Transcript
  • Prece-Po em a a C o s m e e D a m i o Edio 9 - S e t e m b r o / 2 0 0 6

    Correio da Umbanda

    U m dia, j h m u it o t e m p o, q u ando o s ol da L ibe r dade no br ilh av a aq u i e nt o, u m p obr e m e nino p r e t o q u e v iv ia p e lo c am inh o, e nc ont r ou alg o no c h o. Q u e s e r ia q u e ali e s t av a, p e r dido as s im no c am inh o? N u m p ic u m e io r ot o, u m v olu m e p e q u e nino no m e io s e de s t ac av a. A br indo c om m u it o c u idado, o ne g r inh o v iu e nt o q u e aq u ilo q u e e le ac h ar a e r a o q u e e le m ais am av a, e r a u m a im ag e m de S o C os m e e S o D am io. " V e nh am t odos , v e nh am v e r ! E u ac h e i ali no c h o! V e nh am t odos , v e nh am v e r ! S o C os m e ! S o D am io! A g or a o c ong e s t c om p le t o, j no f alt a nada, no! " T io p u lav a e g r it av a c om a im ag e m na m o: " S o C os m e ! S o D am io! " O p ov o f oi s e c h e g ando, u ns s or r indo, ou t r os c h or ando, p ois be m g r ande e r a a e m oo. E , dando g r aas a D e u s , a D ois D ois im p lor av am p r ot e o. M as e m m e io a t ant a ale g r ia, c e s s a t oda a g r it ar ia, p ois e is q u e c h e g a na r u a alg u m q u e t odos t e m iam . B ar bu do, m c at adu r a, c om u m r e be nq u e na m o, int im idando a t odo m u ndo, l e s t av a o c aa-e s c r av o J oo, q u e ag ar r ou p e lo p e s c oo T io, nos s o ne g r inh o, q u e , de s e s p e r ado, t e nt av a e nt o s e liv r ar de s e u alg oz. A r r anc ando de s u a m o a p r e c ios a im ag e m , q u e r e ndo m os t r ar v ant ag e m , J oo ar r e m e s -s ou -a no c h o e ao p ov o, h or r or izado c om t am anh a m alv ade z, g r it a c om ins e ns at e z:

    " E is onde e s t s u a U m banda, s u a U m banda e s t q u e br ada! S u a U m banda e s t no c h o! "

    E c om os p s e s m ag av a aq u ilo q u e f or a a im ag e m s ag r ada

    e , c h ac oalh ando o ne g r inh o, r ia: " S u a U m banda e s t no c h o! "

    P or m , c om m u it a c or ag e m , v ir a-lh e a f ac e o ne g r inh o,

    olh a nos olh os do v ilo e diz-lh e c om de s t e m or : " A U m banda no e s t no c h o. A U m banda t o q u e r ida, U m banda de p az e am or , no p ode c air no c h o. E s t a U m banda t o am ada, e u t r ag o s e m p r e g u ar dada aq u i, aq u i no m e u c or ao! "

    Autor: Pai Ronaldo Linhares F onte: " M ensag ens e O ra es de U m b anda" , n m ero 1 ( E d. M odus - Rio de J aneiro, RJ ) E nv iado p or Paulo C . L. V ic ente ( p auloc lv ic ente@ g m ail. c om ) T em p lo E sp iritualista S ol e E sp eran a - C uritib a-PR

  • Pgina 2 Benzimentos e Simpatias

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    H q u e m m aldiz e h q u e m abe noa. Q u e m be nze abe noa. O s be nze dor e s s o v e r dade ir os t r ans f or m ador e s v iv os , p ois dis s olv e m o f lu ido do m au olh ado inc r u s t r ado na au r a das c r ianas . O be nzim e nt o u m a p r oj e o e t e r e oas t r al im p r e g nada da s u bs t nc ia m e nt al e e m ot iv a do be nze dor , at iv ando o c am p o e ne r g t ic o c om balido ou p e r t u r bado do p ac ie nt e . O s m dic os , " be nze dor e s of ic iais " , u s am a e le t r ot e r ap ia de p r oj e o de ondas de t oda e s p c ie oc u lt a, e de -s int e g r am t u m or e s , q u is t os ou e x c r e s c nc ias v ir u le nt as , no e nt ant o f r ac as s am q u ando o t x ic o e s t ade r ido ao p e r is p r it o, c u j a f aix a v ibr at r ia t r ans c e nde a int e r f e r nc ia dos ap ar e lh os m at e r i-ais . O s be nze dor e s , m alg r ado s e r e m inc u lt os , ag e m e x c lu s iv am e nt e p e lo s e nt im e nt o c ar it at iv o de s e r v ir . A s u a f e boa v ont ade t r ans f or m am -s e e m v e r dade ir as u s inas de f or as c at alis adas no m u ndo oc u lt o, as q u ais p e ne t r am na zona p s ic of s ic a dos e nf e r m os e de s int e g r am os f lu idos m al f ic os ade r idos ao s e u c or p o e s p ir it u al. O s be nze dor e s q u e u s am o c ar v o nu m c op o d g u a e , c onf or m e o s e u c om p or t am e nt o no l q u ido, diag nos t ic am o q u e br ant o ou a p r olif e r ao de v e r m e s nas c r ianas , s e m c onh e c i-m e nt o c ie nt f ic o, e s t o u s ando de u m c at alizador ou c onde ns ador de e ne r g ias m u it o im p or t ant e q u e a nat u r e za nos p r op ic ia. C om o s abe m os , o c ar v o u m c onde ns ador m ine r al adot ado p e la p r p r ia C i nc ia m di-c a, q u e u t iliza p ar a f ins abs or v e nt e s , c om o nos c as os de dis p e p s ia, e x c e s s o de g as e s , ou ainda na f u no de p u r if ic ar c e r t as g u as e r e v e s t ir f ilt r os e s p e c iais . M as e le t am b m ag e no p lano e -t r ic o e as t r alino, inf lu indo at r av s do du p lo e t r ic o do h om e m , p ois c ap t a e abs or v e f lu idos p s -q u ic os e f or m as -p e ns am e nt os de baix o t e or v ibr at r io. * * * O q u e ac ont e c e c om p e ns am e nt os m alig nos ou c ar g as e ne r g t ic as de baix o p adr o v i-br at r io e m anados p ar a p e s s oas e v ang e lizadas e de v ida c r is t ianizada? - E s t as c ar g as s e c h oc am c om as au r as de s t as p e s s oas , r e f r at am -s e e r e t or nam im e dia-t am e nt e p e la linh a de m e nor r e s is t nc ia im p r u de nt e c r iat u r a q u e os e nv iou , q u e r e c e be a c ar -g a m or t f e r a c e nt u p lic ada. I nf e liz do e s p r it o q u e ou s a p r oj e t ar o m al s obr e q u alq u e r n c le o de f or as de alt a v olt ag e m e s p ir it u al. J am ais e le s e r e ar t ic u la p ar a t e nt ar ou t r a op e r ao s e m e lh an-t e ! D o L iv r o: M ag ia de R e de no - R am at is

    Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S

    h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/ E nviada p o r L eni W . S avisc k i

    S o c iedade F r ater nal C antinh o da L uz E r ec h im - R S e u m e s m a@ s t . c om . br

  • Pgina 3 A tab aq u es X A nimismo

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    N u m a das div e r s as lis t as de u m bandis t as na int e r ne t e m q u e p ar t ic ip o, u m t p ic o c h am ou m inh a at e no e no p u de de ix ar de p ar t ic ip ar da dis c u s s o s obr e o as s u nt o, q u e f oi bas t ant e p r ov e it os o a t odos , p r inc ip alm e nt e p or q u e f oi t r at ado c om m u it o r e s p e it o p e los int e g r ant e s : a r e -lao do u s o de at abaq u e s c om o anim is m o no m diu m . S e g u e m inh a obs e r v ao: O u s o de ins t r u m e nt os no e x c lu s iv o da U m banda. I nc lu s iv e p ode m os not ar o u s o de t am bor e s nas m ais div e r s as r e lig i e s , m u it as inc lu s iv e , de as p e c t os t ot alm e nt e dis t int os . N a U m banda e nos c u lt os de or ig e m af r ic ana, not am os o u s o dos at abaq u e s . O c onj u nt o de ins t r u m e nt os c ons ag r ados aos O r ix s , f or m a, as s im c om o o c ong e os as s e nt am e nt os nat u -r ais , u m c am p o v ibr at r io ( c am p o de f or a) , q u e g e r a e m ov im e nt a a e ne r g ia da c as a. L g ic o q u e ne m t odas as t e ndas de U m banda p os s u e m ins t r u m e nt os e m e s m o as s im t r abalh am e p r at i-c am a c ar idade . P or is s o s o m ais f r ac as ? N o. D e v e m os le v ar e m c ont a o f u ndam e nt o e a f or -m a de t r abalh o de c ada m e nt or e s p ir it u al. Q u ant o ao anim is m o, o m e s m o p ode r s e r p r e s e nc iado at e m lu g ar e s q u e no u t ilizam os at abaq u e s . T ant o q u e e s s e f e n m e no e s t u dado p e las linh as k ar de c is t as e e s s as no u s am ins t r u m e nt os de p e r c u s s o e m s e u s t r abalh os e s p ir it u ais . N ot am os anim is m o t am b m e m ou t r as r e lig i e s , c om o p or e x e m p lo, nas ig r e j as e v ang lic as , onde , le v ados p e la g r it ar ia e p or t odo a-q u e le f r e ne s c r iado p e los p as t or e s e ade p t os ( f c il v e r is s o na t v ) , as p e s s oas , e nv olv idas p or t u do aq u ilo, c ae m , g r it am , c h or am e e nt or t am -s e no c h o. E no u s am at abaq u e s . E nt o, o anim is m o e x is t e ? S im . e x c lu s iv o da U m banda e de m ais r e lig i e s q u e u t ilizam t am bor e s ? N o. C om o e v it ar : c abe ao dir ig e nt e e s p ir it u al e s E nt idade s de c ada c as a c u idar dos f ilh os -de -f do t e r r e ir o, dando as de v idas or ie nt a e s , c om o int u it o de e v it ar q u e is s o ac ont e a.

