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PRÁTICAS DE COMÉRCIO EXTERIOR

Prof. Claudio Eidelchtein

Introdução

• Vantagens dos Paises:

Fornecimento de recurso Balança de pagamentos Atualização tecnológica Busca de recursos para fomentar e/ou financiar as atividades domésticas Diversificação de mercado / Ampliação de pauta de exportações Desenvolvimento social (geração de empregos)

• Vantagens das Empresas Aumento do volume de produção com a diminuição do valor unitário Aproveitamento de capacidade ociosa Atender o cliente onde quer que esteja (atendimento global) Diversificação de mercado, pulverização do risco aumentando a quantidade de clientes Prever eventuais quedas de vendas tendo mercados alternativos Antecipar-se aos concorrentes Compensação de tributos Formação de um nome global Aproveitar incentivos fiscais governamentais

Estrutura brasileira

Ministério de Relações Exteriores (ITAMARATY): • Manter relações com os governos estrangeiros e organismos internacionais• Promover as exportações brasileiras• Pesquisar sobre novos mercados• Web Site : www.itamaraty.gov.br www.portaldoexportador.gov.br

Conselho Monetário Nacional (CMN): (criado em dezembro de 1964) É um órgão normativo, a entidade superior do sistema financeiro, ou seja, é um conselho de política econômica

• Determinar a política reguladora do valor da moeda• Determinar a política de equilíbrio no balanço de pagamentos• Determinar a política de fixação de normas de controle cambial• Web Site : www.fazenda.gov.br/portugues/orgaos/cmn/cmn.asp

Banco Central do Brasil (BACEN): (criado em dezembro de 1964)• Cuida da liquidez da economia• Manter as reservas internacionais em patamar adequado• Estimular a poupança de acordo à necessidade de investimento• Cuidar da estabilidade do sistema financeiro• Seu sistema de informática é conhecido como SISBACEN• Web Site : www.bacen.gov.br

Estrutura brasileira

CAMEX : Faz parte do conselho do governo, é integrada pelo Ministro da casa Civil (que a preside) e os ministros da Fazenda, Orçamento, Relações Exteriores, Comercio e indústria, Agricultura e pelo Presidente do Banco Central como convidado especial.

• definir as diretrizes da política de comércio exterior• manifestar-se previamente a respeito de normas e legislação de comércio

exterior• diretrizes para alteração de alíquotas do II e IE• diretrizes para a política de financiamento e seguro de credito das exportações• Diretrizes para desregular o comércio exterior• Avaliar impacto de medidas cambiais, monetárias e fiscais sobre o comex• Política para conceder áreas de livre comercio, zonas francas, etc• Indicar parâmetros para negociações bilaterais e multilaterais• Web Site : www.mdic.gov.br/comext/camex/camex.html

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Estrutura brasileira

Secretaria de Comercio Exterior (SECEX) : • Subordinada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior,

e com escritórios dentro de algumas agências do banco do Brasil• Emitir licenças de importação ou exportação quando necessário (casos de

interesse nacional)• Fiscalizar preços mínimos e máximos• Colaborar com o órgão competente na aplicação de regimes especiais

(drawback , similaridade, etc)• Modificar, suspender ou suprimir exigências administrativas aplicáveis ao

comércio exterior• Estabelecer normas de fiscalização de embarque, visando a redução de custos• Web Site : www.mdic.gov.br/comext/secex/secex.html

Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) : • Formulação de estratégias para o desenvolvimento do comércio exterior• Desenvolvimento de novos Pólos de Exportação• Apuração, análise e divulgação de estatísticas de comercio exterior (Sistema

ALICE)• Desenvolvimento e controle operacional do SISCOMEX• Elaboração de normas e acompanhamento do Programa de Financiamento às

Exportações (PROEX)• Web Site : www.mdic.gov.br/comext/decex/info.html

Estrutura brasileira

Departamento de Defesa Comercial (DECOM) :• Examinar a competência e mérito de petições de abertura de investigações de

dumping, subsídios ou salvaguardas• Conduzir as investigações nos casos abertos• Acompanhar investigações realizadas por terceiros paises• Web Site : www.mdic.gov.br/comext/decom/decom.html

Secretaria da Receita Federal (SRF) : É subordinada ao Ministério da Fazenda• Fiscaliza as operações de comercio exterior• Arrecada os direitos aduaneiros (Imposto de Importação)• Ações de controle de incentivos fiscais, regimes especiais, etc• Seus principais sistemas de informática são o RADAR, SISCOMEX, ALICE• Web Site : www.receita.fazenda.gov.br

Glossário

NCM – Nomenclatura Comúm do Mercosul

• A NCM foi criada com o advento do Mercosul em 1991. Essa nomenclatura, baseada no Sistema Harmonizado, serviu de apoio para a elaboração de TEC (Tarifa Externa Comum), utilizada pelos países-membros em relação a terceiros países.

Estrutura da NCM

• 21 Seções e 96 Capítulos contendo uma lista ordenada de Posições, Subposições, Itens e Subitens;

• Seis Regras Gerais Interpretativas e uma Regra Complementar; • Notas de Seção, de Capítulo, de Subposição e Complementares.

Exemplo : 01.04.10.11 – Animais reprodutores de raça pura, da espécie ovina, prenhe ou com cria ao pé

• Seção I - Animais vivos e produtos do reino animal• Capitulo 01 Animais vivos• Posição 0104 Animais vivos, da espécie ovina e caprina• Subposição 0104.10 Ovinos• Item 0104.10.1 Reprodutores de raça pura• Subitem 0104.10.11 Prenhe ou com cria ao pé

GlossárioTEC – Tarifa Externa Comúm

• Na Tarifa Externa Comum constam basicamente as alíquotas de imposto de importação cobradas pelos paises membros do Mercosul na importação de mercadorias de terceiros paises, ou seja, de paises que não pertencem ao bloco econômico

Despacho para Consumo

• Despacho para consumo é o conjunto de atos que tem por objeto, satisfeitas todas as exigências legais, colocar a mercadoria nacionalizada, ou seja, transferida da economia estrangeira para a economia nacional, à disposição do adquirente estabelecido no país, para seu uso ou consumo.

Despacho Aduaneiro de Importação

• Despacho aduaneiro de importação é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço aduaneiro de mercadoria procedente do exterior, seja importada a título definitivo ou não (Decreto nº 91030/85, Artigo 411).

Despacho Aduaneiro na Exportação

• Despacho de Exportação é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço aduaneiro da mercadoria destinada ao exterior, seja ela exportada a título definitivo ou não (IN SRF nº 28/94).

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Glossário

Despachante Aduaneiro

• A principal função do Despachante Aduaneiro é a formulação da chamada Declaração Aduaneira, cujo conceito moderno foi delimitado pela Convenção de Kyoto, das Nações Unidas e absorvido pelas principais legislações aduaneiras do mundo, entre elas as dos mais importantes blocos econômicos formados no após-guerra (União Européia e Mercosul).

• Trata-se, assim, de uma atividade que exige conhecimentos não só na área aduaneira, mas igualmente na do direito tributário, administrativo, comercial, marítimo, etc.

Comissárias de Despachos

• É uma empresa que reúne um ou mais despachantes aduaneiros, com o objetivo de prestar um maior leque de serviços aos seus clientes.

GlossárioTerritório Aduaneiro• O Território Aduaneiro compreende todo o território nacional, estando dividido,

para fins de jurisdição dos serviços aduaneiros, em “Zona Primária” e “Zona Secundária”.

Zona Primária• A Zona Primária compreende as faixas internas de portos e aeroportos,

recintos alfandegados e locais habilitados na fronteira terrestre, bem como outras áreas nas quais se efetuem operações de carga e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de passageiros, procedentes ou destinados ao exterior.

• São ainda consideradas como Zona Primária, para fins de controle aduaneiro, as áreas de livre comércio caracterizadas como Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados com o exterior.

Zona Secundária• Secundária compreende o restante do território aduaneiro, nelas incluídas as

águas territoriais e o espaço aéreo.

Os recintos alfandegados na Zona Secundária são os entrepostos, depósitos, terminais ou outras unidades destinadas ao armazenamento de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, que devam movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro, incluindo-se também as dependências destinadas ao depósito de remessas postais internacionais sujeitas ao mesmo controle

GlossárioTerritório Aduaneiro

Zona Secundaria (Estação Aduaneira Interior – EADI

Também conhecida como “Porto Seco”, destina-se exclusivamente a receber,

sob controle fiscal, mercadorias importadas ou a exportar, podendo

executar todos os serviços aduaneiros, incluindo os de processamento de

despacho.

A além dos serviços anteriormente definidos, a EADI pode prestar os seguintes

serviços conexos:

Etiquetagem e marcação de produtos destinados à exportação, visando sua adaptação a exigências do comprador.

Demonstração e testes de funcionamento de veículos, máquinas e equipamentos.

Acondicionamento e reacondicionamento.

Montagem.

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Documentos• P.O. - Purchase Order (se for o caso)

• Pro Forma Invoice (opcional ou obrigatória, depende do caso)

– Pagamento antecipado

– Necessidade de L.I. - Licença de Importação

• Comercial Invoice

• Packing List

• Fitossanitários (se for o caso)

• Certificado de Origem

• Conhecimento de Embarque

• Outros

– Ex.: Certificado de Fumigação

Pro-forma invoice

(fatura pro-forma) Servirá de base para a confecção da Fatura Comercial Definitiva, não tem valor contábil ou

jurídico pois se trata apenas de um instrumento de apoio à operação de venda no país de

origem.

