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O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ano 5 - n°71 - Fevereiro de 2013

Aberta oficialmente a colheita de Milho no Rio Grande do Sul

página 10

Cultura de soja e milho cresce enquanto produção de arroz, feijão e trigo fica estagnada

Emater/RS-As-car leva temas da sucessão e da agroindús-tria familiar para Expodire-to Cotrijal 2013

Empossada a nova Diretoria da Cotrijuí

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Confira

nesta edição o

caderno especial

da Expodireto

Cotrijal 2013

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A graviola não é, como mui-tos pensam, um fruto típico do Brasil. Ele é originário da região das Antilhas. A árvore da gra-viola possui um porte pequeno, atingindo, aproximadamente, 5 metros de altura. No Brasil é produzida, principalmente, na região Nordeste. Necessita de clima úmido para se desenvol-ver adequadamente. As árvores produzem o fruto durante todo o ano, portanto não existe época definida como é o caso de outros frutos. Possui um formato oval, sendo que a casca apresenta cor verde. A casca não é lisa, pois apresenta pequenas elevações (“espinhos”) de cor escura. No aspecto de sabor assemelha-se muito com a fruta do conde. Em média, uma graviola pode atingir de 1 a 2 quilos. Porém, há casos de frutos que chegam a 6 quilos. Por ser uma fruta tropical é mui-to utilizada na fabricação de su-cos. Possui uma boa quantidade de fibras e de vitaminas.

A árvore que produz a pitan-ga chama-se pitangueira. Esta árvore atinge, em média, de 10 a 12 metros de altura. É um fruto de cor vermelha (mais comum), quando está maduro, de formato arredondado com gomos. Existem outras variedades de pitanga, po-dendo ser de cor preta ou amare-la. Esta fruta é típica da região de Mata Atlântica, porém podemos encontrá-la também em áreas de restinga. Ela é muito saborosa e apresenta uma boa quantidade de água. Apresenta uma boa quanti-dade de vitaminas e sais minerais. Possui um valor calórico baixo. A pitangueira adapta-se facilmente em solos situados em regiões de climas tropical ou temperado. É ótima para fazer sucos ou comer naturalmente.

Graviola Pitanga Chá verde

Evidências arqueológicas suge-rem que as pessoas consumiram folhas de chá, mergulhado em água a ferver, há cerca de cinco mil anos atrás. Originalmente da Chi-na, o chá verde foi levado para o Japão através de monges que via-javam entre os dois países, tendo sido depois consumido, ao longo dos séculos, não só naqueles dois países como também na Índia e na Tailândia. Originalmente cultivada no leste da Ásia, esta planta cresce tão grande como um arbusto ou árvore. Hoje, a Camellia Sinensis prospera em toda a Ásia e partes do Médio Oriente e África. As pes-soas nos países asiáticos conso-mem com mais frequência o chá verde e o chá oolong, sendo o chá preto mais popular nos Estados Unidos. O chá verde é preparado a partir de folhas não fermentadas e tem uma oxidação mínima. O chá preto é totalmente fermentado, sendo também conhecido como chá vermelho. Este chá é produzi-do através da oxidação intensa das suas folhas, o que leva também a que tenha o teor mais elevado de cafeína de todos os tipos de chá.

As Cores dos Legumes

A pêra muito consumida no Brasil, é um fruto muito nutritivo de sabor adocicado. Possui uma casca fina que pode ser, de acordo com a espécie, de cor amarela, ver-de ou vermelha. A polpa também varia de acordo com a variedade, podendo ser macia, dura ou gra-nulosa. As variedades mais conhe-cidas no Brasil são: pêra willians, pêra-d’água, pêra de pé curto e pêra red (casca vermelha). É rica em sais minerais como, por exem-plo, sódio, potássio, ferro, magné-sio e cálcio.

O limão é uma fruta cítrica (citrus) originária do sudoeste do continente asiático. A árvore que produz o limão, o ano todo, cha-ma-se limoeiro. O limoeiro adapta-se facilmente em solos localizados em regiões de climas tropical e temperado. Existem diversas va-riedades de limão. Algumas pos-suem a casca lisa, outras enruga-das. Algumas possuem casca verde e outras espécies apresentam-se de casca enrugada e áspera. O li-mão possui um suco com sabor fortemente cítrico e azedo, pois apresenta uma grande quantidade de ácido cítrico. É uma fruta rica em vitamina C, complexo B e sais minerais (fósforo, cálcio e ferro). É um fruto com baixo teor de ca-lorias. Cada 100 gramas de limão apresenta apenas 25 calorias. É um fruto muito utilizado para a fabri-cação de sucos. A raspa da casca de limão é utilizada em diversos pra-tos da culinária brasileira.

A cor verde de muitos vegetais, incluindo legumes, é devido à pre-sença de um pigmento verde, cloro-fila. Esta é afetada pelo pH e fica ver-de azeitona em condições de ácido e verde-claro, em condições alcalinas. Alguns destes ácidos são liberados durante o cozimento no vapor, es-pecialmente se for um cozimento coberto.

A cor amarela/laranja nas frutas e legumes é devido à presença de carotenóides, que também são afe-tados pelos processos de cozimento ou de alterações no pH.

A cor vermelha/azul nas frutas e certos vegetais (por exemplo, amo-ras e repolho roxo) são devidos a an-tocianinas, que são sensíveis a mu-danças no pH. Quando ele é neutro, os pigmentos são roxos, vermelhos quando o pH é ácido e azul quando ele é básico. Estes pigmentos são muito solúveis em água.

Alguns vegetais, como os tubér-culos, podem ser armazenados fa-cilmente no seco e no frio. Este é o caso da cebola, alho e batatas. Estes devem ser protegidos da luz para evitar o crescimento de germes. As abóboras também podem ser arma-zenadas por vários meses.

EditorialCupuaçu Pêra Limão

A árvore que produz o cupuaçu chama-se cupuaçuzeiro ou cupua-çueiro. Esta árvore pode chegar a 15 metros de altura. É uma fruta típica da região da floresta amazônica. A casca deste fruto é de consistên-cia dura e lisa. Sua cor é castanho-escuro, quase preta. A época desta fruta é de janeiro a maio. Possui se-mentes em sua parte interna, que são envoltas numa polpa branca de sabor ácido. Esta fruta é muito uti-lizada para a fabricação de sucos, sorvetes, geleias, vinhos e licores. O sabor do cupuaçu á azedo, porém muito suave. Esta fruta é rica em proteínas, cálcio e fósforo. Com re-lação às vitaminas, possui vitamina A, B1, B2 e C. Além das vitaminas e sais minerais, esta fruta é rica em pectina.

2 Fevereiro de 2013

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região

AJURICABASINDICATO RURALMERCADO DEPIERI

FERRAGENS COTRIJUISUPERM. COTRIJUI

POSTO CENTRALMILKTEC

OSTER PNEUS

AUGUSTO PESTANASINDICATO RURAL

AGRIPLANCASA COLONIAL

MERCADO PESTANENSELOJA JOST

SUPERM. COTRIJUIBOM GOSTO

AGROAMBIENTALSÃO RAFAEL

BOA VISTA DO CADEADOCORREIO

PADARIA BOA VISTAPOSTO IPIRANGA

SICREDI

BOZANOAGRO-VETERINARIA BOZANO

POSTO BOZANOCOTRIJUI

CATUÍPESINDICATO RURALAGROP. GIRASSOL

CASA RURALPOSTO BURMANN

AGROCENTROLOJA JOST

NEDEL DALLA CORTEAGRO CAMPO

EMATERS.M. BARONI

CORONEL BARROSCASA DO PRODUTOR

LOJA JOSTPOSTO LARA

COTRIJUIEMATER

CONDORSINDICATO RURAL

POSTO LATINA DO CENTROMERCADO AVENIDA

POSTO COTRIPALJOSCIL

CRUZ ALTAAGROLAKSTARMAQCRUZAUTO

MARASCA SEMENTESCENTROSUL NEG. RURAIS

GARRAFA AGROCOM.RAZERA

REDEMAQREBELATTO FARM. VET.CRUZ ALTA AGRÍCOLA

AGRICRUZSUL PEÇAS

JÓIASINDICATO RURAL

POSTO STA. TEREZINHACOTRIJUISEMEAR

LOJA JOSTVET. BICHO DE 7 CABEÇAS

EMATER

IJUÍSINDICATO RURAL

EMATERSCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO ISCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II

TRATOR SULREDEMACAGROVEL

IROPELCENTRAL DA CONSTRUÇÃO

SUPERM. COTRIJUI ISUPERM. COTRIJUI II

ASSOCIAÇÃO ARAI

NOVA RAMADASUPERM. COTRIJUI

PANAMBISINDICATO RURAL

VET. IVO GAERTNERCASA PRODUTOR DE LEITE

COMERCIAL TRENTINIPOSTO BR CENTRALSEMENTES VAN ASS

PEJUÇARASINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISREBELATTO FARM. VET.

SICREDICOTRIMAIO

SANTO AUGUSTOSIND. TRAB. RURAIS

COOMACELPLANTASUL

LUPA AGRÍCOLAGERAL AGROPECUÁRIA

TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL

EMATER

SANTA BARBARA DO SULPOSTO DO DICO

SANTO ÂNGELOSINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISPOSTO STA. TEREZINHA

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CYMK4 Fevereiro de 2013

Luiz Fernando Mainardi

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

•Qualificação de ovinocultoresNesta quinta-feira, em Caçapava do Sul, reu-

nimos representantes de onze municípios e de entidades parceiras para dar início ao programa de capacitação de ovinocultores gaúchos. Entre estes municípios, que estão na região que vai de Uruguaiana e Pinheiro Machado, passando por Livramento, Bagé, Dom Pedrito, São Gabriel, Quarai, Rosário e Alegrete, estão os maiores produtores de ovinos do Estado. O programa é aquele em que vamos investir cerca de R$ 1,5 mi-lhão para qualificar cerca de 800 ovinocultores, somando esforços da Secretaria da Agricultura e a parceria Juntos para Crescer, uma ação integra-da entre Farsul, Sebrae e Senar. A iniciativa foi gerada pelo grupo técnico “Extensão da pecuária familiar”, criado dentro da Câmara Setorial da Ovinocultura. Apostamos muito nesta iniciativa que, certamente , fortalecerá ainda mais, o seg-mento que passa por um bom momento.

•Alternativas para o milhoEstamos construindo, junto com o Ministério

da Agricultura, e sistema bancário, um projeto que crie as condições necessárias para que pos-samos reter o milho produzido em nosso Estado, para que não seja necessário importar o grão do centro-oeste, operação onerosa para o custo de produção de suínos e aves, especialmente. Nesta sexta-feira teremos a segunda reunião do Grupo de Trabalho que criamos e que já tem algumas alternativas em estudo.

•Milho irrigadoVoltamos de Ijuí, onde participamos, junta-

mente com o governador Tarso Genro, da segun-da abertura oficial da Colheita do Milho no Esta-do, muito mais otimistas do que quando saímos de Porto Alegre. Sentimos que há espaços para que a lavoura cresça e, fundamentalmente, para que possamos continuar avançando nos ganhos de produtividade. Assinamos dois contratos do Mais Água, Mais Renda. Um dos produtores, que está financiando R$ 301 mil para aquisição de um pivô, pretende aumentar em 80% a sua produção de milho. É estimulante e desafiador o novo momento do milho em nosso Estado.

•Fixação do jovem no campoFui convidado pela direção da Associação dos

Fumicultores do Brasil (Afubra), para falar no lan-çamento da Expoagro Afubra, ato marcado para o próximo dia 28, sobre os desafios do agronegó-cio e a fixação do jovem no meio rural. Aceitei o convite porque este é um tema que nos desafia e que perpassa todas as políticas que construímos no Governo do Estado, especialmente aqui na Se-cretaria da Agricultura. Temos o entendimento que o que deve nos orientar toda a vez em que pensamos num novo programa, num novo pro-jeto, é o compromisso com o aumento da renda do produtor. Com isso, por uma relação direta, contribuímos para melhorar a qualidade de vida do homem rural e da sua família, o que dá pers-pectiva de futuro para todos, especialmente para os jovens.

AGRICULTURA

CNA projeta que valor bruto da produção crescerá 18% em 2013

O Valor Bruto da Pro-dução (VBP) do setor agropecuário está

estimado em R$ 450,3 bi-lhões em 2013, o que repre-senta crescimento de 18,2% em relação ao ano passado (R$ 380,8 bilhões). O resul-tado faz parte de análise da Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base no fatura-mento obtido com a venda de 20 produtos agrícolas e 5 pecuários.

A CNA informou, por meio de comunicado, que a aceleração dos preços das principais commodities agrícolas e o aumento no volume de produção, espe-cialmente de soja ecana-de-açúcar, sugerem resultado positivo para este ano.

O VBP da soja está esti-mado em R$ 105 bilhões em 2013, o que representa um aumento de 52% na com-paração com o resultado de 2012. Essa elevação reflete o crescimento de 24,5% da

produção, em decorrên-cia da expansão de 9,2% da área plantada na safra 2012/2013 e da perspectiva de recuperação da produti-vidade das lavouras nos Es-tados que sofreram perdas provocadas pelo clima na safra passada. Os preços da oleaginosa continuam em níveis elevados, com valori-zação de 22% em relação ao ano anterior.

Para a cana-de-açúcar, a expectativa é de faturamen-to de R$ 48,565 bilhões em 2013, resultado impulsiona-do pelo aumento de 5,6% na produção e de 7,4% nos preços.

