CompetênciaCompetência
Art. 88 e s do Código de Art. 88 e s do Código de Processo CivilProcesso Civil
Jurisdição e competênciaJurisdição e competência
- JURISDIÇÃO:- JURISDIÇÃO:
- COMPETÊNCIA:- COMPETÊNCIA:
Jurisdição nacionalJurisdição nacional
- Art. 1º do CPC: - Art. 1º do CPC:
A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições deste nacional, conforme as disposições deste Código.Código.
-regras de cooperação e e harmonia diplomática -regras de cooperação e e harmonia diplomática entre os países = cada país estabeleça regras entre os países = cada país estabeleça regras e limitações a respeito de sua jurisdição.e limitações a respeito de sua jurisdição.
- Soberania nacional.- Soberania nacional.
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL COMPETÊNCIA INTERNACIONAL CONCORRENTE: causas que podem ser CONCORRENTE: causas que podem ser julgadas pelo juiz brasileiro ou estrangeiro. julgadas pelo juiz brasileiro ou estrangeiro. Entretanto, para a sentença estrangeira ter Entretanto, para a sentença estrangeira ter eficácia no Brasil deverá ser homologada eficácia no Brasil deverá ser homologada pelo STJ. pelo STJ.
Art. 88 do CPC: é competente a autoridade Art. 88 do CPC: é competente a autoridade judiciária brasileira quando:judiciária brasileira quando:
I) o réu, qualquer que seja sua I) o réu, qualquer que seja sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil:nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil:
II) no Brasil tiver de ser cumprida a II) no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação:obrigação:
III) a ação se originar de fato ou ato III) a ação se originar de fato ou ato praticado no Brasil.praticado no Brasil.
1.2 Competência exclusiva da 1.2 Competência exclusiva da justiça brasileirajustiça brasileira
Somente justiça brasileiraSomente justiça brasileira Sem exequatur e homologação de Sem exequatur e homologação de
sentença estrangeirasentença estrangeira Art. 89 do CPC: Compete a autoridade Art. 89 do CPC: Compete a autoridade
judiciária brasileira, judiciária brasileira, com exclusão de com exclusão de qualquer outra:qualquer outra:
I) conhecer das ações relativas a imóveis I) conhecer das ações relativas a imóveis situado no Brasil – imóveis fazem parte do situado no Brasil – imóveis fazem parte do território nacionalterritório nacional
SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA. HOMOLOGAÇÃO SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA. HOMOLOGAÇÃO REQUERIDA PELO RÉU REQUERIDA PELO RÉU NONO PROCESSO ORIGINAL. CITAÇÃO PROCESSO ORIGINAL. CITAÇÃO VÁLIDA. COMPROVAÇÃO DISPENSADA. CARIMBO DE VÁLIDA. COMPROVAÇÃO DISPENSADA. CARIMBO DE ARQUIVAMENTO. PROVA DO TRÂNSITO EM JULGADO. ARQUIVAMENTO. PROVA DO TRÂNSITO EM JULGADO. AUTENTICAÇÃO CONSULAR. REQUISITO ATENDIDO. AUTENTICAÇÃO CONSULAR. REQUISITO ATENDIDO. APRECIAÇÃO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. APRECIAÇÃO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. BENS BENS IMÓVEIS SITUADOS NO BRASIL.IMÓVEIS SITUADOS NO BRASIL. HOMOLOGAÇÃO COM HOMOLOGAÇÃO COM RESSALVA. RESSALVA.
(...)(...) V - A partilha de V - A partilha de bens imóveis situados nobens imóveis situados no território território
brasileiro é da brasileiro é da competênciacompetência exclusiva da Justiça pátria, exclusiva da Justiça pátria, nosnos termos dos arts. 89, I, do Código de Processo Civil, e termos dos arts. 89, I, do Código de Processo Civil, e 12, § 1º, Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 12, § 1º, Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (antiga Lei de Introdução ao Código Civil). Nesse sentido: (antiga Lei de Introdução ao Código Civil). Nesse sentido: SEC 7209/IT Tribunal Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, SEC 7209/IT Tribunal Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, Relator(a) p/ Acórdão: Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJ Relator(a) p/ Acórdão: Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJ 29-09-2006. Homologação deferida parcialmente, afastada 29-09-2006. Homologação deferida parcialmente, afastada a divisão de a divisão de bens imóveis situados no Brasilbens imóveis situados no Brasil. .
