Transcript
Page 1: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Controle Biológico de Pragas e Doenças,organismos de controle e

especificações

Leonardo Minaré Braúna

Biólogo

Mestre em Fitopatologia - UnB

Page 2: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Introdução

O desenvolvimento de uma agricultura maisamigável com o ambiente, a resistência dospatógenos aos pesticidas químicos e o altocusto desses produtos tem promovido a buscade agentes microbianos para o controle deenfermidades em cultivos comerciais.

Page 3: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

•Universidades;•Orgãos de pesquisa governamentais;•Companhias privadas;•Pequenas companhias e agricultoresprivados

Trabalhando no desenvolvimento deprodutos microbianos para o controlede fitopatógenos, pragas e plantasdaninhas.

Page 4: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Base para o sucesso do controle Fitossanitário

Page 5: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Triângulo de doença

Cultivar; Raiz; Vigor e aparência

Etiologia: Epidemiologia; Sintomatologia

Solo, UR, T, Nutrição

Page 6: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Tetraedro de doença

Page 7: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Controle de doenças

Grigolleti, 2000

Químico:

Preocupação com o meio ambiente;

Danos a saúde humana;

Atua na seleção dos patógenos resistentes;

Surto de doenças secundárias;

Diminuição dos micro-organismos benéficos;

Efeito sobre plantas não alvo e contaminação da produção

Page 8: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Biológico:

Controle biológico de doenças de plantas

pode ser definido como sendo a redução da

soma de inóculo ou das atividades

determinantes da doença provocada por um

patógeno realizada por um ou mais

organismos que não o homem.

Cook & Baker 1983

Page 9: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Existem duas formas de Controle Biológico

1. Manejo para favorecer os organismos

antagônicos nativos;

2. Introdução maciça de micro-organismos

selecionados

Page 10: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Considerações Básicas para um Programa de CB

• Definição da espécie alvo (geografia, biologia, perdas

econômicas)

• Levantamento de agentes de controle biológico (centro de origem)

• Seleção de agentes efetivos (Eficiência, patente, produção,

financeiro)

• Risco/Biosegurança

• Efeitos adversos potenciais (Alergenicidade, toxidade,

patogenicidade, competição)

Page 11: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Seleção de Micro-organismos para Controle Biológico

• Eficiência;

• Segurança;

• Produção em quantidade suficiente e baixo custo;

• Organismo geneticamente estável;

• Tolerância a tratamentos químicos.

Page 12: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Sucesso no biocontrole

1.Escolha do agente antagonista;

2.Conhecimento do sistema onde encontra o

patógeno;

3.Observar o complexo solo – ambiente.

Page 13: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Limitações impostas aos produtos biológicos:

a) Sensibilidade ao ambiente;

b) Extrema especificidade;

c) Problemas de formulação;

d) Tempo de aplicação;

e) Persistência do efeito.

Page 14: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Estratégias para efetuar o controle biológico no campo

• Inundar completamente a comunidade microbiana com antagonistas.

• Alterar o ecossistema para favorecer o antagonista indígeno em relação à do patógeno.

Page 15: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Sobrevivência dos hiperparasitas: depende da sobrevivência do

patógeno.

• A destruição total dos estromas do patógeno reduz a incidência da doença na folhagem renovada subseqüentemente. Mas, reduz também a população do micoparasita, que progride mais lentamente que os fitopatógenos.

Page 16: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Mecanismos de ação no

controle de fitopatógenos

• Micoparasitismo;

• Antibiose;

• Competição;

• Indução de mecanismos de defesa da

planta.

Van Driesche e Bellows, 1996

Page 17: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Micoparasitismo

• Ação direta contra um fungo que

compreende um complexo processo que

envolve eventos sequenciais, incluindo

reconhecimento, ataque e a subsequente

penetração, seguida de morte do

hospedeiro (patógeno).

Benítez et al., 2004

Page 18: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

1. Quimiotropismo – reconhecimento;

2. Contato físico;

3. Liberação de enzimas contra o patógeno;

4. Micélio cresce, enrola-se na hifa hospedeira, podendo ou não penetrá-la.

Page 19: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

- Hifa suscetível (do patógeno): apresentas-secom inúmeros vacúolos, colapsa e desintegra.