Do total de 20 produ-tos agrícolas pesquisados para cálculo do VBP, quatro deverão ter queda no fa-turamento em 2013. Para o algodão, a expectativa é de recuo de 22,6% no fa-turamento, para R$ 5,375 bilhões, reflexo da queda na área plantada determi-nada pelo desaquecimento

do mercado de fibras. O VBP do café deve cair 17,9% nes-te ano, para R$ 20,6 bilhões, pressionado pelo recuo de produção provocado pela bienalidade negativa e pela

queda de preços. Já no trigo, a elevação de 25,8% dos preços não deve compensar a queda de 25,7% da produção, redu-zindo em 6,5% o VBP. Fonte: Estadão Conteúdo

AGRICULTURA

Soja: preços podem subir em função de problemas climáticos

O atraso da colheita da soja em algu-mas regiões da

América do Sul, causado por problemas climáticos, pode elevar os preços na Bolsa de Chicago nas pró-ximas semanas.

Segundo o Departa-mento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no acumulado do ano as exportações norte-ameri-

canas de soja estão 32,3% maiores em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momen-to o país exportou 25,87 milhões de toneladas da oleaginosa, ante 19,55 milhões de toneladas no mesmo período da última safra.

Com a quebra da sa-fra norte-americana no ciclo anterior, os estoques

Estimativa representa crescimento de 18,2% em relação ao ano passado

Segundo a CNA, a aceleração dos preços das principais commodities agrícolas e o aumento no volume de produção, sugerem resultado positivo para este ano

do país estão baixos e a perspectiva é de que o de-clínio da oferta faça com que demanda mundial se volte para os países da América do Sul, como Bra-sil, Argentina e Paraguai.

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Cultura de soja e milho cresce enquanto produção de arroz, feijão e trigo fica estagnada

Consumo dos grãos aumentou, o que explica os preços elevados e estimula os produtores a expandir as áreas de plantio

6 Fevereiro de 2013

AGRICULTURA

As lavouras brasilei-ras de soja e de mi-lho têm registrado

avanços sucessivos de pro-dutividade, a ponto de ge-rar excedentes para expor-tações equivalentes a US$ 26,11 bilhões e a US$ 5,29 bilhões, respectivamente, no ano passado, em decor-rência, principalmente, da queda de safra nos Estados Unidos.

De acordo com o chefe de Planejamento Estratégi-co do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abasteci-mento, José Garcia Gasques, chama a atenção, porém, o fato de os preços interna-cionais privilegiarem pro-dutos usados, em grande parte, como ração animal e na fabricação do etanol, em detrimento de produtos exclusivos para consumo humano como arroz, trigo e feijão, cujas culturas estão praticamente estagnadas.

Segundo Gasques, o consumo de soja e de milho aumentou muito no merca-

do internacional, por causa de outras destinações, além do consumo humano, o que explica os preços elevados, e isso estimula os produto-res rurais a expandir as áre-as de plantio, ante a pers-pectiva de obter maiores ganhos.

O mesmo não ocorre em relação ao arroz, feijão e tri-go, que têm preços mais de-primidos no mercado mun-dial, embora haja carência de alimentos em algumas regiões como a África, Ásia e mesmo a América Latina. Para José Garcia Gasques, o Brasil, entretanto, se posi-ciona como um caso à par-te, em virtude de ainda dis-por de áreas agricultáveis a serem exploradas, além dos ganhos de produtivida-de nas lavouras em geral, embora exista limitação na questão climática do Nor-deste.

Ele lembra, no entanto, que a produção nacional de arroz e feijão dá apenas para garantir o abasteci-

mento doméstico, enquan-to a colheita de trigo não atende à metade das ne-cessidades de consumo in-terno, em torno de 10,5 mi-lhões de toneladas por ano. Esse déficit causou prejuízo de US$ 1,832 bilhão ao país no ano passado, com im-portações de 5,740 milhões de toneladas do produto ao preço médio de US$ 319 por tonelada.

Gasques defende uma política “mais direcionada para o trigo”, com inves-timentos também no Cer-rado, além da Região Sul, com o objetivo de equili-brar abastecimento interno e consumo. No seu enten-der, o abastecimento será mais difícil neste ano, pois a produção nacional deve cair para 4,48 milhões de toneladas, segundo cálcu-los da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Será a safra mais baixa dos últimos cinco anos, devido à falta de chuvas na época do plantio, nos estados do

Rio Grande do Sul e de San-ta Catarina.

Problemas climáticos também afetaram a Argen-tina, o maior fornecedor de trigo, cuja produção deve cair de 13,2 milhões de toneladas, no ano pas-

sado, para 10 milhões de toneladas, de acordo com estimativa do Ministério da Agricultura argentino. Os países do Mercosul aten-dem a 99% das necessida-des brasileiras de trigo e em caso de falta do produto

na região, o Brasil terá que comprar nos Estados Uni-dos e Canadá, a preços bem mais altos, lembra Gasques, até porque haverá quebra de safra também na lavoura norte-americana.

Fonte: Agência Brasil

Lavouras brasileiras de soja e de milho têm registrado avanços sucessivos de produtividade

Produtividade brasileira de grãos aumentou 24% em dez anos

AGRICULTURA

Se confirmado, o ín-dice de produtivi-dade deste ano será

o maior da história, de 3,4 toneladas por hecta-re. Projeções do Governo Federal apontam que o crescimento da produção de grãos no Brasil nos úl-timos dez anos deve regis-trar elevação de 46,5%, o que não implica também no aumento excessivo de área, de apenas 15,7% no período. Como resultado, o índice de produtividade previsto para o país este ano de 3,46 toneladas por hectare (t/ha), se confir-mado, será o maior da his-tória – 24% maior que na safra 2002/2003.

As informações têm base nos levantamentos históricos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).Com o aumento dos inves-timentos e do uso de tec-nologia no campo, o Brasil saiu de uma produção de 123,1 milhões de tonela-das na safra 2002/2003 para 180,4 milhões es-perados na temporada 2012/2013. Também hou-ve aumento de área plan-tada, mas em ritmo muito menor: de 43,9 milhões de hectares, há dez anos, para 52 milhões previstos este ano.

Um fator determinan-te para o cenário positivo tem sido o crescimento nos últimos anos da pro-dutividade nas regiões Su-deste, Sul e Centro-Oeste. Na safra 2002/2003, esses índices eram respectiva-mente de 3,3 t/ha, 3,13 t/ha e 3,1 t/ha. Já na tempo-rada atual, os valores sal-

taram para 3,9 t/ha, 3,76 t/ha e 3,67 t/ha. O Distrito Federal é a Unidade da Fe-deração com o melhor re-sultado: 4,9 t/ha em 2013.

“O produtor brasilei-ro se destaca no cenário mundial pelos investi-mentos cada vez maiores em aumento produtivo, não de área cultivada. Di-versos produtos do agro-negócio têm contribuído para esse resultado, como o milho e a soja”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho.

Em dez anos, am-pliaram os recursos em crédito de investimento adquiridos pelos agricul-tores. Foram R$ 3,5 bi-lhões durante todo o ano safra 2002/2003, enquan-to em apenas seis meses da temporada 2012/2013 esse valor já é de R$ 5,5

bilhões, de acordo com le-vantamentos da Secreta-ria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.

Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, os em-préstimos em investimen-to tendem a continuar aumentando com as pers-pectivas otimistas no ce-nário agrícola brasileiro. “A expectativa de ganhos ainda maiores nas lavou-ras brasileiras tem eleva-do os financiamentos para aquisições de máquinas e equipamentos modernos. Não há dúvidas de que o Governo também disponi-bilizará mais recursos nas próximas safras para essa finalidade”, destacou o se-cretário, lembrando que o setor tem uma das meno-res taxas de inadimplência do mercado, de 0,5%. Fon-te: Globo Rural On-line

Com o aumento dos investimentos e do uso de tecnologia no campo, em uma década a produção aumentou quase 60 milhões de toneladas

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Expodireto Cotrijal 2013Expodireto 2013 se realiza em março em clima de otimismo

EXPODIRETO

Os bons preços das commodities, as boas perspecti-vas para a safra e o amplo volume de crédito dispo-nibilizado pelas instituições financeiras têm deixa-

do otimistas os organizadores da Expodireto Cotrijal 2013, que se realiza de 4 a 8 de março em Não-Me-Toque.

A feira reúne tecnologias para todos os tamanhos de pro-priedade e é considerada um dos mais importantes eventos do agronegócio da América Latina. O volume de negócios dos expositores no ano passado chegou da R$ 1.106.980 bi-lhão e, entre os mais de 180 mil visitantes, estão centenas de pessoas da Região Noroeste do Estado.

• Emater/RS-Ascar prioriza dois temas na Expodireto Cotrijal 2013: sucessão e agroindústria familiar

A Emater/RS-Ascar participa da Expodireto Cotrijal des-de a primeira edição, há 14 anos. “Neste ano, vamos mos-trar um conjunto de práticas que justificam a permanência dos jovens nas propriedades, com qualidade de vida”, ante-cipou o presidente da Instituição, Lino De David.

Sucessão rural e Agroindústria Familiar são os temas centrais do Espaço da Família Rural (em destaque na foto), um local de 20 mil m², coordenado pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Cotrijal.

O Espaço da Família Rural é um dos locais mais frequen-tados da Expodireto. Pouca gente sabe, mas uma equipe de aproximadamente 80 profissionais da Emater/RS-Ascar de vários municípios começa a preparar o espaço cerca de três meses antes do início do evento. O resultado poderá ser conferido pelo público no Pavilhão da Agricultura Familiar e, ainda, nos espaços chamados de Parcelas.

Veja o que o pavilhão e as parcelas da Emater/RS-Ascar irão mostrar em 2013:

• Pavilhão da Agricultura FamiliarDesenvolvido pela Emater/RS-Ascar, Cotrijal, SDR e Fe-

tag, contará com 150 estandes, sendo 85 para o setor da agroindústria, 50 para o artesanato e 15 para flores e folha-gens. Diversos desses espaços serão ocupados por agricul-tores da Região Noroeste do Estado.

O Pavilhão da Agricultura Familiar foi criado em 2008, com o intuito de fortalecer a comercialização dos produtos da agricultura familiar. Este espaço também oportuniza o resgate dos valores culturais, étnicos e promove as poten-cialidades dos produtores rurais familiares, bem como o associativismo e o cooperativismo, a geração de renda, o desenvolvimento rural, a produção e qualidade de vida.

A participação do número de expositores no Pavilhão da Agricultura Familiar cresceu visivelmente.

• EvoluçãoEm 2008 havia no Pavilhão da Agricultura Familiar 78

estandes, sendo 50 destinados a agroindústrias e 28, ao ar-tesanato, beneficiando 600 famílias.

Houve um crescimento notório de expositores, público e comercialização, quando comparado ao ano de 2012, quan-do passou para 146 estandes, sendo 50 para o artesanato, 15 destinados a flores e folhagens, e 81 para as agroindús-trias, beneficiando cerca de 800 famílias e sendo comerciali-zados mais de R$ 465.000,00. Em cinco edições, os negócios no Pavilhão tiveram um aumento de 282%.

Para 2013, a 6ª edição do Pavilhão da Agricultura Fami-liar tem como expectativa um público visitante de 100 mil pessoas nos cinco dias de feira, com vendas em torno dos R$ 500 mil.

A distribuição do Pavilhão em 2013 ficou da seguinte forma: 150 expositores, sendo 10 estandes para flores e fo-lhagens, 52 estandes para artesanato e 88 para agroindús-trias.

No dia 05 de março, terça-feira, às 9h, acontece o IV Seminário da Agroindústria, no Auditório da Produção no Parque da Expodireto, com a expectativa de presença de 100 pessoas, entre jovens, pais, lideranças e técnicos.

Neste ano o tema do Seminário será sobre a Sucessão Rural e Agroindústria Familiar, visto que é visível a perma-nência dos jovens nas propriedades que tem agroindústrias instaladas.

Gráfico - Evolução da ocupação do espaço no pavilhão

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CYMK8 Fevereiro de 2013

Emater/RS-Ascar leva temas da sucessão e da agroindústria familiar

para Expodireto Cotrijal 2013

O evento acontece em Não-Me-Toque, entre os dias 4 e 8 de março. Todas as ativida-des desenvolvidas pela Emater/RS-Ascar

na feira são em parceria com a Secretaria Esta-dual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Coope-rativismo (SDR) e com a Cotrijal, como o Pavi-lhão da Agricultura Familiar, cuja abertura será à tarde, no primeiro dia da feira. O lançamento da feira foi dia 01/02, em Passo Fundo, durante almoço que reuniu representantes ds diversos setores que fazem parte da Expodireto.

A Emater/RS-Ascar participa da Expodireto Cotrijal desde a primeira edição, há 14 anos. “Neste ano, vamos mostrar um conjunto de práticas, que justificam a permanência dos jo-vens nas propriedades, com qualidade de vida”, antecipa Lino De David, presidente da Emater/RS. “À medida que a Expodireto avança, vamos evoluindo, articulando extensão rural, ensino e pesquisa”, diz.

“Esse tema da sucessão familiar rural preci-sa ser colocado na pauta política da sociedade e a Expodireto é um vitrine”, analisa De David. Para ele, é preciso discutir o tema com a família o mais cedo possível e somar a políticas públicas que dêem conta dessa demanda, como a educa-ção, reformulando especialmente os currículos das escolas rurais. “Caso a saída dos jovens do campo continue nesse ritmo, a sociedade pagará muito caro nos próximos anos”, destaca.

•EspaçosDurante a feira, o Espaço da Emater/RS-As-

car exibe a parcela da Propriedade Sustentável, onde, através de um teatro feito com atores do meio rural, serão apresentadas as característi-cas de uma propriedade diversificada, com uso de tecnologia e com a sucessão familiar presen-

te, em contraponto a uma propriedade com a monocultura da soja e sem a presença dos filhos.

