CONCESSÃO DA
USINA HIDRELÉTRICA TRÊS IRMÃOS
Informações Gerais
Cia Energética de São Paulo
São Paulo
setembro de 2013
Aspectos históricos: estudos, outorgas de concessão, projetos básicos, complexo
Localização
Aspectos administrativos – quadro de pessoal, relações institucionais
Aspectos energéticos e comerciais – GF, GAG, RAG, TUST, MUST
Usina hidrelétrica
Eclusas
Canal Pereira Barreto
Outras informações
Licença de Operação 2011-2021 - compromissos
Outros compromissos
Sumário
LOCALIZAÇÃO
A entrada da UHE Três Irmãos tem endereço na Rodovia SP-563, km 15
(interligação da SP-310 com a SP-300), CEP 15370-000, Pereira Barreto, SP.
Os acessos, a partir da cidade de São Paulo, podem ser feitos por meio
rodoviário ou misto aéreo-rodoviário, com vôos comerciais saindo de São
Paulo, para São José do Rio Preto, Araçatuba ou Três Lagoas-MS.
APROVEITAMENTO MÚLTIPLO TRÊS IRMÃOS
Os estudos de viabilidade para exploração do potencial hidrelétrico do Baixo Tietê (que
compreendia 240 km de rio, desde a UHE Promissão até a foz do Tietê) foram
concluídos na década de 70 e primaram pelo conceito de aproveitamento múltiplo dos
recursos hídricos.
Os dois barramentos
previstos deveriam
conciliar barragem
para geração de
energia e navegação.
Ainda hoje, como se
vê na entrada da
Usina Hidrelétrica
Três Irmãos, destaca-
se o conceito de
aproveitamento
múltiplo.
Localização
A Usina Hidrelétrica Três Irmãos
Está localizada na bacia do rio Tietê (no trecho denominado “Baixo Tietê”), a 28 km
da foz, município de Pereira Barreto (SP), divisa com município de Andradina (SP). À
montante, o reservatório comunica com a UHE Nova Avanhandava, no mesmo rio.
A jusante deflui no reservatório da UHE Engenheiro Souza Dias (Jupiá) ainda no rio
Tietê e após sua foz, no rio Paraná, comunica-se com a UHE Jupiá.
Curso d´água: Rio Tietê, Bacia código: 6, Sub-bacia código: 62
Latitude: 20º41’ Longitude: 51º19’
As Eclusas I e II da UHE Três Irmãos
Localizam-se na margem direita, sendo que a Eclusa Superior é estrutura construída
no próprio corpo da barragem, defluindo em um lago intermediário, que por sua
vez, deflui na Eclusa Inferior e assim possibilitam a transposição de nível,
conectando a Hidrovia Tietê ao tramo sul do Rio Paraná, bem como, conecta a
Hidrovia Paraná ao tramo norte do rio.
O Canal Pereira Barreto
É um canal artificial com extensão de 9,6 km e interliga o reservatório da UHE Três
Irmãos ao da UHE Ilha Solteira, através do Rio São José dos Dourados.
Localização
Área Nível
Superior
Nível
Técnico
Nível
Básico Operadores TOTAL
Gerência 7 5 0 12
Administrativo 4 18 2 24
Comandos e Controles 1 18 1 20
Elétrica 1 16 20 37
Civil 1 7 2 10
Mecânica 2 15 17 34
Produção Ilha Solteira 1 2 38 41
Produção Três Irmãos 0 0 19 19
TOTAL 17 81 42 57 197
O quadro abaixo se refere aos empregados diretamente lotados na Unidade de
Produção Ilha Solteira/Três Irmãos, forma adotada pela CESP, para gerenciamento
eficiente das duas usinas, na forma de “complexo” e não inclui as áreas
corporativas.
Aspectos administrativos – quadro de pessoal
Além do quadro anterior, existem atividades exercidas por áreas “corporativas”, cujos
empregados estão lotados na Sede da empresa, como:
• Planejamento e programação da operação;
• Centro de operação de sistema elétrico, treinamento operadores;
• Engenharia de manutenção;
• Engenharia de segurança de barragens;
• Inspeção e Gestão de borda de reservatórios;
• Licenciamento, gestão e execução de meio-ambiente;
• Suprimentos;
• Gestão patrimonial;
• Apoio jurídico;
• Gestão de Recursos Humanos;
• Tecnologia da informação;
• Comunicação;
• Comercialização;
• Financeira.
Aspectos administrativos – quadro de pessoal
Cetesb - órgão de licenciamento ambiental do estado de são paulo, responsável pela
licença ambiental de operação do empreendimento.
Departamento Hidroviário – órgão estadual, vinculado à Secretaria de Estado dos
Transportes, é responsável pela administração da hidrovia Tietê-Paraná, em
articulação com a Ahrana – órgão federal de administração da hidrovia Paraná.
