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Page 1: Confira nesta edição a programação das festas juninas e de ... · de Deus e sermos santos, como ele é Santo. Nossas comunidades já estão organizadas para cele-brar com piedade

Fale com o padre:Diferença entre padre e frei

pág. 3

As histórias dos Padroeirosdo mês e suas Comunidades

págs. 4 e 5

Pentecostes e CorpusChristi

págs. 6 e 7

Ano 1 - Nº 03 - Junho/2009

Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo SocorroPraia da Costa - Vila Velha

Confira nesta edição a programação das festas juninas e de nossos Padroeiros

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2 - panorama

Secretaria Paroquial:atendimento ao público de

segunda a sexta, das 9 às 12he das 13 às 18h ou

pelo telefone 3329-4282.Atendimento do Padre: quarta

e sexta, das 9h30 às11h30 e de 14 às 17h30.

editoriale ditorial

INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO [email protected]

2 - panorama

expediente

Ser santo é dom da graça do Espírito Santo e fruto donosso esforço em assemelhar-se cada vez mais ao Deus San-to. No Evangelho de São Mateus (5,48), encontramos estaspalavras de Jesus: "Sede perfeitos, assim como vosso Pai celes-te é perfeito". São chamados de santos e reconhecidos pelaIgreja porque viveram o Evangelho e se encontram na casado Pai. Vemos neles exemplo de vida e ainda que todos nóssomos chamados a corresponder plenamente ao chamadode Deus e sermos santos, como ele é Santo.

Nossas comunidades já estão organizadas para cele-brar com piedade e alegria seus padroeiros. Na comunida-de Santo Antônio acontece a trezena. E dia 27 é o Dia daPadroeira da nossa Paróquia, Nossa Senhora do Perpétuo

Socorro. Sua festa será antecedida por nove dias de mis-sas. Maria continua realizando seu papel de mãe amorosade toda a Igreja e de cada um de seus filhos.

Nesta edição, você poderá conferir a programação dasfestas que acontecerão nas comunidades de nossa paró-quia. Venha e participe. Traga a sua família. Que esses mo-mentos reforcem nossos laços de amizade e de fé. Que ossantos de nossa devoção intercedam por nós enquanto pe-regrinamos nas estradas deste mundo.

Pe. Renato Criste Covre - Pároco

Junho é um mês repleto de festas e tradições do povo. No Calendário Litúrgico da Igreja,fazemos memória de alguns santos bem populares: Santo Antônio, São João Batista, São Pedroe São Paulo. Além disso, temos a festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Padroeira denossa Paróquia.

cotidianoc otidiano

Comunidade Nossa Senhorado Perpétuo Socorro

Av. São Paulo, s/n

Comunidade Santo AntônioRua Rio Branco, nº 37Pároco: Padre Renato Criste Covre

Secretária Paroquial: Cássia Regina Menezes FerreiraEquipe Responsável: Angèle Murad, Emmanuelle Braga Magalhães, Hilda de Jesus

Cardoso, Maria Claudia Pinho, Mauro Ottoboni Pinho, OtávioMizzara, Tatiana Maria Oliveira da Costa

Jornalista Responsável: Angèle Murad MTB/ES 442/89Projeto gráfico e editoração: Comunicação ImpressaTel.: (27) 3319-9062Impressão: Gráfica e Editora GSA - Tel.: (27) 3232-1266

Dia da Semana Hora Comunidade Programação

Segunda 19h N. Srª do Perpétuo Socorro Adoração ao SantíssimoSegunda 19h Santo Antônio Reza do TerçoTerça 19h30 Santo Antônio Missa com benção dos pãesQuarta 07h N. Srª do Perpétuo Socorro MissaQuarta 19h30 N. Srª do Perpétuo Socorro Grupo de OraçãoQuinta 19h30 N. Srª do Perpétuo Socorro Missa e NovenaSexta 07h Santa Luzia MissaSexta 15h Santo Antônio Adoração ao SantíssimoSábado 17h30 N. Srª do Perpétuo Socorro MissaSábado 19h Santo Antônio MissaDomingo 08h30 N. Srª do Perpétuo Socorro Missa / CelebraçãoDomingo 09h Santo Antônio Missa / CelebraçãoDomingo 09h Santa Luzia Missa / CelebraçãoDomingo 11h N. Srª do Perpétuo Socorro MissaDomingo 18h Santa Luzia Missa / CelebraçãoDomingo 18h Santo Antônio Missa / CelebraçãoDomingo 19h30 N. Srª do Perpétuo Socorro Missa