Para o gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar Passo Fundo, Jorge Buffon, a proposta da parcela da Propriedade Sustentável é mostrar a realidade que acontece nas famílias de agricul-tores, na dificuldade de se fazer a sucessão fami-liar. “Esse tema precisa ser debatido e pensado”, avalia Buffon.

A Propriedade Sustentável estará ligada com as demais parcelas técnicas apresentadas pela Ema-ter/RS-Ascar, como a de turismo rural, horticultura, fruticultura, piscicultura e bovinocultura de leite, cuja parcela vai enfocar a diminuição da penosida-de no trabalho, por meio da ordenha canalizada, lavagem automática de equipamentos e desensila-deira mecanizada.

• Gastronomia, turismo e agroindústriasNa cozinha didática, o tema central será o apro-

veitamento da batata, que também será o principal assunto da parcela da horticultura. No horto de plantas bioativas, o foco serão as plantas validadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An-visa). Três famílias de Passo Fundo que produzem plantas bioativas com fins comerciais também par-ticipam da feira.

Haverá ainda os tradicionais eventos, como o Seminário da Agroindústria Familiar, que está na 4ª edição, no dia 5 de março; o 8º Café da Manhã para a Imprensa, no dia 6; e o 6º Fórum Florestal, no dia 07.

Já o Pavilhão da Agricultura Familiar, desenvol-vido pela Emater/RS-Ascar, Cotrijal, SDR e Fetag, contará com 150 estandes, sendo 85 para o setor da agroindústria, 50 para o artesanato e 15 para flores e folhagens.

www.emater.tche.brRua do Comércio, 1721CEP: 98700-000Fone: (55) 3333-8040E-mail: [email protected]

Cultura do milho é tema de Tarde de Campo em Santo

Antônio das Missões A produção de milho foi foco das atenções e do debate

durante uma Tarde de Campo realizada em Santo Antônio das Missões. Em torno de 20 produtores participaram do even-to promovido pelaEmater/RS-Ascar, por meio das equipes de Santo Antônio das Missões e São Nicolau, com a participação da empresa de sementes Limagrain Guerra do Brasil.

Entre os temas abordados durante a tarde de troca de ex-periências e aprendizados, estiveram a recuperação do solo e a importância da palhada, importante aliada para o controle da erosão e para melhor absorção da água. “O uso da palhada pode diminuir as perdas de produção provocadas pela estia-gem”, afirma o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Júnior Kessler.

Também, durante a Tarde de Campo realizada na proprie-dade da família Fischer, localidade de Rincão do Sarmento, foi enfocada a importância da silagem como uma reserva de ali-mento. O produto é importante em períodos de pouca oferta de alimentos para os animais. Diante disso, foram apresenta-dos esclarecimentos sobre o ponto ideal de encilar e compac-tação e fechamento do silo. Diferentes variedades de milho e seus respectivos manejos e características também foram demonstrados no evento.

Entre as preocupações apresentadas pelos agricultores, segundo Kessler, está a desvantagem da localização da região em relação às demais. “Por ser mais distante, conforme os agricultores, as tecnologias chegam atrasadas ou até mesmo são difíceis de serem encontradas. Muitas vezes os produto-res não estão preparados para usar tecnologias de ponta em suas lavouras”, acrescenta.

Sucessão e da Agroindústria Familiar são os temas centrais do Espaço da Família Rural, coordenado pela Emater/RS-Ascar durante a Expodireto

Agroindústria de Entre-Ijuís recebe certificação do Programa Sabor Gaúcho

A certificação recebida pela Agroindústria Santos e Santos, de Entre-Ijuís, através do Programa Sabor Gaú-cho, é uma recompensa pela capacitação e adequações realizadas pelo empreendimento. Pelas mãos da equipe municipal da Emater/RS-Ascar, os Santos receberam a cer-tificação. Há mais de 10 anos, a família encontrou no pro-cessamento da mandioca, uma forma de agregar renda à produção. Em 2010, com o apoio da Emater/RS-Ascar, os Santos acessaram recursos no Banco do Brasil para a cons-trução do prédio e aquisição dos equipamentos e de um veículo. A partir daí, os produtores procuraram adequar a agroindústria para a legalização do empreendimento.

De acordo com o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Nélio Nevinski, atualmente a agroindústria Santos possui todos os requisitos para participar do Programa de Agroindústria Familiar (PAF). “As licenças sanitárias e a ambiental estão em dia. Com a nota de produtor rural em dia, eles receberam certificação do Sabor Gaúcho, sen-do um reconhecimento de seus trabalhos na produção de alimento”, afirma o extensionista.

Para dar conta da demanda de produção, processa-mento e comercialização da mandioca descascada e em-balada, a agroindústria Santos e Santos construiu uma parceria com a família Brito, facilitando desta forma os trabalhos de processamento e maximizando a comer-cialização. Conforme Nevinski, além de agregar renda na propriedade, “a agroindustrialização de alimentos no meio rural gera mão de obra, pois a agroindústria Santos e Santos, no seu pico de produção, considerando a mão de obra familiar e os diaristas, envolve até doze pessoas em seus trabalhos, criando desta forma emprego e renda no meio rural”.

O Programa de Agroindústria Familiar do Governo do Estado possibilita aos agricultores familiares a agrega-ção de valor à produção primária, melhorando a renda e as condições gerais de vida de suas famílias, bem como, contribui para o desenvolvimento socioeconômico em ní-vel municipal, regional e estadual. Em caso de dúvidas sobre a implantação e legalização de agroindústria, pode-se procurar um escritório municipal da Emater/RS-Ascar.

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Educação x Boas Escolhas

À algum tempo, os países Asiáticos, vem ex-perimentando um crescimento econômico fa-buloso! Isto é resultado de sorte? Isto seria um acontecimento natural? Não, realmente não, este crescimento é fruto de planejamento e in-vestimento em educação, investimento em co-nhecimento, conhecimento que gera tecnologia, gera produção, gera empregos, gera bem estar social, qualidade de vida.

Investimento em educação forma cidadãos conscientes, pessoas com condições de saber es-colher bem seus representantes na vida política de sua cidade, estado e país.

Portanto, forma eleitores que não se iludem com falsas promessas, sendo cidadãos cientes de seus direitos e conscientes de suas escolhas.

Ora! Num país em que o professor, o mestre, a mola propulsora e difusora do conhecimento, não tem o respeito e a consideração dos gover-nantes e que em sala de aula, seus alunos tem mais direitos do que ele, o mestre; alguma coi-sa está errada. Quando o professor não conse-gue sustentar a si próprio e sua família com seu salário; alguma coisa esta errada. Quando um governante assina uma lei constituindo um piso salarial para a classe e, é ele mesmo o primeiro a não cumpri-la; alguma coisa está muito errada! Ou não?

Do ponto de vista de alguns políticos, “esco-lhidos por nós”, não há nada errado. Professor mal remunerado, professor despreparado, pro-fessor desanimado, gera eleitores sem condições de avaliar propostas e promessas tornando-se dependentes de favores destes políticos.

Portanto, gera eleitores fáceis de iludir e ma-nipular, perpetuando assim esta espécie de po-lítico no poder.

Enquanto continuamos pagando impostos exorbitantes, que se ao menos revertessem em melhor segurança, melhor saúde e principal-mente, educação de qualidade, mas ao contrá-rio vão parar em cuecas, meias, sutiãs e contas de políticos inescrupulosos no exterior, teremos que continuar pagando segurança privada, pla-nos de saúde privado e escolas particulares para nossos filhos.

Exemplos de más escolhas estão por ai, Ca-choeira, Mensalão, Zelador de zoológico que vira mega empresário do agronegócio da noite para o dia(e ninguém vê nada, não sabe de nada; nem a própria receita federal). E de onde vem este di-nheiro? Da saúde, da segurança, da educação...

Peço apenas, aos meus amigos agricultores e aos nossos denodados professores, que não desis-tam.

Um dia teremos cidadãos bem formados e in-formados, saúde de primeiro mundo e segurança exemplar, tudo fruto de um grande programa de investimento em educação! Não foi assim que os países asiáticos conseguiram?

Basta ser sério! Esta é a minha opinião.

Ricardo Meneghetti

APROMILHOPresidente da Amuplam e prefeito de Bozano entrega

projeto de indução de chuvas para governador Tarso Genro

BOZANO

Presente na abertura oficial da colheita do milho no Rio Grande

do Sul em Ijuí, o prefeito de Bozano e presidente da Amuplam, Geder Mori, en-tregou pessoalmente ao Governador Tarso Genro reivindicações de 11 muni-cípios para que o Estado au-xilie no projeto de indução de chuvas.

Segundo Geder, a preo-cupação com as estiagens, que tem a cada ano, se tor-nado um a problema para os agricultores e um entra-ve a produção levou os ges-tores em busca de uma al-ternativa capaz de resolver boa parte dos problemas

caso ocorra outro período de baixa densidade pluvio-métrica.

Disse o presidente da Amuplam que há mais de quatro meses estão sendo feitos estudos na região de Ijuí por uma empresa pau-lista, que já realiza trabalho semelhante no estado do Paraná e para CESP no Es-tado de São Paulo, com uma tecnologia conhecida como “indução de chuvas”, que também vem sendo usada no setor agrícola no Piaui.

Geder Móri frisou que na estiagem do ano pas-sado o Rio Grande do Sul gastou um milhão e meio de reais com medidas palia-

tivas apenas para amenizar o efeito da seca nos 11 mu-nicípios de abrangência da Amuplam. Ressaltou que o projeto apresentado de in-dução de chuvas tem custo que gira em torno de 400 mil reais e pode reduzir as consequências negativas de uma seca, com menos per-das para a produção agrí-cola, manutenção da quali-dade de vida do agricultor, além de não prejudicar a arrecadação dos municípios e também no PIB do Estado.

O presidente da Amu-plam enfatizou que o Go-vernador Tarso Genro soli-citou documentação como os estudos realizados e pro-

meteu alocar recursos do estado para que municípios que venham enfrentar pro-blemas com estiagem sejam beneficiados como o projeto de indução de chuvas.

O projeto de indução de chuvas utiliza aviões para jogar água com sal nas nu-vens e auxiliar na produção de chuva. Em Ijuí e região foram realizados voos ex-perimentais recentemente, com resultados positivos, ou seja, ocorreu precipita-ção mais intensa nos locais em que foi desenvolvida a iniciativa.

Fonte: Milton Piuvesan - Jornal de Pejuçara e Voz da Cidade

Menor oferta de produtos por causa do clima contribuiu para alta de preços

A oferta reduzida de alimentos devido ao clima contribuiu para o aumento da in-flação de alimentação e bebidas em janeiro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desse grupo passou de 1,03% em dezembro para 1,99% em janeiro, de acordo com dados divulgados pelo o Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os destaques estão o tomate (26,15%), a batata-inglesa (20,58%), a ce-bola (14,25%), as hortaliças (10,86%) e a cenoura (9,83%). O principal impacto no IPCA do mês, no entanto, veio de despesas pessoais, cuja taxa ficou em 1,55%, ante 1,6%. Fonte: por Agência Brasil

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Aberta oficialmente a colheita de milho no Rio Grande do SulFazendo uso das tecnologias disponíveis, especialmente a irrigação, o governo do estado

pretende incentivar e ampliar a cultura do milho para todas as propriedades gaúchas

MILHO

O evento aconteceu em Alto da União, em Ijuí na propriedade de

Juceli Noronha, produtor de milho há mais de 30 anos, e contou com a presença do governador, Tarso Genro, o Secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi e do presidente da Associação dos Produtores de Milho do RS (Apromilho), Cláudio Luiz de Jesus.

Com uma produtividade média de cinco milhões de toneladas, o Rio Grande do Sul pretende chegar a sete milhões em 2014. De acordo

com o Secretário da Agricul-tura, Luiz Fernando Mainar-di, os primeiros números deste ano, são satisfatórios, acentuando que o milho proporciona boa renda e ampliação das atividades que dependem da cultura. “Diminuir a dependência do produto vindo da região Centro-Oeste, é o grande de-safio, com a adoção de me-didas fortes para diminuir o déficit hídrico que acom-panha a produção todos os anos. A produção primária é reponsável pela elevação do PIB em 50% afirmou o

secretário, acentuando que nenhuma outra cultura é tão rentável quanto o milho”, re-latou Mainardi.

O governador Tarso Gen-ro, anunciou o apoio do Es-tado para promover avanços na cultura. Além disso, re-cebeu algumas solicitações, principalmente de empenho para desenvolver a irrigação. “Esse é um momento muito simbólico para o Estado. Es-tamos fazendo uma grande virada na política e voltando o nosso olhar para o campo. O milho pode ser elemento propulsor para um surto de

desenvolvimento no Estado, pois o milho é o símbolo da base produtiva”, disse o go-vernador.

Já o presidente da Apro-milho destacou que o milho que está sendo colhido tem a qualidade um pouco acima da expectativa. “Acredita-mos que poderemos chegar a colher 5 milhões de tone-ladas. O Rio Grande do Sul tem uma área em torno de 950 mil hectares plantados nesta safra”, disse Cláudio de Jesus.

O gerente da Emater/RS-Ascar da região adminis-

trativa de Ijuí, Geraldo Kas-per, lembrou que o milho ali-menta a cadeia produtiva do leite. Em Ijuí, por exemplo, aproximadamente 70% das mais de mil propriedades que plantam milho utilizam o grão para fazer silagem. O município é o sétimo maior produtor de leite do Estado.