II- proceder a inventário e partilha de bens II- proceder a inventário e partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido herança seja estrangeiro e tenha residido fora do Brasil:fora do Brasil: bens móveis ou imóveis, sendo bens móveis ou imóveis, sendo irrelevante o domicílio do autor da herança.irrelevante o domicílio do autor da herança.
CARTA ROGATÓRIA. AGRAVO REGIMENTAL. ADJUCAÇÃO DE CARTA ROGATÓRIA. AGRAVO REGIMENTAL. ADJUCAÇÃO DE BEM IMÓVEL. ART. 89DO CPC. HIPÓTESE DE COMPETÊNCIA BEM IMÓVEL. ART. 89DO CPC. HIPÓTESE DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA JUSTIÇA BRASILEIRA.– Nos termos do art. 89, EXCLUSIVA DA JUSTIÇA BRASILEIRA.– Nos termos do art. 89, incisos I e II, do Código de Processo Civil, a competência incisos I e II, do Código de Processo Civil, a competência para "conhecer de ações relativas a imóveis situados no para "conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil" e "proceder a inventário e partilha de bens situados Brasil" e "proceder a inventário e partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional" é exclusiva da tenha residido fora do território nacional" é exclusiva da Justiça brasileira, com exclusão de qualquer outra.– Diante Justiça brasileira, com exclusão de qualquer outra.– Diante disso, nega-se o exequatur a pedido rogatório de inscrição disso, nega-se o exequatur a pedido rogatório de inscrição de adjudicação de bem imóvel situado em território de adjudicação de bem imóvel situado em território brasileiro.Agravo regimental a que se nega provimento. brasileiro.Agravo regimental a que se nega provimento. Agravo Regimental. Data julgamento: 13/03/2008. Agravo Regimental. Data julgamento: 13/03/2008.
Partilha de bens imóveis no Partilha de bens imóveis no exteriorexterior
PARTILHA DE BENS DEIXADOS EM PARTILHA DE BENS DEIXADOS EM HERANÇA NO ESTRANGEIRO, HERANÇA NO ESTRANGEIRO, SEGUNDO A LEI SUCESSÓRIA DO PAÍS SEGUNDO A LEI SUCESSÓRIA DO PAÍS DA SITUAÇÃO DESTES BENS – descabe DA SITUAÇÃO DESTES BENS – descabe à justiça brasileira computá-los na à justiça brasileira computá-los na quota hereditária a ser partilhada, no quota hereditária a ser partilhada, no país, em detrimento do PRINCÍPIO DA país, em detrimento do PRINCÍPIO DA PLURALIDADE DE JUÍZOS SUCESSÓRIOS PLURALIDADE DE JUÍZOS SUCESSÓRIOS
Processo civil. Recurso especial. Processo civil. Recurso especial. Inventário e partilha. (....)Inventário e partilha. (....)
O inventário e a partilha devem O inventário e a partilha devem ser processados no lugar da ser processados no lugar da situação dos bens deixados pelo situação dos bens deixados pelo falecido, não podendo o juízo falecido, não podendo o juízo brasileiro determinar a liberação brasileiro determinar a liberação de quantia depositada em de quantia depositada em instituição financeira instituição financeira estrangeiraestrangeira.Recurso especial .Recurso especial parcialmente conhecido e provido. parcialmente conhecido e provido.
Simultaneidade entre ação Simultaneidade entre ação estrangeira com a brasileiraestrangeira com a brasileira
Art. 90 – A ação intentada perante tribunal Art. 90 – A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz em litispendência, nem estrangeiro não induz em litispendência, nem obsta que a autoridade judiciária brasileira obsta que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe forem conheça da mesma causa e das que lhe forem conexas.conexas.
- Brasil ignora a ação proposta no foro estrangeiro - Brasil ignora a ação proposta no foro estrangeiro e permite o regular andamento da ação,mesmo e permite o regular andamento da ação,mesmo com coisa julgada, salvo.....com coisa julgada, salvo.....
Jurisdição x competênciaJurisdição x competência
QuestionamentosQuestionamentos
1) João, residente e domiciliado em Ponta Grossa, 1) João, residente e domiciliado em Ponta Grossa, pretende entrar com Ação de Cobrança da pretende entrar com Ação de Cobrança da importância de R$ 40.000,00, face a Pedro dos importância de R$ 40.000,00, face a Pedro dos Santos, residente e domiciliado em Curitiba. Santos, residente e domiciliado em Curitiba. Pergunta-se:Pergunta-se:
Qual o órgão da justiça competente para o julgamento Qual o órgão da justiça competente para o julgamento desta ação: Especial: Trabalho, militar, eleitoral, ou desta ação: Especial: Trabalho, militar, eleitoral, ou Comum Federal e Comum estadual?Comum Federal e Comum estadual?