Dias Especiais

1ª Sexta do Mês 07 às 19h N. Srª do Perpétuo Socorro Adoração ao Santíssimo1ª Sexta do Mês 19h30 N. Srª do Perpétuo Socorro Missa1ª Terça do Mês 19h30 Santo Antônio Missa e Adoração ao Santíssimo3ª Quarta do Mês 16h Santo Antônio Missa da Saúde

Comunidade Santa LuziaRua Santa Leocádia,Prainha do Ribeiro

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aconteceua conteceu

17/05 - Realizada na Comunidade Perpétuo Socorro, seguidapor um delicioso almoço, regado a carinho, risadas e entro-samento. Mensalmente essa reunião é feita em uma dascomunidades da Paróquia, com variedade no cardápio. A cadanovo encontro, novos amigos e mais alegrias.

Há gente que pergunta com frequênciasobre a diferença entre padre e frei. Qualestudou mais? Quem é mais importante?Quem é melhor?

Brincando para fazer pensar: tem frei que é padre etem frei que não é padre. Tem padre que é frei e tempadre que não é frei. "Padre" e "Frei" são títulos como"Bacharel", "Doutor", entre outros. Vamos alinhavar isso:Padre vem de "pater", que significa "pai" em latim. É umtítulo para o sacerdote: um homem retirado do povo paraservir o sagrado, para santificar… como um bom pai defamília. Ao falar em padre, normalmente se pensa empadre que trabalha numa paróquia. Pensa-se numa es-pécie de pai para a comunidade.

Frei vem de "frater", que significa "irmão", "frade"em latim. Frade é membro de uma congregação religio-sa, homens que vivem a mesma regra e o mesmo ideal,em um convento. É título do religioso. Entre si e peranteos outros, os frades se chamam de "frei", uma abrevia-ção de "frade".

Sacerdócio - ser padre - é uma vocação como o casa-mento. Ser religioso é outra vocação (ser franciscano,jesuíta, salesiano, redentorista, dominicano etc; em maisde uma dessas congregações seus rel igiosos são cha-mados de freis, como título interno. Os beneditinos seintitulam "dom"). As duas vocações não se repelem. Co-laboram. Há religiosos que também se tornam padres ehá também frades (freis) que não são ordenados pa-dres.

Chamamo-los de "Irmãos Leigos". Dentro de um con-vento podem até ser superiores, assim como vocês co-nhecem "freiras", "irmãs" no mundo feminino; temos os"freis" e os "irmãos" no mundo masculino. Então, umreligioso que é ordenado padre tem dois títulos: Padre eFrei. O grau de sacerdócio é o mesmo. Nem há diferençanos estudos: todos os padres devem ter cursos de Filo-sofia e Teologia como base. Alguns se especializam emalguma matéria, tanto entre os chamados padres dioce-sanos (ou seculares), como entre os religiosos.

Fonte: Frei Félix - Fegger, OFM Santos/SP

fale com o padref ale com o padre26/04 - Todo o dinheiro arrecadado foi direcionado ao social,sendo possível doar um autoclave (aparelho de esteriliza-ção para o serviço de dentista) à Comunidade Perpétuo So-corro, 100 cobertores à Santa Casa de Misericórdia. Tambémajudamos financeiramente a Sabef _ Instituição de Apoio àMaternidade de Vila Velha. Parte do dinheiro foi destinadaà Comunidade Santo Antônio e à compra de materiais para opreparo do bazar de 2010.

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seu sonhonosso projeto

Bazar das Senhoras da Comunidade Santo Antônio

2º Aniversário Sacerdotal do Pe. Renato28/04 - Uma emocionante missa com confraternização de todaa Paróquia, com demonstração de carinho e respeito ao nos-so Pároco, singelas homenagens e a presença da família eamigos.

Missa da Família

aconteceráa contecerá

07 Missa da Família na Comunidade Santa Luzia às 9h, se-guida por um delicioso café da manhã.

19 Festa do Sagrado Coração de Jesus, na Comunidade Nos-sa Senhora do Perpétuo Socorro às 19h.

Entre em contato conosco pelo email:[email protected] conosco.Faremos o melhor por você!

Sugestões de matérias?Reclamações? Correções?

