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Page 1: CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL TEMA PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

CONFERÊNCIA DECONFERÊNCIA DEASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIAL

TEMATEMA

PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL - SUAS

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PRIMEIRAS AÇÕES GOVERNAMENTAIS NO PRIMEIRAS AÇÕES GOVERNAMENTAIS NO BRASILBRASIL

• 1937: Criação do Conselho Nacional de Serviço Social• Séc. XX década de 40: Criação da Legião Brasileira de

Assistência – LBA• 1977: Criação do Ministério da Previdência e Assistência Social• 1988: Constituição Federal• 1989: Criação do Ministério do Bem Estar Social não consolidou

a assistência social como política pública• 1990: Primeira redação da LOAS foi vetada na Câmara Federal

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LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL LOASLEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL LOAS

• 1993: Aprovada a LOAS lei nº. 8742 de 07.12.93

1993 a 2003 definições legais:

• 1998: 1º texto da PNAS• 1997 e 1998: Normas Operacionais básicas• 2004: Define a PNAS• 2005: NOB/SUAS

Início da construção da gestão pública e participativa através dos conselhos

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Fundamentação LegalFundamentação Legal

Constituição Federal 1988Artigos 203 e 204

Lei Orgânica da Assistência Social – LOASResoluções do CNAS e CEAS

Lei Municipal de Criação do CMAS e FMAS

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Retrospectiva das ConferênciasRetrospectiva das Conferências

Conferência de 2003 – Avaliação dos Dez Anos de Implementação da LOAS

Conferência de 2005 – SUAS Plano 10 elaboração de metas a curto, médio e longo prazo (2005 a 2015)

Conferência de 2007 – Avaliação das deliberações da conferência anterior – metas a curto e médio prazo e verificação do que já foi cumprido e apontar as correções para a etapa final – longo prazo

Conferência de 2009 – Participação e Controle Social no SUAS

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O QUE É CONTROLE SOCIALO QUE É CONTROLE SOCIAL?

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O controle social é o exercício democrático de acompanhamento da gestão e avaliação da Política de Assistência Social, do Plano Plurianual de Assistência Social e dos recursos financeiros destinados a sua implementação.

Zelar pela ampliação e qualidade da rede de serviços socioassistenciais para todos os

destinatários da Política.

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Arquitetura do controle Arquitetura do controle socialsocial

CONSELHOS

Conferências

PLANOS FUNDOS

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QUAIS OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE QUAIS OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS?CONTROLE SOCIAL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS?

Os conselhos, pois a eles compete:

• Convocar conferências;

• Deliberar políticas - aprovar o plano de ações;

• Fiscalizar o desenvolvimento das ações e a utilização dos recursos, inclusive aprovar ou rejeitar aprestação de contas.

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CONTROLE SOCIALCONTROLE SOCIAL• Controle social compartilhado conferência,

audiência pública, ação popular, ação civil pública e sociedade

civil organizada nos fóruns,etc;• Controle institucional Interno: ouvidorias, procuradorias. Externo:

Tribunal de Contas, Ministério Público.

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Nome O que é O que fazComo pode relacionar

com o conselho

Tribunal de Contas

Criado pela CF (artigos 70 e 71), é órgão supremo de fiscalização da legalidade

Fiscaliza as contas do Poder Executivo órgãos, empresas e fundações que fazem parte do poder público. Pode punir os responsáveis por irregularidades. Sua decisão é administrativa e pode ser questionada na justiça comum.

A suspeita de irregularidades no uso dos recursos previstos no plano e no orçamento, o conselho pode encaminhar uma denúncia por escrito (resolução ou parecer), juntando todas as informações para que ainvestigação possa ter bons resultados. Denúncia analisada, se verdadeira, o TC pode responsabilizar oadministrador que a cometeu ou enviar a decisão ao Ministério Público.