Qual a vara competente: civil, família, criança e Qual a vara competente: civil, família, criança e adolescente, falência, registros públicos, acidente de adolescente, falência, registros públicos, acidente de trabalho?trabalho?
aonde deve ser ajuizada a ação: Ponta Grossa ou Curitiba?aonde deve ser ajuizada a ação: Ponta Grossa ou Curitiba?
Bruno, menor, absolutamente incapaz, Bruno, menor, absolutamente incapaz, residente e domiciliado em Castro, pretende residente e domiciliado em Castro, pretende entrar com ação de alimentos em face de seu entrar com ação de alimentos em face de seu pai, residente e domiciliado em Jaguariaíva. pai, residente e domiciliado em Jaguariaíva. Pergunta-se:Pergunta-se:
Qual o órgão da justiça competente para o Qual o órgão da justiça competente para o julgamento desta ação: Especial: Trabalho, militar, julgamento desta ação: Especial: Trabalho, militar, eleitoral, ou Comum Federal e Comum estadual?eleitoral, ou Comum Federal e Comum estadual?
Qual a vara competente: civil, família, criança e Qual a vara competente: civil, família, criança e adolescente, falência, registros públicos, acidente adolescente, falência, registros públicos, acidente de trabalho?de trabalho?
aonde deve ser ajuizada a ação: Castro ou aonde deve ser ajuizada a ação: Castro ou Jaguariaíva?Jaguariaíva?
Antônio, residente e domiciliado em Antônio, residente e domiciliado em Ponta Grossa, pretende entrar com Ponta Grossa, pretende entrar com ação de aposentadoria contra o INSS. ação de aposentadoria contra o INSS. Pergunta-se:Pergunta-se: Qual o órgão da justiça competente Qual o órgão da justiça competente
para o julgamento desta ação: Especial: para o julgamento desta ação: Especial: Trabalho, militar, eleitoral, ou Comum Trabalho, militar, eleitoral, ou Comum Federal e Comum estadual?Federal e Comum estadual?
Qual a vara competente: civil, família, Qual a vara competente: civil, família, criança e adolescente, falência, criança e adolescente, falência, registros públicos, acidente de trabalho?registros públicos, acidente de trabalho?
aonde deve ser ajuizada a ação?aonde deve ser ajuizada a ação?
Leonardo, residente em Ponta Grossa, Leonardo, residente em Ponta Grossa, pretende entrar com ação trabalhista pretende entrar com ação trabalhista contra seu último empregador, empresa contra seu último empregador, empresa localizada em Palmeira. Pergunta-se:localizada em Palmeira. Pergunta-se:
Qual o órgão da justiça competente para o Qual o órgão da justiça competente para o julgamento desta ação: Especial: Trabalho, julgamento desta ação: Especial: Trabalho, militar, eleitoral, ou Comum Federal e Comum militar, eleitoral, ou Comum Federal e Comum estadual?estadual?
Qual a vara competente: civil, família, criança Qual a vara competente: civil, família, criança e adolescente, falência, registros públicos, e adolescente, falência, registros públicos, acidente de trabalho?acidente de trabalho?
aonde deve ser ajuizada a ação: Ponta Grossa aonde deve ser ajuizada a ação: Ponta Grossa ou Palmeira?ou Palmeira?
I Classificação da competência:I Classificação da competência:
A) Competência funcional – art. 93 do A) Competência funcional – art. 93 do CPCCPC
Vinculado ao órgão julgador – função do Vinculado ao órgão julgador – função do órgão julgador;órgão julgador;
Classifica-se:Classifica-se: OrigináriaOriginária – competência originária do STJ – competência originária do STJ
(105 CF)e STF ( art. 102 da CF) e da Justiça (105 CF)e STF ( art. 102 da CF) e da Justiça Federal – art. 109 da CF;Federal – art. 109 da CF;
EspecialEspecial – justiça especial – justiça especial ComumComum – justiça comum. – justiça comum.
B) Competência material;B) Competência material;
Relacionada aoRelacionada ao direito direito materialmaterial envolvido no processo. envolvido no processo.
