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AULA 00: Entidades do Setor Público, RCPGs, Características

do Setor Público, Campo de Aplicação (NBCT SP Estrutura

Conceitual). Elementos das Demonstrações Contábeis: Ativo

e Passivo (NBCT SP Estrutura Conceitual e MCASP 8ª edição

– Parte II). Bens Públicos. Processo de convergência às normas internacionais de contabilidade: Estágio atual de

acordo com as orientações do Conselho Federal de

Contabilidade (CFC) e da Secretaria do Tesouro Nacional

(STN).

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 1

2.Cronograma 2

3. Entidades do Setor Público e os RCPGs 5

4. Questões a serem respondidas pelos RCPGs 14

5. Características do Setor Público 14

6. Elementos das Demonstrações Contábeis: ativo e

Passivo 19

7. Bens Públicos 23

8. Processo de convergência às normas internacionais de contabilidade: estágio atual de acordo com as

orientações do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

27

9.Dicas Finais 38

10. Lista das questões apresentadas 39

11. Lista das questões comentadas 47

1. APRESENTAÇÃO

Pessoal tudo bem? Meu nome é Giovanni Pacelli e JUNTOS (eu e

você concurseiro/concurseira) desenvolveremos o aprendizado da

disciplina “Contabilidade Pública (CASP)” voltada para o concurso de

Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de

Janeiro.

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Antes, porém vou me apresentar. Sou auditor federal de finanças e

controle da Controladoria Geral da União e professor de Contabilidade

Pública e de Administração Financeira e Orçamentária em cursos de

Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Natal, Cuiabá e Fortaleza. Já fui

professor de Introdução à Contabilidade no Departamento de Ciências

Contábeis e Atuariais da UnB. Sou oficial da reserva do Exército Brasileiro.

Fui aprovado no concurso da Controladoria-Geral da União (ESAF), no

concurso da ANTAQ (Cespe/UnB) e, em primeiro lugar, no concurso do

Tribunal de Contas do Estado do Ceará (FCC).

Sou bacharel em Ciências Militares, pela Academia Militar, e em

Administração de Empresas, pela Universidade Estadual do Ceará, pós-

graduado em operações militares pela ESAO, e mestre e doutor em

Ciências Contábeis pela UnB.

2. CRONOGRAMA DAS AULAS

A seguir apresento o cronograma das aulas que se fundamenta no

último edital ajustado a novas normas:

Aula Tema Data

00

Entidades do Setor Público, RCPGs, Características do Setor Público,

Campo de Aplicação (NBCT SP Estrutura Conceitual). Elementos das

Demonstrações Contábeis: Ativo e Passivo (NBCT SP Estrutura

Conceitual e MCASP 8ª edição – Parte II). Bens Públicos. Processo de

convergência às normas internacionais de contabilidade: Estágio atual

de acordo com as orientações do Conselho Federal de Contabilidade

(CFC) e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

30/04/2019

01 Receita pública (MCASP Parte I). 30/04/2019

02 Despesa pública (MCASP Parte I). 30/04/2019

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais

(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida

a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores

que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS!

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03 Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e alterações posteriores. Decreto

93.872, de 23 de dezembro de 1986, e alterações posteriores. 30/04/2019

04 Dos Subsistemas contábeis às naturezas de contas. 30/04/2019

05 Variações Patrimoniais Qualitativas e Quantitativas. 30/04/2019

06 Plano de contas aplicado ao setor público. 30/04/2019

07 Características das informações contábeis. 30/04/2019

08 Registros Contábeis de Operações Típicas do Setor Público (MCASP –

Parte IV). 30/04/2019

09

Receita e despesa sob o enfoque patrimonial (MCASP Parte I e II).

Regimes Contábeis: Orçamentário e Patrimonial (Lei 4320/1964; LRF;

MCASP – Parte II).

30/04/2019

10 Elementos dos RCPGs à luz da estrutura conceitual. 30/04/2019

11 Balanço orçamentário e Balanço financeiro conforme a Lei nº 4.320/64 e

anexos, conforme o MCASP Parte V. 30/04/2019

12 Balanço patrimonial, Demonstração das Variações Patrimoniais

conforme a Lei nº 4.320/64 e anexos, conforme o MCASP Parte V. 30/04/2019

13

Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do

Patrimônio Líquido conforme a Lei nº 4.320/64 e anexos, conforme o

MCASP Parte V. Notas explicativas às demonstrações contábeis.

30/04/2019

14 Consolidação das Demonstrações Contábeis (NBCT 16.7). 30/04/2019

15

Normas Brasileiras de Contabilidade aplicada ao Setor Público (NBCT SP

Estrutura Conceitual, 03, 04, 06, 07, 08, 09, 10, 15). Avaliação de Itens

Patrimoniais. Depreciação, Amortização e Exaustão. Estoques. Provisões.

30/04/2019

16

NBCT 16.11. Classificação e nomenclatura de custos. Esquema básico da

contabilidade de custos aplicada ao Setor Público, conforme as NBCASP.

Implantação de sistemas de informação de custos.

30/04/2019

Encerrando essa parte gostaria de lhe dar as boas vindas e alertá-lo que

nosso conteúdo é completo.

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Nosso curso já contemplará as alterações realizadas pelo CFC

(Conselho Federal de Contabilidade) sobre as NBC T SP: estrutura

conceitual, 01 a 15; MTO (Manual Técnico do Orçamento) 2020 e o

MCASP (Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público) 8ª edição.

Vamos trabalhar com a banca FCC até a definição oficial.

Saindo o edital oficial caso a banca seja FGV ou Cespe, todas as

aulas serão repostadas.

Caso a banca escolhida, seja: CEPERJ, Fundação João Goulart, IBFC

ou outra, será inclusa aula adicional com questões da banca.

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3. ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO E OS RCPGs

Em 2016 foi introduzida a estrutura conceitual aplicada ao setor

público que serve de norma de referência a partir de 2017 para as

entidades do setor público.

A estrutura conceitual define que o objetivo principal da maioria

das entidades do setor público é prestar serviços à sociedade, em

vez de obter lucros e gerar retorno financeiro aos investidores.

Assim, o desempenho de tais entidades pode ser apenas

parcialmente avaliado por meio da análise da situação patrimonial, do

desempenho e dos fluxos de caixa.

Os “Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do

Setor Público” RCPGs fornecem informações aos seus usuários para

subsidiar os processos decisórios e a prestação de contas e

responsabilização (accountability).

Quadro 1: Objetivos do RCPGs

Fornecer

informações aos

usuários para

subsidiar

Processos decisórios.

A prestação de contas e responsabilização

(accountability).

Geralmente a governança no setor público envolve a realização de

prestação de contas do Poder Executivo para o Poder Legislativo.

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Quadro 2: Exemplos de RCPGs

Demonstrações Contábeis:

Balanço Orçamentário

Por intermédio do Balanço Orçamentário pode-se verificar as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas; pode-se verificar o resultado primário; a obediência a regra de ouro.

Demonstrativo Gerencial:

Demonstração do Resultado Econômico

Por intermédio do resultado econômico pode-se verificar que

determinada ação governamental poder ser mantida ou encerrada.

Demonstrativo Fiscal:

Relatório de

Gestão Fiscal

Por intermédio da verificação dos limites da despesa com pessoal (alerta, prudencial ou total) o Poder ou Ente está sujeito a restrições e deve adotar medidas de

responsabilidade fiscal.

Vimos nesse início: o objetivo principal das entidades do setor

público e os objetivos dos RCPGs. Porém, a estrutura conceitual

aplicada ao setor público obriga sua adoção a quais entidades?

Vejamos o Quadro 3.

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Quadro 3: Escopo do campo de aplicação estrutura conceitual do setor público

Aplicabilidade Entidades Abrangidas

Obrigatoriamente às entidades do setor

público quanto à elaboração e divulgação dos

RCPGs. Ou seja, entidades do orçamento fiscal

e seguridade social.

