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Page 1: Coletânea de Parábolas

Coletânea de Parábolas         Para Motivar...

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Page 2: Coletânea de Parábolas

A Arrogância (História Verídica)

O diálogo abaixo é verídico e foi travado em outubro de 1995 entre um navio daMarinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral deNewfoundland.

Os americanos começaram na maciota :­ Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossaembarcação.Os canadenses responderam prontamente :­ Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.O capitão americano irritou­se :­ Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.Mas o canadense insistiu :­ Não. Mude o SEU curso atual.A situação foi se agravando.O capitão americano berrou ao microfone :

­ ESTE É O PORTA­AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTAAMERICANA NO ATLÂNTICO.ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTRÓIERES, TRÊS FRAGATAS E NUMEROSOSNAVIOS DE SUPORTE.EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, UM, CINCO,GRAUS NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR ASEGURANÇA DO NAVIO.

E o canadense respondeu :­ Aqui é um farol, câmbio !

Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos...Quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças decomportamento nas pessoas que vivem perto de nós, quando na verdade nós é quedeveríamos mudar o nosso rumo...

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Page 3: Coletânea de Parábolas

A Árvore dos problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumaralgumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.

O pneu da seu carro furou, fazendo com que ele deixasse de ganhar uma hora de trabalho;a sua serra elétrica quebrou; e aí ele cortou o dedo; e finalmente, no final do dia, o seucarro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e durante o caminho,o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a suafamília.

Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiroparou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duasmãos.

Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou­se.

Os traços tensos do seu rosto transformaram­se em um grande sorriso, e ele abraçou osseus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.

Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou pôr que ele havia tocado naplanta antes de entrar em casa.

Ah! esta é a minha planta dos problemas.

Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas nãodevem chegar até os meus filhos e minha esposa.

Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e ospego no dia seguinte.

E você quer saber de uma coisa?

Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade doque eu me lembro de ter deixado na noite anterior.

Autor Desconhecido

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Page 4: Coletânea de Parábolas

"A Bicicleta e O Vendedor"

Observei um pai, ensinando seu filho a andar debicicleta numa rua de Curitiba. Dá para tirar umas lições...Para a bicicleta andar ou ficar de pé, precisa de equilíbrio oude um apoio: parede,  poste. Para se equilibrar, precisa andar.

Constatamos os cuidados necessários: sair devagar,pedalando com firmeza e cautela.

­ Olhe o poste ­ diz o pai segurando pelo selim.­ Segure firme o guidão ­ acrescenta o irmão mais velho­ Vai devagar e olhe para a frente e não para o chão ­grita a mãe.­ Não esqueça o freio ­ fala tímida e delicadamente airmãzinha que, para aprender custou­lhe, dias atrás, uma investidanuma cerca de arame farpado...

Todos tentando apoiar e investir na aprendizagem domenino caçula.

Afinal, todos esperam que, após a habilidadeconquistada, gere resultados: ele ande livre e feliz.

Assim é o que acontece com o profissional de vendas dosdias de hoje...

Para ficar de pé, andando, precisa estar semprepedalando. Parou: caiu!

Pedalar na sua constante aprendizagem, com o apoioinicial de seu superior "segurando pelo selim", neutralizandoos "postes" das objeções que o cliente mais crítico e exigentecoloca.

Segurar firme no "guidão" dos objetivos quantificadosque queremos alcançar e o mercado que se quer atingir.

"Olhar para frente", a fim de não se desviar do caminhoe não bater no "poste". Há muito chão para percorrer,muitas e fantásticas oportunidades descortinam­se naatualidade no nosso país.

Ainda, de nada adianta olhar o progresso de globalização,mundialização de que tanto se fala, sem pisar no chão, oumelhor, sem pisar no pedal e pedalar...

É desse pedalar constante e prático que surgem os resultados.

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Page 5: Coletânea de Parábolas

A Cobra e o vaga lume

Conta­se que uma cobra começou a perseguir um vaga­lume.

Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada.No terceiro dia, já sem forças, o vaga­lume parou e disse à cobra:

Posso lhe fazer três perguntas?

­ Pertenço à tua cadeia alimentar?­ Não.­ Eu te fiz algum mal?­ Não.­ Então, por que você quer acabar comigo?

E a cobra responde:

­ Porque não suporto ver você brilhar...

Pense nisso!!

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Page 6: Coletânea de Parábolas

A Flor da Honestidade

Conta­se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região nortedo país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, eledeveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quemquer que se achasse digna de sua proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas aspretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre ospreparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria umsentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou­se ao saber que ela pretendia irà celebração, e indagou incrédula :

­ Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moçasda corte.

Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas nãotorne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu :

­ Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamaispoderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos algunsmomentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio.

Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com asmais belas jóias e com as mais determinadas intenções.

Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :

­ Darei a cada uma de vocês, uma semente.

Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minhaesposa e futura imperatriz da china.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizavamuito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, Relacionamentosetc...

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes dajardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se abeleza da flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava sepreocupar com o resultado.

Passaram­se três meses e nada surgiu.

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Page 7: Coletânea de Parábolas

A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havianascido.

Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez maisprofundo o seu amor.

Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.

Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas,pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outraspretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadasformas e cores.

Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma daspretendentes com muito cuidado e atenção.

Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem comosua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.

Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada haviacultivado.

Então, calmamente o príncipe esclareceu :

­ Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva eespalha claridade ao redor.

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Page 8: Coletânea de Parábolas

A Flor

Durante algum tempo, em todos os domingos uma pessoa me deu um botão de rosapara colocar na lapela do meu terno.

Como eu sempre recebi a flor pela manhã, realmente nunca pensei muito naquilo.Foi um belo gesto que apreciei, mas tornou­se rotina.

Contudo, em um domingo, o que eu considerava comum tornou­se muito especial.Quando eu saía da igreja, um garoto veio em minha direção e disse :

­ Senhor, o que vai fazer com essa flor ?

Em princípio eu não soube do que ele estava falando, mas depois compreendi.

­ Está falando disto ? ­ perguntei, apontando para a rosa em minha lapela.

­ Sim ­ respondeu ele. ­ Gostaria que me desse, se for jogá­la fora.

Então eu sorri, disse­lhe que poderia ficar com a flor e perguntei casualmente o quepretendia fazer com ela.

O garoto, que provavelmente tinha menos de dez anos, ergueu os olhos para mim erespondeu :

­ Vou dá­la para a minha avó. Minha mãe e meu pai se divorciaram no ano passado.Eu estava morando com a minha mãe, mas quando ela se casou novamente, quis queeu fosse morar com o meu pai.

Morei com ele durante algum tempo, mas ele disse que eu não podia ficar, por isso memandou ir morar com a minha avó.

Ela é muito boa.

Cozinha para nós dois e cuida de mim.

Tem sido tão boa que eu quero dar­lhe essa linda flor para que fique feliz comigo.Quando o garotinho terminou, eu mal podia falar.

Meus olhos encheram­se de lágrimas e eu soube que ele tocara nas profundezas daminha alma.

Eu tirei a flor da lapela.

Com a flor na minha mão, olhei para ele e disse :

­ Filho, essa é a coisa mais bonita que eu já ouvi, mas você não pode ficar com estaflor porque não é o suficiente.

Se olhar para o púlpito da igreja, verá um grande buquê de flores.

Famílias diferentes o compram para a igreja todas as semanas.

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Page 9: Coletânea de Parábolas

Por favor, leve aquelas flores para a sua avó, porque ela merece as melhores.Como se não bastasse a minha emoção, ele proferiu uma última frase da qual sempreme lembrarei :

­ Que dia maravilhoso ! Pedi apenas uma flor, mas recebi um lindo buquê !

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Page 10: Coletânea de Parábolas

A Lição da Borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou eobservou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforcava para fazer com queseu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta : ele pegou uma tesoura e cortou o restantedo casulo.

A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquermomento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar ocorpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu !

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murchoe asas encolhidas.

Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que ocasulo apertado e o esforço necessario a borboleta para passar atraves da pequenaabertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fossepara as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesselivre do casulo.

Algumas vezes, o esforco é justamente o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar atraves de nossas vidas sem quaisquer obstaculos, elenos deixaria aleijados.

Nós não iriamos ser tão fortes como poderiamos ter sido.

Eu pedi Força..................... e recebi Dificuldades para me fazer forte.Eu pedi Sabedoria.......................... e recebi Problemas para resolver.Eu pedi Prosperidade... e recebi Cerebro e Musculos para trabalhar.Eu pedi Coragem.................................... e recebi Perigo para superar.Eu pedi Amor.............. e recebi pessoas com Problemas para ajudar.Eu pedi Favores............................................... e recebi Oportunidades.Eu não recebi nada do que pedi...................... Mas eu recebi tudo de que precisava.

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Page 11: Coletânea de Parábolas

A Mala de Viagem

Conta­se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedranuma mão e um tijolo na outra.

Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas.Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.

Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou :

­ Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande ?

­ É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.

Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.

Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou :

­ Diga­me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada ?

­ Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebidoo que estava fazendo comigo mesmo.

Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.

Um por um, os transeuntes foram avisando­o a respeito de suas cargas desnecessárias.

E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou­se um homem livre e caminhou como tal.

Qual era na verdade o problema dele ? A pedra e a abóbora ?

Não.

Era a falta de consciência da existência delas.

Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou­se delas bem depressa e já não se sentiamais tão cansado.

Esse é o problema de muitas pessoas.

Elas estão carregando cargas sem perceber.

Não é de se estranhar que estejam tão cansadas !

O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suasenergias ?

a. Pensamentos negativos.

b. Culpar e acusar outras pessoas.

c. Pemitir que impressões tenebrosas descansem na mente.

d. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.

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Page 12: Coletânea de Parábolas

e. Auto­piedade.

f. Acreditar que não existe saída.

Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia.

Quanto mais cedo começarmos a descarregá­la, mais cedo nos sentiremos melhor ecaminharemos mais levemente.

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Page 13: Coletânea de Parábolas

A Mariposa e a Estrela

Conta a lenda que uma jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do ventocerta tarde, quando viu uma estrela muito brilhante e se apaixonou.Voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor,mas a mãe lhe disse friamente: que bobagem! As estrelas não foram feitas para que as mariposaspossam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur e se apaixone por algo assim; paraisso nós fomos criadas.Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe e permitiu­se ficarde novo alegre com a sua descoberta e pensava: que maravilha poder sonhar!Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voarem torno daquela luz radiante e demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qualestava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal. Entendeu que,se  cada  dia  progredisse  um  pouquinho,  iria  terminar  chegando  à  estrela,  então  armou­se  depaciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.Esperava com ansiedade que a noite descesse e, quando via os primeiros raios da estrela, batiaansiosamente suas asas em direção ao firmamento.Sua mãe ficava cada vez mais furiosa e dizia: estou muito decepcionada com a minha filha. Todasas suas irmãs e primas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas! Você deviadeixar de lado esses sonhos inúteis e arranjar um amor que possa atingir.A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, nofundo, como, aliás, sempre acontece, ficou marcada pelas palavras da mãe e achou que ela tinharazão.Por algum tempo, tentou esquecer a estrela, mas seu coração não conseguia esquecer a estrela e,depois  de  ver  que  a  vida  sem  o  seu  verdadeiro  amor  não  tinha  sentido,  resolveu  retomar  suacaminhada em direção ao céu.Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas, quando a manhã chegava, estava com ocorpo  gelado  e  a  alma mergulhada  na  tristeza.  Entretanto,  à medida  que  ia  ficando mais velha,passou a prestar atenção a tudo que via à sua volta.Lá do alto podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas e irmãs játinham encontrado um amor, mas, ao ver as montanhas, os oceanos e as nuvens que mudavamde forma a cada minuto, a mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era elaquem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.Muito tempo depois resolveu voltar à sua casa e aí soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãse primas tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amorque julgavam fácil.A  mariposa,  embora  jamais  tenha  conseguido  chegar  à  sua  estrela,  viveu  muitos  anos  ainda,descobrindo  que,  às  vezes,  os  amores  difíceis  e  impossíveis  trazem  muito  mais  alegrias  ebenefícios que aqueles amores fáceis e que estão ao alcance de nossas mãos.Com esta  lenda aprendemos duas coisas: valorizar o amor e  lutar  pelos nossos  sonhos, porquesabemos que é a realização deles que nos faz feliz e lembremos:O mundo  está  nas  mãos  daqueles  que  têm  coragem  de  sonhar,  e  correr  o  risco  de viver  seussonhos.

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Page 14: Coletânea de Parábolas

A Montanha da Vida

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha.

Como a vida, ela possui altos e baixos.

Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada aotopo se dê com sucesso.

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado.

Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.No momento da escalada, o início parece ser fácil.

Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.

Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir.

O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.

À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso.

As paisagens se desdobram à vista, mostrando­nos o verde intenso das árvores, asrochas pontiagudas desafiando o céu.

Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...

É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foramsuperados são do tamanho daquelas casinhas.

Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamosmontanha abaixo.

Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de umapedra.

É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar.

Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sairdo lugar.

O amigo vem e nos cura os ferimentos.

Estende­nos as mãos, puxa­nos e nos auxilia a recomeçar a escalada.

Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para asubida.

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.

Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar.

O que nos salva é o equipamento certo para este momento.

