terem direito aos benefícios previdenciários, devem contribuir toda vez que comercializam sua produção rural, inclusi-ve o leite, garantindo a todos os membros do grupo familiar terem acesso aos benefícios previdenciá-rios, como aposentadoria, pensão, auxílio-doença, salário-maternidade e outros, conforme prevê a Constituição Federal.

Os agricultores que têm dúvida ou que já assi-naram tal declaração devem procurar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de seu município para maiores orientações.

SOJA

Exportação de grãos e derivados cresce 99% em abril

As exportações do complexo soja em abril atingiram 8,521 milhões de toneladas, volume 99,3% superior

às 4,276 bilhões de toneladas exportadas em março e 49,3% acima das 5,706 bilhões embarcadas em abril do ano passado. A receita em abril cresceu 91,6% ante o mês passado (para US$ 4,517 bilhões) e subiu 56,5% em comparação ao mesmo mês de 2012 (US$ 2,357 bilhões). Os dados foram divulgados na tarde desta pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

As estatísticas mostram um cresci-mento de 102,3% nos embarques de soja em grão em abril em relação a março, para 7,154 milhões de toneladas. Em relação a abril do ano passado o aumento foi de 61,5%. A receita das exportações de soja em grão atingiu US$ 3,797 bilhões, valor 98,8% superior ao mês anterior e 67,9% ante o mesmo mês do ano passado.

As exportações de farelo de soja em abril somaram 1,256 milhão de toneladas, volume 103,7% acima do embarcado em março e 9,8% superior ao desempenho do mesmo mês do ano passado. A receita cres-ceu 95% em relação a março e aumentou 28,8% em relação a abril do ano passado. Já as exportações de óleo de soja ficaram em 110,2 mil toneladas em abril, em queda de 10,4% ante março e de 16,5% comparadas ao mesmo mês do ano passado. A receita do

óleo caiu 15,4% no mês e 25,4% sobre abril do ano passado.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano as exportações do complexo soja somaram 15,095 milhão de toneladas, volume apenas 5,6% abaixo das 15,994 mi-lhões de toneladas embarcadas em igual pe-ríodo do ano passado. O aumento do ritmo dos embarques em abril reduziu a diferença em relação ao ano passado, pois o volume exportado no primeiro quadrimestre des-te ano caiu 36% ante o mesmo período de 2012, devido ao atraso na colheita e aos congestionamentos nos portos. A receita acumulada de janeiro a abril subiu 6%, gra-ças ao aumento de 12% no preço médio.

As exportações de soja em grão no primeiro quadrimestre somaram 11,650 milhões de toneladas e a receita US$ 6,224 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano passado a receita subiu 13,1% e o vo-lume embarcado 3,6%. O preço médio do grão subiu 9%. No caso do farelo de soja as exportações acumuladas atingiram 3,159 milhões de toneladas, volume 25,4% abaixo de igual período do ano passado. Já a receita caiu 0,2% (para US$ 1,601 bilhão), susten-tada pela alta de 34% no preço médio. Os embarques acumulados de óleo somaram 285,5 mil toneladas, volume 43,1% abaixo dos quatro primeiros meses do ano passado. A receita caiu 45,3% (para US$ 314,4 mi-lhões). O preço médio do óleo recuou 4%.

A cultura do trigo na região noroeste do RS tem representado ao longo dos anos uma importante fonte de receita e de sustentabilidade para as propriedades agrícolas

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CYMK28 Maio de 2013

SAFRA DE SOJA

RS colhe 2,5 milhões de toneladas a mais de soja

AGRICULTURA

Fetag entrega pauta do Grito da

Terra a Tarso

O presidente da Fetag, Elton Weber, entregou a pauta estadual do Grito da Terra Brasil ao governador do Estado, Tarso Genro. O

documento contém 45 itens e contempla nove secre-tarias de Estado, Casa Civil, Assembleia Legislativa, Famurs e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Ele foi aprovado por mais de cinco mil agricultores familiares durante o 3° Grito de Alerta Missões Fronteira Noroeste, realizado no dia 19 de abril em Santo Ângelo.