Os governos nacionais,

estaduais, distrital e municipais

e seus respectivos poderes

(abrangidos os tribunais de

contas, as defensorias e o

Ministério Público).

Órgãos, secretarias,

departamentos, agências,

autarquias, fundações

(instituídas e mantidas pelo

poder público).

Fundos, consórcios públicos

e outras repartições públicas

congêneres das administrações

direta e indireta (inclusive as

empresas estatais

dependentes).

Não estão abrangidas, mas poderão

aplicar esta estrutura conceitual e as demais

NBCs TSP de maneira facultativa ou por

determinação dos respectivos órgãos

reguladores, fiscalizadores e congêneres.

Ou seja, entidades do orçamento de

investimentos.

As empresas estatais

independentes

Demais entidades.

Afinal, o que seria uma Empresa Estatal Dependente - EED? Uma

EED é uma empresa controlada que recebe do ente controlador recursos

financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio

em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles

provenientes de aumento de participação acionária1. A Figura 1

mostra todas as empresas estatais dependentes da administração pública

federal em 2016.

1 Inciso II do art. 1º da lei complementar 101/2000.

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Figura 1: Empresas Estatais Dependentes no âmbito federal

Fonte: SEST

Legenda: Necessidade de Recursos: Percentual das despesas não cobertas com as receitas geradas pela empresa. Fórmula: [(Despesas totais – Receitas

totais*)/Despesas totais]

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Situação Prática de uma EED: Embrapa.

Só para não deixar dúvidas, neste caso a Embrapa deve atender

simultaneamente a lei 6404/1976 (contabilidade geral) e a lei

4320/1964 + estrutura conceitual (contabilidade pública). Assim as

EED são exemplos de entidades que simultaneamente devem atender a

lei 6404 e a lei 4320 + estrutura conceitual 2.

A grande dica é a seguinte: integrou o Orçamento Fiscal e da

Seguridade Social deve adotar a estrutura conceitual aplicada ao

setor público (contabilidade pública); integrou o Orçamento de

Investimento não obriga a adoção da contabilidade pública.

Professor já que você deu exemplo de empresa estatal dependente,

daria para dar exemplos de entidades que pertencem apenas ao

Orçamento de Investimento (logo não integram o Orçamento Fiscal e

da Seguridade Social, e não adotam a contabilidade pública)?

Dá sim, vejamos a Figura 2.

2 Isso inclusive está ratificado pela STN no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público.

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Figura 2: Instituições Financeiras Federais que integram o orçamento de

investimento

Diferentemente da Figura 1 que contém todas as EED federais, a

Figura 2 é apenas exemplificativa quanto às entidades integrantes do

Orçamento de Investimento (OI).

Reforçando este entendimento de que as entidades integrantes

do Orçamento de Investimento não utilizam a CASP quanto ao

REGIME CONTÁBIL, EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO E

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, segue o disposto no art. 44 da lei

13.707/2018 (Lei de Diretrizes Orçamentárias):

Artigo 44 [...]

§5º As empresas cuja programação conste integralmente

no Orçamento Fiscal ou no da Seguridade Social, de acordo

com o disposto no art. 5º desta Lei, não integrarão o

Orçamento de Investimento.

§6º Não se aplicam às empresas integrantes do orçamento

de investimento as normas gerais da Lei nº 4.320, de 1964,

no que concerne ao regime contábil, execução do orçamento

e demonstrações contábeis.

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Como são tratados pela estrutura conceitual os conselhos de

regulamentação profissional?

No entendimento do CFC – Conselho Federal de Contabilidade, os

Conselhos Profissionais são autarquias e, portanto, estão enquadrados

no item 1.8A da NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura

Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de

Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público.

Como são tratados pela estrutura conceitual os serviços sociais

autônomos?

O Tribunal de Contas da União (TCU), com base no Acórdão 991, de 06

de maio de 2019, do Plenário do TCU, determinou que as entidades do

Sistema S utilizem as normas contábeis aplicadas ao setor público,

estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

O TCU admitirá “a utilização concomitante da contabilidade empresarial,

se assim entender necessário e conveniente” a entidade componente do

Sistema S.

As demonstrações contábeis, elaboradas de acordo com a NBC TSP EC,

sejam assinadas pelos contadores responsáveis e com a indicação dos

nomes dos dirigentes do sistema.

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Agora, vamos fazer quatro questões.

1. (Cespe/MPU/2015) Cabe ao Ministério Público da União garantir

procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização

do controle social, sendo a ele facultativa a aplicação integral das

técnicas próprias da contabilidade aplicada ao setor público.

2. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) As empresas de capital aberto que não

estão contempladas no orçamento de investimentos, mas constam do

orçamento fiscal e da seguridade social estão no campo de aplicação da

contabilidade pública e são isentas das exigências da contabilidade

empresarial.

3. (Questão Simulada) O desempenho das entidades do setor público

pode ser plenamente avaliado por meio da análise da situação

patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa.

4. (Questão Simulada) Os Relatórios Contábeis de Propósito Geral das

Entidades do Setor Público” RCPGs fornecem informações aos seus

usuários para subsidiar os processos decisórios e a prestação de contas e

responsabilização (accountability).

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES

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1. (Cespe/MPU/2015) Cabe ao Ministério Público da União garantir

procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização

do controle social, sendo a ele facultativa a aplicação integral das

técnicas próprias da contabilidade aplicada ao setor público.

ERRADO, os governos nacionais, estaduais, distrital e municipais

e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as

defensorias e o Ministério Público) devem adotar a contabilidade

pública integralmente.

2. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) As empresas de capital aberto que não

estão contempladas no orçamento de investimentos, mas constam do

orçamento fiscal e da seguridade social estão no campo de aplicação da

contabilidade pública e são isentas das exigências da contabilidade

empresarial.

ERRADO, as empresas estatais dependentes devem utilizar ambas

as contabilidades: pública e geral.

3. (Questão Simulada) O desempenho das entidades do setor público

pode ser plenamente avaliado por meio da análise da situação

patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa.

ERRADO, pode ser parcialmente avaliado.

4. (Questão Simulada) Os Relatórios Contábeis de Propósito Geral das

Entidades do Setor Público” RCPGs fornecem informações aos seus

usuários para subsidiar os processos decisórios e a prestação de contas e

responsabilização (accountability).

CERTO, é a cópia da estrutura conceitual e são os dois objetivos

dos RCPGs.

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4. QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS PELOS RCPGs

Os Relatórios Contábeis de Propósito Geral serão aprofundados

quando formos tratar das demonstrações contábeis. Por ora, vamos

apenas absorver quais as questões a serem respondidas por eles.

Quadro 4: Questões a serem respondidas a partir das informações dos RCPGs

1 Se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira

eficiente e eficaz.

2

Quais são os recursos atualmente disponíveis para gastos

futuros, e até que ponto há restrições ou condições para a

utilização desses recursos.

3

A extensão na qual a carga tributária, que recai sobre os

contribuintes em períodos futuros para pagar por serviços correntes,

tem mudado.

4 Se a capacidade da entidade para prestar serviços melhorou

ou piorou em comparação com exercícios anteriores.

5. CARACTERÍSTICAS DO SETOR PÚBLICO

Do mesmo modo, o setor público apresenta características que

impactam na apresentação das informações contábeis; e no

reconhecimento, mensuração e evidenciação dos elementos patrimoniais.

O Quadro 5 contém um resumo das características que serão

aprofundadas ao longo do curso.

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Quadro 5: Principais características do Setor Público

Volume e significância

das transações sem

contraprestação.

São transações em que a entidade recebe o valor da outra

parte sem dar diretamente em troca valor

aproximadamente igual.