A Fatura pró-forma deverá conter os seguintes elementos:

• Local de venda;

• Nome do comprador;

• Discriminador da mercadoria e classificação aduaneira (NCM/SH – Nomenclatura Comum do Mercosul), podendo ser na língua Inglesa ou Portuguesa;

• Quantidade e peso da mercadoria;

• Tipo de embalagem;

• Moeda estrangeira negociada;

• Preço Unitário e Valor Total do Produto

• Condições de venda (incoterms e seus aditivos);

• Detalhes de despesas (embalagem,transporte interno,gastos consulares,etc.);

• Validade

• Identificação e assinatura do exportador

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Pro-forma invoice

(fatura pro-forma)É o documento hábil que servirá de base para o desembaraço alfandegário no exterior. Deve ser

preenchida sem erros, emendas ou rasuras. Na inexistência de um modelo oficial, deve ser

preenchido em um formulário do exportador, em que constem os seguintes itens (a modo de

exemplo):• Local e data da emissão;• Número da fatura, que pode ser de seqüência numérica, ou do próprio processo da exportação;• Nome e endereço do exportador;• Nome e endereço do importador;• Número da referência, contrato, pedido ou ordem de compra do importador;• Modalidade de pagamento;• Modalidade de transporte;• Porto de embarque;• Porto de destino;• Quantidade de mercadoria por tipo (item);• Marcação de volumes;• Discriminação detalhada da mercadoria e classificação aduaneira;• Total do peso líquido;• Total do peso bruto;• Preço F.O.B. unitário;• Preço F.O.B. total;• Valor do frete (em vendas onde este estiver incluso);• Valor do seguro (em vendas onde este estiver incluso);• Valor Total da Fatura;

• Eventuais declarações exigidas pelo país importador

Conhecimento de Embarque

�Quem emite é o armador.

�É um documento de adesão, sendo que o impresso é fornecido pelo armador e preenchido de acordo com as características do próprio conhecimento de embarque, bem como da carga que vai representar. Suas clausulas, que representam a frente do conhecimento de embarque, não podem ser modificadas e devem ser aceitas integralmente pelo embarcador.

�No máximo colocadas algumas observações de interesse do embarcador, no corpo do conhecimento, como número de carta de crédito, ordem de compra ou venda, transito, transbordo, etc.

�O seu preenchimento deve ser feito no seu verso, e nele deve constar várias informações pertinentes ao armador, ao embarque e a carga

– Este documento (Bill of Lading - B/L; Air WayBill –AWB; Conhecimento de Transporte Internacional por Rodovia – CRT; Conhecimento de Transporte Ferroviário – RWB – Railway Bill, etc.) é de vital importância, pois sem ele não é possível retirar a mercadoria no destino, correspondendo este documento a um autêntico certificado de propriedade

C R T

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A W B T I F

B / L Certificado de

Fumigação

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Embalagem da mercadoria

Embalagem de Transporte (acondicionamento)

Proporciona maior proteção e facilitação do manuseio e deslocamento

• Unitização

Corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento emovimentação da carga sob forma mecanizada. Não constitui propriamente uma embalagem, é um acessório para o deslocamento ou transporte de carga, nãointegrando o produto ou o conjunto de produtos armazenados

• Formas mais comuns de Unitização

• Pré-lingagem (amarração ou cintamento)

Envolvimento da carga por redes especiais ("slings") ou cintas com alças adequadas à movimentação por içamento

Embalagem da mercadoria

• Paletização

Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por

meio de cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de

empilhadeira

• Conteinerização

Colocação da carga em ("cofre de carga"), que é um recipiente construído de material

resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o

transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo

fácil carregamento e descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao

transporte por diferentes equipamentos

Embalagem da mercadoria

Incoterms

• Os Incoterms são regras internacionais para a interpretação dos Termos Comerciais fixados pela Câmara do Comércio Internacional, que definem regras apenas para exportadores e importadores, não produzindo efeitos com relação às demais partes, como transportadoras, seguradoras, despachantes, etc.

• Essas fórmulas contratuais fixam direitos e obrigações, tanto do exportador como do importador, estabelecendo com precisão o significado do preço negociado entre ambas as partes. Uma operação de comércio exterior com base nos INCOTERMS reduz a possibilidade de interpretações controversas e de prejuízos a uma das partes envolvidas. A importância dos INCOTERMS reside na determinação precisa do momento da transferência de obrigações, ou seja, do momento em que o exportador é considerado isento de responsabilidades legais sobre o produto exportado

A utilização dos Incoterms é feita através de 13 termos, denominadas condições de venda; Os termos foram agrupados em quatro categorias diferentes:

- Termo “E” – (Ex Works) no qual o vendedor torna as mercadorias disponíveis para o comprador em seu próprio estabelecimento de origem.

- Termos “F” – (FCA, FAS e FOB) no qual o vendedor é argüido ao entregar as mercadorias a um transportador designado pelo comprador.

- Termos “C” – (CFR, CIF, CPT e CIP) no qual o vendedor deverá contratar o transporte, porém sem assumir os riscos por perda ou dano às mercadorias, ou custos adicionais devidos a eventos que ocorram após o embarque e despacho.

- Termos “D” – (DAF, DES, DEQ, DDU e DDP) no qual o vendedor tem de assumir todos os custos e riscos necessários em levar as mercadorias até o País de destino.

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IncotermsGRUPO ORIGEM E EX

WEM FABRICA Ex Work

GRUPOSem Pagamento de

transporte  

F FCAFASFOB  

Livre no TransportadorLivre junto ao NavioLivre a bordo do Navio

Free CarrierFree Alongside ship

Free On Board 

GRUPOCom Pagamento de Transporte e com ou

sem seguro

C CFRCIFCPTCIP

Custo e FreteCusto Seguro e FreteTransporte pago até...Transporte e Seguro pago até …

Cost and FreightCost Insurance

FreightCarriage paid to

Carriage and Insurance paid

GRUPOEntrega com ou sem

imposto pago

DAFDESDEQDDUDDP

Entrega em FronteiraEntrega sobre o NavioEntrega no CaisEntrega sem pagar impostoEntrega com impostos pagos

Delivery at FrontierDelivery ex ShipDelivery ex Quay

Delivery Duty UnpaidDelivery Duty Paid

Incoterms

INCOTERMS REGULAM :

• A distribuição dos documentos.• As condições de entrega da mercadoria.• A distribuição dos custos da operação. • A distribuição dos riscos da operação.

INCOTERMS NÃO REGULAM:

• A legislação aplicável aos pontos não considerados pelo Incoterms• A forma de pagamento da operação.

Incoterms Ex-Works

• Significa que o vendedor limita-se a colocar a mercadoria à disposição do comprador no local de origem convencionado e nos prazos estabelecidos.

• O vendedor não se responsabiliza pelo embarque da mercadoria ou pelo desembaraço para exportação, a menos que tenha sido firmado algum acordo em contrário.

• O comprador assume todos os custos e riscos envolvidos no transporte da mercadoria do local de origem ao de destino.

• O "Ex works” representa o item de obrigação mínima para o vendedor e não deve ser usado quando o comprador não está apto a, direta ou indiretamente, cumprir as formalidades de exportação.

• O termo "Ex." é sempre seguido da indicação do local de entrega da mercadoria: ex-warehouse (ex-armazém), ex-factory (ex-fábrica), ex-mine (ex-mina), ex plantation (ex-plantação).

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FAS (LIVRE AO LADO DO NAVIO)

• Significa que o vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria for colocada ao longo do navio transportador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento da mercadoria, no porto de embarque designado.

• O termo FAS exige que o comprador providencie todos os documentos necessários para a exportação e, portanto, não deve ser utilizado quando o comprador não está apto para, direta ou indiretamente, desempenhar tais funções.

• • Este termo só pode ser utilizado no transporte marítimo ou fluvial.

FCA (LIVRE NO TRANSPORTADOR)

• O vendedor entrega as mercadorias, ao transportador designado pelo comprador, no local nomeado. O local escolhido de entrega possui um impacto nas obrigações de embarque e desembarque das mercadorias naquele local. Caso a entrega ocorra na propriedade do vendedor, este é o responsável pelo embarque. Se a entrega ocorrer em qualquer outro lugar, o vendedor não é responsável pelo desembarque.

• O termo FCA exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação e é usado sem restrição do modo de transporte, incluindo multimodal.

FOB (LIVRE A BORDO)

• Significa que o vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe aamurada do navio no porto de embarque indicado. Isto significa que o comprador assume todas as responsabilidades a partir do momento emque a mercadoria é colocada a bordo do navio (no convés ou porão).

• O vendedor tem que preparar a carga para a exportação. Este termo só pode ser utilizado

no transporte marítimo ou fluvial.

CFR (CUSTO E FRETE)

• Significa que o vendedor assume todos os custos, inclusive frete, para transportar a mercadoria até o porto de destino indicado.

• O risco por perdas ou danos na mercadoria na mercadoria é transferido do vendedor para o comprador no momento em que a mercadoria transpõe a amurada do navio no porto de embarque.

• O termo CFR (C&F) determina que o vendedor providencie os documentos e prepare a carga para a exportação. Este termo só pode ser usado no transporte marítimo ou fluvial.

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CPT (TRANSPORTE PAGO ATÉ...)

• O vendedor deve entregar as mercadorias, desembaraçadas para exportação, ao transportador designado por ele mas, além disto, o vendedor deve pagar o custo do transporte necessário para levar as mercadorias ao destino nomeado, sendo que, todos os riscos e outros riscos que ocorram depois da entrega das mercadorias é de responsabilidade do comprador.