Também participaram da Abertura da Colheita Esta-dual do Milho, o prefeito de Ijuí em exercício, Ubirajara Teixeira, presidente da As-sociação dos Municípios do Planalto Médio (Amuplam), Geder Mori, diretor de Coo-

perativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pes-ca e Cooperativismo, Gervá-sio Plucinski, e presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fe-coagro), Rui Polidoro Pinto.

O evento foi promovido pela Prefeitura de Ijuí, Secre-taria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, através da Câ-mara Setorial da Cadeia Pro-dutiva do Milho e do Progra-ma “Mais Água, Mais Renda”, e Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho), com apoio da Cotrijuí e da Emater.

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imagem meramente ilustrativa

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(K3D9D-6) Vendo TV monitor, LED, 26”, tela plana Full HD, ima-gem 3D, em excelente estado. R$700,00 Fone:(55)9185-4617.

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(K3D90-2) Preciso de vã ou ca-rona com alunos da Uri de Santo Ângelo, moro em Ijuí e tenho

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- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/7 linhas.- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/8 linhas.

Implementos Usados:- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 10/9 linhas.

- Plantadeira SFIL 6 linhas 5300, ano 97, hidráulica.- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 12/11 linhas.

- Plantadeira EICKHOFF 6 linhas, com rotor, hidráulica.- Pulverizador Advanced 3000Lt, barra com 24m, automático.

- Distribuidor de ureia NOGUEIRA, mod. Rota Flw RS-N, ano 2002.- Classificadores de Semente marca WEILLER, mod. HW 4, e HW 12.- Pulverizador Autopropelido c/ Ford 6610 e Colubia Cross 2000Lt,

18m de barras.

Utilitários: - Ford F-4000 bordô ano 93, carroceria alongada, com boiadeira.

- Caminhão MB mod. 710, ano 2000, carroceria alongada com boiadeira.

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CYMK14 Fevereiro de 2013

(K3DBF-4) Vende-se Kom-bi 99, porta de correr, 7 lugares, ótimo estado, R$16.500,00. Floricultura Roseflor Fone:84280222.

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(K3DAB-2) Vendo Fus-ca 1300, azul, mecâni-ca revisada, documenta-ção em dia. R$3.500,00. Fone:81364433.

(K3DA6-6) Vende-se Bra-silia, ano 77, motor 1500, verde escura, sem multas, motor em boas condições, R$1.000,00. Aceito propos-tas. Fone:91003446.

(K3D95-7) Vende-se San-tana 2000 ano 91, em bom estado. Fone:(55)9615-6859.

(K3D62-1) Vendo Gol, 1.0, 2000, 4 portas, VE, TE, AL, rodas 17”, 4 pneus novos. R$11.900,00 Fone:(55)8402-6494.

(K3D61-9) Vendo Apolo, 90, 1.8, á gasolina, bom estado. Fone:(55)9190-7838.

(K3D5A-2) Vendo Golf, 95, GLX, completo, R$11.800,00. Aceito carro de menor valor na troca. Fone:(55)9153-4042.

(K3D4B-5) Vende-se Fus-ca ano 79/80 1300, em bom estado de conserva-ção, azul, por R$ 4.000,00 Fone:(55)9963-2226.

(K3D41-4) Vendo Gol, 95, bolinha, 1.6, gasolina, 4 pneus novos , roda espor-tiva, lacrado. R$10.000,00 Fone:99269805.

(K3D2C-1) Vende-se Gol, preto, motor AP, 8v, 1.8, com roda e pneus semi no-vos, pintura nova, super inteiro. R$10.000,00 á vis-ta. Na troca R$12.000,00. Fone:(55)9126-9908.

(K3D23-1) Vende-se Fus-ca, 73, 1.500, bege, mo-tor revisado, pneu novo, eletrônico nova, som,

(55) 3331.6000

alarme. R$3.200,00 Fone:(55)9125-7037.

(K3D22-9) Vende-se Combi ano 84, envidraçada, origi-nal recebe moto de menor valor R$ 6.500,00 Fone:(55)9175-6559.

(K3D1D-4) Vendo Gol Trend, 2009, cinza, com-pleto. Fone:(55)9156-4047.

(K3CFB-6) Vende-se ou troca-se por moto, Para-ti 1989, CL, 1.6, álcool. Precisa de pequenos repa-ros na lataria, suspensão com 2 meses de uso e 4 pneus novos, rodas 14, de liga. Á vista R$5.000,00 ou R$6.500,00 na troca. Acei-ta proposta. Fone:55 9629 9594 .

(K3CE6-3) Barbada, ven-do Parati, 99/00, prata, 8v, 1.8, 4 portas, alarme, trava elétrica,ar condicio-nado, porta malas elétrico, direção hidráulica 2 pneus novos.R$14.950,00 a vis-ta. Fone:55 9963 6292.

(K3CE0-6) Vendo Logus CL 1.6, gasolina, 1994, azul, películas, ar quente, de-sembaçador. Aceito troca por carro em Panambi. Fone:5591303411.

(K3CCF-7) Com-pro Gol ou outro com financiamento(em atra-so ou não). Fone:55 91181725.

(K3CC2-3) Vendo Gol G4, 2007, com rodas esporti-vas novas e pneus novos, carro em ótimas condi-ções. Aceita-se propostas. Fone:5584036417.

(K3CBE-8) Vende-se ou troca-se Parati ano 2000, cor branca, Geração 3, completa, R$ 17.500,00 Fone:(55)3332-6781.

(K3CBA-4) Vendo Gol 93, motor AP, 1.6. Acei-to Uno, Ka ou Biz. Fone:5591270668.

(K3CAA-6) Vende-se Golf Generation, pra-ta, 2005/2005, possui ar digital, dir. hidráuli-ca, conjuntos elétricos, bancos em couro. Óti-mo estado. R$29.500,00. Fone:(55)91475752.

(L3C68-3) Vendo Fus-ca, 78, documentos em dia. R$2.300,00. Aceito material de construção Fone:(55)9133-0337.

(L3C54-1) Vendo Brasilia, 78, 1.500, 1 carburador,

com AL e TE. R$2.500,00 Fone:(55)9159-3176.

(L3C4C-2) Vendo Pollo, 2003, completo, aro 15, som, prata. R$19.000,00. Aceito carro de menor va-lor. Fone:(55)9923-2317.

(L3C39-1) Vendo Space Fox, 2007, preta. Aceito carro na troca. 9928-6062 Fone:(55)3332-6672.

(L3C36-7) Vendo Gol Trend (G5), 2011, AC, DH, VTE nas 4p, regulagem de es-pelho elétrico, chave cani-vete, abertura elétrica do porta-malas, alarme, in-terface, IPVA 2013 pago, mais 1 anos de garantia de fábrica, único dono, baixa km. Fone:55-99890521.

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Para informações so-bre contratação de

área para exposição, entre em contato

com Marlon, Iara ou Patrícia pelo e-mail

[email protected] ou pelo fone

(54) 3332.3636 ou (54) 3332.2549.

Mapa da feira

Conheça algumas atrações da Expodireto

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Manejo e pós-colheita de pêssegosAs práticas de manejo pós-colheita, bem como as pesquisas nessa área, têm como objetivo principal proporcionar que as

frutas cheguem à mesa do consumidor em condições satisfatórias para consumo

O aumento de importância das cadeias de comercialização, dos super e hiper-mercados, na distribuição e venda de

frutos, vem gerando maiores requisitos de qualidade e exigências sobre a diferencia-ção da origem, baixos níveis de resíduos de agroquímicos e transparência nos processos de produção. Considerando a tendência que os mercados mundiais de frutas apontam para um cenário onde, cada vez mais, será valorizado o aspecto qualitativo da fruta, é funda-mental um profundo conhecimento do comportamento fisiológico dos frutos, per-mitindo assim uma manipulação cada vez mais precisa, visando à manutenção da qua-lidade pelo maior período de tempo possível.

Desenvolvimento e maturação de pêssegos

Ao atingir a completa polinização e fertilização do óvulo, o ovário começa a aumentar de tamanho, marcando o início do crescimento e desenvolvimento da fruta. Pêssegos, assim como as demais frutas de caroço têm uma dupla curva sigmóide de crescimento (Figura 1), que inclui três estádios distintos de cres-cimento:

Estádio 1: ocorre logo após o início do desenvolvimento do fru-to, com predomínio da divisão e multiplicação celular, durando aproximadamente quatro semanas.

Estádio 2: nesta fase ocorre crescimento lento do fruto. Neste estádio ocorre lignificação do endocarpo (endurecimento do caro-ço) e crescimento do endosperma (Figura 2).

Estádio 3: fase em que a expansão celular recomeça na polpa (mesocarpo). A fruta continua a aumentar de tamanho até alcan-çar a completa maturidade, depois da qual o crescimento dimi-nui marcadamente e, finalmente, para (LaHUE & JOHNSON, 1989).

Fig. 1. Curva de desenvolvimento de frutas do pessegueiro

A duração de cada estádio de crescimento depende da varie-dade, condições climáticas e algumas práticas culturais como o raleio ou carga de frutas por árvore, umidade do solo e nutrição. Do ponto de vista da pós-colheita, o Estádio 3 é o que mais in-teressa, já que a maturação, amadurecimento e senescência ini-ciam após este estádio. Um pêssego colhido em estádio imaturo pode ainda apresentar um pequeno amadurecimento depois de colhida, mas esta será de baixa qualidade. Por outro lado, quando

colhido após seu completo desenvolvimento, terá boa qualidade. Pêssegos são normalmente colhidos maduro-firmes e amadureci-dos mais tarde, antes do consumo.

O amadurecimento envolve alterações que transformam a fruta completamente desenvolvida em uma fruta pronta para consumo. As alterações associadas com o amadurecimento in-cluem perda da cor verde e desenvolvimento das cores amarela, vermelha e outras tonalidades características de cada variedade. Com o amadurecimento, a fruta perde firmeza, sua acidez decres-ce, e ela produz certos compostos voláteis que lhe dão o aroma característico.

O aumento da respiração e da velocidade de produção de eti-leno estão entre as alterações associadas com o amadurecimento. Uma vez amadurecida, a fruta começa a sua senescência. Altera-ções físicas e químicas continuam depois que o amadurecimento e “flavor” (sabor e aroma) ótimo são alcançados, incluindo um amolecimento adicional e perda do paladar desejável. A última consequência das alterações pós-amadurecimento é a completa perda da integridade culminando na morte dos tecidos (LaHUE & JOHNSON, 1989).

• Colheita A colheita de pêssegos deve ser programada para que ocorra

no momento correto, organizando equipes de trabalho (colhedo-res), transporte e embalagens em função da área e estimativa de produção, visto que praticamente toda produção de uma mesma cultivar, é colhida em apenas 5 a 10 dias, e deve ser realizada em repasses, procurando colher as frutas que apresentam caracterís-ticas satisfatórias para um armazenamento adequado.

Portanto, antes de iniciar a colheita, deve-se realizar amos-tragens de frutas para acompanhar a evolução da maturação, determinando assim o momento exato de iniciar a mesma. Essa amostragem deve ser realizada em 8 a 10 plantas representa-tivas do pomar, as quais devem ser localizadas em diferentes pontos da área. Em cada planta, deve-se colher 4 pêssegos que sejam representativos da produção da planta. É importante que seja sempre a mesma pessoa que realize essa operação, de modo que possa acompanhar as mudanças que ocorrem na cor de fundo dos pêssegos, associando com as modificações nas ca-racterísticas físico-químicas, especialmente a firmeza da polpa. Essa pessoa deve treinar os demais colhedores antes do início da colheita, reunindo os mesmos para demonstrar o tipo de pêssego que deverá ser colhido e supervisionando periodicamente as em-balagens de colheita para corrigir eventuais problemas.

• Cuidados na colheita: a colheita deve ser realizada prefe-rencialmente nas horas mais frescas do dia, mantendo as frutas colhidas à sombra, sendo transportadas para a central de emba-lamento (“packing house”) com a maior brevidade possível. Essas frutas devem ser rapidamente pré-resfriadas. O pré-resfriamento retira o calor que os pêssegos trazem do campo, estabelecendo as-sim, condições mais favoráveis de armazenamento, garantindo maior sobrevida após a colheita.

Os colhedores devem ser devidamente treinados para identi-ficar as frutas que deverão ser colhidas, abordando os seguintes cuidados na manipulação:

• As frutas devem ser colhidas com a palma da mão através de um leve torção, tomando o cuidado para não causar compres-são (apertar) na mesma;

• Os colhedores devem estar com as unhas devidamente aparadas;

• Não se deve colocar junto das embalagens de colheita as frutas que foram recolhidas do chão. Estes, além de apresenta-rem prováveis danos, podem estar contaminadas por fungos;

• Os pêssegos deverão ser colocados com todo cuidado nas embalagens, procurando não encher demasiadamente as mes-mas;

• Lavar com jato de água as sacolas e embalagens utiliza-dos na colheita, eliminando restos de terra e sujeira, enxaguando posteriormente com solução à base de cloro (1 litro de água sani-tária em 100 litros de água);

• O carregamento e transporte das frutas do campo para a central de embalamento, deve ser realizado com cuidado, evitan-do danos mecânicos e de vibrações nas frutas. Isto requer tam-bém uma boa manutenção das estradas

Fig. 2. Corte transversal de um pêssego.

Fonte: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/

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A beleza dos jardins é uma característica da Expodireto, a qual será embelezada por 150 mil flores

O colorido das flores ganhou espaço no parque da Expodireto Cotrijal

Para a edição de 2013 fo-ram cultivadas 150 mil flores, com o objetivo de

deixar os canteiros e jardins floridos, além da garantia de um paisagismo moderno e atraente, característico da feira. O trabalho de planeja-mento das plantas iniciou em setembro, período em que é realizada uma programação sobre as variedades que serão utilizadas.