Orçamento Público

A elaboração de demonstrativo que apresenta e compara a

execução do orçamento com o orçamento previsto é o

mecanismo normalmente utilizado para demonstrar a

conformidade com os requisitos legais relativos às finanças

públicas.

Natureza dos

programas e

longevidade do setor

público

Muitos programas do setor público são de longo prazo, e a

capacidade para cumprir os compromissos depende dos

tributos e das contribuições a serem arrecadados no futuro.

Os Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do

Setor Público, ao conterem informações financeiras

prospectivas acerca da sustentabilidade em longo prazo das

finanças e de programas essenciais da entidade do setor

público, são documentos necessários para fins de prestação

de contas e responsabilização (accountability) e tomada

de decisão.

Natureza e propósito

dos ativos e passivos

no setor público

A principal razão de se manterem ativos imobilizados e outros

ativos é voltada para o potencial de serviços desses

ativos e, não, para a sua capacidade de gerar fluxos de caixa.

Governos e outras entidades do setor público incorrem em

passivos relacionados aos seus objetivos de prestação

de serviços. Muitos passivos são oriundos de transações

sem contraprestação e isso inclui aqueles relacionados a

programas direcionados ao fornecimento de benefícios sociais.

Papel regulador das

entidades do setor

público.

A principal razão da regulação é assegurar o interesse

público de acordo com objetivos definidos nas políticas

públicas.

Relacionamento com

as estatísticas de

finanças públicas (EFP)

Muitos governos produzem dois tipos de informações

financeiras ex-post: (a) Estatísticas de Finanças Públicas

(EFP) do Setor Governo Geral (SGG), com o propósito de

permitir a análise macroeconômica e a tomada de decisão; e

(b) Demonstrações Contábeis de Propósito Geral

(Demonstrações Contábeis) para a prestação de contas e

responsabilização (accountability) e tomada de decisão ao nível

da entidade, incluindo as demonstrações contábeis

consolidadas do governo.

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Pontos de congruência e de divergência entre as Estatísticas de

Finanças Públicas e as Demonstrações Contábeis de Propósito Geral

1.Pontos de Congruência:

Voltadas para (a) informação contábil, baseada no regime de

competência, (b) ativos, passivos, receitas e despesas governamentais e

(c) informações abrangentes sobre os fluxos de caixa.

2. Ponto de Divergência:

a) Os objetivos da DCPG constam no quadro 1.

b) Os objetivos da EFP consistem em: (a) analisar opções de política

fiscal, definir essas políticas e avaliar os seus impactos; (b) determinar o

impacto sobre a economia; e (c) comparar os resultados fiscais nacional

e internacionalmente.

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5. (Questão Simulada) Uma das questões a serem respondidas pelos

RCPGs é se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira

efetiva e econômica.

6. (Questão Simulada) Não existem divergências entre os objetivos das

informações provenientes das Estatísticas de Finanças Públicas e os

objetivos das informações provenientes das Demonstrações Contábeis de

Propósito Geral.

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES

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5. (Questão Simulada) Uma das questões a serem respondidas pelos

RCPGs é se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira

efetiva e econômica.

ERRADO, se a entidade prestou seus serviços à sociedade de

maneira eficaz e eficiente.

6. (Questão Simulada) Não existem divergências entre os objetivos

das informações provenientes das Estatísticas de Finanças Públicas e os

objetivos das informações provenientes das Demonstrações Contábeis de

Propósito Geral.

ERRADO, Estatísticas de Finanças Públicas (EFP) do Setor

Governo Geral (tem o o propósito de permitir a análise

macroeconômica e a tomada de decisão, enquanto as

Demonstrações Contábeis de Propósito Geral visam a prestação

de contas e responsabilização (accountability) e tomada de

decisão ao nível da entidade.

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6. ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Enquanto as normas anteriores revogadas se preocupavam em

conceituar inicialmente patrimônio público, a estrutura conceitual não

entra nesse mérito e conceitua 6 (seis) elementos das demonstrações

contábeis, dos quais serão conceituados apenas 2: ativo e passivo.

A fim de realizarmos uma análise mais completa, vamos comparar o

conceito de ativo e passivo pela estrutura conceitual e pelo MCASP

(Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público) 8ª edição válido para

2018 e 2019.

Quadro 6: Conceitos de Ativo e Passivo pela Estrutura Conceitual e

MCASP 8ª edição

Item Descrição

Ativo É um recurso controlado no presente pela entidade como

resultado de evento passado.

Passivo É uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja

extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

Patrimônio

Líquido

É a diferença entre os ativos e os passivos após a inclusão de

outros recursos e a dedução de outras obrigações.

A estrutura conceitual segrega o ativo e passivo em circulante e

não circulante?

Não. Porém no MCASP (Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor

Público) consta tal segregação. Vejamos a seguir.

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Os ativos devem ser classificados como circulante quando

satisfizerem a um dos seguintes critérios:

a. Estiverem disponíveis para realização imediata; e

b. Tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data

das demonstrações contábeis.

Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

Os passivos devem ser classificados como circulantes quando

corresponderem a valores exigíveis até doze meses após a data das

demonstrações contábeis.

Os demais passivos devem ser classificados como não

circulantes.

Esta nomenclatura segue a atual classificação da lei 6.404/76

modificada pelas leis 11.637/2007 e 11.941/2009, que é similar (igual no

1º e 2º nível das contas) ao plano de contas aplicado ao setor público.

Assim tanto no plano de contas novo da CASP quanto no plano de

contas na contabilidade geral tem-se estrutura disposta no Quadro 7

abaixo.

Quadro 7: Estrutura do Patrimônio Público conforme o Plano de Contas novo

1.Ativo 2.Passivo

1.1. Ativo Circulante 2.1. Passivo Circulante

1.2. Ativo não circulante 2.2. Passivo Não Circulante

2.3. Patrimônio Líquido

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(Cespe/2015/TRE-MT/Adaptada) Julgue os itens a seguir.

7. Para que sejam reconhecidos como ativos no setor público os recursos

não precisam ser resultado de eventos passados.

8. Os passivos quando corresponderem a valores exigíveis até doze

meses após a data das demonstrações contábeis devem ser classificados

no grupo não circulante.

9. Entende-se por recursos controlados os ativos em que a entidade

detém o controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes, ainda que

não tenha o direito de propriedade.

10. Os consórcios públicos devem observar parcialmente as normas e

técnicas próprias da CASP com vistas a garantir procedimentos

suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle

social.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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(Cespe/2015/TRE-MT/Adaptada) Julgue os itens a seguir.

7. Para que sejam reconhecidos como ativos no setor público os recursos

não precisam ser resultado de eventos passados.

ERRADO, para ser um ativo um dos critérios é que os recursos

sejam decorrentes de eventos passados.

8. Os passivos quando corresponderem a valores exigíveis até doze

meses após a data das demonstrações contábeis devem ser classificados

no grupo não circulante.

ERRADO, seria circulante neste caso.

9. Entende-se por recursos controlados os ativos em que a entidade

detém o controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes, ainda que

não tenha o direito de propriedade.

CERTO, a essência prevalece sobre a forma na contabilidade. A

propriedade legal do recurso não é uma característica essencial

de um ativo, mas é um indicador de controle.

10. Os consórcios públicos devem observar parcialmente as normas e

técnicas próprias da CASP com vistas a garantir procedimentos

suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle

social.

ERRADO, os consórcios públicos devem observar integralmente as

normas e técnicas da CASP.

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7. BENS PÚBLICOS

Tão importante quanto saber os elementos básicos patrimoniais é

saber os tipos de bens públicos. De acordo com o Código Civil os bens

públicos se dividem em:

-Os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e

praças;

- Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a

serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial

ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

-Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de

direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma

dessas entidades.

