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Page 1: Controle de Pragas - MIP

Controle de pragasManejo Integrado de Pragas

Entomologia FlorestalAdenomar Carvalho

Page 2: Controle de Pragas - MIP

Diversidade e Estabilidade

Est

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Bio

Div

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Perd

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Diversidade x Estabilidade

O aproveitamento dessas interações em situações reais envolve novas maneiras de planejar e manejar agroecossistemas,

requerendo um entendimento das relações entre solo, microorganismos, plantas, insetos herbívoros e inimigos naturais.

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Diversidade x Estabilidade

Para explorá-los de forma eficaz, os agricultores devem: - Identificar os organismos benéficos presentes;- Entender os ciclos biológicos deles e suas necessidades de recursos individuais.

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Diversidade x Estabilidade

O papel dos agricultores e pesquisadores deverá serpromover práticas agrícolas que aumentem a

quantidade e diversidade de organismos que estão dentro do solo e sobre ele, os quais desempenham

funções ecológicas fundamentais nos Agroecossistemas.

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Diversidade x

Estabilidade

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Manejo Integrado de Pragas

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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

Não é um método

Aspectos econômicos, ecológicos e sociais

Preservar e incrementar

fatores de mortalidade

natural do inseto-praga pelo

uso de estratégias e táticas

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MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA

NÍVEIS DE CONTROLE

AMOSTRAGEM

TAXONOMIA

Téc

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Inse

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Con

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Programa Integrado

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Táticas

Ações

3 estratégias básicas

Previnir

Conter

Nada fazer

Todo inseto praga tem inimigos naturais

Toda planta suporta insetos-praga

Todo controle de insetos pode ser seletivo

Todo ambiente pode ser equilibrado

Estratégias

Objetivos

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Por que MIP?

Equilíbrio dinâmico

Agroecossistema

Repor energia

Quebra do equilíbrio

Fluxo de energia

Fluxo de nutrientes

Ecossistema natural

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Energia reposta

Fertilizantes

Irrigação

Produtos fitossanitários

Inseticidas

Após 2ª Guerra Mundial

Alta eficiência e rapidez

COLAPSO

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Ressurgência de IPs

Surtos de pragas

secundárias

Contaminação ambiental

Resistência a inseticidas

Controle de pragas

COLAPSO

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Evolução

Controle de Pragas

a) Extrativismo

Sem controle

b) Agricultura de subsistência

Baixa produção

Controle químico raro

Prevenir a entrada de pragas

Controle cultural (consorciação)

Variedades mais resistentes ...

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c) Exploração

Novas variedades (mais produtivas)

Controle químico exclusivo

Pacote tecnológico

Sucesso nos primeiros cultivos

Produtividade maior

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d) Desastre

Alto custo de produção

Alto nível de resíduos de agrotóxicos no ambiente

Colapso

e) MIP (1959/61)

Verificar porque o inseto é praga

Regular populações

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Manejo Integrado de Pragas

MIP

Avaliação do ecossistema

Tomada de decisão(subjetiva)

Escolha do métodoDe controle

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Escolha do método de controle

Dada a necessidade de se adotar um sistema de controle, será necessário optar por um sistema que poderá envolver um ou mais métodos de controle, teoricamente.

Na prática, numa cultura já instalada, se não houve um planejamento, a escolha recai sobre a utilização de inseticidas. Isto porque, os outros métodos de controle exigem planejamento e ações antecipadas.

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Métodos e táticas utilizados no MIP

1) Métodos culturais

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Métodos e táticas utilizados no MIP

1) Métodos culturais

Variedade resistente

Rotação de cultura

Destruição de restos culturais

Poda

Adubação

Preparo do soloAcanthoscelides obitectus

Em feijçao

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Métodos e táticas utilizados no MIP

2) Métodos mecânicos

Ensacamento de frutos

Barreiras

Armadilhas

3) Métodos físicos

Som

Luz

Calor

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Métodos e táticas utilizados no MIP

4) Métodos biológicos

Preservação e aumento de

INs

Introdução de INs

5) Métodos químicos

Inseticidas

6) Método autocida

Inseto estéril

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Métodos e táticas utilizados no MIP

7) Métodos comportamentais

Feromônios

8) Métodos legislativos

Quarentena

Supressão

Exclusão

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Objetivo do MIP

Otimizar o controle de IP e não

maximizar

Relação benefício/custo na proteção da cultura

Aspectos ecológicos, sociais e econômicos

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Problemas com pragas, como resolver?