SE/SP – Secretaria de Energia do Estado de São Paulo – envio de informações de
produção de energia e áreas de reservatórios para fins de rateio de ICMS
Comitês de bacia hidrográfica – CBH Baixo Tietê e CBH São José dos Dourados,
responsáveis pelos planos de recursos hídricos e cobrança pelo uso da água, em
conformidade com a Lei dos Recursos Hídricos nº 9.433 de 1997.
Marinha do Brasil – responsável pela segurança e normatização da navegação
hidroviária nos reservatórios, canal e eclusas. A Capitania dos Portos instituiu o
Comitê Técnico da Hidrovia Tietê-Paraná, CTHTP, pela portaria 006 de 1996.
Ana – Agência Nacional de Águas – gestão de conflito dos usos múltiplos dos recursos
hídricos e controle de dados hidrológicos e níveis de reservatórios.
Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – regulação e fiscalização do setor. CFURH.
Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários – regulação e fiscalização.
Ons – operador nacional do sistema elétrico – operação energética e elétrica da usina e
reservatório, controle de cheias, inserção e escoamento da energia elétrica.
Prefeituras – taxas, impostos, defesa civil, bombeiros, TACs.
Aspectos administrativos – relações institucionais
O Decreto 77.865 de 1976,
Outorgou à CESP a exploração do aproveitamento energético do baixo Tietê,
sendo: usina geradora em Nova Avanhandava, bem como a construção de
“barragem sem unidades geradoras em Três Irmãos provida de eclusa e o canal
de interligação“ entre os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira.
As bases para este decreto, encontram-se no Processo MME 701.767/76 –
Aproveitamento Energético do Baixo Tietê, e em “Energia e Transporte Fluvial –
Análise de Viabilidade dos Aproveitamentos Múltiplos do Baixo Tietê –
CESP/PORTOBRÁS – maio/1976”.
Estes estudos indicavam que a energia firme disponível em Três Irmãos, poderia
ser produzida na queda equivalente em Ilha Solteira através do Canal de Interligação
(Canal Pereira Barreto). Além disso, o canal e a eclusa em Três Irmãos viabilizavam a
navegação, tanto da Hidrovia Tietê como da Hidrovia Paraná, sem a necessidade de
implantação da eclusa em Ilha Solteira.
Aspectos históricos – outorga de concessão
O Projeto Básico
As três obras outorgadas no Decreto 77.865, tiveram seus projetos básicos aprovados
pelo DNAEE, como seguem:
- UHE Nova Avanhandava – Despacho DCAE/DNAEE publicado no DO em
15.05.78;
- Barragem sem unidade geradora e Eclusa em Três Irmãos – Despacho
DCAE/DNAEE publicado no DO em 01.06.79;
- Canal de Interligação – Despacho DCAE/DNAEE publicado no DO em 10.01.79.
Esse arranjo técnico: barragem sem unidade geradora e canal de interligação,
resultava em ganho energético e o conjunto Ilha Solteira – Três Irmãos passaria de
1.555 MW médios provenientes do rio Paraná para 1.723 MW médios. Os 168 MW
médios incrementados seriam provenientes do rio Tietê e devidos ao potencial em Três
Irmãos mais a interligação pelo canal. Os valores se referem à Energia Firme – conceito
utilizado à época. (fonte: REQ.CESP/P/368/80 ao MME - 26.11.1980)
Aspectos históricos – projetos básicos
O Decreto 86.597 de 1981 outorgou a motorização da barragem em seu “Art. 1º - É
outorgada à CESP - Companhia Energética de São Paulo concessão para o
aproveitamento da energia hidráulica de trecho do rio Tietê, denominado Três Irmãos,
situado na divisa entre os Municípios de Andradina e Pereira Barreto, no Estado de São
Paulo, cuja concessão para construção da barragem lhe foi outorgada pelo Decreto nº
77.865, de 21 de junho de 1976”.
O Memo Eletrobrás DENE-
011/81 de 04.02.81 tratou da
“Motorização da Barragem de
Três Irmãos” (Processo ANEEL
703509-1980-20), em seu item
6.2 “Benefícios de longo
prazo” (ao lado), reafirma que
Canal e reservatório estão
vinculados energeticamente
ao potencial em Três Irmãos.
Aspectos históricos – outorga de motorização
Os estudos de viabilidade do Baixo Tietê que embasaram a exposição de motivos ao
primeiro ato de outorga de Três Irmãos (1976), deixam claro que o canal de interligação
+ barragem (reservatório) são as estruturas que viabilizaram o aproveitamento
energético do potencial existente em Três Irmãos.
A motorização da barragem Três Irmãos, outorgada em 1981 (outorgou pela segunda
vez a exploração hidrelétrica), transferiu a geração que se daria na queda em Ilha
Solteira, para o próprio local da barragem Três Irmãos, restringindo a função energética
do Canal Pereira Barreto. O potencial existente em Três Irmãos passou a ser produzido
no próprio local do potencial, restando ao Canal, a parcela decorrente da otmização
energética que proporciona.
