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Prof. João Honorato Jr20/04/23 1

CONTABILIDADE DE CUSTOS

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1. Definições do principais termos utilizados: Ex. Gasto – Desembolso etc.

2. Conceitos de: Materiais – Mão-de-Obra - GGF-Gastos Gerais de Fabricação

3. Classificação / Relação aos produtos: Custos Diretos e Indiretos

4. Classificação / Relação ao volume : Custos Fixos e Variáveis

5. Sistemas de Custo –

A)TRADICIONAL

B) ABC

6. Plano de Contas Industrial

7. Estudo detalhado de: Materiais / Matérias-Primas

8. Estudo detalhado de: Mão-de-Obra e de GGF- Gastos Gerais de Fabricação.

9. Apuração do Resultado nas Empresas Industriais.


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Estrutura do Estudo da Contabilidade:Estrutura do Estudo da Contabilidade:

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA BÁSICA

CONT. COMERCIAL CONT. CUSTOS/INDUSTRIAL

ANÁLISE

DE BALANÇO

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Esquema Industrial

Materiais

+

Mão-de-obra

+

Gastos Gerais Fabricação

Produto

Pronto

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CICLO INDUSTRIAL

Uma empresa industrial visando atingir seu objetivo, completa o ciclo

normal de suas atividades, desta forma:

Compra de Materiais

ArmazenagemDe materiais

Produção de Bens

Armazenagem de Bens

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CUSTOS X DESPESASCUSTOS X DESPESAS

CUSTO Gasto consumido na produção de Bens.

Ex. Consumo de Matéria-Prima, Mão-de-Obra etc.

DESPESA Gasto com Bens/Serviços com objetivo de gerar uma Receita.

Ex. Despesas com publicidade, com Vendas, Administrativas etc.

Gasto na fábrica Gasto no escritório

(produção) (Administração)

CUSTO DESPESA

O que é Custo e o

que é Despesa?

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O PREÇO DE VENDA DE UM PRODUTO, TEM COMO BASE OO PREÇO DE VENDA DE UM PRODUTO, TEM COMO BASE O CUSTO.CUSTO.

Exemplo de Formação do Preço de Exemplo de Formação do Preço de Venda: Venda:

CONTAS R$ %Custo 41,00 33,15Despesas Fixas 12,37 10,00Despesas c/ Impostos 39,39 31,85Margem de Lucro 30,92 25,00Preço para Venda 123,68 100,00

MARK - UP

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Nosso objetivo é estudar o CustoCusto.

Nota:Nota:A Formação do Preço deVenda será estudada emAFO II – 5º Período.

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1. Definição: Contabilidade de Custos ou Contabilidade Industrial é um ramo da Contabilidade aplicado às empresas Industriais.

2. Utilidade: Conhecer através de técnicas contábeis, quanto custou para e empresa industrial os produtos fabricados.

3. Princípios Contábeis: São os mesmos estudados na Contabilidade Geral, com ênfase a área da produção, visando a apuração do custo dos produtos fabricados.

4. Campo de Aplicação : Empresas Industriais

5. Empresa Industrial: É aquela cuja atividade caracteriza-se pela transformação de matérias-primas em produtos.

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Processo industrial transformação de matérias-primas em produtos. Pode ocorrer também em função de:

a) Transformação

b) Beneficiamento

c) Montagem de Peças

d) Restauração ou recondicionamento


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Conceito da palavra: CUSTOS (abrangente)

a) CMV – Custo das Mercadorias Vendidas, em um empresa Comercial

b) CPV – Custo dos Produtos Vendidos, em uma empresa Industrial ou

c) CSP – Custo dos Serviços Prestados, em uma empresa Prestadora de Serviços.

Nosso objetivo é o custo industrial Custo Industrial com-preende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens.

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Terminologia relacionada a Custos:

a) GASTO: Desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens serviços.

b) INVESTIMENTOS: Compreendem, geralmente, os gastos com a obtenção de bens e serviços de uso da empresa (benefícios imediatos ou futuros)

c) CUSTO: Gasto relativo a bens ou serviços aplicados no produção.

d) DESPESA: Gastos com consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativas, comercial e financeira, que visam a obtenção de Receitas.

e) DESEMBOLSO: saída de dinheiro do caixa para cobrir os Gastos.

f) PERDA: Bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária.