O casal Anegrid e Luis Fernando dos Santos, são res-ponsáveis pelo trabalho de jardinagem do parque, acom-panhando de todas as etapas que envolve o serviço. Eles estão há sete anos a frente dessa demanda e a cada feira tentam superar os desafios e incrementar os espaços. “Para 2013 o nosso desafio aumen-tou, será a primeira vez que

iremos trabalhar em todo o parque, até mesmo no espaço da Emater. Lá plantamos cer-ca de 37.500 mudas de flores, o que não acontecia em anos anteriores”, explica Anegrid.

A equipe de jardinagem que está trabalhando no par-que é formada por 12 pessoas. Em comparação com 2012, o planejamento para a jar-dinagem da 14ª Expodireto Cotrijal contará com 20% a mais de plantas e com uma rotatividade de espécies que irá garantir um novo colorido para o parque. “Cada canteiro recebeu atenção especial, com a manutenção necessária, limpeza, controle de pragas, irrigação. E durante a feira os cuidados continuam, já que precisamos manter os jardins limpos e floridos”, observa Anegrid.

Expodireto: uma grande feira vem aí...A expectativa é que a Expodireto 2013 seja uma das melhores já realizadas pela Cotrijal

Desde a solenidade existe uma grande mobilização de au-toridades, lideranças do agrone-gócio, cooperativismo e da im-prensa. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, agradeceu o apoio que a feira vem receben-do e disse que a expectativa é otimista para a 14ª edição. “Os bons preços das commodities, as boas perspectivas para a safra e o amplo volume de cré-dito disponibilizado pelas insti-tuições financeiras nos levam a projetar uma grande feira”, destacou.

O tema que merece desta-que na Expodireto Cotrijal 2013 é o papel da logística no cres-cimento da produção agrícola brasileira. Conforme Nei César Mânica, a falta de estradas em boas condições, a inexistência de uma rede ferroviária adequa-da e as deficiências no sistema portuário, entre outros proble-mas, são os grandes gargalos do agronegócio brasileiro. “Só para exemplificar o tamanho do problema, em época de safra,

o custo do frete sobe R$ 4,00 o saco e quem perde é o produ-tor”, afirmou, informando que o assunto será amplamente deba-tido durante audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado, no dia 8 de março.

Para o secretário de Agricul-tura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, que representou o governo do Esta-do, no lançamento da feira, a Expodireto Cotrijal é única, que reúne tecnologias para todos os tamanhos de propriedade e que alavanca o agronegócio gaú-cho. “É uma feira estratégica, que tem a ver com o futuro do Rio Grande, que mostra a im-portância e ajuda a desenvolver ainda mais o agronegócio, hoje um dos principais setores da nossa economia”, relatou.

O deputado federal Giovani Cherini, que representou a Câ-mara dos Deputados, disse que no caso da Expodireto Cotrijal “santo de casa faz milagre, sim. Quando se fala em agronegócio, a Cotrijal é referência e devemos

lembrar que a feira é toda orga-nizada pela cooperativa”, elo-giou, aproveitando para defen-der a união dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento e do Desenvolvimento Agrário.

Também manifestou suces-so à Expodireto Cotrijal 2013 o deputado estadual Diógenes Ba-segio, representando a Assem-bleia Legislativa. “A feira é um orgulho para todos os gaúchos e fundamental para o agrone-gócio”, afirmou. O prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, agradeceu à Cotrijal por ter es-colhido o município para sediar o lançamento. “Nos orgulhamos de ter uma cooperativa como a Cotrijal no nosso município e queremos auxiliar, no que for possível, para que a feira cres-ça e ajude a desenvolver ainda mais o agronegócio”, destacou.

O governo do Estado ainda esteve representado pelo secre-tário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar

Pavan, pelo secretário do Gabi-nete dos Prefeitos e Relações Fe-derativas, Affonso Motta, e pelo presidente da Emater/RS-Ascar, Lino De David. A solenidade teve também a presença dos deputa-dos estaduais Ernani Polo e Zilá Breitenbach, além de prefeitos, vereadores, lideranças do agro-negócio e do cooperativismo e patrocinadores da feira.

A Expodireto Cotrijal 2013 acontece de 4 a 8 de março, em Não-Me-Toque. Em 2012, a feira reuniu 468 expositores nos seus 84 hectares e recebeu 185.500 visitantes. O volume de negó-cios dos expositores chegou a R$ 1.106.980 bilhão, com destaque para a Área Internacional, onde o incremento de vendas em rela-ção a 2011 foi de mais de 500%.

Fonte: http://www.expodi-reto.cotrijal.com.br

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Programação04/03/2013

Abertura oficial da Expodireto Cotrijal 2013 Horário: 9hLocal: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal 5° Fórum Nacional do Milho Horário: 14h Local: Auditório Central do Parque da Expodireto CotrijalPromoção: Cotrijal e APROMILHO/RSApoio institucional: FECOAGRO/RSRealização: Klein & Associados

05/03/2013

24° Fórum Nacional da Soja Horário: 08hLocal: Auditório Central do Parque da Expodireto CotrijalConvites vendidos antecipadamente.Valor: R$ 220,00 por participante (incluído almoço no Restaurante do Parque da Expodireto Cotrijal)

Contato para compra do ingresso: José Inacio Diel: Fone: (54) 3332 2500 e/ou (54) 3332 2565 E-mail: [email protected] ou [email protected]

* A programação oficial do evento, será divulgada oportunamente, no entanto, já está previamente definido que estes horários serão cumpridos rigorosamente:

- 8 h: Credenciamento no local- 9 h: Abertura oficial- 13h: Encerramento e almoço

Promoção: Cotrijal e Fecoagro/RSPatrocínio: CCGL, Termasa e Tergasa

Fórum Bandeirantes de Ideias Horário: 14hLocal: Auditório CentralPromoção: Cotrijal e Grupo Bandeirantes de Comunicações

06/03/2013

9° Fórum Estadual do Leite Horário: 9h Local: Auditório Central do Parque da Expodireto CotrijalPromoção: Cotrijal e CCGL Lac

Prêmio Semente de Ouro 2013 Horário: 13h30min Local: Auditório CentralHomenagem: Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque/RS

07/03/20136° Fórum Florestal do Rio Grande do Sul Horário: 08h30min Local: Auditório Central do Parque da Expodireto CotrijalOrganização das Cadeias Produtivas de Erva-Mate e Florestas Plantadas

Promoção: SEAPA, SEMA, EMATER, SINDIMADEIRA, SINDIMATE, FAMURS, Embrapa Florestas, Cotrijal e AGEFLOR

Fórum Soja Brasil Horário: 14h30min Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal

Realização: Canal Rural, Aprosoja Brasil e EmbrapaTransmissão ao vivo pelo Canal Rural

08/03/2013Fórum do Jovem Cooperativista Horário: 08h30min Local: Auditório Central

Promoção: Sescoop/RS e Diário da Manhã

Audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado Federal Horário: 14h Local: Auditório CentralReunião conjunta das Comissões da Agricultura, do Senado, da Câmara dos Deputados e da Assembléia Legislativa, abordando o tema “O papel da logística no crescimento da produção agrícola brasileira”, presidida pela Senadora Ana Amélia Lemos.

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CYMK 23Fevereiro de 2013

(K3DA8-8) Vendo Palio EDX, 97, branco, 4 por-tas, vidro elétrico, lavador, limpador e desembaçador de vidro traseiro, roda es-portiva. Somente venda. Fone:5599137628.

(K3D7D-1) Vendo Palio, 2005, modelo novo, prata, 4 portas, ELX, completo, com computador de bor-do, rodas esportivas e 4 pneus novos. R$19.200,00 Fone:(55)9138-3166.

(K3D7C-9) Vendo Palio Ce-lebration, 2008, VE, AL, TE, R$18.500,00. 8141-3011 Fone:(55)9126-7671.

(K3D49-3) Vendo Sie-na 2006, flex, bási-co, branco. R$13.800,00 Fone:91440090.

(K3D30-5) Vende-se Fio-rino furgão,1.0 94/95, 4 pneus novos, amortece-dor novo, ótimo estado. Fone:(55)9603-3269.

(K3D25-3) Barbada! Vende-se Pálio Weekend ano 98 com ar cond. v.e, desemba-çador traseiro, pneus novos,

freios novos e motor 1.5 revi-sado, 08 v. c/ calhas de chu-vas, bagagito no porta ma-las e faróis c/ luz branca,R$ 13.000,00, aceita-se troca por carro de menor valor. Fone:(55)9944-2707.

(K3CF5-9) Vendo Uno Fire 2003,AQ, RL, CD, branco,barbada. R$10.500,00. Fone:55-91247425.

(K3CEF-3) Vendo Sie-na Fire 2008, Celebration, completo(direçao,ar cond, vidro, trava, alarme, som), prata bari, único dono, R$23.000,00 na troca ou

R$21.000,00 a vista. Acei-to carro de menor valor. Fone:55 33324834.

(K3CEB-8) Vendo Uno, 95. Troco por moto. Fone:(55)9119-4421.

(K3CD0-8) Vendo ou tro-co PALIO ano 98, 1.5, bom de motor, na troca volto no máximo até R$6.000,00. Fone:91049240.

(K3CB8-2) Vendo Palio Eco-nomy Faire 1.0, básico, desembaçador e limpador traseiro, 2 porta, branco, 2012-2012. R$22.000,00 Fone:91637573.

(K3CB4-7) Raridade, vendo Tempra I.E 2.0, 1995, 8V, Gas, 4 Portas com AR, Di-reção, Vidros, Travas e Re-trovisores Elétricos, Alarme Positron, Som MP3 Pionner,. Super Inteiro e original. 2º Dono.116 mil Km Originias. R$10.000,00 Fone:8112-2967.

(K3CAF-2) Vende-se Fiat Uno EX, 2000, verde metálico, desemb. traseiro, ar quente, alarme. R$9.800,00. Aceita-se troca por carro de maior valor. Fone:55 99969403.

(K3CAB-7) Vendo Palio EX, ano 98, 4 portas, azul, im-pecável, pneus bom, tra-va elétrica, motor bom, amortecedor bom, pintura boa, radio com CD e dois 6x9, R$10.500,00 Fone:55-81097050.

(L3C94-2) Vendo Escort Eu-ropeu, completo, super intei-ro, 99. Fone:(55)9614-7566.

(L3C88-8) Barbada. Ven-do Siena 2006, flex, ba-sico, R$13.000,00 Fone:91406400.

(L3C6A-5) Vendo Fiat Uno, 92, R$5.300,00 Fone:(55)9154-9869.

(L3C43-2) Vendo Uno Fire 2005, 4 portas, limpador e desembaçador traseiro. R$13.500,00 Fone:8442-1191.

(L3C3F-7) Vende-se Fiat Uno 2001, 1.0, óti-mo estado. R$10.000,00 Fone:91173120.

(L3BD1-5) Vendo Sie-na, 2006, Flex, bási-co, 1.0, R$13.500.00 Fone:91865553.

(L3BCE-2) Vendo Fiat Uno Mille Way Economi, 09/10, flex, vermelho, único dono, ar quente, alarme, trava, vidro elétrico, desembaça-dor traseiro, rádio cd, ótimo estado. R$16,900. Fone:55-91223336.

(L3BBF-5) Barbada, ven-do Siena 2006, flex, 1.0, básico.R$14.000,00 Fone:91440090.

(L3B9F-9) Torro. PALIO ELX 1.0 ATRACTIVE Completo, 2008 computador de bordo, FN, abertura interna, porta-malas e tanque de combus-tível, chave reserva, NF de compra, manual do proprie-tário, revisado, R$22.500,00 a vista. Fone:55-9976-7986.

(L3B86-2) Troco Uno, 95 Eletronic, por Celta, pago a diferença á vista. Fone:(55)9902-2286.

(L3B6D-4) Vendo PÁLIO CE-LEBRATION, 1.0, ano 07, completo (Ar Cond., CD Player, Des. Traseiro, Prot. Motor/cárter, Limp. Tra-seiro, Travas Elétricas, Vi-dros Elétricos, Interface, 2 Portas, Flex). Impecável. Entrada de R$12.000,00 + 30x de R$310,00. Fone:5581263036.

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CYMKFevereiro de 201324

(K3DC9-5) Vendo Montana, 2005. Troco por carro de maior valor. Fone:(55)9162-0284.

(K3DC7-3) Vendo Kadett, 90, vermelho, original. R$6.000,00. 9157-7625 Fone:(55)9942-1614.

(K3DAC-3) Vendo Corsa Se-dan, ano 2000, completo, prata. R$10.800,00 a vista. Fone:96602048.

(K3DA0-9) Vendo Vectra GL 97, 2.0, verde, único dono, 97.000 KM original, nunca bateu, tem todos os lacres, e etiquetas, alar-me, trava, ar condicionado, dire-ção, pneus novos,amortecedor bom, impecável. R$17.000,00 sem troca. Fone:55-81097050.

(K3D9B-4) Vendo Chevet-te, azul metálico, 81, TE, AL, som, rodas 15”, super inteiro. R$4.000,00, mais financiamen-to. Fone:(55)9197-9921.

(K3D80-4) Vendo Corsa Wind, 98, já financiado, R$307,00 á parcela. Fone:(55)9994-1012.

(K3D79-6) Vende-se Monza SLE, ano 88, v.e, t.e, espelho elétrico, 04 pneus novos, 2 por-tas em excelente estado de con-servação doc. em dia, aceita-se proposta. Fone:(55)9175-0893.