• Este termo pode ser usado sem restrição do modo de transporte• No caso de transportadores subsequentes usados para o transporte até o destino, o

risco transfere-se quando as mercadorias tenham sido entregues ao primeiro transportador.

CIP (TRANSPORTE E SEGURO PAGOS ATÉ...)

• O vendedor deve entregar as mercadorias, desembaraçadas para exportação, ao transportador designado por ele mas, além disto, o vendedor deve pagar o custo do transporte necessário para levar as mercadorias ao destino nomeado, sendo que, todos os riscos e outros riscos que ocorram depois da entrega das mercadorias é de responsabilidade do comprador. Este termo pode ser usado sem restrição do modo de transporte

• No caso de transportadores subsequentes usados para o transporte até o destino, o risco transfere-se quando as mercadorias tenham sido entregues ao primeiro transportador.

CIF (CUSTO, SEGURO E FRETE)

- Significa que o vendedor tem as mesmas obrigações que no CRF e, adicionalmente, a obrigação de contratar o seguro marítimo contra riscos de perdas e danos durante o transporte.

- O vendedor contrata o seguro e paga o prêmio de seguro. O comprador deve observar que no termo CIF o vendedor somente é obrigado a contratar seguro com cobertura mínima.

- O termo CIF determina que o vendedor deve providenciar todos os documentos e preparar a mercadoria para a exportação.

- Este termo só pode ser usado no transporte marítimo e fluvial.

DES (ENTREGUE NO NAVIO)

- Significa que o vendedor completa suas obrigações quando a mercadoria é entregue ao comprador a bordo do navio, sem ainda estar desembaraçada para a importação, no porto de destino.

- Este termo só pode ser usado no transporte marítimo e fluvial

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DEQ (ENTREGUE NO CAIS)

- Significa que o vendedor completa suas obrigações quando coloca a mercadoria pronta para a importação, à disposição do comprador, no porto designado. O vendedor arca com todos os custos e riscos, inclusive impostos, taxas e demais encargos.

- Esse termo não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto para, direta ou indiretamente, obter licenças ou outras formalidades necessárias para a importação.

- Caso as partes desejem excluir do vendedor obrigações de taxas que são cobradas no momento da importação da mercadoria (como, por exemplo, a Taxa de Valor Agregado-TVA), isso deve ser deixado claro adicionando-se a expressão "Delivered ex quay, VAT unpaid (... name of port of destination)".

- Esse termo só pode ser usado em transporte marítimo ou fluvial.

DDU (ENTREGUE SEM DIREITOS PAGOS)

• Significa que o vendedor completa suas obrigações quando a mercadoria é entregue em local designado no país de importação. O vendedor assume todos os custos e riscos, exclusive impostos, taxas e demais encargos incidentes na importação, bem como custos e riscos do desembaraço de formalidades alfandegárias. • O comprador paga todos os custos adicionais e assume todos os riscos no caso de não haver providenciado os documentos necessários à importação na data determinada. • Caso haja acordo entre as partes no sentido de o vendedor assumir o desembaraço de formalidades alfandegárias na importação, isso deve ser explicitado no contrato. • Caso as partes desejem incluir entre as obrigações do vendedor algumas taxas que são cobradas no momento da importação (como, por exemplo, a Taxa de Valor Agregado – TVA), isso deve ser explicitado acrescentando-se a expressão "Delivered duty unpaid, VAT paid (... local de destino indicado)". • Esse termo pode usado em qualquer modalidade de transporte.

DDP (ENTREGUE COM DIREITOS PAGOS)

- Significa que o vendedor completa suas obrigações quando a mercadoria é colocada à disposição do comprador no local indicado no país importador. O vendedor assume todos os riscos e custos, inclusive impostos, taxas e outros encargos incidentes na importação. Ao contrário termo EXW, que representa o mínimo de obrigação para o vendedor, o DDP representa o máximo de obrigação para o vendedor.

- Esse termo não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto para, direta ou indiretamente, obter os documentos necessários à importação da mercadoria. Caso as partes considerem conveniente excluir das obrigações do vendedor os custos que são cobrados no momento da importação (como, por exemplo, a Taxa de Valor Agregado - TVA), isso deve ser explicitado acrescentando-se à descrição do termo as palavras "Delivered duty paid, VAT unpaid (... local de destino indicado)" Esse termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.

DAF (ENTREGUE NA FRONTEIRA)

- Significa que o vendedor completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, pronta pare a exportação, em um ponto da fronteira indicado e definido da maneira mais precisa possível. A entrega da mercadoria ao comprador ocorre em um ponto anterior ao posto alfandegário país limítrofe. A expressão fronteira pode ser usada para qualquer fronteira, inclusive a do país exportador. Entretanto, é de vital importância que a fronteira em questão seja definida de forma rigorosamente precisa, indicando sempre o ponto e o local no termo. Este termo é usualmente empregado quando a modalidade de transporte é rodoviária ou ferroviária, mas pode ser utilizado por qualquer tipo de transporte.

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Parametrização

• DESPACHO ADUANEIRO

O despacho aduaneiro é o procedimento, motivado pelo importador, que tem por objetivo o desembaraço de mercadoria procedente do exterior, sendo título definitivo ou não.

O Despacho aduaneiro inicia-se com o registro da Declaração de Importação no SISCOMEX ou na hipótese de Declaração Simplificada de Importação, mediante procedimento especifico junto a Unidade da Receita Federal (URF) de despacho. O despacho só deverá ter início após a chegada da mercadoria na URF na qual o importador for submeter a mercadoria importada a Despacho Aduaneiro.

Para tanto, após o registro da DI o sistema automaticamente selecionará, por

parametrização, o canal de conferência aduaneira da operação que é determinado pelo aleatório, histórico empresarial e produto, com as seguintes possibilidades:

Parametrização

• Verde: Pelo qual o sistema procede o desembaraço automático da mercadoria, dispensados os exames documental da declaração, a verificação da mercadoria e a analise preliminar do valor aduaneiro;

• Amarelo: Pelo qual a declaração é submetida a exame documental, e não sendo constatada irregularidades, autoriza o desembaraço e a entrega da mercadoria, dispensadas a verificação da mercadoria e a analise preliminar do valor aduaneiro;

• Vermelho: Pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada e entregue ao importador após a realização do exame documental, da verificação da mercadoria e da analise preliminar do valor aduaneiro;

• Cinza: Pelo qual o desembaraço somente será realizado após o exame documental, a verificação da mercadoria e exame preliminar do valor aduaneiro (método, acréscimos, deduções e informação complementares para composição do valor aduaneiro, base de cálculo do imposto de importação), provar o verdadeiro valor do produto.

ParametrizaçãoVALORAÇÃO ADUANEIRA

É efetuado pela Secretária da Receita Federal, com base na legislação vigente, que em geral, o valor aduaneiro será o valor da transação, acabando com os conceitos de valor externo ou preço normal.

A retificação de informação prestadas na D.I., alteração de cálculos e a indicação de multas e acréscimos legais serão feitas através de procedimentos específico no SISCOMEX.

O Desembaraço pode ocorrer antes da conclusão do exame do valor aduaneiro, mediante a prestação de garantia pelo importador.

Registrado o “desembaraço das mercadorias” no sistema, a autoridade fiscal emitirá Comprovante de Importação, que será entregue ao importador, constituindo-se, aquele documento, em prova de ingresso regular da mercadoria no País.

Os documentos necessários são:– B/L Original;– Certificado de Origem;– Fatura Comercial.

Sistemas Mantra e Radar

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Sistemas Mantra e Radar

Sistemas Mantra e Radar

Sistemas Mantra e Radar

Sistemas Mantra e Radar

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Sistemas Mantra e Radar

Sistemas Mantra e Radar

Sistemas Mantra e Radar

DESEMBARAÇO ADUANEIRO

DE IMPORTAÇÃO

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ACOMPANHAMENTO DTA 1 ACOMPANHAMENTO DTA 2

ACOMPANHAMENTO DTA 3 ACOMPANHAMENTO DTA 4

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ACOMPANHAMENTO DE DESPACHO SISCOMEX 1

ACOMPANHAMENTO DE DESPACHO SISCOMEX 2

ACOMPANHAMENTO DE DESPACHO SISCOMEX 3 Impostos na Importação

• I. I. - Imposto de Importação

• I. C. M. S. - Imposto à Circulação de Mercadorias e Serviços

• I. P. I. - Imposto a Produtos Industrializados

• PIS – Programa de Integração Social *

• COFINS – Contribuição para o Fim Social *

* Crédito Fiscal se o importador apura o lucro por “lucro real”

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Planilha de

cálculo de

nacionalização

de produto

importado

Cliente: NCM Nº 22086000

Produto: VodkaQuantidade: II: 20%Procedencia: Polonia IPI: R$ 0,83 por garrafa ?Destino: Sorocaba - SP ICMS: 25%Peso cotado: PIS: 1,65%Cubagem: Cofins: 7,60%

US$ R$

FOB FLETE INTERNACIONAL SEGURO INTERNACIONAL

I.I. 20% I.P.I. 60% I.C.M.S. 25% PIS 1,65% COFINS 7,60%

DESPACHANTE ADUANA LICENCIA DE IMPORTACIÓN 0 FRETE INTERNACIONAL SEGURO INTERNACIONAL UTILIZACIÓN SISCOMEX SIND. DESPACHANTE ADUANA LIBERAÇÃO BL