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ELEMENTOS BÁSICOS DO CUSTO INDUSTRIALELEMENTOS BÁSICOS DO CUSTO INDUSTRIAL MATERIAIS

MÃO- DE-OBRA

GGF-GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

Materiais Materiais (exemplo de uma industria de móveis) (exemplo de uma industria de móveis)

a) Matérias-Primas materiais principais e essenciais que entram em maior quanti-

dade na fabricação de um produto. Ex. Industria de móveis = madeira, etc.

b) Materiais Secundários são materiais que entram em menor quantidade na

fabricação de um produto. Ex. pregos, cola, lixa, etc.

c) Materiais de Embalagem são os materiais destinados a embalar ou

acondicionar os produtos. Ex. Caixas de papelão (móveis desmontados)

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Mão-de-ObraMão-de-Obra: são os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa industrial, englobando salários, encargos trabalhistas/sociais.

Gastos Gerais de FabricaçãoGastos Gerais de Fabricação: são considerados os demais gastos necessários para a fabricação, como: aluguéis de prédio industrial, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação, seguros, material de limpeza e manutenção de fábrica, peças pequenas de reposição, etc.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

COM RELAÇÃO AOS PRODUTOS

• Diretos

• Indiretos

Custos Diretos Gastos com Materiais, Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação aplicados diretamente no produto. As quantidades e e valores são de fácil identificação. Ex. Indústria de móveis: Materiais Madeira, dobradiças, cola etc. Mão-de-obra Salários e encargos do pessoal que trabalha diretamente na produção.

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Custos Indiretos são os gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente no produto. São assim denominados por ser impossível uma segura identificação de seus valores e quantidades em relação aos produtos.

A utilização desses gastos dificultam a sua identificação, porque são utilizados em vários produtos que estão sendo produzidos.

Exemplos:

Energia elétrica - o valor consumido, deverá ser rateado entre todos os produtos fabricados no referido período.

Aluguel da fábrica – esse gasto é impossível de ser identificado em relação a cada produto.

Salários e encargos dos chefes de seção e dos supervisores da fábrica

(atribuição desses custos indiretos será feita através de rateio, será estuda mais

adiante).

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A distribuição dos Custos indiretos aos produtos denomina-se “Rateio”. Existem vários critérios para se efetuar o rateio (Base de Rateio).

Os Gastos Gerais de Fabricação entram em maior quantidade nos custos indiretos, não sendo assim permitido uma segura atribuição do gasto diretamente com os produtos.

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COM RELAÇÃO AOS VOLUME DE PRODUÇÃO

• Fixos

• Variáveis

• Semifixos

• Semivariáveis

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Custos Fixos São os custos que independem do volume de produção do período. Se produzir muito ou pouco, esses custos não se alteram.

Se a industria produziu 10 ou 1 unidade de um produto, o Custo com o Aluguel do prédio, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão da fábrica etc, serão os mesmos.

Os Custos Fixos, estão relacionados com os Custos Indiretos de Fabricação, não guardam proporção com as quantidades de produtos fabricados.

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Custos Variáveis Variam em função das quantidades produzidas.

Ex. Uma fábrica de mesas de madeiras gasta 5 metros de madeira para fabricar 1 mesa, para fabricar 10 mesas serão necessários 50 metros de madeira ( 10 mesas x 5 metros unitariamente). Quanto maior for a quantidade fabricada, maior será o consumo de matéria-prima.

Os custos variáveis têm relação direta com os Custos Diretos de Fabricação.

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Custos Semifixos São Custos Fixos que possuem uma parcela variável. Ex.Quando existir a compra de a Energia Elétrica,

• parcela fixa – demanda contratada – independe da produção, é definida em função do

potencial instalado ( 10.000) kva...................................................R$ 10.000

• parcela variável – varia de acordo com o consumo..(+) 1.000 kva.R$ 1.000 R$ 11.000

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Custos Semivariáveis São Custos Variáveis que possuem uma parcela Fixa. Ex. Conta de Telefone da fábrica.

• parcela Variável (utilização pulsos)– ....................................R$ 815

• parcela fixa – Assinatura......................................................R$ 35 R$ 850

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Métodos para a apuração do Custo de Fabricação:

Custeio Direto – Considera como custo somente os custos Diretos ou variáveis, sendo os custos indiretos ou fixos somados as Despesas Operacionais.

Custeio Por Absorção - Considera como custo, todos os custos Diretos (variáveis) e Indiretos (fixos).

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SISTEMAS DE CUSTO

São 2 os sistemas utilizados no Brasil

a) Sistema de Inventário Periódico

b) Sistema de Inventário Permanente

a) Inventário Periódico o Custo dos Produtos Fabricados é apurado e conhecido somente uma vez por ano, geralmente no dia 31 de dezembro. É utilizado por

empresas de pequeno porte por dispensar controles rigorosos e pessoal especializado. b) Inventário Permanente Os estoques são controlados permanentemente,

permitindo a apuração do Custo de cada produtos fabricado. É utilizado por grandes empresas, por exigir sistemas de informática e funcionários especializados.

