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Governno Regional dos AççoresGoverno Regional dos Açores

Governno Regional da MaddeiraGoverno Regional da Madeira

Goobierno de CanáriassGobierno de Canárias

CComissão EuropeiaComissão Europeia

Iniciiativa Comunitária relatIniciativa Comunitária relat iva à Cooperaação Transnacional emiva à Cooperação Transnacional em

matéria de Ordenaamento e Desenvolvvimento Regionalmatéria de Ordenamento e Desenvolvimento Regional

COMPLEMENTO DE PROGRAMAÇÃO

PROGRAMA INTERREG III-B AÇORES/MADEIRA/CANÁRIAS

Versão apresentada no Comité de Acompanhamento de 20 de Março de 2002

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ÍÍNDICENDICE

I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1

II. DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DO PROGRAMA ................................................................... 4

II.1. Eixo 1: Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano-rural .......... 4

MEDIDA 1.1. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO NO ÂMBITO URBANO........... 4MEDIDA 1.2. DESENVOLVIMENTO SOCIECONÓMICO DE ZONAS RURAIS ................ 9MEDIDA 1.3. DESENVOLVIMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL A NÍVELREGIONAL E INSULAR E INTER-RELAÇÃO ENTRE AS ZONAS URBANAS ERURAIS ............................................................................................................13MEDIDA 1.4. COOPERAÇÃO NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO EDESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL ENTRE AS REGIÕES ULTRAPERIFÉRICAS .....17

II.2. Eixo 2:Desenvolvimento dos Transportes e Comunicações, Sociedade eda Informação e I+D........................................................................................21

MEDIDA 2.1. APOIO ÀS INICIATIVAS PÚBLICAS E PRIVADAS PARA AMELHORIA DAS INFRA-ESTRUTURAS E DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES ECOMUNICAÇÕES ................................................................................................23MEDIDA 2.2. INTERMODALIDADES E INCORPORAÇÃO DE MEIOS DETRANSPORTE ALTERNATIVOS QUE RESPEITEM O AMBIENTE................................28MEDIDA 2.3. DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, DAINVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ................................................................33MEDIDA 2.4. COOPERAÇÃ ENTRE AS REGIÕES ULTRA-PERIFÉRICAS DA UNIÃOEUROPEIA .........................................................................................................36

II.3. Eixo 3: Promoção da Cooperação Económica e Institucional .......................39

MEDIDA 3.1. COOPERAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA ENTRE AS REGIÕES E COMPAÍSES LIMÍTROFES EM SECTORES ECONÓMICOS EMERGENTES ..........................40MEDIDA 3.2. ACÇÕES DE FORMAÇÃO LIGADAS À MELHORIA DACOMPETITIVIDADE DO TECIDO PRODUTIVO E À MELHORIA DOS SERVIÇOSPÚBLICOS .........................................................................................................45MEDIDA 3.3. COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................................49MEDIDA 3.4. COOPERAÇÃO ENTRE AS REGI~ES ULTRA-PERIFÉRICAS DAUNIÃO EUROPEIA ..............................................................................................56

II.4. Valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais ......... 56

MEDIDA 4.1. MELHORIA E PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E DABIODIVERSIDADE, GESTÃO DE RISCOS E PROTECÇÃO CIVIL ................................58MEDIDA 4.2. MEIO MARINHO E COSTEIRO: ORDENAMENTO DO LITORAL EMELHORIA DA GESTÃO E DO CONHECIMENTO DOS RECURSOS MARINHOS...........63MEDIDA 4.3. ENERGIA E RECURSOS HÍDRICOS, COM ESPECIAL ÊNFASE NAPROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS............................................................66MEDIDA 4.4. DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL ............................70MEDIDA 4.5. CONSERVAÇÃO, VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOPATRIMÓNIO CULTURAL ....................................................................................74MEDIDA 4.6. COOPERAÇÃO ENTRE AS REGIÕES ULTRA-PERIFÉRICAS DAUNIÃO EUROPEIA ..............................................................................................78

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II.5. Assistência Técnca..........................................................................................81

MEDIDA 5.1. ASSISTÊNCIA TÉCNICA ...................................................................81

III. INDICADORES DO PROGRAMA ..................................................................................84

III.1. Método de Elaboração dos Indicadores ......................................................84

III.2. Indicadores Globais do Programa ................................................................85

IV. CRITÉRIOS GERAIS DE SELECÇÃO DE PROJECTOS ........................................................86

IV.1. Critérios de Elegibilidade ..............................................................................86

IV.2. Critério Gerais de Selecção ............................................................................87

IV.3. Outras Considerações ...................................................................................88

V. PLANO DE FINANCEIRO GLOBAL .................................................................................89

VI. DISPOSIÇÕES TRANSVERSAIS APLICÁVEIS AO CONJUNTO DE MEDIDAS DO PROGRAMA -

- Observância de Políticas Comunitárias .............................................................91

NORMATIVA EM MATÉRIA DE MEIO AMBIENTE...............................................................91 NORMATIVA EM MATÉRIA DE CONTRATAÇÃO.................................................................92 NORMATIVA EM MATÉRIA DE INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE...............................................93 NORMATIVA EM MATÉRIA DE CONCORRÊNCIA ...............................................................93 POLÍTICA COMUNITÁRIA SOBRE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES .......................................94

VII. PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL: Tipologia de Acções de Informação (2002/2006) ..............................................96

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I. INTRODUÇÃO

De acordo com a alínea 3 do artigo 18 do Regulamento (CE) N.º 1260/1999 do Conselho

de 21 de Junho de 1999, no âmbito do qual se estabelecem disposições gerais sobre os

Fundos Estruturais, o Complemento de Programação deverá incluir:

1. As Medidas de execução dos Eixos prioritários do Programa

Operacional. Apresentará indicações detalhadas do conteúdo das diferentes

Medidas, incluindo:

(i) Objectivos quantificados caso a natureza da Medida o permita.

(ii) Avaliação ex-ante: o Complemento de Programação integrará os resultados

desta avaliação ao nível das Medidas propostas com os objectivos dos Eixos

prioritários correspondentes e a pertinência dos objectivos específicos

quantificados. A alínea 3 do artigo 41 indica que a avaliação das Medidas

previstas no Complemento de Programação terá por objecto demonstrar a sua

coerência com os objectivos dos Eixos prioritários correspondentes, quantificar

os seus objectivos específicos quando a sua natureza a tal se preste e

posteriormente comprovar a pertinência dos critérios de selecção.

(iii) Beneficiários ou destinatários das Medidas: definição por categorias.

(iv) Os critério de selecção de projectos para cada Medida.

(v) Modalidades que garantam o co-financiamento nacional. Serão descritas as

modalidades acordadas para garantir o co-financiamento das Medidas em

função dos regimes institucionais, jurídicos e financeiros dos organismos que

intervêm no Programa.

(vi) Calendário de realização destas Medidas.

(vii) Fiscalização do cumprimento das políticas comunitárias à nível de Medida.

2. Indicadores de realização, resultado e impacto previsto quantificados,

quando for possível, realizados a nível de Medidas. Será estabelecido um quadro

de indicadores fechado para cada Medida. O artigo 36 do Regulamento Geral refere

que ao serem elaborados os indicadores deve-se ter em conta as orientações

metodológicas e a listagem de exemplos de indicadores publicada pela Comissão.

Estes indicadores corresponderão às intervenções seguintes :

• os objectivos específicos, quantificados quando a sua natureza a tal se

preste, das Medidas e dos Eixos prioritários, e a sua coerência;

• a fase em que se encontra a Intervenção relativamente às realizações

físicas, resultados e, logo que possível, o seu impacto em cada caso (Eixos

prioritários ou Medidas);

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• a fase em que se encontra o desenvolvimento do plano de financiamento.

3. Uma definição das categorias de beneficiários finais das Medidas.

4. Um Plano Financeiro no qual se identifique para cada Medida o custo da

cobertura financeira prevista para a participação do FEDER. Este Plano deverá

incluir:

(viii) A percentagem de participação financeira das Medidas dentro do respectivo Eixo

prioritário.

(ix) Descrição das modalidades acordadas para o co-financiamento de cada Medida,

tendo em conta as especificidades de cada Estado-membro. O Plano incluirá a

modalidade de co-financiamento nacional de cada Medida entre os organismos

públicos (central, regional, local e outros, caso seja necessário) e o sector

privado que intervêm na implementação de cada Medida (se tal se verificar).

(x) Ter-se-á em conta que as Medidas co-financiadas, descritas na alínea da

Assistência Técnica, deverão seguir o disposto no alínea 11 do Regulamento de

aplicação 1685/2000 sobre a elegibilidade de custos no âmbito dos Fundos

Estruturais.

5. As Medidas que devem garantir a publicidade do Programa Operacional no

espaço de cooperação. Neste ponto seguir-se-ão as indicações constantes do novo

desenvolvimento do artigo 46 “Informação e publicidade”, Regulamento (CE) n.º

1159/2000 da Comissão, de 30 de Maio de 2000. Será elaborado um Plano Geral de

Comunicação para todo o espaço de cooperação que contenha a tipologia de acções,

de informações e de publicidade prevista no Regulamento anterior.

6. Uma descrição das modalidades acordadas entre a Comissão e o Estado-membro

com vista ao intercâmbio informatizado, se possível, dos dados necessários para

cumprir os requisitos relativos à gestão, ao acompanhamento e à avaliação prevista

no Regulamento.

Seguindo este esquema, o presente documento compreende:

Uma ficha para cada Eixo e Medida contendo:

• A descrição da Medida.

• Os objectivos específicos.

• Os tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida.

• Os efeitos esperados.

• Uma análise da compatibilidade da Medida com as políticas comunitárias.

• Os beneficiários da Medida.

• Um quadro financeiro da Medida.

• Os indicadores de realização, resultado e impacto de cada Medida.

Um sistema de indicadores globais do Programa.

Os critérios gerais para a selecção dos projectos a nível de Programa.

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O plano financeiro indicativo por Medida (quadro recapitulativo dos quadros

constantes nas fichas Medida).

As modalidades transversais aplicáveis ao conjunto de Medidas do Programa

referentes às políticas comunitárias.

O Plano de Comunicação e publicidade do Programa Operacional: tipologia de

acções de informação e de publicidade a desenvolver na execução do PIC.

O esforço de quantificação nas fichas-Medidas concentra-se nos indicadores. Os

objectivos, tal como aparecem no Programa Operacional e estão apresentados neste

Complemento de Programação, são em muitos casos dificilmente quantificáveis pela

sua própria natureza. Parece mais oportuno precisar e quantificar os indicadores, o

que permite por sua vez clarificar os objectivos e os efeitos esperados

correspondentes.

No documento analisa-se a coerência geral do Programa com as políticas comunitárias

em matéria de meio ambiente, igualdade de oportunidades e contratação pública.

Assim sendo apresenta-se um Plano de Comunicação e publicidade a desenvolver no

momento da execução do Programa Operacional.

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II. DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DO PROGRAMA

EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Descrição do Eixo

O Eixo 1 é constituído por quatro Medidas:

Medida 1.1.: Desenvolvimento socioeconómico no âmbito urbano

Medida 1.2.: Desenvolvimento socioeconómico de zonas rurais

Medida 1.3.: Ordenamento territorial a nível regional e insular e inter-relação entre zonas urbanas e rurais

Medida 1.4.: Cooperação nos domínios do ordenamento do território e do desenvolvimento urbano-rural entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia.

Este Eixo baseia-se nas orientações comunitárias e nas prioridades do EDEC, em particular “o desenvolvimento policêntrico e uma nova relação entre zonas urbanas e rurais”. No entanto, EDEC refere ainda que “ há que dar preferência as Medidas que definem os núcleos urbanos como partes de território (regional) mais amplo".

A avaliação ex-ante refere a coerência entre as modalidades previstas para as Medidas do Eixo 1 e os objectivos do mesmo, essencialmente no que se refere:

à articulação e integração das dimensões urbana e rural;

à organização da fronteira do território, mediante o desenvolvimento de redes regionais e insulares;

ao melhor conhecimento dos territórios insulares e das suas especificidades e a valorização do seu potencial.

Indicadores globais do Eixo. O acompanhamento e a avaliação da concretização dos objectivos deste Eixo pode incluir os seguintes indicadores:

Indicadores de realização Indicadores de resultados Indicadores de impactes

Grau de desenvolvimento dos projectos (% de realização financeira)

Número de projectos seleccionados neste âmbito (entre eles, % de projectos piloto)

Número de seminários transnacionais realizados dedicados à relação campo-cidade

Número de projectos que envolvam investigadores provenientes das regiões envolvidas

Número de seminários e colóquios realizados

Número de estudos realizados

Número de redes criadas

Número de participantes nos colóquios e seminários (% de participantes de cada país parceiro; % de participantes do sector público e privado)

Número e tipo de instituições em cada região participante que tenham solicitado/recebido as publicações que tiverem sido elaboradas no âmbito do projecto

Número de publicações dedicadas aos três territórios insulares divulgadas junto dos actores de desenvolvimento

Número e tipo de redes/serviços desenvolvidos

Reforço da complementaridade das cidades e do espaço rural circundante

Novas actividades e serviços desenvolvidos

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EIXO 1: ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.1 : Desenvolvimento Socioeconómico no Âmbito Urbano

Descrição da Medida

Esta Medida orienta-se para o desenvolvimento de acções integradas no âmbito urbano que contribuam para o diagnóstico e o planeamento das zonas urbanas insulares.

As acções que se desenvolvem no âmbito desta Medida terão em conta de forma especial a solução de problemas sociais nos núcleos urbanos e serão orientadas para o desenvolvimento e a melhoria da qualidade dos equipamentos e serviços públicos urbanos.

Objectivos específicos

Promover a cooperação entre responsáveis pela gestão do território sobre a problemática do desenvolvimento urbano em zonas insulares.

Realizar acções que visem a melhoria dos processos de diagnóstico e planeamento nas áreas urbanas.

Promover acções conducentes à análise e solução de problemas de âmbito social nas zonas insulares.

Desenvolver acções integradas nas áreas urbanas.

Desenvolver acções para a melhoria da qualidade dos serviços públicos urbanos.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida (de forma resumida)

Programas de revitalização e requalificação de centros urbanos e de espaços peri-urbanos (com problemáticas sociais).

Apoio à localização de equipamentos e serviços complementares (equipamentos públicos e privados, serviços adaptados às necessidades das populações, urbanismo comercial em relação com a revitalização de centros urbanos, transportes eficazes e que respeitem o ambiente).

Estudos e investigações sobre a evolução dos espaços urbanos relacionados com a expansão imobiliária em zonas costeiras.

Elaboração de instrumentos de prospecção e planeamento urbano e económico, que possam servir de base a Programas de acções de capitais públicos e associativos, a médio e longo prazo.

Investigação e promoção de novas formas urbanas e de tipos de habitats adaptados às características deste espaço.

Optimização das capacidades de desenvolvimento sustentável do território através de diagnóstico e acções.

Promoção do intercâmbio de experiências e de conhecimentos entre as cidades do espaço de cooperação, sob a forma de seminários, projectos de trabalho conjuntos, intercâmbio de pessoal, etc..

Acções de valorização das aldeias e cidades costeiras.

(continua)

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.1. Desenvolvimento Socioeconómico no Âmbito Urbano

Principais efeitos esperados

Identificação das especificidades do território urbano insular. Criação de redes insulares de âmbito urbano.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

De acordo com a estratégia estabelecida neste primeiro Eixo do Programa, o tipo de actuações que serão co-financiadas pela Medida 1.1. são pertinentes porque contribuem para o objectivo da implementação global da prioridade, como demonstra o Diagrama abaixo.

A Medida está concebida de forma coerente com as iniciativas que em matéria de política urbana a Comissão Europeia vem adoptando nos últimos anos, e apresenta uma abordagem específica que reflecte a problemática das regiões insulares ultraperiféricas. Oferece uma implementação cooperativa que permitirá levar aos núcleos urbanos do espaço de cooperação um valor acrescido, criando sinergias entre os mesmos e reforçando interesses e capacidades relativamente ao resto da Europa e do mundo. Os objectivos específicos desta Medida foram elaborados com base na Estratégia Territorial Europeia (opções 6-12). De acordo com este documento, para o ordenamento sustentável do território é fundamental o desenvolvimento do equilíbrio entre as zonas rurais e urbanas, bem como a criação de redes urbanas e o desenvolvimento da complementaridade entre cidades e regiões. Isto implica, por sua vez, incentivar o papel dos núcleos urbanos do espaço insular, a nível regional, nacional e internacional.

A Medida 1.1., ao ser coerente com a prioridade em que se insere, como se assinala na Avaliação ex-ante do Programa, é igualmente coerente relativamente às políticas europeias, e em qualquer caso os projectos que sejam aprovados no quadro desta Medida respeitarão a política ambiental e terão em conta, especialmente, o principio da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres sempre que seja aplicável nos projectos que a implementem. Indicadores da Medida 1.1. Indicadores de recursos Objectivo 2006 Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de estudos e instrumentos metodológicos de carácter urbano 4 Nº de seminários sobre problemática urbana comum 3 Nº de actuações concretas realizadas em núcleos urbanos (sinalização, pequenas infra-estruturas,...)

4

Indicadores de impacto Nº de novas redes desenvolvidas entre núcleos urbanos 2

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais. - Organismos profissionais e associações de empresários. - Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos. - Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional. - Operadores privados e empresas. - Outros.

(continua)

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(cont.)

EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.1. Desenvolvimento Socioeconómico no Âmbito Urbano

Financiamento

Despesa pública (Euros) EIXO 1 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 1.1. 3,7 6.260.234 5.321.199 939.035 0

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação. Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente: - Os projectos que promovam a cooperação entre responsáveis pela gestão do território

sobre a problemática do desenvolvimento urbano e nas áreas insulares.

- Os projectos que contribuam para a melhoria dos processos de diagnóstico e de planeamento a nível urbano.

- Os projectos centrados no diagnóstico e solução de problemas de âmbito social em áreas urbanas.

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 1.1. com o Eixo 1

Objectivos da Medida 1.1: Desenvolvimento socieconómico no âmbito urbano

Promover a cooperação entre responsáveis pela gestão do território sobre a problemática do desenvolvimento urbano nas áreas insulares

Promover acções que visem melhoria dos processos de diagnóstico e planeamento nas áreas urbanas.

Desenvolver acções integradas a nível urbano

Desenvolver acções de melhoria da qualidade dos serviços públicos urbanos

Objectivos do Eixo 1: Ordenamento do território e desenvolvimento rural

Incentivar novas tipologias de ordenamento de território

Contribuir para a integração dos núcleos urbanos e rurais, para o seu desenvolvimento

conjunto e complementar

Aplicar a estratégia do desenvolvimento policêntrico às áreas insulares para corrigir os desequilíbrios

populacionais e territoriais existentes no espaço de cooperação

Incentivar a cooperação entre as regiões ultra-periféricas da União Europeia

Promover acções conducentes à análise e solução de problemas de âmbito social em áreas urbanas

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.2. Desenvolvimento Socioeconómico das Zonas Rurais

Descrição da Medida

Esta Medida visa favorecer o desenvolvimento das zonas rurais através de acções que incrementem o potencial económico dos produtos agrícolas e a produção pecuária, que favoreçam a diversificação produtiva e que melhorem as condições globais de vida das zonas rurais.

Esta Medida destina-se a: Valorizar o potencial dos espaços rurais, sobretudo dos qualificados como frágeis que,

nas três regiões insulares, podem ser montanhosos, desérticos ou costeiros.

Ajudar a precisar o papel que as zonas rurais e as pequenas aldeias podem desempenhar no tecido económico das ilhas e na organização territorial de zonas de baixa densidade dos arquipélagos.

A promoção de alianças e a cooperação estratégica entre actores políticos, económicos e sociais de pequenas aldeias e cidades médias do território insular são factores fundamentais de desenvolvimento para mobilizar os espaços rurais em processo de abandono.

Graças à cooperação e ao intercâmbio de experiências, esta medida permitirá produzir um efeito multiplicador para o desenvolvimento das zonas rurais interiores das ilhas deste espaço e garantir aos actores do mundo rural um novo contexto de desenvolvimento endógeno.

Objectivos específicos

Desenvolver acções que tenham como objectivo promover a comercialização dos produtos agrícolas e pecuários, específicos dos territórios insulares.

Promover a cooperação e o intercâmbio de experiências entre produtores e investigadores no domínio agrícola, em áreas de interesse comum.