    2 1 / 0 8 / 2 0 0 6

    S andr o da C o sta Matto s O g da A P E U

    A sso c ia o de P esq uisas E sp ir ituais U b atub a

    S o P aulo / S P

    sc m-b io @ b o l. c o m. b r

  • Pgina 4 C osme e D ami o

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    T odos os m diu ns daq u e la C as a de U m banda ag u ar dav am ans ios os o dia 2 7 de s e t e m -br o de c ada ano, q u ando ac ont e c ia a f e s t a c h am ada de " C os m e e D am io" . E nf e it av am t odo o t e r r e ir o c om bande ir olas e bal e s c olor idos , c om p r av am m u it os doc e s e r e f r ig e r ant e s p ar a " ag r adar " as c r ianas . D e v e r ia s e r u m dia de f e s t a onde a ap ar e nt e inoc nc ia dos e s p r it os q u e ali baix ar iam , aliado a t r adic ional ale g r ia q u e e le s c ons e g u iam p as s ar , t r ou x e s s e ale nt o a t odos os c ons u le nt e s . A p s a abe r t u r a da s e s s o, at r av s de c ant os ale g r e s , inic iar am as inc or p or a e s . A lg u ns m diu ns , m e s m o ag indo c om o c r ianas , de m ons t r av am o e q u il br io e f ir m e za de s u a m e diu nida-de , s e m f aze r ne nh u m e s t ar dalh ao. P ar a ou t r os , no e nt ant o e r a h or a de e x t r ap olar , c oloc ando p ar a f or a a c r iana m al r e s olv ida q u e g u ar dav a de nt r o de s i. U m de le s , o m diu m m ais ant ig o da c as a, e m v e r dade ir a alg azar r a, c or r ia p e lo c h o q u al c r iana e ng at inh ando e lit e r alm e nt e ag r e -dindo alg u ns m diu ns inc or p or ados . P u x av a o c abe lo de u m , be lis c av a ou t r o, at q u e c h e g ou ao alv o, ou s e j a, o m diu m c om q u e m de s e j av a u m ac e r t o de c ont as , p or c ont a de s u a v aidade . C o-m o e ne r g ias ig u ais s e af inizam e as c ont r r ias s e r e p e le m , e le no e nc ont r ou r e s p os t a s s u as ag r e s s e s m e s m o t e ndo lanado m o de br inc ade ir as de m au g os t o. N o lado e s p ir it u al, o p r ot e t or da linh a de Y or i q u e de v e r ia t e r t r abalh ado c om aq u e le m -diu m , e q u e p or f alt a de af inidade v ibr at r ia no o f e z, bu s c av a au x lio j u nt o a u m dos E x u s q u e r e alizav a a g u ar nio da C as a, p ar a q u e s e p u de s s e ac om odar o indis c ip linado t r abalh ador . S e no q u e r ia aj u dar , p e lo m e nos no int e r f e r is s e na t ar e f a dos ou t r os . I m e diat am e nt e f oi dado p e lo g u ia c h e f e , a or de m p ar a q u e s e e f e t u as s e alg o p r ior izando o at e ndim e nt o q u e v is av a a c ar idade e q u e no p ode r ia s e r p r e j u dic ada p e la m c ondu t a de ap e nas u m m e m br o da c or r e nt e . N a t e nt at iv a de bag u nar ou c h am ar a at e no, o s u p os t o " c os m inh o" ac abou e s c or r e -g ando o q u e r e s u lt ou nu m a t or o e m s e u br ao. I m e diat am e nt e t e r m inou a br inc ade ir a e e le " de s inc or p or ou " . A o f inal do at e ndim e nt o, ap s as " c r ianas " de s lig ar -s e dos ap ar e lh os m e di nic os , m ani-f e s t ou -s e c om o de c os t u m e , u m a p r e t a v e lh a p ar a ac ons e lh am e nt o da c or r e nt e e an lis e do t r a-balh o da noit e . D e s t a v e z a e s c olh ida p e lo g u ia c h e f e f oi u m a das m diu ns m ais j ov e ns da c as a, u m t ant o ine x p e r ie nt e , m as s r ia e e s t u dios a: S ar av ! Q u e N os s o S e nh or J e s u s C r is t o abe noe a t odos . P r e t a v e lh a q u e f ic ou s e nt adinh a no s e u t oc o, obs e r v av a at e nt a e m u it o c ont e nt e o t r aba-lh o dos f ilh os j u nt o s e nt idade s , no p r s t im o da c ar idade . C om o p r e t a v e lh a p e r t e nc e ao m u ndo dos m or t os , e nx e r g a os dois lados e p ar a q u e m e s t de s t e lado, f c il ide nt if ic ar c om q u e s e nt i-m e nt o os m diu ns s e e nt r e g am ao t r abalh o. P ar a q u e s aibam c om o is s o s e d , s aibam q u e " t odos os nos s os s e nt im e nt os p os s u e m c or e s om " . N o p or q u e a s e s s o e r a das c r ianas , q u e as ou t r as e nt idade s at u ant e s na c as a no e s t av am aq u i a p os t os , c oor de nando t u do. E nt r e as e nt idade s e s p ir it u ais q u e e s c olh e r am t r aba-lh ar na U m banda, e x is t e u m a s inc r onia de v ibr a e s onde t odos s e c om p or t am c om o p ar t ic ip an-t e s de u m a or q u e s t r a. D a m e s m a f or m a s e e s p e r a q u e f u nc ione no lado m at e r ial onde os m -diu ns da c or r e nt e f or m am u m c onj u nt o e q u alq u e r ins t r u m e nt o q u e de s af inar , p r e j u dic a de alg u -m a f or m a o c onc e r t o. A e ne r g ia c ondize nt e a e s t e s e s p r it os q u e s e ap r e s e nt am na f or m a de c r ianas , t e m u m

  • Pgina 5 C osme e D ami o ( c ontinu a o)

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    g r ande p ode r de ao. S o c ons e lh e ir os e c u r ador e s , t r abalh ando c om a m ag ia dos e le m e nt os . P or s e ap r e s e nt ar e m ale g r e s e br inc alh e s , no q u e r dize r q u e no p os s am s e r le v ados a s r io. P e lo c ont r r io, at u am dando c ons u lt as e c om o as c r ianas , s o s inc e r os e no om it e m q u ilo q u e as p e s s oas t r aze m e s c ondido na alm a. S a f or m a de ap r e s e nt ao de c r iana, al m do q u e , at u ando no c e nt r o de f or a lar ng e o, af inam e s u av izam a v oz do m diu m , dando a e la u m a c onot ao inf ant il. T odo o r e s t o q u e s e f ize r e m nom e de s t as e nt idade s , f ic a p or c ont a do m e diane ir o e de s u a c r iat iv idade . P or is s o m e u s f ilh os , p r e t a v e lh a p e de h u m ilde m e nt e a t odos os f ilh os , q u e p r o-c u r e m t r abalh ar a c r iana e x is t e nt e e m c ada u m de v s , f aze ndo c om o e las f aze m , ou s e j a, no ar m aze ne m m g oas na alm a. C r iana ao s e zang ar c h or am ing a na h or a, m as e m p ou c o t e m p o e s t s or r indo nov am e nt e e e s q u e c e u t u do. C r iana no f az inim izade s p or q u e no ap r e nde u ain-da a s e nt ir r aiv a e f az t u do c om ale g r ia. D iant e do G r ande P ai, s om os t odas c r ianas , p or is s o p r e c is am os ap r e nde r a t e r c or ao de c r iana t am b m . E t e ndo o p ai q u e t e m os , de m ane ir a ne -nh u m a p ode m os s e r m al c r iados , no m e s m o? E as s im de s p e diu -s e , de ix ando a t odos p e ns at iv os : A o dir ig e nt e da c as a c ou be s e im p or m ais , c or t ando as ar e s t as dos m diu ns s e m s e im -p or t ar c om o t e m p o q u e ali e s t av am , p ois e x is t e m c r ianas q u e de m or am m ais p ar a c r e s c e r . E r a p r e c is o e du c ar , m e s m o q u e f os s e c om o f e z o E x u , p u x ando a or e lh a ou o t ap e t e q u ando ne c e s -s r io. A o m diu m indis c ip linado, e nq u ant o c u r av a o br ao e le m br av a o m ot iv o da dor , t alv e z p u de s s e r e p e ns ar s obr e s e u s s e nt im e nt os e t e nt ar f aze r r e nas c e r a p u r e za da c r iana ador m e c i-da q u e t odos g u ar dam os e m alg u m lu g ar . c or r e nt e m e di nic a, c abe r ia t e nt ar af inar be m , c ada q u al o s e u ins t r u m e nt o, p ar a q u e a or q u e s t r a do p lano f s ic o p u de s s e s e h ar m onizar t ant o q u ant o a do p lano e s p ir it u al. H is t r ia c ont ada p or V ov B e nt a p u blic ada no liv r o C au s os de U m banda p e la E dit or a do C onh e c im e nt o Mensagem divulgada na lista da

    C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/

    E nviada p o r L eni W . S avisc k i S o c iedade F r ater nal C antinh o da L uz

    E r ec h im - R S e u m e s m a@ s t . c om . br

  • Pgina 6 O s O r ix s e a G r and e F r ater nid ad e U niv er sal

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    O q u e a G r ande F r at e r nidade U niv e r s al? a f r at e r nidade h ie r r q u ic a e s p ir it u al c om p os t a dos s e r e s e t r e os u nidos ao U M . O s e n-v iados dos O r ix s , os E loh im , os A r c anj os , os A nj os , os S ant os e S bios s o os F ilh os de O lu -r u m -D e u s - j libe r t os do c ic lo c ar nal. A U m banda F az p ar t e da G r ande F r at e r nidade U niv e r s al, e os e s p r it os q u e labit am na s u a s e ar a aj u dam os v iv e nt e s da T e r r a a e nc ont r ar e m o c am inh o da lu z. O obj e t iv o de s t a f r at e r nidade m ant e r ac e s a a c h am a da s abe dor ia, do am or e do p ode r de O lu r u m -D e u s - na T e r r a, de s p e r t ando e m ant e ndo ac e s a a C h am a T r ina e m c ada c r iat u r a. P r e c oniza os e ns inam e nt os e s ot r ic os e u m e s t u do s r io s obr e os m is t r ios do nos s o p lane t a e do u niv e r s o q u e nos c e r c a. u m a c i nc ia p ar a aq u e le s q u e " e s t o p r ont os " p ar a r e c e b -la, os q u e am am a v e r dade , os m s t ic os , aq u e le s q u e ans e iam u m a ap r ox im ao m aior c om o C r iador . E s t a a h or a de s t e s e ns inam e nt os s e r e m c om p r e e ndidos p or m u it os , a g r ande h or a do c onh e c i-m e nt o q u ando m u it os e s t o p r e p ar ados p ar a r e c e b -lo. A G r ande F r at e r nidade U niv e r s al, p at r oc inou v r ias e s c olas na T e r r a: a S ang h a do bu da, a c om u nidade e s s nia e m Q u m r an e a e s c ola de P it ag or as C r ot ona, e nc ont r av am -s e e nt r e as m ais r e m ot as . O u t r as e s c olas loc alizav am -s e nos H im alaias , no e x t r e m o or ie nt e e no E g it o, be m c om o na E u r op a e na A m r ic a do S u l. U m a a u m a, e s t as e s c olas de m is t r ios f or am de s t r u das ou dis p e r s adas . S e m p r e q u e e s t as e s c olas e r am de s t r u das , as e nt idade s q u e as p at r oc inav am , r e t ir av am s u as c h am as e s ant u r ios s ag r ados p ar a s e u s r e t ir os no p lano e t r e o, onde os ade p -t os c ont inu am s e ndo t r e inados e nt r e as e nc ar na e s e e m s e u s c or p os m ais s u t s ( du r ant e o s ono ) p ar a q u e p os s am m ant e r o c onh e c im e nt o do D iv ino e div u lg -los . A G r ande F r at e r nidade U niv e r s al, u m a e nt idade c s m ic a q u e no p e r t e nc e a ne nh u m a dou t r ina da T e r r a, m as s im , a t odas as m ais at u ais e c onh e c idas , q u e s e r v e m o p r op s it o div ino de e x p ans o dos e ns inam e nt os , c om o a U m banda, a T e os of ia, A A g ny Y og a e A S u m m i t L ig h -t h ou s e . O " e x ot e r is m o" , ao c ont r r io do " e s ot e r is m o e ns inado p e las e s c olas " e s t u da os e ns ina-m e nt os r e lig ios os de f c il c om p r e e ns o p ar a o e nt e ndim e nt o do p ov o, " os no inic iados " . E s t as e s c olas na v e r dade s o as oit o m aior e s r e lig i e s do m u ndo, s o e las : J u da s m o, B u dis m o, C r is -t ianis m o, H indu is m o, C onf u c ionis m o, I s lam is m o, T ao s m o, e Z or oas t r is m o. C ada u m a de s t as oit o r e lig i e s r e p r e s e nt a e e ns ina u m dos p r inc ip ais r aios - O r ix s - da c ons c i nc ia div ina. C ada u m a de s t as q u alidade s da m e nt e de D e u s s e ndo t r ans m it idas p op u -lao, r e e nc ar nao ap s r e e nc ar nao, onde as alm as e nc ar nam e m f am lias de dif e r e nt e s r e li-g i e s p ar a s e r e m p r e p ar adas e ap r e nde r e m as dif e r e nt e s q u alidade s do div ino. 1 . J u da s m o - 1 R aio, o A zu l, - O r aio da V ont ade D iv ina, do P ode r D iv ino. A t r av s do J u -da s m o e nt e nde m os as f ac e t as da L e i C s m ic a. S o as f u nda e s de nos s a r aiz no c or ao de A br ao. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : L u z, P e r f e io, V ont ade D iv ina, P r ot e -o, D ir e o, C ons t r u o, F , O be di nc ia, A m or a D e u s e s u a le i, P ode r , C or ag e m , O r de m , N e -g c ios , G ov e r no D iv ino, e ne r g ia, A c e it ao de S i, ag ir de A c or do c om a C ons c i nc ia e A c e it ao da L e i, V it r ia, P e r do e F inalizao das obr ig a e s . E s t e r aio e s t m ais r e lac ionado c om Y e m anj e os O r ix s lig ados ao e le m e nt o g u a.