Entre as reivindicações figuram a ampliação do Programa de Correção da Acidez do Solo, sementes transgênicas no Troca-troca, mais recursos no Troca--troca de Forrageiras, implantação do Programa Ga-rantia de Safra, ampliação do corpo técnico na ins-peção estadual, implantação do Cadastro Ambiental Rural, criação do Programa Saúde da Família em municípios inexistentes, ampliação do número de Delegacias da Mulher, um tratamento diferenciado às escolas do campo, aplicação de 12% do orçamen-to à saúde, fiscalização efetiva da migração de mão de obra, trabalho infantil e informal. Weber esteve acompanhado de diretores e assessores da Fetag.

AGRICULTURA

Emplacamento de tratores volta a ser exigido

O deputado e diretor da Fetag, Hei-tor Schuch, solicitou audiência pública da Comissão de Agricul-

tura da Assembleia Legislativa para discu-tir duas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que determinam, entre outras exigências, o emplacamento de todos os tratores que circularem em vias públicas a partir de 1º de junho de 2013.

Também passarão a ser cobrados o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRVL) – mesmo tipo de do-cumentação de automóveis - e Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT), o que pressupõe a apresentação de itens como extintor de incêndio, luz de freio, farol alto e baixo, pisca-pisca e o por-te obrigatório do documento. Mesmo para os que não transitarem fora da propriedade rural, será exigido o Certificado de Regis-tro de Veículo (CRV).

Schuch afirma que essas exigências estão previstas no Código Brasileiro de Trânsito desde sua criação, em 1997, mas durante todo esse tempo o Movimento Sin-dical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e demais entidades re-presentativas dos agricultores conseguiram

evitar sua aplicabilidade. “Essa legislação certamente foi elaborada por quem não conhece o setor agrícola e sem nenhuma discussão com os principais atingidos, os produtores rurais. Os tratores somente circulam em vias públicas de forma espo-rádica, geralmente entre lavouras ou para transportar algum produto, não se justifi-cando a necessidade de emplacamento”, argumenta.

Na avaliação do parlamen-tar, os agricultores não têm como atender as exigên-cias, especialmente no caso de tratores antigos, que não dispõem de equi-pamentos obrigatórios e sequer nota fiscal de

A produção atingiu mais de 4,3 milhões de toneladas

Os produtores gaúchos estão entusiasmados com a safra de soja

deste ano, isso porque a pro-dução atingiu 2,5 milhões de toneladas a mais do que a sa-fra passada, quando a lavoura foi castigada pela estiagem. A informação é do agrônomo Áureo Mesquita de Almeida, coordenador da Câmara Seto-rial da Soja da Secretaria Es-tadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa).

Em São Francisco de As-sis, na região da Fronteira Oes-te, aCooperativa Agropecuária & Industrial (Cotrijui), teve de armazenar parte do produto em um ginásio municipal de esportes. A cooperativa tem capacidade de armazenagem que supera 997 mil toneladas.

Almeida disse ainda que este ano os preços estão elevados e aumentando ainda mais o en-tusiasmo dos agricultores gaú-chos, que poderão novamente se capitalizar.

Com o mercado tranquilo quanto à oferta do produto, as cotações da saca de 60 quilos oscilam dentro de patamares considerados normais para o cenário. Ainda segundo o co-ordenador da Câmara Setorial da Soja, metade da produção gaúcha deverá ser exportada nos próximos meses pelo por-to de Rio Grande. O restante será esmagado para ser trans-formado em óleo comestível e biodiesel e o farelo será desti-nado a ração animal. O farelo de soja é um dos principais integrantes das rações para ali-mentação de suínos e aves. Os produtores gaúchos estão entusiasmados com a safra de soja Fonte: Estadão Conteúdo

compra, documento para comprovar a propriedade. Sem falar nos custos para o emplacamento. “Tais resoluções são absur-das e estão fora da realidade”, justifica. Em 2009, lembra o deputado, houve tentativa semelhante do Contran, que acabou sendo suspensa pela pressão dos agricultores e a sua total inviabilidade.