Reduzido o caráter energético do canal, prevaleceria sua importância para a navegação
e este deveria ser cotejado como uma eclusa (como aquela de Ilha Solteira, que o canal
substituiu) (fonte: Memo Eletrobrás DENE-011/81 de 04.02.81 - Processo ANEEL
000.703.509_1980-20).
Aspectos históricos – estudos – o canal
O Conjunto UHE Ilha Solteira+Canal Pereira Barreto+UHE Três Irmãos, se consolidou
como COMPLEXO após a entrada em operação do Canal Pereira Barreto e continuou
assim reconhecido pelo Poder Concedente, até o ano de 2013, conforme se verifica:
Em 1990 entrou em operação o Canal Pereira Barreto.
Em 1998 a Resolução ANEEL 453 homologou os montantes de energias asseguradas
das usinas hidrelétricas e atribuiu a “UHE Ilha Solteira: 1.949 MW médios” que equivale
à totalidade da energia assegurada do conjunto Ilha Solteira + Canal + Três Irmãos.
Em 2004 o Contrato de Concessão ANEEL/CESP nº 003 conferiu ao complexo “Ilha
Solteira/Três Irmãos” a energia assegurada de 1.949 MW médios.
Em 2012 o Despacho ANEEL nº 3.292, que analisou o Processo ANEEL nº
48500.005033/2000-41, resolveu pelo “encaminhamento ao Ministério de Minas e
Energia - MME, da solicitação de prorrogação do prazo das Concessões das Usinas
Hidrelétricas Três Irmãos, Ilha Solteira e Jupiá, requerida pela Companhia Energética
de São Paulo – CESP, recomendando que sejam compatibilizados os prazos das
concessões dos dois primeiros, a critério do poder concedente”.
Em 5 de março de 2013 a Portaria MME 032, intentou dissolver o Conjunto Ilha Solteira
+ Canal Pereira Barreto + Três Irmãos, promovendo o rateio (não o recálculo) da
energia assegurada vigente do conjunto (1.949 MW médios) entre as duas usinas, mas
foi omissa em relação ao Canal Pereira Barreto e seu equivalente energético.
Aspectos históricos – o Complexo Ilha / Três Irmãos
GAG - A Portaria MME nº 125 de 17 de abril de 2013, designou
A CESP como responsável pela Prestação do Serviço de Geração de Energia
Elétrica, por meio da Usina Hidrelétrica denominada UHE Três Irmãos, com vistas a
garantir a continuidade do serviço, nos termos e condições estabelecidos na
Portaria MME no 117, de 5 de abril de 2013, e seu Anexo, até a assunção do
concessionário vencedor da licitação, e estabeleceu o Custo da Gestão dos Ativos
de Geração - GAG de R$ 29.274.717,29, o qual seria utilizado para a definição da
Receita Anual de Geração - RAG inicial da Usina. Além disso, estabeleceu que essa
exploração de potencial hidráulico, para fins de geração de energia elétrica seria em
regime de cotas.
A partir dessa Portaria MME nº 125 a CESP deixou de ser concessionária de serviço
público de geração no que se refere à Três Irmãos nos termos do Contrato de
Concessão CESP-ANEEL 003/2004 e passou ao novo regime de “prestação
temporária de serviços de operação e manutenção” e deixando de comercializar
essa energia passou a cedê-la ao regime de cotas para distribuidoras.
Aspectos energéticos e comerciais - GAG
GARANTIA FÍSICA: A Portaria MME nº 032 de 5 de março de 2013,
Considerando que a garantia física de ambas Centrais Geradoras era definida em
montante único, correspondente a 1.949 MW médios, sendo necessária a realização
de rateio entre os Empreendimentos, resolveu definir os montantes de garantia
física de energia das Usinas, e atribuiu os seguintes valores de garantia física: UHE
Três Irmãos = 217,5 MW médios, UHE Ilha Solteira = 1.731,5 MW médios.
RAG: A Resolução ANEEL nº 1.572, de 23 de julho de 2013, homologou a receita anual
de geração - RAG da UHE Três Irmãos, em regime de cotas nos termos da Lei
12.783, de 11 de janeiro de 2013, com vigência até que a UHE seja transferida ao
vencedor da licitação ou até 30 de junho de 2014, o que ocorrer primeiro, em R$
71.795.120,72.
TUST: A Resolução ANEEL nº 1.555/2013, homologou a Tarifa de Uso da Transmissão –
TUST em R$ 4,164 por kWmês. O MUST de Três Irmãos é 803,3 MW.
Aspectos energéticos e comerciais – GF, RAG, TUST
Características Gerais
A usina possui 05 (cinco) Unidades Geradoras x 161,5 MW, com uma Potência Instalada
total de 807,50 MW.
A bacia hidrográfica tem área de 69.900 km². A bacia intermediária NAV-TRI tem área
de 7.600 km² e não dispõe de afluentes significativos neste trecho.