Fotos? Patrocínio!!!

contatocontato

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4 - panorama

Santo Antônio nasceu Fernando deBulhões em Lisboa, Portugal, no anode 1195. Quis ingressar na vida religio-

sa ainda com 15 anos de idade. Após osestudos em Lisboa e Coimbra, foi orde-nado sacerdote Agostiniano. Quando viuo testemunho de cinco frades francisca-nos que deram as suas vidas para evan-gelizar no Marrocos, quis fazer o mes-mo. Ingressou na ordem franciscana efoi para a África. Logo que chegou, adoe-ceu gravemente e não conseguiu o mar-tírio pretendido: ao contrário, foi embar-cado de volta para Portugal. No meio docaminho, porém, uma terrível tempesta-de de vários dias e muito vento levou onavio mar adentro até a ilha da Sicília,na Itália.

Era 1221. Antônio e os frades fica-ram sabendo que haveria um encontrodos franciscanos de todo o mundo com opai Francisco, em Assis. Assim, frei An-

Santo Antônio - dia 13tônio conheceu São Francisco e outrosfrades. Porém, ainda incerto de seu fu-turo, foi convidado a ir com alguns delespara um pequeno convento no norte daItália. Lá, dedicou-se aos serviços maishumildes e, por ser o único padre, mi-nistrava-lhes os sacramentos.

Antônio viajou muito: ensinou ecombateu, com palavras de sabedoria,milagres extraordinários e seu testemu-nho de amor ao povo, diversos heregesem todo o sul da França e no norte daItália. Finalmente, em 1227, muito can-sado e doente, chegou a Pádua em com-panhia de seu inseparável amigo freiLucas.

Em 13 de Junho de 1231, Antônio con-cluiu sua Santa Viagem: após receber ossacramentos, com um sorriso e uma ex-pressão de paz imensa, disse aos que ocercavam: "Vejo o meu Senhor", e entregoua alma a Deus.

Em 1995, em uma reunião do Con-selho da Paróquia Nossa Senhora doRosário, Frei Vitalino sugeriu a idéia dacriação de uma nova comunidade quecontou com o apoio da Comunidade Per-pétuo Socorro, com intuito de atenderao crescimento do bairro Praia da Costae aos católicos da região.

Assim, com grande colaboração dosfiéis foram comprados o terreno e a casa(onde hoje são as salas de catequese)para iniciar a fundação da Comunidadede Santo Antônio, que recebeu essenome em homenagem ao santo francis-cano que, naquele ano, contemplava 600anos de canonização.

Em 30 de setembro de 1995, foi rea-lizada a inauguração com missa cam-pal presidida por Frei Ladi, em um pa-lanque improvisado, com a presençados moradores das adjacências e dasComunidades Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro, Bom Pastor e São Francisco.Ao final da missa, Frei Ladi entregou aschaves da casa ao casal Moisés e Anair,simbolizando o nascimento da Comuni-dade Santo Antônio.

A primeira imagem de Santo Antô-nio, a qual ainda hoje permanece nacomunidade, foi doada por Frei Ladi emdevoção ao padroeiro e em incentivo àformação da mais nova Igreja Católica.Inicialmente, o espaço onde se celebra-va era pequeno. Com o aumento do nú-mero de fiéis, foram derrubadas pare-des, criando um salão maior. Tudo era

Nova comunidade

mantido pelos próprios fiéis participan-tes, inclusive as aquisições necessári-as às celebrações, como o sacrário.

A comunidade passou a formarequipes pastorais, promovendo assimo Reino de Deus na Praia da Costa eonde mais fossem. Realizaram diversosmomentos para angariar fundos a fimde construírem a Igreja, como almoços,festas, festivais e reuniões. Era precisomaior espaço e a construção física daigreja atendia aos ideais dos membrosda comunidade.

Havia três opções de onde construira igreja. Com a ajuda de vários mem-bros da comunidade, foi comprado, em1998, o terreno ao lado da casa, o qualfoi benzido pelo Bispo auxiliar DomOdilon.

Muitas foram as reuniões e os de-bates sobre a construção da igreja, atéque em 05 de dezembro de 2000 foi cra-vada a primeira estaca no novo terrenosem demolir a casa antiga. A partir dafesta de Santo Antônio de 2001, as cele-brações passaram a ser realizadas nosalão térreo da construção. Naqueleano, no aniversário da comunidade, foirealizada a missa no atual espaço físi-co da igreja, ainda com as obras em an-damento.