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Atenção! O prazo para implementação do cadastro ambiental rural vence no dia 25 de maio

Instrumento é pré-requisito para obtenção de licenciamentos ambientais e acesso a crédito, e é obrigatório para regularizar a situação de

quem desmatou sua propriedade

MEIO AMBIENTE

Fonte: Canal Rural

AGRICULTURA

O prazo para a imple-mentação do Cadas-tro Ambiental Rural

(CAR), exigência do novo Código Florestal, vence no dia 25 de maio. Responsável por desenvolver o sistema do CAR, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirma que a ferramenta já está pronta para o uso, faltan-do somente um ato oficial para a implementação. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a data limite será cumprida.

O instrumento é pré-requi-sito para obtenção de licencia-mentos ambientais e acesso a crédito. Também é obrigatório para regularizar a situação de quem desmatou e quer recupe-rar a área. O produtor terá até dois anos para se inscrever pela internet e sem custos. Após esse prazo, o agricultor que não se adequar pode ser multado.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricul-tura (Contag) avalia que a pla-taforma não é acessível e pode trazer problemas para identi-ficar as terras. A secretária de Meio Ambiente da entidade, Rocicléia Azevedo, explica as

falhas do sistema. – “Se uma área de terra tem três posseiros, os três têm que fazer o CAR, porque cada um tem sua terra dividida dentro do mesmo lote, que tem um único número da-quele terreno. Quando você co-loca, faz o primeiro, tudo bem, passa. Aí se o segundo possei-ro for fazer o CAR, ele já não consegue, porque o sistema já detectou o número do Incra (Instituto Nacional de Colo-

nização e Reforma Agrária) e aquele número não pode ser repetido”, diz ela.

Outro obstáculo para o cadastramento, segundo o am-bientalista Raul do Vale, é a falta de pessoal nos Estados e municípios para realizar o ca-dastro. – “Em muitos casos, os órgãos estaduais deveriam colocar toda a sua equipe só pra fazer isso e ainda assim não conseguiriam com as equipes

estaduais. É fundamental que os órgãos se capacitem, sobre-tudo em matéria-prima huma-na, para poder executar essa tarefa hercúlea”, complementa.

O Instituto Socioambiental anunciou que vai montar um observatório de monitoramento da implementação do cadastro e do próprio Código Florestal. Organizações de produtores rurais e interessados poderão fazer parte da iniciativa.

Confirmada a criação da agência de assistência técnica e extensão rural

A presidente Dilma Rousseff confirmou a criação de uma

agência de assistência técni-ca e extensão rural. “Temos de fazer assistência técnica e extensão rural de forma obsessiva”, disse Dilma em discurso, enquanto falava das diretrizes que guiarão o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, que será lançado no fim de maio.

“A Embrapa é um cen-tro de pesquisas, não é um centro de extensão rural. Ela divulga, mas não tem uma estrutura para assistência técnica e extensão rural. Por isso, nós vamos criar a agên-cia de assistência técnica e extensão rural porque nós

sabemos que iremos mudar a produtividade da pecuária e da agricultura brasileira se fizermos assistência técnica e extensão rural, de forma ob-sessiva”, disse.

Segundo a presidenta, o objetivo da agência é levar avanços tecnológicos a pro-dutores que não têm acesso, principalmente os pequenos e médios. Para ela, forma “obsessiva” significa traba-lhar no limite da capacidade, fazendo com que a maioria dos produtores atinja um alto nível de produtividade.