O reservatório tem área de 757 km² no nível máximo normal e 785 km² em seu nível
máximo maximorum e recebe vazões da UHE Nova Avanhandava e do reservatório
de Ilha Solteira através do Canal de Interligação Pereira Barreto, que funciona em
ambos os sentidos.
Características Construtivas
o Barragem tipo gravidade – solo e concreto
o Comprimento no coroamento: 3.640 m
o Cota no coroamento:
o Concreto: 331,40 metros
o Terra: 332,40 metros.
o Comprimento barragem de concreto: 480 m
o Altura máxima: 62,00 metros
Usina Hidrelétrica - características
Níveis de Montante
o Cota máxima maximorum: 328,40 m
o Cota máxima normal: 328,00 m
o Cota mínima normal: 323,00 m
o Cota mínima operativa: 325,40 m
Níveis de Jusante
o N.A. máximo maximorum: 284,75 m;
o N.A. máximo: 282,40 m;
o N.A. mínimo: 279,00 m.
Vazões características
o Vazão média MLT (1931-2010) = 768 m³/s
o Vazão turbinável nominal = 2.040 m³/s
o Vazão máxima vertedouros = 9.500 m³/s
o Vazão defl.máx histórica: 4.542 m³/s (2011)
Vertedouros
o Vertedouros de superfície = 4 vãos de 15 x
18 metros;
o Comportas tipo segmento;
o Cota da Soleira do vertedouro = 310,50
metros
Volumes característicos
o Volume morto = 10.000 hm³
o Volume útil = 3.450 hm³
o Vol. Cheia projeto = 350 hm³
o Volume total: 13.800 hm³
Usina Hidrelétrica - características
Turbinas
o Projetista: Alstom
o Fabricante da UG-01, 02 e 03 = Alstom
o Fabricante da UG-04 e 05 = VOITH
o Tipo: Francis;
o Número de pás: 12;
o Diâmetro externo máximo: 7.192 mm;
o Potência nominal: 165.400 KW;
o Vazão nominal: 408,34 m3/s;
o Queda nominal: 44,55 m;
o Rendimento máximo: 93,70%;
o Velocidade de rotação: 85,70 rpm
(horário).
Unidades Geradoras
Datas de Entradas em Operação
o UG-01: 28/11/1993;
o UG-02: 12/05/1994;
o UG-03: 30/07/1996;
o UG-04: 21/11/1998;
o UG-05: 23/01/1999.
Usina Hidrelétrica – Unidades Geradoras
Usina Hidrelétrica – Unidades Geradoras
Estator do gerador
540 ranhuras com 3 fases em 120°
Diâmetro: ~13,0 metros
Altura: ~2,5 metros
Classe de Isolação: F
Geradores
Tipos: ABB, SIEMENS, ALSTHOM/JEUMOUNT
Potência nominal: 170 MVA
Fator de Potência Nominal: 0,95
Tensão Nominal: 14,4 kV
Corrente Nominal: 6.816 A
Nº de polos: 84
Transformadores Elevadores
o Potência nominal: 170.000 KVA
o Tensão do primário: 14.400 V
o Tensão do secundário: 440.000 V
o Corrente do primário: 6.816 A
o Corrente do secundário: 223 A
o Quantidade média óleo isolante: 46.000 litros
Sala de Comando / Centro de Controle da Produção
A usina dispõe de sala de comando de operação, remota, que é compartilhada
fisicamente com a transmissora. A sala de comando da UHE Três Irmãos se
comunica com o Centro de Controle da Produção da CESP (Jupiá), que funciona
como um ‘Centro de Operação de Sistema’ e se comunica com o ONS.
CPSA, CCT, CUST
A usina presta serviço ancilar de auto-restabelecimento (black start) por meio do CPSA
– Contrato de Prestação de Serviços Ancilares assinado com o ONS.
A usina tem CCT – Contrato de Conexão da Transmissão assinado com a ISA/CTEEP e
CUST – Contrato de Uso da Transmissão com o ONS.
Usina Hidrelétrica – Unidades Geradoras
CESP CTEEP
Usina Hidrelétrica – diagrama unifilar
A conexão da UHE Três Irmãos à Rede Básica se dá na Subestação 440 KV da
transmissora ISA/CTEEP em configuração “disjuntor e meio”. O limite físico e
elétrico de responsabilidade da concessionária de geração, vai até a seccionadora.
disjuntor e
meio
seccionadora
Ocorrência em 21/06/13, causou danos ao
gerador, transformador elevador e Regulador de
Tensão da UG-05 devido à suposta falha no
disjuntor 1552-14 (da transmissora), com
desligamentos automáticos das UG 01 e 04 e
desligamentos das LT- ILS/TRI, LT-JUP/TRI e TR-
09, isolando a usina. A ocorrência foi analisada
conforme Relatório de Análise de Perturbação
ONS 3/0091/2013.
Usina Hidrelétrica – ocorrência com a UG-05
Desde o início da operação em 1993, as
pás das turbinas vem apresentando
trincas e problemas de cavitação.