- Micoparasita cresce no conteúdo da hifahospedeira.

- Parasita micélio e também estruturas de resistência de diversos fungos.

Page 20: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Parasitismo de Trichoderma sobre hifas de Sclerotium rolfsii observado ao MEVA.

Page 21: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 22: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Penetração da hifa do Trichoderma no escleródio de S. sclerotiorum

Page 23: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Arthrobotrys spp.

Fungo capturador de nematoides

Page 24: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Antibiose

• Envolvimento de compostos de baixo

peso molecular na inibição de outros

fungos como os causadores de doenças

de plantas.

• Compostos tóxicos voláteis e não voláteis

que atuam na supressão da colonização

do organismo atingido.

Benítez et al., 2004

Page 25: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

- Papel de antibiótico no controle da doençapermanece obscuro.

- Vários antibióticos foram identificados emTrichoderma, sendo alguns voláteis (etileno,aldeído, acetona etc).

- Alguns antibióticos: Trichodermin, Viridina,Ciclosporina, Penicilina e outros.

Page 26: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Metabólitos produzidos por Trichoderma

Page 27: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Inibição do crescimento de Sclerotinia sclerotiorum por

filtrado de cultura de Trichoderma sp.

Inibição do crescimento de colônias de Sclerotium rolfsii

por filtrado de cultura Trichoderma sp.

Page 28: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Competição

• Capacidade de mobilizar e absorver

prontamente os nutrientes à sua volta e de

utilizar diferentes fontes nutricionais;

• Rápida multiplicação e colonização da

rizosfera;

• Resistência a vários compostos tóxicos

Chet et al., 1997; Benítez et al., 2004

Page 29: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Antagonismo de TrichodermaSobre Sclerotinia sclerotiorum

em cultura pareada.

Page 30: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Indução de mecanismos de

defesa da planta

• A planta, pré-induzida aos mecanismos de

defesa pelo agente de controle biológico,

responde à agressão por patógenos por

meio da produção de fitoalexinas, lignina

adicional das células e compostos

fenólicos.

Horsfall e Cowling, 1980; Barley, 1985; Van Driesche e Bellows, 1996

Page 31: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Ação indireta

Promoção do crescimento (solubilização de nutrientes, produção de hormônios vegetais e vitaminas)

Page 32: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Figura 02 – Produção de AIA pelos os isolados de Trichoderma spp. a 535 nm de absorbância.

Page 33: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Reação colorimétrica p/produção de sideróforos por isolado de Trichoderma sp.

(meio CAS-Blue Agar)

Page 34: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

TestemunhaCEN 808 CEN 809CEN 807CEN 802

Page 35: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 36: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

DOENÇAS DE SEMENTES, PLÂNTULAS E RAÍZES

Page 37: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• A elevada taxa de mortalidade dos patógenos e a baixa incidência de doença, em condições gerais, é decorrente de muitas formas de estresses biológicos dos propágulos, através do parasitismo, predação ou estímulo à germinação, seguido de exaustão e lise.

• Fatores importantes: textura, aeração, teor de matéria orgânica, cobertura, inundação, práticas culturais, modo de sobrevivência e tipo de propágulo.

• O estabelecimento de antagonistas no campo de ação do patógeno tem papel importante e pode levar à supressividade do solo.

Page 38: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Principais doenças em sementes

• Podridões de sementes

• Tombamento: típicos os de plantio cedo e germinação muito vagarosa, solos úmidos e baixa temperatura.

Page 39: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Queima de plântulas

• Patógenos: não especializados que usam exsudatos das sementes para crescimento saprofítico antes de atacarem plantas jovens que não tem ainda uma barreira efetiva para a infecção.

Rhizoctonia (ataca semente, caule e hipocótilo), Pythium (ataca ápice das raízes), Fusarium, Phytoptora, Sclerotinia, Sclerotium.

Page 40: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Agentes para controle de doenças na espermosfera: Em geral são saprófitas que podem competir com sucesso contra os patógenos pelo exsudatos das sementes: Trichoderma, Gliocladium, aspergillus, Penicillium, Chaetomium, Pythiumolignadrum.