A construção da igreja foi concluí-da em setembro de 2002, porém a inau-guração oficial foi em 19 de outubrodaquele ano, em uma missa presididapelo Frei Atilio, recebendo também bên-çãos e agradecimentos do Frei Ladi.

Sem medir esforços, e até hoje,toda a comunidade colabora nos mo-mentos de mudança, reforma e de no-

festafesta

31/05 a 12/06 - Trezena deSanto Antônio, durante a se-mana, às 19h30, sábado às19h e domingo às 18 horas.

13/06 - Missa Solene às 19h,seguida de grande festa.

AcolhidaAdministração e ObrasAdoraçãoBatismoCantoCatequese Infantil e de AdultoCerimonialistasCírculos BíblicosCrismaDízimoECCLiturgiaMinistro da EsperançaMinistro da PalavraMinistros da Distribuição daSagrada ComunhãoPastoral da SaúdePerseverançaSom e SlideTerçoTestemunhas Qualificadas doMatrimônioTrabalhos Manuais

Equipes da Comunidade

vas aquisições.A Comunidade Santo Antônio é for-

mada por uma grande família, na qualtodos são essenciais e importantes nes-sa formação e identidade da comunida-de. O Conselho cuida de todas as impor-tantes decisões em prol da comunida-de, de seus crescimento e futuro. A to-dos um sincero e emocionado "Obriga-do!" por cada pedacinho, gesto, contri-buição, palavra, momento em comunhão.

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Muito venerado no oriente, o íco-ne de Nossa Senhora do Perpétuo So-corro está entre as mais expressivasinvocações a Maria, Mãe de Deus. Oquadro original é uma pintura em es-tilo pós-bizantino da escola cretense(Ilha de Creta, Grécia), típico da IdadeMédia. Foi pintado sobre madeira emede 54 x 41,5cm.

A tradição popular narra que umcomerciante teria roubado o quadro nailha de Creta, no século XV, e o levadopara Roma, de navio.

O ladrão faleceu e a Virgem Ma-ria apareceu a uma menina, f i lha damulher que guardava a pintura, avisan-do que a imagem de Santa Maria doPerpétuo Socorro deveria ir para umaigreja. O quadro foi então solenemen-te entronizado na capela de São Ma-teus, em Roma no ano de 1499 e alipermaneceu durante décadas.

Nossa Senhora doPerpétuo Socorro - dia 27

Formação da Comunidade

No início da década de 60, quandoVila Velha era ainda uma pequeninacidade, um grupo de jovens senhoraspromoviam o chamado “tricochá”, queconsistia em uma reunião na casa deuma delas para conversar, realizar tra-balhos manuais para si próprias e lan-char, tudo animado pelo som do vio-lão.

Vendo todo esse entrosamento dasjovens senhoras, Frei Firmino Matuche-ck sugeriu-lhes que fizessem aqueletrabalho em prol dos irmãos carentesda periferia do bairro, a colônia de pes-cadores. Elas, munidas de muita boavontade, começaram então a realizartrabalhos voltados aos necessitados.Assumiram também a missão de umgrande trabalho de evangelização, apli-cando aulas de catequese para crian-ças da rede pública de ensino.

Novamente Frei Firmino convidouessas senhoras para criarem uma igre-ja na Praia da Costa. Elas aceitaram eem 1968, foi criada a comunidade Ecu-mênica da Praia da Costa, seguindo asdiretrizes ecumênicas do Concílio Vati-cano II, pois entre o grupo havia famí-lias não católicas.

Pelo fato de ter sido ofertado umpequeno ícone de Nossa Senhora doPerpétuo Socorro, trazido do Líbano,nessa época, pela família do Sr. JorgeAmon, ficou dedicado a Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro o altar das ce-lebrações católicas.

Em 1977 foi criado um grupo decontribuintes permanentes. Saíam deporta em porta para receber as contri-buições, utilizando uma cartela de bi-lhetes destacáveis.

Em 1978 por sugestão do Sr. BispoD. João B. Alburqueque houve a trocade nomes de Comunidade Ecumênicada Praia da Costa para ComunidadeCristã da Praia da Costa, publicado noDiário Oficial de 27/05/1978.

Anos depois, as famílias não ca-tólicas já não estavam mais presen-tes. A Comunidade passou a chamarComunidade Católica da Praia da Cos-ta em 29/04/1993.

Por fim, em 1998, a comunidade in-tegrou-se à Mitra Arquidiocesana de Vi-tória, assumindo o nome que já era usa-do nas celebrações católicas: “Comuni-dade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”.