CAPATAZIA Peso: 0 ADIC. TARIFÁRIO FLETE INTERNO GUARULHOS/ ARM.GERAL CONTRATO DE CAMBIO OTROS (Cadastro Min. de Agricultura) CPMF

348,27

353,00

76,63 171,19

0,000,00

150,00

223,81100,00 223,40

134,29223,81

300,00500,00

7.236,60

4.643,5916.716,9316.166,56

2.078,607.482,96

10.393,00 23.217,96

Descrição

446,8010.000,00

200,00431,16

22.340,00

Impostos na nacionalização

309,901.427,42

692,323.188,86

193,00 Valor da mercadoria CIF

Sub - Total

Custo Total de Nacionalização

Nota Fiscal de Entrada( FOB + Impostos + Despesas Aduaneiras )

Custo sem IPI / ICMS / PIS / COFINS

Sub - Total 18.535,48

67,14

1.706,62

Demais Despesas Aduaneiras

ALMACENAJE ( 10 DIAS )

20.242,10

30.242,10

13.785,22

200,00193,00

67.560,85

30.796,18

45.220,85

41.408,26

GUARULHOS

3.812,59

500,00

ESTIMATIVA CUSTOS DE IMPORTAÇÃO - AEREO - FCA

25/11/2005

NUMERÁRIO FACTURA VALOR FOB GUARULHOS2,234

DATA BASE: 1 US$ = R$

156,12

446,80431,16

348,77

40,00

155,90

158,0117,91

0,00 0,00

COMPROVANTE DE PGTO DE ICMS

GUIA DE EXONERAÇÃO DE ICMS DRAWBACK

CONSULTA SEFAZ 1

Page 18: Comercio exterior

CONSULTA SEFAZ 2 CONSULTA SEFAZ 3

COMPROVANTE DE IMPORTAÇÃO 1 REQUERIMENTO P/ FISCALIZAÇÃO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Page 19: Comercio exterior

Nota Fiscal de

Importação

Planilha de

fechamento de

custos da

importação

0,0%

5,0%

18,0%

1,65%7,60%COFINS

. PIS ( 1,65%

CÂMBIO DESPACHANTE ADUANEIRO NCM

. COFINS (7,60%)611,15 1.312,57

2.815,00 6.045,77

CEP XXXXX-XXX São Paulo - SP - Brasil Cidade Estado Pais

Data de Vencimento :Valor US$ : 23.150,72

Data da Fatura :Referencia : 20634

21/02/2006

Telefone : (5511) XXXX-XXXXFax : (5511) XXXX-XXXX

DADOS DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃOFATURA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO IMPOSTOS

Fatura de Exportação N.º : 20634 Declaração de Importação N.º : 06/0512056 - 9 I.I.Data da D.I. :

2.983,921.389,36

Data do Desembaraço : 19/04/2006I.P.I.I.C.M.S.

verde PISCanal Parametrizado :

06/06/2006 Despachante : XX&XX COMÉRCIO EXTERIOR 8535.90.00

Valor Pago do Numerário : R$ 30.991,77Data do Pagamento de Numerário : 09/04/2006

EMBARQUE NOTAS FISCAIS

Conhecimento N.º : BL - BUEXXXXXXX Nota Fiscal Importação N.º :

Transportadora : XXXX DO BRASIL TAXA DO DÓLAR UTILIZADOData da Emissão : 07/04/2006 Data da Emissão : 18/04/2006

Frete pago em : ORIGEM 2,1477

DESCRIÇÃO DAS DESPESAS US$ R$Valor FOB 23.055,32 49.515,91Frete Internacional ( até fronteira ) 95,40 204,89Seguro 0,00 0,00Valor CIF 23.150,72 49.720,80. II 0,00 0,00. I.P.I. 1.335,13 2.867,45. I.C.M.S. 6.910,77 14.842,26

. Armazenagem 296,33

0,00

636,42. Taxas Aero/Retroportuárias 0,00 0,00

0,00. Movimentação0,00 0,00

. Taxa liberação B/L / Desconsolidação 1.059,43 338,00

. Handling

. Capatazia (THC) 93,28 200,34

. A.F.R.M.M. (Marinha Mercante) 0,00 0,00

. Demurrage Container 0,00 0,00

. Sindicato Despachantes Aduaneiros 207,66 446,00

. Comissão Despachante Taxa utilizada: 162,97 350,00

. Taxa Utilização SISCOMEX 18,62 40,00

. Confecção Licença de Importação Quantidade 0,00 0,00

. Taxa DECEX por Licença de Importação 0,00 0,00

. Correio 0,00 0,00

. Frete para remoção Santos / Sudeste 417,26 896,14

. Diferença de Frete Internacional 0,00 0,00

. Frete Nacional Taxa utilizada: 0,00 0,00

105,02. Serviços Aduaneiros 0,00 0,00

Endereço Endereço

Total despesas Despachante 13.080,03 28.091,97Valor Total NF Complementar (Despesas Nacionais/Não Inclu i Impostos)

TOTAL GERAL 36.230,75 77.812,77

VALOR TOTAL NF IMPORTAÇÃO

CUSTO FINAL DE IMPORTAÇÃOIMPORTADOR EXPORTADOR

2.899,80Saldo anterior (crédito em haver com Despachante) 0,00 0,00

74.828,85

5,59 12,00. Despesas com malote. IRRF 0,00 0,00

18/04/2006

000296

Saldo (a receber ou a pagar) 1.350,19

34.841,39

. C.P.M.F. 48,90

• Base legal

Riscos para a empresa

Nota Fiscal

Complementar

SISCARGA - Objetivos

Controle de Carga e Facilitação do Fluxo

Logístico no Comércio Internacional

Harmonizar a segurança e controle das cargas com a

facilitação do fluxo logístico e comercial.

É um procedimento informatizado de controle das

embarcações, de suas cargas e unidades de

carga(contêineres) procedentes ou destinadas ao exterior,

nos portos alfandegados.

Page 20: Comercio exterior

SISCARGA - Objetivos

Cenário Contemporâneo

• Crescimento do comércio internacional;

• Preocupação com o “custo Brasil”;

• Segurança na cadeia logística;

• Controle aduaneiro efetivo das cargas nos Recintos

Alfandegados de zona primária e secundária;

• Realidade dos “Hub Port;”

• Informatização de procedimentos

SISCARGA - Objetivos

Tarefas

A revolução logística e segurança no comércio internacional implica:

• �Promover a segurança das cargas e das operações mercantis no

comércio exterior brasileiro;

• �Simplificar e padronizar procedimentos;

• Atuar com agilidade removendo obstáculos burocráticos ao

comércio exterior;

• �Proporcionar transparência e previsibilidade aos usuários

externos;

SISCARGA - Objetivos

Premissas

• Controle aduaneiro de cargas;

• Padronização dos procedimentos de controle de carga;

• Transparência do fluxo da carga para o consignatário;

• Integração com os sistemas dos operadores logísticos;

• Agilização da logística.

SISCARGA - Objetivos

Eficácia do Controle

• Antecipação do controle aduaneiro;

• Reunião de informações dos operadores envolvidos no fluxo

logístico;

• Tratamento da carga em tempo real

• Seleção fiscal antecipada;

• Transparência do controle para os consignatários e os

operadores

Page 21: Comercio exterior

SISCARGA - Objetivos

Facilitação do Fluxo

• Ferramentas de registro para identificar transferência de

responsabilidade sobre a carga;

• Liberação antecipada (sobre as águas);

• Redução do tempo de armazenamento;

• Flexibilidade para a logística via itemização de carga;

• Atuação aduaneira ágil e seletiva;

SISCARGA - Intervenientes

• Secretaria da Receita Federal(SRF)

• Departamento do Fundo Marinha Mercante(DEFMM)

• Transportador

• Operador de Terminal Portuário

• Depositário em Recinto Alfandegado

• Consignatário

SISCARGA - Intervenientes

O conceito de transportador abrange:• Empresas de Navegação nacionais ou estrangeiras

• Agências Marítimas ou de Navegação

• Agências de Carga (Desconsolidador)

Consignatário é a pessoa identificada como tal no

conhecimento de transporte, podendo ser:•Banco comercial

•Real Adquirente da mercadoria importada

SISCARGA - Fluxograma

Page 22: Comercio exterior

Projeto HarpiaAnálise de Risco e Inteligência Artificial Aplicada

Catálogo de ProdutosCadastro de Intervenientes Estrangeiros

O que são o Cadastro de Intervenientes Estrangeiros e o Catálogo de Produtos ?

� O Cadastro de Intervenientes Estrangeiros é uma aplicação informatizada destinada à identificação inequívoca do exportador ou importador estrangeiro.

� Por sua vez, o Catálogo de Produtos possibilita ao importador e exportador nacionais a descrição e identificação inequívoca dos produtos transacionados no comércio exterior.

Como será utilizado o Cadastro de Intervenientes Estrangeiros ?� O Cadastro de Intervenientes Estrangeiros é composto por dois grupos de informações:

�Dados cadastrais (informação de domínio público);

�Dados da relação entre o interveniente e a empresa nacional (informação privada, mantida sob sigilo).

� Sempre que o interessado precisar transacionar com um interveniente novo, verifica-se se o interveniente já está cadastrado:

�Caso positivo, basta que o interessado descreva a natureza de sua relação com o interveniente;

�Caso contrário, o interessado deverá cadastrar o interveniente e, em seguida, descrever a natureza da relação entre ambos.