• Trichoderma harzianum e T. hamatum são as espécies mais usadas para damping-offcausado por Rhizoctonia e Pythium.

Page 41: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

CONTROLE BIOLÓGICO DE PÓS-COLHEITA

• Aplicação de controle em doenças de pós-colheita:

A) No campo, para controle de patógenos que penetram no fruto em determinadas épocas e se desenvolvem depois.

Pulverizações de suspensões do antagonista nas plantas na época de maior sensibilidade à entrada do patógeno. Ex: Monilia fructicola em pêssego na época da floração.

B) Após colheita:

Pulverização de suspensão do antagonista nos frutos antes de armazenar ou imersão do fruto na suspensão do antagonista.

Page 42: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Aspectos importantes do controle biológico em pós -colheita:

• Melhores resultados com organismos produtores de antibióticos, mas é problema porque estes serão introduzidos na cadeia alimentar.

• Deve-se usar em geral organismos residentes e com vida curta.

• Direcionar o controle para o campo assim evitando problemas possíveis com controle do fruto próximo ao ponto de consumo.

Page 43: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Perdas na pós – colheita:

Influenciada por diversos fatores: manejo inadequado dos produtos, condições desfavoráveis de colheita, armazenamento e comercialização, modificações físicas e bioquímicas do processo de senescência e atividade microbiana causadora de podridões.

Page 44: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Na Espanha as perda em maçãs e pêras submetidas à frigoconservação devem-se à: Podridões – 2 a 3%.Alterações fisiológicas - 2 a 3%.Diminuição de peso – 3 a 7%.

• No Chile:Podridões de frutas: 35 %.

• Estados Unidos:Perdas de pós-colheita e frutas, nozes e vegetais: 23 %.

• Em países tropicais, as perdas por doenças de pós-colheita são estimadas em 25 a 50%.

Page 45: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Causas: principalmente fungos (Penicillium spp., Alternaria spp., Physalosporamalorum, Monilinia fructicola, Botrytis cinérea, Phomopsis mali, Phoma sp., Fusarium sp., Pestalotia spp., Botryodiplodia sp.e Botryosphaeria dothidea).

• Segundo Moline (1984):• Pezicola malicorticis em maçãs e pêras; Alternaria citri, Geotrichum candidum,

phomopsis citri e Diplodia natalinsis em citrus; B. cinérea, Rhizopus stolonifer e Cladosporum herbarum em uva; Phytophtora infestans, Fusarium spp. e Pythium spem batata; M. fruticola, R. stolonifer, B. cenerea, Penicillium sp., Geotrichumcandidum e Alternaria sp.

• Em frutos de caroço (pêssegos e ameixas); Alternaria sp. B. cenerea, R. stolonifer, G. candidum em tomates e pimentões; B. cinérea, Rhizopus sp., Sclerotinia sclerotiorum, Rhizoctonia carotae, Fusarium sp. e Pythium sp.em folhosas, cebolas, melões, feijões, raízes e vegetais.

• No Rio Grande do Sul e Santa Catarina:• Penicillium expansum (podridões de maçãs, pêras, marmelos, citrus, uvas e

ameixas).• Alternaria alternata (podridões de pós-colheita em maçãs no Brasil e Europa).

Page 46: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Tratamentos: calor, filmes plásticos, práticas culturais e irradiação.

• Tratamento químico: em pré e pós-colheita.

• Em câmaras frias: imersão em tanques com solução fungicida e tratamentos com fumigantesdentro das câmaras.

Page 47: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Problemas no Brasil:

• Faltam fungicidas registrados para uso ou uso sem registro.•

• Fungicidas do grupo dos Benzimidazóis (indução de resistência, como por exemplo: B. cinerea, B. squamosa, P. expansum e G. cingulata).

• Produtos para exportação (aceitação de determinados fungicidas; dose mínima de resíduos toleradas.

• acúmulo na cadeia alimentar.•

Page 48: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Facilidades para o emprego do controle biológico em pós-colheita

• Controle das condições ambientais.

• Limitação das áreas de aplicação.