O código civil reforça ainda que os bens públicos de uso comum

do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto

conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Já os

bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as

exigências da lei. Ressalta-se que não dispondo a lei em contrário,

consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas

de direito público a que se tenha dado estrutura de direito

privado. Os bens públicos das três categorias não estão sujeitos a

usucapião.

Ainda pelo Código Civil que o uso comum dos bens públicos

pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente

pela entidade a cuja administração pertencerem.

Além desses exemplos tradicionais dos tipos de bens especiais, a

STN considera bens de uso especial da União os ativos tangíveis utilizados

na produção ou para fins administrativos e se espera que sejam utilizados

por mais de um exercício. Considera-se nessa condição, também o

equipamento militar especializado e os ativos de infraestrutura.

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Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos

públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser

incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua

administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade

operacional. Estão nessa situação: ativos de infraestrutura e bens

de patrimônio cultural.

O Quadro 8 mostra as principais diferenças quanto à contabilização

e ao registro dos bens públicos.

Quadro 8: Diferenças na contabilização dos bens públicos

Tipo de bens

Contabilização no Plano

de contas desde 01 de

janeiro de 2016

Sistema

utilizado no

caso da União

Podem ser

alienados?

Especiais Ativo não circulante SPIU net Não

Dominiais Ativo não circulante SIAPA Sim

Uso comum: ativos de

infraestrutura

Ativo não circulante - Não

Uso comum: patrimônio

cultural Ativo não circulante - Não

Uso comum: ativos de

infraestrutura Não são contabilizados - Não

Assim, no novo plano de contas, os bens especiais serão

registrados no SIAFI na conta 1.2.3.2.1.01.00, os bens dominiais serão

registrados no SIAFI na conta 1.2.3.2.1.03.00 e os bens de uso

comum3 serão registrados no SIAFI na conta 1.2.3.2.1.05.00.

Por fim, o registro dos imóveis de uso especial no SIAFI tem como

fonte alimentado o registro no SPIUnet (Sistema de Patrimônio Imobiliário

da União); enquanto que os imóveis Dominiais/Dominicais da União são

cadastrados no Sistema da Secretaria do Patrimônio da União chamado

SIAPA - Sistema Integrado de Administração Patrimonial que também é

integrado ao SIAFI. Não há ainda um sistema para os bens de uso

comum.

3 Que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação.

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11. (Cespe/TRE-RJ/2012/Analista) Uma ponte, estrada ou praça pública,

construídas com recursos públicos, deve ser incluída no ativo não

circulante da entidade responsável pela sua administração e controle.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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7. (Cespe/TRE-RJ/2012/Analista) Uma ponte, estrada ou praça pública,

construídas com recursos públicos, deve ser incluída no ativo não

circulante da entidade responsável pela sua administração e controle.

CERTO, pois é um bem de uso comum que utilizou recursos públicos e

deve ser registrado no ativo não circulante.

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8. PROCESSO DE CONVERGÊNCIA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE

CONTABILIDADE: ESTÁGIO ATUAL DE ACORDO COM AS ORIENTAÇÕES

DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC) E DA SECRETARIA

DO TESOURO NACIONAL (STN).

A implantação de um “Novo de Modelo de Contabilidade Aplicada ao

Setor Público” tem como objetivo convergir as práticas de contabilidade

vigentes aos padrões estabelecidos nas Normas Internacionais de

Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Esse novo modelo visa resgatar

a Contabilidade como ciência, e o patrimônio da entidade pública como

objeto de estudo.

Sobre o processo de convergência, a portaria 184/2008 do

Ministério da Fazenda determinou à Secretaria do Tesouro Nacional - STN,

órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, o desenvolvimento

das seguintes ações no sentido de promover a convergência às Normas

Internacionais de Contabilidade publicadas pela International Federation

of Accountants - IFAC e às Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas

ao Setor Público editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC,

respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação

vigente:

I - identificar as necessidades de convergência às normas internacionais

de contabilidade publicadas pela IFAC e às normas Brasileiras editadas

pelo CFC;

II - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e

Plano de Contas Nacional, objetivando a elaboração e publicação de

demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os

pronunciamentos da IFAC e com as normas do Conselho Federal de

Contabilidade, aplicadas ao setor público;

III - adotar os procedimentos necessários para atingir os objetivos de

convergência estabelecido no âmbito do Comitê Gestor da Convergência

no Brasil, instituído pela Resolução CFC n° 1.103, de 28 de setembro de

2007.

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Dessa forma, a STN, na qualidade de Órgão Central do Sistema de

Contabilidade Federal, nos termos da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de

2001, e do Decreto nº 3.589, de 6 de setembro de 2000, vem emitindo

normas gerais para atender ao disposto no parágrafo 2º, do art. 50 da Lei

Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, de forma a padronizar

procedimentos para a consolidação das contas públicas e apresentar

entendimentos gerais sobre os procedimentos contábeis nos três níveis de

governo.

O Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009, por sua vez,

estabeleceu alguns objetivos com o intuito de promover as adequações

necessárias para a convergência aos padrões internacionais de

contabilidade, entre as quais:

(i) estabelecer normas e procedimentos contábeis para a Federação, por

meio da elaboração, discussão, aprovação e publicação do Manual de

Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP;

(ii) manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público;

(iii) padronizar as prestações de contas e os relatórios e demonstrativos

de gestão fiscal, por meio da elaboração, discussão, aprovação e

publicação do Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF;

(iv) disseminar, por meio de planos de treinamento e apoio técnico, os

padrões estabelecidos no MCASP e no MDF para a União, os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios;

(v) elaborar as demonstrações contábeis consolidadas da União e demais

relatórios destinados a compor a prestação de contas anual do Presidente

da República.

Ante o exposto, observa-se que o Manual de Contabilidade Aplicada

ao Setor Público – MCASP faz parte das ações da Secretaria do Tesouro

Nacional que se apresenta em consonância com as “Orientações

Estratégicas para a Contabilidade aplicada ao Setor Público no Brasil”,

documento elaborado pelo Conselho Federal de Contabilidade com vistas

à:

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a) convergência aos padrões internacionais de contabilidade aplicados ao

setor público;

b) implementação de procedimentos e práticas contábeis que permitam o

reconhecimento, a mensuração, a avaliação e a evidenciação dos

elementos que integram o patrimônio público;

c) implantação de sistema de custos no âmbito do setor público brasileiro;

d) melhoria das informações que integram as Demonstrações Contábeis e

os Relatórios necessários à consolidação das contas nacionais;

e) possibilitar a avaliação do impacto das políticas públicas e da gestão,

nas dimensões social, econômica e fiscal, segundo aspectos relacionados

à variação patrimonial.

O referido documento estabelece três grandes diretrizes

estratégicas, desdobradas em macro objetivos, que contribuem para o

desenvolvimento da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, cujas

implantações deverão ocorrer a partir da celebração de parcerias entre o

Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e instituições que atuam, de

forma direta ou indireta, com a Contabilidade aplicada ao Setor Público:

a) Diretriz 1 - Promover o Desenvolvimento Conceitual da Contabilidade

Aplicada ao Setor Público no Brasil.

b) Diretriz 2 - Estimular a Convergência às Normas Internacionais de

Contabilidade aplicadas ao Setor Público (IPSAS).

c) Diretriz 3 - Fortalecer institucionalmente a Contabilidade Aplicada ao

Setor Público.

O produto que emerge dessa construção coletiva, fruto de parcerias

e debates no âmbito do Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos

Contábeis, é o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

Assim, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

(MCASP), busca promover o desenvolvimento conceitual da contabilidade

aplicada ao setor público no Brasil, com o objetivo de tornar-se obra de

referência para a classe contábil brasileira.

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Em 2018 foram publicadas: Portaria Conjunta SOF/STN nº 6/2018

(Aprova a Parte I) e Portaria STN nº 877/2018 (Aprova a Parte Geral e as

Partes II, III, IV e V) que definem que o MCASP 8ª edição deve ser

utilizado por todos os entes da federação em 2019 e 2020.