Em 1998 foram feitos os primeiros reparos
nas trincas das pás. Em 2000 a
projetista executou estudos em
modelos matemáticos e reduzidos e
recomendou medidas, tais como a
mudança da faixa operativa e outras,
que foram implantadas.
Até o ano de 2010, o fornecedor arcou
com os custos dos reparos. A partir de
então, realiza apenas a supervisão,
sendo que os custos dos reparos
passaram a ser bancados pelo
concessionário de geração.
Usina Hidrelétrica – trincas nas turbinas
Classificação de Risco (Art. 7º da Lei 12.334 de 2010)
Tendo como referência as recomendações do CNRH (Resolução 143 de 2012),
a UHE Três Irmãos pode ser classificada em:
- barragem de risco “baixo”
- dano associado à jusante, em caso de ruptura: “alto”
Plano de Segurança de Barragens
Elaborado de acordo com a Lei nº 12.334 e contém:
- informações gerais,
- planos e procedimentos, registros e controles,
- PAE - Plano de Ação de Emergência (em conclusão),
- revisão periódica de segurança de barragens.
Monitoramento de Segurança de Barragens
- A UHE Três irmãos possui 478 instrumentos de auscultação civil (PZ, NA, DR,
MV, EH, MT, PD, PI, MJ, PE, TE, PN, IN e KM) distribuídos nas estruturas
de concreto, terra e eclusas, inclusive Canal Pereira Barreto.
- As leituras são periódicas conforme diretrizes técnicas.
Planos de inspeções rotineiras e periódicas
- Documentação técnica com registros (em meio magnético)
- Programa anual de manutenção.
Usina Hidrelétrica – Segurança de Barragem
O sistema de transposição de nível em Três
Irmãos compõe-se de Eclusa Superior, Lago
intermediário e Eclusa Inferior e Canal Pereira
Barreto e atende: Hidrovia Tietê (DH) e Hidrovia
Paraná (ARHANA).
Cada eclusa mede 142 metros de comprimento, e
12,10 metros de largura.
Cada eclusa possui uma sala de comando própria que
permite o controle remoto da eclusagem e dá
acesso visual total ao operador.
Os operadores da usina operam as eclusas e se
deslocam de carro, em dupla, após os contatos
formais e regulamentares, do comandante da
embarcação com a sala de comando da usina.
Cada eclusagem completa (passagem pelas duas eclusas) demora cerca de uma hora.
Para transpor um comboio com 8 chatas e empurrador são necessárias 7 eclusagens.
As eclusagens são feitas sem quaisquer ônus para os usuários, com recursos do
concessionário de geração e sob o monitoramento e fiscalização do órgão gestor da
Hidrovia no Rio Tietê, 24 horas por dia, durante todo ano (Portaria ST-18 de 1999 do
Governo do Estado de São Paulo).
Eclusas - características
A manutenção bienal das eclusas, é realizada
pelo concessionário de geração, nos termos
da Portaria ST-18, além das emergenciais.
A cada dois anos, no mês de janeiro, todas as
eclusas dos Rios Paraná e Tietê são impedidas
às eclusagens para manutenção bienal,
momento em que os armadores e as
administradoras das hidrovidas, aproveitam
para executar as obras mais demoradas.
As manutenções corretivas e preventivas, final de
vida útil, pequenas avarias e outras, são
realizadas dentro dessa “janela temporal” de
30 dias.
A próxima está prevista para janeiro de 2014.
Eclusas - manutenção
Eclusas - estatística
A quantidade de eclusagem aumentou consideravelmente em 2013, com o transporte de
madeira, após a implantação da fábrica de celulose, em Três Lagoas – MS
(reservatório de Jupiá). Neste ano, tivemos 504 eclusagens até 02.09.2013. Uma
média de 2 eclusagem por dia (uma eclusagem é a transposição pelas duas eclusas e
leva cerca de1 hora).
0
100
200
300
400
500
600
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Quantidade de eclusagem (transposição) em Três Irmãos
CANAL PEREIRA BARRETO
“Canal Pereira Barreto” foi o nome dado ao canal de interligação entre os
reservatórios da UHE Três Irmãos e UHE Ilha Solteira (no rio São José dos
dourados) outorgado pelo Decreto 77.865 de 1976 pelo prazo de 30 anos.
Em 2004, foi incluído como instalação vinculada ao Contrato de Concessão de
Geração da ANEEL CESP nº 003/2004 (Anexo 4) e por meio da Cláusula
Segunda, ratificada em 2008, está vinculado ao ato de outorga da UHE Três
Irmãos.
Canal Pereira Barreto – localização e características
Comprimento: 9.600 m
Largura do Fundo: 50 a 70 m
Cota do Fundo: 316,00 m
Vazão máxima: 1.600 m³/s
Velocidade segurança estrutural: 4 m/s
Velocidade segurança navegação: 2 m/s
Canal Pereira Barreto
9,6 km
Canal artificial, construído pela CESP, inaugurado em 1990, interliga hidraulicamente os
reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos, trabalhando como “vaso comunicante”,
transferindo vazões em ambos os sentidos. Permite a navegação, a operação
hidráulica integrada dos reservatórios e auxilia no controle de cheias. Otimiza
energeticamente a operação e manutenção das duas usinas, minimiza vertimentos.