(K3D76-3) Vende-se Omega CD 3.0, veiculo ótimo de mo-tor e suspensão, apenas o ar não funciona, aceito veiculo financiado,R$10.000,00. Troca-se por veiculo de maior ou me-nor valor. Fone:91589970.

(K3DC3-8) Vendo F 4000, 80. 9175-7383 Fone:(55)3332-4265.

(K3DBD-2) Vendo Fiesta, 95, R$7.000,00. Aceito moto na tro-ca. 8406-2592 Fone:(55)9172-8562.

(K3DA9-9) Vende-se F 1000, 94, turbo, prata, anti furto, super serie, R$30.000,00 a vista. Es-tuda-se troca. Fone:91174865.

(K3D9C-5) Vendo Corcel II, 84, branco, R$2.200,00 Fone:(55)9197-9921.

(K3D77-4) Vendo Courier 97/98, gasolina, com direção hidráulica, travas elétricas , alarme, vidros elétricos , ar condicionado (reparar), pro-tetor de caçamba, em bom es-tado geral de pneus, motor, la-taria e estofamento. Bom preço. Fone:9654 7425.

(K3D71-7) Vendo focus, pra-ta, 1.6, completo, com ro-das aro 17”. R$24.500,00 Fone:(55)9682-8254.

(K3D70-6) Vendo Focus Hatch, preto, 2003, completo, 1.8, com 92.000 km, rodas de liga. R$21.000,00 Fone:(55)9682-8703.

(K3D72-8) Vendo Celta, 2005, TE, AR, rodas esportivas, som. Fone:(55)9155-2770.

(K3D46-9) Vende-se um Cor-sa Sedan Super 1.6, 8v, com-pleto, 4 portas, ano 2001, em ótimo estado, troco por carro. Fone:55-9957-5862.

(K3D43-6) Vendo Vectra ano 95, CD, 8 válvulas, 4 pneus, semi novos, roda esportiva, comple-to, ar condicionado, gelando. R$12.000,00 Fone:99269805.

(K3D42-5) Vendo Astra, 2000, prata, 2 portas, roda espor-tivas, completo, ar condicio-nado gelando. R$18.000,00 Fone:99269805.

(K3D3F-2) Vende-se um Cheve-te, ano 1991, branco, documen-tação em dia, em ótimo estado. R$4.500,00 Fone:55-9957-5862.

(K3D3E-1) Vende-se um Cor-sa Sedan, ano 2001, 4 portas, completo, 1.6, azul escuro, em ótimo estado. R$16.000,00. Aceito proposta. Fone:55-9957-5862.

(K3D0A-3) Vendo S10 Co-lina, diesel, 4X4, prata,ar condicionado,direção hidráuli-ca, vidro elétrico, air bag duplo, alarme e trava elétrica, rodas esportiva. R$59.000,00 Fone:55 9963 6292.

(K3CFC-7) Vendo Vectra, 94, 2.0, completo, bordô, único dono. Aceito moto. R$14.000,00 Fone:3332-3618.

(K3CE9-6) Vende-se Che-vette, 89, cinza. R$4.500,00 Fone:(55)9928-9674.

Máquinas Implementos

Agrícolas

Caminhões(K3DC2-7) Vende-se Merce-des, 1113, 82, furgão, toco. R$55.000,00. Fone:(55)9175-7383.

(K3D9A-3) Vende-se Mercedes Benz ano 84, completo, tru-ck, graneleiro, revisado, gabine nova. Fone:(55)9608-1678.

(K3D67-6) Vende-se caminhão MB 1513,ano 80 truck, todo completo,placa IFH 2736 ótimo estado,trabalhando e bom preço. Fone:(55)3332-8836.

(K3D63-2) Intercula-se cami-nhões da Mercedes Benz, maior potência, economia de com-bustível, durabilidade do motor. Fone:(55)9933-9622.

(K3DC4-9) Vendo trator Val-met 85. Valmet 600. 3332-4265 Fone:(55)9175-7383.

(K3D4E-8) Vendo colhei-tadeira, Massei, 6850, 94, gabinada, com AR, 16 pés, 4 pneus novos, turbo de fá-brica, em bom estado, aceito troca. Fone:(55)9903-0282.

(K3D02-4) Vendo SLC 2000, ano 80, boa de mecânica, plataforma flexível, não fica exposta ao tempo, trabalhou poucas horas nas últimas safras, pneus bons, preço barbada. Fone:5599632684.

(K3CF9-4) Vendo Munck 3.750 kg no pé, especial para big bag. R$15.000,00 Fone:55-9113-1000.

(K3CDC-2) Vendo maqui-na colheitadeira SLC 2200, ano 83, revisada, em per-feito estado de funcio-namento. R$30.000,00. Fone:5591457470.

(K3CCD-5) Vende-se co-lheitadeira SLC 1000, ano 77, em ótimo estado. Fone:9173-1885.

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CYMK 25Fevereiro de 2013

(K3D4D-7) Vendo Volkswagem, 3/4, com baú de 6 metros, com chassis alongado, turbinado, acei-to troca. Fone:(55)9903-0282.

(K3D4C-6) Vendo Mercedez, 1933, motor 1630, com carreta de 3 eixos, tampa alta, graneleira, cavalinho com 6 pneus novos, 89. Aceito troca por imóvel de mais ou menos valor. Fone:(55)9903-0282.

(K3D45-8) Vende-se boia-deira para F 4000 ou D40. Fone:91974798.

(K3D44-7) Vende-se uma camio-neta D 40, branca, super-inteira, com carroceria nova, direção hi-dráulica com boiadeira, aceita-se troca ou pagamento em maio. Fone:91974798.

(K3CA8-4) Vende-se MB 608, 75, com furgão em bom estado. Fone:(55)9977-2979.

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CYMKFevereiro de 201326

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CYMK 27Fevereiro de 2013

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ

Prazo para organização de projetos do crédito

emergencial é prorrogado

O governo federal prorrogou até o dia 15 deste mês o período para contratação do financiamento de 10 mil reais destina-do a agricultores familiares em função dos estragos causados na agricultura pela es-tiagem da safra de verão do ano passado.

O prazo terminaria no dia 01 foi esten-dido por mais 15 dias em razão de que não foi possível finalizar a execução de todos os projetos, devido à suplementação de verbas feita pela União, o que oportunizou organização de novos projetos.

Em Ijuí cerca de 320 produtores já ga-rantiram o financiamento dos 10 mil reais para aplicação em compra de maquinários e implementos ou correção de solo. Ainda há outra parcela de projetos sendo enca-minhada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Emater Municipal. No total mais de 400 agricultores se inscreveram entre Ijuí, Bozano e Coronel Barros. Em Augusto Pestana também ocorre encaminhamento desse projeto.

Empossada nova Diretoria da Cotrijui

O ato de posse da nova Diretoria ocorreu no dia 06 de fevereiro, na reabertura da Assembleia Ple-

biscitária, realizada nas dependências da Associação dos Funcionários da Coope-rativa, em Ijuí/RS. Carlos Poletto trans-mitiu o cargo para o novo Presidente da Cotrijui, Sr. Vanderlei Ribeiro Fragoso, que assumiu a direção da Cooperativa, juntamente com o Vice-Presidente, Sr. Paulo Dari Schossler e do Secretário, Sr. Ivan André Schowantz. O pleito foi reali-zado na terça-feira, em todas as Unidades Operacionais da Cooperativa.

Na transmissão de cargo, o ex-presi-dente, Carlos Poletto, disse que deixa a Presidência da Cooperativa, mas não se afasta como associado, que como produ-tor rural, vai cuidar da sua propriedade, e que vai continuar acompanhando os des-dobramentos e a vida da Cooperativa. Na oportunidade, Poletto repassou às mãos do novo Presidente, Vanderlei Fragoso, o Plano de Reestruturação da Cotrijui, de-senvolvido até então, e que contempla a busca de verbas junto ao BRDE e Banri-sul. O objetivo principal é efetuar o paga-mento da produção aos associados, visto que há situações pendentes.

O novo presidente da Cotrijui, Vander-lei Fragoso, agradeceu ao seu Vice, Paulo Schossler, ao seu Secretário, Ivan Scho-wantz, aos Conselheiros que integram a atual Diretoria e a todos os associados, que em cumprimento ao Estatuto Social da Cooperativa, legitimaram a escolha de seus representantes legais pelo exercício do voto. Ressaltou ainda que vai utilizar as boas ideias da gestão anterior, através do Plano de Reestruturação, além de hon-rar os compromissos assumidos pela Co-operativa, e que a nova Diretoria vai tra-balhar com descentralização das decisões junto com os associados.

Vanderlei Fragoso falou ainda da ne-cessidade de organizar um plano de recu-peração da Cotrijui, especialmente para pagamento da produção aos associados que ainda está pendente.

A atual e nova Diretoria inicia um mandato de quatro anos (2013/2017) e têm na composição do Conselho de Administração os seguintes integrantes:

• Titulares- Abílio José Berte (Tenente Portela)- Bejamin Gallina (Chiapetta)- Cleusa Adriana Schneider Bruimsma (Augusto Pestana)- Flavio Bigolin (Bozzano/Ijuí)- Jorge Luis Pillatt (Jóia)- Lauro Friederich (Ajuricaba)- Osvino Bartsch (Santo Augusto)- Ricardo Guiotto (Augusto Pestana)- Tiago Fiorentini (Coronel Bicaco)- Valdeceu Jose Rigoli (Catuípe/Ijuí) • Suplentes- Paulo Alserio Brezolin (Tenente Portela)- Jandir Luiz Iseppi (Ajuricaba)- Evandro Sachet (Coronel Bicaco)- Euclidez Rossetti (Tenente Portela)- Flavio Vincenzi (Tenente Portela)- Jair Gehn (Chiapetta)- Luis Carlos Matte (Augusto Pestana)- Luiz Omar Noronha Martins (Boa Vista do Cadeado)- Natalício Berlezi (Coronel Bicaco)- Sergio Vilson Kruger (Santo Augusto) Integram o novo CONSELHO FISCAL da Cooperativa os seguintes associados: • Efetivos- Adão Daniel Barcellos de Campos (Coronel Bicaco)- Alcio Wrasse (Augusto Pestana)- Gilmar Jose do Espírito Santo (São Valério do Sul) • Suplentes- Adroaldo Gaberte Estopilha (Santo Augusto)- Francisco Deoclides Tuzzin (Derrubadas/Tenente Portela)- Rogério Gilson Andriguetto (Santo Augusto)

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CYMK28 Fevereiro de 2013

Mercado do leite

Queda no preço do leite ao produtor no pagamento de janeiro

Leite não pode faltar

Figura 1. - Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada) em R$/litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Os preços do leite ao produtor caíram no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país no pagamento realiza-do em janeiro deste ano, que remunera a produção entregue em dezembro de 2012. Os recuos variaram entre 0,3% em Minas Gerais até 2,1% ou R$0,02 por litro, em média, em São Paulo. A pressão de baixa é devido a maior oferta de leite, em especial em Goiás e em São Paulo, onde os volumes são crescentes des-de setembro do ano passado.

Segundo o Índice Scot para a Captação de Leite, o volume de leite captado no Brasil aumentou 5,0% em dezembro de 2012 na comparação com novembro do mesmo ano. Os estoques mais confortáveis para al-

Principal fonte natural de cálcio e insubstituível em incontáveis receitas, o leite está presente em nossa ali-mentação desde o nascimento. No Brasil, somente no século 18 o leite começou a fazer parte da culinária e caiu de vez no gosto do brasileiro. Essencial à saúde, o alimento é a principal fonte natural de cálcio. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda a ingestão de três copos diários para evitar a osteoporose.

“Infelizmente, o brasileiro consome leite apenas no café-da-manhã. Então, o jeito é usá-lo nas demais refei-ções como parte de receitas. Pode, por exemplo, subs-tituir parte da água no preparo do arroz, que fica mais cremoso e nutritivo”, sugere a nutricionista Maria Luiza de Brito Ctenas. Outro truque é incluí-lo em sucos de fru-tas e de vegetais como cenoura e beterraba.

guns produtos, como o leite longa vida, diminuem a concorrência entre as indústrias pela matéria prima, mesmo em regiões onde o volume de leite captado diminuiu em janeiro, como em Minas Gerais.

Quando analisamos a média Brasil ponderada, te-mos que o preço do leite subiu 0,4% no pagamento de janeiro. Este aumento foi puxado pelas altas do leite no Sul e, em especial, no Nordeste, onde o clima tem prejudicado a produção. Na Bahia e no Pernam-buco os aumentos foram, respectivamente, de 5,6% e 7,8% em relação ao pagamento anterior.

A média nacional ficou em R$0,829 por litro. Veja a figura 1.

O preço atual é 3,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando a inflação, medida pelo IGP-DI, houve desvalorização real de 4,5% no preço do leite neste período.

Na região Sul, o mercado está mais firme.O incremento da produção em janeiro ficou abai-

xo do esperado, com um volume próximo do captado em dezembro de 2012.

Os preços pagos aos produtores subiram no pa-gamento de janeiro. As altas variaram de 0,9% no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina até 1,2% no Paraná em relação ao pagamento anterior.

Para o pagamento a ser realizado em meados de janeiro de 2013, 61,0% dos laticínios pesquisados acreditam em estabilidade dos preços aos produto-res e 27,0% acreditam em queda. Os 12,0% restantes apontam para alta de preços. Estes laticínios estão localizados na Bahia, Ceará e em Alagoas. Em Per-nambuco, 100,0% dos laticínios consultados acredi-tam em manutenção dos preços no pagamento a ser realizado em fevereiro.