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Page 15: Coletânea de Parábolas

Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e asdificuldades que ainda não superamos.

Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidadespara parar e voltar de novo.

Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos atécnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair elevantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.

Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem,até chegar ao topo da montanha.

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Page 16: Coletânea de Parábolas

A Pedra no Caminho

Conta­se a lenda de um rei que viveu num país além­mar há muitos anos.

Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo.

Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era paraensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

­ Nada de bom pode vir a uma nação ­ dizia ele ­ cujo povo reclama e espera que outros resolvamseus problemas.

Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelopalácio.

Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava paramoagem na usina.

­ Quem já viu tamanho descuido ? ­ disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha econtornava a pedra.

­ Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada ?

E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada.

A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura.Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento.

Ergueu­se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu­se com os preguiçosos queinsensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada.

Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.Assim correu o dia.

Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada naestrada, mas ninguém a tocava.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou.

Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.Mas disse a si mesma :

"Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente."

"Vou tirá­la do caminho."

E tentou arrastar dali a pedra.

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Page 17: Coletânea de Parábolas

Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiuretirá­la do lugar.

Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.

Ergueu a caixa.

Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa.

Havia na tampa os seguintes dizeres :

"Esta caixa pertence a quem retirar a pedra."

Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.

A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz.

Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram­se emtorna do local na estrada onde a pedra estava.

Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

­ Meus amigos ­ disse o rei ­ , com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho.

Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, oupodemos erguê­los e descobrir o que eles significam.

A decepção é normalmente o preço da preguiça.

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Page 18: Coletânea de Parábolas

A quem pertence?

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar zenaos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualqueradversário.Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali,Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá­lo.Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeuseusancestrais.Durante horas fez tudo para provocá­lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo­se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou­se.

Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tantaindignidade.

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence opresente?

A quem tentou entregá­lo, respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuampertencendoa quem os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você.

As pessoas não podem lhe tirar a calma.

Só se você permitir...

Autor desconhecido

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Page 19: Coletânea de Parábolas

A Vaidade

Era uma vez um Rei muito vaidoso.

Esquecia seus súditos, gastando fortunas para satisfazer caprichos pessoais.

Um dia anunciou que doaria generoso prêmio a quem trouxesse, na palma da mão,alguma coisa que representasse o seu poder.

No tempo marcado, apareceram os candidatos.

O primeiro colocando­se diante do Rei abriu a mão e ­ oh ! ­ nela estava belaminiatura de uma coroa de ouro, toda cravejada de pedras preciosas.

O Rei fez um muxoxo.

Outro, tomando­lhe a vez, espalmou na destra um trono, esculpido em delicadomarfim e terminado em artísticos entalhes.

O Rei sorriu lisonjeado.

Seguiram­se outros candidatos traziam imponentes corcéis; arcas de tesouro com jóiasminiaturizadas; mantos esplendorosos.

A todos, o Rei após arregalar os olhos, determinava que passassem para o lado.O último era um jovem.

Modestas roupas não escondiam o seu belo porte.

Adiantou­se calmamente abriu diante do Rei a sua palma.

Estava limpa e... vazia !

­ Como ?! ­ indignou­se o Rei, ao ver que nada havia na mão do jovem ­ que significaisto, afinal ?!

O jovem sorriu.

­ Majestade ­ disse, fazendo ligeira revêrencia e continuando a mostrar a mão vazia,toda a autoridade na Terra é uma delegação do Pai celestial e todo poder será sempreretomado um dia.

Que poderia melhor representá­lo, perante Deus que é o seu doador ?

Nada melhor do que a palma da mão imaculada como o era no dia do nascimento.O Rei ruborizou e baixou a cabeça.

Conta­se que, a partir daquela data, o Rei entrou em meditação e passou a ser menosgeneroso consigo próprio e mais devotado ao povo que lhe fora confiado no Reino.

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Page 20: Coletânea de Parábolas

Acreditar e Agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava umaforma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo­se paratransportá­lo.

Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos demadeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo.

Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito ACREDITAR, e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito AGIR e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou­os ao mesmo tempo e obarco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegandocalmamente à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante :

­ Este barco pode ser chamado de autoconfiança.

E a margem é a meta que desejamos atingir.

­ Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso queutilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade : AGIR e ACREDITAR.

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Page 21: Coletânea de Parábolas

Ajudando a parar de Chorar

Uma menina chegou em casa atrasada para o jantar.

Sua mãe tentava acalmar o nervoso pai enquanto pedia explicações sobre o que haviaacontecido.