Canal Pereira Barreto – localização e características
Erosão na Estaca 275
Largura: 9 metros
Altura: 5 metros
Canal Pereira Barreto – obrigações do concessionário
o Manutenção e Conservação – sistema de drenagem e vias
o Inspeções visuais periódicas;
o Monitoramento de instrumentação (piezômetros, outros)
o Intervenções corretivas (não há contrato contínuo);
o Manutenção viária – limpeza, reparos, sinalização, cercas.
Canal Pereira Barreto – manutenção
De março/91
até dez/2012
foram
transferidos
177 m³/s de
Três Irmãos
para Ilha
Solteira.
Canal Pereira Barreto – Operação
Informações adicionais – UG 6, 7 e 8
Unidades Geradoras Adicionais
Durante a construção da usina, eram
previstas 3 unidades geradoras adicionais
(UG 6, 7 e 8), cujas obras civis foram
executadas.
SP 461
UHE Nova Avanhandava
Extensão: ~9,0 km Largura: 50,0 m Cota de fundo: 320,00 m km 125
km 130 km 135
km 120
Derrocamento submerso no canal jusante da eclusa Nova Avanhandava
Devido a problemas de aproximação de embarcações na eclusa de NAV, foi necessária a
implantação de uma restrição operativa de nível mínimo na UHE Três Irmãos, em
325,40 metros até que seja feito o derrocamento que permitirá operar a usina no
mínimo normal de 323 metros.
Altas defluências em Três Irmãos podem
causar o deslocamento de plantas aquáticas
que interferem na geração da UHE Jupiá
Elódeas em Jupiá
- limpa-grades
Evento em 1999
-Sucção de grade
- Paralisação da UHE Jupiá Elódeas a
jusante de
Três Irmãos
Informações adicionais – plantas aquáticas
LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO
A UHE Três Irmãos operou ambientalmente sob resoluções do
CONSEMA desde 1990 até a renovação desta Licença de
Operação em novembro de 2011, sob número LO-2027/2011, da
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo -CETESB
(Secretaria de Estado de Meio Ambiente - Governo do Estado de
São Paulo) com validade de 10 anos. Apresentam-se a seguir os
compromissos ambientais a serem cumpridos na vigência desta
LO (até 2021).
Origem da
Demanda/Compromissos Pendências resultantes das demandas e compromissos legais
Renovação da Licença
Ambiental de Operação -
LO nº 2027/2011,
encaminhada à CESP em
05/12/2011 pela
correspondência CETESB
543/2011/IE, juntamente
com o Parecer Técnico nº
224/11/IE (processo SMA
7.005/1990), com prazo de
validade de 10 ANOS
1 - Regularização fundiária de dois reassentamentos (Hortifrutigranjeiro e
Nossa Senhora de Fátima) de famílias atingidas - município Pereira Barreto
2 - Manutenção Reflorestamento
3 - Infraestrutura e Plano de Manejo da RPPN Foz do Aguapeí (8.888
hectares da RPPN criados, de um total de 16.000 hectares), sendo 13.000
ha na Foz do Rio Aguapeí e 3.000 ha na Ilha Comprida
4 - Aquisição/regularização terras para ampliar PE Rio do Peixe (2.000
hectares). Decreto de criação do Parque ainda não foi expedido pelo
Estado/SMA
5 - Reflorestamento no PE Rio do Peixe (300 hectares já implantados, de
um total de 2.000 hectares)
6 - Convênio SAA/CATI e CESP para adequação ao Programa Estadual de
Microbacias Hidrográficas
7 - Programa de Conservação da Ictiofauna e Manejo Pesqueiro (EHA -
Estação de Hidrobiologia e Aquicultura /Piscicultura )
8 - Viveiro de Mudas
9 - Centro Conservação Cervo do Pantanal – CCCP
10 - Implantação do corredor entre a várzea do Rio do Peixe e Mata da
Maturi (30 hectares)
11 - Recuperação do Reflorestamento na reserva da Lagoa São Paulo (140
hectares incendiados)
12 - Educação Ambiental
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
1. Reassentamento Nossa Senhora de Fátima
Complexo Hortifrutigranjeiro
Condicionante LO: por ocasião da solicitação da Renovação da Licença Ambiental de
Operação apresentar a comprovação da conclusão dos processos de titulação dos lotes
(2.2 – 2.3)
Próximas etapas
Nossa Senhora de
Fátima
Concluir a aprovação do loteamento no INCRA
Concluir os processos de titulação dos lotes
Concluir a emancipação do reassentamento
Complexo
Hortifrutigranjeiro
Concluir a regularização do ajuste da reserva legal
Concluir os processos de titulação dos lotes
Concluir a emancipação do projeto
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
2. Reflorestamento – manutenção
Situação em dez/2012:
o Áreas próprias: implantados 2.500 ha no reservatório e 550 ha no Rib. Mato Grosso
o Fomento Florestal: formalizados 202 contratos de parceiras, com plantio de
1.176.786 mudas, correspondendo a 706,35 ha (dez/2012)
Condic. LO: Programa de Reflorestamento e Programa de Fomento Florestal (1.3 –1.5)
Próximas etapas