Como será utilizado o Catálogo de Produtos ?

� Os produtos a serem importados ou exportados deverão ser catalogados previamente ao registro das declarações. Cada importador ou exportador nacional possui um catálogo individual, protegido por sigilo.

�No ato do preenchimento da declaração de importação ou exportação, ao invés da descrição das mercadorias, o importador informará apenas o código do produto.

�O sistema promoverá a validação do produto no catálogo e recuperará a descrição correspondente.

Page 23: Comercio exterior

Quais os benefícios da utilização do Catálogo de Produtos?

No que se refere aos procedimentos aduaneiros, a uniformização da descrição do produtos deve proporcionar:

�Maior previsibilidade aos procedimentos aduaneiros;

� Melhor interfaceamento entre os sistemas da RFB e os sistemas de controle do contribuinte, reduzindo o número de obrigações acessórias e custos associados à manutenção de regimes como Recof e Linha Azul;

� Redução dos percentuais de seleção no despacho.

Quais os benefícios da utilização do Catálogo de Produtos?

No que se refere ao controle administrativo, a uniformização da descrição do produtos deve possibilitar:

�Redução do número de exigências de licenciamento;

�Maior previsibilidade na aplicação das exigências administrativas, com o controle da exigência de certificados e registros

�Possibilidade de agilização do processo de obtenção de certificados e registros e sua validação (utilização do fluxo eletrônico de operações pelo anuente)

Que outros impactos podemos esperar da utilização dessas aplicações?� O Cadastro de Intervenientes Estrangeiros e o Catálogo de Produtos inserem-se no escopo do projeto Harpia que visa ao desenvolvimento de modelos de análise de risco e seleção fiscal, o que por sua vez proporciona:

� Maior celeridade nos procedimentos de despacho;

� Maior eficácia no combate à fraude, particularmente à fraude comercial, tanto no que se refere aos desvios de classificação e aplicação de direitos comerciais, como, especialmente, no que diz respeito à valoração aduaneira (aplicação do AVA):

�Identificação de produtos idênticos

�Identificação de produtos semelhantes

Que tipo de informações serão requeridas para a descrição de um produto?

� Os atributos que descrevem um produto variam de acordo com a natureza do produto e derivam da NCM informada. Em geral, são duas as classes de atributos requeridas:

�Atributos que lhe conferem identidade comercial (como gênero, marca, modelo);

�Atributos que especificam sua características intrínsecas (potência, ter alcoólico, grau de pureza, etc.);

� Deve-se ainda identificar os respectivos fornecedores e, sempre que possível, o fabricante;

� Quando necessário, prestam-se informações relativas a acondicionamento ou configuração, que permitam distinguir variações entre produtos com a mesma identidade comercial.

Page 24: Comercio exterior

Afinal, como reconhecer um produto a ser catalogado?

�No contexto do Catálogo, produto é qualquer bem com identidade comercial própria, transacionado no comércio exterior. O produto é a base da transação comercial e, em geral é identificado pelas seguintes codificações:

�O código de referência interno da empresa nacional, aquele empregado para efeito de escrituração contábil, emissão dos documentos fiscais ou controle de estoques;

�O código de referência do fornecedor estrangeiro (no caso de produtos importados), assim compreendido aquele empregado na fatura ou outros documentos comerciais.

�O código de barras do fabricante (Obs.: algumas aplicações Harpia já estão preparadas para lidar com códigos de barras no despacho).

Produto – Exemplo I

NCM: 2202.10.00

Nome comercial: RefrigeranteMarca: Coca-colaGênero: Original

Gaseificado: simTeor alcoólico: 0%Composição: água gaseificada, açúcar, extrato de noz de cola, cafeína, corante caramelo IV, acidulante INS 338 e aroma natural

Cód. Ref. Interno A01 Embalagem ImediataTipos de embalagem: lata alumínioPeso Líquido: 380 mgQtde na UME: 0,35UMI: ml Qtde na UMI: 350

Cód. Ref. Interno B01 Embalagem ImediataTipos de embalagem: lata alumínioPeso Líquido: 380 mgQtde na UME: 0,35UMI: ml Qtde na UMI: 350Embalagem ExternaTipos de emb.: plástico Nº unid: 12

Cód. Ref. Interno A02Embalagem ImediataTipos de embalagem: garrafa plásticaPeso Líquido: 700 mgQtde na UME: 0,6UMI: ml Qtde na UMI: 600

ProdutoRefrigerante Coca-Cola

Produto – Exemplo IICód. Ref. Interno CY1287351-0

Cód. Ref. Interno CY12874512-5

Cód. Ref. Interno CY12873499-1

ProdutoAutomóvel Volkswagen

Gol City 1.0

NCM: 8703.21.00

Nome comercial: Automóvel de passageiroMarca: VolkswagenModelo: Gol City 1.0 Total Flex

Cilindrada: 999 cm3

Combustível: álcool, gasolinaCâmbio: manual

Configuração:2 portas, pintura sólida, Módulo “Conforto I”

Configuração:2 portas, pintura metálica, vidros e travas elétricas, Módulo “Conforto I”, desembaçador traseiro

Configuração:4 portas, pintura metálica, vidros e travas elétricas, Módulo “Conforto I”, Direção Hidráulica, Ar-condicionado, suspensão elevada

Características do Catálogo de Produtos

� Acesso via internet;

� Visibilidade restrita;

� Importação de dados;

� Consultas por semelhantes dentro de sua própria base;

� Mecanismo de alertas em registros de semelhantes;

� Ferramentas de apoio à classificação fiscal (indicação de erros e sugestões baseadas na jurisprudência ou ementário);

� Recursos de inteligência artificial para detecção de fraude comercial (classificação, valor e aplicação de direitos comerciais).

Page 25: Comercio exterior

Como a indústria pode participar do projeto?

� A indústria pode validar e sugerir atributos utilizados para a identificação comercial e especificação do produto, tendo em vista que:

�Com base na identidade comercial deve ser possível reconhecer produtos idênticos;

�Com base na especificação deve ser possível reconhecer todos os aspectos necessários à correta classificação do produto e, ainda, à identificação de produtos semelhantes, para fins de aplicação do AVA;

�O volume de atributos exigidos deve corresponder ao mínimo necessário e suficiente para atendimento desses objetivos, sem produzir maior ônus ou impacto sobre importadores e exportadores.

Perspectivas Futuras

� Integração com o Sistema Nacional de Escrituração Eletrônica (SPED) e simplificação das declarações aduaneiras de importação e exportação;

�Declaração Aduaneira Periódica

�Controle físico baseado na nota fiscal de exportação ou fatura comercial (importação);

�Controle tributário baseado em declaração mensal.

LAYOUT DO ARQUIVO EXPORTADO PARA INTERVENIENTES

LAYOUT DO ARQUIVO EXPORTADO PARA INTERVENIENTES

Page 26: Comercio exterior

Formas de Pagamento

Modalidades de Pagamento

A escolha da modalidade de pagamento é feita de comum acordo entre o exportador e o importador e vai depender,basicamente, do grau de confiança comercial existente entre as partes, das exigências do país importador e das disponibilidades das linhas de financiamento.

As principais modalidades de pagamento utilizadas no comércio internacional são:

• Pagamento Antecipado (Advanced Payment)

• Remessa sem Saque (Clean Collection)

• Cobrança Documentária (Sight Draft)

• Carta de Crédito (Letter of Credit - L/C)

Formas de Pagamento

PAGAMENTO ANTECIPADO (Advanced Payment)

O importador remete previamente o valor da transação, após o que, o exportador providencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em troca da moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia.

Esta modalidade de pagamento não é muito freqüente, pois coloca o importador na dependência do exportador.

Formas de Pagamento

REMESSA SEM SAQUE (Clean Collection)

O importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o saque promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva diretamente para o exportador. Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. No entanto, quandoexistir confiança entre o comprador e o vendedor, possui algumas vantagens, entre as quais:

• Agilidade na tramitação de documentos• Isenção ou redução de despesas bancárias.

Formas de Pagamento

COBRANÇA DOCUMENTÁRIA (Sight Draft)

Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é caracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos.

Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores internacionais de uma operação de exportação, cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária.

Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, ele necessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto, após retirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina,manifestando concordância) a cambial para posterior pagamento, o importador estará apto a liberar a mercadoria.

Page 27: Comercio exterior

Formas de Pagamento

CARTA DE CRÉDITO (Letter of Credit - L/C )

A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida (não a mais utilizada) no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.

É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.

Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintesitens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da

mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques

parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.

A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por ela convencionadas

Fechamento de Câmbio

SISBACEN 12407-0001/ALEXANDRE CAMBIO 08/11/2004 16:59

TRANSACAO PCAM300 REGISTRO DE OPERACOES DE CAMBIO (MERCADO LIVRE)

---------------------- IMPRESSAO DE CONTRATO DE CAMBIO ---------------------

---

CONTRATO DE CAMBIO DE VENDA - TIPO 02

IMPORTACAO

NR. 05/077119 DE 08/11/2004 FL.NR. 01

INST: 07409 PRACA: 5885

AS PARTES A SEGUIR DENOMINADAS, RESPECTIVAMENTE, VENDEDOR E COMPRADOR,

CONTRATAM A PRESENTE OPERACAO DE CAMBIO, NAS CONDICOES AQUI ESTIPULADAS.

----------------------------------------------------------------------------

-

! VENDEDOR.: UNIBANCO UN.BCOS.BR

!

! CNPJ.....: 33.700.394/0538-55

!