A menina respondeu que tinha parado para ajudar Janie, sua amiga, porque ela tinhalevado um tombo e sua bicicleta tinha se quebrado.

­ E desde quando você sabe consertar bicicletas ? ­ perguntou a mãe.

­ Eu não sei consertar bicicletas !

­ disse a menina, eu só parei para  ajuda­la parar de  chorar.

Não muitos de nós sabemos consertar bicicletas.

E quando nossos amigos caíram e quebraram, não as suas bicicletas mas suas vidas,poucas vezes tivemos capacidade para conserta­la.

Não podemos simplesmente consertar a vida de outra pessoa, embora isso seja o quenós gostaríamos de fazer.

Mas como a menina, nós podemos parar para lhes ajudar a parar de chorar.

Se isso é o melhor que nós podemos fazer... e isso é muito !

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Page 22: Coletânea de Parábolas

Amor em Família

Aconteceu enquanto eu esperava por um amigo no aeroporto.Procurando localizar meu amigo no portão de desembarque, notei um homem quevinha com duas malas.Ele parou perto de mim para cumprimentar sua família.Primeiro, ele abraçou o filho mais novo (talvez 6 anos de idade).Eles trocaram um longo e carinhoso abraço.E então se separaram o suficiente para olhar um ao outro.Foi quando eu ouvi o pai dizer :­ É tão bom te ver, filho. Eu senti tanta falta de você !O filho sorriu e, meio acanhado, respondeu suavemente :­ Eu também, papai !Então o homem se levantou, contemplou os olhos do filho mais velho (talvez 9 ou 10anos) e disse :­ Você já está um homenzinho. Eu te amo muito, Zach !E também trocaram um longo e fraterno abraço.Enquanto isto acontecia, um bebê estava excitada nos braços da mãe.O homem, segurando delicadamente no queixo da menina, disse :­ Olá minha gatinha !E pegou a criança suavemente.Ele a beijou no rosto e a apertou contra o peito.A pequena menina relaxou imediatamente e simplesmente deitou a cabeça no ombrodele e ficou imóvel em pura satisfação.Depois ele entregou a filha aos cuidados do mais velho e declarou :­ O melhor por último.E deu em sua esposa o beijo mais longo e mais apaixonado que eu me lembro de tervisto.Ele a olhou nos olhos por alguns segundos e então silenciosamente declamou :­ Eu te amo tanto !Olharam­se nos olhos, enquanto abriam grandes sorrisos segurando­se pelas mãos.Por um momento eles me pareceram recém casados, mas pela idade das criançasficava claro que não eram.Eu senti um incômodo de repente, era como se eu estivesse invadindo algo sagrado efiquei embasbacado ao ouvir minha própria voz nervosamente perguntar :­ Emocionante ! Quanto tempo os dois tem de casado ?­ São 14 anos. Ele respondeu, sem desviar o olhar do rosto da esposa.­ Bem, então, quanto tempo você esteve fora ?O homem, finalmente, virou e olhou para mim, ainda irradiando um sorriso jovial.­ Dois dias inteiros !Dois dias ? Fiquei atordoado.Pela intensidade da saudação, tinha concluído que ele tivesse se afastado por pelomenos várias semanas, se não meses.Eu sei que minha expressão me traiu.Eu disse quase imediatamente, procurando terminar minha intrusão com alguma graça(e voltar a procurar por meu amigo) :­ Eu espero que meu casamento seja ainda apaixonado depois de 12 anos !O homem deixou de sorrir de repente.Ele me olhou diretamente nos olhos, e com uma expressão séria que até me assustou,respondeu :­ Não espere, amigo... DECIDA !Então seu sorriso brilhou novamente, me deu um aperto de mão e disse :­ Deus lhe abençoe !

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Page 23: Coletânea de Parábolas

Com isso, viraram­se, ele e a família, e saíram.Eu ainda estava observando aquela excepcional família caminhando para longe davista quando meu amigo surgiu e perguntou :­ Ei ! Está olhando o que ?Sem hesitar eu respondi :­ Meu futuro.Aqui está a bela lição de que tudo depende de nós e que podemos lutar por um futuromelhor e cheio de amor ao lado da nossa família, acreditamos que tudo é exatamentecomo a gente quer.

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Page 24: Coletânea de Parábolas

Apaixone­se

Apaixone­se definitivamente pelo SEU sonho(o sonho de ninguém deve ser mais apaixonante que o seu).

Apaixone­se por sua família(mesmo que ela não seja do jeito que você planejou, ainda assim, ela é a sua família).