Quadro 9: Volumes do MCASP

Parte Descrição

Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários

Parte II Procedimentos Contábeis Patrimoniais

Parte III Procedimentos Contábeis Específicos

Parte IV Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

Parte V Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

Por fim, apresento a Figura 5 que contém a linha do tempo

contendo os principais normativos que afetaram a Contabilidade Aplicada

ao Setor Público os últimos anos.

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Figura 5: Principais alterações normativas relacionadas ao processo de convergência

2007 2008

Interpretação dos

princípios de

contabilidade sob

a perspectiva do

setor público

Resolução CFC nº 1.111/2007(29/11/2007)

Publicação das NBCT 16 com efeito a partir de 1/1/2009

Resoluções CFC nº 1.128 a

1.137 (21/11/2008)

2009

Resolução CFC nº 1.268

(10/12/2009)

Alteração das NBCT 16 com efeito a partir de 1/1/2010

Portaria STN 749 de 15/12/2009

Resolução CFC nº 1.103

(28/09/2007)

Criação do

Comitê Gestor da

Convergência

Brasil

Atualização dos Anexos da lei 4320/1964

Publica a 2ª edição do MCASP

Portaria STN 467 e Portaria Conjunta

STN/SOF 2 de 6/8/2009

Publicação da 1ª edição do MCASP

(Manual da Receita Nacional e Manual da

Despesa Nacional)

Portaria Conjunta STN/SOF 3 de 14/10/2008

Portaria STN 184 de 25/08/2008

Ministério da Fazenda determina à STN o desenvolvimento de ações de promoção da convergência às Normas Internacionais de Contabbilidade Publicadas pela International Federation of Accountants - IFAC e às Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público editadas pelo CFC.

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2011

Resolução CFC nº 1.367

(25/11/2011)

Interpretação dos princípios de

contabilidade sob a perspectiva do setor público conforme a

resolução 1.282

2010

Portaria STN 665 de 30/11/2010

Nova atualização dos Anexos da lei

4320/1964

Portaria STN 157 de 09/03/2011

Criação do Sistema de Custos

do Governo Federal

Portaria STN 864 de 30/12/2011

Criação do Macroprocesso do Sistema de Custos

do Governo Federal

Portaria STN 828 de 14/12/2011

Altera o prazo para adoção do Plano de Contas

Aplicado ao Setor Público

Portaria STN 406 e Portaria Conjunta

STN/SOF 1 de 20/06/2011

Publica a 4ª edição do MCASP

Portaria STN 664 e Portaria Conjunta

STN/SOF 4 de 30/11/2010

Publica a 3ª edição do MCASP

Resolução CFC nº 1.366

(25/11/2011)

Publicação da NBCT 16.11: Dispõe sobre

o Sistema deInformação de Custos do Setor

Público

2012

Portaria STN 437 e Portaria Conjunta

STN/SOF 2 de 12/07/2012

Publica a 5ª edição do MCASP

Portaria STN 753 de 21/12/2012

Estabelce novo prazo de adoção os MCASP:

iníciando em 01/01/2013 e com término

limite em 31/12/2014

2013

Resolução CFC nº 1.366

(02/04/2013)

Alteração das NBCs T 16.1, 16.2, 16.4,

16.5, 16.6, 16.10 e 16.11

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2014

Portaria STN 700 e Portaria Conjunta STN/

SOF 1 de 10/12/2014

Publica a 6ª edição do MCASP

2015 2016

Republicação da 6ª edição do MCASP em 13/07/2015

Alteração da classificação da receita quanto à

natureza pela Portaria SOF e STN

de 25/08/2015

Portaria STN 840 e Portaria Conjunta STN/

SOF 2 de 22/12/2016

Publica a 7ª edição do MCASP

NBCT SP: estrutura conceitual, 01, 02, 03, 04 e

05

2017 e 2018

NBCT SP: 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14 e 15

Portaria STN 877 e Portaria Conjunta STN/

SOF 6 de 18/12/2018

Publica a 8ª edição do MCASP

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Na parte superior da Figura estão os normativos do CFC (Conselho

Federal de Contabilidade) e na parte inferior os normativos da STN

(Secretaria do Tesouro Nacional).

Em 2007 observa-se a criação do Comitê Gestor da Convergência

Brasil pelo CFC. Ainda em 2007 foram interpretados os princípios

fundamentais da contabilidade aplicados ao setor público.

Em 2008 nota-se a determinação à STN que desenvolva ações

integradas ao Comitê Gestor da Convergência Brasil. Ainda nesse ano a

STN em Conjunto com a SOF (Secretaria de Orçamento Federal) editam a

primeira versão do MCASP (Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor

Público) com dois volumes. Em 2008 o CFC publica as NBC T 16: as

Normas Brasileiras Contábeis Técnicas aplicadas ao Setor Público.

Em 2009 é publicada a segunda edição do MCASP e é alterada a

NBCT 164. Ainda nesse ano, a STN altera pela primeira vez os anexos

constantes da lei 4320/1964. A STN usa como fundamento para alterar

uma lei materialmente complementar por meio de portaria o artigo 113º

da lei 4320/1964.

Art. 113. Para fiel e uniforme aplicação das presentes normas, o

Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da

Fazenda atenderá a consultas, coligirá elementos, promoverá o

intercâmbio de dados informativos, expedirá recomendações

técnicas, quando solicitadas, e atualizará sempre que julgar

conveniente, os anexos que integram a presente lei.

Parágrafo único. Para os fins previstos neste artigo, poderão ser

promovidas, quando necessário, conferências ou reuniões

técnicas, com a participação de representantes das entidades

abrangidas por estas normas.

4 A principal mudança ocorrida nas normas de 2009 foi a supressão do subsistema financeiro das NBCT 16 e

criação do subsistema de custos. Veremos isso com mais detalhes nas aulas seguintes.

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Em 2010 foi publicada a terceira edição do MCASP que também já

previu a supressão do subsistema financeiro. Além disso, os anexos da lei

4320/1964 mais uma vez foram alterados.

Em 2011 pode-se observar que houve uma ênfase maior em tornar

mais objetiva a implantação do subsistema de custos que antes estava

mais no nível conceitual. Ainda em 2011, o CFC atualizou a interpretação

dos princípios fundamentais da contabilidade aplicados ao setor público.

Por fim, nos anos de 2012 a 2013, o prazo para adoção do Plano de

Contas foi prorrogado diversas vezes até culminar com a adoção

obrigatória em 2015. Ressalta-se que a NBCT 16 foi novamente

atualizada em 2013.

A última atualização do MCASP 8ª edição ocorreu em 2018.

(ESAF/2016/ANAC/Analista) Considerando o definido no Manual de

Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP ─ 6ª edição), julgue o

item a seguir:

12. O Manual não é aplicável à Contabilidade Pública adotada em

municípios.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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(ESAF/2016/ANAC/Analista) Considerando o definido no Manual de

Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP ─ 6ª edição), julgue o

item a seguir:

12. O Manual não é aplicável à Contabilidade Pública adotada em

municípios.

ERRADO, o MCASP é obrigatório a todos os entes da federação.

(Simulada) Considerando o definido no Manual de Contabilidade Aplicada

ao Setor Público (MCASP ─ 7ª edição), julgue o item a seguir:

13. O Manual não é de uso obrigatório aos conselhos de regulamentação

profissional.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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CERTO, os Conselhos Profissionais e as demais entidades não

compreendidas no conceito de entidades do setor público,

incluídas as empresas estatais independentes, poderão aplicar as

normas estabelecidas no MCASP de maneira facultativa ou por

determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores

e congêneres.

Assim, no entendimento da STN que não possui jurisdição sobre

os conselhos, estes podem utilizar o MCASP caso queiram.