CONTROLE SOCIAL COMPARTILHADOCONTROLE SOCIAL COMPARTILHADO

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Nome O que é O que fazComo pode relacionar com o

conselho

Ministério Público

Criado pela CF (artigos 127-130), órgão autônomo tem como objetivodefender e fiscalizar a aplicação das leis,representando os interesses da sociedade;pode também zelar pelo respeito aos poderespúblicos e pela garantia dos serviços públicos.

Para realizar seus objetivos pode atuar em conjunto com o Poder Judiciário ou de forma independentedele.

Por defender os direitos sociais, o Ministério Público é um parceiro dos conselhos, reconhecido no art. 31 da LOAS. Pode acompanhar as eleições do conselho, verificar e apurar denúncias sobre mau uso de verbas públicas; garantir que os conselhos funcionem tal como previsto na lei; pode propor a ação civil pública contra aqueles que violaram os interesses difusos ou coletivos, como os direitos socioassistenciais. Pode realizar também o inquérito civil público para verificar se determinado direito foi violado ou não.

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Nome O que é O que fazComo pode

relacionar com o conselho

Conferência Criada pelas leis complementares àConstituição (ECA, LOAS, ) tem como objetivo reunir governo e sociedade civil para debater um tema de interesse comum e decidir as prioridades daquela política pública para os próximos anos.

Convocadas pelo poder executivo ou pelo conselhoResponsável. servem para:• definir princípios e diretrizes; •dar voz e voto a vários segmentos; •discutir e deliberar sobre os conselhos; •avaliar e propor instrumentos de participação popular;• fazer indicações para a formulação da política de assistência social.

As deliberações das conferências, assim como os conselhos, são lugares de tomada de decisão que servirão de referência, indicando caminhos que os conselhos nacional, estadual, municipal deverão seguir. Pela sua grande capacidade de mobilização, as conferências podem também prever um momento próprio para eleição dos conselheiros da sociedade civil.

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Nome O que é O que fazComo pode

relacionar com o conselho

Audiência pública

É garantida pela C F, regulada por leis federais, constituições estaduais e leis orgânicas municipais.

Reúnem o Poder Executivo e Legislativo ou Ministério Público para expor um tema e debater com a população sobre a formulação de uma política pública, a elaboração de um projeto de lei, os resultados de um política pública, a execução orçamentária.

O uso desse instrumento contribui para a atuação do conselho na medida em que amplia o campo de pessoascomprometidas com o controle social.

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Nome O que é O que fazComo pode

relacionar com o conselho

Ação popular Prevista no artigo 5° da C F, mas faz parte do Direito brasileiro desde 1934.

Permite que qualquer cidadão,desde que seja eleitor, recorraao Poder Judiciário para exercerdiretamente a função de fiscalizaçãodos atos do poder público. Estaação não tem nenhum custo parao cidadão.

O uso desse instrumento contribui para a atuação do conselho na medida em que amplia o campo de pessoas

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Conselho Municipal de Assistência SocialConselho Municipal de Assistência SocialConselhos com lei de criação em desconformidade com o SUAS:

a) Composição – governo e sociedade civil. Garantir a participação do usuário;

b) Mandato dos conselheiros – mínimo dois anos, admitida uma única recondução tanto para o conselheiro, quanto para entidade (governamental / sociedade civil);

c) Representação e da representatividade – saber que representa uma categoria – dar retorno para sua base (reuniões periódicas); evitar a representação da sociedade civil por pessoa que acumule função pública (Resolução do CNAS n.º 237/06);

d) Estrutura: diretoria, plenária, comissões, grupos de trabalho e secretaria executiva;

e) Planejamento anual do conselho – um plano de ação – monitorar as ações e avaliar os resultados obtidos;

f) Pautas definidas previamente e divulgadas

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Governo Governo -------------- -------------- Sociedade civilSociedade civil

Vontade política do Governo

Investimento/recursos

Capacidade

participativa da população+

- mobilização,

- organização,

-representação,

-defesa de interesses públicos,

- qualificação

- criar condições à participação,

- investir em capacitação,

- produzir informações,

- tornar as estruturas de gestão cada vez mais permeáveis às reivindicações da sociedade

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O PAPEL DOS CONSELHOS NO EXERCÍCIO DO O PAPEL DOS CONSELHOS NO EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL ÉCONTROLE SOCIAL É::

Zelar pela ampliação e qualidade da rede de serviços socioassistenciais para a universalização de atendimento a todos os destinatários da Política de Assistência Social e os gastos das verbas públicas destinadas aos municípios (que vêm da União Federal, dos Estados, e ainda dos próprios

orçamentos municipais).