  • Pgina 7 Os Orixs e a Grande Fraternidade Universal (continuao)

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    2 . B u dis m o - 2 R aio, o A m ar e lo O u r o - O r aio dou r ado da s abe dor ia, do e nt e ndim e nt o, c om p r e e ns o, dis c e r nim e nt o. E s t e c h ak r a f oi r e p r e s e nt ado p or G au t am a B u da q u e nos e ns inou a bu s c a da ilu m inao. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : I lu m inao, A u t o c ons c i- nc ia e m D e u s , H u m ildade , S abe dor ia, D is c r im inao e nt r e o be m abs olu t o, o be m r e lat iv o e a m aldade , D is c e r nim e nt o, I nt e lig nc ia e M e nt e abe r t a, A c e it ao do P lano D iv ino, R e s p e it o a I n-div idu alidade do P r x im o. E s t e r aio r e lac iona-s e m ais c om O x al e as v ibr a e s das C r ianas - I be j is . 3 . C r is t ianis m o - 3 R aio, o R os a - O r aio do am or div ino. O s e r v ir do C r is t o C s m ic o no e ns inam e nt o e do E s p r it o na p u r if ic ao, os dois at u ando no n v e l do c or ao. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : V it r ia, A m or D iv ino, A bne g ao, B e le za - c onf or t o, G r aa, H ar m o-nia, C r iat iv idade , M ag ne t is m o e s p ir it u al, C om p aix o, U nidade , A de s o, C oe s o, C om u nh o c om a v ida, C ons c i nc ia da V ont ade D iv ina, D is c ip lina, E du c ao do P r x im o, H one s t idade , C onf ian-a, F ide lidade e O r g anizao. R e lac iona-s e c om O x al e J e s u s . 4 . H indu s m o - 4 R aio, o br anc o. O r aio da p u r e za a p u r if ic ao do nos s o c or p o, m e nt e e alm a, p ar a q u e p os s am os s e r o t e m p lo do E s p r it o S ant o. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : P u r e za, P e r f e io, A u t o dis c ip lina, M or alidade , E s p e r ana, V ida, E s p ir ais p os it iv as , A -le g r ia, x t as e E s p ir it u al, U nidade , P e r f e io, S im e t r ia, G e om e t r ia, L e i, O r de m , C om e ns u r abilida-de , " E m c im a c om o e m baix o" , A r q u it e t u r a div ina, M olde de v ida, D e c is o, P ie dade , D e v oo e H ar m onia. - R e lac iona-s e m ais c om X ang . 5 . C onf u c ionis m o - 5 R aio - o v e r de e s m e r alda. O r aio da V e r dade q u e c u r a. T r az o de -s e nv olv im e nt o do p ode r de c u r a at r av s do 3 olh o. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h o-m e m : A le g r ia, V e r dade , A bu nd nc ia, C i nc ia, M t odo, V ida, S a de , C u r a, U nidade , R e j u v e ne s -c im e nt o, R e g e ne r ao, P r e c ip it ao dir e t a ou indir e t a do E s p r it o p ar a a m at r ia, R e s p e it o ao P r x i m o, O be di nc ia e R e s p e it o a L e i, V is o D iv ina, F e lic idade , A bas t ana. R e lac iona-s e c om O x oc e . 6 . I s lam is m o - 6 R aio - o p r p u r a e dou r ado. O r aio do M inis t r io e S e r v io. A s q u alida-de s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : P az, M inis t r io e S e r v io, F r at e r nidade e f am lia, C e r t e za, F oc alizao da V ont ade , E s p e r ana e F no f u t u r o, J u s t ia, S at is f ao e P ac i nc ia. R e lac iona-s e c om X ang . 7 . T ao s m o - 7 R aio - o V iole t a. O r aio da t r ans m u t ao e da libe r dade da j u s t ia e da m i-s e r ic r dia. O R aio de S aint G e r m ain, de K u an Y in. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h o-m e m : L ibe r dade , J u s t ia, T ole r nc ia, M is e r ic r dia, P e r do, R it u al de v ida, I nv oc ao do F og o S ag r ado, A o do f lu ir da L u z, E ne r g ia, D ip lom ac ia, T at o, P os t u r a, C i nc ia da A lq u im ia, T r ans -m u t ao da L e i da t r ans c e nd nc ia, P r of e c ia, . A m or , C om p aix o e O r ao p ar a s e r v ir ao P r x i-m o, G r at ido, D e dic ao, R e f le x o e S e r v io E s p ir it u al. R e ac iona-s e c om O balu a - O m u lu e t oda a v ibr ao das alm as - p r e t os v e lh os .

  • Pgina 8 Os Orixs e a Grande Fraternidade Universal (continuao)

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    * * * A r e lao dos O r ix s c om os R aios C s m ic os s om e nt e p ar a nos s a m e lh or c om p r e e n-s o. H q u e s e c ons ide r ar q u e t odos os O r ix s v ibr am e m t odos os R aios , p ois o u m e s t no T odo e t odos e s t o no U m . V e m os as s im q u e c ada u m a das r e lig i e s f ac ilit a o de s e nv olv im e nt o da alm a e m de t e r m i-nadas dis c ip linas e as p e c t os de u m R aio - O r ix - e s p e c f ic o e s ob a r e g nc ia dos e nv iados dos O r ix s e m p ar t ic u lar . C onc lu indo, t odas as r e lig i e s , r aios c s m ic os e or ix s v ibr am int e ns am e nt e na U m banda p e la s u a u niv e r s alidade , s e ndo e la, a U m banda, a m ais u niv r s ic a das dou t r inas m e di nic as e -x is t e nt e s na at u alidade da T e r r a.

    Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S

    h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/

    E nviado p o r N o r b er to P eix o to C h o up ana do C ab o c lo P er y

    P o r to A legr e - R S nor p e @ p or t ow e b. c om . br

  • Pgina 9 U ma H ist r ia . . .

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    N u m a e r a m u it o r e m ot a, q u ando p ar t e do g lobo t e r r e s t r e e s t e v e c obe r t o p or de ns as c a-m adas de g e lo, m u it os anim ais , no r e s is t iam ao f r io int e ns o e m or r e r am inde f e s os , p or no s u -p or t ar e m e s t e c lim a. F oi e nt o q u e u m a g r ande m anada de p or c os e s p inh os , nu m a t e nt at iv a de s e p r ot e g e r e s obr e v iv e r , c om e ou a s e u nir , a j u nt ar -s e m ais e m ais , as s im p odiam s e nt ir o c or p o u m do ou -t r o. E t odos j u nt os , be m u nidos . ag as alh av am -s e m u t u am e nt e , aq u e c iam -s e e nf r e nt ando p or m ais t e m p o aq u e le inv e r no t e ne br os o. P or m , v ida ing r at a, os e s p inh os de c ada u m c om e ar am a f e r ir os c om p anh e ir os m ais p r x im os , j u s t am e nt e aq u e le s q u e lh e s f or ne c iam c alor , aq u e le c alor v it al, q u e s t o de v ida ou m or t e . E as s im af as t ar am -s e m ag oados , s of r idos . D is p e r s ar am -s e , p or no s u p or t ar e m m ais t e m p o os e s p inh os dos s e u s s e m e lh ant e s , do -am m u it o. M as e s s a no f oi a m e lh or s olu o, af as t ados , s e p ar ados , log o c om e ar am a m or r e r de f r io, c ong e lados . O s q u e no m or r e r am , v olt ar am a ap r ox im ar -s e , p ou c o a p ou c o, c om j e it o, c om p r e c au - e s , de t al f or m a q u e u nidos , c ada q u al c ons e r v av a u m a c e r t a dis t anc ia u m do ou t r o, m nim a, m as o s u f ic ie nt e p ar a c onv iv e r s e m f e r ir , p ar a s obr e v iv e r s e m m ag oar , s e m c au s ar danos r e c -p r oc os . A s s im s u p or t ar am -s e , r e s is t indo a long a e r a g lac ial, s obr e v iv e r am . P or q u e n s no p ode m os nos u nir , nos aq u e c e r , p odando nos s os e s p inh os , r e s p e it ando as indi-v idu alidade s e p e ns ando na im p or t nc ia de u m a c onv iv nc ia e m g r u p o, e as s im r e s is t ir m os a t odos os " inv e r nos " q u e v ir o. . . ??? A p r e nde m os a v oar c om o os p s s ar os , e a nadar c om o os p e ix e s , q u ando ap r e nde r e m os a v iv e r c om o ir m os ???

    Marco Boeing A s s ocia o E s p irit u al is t a Mens ageiros d e A ru and a

    C u rit ib a-P R [email protected]

  • Pgina 1 0 C u ou I nf er no ?

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    C erto hom em tev e um sonho. H av ia se enc ontrado c om um anj o q ue dissera ter ele m orrido e q ue tinha a op ortunidade de esc olher se p ref eriria f ic ar no c u ou inf erno. O hom em p rim eiram ente p erg untou se p oderia v isitar am b os os lug ares antes de se dec idir, e o anj o c onc ordou. Ao c heg ar no inf erno, o hom em se surp reendeu. N o hav ia ru nas, lag os de f og o, p elo c ontr -rio, hav ia lindos p r dios, p ra as, j ardins, ruas de ouro. N o entanto n o av istara ning u m , at q ue o anj o o c onduz iu a um sal o enorm e, f eito de p edras p rec iosas, e no m eio, um a enorm e m esa c om todas as delic ias de c om idas j am ais im ag inadas, de p ratos j am ais f eitos, c om um arom a de dar g ua na b oc a. O hom em disse p ara o anj o, m as isso im p oss v el, o inf erno um lug ar m uito b onito p ara se v iv er, ent o p or q ue se c ham a inf erno? O anj o p ediu p ara q ue ele ag uardasse. Log o, o diab o ap arec eu, toc ou o sino p ara inf orm ar a todos q ue a ref ei o estav a m esa. C om e aram a ap arec er m uitas p essoas de ap ar nc ias horr -v eis, tristes, olhos f undos e m uito m ag ras. " M as p or q ue elas est o assim ? " , ele se p erg untav a, " se ex iste tanta c om ida? " . At q ue o diab o c om e ou a f alar: " O desaf io de hoj e o seg uinte: V oc s ter o q ue se alim entar c om essa c olher de tr s m etros sem dob rar os b ra os" . " M ais isto im p oss v el de ser f eito! " D isse o hom em ao anj o. E ent o o hom em assistira du-rante horas aq uelas p essoas tentando se alim entar sem suc esso at q ue f inalm ente o tem p o ac ab a-ra e nenhum deles p udera se alim entar. " I sto realm ente um a tortura, v iv erm os em um lug ar t o b om e n o p oderm os desf rutar. Por f av or, lev e-m e p ara c onhec er o c u" . O anj o ent o sub iu c om ele at os c us, onde m ais um a v ez aq uele hom em se surp reendera, p ois o lug ar inic ialm ente era id ntic o ao inf erno: as m esm as p ra as, os m esm o p r dios enorm es e m ag n f ic os, os m esm o j ardins e f lores. E nt o o anj o o lev ou a um sa-l o ig ual ao q ue f ora anteriorm ente onde as m esm as c oisas estav am l e o enorm e b anq uete estav a serv ido. " E u n o entendo, disse o hom em , o c u at ag ora ig ual ao inf erno, q ual a dif eren a? " . O sil nc io f oi interrom p ido p elo S er S up rem o q ue toc ara a c am p ainha c ham ando a todos p ara a re-f ei o. E l ap arec eram hom ens altos, b onitos, rostos c orados, sorridentes e rob ustos. E o S er S up rem o f alou: " O desaf io de hoj e o seg uinte: V oc s ter o q ue se alim entar c om essa c olher de tr s m etros sem dob rar os b ra os" . D esta v ez o hom em n o se c ontev e, e se p erg un-tav a q ual a l g ic a, o c u ser ig ual ao inf erno, e ainda ter os m esm os p rob lem as. . . F oi ent o q ue o hom em se surp reendeu! As p essoas c onseg uiram c om er. Pois ao inv s de tentarem se serv ir, c ada um a delas serv ia ao seu c om p anheiro ao lado, q ue tam b m serv ia a outro, at q ue todos se f artaram e term inaram a ref ei o. Q uem p ode def inir se a nossa v ida um c u ou um inf erno, p ois aq ui f oram dados as m es-m as situa es, os m esm os p rob lem as, s q ue o q ue f ez a dif eren a f oi a rea o de c ada um sob re eles. H p essoas q ue v iv em num c u e enc ontram p rob lem as p ara tudo, rec lam am de q ue a v ida lhe deu m uitas dif ic uldades e p or isso n o f eliz . E nq uanto outras em b ora v iv am c om m uito m ais p ro-b lem as, est o sem p re disp ostos a aj udar aos outros e sem p re ac hando um b om m otiv o p ara sorrir. Q uem f az da sua v ida um c u ou um inf erno p ode ser v oc ! Pense nisso! Autor desc onhec ido

    Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto A legre - R S http: / / w w w . choupanadocaboclopery. blogspot. com/

    E nviado por N orberto Peix oto norp e@ p ortow eb . c om . b r

  • Pgina 1 1 A nal isa Su a V id a

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    A m e lh or c ois a q u e v oc p ode dar ao inim ig o, o s e u p e r do, ao adv e r s r io, s u a t ole r n-c ia, A o am ig o, s u a at e no, ao f ilh o, bons e x e m p los , ao p ai, s u a c ons ide r ao, a m e , c om p or -t am e nt o q u e a f aa s e nt ir or g u lh os a, a t odos os h om e ns , c ar idade , a v oc p r p r io, r e s p e it o. ( B e nj am in F r ank lin) S e a v ida t e m t e t r azido m ot iv os de abor r e c im e nt os , am ar g u r as e dor e s , at e nt a be m ao r e c ado q u e e la e s t t e t r aze ndo. A nalis a c ada de t alh e . O bs e r v a os c am inh os de t u a alm a e de s c obr ir s a c au s a dos e f e i-t os t o de s ag r ad v e is aos t e u s s e nt idos . T e u s s e nt idos s o c om o c r ianas , s ap r e c iam as c ois as boas , s abor os as , bonit as , s e m p e r c e be r q u e e s s as c ois as s at is f aze m o ap e t it e ag or a, p ode r o s e r , e m dias v indou r os , a c au s a de dis s abor e s e am ar g u r as . H abit u as t e -t e a s s abor e ar p r at os r e q u int ados ou s abor os os , r e c u s ando os q u e t m as -p e c t o de s ag r ad v e l, c u j o ar om a no c ondiz c om o t e u g os t o ap u r ado, e is t o f az de t i u m a c r iat u -r a de s p r e p ar ada p ar a a v ida. p r e c is o p r ov ar de t u do, de t u do e x p e r im e nt ar , olh ar e m t odas as dir e e s p ar a q u e s e p os s a c onh e c e r o r e al v alor de t u do o q u e e x is t e . N os s o e g o no adm it e q u e o t r at e m de f or m a a m ac h u c ar s u a s e ns ibilidade , s u a v aidade . p or is s o q u e c e r t as c ois as , s v e ze s t olas , m as q u e nos ag r adam , t m t ant o p ode r de nos de -c e p c ionar , de nos ar r as ar , q u ando no as c ons e g u im os . A f inal, q u e s om os n s p ar a nos m e lindr ar m os p or t u do? Q u e m r it o adq u ir im os p ar a s e r -m os t r at ados c om o s e r e s p r iv ile g iados ? S e a t u a t aa c ont iv e r m e l, s or v a-o ale g r e m e nt e , m as s e m alar de . E s e e s t iv e r c h e ia de f e l, p r oc u r e ag ir da m e s m a f or m a, p ois t ant o u m p aladar c om o o ou t r o no t m a int e no de t e p r e m iar ou c as t ig ar , m as s im , c om o c ont ing nc ias da v ida, de t e s t ar a t u a c ap ac idade de e nt e n-dim e nt o e ac e it ao. A nalis a a v ida, m e u c om p anh e ir o, e de s c obr ir s c ois as adm ir v e is , dig nas de s e r e m a-p r e c iadas e c om p r e e ndidas . A lc anar e m os , e nt o, a p az e a ale g r ia de v iv e r . ( D e . . . A V e r dade e a V ida , de C e ny r a P int o) Enviado por Sandra Ribeiro

    M oderadora da Sal a @ @ U m banda@ @ no P al T al k Rio de J aneiro - RJ

    [email protected]

  • Pgina 1 2 R el ac ionamentos A mor osos ?

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    R e c e be m os alg u m as s olic it a e s de au x lio p ar a a c om p r e e ns o dos m ot iv os q u e os r e -lac ionam e nt os am or os os no e s t o " dando c e r t o" , ou p or q u e a p e s s oa e s t s of r e ndo a at u ao ou at aq u e de e s p r it os t r e v os os ou obs e s s or e s . A s p e s s oas ao f aze r e m a e x p lanao dos s e u s p r oble m as , inv ar iav e lm e nt e dize m no e nt e nde r o p or q u e das c ois as , e ou v im os c ois as do t ip o: H c e r c a d e 2 a n o s c o n h e c i e c o m e c e i a n a m o r a r u m h o m e m , q u e s e d i z a p a i x o n a -d o p o r m i m , e m b o r a a i n d a c a s a d o , e u a d o o o r o e l e e n o t e n h o p r o b l e m a s p e l o f a t o d e l e t e r f a m l i a . . . N o s o u u m a m p e s s o a , n o q u e r o f a z e r o m a l p r a n i n g u m . . . O q u e e u f i z p r a m e r e c e r i s t o ? N o c o n s i g o e n t e n d e r a i m p l i c n c i a d a m i n h a m u l h e r p a r a q u e e u t o m e u m c h o p p c o m m e u s a m i g o s n u m b a r z i n h o . . . e u s e m p r e f i z i s s o . . . d e s d e m i n h a p o c a d e s o l t e i r o . . . p o r q u e e l a i n s i s t e e m m e m u d a r ? ? ? C om o f c il c oloc ar a " c u lp a" no ou t r o, no v e r dade ? C om o f c il v e r c om o " nat u r al" , o q u e f aze m os e c om o abs u r do ou e r r ado o q u e os ou t r os f aze m , no m e s m o? E m e p e r g u nt o: c om o s e r q u e as p e s s oas q u e s e r e lac ionam c om alg u m c as ado s e s e nt ir iam s e e s t iv e s s e m no lu g ar do c nj u g e t r a do? C om o e s s as p e s s oas q u e s ae m de c as a p ar a " t om ar u m c h op p c om os am ig os " , abandonando os c om p r om is s os as s u m idos , s e s e nt ir iam s e o s e u p ar c e ir o ou p ar c e ir a f ize s s e a m e s m a c ois a? S e m d v ida, s o t odas p e s s oas " boas " q u e no " f aze m m al a ning u m " , q u e s q u e r e m " v iv e r e m p az" , m as q u e t am b m no f aze m be m ne nh u m a ning u m . S o ap e nas e g o s t as . . . e p r e s u nos as . E g o s t as p ois s p e ns am e m s e u p r p r io p r aze r e s at is f ao e p r e s u nos as p or -q u e t e m op inio de m as iado boa e lis onj e ir a s obr e s i m e s m os , im ode s t as , v aidos os . S e r q u e e las ac h am q u e at it u de s e g o s t as , p r e s u nos as , int e r e s s e ir as , e s c u s as , e nv ol-v e m ap e nas a s i m e s m as ? S e r q u e p e ns am q u e no at r air o c om p anh ias inv is v e is q u e v ibr e m na m e s m a f aix a de int e r e s s e s ? S e r q u e p e ns am q u e f aze r e m ap e nas o q u e de s e j am e s e nt e m v ont ade no m ag oar ou de s r e s p e it ar ning u m ? O bs e s s or s s e ap r ox im a de n s s e h ou v e r alg u m t ip o de af inidade . N o f aze r o m al a ning u m no g ar ant ia de m ant e r m os e s p r it os t r e v os os long e de n s . N o s dio, r e v olt a, r aiv a q u e at r ae m obs e s s or . I ndol nc ia, e g o s m o, v ol p ia, de s r e s p e it o c om o s e nt im e nt o do p r -x im o t am b m at r ae m . ` E e s s as p e s s oas ainda p e r g u nt am o q u e f ize r am p ar a " m e r e c e r is t o" . . . p r oc u r am os t e r r e i-r os de U m banda, c ons ide r ando t u do u m a g r ande inj u s t ia; q u ando no af ir m am c at e g or ic am e nt e q u e a e s p os a e s q u e c ida e m c as a, ou a m u lh e r do s e u am ant e e s t f aze ndo m ac u m ba! ! ! C om o s e os t e r r e ir os de U m banda f os s e m " T e ndas de M ilag r e s " e t iv e s s e m obr ig ao de r e s olv e r os p r oble m as q u e e las m e s m as c r iar am . A ou v e m u m " s abo" da e nt idade q u e f or am s e c ons u lt ar e ainda s ae m dize ndo q u e o t e r r e ir o no p r e s t a. . . e c ois as do t ip o: " V ou l naq u e le p ai de s ant o q u e c obr a " X " r e ais p ar a de s -

  • Pgina 1 3 R el ac ionamentos A mor osos ? (continuao)

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    m anc h ar e s s e f e it io. P ag o e m e liv r o dis t o! ! E s s a le ng a-le ng a de " or ai e v ig iai" no p r m im p ois no e s t ou f aze ndo nada de m ais . . . s q u e r o t e r u m a v ida nor m al, p ox a! " m e u am ig o( a) . . . q u e p e na q u e p e ns e as s im , p ois o t al " p ai de s ant o" v ai c e r t am e nt e " r e s olv e r " o s e u p r oble m a, at r aindo m ais de s g r aa p ar a s u a v ida. M as t u do be m , n ? A f inal v oc s q u e r q u e a s u a m u lh e r c ale a boc a ou q u e o s e u am ant e lar g u e a m u lh e r e f am lia de le , no m e s m o? C as o v oc m u de de id ia ou p e r c e ba q u e t u do ao inv s de m e lh or ar e s e r e s olv e r , p ior ou e q u e ir a m e lh or ar -s e e t e nt ar ap r e nde r a r e s p e it ar a im p or t nc ia de u m am or na v ida de t odos n s , o r e s p e it o ao p r x im o, m e lh or ar -s e p ar a s e r u m ( a) bom ( a) m ar ido/ e s p os a e p ai/ m e de f a-m lia, m e lh or ar -s e p ar a p ode r r e alm e nt e s e r f e liz, s e j a e m q u alq u e r as p e c t o de s u a v ida, le m br e -s e daq u e le t e r r e ir o onde u m a e nt idade t e nt ou lh e m os t r ar is s o at r av s daq u ilo q u e c ons ide r ou u m " s abo" , m as q u e na r e alidade f oi ap e nas u m c onv it e p ar a r e c e be r u m au x lio, p ar a s e r u m a p e s s oa m e lh or , c ar idos a, at e nc ios a, am or os a e no e g o s t a e int e r e s s e ir a. O nde a e nt idade t e n-t ou m os t r ar a v oc q u e e m bor a v oc f os s e o p r inc ip al c au s ador da s u a inf e lic idade , h av ia u m a c h anc e de t u do m e lh or ar . . . h av e r ia u m p r e o, v e r dade , m as q u e no e r a u m p r e o a s e r p a-g o e m dinh e ir o, m as s im e m e m p e nh o p e s s oal s e u , e m de dic ao e e m h u m ildade p ar a r e c o-nh e c e r -s e im p e r f e it o. L e m br e -s e . . . v oc f oi u m dia a u m T e r r e ir o de U m banda, c u j a p r op os t a s e m p r e f oi e s e r de nos au x iliar a ap r e nde r a s e r m os h u m ilde s e c ar idos os . N os am p ar ando nos m om e nt os de dor , m as t am b m nos le m br ando c ons t ant e m e nt e q u e s om e nt e at r av s do r e s p e it o, da c ar idade e do am or c ons e g u ir e m os s e r p e s s oas m e lh or e s e f e lize s , p r op or c ionando-nos op or t u nidade s nic as de f aze r m os o be m a q u e m q u e r q u e s e j a, inc lu s iv e aq u e le ( a) q u e j u lg am os s e r q u e m e s -t nos " at r ap alh ando" . M e I assan A y p o r P er y