O CFC entende que os conselhos devem utilizar a estrutura

conceitual.

Assim, os conselhos devem seguir a estrutura conceitual, mas

não necessariamente o MCASP.

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9. DICAS FINAIS

O Quadro a seguir mostra como era e como deve ser o tratamento

dado aos Conselhos Profissionais e ao sistema S.

Quadro 10: Aplicação da Contabilidade Pública aos Conselhos

Profissionais Sistema S antes e depois da estrutura conceitual

Antes da Estrutura Conceitual

(até 31.12.2016)

Após Estrutura Conceitual

(a contar de 01.01.2017)

Entidade NBCT 16.1 MCASP

6ª edição Entidade

Estrutura Conceitual

MCASP 7ª e 8ª edições

Conselhos

Profissionais

Obrigatório –

Integralmente Facultativo

Conselhos

Profissionais Obrigatório Facultativo

Sistema S Obrigatório – Integralmente

Facultativo Sistema S

Obrigatório pelo

Acórdão TCU

Plenário

991, de 06 de maio de

2019

Facultativo

Por fim, quando será que vamos ter outra grande mudança na

Contabilidade Pública?

Figura 6: Processo de Convergência

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10. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

BATERIA FCC

1.(FCC/2006/ARCE/Analista de Regulação/Contador /Adaptada) A

estrutura conceitual aplicada ao setor público aplica-se:

a) na Administração direta e em empresas públicas.

b) em autarquias, fundações e em sociedades de economia mista.

c) na Administração direta e em autarquias.

d) em fundos especiais e em fundações regidas pelo direito privado.

e) em empresas públicas e em sociedades de economia mista.

2. (FCC/2007/TRF 2ª Região/Técnico Judiciário/Contadoria) Considere as

afirmativas abaixo.

I. A estrutura conceitual aplicada ao setor público aplica-se integralmente

aos órgãos da Administração Direta dos Governos Federal, Estadual e

Municipal.

II. A estrutura conceitual aplicada ao setor público aplica-se

integralmente aos órgãos e entidades integrantes do Orçamento fiscal, da

Seguridade Social e Investimentos.

III. A estrutura conceitual aplicada ao setor público aplica-se

integralmente aos órgãos e entidades integrantes do Orçamento fiscal e

da Seguridade Social.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) II.

c) III.

d) II e III.

e) I e III.

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3. (FCC/2010/TCM-CE/ Analista de Controle Externo/Adaptada) Incluem-

se no campo de aplicação da estrutura conceitual aplicada ao setor

público:

a) os templos religiosos.

b) as fundações, ONGs e OCIPs que usam recursos públicos.

c) as secretarias e órgãos das indústrias sucroalcooleiras.

d) as empresas de serviços hospitalares.

e) conselhos profissionais.

(FCC/TJ-PE /2012/ Contador/ Adaptada) Julgue os itens a seguir em certo

ou errado:

Em relação às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor

Público, considere:

4. As pessoas físicas que recebam subvenção, benefício ou incentivo,

fiscal ou creditício, de órgão público devem adotar a estrutura conceitual

aplicada ao setor público.

5. Os serviços sociais e os conselhos profissionais devem adotar a

estrutura conceitual aplicada ao setor público.

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(FCC/TRF 2ª Região/2012/ Contador/Adaptada) Julgue o item a seguir em

certo ou errado:

6. Consideram-se recursos controlados pelo ente público somente os

ativos de sua propriedade.

7. (FCC/2013/PGE-BA/Adaptada) O campo de aplicação da estrutura

conceitual aplicada ao setor público, abrange:

a) todas as entidades orçamento fiscal e seguridade social.

b) as organizações da sociedade civil de interesse público.

c) todos os órgãos e entidades da Administração pública direta e indireta,

exceto as empresas estatais dependentes.

d) as fundações privadas sem fins lucrativos.

e) as autarquias, parcialmente, e as sociedades de economia mista,

integralmente.

8. (FCC/TRT 12ª Região/2013/ Contador/Adaptada) De acordo a estrutura

conceitual aplicada ao setor público, uma autarquia hospitalar municipal

deve observar

a) as normas de contabilidade aplicadas às empresas de economia mista.

b) as normas de contabilidade aplicadas às empresas estatais não

dependentes.

c) integralmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade

Aplicada ao Setor Público.

d) parcialmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade

Aplicada ao Setor Público.

e) integralmente as normas brasileiras de contabilidade contidas na Lei no

6.404/76).

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(FCC/TCE-PI/2014/Adaptada) Julgue o item a seguir em certo ou errado.

9. De acordo com a estrutura conceitual aplicada ao setor público, a

classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em

circulante e não circulante, com base em seus atributos de

conversibilidade e rentabilidade.

10. (FCC/2015/TRT 3ª Região/Adaptar) Dentre outras, são entidades que

devem aplicar a estrutura conceitual aplicada ao setor público:

(A) os órgãos da Administração direta e indireta, sem exceção.

(B) as fundações privadas de utilidade pública e as entidades privadas

que recebam recursos públicos para aplicação em determinado projeto.

(C) as autarquias federais e as empresas prestadoras de serviços

públicos.

(D) os conselhos profissionais e os órgãos do Poder Judiciário.

(E) as empresas públicas e as sociedades de economia mista, sem

exceção.

11. (TRT 20ª Região Contador FCC 2016): Determinada sociedade de economia

mista recebeu, no exercício de 2015, do ente controlador recursos financeiros

destinados ao pagamento de despesas de pessoal e de custeio em geral, no

valor de R$ 37.500.000,00. Considerando a destinação dos recursos transferidos

pelo ente controlador, é correto afirmar que trata-se de uma empresa estatal

(A) dependente e está sujeita as regras da contabilidade privada e da

contabilidade aplicada ao setor público.

(B) dependente e está sujeita apenas as regras da contabilidade privada.

(C) independente e está sujeita as regras da contabilidade orçamentária e

patrimonial.

(D) dependente, mas não está sujeita as regras de contabilidade aplicada ao

setor público.

(E) independente cujos recursos financeiros repassados pelo controlador

contribui para evitar prejuízos na empresa.

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BATERIA FGV

1. (FGV/DETRAN/2010/Assistente Técnico/Contabilidade) Os bens de uso

especial são declarados inalienáveis. Sob o aspecto da inalienabilidade,

também os bens de uso comum do povo possuem essa condição. Só

perderão essa característica, na casa dos bens especiais, se houver:

a) Cessado a utilização do bem em destinação de serviço público.

b) Dependência de interferência de pessoas que administrem o serviço

público.

c) Determinação legal de uso imediato do bem pela coletividade.

d) Danos provocados por causas naturais ao bem.

e) Condições especiais de uso individual e coletivo.

2. (FGV/DETRAN/2010/Assistente Técnico/Contabilidade) Segundo Kohama

(2008), “o Patrimônio Público por analogia compreende o conjunto de bens,

direitos e obrigações avaliáveis em moeda corrente, das entidades que

compõem a Administração Pública”. Os bens que constituem o patrimônio

público, como objeto de direito pessoal ou real, são denominados:

a) Bens de uso comum do povo.

b) Bens de uso especial.

c) Bens flutuantes.

d) Bens dominicais.

e) Bens mistos.

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(FGV/Senado/2008/Adaptada) Julgue o item a seguir em certo ou errado.

3. A estrutura conceitual aplicada ao setor público alcança a

Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal, bem como

Autarquias, Fundações Públicas, além de Empresas Públicas e Sociedades

de Economia Mista que participem do Orçamento Fiscal e da Seguridade

Social.

4. (FGV/2011/SEFAZ-RJ/Analista de Controle Interno) Os bens que

formam o patrimônio do estado são classificados sob dois aspectos: o

jurídico e o contábil. Com base na classificação do critério jurídico e de

acordo com o novo enfoque dado ao patrimônio público pelas NBCASP,

não integram o patrimônio das entidades públicas os bens

(a)Intangíveis.