Apaixone­se pelo SEU talento(mesmo que seu lado crítico insista para você escolher realizar outras coisas, mais"convenientes").

Apaixone­se mais pela viagem do que pela chegada a seu destino(a primeira é garantida.).

Apaixone­se pelo SEU corpo(mesmo que ele esteja fora de forma, pois de "qualquer forma" ele é a única casa quevocê realmente possui).

Apaixone­se pelas suas memórias mais deliciosas(ninguém pode tirá­las de dentro de você e elas são excelentes fontes de inspiraçãoem momentos de dor).

Apaixone­se pelas pessoas que estão ao seu lado na caminhada do dia­a­dia (a pessoacerta é aquela que está definitivamente do seu lado).

Apaixone­se pelo sol(ele é fiel, gratuito, absolutamente disponível e dá prazer).

Apaixone­se por alguém(não espere alguém se apaixonar antes por você, só por garantia e segurança).

Apaixone­se pelo SEU projeto de vida(acredite, a vida é só sua!).

Apaixone­se pela dança da vida, que está sempre em movimento dentro da gente,mas que, por defesas nós teimamos em aprisionar.

Apaixone­se mais pelo significado das coisas que você conquistar do que pelo seu valormaterial.

Apaixone­se por SUAS idéias(mesmo que tenham dito que elas não serviam pra nada).

Apaixone­se por SEUS pontos fortes(mesmo que os pontos fracos insistam em ficar em alto relevo no seu cérebro).

Apaixone­se pela idéia de ser verdadeiramente feliz(felicidade encontra­se de sobra nas prateleiras de seus recursos interiores).

Apaixone­se pela música que você pode ser para alguém...Apaixone­se por SER HUMANO!Apaixone­se definitivamente por VOCÊ!APAIXONE­SE RÁPIDO! O PODER DE DECISÃO SÓ PERTENCE A VOCÊ!

Autor Desconhecido

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Page 25: Coletânea de Parábolas

Gratidão

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída.Uma garotinha se aproximava da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina.Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu determinado objeto.Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquezas azuis.­ É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito ?O dono da loja olhou desconfiado olhou para a garotinha e lhe perguntou :­ Quanto dinheiro você tem?Sem hesitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo osnós.Colocou­o sobre o balcão, e feliz disse :­ Isto dá, não dá?Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.­ Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha irmã mais velha.Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela.É aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dosseus olhos.O homem, foi para o interior da loja.Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez umlaço caprichado com um fita verde.­ Tome ! Disse para a garota. Leve com cuidado.Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhososolhos azuis adentrou à loja.Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou :­ Este colar foi comprado aqui ?­ Sim senhora.­ E quanto custou ?­ Ah ! Falou o dono da loja.O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre ovendedor e o freguês.A moça continuou :­ Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é ?Ela não teria dinheiro para pagá­lo.O homem, tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e odevolveu à jovem.­ Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens.Enquanto suas mão tomava o embrulho, ela retornava ao lar emocionada ...

Verdadeira doação, é dar­se por inteiro sem restrições.Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.E a gratidão, é sempre a manifestação de amor para com pessoas que tem riqueza deemoções e altruísmo.Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.Gratidão como Amor é também dever que não apenas aquece quem recebe, comoreconforta quem oferece.

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Page 26: Coletânea de Parábolas

As Bananas

Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge,sorrindo, sentado no altar.

­ Por que o senhor sorri ? ­ perguntou ao monge.

­ Porque entendo o significado das bananas ­ disse o monge, abrindo a bolsa quecarregava, e tirando uma banana podre de dentro.

­ Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tardedemais.

Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde.

Mostrou­a e tornou a guardá­la.

­ Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo

­ disse.

Finalmente, tirou uma banana madura, descascou­a, e dividiu­a com meu amigo,dizendo :

­ Este é o momento presente.

Saiba vivê­lo sem medo.

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Page 27: Coletânea de Parábolas

Como usar as Palavras

Certa vez, uma jovem foi ter com um sábio para confessar seus pecados.

Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas. Não que ela fosse má, mas costumava falar dosamigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles.

Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal ­ sem nenhum proveito paraninguém.

O sábio disse:

­ Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que lhe dar um dever.

Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquantofor andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando­as.

Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.

Ela pensou como os seus botões que era mesmo um dever muito singular!

Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu da caminhando e arrancando as penas, como eledissera. Depois voltou e contou ao sábio.

­ Minha filha ­ disse o sábio ­ você completou a primeira parte do dever.

Agora vem o resto.

­ Sim senhor, o que é?

­ Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.

­ Mas senhor é impossível! A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso atéconseguir algumas, mas não todas!