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CONTROLE SOCIAL E A POLÍTICA DE CONTROLE SOCIAL E A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL

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Falando sobre a Política pública de Falando sobre a Política pública de Assistência SocialAssistência Social

Realiza-se de forma integrada às políticas setoriais tendo por objetivo prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção

social básica e especial e contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e

serviços socioassistenciais em áreas urbana e rural, além de assegurar que as suas ações

garantam a convivência familiar e comunitária.

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CONCEITO E BASE DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA CONCEITO E BASE DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:

O SUASSUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, constitui-se na regulação e organização

em todo o território nacional das ações socioassistenciais.

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A Assistência Social e as Proteções A Assistência Social e as Proteções afiançadas:afiançadas:

• Proteção Social Básica Proteção Social Básica – tem por objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e, ou fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento.

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• Proteção Social EspecialProteção Social Especial – É a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social. São serviços que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protetivas.

Ocorrem nas modalidades da proteção social especial de médiamédia e alta complexidadealta complexidade..

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DESAFIOS PARA O CONTROLE SOCIAL DESAFIOS PARA O CONTROLE SOCIAL NO SUASNO SUAS

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• Investir na capacidade de articulação entre os níveis de governo, na direção de firmar a perspectiva do SUAS como Sistema Público democrático e participativo;

• Ampliar o debate sobre a questão do controle social, buscando identificar estratégias que possam criar novos mecanismos e instrumentos de intervenção nos espaços públicos;

• Analisar profundamente o modelo de funcionamento dos conselhos de assistência social, suas competências, capacidade de deliberação, grau de autonomia;

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• Buscar parceria com o Ministério Público para fazer valer as decisões dos conselhos de assistência social;

• Observar as orientações do Tribunal de Contas quanto ao papel, responsabilidade e função social dos conselhos no processo de acompanhamento e avaliação da gestão dos recursos do fundo da assistência social, buscando certificar se os mesmos estão sendo aplicados conforme finalidade prevista nos Planos de Assistência Social;

• Investir na articulação entre os Conselhos de Assistência Social (CNAS, CEAS e CMAS), de modo que as deliberações no âmbito desses espaços possam conduzir ao fortalecimento do controle social no SUAS;

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• Monitorar as deliberações das Conferências, especialmente o Plano Decenal, (metas e estratégias) em cada nível de gestão;

• Dotar os conselhos de infra-estrutura (material, humana e financeira), agregando a eles, dessa forma, condições de trabalho para que viabilizem suas ações de controle social;

• Investir na capacitação dos conselheiros e secretaria executiva, de forma que a dimensão técnica ganhe as condições necessárias para o avanço na construção de metodologias e processos que qualifiquem a fiscalização e avaliação das ações;

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• Apoiar e incentivar novas iniciativas para a criação de espaços de controle social, de forma que contemplem com prioridade a participação dos usuários dos serviços e benefícios da política;

• Promover ações em parceria com o Ministério Público de forma a vigiar o controle social sobre as decisões da política;

• Estimular a instalação de Frentes Parlamentares em defesa da política de assistência social;

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• Estabelecer e fortalecer a articulação da sociedade civil e Estado, na perspectiva de criar iniciativas que valorizem processos democráticos, estabeleça pactos e favoreçam as alianças, dando uma nova direção à institucionalização do controle social;

• Atuar na direção do comando único, da ruptura com o primeiro damismo, denunciar formas de clientelismo e de favorecimento partidário e /ou de grupos e outros processos que

desqualificam a política e o direito dos usuários;

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• Imprimir prioridade na luta pelo orçamento público em todas as esferas de governo;

• Rever e estabelecer regulamentações que fortaleçam os princípios e diretrizes dos SUAS como sistema público, descentralizado e participativo.