Realizar acções que visem o desenvolvimento das áreas rurais promovendo a diversificação produtiva, a melhoria das infraestruturas e equipamentos básicos, a melhoria do ambiente e dos parques de actividades e temáticos.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida (de forma resumida)

Projectos de promoção dos produtos artesanais e gastronómicos de qualidade das zonas rurais.

Projectos de cooperação e intercâmbio de experiências entre produtores e investigadores no âmbito agrário em áreas de interesse comum.

Acções destinadas ao desenvolvimento de zonas rurais promovendo a melhoria das infra-estruturas e equipamentos básicos.

Acções para o desenvolvimento de parques temáticos no mundo rural.

Projectos de cooperação e intercâmbio de boas práticas entre instituições e organismos do mundo rural insular.

Procura de valores e usos alternativos para as aldeias abandonadas.

Estudos e investigações sobre avaliação económica de sectores tradicionais.

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.2. Desenvolvimento Socioeconómico das Zonas Rurais

Principais efeitos esperados

Desenvolvimento de redes e outras formas de cooperação entre as zonas rurais. Valorização do potencial das zonas rurais de baixa densidade.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Os objectivos desta Medida de desenvolvimento socioeconómico de zonas rurais são plenamente coerentes com os objectivos do Eixo 1, como demonstra o Diagrama abaixo. A Medida reflecte, no entanto, a necessidade detectada no referido território insular de favorecer o desenvolvimento das zonas rurais através de acções que incrementem o potencial económico dos produtos agrários e da pecuária, que favoreçam a diversificação produtiva e que melhorem as condições de vida nas zonas rurais. Neste sentido teve-se em conta as reflexões contidas no EDEC sobre a importância do desenvolvimento das zonas rurais.

A valorização das zonas rurais, sobretudo das que são consideradas frágeis, que nas três regiões insulares podem ser montanhosas, desértico ou costeiras, baseia-se numa linha de actuação a nível comunitário integrada amplamente nas numerosas iniciativas da Comissão Europeia (Programa TERRA, Iniciativa LEADER, etc.), e é, portanto, plenamente coerente com as políticas comunitárias relativas ao meio ambiente e ao apoio à diversificação do meio rural.

A promoção de alianças e a cooperação estratégica entre actores políticos, económicos e sociais de pequenas aldeias e cidades médias do território insular são factores fundamentais de desenvolvimento para dinamizar os espaços rurais em processo de abandono.

Com a cooperação e o intercâmbio de experiências, esta Medida permitirá produzir um efeito multiplicador para o desenvolvimento das zonas rurais interiores das ilhas do espaço de cooperação e garantir aos actores do mundo rural um novo contexto de desenvolvimento endógeno.

Indicadores da Medida 1.2. Indicadores de recursos Objectivo 2006 Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de projectos de intercâmbio de experiências de carácter agrário 5 Nº de projectos que incentivem a comercialização dos produtos agrícolas e da pecuária insulares

4

Nº de actuações concretas realizadas (equipamento, pequenas infra-estruturas, ...)

2

Nº de redes criadas nas zonas rurais 3 Indicadores de impacto Crescimento dos intercâmbios comerciais de produtos agrícolas e da pecuária1

5

(continua)

1 Indicador de tipo qualitativo. Amostra de 1 (incremento dos intercâmbios muito escasso) até 5 (claro crescimento dos intercâmbios comerciais de produtos agrícolas e da pecuária).

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.2. Desenvolvimento Socioeconómico das Zonas Rurais

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais.

- Organizações profissionais e associações empresariais (incluindo organizações de agricultores e associações de produtores).

- Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos.

- Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outras.

Financiamento

Despesa pública (Euros) EIXO 1 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 1.2. 3,2 5.463.476 4.643.955 819.521 0 Critérios De Selecção

Critérios gerais: Critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação. Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente: - Os projectos que privilegiem a comercialização dos produtos agrários e da pecuária

específicos dos espaços insulares.

- Os projectos criados a partir da cooperação e intercâmbio de experiências entre produtores e investigadores no âmbito agrário, em áreas de interesse comum.

- Os projectos orientados para o desenvolvimento de áreas rurais através da diversificação económica.

- Os projectos que permitam a cooperação entre parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis para outros espaços.

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Incentivar a cooperação entre as regiões ultra-periféricas da União Europeia

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 1.2. com o Eixo 1

Objectivos da Medida 1.2: Desenvolvimento socieconómico de zonas rurais

Desenvolver acções que tenham como objectivo promover a comercialização dos produtos agrícolas e pecuários, específicos dos territórios insulares

Promover a cooperação e o intercâmbio de experiências entre produtores e investigadores no domínio agrícola, em áreas de interesse comum

Objectivos do Eixo 1: Ordenamento do território e desenvolvimento rural

Incentivar novas tipologias de ordenamento do território

Contribuir para a integração dos núcleos urbanos e rurais, para o seu desenvolvimento

conjunto e complementar

Aplicar a estratégia do desenvolvimento policêntrico às áreas insulares para corrigir os desequilíbrios

populacionais e territoriais existentes no espaço de cooperação

Realizar acções que visem o desenvolvimento das áreas rurais promovendo a diversificação produtiva, a melhoria das infraestruturas e equipamentos básicos, a melhoria do ambiente e dos parques de actividades e temáticos

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.3. Desenvolvimento e Ordenamento do Território a nível Regional e Insular e Inter-Relação entre Zonas Urbanas e Rurais

Descrição da Medida

A estruturação territorial do espaço insular apoiar-se-á, por um lado, na rede urbana deste espaço, na constituição de redes de aldeias e cidades e no desenvolvimento de inter-relações entre zonas urbanas e zonas rurais e, por outro lado, na promoção da cooperação entre os diferentes actores do desenvolvimento, a economia mista e a criação de parcerias público-privadas. Esta abordagem será complementada pelo trabalho de redes de especialistas em matéria de ordenamento territorial das três regiões insulares.

Esta Medida visa abranger o ordenamento do território de forma ampla integrando os aspectos característicos do território insular, e de modo especial a integração das Ilhas entre si e com os países limítrofes, assim como as relações entre zonas rurais e urbanas.

Objectivos específicos

Promover e levar a cabo acções de cooperação entre responsáveis pela gestão do território, visando a melhoria dos processos de análise e planeamento do desenvolvimento insular e as interacções com a envolvente geográfica.

Implementar acções que favoreçam o acesso de zonas rurais e das Ilhas mais pequenas a serviços públicos colectivos e que promovam a integração das zonas rurais e urbanas entre si.

Tipos de acções financiáveis no quadro da Medida (de forma resumida)

Avaliação de políticas territoriais, prestando uma atenção particular às novas relações entre zonas rurais e urbanas.

Projectos de estabelecimento de redes entre pequenas aldeias e cidades, com vista a reforçar o papel destes núcleos urbanos no desenvolvimento sustentável das regiões rurais.

Reforço da articulação entre espaços de fraca densidade e pólos de desenvolvimento. Promoção de complementaridades de competências, equipamentos, serviços e

actividades entre zonas rurais e urbanas. Estabelecimento de uma rede transnacional de pequenas cidades e aldeias para levar a

cabo acções que desenvolvam parcerias entre zonas urbanas e rurais e intercâmbios de boas práticas.

Projectos de intercâmbio de práticas sobre a acessibilidade e as ligações de transporte intra-insulares nas zonas rurais e urbanas.

Projectos de estudo e identificação de estratégias que procurem complementaridades e relações entre os espaços rurais e urbanos.

Projectos no âmbito da requalificação socio-urbanística de zonas especialmente degradadas e exploradas urbanisticamente.

Apoio às pequenas associações locais, pondo à sua disposição capacidades técnicas e conhecimentos para o lançamento e acompanhamento de projectos de desenvolvimento.

Desenvolvimento e valorização dos atractivos do território, de um ponto de vista de novos activos e de criação de emprego.

Projectos para a elaboração de estratégias territoriais integradas e para desenvolver conceitos inovadores sobre o ordenamento do território entre as Administrações públicas das três regiões.

Projectos para a elaboração de elementos cartográficos de apoio ao planeamento, à gestão local e ao ordenamento do território.

(continua)

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(cont.)

EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.3. Desenvolvimento e Ordenamento do Território a nível Regional e Insular e Inter-Relação entre Zonas Urbanas e Rurais

Principais efeitos esperados

Constituição de redes profissionais e novas cooperações entre agentes económicos e sociais.

Elaboração de estratégias integradas de desenvolvimento territorial insular. Reforço da coesão territorial entre os três arquipélagos e suas envolventes. Melhoria do acesso das zonas rurais e ilhas aos serviços públicos colectivos.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

De forma coerente com as políticas comunitárias e com o documento Guia do Ordenamento Territorial na União Europeia, o EDEC, a Medida 1.3. do Programa apresenta uma abordagem integrada entre as cidades e o campo para o desenvolvimento do território insular ultra-periférico participante no Programa. A realidade insular só será capaz de alcançar o seu pleno potencial se se formar uma rede entre os núcleos urbanos e as áreas rurais que se auto-sustente e que por sua vez beneficie das suas actividades. Seguindo as prioridades estabelecidas no EDEC, a complementaridade e a criação de novas dinâmicas entre zonas rurais e urbanas é uma questão crucial para um território tão disperso geograficamente como o que constitui este espaço de cooperação, formado maioritariamente por zonas rurais e costeiras e com pequenos núcleos urbanos. A criação de parcerias entre os núcleos urbanos e as zonas rurais é a única via para resolver os problemas territoriais de forma integrada. A Medida põe em prática especialmente as seguintes opções:

⇒ 20: “Promoção da cooperação entre cidades e zonas rurais com o objectivos de fortalecer regiões funcionais”;

⇒ 21: “Integrar as zonas rurais em redor das cidades nas estratégias de desenvolvimento territorial para regiões urbanas”;

⇒ 22: “Promoção e apoio da cooperação em parcerias entre médias e pequenas cidades à nível nacional e transnacional através de projectos conjuntos e de intercâmbio de experiências comuns”.

Indicadores da Medida 1.3. Indicadores de recursos Objectivo 2006 Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de projectos que favoreçam a integração entre zonas rurais e zonas urbanas

2

Nº de estudos e instrumentos metodológicos no âmbito do planeamento e do ordenamento do território

4

Nº de actuações concretas realizadas (equipamento, pequenas infra-estruturas,...)

2

Indicadores de impacto Nº de projectos de iniciativa comum entre entidades das áreas rurais e urbanas

3

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.3. Desenvolvimento e Ordenamento do Território a nível Regional e Insular e Inter-Relação entre Zonas Urbanas e Rurais

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais.

- Organizações profissionais e associações empresariais.

- Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos.

- Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outras.

Financiamento

Despesa pública (Euros) EIXO 1 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 1.3. 3,4 5.804.944 4.934.202 870.742 0 Critérios de Selecção

Critérios gerais: Critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente:

- Os projectos que permitam promover e desenvolver as acções cooperação entre responsáveis da gestão do território visando a melhoria dos processos de diagnóstico e planeamento do desenvolvimento insular e as interacções com a envolvente geográfica.

- Os projectos que favoreçam a integração das zonas urbanas e rurais.

- Os projectos de intercâmbio de metodologias e instrumentos em matéria de sistemas de informação territorial.

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede e duradoura dos mesmos.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 1.3. com o Eixo 1

Objectivos da Medida 1.3: Desenvolvimento e ordenamento do território a nível regional e insular

e inter-relação entre zonas urbanas e rurais

Promover e levar a cabo acções de cooperação entre responsáveis pela gestão do território, visando a melhoria dos processos de análise e planeamento do desenvolvimento insular e as interacções com a envolvente geográfica.

Implementar acções que favoreçam o acesso de zonas rurais e das Ilhas mais pequenas a serviços públicos colectivos e que promovam a integração das zonas rurais e urbanas entre si.

Objectivos do Eixo 1: Ordenamento do território e desenvolvimento rural

Incentivar novas tipologias de ordenamento de território

Contribuir para a integração dos núcleos urbanos e rurais, para o seu desenvolvimento

conjunto e complementar

Aplicar a estratégia do desenvolvimento policêntrico às áreas insulares para corrigir os desequilíbrios

populacionais e territoriais existentes no espaço de cooperação

Incentivar a cooperação entre as regiões ultra-periféricas da União Europeia

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.4. Cooperação nos Domínios do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano-rural entre as Regiões Ultraperiféricas da União Europeia

Descrição da Medida

Esta Medida tem por objectivo fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União no âmbito do ordenamento do território e do desenvolvimento urbano-rural (cf. Ponto I.5 do Programa Relações com outros espaços de cooperação do INTERREG III B). Os três Programas INTERREG III B das regiões ultraperiféricas (Canárias, Açores, Madeira, Caraíbas e Reunião) constituem um quadro privilegiado que permitirá melhorar, a nível operativo, as relações de cooperação entre aquelas regiões, tal como se menciona no ponto 15 das Orientações da Comissão sobre o Programa. Com esta finalidade e sendo o objectivo das regiões ultraperiféricas coincidente com as recomendações da Comissão, as RUP decidiram reservar, no seio de cada Eixo Prioritário, uma medida específica (Cooperação entre as RUP) com um orçamento concreto, a determinar no âmbito de cada Programa, com vista a financiar as acções de cooperação das regiões ultraperiféricas. Cada uma destas medidas permitirá financiar todas as acções elegíveis no seio do presente Eixo, sendo dada prioridade à cooperação em torno dos temas de interesse específico para as regiões ultraperiféricas. No âmbito da preparação dos Complementos de Programação, as RUP comprometem-se a estabelecer conjuntamente critérios específicos de selecção de projectos (p.e., número mínimo de parceiros, modalidades de financiamento, coordenação entre os Comités de Gestão).

Objectivos específicos

Incentivar a adopção de metodologias entre as RUP referentes ao ordenamento do território insular ultra-periférico.

Estabelecer um fórum de estudos e implementação conjunta visando o desenvolvimento urbano-rural num território fragmentado como o das RUP.

Tipos de acções financiáveis no quadro da Medida

Todo o tipo de actuações elegíveis no quadro do Eixo 1. Será dada a prioridade à cooperação em torno dos temas de interesse específico para as regiões ultra-periféricas.

Principais efeitos esperados

Estabelecer metodologias comuns sobre o ordenamento do território entre as RUP.

Criação de um fórum de estudos e intercâmbio de experiências sobre desenvolvimento urbano-rural e nos territórios das RUP.

(continua)

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EIXO 1: ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.4 : Cooperação nos Domínios do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano-rural entre as Regiões Ultraperiféricas da União Europeia

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Considerando a especificidade das regiões ultra-periféricas e as diferentes experiências adquiridas por estas regiões com a implementação do Programa de desenvolvimento regional no quadro do FEDER, as RUP consideram que existe um grande interesse em continuar a cooperação entre elas, que teve inicio no quadro do Programa REGIS para o período de Programação 1994-1999, em torno dos temas e problemáticas comuns.

Os três Programas INTERREG III B das regiões ultraperiféricas (Canárias, Açores, Madeira, Caraíbas e Reunião) constituem um quadro privilegiado que permitirá melhorar, a nível operativo, as relações de cooperação entre aquelas regiões, tal como se menciona no ponto 15 das Orientações da Comissão sobre o Programa.

Além de ser conforme desejado pela Comissão Europeia e coerente com o novo quadro estabelecido para as RUP no artigo 299.2 do Tratado da Comissão Europeia, esta oportunidade de cooperação é precisamente o objecto das propostas feitas em inúmeras ocasiões pela Conferência de Presidentes das RUP

Indicadores da Medida 1.4. Indicadores de recursos Objectivo 2006 Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de intercâmbios e desenvolvimento de metodologias comuns às RUP em matéria de ordenamento do território

2

Nº de estudos sobre a problemática do desenvolvimento urbano-rural comum às RUP

1

Indicadores de impacto Nº de redes estáveis criadas ou consolidadas entre as RUP 2

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais.

- Organizações profissionais e associações empresariais.

- Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos.

- Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outras.

Financiamento

Despesa pública (Euros) EIXO 1 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 1.4. 0,4 682.935 580.495 102.440 0 (continua)

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EIXO 1. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO-RURAL

Medida 1.4 : Cooperação nos Domínios do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano-rural entre as Regiões Ultraperiféricas da União Europeia

Critérios de Selecção

Critérios gerais: Critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação. Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente: - Os projectos que incentivem a adopção de metodologias comuns entre as RUP referentes

ao ordenamento do território insular ultra-periférico e que adoptem especificamente a abordagem do EDEC.

- Os projectos que integrem o maior número possível de regiões ultra-periféricas.

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede e duradoura dos mesmos.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Incentivar a cooperação entre as regiões ultra-periféricas da União Europeia

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 1.4. com o Eixo 1

Objectivos da Medida 1.4: Cooperação nos domínios do ordenamento do território e do

desenvolvimento urbano-rural entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Incentivar a adopção de metodologias entre as R.U.P. referente ao ordenamento do território insular ultra-periférico

Estabelecer um fórum de estudos e implementação conjunta visando o desenvolvimento urbano-rural num território fragmentado como o das R.U.P.

Objectivos do Eixo 1: Ordenamento do território e desenvolvimento rural

Incentivar novas tipologias de ordenamento de território

Contribuir para a integração dos núcleos urbanos e rurais, para o seu desenvolvimento conjunto e

complementar

Aplicar a estratégia do desenvolvimento policêntrico às áreas insulaesr para corrigir os desequilíbrios

populacionais e territoriais existentes no espaço de cooperação

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Descrição do Eixo

Esta prioridade estratégica procura melhorar a acessibilidade interna e externa deste espaço, assim como a mobilidade das pessoas e mercadorias entre as ilhas que o constituem, optimizando os recursos. A melhor organização das infra-estruturas e dos serviços logísticos entre as três regiões insulares será um factor fundamental não só para o desenvolvimento das relações comerciais e institucionais entre as ilhas Canárias, os Açores e a Madeira, mas também para posicionar estes arquipélagos como uma referência obrigatória no comércio entre a América Latina, a Europa e a África Ocidental.

Ao mesmo tempo, seguindo a opção 25 da Estratégia Europeia de Transportes, a posição estratégica das três regiões insulares atlânticas tem que ser valorizada no quadro das grandes rotas de tráfego marítimo intercontinental, para contribuir para a redução da sua perificidade em relação à União Europeia e posicioná-las no contexto mundial.

O Eixo 2 está dividido em quatro Medidas:

Medida 2.1. Apoio às iniciativas públicas e privadas para melhorar as infra-estruturas e os serviços de transporte e comunicações.

Medida 2.2. Intermodalidade e incorporação de meios de transporte alternativos que respeitem o ambiente.

Medida 2.3. Desenvolvimento da sociedade da informação, da investigação e desenvolvimento.

Medida 2.4. Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia.

Principais efeitos esperados do Eixo 2:

- Melhor eficiência dos transportes e comunicações entre os arquipélagos. - Melhoria da distribuição entre meios de transporte. - Colocar em circulação meios de transporte menos nocivos para o meio ambiente. - Desenvolvimento de infra-estruturas, especialmente nas zonas rurais de baixa densidade. - Melhoria da acessibilidade das três regiões insulares em relação ao resto da Europa e de

outros países do seu enquadramento geográfico, em particular com África.

(continua)

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Indicadores globais do Eixo. A avaliação da concretização dos objectivos deste Eixo pode incluir os seguintes indicadores:

Indicadores de realização Indicadores de

resultados Indicadores de impactes

Grau de desenvolvimento dos projectos (% de realização financeira)

Percentagem de projectos relacionados com o desenvolvimento de transportes, infra-estruturas de comunicações e tecnologias da informação

Número de estudos realizados sobre o transporte

Acções de promoção do transporte público realizadas

Número de seminários temáticos e de informação e Programas de difusão e formação sobre as TIC

Número de actividades que façam uso das novas tecnologias da informação desenvolvidas por projectos financiados pelo Programa (dos quais % em zonas rurais)

Investimentos realizados em infra-estruturas de pequena envergadura

Constituição de redes e acções-piloto de cooperação na esfera do transporte e das TIC

Empresas de serviços desenvolvidas e criadas relacionadas com as TIC ("start-up" locais)

Número e tipo de projectos de investimento ligados à melhoria dos sistemas de transporte que se desenvolvam a partir de projectos financiados no âmbito do Programa

Aumento dos meios de transporte que respeitem o ambiente

Despesa de investimento das empresas das regiões participantes dedicada ao desenvolvimento de novas tecnologias

Número de marcas resultantes das inovações desenvolvidas

Número e tipo de actividades desenvolvidas graças à implementação das novas tecnologias

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EIXO 2: DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.1. Apoio às Iniciativas Públicas e Privadas para Melhorar as Infra-estruturas e os Serviços de Transporte e Comunicações

Descrição da Medida

As infra-estruturas de transporte desempenham um papel estratégico num território fragmentado e acidentado como é o caso dos três arquipélagos. No entanto, o seu desenvolvimento é um facto relativamente recente, especialmente nas regiões autónomas portuguesas, e ainda apresenta sérias carências a nível da acessibilidade local e das estruturas urbanas.