• Economicamente praticável sob condições de armazenamento

Page 49: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Exemplos:

• Maçã: B. cinerea x Trichoderma pseudokoningii (crescimento limitado abaixo de 9 C).

B. cinerea x Trichoderma harzianum (eficiência igual a tratamento químico).

B. cinerea x T acremonium

Penicillium expansum x Pseudomonas sp.

• Abacaxi: Penicillium funiculosum (estirpe não pigmentada) x P. fuiculosum (estirpe pigmentada).

Page 50: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Morango: B. cinérea x Trichoderma spp.

Monilinia fruticola x Bacillus subtilis.

• Batata: Erwinia sp x Pseudomonas putida

• Citrus: Geotrichum candidum x B. subtilis

Pen. digitatum e Pen. italicum x leveduras Delbaromyceshansenii e Aureobasidium pululans

• P. digitatum e P. italicum x Pseudomonas cepacea e Pseudomonas syrungae.

Page 51: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Controle de doenças pós-colheita

Controle do frutos de

citrus (Pen. chrysogenum) controle com

Pichiaguillermondii

(U.S.-7)

Page 52: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Controle de doença pós-colheira

Controle da podridão parda (Moniliniafruticola)comparado Bacillussubtilus e Benomyl.

Page 53: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Controle do mofo azul em peras “RedBartlett” usando Pseudomonas syringaestrain L-59-66 (renomeado ESC11). Após a inoculação os frutos foram estocados por 30 dias a 1°C e então por 7 dias a 24°C.

Page 54: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Biocontrole em pós-colheita de mofo

azul e mofo cinza da maçã ‘Golden

Delicious’

Esquerda: maçãs feridas foram aspergidas com conídios de P. expansum e B. cinerea apenas (controles);

Direita: maçãs feridas aspergidas com conídios dos patógenos e BioSaveTM 110 (Coniothyrium minitans) .

Os frutos foram estocados por três meses a 1°C antes da avaliação.

Page 55: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma spp

Page 56: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma Person

• Fase assexuada do gênero Hypocrea

(Ascomycota);

• Organismo abundante no solo, material

vegetal e madeira em decomposição;

• Gêneros de organismos mais estudados

no controle biológico;

Bettiol e Ghini, 1995; Fortes et al., 2007

Page 57: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Muitos são produtores de antibióticos com

aplicação no controle biológico por

diferentes mecanismos;

• “Biofungicidas” para diversos fungos

fitopatogênicos;

• Promotores de crescimento;

• Produção de ácido Indolacético (AIA);

• Solubilização de fosfato;

• Endofíticos;

Adams, 1990; Harman, 2000; Gravel et al., 2007

Page 58: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Aplicação do fungo – aumento da área foliar, de raízes e altura da planta;

• Redução do tempo para germinação das sementes e no florescimento;

• Planta mais desenvolvidas, melhor desempenho na obtenção de água e nutrientes pelas raízes;

Mello, 2008

Page 59: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

TestemunhaCEN 808 CEN 809CEN 807CEN 802

Page 60: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Principais espécies de Trichoderma.

*T. hamatum,

*T. viride,

T. auroviride,

*T. harzianum,

*T. koningii,

T. pseudokoningii,

T. longibrachiatum,

* T. polysporum,

T. glaucum,

* T. stromaticum,

* T. asperellum

(*) São espécies utilizadas nos programas de controle biológico de fitopatógenos.

Page 61: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma harzianum

Page 62: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma asperellum

Page 63: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma koningii

Page 64: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma viride

Page 65: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma spirale

Page 66: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma polysporum

Page 67: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Clamidósporos de Trichoderma sp. visualizados ao microscópio de luz.

Page 68: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Micoparasitismo

Page 69: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Parasitismo de Trichoderma sobre hifas de Sclerotium rolfsii observado ao MEVA.

Page 70: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 71: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Penetração da hifa do Trichoderma no escleródio de S. sclerotiorum

Page 72: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Antibiose

Page 73: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

- Papel de antibiótico no controle da doençapermanece obscuro.

- Vários antibióticos foram identificados emTrichoderma, sendo alguns voláteis (etileno,aldeído, acetona etc).