Áreas próprias Execução de aceiros de proteção a incêndio, controle de gramíneas,
reconstrução de cercas, replantio e enriquecimento
Fomento florestal Continuidade do programa de fomento
Mapeamento georreferenciado com uso de foto aérea ou imagem de satélite, indicando o
estágio de desenvolvimento da vegetação de cada trecho ou área reflorestada
Avaliação do Programa de Reflorestamento com informação sobre o potencial de atração e
recolonização da fauna e indicadores processos ecológicos resultantes da restauração da APP
Levantamento de dados nas quatro estações do ano e análise crítica dos resultados
Periodicidade de envio de informações/comprovações à CETESB: bienal
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
3. RPPN Foz do Aguapeí – Infraestrutura e Plano de Manejo
Compromisso: criação de área com 15.960 ha, sendo 12.820 ha na Foz do Rio Aguapeí e
3.140 ha na Ilha Comprida)
Situação em dez/2012: criada área de 8.888 ha
Condicionante LO: implementação da RPPN Foz do Aguapeí com apresentação de
relatórios bienais de evolução (1.10)
Próximas etapas
Foz do Aguapeí
Concluir o processo de criação na esfera estadual (SP)
Concluir o Plano de Manejo
Concluir a implantação da infraestrutura necessária
Ilha Comprida
Viabilizar a criação na esfera estadual (MS/IMASUL)
Elaborar Plano de Manejo
Implantar a infraestrutura necessária
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
4. Parque Estadual RIO DO PEIXE – ampliação
Compromisso: aquisição/regularização de terras para ampliação do PE Rio do Peixe
(2.000 ha)
Situação em dez/2012: a CESP enviou em 22/9/2011, à Fundação Florestal, a
CT/G/1861/2011, referente à ampliação da área do Parque Estadual do Rio do Peixe,
reiterando a solicitação contida na CT/O/2513/2008 de 7/11/2008, tendo em vista a
compensação devida pela implantação da UHE Três Irmãos.
Condicionante LO: ampliação do PE do Rio do Peixe com apresentação de relatórios
bienais de evolução (1.10)
Próximas etapas
Publicação do Decreto de Desapropriação
Aquisição e regularização dos 2.000 ha
Incorporação das áreas ao Parque Estadual
Periodicidade de envio de informações/comprovações à CETESB: bienal
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
5. Parque Estadual RIO DO PEIXE – reflorestamento
Compromisso: Reflorestamento e recuperação de áreas no interior do Parque Estadual
do Rio do Peixe - 2.000 ha (Deliberação Consema 12/2006 de 19/04/2006)
Situação em dez/2012: 300 ha implantados
Condicionante LO: Reflorestamento do Parque Estadual do Rio do Peixe –
Reflorestamentos Específicos (1.3 – 1.10)
Próximas etapas
Manutenção dos 300 ha de reflorestamento implantados
Concluir o reflorestamento dos 1.540 ha restantes
Mapeamento georreferenciado com uso de foto aérea ou imagem de satélite, indicando o
estágio de desenvolvimento da vegetação de cada trecho ou área reflorestada
Avaliação do Programa com informação sobre o potencial de atração e recolonização pela
fauna e os indicadores dos processos ecológicos resultantes da restauração da APP
Levantamento de dados nas quatro estações do ano e análise crítica dos resultados
Periodicidade de envio de informações/comprovações à CETESB: bienal
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
6. Convênio SAA/CATI e CESP para adequação ao Programa Estadual
de Microbacias Hidrográficas
Compromisso: Substituição do saldo não executado do Programa de Reflorestamento
Ciliar e Recomposição de Matas Naturais (subvenção de R$ 2.509.411,80 destinada ao
Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas por meio de convênio entre CESP e
SAA/CATI)
Situação em dez/2012: convênio encerrado em 31.10.2011; solicitado à SAA/CATI
relatório com informações sobre as áreas de aplicação do montante repassado ao
Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas
Condicionante LO: apresentar manifestação da SAA/CATI sobre as áreas onde foi
aplicado o recurso (1.4)
Próximas etapas
Recebimento das informações da SAA/CATI
Envio das informações /comprovações à CETESB
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
7. Programa de Conservação da Ictiofauna e Manejo Pesqueiro
(EHA – Estação de Hidrobiologia e Aquicultura/Piscicultura)
Compromisso: monitoramento do ambiente aquático visando a o manejo e conservação
da biota aquática
Situação em dez/2012: estocagem anual de 1.000.000 de alevinos (6 espécies)
Condicionante LO: Programa de Monitoramento do Ambiente Aquático e Programa de
Manejo Pesqueiro(1.1 – 1.8)
Próximas etapas
Monitoramento da
qualidade de água
Levantamentos trimestrais contemplando parâmetros definidos