    C entr o E sp ir itualista C ab o c lo P er y

    N iter i - R J c ont at o@ c aboc lop e r y . c om . br

  • Pgina 1 4 L emb r an as d e U m A pr end iz

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    L e m br o-m e q u e a U m banda s u r g iu e m m inh a v ida, q u ando e u c ont av a c om c e r c a de 5 anos de idade , e m 1 9 5 9 . N aq u e la p oc a, c om o q u alq u e r g u r i, p as s av a as t ar de s m e div e r t indo e m f olg u e dos c om am ig u inh os no c am p inh o de t e r r a de f r ont e c as a de m inh a av , onde m or a-v a c om m e u s p ais . N o p os s u a, c lar o, f or m ao r e lig ios a f or m al, e x c e t o aq u e la q u e m inh a av , q u e s e g u ia a U m banda, m e p as s av a t oda noit e na f or m a de u m a or ao ao m e u anj o da g u ar da. E m bor a ne s s a t e nr a idade , r e c or do-m e de t odos os de t alh e s de c e r t a t ar de , q u ando p e r t o de 1 8 h or as , j c om e ando a e s c u r e c e r , v olt e i p ar a c as a e no e nc ont r e i ning u m . T iv e m e do, m as le m br e i-m e q u e m inh a av h av ia m e dit o q u e e s t ar ia na c as a de u m v izinh o, c ar inh os am e n-t e ap e lidado de C h ar u t inh o, f u no do m at a-r at os q u e s e m p r e c ar r e g av a na boc a. E l f u i e u , s u p r ir m inh a ne c e s s idade de at e no. E nt r e i at os f u ndos da c as a, p e la c ozinh a e , ou v indo v oze s na s ala, p ar a l m e dir ig i. D e -v ia h av e r v int e e p ou c as p e s s oas , a m aior ia s e nt ada de u m lado da s ala, s e ndo q u e q u at r o de -las , v e s t idas de br anc o e c om c olar e s c olor idos no p e s c oo e s t av am de p . U m a de las , u m r ap az de nom e R u be ns , q u e e u s abia s e r m ot or is t a de am bu l nc ia, v e z p or ou t r a, f r e q e nt av a a m inh a c as a e s e m p r e br inc av a c om ig o, f alav a p ar a os q u e e s t av am s e nt ados . M as no e r a o R u be ns q u e e u c onh e c ia. S u a v oz e s t av a dif e r e nt e , e le m e p ar e c ia m ais alt o do q u e r e alm e nt e e r a e e u v ia u m a lu m inos idade e s t r anh a e m s u a v olt a. E le no p ar ou de f alar , m as de alg u m a f or m a m inh a m e , q u e l e s t av a ao lado de m inh a av , p e r c e be u m inh a p r e s e na. E la v e io f alar c om ig o, baix inh o, p ar a e u r e t or nar p ar a c as a e e s p e r ar p or l . N aq u e le m om e nt o, o R u be ns f alou p ar a a m inh a m e q u e e u de v e r ia f ic ar . N o e r a o R u -be ns , anos m ais t ar de s ou be t r at ar -s e de u m a e nt idade , c onh e c ida p or T r anc a-R u a das A lm as . E s s a e nt idade f alou c om u m h om e m e u m a m u lh e r q u e e s t av am v e s t idos de br anc o e os dois m e le v ar am p ar a u m c ant o da s ala, af as t ado dos de m ais . N e s s e c ant inh o, o m diu m m inh a f r e nt e s e c ont or c e u u m p ou c o e , aos m e u s olh os , de br anc o p as s ou a s e r u m v e lh o ne g r o, u m t ant o e nc u r v ado e c om u m s or r is o e nc ant ador . E le dizi-a c ois as p ar a m im e r ia, m u it as de las no as c om p r e e ndia ap e s ar da t r adu o q u e a m u lh e r f azi-a p ar a m im . A s c ois as q u e P ai J os m e dis s e r ap idam e nt e f or am p or m im e s q u e c idas . A o m e -nos p e ns e i as s im , p ois e las s e c onf ir m ar am p as s ados c inc o anos e dis s o t am b m m e r e c or do. O f at o q u e , a p ar t ir daq u e le dia, s e m p r e q u e m inh a av ia f r e q e nt ar o t e r r e ir o, e u ia j u nt o. D e lic iav a-m e c om o am bie nt e , m e s e nt ia be m e , c lar o, p ar t ic ip av a de f u zar c as q u ando e n-c ont r av a m e u s am ig u inh os P e dr inh o, M ar iazinh a e R os inh a. E u le v av a m e u s br inq u e dos , s e m -p r e e s p e r ando q u e naq u e le dia e le s v ie s s e m e p u d s s e m os br inc ar j u nt os , f or a as balas p ar a lam bu zar de dos e r os t os . Q u ando e le s c h e g av am , e r a c om o s e o t e r r e ir o s e ilu m inas s e e e nc h e s s e de f lor e s . F o-r am m om e nt os q u e ag or a, aos q u as e 4 9 anos , t r ag o c om ap r e o no c or ao. M om e nt os de p az, p alav r as de nim o, m u it a c onf r at e r nizao e s e m p r e f ic av a a m e ns a-g e m de q u o im p or t ant e e r a p ode r aj u dar alg u m , p or m nim a q u e f os s e e s s a aj u da. B ons t e m -p os aq u e le s . M e s m o q u ando c om e c e i a f r e q e nt ar a I g r e j a C at lic a, p ar a r e alizar a p r im e ir a c om u -nh o, c ont inu av a a ac om p anh ar m inh a av ao t e r r e ir o. O s anos p as s ar am e o t e r r e ir o m u dou -s e p ar a long e . M inh a av c ont inu av a c om s u a f e

  • Pgina 1 5 L emb r an as d e U m A pr end iz ( c o ntinu a o )

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    s u as r e zas , m as no f r e q e nt av a m ais ne nh u m t e r r e ir o. V olt e i a f r e q e nt ar u m t e r r e ir o s om e nt e e nt r e os 1 6 e 1 9 anos de idade . N e s s e nt e r im , c onh e c i v r ias r e lig i e s oc ide nt ais e or ie nt ais , s e m p r e bu s c ando alg o. A f as t e i-m e nov am e nt e do t e r r e ir o de U m banda, s r e t or nando e m 1 9 8 8 . T iv e m u it as e x p e r i nc ias de v ida, m as aq u e las nos t e r r e ir os q u e e s t iv e s e m p r e m e m ar c a-r am m u it o. P or ou t r o lado, p e r c e bi q u e alg o s e p e r de u ne s s e s anos t odos . C ont inu o s e nt indo p e r f e i-t am e nt e o f lu x o de e ne r g ias de u m a g ir a, a v e r as f or m as p las m adas q u ando m e p e r m it e m e ou -t r as c ois as t am b m , m as . . . , s v e ze s t e nh o a im p r e s s o q u e aq u e le s e nt im e nt o f r at e r no q u e p e r -m e av a o t e r r e ir o da inf nc ia, aq u e la ale g r ia e as li e s de h u m ildade e c ar idade q u e ou v ia ou t r o-r a, nos dias de h oj e e s t o m e io q u e oblit e r adas . E lam e nt o is s o, e m e s p e c ial q u ando v e j o dis p u t as e nt r e aq u e le s q u e , p e la p os io q u e oc u p am , t e or ic am e nt e de v e r iam p r om ov e r a u nio e m U m banda, a de s p e it o de c onc e it os ou p r t ic as r it u ais dif e r e nc iadas . Q u e r o c r e r q u e a L u z D iv ina c ont inu a r e f le t ida e a m e s m a p ar a t odos ilu m inar . E nt o, p e o p e r do aos ir m os , aos p ais e m e s de s ant o, aos inic iados e m ag os , aos O r ix s , aos C aboc los , aos P r e t o-V e lh os e s C r ianas , p ois s e i q u e ainda t e nh o m u it o q u e a-p r e nde r e ap r e e nde r . P e o p e r do, p ois ainda no ap r e ndi a ac e it ar s ile nt e , e m bor a im p ot e nt e , de t e r m inadas p os t u r as , as s im c om o dis p u t as p e lo p ode r de nt r o da r e lig io, a s obe r ba e nf t ic a daq u e le s q u e s u p e de t e r c onh e c im e nt os h e r m t ic os e a g an nc ia dos v e ndilh e s de m ilag r e s . E c r e io, p e lo andar da c ar r u ag e m , q u e ainda e s t o long e de s e r de p u r adas . C is m as oc or r e r am e oc or r e m e m q u ais q u e r r e lig i e s ; no s e r ia dif e r e nt e e m U m banda. M as o q u e d i m e s m o v e r q u e m ing u am aq u e le s q u e ou v e m os m u r m r ios dos g u ias e p e r c e be m q u e a bas e de s s e t r abalh o m onu m e nt al e nv olv e ndo e nt idade s , e ne r g ias u niv e r s ais e n s , ne s t e p lano de e x is t nc ia, s e p e r p e t u a na m x im a: F aze r o be m , e no v e r a q u e m . . . . O c u r ios o q u e , m e s m o ag or a, q u ando m e de t e nh o e m m inh as le m br anas e p onde r a- e s , ou o as r is adas de P e dr inh o, M ar iazinh a e R os inh a m e c h am ando p ar a br inc ar e c ant ar . E las m e le m br am q u e o P ap ai do C u no s s e e nt r is t e c e p e los q u e s e p e r de m p e los c am i-nh os , m as s or r i, q u ando c om h u m ildade , r e c onh e c e m os nos s a c ondio, no de m e nt or e s , m as de ap r e ndize s . R obs on S c iola ( B inh o)