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PLANO DE CONTAS da empresa IndustrialO Plano de Contas da empresa industrial, difere do plano de contas da empresa comercial, basicamente em apenas em dois aspectos, abaixo relacionados, e segue as diretrizes da Lei nº 6.404/76:

1 – Estoques

2 – Grupo de Contas de Apuração de Custos

1 - ESTOQUES

A empresa comercial, possui apenas 1 conta de estoque.

A empresa industrial, possui um numero maior de contas, a saber:

• Estoque de Matérias-Primas

• Estoque de Material de Embalagem

• Estoque de Produtos em Elaboração

• Estoques de Produtos Acabados

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2. GRUPO DE CONTAS DE: C U S T O

(pode-se adotar 2 sistemas de contabilização dos custos)

32. CUSTO SIMPLIFICADO DE PRODUTOS32. CUSTO SIMPLIFICADO DE PRODUTOS 320.1 – Custo Simplificado de produtos ( Não se separa os custos por Produtos) Conhece-se o custo total da produção.

Nas ocorrências dos Custos, debita-se diretamente as contas de Custo Simplificado:

D - 321– Compras de Materiais ou,

D –322 – Mão-de-Obra ou

D – 323 – Gastos Gerais de Fabricação.

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CUSTO SIMPLIFICADOCUSTO SIMPLIFICADO

Exemplo: DURANTE O ANO DE 20X1, GASTOU-SE:

COMPONENTE DO CUSTO VALOR* MATERIAIS R$ 10.000* MÃO-DE-OBRA R$ 3.000* GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO R$ 7.000 TOTAL DOS CUSTOS R$ 20.000

PRODUÇÃO 1.000 CAMAS R$ 20.000 / 1.000

CADA CAMA CUSTOU ................... R$ 20

Obs. Se existir mais de um modelo de cama, não será possível saber o custo por modelo.


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33. CUSTO INTEGRADO33. CUSTO INTEGRADO 330. CUSTO DE PRODUÇÃO

330.1 – Custo em Formação – Produto A

330.2 – Custo em Formação – Produto B

330.3 – Custo em Formação – Produto C

Nesse sistema sabe-se ao final do período o Custo exato dos Produtos A, B e C.

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MATERIAIS MATERIAIS MATÉRIA-PRIMA

MATERIAL SECUNDÁRIO

MATERIAL DE EMBALAGEM ETC..

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1º passo: Chegada dos Materiais no almoxarifado (Lançamos a entrada direto para

estoques Ativo Circulante – Conta Estoques).

2º passo: Transferência dos Materiais para a Produção mediante a Requisição do

setor de Produção. ( Lançamos a transferência do Estoque para o setor de

Produção).

CUSTO INTEGRADOCUSTO INTEGRADO

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1º - passo: COMPRAS DE MATERIAISFato: Compras de matérias-primas do fornecedor Cia. Serra Azul Industrial, conf. NF nº333.

Valor das Matérias-Primas ........R$ 100.000

(+) 10% IPI .............................R$ 10.000

TOTAL DA NF.............................R$ 110.000

LANÇAMENTO CONTÁBIL

D – Diversos

C 100.2 – Banco c/ Movimento

n/ compra de Matérias-Primas da

Cia. Serra Azul Industrial, conf. NF 333:

D 104.1 – Estoques de Mat.-Primas

Valor Líquido ........................................R$ 83.000

D 102.1 – ICMS a Recuperar

Valor do ICMS – 17% s/ NF 333.........R$ 17.000

D 102.2 – IPI a Recuperar

Valor do IPI – 10% s/NF 333.............R$ 10.000 R$ 110.000

* ICMS a ser recuperado de 17%

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2º - passo: TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS

Fato: Transferência de materiais para a produção conforme requisição nº 2

Valor das Matérias-Primas .........................................................R$ 1.796.000

LANÇAMENTO CONTÁBILD – 331.1.1- MATÉRIAS-PRIMAS (Conta de Custos CUSTO INTEGRADO /

MATERIAIS

C – 104-1 - ESTOQUES DE MATÉRIAS-PRIMAS (Ativo Circulante )

Valor da transferência de Matérias-Primas para a Produção, conforme

requisição nº 2 - ...........................................................R$ 1.796.000,00

* Valor obtido utilizando o método `de avaliação de estoque – preço Médio.

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