- Alguns antibióticos: Trichodermin, Viridina,Ciclosporina, Penicilina e outros.

Page 74: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Metabólitos produzidos por Trichoderma

Page 75: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Inibição do crescimento de Sclerotinia sclerotiorum por

filtrado de cultura de Trichoderma sp.

Inibição do crescimento de colônias de Sclerotium rolfsii

por filtrado de cultura Trichoderma sp.

Page 76: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Competição

• Capacidade de mobilizar e absorver

prontamente os nutrientes à sua volta e de

utilizar diferentes fontes nutricionais;

• Rápida multiplicação e colonização da

rizosfera;

• Resistência a vários compostos tóxicos

Chet et al., 1997; Benítez et al., 2004

Page 77: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Mecanismos de Ação (estudos in vitro)

Page 78: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Antagonismo de TrichodermaSobre Sclerotinia sclerotiorum

em cultura pareada.

Page 79: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Indução de mecanismos de

defesa da planta

• A planta, pré-induzida aos mecanismos de

defesa pelo agente de controle biológico,

responde à agressão por patógenos por

meio da produção de fitoalexinas, lignina

adicional das células e compostos

fenólicos.

Horsfall e Cowling, 1980; Barley, 1985; Van Driesche e Bellows, 1996

Page 80: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Ação indireta

Promoção do crescimento (solubilização de nutrientes, produção de hormônios vegetais e vitaminas)

Page 81: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Largo espectro de ação do

Trichoderma contra diversos

patógenos de plantas

Page 82: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Sucessos no controle biológico por fungos

Page 83: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Verticillium dahliae (Corder e Melo, 1998);

Venturia (Hjeljord et al., 2001);

Cylindrocladium (Santos et al., 2001);

Meloidogyne javanica ( Sharon et al., 2001).

Page 84: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Principais micro-organismos em estudo e aplicação em vários países

• Trichoderma spp.

Page 85: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary

• Importância econômica, perdas de 100%

• Ampla gama de hospedeiros (cerca de 75 famílias)]

• Plantio intensivo de culturas hospedeiras > densidade > severidade.

• Doenças:

-Mofo branco,

-Podridão da haste de canola,

-Murcha de girassol,

-Murcha de alcachofra

Page 86: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Distribuição Climática

Page 87: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Epidemiologia:

Manchas que evoluem para um micélio branco e denso;

Temperatura (≤ 20º C) e umidade alta no solo.

Page 88: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Infecta tecido em senescência (flores);

• Lesões encharcadas nas folhas, hastes, flores e frutos;

• Micélio cotonoso

Page 89: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Micélio cotonoso forma o escleródio.

Aparecimento e germinação de escleródios;

Page 90: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• A transmissão por semente pode ocorrer tanto através de micélio dormente (interno) quanto esclerócios misturados às sementes.

Page 91: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 92: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Algodão

Page 93: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Batata

Page 94: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Feijão

Page 95: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Girassol

Page 96: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Soja

Page 97: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 98: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Tomate

Page 99: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Cordão de São Francisco (Leonotis nepetaefolia)

Mentruz (Lepidium virginiculum)

Plantas Daninhas

Page 100: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

S. Sclerotiorum

mofo branco

Page 101: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

S. Sclerotiorum

mofo branco

Page 102: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma sp. X Sclerotinia sclerotiorum

Braúna, 2004

Page 103: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

BA

Page 104: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Inibição dos escleródios de S. sclerotiorum por Trichoderma

Page 105: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Penetração da hifa do Trichoderma no escleródio de S. sclerotiorum

Page 106: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Parasitismo de Trichodermasobre hifas de Sclerotinia sclerotiorum observado ao MEVA.