(b)Dominicais.

(c)De uso especial.

(d)De domínio público artificiais.

(e)De domínio público naturais.

5. (FGV/DPE/2014/Contador/Adaptada) A estrutura conceitual aplicada ao

setor público alcança:

(A) o Conselho Federal de Contabilidade, parcialmente em seu escopo.

(B) as Organizações Não Governamentais, integralmente em seu escopo.

(C) as autarquias, parcialmente em seu escopo.

(D) o Conselho Federal de Contabilidade, integralmente em seu escopo.

(E) as Organizações Não Governamentais, parcialmente em seu escopo.

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6. (FGV/TJ-BA/2015/Adaptada) A classificação dos elementos

patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”,

com base nos atributos relacionados à:

(A) fase do ciclo operacional;

(B) conversibilidade e exigibilidade;

(C) dependência de autorização legislativa;

(D) independência de autorização legislativa;

(E) materialidade e tangibilidade.

7. (FGV/DPE-RO/2015/Contador/Adaptada) A estrutura conceitual

aplicada ao setor público alcança, exceto:

a) autarquias;

b) conselhos profissionais;

c) fundações públicas;

d) serviços sociais;

e) sociedades de economia mista dependentes.

8. (FGV/TCM-SP/2015) A estrutura conceitual aplicada ao setor público

alcança:

(A) como conselhos profissionais;

(B) como organizações da sociedade civil em geral;

(C) sob a perspectiva do cumprimento de programas filantrópicos;

(D) sob a perspectiva de organizações não governamentais;

(E) como prestadoras de serviços de atividades fins para entes públicos.

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9. (ALERJ-RJ Contador FGV 2016): O Código Civil apresenta uma

classificação dos bens públicos de acordo com a sua utilidade no âmbito

das atividades da Administração Pública. De acordo com essa

classificação:

(A) o uso comum dos bens públicos deve ser sempre gratuito;

(B) os bens de uso especial apresentam estrutura de direito privado;

(C) os bens dominicais constituem objeto de direito pessoal das entidades

públicas;

(D) os bens de uso comum são alienáveis enquanto conservarem sua

qualificação;

(E) todos os bens de uso comum possuem significância histórica, cultural

ou ambiental.

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11. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS

BATERIA FCC

1.(FCC/2006/ARCE/Analista de Regulação/Contador /Adaptada) A estrutura

conceitual aplicada ao setor público aplica-se:

a) na Administração direta e em empresas públicas.

b) em autarquias, fundações e em sociedades de economia mista.

c) na Administração direta e em autarquias.

d) em fundos especiais e em fundações regidas pelo direito privado.

e) em empresas públicas e em sociedades de economia mista.

A aplicação integral é obrigatória para entidades governamentais

(integrantes do orçamento fiscal e seguridade social) e conselhos

profissionais. Assim, temos como gabarito C.

2. (FCC/2007/TRF 2ª Região/Técnico Judiciário/Contadoria) Considere as

afirmativas abaixo.

I. A estrutura conceitual aplicada ao setor público aplica-se integralmente aos

órgãos da Administração Direta dos Governos Federal, Estadual e Municipal.

CERTO, sem comentários adicionais.

II. A estrutura conceitual aplicada ao setor público aplica-se integralmente aos

órgãos e entidades integrantes do Orçamento fiscal, da Seguridade Social e

Investimentos.

ERRADO, para as entidades do orçamento de investimento a estrutura

conceitual é facultativa.

III. A estrutura conceitual aplicada ao setor público aplica-se integralmente aos

órgãos e entidades integrantes do Orçamento fiscal e da Seguridade Social.

CERTO, sem comentários adicionais.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) II.

c) III.

d) II e III.

e) I e III.

Gabarito E.

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3. (FCC/2010/TCM-CE/ Analista de Controle Externo/Adaptada) Incluem-

se no campo de aplicação da estrutura conceitual aplicada ao setor

público:

a) os templos religiosos.

b) as fundações, ONGs e OCIPs que usam recursos públicos.

c) as secretarias e órgãos das indústrias sucroalcooleiras.

d) as empresas de serviços hospitalares.

e) conselhos profissionais.

Gabarito E. Devem adotar a estrutura conceitual: entidades do

orçamento fiscal e seguridade + conselhos profissionais.

(FCC/TJ-PE /2012/ Contador/ Adaptada) Julgue os itens a seguir em certo

ou errado:

Em relação às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor

Público, considere:

4. As pessoas físicas que recebam subvenção, benefício ou incentivo,

fiscal ou creditício, de órgão público devem adotar a estrutura conceitual

aplicada ao setor público.

ERRADO, devem adotar a estrutura conceitual: entidades do

orçamento fiscal e seguridade + conselhos profissionais.

5. Os serviços sociais e os conselhos profissionais devem adotar a

estrutura conceitual aplicada ao setor público.

ERRADO, os serviços sociais por ora estão fora da estrutura

conceitual.

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(FCC/TRF 2ª Região/2012/ Contador/Adaptada) Julgue o item a seguir em

certo ou errado:

6. Consideram-se recursos controlados pelo ente público somente os

ativos de sua propriedade.

ERRADO, a essência prevalece sobre a forma, assim um ativo

arrendado de terceiro, pertencem ao patrimônio ainda que não

seja da propriedade da entidade arrendatária.

7. (FCC/2013/PGE-BA/Adaptada) O campo de aplicação da estrutura

conceitual aplicada ao setor público, abrange:

a) todas as entidades orçamento fiscal e seguridade social.

CERTO, sem comentários adicionais.

b) as organizações da sociedade civil de interesse público.

ERRADO, mesmo que venham a receber recursos públicos não

estão ao alcance da estrutura conceitual.

c) todos os órgãos e entidades da Administração pública direta e indireta,

exceto as empresas estatais dependentes.

ERRADO, empresas estatais dependentes devem adotar, as

empresas estatais independentes estão fora do alcance.

d) as fundações privadas sem fins lucrativos.

ERRADO, mesmo que venham a receber recursos públicos não

estão ao alcance da estrutura conceitual.

e) as autarquias, parcialmente, e as sociedades de economia mista,

integralmente.

ERRADO, as autarquias devem adotar a estrutura conceitual. As

sociedades de economia mista apenas se forem empresas estatais

dependentes.

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8. (FCC/TRT 12ª Região/2013/ Contador/Adaptada) De acordo a estrutura

conceitual aplicada ao setor público, uma autarquia hospitalar municipal

deve observar

a) as normas de contabilidade aplicadas às empresas de economia mista.

b) as normas de contabilidade aplicadas às empresas estatais não

dependentes.

c) integralmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade

Aplicada ao Setor Público.

d) parcialmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade

Aplicada ao Setor Público.

e) integralmente as normas brasileiras de contabilidade contidas na Lei no

6.404/76).

Uma autarquia deve adotar integralmente a estrutura conceitual

aplicada ao setor público e a lei 4320/1964, gabarito C.

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(FCC/TCE-PI/2014/Adaptada) Julgue o item a seguir em certo ou errado.

9. De acordo com a estrutura conceitual aplicada ao setor público, a

classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em

circulante e não circulante, com base em seus atributos de

conversibilidade e rentabilidade.

ERRADO, primeiro que seria o MCASP – Manual de Contabilidade

Aplicado ao Setor Público que segrega o ativo e passivo em

circulante e não circulante. Segundo que os atributos seriam:

conversibilidade e exigibilidade.

10. (FCC/2015/TRT 3ª Região/Adaptar) Dentre outras, são entidades que devem

aplicar a estrutura conceitual aplicada ao setor público:

(A) os órgãos da Administração direta e indireta, sem exceção.