    P ar tic ip ante da S ala @ @ U mb anda@ @ no P alT alk R io de J aneir o - R J

    s c iolabr @ y ah oo. c om

  • Pgina 1 6 P er g u ntamos a R amat s

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    P E R G U N T A O B r a s i l t e m u m a l a r g a t r a d i o c a t l i c a , o r i g i n r i a p r e p o n d e r a n t e m e n t e d e P o r t u g a l , d e e x t r e m a d e v o o a o s s a n t o s , c o m o s q u a i s o s f i i s e s t a b e l e c e m u m a r e l a o d e f a v o r s e m p r e e m t r o c a d e a l g o , p r e s u m i n d o u m a i n t i m i d a d e c o m a s c o i s a s d o S a g r a -d o . I s t o n o i n t e n s i f i c a d o n a u m b a n d a ? R A M A T S A f c at lic a nos s ant os , alm as be ndit as e m ilag r e s , e r a c om u m aos p or t u g u e s e s q u e ap or t ar am no B r as il. O s lu s it anos ac os t u m ados s r e zade ir as int e r m in v e is , c om p r om e s -s as aos s ant os p adr oe ir os , s e u s int e r c e s s or e s div inizados , ac r e dit av am q u e os s e u s p e didos e -r am le v ados m ais r p idos a D e u s . N a lu t a dos c onq u is t ador e s c ont r a os ndios s e lv ag e ns e os ne g r os s e m alm a (*), p e la p r e s e r v ao da p ov oao dos t e r r it r ios , inv oc av am os s ant os g u e r -r e ir os , c om o S ant o A nt onio, S o J or g e , S o S e bas t io e S o M ig u e l; c ont r a as doe nas de p e le , t u be r c u los e e h idr oe nc e f alia, e nt r e t ant as ou t r as doe nas da p oc a q u e ac om e t iam s e u s f am ilia-r e s , r e iv indic av am ap oio dos c u s at r av s de ladainh as e au t of lag e la e s a S o R oq u e , S o B r s e S o L zar o; p ar a o c om p or t am e nt o das m u lh e r e s , e x ig iam a e las nas m is s as int e r m in -v e is or a e s aj oe lh adas V ir g e m M ar ia, e m s u as ap ar i e s c om o N os s a S e nh or a das D or e s , da C onc e io, do P ar t o, c ar ac t e r s t ic a das f am lias p at r iar c ais p or t u g u e s as q u e e le g iam a p u r e -za de M ar ia c om o m ode lo de c om p or t am e nt o s s u as m ooilas e m at r onas . N a v e r dade , o c at olic is m o c olonial p r of u ndam e nt e m g ic o e m s t ic o. M e s m o o c le r o p r o-ibindo as s u p e r s t i e s p ag s , t ax adas de h e r t ic as e m p le na v ig nc ia inq u is it or ial, o dis c u r s o dou t r in r io no p r e g av a a ine x is t nc ia dos f e n m e nos oc u lt os e m ilag r e ir os . D e m ane ir a v e lada, os c l r ig os inc e nt iv av am e s s as p r t ic as m g ic as de ap e lo ao div ino p ar a s e c ons e g u ir be ne s s e s m at e r iais , de s de q u e a int e r v e no ao s obr e nat u r al na v ida dos c r e nt e s f os s e p r op r ie dade da I g r e j a e p or e la p at r oc inada. A s s im , os be nt inh os , f ig u r as , m e dalh as de s ant os de p ois de be nzidos p e los s ac e r dot e s e c oloc ados de baix o de t r av e s s e ir os e c olc h e s de t inh am p ode r e s m ir ac u los os . Q u ando c os t u r a-dos e m p e q u e no p e dao de p ano v ir av am am u le t os p ode r os os c ont r a as f or as m al f ic as do de -m nio. T e r e m c as a u m v idr o de g u a be nt a g ar ant ia p r ot e o c ont r a os m au s e s p r it os , bas t an-do e s p ar g i-la nos c ant os e nt r e c nt ic os . A s f it as c or t adas e abe noadas p e los p adr e s nas m is -s as dom inic ais , s e am ar r adas na c int u r a do c r e nt e r e m ov iam dor e s , ne v r alg ias e p r oble m as de c olu na. P ar a as alm as alc anar e m os c u s , al m da im p r e s c ind v e l e x t r e m a-u no, q u ant o m ais v e las , nov e nas e ladainh as f ne br e s , m aior e s os p or t e s de e nt r ada do p ar a s o s e m os t r ar iam . ` T odo o f as c nio m g ic o do c at olic is m o s e c onf u ndia c om a m is s a dom inic al: as r e zas r it -m adas , os s inos e c am p nu las , o alt ar c om os s os e p e daos de r ou p as dos s ant os , a p u r if ic ao p e la f u m aa ar om t ic a dos inc e ns ador e s , os anj os e q u e r u bins r e t r at ados na ab bada c e le s t ial nos t e t os das c ap e las , s ob os olh os int im idados dos c r e nt e s p e dint e s , e s t abe le c e m u m a f as c ina-o m g ic a de q u e as lide r anas e c le s iais s e ap r ov e it am p ar a r e p r im ir , c onv e r t e r e at r air f i is . O s ne g r os e ndios das c idade s , p r oibidos de e nt r ar p e la p or t a p r inc ip al das ig r e j as , e r am ac om odados e m p nas lat e r ais aos f u ndos os m e lh or e s lu g ar e s e r am da nobr e za br anc a e f ic ar am t ot alm e nt e s u bm e t idos r e lig io do c onq u is t ador p or t u g u s , s e ndo c onv e r t idos m as p r e -s e r v ando s u a r e lig ios idade or ig inal, s e m p e r da da f anc e s t r al. N os dias at u ais , na u m banda, e s s a r e lao de t r oc a m g ic a e nt r e os c ons u le nt e s p e din-t e s e os e s p r it os ainda v is v e l. D e f at o, a g r ande ac e it ao das t r adi e s af r o-am e r ndias a-m alg am adas c om o e s p ir it is m o e os s ant os c at lic os p e ne t r ou int e ns am e nt e na alm a m s t ic a do br as ile ir o. E x is t e u m inf ind v e l n m e r o de t e r r e ir os u m bandis t as e c e nt r os u niv e r s alis t as e m q u e

  • Pgina 1 7 P er g u ntamos a R amat s ( c o ntinu a o )

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    p os s v e l o e s t r e it am e nt o do c ont at o c om os e s p r it os dos m or t os , c r iando u m a r e lao m g ic o-r e lig ios a p e r s onalizada p e lo t r ans e m e di nic o. N e la de s g u a o c ar m a g r u p al q u e e nv olv e as in-div idu alidade s e nc ar nadas e de s e nc ar nadas e m bu s c a da r e de no e s p ir it u al, p ois t odas e s t o r e t idas no or be t e r r c ola, im p e didas m om e nt ane am e nt e de alc anar o p as s ap or t e c s m ic o q u e as le v ar a nov as p ar ag e ns e s p ir it u ais . C om o dize m os p r e t os v e lh os e m s u as m e ns ag e ns s im -p le s e de g r ande s abe dor ia: q uando a p edr a ap er ta no sap ato , h q ue se p ar ar um p o uc o p ar a aliviar a do r no p , p o dendo o f ilh o dep o is c o ntinuar na c aminh ada . C ons ide r ando de f or m a am p la o m e diu nis m o, q u e no s e r e s t r ing e u m banda, no v os de ix e is e ng anar , e is q u e as p r e c e s v e ladas , as p os t u r as s ile nc ios as e c om p u ng idas de m u it os e s p r it as e e s p ir it u alis t as da N ov a E r a , s o r e c h e adas de p e didos nt im os e s e c r e t os de ap e lo m at e r ialis t a, e m u it o e s c as s os no m e r e c im e nt o, de nt r o das le is de c au s a e e f e it o, e no r e s p e it o ao liv r e -ar b t r io do p r x im o. N a r e lao indiv idu al c om o P lano E s p ir it u al s o ine v it v e is os m a-ne ir is m os e c ondic ionam e nt os m e nt ais ar r aig ados no inc ons c ie nt e , c om o p ode r e is de du zir p or v s ao av aliar v os s o p r p r io nt im o. (*) O s ne g r os e ndios p as s ar am a t e r alm a, c onf or m e a I g r e j a C at lic a, a p ar t ir do ano de 1 7 4 1 , at r av s da bu la p ap al I mmensa P asto r um, s e lada p e lo p ap a B e nt o X I V . D e c lar av a q u e e s -s as r aas , ap e s ar de inf i is , e r am r e c e p t iv as c onv e r s o c om o t odas as ou t r as . A ac e it ao das alm as dos ne g r os e ndios s im boliza a im p os io da e s p ir it u alidade br anc a do c at olic is m o s obr e as c onc e p e s or ig inais dos e s c r av os e s ilv c olas , q u e s e ap r e s e nt av am de f inabal v e l, p r o-f u ndam e nt e af e r r ados a s e u s m it os e r it u ais m ile nar e s , os q u ais f or am c om bat idos f e r r e nh am e n-t e c om m u it os as s as s inat os q u e c ont r ibu am p ar a os c u s na e x t ino dos e nde m oniados da T e r r a, q u e no ac e it av am a c at e q u izao im p os t a. E s t e t e x t o f az p ar t e do liv r o A M I S S O D A U M B A N D A , no p r e lo p e la E dit or a do C onh e c im e nt o, c om lanam e nt o e m br e v e , q u e o C O R R E I O D E U M B A N D A div u lg a e m p r im e ir a m o p ar a a c om u nidade u m bandis t a.

    N o r b er to P eix o to C h o up ana do C ab o c lo P er y

    P o r to A legr e - R S nor p e @ p or t ow e b. c om . br

  • Pgina 1 8 M ac u mb eir o

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    V oc j s e s e nt iu inc om odado, de r e p e nt e , c om u m s e nt im e nt o de q u e alg o de e r r ado e s -t oc or r e ndo c om alg u m a p e s s oa de s e u r e lac ionam e nt o? O inc m odo t ant o, q u e v oc c om e -a a r e p as s ar m e nt alm e nt e as f is ionom ias de s s as p e s s oas e . . . , r e c onh e c e q u al de las , p or alg u m m ot iv o, at iv ou s u a s e ns ibilidade . Q u ando s e d c ont a, v oc s e p e g a j lig ando p ar a a c r iat u r a, q u e r e ndo s abe r o q u e e s t h av e ndo. H oj e , e s s a c e na ac ont e c e u c om ig o. E q u ando e u lig u e i, m inh a am ig a m e c ont ou q u e t e v e u m m al-e s t ar , q u e e s t av a c om as de f e s as baix as e ac abou f aze ndo o q u e no de v ia. E v e ndo o e r r o e m q u e inc or r e r a, de s andou a c h or ar . E nq u ant o e u lh e f alav a, p e r c e bi q u e e la j e s t av a m e lh or , inc lu s iv e t r at ando de s e u s ne -g c ios c om o s c io. O f at o q u e e s s e s c io p e r g u nt ou alg o e a r e s p os t a de la, q u e ou v i, f oi e s s a: - O B inh o e s t lig ando p or q u e s e nt iu q u e alg o e s t av a e r r ado c om ig o. E le m e io m ac u m -be ir o! M ac u m be ir o. . . E u s e i q u e e la e s t av a br inc ando, p ois s e t r at a de u m a p e s s oa de m e nt e abe r t a e e s p ir it u -alizada, m as s u a f ala m e f e z p e ns ar . A H u m anidade t e m m ais de 1 0 . 0 0 0 anos de c u lt u r a ac u m u lada at r av s de in m e r as c iv ili-za e s , e nt r e t ant o, ainda no c ons e g u e c onv iv e r c om dons e s p ir it u ais c om o s e ndo da nat u r e za h u m ana. O m e do do de s c onh e c ido s u p lant a o de s e j o de ap r e nde r e p ar alis a o r ac ioc nio das p e s -s oas , m e s m o q u e e las no t e nh am c ons c i nc ia dis s o. M e do ant ig o. D e s de as p r im e ir as c om u ni-dade s t r ibais , onde alg u m as m u lh e r e s af inadas c om s e u s dons e s p ir it u ais e p or s u as e v e nt u ais p r of e c ias , e r am r e v e r e nc iadas c om o a G r ande M e T e r r a. D e s de os c u lt os do D e u s q u e r e nas c e e m or r e p e la p r os p e r idade de s e u p ov o, s ac r if ic ado p ar a e v it ar a e x t ino daq u e le ag r u p am e nt o h u m ano, de v ido a p e r ig o de e x t ino p or c au s as da N at u r e za ou de c ls r iv ais . D e s de os O r c u -los de D e u s e s e D e u s as q u e p r oc lam av am abu nd nc ia ou p e n r ia. D e s de os M ag os , M ag as , D r u idas e S ac e r dot is as q u e c ons e r v av am o c onh e c im e nt o s e c r e t o e os M is t r ios de s e u s D e u -s e s e D e u s as . A f inal, p ar a q u e s e c u lt iv a e s s e m e do? T e m os de t e m e r os D e u s e s e D e u s as ou am -los ? E le s nos am am ou ode iam ? S e e u s i-g o u m a r e lig io e a t om o c om o m inh a v e r dade p e s s oal, p or q u al m ot iv o de v o s e r inc e nt iv ado a de s de nh ar da r e lig io de m e u v izinh o, de m e u am ig o, de m e u ir m o? P or q u al m ot iv o de v o c r it i-c ar o r it u al dif e r e nc iado q u e p r at ic ando de nt r o de m inh a p r p r ia r e lig io? D e q u t e nh o m e do? Q u al f oi a m e ns ag e m q u e de ix e i e s c ap ar ? Q u al o ap r e ndizado q u e no p e r c e bi p e lo am or e t am -b m no c ons ig o p e r c e be r p e la dor ? M ac u m be ir o. . . f c il r ot u lar m os nos s o ir m o. . .