! ENDERECO.: RUA DA QUITANDA, 157

!

----------------------------------------------------------------------------

-

! COMPRADOR: XXXXXXXXX XXXXXXXXX COML.IMP.EXP.LTDA.

!

! CNPJ.....: 05.910.980/0001-08

!

! ENDERECO.: RUA XXXXXXXXXXXXX, 183 EDEM

! SOROCABA/SP

----------------------------------------------------------------------------

-

Fechamento de Câmbio----------------------------------------------------------------------------

-

! MOEDA: 220 DOLAR DOS ESTADOS UNIDOS ! TAXA CAMBIAL: 2.19500

----------------------------------------------------------------------------

-

! VALOR EM MOEDA ESTRANGEIRA......................: 51.496,43

!( CINQUENTA E UM MIL E QUATROCENTOS E NOVENTA E SEIS DOLARES DOS

! ESTADOS UNIDOS E QUARENTA E TRES CENTAVOS ****************************

! ************************************************************************ )

----------------------------------------------------------------------------

-

! VALOR EM MOEDA NACIONAL..........................: 113.034,66

!( CENTO E TREZE MIL E TRINTA E QUATRO REAIS E SESSENTA E SEIS

! CENTAVOS ***************************************************************

! ************************************************************************ )

----------------------------------------------------------------------------

-

! LIQUIDACAO ! BONIFICACAO :

! ATE: 10/11/2004 ! N I H I L

----------------------------------------------------------------------------

-

! FORMA DE ENTREGA DA MOEDA ESTRANGEIRA:

! 65 - TELETRANSMISSAO

----------------------------------------------------------------------------

-

! NATUREZA DA OPERACAO: 15002-85-0-95-90

! DESCRICAO...........: IMPORTACAO GERAL

----------------------------------------------------------------------------

-

! CORRETOR.: XXXXXXX S/A CORRETORA DE CAMBIO

!

! CNPJ.....: 04.620.923/0001-03

----------------------------------------------------------------------------

-

( FINAL DA FL.NR. 01 )

Fechamento de CâmbioIMPRESSO EM 08/11/2004-16:59:31 H - 12407-0001-ALEXANDRE

VISIO/00116688/043686

SISBACEN 12407-0001/ALEXANDRE CAMBIO 08/11/2004 16:59

TRANSACAO PCAM300 REGISTRO DE OPERACOES DE CAMBIO (MERCADO LIVRE)

---------------------- IMPRESSAO DE CONTRATO DE CAMBIO ---------------------

---

CONTRATO DE CAMBIO DE VENDA - TIPO 02

IMPORTACAO

NR. 04/077119 DE 08/11/2004 FL.NR. 02

INST: 07409 PRACA: 5885

----------------------------------------------------------------------------

-

! CLAUSULAS CONTRATUAIS

!

! (BC 0001)

! O PRESENTE CONTRATO SUBORDINA-SE AS NORMAS, CONDICOES E EXIGENCIAS

! LEGAIS E REGULAMENTARES APLICAVEIS A MATERIA.

!

! (BC 0002)

! O(S) REGISTRO(S) DE EXPORTACAO/IMPORTACAO CONSTANTE(S) NO SISCOMEX,

! QUANDO VINCULADO(S) A PRESENTE OPERACAO, PASSA(M) A CONSTITUIR PARTE

! INTEGRANTE DO CONTRATO DE CAMBIO QUE ORA SE CELEBRA.

!

! (IF 0078)

! CORRERAO POR CONTA DO COMPRADOR TODAS E QUAISQUER MULTAS OU ENCARGOS

! QUE VENHAM A SER RECOLHIDOS AO BANCO CENTRAL DO BRASIL PELO VENDEDOR,

! EM DECORRENCIA DO DISPOSTO NA MEDIDA PROVISORIA NR. 1569 E CIRCULARES

! 2747 E 2777 DO BANCO CENTRAL DO BRASIL, DE 25.03.97 E 19.09.97,

! RESPECTIVAMENTE, E DEMAIS NORMAS APLICAVEIS AS OPERACOES DA ESPECIE,

! OBRIGANDO-SE O COMPRADOR A EFETUAR O PAGAMENTO AO VENDEDOR DA QUANTIA

! DEVIDA EM RAZAO DO RECOLHIMENTO DA MULTA OU ENCARGOS DE QUE TRATA

! ESTA CLAUSULA, NO PRAZO DE ATE 24 (VINTE E QUATRO) HORAS A CONTAR DO

! RESPECTIVO DEBITO PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL, ACRESCIDO DO INDICE

! DE CORRECAO UTILIZADO PELO MERCADO FINANCEIRO INCIDENTE SOBRE O

! NUMERO DE DIAS QUE PERMANECER DESCUMPRIDO TAL PRAZO DE PAGAMENTO.

----------------------------------------------------------------------------

-

Page 28: Comercio exterior

Fechamento de Câmbio

----------------------------------------------------------------------------

-

! OUTRAS ESPECIFICACOES

!

! ISENTO DE IOF, DE ACORDO COM ARTIGO 16, INCISO I DO DECRETO 4494/02

! OPERACAO NOS MOLDES DAS CIRCULARES 3280 E 3291 DO BACEN.

! DEBITO: 08/11/2005 AGENCIA: 0252 CONTA: 129.084-7 DESPESAS USD 25,00

! MODALIDADE DA TRANSACAO: REMESSA S/SAQUE.

! COMISSAO DE AGENTE: NAO HA. - MERCADORIA: OUTS.APARS.P/INTERRUPCAO.

! CREDOR: XXXXXXXX INTERNATIONAL S.A. - MONTEVIDEO/URUGUAI (SEM VINCULO-0)

! P/CREDITO NO: BANCO HSBC BANKUSA - ABA: 021001088 F/O HSBC REPUBLIC

! NY - F/O 505038547 - SWIFT ADDRESS: MRMDUS33

! BENEFICIARY: DYMOC INTERNATIONAL S/A.

! FATURA: 000001 - CONH..: 1183BUESSZ17022004 EMB.: 13/02/2004

! DI/CI.: 04/0203896-3 DE 28/02/2004 APL.USD 38.476,40

! FATURA: 000199 - CONH..: 0920046SSZ31032004 EMB.: 31/03/2005

! DI/CI.: 04/0353712-2 DE 07/04/2004 APL.USD 23.000,00

----------------------------------------------------------------------------

-

( FINAL DA FL.NR. 02 )

Fechamento de Câmbio

IMPRESSO EM 08/11/2005-16:59:31 H - 12407-0001-ALEXANDRE

VISIO/00116688/043686

SISBACEN 12407-0001/ALEXANDRE CAMBIO 08/11/2005 16:59

TRANSACAO PCAM300 REGISTRO DE OPERACOES DE CAMBIO (MERCADO LIVRE)

---------------------- IMPRESSAO DE CONTRATO DE CAMBIO ---------------------

---

CONTRATO DE CAMBIO DE VENDA - TIPO 02 IMPORTACAO

NR. 05/077119 DE 08/11/2005 FL.NR. 03

INST: 07409 PRACA: 5885

OS INTERVENIENTES NO PRESENTE CONTRATO DE CAMBIO - COMPRADOR, VENDEDOR E

CORRETOR - DECLARAM TER PLENO CONHECIMENTO DAS NORMAS CAMBIAIS VIGENTES,

NOTADAMENTE DA LEI 4.131, DE 3.9.62, E ALTERACOES SUBSEQUENTES, EM ESPECIAL

DO ARTIGO 23 DO CITADO DIPLOMA, 'VERBIS':

'ART. 23 - AS OPERACOES CAMBIAIS NO MERCADO DE TAXA LIVRE SERAO EFETUADAS

ATRAVES DE ESTABELECIMENTOS AUTORIZADOS A OPERAR EM CAMBIO, COM A

INTERVENCAO DE CORRETOR OFICIAL QUANDO PREVISTO EM LEI OU REGULAMENTO,

RESPONDENDO AMBOS

PELA IDENTIDADE DO CLIENTE, ASSIM COMO PELA CORRETA CLASSIFICACAO DAS

INFORMACOES POR ESTE PRESTADAS, SEGUNDO NORMAS FIXADAS PELA SUPERINTENDENCIA

DA MOEDA E DO CREDITO.

PARAGRAFO PRIMEIRO - AS OPERACOES QUE NAO SE ENQUADREM CLARAMENTE NOS ITENS

ESPECIFICOS DO CODIGO DE CLASSIFICACAO ADOTADO PELA SUMOC, OU SEJAM

CLASSIFICAVEIS EM RUBRICAS RESIDUAIS, COMO 'OUTROS' E 'DIVERSOS', SO PODERAO

SER REALIZADAS ATRAVES DO BANCO DO BRASIL S.A.