ERRADO, as Empresas Estatais Independentes não aplicam.

(B) as fundações privadas de utilidade pública e as entidades privadas que

recebam recursos públicos para aplicação em determinado projeto.

ERRADO, não aplicam.

(C) as autarquias federais e as empresas prestadoras de serviços públicos.

ERRADO, as autarquias aplicam e as empresas prestadoras não aplicam

(D) os conselhos profissionais e os órgãos do Poder Judiciário.

CERTO.

(E) as empresas públicas e as sociedades de economia mista, sem exceção.

ERRADO, as Empresas Estatais Independentes não aplicam.

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11. (TRT 20ª Região Contador FCC 2016): Determinada sociedade de economia

mista recebeu, no exercício de 2015, do ente controlador recursos financeiros

destinados ao pagamento de despesas de pessoal e de custeio em geral, no

valor de R$ 37.500.000,00. Considerando a destinação dos recursos transferidos

pelo ente controlador, é correto afirmar que trata-se de uma empresa estatal

(A) dependente e está sujeita as regras da contabilidade privada e da

contabilidade aplicada ao setor público.

(B) dependente e está sujeita apenas as regras da contabilidade privada.

(C) independente e está sujeita as regras da contabilidade orçamentária e

patrimonial.

(D) dependente, mas não está sujeita as regras de contabilidade aplicada ao

setor público.

(E) independente cujos recursos financeiros repassados pelo controlador

contribui para evitar prejuízos na empresa.

Seria empresa estatal dependente e está sujeita as regras da

contabilidade privada e da contabilidade aplicada ao setor público.

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BATERIA FGV

1. (FGV/DETRAN/2010/Assistente Técnico/Contabilidade) Os bens de uso

especial são declarados inalienáveis. Sob o aspecto da inalienabilidade,

também os bens de uso comum do povo possuem essa condição. Só

perderão essa característica, na casa dos bens especiais, se houver:

a) Cessado a utilização do bem em destinação de serviço público.

b) Dependência de interferência de pessoas que administrem o serviço

público.

c) Determinação legal de uso imediato do bem pela coletividade.

d) Danos provocados por causas naturais ao bem.

e) Condições especiais de uso individual e coletivo.

Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são

inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma

que a lei determinar. Dessa forma, a alternativa que melhor se encaixa

no conceito é a alternativa A.

2. (FGV/DETRAN/2010/Assistente Técnico/Contabilidade) Segundo Kohama

(2008), “o Patrimônio Público por analogia compreende o conjunto de bens,

direitos e obrigações avaliáveis em moeda corrente, das entidades que

compõem a Administração Pública”. Os bens que constituem o patrimônio

público, como objeto de direito pessoal ou real, são denominados:

a) Bens de uso comum do povo.

b) Bens de uso especial.

c) Bens flutuantes.

d) Bens dominicais.

e) Bens mistos.

Os únicos bens públicos objetos de direito real ou pessoal, são os

bens dominiais/dominicais. Assim, a alternativa correta é a letra

D.

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(FGV/Senado/2008/Adaptada) Julgue o item a seguir em certo ou errado.

3. A estrutura conceitual aplicada ao setor público alcança a

Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal, bem como

Autarquias, Fundações Públicas, além de Empresas Públicas e Sociedades

de Economia Mista que participem do Orçamento Fiscal e da Seguridade

Social.

CERTO, as entidades citadas correspondem às entidades

governamentais (espécie/subdivisão das entidades do setor

público. A entidades governamentais são obrigadas a adotar

integralmente a contabilidade pública.

4. (FGV/2011/SEFAZ-RJ/Analista de Controle Interno) Os bens que

formam o patrimônio do estado são classificados sob dois aspectos: o

jurídico e o contábil. Com base na classificação do critério jurídico e de

acordo com o novo enfoque dado ao patrimônio público pelas NBCASP,

não integram o patrimônio das entidades públicas os bens

(a)Intangíveis.

(b)Dominicais.

(c)De uso especial.

(d)De domínio público artificiais.

(e)De domínio público naturais.

O Quadro abaixo mostra as principais diferenças quanto à

contabilização e ao registro dos bens públicos.

Quadro: Diferenças na contabilização dos bens públicos

Tipo de

bens

Contabilização Sistema

utilizado no

caso da União

Podem ser

alienados? Plano de contas

Especiais Ativo não circulante SPIU net Não

Dominiais Ativo não circulante SIAPA Sim

Uso

comum Ativo não circulante - Não

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No plano de contas, apenas bens de uso comum que absorveram ou

absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em

doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade

responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a

sua atividade operacional. Assim, a alternativa correta é a letra E, pois

os bens de uso comum naturais estão fora do conceito anterior.

5. (FGV/DPE/2014/Contador/Adaptada) A estrutura conceitual aplicada ao

setor público alcança:

(A) o Conselho Federal de Contabilidade, parcialmente em seu escopo.

(B) as Organizações Não Governamentais, integralmente em seu escopo.

(C) as autarquias, parcialmente em seu escopo.

(D) o Conselho Federal de Contabilidade, integralmente em seu escopo.

(E) as Organizações Não Governamentais, parcialmente em seu escopo.

Tanto as autarquias, quanto os conselhos profissionais devem

adotar a estrutura conceitual aplicada ao setor público na íntegra.

Gabarito D.

6. (FGV/TJ-BA/2015/Adaptada) A classificação dos elementos

patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”,

com base nos atributos relacionados à:

(A) fase do ciclo operacional;

(B) conversibilidade e exigibilidade;

(C) dependência de autorização legislativa;

(D) independência de autorização legislativa;

(E) materialidade e tangibilidade.

Os 2 atributos para segregar circulante e não circulante são:

conversibilidade e exigibilidade, gabarito B.

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7. (FGV/DPE-RO/2015/Contador/Adaptada) A estrutura conceitual

aplicada ao setor público alcança, exceto:

a) autarquias;

b) conselhos profissionais;

c) fundações públicas;

d) serviços sociais;

e) sociedades de economia mista dependentes.

Com exceção da opção D, todos as demais entidades devem

adotar a estrutura conceitual.

8. (FGV/TCM-SP/2015) A estrutura conceitual aplicada ao setor público

alcança:

(A) como conselhos profissionais;

(B) como organizações da sociedade civil em geral;

(C) sob a perspectiva do cumprimento de programas filantrópicos;

(D) sob a perspectiva de organizações não governamentais;

(E) como prestadoras de serviços de atividades fins para entes públicos.

A opção correta é a letra A.

9. (ALERJ-RJ Contador FGV 2016): O Código Civil apresenta uma

classificação dos bens públicos de acordo com a sua utilidade no âmbito

das atividades da Administração Pública. De acordo com essa

classificação:

(A) o uso comum dos bens públicos deve ser sempre gratuito;

(B) os bens de uso especial apresentam estrutura de direito privado;

(C) os bens dominicais constituem objeto de direito pessoal das entidades

públicas;

(D) os bens de uso comum são alienáveis enquanto conservarem sua

qualificação;

(E) todos os bens de uso comum possuem significância histórica, cultural

ou ambiental.

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(A) Errado, o uso comum dos bens públicos pode ser retribuído.

(B) Errado, os bens de uso especial apresentam estrutura de

direito público.

(C) Certo.

(D) Errado, os bens de uso comum são inalienáveis enquanto

conservarem sua qualificação;

(E) Errado, nem todos os bens de uso comum possuem

significância histórica, cultural ou ambiental.

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Gabarito das questões comentadas FCC

1-C 2-E 3-E 4-Errado 5-Errado

6-Errado 7-A 8-C 9-Errado 10-D

11-A

Gabarito das questões comentadas FGV

1-A 2-D 3-Certo 4-E 5-D

6-B 7-D 8-A 9-C

Pessoal o prazer foi meu. Até a próxima aula.

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