Método rápido

Alta mortalidade

VERIFICAR

COLONIZADORES

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Progênie numerosa

Alta taxa de dispersão

Colonizadores

Bom

colonizador

ESTRATEGISTAS R

Oportunista

São rápidos (pulgões)

Insetos-praga

ESTRATEGISTAS K

Competidores

Utilização uniforme do habitat

Inimigos naturais

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Estrategista r Estrategista k

Mortalidade Independente da densidade Dependente da densidade

Tamanho da população

Sem equilíbrioColonização anual

Constante no tempoRecolonização desnecessária

Vantagem para seleção

Rápido desenvolvimentoReprodução precocePouco peso corporalPouca habilidade de

competir

Lento desenvolvimentoReprodução tardia

Maior peso corporalGrande habilidade de

competir

Longevidade CurtaUsualmente menos de 1 ano

LongaMais de 1 ano

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Algumas estratégias do MIP

Áreas de refúgio Abrigo e alimento para IN

Planejamento espacial da

cultura

Conhecimento das estratégias dos

insetos

Alteração de microclima

Manipulação ambiental

Espaçamento

Tipo de irrigação

Cobertura morta

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Métodos de avaliação de população de insetos

1) MÉTODOS ABSOLUTOS

Levantamento total

Trabalha com unidade/área

2) MÉTODOS RELATIVOS

Demora muito tempo

Não usado para manejo

Contagem direta Mais usado

N° de lagartas/planta

N° de frutos atacados

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Métodos de avaliação de população de insetos

2) MÉTODOS RELATIVOS

Armadilhas

Pano de batida

Frasco caça-mosca

Armadilha com feromônio

Lagartas em seringueira

Quantifica as fezes

Desenvolve um modelo

3) ÍNDICES POPULACIONAIS

Produtos metabólicos

2° mais usado

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Métodos de avaliação de população de insetos

3) ÍNDICES POPULACIONAIS

Efeito 3° mais usado

DESFOLHA

Soja

Nível de controle

15% de desfolha após florescimento

Tabela que indica o nível de desfolha

Coleta a folha e compara com a tabela

Subjetivo

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TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO INSETO

Agregada

Mais comum

Ocorrência em focos ou reboleira

Ao acaso ou aleatória

Regular ou uniforme

Encontra 1 indivíduo o restante é igual

Insetos sociais

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AMOSTRAGEM

DETERMINAR O TIPO DE DISTRIBUIÇÃO

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AMOSTRAGEM

A) COMUM

N° fixo de amostras

Ácaro da ferrugem

B) SEQUENCIAL

N° variável de amostras

Ácaro da leprose

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A) COMUM

• Ácaro da ferrugem

Tipo de caminhamento

Zigue-zague

1 “lupada” e contar ácaros na casca

Amostrar

3 frutos/20 plantas/talhão

Lupa 1 cm

20 x

NC = 10% de frutos atacados

Fruto atacado = + de 20 ácaros/cm2

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B) SEQUENCIAL

• Ácaro da leprose

Tipo de caminhamento

Espiral

Amostrar

Mínimo 10 plantas

Fruto atacado recebe nota 0

Fruto sem ácaro nota 1

NC está embutido na tabela = 10%

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B) SEQUENCIAL

Limite inferior Nota acumulada

Limite superior

1 0

2 1

3 2 (1+1)

4 3

5 3

6 4

7 4

8 4

9 5

10 9 6 12

11 10 13

12 11 14

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B) SEQUENCIAL

Limite inferior Nota acumulada

Limite superior

10 9 6 12

Se NA < LI Parar e controlar

Se LI ≤ NA < LS Continuar a amostragem

Se NA ≥ LS Parar e não controlar

Amostragem sequencial é boa se a

densidade populacional for alta ou baixa

Densidade populacional intermediária – arriscado

indicar

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