Em relação ao Pla-no Agrícola e Pecuário 2013/2014, a presidente dis-se que terá a preocupação de ampliar recursos, reduzir

custos, simplificar procedi-mentos e abertura de linhas de financiamento mais ade-quadas. Dilma também res-saltou o seguro rural como estratégico para a produção nacional. “O Brasil terá cada vez mais um empenho nessa questão do seguro rural por-que sabemos que, tanto na agricultura como na pecuária, há uma grande incidência das questões ligadas ao clima. Daí porque essa questão do seguro é estratégica”.

Entre outros pontos no plano, a presidente disse que haverá um componente li-gado à melhoria genética de rebanhos e manutenção da linha de financiamento para aquisição de matrizes de bo-

vinos e bubalinos. O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que entre outras práti-cas estimula a recuperação de pastagens degradadas, além da integração lavoura-pecuária--floresta, também será mantido e incrementado.

“Iremos ampliar todas as práticas de conservação e de adequação do solo ligadas ao aumento de produtividade. Não é um fim em si nenhuma dessas práticas. Elas têm como obje-tivo garantir que o país possa produzir a maior quantidade possível com a melhor tecnolo-gia possível, com menor custo e impacto ambiental possíveis. Essa é uma diferença do Brasil. Nós podemos e estamos fazen-do”, disse Dilma.

Objetivo é levar avanços tecnológicos a produtores que não têm acesso, principalmente, os pequenos e médios

AGRICULTURA

Agricultores se preparam para o início do plantio de trigo no Rio Grande do Sul

A área que no verão recebeu a soja, agora descansa à es-pera do trigo, sendo assim as máquinas devem começar o plantio do cereal no fim do mês de maio. Segundo a

Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, a área destinada ao plantio do trigo neste ano deve ter um aumento de 10% em relação à safra passada, chegando a quase um milhão de hectares plantados com o cereal.

Enquanto os agricultores preparam as lavouras, muitos apro-veitam para negociar o seguro agrícola, uma forma de prevenir possíveis perdas. A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul diz que o que motivou o aumento da área plantada com o trigo foi o preço. O valor praticado agora está 25% acima do comercializado no mesmo período do ano passado.

Font

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‘‘Causos’’Rurais

Visitandoum velho

amigoUm caipira foi visitar o

compadre e tendo inti-midade, entrou na casa sem bater. O compadre estava sentado num sofá assistindo televisão. O caipira então cumprimenta : Oi cumpadre, firme? O compadre respon-de: Nada sô, futebor…

CURIOSIDADES? ???? ?? ? ? ??

?

Muitos insetos carregam objetos mais pesados que seu próprio corpo, pois

precisam de força para transportar alimentos ou para sair de baixo das folhas, galhos, terra...

Eles contam com um esqueleto externo resistente e leve com seis pernas, o que distribui o peso em diferentes pontos de apoio.

O peso que a formiga aguenta é variavel de acordo com sua espécie. Destacando a Formiga Saúva que suporta até 15 vezes seu peso.

O bicho mais forte do mundo é o besouro-rinoceronte, suportando até 850 vezes seu peso, se com-parássemos o ser humano, seria como um home de 70kg conse-guisse levantar 60 toneladas.

A curiosa força de uma formiga

Descubra como as formigas carregam 10 vezes seu peso...

Comer ovos previne a cegueira

Ingerir um ovo ao dia provoca um efeito positivo no organismo, elevando ao dobro os níveis de um tipo especial de antioxidante que ajuda a proteger a

retina do olho.

Apesar de ser uma das fontes mais baratas de vitaminas, proteinas e

minerais, permaneceu toda a decada baixo um manto de duvidas e suspeitas.

Supostamente teria que ser evitado por causa do aumento do colesterol. Porém recentes estudos tem se encarregado de derrubar estes mitos. Agora chegou--se à conclusão de que o consumo moderado de ovos ajuda a prevenir o deterioro ocular depois dos 40 anos.

• Contra a correnteDepois de passar anos

dedicado à investigação cientifica, o doutor Ronald McNamara deu uma virada radical na sua vida ao assu-mir como diretor do Centro Nacional de Nutrição do Ovo, onde tem se encarregado de atacar os mitos a respeito do alimento.