  • Pgina 1 9 M ac u mb eir o ( c ontinu a o)

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    P r ot e s t ant e . . . c om u m v e r m os nos ou t r os e r r os q u e s o r e f le x os de nos s os p r p r ios e r r os . . . E v ang lic o. . . c m odo de s de nh ar m os da F alh e ia. . . C at lic o. . . s im p le s de s p r e zar m os a V ida q u e nos f oi dada. . . J u de u . . . Q u ant as r e lig i e s , q u ant os s m bolos , q u ant as v e r dade s , q u ant os p r of e t as ainda s e r o ne -c e s s r ios p ar a de s c obr ir m os alg o q u e a C os m olog ia j af ir m a? - S om os f ilh os das e s t r e las , lit e r alm e nt e . A v ida, c om o a c onh e c e m os ne s t e p lane t a, no s e r ia p os s v e l s e m as e s t r u t u r as bas e de C ar bono. E e s s e c om p one nt e , o C ar bono, c h e g ou at a T e r r a c om a e x p los o de inc ont v e is e s t r e las . S e m a m or t e de las , nos s a e x is t nc ia s e r ia im p os s v e l. P lano D iv ino. S om os t odos ir m os ! ! ! R og o ao I nic iador , aos D e u s e s e D e u s as de t odos os t e m p os , aos O r ix s , aos G u ias , aos A nj os e S ant os e a t odos q u e v e lam p or nos s o c r e s c im e nt o e ap r e ndizado, q u e c ont inu e m a t e r p ac i nc ia p ar a or ie nt ar -nos de s c obe r t a de q u e s om os ir m os . E de q u e de v e m os am ar u ns aos ou t r os . E de q u e c h e g ar o dia e m q u e nu nc a m ais p r e c is ar e m os t e r m e do. R obs on S c iola ( B inh o) 2 9 / 0 8 / 2 0 0 3 P ar tic ip ante da S ala @ @ U mb anda@ @ no P alT alk

    R io de J aneir o - R J

    s c iolabr @ y ah oo. c om

  • Pgina 20 F or mas P ensamentos

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    C ada p ensam ento def inido p roduz dois ef eitos: p rim eiro, um a v ib ra o radiante, dep ois um a f orm a f lutuante. Radiante = > O p ensam ento em itido lev a c onsig o o c ar ter c om q ue f oi em itido, tendendo a estim ular c om isso o rec ep tor q ue ser inf luenc iado a p ensar da m esm a f orm a, se enc ontrando v i-b ra o id ntic a no seu c orp o m ental. F lutuante = > Por o de v ib ra o q ue o c orp o m ental lan a de si p r p rio, m odelada p ela natu-rez a do p ensam ento, j untando m at ria da ess nc ia elem ental do p lano m ental. F orm a p ensam ento p ura e sim p les. Q uando f eita dos m elhores tip os de m at ria, ser de g rande p oder e energ ia e p ode ser usa-da c om o ag ente m ais p oderosos q uando dirig ida p or v ontade f irm e e f orte. Q uando, no entanto, essa energ ia dirig ida p or desej os e p aix es m esq uinhas, um a p or o dele tam b m ex p ulsa, reunindo em torno de si ess nc ia elem ental do p lano astrall, c riando f orm as-de-p ensam entos-de-desej o, de naturez a anim al. Am b as, c riam os elem entais artif ic iais, q ue se inc entiv ados tornam -se esp c ies de c riaturas v iv as, entidades de intensa ativ idade, anim adas p ela id ia q ue as g erou. C ada hom em g era em torno de si f orm as c arreg adas de sentim entos q ue f lutuam ao seu re-dor, p odendo desc arreg ar sob re si p r p rio a q ualq uer m om entos essa energ ia. Al m disso, serv e tam b m c om o m ag neto p ara atrais a si as f orm as-p ensam entos de outros hom ens, id ntic as as su-as. C ada hom em deix a atr s de si um a esteira de f orm as-p ensam entos q uando anda ao long o de um a rua, c am inhando assim uns no m ar de p ensam ento dos outros. Pensam entos am ig v eis e sinc eros c riam e m ant m , o q ue v irtualm nete um a " anj o-de-g uarda" , sem p re ao lado da p essoa em q ue se p ensa, n o im p ortando o q ue ela p ossa ser. O s p en-sam entos de ora es de m uitas m es, p or ex em p lo, tem dado assist nc ia e p rote o ao seu f ilho. U m p ensam ento trem endam ente en rg ic o e c onc entrado, sej a de b n o ou de m aldi o, c ri-a a ex ist nc ia de um elem ental, q ue v em a ser, v irtualm ente, um a b ateria de ac um uladores v iv a, p ro-p ensa a ser desc arreg ada c onf orm e um a p rog ram a o p r v ia. C riar este p ensam ento, um artif ic ial c om tam anha f or a, q ue se n o c onseg uindo ex erc er sua f or a sob re os ob j etiv os ou sob re seu c riador, p oder tornar-se um dem nio errante, atra do p or q ualq uer p essoa q ue m anif este id ntic os sentim entos. T ais elem entais p roc uram p rolong ar sua v ida, alim entando-se c om o v am p iros da v italidade dos seres hum anos. O s m ag os neg ros da Atl ntida - " os senhores da f ac e esc ura" - esp ec ializ aram -se neste tip o de elem entais artif ic iais, alg uns c onserv ando-se v iv os at hoj e. Ru dos rep etidos af etam os c orp os m ental e astral, p rec isam ente c om o as p anc adas af etam o c orp o f sic o. N o c orp o f sic o o resultado a dor; no c orp o astral, sig nif ic a irritab ilidade; no c orp o m en-tal, um a sensa o de f adig a e inc ap ac idade de p ensar c laram ente. O C orp o Astral - ArthurE . Pow ell

    Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto A legre - R S

    http: / / w w w . choupanadocaboclopery. blogspot. com/ E nviada por L eni W . S avisck i

    S ociedade F raternal Cantinho da L uz - E r ec h im - R S e u m e s m a@ s t . c om . br

  • Pgina 21 H omem L iv r o

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    O U niv erso um a im ensa liv raria. A T erra ap enas um a de suas estantes. S om os os liv ros c oloc ados nela.

    D a m esm a m aneira q ue as p essoas c om p ram liv ros, ap enas p ela b elez a da c ap a, sem p es-q uisarem o ndic e e c onte do do m esm o, m uitas p essoas av aliam os outros p ela ap ar nc ia ex terna, p ela c ap a f sic a, sem c onsiderarem a p arte interna.

    O utras p roc uram liv ros c om t tulos b om b stic os, sensac ionalistas hist rias de terror ou ro-m anc es p rof undos.

    T am b m assim c om as p essoas: h aq uelas q ue b usc am sensac ionalism os b aratos, dra-m as alheios ou ap enas um rom anc e.

    S om os hom ens-liv ros lendo uns aos outros. Podem os f ic ar s na c ap a ou ap rof undarm os nossa leitura at as p g inas v iv as do c ora o.

    A c ap a p ode ser interessante, m as no c onte do q ue b rilha a ess nc ia do tex to. O c orp o p ode ter um a b ela p l stic a, m as o esp rito q ue d b rilho aos olhos.

    T am b m p odem os ler nas p g inas ex p erientes da v ida m uitos tex tos de sab edoria. D ep ende do q ue estam os b usc ando na estante.

    Podem os v er em c ada hom em -liv ro um tex to-esp rito im p resso nas linhas do c orp o.

    D eus c oloc ou sua assinatura div ina ali, nas p g inas do c ora o, m as s q uem l o interior desc ob re isso.

    S q uem v enc e as ilus es da c ap a e m erg ulha nas p g inas da v ida ntim a de alg u m , desc o-b re seu real v alor, hum ano e esp iritual. Q ue todos n s p ossam os ser b ons leitores c onsc ientes. Q ue nas p g inas de nossos c ora es, p ossam os ler um a hist ria de am or p rof undo. Q ue em nossos esp ritos p ossam os ler um a hist ria im ortal.

    E q ue, sendo hom ens-liv ros, n s p ossam os ser leitura interessante e c riativ a nas v rias es-tantes da liv raria-univ erso.

    A c ap a am assa e as f olhas p odem rasg ar. M as, ning u m am assa ou rasg a as id ias e sentim entos de um a c onsc i nc ia im ortal.

    O q ue n o f oi b em esc rito em um a v ida, p oder ser b em esc rito m ais f rente, em um a p r x i-m a ex ist nc ia ou al m . . .

    M as, c om toda c ertez a, ser p ub lic ado p ela editora da v ida, na estante terrestre. . . . . . ou em q ualq uer outra estante p or a . Autor desc onhec ido Enviado por Sandra Ribeiro

    M oderadora da Sal a @ @ U m banda@ @ no P al T al k Rio de J aneiro - RJ

    [email protected]

  • Pgina 22 A U mb and a a C aminh o d a M atu r id ad e

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    A o f aze r u m a r e f le x o s obr e a U m banda q u ando e s t am os as v s p e r as de c om p le t ar 9 8 anos , c h e g u e i a alg u m as c onc lu s e s , u m as boas ou t r as ne m t ant o: A s b o a s : O s m diu ns de U m banda h oj e e s t o be m inf or m ados , e bu s c am s e m p r e p or inf or m a e s nov as , e a int e r ne t v e io nos aj u dar nis t o. A j u v e nt u de lit e r alm e nt e inv adiu nos s os t e r r e ir os . M u it os dir ig e nt e s e s t o c ons e g u indo e nt e nde r a dif e r e na e nt r e f u ndam e nt o e t r adio e c om is t o e nx u g ando s e u s r it u ais . M ov im e nt os s r ios , ide alizados p or p e s s oas s e r ias e s t o s u r g indo e os u m bandis t as e s -t o p e r de ndo a v e r g onh a de as s u m ir s u a r e lig io. N os s os t e r r e ir os t m c ons e g u ido aj u dar a m u it a g e nt e a e nc ont r ar s e u c am inh o. O o u t r o l a d o : C ont inu am as dis p u t as abs u r das e nt r e as dit as g r ande s e s c olas e s e u s m e s t r e s p or e s p ao, p or q u e r e r e m s e t or nar donos da u m banda , dis p u t as e s t as q u e m u it as v e ze s be ir am a baix ar ia. A q u ant idade abs u r da de c u r s os of e r e c idos s obr e u m banda, onde s e m p r e m e p e r g u nt o s e t odos os p r of e s s or e s q u e m inis t r am e s t e s c u r s os r e alm e nt e t m c ondi e s de f az -lo, p r in-c ip alm e nt e q u ando f alam os de c u r s os c om o f or m ao de s ac e r dot e s , c ois a q u e s e m p r e s ou be q u e s e ap r e nde de nt r o do t e r r e ir o. A c r iao de m ov im e nt os c om int e r e s s e s p ar t ic u lar e s , q u e u t ilizam u m bandis t as inc au t os c om o m as s a de m anobr a. A f r ac a ou ine x is t e nt e at u ao da m aior ia das f e de r a e s , q u e nada ou q u as e nada of e r e -c e m aos u m bandis t as , p r e oc u p ando-s e ap e nas c om a c obr ana das m e ns alidade s . O s u m bandis t as q u e ins is t e m e m t r aze r p ar a de nt r o de nos s os t e r r e ir os r it u ais e e le m e n-t os q u e no f aze m p ar t e da U m banda, ap e nas p ar a s e r e m dif e r e nt e s , ou ainda m u it as v e ze s q u e r e ndo nos lig ar ao C andom bl , c om o s e f os s e m os p ar t e de le . D e p ois de p e ns ar m u it o s obr e is t o, c h e g u e i a u m a c onc lu s o: S e r q u e m u it o dif c il ir m os t e nt ando ac e r t ar e s t e s p ont os ne g at iv os , ap ar ar as ar e s t as e as s im t r abalh ar m os e m c onj u nt o p ar a q u e nos s a r e lig io c r e s a e s e j a c ada v e z m ais r e s p e it a-da??? P ar a m u it os q u e v o le r e s t a m e ns ag e m is t o q u as e im p os s v e l. . . inf e lizm e nt e . M ar c o B oe ing A s s oc iao E s p ir it u alis t a M e ns ag e ir os de A r u anda C u r it iba-P R m ar c o@ ic s . c u r it iba. or g . br