­ É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixasair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca emboca, até ficarem fora do seu alcance???

Será que você conseguiria seguí­las e cancela­las se desejasse?

­ Não, senhor.

­ Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus amigos,feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.

Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz!!!

Pense nisso...

Usando apenas lindas palavras...   Autor Desconhecido

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Page 28: Coletânea de Parábolas

Zé Alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados.

Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco quesobrava das refeições.

Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho João, um homem rico e poderoso, que,dono de muitas terras, exigia que todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso.

Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria.

Era um jovem agricultor em busca de trabalho.

Recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.

O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar­lhe vida nova.

Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta.

Chegando à sua casa, cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes comcores alegres e brilhantes, além de colocar flores nos vasos.

Aquela casa limpa e arrumada chamava à atenção de todos que passavam.

O jovem sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, era por isso que tinha esse apelido.

Os outros trabalhadores lhe perguntavam :

­ Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos ?

O jovem olhou bem para os amigos e disse :

­Bem, este trabalho, hoje é tudo que eu tenho.

Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele.

Quando aceitei este trabalho, sabia de suas limitações.

Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando.

Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.

Os outros olharam admirados.

"Como ele podia pensar assim ?"

Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias abandonados pelo destino...

O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou à atenção de Sinhozinho, que passou aobservar à distância os passos dele.

Um dia Sinhozinho pensou :

­ Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmocapricho da minha fazenda.

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Page 29: Coletânea de Parábolas

Ele é o único aqui que pensa como eu.

Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.

Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem umemprego de administrador da fazenda.

O rapaz prontamente aceitou.

Seus amigos agricultores novamente foram perguntar­lhe :

­ O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não ?

E ouviram, com atenção, a resposta :

­ Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que :

Não existe realidade, existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca

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Page 30: Coletânea de Parábolas

Viva a Diferença !!! Seja a Diferença !!!

Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos.

Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações.

Nunca chegava atrasado.

Por isso mesmo já estava há dois anos na empresa, sem ter recebido uma única reclamação.Certo dia, ele foi até o diretor para fazer uma reclamação :

­ Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação,só que me sinto um tanto injustiçado.

Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somenteseis meses já será promovido ?!?...

Gustavo, fingindo não ouvi­lo disse :

­ Foi bom você vir aqui.

Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar.

Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje.

Aqui na esquina tem uma barraca de frutas.

Por favor, vá até lá e verifique se eles tem abacaxi.

Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão.

Em cinco minutos estava de volta.

E aí Paulo ? ­ Perguntou Gustavo.

­ Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...

­ Quanto custa ?

­ Ah, Isso eu não perguntei...

­ Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal? ­ Quis saber Gustavo.

­ Também não perguntei isso...

­ Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi ?

­ Não sei...

­ Muito bem Paulo. Sente­se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.

O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando.

Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo.

Em dez minutos, Fernando voltou.

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Page 31: Coletânea de Parábolas

­ E então ??? ­ Indagou Gustavo.

­ Eles têm abacaxi sim seu Gustavo.

E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana,melão e mamão.

O abacaxi custa R$1,50 cada; a banana e o mamão custam R$1,00 o quilo; o melão custa R$1,20cada e a laranja custa R$20,00 o cento, já descascada.

Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um descontode 15%. Deixei reservado.

Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido. ­ Explicou Fernando.

Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou­o.

Voltou­se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou­lhe :

­ Paulo, o que foi que você estava me dizendo ?

­ Nada, patrão. Esqueça. Com licença...

E Paulo deixou a sala...

"Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer simples,jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."

"Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação, criamos a oportunidade deimprimir a nossa marca pessoal."

"Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando."

VIVA A DIFERENÇA !!! SEJA A DIFERENÇA !!!

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Page 32: Coletânea de Parábolas

Uma nova Edificação

Para uma nova edificação, seja ela de pequeno ou grandeporte, é fundamental que o terreno seja limpo e os entulhosremovidos.

Igualmente para uma plantação, o mato deve ser capinado,as ervas daninhas arrancadas, enfim, é necessário que haja umespaço propício a receber uma nova construção ou novas sementes.

Por acaso você já teve conhecimento de alguma construçãofeita em cima de entulhos?

Igualmente se da em nossas vidas. Por isso,  para que aconteçamnovas alegrias e novas realizações, é preciso faxinar o terreno daalma.

É preciso arrancar as ervas daninhas representadas pelasmagoas, e rancores. Retirar os entulhos do medo, os pedregulhos daincerteza, da insegurança, dos ressentimentos.