Define o juízo competente (vara Define o juízo competente (vara competente)competente)
C) C) Competência territorial – art. Competência territorial – art. 94 e s do CPC94 e s do CPC
Define o foro competente para o Define o foro competente para o julgamento da ação;julgamento da ação;
Foro = Comarca.Foro = Comarca. Classificação:Classificação:
A) comumA) comum = art. 94 do CPC = foro do = art. 94 do CPC = foro do domicílio do réu;domicílio do réu;
B) especialB) especial = foro do domicílio do = foro do domicílio do alimentando na ação de alimentos ( art. 100, alimentando na ação de alimentos ( art. 100, II do CPC)II do CPC)
d) Competência em razão do d) Competência em razão do valor da causavalor da causa
Valor da açãoValor da ação Define o rito processual a ser Define o rito processual a ser
adotado.adotado.
Critérios para fixação da Critérios para fixação da competênciacompetência
Competência internacional x nacionalCompetência internacional x nacional
Especial Comum
Militar Eleitoral Trabalho
Estadual Federal
Definido órgão competente – definir Definido órgão competente – definir foro competenteforo competente
Comum Especial
Juízo competente
cívelfamília infância e
juventuderegistros públicos
outros
Foro competente = critério territorialidade
Competência absolutaCompetência absoluta FUNCIONAL E MATERIALFUNCIONAL E MATERIAL Características:Características:
gera a nulidade absoluta do processo;gera a nulidade absoluta do processo; pode ser argüida de ofício pelo em qualquer pode ser argüida de ofício pelo em qualquer
fase processual, pois trata-se de questão de fase processual, pois trata-se de questão de ORDEM PÚBLICA;ORDEM PÚBLICA;
pode ser objeto de ação rescisória;pode ser objeto de ação rescisória; é improrrogável, inderrogável por convenção é improrrogável, inderrogável por convenção
das partes;das partes; não pode mudar de absoluta para relativa;não pode mudar de absoluta para relativa; pode ser proposta em qualquer tempo e grau pode ser proposta em qualquer tempo e grau
de jurisdição;de jurisdição; Destaca-se que quando alegada pelo réu, Destaca-se que quando alegada pelo réu,
pode ser alegada como preliminar da pode ser alegada como preliminar da contestação. contestação.
Competência relativaCompetência relativa TERRITORIAL E VALOR DA CAUSATERRITORIAL E VALOR DA CAUSA
ônus da parte;ônus da parte; convalida-se até o trânsito em julgado; convalida-se até o trânsito em julgado; não poderá ser objeto de ação não poderá ser objeto de ação
rescisória;rescisória; não pode ser declarada de ofício pelo não pode ser declarada de ofício pelo
juiz ( exceção artigo 112 do CPC, juiz ( exceção artigo 112 do CPC, alterado pela lei 11.280/2006)alterado pela lei 11.280/2006)
Não geram nulidades = Não geram nulidades = PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Causas modificativas de Causas modificativas de competênciacompetência
Somente as relativas: territorial e valor da Somente as relativas: territorial e valor da causas.causas.
Determina a reunião dos processos;Determina a reunião dos processos; Formas: Conexão e continência:Formas: Conexão e continência:
Conexão: Art. 103 do CPC:Conexão: Art. 103 do CPC:““Reputam-se conexas duas ou mais ações Reputam-se conexas duas ou mais ações
quando lhes for comum o objeto ou a causa quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir”.de pedir”.
Causa de pedir Causa de pedir
Próxima = fundamentos jurídicos do pedido
Remota = fatos
CONTINÊNCIA: Art. 104 do CPCCONTINÊNCIA: Art. 104 do CPC
“ “ Dá-se a continência entre duas ou mais Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras”. abrange o das outras”.
- Identidade de partes e de causa de Identidade de partes e de causa de pedir= sujeitos,objeto e causa de pedir;pedir= sujeitos,objeto e causa de pedir;
- Maior que a conexão.Maior que a conexão.
Características da conexão e Características da conexão e continênciacontinência
Finalidade: reunião de processos a fim de Finalidade: reunião de processos a fim de evitar decisões conflitantes;evitar decisões conflitantes;
Decisões simultâneas em uma mesma Decisões simultâneas em uma mesma sentença;sentença;
Questão de ordem pública;Questão de ordem pública;
Legitimidade:Legitimidade:
Critério para modificação da Critério para modificação da competência relativa competência relativa
=Prevenção=Prevenção Prevenção = Prevenção = vis attractiva vis attractiva = tem a função = tem a função
de atrair , para junto de si, as outras ações de atrair , para junto de si, as outras ações que devem ser reunidas por conexão ou que devem ser reunidas por conexão ou continência.continência.