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Resolução 237/06, CNAS “Para o bom desempenho do Conselho, é fundamental que o/a conselheiro/a” tenha:

• Assiduidade nas reuniões;• Participação nas atividades do conselho;• Colaboração no aprofundamento das discussões e no exercício do controle social;• Divulgação do trabalho do conselho;• Representação nos espaços de discussão pública;• Contribuição com experiências para aprimorar o conhecimento in loco da rede

pública e privada prestadora de serviços socioassistenciais;• Conhecimento das legislações, atualize e aprofunde nos assuntos referentes à área

de assistência social, e a respeito do custo real dos serviços e programas de assistência social para então argumentar nas questões de orçamento e co-financiamento;

• Atuação articulada, com o seu suplente e sintonia com a sua entidade;• Desenvoltura e habilidades de negociação e prática de gestão intergovernamental;• Acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas entidades e organizações de

assistência social, para assegurar a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários das ações de assistência social.

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Page 32: CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL TEMA PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

ENQUANTO EXERCEM A FUNÇÃO DE ENQUANTO EXERCEM A FUNÇÃO DE CONSELHEIROS SEUS ATOS DEVEM ESTAR CONSELHEIROS SEUS ATOS DEVEM ESTAR

ORIENTADOS:ORIENTADOS: • Pela LEGALIDADE, ou seja, só pode fazer aquilo que está na norma/lei;

• Pela IMPESSOALIDADE, ou seja, não se pode caracterizar a ação pública como pessoal ou dela tirar proveito próprio;

• Pela MORALIDADE, ou seja, as ações tem que se pautar pelo princípios éticos da conduta humana;

• Pela PUBLICIDADE, ou seja, seus atos são de caráter público e devem ser divulgados/publicados

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Orientações para as Conferências Orientações para as Conferências Municipais:Municipais:

Avaliar as deliberações da conferência anterior – metas para o médio prazo do Plano Decenal – verificar o que já foi cumprido e apontar as correções

para a etapa final – longo prazo.

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Conferência Municipal de Assistência SocialConferência Municipal de Assistência SocialTemas das oficinas

- Rede socioassistencial;- Tipificação de serviço;- Controle social na prática - Prestação de

Contas; Planejamento e Critério de Partilha; Normatização e Secretaria Executiva.

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Page 35: CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL TEMA PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

Subtemas das pré conferênciasSubtemas das pré conferências1. Processo histórico da participação popular no País: nossa cidade

e territórios em movimento;2. Trajetória e significado do Controle Social na Política de

Assistência Social: a diretriz constitucional em debate;3. Protagonismo do usuário, o seu lugar político no SUAS: uma

construção inadiável;4. Os conselhos de assistência social e o SUAS: composição.

Dinâmica, caráter da representação e processo de escolha;5. Bases para garantia do financiamento da assistência social: a

justiça tributária que queremos;6. Democratização da gestão do SUAS: participação e articulação

intergovernamental;7. Entidades de assistência social e o vínculo SUAS: controle social,

participação popular e gestão interna;8. O trabalhador do SUAS e o protagonismo dos usuários: bases

para uma atuação democrática e participativa.

Page 36: CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL TEMA PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

Perguntas que podem nortear as Perguntas que podem nortear as discussões nas Conferênciasdiscussões nas Conferências

• O que se quer do Sistema Único de Assistência Social?

• O que falta para que a política possa realmente impactar o município?

• Quais as dificuldades para o exercício do controle social?

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Obrigada!Conselho Estadual de Assistência Social de Minas Gerais – CEAS – MG

(31) 3222-9662 E-MAIL: [email protected]

www.ceas.mg.gov.brwww.sedese.mg.gov.br

Comissão organizadora da VII [email protected]


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