na LO em quatro estações (3 no reservatório e 1 à jusante)
Monitoramento da
produção pesqueira
Levantamentos do Programa de Estocagem (peixamento)
Avaliação da produção pesqueira (coletas bimestrais)
Salvamento de peixes Em situação de parada de máquinas
Periodicidade de envio de informações/comprovações à CETESB: bienal
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
8. Viveiro de Mudas
Compromisso: produzir mudas de essências nativas florestais para serem utilizadas na
implantação dos programas da empresa
Situação em 2012: produção de 1.500.000 mudas/ano, destinadas às atividades de
fomento florestal e manutenção de reflorestamentos em áreas próprias
Condicionante LO: atividades condicionadas ao atendimento do Programa de
Reflorestamento e de Fomento Florestal e Reflorestamentos específicos (Reserva
Florestal Lagoa São Paulo e Parque Estadual do Rio do Peixe) – 1.3 – 1.5 – 1.10
Próximas etapas
Continuidade da produção de mudas de essências nativas florestais para atendimento às
condicionantes da LO
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
9. Centro de Conservação do Cervo-do-Pantanal - CCCP
Compromisso: garantir a sobrevivência da última população de cervos da bacia do Rio
Tietê
Situação em dez/2012: foi realizada consulta à CETESB para obtenção de
esclarecimentos e diretrizes quanto à realização de novos estudos previstos na
condicionante 1.7 da LO nº 2027.
Plantel em dez/2012: 19 machos 24 fêmeas
Condicionante LO: Programa de Conservação e Manejo de Fauna e Manejo do Cervo-do-
Pantanal (1.6)
Próximas etapas
Desenvolver estudos/discussões sobre o manejo do cervo-do-pantanal, incluindo a
possibilidade de reintrodução dos animais e indicações de condições para efetivá-la.
Dar continuidade às atividades do Centro de Conservação do Cervo-do-Pantanal e
apresentar a efetiva comprovação das mesmas à CETESB
Periodicidade de envio de informações/comprovações à CETESB: bienal
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
10. Corredor entre a várzea do Rio do Peixe e Mata do Maturi
Compromisso: aquisição de área (30 a 40ha) para implantação de Corredor Ecológico
entre a Mata do Maturi e várzea do Rio do Peixe
Situação em dez/2012: as tratativas realizadas junto ao proprietário resultaram na
autorização para recuperação florestal e cercamento do corredor ecológico condicionada
a não desapropriação da referida área.
Condicionante LO: Implantação de Corredor Ecológico entre a várzea do rio do Peixe e a
Mata do Maturi - Reflorestamentos específicos (1.10)
Próximas etapas
Executar o cercamento e promover a recuperação florestal
Periodicidade de envio de informações/comprovações à CETESB: bienal
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
11. Reflorestamento da Reserva da Lagoa São Paulo - recuperação
Compromisso: reflorestar 371 ha no remanescente da Reserva Florestal Lagoa São
Paulo, em um prazo máximo de 5 anos, sendo 74 ha por ano, bem como dotar a unidade
de infraestrutura: cerca, guarita, aceiro e placas de advertência (Deliberação Consema nº
12/2006, de 19/04/2006).
Situação em dez/2012: em manutenção devido a incêndio ocorrido no reflorestamento
Condicionante LO: Reflorestamento da Reserva Florestal Lagoa São Paulo (1.10)
Próximas etapas
Recuperação de 140ha de reflorestamento incendiados
Periodicidade de envio de informações/comprovações à CETESB: bienal
Manutenção do reflorestamento: controle de gramíneas; reconstrução de cercas; replantio
e enriquecimento
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
12. Educação Ambiental
Compromisso: atividades de educação ambiental para atendimento aos 16 municípios
impactados pelo reservatório da UHE Três Irmãos
Situação em 2012: atendidas 700 pessoas dos municípios impactados
Condicionante LO: Programa de Educação Ambiental (1.9)
Próximas etapas
Dar continuidade às atividades de educação ambiental incluindo atividades de incentivo
ao reflorestamento ciliar
Periodicidade de envio de informações/comprovação de execução do programa à
CETESB: bienal
Licença de Operação 2011 a 2021 - compromissos
Outros compromissos vinculados à concessão
o Termo Compromisso com a Prefeitura de Pereira Barreto – Sistema de Esgoto
o Ação Judicial do MPE que obriga sucessores.
o Desapropriações / regularização / Fiscalização de bordas de Reservatório
o Titularização imobiliária em andamento;
o Ações judiciais de reintegração de posse;
o Cessões de uso de bordas de reservatório
o Captações de águas superficiais no reservatório
o Ações judiciais em andamento
>>>>>>>>>>>> ÚLTIMO SLIDE (62)<<<<<<<<<<<<<<<<
Outros compromissos