Um dos maiores triunfos foi obtido este ano, quando uma equipe de experts da escola de medicina de Hard-vad concluiu que comer um ovo ao dia não aumenta o risco de sofrer enfarto ou doenças cardíacas. O estudo foi feito em mais de 100.000 pesso-

as durante 5 anos.“Comer ovos especial-

mente a gema de forma moderada é uma boa medida para prevenir problemas na retina, porém esta não é a única receita”, diz o especia-lista e ainda acrescenta que existem alimentos tanto ou mais ricos em carotenoides, com a cenoura, os tomates e em geral todos os vegetais de cor vermelha.

Mais ainda, os países que mostram maiores taxas de consumo de ovos são os que apresentam as menores taxas de morte por doenças cardiovasculares, derruban-do assim o mito que nasceu anos atras nos Estados Unidos e que logo percorreu o mundo.

“Se você come frutas, ver-duras, cereais ou ovos, está recebendo todas as vitami-nas, minerais e proteínas que necessita o corpo, além de diminuir o risco de padecer de doenças cardíacas, ce-gueira e outros males”.

Variedades

Será? A água pode

não ser tão importante

para a vida como imaginávamos

Desde muito cedo, aprendemos na escola que a água é vital

à vida, especialmente por ser responsável por fun-ções importantes em nosso corpo — como o transporte de substâncias para dentro e fora das células, por exemplo. Mas, recentemente, uma pesquisa chegou a uma constatação chocante ao mundo cientí-fico: o H2O pode não ser tão necessário da forma que imaginávamos.

Para chegar a essa surpreendente conclusão, uma equipe de pesquisado-res do Instituto de Biologia Estrutural da França trocou a água que normalmente reveste as mioglobinas (proteínas importantes ao nosso corpo) por um polímero sintético. Era esperado que tal modificação mudasse drasticamente as fun-ções dessas proteínas — que são responsáveis por transpor-tar oxigênio aos músculos e

Em uma experiência, cientistas provaram que a água presente nas proteínas poderia ser substituída

por outra substância.

dar à carne a cor vermelha. No entanto, o resultado impressio-nou os próprios cientistas.

Ao observarem as “mioglobinas sem água”, os pesquisadores perceberam que elas continuaram a se com-portar da mesma forma, pois permaneceram flexíveis e se vinculando ao oxigênio e aos tecidos. Tal descoberta derru-baria o dogma de que a água é a molécula mais importante, já que, segundo Martin Weik, coautor do trabalho, haveriam maneiras de substituí-la por outra coisa e ainda manter as proteínas “felizes”. Fo

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Aparentemente, a mioglobina não precisa da água para realizar suas funções

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CYMKMaio de 2013

(B4EC6-7) Vende-se Gol bo-linha ano 95 1.0, placa LXA 6397. Valor R$8.500,00. Fone:(55)8138-2085.

(B4EB9-3) Compro carro para repasse quitado ou não. Fone:(55)9118-1725.

(B4EB8-2) Vende-se VW/Fus-ca 1300, ano/modelo 1982, cor branca, banco de Gol, 4 pneus novos, preço a combinar. Fone:55 3332-8042.

(B4EA0-5) Vende-se Fus-ca 1.300 L, ano 75, cor bege, motor novo, documentação em dia. Valor R$ 2.500,00. Fone:(55)9115-0170.

(B4E8E-5) Compro Para-ti 1.6 8v, até o ano de 2000. Fone:5584026847.

(B4E8D-4) Vende-se Gol G3 1.0 16 v, segundo dono, 4 por-tas, em ótimo estado de con-servação, pneus novos, som, documentação em dia. Valor R$ 13.000,00. Fone:(55)9135-1758.

(B4E70-2) Vendo Gol geração 4 ano 2007, cor cinza, 4 portas, básico. Valor R$ 16.500,00. Fone:(55)9185-4845.

(B4E6F-1) Vendo Gol 99 comple-to 1.6, 4 portas, bem conserva-do, bateria nova e pneus em bom estado. Fone:(55)9988-0271.

(B4E6E-9) Vende-se Gol power preto 1.6, 2008 completo, rodas 15” pneus novos, todo revisado na revisacar. Valor R$ 25.000,00 a vista. Fone:(55)9623-5811.

(B4E6D-8) Vende-se Gol 96 1.6 AP branco, dois pneus no-vos, alarme, som Pioneer, IPVA 2013 pago. Valor R$ 9.000,00. Fone:(55)8411-6149.

(B4E6A-5) Vende-se Gol G4 ano 2009 Completo, 2 portas, segun-do dono manual do proprietário, nota fiscal, para-choque da cor do veiculo, carro todo revisado, novo. Motivo da venda constru-ção. Fone:96724151.

(55) 3331.6000

(B4E69-4) Vende-se ou troca--se, de preferencia Clio Sedan, ou veiculo completo. Gol plus 2001 4 portas, 16V básico, carro muito inteiro, muito bom de motor. Valor R$ 14.000,00. Fone:55 9158 9970.

(B4E5C-9) Vende-se Gol gera-ção 4 2006, na cor cinza urano, 2 portas, super inteiro, nunca foi batido, pneus em bom es-tado, IPVA 2013 pago. Aceito moto ou carro de menor valor. E vende-se Gol 1000 branco, 93, roda esportiva, suspensão em ótimo estado e documentos 2013 pago. Valor R$ 6.500,00. Fone:(55)9906-4640.

(B4E5B-8) Vendo Parati 1.0 Turbo original de fábrica, com-pleta, excelente estado de con-servação, turbina e motor no-vos. Fone:055-91388351.

(B4E57-4) Saveiro CLi 1.6, Ano 97/97, gasolina, injeção ele-trônica, branca, rodas de liga, capota marítima, proteção de caçamba, carro quitado, docu-mentação regularizada 2013 e em Ótimo estado. Fone:8143 5747.

(B4E35-6) Vende-se ou troca--se Gol bolinha ano 95 plus, na cor prata 34.000 km, acei-to troca por carro ou moto. Fone:9114.7208.

(B4E0E-3) Vendo gol 94, 1.6, CHT, documentos 2013 pago. Fone:(55)9181-5171.

(B4E07-5) Vendo Gol 1.6 PO-WER FLEX, 06, giv, 4 portas, d.h, motor, ap, R$ 19.900,00. Fone:(55)9922-8787.

(B4E03-1) Compro Kombi 12 lugares. Fone:(55)9600-5673.

(B4DF9-9) Vendo saveiro 2004 1.6 total flex toda revi-sada 2013 ok, valor á com-binar, aceito troca de menor ou maior valor. Obs troca so-mente com carro 1.0 ou 1.6. Fone:(55)9147-8264.

(B4DF8-8) Vendo Golf Genera-tion, 1.6, prata, ano 2005/05, completo, com ar digital, DH, bancos de couro, CJ elétrico, R$ 27.900,00. Ótimo carro! Fone:(55) 9147-5752.

(B4DF0-9) Vendo Gol 1000 quadrado, ano 94, Bege. Valor R$ 6.500,00. Fone:(55) 9104 1914.

(B4DED-6) vendo saveiro 2004 1.6 total flexbásica 4 pneus novos ipva pago. toda revisada. valor abaixo de fipe, preço a combi-nar. Fone:55-91478264.

(B4DDE-9) Vendo Fusca ano 1978 bom de tudo - R$ 3.000,00 Fone:(55) 8425-9061.

(B4DC8-5) Vende-se Pas-sat 81. Valor R$ 1.000,00. Fone:(55)9118-2947.

(B4DB5-4) Compro Golf, Fo-cus ou outro de meu interes-se que tenha financiamento, pode estar em atraso ou não. Fone:(55)9600-5673.