Fechamento de Câmbio

PARAGRAFO SEGUNDO - CONSTITUI INFRACAO IMPUTAVEL AO ESTABELECIMENTO

BANCARIO, AO CORRETOR E AO CLIENTE, PUNIVEL COM MULTA DE 50 (CINQUENTA) A

300 POR CENTO (TREZENTOS POR CENTO) DO VALOR DA OPERACAO PARA CADA UM DOS

INFRATORES, A DECLARACAO DE FALSA IDENTIDADE NO FORMULARIO QUE, EM NUMERO DE

VIAS E SEGUNDO O MODELO DETERMINADO PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL, SERA

EXIGIDO EM CADA OPERACAO, ASSINADO PELO CLIENTE E VISADO PELO

ESTABELECIMENTO BANCARIO E PELO CORRETOR QUE NELA INTERVIEREM. (REDACAO DADA

PELO ARTIGO 72 DA LEI NUMERO 9.069, DE 29.06.95)

PARAGRAFO TERCEIRO - CONSTITUI INFRACAO, DE RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DO

CLIENTE, PUNIVEL COM MULTA DE 5 (CINCO) A 100 POR CENTO (CEM POR CENTO) DO

VALOR DA OPERACAO, A DECLARACAO DE INFORMACOES FALSAS NO FORMULARIO A QUE SE

REFERE O PARAGRAFO SEGUNDO. (REDACAO DADA PELO ARTIGO 72 DA LEI NUMERO

9.069, DE 29.06.95)

PARAGRAFO QUARTO – CONSTITUI INFRACAO, IMPUTAVEL AO ESTABELECIMENTO BANCARIO

E AO CORRETOR QUE INTERVIEREM NA OPERACAO, PUNIVEL COM MULTA EQUIVALENTE DE

5 (CINCO) A 100 POR CENTO (CEM POR CENTO) DO RESPECTIVO VALOR, PARA CADA UM

DOS INFRATORES, A CLASSIFICACAO INCORRETA, DENTRO DAS NORMAS FIXADAS PELO

CONSELHO DA SUPERINTENDENCIA DA MOEDA E DO CREDITO, DAS INFORMACOES

PRESTADAS PELO CLIENTE NO FORMULARIO A QUE SE REFERE O PARAGRAFO SEGUNDO

DESTE ARTIGO.

Fechamento de CâmbioPARAGRAFO QUINTO - EM CASO DE REINCIDENCIA, PODERA O CONSELHO DA

SUPERINTENDENCIA DA MOEDA E DO CREDITO CASSAR A AUTORIZACAO PARA OPERAR EM

CAMBIO AOS ESTABELECIMENTOS BANCARIOS QUE NEGLIGENCIAREM O CUMPRIMENTO DO

DISPOSTO NO PRESENTE ARTIGO E PROPOR A AUTORIDADE COMPETENTE IGUAL MEDIDA EM

RELACAO AOS CORRETORES. PARAGRAFO SEXTO - O TEXTO DO PRESENTE ARTIGO

CONSTARA OBRIGATORIAMENTE DO FORMULARIO A QUE SE REFERE O PARAGRAFO

SEGUNDO.'

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! PELO VENDEDOR: NOME, CPF E ASSINATURA MANUAL AUTORIZADA OU A EXPRESSAO

! 'CONTRATO DE CAMBIO ASSINADO DIGITALMENTE', NO CASO DE ASSINATURA DIGITAL

NO

! AMBITO DA INFRA-ESTRUTURA DE CHAVES PUBLICAS (ICP-BRASIL).

! UNIBANCO UN.BCOS.BR

!

!

!

!

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! PELO COMPRADOR: NOME, CPF E ASSINATURA MANUAL AUTORIZADA OU A EXPRESSAO

! 'CONTRATO DE CAMBIO ASSINADO DIGITALMENTE', NO CASO DE ASSINATURA DIGITAL

NO

! AMBITO DA INFRA-ESTRUTURA DE CHAVES PUBLICAS (ICP-BRASIL).

! XXXXXXXXX XXXXXXXXX. COML.IMP.EXP.LTDA.

!

!

!

!

!

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! PELO CORRETOR: NOME, CPF E ASSINATURA MANUAL AUTORIZADA OU A EXPRESSAO

! 'CONTRATO DE CAMBIO ASSINADO DIGITALMENTE', NO CASO DE ASSINATURA DIGITAL

NO

! AMBITO DA INFRA-ESTRUTURA DE CHAVES PUBLICAS (ICP-BRASIL).

! XXXXXX S/A CORRETORA DE CAMBIO

!

!

!

!

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( ULTIMA FOLHA )

*** FIM DE IMPRESSAO ***

Page 29: Comercio exterior

Regimes de ImportaçãoA legislação brasileira define os regimes aduaneiros especiais como mecanismos para

importação e exportação de mercadorias com suspensão de tributos incidentes.

• Comum: a generalidade das importações

� Especial: Assim chamados por não se adequarem à regra geral do regime comum� Amostras (com ou sem valor comercial)

� Via corier limietadas a US$ 3.000� Admissão temporária� Suspensão ou pagamento proporcional de tributos� Entreposto Aduaneiro� DAC – Depósito Alfandegado Certificado� RECOF� Transito Aduaneiro� Drawback

� Atípicos� Zona Franca de Manaus� Loja Franca� Depósito Afiançado � Depósito Franco� Repetro� Repex

Regimes Especiais de Importação

Depósito Alfandegado Certificado (DAC)

Esse regime permite que a mercadoria permaneça em local alfandegado, no território nacional,

após ter sido comercializada com o exterior, sendo considerada exportada, para todos os efeitos

fiscais creditícios e cambiais.

Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle

Informatizado (Recof)

Regime aduaneiro especial que possibilita o desembaraço automático de mercadorias a serem

submetidas a operações de industrialização, com dispensa de conferência física e documental nas

alfândegas.

Permite importar, com ou sem cobertura cambial, a suspensão dos impostos e contribuições (II,

IPI, PIS e Cofins), até a extinção do regime, quando os impostos são isentos (exportação) ou

recolhidos (venda local).

Regimes Especiais de Importação

Trânsito aduaneiro

O regime especial de trânsito aduaneiro permite o transporte de mercadoria, sob controle

aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos.

DrawbackDrawback é um incentivo fiscal à exportação, que permite à empresa, do setor industrial ou

comercial, importar, sem pagamento de tributos, mercadorias a serem utilizadas na

fabricação de novos produtos gerados por transformação, beneficiamento ou integração, com

a condição básica de esses produtos serem integralmente exportados.

Existem tres modalidades: Suspensão, Isenção e Restituição

Existem ainda outras sub-modalidades de drawback: Suspensão, Genérico, Sem cobertura

cambial, Solidário, etc.

Drawback Verde-Amarelo......

Regimes Especiais de Importação

Entreposto aduaneiro

Na importação permite o depósito de mercadorias, em local determinado, com

suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal.

As operações serão conduzidas sem cobertura cambial. Um requisito essencial, em

quaisquer dessas modalidades, no conhecimento de transporte da mercadoria

destinada à admissão no entreposto, a seguinte indicação: "Mercadoria Destinada a

Entreposto Aduaneiro na Importação".

• Prazo

• Custos

• Particularidades

Page 30: Comercio exterior

Regimes Atípicos de Importação

Zona Franca de Manaus

A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio de importação, objeto de benefícios

fiscais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial,

comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam o desenvolvimento

dessa região, em face dos fatores locais e da grande distância que se encontram dos centros

consumidores de seus produtos.

Loja Franca

As lojas francas estão instaladas nas zonas primárias de portos e aeroportos para a venda de

mercadorias nacionais ou estrangeiras a passageiros de viagens internacionais, contra pagamento

em cheque de viagem (traveller's check) ou moeda estrangeira conversível.

Regimes Atípicos de Importação

Depósito Afiançado

Depósito Afiançado é o local alfandegado destinado, mediante autorização de autoridade

aduaneira, à guarda de materiais de manutenção e reparo de embarcações e aeronaves utilizadas

no transporte comercial internacional de empresas autorizadas a operar nesse serviço. Pode ser

utilizado, inclusive, para guarda de provisões de bordo.

Depósito Franco

Depósito Franco é o recinto alfandegado, instalado em porto brasileiro, para atender ao fluxo

comercial de países limítrofes com terceiros países.

Só é admitida à instalação de Depósito Franco quando autorizada em acordo ou convênio

internacional firmado pelo Brasil.

Regimes Atípicos de Importação

Repetro

O regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados a atividades de

pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e de gás natural

Repex

Repex é o regime aduaneiro que permite a importação, com suspensão do pagamento dos

impostos incidentes, de petróleo bruto e seus derivados, relacionados em normas específicas da

SRF, e posterior exportação. .

Page 31: Comercio exterior

Regimes especiais do processo exportação

O processo da exportação

Trânsito aduaneiro na exportaçãoPossibilita o transporte de mercadorias, sob controle das autoridades aduaneiras, de um

ponto a outro do país, com suspensão de tributos. Pode ser aplicado nos seguintes

casos:

� Transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para

exportação, do local de origem ao de destino, para posterior embarque ou armazenamento

em área alfandegada.

� Transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria estrangeira, nacional ou

nacionalizada, verificada ou despachada para reexportação ou exportação, e conduzida

em veículo com destino ao exterior.

O prazo de suspensão dos tributos será o necessário para amparar o transporte desde o

local de origem até o de destino. É contado a partir do momento do desembaraço para

trânsito aduaneiro e limitado ao momento da certificação da chegada da mercadoria no

destino.

Regimes atipicos de Exportação

Exportação temporária

A SRF permite a saída do País de mercadorias nacionais ou nacionalizadas,

condicionando-as à reimportação em prazo máximo de 2 anos de permanência no

exterior. Esta modalidade é aplicada, entre outros casos, para:

� Mercadorias destinadas a feiras, competições esportivas ou exposições no exterior.

� Produtos manufaturados e acabados, inclusive para conserto, reparo ou restauração

para seu uso ou funcionamento.

� Minérios e metais para recuperação ou beneficiamento.

� Mercadoria a ser submetida à operação de transformação, elaboração, beneficiamento

ou montagem, no exterior, e sua reimportação, na forma dos produtos resultantes

dessas transformações.