Em 03 de dezembro de 2008, a co-

Com a invasão de Roma pelosfranceses, em fins do século XVIII , aigre ja fo i destru ída e os re l ig iososagost in ianos i r landeses que a l i t ra-balhavam levaram o ícone para ou-tro lugar, onde ficou guardado e qua-se esquec ido. I s to só não ocorreu,por causa da devoção de um agosti-n iano remanescente do ant igo con-vento.

Em 19 de janeiro de 1866, o PapaPio IX confiou o quadro de Nossa Se-nhora do Perpétuo Socorro aos reden-toristas, com a incumbência de torná-lo conhecido e amado em todo o mun-do e de divulgar a devoção ao Perpé-tuo Socorro de Maria.

Depois de restaurado, o ícone foidevolvido à veneração pública e en-tronizado solenemente na igreja deSanto Afonso, construída sobre as ruí-nas da antiga Igreja de São Mateus.

munidade é constituída Matriz da en-tão Paróquia com o mesmo título e pro-teção de Nossa Senhora.

Fonte: Memórias da Minha Comunidade _Fernando Luiz Sanches Torres (2004)

Equipes da Comunidade

18 a 26 - Novena de NossaSenhora do Perpétuo Socor-ro, às 19h15, com a presen-ça de diversos Padres da Ar-quidiocese de Vitória.

27 - Festa da Padroeira daParóquia Nossa Senhora doPerpétuo Socorro, em umgrande encontro das trêscomunidades, com missasolene às 17h30.

festafesta

AdministrativaApostolado da OraçãoBatismoCantoCatequeseCerimonialistasDízimoEventosGrupo de Oração - RCCGrupo de SenhorasLegião de MariaLiturgiaMinistros da PalavraMinistros da Distribuição da SagradaComunhãoOficina de Oração e VidaPastoral da SaúdeTestemunhas Qualificadas doMatrimônioVicentinos

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6 - panorama

A Festa de Pentecostes já era cele-brada pelos judeus para agradecer acolheita, quando eram oferecidas assuas primícias a Deus no Templo. Se-guindo a ordem de Jesus de que não seafastassem de Jerusalém, os Apóstolose Maria estavam reunidos neste dia.Chegara o dia tão aguardado, como ve-mos no relato dos Atos dos Apóstolos:“Chegando o dia de Pentecostes, estavamtodos reunidos no mesmo lugar. De repente,veio do céu um ruído, como se soprasse umvento impetuoso, e encheu toda a casa ondeestavam sentados. Apareceu-lhes então umaespécie de línguas de fogo que se reparti-

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pessoas

Luciano Roberto Miziara

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ram e pousaram sobre cada um deles. Fica-ram todos cheios do Espírito Santo e come-çaram a falar em línguas, conforme o Espíri-to Santo lhes concedia que falassem.” (At2,1-4)

Enquanto ainda estava na terra,Jesus ensinava e curava, caminhandoem companhia dos discípulos. Aindanão havia renovado nossa pobre vidacom a sua Paixão. Ensinava palavras devida, mas poucos compreendiam. Atéseus discípulos tinham dificuldadespara entender as suas palavras e a suamissão.

Jesus estava preparando o terreno

Pentecostes“Sobre os meus servos e sobre

as minhas servas derramarei

naqueles dias o meu Espírito e

profetizarão” (Atos 2,18)

palavrap alavra

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“Sobre os meus servos e sobre

as minhas servas derramarei

naqueles dias o meu Espírito e

profetizarão” (Atos 2,18)

para a colheita de Pentecostes geran-do, pouco a pouco, a sua Igreja: no seioda Sagrada Família, com Maria e José;enviando os Apóstolos em missão equando disse que edificaria a Igrejasobre Pedro. (cf. Mt 16,18)

O Pentecostes, contudo, teve dia elocal conhecidos por toda a multidão:no Cenáculo, na reunião da assembléiados discípulos com Maria e os Apósto-los, o Espírito Santo é enviado sobreeles. Pentecostes é o dia da fundaçãoda Igreja.

A explosão do Espírito Santo retum-bou tão alta que não coube no Cenácu-lo. O sinal das línguas selava o fim daTorre de Babel e da incompreensão doshomens. A Igreja falava pelos Apósto-los numa só língua: aquela do Amor deDeus e todos entendiam para sua edifi-cação e salvação.