(B4DB1-9) Vende-se Gol 96 preto. Preço a combinar. Fone:(55)9101-4901.

(B4D89-5) Vende-se Gol plus 1.0 16v, 4 portas, bran-co, ar-condicionado. Valor R$ 10.490,00. Fone:55 9934-6095.

(B4D82-7) Vendo gol vermelho 1985, motor 1.6A.P. valor R$ 4000,00, parcelo com cheque. Fone:(55)9176-0049.

(A4D71-8) Vende-se um San-tana CL ano 87, 1.8, gasolina, direção hidráulica, vidro elétrico R$ 3.500,00 Fone:(55)9143-3388.

(A4D5F-8) Vende-se Gol 1000 quadrado ano 94, documen-to 2013 pago e em ótimo es-tado de conservação. Valor R$ 7.580,00. Fone:(55)9958-0861.

(A4D4E-9) Vendo Gol GIII 1.0 16 v, 2001, 4 portas cinza. Va-lor R$12.800,00 aceito troca. Fone:55 3324 8565 .

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CYMK Maio de 2013

(B4EB2-5) Vendo Uno 2007/2008 duas portas, ven-do bem abaixo da Fipe. Valor R$ 13.000,00 aceito propos-ta somente a vista. Fone:55-9167-4138.

(B4E9A-8) Vendo Marea 98-99 completo. Valor R$ 10.700,00. Aceito carro de maior valor no negócio. Fone:(55) 84282011.

(B4E96-4) Vende-se Stylo 2006 vermelho, com sus-

pensão a ar. Aceito troca. Fone:(55)9116-2871.

(B4E8F-6) Vende-se Uno ano 2001, 2 portas, bran-co, placas IJQ - 3006. Fone:(55)8458-1411.

(B4E76-8) Vendo Marea 2.0 98-99, completo. Valor R$ 10.700,00. Fone:(55) 84282011.

(B4E0B-9) Barbada! Vendo Fiat Uno Eletronic, 1.0 ano 94, preto fosco, doc. ok, R$ 4500,00 , reparos na caixa por fazer, aceito moto ou parcelo. Fone:(55)9114-1760.

(B4DFA-1) Vendo Palio EDX, 1998, 1.0 MPFI, Prata, IPVA 2013 pago, limpador e de-sembaçador traseiro, direção hidráulica, protetor motor/Carter, travas elétricas, vi-dros elétricos, 4 Portas, ar condicionado, R$ 12.500,00. Fone:(55)91040203.

(B4DE9-2) Vende-se um Sie-na Stile ano 99, cor cinza, completo, ar, direção, vidro, em ótimo estado. Preço a combinar. Fone:91309768.

(B4D80-5) Vendo Fiat Tem-pra 96 8 v., completo, carro muito bom duvido mais in-teiro, se encontra em cris-

siumal valor R$ 11.000,00 Fone:(55)9169-3047.

(A4D55-7) Vende-se Uno 93 completo. Valor R$7.000,00. Fone:5591129958.

(A4D47-2) Vendo Siena el 1.4 completo, ano 2012 cheirando a novo. Valor R$28.900,00 somente a vista sem troca. Fone:91021981.

(A4D3E-2) Vendo Fiorino 1.5 IE 1998 Furgão em óti-mo estado. Preço de barba-da. Fone:55-91910385.

(A4CC0-2) Vendo Uno 86, vermelho, excelente estado, cor vermelha, rodas e dire-ção esportiva, bancos novos e documentação em dia. Va-lor RS 6.000,00. aceito pro-postas. Fone:81364433.

(A4CB6-1) Vendo Tempra 93/94 8v, 4 portas, VE, DH. Valor R$7.900,00 aceito parte em material de cons-trução ou eletro domestico. Fone:91933756.

(A4C8D-5) Vende-se Uno Mille fire ano 2003, 4 por-tas, ar quente, bem con-servado. Preço a combinar. Fone:5599880271.

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