Rafael Ribeiro de Lima Filho – zootecnista

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CYMK Fevereiro de 2013 29

Augusto Pestana

Governo do Estado entrega Selo Sabor

Gaúcho a agroindústria de Augusto Pestana

Uma década de investimen-to foi recompensada quan-do o Governo do Estado

entregou o Certificado do Progra-ma de Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho aos donos da Agroindústria Familiar de Panifica-dos Mendonça. A entrega do do-cumento foi na sede da agroindús-tria, localizada em Boca da Picada, interior de Augusto Pestana. “A agroindústria significa tudo para nós”, disse a proprietária Marli Dessoy Mendonça.

A vontade de ter uma agroin-dústria começou a se materializar a partir de 2007, quando Marli conseguiu, finalmente, acessar R$ 18 mil, oferecidos pelo Pronaf In-vestimento na agência do Banco do Brasil. “Antes, a gente precisa-va desse dinheiro, mas não tinha bens para penhorar no banco”, lembrou a agricultora. No ano se-guinte, outro financiamento, no valor de R$ 14.900,00, impulsio-nou o negócio.

No novo prédio, cujo projeto técnico foi elaborado pela Ema-ter/RS-Ascar, há vários fornos que processam atualmente 500 quilos de farinha por mês. As cucas, pães e bolachas feitos por Marli sedu-ziram o filho Gean, de 20 anos.

Após concluir o ensino médio, o rapaz fez cursos de boas práticas de fabricação e de panificados no Centro de Treinamento de Agricul-tores de Bom Progresso (Cetreb), mantido pela Emater/RS-Ascar e parceiros. “Nós remuneramos o Gean com um salário mínimo por mês, mas, no futuro, queremos dividir mais coisas com ele”, pro-jetou a mãe de Gean. O marido, João Mendonça, utiliza uma moto e uma caminhoneta para fazer a entrega dos alimentos nos domicí-lios, supermercados e escola.

A agroindústria dos Mendon-ça é a primeira do município de Augusto Pestana a receber o certi-ficado. Outras três, no entanto, já aderiram ao Programa de Agroin-dústria Familiar – Selo Sabor Gaú-cho, segundo a extensionista da Emater/RS-Ascar, Eonice Grinke. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), o programa conta, no Estado, com a adesão de mais de 780 agroindústrias. Den-tre os benefícios oferecidos pela SDR, através do programa, estão linhas de crédito com juros mais baixos, assistência técnica, partici-pação em feiras locais e de expres-são nacional e layout de rótulos.

Ferrugem asiática requer atenção de

produtores gaúchosO Rio Grande do Sul é o Estado

com maior incidência de ferrugem asiática na safra 2012/2013 de soja. Conforme dados do Consórcio An-tiferrugem - uma parceria público-privada formada para monitorar e combater a doença, coordenada pela Embrapa Soja, Universida-de Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Passo Fundo (UPF) -, foram constatados, até o início deste mês, 77 casos de ferrugem asiática nas principais regiões produtoras de soja do Es-tado. O Paraná é o segundo Estado brasileiro com maior incidência da doença, com 71 casos. “Mas estes números são muito maiores, uma vez que poucas amostras são en-caminhadas para análise em labo-ratórios credenciados”, frisa o as-sistente técnico estadual em Soja da Emater/RS-Ascar, Alencar Paulo Rugeri.

A ferrugem asiática é uma do-ença fúngica que se espalha rapi-damente em função da eficiente disseminação dos esporos do fun-go pelo vento. As condições que favorecem o seu desenvolvimento são temperaturas próximas a 24ºC e 6h de molhamento das áreas cul-tivadas. A desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade, é o principal sin-toma apresentado pelas lavouras.

Conforme Rugeri, para evitar prejuízos à produção, os produto-res devem monitorar constante-mente as áreas semeadas e aten-tar-se para a ocorrência da doença em outras regiões produtoras e demais Estados brasileiros. “Uma

das táticas adotadas para verificar a presença do fungo numa deter-minada região é a instalação de ‘la-vouras sentinelas’. Trata-se de áre-as semeadas cerca de 20 dias antes da época normal e que não rece-bem o tratamento de fungicidas, onde o monitoramento é feito”, explica Rugeri. O produtor deve realizar o tratamento químico com produtos adequados somente se forem constatados casos em áreas próximas. “Isso evita aplicações desnecessárias”, destaca Rugeri.

“A ferrugem surge, inicialmen-te, no terço inferior da planta, portanto, o produtor deve coletar folhas nessa região e fazer a veri-ficação. Quando a lavoura está ‘fe-chada’, criam-se condições favorá-veis ao desenvolvimento do fungo. Entretanto, a doença pode atacar a planta em qualquer fase da cul-tura, sendo maior o risco a partir da fase do florescimento”, ressalta Rugeri.

Pontos minúsculos na folha, com saliências na face de baixo da mesma (abaxial), sem halo amare-lo ao redor das pontuações, são os principais sintomas da ferrugem asiática. “Se o produtor constatar essas características, deve enca-minhar uma amostra para os mais de dez laboratórios credenciados no Estado, que analisam gratuita-mente o material. Além disso, deve intensificar o controle com a apli-cação dos fungicidas adequados”, explica o assistente técnico esta-dual em Soja da Emater/RS-Ascar. “Dependendo do grau de infes-tação, as perdas podem chegar a 80%”, alerta Rugeri.

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CYMKFevereiro de 201330

Expodireto Cotrijal 2013

• Propriedade sustentável e Bovinocultura de LeiteAtravés de um teatro feito com atores do meio rural, serão apre-

sentadas as características de uma propriedade diversificada, com uso de tecnologia e com a sucessão familiar presente, em contrapon-to a uma propriedade com a monocultura da soja e sem a presença dos filhos.

A Propriedade Sustentável estará ligada com as demais parcelas técnicas apresentadas pela Emater/RS-Ascar, como a de turismo ru-ral, horticultura, fruticultura, piscicultura e bovinocultura de leite, cuja parcela vai enfocar a diminuição da penosidade no trabalho, por meio da ordenha canalizada, lavagem automática de equipamentos e desensiladeira mecanizada, demonstrando que os esforços físicos na propriedade podem ser minimizados a partir do uso da tecnologia.

• Cozinha DidáticaNa cozinha didática, o tema central será o aproveitamento da ba-

tata, que também será o principal assunto da parcela da horticultura. As receitas vão explorar as potencialidades das diferentes variedades de batata na alimentação.

• Horticultura e FruticulturaAlém da ênfase às cultivares da batata, o espaço destaca cultivares

de pepino para conserva, produção de várias hortaliças em cultivo protegido, e cultivares de melão e abobrinha, além do pomar.

• Horto Plantas BioativasNo horto de plantas bioativas, o foco serão as plantas validadas

pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Três famílias de Passo Fundo que produzem plantas bioativas com fins comerciais também participam da feira.

• Turismo RuralCom o tema central Turismo Rural e Sucessão, haverá demonstra-

ção de práticas de turismo de aventura.

•Secagem e armazenagem de grãosEnfoca a secagem e armazenagem de alimentos de subsistência,

neste ano, o feijão.

• PisciculturaO espaço vai demonstrar a tecnologia de produção, o processa-

mento do peixe e o abastecimento do mercado consumidor (local, regional e institucional), abordando o peixe na alimentação escolar.

• Florestas ComerciaisA adequação ambiental ao novo Código Florestal será destaque

neste espaço.

Recanto TemáticoConciliar o crescimento da agropecuária gaúcha com o desenvol-

vimento sustentável é o desafio que será apresentado neste espaço. Com o tema Reencontro ser humano e natureza, esse Projeto Am-biental será gentilmente organizado pelas professoras da Univer-sidade de Passo Fundo, Flávia e Valesca de Oliveira, com apoio do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas, que neste ano completa 30 anos de atividades.

Veja o Calendário de Eventos

Seminários e Fóruns Segunda-feira, dia 4/3:9h, abertura oficial, Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal

Terça-feira, 5/3:9h, IV Seminário da Agroindústria, no Auditório da Produção no Parque da Expodireto

Quarta-feira, 6/3:9h, 8º Café da Manhã para a Imprensa

Quinta-feira, 7/3:6º Fórum Florestal do RSHorário: 08:30Local: Auditório Central do Parque da Expodireto CotrijalOrganização das Cadeias Produtivas de Erva-Mate e Florestas Plan-tadasPromoção: Seapa, Sema, Emater/RS-Ascar, Sindimadeira, Sindimate, Famurs, Embrapa Florestas, Cotrijal e Ageflor

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Agronegócio se mantém como destaque da balança em 2013

AGRONEGÓCIO

Mesmo com a crise que afeta os mer-cados dos países

desenvolvidos e os preços em dólar mais baixos das commodities agrícolas, o agronegócio vai continuar sendo o principal desta-que da balança comercial do país em 2013. Proje-ções feitas pela RC Con-sultores a partir de dados consolidados divulgados pelo Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio mostram que as exportações do agrone-gócio somaram US$ 84,1 bilhões no ano passado e responderam por 34% das vendas externas do país. Sem a contribuição do agronegócio, a balança comercial no lugar de ter um resultado positivo de US$ 17,9 bilhões teria um

Para este ano, as exportações do setor devem atingir US$ 81,3 bilhões e representar 33,8% das vendas externas totais

déficit de US$ 53 bilhões. Para este ano, a con-

sultoria projeta que as ex-portações do agronegócio atinjam US$ 81,3 bilhões e representem 33,8% das vendas externas totais. E o saldo comercial do agro-negócio some US$ 70,4 bi-lhões. “Mesmo um pouco menor, o agronegócio vai segurar a balança comer-cial”, prevê Fabio Silveira, sócio-diretor da consulto-ria. Em 2012, o saldo co-mercial do agronegócio foi ligeiramente maior e atin-giu US$ 72,8 bilhões.

O economista observa que neste ano cada vez mais as apostas estão con-centradas no agronegócio como pilar da balança co-mercial. O saldo comercial projetado para os bens intermediários em 2013,

o único setor depois do agronegócio que contri-buiu nos últimos tempos positivamente para o re-sultado da balança comer-cial, deve cair pela me-tade, de US$ 6,4 bilhões para algo em torno US$ 3 bilhões.

“O saldo dos bens in-termediários murchou e o agronegócio ainda segura a balança”, diz Silveira. Ele explica os preços em dólar no mercado externo estão num patamar mais baixo, mas ainda são bons por causa da competitividade do agronegócio brasileiro, especialmente no caso da dobradinha milho/soja. Sozinho, o complexo soja, que engloba grão, óleo e farelo, responde por um terço das vendas externas do setor.

DúvidasAs dúvidas manifestadas recentemente por economistas de que a falta

de chuvas que afetou o nível de reservatórios e que poderia ter impactos sobre a produção agrícola cada dia mais remotas. “A safra está praticamente garantida”, afirma o analista sênior da consultoria Safras & Mercados, Paulo Molinari. No dia 25 de janeiro, a consultoria divulgou uma nova estimativa da safra de soja para este ano, que deve atingir 84,68 milhões de toneladas. No ano passado, a produção foi de 67,76 milhões de toneladas. Uma safra maior garante um resultado comercial mais relevante, mas, por outro lado, piora a questão do frete.

CapitalizaçãoUm indício de que este será mais um ano de capitalização para os pro-

dutores aparece na projeção de crescimento da Agrale, fabricante nacional de tratores. Segundo Flávio Alberto Crosa, diretor de vendas da empresa, a perspectiva é ampliar em 5% as vendas. No ano passado, a empresa cres-ceu 14,8% as vendas, puxadas especialmente pelos tratores pesados que normalmente são usados pelos grandes agricultores que cultivam grãos. “O produtor está capitalizado e interessado em ampliar a área e renovar as máquinas”, afirma Crosa.

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Produtores de azeite se unem por indicação geográfica

REGISTRO DE ORIGEM DE AZEITE

O Brasil poderá obter o primeiro registro de ori-gem de azeite, o que garan-tirá e ampliará o acesso a mercados internos e exter-nos, além de possibilitar a organização da produção e a geração de emprego e renda aos produtores ru-rais.

Para viabilizar a Indi-cação Geográfica (IG), uma série de ações estão em curso com a participação de técnicos especializa-dos das Superintendências Federais de Agricultura. Entre os dias 20 e 22 de fe-vereiro, o grupo estará em Minas Gerais, no município de Maria da Fé, realizando o “Dia de Campo sobre Oli-vicultura” e também a visi-ta técnica à região, campos de produção e produtores.

De acordo com a coor-denadora de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Mapa, Beatriz Junqueira, a partir dessas ações os técnicos terão res-paldo para a emissão futu-ra do documento de instru-mento oficial de pedido de registro de origem junto ao

Instituto Nacional de Pro-priedade Industrial (INPI).

Será o primeiro registro de origem de azeite no Bra-sil e na América Latina. “O registro é importante por-que viabiliza a organização da produção e a geração de emprego e renda na região e o Ministério está atuante para viabilizar isso”, disse o secretário de Desenvolvi-mento Agropecuário e Co-operativismo, Caio Rocha.

O processo de registro, indicação geográfica e de-nominação de origem para esse produto produzido nos Contrafortes da Man-tiqueira foi iniciado pela Epamig e Assolive. A área geográfica do “Azeite dos Contrafortes da Mantiquei-ra”, é de cerca de 5.842.546 hectares aptos ao desen-volvimento da olivicultura e integra 184 municípios da região.

A região apresenta ca-racterísticas edafoclimáti-cas aspectos socioeconô-micos adequados para a produção de azeitona de mesa e de extração de azei-te, através de um sistema

de certificação e controle da qualidade. Em 2010, o Brasil importou cerca de 50 mil toneladas de azeite. Em 2012 foram processa-das no Núcleo Tecnológico Epamig Azeitona e Azeite 25 toneladas de azeitonas, permitindo a extração de 3.200 Kg de azeite. Segun-do a Assoolive, a produção estimada para 2015, nessa região, é de 800 to-neladas de azeite, o que equivale a 1,6% da importação brasileira em 2010.