Regimes atipicos de Exportação

Entreposto aduaneiro na exportação

Permite o depósito de mercadorias a serem exportadas, em local determinado, com suspensão do pagamento dos tributos e sob controle aduaneiro. O prazo de permanência da mercadoria é de até um ano (prorrogável até o limite máximo de três anos).

As duas modalidades do regime de entreposto aduaneiro de exportação são:

� Regime comum – confere o direito de depósito da mercadoria, destinada ao mercado

externo, com suspensão dos tributos, se devidos.

� Regime extraordinário – exclusivamente para empresas comerciais exportadoras (trading companies), inclui as mercadorias adquiridas especificamente para exportação seja depositando em entreposto aduaneiro ou promovendo o embarque direto

Regimes atipicos de Exportação

Page 32: Comercio exterior

Operações especiais

Exportação com margem não sacada

Para a exportação de certos produtos, a legislação prevê a possibilidade de

o exportador reter um percentual máximo de 25% da venda, até que se

comprove, com testes laboratoriais de qualidade, em entidade credenciada,

a variação do grau de pureza para determinado produto desembaraçado

no exterior.

Em geral, no prazo máximo de 180 dias.

Regimes atipicos de Exportação

Operações especiais Exportação em consignação

O exportador compromete-se a ingressar com a moeda estrangeira correspondente às vendas efetuadas

ao exterior no prazo máximo de 180 dias, em geral, contados da data do embarque. Decorrido esse

período, haverá prazo adicional de 60 dias exclusivamente para o retorno da mercadoria ao país. Esta

opção permite ao exportador avaliar o grau de receptividade do produto no exterior.

Não se aplica a todos os produtos

A saída das mercadorias para o exterior será feita com cobertura cambial e as partes negociantes

estipularão, através de contrato, as regras a serem respeitadas, como, por exemplo:

� Responsabilidade pela armazenagem e seguro

� Compromisso de venda dentro do prazo estipulado.

� Remessa de divisas apuradas com a venda nos prazos constantes do contrato.

� Preços mínimos a serem praticados.

Regimes atipicos de Exportação

Operações especiais

Amostras

Caracteriza-se pela limitação de quantidades e pela não-destinação comercial.

Exportações destinadas a feiras, exposições e certames

A remessa de mercadoria ao exterior, com fins de promoção, obriga o exportador a comprovar, no

prazo de 180 dias, contados da data do embarque, o retorno da mercadoria ao país, ou o ingresso de

divisas na forma da legislação cambial vigente, caso tenha efetivado a venda do produto.

Na hipótese de ser inviável o retorno da mercadoria ou ocorrer a venda por valor inferior ao

originalmente consignado no RE, por alteração de qualidade ou por qualquer outro motivo, o exportador

deverá encaminhar à Secex/Decex (RJ) ou entidade por ela credenciada, no prazo máximo de 240 dias

da data do embarque, documentação comprobatória para fins de análise e decisão sobre a baixa das

obrigações.

Regimes atipicos de Exportação

Operações especiais

Reexportação

É possível realizar uma reexportação, que é a entrada de mercadorias em determinado país,

produzidas em outro, com o intuito final de serem, posteriormente, vendidas ao exterior; sejam elas

com ou sem transformação.

Alguns denominam assim à operação de exportação de uma determinada mercadoria fruto de uma

importação previa.

Regimes atipicos de Exportação

Page 33: Comercio exterior

Operações especiais

Exportação com saída ficta do território nacional

A exportação com saída ficta do território nacional dos bens industrializados no país,

inclusive com a utilização de mercadorias importadas sob o regime drawback, é realizada

pelo respectivo fabricante nacional à empresa sediada no exterior, em moeda de livre

conversibilidade.

Os bens exportados são entregues no território nacional, sob controle aduaneiro, ao

comprador estrangeiro ou, sua ordem, a pessoa jurídica com a qual tenha firmado contrato

de aluguel, arrendamento ou empréstimo dos bens adquiridos no país, para a execução

das atividades contratadas de pesquisa ou produção de petróleo ou gás natural.

O despacho aduaneiro de exportação desses bens é efetuado com base na Declaração

para Despacho de Exportação (DDE), formulada pelo respectivo fabricante no Siscomex.

Regimes atipicos de Exportação

PROEX

Programa de Financiamento às Exportações

• É operacionalizado pelo Banco do Brasil• O exportador recebe à vista• Existem duas opções

– Financiamento Direto à Exportação

• Similar ao Desconto de Duplicatas• Financia até 85% do valor exportado (não importa o Incoterm)• Os 15% devem ser pagos antes do embarque• Exceção para pequenas empresas em que financia 100%, desde que

o prazo seja de até 2 (dois) anos• A operação é em Reais (R$)• Carência de 6 a 18 meses para o pagamento da parcela “principal”,

pode ser outorgada pela SECEX. Acima disso CCE

PROEX

Programa de Financiamento às Exportações

– Financiamento via Equalização de taxa de Juros

• É um financiamento em moeda estrangeira• Governo paga um percentual fixo ao ano ao banco captador dos

recursos no exterior• Pode financiar até 100% do valor exportado• O prazo é de 2 (dois) meses até 10 (dez) anos• Se o prazo é de até 6 (seis) meses, pode ser pago em parcela

única. • Se o prazo é superior, as parcelas (principal + juros) podem ser

trimestrais ou semestrais

ACC / ACE

• Antecipação total ou parcial dos recursos ref. à exportação

• Oferecido pelos bancos que atuam com câmbio

• Podem ser amparadas empresas que exportem de forma direta ou indireta (trading companies também)

• Os contratos são lançados no SISBACEN. Aplica-se multa se o contrato não é cumprido (entende-se que os recursos foram utilizados para arbitragem de juros)

Page 34: Comercio exterior

ACC

• Adiantamento sobre Contrato de Câmbio

• Antecipa-se ao exportador, os Reais que receberia no fechamento do câmbio

• Recursos privados, captados no exterior

• Similar a um empréstimo

• Visa financiar à Produção

• O prazo é de até 360 dias ANTES do embarque

ACE

• Adiantamento sobre Cambiais Entregues

• Paga-se ao exportador, após o embarque e antes do pagamento por parte do importador no exterior

• Similar ao desconto de duplicatas• A taxa de juros são menores que as do mercado

interno• Beneficia apenas empresas exportadoras (a

titular do contrato de câmbio)• Aplica-se a todos os produtos, porem o BACEN

pode tirar produtos da lista de acordo a sua conveniência

• O prazo é de até 180 dias APÓS o embarque

BNDES - Exim

• É um programa do BNDES• O objetivo é aumentar o volume das exportações

brasileiras• Não se aplica a automóveis, commodities e

produtos de menor valor agregado (celulose, açucar, alcool, etc)

• É obtido junto às instituições financeiras credenciadas

• Existem 3 (três) modalidades:

– Pré-embarque Especial– Pré-embarque– Pós-embarque

BNDES - Exim

PRÉ-EMBARQUE ESPECIAL

• Aplica-se a produtos manufaturados, com índice de nacionalização mínima de 60%

• Principais beneficiados: Empresas que desejam aumentar as exportações dos próximos 12 meses, se comparados com as 12 meses anteriores

• Se as metas são atendidas integralmente, paga-se uma taxa de juros menor e pode ser aumentado o prazo

• Pode ser em R$ ou US$, com taxa Libor ou TJLP– Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Remuneração da Instituição

Financeira Credenciada • O prazo é de até 12 meses (pode chegar até 30

meses)

Page 35: Comercio exterior

BNDES - Exim

PRÉ-EMBARQUE

• Similar ao anterior, porém aplicado ao financiamento de produtos JÁ VENDIDOS

• Financia o Fabricante (Caso seja trading company ou empresa comercial exportadora, os recursos serão transferidos diretamente às produtoras dos bens objeto do financiamento)

• Prioridade para empresas com receita anual de até R$ 45 milhões

• Prazo de até 30 meses para bens de capital e de até 18 meses para os demais produtos (não podendo o último embarque ultrapassar o prazo de 12 meses e a liquidação da operação, 6 meses)

BNDES - Exim

PÓS-EMBARQUE

• Destina-se a bens manufaturados novos e prestação de serviços com prazo de pagamento superior a 6 (seis) meses e índice de nacionalização mínimo de 60%

• Taxa de Desconto + Remuneração do BNDES + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

• Pode ser solicitado por toda empresa exportadora• Existe enquadramento automático....

– Valor do principal de até R$ 7 milhões– Operação via CCR– Prazo de financiamento seja igual ou menor que o prazo de

equalização da taxa de juros do PROEX• O prazo é de 6 a 144 meses (devendo constar do

Registro de Operações de Crédito - RC, do Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX )

Fundo de Aval

Fundo de garantia para a Promoção da Competitividade

• Administrado pelo BNDES com recursos do Tesouro

• Visa facilitar o acesso ao Crédito para pequenas e médias empresas que venham a utilizar linhas do BNDES

• O risco da operação é compartilhada com o FGPC

• Permite aos bancos exigir garantias menores

Seguro de Crédito à Exportação

• Garante ao exportador indenização por perdas líquidas definitivas, originadas por uma exportação não cobrada

• Funciona também como instrumento de prevenção e incentivo para prospecção de novos mercados e como ferramenta de cobrança

• Seu custo é menor que o de outras modalidades de garantia

• Facilita o acesso a financiamentos

• Cobre riscos comerciais, políticos e extraordinários

• Pode ser contratado pelo exportador ou pela instituição financeira que ampara a exportação


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