Page 107: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 108: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Produção de Trichoderma

Page 109: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Protocolo de reprodução do antagonista utilizando o método de fermentação em susbstrato sólido

Cultivo puro, matriz e saco plástico

Page 110: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 111: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 112: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 113: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Isolado Tratamento Valor Predito Máximo Tempo e Umidade

CEN162 Arroz 3.63 12h e 84%

CEN162 Milheto 0.49 18h e 85%

CEN223 Arroz 4.14 8h e 85%

CEN223 Milheto 13.83 18h e 83%

CEN238 Arroz 10.91 15h e 85%

CEN238 Milheto 9.29 18h e 85%

CEN241 Arroz 4.90 16h e 85%

CEN241 Milheto 8.10 19h e 90%

Valor predito máximo da densidade de esporos para cada isolado e tempo e umidade onde ocorre a maximização

Page 114: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Aplicaçãono campo

Page 115: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Aplicação de Trichoderma - Feijão

Tratamento de semente Primeira e Terceira

folha trifoliolada

Page 116: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Aplicação de Trichoderma - Soja

Tratamento de semente

Segunda e Terceira folha trifoliolada

Page 117: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 118: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Ensaio em Feijão - Pivô

Page 119: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma - Feijão

Page 120: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

S. Sclerotiorum X Trichoderma spp - Soja

Trich. + SS Teste AbsSSTrich.

Page 121: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

S. Sclerotiorum X Trichoderma spp - Feijão

Teste

Trich.+ S.S.

Trich.S.S.

Page 122: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Testemunha S. sclerotiorumCEN 808 +

S. sclerotiorum CEN 808

Page 123: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

CEN 802 + S. sclerotiorum

S. sclerotiorum CEN 807 + S. sclerotiorum

CEN 808 + S. sclerotiorum

CEN 809 + S. sclerotiorum

Page 124: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 125: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 126: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Aplicação prática dos antagonistas

• Inoculação de substratos com Trichoderma em camas de cultivos

Page 127: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Aplicação prática dos antagonistas em:

•Ornamentais

Page 128: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

No substrato em Gerbera sp

Page 129: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Mudas de melão na Costa Rica

Page 130: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Page 131: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma spp. X Sclerotium cepivorum

Page 132: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma spp. X Mycena citricolor(Anamorfo: Decapitatus)

Page 133: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichoderma X Rhizoctonia

Trichoderma

Rhizoctonia

Page 134: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trichodermax

Fusarium solani

Page 135: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Arthrobotrys spp.

Fungo capturador de nematoides

Page 136: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

S. rolfsii

Page 137: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Sintomas causados por Slerotium rolfsii em plantas de feijão.

Page 138: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Trich. + SR SRTrich.

Page 139: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Produtos a base de Trichoderma sp. existentes no mercado brasileiro

Page 140: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Lista de produtos comercialmente a venda nos EUA

Bactérias

Agrobacterium radiobacter Galltrol Nogall

Bacillus spp.: Companion HiStick N/T Kodiak Serenade YieldShield

Burkholderia cepacia Deny Intercept

Pseudomonas spp. BioJect Spot-Less Bio-save BlightBan Cedomon

Streptomyces spp. Actinovate* Mycostop

Page 141: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

*Registro pendente.

**Registrado primeiramente como promotor de crescimento, mas recentemente determinou efeito como agroquímico.

Page 142: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Alguns produtos comerciais no exterior

- BioFungus (Bélgica)

- Trichodex, Trichoderma 2000 e Root Pro (Israel)

- Binab-T (Suécia)

- RooTShield S (Estados Unidos)

- Supersivit (Dinamarca e República Tcheca)

- Trichoject,Trichopel e Trichoseal (Nova Zelândia)

- TUSAL (Espanha)

- Trieco (India)

Page 143: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Antagonistas de qualidade

• Plantas saudáveis

Resultados do uso de antagonistas

Page 144: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Resultados do uso de antagonistas

• Satisfação do agricultor

• Proteção da saúde do agricultor e consumidor

• Conservação do meioambiente

Page 145: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!

Page 146: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Mal das folhas

Page 147: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Dicyma pulvinata (=Hansfordia pulvinata)

Page 148: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Hiperparasitismo de Dicyma pulvinata sobre Microcyclus

ulei

Page 149: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Bacterias antagonistas

• Bacillus subtillis

Page 150: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

• Burkholderia cepacia vrs Colletotrichum

Page 151: Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações

Actinomicetes Antagonistas Streptomycesgriseoviride

Testemunha Colonización de Streptomyces

sobre el cultivo de bacteria


Top Related