Os portos e aeroportos têm especial relevância para as relações económicas com o exterior e no interior, tanto para a mobilidade de bens (comércio) como de pessoas (turistas e residentes). São, portanto, elementos estratégicos para o desenvolvimento económico e a mobilidade de pessoas e mercadorias.

É necessário prosseguir a política de investimento na modernização das infra-estruturas de tráfego marítimo e aéreo, com vista a uma maior eficiência do processo de mobilidade de pessoas e mercadorias.

Há que destacar neste ponto os deficientes meios de transporte que ligam os três arquipélagos do espaço de cooperação entre si e com os países terceiros limítrofes da sua envolvente geográfica. Estes problemas de comunicação constituem sem dúvida alguma uma desvantagem para o desenvolvimento do espaço de cooperação e constituem um campo de actuação prioritário no âmbito do presente Programa operacional INTERREG III B.

Esta Medida destina-se, pois, à concretização de projectos, tanto públicos como privados, de melhoria das infra-estruturas e dos serviços de transporte e comunicações.

Objectivos específicos

Apoiar as iniciativas conducentes à melhoria das infra-estruturas e dos serviços de comunicações e telecomunicações com o objectivo de garantir a ligação das áreas insulares do espaço de cooperação às redes mundiais.

Promover a integração e a interligação do espaço de cooperação com as áreas limítrofes, através do transporte aéreo e marítimo.

Promover acções de cooperação no âmbito do desenvolvimento do transporte marítimo de curta e média distância, para melhorar a acessibilidade das regiões insulares e aumentar a capacidade competitiva das economias portuárias.

Implementar acções que promovam a introdução de novas tecnologias e a sua transferência para a gestão de infra-estruturas e de serviços de transporte.

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.1. Apoio às Iniciativas Públicas e Privadas para Melhorar as Infra-estruturas e os Serviços de Transporte e Comunicações

Tios de acções financiáveis no âmbito da Medida (de forma resumida)

Acções-piloto que apliquem ou continuem actuações no âmbito do transporte levadas a cabo no âmbito de anteriores Programas europeus.

Desenvolvimento de ligações entre os operadores e as infra-estruturas para criar as sinergias necessárias à promoção dos meios de transporte marítimos, sobretudo para a criação de uma Rede de Agências que permita dinamizar o transporte marítimo a curta distância entre as ilhas deste espaço de cooperação.

Actuações que apoiem os profissionais do sector dos transportes marítimos na aplicação do conceito de serviço logístico “porta a porta”.

Acções de promoção do financiamento para o lançamento de novos serviços transnacionais.

Estudos sobre a articulação entre as actividades marítimas e o ambiente urbano, e planos de acção para o desenvolvimento portuário,

Investigações sobre o acesso das regiões aos principais aeroportos para garantir boas ligações entre os diversos meios de transporte, terrestre e marítimo, e a viabilidade dos serviços aéreos.

Reabilitação de pequenas infra-estruturas de transporte aéreo transnacionais e infra-estruturas de apoio a ligações marítimas no âmbito do espaço de cooperação e com outros países limítrofes,

Apoio financeiro ao lançamento de novos serviços de transporte entre as três regiões insulares e às actividades de prospecção e organização prévias a estes negócios de “start-up”.

Principais efeitos esperados

Reforço dos sistemas de transporte colectivo, sobretudo nas ilhas menos acessíveis. Desenvolvimento de sistemas de transporte que respeitem o meio ambiente. Melhoria das infra-estruturas e serviços de telecomunicações nos três arquipélagos,

com o objectivo de garantir uma melhor ligação do espaço de cooperação às redes mundiais.

Desenvolvimento da intermodalidade e aumento da utilização de novas tecnologias nos serviços de transporte.

Melhoria da acessibilidade das regiões insulares (entre si e com o espaço circundante).

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Os objectivos da Medida 2.1. são plenamente coerentes com os do Eixo 2, uma vez que se pretende conseguir uma melhoria da integração e da interconecção do espaço entre si e com as áreas limítrofes mediante uma melhoria da eficácia das redes de transporte aérea e marítima, assim como fomentar acções de cooperação que melhorem a acessibilidade daquelas regiões entre si e com a sua envolvente geográfica.

As actuações contempladas no âmbito desta Medida vão de encontro às propostas pela política de transporte comunitária e, em especial, estão concordantes com os postulados do novo Livro Branco sobre o Transporte, no qual a Comissão Europeia designou as necessidades e exigências dos utilizadores europeus no núcleo da sua estratégia.

(cont.)

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EIXO 2: DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.1. Apoio às Iniciativas Públicas e Privadas para Melhorar as Infra-estruturas e os Serviços de Transporte e Comunicações

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias (cont.)

No que diz respeito à política de ordenamento do território, a presente Medida enquadra-se dentro das indicações do documento sobre ordenação territorial aprovado pelo Conselho informal de Ministros responsáveis pela ordenação do território celebrado em Potsdam em Maio de 1999 (EDEC). Neste sentido, as acções incluídas neste Programa tendem a favorecer um desenvolvimento mais equilibrado e policêntrico do espaço de cooperação Açores-Madeira-Canárias através da cooperação em questões de acessibilidade do território, em plena concordância com as indicações da EDEC no que respeita à acessibilidade geográfica do território.

Indicadores da Medida 2.1. Objectivo

2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de estudos e projectos sobre transporte e comunicações entre as regiões do espaço de cooperação

6

Nº de estudos e projectos para a melhoria dos transportes e das comunicações entre as regiões do espaço de cooperação, outros países da UE e os países limítrofes

5

Nº de estudos e actuações concretas sobre serviços e infra-estruturas 9 Indicador de impacto Melhoria da acessibilidade das regiões insulares Sim

Beneficiários

- As entidades públicas regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 2 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 2.1. 14,6 24.984.022 21.236.418 3.747.603 0 (continua)

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EIXO 2: DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.1. Apoio às Iniciativas Públicas e Privadas para Melhorar as Infra-estruturas e os Serviços de Transporte e Comunicações

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente:

- Os projectos que melhorem a integração e a interconecção do espaço de cooperação entre si e com as áreas limítrofes mediante o transporte aéreo e marítimo.

- Os projectos de cooperação entre os meios de comunicação que operam nas Canárias e nos Açores e Madeira.

- Os projectos que promovam novos serviços transnacionais,

- Os projectos que fomentem novos serviços de transporte entre as três regiões insulares e as actividades de prospecção e organização prévias a estes negócios de “start-up”.

- Os projectos que fomentem a cooperação com outros países do seu enquadramento geográfico.

- Os projectos que propiciem a introdução de novas tecnologias e transferência tecnológica na gestão de infra-estruturas e serviços de transporte.

- Os projectos que permitam a cooperação entre parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 2.1. com o

Eixo 2 Objectivos da Medida 2.1.: Apoio às iniciativas públicas e privadas para melhorar as

infra-estruturas e os serviços de transporte e comunicações

Melhoria das infra-estruturas e dos serviços de comunicações e telecomunicações com o objectivo de garantir a ligação das áreas insulares do espaço e as redes

mundiais

Promover a integração e a interconecção do espaço e com as áreas limítrofes através do transporte aéreo e marítimo

Promover acções de cooperação no âmbito do desenvolvimento do transporte marítimo de curta e média distância, para

melhorar a acessibilidade das regiões insulares e aumentar a capacidade competitiva das economias portuárias

Impulsionar acções que propiciem a introdução de novas tecnologias e a transferência tecnológica na gestão de infra-estruturas e serviços de transporte

Objectivos do Eixo 2: Desenvolvimento dos transportes e comunicações, sociedade da informação e I+D

Melhorar a acessibilidade interna e externa do espaço de cooperação

Reduzir a perificidade das ilhas em relação à União Europeia

Melhorar a complementaridade entre os diversos meios de transporte e a integração espacial das redes

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Melhorar o acesso das regiões às TIC e desenvolver a sociedade da informação

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.2. Intermodalidade e Incorporação de Meios de Transporte Alternativos que Respeitem o Meio Ambiente

Descrição da Medida

O desenvolvimento de sistemas de transporte eficazes e sustentáveis pressupõe a melhoria do acesso local e regional às redes e plataformas nacionais e transnacionais de transporte, com o objectivo de desenvolver a intermodalidade e certos modos de transporte e as actividades conexas, como a actividade marítima e portuária e as ligações aéreas.

Objectivos específicos

Desenvolvimento de iniciativas para melhorar a eficácia das redes de transporte insulares e inter-insulares.

Apoio a acções que visem promover meios de transporte compatíveis com o ambiente e a utilização de meios de transporte alternativos, na óptica da sustentabilidade.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida

Estudos de diagnóstico e prospectiva para avaliar onde deverão ocorrer situações de maior procura no sistema de transportes, que podem ser objecto de um tratamento mais físico sobre o terreno, indicando as alternativas existentes para resolver as principais dificuldades e avaliar as implicações para o desenvolvimento regional.

Criação de uma unidade permanente de acompanhamento das intervenções sobre os meios de transporte nas três regiões insulares, em coordenação com a rede de observação do ordenamento do território do espaço Atlântico.

Cooperação no âmbito de estudos de viabilidade para a integração de mercados e de serviços de transporte.

Cooperação no âmbito da gestão integrada das actividades portuárias. Projectos de integração de preocupações ambientais na implementação de meios de

transporte e outros já existentes nas ilhas do espaço de cooperação.

Principais efeitos esperados

Incremento da eficiência das redes de transporte insulares e inter-insulares, especialmente mediante o fomento da intermodalidade e a utilização de novas tecnologias nos serviços de transporte.

Maior integração de meios de transporte sustentáveis e compatíveis com o meio ambiente.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Os objectivos da Medida 2.2. são plenamente coerentes com os objectivos globais do Eixo, como mostra o Diagrama abaixo. Os referidos objectivos de Medida mostram uma total consonância com as considerações do Livro Branco do Transporte, no sentido de que o novo imperativo da sustentabilidade oferece uma oportunidade imensurável para adaptar a política de transportes através da promoção de meios de transporte alternativos que respeitam o meio ambiente.

Outra das prioridades do Livro Branco que também está reflectida claramente esta Medida é fazer da interoperabilidade uma realidade, já que as prioridades neste ponto consistirão na harmonização técnica e na interoperabilidade entre os sistemas. A Medida contempla actuações para promover a intermodalidade como forma de melhorar a eficiência das redes de transporte insulares e inter-insulares.

(continua)

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(cont.) EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE

DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.2. Intermodalidade e Incorporação de Meios de Transporte Alternativos que Respeitem o Meio Ambiente

Indicadores da Medida 2.2.

Objectivo 2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados % de projectos que fomentam a integração de meios de transporte que respeitam o meio ambiente

50%

Nº de projectos piloto sobre modos de transporte alternativos e plataformas multimodais

4

Nº de actuações concretas realizadas (equipamento, pequenas infra-estruturas, ...)

4

Indicador de impacto Melhoria da eficiência e qualidade dos sistemas de transporte insulares Sim

Beneficiários

- As entidades públicas regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 2 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 2.2. 4,0 6.829.345 5.804.943 1.024.402 0 Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente:

- Os projectos que se baseiam na melhoria dos sistemas de transporte que respeitam o meio ambiente.

- Os projectos dirigidos a promover a incorporação de meios de transporte alternativos na óptica da sustentabilidade.

- Os projectos que permitam a cooperação entre parceiros de natureza institucional distinta, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 2.2. com o Eixo

2 Objectivos da Medida 2.2.: Intermodalidade e incorporação de

meios de transporte alternativos que respeitem o meio ambiente

Desenvolvimento de iniciativas para melhorar a eficiência das redes de transporte insulares e

inter-insulares

Apoio a acções dirigidas a promover meios de transporte compatíveis com o meio ambiente e a incorporação de meios de transporte alternativos, na óptica da

sustentabilidade

Objectivos do Eixo 2: Desenvolvimento dos transportes e comunicações, sociedade da informação e I+D

Melhorar a acessibilidade interna e externa

do espaço de cooperação

Reduzir a perificidade das ilhas relativamente à União Europeia

Melhorar a complementaridade entre os diversos meios de transporte e a integração espacial das redes

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Melhorar o acesso das regiões as TIC e desenvolver a sociedade da informação

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.3. Apoio à Sociedade da Informação, à Investigação e ao Desenvolvimento

Descrição da Medida Como se destacou no diagnóstico socioeconómico apresentado no Capítulo 2 do Programa, as novas tecnologias da informação e da comunicação (TICs) são hoje em dia uma ferramenta básica para ultrapassar as barreiras que o seu afastamento geográfico em relação ao continente e a dupla insularidade pressupõem para as três regiões.

Constituem um factor básico para a melhoria da competitividade das empresas da região, numa envolvente económica cada vez mais globalizada; oferecem possibilidades para a melhoria da eficiência e da qualidade dos serviços públicos; possibilitam a criação de novas empresas e o desenvolvimento de fontes de emprego e proporcionam oportunidades para divulgar e promover os valores culturais.

O diagnóstico revela que os principais indicadores de desenvolvimento do mercado de telecomunicações mostram um atraso considerável das regiões insulares que compõem este espaço face às médias nacionais e europeia.

No entanto, dadas as oportunidades que se apresentam a estas regiões ultraperiféricas graças às novas tecnologias da informação e da comunicação, as três regiões do espaço de cooperação prevêem uma medida específica que pressupõe o estabelecimento de uma clara aposta nas áreas ligadas à sociedade da informação e à aplicação das novas tecnologias em diversos âmbitos (serviços de saúde, património cultural, PME,...).

Objectivos específicos Desenvolvimento da cooperação público-privado no domínio das novas tecnologias e da

sociedade da informação. Promoção de transferências de tecnologia entre várias organizações (unidades de I+D,

empresas, etc.). Cooperação no âmbito da investigação científica nos campos de especial interesse para o

Programa.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida Investimentos em infra-estruturas de comunicação de pequena envergadura. Acções de formação e informação sobre as TIC. Projectos de cooperação na implementação de servidores Internet para utilização

turística (reservas on-line comuns, etc.). Acções de investigação e desenvolvimento comuns, orientadas para a prestação de

serviços TIC nas zonas rurais mais isoladas das ilhas. Acções de sensibilização dos utilizadores mediante a criação de pontos públicos de

acesso multimédia e constituição de redes de animação e de utilizadores. Acções para a constituição de uma rede de pontos digitais no território das três regiões

insulares. Apoio à utilização das TIC para criação de redes em áreas como a formação, a educação,

a saúde e o saneamento. Acções de utilização das TIC para lutar contra o isolamento insular. Apoio à utilização das TIC para a colocação em rede em âmbitos como a formação, a

educação, a saúde e o saneamento. Acções de utilização das TIC para lutar contra o isolamento insular. Concepção e alimentação de bases de dados de natureza científica. Estudos de investigação científica nos campos da saúde, segurança alimentar, recursos

naturais, oceanografia, biologia marítima, etc.. (continua)

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(cont.)

EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.3. Apoio à Sociedade da Informação, à Investigação e ao Desenvolvimento

Principais efeitos esperados Avanço na adopção pelas das três regiões das novas tecnologias e na sociedade da

informação.

Redução do isolamento insular característico da zona de cooperação, mediante o incremento da utilização das novas tecnologias da comunicação.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Esta Medida pretende corrigir as carências neste âmbito próprias das três regiões ultraperiféricas que foram destacadas no diagnóstico socioeconómico. As actuações previstas estão encaminhadas para o desenvolvimento dos serviços e infra-estruturas no campo das TIC, de maneira a que se reforce e diversifique a oferta e isso estimule, por sua vez, a procura.

O acesso às infra-estruturas da comunicação contribui para uma melhor acessibilidade ao território, em linha com a estratégia da EDEC e a política em Redes Transeuropeias de Transporte e de Comunicações (RTE). A Medida responde claramente à importância crucial dada pela União Europeia à sociedade da informação e às novas tecnologias através da política de desenvolvimento tecnológico e da promoção da sociedade do conhecimento.

Indicadores da Medida 2.3.

Objectivo 2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de acções formativas no âmbito das TIC 8 Nº de pequenas infra-estruturas de comunicação criadas 10 Nº de projectos de investigação em TIC e sociedade da informação 7 Nº de equipamentos de apoio a actividades de investigação e desenvolvimento

10

Nº de sistemas e aplicações comuns de gestão desenvolvidos 5 Indicador de impacto Desenvolvimento da cooperação público-privado para promover a implantação das TIC

Sim

Nº de empresas de serviços criadas ligadas às TIC ("start-up" locais) 5

Beneficiários

- As entidades públicas regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

(continua)

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(cont.)

EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.3. Apoio à Sociedade da Informação, à Investigação e ao Desenvolvimento

Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 2 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 2.3. 19,6 33.463.793 28.444.224 5.019.569 0 Critérios De Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente

- Os projectos de infra-estruturas de comunicação de pequena envergadura.

- Os projectos de cooperação na implementação de servidores Internet com utilização turística.

- Os projectos que fomentem a utilização das TIC para a implementação em rede em âmbitos como a formação, a educação, a administração, a saúde e o saneamento.

- Os projectos que fomentem a utilização das TIC para lutar contra o isolamento insular.

- Os projectos de cooperação público-privado em novas tecnologias e sociedade da informação.

- Os projectos que promoção das transferências tecnológicas e a cooperação no âmbito da investigação.

- Os projectos que fomentem a cooperação com países terceiros do enquadramento geográfico.

- Os projectos que permitam a cooperação entre parceiros de natureza institucional distinta, se possível mediante uma aposta na rede duradoura dos mesmos.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 2.3. com o Eixo

2 Objectivos da Medida 2.3.: Apoio à sociedade da

informação, à investigação e ao desenvolvimento

Desenvolvimento da cooperação público-privado em novas tecnologias e sociedade da informação

Promoção das transferências tecnológicas e da cooperação no âmbito da investigação

Objectivos do Eixo 2: Desenvolvimento dos transportes e comunicações, sociedade da informação e I+D

Melhorar a acessibilidade interna e externa do espaço de cooperação

Reduzir a perificidade das ilhas relativamente à União Europeia

Melhorar a complementaridade entre os diversos meios de transporte e a integração espacial das redes

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Melhorar o acesso das regiões às TIC e desenvolver a sociedade da informação

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.4. Cooperação entre as Regiões Ultraperiféricas

Descrição da Medida

Esta Medida tem por objectivo fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União no âmbito do desenvolvimento dos transportes e comunicações, da sociedade da informação e I+D (cf. Ponto I.5 do Programa. Relações com outros espaços de cooperação do INTERREG III B).

Os três Programas INTERREG III B das regiões ultraperiféricas (Canárias, Açores, Madeira, Caraíbas e Reunião)constituem um quadro privilegiado que permitirá melhorar, a nível operativo, as relações de cooperação entre as ditas regiões, tal como se menciona no ponto 15 das Orientações da Comissão sobre o INTERREG III.

Com esta finalidade, e sendo o objectivo daquelas regiões ultraperiféricas coincidente com as recomendações da Comissão, as RUP decidiram reservar, no seio de cada Eixo Prioritário, uma medida específica (cooperação entre as RUP) com um pressuposto concreto a determinar no âmbito de cada Programa, com vista a financiar as acções de cooperação das regiões ultraperiféricas.

Cada uma destas medidas permitirá financiar todo o tipo de acções elegíveis no seio do presente Eixo, sendo dada prioridade à cooperação em torno dos temas de interesse específico para as regiões ultraperiféricas.

No âmbito da preparação dos Complementos de Programação dos respectivos Programas INTERREG III B, as RUP comprometem-se a estabelecer conjuntamente critérios específicos de selecção de projectos entre as ditas regiões e outras medidas de coordenação (p.e., número mínimo de parceiros, modalidades de financiamento, coordenação entre os Comités de Gestão).

Objectivos específicos

• Promover o intercâmbio de experiências para a melhoria da acessibilidade das regiões ultraperiféricas.

• Promover o intercâmbio de experiências nos âmbitos da sociedade do conhecimento, das novas tecnologias e da investigação e do desenvolvimento.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida

• Projectos de cooperação entre as R.U.P no âmbito da promoção e melhoria das redes de transportes insulares e inter-insulares, das novas tecnologias, da sociedade da informação e da I+D.