Fonte: Globo Rural On-line, com informações do Mapa

Se alcançado, o registro será o primeiro de origem de azeite no Brasil e na América Latina.

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O mercado internacional do milho, base Chicago, nestes últimos dois meses acabou ficando estável, após as cotações terem recuado para US$ 6,80/bushel no início de janeiro. Assim, do fechamento de US$ 7,12/bushel no dia 13/12/12, o mercado chegou a US$ 7,10/bushel nesta quinta-feira (07/02/13), após ter atingido a US$ 7,22 na véspera. As mé-dias de dezembro/12 e janeiro/13 ficaram respectivamente em US$ 7,18 e US$ 7,14/bushel. Em outras palavras, ao con-trário da soja, os preços mundiais do milho estão mais fracos na tendência, mesmo com a quebra da safra 2012 dos EUA sendo confirmada em quase 100 milhões de toneladas em relação ao projetado (o relatório do USDA, em janeiro, a fixou em 273,8 milhões de toneladas). O mercado espera agora o relatório do USDA deste mês de fevereiro, anunciado para este dia 08/02.

Também em relação ao milho, as expectativas climáticas na América do Sul preocupam, especialmente com a seca na Argentina, já que no Brasil grande parte da safra estaria à salvo e em processo de colheita. É consenso de que o rela-tório do USDA, deste dia 08/02 virá com sensível corte na projeção de produção argentina. Isso poderá pressionar para cima Chicago na próxima semana, embora tal notícia já este-ja bem assimilada pelo mercado.

Dito isso, as vendas líquidas de milho, para 2012/13 che-garam a 186.800 toneladas na semana encerrada em 24/01, enquanto para o ano 2013/14 o volume ficou em 66.500 to-neladas.

Na Argentina e no Paraguai, pela tabela colocada no início deste boletim, nota-se que os preços da tonelada FOB recuaram um pouco nestes últimos dois meses, fechando a primeira semana de fevereiro em US$ 287,00 e US$ 155,00 respectivamente. O recuo foi mais intenso no Paraguai, onde a colheita já se desenvolve.

No mercado brasileiro, igualmente diante do avanço da colheita de verão, os preços médios recuaram, como a refe-rida tabela indica. A média gaúcha no balcão se mantém ao redor de R$ 28,00/saco, enquanto os lotes vieram para R$ 31,00/saco no norte do Estado. Nas demais praças nacionais, a primeira semana de fevereiro fechou com preços entre R$ 18,50/saco em Sorriso e municípios vizinhos, e R$ 31,00/saco em Videira (SC). Em termos médios, nos últimos dois meses, os lotes no sul do país chegaram a perder entre 10% a 13% do seu preço. No restante do país as perdas foram menores, mostrando que a forte exportação do ano comercial passado, encerrado em 31/01/13, e que teria alcançado 22,8 milhões de toneladas, não permitiu que os preços recuassem muito, mesmo em plena colheita. Afinal, a performance exportado-ra teria trazido os estoques finais para apenas 1,53 milhão de toneladas em 2012.

A questão agora passa a ser o novo ano comercial (fev/13-jan/14), já que a produção geral tende a ser muito semelhante a do ano anterior, porém, as exportações podem não acompanhar o ritmo. Segundo Safras & Mercado, para este novo ano comercial espera-se uma produção total de 70,7 milhões de toneladas (72,7 milhões no ano anterior), diante de um consumo total de 64 milhões. Desse consumo total, 51,5 milhões seriam no mercado interno, divididos em 1,1 milhão de toneladas em consumo humano, 6,2 milhões em consumo industrial, 43,5 milhões em consumo animal, 680.000 toneladas em sementes e perdas, e ainda 12,5 mi-lhões em exportações. Dessa forma, os estoques finais nesse novo ano que acaba de iniciar chegariam a 8,9 milhões de toneladas, ou seja, 5,8 vezes maior do que o registrado no ano que passou. Nesse contexto, a pressão baixista sobre os preços internos deverá se consolidar, especialmente a partir de meados do ano. Soma-se a isso a possível recuperação da produção dos EUA, a qual forçará Chicago a um recuo mais acentuado. A mesma, sem problemas climáticos, deverá re-gistrar cerca de 100 milhões de toneladas a mais, podendo ultrapassar a 370 milhões de toneladas a partir de setembro próximo.

Obviamente, por enquanto são apenas tendências com base nas informações existentes. Mesmo porque, pelo lado da exportação brasileira de milho o mês de fevereiro (primei-ro do atual ano comercial 2013/14) já registra 2,2 milhões de toneladas para embarques na programação de navios. Ou seja, um ritmo muito forte!

Enfim, a importação de milho, no CIF indústrias brasi-leiras, fechou a semana com preços de R$ 46,80/saco para o produto dos EUA e R$ 41,39/saco para o produto da Ar-gentina. Ambos relativos ao mês de fevereiro. Já o produto argentino, para março, ficou em R$ 40,54/saco. Enquanto isso, na exportação, o transferido via Paranaguá, acusou pre-ço de R$ 32,38/saco para fevereiro; R$ 32,40 para março, R$ 32,06 para abril, R$ 31,27 para maio, R$ 29,89 para junho, R$ 30,03 para julho, R$ 29,01 para agosto e R$ 29,20/saco para setembro.

IRRIGAÇÃO

Fetag aprova sanção da política nacional de irrigação

A lei foi publicada no Diário Oficial da União, e tem como

objetivo incentivar a am-pliação da área irrigada no país, aumentando a produ-tividade de forma susten-tável e reduzindo os riscos climáticos para a agrope-cuária. A partir da decisão, projetos públicos e priva-dos de irrigação poderão receber incentivos fiscais, especialmente nas regiões com os menores indicado-res de desenvolvimento social e nas consideradas prioritárias para o desen-volvimento regional.

Conforme o vice-pre-sidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, a nova lei vai ao encontro da reivindi-cação da Federação sobre medidas preventivas em relação à estiagem. Disse,

ainda, que isso será bom para agricultores e governos já que a irrigação deve assegurar uma produção mais estável, e, por consequência , garantir o paga-mento de impos-tos. Joel disse que foi impor-tante o governo não cruzar os braços à espera de nova seca e espera que os programas, nas esferas federal, esta-duais e municipais estejam afinados.

A Fetag aguarda, ago-ra, com a sanção da lei, a criação dos programas para, juntamente com os Sindicatos de Trabalhado-

res Rurais, organizar os agricultores ao seu acesso e, posteriormente, imple-mentá-lo nas propriedades. Com o crédito, será possí-vel obter equipamentos com uso eficiente da água, modernizar instrumentos e implantar sistemas de

suporte à irrigação. A lei prevê que o Poder Público criará estímulos à contra-tação de seguro rural por agricultores que pratiquem agricultura irrigada. Em to-dos esses casos, o governo poderá priorizar os peque-nos agricultores.

Exportação de soja despenca em janeiro;

milho segue firme

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Política Nacional de Irrigação, aprovada pelo Congresso, com vetos em dois artigos

CONSULTÓRIO AGRÍCOLA

Após um 2012 de exporta-ções intensas de soja, as ven-das da oleaginosa ao exterior em janeiro de 2013 registra-ram um volume irrisório de 284 toneladas, informou a Se-cretaria de Comércio Exterior. Em dezembro o Brasil havia embarcado 135 mil toneladas. Em janeiro de 2011 foram 1,01 milhão de toneladas, após o país ter colhido uma safra recorde.O volume de janeiro equivale a não mais do que 10 caminhões carregados.

A oferta global de soja es-teve apertada em 2012, após uma quebra de safra no Brasil, que reduziu estoques no país, e uma redução na colheita nor-te-americana, também afetada por estiagem. Mesmo assim, a exportação brasileira de soja atingiu 32,9 milhões de tone-ladas, perto do recorde de 33

milhões de toneladas registra-do em 2011. Enquanto isso, o milho manteve um elevado rit-mo de exportações em janeiro, com 3,37 milhões de toneladas embarcadas, perto do recorde histórico de 3,91 milhões regis-trado em novembro de 2012.

As exportações de janeiro do cereal subiram ante dezem-bro, que registrou 2,79 milhões de toneladas embarcadas, e disparou na comparação com janeiro de 2012, quando foram enviadas 846 mil toneladas ao exterior. As exportações de milho do Brasil dobraram em 2012 na comparação com 2011, somando 19,77 milhões de toneladas, após uma produ-ção recorde em ano em que o cereal do país encontrou boa demanda internacional por conta da quebra de safra norte-americana.

Após cobrança do setor produtivo, Governo libera pulverização

O Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis (Ibama) publicaram Instrução Normativa (IN) au-torizando a pulverização dos inseticidas a base dos ingre-dientes ativos imidacloprido, fipronil, clotianidina e tiame-toxam. A medida foi tomada após negociações da Federa-ção da Agricultura e Pecuá-ria de Mato Grosso (Famato) e demais entidades do setor produtivo com o Governo Fe-deral.

No ano passado, o Iba-ma proibiu a aplicação dos inseticidas por via aérea ou terrestre, depois liberou, po-rém restringindo o número de aplicações, o que também não satisfazia a necessidade para o controle das pragas nas lavouras brasileiras. Se-gundo a analista de Agri-cultura do Núcleo Técnico da Famato, Karine Gomes Machado, com a publicação desta nova IN está liberada a pulverização das lavouras de soja com estes ingredien-

tes até que princípios ativos substitutos a altura sejam desenvolvidos e ou liberados. “É importante destacar que a Instrução Normativa mantém a proibição dos ingredientes durante a floração das cultu-ras e ou períodos de visitação de abelhas independente-mente se aplicado em terra ou por aeronave. Para a soja, foi autorizada a aplicação so-mente quando aparecerem as vagens. E não há restrição para número de aplicações”, explica Karine.

A analista destaca ainda que a Famato e demais enti-dades continuarão acompa-nhando de perto a questão para tentar evitar que novos dispositivos possam prejudi-car a produção das lavouras. É importante ressaltar que “os processos de reavaliação nos últimos três anos têm culminado no cancelamen-to dos ingredientes ativos, através de um processo que não ouve a opinião do setor e nem pesa as necessidades do mesmo, por isso, continu-aremos a acompanhar este trabalho também”, comenta.

CONSULTÓRIO AGRÍCOLA

Mercado do Milho

Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário

CEEMA

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Aquecimento Global

‘‘Causos’’Rurais

Primeiroos maisvelhos

O pai caipira fala para o filho, também caipira:

- Fio! Põe a sela no cavalo véio pra eu!

- Ah, pai… Mas por que ocê vai com o cava-lo véio?

- É que eu acho que nóis tem que gastá as coisa véia primeiro!

- Intão por que o senhor não vai a pé?

Agronegócio Algodão Soja e milho

Mesmo com a crise que afeta os mercados dos países desenvolvidos e os preços em dólar mais baixos das commodities agrícolas, o agronegócio vai continuar sendo o principal desta-que da balança comercial do país em 2013. Projeções feitas pela RC Consul-tores a partir de dados consolidados divulgados pelo Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio mos-tram que as exportações do agronegó-cio somaram US$ 84,1 bilhões no ano passado e responderam por 34% das vendas externas do país.

Os preços do farelo de algodão caíram pelo quarto mês consecutivo, de acordo com pesquisa da Scot Con-sultoria. A pressão verificada vem ocor-rendo devido aos recuos das cotações do farelo de soja, que tem acompanha-do as desvalorizações da soja grão. A menor demanda por farelo de algodão também colabora com as baixas.

Em janeiro, a tonelada do farelo de algodão com 28% de proteína bruta fi-cou cotada em R$ 713,33 em São Paulo (preço médio), queda de 6,7% em rela-ção a dezembro do ano passado.

As lavouras brasileiras de soja e de milho têm re-gistrado avanços sucessivos de produtividade. No ano passa-do, os excedentes dos grãos para exporta-ções foram de US$ 26,11 bilhões e a US$ 5,29 bilhões, respectivamente, em decor-rência, principalmente, da queda de safra nos Estados Unidos.

Chama a atenção o fato de os preços internacionais privilegiarem produtos usados, em grande parte, como ração animal e na fabricação do etanol, em detrimento de produtos exclusivos para consumo humano como arroz, trigo e feijão, cujas culturas estão praticamente estagnadas.

CURIOSIDADES? ???

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Há poucos meses, um estudo publicado pela FAO - Food and Agriculture Organization, órgão das Nações Unidas voltado para a alimentação e a

agricultura, assegurou que os bovinos estão entre os maiores responsáveis pela emissão de gases causado-res do aquecimento global.

O relatório intitulado “A Grande Sombra da Pecuá-ria” afirma que ela gera mais gases de efeito estufa do que o setor de transportes com sua incessante quei-ma de combustíveis. A pecuária virou o vilão da vez, já que, além de ameaçar o meio ambiente, ela é ainda uma das principais causas de degradação do solo e dos recursos hídricos.

Nesse cenário, só o que nos resta a fazer é lançar um manifesto nacional, agendar uma grande caminha-da e, antes que alguma Exce-lência maluquete, mais lou-ca que a vaca, nos mande relaxar e gozar, gritarmos em protesto, a plenos pulmões:“Abaixo o pum da vaca!”

Cerca de 180 mil Km2 de terras brasileiras – a maior parte delas na região Nordeste – estão em processo de desertificação só visto no con-

tinente africano. O desmatamento desenfreado e as práticas erradas de uso do solo fazem com que a cada minuto, uma média de 12 hectares de terra virem de-serto no mundo.

Desertificação

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