Processos que se encontram em comarcas Processos que se encontram em comarcas diferentes: diferentes: regra da citação válidaregra da citação válida
Art. 216: a citação válida torna o juízo prevento, induz Art. 216: a citação válida torna o juízo prevento, induz em litispendência e mesmo quando ordenada por juízo em litispendência e mesmo quando ordenada por juízo incompetente, constitui em mora o devedor e incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.interrompe a prescrição.
Processos de mesma competência Processos de mesma competência territorial – citação válidaterritorial – citação válida
Art. 106: “ Correndo em separado ações Art. 106: “ Correndo em separado ações conexas perante juízes que tenham a conexas perante juízes que tenham a mesma competência territorial considera-mesma competência territorial considera-se prevento aquele que despachou em se prevento aquele que despachou em primeiro lugar”primeiro lugar”
Mesma comarca – despacho- prevenção do Mesma comarca – despacho- prevenção do JUÍZOJUÍZO
Comarcas diferentes – citação -prevenção do Comarcas diferentes – citação -prevenção do FOROFORO
Conflito de competênciaConflito de competência
Art.115 do CPC:Art.115 do CPC:Há conflito de competência:Há conflito de competência:
I Quando dois ou mais juízes se declararem I Quando dois ou mais juízes se declararem competentes = CONFLITO POSITIVOcompetentes = CONFLITO POSITIVO
II quando dois ou mais juízes se declararem II quando dois ou mais juízes se declararem incompetentes = CONFLITO NEGATIVO;incompetentes = CONFLITO NEGATIVO;
III Quando entre dois ou mais juízes surge III Quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou controvérsia acerca da reunião ou separação dos processos. separação dos processos.
Questão de ordem pública;Questão de ordem pública;
Legitimidade: juiz, partes, MP ( art. Legitimidade: juiz, partes, MP ( art. 116)116)
Art. 116: O conflito pode ser suscitado por Art. 116: O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo MP e pelo juiz”qualquer das partes, pelo MP e pelo juiz”
§ único: O MP será ouvido em todos os § único: O MP será ouvido em todos os conflitos de competência; mas terá conflitos de competência; mas terá qualidade de parte naqueles que suscitar.qualidade de parte naqueles que suscitar.
Intervenção obrigatória do MP (art. Intervenção obrigatória do MP (art. 116, parágrafo único)116, parágrafo único)
Julgamento – tribunal – art. 118Julgamento – tribunal – art. 118
O conflito será suscitado ao presidente do tribunal:O conflito será suscitado ao presidente do tribunal:
I- pelo juiz, por ofício;I- pelo juiz, por ofício;
II- pela parte e pelo MP, por petição.II- pela parte e pelo MP, por petição.
Parágrafo único: o ofício e a petição serão instruídos Parágrafo único: o ofício e a petição serão instruídos com os documentos necessários a prova do com os documentos necessários a prova do conflito.conflito.
Art. 122: Ao decidir o conflito, o tribunal declarará Art. 122: Ao decidir o conflito, o tribunal declarará qual o juiz competente, pronunciando-se também qual o juiz competente, pronunciando-se também sobre a validade dos atos do juiz incompetente.sobre a validade dos atos do juiz incompetente.
Parágrafo único: os autos do processo,em se Parágrafo único: os autos do processo,em se manifestou o conflito, serão remetidos ao juiz manifestou o conflito, serão remetidos ao juiz declarado competente. declarado competente.
Conflito entre juízes estaduais = Tribunal de Conflito entre juízes estaduais = Tribunal de Justiça;Justiça;
Conflito entre juízes federais = Tribunal Regional Conflito entre juízes federais = Tribunal Regional Federal;Federal;
Conflito entre dois tribunais = Superior Tribunal Conflito entre dois tribunais = Superior Tribunal de Justiça;de Justiça;
Conflito entre tribunais superiores entre si ou em Conflito entre tribunais superiores entre si ou em face de outros tribunais– Supremo Tribunal face de outros tribunais– Supremo Tribunal Federal (art. 102, I da CF);Federal (art. 102, I da CF);
Conflito entre autoridade administrativa e Conflito entre autoridade administrativa e judiciária = CONFLITO DE ATRIBUIÇÕESjudiciária = CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES