Como é bom quando estamos tristes e alguém nos acolhe,
oferece apoio ou simplesmente escuta nosso desabafo!
Quem um dia não precisou de um ombro amigo?
Quem um dia não teve a oportunidade de servir de apoio a
alguém?
Com certeza oferecer e receber carinho é muito bom,
mas nas relações íntimas muitas vezes as coisas se perdem
e as pessoas acabam esperando uma das outras mais do que deveriam.
São muitos os casos de amizades que terminam por causa de um
desencontro.Isso para não falar em amor e
relacionamentos mais profundos.
Todos nós esperamos coisas das pessoas que estão à nossa volta.
Todos temos expectativas quando conversamos, ou oferecemos ideias
e émuito fácil se decepcionar com o
esquecimento, ou a falha de comprometimentos do outro e de
lealdade...Todos nós esperamos coisas das
pessoas.Esperamos reconhecimento,
gratidão, entendimento e ajuda, e nem sempre esse retorno vem das pessoas que ajudamos e amamos.
Às vezes a vida dá uma grande volta até nos oferecer coisas boas,
mas a vida espiritual ensina que uma hora os ventos sopram a nosso
favor. Estender a mão deve ser um ato
consciente de oferecer sem esperar a troca, porque essa espera pode ser
muito frustrante.Então, se damos algo a alguém que façamos porque podemos, sem doar para seduzir o outro a gostar de nós.
Damos porque temos em abundância, porque essa história
de ser bonzinho só para ficar bem na
fotoé uma forma falida de arrumar
felicidade. Vamos ajudar o amigo, o irmão, o namorado quando pudermos e,
se não estivermos disponíveis, vamos dizer "não" sem medo de
magoar.
Porque é melhor a gente ser honesto e conviver com as nossas
escolhas do que deixar a vida nos levar e ficar com
raiva de ver onde chegamos.
Que estender a mão seja tão fácil quanto acenar com ela numa
despedida.
Créditos:Autoria: Maria Silvia Orlovas
Música: And I love her(Steve Hall)
Formatação: Angela Fazio([email protected])