Missa de abertura às 19h30,após festa

Dia 05

Dia 13Festa Junina da Comunidade Santo Antônio, comes, bebes,brincadeiras, música, dança e muita diversão, a partir das20 horas

Dia 20Festa Junina da Comunidade Santa Luzia, a partir das 20 horas.

Missa às 17h30, seguidada festa

Dia 06

Arraiá do Valão Tapado, festa junina da Comunidade PerpétuoSocorro com grande forró, comidas e bebidas típicas, jogos,animação com música ao vivo e quadrilha!

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No final do século XIII, surgiu emLieja, Bélgica, um Movimento Eucarísti-co cujo centro foi a Abadia de Corni-llon, fundada em 1124 pelo Bispo Albe-ro de Lieja. Esse movimento deu origema vários costumes eucarísticos como, porexemplo, a Exposição e Bênção do San-tíssimo Sacramento, o uso dos sinos du-rante a elevação na Missa e a festado Corpus Christi.

Santa Juliana de Mont Cornillon,naquela época priora da Abadia, foi aenviada de Deus para propiciar essaFesta. A Santa nasceu em Retines, per-to de Liège, Bélgica, em 1193. Ficou órfãmuito pequena e foi educada pelas frei-ras Agostinas em Mont Cornillon. Des-de jovem, Santa Juliana teve uma gran-de veneração ao Santíssimo Sacramen-to. E sempre esperava que houvesseuma festa especial em sua honra. Essedesejo teria sido intensificado por umavisão que teve da Igreja sob a aparên-cia de lua cheia com uma mancha ne-gra, que significava a ausência dessasolenidade.

Juliana comunicou essas apariçõesa Dom Roberto de Thorete (o então bis-po de Lieja), também ao douto Domini-co Hugh (mais tarde cardeal legado dosPaíses Baixos) e a Jacques Pantaleón(nessa época arquidiácolo de Lieja,mais tarde o Papa Urbano IV). Obispo Dom Roberto focou impressiona-do. Como nesse tempo os bispos tinhamo direito de ordenar festas para suasdioceses, invocou um sínodo em 1246 eordenou que a celebração fosse feitano ano seguinte. Ao mesmo tempo, oPapa ordenou que um monge denome João escrevesse o ofício (liturgiadas horas) para essa ocasião. O decre-to está preservado em Binterim(Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto comalgumas partes do ofício.

INSTITUIÇÃO DA FESTA

Dom Roberto não viveu para ver arealização de sua ordem, já que morreuem 16 de outubro de 1246, mas a festa

foi celebrada pela primeira vez no anoseguinte, na quinta-feira posterior àfesta da Santíssima Trindade.O Papa Urbano IV, naquela época, tinhaa corte em Orvieto, um pouco ao nortede Roma. Muito perto dessa localidadeestá Bolsena, onde em 1263 ou 1264aconteceu o Milagre de Bolsena: um sa-cerdote que celebrava a Santa Missa tevedúvidas de que a Consagração fosse algoreal. No momento de partir a Sagrada For-ma, viu sair dela Sangue do qual foi se em-papando em seguida o corporal (onde seapóia o cálice e a patena durante a Missa). Avenerada relíquia foi levada em procissão aOrvieto em 19 junho de 1264. Hoje se con-servam os corporais em Orvieto, e tambémse pode ver a pedra do altar em Bolsenamanchada de sangue.

O Santo Padre, movido pelo prodí-gio e a petição de vários bispos, faz comque se estenda a festa do Corpus Christia toda a Igreja por meio da bula “Transi-turus”, de 8 setembro do mesmo ano, fi-xando-a para a quinta-feira depois daoitava de Pentecostes e outorgando

muitas indulgências a todos queassistirem à Santa Missa e ao ofí-cio.

Em seguida, segundo alguns bió-grafos, o Papa Urbano IV encarre-

gou um ofício a São Boa-ventura e aSão Tomás de Aquino; quando o Pon-

tífice começou a ler em voz alta o ofíciofeito por São Tomás e São Boa-ventura,foi rasgando o seu em pedaços.

A morte do Papa Urbano IV (em 2de outubro de 1264), um pouco depoisda publicação do decreto, prejudicou adifusão da festa. Mas o Papa ClementeV tomou o assunto em suas mãos e, noConcílio Geral de Viena (1311), ordenoumais uma vez a adoção dessa festa. Em1317 é promulgada uma recopilação deleis - por João XXII - e assim a festa éestendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da pro-cissão com o Santíssimo como um as-pecto da celebração. Porém, essas pro-cissões foram dotadas de indulgênciaspelos Papas Martinho V e Eugênio IV ese fizeram bastante comuns a partir doséculo XIV.

Finalmente, o Concílio de Trento de-clara que muito piedosa e religiosa-mente seja introduzido na Igreja deDeus o costume, que todos os anos, de-terminado dia festivo, seja celebradoeste excelso e venerável sacramentocom singular veneração e solenidade;e reverente e honorificamente seja le-vado em procissão pelas ruas e lugarespúblicos. Nisto os cristãos expressamsua gratidão e memória por tão inefá-vel e verdadeiramente divino benefício,pelo qual se faz novamente presente avitória e triunfo sobre a morte e ressur-reição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Corpus Christi

Participe da Procissão eMissa Solene a partir das

17h na ComunidadeNossa Senhora doPerpétuo Socorro

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COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO03 Marcelo Bitencourt Leite08 Gilmar Zumak Passos08 Mariana Cosendey da Silva08 Silvio Hilário Borges Amista10 Antônio Ailton Gava Ferrão11 Maria das Graças Maia Dalla12 Clarice Barros13 Bráulio Cláudino de Andrade16 Antonieta Canal16 Cláudia Arantes Silva18 Eliene Andriolo Commarela18 Iria Denadai Sartório18 Samuel Dal’Col Folador19 Ivanilde Rodrigues Fontelelle19 Ubaldo Wanderlino Bremenkamp20 Eny Florencio Poletti21 Pedro Arantes Ramos23 Abel Azevedo Dias23 Débora Fernanda Lopes Italiano23 Marina Lopes Bazzarella24 Maria Eliza Ribeiro Araújo25 João Luiz Cotta Lovatti25 Mirza Zwetsch27 Jesuita Dall’Col28 Jeni Risso Errera28 Cylo Fernandes dos Santos28 Adriana Balestrero de Oliveira Macedo29 Renato Luiz Ojeda29 Zilma Amaral Mesquita30 Maria Thereza Neiva de Almeida

COMUNIDADE PERPÉTUO SOCORRO01 Afonso Mattedi01 Fernando Peixoto Saliba01 Luiza Tosi Oliveira02 Heli Santos Sache02 Zenon Ângelo de Oliveira Junior02 Maria de Fátima Gama Monte03 Antenor de Souza Moreira03 Antônio Jomar Tonani03 Terezinha Martins Siqueira Caseira04 Dalila Campos de Oliveira04 Liberalina Alves Rodrigues05 José Carlos Batista da Silva06 Natercia Zerboni da Costa08 Mário Alves de Lima09 Cristine Guedes Monteiro10 Emanuel da Silva Coutinho10 Jair Valentim da Silva10 Laisy Fontes Faria11 Neuza Pelisão do Nascimento12 Jurdinéia Ferreira12 Fabiana Jaciara Rocon Nunes12 Luis Carlos Hadad12 Paula Zucolotto Pereira13 Lucila Belo dos Santos13 Alessandra de Castro Henrique13 Eudes Silvio de Oliveira14 João Oswaldo Fassarella14 Silvio Magno da Silva Alves16 Lucimar Loriato Gomes17 Ana Claudia Groberio17 Ester Damazio M. Ferreira17 Maria de Farima Barcellos18 Terezinha Maria Duarte de Abreu19 Maria Nazareth do Nascimento Gomes19 Eroni Noia Marçal21 Cecília Varanda Abreu21 Idelson Pedrosa22 Sueli Zanella Pimentel23 Joviana Pedroni de Oliveira23 Sandra Cristina de Azevedo Sampaio23 Virginia Maria Nunes de Mattos24 Edilza Neves Lougon Ofrante24 Maria Helena Telles Mendes24 Marilda Tafarel25 Geovanni Bicalho25 Ivan de Araujo Pailha25 Zilma Zanelato Tonini26 Tânia Leda Tessarolo27 Eloisie Rocha Borges Ferreira28 Geórgia Coelho Uggere28 Maria de Lourdes Ferreira Pereira30 Erica F. B. Veronese

Novos Dizimistas, é possível que a lista não tenha sido atualizadaa tempo para esta edição, mas sintam-se carinhosamente

parabenizados também!