  • Pgina 23 M au O l h ad o

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    O q ue ? o f eiti o ou m inf lu nc ia q ue c ertas p essoas ex erc em sob re as outras p or m eio do olhar. c onseq ente da p roj e o do raio v erm elho de naturez a p rim ria e p enetrante, ac um ulado de f luidos noc iv os em torno da reg i o oc ular de c ertas c riaturas. E la p oder ser t o aniq uilante ou of ensiv a, c onf orm e sej a o p otenc ial e o tem p o destes f luidos enf erm i os ac um ulados no p erisp rito desta p essoa. F unc iona c om o um a c arg a de v eneno, em m aior ou m enor q uantidade. O m au olhado p ode p arec er c oisa lend ria, sup erstic iosa ou c rendic e, m as o seu p oder of en-siv o c ap az de liq uidar p lantas, f lores, av es ou anim ais de p eq ueno p orte. A m ente hum ana um a esta o em issora. N a p essoa estig m atiz ada p elo m au olhado, a sub st nc ia m ental ex c ita-se f ac il-m ente, f az endo c om q ue os f luidos c onstritiv os, em c irc uito m ag n tic o, desc arreg uem -se sob re o ob -j eto, ser ou p lanta de sua m ira. O m au olhado tam b m p ode ser ac idental em c ertas p essoas inv ej osas ou enc ium adas q ue se enc oleriz am c om f ac ilidade. E las g eram um a c arg a f lu dic a neg ativ a, q ue p or lei de eq uilib rio v i-b rat rio p rec isa ser desc arreg ada sob re alg o q ue atraia a aten o ou desp erte um a im p ress o v io-lenta. O hom em um a p oderosa usina v iv a e c riadora q uando sintoniz a-se c om a f req u nc ia ang li-c a; m as destr i e inf elic ita q uando niv ela-se s f aix as diab lic as da v ida inf erior. S endo assim , a c ar-g a m ac i a do raio v erm elho p roj etado no m au olhado, rev este-se de energ ism o m ental, astral e et -reo do seu p ortador, e na sua desc arg a af eta o " dup lo et ric o" de av es, p lantas ou seres, ali inc orp o-rando o f luido danoso, p roduz indo os ef eitos let rg ic os op ressiv os, desarm nic os e at destrutiv os. O PO D E R D O M AU O LH AD O O p oeta j diz ia: O s olhos s o o esp elho da alm a. nos olhos q ue se ac um ula, p artic ularm en-te, o b om ou m au f luido m ental. A p roj e o m o m au olhado nas c rian as c ausa o " q ueb ranto" . N a esf era esp iritual c ham am -na " anem ia et ric a" , p ois o dup lo et ric o da c rian a q ue rec eb e o im p ac to do f luido do m au olhado, sof rendo a desv italiz a o. O q ueb ranto, p ortanto, resulta do im p ac to m ental e astralino f lu dic o lan ado p elos olhos de alg u m , sendo t o m rb ido ou inof ensiv o, c onf orm e sej a o p otenc ial e a naturez a p s q uic a do seu autor. F I T A V E RM E LH A C O N T RA O M AU O LH AD O D e ac ordo c om os p rinc p ios da c rom osof ia, c i nc ia da c or, o v erm elho a tonalidade de in-tensa v ib ra o no p lano f sic o, q ue ex c ita e desta-se sob re q ualq uer outra c or e nos c ham a a aten- o. Por isso esta c or, f ix a-se c om f ac ilidade na retina hum ana. O s sem elhantes se atraem e c om o o raio q ue lan ado no m au olhado o inf ra-v erm elho, ser atraido naturalm ente p ela c or v erm elha. S endo assim , a f ita v erm elha, al m de ab sorv er a em a-na o noc iv a do m au olhado, ainda desv ia o olhar noc iv o q ue dev eria ser lan ado sob re o ob j eto, c rian a, anim al ou p lanta.

    Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto A legre - R S http: / / w w w . choupanadocaboclopery. blogspot. com/

    E nviada por L eni W . S avisck i S ociedade F raternal Cantinho da L uz - E rechim - R S eum esm a@ st. c om . b r

  • Pgina 24 P ec ad o O r ig inal

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    A hum anidade essenc ialm ente d sp ar em suas c arac ter stic as. C ada c riatura p ossui f ac ilida-des e dif ic uldades q ue lhe s o inerentes. A educ a o e o m eio am b iente ex erc em inf lu nc ia no c om p ortam ento hum ano. M as c ertas tend nc ias s o inex p lic v eis, no c ontex to de um a nic a ex ist nc ia. D entro do m esm o n c leo f am iliar, h m arc antes dif eren as de m oralidade e eq uil b rio entre irm os. Alg um as c rian as, desde a m ais tenra idade, dem onstram b oa ndole. E q uilib radas e sere-nas, ac eitam c om tranq ilidade a disc ip lina e a orienta o dos p ais. J outras traz em a m arc a da re-b eldia. I nst v eis e dif c eis, p or v ez es at c ru is, c onstituem um desaf io p ara a p ac i nc ia dos f am ilia-res. A realidade q ue os esp ritos enc arnam inf initas v ez es, em seu c am inhar p ara a p erf ei o. C ada q ual herdeiro de si p r p rio. Ao reenc arnar, o esp rito traz c onsig o o q ue adq uiriu em suas p rec edentes ex ist nc ias. E ssa a raz o p ela q ual os hom ens m ostram p endores b ons ou m aus, q ue neles p arec em inatos. V irtudes e v c ios n o s o ob ras do ac aso. E les c onstituem o resultado de op es f eitas no p assado. Q uem se esf or ou p ara b urilar o p r p rio intelec to, hoj e p ossui av antaj ada intelig nc ia. A-q uele q ue g astou tem p o ap rim orando a sensib ilidade art stic a disp e atualm ente de f ac ilidade no c am p o das artes. J a c riatura q ue se p erm itiu m alb aratar os tesouros da v ida ressente-se de sua f alta. O ser q ue eleg eu o v c io no p assado tem -no p resente em seu ntim o. O s m aus p endores na-turais s o resq u c ios de im p erf ei es das q uais o esp rito ainda n o se desp oj ou. E is o v erdadeiro p ec ado orig inal. As leis hum anas, em b ora ainda f al v eis e inj ustas, rep elem a id ia de p enaliz ar um hom em p elo q ue outro f ez . C om o D eus sob eranam ente j usto e b om , inc oerente im ag inar q ue ele resp onsab iliz e uns p elas f altas de outros. C ada q ual se deb ate c om a heran a q ue p rov idenc iou p ara si. Luz ou som b ra, f ac ilidades ou dif ic uldades, o q ue hoj e se v iv e resultado do q ue se f ez no p ret rito. N o adianta c ulp ar ning u m p elas dif ic uldades atuais. E m g eral, a rec orda o das v idas p as-sadas n o p oss v el ou desej v el. M as as tend nc ias atuais ev idenc iam os p ontos c arentes de c or-re o, na ec onom ia da alm a. O ontem p assado e n o p ode ser m odif ic ado. M as hoj e est o sendo lan adas as b ases do f uturo. E ste o m om ento de ref letir m aduram ente sob re o am anh q ue v ir , e adotar m edidas p ara q ue ele sej a lum inoso. N ing u m f ar o trab alho q ue lhe c om p ete. A nob rez a de c ar ter, a intelig nc ia, a p urez a, nada disso p ode ser im p rov isado. S e v oc de-sej a ser p ac f ic o e b ondoso, p rec isa c riar o h b ito de ser assim . D iariam ente v oc c onf rontado c om situa es q ue ex ig em um p osic ionam ento. C om p ete ex c lusiv am ente a v oc op tar p or ser dig no ou indig no, c oraj oso ou c ov arde, g eneroso ou m esq uinho. M as saib a q ue est diariam ente lan ando as sem entes de seu f uturo. Pense nisso. E q uip e de Reda o do M om ento E sp rita, c om b ase no c ap tulo I do liv ro O E sp iritism o na sua ex p ress o m ais sim p les e outros op sc ulos de K ardec , ed. F E B . http :/ / w w w . m om ento. org . b r/

    E nviado por: A lex andre Mor s

    Centro de U mbanda Caboclo A rruda Curitiba - PR alex arrob @ hotm ail. c om

  • Pgina 25 O r a o d e O x al

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    P ai m is e r ic or dios o e j u s t o, c r iador do u niv e r s o, lanai as v os s as b nos s obr e os t r aba-lh os q u e os v os s os f ilh os e m v os s o s ag r ado nom e v o e x e c u t ar ne s t e t e r r e ir o, e m be ne f c io dos s e u s ir m os e t am b m v os s os f ilh os . P ai m is e r ic or dios o e j u s t o, da a p e r m is s o aos e s p r it os de lu z, s u p e r ior e s aos A nj os , S ant os , O r ix s e c h e f e s de f alang e s e s e u s c om andados , aos C aboc los e P r e t os V e lh os , e s p r i-t os do m ar , dos r ios , f ont e s e c ac h oe ir as , a t odos os e s p r it os p u r os e p u r if ic ados , q u e lanc e m s obr e e s t e t e r r e ir o s u as ir r adia e s s alu t ar e s , s e u s f lu dos r e g e ne r ador e s e m be ne f c io daq u e le s q u e aq u i v m e m bu s c a de al v io s oc or r o e c u r a p ar a s u as dor e s m or ais e f s ic as . O x al , p ode r os o e c h e io de bondade , de r r am ai s obr e n s os v os s os e f l v ios , inf u ndindo e m t odos n s a r e s ig nao, boa v ont ade p ar a de s e m p e nh ar m os be m a nos s a t ar e f a. A nj o de G u ar da, g u ias e p r ot e t or e s nos s os , de r r am ai a v os s a inf lu nc ia s obr e os m diu ns aq u i p r e s e nt e s a f im de q u e p os s u dos da v os s a e ne r g ia p os s am t r ans m it i-la aos ir m os ne c e s -s it ados de am p ar o. E s p r it os de lu z da aos m diu ns a v os s a f or a p ar a q u e e le s a t r ans m it am aos ir m os q u e de la ne c e s s it e m . Q u e as e ne r g ias do u niv e r s o s ob ao dos e s p r it os de lu z, g u ias e p r ot e t or e s , anj os de g u ar da, de r r am e m -s e lu m inos as , be n f ic as e f or t e s ne s t e am bie nt e , p u r if iq u e m -no, ilu m ine -o a-f as t ando os m au s e le m e nt os do e s p ao e da T e r r a. E s p r it os s u p e r ior e s de f e nde i e s t e t e r r e ir o, im p e dindo a ap r ox im ao de e s p r it os p e r t u r -bador e s . P ai m is e r ic or dios o e j u s t o, lou v ado s e j a o v os s o s ant o nom e p ar a t odo o s e m p r e . A m m E nv iado p or M ig u e l dos S ant os og u nh e o@ g m ail. c om P r ec e aos P r etos V el h os

    M e u s be ndit os P r e t os e P r e t as V e lh a. M e u s S ant os , g u ias e e s p r it os p r ot e t or e s . M e s t r e s div inos da L inh a das A lm as . A be noai e s t a c as a e os m e u s p as s os . A p lac ai as f or as dos nos s os inim ig os . M e u s q u e r idos P r e t os V e lh os , q u e a s u a c andu r a e bondade r e c aia s obr e n c om o o v u do div ino am or . M e u s P r e t os V e lh os , dai-nos a f , a e s p e r ana e a f e lic idade . E u ador e i as A lm as ! S ar av , m e u s P r e t os V e lh os . Enviado por Sandra Ribeiro

    M oderadora da Sal a @ @ U m banda@ @ no P al T al k Rio de J aneiro - RJ

    [email protected]

  • Pgina 26 P er d oai as M inh as O f ensas

    C o r r e io d a U m b and a - E d i o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6

    E nq u ant o o c am bono aj e it av a u m a c ade ir a p ar a aq u e la s e nh or a s e nt ar -s e e m f r e nt e ao p r e t o v e lh o, N h B e ne dit o bat e ndo o p no c h o do t e r r e ir o, c ant ar o


Top Related