• Projectos que sejam dirigidos especialmente a colmatar as deficiências próprias das regiões ultraperiféricas.

Principais efeitos esperados

Elaboração de metodologias comuns para a melhoria da acessibilidade geográfica das regiões ultraperiféricas.

Incremento da utilização e difusão das novas tecnologias nas regiões ultraperiféricas.

(continua)

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.4. Cooperação entre as Regiões Ultraperiféricas

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Considerando a especificidade das regiões ultraperiféricas e as diferentes experiências adquiridas pelas ditas regiões com a implementação de Programas de desenvolvimento regional no âmbito do FEDER, as R.U.P consideram que há um grande interesse em continuar a cooperação entre elas, que já começou no âmbito do Programa REGIS para o período de Programação 1994-1999, em torno de temas e problemáticas comuns.

Os três Programas Interreg III B específicos para as R.U.P constituem um marco privilegiado que permitirá melhorar, a nível operativo, as relações de cooperação entre estas regiões, tal como se menciona no Ponto 15 das Orientações da Comissão sobre o Interreg III.

Além disso, e de acordo com o desejado pela Comissão Europeia e em coerência com o novo marco estabelecido para as R.U.P no artigo 299 do Tratado CE, esta oportunidade de cooperação é precisamente o objecto das propostas feitas em numerosas ocasiões pela Conferência de Presidentes das R.U.P..

Indicadores da Medida 2.4.

Objectivo 2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de intercâmbios e seminários com as R.U.P em matéria de novas tecnologias e sociedade da informação

3

Nº de intercâmbios e seminários com as R.U.P em matéria de I+D 2 Indicador de impacto Nº de redes estáveis criadas ou consolidadas entre R.U.P em matéria de novas tecnologias, sociedade da informação e I+D

2

Beneficiários

- As entidades públicas regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 2 Total % Custo

total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 2.4. 1,1 1.878.070 1.596.360 281.711 0 (continua)

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EIXO 2. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E I+D

Medida 2.4. Cooperação entre as Regiões Ultraperiféricas

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam-se especialmente:

- Os projectos que fomentem a cooperação em matéria de transportes e comunicações, sociedade da informação e I+D integrando o maior número possível de regiões ultraperiféricas.

- Os projectos que incidam especialmente na incorporação das regiões ultraperiféricas da sociedade da informação.

- Os projectos que permitam a cooperação entre parceiros de natureza institucional distinta, se possível mediante uma aposta na rede duradoura dos mesmos.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 2.4. com o

Eixo 2 Objectivos da Medida 2.4.: Cooperação entre as

regiões ultraperiféricas da União Europeia

Promover o intercâmbio de experiências para a melhoria da acessibilidade das regiões ultraperiféricas

Promover o intercâmbio de experiências nos âmbitos da sociedade do conhecimento, das novas tecnologias e a investigação e o desenvolvimento

Objectivos do Eixo 2: Desenvolvimento dos transportes e comunicações, sociedade da

informação e I+D

Melhorar a acessibilidade interna e externa do espaço de cooperação

Reduzir a perificidade das ilhas relativamente à União Europeia

Melhorar a complementaridade entre os diversos meios de transporte e a integração espacial das redes

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Melhorar o acesso das regiões às TIC e desenvolver a sociedade da informação

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

As três regiões insulares ultraperiféricas que compõem este espaço não têm uma longa tradição de cooperação entre si, sendo este facto uma questão recente que foi sendo dinamizada graças à experiência de Programas europeus anteriores. A zona transnacional dos Açores, Madeira e Canárias constitui, pois, um novo quadro de trabalho que tem que ser dotada de ferramentas adaptadas às suas necessidades e à lógica que preside ao seu desenvolvimento económico, social e cultural.

É necessário envolver neste processo de cooperação todos os agentes do desenvolvimento socioeconómico das três regiões. A abordagem transnacional exige que os actores envolvidos se comprometam a uma reflexão macro-regional e estabeleçam novos conceitos de desenvolvimento a esta escala.

Este eixo prioritário permitirá reforçar o conhecimento mútuo dos actores socioeconómicos públicos e privados das três regiões e criar as condições para aumentar a visibilidade deste espaço a nível mundial como área económica, social e cultural em desenvolvimento.

Este eixo é composto por quatro medidas:

Medida 3.1. Cooperação pública e privada entre as regiões e com países limítrofes em sectores económicos emergentes.

Medida 3.2. Acções de formação ligadas à melhoria da competitividade do tecido produtivo e à melhoria dos serviços públicos.

Medida 3.3. Cooperação institucional.

Medida 3.4. Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União.

Principais efeitos esperados do Eixo 3

- Reforço da formação e o conhecimento mútuo dos actores socioeconómicos públicos e privados.

- Maior visibilidade do espaço a nível mundial.

- Desenvolvimento económico, social e cultural da área.

- Melhoria da competitividade do tecido empresarial.

- Reforço da cooperação económica e institucional entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia.

Indicadores globais do Eixo. A avaliação da concretização dos objectivos deste Eixo pode incluir os seguintes indicadores:

Indicadores de realização Indicadores de resultados Indicadores de impactes

Grau de desenvolvimento dos projectos (% de execução financeira)

Número de seminários realizados sobre estratégias territoriais comuns

Número de acções de formação

Número de acordos de cooperação institucional

Número de estruturas transnacionais duradouras criadas pelas instituições e agentes socioeconómicos dos países participantes

Número e tipo de Programas de formação e intercâmbio de funcionários desenvolvidos para a harmonização de práticas

Número de participantes em acções de formação segundo a matéria

Melhoria do conhecimento mútuo dos actores do desenvolvimento do espaço de cooperação

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.1. Cooperação Pública e Privada entre as Regiões e com Países Limítrofes em Sectores Económicos Emergentes

Descrição da Medida

O afastamento geográfico e o carácter de arquipélago das regiões favoreceram a permanência de um tecido empresarial fragmentado, orientado para os mercados internos insulares e protegidos, pela distância, da entrada de novas empresas. Nas três regiões as empresas maioritárias são as PME e as microempresas.

Neste sentido, deve prestar-se maior atenção às PME devido aos estrangulamentos estruturais que as impedem de estar em pé de igualdade com outras PME de regiões europeias continentais. As questões relativas à simplificação e melhoria do quadro administrativo e da regulamentação das empresas, à melhoria do seu panorama fiscal e financeiro, ao apoio à internacionalização, ao acesso à investigação, inovação, às novas tecnologias da informação e da comunicação e à formação profissional são questões cruciais que serão promovidas mediante esta Medida do Programa.

O Programa constitui, assim, um quadro adequado para desenvolver uma nova visão estratégica para o turismo que tenha em conta a capacidade de atracção do destino e a evolução da oferta, actual e futura, dos seus diferentes segmentos e produtos.

Nas três regiões insulares ultraperiféricas que constituem o espaço de cooperação qualquer modelo de desenvolvimento económico ou estratégia de desenvolvimento a aplicar deve ter em conta a integração do sector agrícola e pesqueiro, já que é fundamental manter os níveis de apoio conseguidos até hoje.

Neste sentido, os interlocutores socioeconómicos das três regiões estabeleceram como objectivos reforçar a competitividade das actividades de horticultura, vinicultura, pecuária, fruticultura, floricultura e pesca, criar condições para que o estatuto do pescador ou trabalhador rural tenha outra consideração, apoiar explorações de pequena dimensão através de subsídios complementares, etc..

Objectivos específicos

Promover acções que visem o desenvolvimento da actividades empresariais entre as regiões do espaço de cooperação e as restantes áreas de influência.

Promover acções de cooperação entre entidades públicas, organizações empresariais e empresas que facilitem o desenvolvimento de novas actividades empresariais e o intercâmbio de experiências e conhecimentos.

Promover acções de cooperação entre entidades públicas e operadores privados no âmbito do turismo.

Desenvolver acções específicas destinadas a facilitar as relações económicas e comerciais com outras regiões ultraperiféricas e países limítrofes.

Apoiar acções de cooperação empresarial orientadas para a valorização de recursos produtivos endógenos como base para o desenvolvimento de condições logísticas adequadas à natureza das regiões insulares.

(continua)

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.1. Cooperação Pública e Privada entre as Regiões e com Países Limítrofes em Sectores Económicos Emergentes

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida (lista não exaustiva)

Acções de promoção conjunta e de intercâmbio de know-how e produtos entre empresas das três regiões do espaço e dos países terceiros seus vizinhos.

Actuações que promovam a cooperação pública e privada para criar as condições propícias à criação de novas empresas de âmbito transnacional em sectores emergentes.

Acções de cooperação pública e privada no âmbito turístico.

Acções de cooperação pública e privada para a valorização de recursos produtivos endógenos.

Acções de cooperação pública e privada que facilitem as relações económicas e comerciais com outras regiões ultraperiféricas e com países terceiros vizinhos.

Acções de cooperação ligadas à iniciativa empresarial e às novas actividades empresariais.

Acções em matéria de organização e animação de mercados inter-regionais agrícolas e pesqueiros.

Principais efeitos esperados

Desenvolvimento de novas actividades empresariais e de cooperação entre entidades públicas e privadas,

Potenciar a valorização de recursos produtivos endógenos,

Desenvolvimento de acções que facilitem a criação de novas actividades económicas e comerciais entre as três regiões e com países limítrofes.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

A Medida está claramente orientada para reforçar o tecido produtivos e desenvolver novas actividades empresariais que criem emprego e reforcem a competitividade das três regiões insulares mediante a cooperação entre as entidades públicas e privadas. Num território insular muito fragmentado e afastado dos grandes núcleos urbanos e económicos da União Europeia é fundamental potenciar novas actividades empresariais mediante a criação de PME ligadas à valorização dos recursos endógenos. A tipologia de actuações proposta encaminha-se para reforçar a competitividade do tecido empresarial e promover o desenvolvimento socioeconómico da área de cooperação, contribuindo desta forma decisivamente para a consecução dos objectivos globais do Eixo 3.

A Medida 3.1. é portanto coerente com a política de fomento das PME da Comissão Europeia e as linhas estratégicas sobre a criação de emprego adoptadas pelo Conselho Europeu de Lisboa, especialmente a “criação de um envolvimento propício para a criação de empresas inovadoras em especial PME.

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.1. Cooperação Pública e Privada entre as Regiões e com Países Limítrofes em Sectores Económicos Emergentes

Indicadores da Medida 3.1.

Objectivo 2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de projectos conjuntos de valorização de recursos produtivos endógenos

4

Nº de intercâmbios de experiências entre as regiões do espaço e com terceiros países da envolvente no âmbito empresarial

9

Nº de intercâmbios entre empresários (fóruns, feiras, reuniões) 10 Nº de actuações concretas realizadas sobre o terreno (equipamento, pequenas infra-estruturas)

2

Indicador de impacto Nº de empresas criadas ou consolidadas no quadro do Programa 6 Nº de novas actividades empresariais desenvolvidas 6

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais;

- Organizações profissionais e associações empresariais;

- Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos;

- Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional;

- Operadores privados e empresas.

Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 3 Total % Custo

total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 3.1. 8,4 14.284.713 12.142.007 2.142.706 0 (continua)

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.1. Cooperação Pública e Privada entre as Regiões e com Países Limítrofes em Sectores Económicos Emergentes

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação. Critérios específicos para a Medida: Valorizam-se especialmente: - Os projectos conducentes ao desenvolvimento de actividades empresariais entre as

regiões do espaço e as restantes áreas de influência.

- Os projectos de cooperação entre entidades públicas, organizações empresarias e empresas que facilitem o desenvolvimento de novas actividades empresariais e o intercâmbio de experiências e conhecimentos.

- Os projectos destinados a facilitar as regiões económicas e comerciais com outras regiões ultra-periféricas e países limítrofes.

- Os projectos que incentivem a cooperação com terceiros países da envolvente geográfica.

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede e duradoura dos mesmos.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coherencia de los objetivos de la Medida 3.1. con el Eje 3 Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 3.1. com o Eixo 3

Objectivos da Medida 3.1.: Cooperação pública e privada entre as regiões e os países limítrofes

em sectores económicos emergentes

Promover o desenvolvimento de actividades empresariais entre as regiões do espaço e as restantes áreas influentes

Facilitar o desenvolvimento de novas actividades empresariais e o intercâmbio de experiências e conhecimentos

Promover acções de cooperação entre entidades públicas e operadores privados no âmbito turístico

Valorizar os recursos produtivos endógenos como base para o desenvolvimento de condições logísticas adequadas à natureza das regiões insulares

Objectivo do Eixo 3: Promoção da cooperação económica e institucional

Reforçar a formação e o conhecimento mútuo dos actores socioeconómicos públicos e privados

Acrescentar a visibilidade do espaço a nível mundial

Promover o desenvolvimento económico, social e cultural da área

Incentivar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Reforçar a competitividade do tecido empresarial

Facilitar as relações económicas e comerciais com outras regiões ultraperiféricas e países limítrofes

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.2. Acções Formativas da Cooperação Económica e Institucional

Descrição da Medida

Tal como se destacou no diagnóstico, os três arquipélagos registam um importante déficit em matéria de formação, tanto em termos quantitativos como qualitativos. Não só se observam níveis de educação e de formação baixos como a qualidade e diversidade da oferta formativa se vê prejudicada pelas características intrínsecas dos territórios insulares fragmentados e longínquos, especialmente a ausência de uma massa crítica de beneficiários potenciais e a dificuldade em conseguir formadores permanentes.

Esta Medida pretende promover a realização de acções de formação que influam positivamente tanto sobre a competitividade das empresas, que têm que operar numa envolvente cada vez mais global e competitiva, como sobre a qualidade dos serviços públicos, em particular os relacionados com o emprego e a formação profissional. Todas as acções que forem levadas a cabo nesta Medida deverão respeitar e integrar o princípio de igualdade de oportunidades.

Objectivos específicos • Articular mecanismos de cooperação para facilitar o intercâmbio e a assimilação de

experiências, conhecimentos e metodologias no âmbito da formação profissional;

• Promover acções de cooperação em matéria de formação profissional, ocupacional e contínua em sectores e actividades empresariais-chave para a competitividade destes territórios;

• Promover estudos e outras iniciativas de conhecimento das tendências do mercado de trabalho, com o objectivo de antever as necessidades em termos de formação e reorientar as respostas de oferta por parte dos operadores de formação.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida (lista resumida)

• Projectos que utilizem as novas tecnologias para promover acções de formação a distância;

• Encontros transnacionais de formadores e responsáveis institucionais pela formação profissional e ocupacional;

• Intercâmbios de experiências e aprendizagem entre os actores institucionais e os agentes sociais que intervêm no mercado de trabalho;

• Estudos conjuntos sobre os mercados de trabalho regionais para identificar as necessidades de formação;

• Acordos institucionais para a formação recíproca de funcionários;

• Elaboração de planos de formação sectoriais;

• Reabilitação de equipamentos formativos de pequena envergadura para o apoio ao funcionamento de iniciativas de qualificação (suporte logístico de intercâmbios e redes).

(continua)

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(cont.)

EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.2. Acções Formativas da Cooperação Económica e Institucional

Principais efeitos esperados

Melhoria da qualificação dos recursos humanos orientados para a procura do mercado de trabalho;

Criação de mecanismos estáveis de cooperação para a formação em sectores-chave empresariais para a melhoria da competitividade destes territórios.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

A medida corresponde a uns objectivos plenamente coerentes com os objectivos globais do Eixo 3, como mostra o diagrama abaixo. As acções formativas influenciarão positivamente, quer a competitividade das empresas das três regiões ultraperiféricas, que têm de operar num contexto cada vez ais global e competitivo, quer a qualidade dos serviços públicos, em particular os relacionados com o emprego e a formação profissional. Todas as actuações que se levam a cabo nesta medida para além de serem coerentes com as políticas comunitárias, respeitam e integram particularmente o princípio da igualdade de oportunidades.

Indicadores da Medida 3.2

Objectivo 2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de acções de formação realizadas 10 Nº de projectos que incorporem o uso das novas tecnologias no âmbito educativo e formativo

4

Indicador de impacto Nº de participantes nas acções formativas e intercâmbios realizados 200

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais;

- Organizações profissionais, sócio-profissionais e associações empresariais (incluindo

agricultores e produtores);

- Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos;

- Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional;

- Operadores privados e empresas.

- Outros. Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 3 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 3.2. 3,4 5.804.944 4.934.202 870.742 0 (continua)

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.2. Acções Formativas da Cooperação Económica e Institucional

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação. Critérios específicos para a Medida: Valorizam-se especialmente: - Projectos que promovam acções de cooperação em matéria de formação profissional,

ocupacional e contínua em sectores e actividades empresariais-chave para a competitividade destes territórios,

- Projectos que utilizem as novas tecnologias para promover acções de formação a distância

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede e duradoura dos mesmos.

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Promover estudos e outras iniciativas de conhecimento das tendências do mercado de trabalho, com o objectivo de antecipar as necessidades formativas e reorientar as respostas de oferta por parte dos operadores de formação

Promover a formação profissional, ocupacional e contínua em sectores e actividades empresariais- chave para a competitividade desses territórios

Facilitar o intercâmbio e a assimilação de experiências, conhecimentos e tecnologias no âmbito da formação profissional

Objectivos da medida 3.2.: Acções de formação que visem a melhoria da

competitividade do tecido produtivo e a melhoria dos serviços públicos

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 3.2. com o Eixo 3

Objectivo do Eixo 3: Promoção da cooperação económica e institucional

Reforçar a formação e o conhecimento mútuo dos actores socioeconómicos públicos e privados

Acrescentar a visibilidade do espaço a nível mundial

Promover o desenvolvimento económico, social e cultural da área

Incentivar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Reforçar a competitividade do tecido empresarial

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.3. Cooperação Institucional

Descrição da Medida

A zona de cooperação Açores-Madeira-Canárias não tem uma tradição de cooperação transnacional entre os actores públicos aos diferentes níveis territoriais, nem sequer se desenvolveu eficazmente a cooperação intra-insular a nível institucional nos arquipélagos mais extensos. Esta Medida destina-se a corrigir esta situação e a criar uma base sólida de cooperação entre instituições públicas das três regiões insulares que compõem o espaço, a todos os níveis da Administração territorial.

Objectivos específicos

• Estimular a organização de acções de formação para funcionários públicos tendo em vista o interesse comum para a melhoria da qualidade dos serviços;

• Outras acções de cooperação institucional em áreas de interesse comum.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida (lista não exaustiva)

• Acordos entre Administrações das três regiões para intercâmbio de pessoal tendo em vista a harmonização de práticas;

• Acções de coordenação de comunicação a partir dos instrumentos de promoção regional e inter-regional existentes;

• Desenvolvimento de metodologias de concepção e actualização regular das contas regionais e outras estatísticas,

• Projectos para elaborar estratégias territoriais integradas e desenvolver conceitos inovadores sobre o ordenamento do território entre as Administrações públicas das três regiões;

• Acções de formação para a promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres;

• Promoção da cooperação institucional que tenda a favorecer a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

Principais efeitos esperados

Melhoria da formação dos funcionários públicos em matérias de interesse comum,

Promoção da cooperação institucional em áreas de interesse comum.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Esta medida de cooperação contempla acções que de encontro ao objectivo global da iniciativa Interreg, promovendo a cooperação entre instituições públicas em áreas de interesse comum para as três regiões insulares. A tipologia de acções contemplada é totalmente coerente com os objectivos do Eixo, tendo como última finalidade atenuar a pouca cultura e prática de cooperação a nível institucional que existe actualmente nos três arquipélagos.

(continua)

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.3. Cooperação Institucional Indicadores da Medida 3.3

Objectivo 2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de estudos e ferramentas metodológicas de interesse comum para as instituições desenvolvidas em conjunto

3

Nº de acções de formação que promovam especificamente a política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres

3

Nº de programas de formação e intercâmbio de funcionários do espaço de cooperação

2

Indicador de impacto

Aumento da cooperação institucional no espaço Apreciação qualitativa

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais;

- Organizações profissionais e associações empresariais;

- Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos;

- Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional;

- Operadores privados e empresas.

- Outros. Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 3 Total % Custo

total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 3.3. 2,2 3.756.140 3.192.719 563.421 0 Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação. Critérios específicos para a Medida: Valorizam-se especialmente:

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede e duradoura dos mesmos;

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços. Projectos que fomentem acções de formação para funcionários públicos tendo em vista o interesse comum para a melhoria da qualidade dos serviços;

- Projectos que promovam a elaboração de sistemas integrados de contas regionais, com uma metodologia comum nos arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias, e de outras estatísticas;

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede e duradoura dos mesmos;

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Objectivos da medida 3.3.: Cooperação institucional

Promover acções de formação para funcionários públicos em áreas de interesse comum para a melhoria da qualidade dos serviços

Outras acções de cooperação institucional em áreas de interesse comum

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 3.3. com o Eixo 3

Objectivo do Eixo 3: Promoção da cooperação económica e institucional

Reforçar a formação e o conhecimento mútuo dos actores socioeconómicos públicos e privados

Acrescentar a visibilidade do espaço a nível mundial

Promover o desenvolvimento económico, social e cultural da área

Incentivar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Reforçar a competitividade do tecido empresarial

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.3. Cooperação entre as Regiões Ultra-periféricas da União Europeia

Descrição da Medida

Esta Medida tem por objectivo fomentar a cooperação entre as regiões ultra-periféricas da União no âmbito da promoção da cooperação económica e institucional (cf. Ponto I.5 do Programa Relações com outros espaços de cooperação do INTERREG III B).

Os três programas INTERREG III B das regiões ultra-periféricas (Canárias, Açores, Madeira, Caraíbas e Reunião) constituem um quadro privilegiado que permitirá melhorar, a nível operativo, as relações de cooperação entre as ditas regiões, tal como se menciona no ponto 15 das Orientações da Comissão sobre o Programa.

Com esta finalidade e sendo o objectivo daquelas regiões ultra-periféricas coincidente com as recomendações da Comissão, as RUP decidiram reservar, no seio de cada Eixo Prioritário, uma medida específica (cooperação entre as RUP) com um orçamento concreto, a determinar no âmbito de cada Programa, com vista a financiar as acções de cooperação das regiões ultra-periféricas.

Cada uma destas medidas permitirá financiar todas as acções elegíveis no seio do presente Eixo, sendo dada prioridade à cooperação em torno dos temas de interesse específico para as regiões ultraperiféricas.

No âmbito da preparação dos Complementos de Programação dos seus respectivos programas INTERREG III B, as RUP comprometem-se a estabelecer conjuntamente critérios específicos de selecção de projectos entre as referidas regiões e outras medidas de coordenação (p.e., número mínimo de parceiros, modalidades de financiamento, coordenação entre os Comités de Gestão, etc.). Objectivos específicos

• Promover a cooperação entre as RUP na área da promoção económica,

• Promover a cooperação institucional entre as R.U.P.

• Promover o conhecimento das realidades culturais, económicas e territoriais entre as R.U.P

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Medida

Projectos de cooperação económica e institucional entre as R.U.P.

Realização de seminários e iniciativas de formação conjuntas tendo em vista a aproximação linguística e o conhecimento mutuo das realidades culturais, económicas e territoriais.

Principais efeitos esperados

Criação de partenariados entre as R.U.P para o desenvolvimento económico das referidas regiões,

Criação de redes estáveis de cooperação institucional entre as regiões ultra-periféricas.

(continua)

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EIXO 3. PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.3. Cooperação entre as Regiões Ultra-periféricas da União Europeia

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Considerando a especificidade das regiões ultra-periféricas e as diferentes experiências adquiridas por estas regiões com a aplicação de programas de desenvolvimento regional no âmbito do FEDER, as R.U.P consideraram que havia um grande interesse em continuar a cooperação entre elas, que começou no âmbito do programa REGIS para o período de programação 1994-1999, em torno de temas e problemáticas comuns. Os três programas INTERREG III B específicos para as R.U.P constituem um privilegiado que permitirá melhorar, a nível operativo, as relações de cooperação entre estas regiões, tal como se menciona no ponto 15 das Orientações da Comissão sobre o INTERREG III.

Para além de estar de acordo com o definido pela Comissão Europeia e coerente com o novo quadro estabelecido pelas R.U.P no artigo 299.2 do Tratado CE, esta oportunidade de cooperação é precisamente o objecto de propostas feitas em numerosas ocasiões pela Conferência de Presidentes das R.U.P.

Indicadores da Medida 3.4

Objectivo 2006

Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% de fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de intercâmbios e seminários com as R.U.P em termos económicos e institucionais

2

Nº de programas de formação e intercâmbio de funcionários entre as R.U.P 1 Indicador de impacto Nº de redes estáveis criadas ou consolidadas entre R.U.P com o objectivo de promover a promoção económica e institucional

2

Beneficiários

- Entidades públicas regionais e locais;

- Organizações profissionais e associações empresariais;

- Centros de investigação, institutos universitários e politécnicos;

- Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional;

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa pública (Euros) Eixo 3 Total % Custo

total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 3.4. 0,7 1.195.135 1.015.865 179.270 0 (continua)

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EIXO 3: PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E INSTITUCIONAL

Medida 3.3 : Cooperação entre as Regiões Ultra-periféricas da União Europeia

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios definidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: Valorizam-se especialmente:

- Projectos de cooperação económica e institucional que integrem o maior número de regiões ultra-periféricas possível.

- Os projectos que permitam a cooperação entre os parceiros de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede e duradoura dos mesmos;

- Os projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 3.4. com o Eixo 3

Objectivos da medida 3.4.: Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União

Promover a cooperação entre as RPU no âmbito da promoção económica

Promover a cooperação institucional entre as RPU

Objectivo do Eixo 3: Promoção da cooperação económica e institucional

Reforçar a formação e o conhecimento mútuo dos actores socioeconómicos públicos e privados

Acrescentar a visibilidade do espaço a nível mundial

Promover o desenvolvimento económico, social e cultural da área

Incentivar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Reforçar a competitividade do tecido empresarial

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EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS

RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Descrição do Eixo

O diagnóstico do espaço de cooperação Açores-Madeira-Canárias revelou o vasto potencial dos três territórios insulares em termos dos recursos naturais e da biodiversidade. As autoridades comunitárias e numerosos organismos internacionais reconheceram e destacaram o valor excepcional deste património natural, cuja preservação é crucial para o futuro dos três arquipélagos. A variedade de perigos que ameaçam a referida riqueza é grande – actividade industrial, práticas agrícolas inadequadas, pressão urbanística e turística, factores climáticos, riscos naturais – e justifica a aplicação de medidas específicas de protecção e conservação.

O desenvolvimento das três regiões tem que ser impulsionado pela valorização económica e turística destes espaços naturais, sejam eles zonas rurais, de montanha, do litoral, parques, desde que se enquadre numa perspectiva de conservação e sustentabilidade dos recursos a longo prazo.

Neste sentido, a gestão dos recursos hídricos e energéticos, em simultâneo com o tratamento dos resíduos, são elementos cruciais para o desenvolvimento sustentável das ilhas. No que respeita à água, o maior problema reside tanto na escassez deste recurso como na sua distribuição desequilibrada nos territórios, cuja fragmentação dificulta consideravelmente os reequilíbrios entre zonas deficitárias e zonas com excedente. A esta situação acrescem, muitas vezes, carências nos sistemas de saneamento e de distribuição da água potável, tanto nas grandes urbes, onde a procura é elevada, como nas zonas rurais, onde a população é muito dispersa. Perante tais limitações, que caracterizam as três regiões insulares, a cooperação transnacional é a oportunidade de pôr em comum a visão e as experiências em matéria de gestão da água, em busca de ferramentas e técnicas mais eficientes aplicáveis de forma conjunta.

Quanto aos recursos energéticos, as ilhas defrontam-se, como o resto da Europa, com uma procura crescente de energia, com a diferença de que o seu carácter ultraperiférico as impede de beneficiar das infra-estruturas continentais, o que dificulta muito o seu abastecimento. Neste âmbito, trata-se de potenciar os recursos endógenos que respeitem o ambiente, dando prioridade à promoção das fontes de energia renováveis. O carácter técnico e a complexidade desta matéria justificam uma abordagem de cooperação que favoreça o intercâmbio de aprendizagem e conhecimentos entre as três regiões.

Da mesma maneira se pode abordar a problemática dos resíduos e o impacte do turismo, que afecta de forma muito similar os três arquipélagos. Enquanto a reduzida dimensão das ilhas e a ausência de "massa crítica" encarece os custos de recolha e tratamento, a actividade turística é em grande parte responsável pelo crescimento da produção de resíduos, que constituem um perigo acrescido para os ecossistemas frágeis das Ilhas. Por isso, é necessário promover a cooperação para a melhoria das técnicas de gestão dos resíduos e o trabalho conjunto na elaboração de medidas orientadas para a sustentabilidade da actividade turística.

Por último, todos os conhecimentos relativos ao meio marinho e costeiro fazem parte do património cultural comum aos três territórios insulares, o que pode permitir a partilha de experiências e métodos de gestão do litoral, de ordenamento das áreas costeiras e de investigação sobre os recursos marinhos mediante acções de cooperação.

(continua)

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EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

As seis medidas que se descrevem a seguir reflectem a vontade dos três governos regionais de actuar em comum para valorizar e garantir uma exploração sustentável da diversidade de recursos naturais e culturais com que contam os Açores, a Madeira e as Canárias:

Medida 4.1. Melhoria e preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, gestão de riscos e protecção civil.

Medida 4.2. Meio marinho e costeiro: ordenamento do litoral e melhoria da gestão e do conhecimento dos recursos marinhos.

Medida 4.3. Energia e recursos hídricos, com especial ênfase na promoção das energias renováveis.

Medida 4.4. Desenvolvimento do turismo sustentável.

Medida 4.5. Conservação, valorização e gestão sustentável do património cultural.

Medida 4.6. Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União.

Indicadores globais do Eixo. A avaliação da concretização dos objectivos deste eixo pode

incluir os seguintes indicadores:

Indicadores de realização Indicadores de resultado Indicadores de impacte

Percentagem de projectos que integram a dimensão ambiental nas suas acções

Percentagem do orçamento das acções com um efeito positivo explicito sobre o ambiente

Número de intercâmbios de experiências e aprendizagem

Percentagem de projectos relacionados com o meio marinho

Percentagem de projectos sobre os recursos hídricos e energéticos

Número de estudos realizados sobre impacte territorial e ambiental

Número de instrumentos de informação e sensibilização comuns desenvolvidos para os diferentes públicos

Número de acordos de cooperação entre organismos ambientais

Número de redes relacionadas com a valorização dos recursos naturais, culturais e turísticos.

Aplicação dos acordos de cooperação assinados entre organismos ambientais

Aplicação das boas práticas e utilização da aprendizagem transferidas

Número de instrumentos de informação e sensibilização efectivamente aplicados

Integração dos resultados dos estudos elaborados na política de ordenamento dos recursos naturais

Número de utilizadores dos recursos colocados em rede, segundo o tipo de recurso.

Aplicação das técnicas comuns de gestão eficiente dos recursos hídricos e energéticos

Melhoria da cooperação transnacional mediante a aplicação de estratégias ambientais integradas

Melhor integração dos actores públicos e privados na gestão dos recursos naturais e culturais

Generalização de práticas inovadoras de gestão criativa dos recursos naturais e culturais

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EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.1. Melhoria e Preservação dos Recursos Naturais e da Biodiversidade, Gestão de Riscos e Protecção Civil

Descrição da Medida

Esta Medida reúne os aspectos mais relevantes da conservação do património natural comum ao espaço de cooperação. Trata-se de promover a integração das acções sectoriais no plano de ordenamento e conservação mais global, começando pela conservação ou, se for esse o caso, recuperação da biodiversidade, passando pela melhoria, em termos de eficiência, da gestão dos riscos, tanto naturais (inundações, erosão dos solos) como ligados à actividade humana (incêndios), até à melhoria das técnicas de gestão dos resíduos para as quais o intercâmbio de experiência e métodos pode ser muito proveitoso.

Objectivos específicos

• Apoio às iniciativas que visam o ordenamento, conservação e melhoria dos recursos naturais e da biodiversidade, assim como promover actividades económicas sustentáveis relacionadas com esses recursos;

• Promover acções orientadas para melhorar as intervenções de emergência, incêndios, prevenção de inundações, riscos sísmicos e outras catástrofes naturais;

• Promover acções de cooperação e investigação no âmbito da gestão e tratamento de resíduos.

Tipo de acções financiáveis no âmbito da Medida (de forma resumida)

• Desenvolvimento e partilha dos conhecimentos dos espaços naturais, da sua evolução e do seu modo de gestão.

• Estratégias conjuntas de gestão e conservação de habitats e espécies endémicas.

• Promoção de estudos e planos de carácter territorial e ambiental.

• Projectos orientados para a redução das práticas agrícolas contaminantes.

• Intercâmbios de experiências em matéria de gestão de riscos, especialmente inundações, incêndios, sismos e salvamento.

• Cooperação nas políticas de prevenção passivas (investigação e trabalhos) e activas (sistemas de alerta).

• Projecto de aquisição de meios de salvamento e pequenos equipamentos de apoio a centros de emergencia.

• Intercâmbios de métodos e técnicas de gestão de resíduos.

Principais efeitos esperados

Melhoria da conservação e gestão dos recursos naturais e da biodiversidade.

Crescimento das iniciativas económicas sustentáveis em torno dos recursos naturais.

Melhoria da situação de gestão e investigação dos resíduos.

Melhoria das intervenções relacionadas com os riscos e com catástrofes naturais.

(continua)

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EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.1. Melhoria e Preservação dos Recursos Naturais e da Biodiversidade, Gestão de Riscos e Protecção Civil

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

As actuações contempladas na presente Medida, destinadas à melhoria e preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, gestão de riscos e protecção civil, originarão, directa e indirectamente, impactes positivos sobre o meio ambiente.

As actuações de valorização económica destes espaços naturais, sejam zonas rurais, de montanha, ou litorais, serão encaradas sempre numa perspectiva de conservação e sustentabilidade dos recursos a longo prazo. Valoriza-se uma coerência intrínseca, especialmente no caso da preservação e melhoria do valor patrimonial dos espaços naturais e dos seus recursos.

Os desafios do desenvolvimento sustentável baseiam-se simultaneamente na prosperidade económica, na conservação da natureza e na igualdade ambiental e social, pelo que o desenho desta Medida estabelece um compromisso na procura deste desenvolvimento sustentável ao potenciar soluções inovadoras e positivas também para que se atinja a coesão económica e social.

Da mesma maneira se pode abordar a problemática dos resíduos e o impacte do turismo, que afecta de forma muito similar os três arquipélagos. É necessário fomentar a cooperação para a melhoria das técnicas de gestão dos resíduos e para o trabalho conjunto na elaboração de medidas orientadas para a sustentabilidade da actividade turística.

A coerência interna dos objectivos da Medida 4.1. com os objectivos globais do Eixo Estratégico está reflectida no Diagrama seguinte.

Indicadores da Medida 4.1.

Objetivo 2006 Indicadores de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de estudos e análises ambientais de interesse comum para o espaço 9 Nº de projectos em matéria de gestão de riscos e protecção civil 6 Nº de estratégias conjuntas de gestão ambiental 3 Nº de actuações concretas realizadas (equipamentos, pequenas infra-estruturas, ...)

4

Indicadores de impactos Melhoria da conservação dos recursos naturais e de gestão de riscos ambientais

Sim

(continua)

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(cont.)

EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.1. Melhoria e Preservação dos Recursos Naturais e da Biodiversidade, Gestão de Riscos e Protecção Civil

Beneficiários

- As entidades públicas regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários e de produtores e organizações de agricultores.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa Pública (Euros) Eixo 4 Total %

Custo total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 4.1. 7,3 12.520.466 10.642.396 1.878.070 0 Critérios de Selecção Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam especialmente

- Projectos destinados ao ordenamento, conservação e melhoria dos recursos naturais e da biodiversidade, assim como, promover actividades económicas sustentáveis relacionadas com esses recursos.

- Projectos que visam melhorar as intervenções de emergência, a prevenção de inundações, de riscos sísmicos e de outras catástrofes naturais.

- Projectos que fomentem a elaboração e aplicação da Agenda Local XXI.

- Projectos que desenvolvam estratégias conjuntas de gestão e conservação de habitats e espécies endémicas.

- Projectos que permitam a cooperação entre entidades de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Projectos cujos resultados sejam transferíveis a outros espaços.

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Diagrama de coherencia de los objetivos de la Medida 4.1. con el Eje 4

Objectivos do Eixo 4: Valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais

Melhorar a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade

Melhorar a gestão dos recursos hídricos, energéticos e dos resíduos

Ordenar e melhorar a gestão dos recursos do meio marinho e costeiro

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Valorizar os recursos naturais e culturais do ponto de vista económico e turístico

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 4.1. com o Eixo 4

Objectivos da medida 4.1.: Melhoria e preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, gestão de riscos, protecção civil e gestão de resíduos

Ordenamento, conservação e melhoria dos recursos naturais e da biodiversidade assim como impulso às actividades económicas sustentáveis relacionadas com esses recursos

Promover acções de cooperação e investigação no âmbito dos resíduos

Melhorar as intervenções de emergência, incêndios, prevenção de inundações, riscos sísmicos e outras catástrofes naturais

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EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.2. Meio Marinho e Costeiro: Ordenamento do Litoral e Melhoria da Gestão e Conhecimento dos Recursos Marinhos

Descrição da Medida

As características geográficas das regiões que compõem o espaço de cooperação evidenciam a relevância do meio marinho e costeiro para estes três territórios insulares que partilham interesses e preocupações em relação ao ordenamento, protecção e reabilitação do litoral, assim como ao conhecimento e à conservação dos ecossistemas marinhos.

Esta Medida pretende promover a cooperação nestes campos, especialmente entre instituições competentes em matéria de ordenamento do litoral, organizações ambientais, centros de investigação especializados no meio marinho, etc.

Objectivos específicos

• Promover intervenções de melhoria da qualidade ambiental do litoral.

• Promover intervenções orientadas para um melhor conhecimento do património natural das zonas costeiras e dos recursos marinhos.

• Incentivar o desenvolvimento da cooperação científica e técnica entre Centros de Investigação e Desenvolvimento, com actividades de investigação e experimentação nos domínios da biologia marítima, da gestão e protecção dos recursos marinhos, da gestão de plataformas litorais e do controlo de fenómenos associados à erosão costeira.

Tipo de acções financiáveis no âmbito da Medida

• Análises comparadas do ordenamento do litoral e aprofundamento dos conhecimentos sobre os recursos costeiros e marinhos.

• Intercâmbio de experiências em matéria de gestão ambiental do litoral e das zonas costeiras.

• Aquisição de meios e equipamentos para a investigação marinha e costeira conjunta.

• Estudos conjuntos sobre os fenómenos de erosão das costas, a evolução e as ameaças sobre o ecossistema marinho.

• Estudos conjuntos sobre a actividade piscatória (gestão de recursos, etc.).

• Acções conjuntas e intercâmbio de métodos de exploração, protecção e conservação dos recursos marinhos.

• Estratégias de reacção de emergência perante a contaminação deliberada ou acidental das águas costeiras e marinhas.

Principias efeitos esperados

Melhoria da qualidade ambiental do litoral.

Desenvolvimento da cooperação científica e técnica no âmbito dos recursos marinhos e costeiros.

(continua)

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(cont.)

EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.2. Meio Marinho e Costeiro: Ordenamento do Litoral e Melhoria da Gestão e Conhecimento dos Recursos Marinhos

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

A Medida 4.2. compreenderá actuações sobre o meio marinho e costeiro. Os conhecimentos relativos a este meio constituem parte do património cultural comum aos três territórios insulares, o que pode permitir a troca de experiências e métodos de gestão do litoral, de ordenamento das costas e de investigação sobre os recursos marinhos mediante acções de cooperação.

A melhoria da qualidade ambiental do litoral e da gestão sustentável dos recursos marinhos e costeiros é um elemento fundamental para a valorização dos recursos naturais dos três arquipélagos.

A tipologia de actuações contemplada nesta Medida é coerente com a política ambiental comunitária e incorpora também a investigação como meio fundamental para uma melhor gestão sustentável desses recursos marinhos.

A coerência dos objectivos da Medida pode ser observada de forma clara através do Diagrama seguinte.

Indicadores da Medida 4.2.

Objectivo 2006

Indicadores de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de estudos conjuntos sobre os recursos marinhos e costeiros 9 Nº de estratégias conjuntas de gestão ambiental do litoral 3 Nº de acções conjuntas de valorização dos recursos marinhos e costeiros 5 Nº de actuações concretas realizadas (equipamentos, pequenas infra-estruturas, ...)

4

Indicadores de impactos Melhoria da qualidade ambiental do litoral e da gestão de recursos marinhos e costeiros

Sim

Beneficiários

- As entidades públicas regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

(continua)

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(cont.)

EIXO 4. VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.2. Meio Marinho e Costeiro: Ordenamento do Litoral e Melhoria da Gestão e Conhecimento dos Recursos Marinhos

Financiamento

Despesa Pública (Euros) Eixo 4 Total %

Custo total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 4.2. 7,7 13.146.490 11.174.517 1.971.973 0

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam especialmente:

- Projectos que incentivem o desenvolvimento da cooperação científica e técnica entre Centros de Investigação e Desenvolvimento, através de actividades de investigação e experimentação nos seguintes domínios:

Espaço marinho macaronésico.

Biologia marinha/biodiversidade marinha macaronésica.

Do conhecimento: a gestão e protecção dos recursos marinhos, pesca e aquicultura.

Gestão integral de plataformas litorais (erosão costeira, modificações antropogénicas, etc.).

- Projectos que permitam a cooperação entre entidades de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Projectos cujos resultados sejam transferíveis para outros espaços.

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Diagrama de coherencia de los objetivos de la Medida 4.2. con el Eje 4

Objectivos da medida 4.2.: Meio marinho e costeiro: ordenamento do litoral e melhoria da gestão e conhecimento dos recursos marinhos

Promover intervenções de melhoria da qualidade ambiental do litoral

Promover intervenções orientadas para um melhor conhecimento do património natural das zonas costeiras e dos recursos marinhos

Incentivar o desenvolvimento da cooperação científica e técnica entre Centros de Investigação e desenvolvimento com actividades de investigação e experimentação no domínio marinho

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 4.2. com o Eixo 4

Objectivos do Eixo 4: Valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais

Melhorar a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade

Melhorar a gestão dos recursos hídricos, energéticos e dos resíduos

Ordenar e melhorar a gestão dos recursos do meio marinho e costeiro

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Valorizar os recursos naturais e culturais do ponto de vista económico e turístico

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EIXO 4 VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.3. Energia e Recursos Hídricos, com Especial ênfase no fomento das Energias Renováveis

Descrição da Medida

Como já foi mencionado ao longo do diagnóstico, a problemática dos recursos hídricos e energéticos reveste especial importância para as três regiões insulares, que se deparam neste campo com uma escassez de recursos e uma procura crescente baseada na actividade turística, com repercussões ambientais muito sérias para o seu frágil ambiente. Trata-se de um denominador comum às três ilhas que pode facilitar as acções conjuntas e multiplicar os seus resultados.

A prioridade dentro desta Medida centra-se na promoção da utilização racional dos recursos e no desenvolvimento de técnicas de gestão mais eficientes, baseadas nos critérios de sustentabilidade e respeito pelo ambiente. Além disso, em matéria de energia, insiste-se especialmente na necessidade de promover o desenvolvimento e a utilização de novas fontes de energia renováveis.

Objectivos específicos

• Promover acções de cooperação para incentivar a utilização racional e a eficiência dos recursos energéticos.

• Implementar acções específicas tendo em vista a diversificação energética, assim como a melhoria do rendimento das energias renováveis.

• Promover acções de cooperação no âmbito do ordenamento e gestão dos recursos hídricos, principalmente no que se relacione com a protecção da qualidade dos recursos hídricos das zonas litorais (dessalinização, depuração, saneamento e emissários submarinos).

• Desenvolvimento de acções que promovam a transferência tecnológica em matéria energética e hídrica entre as regiões do espaço de cooperação e as áreas de influência.

• Promover a valorização dos recursos hídricos das zonas costeiras e das zonas rurais do interior.

Tipo de acções financiáveis no âmbito da Medida

• Campanhas de informação e sensibilização do público sobre poupança dos recursos hídricos ou energéticos.

• Intercâmbio de métodos destinados a melhorar a adequação entre oferta e procura de água/energia.

• Promoção e difusão de tecnologias limpas e utilização racional dos recursos, incluindo a aquisição de pequenos equipamentos para sua difusão.

• Promoção da investigação conjunta sobre o potencial e formas de utilização das fontes de energia renováveis (hídrica, eólica, solar, etc.).

Principais efeitos esperados

Melhoria do uso racional e da eficiência dos recursos energéticos.

Melhoria da gestão dos recursos hídricos.

Incremento da utilização e do rendimento das energias renováveis.

(continua)

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EIXO 4.: VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.3. Energia e Recursos Hídricos, com Especial ênfase no fomento das Energias Renováveis

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

A actuações relativas à melhoria do rendimento energético, à promoção das energias renováveis e à melhoria dos recursos hídricos são evidentemente coerentes com as linhas principais da política ambiental da União Europeia. Também são coerentes com os objectivos do Eixo 4, já que a melhoria da gestão e ordenamento dos recursos hídricos e energéticos terá repercussões na melhoria da gestão sustentável dos recursos naturais e na valorização dos recursos naturais do ponto de vista económico.

Indicadores da Medida 4.3.

Objectivo 2006

Indicadores de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de acções de informação e sensibilização sobre o uso racional dos recursos hídricos e energéticos

3

Nº de projectos de promoção das energias renováveis e alternativas 4 Nº de estudos conjuntos sobre a gestão dos recursos hídricos e/ou energéticos no espaço de cooperação

5

Nº de actuações concretas realizadas no terreno (equipamento, pequenas infra-estruturas, ...)

3

Indicadores de impactos Aumento da utilização das energias renováveis e alternativas Sim

Beneficiários

- As entidades públicas regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa Pública (Euros) Eixo 4 Total %

Custo total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 4.3. 4,3 7.341.546 6.240.314 1.101.232 0

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(cont.)

EIXO 4: VALORIZACÃO E GESTÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.3. Energia e Recursos Hídricos, com Especial ênfase no fomento das Energias Renováveis

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento de Programação.

Critérios específicos para a Medida: valorizam especialmente:

- Projectos de cooperação para incentivar o uso racional e a eficiência dos recursos energéticos.

- Projectos destinados a promover a diversificação energética, assim como a melhoria do rendimento das energias renováveis.

- Projectos que promovam acções de cooperação no âmbito do ordenamento e gestão dos recursos hídricos, principalmente no que se relacione com a protecção da qualidade dos recursos hídricos das zonas litorais (dessalinização, depuração, saneamento e emissários submarinos).

- Projectos que promovam a transferência tecnológica em matéria energética e hídrica entre as regiões do espaço de cooperação e as áreas de influência.

- Projectos que permitam a cooperação entre entidades de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Projectos cujos resultados sejam transferíveis para outros espaços.

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Diagrama de coherencia de los objetivos de la Medida 4.3. con el Eje 4

Objectivos da medida 4.3.: Energia e recursos hídricos, com especial ênfase no fomento das energias renováveis

Promover acções de cooperação para incentivar a utilização racional e a eficiência dos recursos energéticos

Protecção da qualidade dos recursos hídricos das zonas litorais (dessalinização, depuração, saneamento e emissários submarinos)

Diversificação energética e melhoria do rendimento das energias renováveis

Transferência tecnológica em matéria energética e hídrica entre as regiões do espaço de cooperação e as áreas de influência

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 4.3. com o Eixo 4

Objectivos do Eixo 4: Valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais

Melhorar a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade

Melhorar a gestão dos recursos hídricos, energéticos e dos resíduos

Ordenar e melhorar a gestão dos recursos do meio marinho e costeiro

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Valorizar os recursos naturais e culturais do ponto de vista económico e turístico

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EIXO 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.4. Desenvolvimento do Turismo Sustentável

Descrição da Medida

A actividade turística constitui a principal fonte de receitas económicas nos três arquipélagos, mas representa, por sua vez, uma ameaça para a sustentabilidade de os recursos naturais das ilhas.

Como foi revelado na análise SWOT do espaço de cooperação, o desafio neste campo consiste em melhorar a organização das actividades turísticas e desenvolver o potencial turístico ainda por explorar, minimizando ao mesmo tempo o impacte ambiental das referidas actividades. Trata-se, portanto, de integrar a componente turística nos instrumentos de ordenamento do território e dos recursos naturais, a fim de se conseguir um desenvolvimento harmonioso e sustentável nas três regiões insulares.

Objectivos específicos

• Promover actuações de minimização do impacte do turismo de massas.

• Promover acções combinadas de ordenamento do território e de gestão do património natural, tendo em vista o desenvolvimento de um conjunto de actividades de turismo e o alcance, a longo prazo, de uma racionalização dos índices de utilização das mesmas.

• Promover o intercâmbio de experiências de desenvolvimento da actividade turística e de lazer, a partir da articulação activa entre as dinâmicas económicas de valorização do produto turístico e a integração do património natural e cultural.

• Promover a organização de redes e de operadores de actividades turísticas e de lazer para o intercâmbio de práticas de gestão, acções comuns de formação e aumento da eficácia dos canais de promoção e comercialização dos produtos respectivos.

• Desenvolver iniciativas de sensibilização e informação das populações locais e dos visitantes e turistas em torno de valores ambientais, culturais e paisagísticos e sua utilização sustentável.

Tipo de acções financiáveis no âmbito da Medida

• Análise comparada dos modos de organização turística entre o litoral e as zonas rurais em busca de complementaridades.

• Acções inovadoras e boas práticas de turismo sustentável ligado à economia local (agro-turismo, turismo de saúde, circuitos pelos parques naturais, etc.).

• Campanhas de informação e sensibilização sobre o impacte ambiental do turismo de massas e suas alternativas (turismo cultural, rural, etc.).

• Exploração do potencial do agroturismo mediante o apoio à comercialização dos produtos fabricados artesanalmente (marcas, controlo de qualidade, organização dos produtores, distribuição).

• Acções de formação dos actores locais e agentes socioeconómicos nas novas formas de turismo.

• Acções inversoras da tendência sazonal da actividade turística.

Principais efeitos esperados

Fomento do turismo sustentável assente no aproveitamento dos recursos endógenos.

Promoção da cooperação e intercâmbio de práticas e gestão de actividades turísticas.

(continua)

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(cont.)

EIXO 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.4. Desenvolvimento do Turismo Sustentável

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Os objectivos da Medida são coerentes com o Eixo 4, como se verifica no diagrama abaixo apresentado. À semelhança das restantes medidas do eixo, o fomento da sustentabilidade no desenvolvimento turístico das três regiões constitui um elemento essencial na estratégia de valorização e gestão racional dos recursos patrimoniais das ilhas. A cooperação entre as três regiões permitirá um intercâmbio de práticas de gestão, actividades turísticas e o desenvolvimento integrado de iniciativas turísticas sustentáveis, de acordo com as políticas ambientais e o conjunto de políticas comunitárias.

Indicadores da Medida 4.4.

Objectivo 2006 Indicadores de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de acções conjuntas de promoção turística 2 Nº de estudos e análises comparadas sobre organização e gestão turística 3 Nº de acções de formação sobre novas formas de turismo sustentável 3 Nº de projectos que incorporam a valorização dos recursos naturais e culturais com fins turísticos

3

N.º de actuações concretas realizadas (equipamentos, pequenas infra-estruturas, ...)

1

Indicadores de impactos Nº de redes de operadores e actividades turísticas criadas e consolidadas 4

Beneficiários

- As entidades públicas, regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agencias de desenvolvimento local e regional.

- Os operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa Pública (Euros) EIXO 4 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 4.4. 3,8 6.487.878 5.514.696 973.182 0 (continua)

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EIXO 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.4. Desenvolvimento do Turismo Sustentável

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento do Programa.

Critérios específicos para a Medida: valorizam especialmente:

- Projectos que desencadeiem acções inovadoras e boas práticas de turismo sustentável ligado à economia local (agroturismo, turismo de saúde, pedestrianismo e circuitos ambientais nos parques naturais, etc.).

- Projectos de acções combinadas de ordenamento do território e gestão do património natural, tendo em vista o desenvolvimento de actividades turísticas e a racionalização, a longo prazo, dos índices de utilização.

- Projectos que fomentem o intercâmbio de experiências de desenvolvimento da actividade turística e de lazer, a articulação activa entre as dinâmicas económicas de valorização do produto turístico e a integração do património natural e cultural.

- Projectos que promovam a comercialização conjunta de linhas de cruzeiro entre os arquipélagos.

- Projectos que permitam a cooperação entre entidades de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Projectos cujos resultados sejam transferíveis para outros espaços.

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Diagrama de coherencia de los objetivos de la Medida 4.4. con el

Eje 4

Objectivos da medida 4.4.: Desenvolvimento do turismo sustentável

Promover actuações de minimização do impacto do turismo de massas

Promover o intercâmbio de experiências de desenvolvimento da actividade turística e de lazer, a articulação activa entre as dinâmicas económicas de valorização do produto

turístico e a integração do património natural e cultural

Promover acções combinadas de ordenamento do território e gestão do património natural para melhorar o conjunto de actividades de turismo e racionalizar os índices de utilização

Promover a organização de redes de operadores de actividades turísticas e de lazer para o intercâmbio de práticas de gestão, acções comuns de formação e melhoria dos canais de promoção e comercialização

dos seus produtos

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 4.4. com o Eixo 4

Objectivos do Eixo 4: Valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais

Melhorar a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade

Melhorar a gestão dos recursos hídricos, energéticos e dos resíduos

Ordenar e melhorar a gestão dos recursos do meio marinho e costeiro

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Valorizar os recursos naturais e culturais do ponto de vista económico e turístico

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EIXOE 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.5. Conservação, Valorização e Gestão Sustentável do Património Cultural

Descrição da Medida:

O património cultural comum do espaço formado pelos Açores, Canárias e Madeira está muito relacionado com o seu carácter de territórios insulares e ultraperiféricos, todos ligados, do ponto de vista histórico e administrativo, à Península Ibérica. Estas características conferem-lhes uma identidade própria cuja valorização e difusão pode incidir positivamente sobre o desenvolvimento das três regiões.

Objectivos específicos

• Desenvolver estratégias de valorização e difusão do património cultural, assim como manifestações culturais conjuntas e intercâmbios de experiências.

• Promover o aprofundamento de metodologias comuns para integrar, nos instrumentos de ordenamento e planeamento urbano, programas de conservação do património cultural.

• Conceber projectos-piloto de reabilitação, valorização e gestão integrada do património cultural, facilitando o acesso aos equipamentos e serviços de apoio por parte de redes de utilização turística sustentável.

• Promover acções de cooperação vocacionadas para a criação de competências técnicas e operacionais, englobando a realização de acções de formação permanente para gestores e técnicos, no âmbito da reabilitação e gestão do património cultural.

Tipo de acções financiáveis no âmbito da Medida

• Desenvolvimento de estratégias integradas para a protecção do património cultural.

• Iniciativas culturais ligadas ao património natural e paisagístico.

• Acções de restauração e promoção do património cultural local.

• Criação de uma rede de recursos culturais para um apoio mútuo e uma maior difusão.

• Organização de eventos culturais itinerantes para apresentação em várias ilhas.

• Acções de sensibilização da população local em torno do valor cultural do património que as rodeia.

Principais efeitos esperados

Elaboração de metodologias e acções comuns para a valorização, difusão e gestão do património cultural.

Transmissão de conhecimentos aos actores no âmbito do património cultural.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Esta Medida de valorização do património cultural converge com os objectivos gerais do Eixo 4, uma vez que contribui para valorizar os recursos culturais do ponto de vista económico e turístico. As acções previstas contemplam a criação de competências mediante acções de formação implicados na gestão do património cultural. A Medida é, pois, plenamente convergente com a política da União Europeia no âmbito cultural e, neste sentido, cumpre os pressupostos da EDEC no âmbito da valorização e gestão sustentável do património cultural, como elemento essencial do desenvolvimento territorial.

(continua)

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EIXOE 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.5. Conservação, Valorização e Gestão Sustentável do Património Cultural

Indicadores da Medida 4.5.

Objectivo 2006 Indicadores de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados NC de ferramentas metodológicas desenvolvidas em comum para a valorização do património cultural e natural

4

NC de acções de sensibilização em torno do valor do património cultural 3 NC de acções de formação no âmbito da gestão do património cultural e natural

2

Nº de estratégias comuns de valorização e difusão do património cultural 2 Nº de acções concretas realizadas (equipamentos, pequenas infra-estruturas, ...)

3

Indicadores de impactos Nº de redes criadas baseadas nos recursos patrimoniais 2

Beneficiários

- As entidades públicas, regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Os operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa Pública (Euros) Eixo 4 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 4.5. 3,7 6.317.145 5.369.573 947.572 0 (continua)

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EIXOE 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.5. Conservação, Valorização e Gestão Sustentável do Património Cultural

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento do Programa.

Critérios específicos para a Medida: valorizam especialmente:

- Projectos que desencadeiem estratégias de valorização e difusão do património cultural e natural, assim como manifestações culturais conjuntas e intercâmbios de experiências.

- Projectos piloto de reabilitação, valorização e gestão integrada do património cultural, facilitando o recursos aos equipamentos e serviços de apoio a redes de uso turístico sustentável.

- Projectos que permitam a cooperação entre entidades de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Projectos cujos resultados sejam transferíveis para outros espaços.

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Diagrama de coherencia de los objetivos de la Medida 4.5. con el

Eje 4

Objectivos da medida 4.5.: Conservação, valorização e gestão sustentável do património cultural

Valorização e difusão do património cultural, assim como manifestações culturais conjuntas e intercâmbios de experiências

Projectos-piloto de reabilitação, valorização e gestão integrada do património cultural, facilitando o acesso aos equipamentos e serviços de apoio a redes de uso turístico

sustentável

Aprofundamento de metodologias comuns para integrar programas de conservação do património cultural nos instrumentos de ordenamento e planeamento urbano

Criação de competências técnicas e operacionais, através de acções de formação permanente para gestores e técnicos no âmbito da reabilitação e gestão do património cultural

Objectivos do Eixo 4: Valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais

Melhorar a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade

Melhorar a gestão dos recursos hídricos, energéticos e dos resíduos

Ordenar e melhorar a gestão dos recursos do meio marinho e costeiro

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Valorizar os recursos naturais e culturais do ponto de vista económico e turístico

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 4.5. com o Eixo 4

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EIXO 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.6. Cooperação com outras Regiões ultraperiféricas da União Europeia

Descrição da Medida

Esta Medida tem por objectivo fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União no âmbito da valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais (cf. Ponto I.5 do Programa Relações com outros espaços de cooperação do INTERREG III B).

Os três programas INTERREG III B das regiões ultraperiféricas (Canárias, Açores, Madeira, Caraíbas e Reunião) constituem um quadro privilegiado que permitirá melhorar, a nível operacional, as relações de cooperação entre as referidas regiões, tal como se menciona no ponto 15 das Orientações da Comissão sobre o Programa.

Com esta finalidade e sendo o objectivo daquelas regiões ultraperiféricas coincidente com as recomendações da Comissão, as R.U.P. decidiram reservar, no seio de cada Eixo Prioritário, uma medida específica (cooperação entre as R.U.P.) com um orçamento concreto, a determinar no âmbito de cada Programa, com vista a financiar as acções de cooperação das regiões ultraperiféricas.

Cada uma destas medidas permitirá financiar todas as acções elegíveis no seio do presente Eixo, sendo dada prioridade à cooperação em torno dos temas de interesse específico para as regiões ultraperiféricas.

No âmbito da preparação dos Complementos de Programação, as R.U.P. comprometem-se a estabelecer conjuntamente critérios específicos de selecção de projectos (p.e., nº mínimo de parceiros, modalidades de financiamento, coordenação entre os Comités de Gestão).

Objectivos específicos

• Promover a cooperação entre as R.U.P. no âmbito da valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais das referidas regiões.

• Favorecer o surgimento de projectos e metodologias comuns para a valorização dos recursos naturais e culturais.

Tipo de acções financiáveis no âmbito da Medida

• Projectos de cooperação entre as R.U.P no âmbito da valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais das referidas regiões.

Principias efeitos esperados

Criação de uma rede de partenariado entre as R.U.P para a valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais das referidas regiões.

Avaliação da pertinência dos objectivos e conformidade da Medida com as políticas comunitárias

Considerando a especificidade das regiões ultraperiféricas e as diferentes experiências adquiridas pelas referidas regiões com a execução de programas de desenvolvimento regional no âmbito do FEDER, as R.U.P. consideram que existe um grande interesse em manter a cooperação entre elas, que teve o seu início no quadro do Programa REGIS para o período de programação 1994-1999, em torno de temas e problemáticas comuns.

Os três programas Interreg III B específicos para as R.U.P constituem um quadro privilegiado que permitirá melhorar, a nível operativo, as relações de cooperação entre estas regiões, tal como se menciona no ponto 15 das orientações da Comissão relativas ao Programa.

Além de seguir as directivas da Comissão Europeia e ser coerente com o novo quadro estabelecido para as R.U.P. no artigo 299 do Tratado CE, esta oportunidade de cooperação tem sido objecto das propostas feitas em diversas ocasiões pela Conferência dos Presidentes das R.U.P.

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(cont.)

EIXO 4. VALORIZAÇÃO E GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS E CULTURAIS

Medida 4.6. Cooperação com outras Regiões ultraperiféricas da União Europeia

Indicadores da Medida 4.6.

Objectivo 2006 Indicadores de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicadores de resultados Nº de programas de formação, intercâmbios e seminários entre as R.U.P. sobre a valorização e gestão dos recursos naturais e culturais do espaço

3

Indicadores de impactos Nº de redes estáveis, criadas ou consolidadas entre as R.U.P. para a valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais

2

Beneficiários

- As entidades públicas, regionais e locais.

- As organizações profissionais e as associações de empresários.

- Os centros de investigação, os institutos universitários e politécnicos.

- As associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional.

- Os operadores privados e empresas.

- Outros.

Financiamento

Despesa Pública (Euros) Eixo 4 Total %

Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 4.6. 1,5 2.561.005 2.176.854 384.151 0

Critérios de Selecção

Critérios gerais: critérios estabelecidos no Capítulo IV do Complemento do Programa.

Critérios específicos para a Medida: valorizar-se-á especialmente:

- Projectos que fomentem a cooperação para a valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais integrando o maior número possível de regiões ultraperiféricas.

- Projectos que permitam a cooperação entre entidades de natureza institucional diversa, se possível mediante uma comunicação em rede duradoura.

- Projectos cujos resultados sejam transferíveis para outros espaços.

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Objectivos da medida 4.6.: Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União

Diagrama de coerência dos objectivos da Medida 4.6. com o Eixo 4

Objectivos do Eixo 4: Valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e culturais

Melhorar a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade

Melhorar a gestão dos recursos hídricos, energéticos e dos resíduos

Ordenar e melhorar a gestão dos recursos do meio marinho e costeiro

Fomentar a cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União Europeia

Valorizar os recursos naturais e culturais do ponto de vista económico e turístico

Promover a cooperação entre as R.U.P. no âmbito da valorização e gestão sustentável dos recursos naturais e

culturais das referidas regiões

Favorecer o surgimento de projectos e metodologias comuns para a

valorização dos recursos naturais e culturais

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EIXO 5. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Medida 5.1. Assistência Técnica

Sub-medida 5.1.1. Assistência técnica relativa às acções de gestão, implementadas, acompanhamento e controlo de Programa Operativo.

Descrição da Sub-medida Esta Sub-medida tem como objectivo garantir o financiamento dos gastos relativos às acções de gestão, implementadas, acompanhamento e controlo do Programa.

Objectivos específicos Consolidar e valorizar os projectos numa perspectiva de desenvolvimento a longo

prazo;

Cobrir os gastos relativos à animação, ao acompanhamento, à gestão, ao controlo, à avaliação e à tradução relativas à implementação do Programa e dos projectos.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Sub-medida Animação, promoção e publicidade: financiamento de acções de sensibilização,

informação e apoio técnico para os gestores de projectos,

Acompanhamento e gestão do Programa: financiamento do funcionamento dos Comités de acompanhamento e de programação, do Secretariado Comum e dos co-responsáveis nacionais e da implementação de um sistema de informação em rede para a gestão e acompanhamento do Programa;

Consolidação e valorização dos projectos com um enfoque de desenvolvimento a longo prazo,

Actividades dos grupos de trabalho transnacionais definidas pelos Comités de Gestão e de Acompanhamento sobre temas ou projectos de interesse transnacional.

Informação e estudos técnicos.

Auditorias e controles in situ das acções.

As remunerações dos funcionários ou outros empregados públicos requisitados temporariamente mediante decisão formal da autoridade competente com o fim de realizar as tarefas citadas no ponto 2.1. da norma nº11 do Regulamento (CE) nº 1685/2000 da Comissão, de 28 de Julho de 2000.

Principais efeitos esperados Animação, acompanhamento, gestão e controlo óptimos do Programa,

Valorização da implementação dos projectos.

(continua)

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(cont.)

EIXO 5. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Medida 5.1. Assistência Técnica

Sub-medida 5.1.2 Assistência técnica relativa às acções de realização de estudos, seminários, acções de informação, avaliações externas

Descrição da Sub-medida O Programa deve dotar-se de uma organização eficiente dedicada a informar e mobilizar os gestores de projectos, a permitir o funcionamento dos diferentes comités relativos ao programa, do secretariado permanente em rede (co-responsáveis nacionais e unidade de coordenação com as suas sucursais).

Objectivos específicos Proporcionar informação aos beneficiários potenciais, mobilizar os responsáveis pelo desenvolvimento territorial e permitir um melhor funcionamento dos Comités do Programa.

Tipos de acções financiáveis no âmbito da Sub-medida Animação, promoção e publicidade; financiamento de acções de sensibilização,

informação e apoio técnico aos gestores de projectos;

Avaliação e análise das acções levadas a cabo e das aprendizagens do Programa;

Serviços de tradução.

Principais efeitos esperados Beneficiários melhor informados sobre o Programa,

Garantir o bom funcionamento dos Comités do Programa.

Beneficiários - As Administrações públicas e organismos que façam parte dos Comités de gestão e

acompanhamento;

- A Autoridade de Gestão e de Pagamento do Programa;

- O Secretariado Comum;

- Os Interlocutores regionais.

(continua)

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(cont.)

EIXO 5. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Medida 5.1. Assistência Técnica

Indicadores da Medida 5.1.1. e 5.1.2.

Objectivo 2006 Indicador de recursos Grau de execução financeira anual (% dos fundos comprometidos) 100% Indicador de resultados Nº de reuniões de Comités realizadas para o acompanhamento do Programa (por tipo de Comité)

10

Nº de actividades organizadas em todos os projectos sobre temas de interesse transversal do Programa

5

Indicador de impacto Grau de satisfação dos gestores de projectos com a assistência e o apoio recebido (de 1 a 5)

5

Aumento das relações entre os projectos seleccionados dotando o Programa Açores-Madeira-Canárias de um valor acrescentado próprio

5

Financiamento

Despesa pública (Euros) Total

% Custo total FEDER Comparticipações

nacionais

Contribuição do sector privado

Medida 5.1.1. 5,0 8.536.682 7.256.180 1.280.502 0 Medida 5.1.2. 2,0 3.414.674 2.902.472 512.202 0 Eixo 5 7,0 11.951.356 10.158.652 1.792.704 0

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III . INDICADORES DO PROGRAMAIII . INDICADORES DO PROGRAMA

III.1. Método de Elaboração dos IndicadoresO Documento de Trabalho nº 6 da Comissão Europeia identifica um conjunto de

dificuldades na construção de indicadores:

• alguns objectivos do Programa são intangíveis (p.e., criar um clima de

cooperação);

• inúmeros efeitos (resultados/impactos) do Programa são indirectos e surgem

apenas a longo prazo (p.e., criar uma rede de cooperação);

• afigura-se complexo distinguir entre os efeitos do INTERREG e os efeitos de

outros Programas co-financiados pelos Fundos Estruturais;

• a heterogeneidade e a dispersão das medidas complica a obtenção de

informação útil para estimar os resultados e os impactos.

Aquele Documento adianta, todavia, um conjunto de recomendações práticas:

• elaborar um sistema de indicadores estreitamente associado aos objectivos

específicos do Programa;

• organizar dispositivos de recolha de informação de carácter transnacional com

transferência directa ou segundo análise específica;

• utilizar métodos qualitativos combinados com métodos quantitativos, na própria

escolha dos indicadores.

Neste Complemento de Programação procedeu-se à elaboração de um sistema de

indicadores ao nível de cada Medida. Para cada Medida foram definidos três tipos de

indicadores que deverão ser utilizados para efeitos de acompanhamento e avaliação

dos projectos.

! Indicadores de recursos

Os indicadores de recursos fornecem informação sobre os recursos financeiros

humanos, materiais, organizativos ou regulamentares utilizados para execução do

Programa. Estes indicadores são, de um modo geral, quantificados regularmente pelo

sistema de acompanhamento (p.e., a execução do orçamento anual, o orçamento

total programado, o número de entidades que intervêm na execução).

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! Indicadores de resultados (incluindo os de realização)

Os indicadores de resultados representam as vantagens imediatas dos projectos, na

óptica dos beneficiários. Os resultados podem ser observados no seu conjunto, uma

vez finalizada a acção e liquidadas as despesas. Os indicadores de resultados traduzem

as mudanças produzidas nos beneficiários directos (p.e., o número de

participantes/assistentes de um colóquio, o número de utilizadores de uma página na

Internet).

! Indicadores de impacto

Os indicadores de impacto representam as consequências do Projecto para além da

sua interacção directa e imediata com os beneficiários. Uma primeira categoria de

impactos (específicos) é constituída pelos efeitos que se manifestam ou permanecem a

médio prazo nos beneficiários directos; a segunda categoria de impactos (globais) é

constituída pelos efeitos que atingem, a curto e médio prazo, outros indivíduos e

entidades, para além dos beneficiários directos (p.e., a evolução dos fluxos turísticos

com destino a uma determinada Região). [Cf. MEANS, Comissão Europeia, 1999].

IIIII IIII .2 . Indicadores Globais do ProgramaIII .2 . Indicadores Globais do Programa

O objectivo geral do Programa consiste em promover um desenvolvimento social e

económico equilibrado que seja, simultaneamente, coerente e duradouro, no conjunto do

espaço da cooperação, nomeadamente através da cooperação em matéria de

ordenamento do território. O cumprimento deste objectivo pode ser estimado através dos

indicadores seguintes, cuja quantificação envolve um grau de risco relativo à variação dos

valores finais, devido à dificuldade em quantificar projectos numa fase em que não foram

ainda apresentados, nem aprovados.

Indicador 30 de Dezembro de 2006Número de estratégias de desenvolvimento territoriais desenvolvidasconjuntamente 6

Número de redes de colaboração ou de parcerias criadas 18Número de regiões envolvidas em redes TodasNúmero de entidades públicas implicadas em redes 14Número de entidades privadas implicadas em redes 10Número médio de participantes por projecto 3Número total de redes que envolvem parceiros públicos e privados 10Número de novas operações com vocação para continuar após oencerramento dos projectos 15

Grau de intensidade das novas relações entre os parceiros de umprojecto(*)

Qualitativo

(*) Apreciação = 3-a rede criou/originou projectos em domínios variados, com realizações efectivas e sistemáticas.Apreciação = 2-a rede originou alguns projectos em 1 ou mais campos, mas realizações concretas foramirregulares.Apreciação = 1-a criação da rede deu origem a um escasso número de realizações em termos de projectosconjuntos.

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IV. CRITÉRIOS GERAIS DE SELECÇÃO DE PROJECTOS Os critérios seguintes serão de aferição obrigatório para os projectos apresentados ao

Programa. A hierarquização dos projectos será realizada em função dos critérios de

selecção específicos por Medida, constantes das fichas de Medida do Complemento de

Programa.

IV.1. Critérios de Elegibilidade Para serem considerados elegíveis Os projectos deverão:

• ter um carácter verdadeiramente transnacional e envolver parceiros de pelo

menos dois países, Espanha e Portugal, ou de um deles com um país

terceiro ou com outras regiões ultra-periféricas;

• contribuir para alcançar os objectivos prioritários do Programa;

• demonstrar compatibilidade com as políticas nacionais;

• contribuir para uma visão espacial e para uma integração territorial, a par

do reforço da identidade territorial do espaço de cooperação;

• contribuir para um desenvolvimento harmonioso e equilibrado do território

da União Europeia e para a operacionalização das opções políticas do

EDEC;

• observar a legislação nacional e comunitária em matéria de mercados

públicos, meio ambiente, concorrência e igualdade de oportunidades;

• demonstrar a existência de reais contrapartidas nacionais;

• demonstrar a compatibilidade com as políticas comunitárias;

• não ter finalizado as actividades do projecto antes da apresentação da ficha

de candidatura, nem se encontrar em fase adiantada de execução;

• não beneficiarem de financiamento por outros programas comunitárias

(salvo quando o co-financiamento se refere a países terceiros, via MEDA,

TACIS, FED, etc.); os parceiros deverão garantir que não beneficiam de

outro financiamento comunitário.

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IV.2. Critérios Gerais de Selecção Serão considerados os projectos que:

• apresentem um partenariado activo (coerência entre a repartição do trabalho,

entre os parceiros e a respectiva repartição financeira);

• demonstrem solidez jurídica, administrativa e institucional das formas de

cooperação que obrigam os parceiros;

• reflictam de modo claro e concreto os objectivos pretendidos - tenham

carácter inovador;

• demonstrem qualidade no respectivo conteúdo;

• demonstrem sinergia e/ou complementaridade com outras políticas

comunitárias que afectam, em especial, as regiões ultra-periféricas;

• possuam um plano de acções e objectivos ajustados a um calendário rigoroso;

• apresentem resultados coerentes com os objectivos da Medida na qual se

enquadra o projecto;

• apresentem resultados com efeito multiplicador e que se prolonguem no

tempo;

• demonstrem complementaridade com outros programas ou intervenções

co-financiadas pelos fundos estruturais.

Na apreciação dos projectos será valorizada a apresentação de um plano concreto de

divulgação dos resultados.

No que concerne à constituição de parcerias, no âmbito da preparação/concepção

dos projectos, serão tidos em consideração os requisitos seguintes:

• no caso de um projecto com três ou mais parceiros, todos os parceiros devem

participar financeiramente sem que um deles possa acumular uma

participação superior a 60% do custo total do Projecto; excepcionalmente

poderão ser aprovados projectos que não cumpram este requisito;

• no caso de um projecto com parceiros de países terceiros, a contribuição

financeira deles não poderá ser inferior a 10% do custo total do Projecto.

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IV.3. Outras Considerações

⇒ Todos os projectos apresentados no âmbito de cada convocatória

serão objecto de avaliação tendo prioridade, em fase de selecção, os projectos

cujo orçamento oscile entre um mínimo de 200 mil Euros (custo total). Em cada

convocatória poderão ser aprovados, a título excepcional, projectos com

orçamento fora daquele intervalo.

Estes limites não são aplicáveis no caso de projectos que beneficiem de regimes

de ajuda de Estado.

⇒ No caso em que um projecto apresentado cobre, durante a sua

execução, a totalidade do período de programação (até 2006), poderá ser

solicitado ao Beneficiário que redistribua o projecto em duas fases, condicionando

a concessão da ajuda na 2ª fase, à qualidade dos resultados obtidos na 1ª fase.

⇒ Após a avaliação dos projectos apresentados poderão ser formuladas

recomendações sobre os mesmos, com vista à adequação do seu Orçamento, à

conveniência de articulação com outros projectos, bem como relativamente a

qualquer outro aspecto decisivo, com vista à respectiva aprovação posterior.

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V. PLANO FINANCEIRO GLOBAL Quadro-síntese do financiamento por Medida:

Un.: € Total Despesa pública

Eixo/Medida Montante (%) Custo total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado(*)

Eixo 1: Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano e Rural 18.211.589 10,7 18.211.589 15.479.851 2.731.738

Sem quantificação

Medida 1.1. Desenvolvimento socioeconómico no âmbito urbano 6.260.234 3,7 6.260.234 5.321.199 939.035 0 Medida 1.2. Desenvolvimento socioeconómico de zonas rurais 5.463.476 3,2 5.463.476 4.643.955 819.521 0

Medida 1.3. Ordenamento territorial a nível regional e insular e inter-relação entre zonas urbanas e rurais 5.804.944 3,4 5.804.944 4.934.202 870.742 0

Medida 1.4. Cooperação nos domínios do ordenamento do território e do desenvolvimento urbano-rural entre as regiões ultraperiféricas da União

682.935 0,4 682.935 580.495 102.440 0

Eixo 2: Desenvolvimento dos Transportes e Comunicações, I+D e Sociedade da Informação 67.155.230 39,3 67.155.230 57.081.945 10.073.285

Sem quantificação

Medida 2.1. Apoio às iniciativas públicas e privadas para melhorar as infra-estruturas e os serviços de transporte e comunicações.

24.984.022 14,6 24.984.022 21.236.418 3.747.603 0

Medida 2.2. Intermodalidade e incorporação de meios de transporte alternativos que respeitem o ambiente 6.829.345 4,0 6.829.345 5.804.943 1.024.402 0

Medida 2.3. Desenvolvimento da sociedade da informação, da investigação e desenvolvimento 33.463.793 19,6 33.463.793 28.444.224 5.019.569 0

Medida 2.4. Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União 1.878.070 1,1 1.878.070 1.596.360 281.711 0

Eixo 3: Promoção da Cooperação Económica e Institucional 25.040.932 14,7 25.040.932 21.284.793 3.756.139 Sem

quantificação Medida 3.1. Cooperação pública e privada entre as regiões e com países

limítrofes em sectores económicos emergentes 14.284.713 8,4 14.284.713 12.142.007 2.142.706 0

Medida 3.2. Acções de formação ligadas à melhoria da competitividade do tecido produtivo e à melhoria dos serviços públicos 5.804.944 3,4 5.804.944 4.934.202 870.742 0

Medida 3.3. Cooperação institucional 3.756.140 2,2 3.756.140 3.192.719 563.421 0 Medida 3.4. Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União 1.195.135 0,7 1.195.135 1.015.865 179.270 0

(*) A participação do sector privado está aberta em todas as Medidas do Programa e poderá atingir um nível indicativo de 5% do Custo total do Programa. (continua)

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Quadro-síntese do financiamento por Medida (cont.)

Un.: € Total Despesa pública

Eixo/Medida Montante (%) Custo total FEDER

Comparticipações nacionais

Contribuição do sector privado(*)

Eixo 4. Valorização e Gestão Sustentável dos Recursos Naturais e Culturais

48.374.530 28,3 48.374.530 41.118.350 7.256.180 Sem quantificação

Medida 4.1. Melhoria e preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, gestão de riscos e protecção civil 12.520.466 7,3 12.520.466 10.642.396 1.878.070 0

Medida 4.2. Meio marinho e costeiro: ordenamento do litoral e melhoria da gestão e do conhecimento dos recursos marinhos

13.146.490 7,7 13.146.490 11.174.517 1.971.973 0

Medida 4.3. Energia e recursos hídricos, com especial ênfase na promoção das energias renováveis 7.341.546 4,3 7.341.546 6.240.314 1.101.232 0

Medida 4.4. Desenvolvimento do turismo sustentável 6.487.878 3,8 6.487.878 5.514.696 973.182 0

Medida 4.5. Conservação, valorização e gestão sustentável do património cultural

6.317.145 3,7 6.317.145 5.369.573 947.572 0

Medida 4.6. Cooperação entre as regiões ultraperiféricas da União 2.561.005 1,5 2.561.005 2.176.854 384.151 0

Eixo 5. Assistência Técnica 11.951.356 7,0 11.951.356 10.158.652 1.792.704 Sem quantificação

Medida 5.1. Assistência técnica para gestão, implementação, acompanhamento e controlo

8.536.682 5,0 8.536.682 7.256.180 1.280.502 0

Medida 5.2. Assistência Técnica para outras acções 3.414.674 2,0 3.414.674 2.902.472 512.202 0

TOTAL 170.733.637 100 170.733.637 145.123.591 25.610.046 Sem quantificação

(*) A participação do sector privado está aberta em todas as Medidas do Programa e poderá atingir um nível indicativo de 5% do Custo total do Programa.

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VI. DISPOSIÇÕES TRANSVERSAIS APLICÁVEIS AO CONJUNTO DE MEDIDAS DO PROGRAMA - Observância das Políticas Comunitárias

De acordo com o artigo 12º do Regulamento CE n.º 1260/1999, as operações

co-financiadas pelos Fundos Estruturais devem ajustar-se às disposições dos Tratados

e dos documentos adoptados na sequência dos mesmos, assim como às políticas

comunitárias.

As acções efectuadas no âmbito deste Programa devem respeitar, prioritariamente, as

disposições comunitárias em matéria de meio ambiente, mercados públicos, informação e

publicidade, concorrência, promoção de pequenas e médias empresas, igualdade de

oportunidades e emprego. Com esse objectivo, durante o processo de acompanhamento

e avaliação do Programa, efectuar-se-á uma análise destes aspectos.

REGULAMENTAÇÃO EM MATÉRIA DE MEIO AMBIENTE

As operações co-financiadas pelos Fundos Estruturais devem ser coerentes com os

princípios e objectivos de desenvolvimento sustentado e de protecção e melhoria do

meio ambiente previstos no Tratado e contemplados no “Programa Comunitário de

Política e de Acção em Matéria de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentado”,

assim como com os compromissos assumidos pela União Europeia no quadro dos

acordos internacionais.

Em síntese, aquelas operações devem enquadrar-se na política e regulamentação

comunitária em matéria de meio ambiente.

Os projectos aprovados no âmbito deste Programa de cooperação transfronteiriça devem

respeitar a Directiva 85/337/CE do Conselho, de 27 de Junho, relativa à avaliação das

repercussões sobre o meio ambiente dos projectos públicos e privados. A Directiva

97/11/CE do Conselho, de 3 de Março, introduziu, posteriormente, diversas disposições

destinadas a clarificar, completar e melhorar as normas relativas à avaliação dos impactos

no meio ambiente.

Todas as acções realizadas no âmbito do Programa serão desenvolvidas em coerência

com a regulamentação em vigor e com as garantias que os instrumentos disponíveis

(fundamentalmente a avaliação de impacto ambiental) possibilitam para a protecção

do meio ambiente e a preservação da natureza.

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Relativamente à avaliação dos efeitos sobre os Sítios da Rede Natura 2000, os

procedimentos de autorização dos projectos que poderão ter uma incidência sobre os

habitat ou espécies protegidas no quadro das Directivas CEE 92/43 (Habitat) e CEE

79/409 (aves) deverá ter em conta as repercussões destes projectos sobre as espécies

e o habitat naturais existentes na zona abrangida e que possam ser afectados pelo

projecto.

De igual forma, os projectos devem ser coerentes com os princípios estabelecidos na

Directiva 2000/06/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, que

definiu um quadro comunitário de actuação no campo da Política da Água.

No campo dos recursos hídricos, deverá merecer uma atenção especial a aplicação da

Directiva 91/676/CEE sobre a protecção das águas, face à contaminação de nitratos de

origem agrícola.

REGULAMENTAÇÃO EM MATÉRIA DE CONTRATAÇÃO

Todas as acções realizadas no quadro deste Programa que necessitem de tramitações

contratuais de obras públicas, sub-contratação e serviços, serão efectuadas de acordo

com as disposições previstas para este efeito, o que supõe a transposição de directivas

comunitárias em matéria de mercados públicos:

• Directiva 93/36/CEE do Conselho, de 14 de Junho, relativa à coordenação dos

procedimentos das contratações públicas em regime de sub-contratação,

modificada pela Directiva 97/52/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 13 de

Outubro.

• Directiva 93/37/CEE do Conselho, de 14 de Junho, relativa à coordenação dos

procedimentos de adjudicação dos contratos públicos de obras, modificada pela

Directiva 97/52/CE já citada.

• Directiva 92/50/CEE do Conselho, de 18 de Junho, sobre a coordenação dos

procedimentos de adjudicação de contratos públicos de serviços, modificada pela

Directiva 97/52/CE.

• Directiva 93/38/CEE do Conselho, de 14 de Junho, sobre a coordenação dos

procedimentos de contratação nos sectores da água, da energia, dos transportes e

das telecomunicações, modificada pela Directiva 98/4/CE do Parlamento Europeu e

do Conselho.

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Os anúncios enviados para publicação no Diário Oficial das Comunidades Europeias

e/ou nos Boletins Oficiais respectivos das regiões afectadas pela aplicação destas

normas, definirão as referências dos projectos que irão beneficiar de uma ajuda

comunitária.

REGULAMENTAÇÃO EM MATÉRIA DE INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE

As acções de informação e publicidade serão desenvolvidas de acordo com a

regulamentação comunitária sobre esta matéria:

• Artigos 34 e 36 do Regulamento (CE) n.º 1260/1999, que estabelece as disposições

gerais para os Fundos Estruturais.

• Regulamento (CE) n.º 1159/2000 da Comissão, de 30 de Maio, sobre as

actividades de informação e de publicidade que os Estados-membros devem

cumprir no quadro das intervenções dos Fundos Estruturais.

Conforme o parágrafo 3, alínea d) do artigo 18.3 alínea d), do Regulamento (CE) n.º

1260, este Complemento de Programação inclui um capítulo relativo ao Plano de

Comunicação, que prevê as medidas de informação e de publicidade.

Relativamente às actividades de Avaliação do Programa será apresentada aos Comités

de Acompanhamento informação sobre o cumprimento das disposições em matéria de

publicidade conforme estabelece o Regulamento (CE) nº 1159/2000, assim como do

Plano de Comunicação. A informação deverá fazer referência à qualidade e à eficácia

das actividades realizadas em matéria de informação e publicidade. Esta informação

será integrada nos Relatórios Anuais de Execução mencionados no Artº 37 do

Regulamento (CE) nº 1260/1999.

REGULAMENTAÇÃO EM MATÉRIA DE CONCORRÊNCIA

Todas as ajudas nacionais que forem outorgadas no quadro deste Programa devem

respeitar as normas comunitárias. De acordo com a normativa aplicável, em alguns casos,

em matéria de ajudas de Estado o Programa Operacional apresenta no seu Capítulo VI,

ponto 1., uma listagem das medidas do Programa para as quais se admite a concessão

de ajudas (minimis e não minimis). Os procedimentos de notificação e aprovação serão

efectuados de acordo com as disposições estabelecidas no Regulamento (CE) 59/1999,

de 22 de Março.

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Estão dispensadas da obrigação de notificação à Comissão, as ajudas cobertas por um

Regulamento que excepcione as categorias definidas pelo Regulamento (CE) n.º

994/1998 do Conselho, de 7 de Maio. Até ao momento foram aprovados os

Regulamentos n.º 68/2001, 69/2001 e 70/2001 de 12 de Janeiro relativos a ajudas à

formação, de minimis e às micro-empresas e PME.

A Autoridade de Gestão deverá garantir a observância das normas em matéria de

ajudas de Estado, com o apoio das autoridades nacionais respectivas. Neste domínio, a

Autoridade de Gestão avaliará os regimes de ajuda possíveis e a sua eventual inclusão

em alguns dos regulamentos de isenção, bem como a necessidade de notificação à

Comissão Europeia, em conformidade com as disposições do Artº 88, parágrafo 3 do

Tratado. Esta notificação prévia à Comissão Europeia dos regimes de ajuda, será

igualmente efectuada pela Autoridade de Gestão.

POLÍTICA COMUNITÁRIA SOBRE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

A Comissão Europeia incluiu pela primeira vez nos Regulamentos dos Fundos

Estruturais a abordagem de género (“gender mainstreaming”) em aplicação do Tratado

de Amsterdão, cujos artigos 2 e 3 mencionam a igualdade entre mulheres e homens

como uma das tarefas da Comunidade e como um objectivo a fixar no conjunto das

Intervenções.

A integração da igualdade em todas as Intervenções implica "não limitar os esforços de

promoção de igualdade ao desenvolvimento de medidas específicas a favor das

mulheres”, mas sim mobilizar explicitamente, a favor da igualdade, o conjunto de

acções e políticas gerais, tendo em conta, na sua concepção, de forma activa e visível,

os possíveis efeitos sobre a situação das mulheres e dos homens.

O Programa Operacional INTERREG III B – Açores/Madeira/Canárias é coerente com a

situação actual em matéria de igualdade e com as transformações económicas e

sociais que deverão ocorrer num futuro próximo. Tanto no seu desenvolvimento

estratégico, como na definição das suas linhas de acção prioritárias, e, em particular,

da necessária aplicação do princípio de igualdade de oportunidades entre homens e

mulheres, para conseguir um desenvolvimento mais equilibrado, sem discriminação

dos diferentes grupos sociais.

A integração deste princípio será mais visível nas fases de informação e de publicidade

do Programa, durante as quais serão utilizados todos os meios possíveis para que a

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informação chegue à generalidade dos públicos, incluindo as organizações e redes de

mulheres, associações, etc.. Paralelamente, os gestores dos projectos serão também

informados das directrizes necessárias que lhes permitam, sobretudo, integrar a

dimensão igualdade de oportunidades na elaboração dos projectos e definir os

objectivos e indicadores correspondentes.

Segundo as Orientações da Comissão, relativas à integração da política de igualdade

nos programas co-financiados pelos Fundos Estruturais(*), as acções propostas deverão

ser classificadas em função do seu contributo para os objectivos em matéria de

igualdade. Distinguem-se, assim, três tipos de intervenção:

1. Positiva em matéria de igualdade: a acção baseia-se especificamente em melhorar

a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

2. Centrada sobre a igualdade: a acção contribui claramente para os objectivos em

matéria de igualdade de oportunidades.

3. Neutra em matéria de igualdade: trata-se de uma acção de carácter geral que não

contribui para um objectivo neste campo.

Tendo em vista os objectivos gerais da Iniciativa INTERREG III, no seu Capítulo B,

relativo à cooperação transnacional, bem como o tipo de acções que podem ser

co-financiadas, espera-se que a maioria dos projectos apresentados no quadro do

Programa Açores/Madeira/Canárias serão neutros relativamente à igualdade

homens-mulheres, sem prejuízo de uma dimensão “de integração”.

O grau de contribuição para a política de igualdade de oportunidades será, de qualquer

modo, tido em conta durante o processo de selecção de propostas contribuindo para

determinar a prioridade dos projectos. Convirá verificar as acções aparentemente

neutras em matéria de igualdade poderão ter um impacto negativo ou discriminatório

neste aspecto, o que constituirá um motivo suficiente para anular um projecto e

proceder à sua reformulação.

(*) O Novo Período de Programação 2000-2006, Documento Técnico nº 3 “Integração da Política de

Igualdade entre Homens e Mulheres nos Programas e Projectos dos Fundos Estruturais”, Comissão Europeia,.Março 2000.

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VII. PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL -

tipologia de acções de informação (2002/2006)

O Documento intitulado "Esquema de Ordenamento do Território Comunitário" (EDEC),

adoptado pela Comissão Europeia em 1999, acentua que "no futuro, os problemas de

desenvolvimento espacial no seio da União Europeia só poderão ser resolvidos graças à

cooperação dos diferentes níveis políticos e administrativos".

Nesta perspectiva, aumenta a importância das medidas de Informação e Publicidade

que deverão ter como objectivos:

Informar das possibilidades que oferece a intervenção conjunta da União

Europeia e dos Estados-membros para garantir a transparência da execução dos

projectos, os beneficiários potenciais e finais e, ainda:

• as autoridades insulares e outras entidades públicas;

• as organizações profissionais e associações empresariais;

• os parceiros sociais e económicos;

• as organizações não governamentais, nomeadamente os organismos de

promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, os

organismos que se dedicam à protecção e melhoria do meio ambiente.

Informar a opinião pública sobre o papel que desempenha a União Europeia, em

colaboração com os Estados-membros, a favor das intervenções em causa e dos

resultados destas.

PLANO DE ACÇÕES DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

1. Conteúdos referentes à comunicação sobre os Programas europeus

a) Informação operacional

• Informar o conjunto de agentes e parceiros interessados (difundir);

• Identificar todos os potenciais promotores de projectos susceptíveis de

beneficiarem de ajudas (informar/animar);

• Abranger o maior número de promotores de projectos, desde a fase de

lançamento do Programa.

b) Promoção e valorização

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• Responder às exigências da União Europeia (garantir-justificar);

• Garantir a publicidade “in situ” das actividades e informar os beneficiários

(informar-dar visibilidade);

• Promover a União Europeia, em geral, e o espaço de cooperação

Açores/Madeira/Canária em particular (comunicar).

• Assegurar a eficácia das mensagens difundidas (avaliar).

2. Objectivos gerais do Plano de Acções de Comunicação

A Autoridade de Gestão, encarregada de lançar as intervenções do Programa

através da Unidade de Coordenação, tem a responsabilidade de assegurar a

Informação e a Publicidade do novo Programa tendo por objectivo geral garantir

a circulação da informação e a transparência dos conteúdos facultados aos

beneficiários potenciais e finais, bem como à opinião pública, em geral.

A Autoridade de Gestão tem como missão assegurar igualmente:

• A publicação dos conteúdos das Intervenções indicando a contribuição dos

diferentes Fundos Estruturais, bem como a divulgação dos documentos e

respectiva disponibilidade junto dos interessados.

• A concepção e o lançamento de uma linha de comunicação apropriada sobre

o desenvolvimento das Intervenções, ao longo do período de programação.

• A concepção e o lançamento de acções de informação relativas à gestão, ao

acompanhamento e à avaliação das Intervenções dos Fundos Estruturais,

co-financiadas pelos recursos da Assistência Técnica das respectivas

Intervenções.

O Plano de Actividades de Comunicação do PIC INTERREG III B Açores/Madeira/

/Canárias pretende concretizar os seguintes objectivos:

- Garantir a transparência da execução do Programa.

- Proporcionar informação sobre o conteúdo do Programa e sobre a

contribuição do FEDER para os potenciais beneficiários das Medidas.

- Divulgar a informação que possibilite e induza uma correcta utilização das

disponibilidades financeiras comprometidas.

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- Informar a opinião pública sobre o papel que desempenha a União Europeia

junto dos Estados-membros, em favor das actuações contempladas no

Programa.

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Destinatários

A garantia de transparência na execução do Programa pressupõe manter um adequado

fluxo de informação sobre os objectivos estratégicos e as Medidas que o integram,

bem como sobre o seu desenvolvimento e os resultados que vão sendo obtidos. As

Medidas e Acções previstas são destinadas a diferentes grupos de beneficiários, cada

um dos quais dispõe de características e interesses próprios, e, também, com um perfil

de necessidades distintas de informação:

• Beneficiários potenciais e finais.

• Autoridades regionais, provinciais, locais e outras entidades públicas

competentes.

• Organizações profissionais e consultores económicos.

• Agentes económicos e sociais.

• Organizações não governamentais, nomeadamente os organismos de promoção

da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, e os organismos que

se dedicam à protecção e melhoria do meio ambiente.

• Agentes económicos e promotores de projectos.

• Meios de comunicação social.

• Público, em geral.

Conteúdo e estratégia das actividades de comunicação e informação

As acções a levar a cabo podem ser organizadas em dois momentos distintos:

• Lançamento das actividades do Programa e das Medidas, com o objectivo de

dar a conhecer o conteúdo e as possibilidades de desenvolvimento do mesmo.

• Divulgação da execução das Medidas e dos resultados obtidos.

Numa primeira fase pretende-se dar a conhecer o Programa Operacional a todos os

potenciais beneficiários e ao público em geral, divulgando as suas características

principais: os objectivos, os eixos, as Medidas, as dotações financeiras, os prazos, etc.

Nesta fase, será prestado especial apoio às entidades provinciais e locais, bem como

aos agentes económicos e sociais, enquanto principais actores do desenvolvimento

local e regional.

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Na segunda fase, pretende-se dar a conhecer à opinião pública e às entidades

beneficiárias, a realização física das Medidas contempladas no Programa.

No âmbito do Plano de Comunicação serão desenvolvidas as seguintes actividades:

• Apresentação institucional do Programa INTERRG III B Açores/Madeira/

/Canárias.

• Difusão do Programa através das novas tecnologias da informação, com a

concepção de uma página Web na qual poderão ser consultados o conteúdo do

Programa, toda a informação relativa à sua execução e resultados [(prazos de

apresentação de candidatura, requisitos dos projectos, formulário de

candidatura (importável em suporte digital), projectos aprovados, eventos

relacionados com o Programa INTERREG e com a política regional, etc.)].

• Divulgação corrente do Programa através de publicações e apresentações nos

meios de comunicação social (notas de imprensa, artigos em revistas, anúncios,

etc.).

• Organização de seminários, jornadas e conferências, com a finalidade de dar a

conhecer a Iniciativa INTERREG e o Programa do espaço Açores/Madeira/

/Canárias.

• Distribuição de publicações (folhetos, notas informativas, newsletters) relativas

às actividades co-financiadas através do Programa e cuja divulgação se

considere de especial interesse.

• Elaboração de um manual prático de ajuda aos beneficiários finais, com

informação relativa aos procedimentos de gestão do Programa (p.e.,

certificação da despesa, pedidos de pagamento, apresentação de relatórios,

bem como outros elementos considerados de interesse para uma correcta e

eficaz execução do Programa).

• Informação através da página Web relativa ao Programa Operacional, à sua

execução, aos resultados obtidos e a projectos exemplares desenvolvidos.

• Informação aos meios de comunicação de elementos relativos ao

desenvolvimento do Programa, no âmbito e/ou a propósito de reuniões dos

Comités de Acompanhamento.

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• Numa fase intermédia e no final da vigência do Programa será elaborada uma

publicação que reuna os aspectos mais relevantes e os resultados mais

importantes do Programa, ao longo da sua realização.

Orçamento indicativo

As acções de informação geral sobre o Programa que integram este Plano de

Comunicação são suportadas financeiramente pela Medida de Assistência Técnica do

próprio Programa. As acções relacionadas com os diversos projectos serão financiadas

pela dotação financeira das Medidas do Programa que enquadram esses projectos.

Serviços administrativos e entidades responsáveis pela execução do Plano

A Autoridade de Gestão e todos os beneficiários finais que participam neste Programa,

cada qual no âmbito das respectivas competências, são responsáveis pela execução

das acções de publicidade identificadas.

Cada entidade executora do Programa é responsável pela aplicação e cumprimento das

normas sobre Informação e Publicidade nas intervenções da sua competência incluídas

no Programa. A Autoridade de Gestão do Programa deverá assegurar o cumprimento

das normas e comunicará à Comissão as pessoas designadas para a coordenação das

actividades correspondentes a esta matéria.

A Unidade de Coordenação tem a missão de assegurar a animação do conjunto do

Programa e de colocar em acção os instrumentos de promoção do Programa, no

Espaço de cooperação (documento de comunicação,, servidor Internet, ...).

De acordo com o estabelecido no âmbito do Programa Operacional, o Secretariado

Comum tem a função de promover o Programa nas regiões que constituem o espaço

de cooperação e garantir que os seus colaboradores façam publicidade conforme as

regras dos Fundos Estruturais.

Os Interlocutores Regionais asseguram as seguintes tarefas no âmbito da

concretização do Plano de Comunicação:

• conjuntamente com a Unidade de Coordenação, organizar tarefas de instrução

e acompanhamento dos projectos nos quais o respectivo Chefe de Fila ou um

parceiro se localize no seu território;

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• desempenhar o papel-chave da Unidade de Coordenação em matéria de

informação, animação e ajuda à montagem dos projectos.

Intercâmbio informatizado de dados

Em cumprimento das orientações estabelecidas no parágrafo 3, alínea e) do artigo 18º

do Regulamento 1260/99, a Comissão Europeia e a Autoridade de Gestão do Programa

INTERREG III-B Açores/Madeira/Canárias acordaram nas modalidades que serão

utilizadas para concretizar o intercâmbio informático dos dados necessários para

cumprir com os requisitos relativos à gestão, ao acompanhamento e à avaliação,

estabelecidos por aquele Regulamento.

O intercâmbio de informação entre os beneficiários finais, as Autoridades de Gestão e

de Pagamento e a Comissão, têm fundamento na utilização, na medida do possível, de

meios electrónicos que permitam o tratamento automático de dados.

A Autoridade de Gestão deverá receber os dados provenientes dos beneficiários finais

e deverá garantir a transmissão da informação à Comissão Europeia através de um

sistema informático. O dispositivo informático terá a estrutura seguinte:

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Esta configuração permite ao conjunto de autoridades públicas do espaço de cooperação elegível estar informadas sobre a evolução do Programa

Regiões (segundo os promotores de projectos de cada região): • acompanhamento dos projectos regionais; • transmissão da informação física e financeira relativa ao

expediente geral dos projectos regionais; • acompanhamento das realizações – certificações.

(a) Transmissão

(b) Nova informação

Autoridade de Gestão: • convocatória de projectos; • instrução e análise dos projectos; • gestão e acompanhamento das realizações dos

projectos; • coordenação de área; • base de dados sobre o expediente geral; • transmissão da informação física e financeira relativa ao

expediente geral.

(a) Transmissão

(b) Nova informação

Autoridade de Pagamento: • Pagamentos ao promotores de projectos.

Autoridade de Gestão: • Elaboração de quadros-síntese da

despesa global certificada; • Elaboração de relatórios anuais de

execução.

Autoridade de Pagamento: • Pedidos de pagamento.

Comissão Europeia


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