COMUNIDADE SANTA LUZIA03 Rosangela Monteiro Kuss03 Leni Puppim13 Martha Maria Orçari24 João Luis Donatelli30 Farlene Costa Nogueira

O Santo Padre, o PapaBento XVI, determinou a Cele-bração do Ano Paulino no perí-odo de 28 de junho de 2008 a29 de junho de 2009. O objetivoé celebrar os dois mil anos denascimento do primeiro gran-de missionário da fé cristã, Paulo,Apóstolo de Jesus Cristo, como ele seintitulava.

São Paulo foi um verdadeiro in-telectual que, dentre muitos serviçosprestados à Igreja, possibilitou a pe-netração da Palavra de Cristo nosmeios cultos da época. Traduziu a lin-guagem camponesa presente nosEvangelhos para a linguagem urbanadas grandes cidades, seja do mundohelênico, romano ou hebraico.

É, sobretudo, um convertido.A conversão de Paulo foi um ato tão

extraordinário e tão radical que é narra-da três vezes por Lucas nos Atos dos Após-tolos (cf. At 9,1-19; 22,5-16; 26,9-18).

Inicialmente, ferrenho persegui-dor dos cristãos, a partir de uma ex-periência mística, converte-se ao cris-tianismo no caminho de Damasco,para onde ia com cartas das autori-dades para aprisionar cristãos. Elemesmo afirma ter ouvido a voz de Cris-to Ressuscitado, vinda do céu, queclamava: “Saulo, Saulo, por que me per-segues?” (At 9,1-22). A partir de então,tornou-se intrépido apóstolo e mis-

Ano Paulino

Entre as forças emergentesda Igreja nestes últimos anos, háa experiência significativa das Co-munidades Eclesiais de Base. Sãogrupos que amadureceram e ga-nharam sua legitimidade comoforças vivas da Igreja num momen-to particularmente difícil e, aomesmo tempo, glorioso da Igrejada América Latina. Incentivadaspelo Concílio Vaticano II (1962-1965), vislumbraram uma maiorparticipação dos leigos e um pro-cesso mais participativo de toma-da de decisões.

Ao redor da imagem de“povo de Deus”, que foi caracteri-zada pelo Concílio, as comunida-des sentiram-se parte ativa naconstrução do Reino de Deus, con-sistindo em comunidades reuni-

das pela proximidade territorial,compostas principalmente pormembros das classes populares,cujo objetivo é a leitura bíblica emarticulação com a vida.

Neste ano de 2009, nos dias05 a 07 de junho, ocorrerá em VilaVelha o 9º Encontro Estadual dasCEB’s, “O grito que vem da Amazôniaecoa no coração da Igreja capixaba”.Já o 12º Intereclesial de CEB’s, “DoVentre da Terra, o grito que vem daAmazônia”, será realizado de 21 a26 de julho, em Porto Velho (RO).

Tais encontros estão emsintonia com a Igreja da AméricaLatina e em comunhão com os gri-tos que brotam dos filhos e filhasde Deus presentes na Amazônia,na América Latina e também noEspírito Santo.

9º Encontro Estadual das CEB’s

sionário do Senhor.São Paulo é considerado o

primeiro teólogo do cristianis-mo, sendo seus textos básicospara toda a teologia posterior.Foi o primeiro escritor da fé cris-tã, utilizando cartas que envia-

va às comunidades que fundou, a fimde ensinar, animar a fé e corrigir dis-torções doutrinais.

Um dos maiores cristãos dos pri-meiros tempos, um homem escolhi-do por Deus para divulgar a fé cristãalém das fronteiras judaicas.

Talvez, a palavra mais incisivapara a vivência deste ano jubilar sejaa de Paulo aos Coríntios: “Ai de mim,se não evangelizar!” (1Cor 9,16).

É muito animador extrair das car-tas de Paulo a confiança absoluta emDeus, em sua assistência, sobretudonos momentos de provação e de fra-gilidade. Ele soube ouvir a voz deDeus que lhe dizia: “Basta-te minhagraça, porque é na fraqueza que se revelatotalmente a minha força” (2Cor 12,9).

Paulo era um homem corajoso,forte, destemido. Capaz de enfrentarmagistrados, mestres e filósofos. Masao mesmo tempo sabe que sua sabe-doria não seria nada se não viessede Deus. Não prega por erudição, mascom o calor de um testemunho pes-soal de alguém que está plenamen-te convicto de sua fé.

21 Pe. Renato Criste Covre

PARTICIPE DA MISSA DE ENCERRAMENTO NODIA 07 DE JUNHO, ÀS 13H, A SE INICIAR NO

SANTUÁRIO DE VILA VELHA.


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