Esquecer as amarguras do passado.

Viver o presente.

O hoje.

O agora.

Fazer as pazes com quem estamos brigados.

Perdoar.

Pedir perdão.

Estando o terreno limpo e bem cuidado , não tem como nãoreceber do Universo as flores e frutos de realizações que irão fazerdas nossas, vidas risonhas.

Pegue a pá da determinação , o ancinho da força devontade, o carrinho da esperança e comece a sua faxina...

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Page 33: Coletânea de Parábolas

Um Som por um Perfume

Um pobre viajante parou ao meio­dia para descansar à sombra de uma frondosaárvore.

Ele viera de muito longe e sobrara apenas um pedaço de pão para almoçar.

Do outro lado da estrada, havia um quiosque com tentadores pastéis e bolos; oviajante se deliciava sentindo as fragrâncias que flutuavam pelo ar, enquanto mascavaseu pedacinho de pão dormido.

Ao se levantar para seguir caminho, o padeiro subitamente saiu correndo do quiosque,atravessou a estrada e agarrou­o pelo colarinho.

­ Espere aí ! ­ gritou o padeiro. ­ Você tem que pagar pelos bolos !

­ Que é isso ? ­ protestou o espantado viajante. ­ Eu nem encostei nos seus bolos !

­ Seu ladrão ! ­ berrava o padeiro. ­ É perfeitamente óbvio que você aproveitou seupróprio pão dormido bem melhor, só sentindo os cheirinhos deliciosos da minhapadaria.

Você não sai daqui enquanto não me pagar pelo que levou. Eu não trabalho à toa não,camarada !

Uma multidão se juntou e instou para que levasse o caso ao juiz local, um velho muitosábio.

O juiz ouviu os argumentos, pensou bastante e depois ditou a sentença.

­ Você está certo ­ disse ao padeiro. ­ Este viajante saboreou os frutos do seutrabalho.

E julgo que o perfume dos seus bolos vale três moedas de ouro.

­ Isso é um absurdo ! Objetou o viajante. ­ Além disso, gastei meu dinheiro todo naviagem. Não tenho mais nem um centavo.

­ Ah... ­ disse o juiz. ­ Neste caso, vou ajudá­lo.

Tirou três moedas de ouro do próprio bolso, e o padeiro logo avançou para pegar.

­ Ainda não ­ disse o juiz. ­ Você diz que esse viajante meramente sentiu o cheiro dosseus bolos, não é ?

­ É isso mesmo ­ respondeu o padeiro.

­ Mas ele não engoliu nem um pedacinho ?

­ Já lhe disse que não.

­ Nem provou nem um pastel ?

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Page 34: Coletânea de Parábolas

­ Não !

­ Nem encostou nas tortas ?

­ Não !

­ Então, já que ele consumiu apenas o perfume, você será pago apenas com som.Abra os ouvidos para receber o que você merece.

O sábio juiz jogou as moedas de uma mão para outra, fazendo­as retinir bem pertodas gananciosas orelhas do padeiro.

­ Se ao menos você tivesse a bondade de ajudar esse pobre homem em viagem ­ disseo juiz ­, você até ganharia recompensas em ouro, no Céu.

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Page 35: Coletânea de Parábolas

Um Deus que não falha

em diversos momentos do Povo de Deus,no passado e no presente, vemos claramenteque nosso Deus não falha.

Ele aparece com ações fora do comum na horaque menos esperamos.

foi assim na vida de Abraão, Moisés, Gideão...Foi assim com o apóstolo Pedro, João, Paulo...

É assim conosco hoje!

podemos confiar, e esperar sua ação ao nosso favor.

Será sempre assim, hoje e amanhã.

Ele não falha, nem falhará.

Louvado seja seu grandioso Nome.

Pr. Edilson Ramos

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Page 36: Coletânea de Parábolas

Todas as Coisas têm Dois Lados

Suponha que lhe aconteceu, o que me aconteceu. Recebi da Espanha um chaveiro demetal.Já era importante por ser um presente.

Percebendo o peso e a cor, conclui sem pestanejar : É de prata !

Feliz da vida, coloquei nele as chaves do meu carro e passei a desfrutar da pequenajóia.

Acresce que, além do lado liso e brilhante, o outro lado trazia um baixo relevo, que atornava verdadeira obra de arte.

O prazer com que passei a usá­lo está na origem do que vim a sentir, meses depois.

Certa manhã, fui pegar o chaveirinho de prata na garagem do meu prédio.

Sabe, a necessidade de manobras...E foi então que recebi o choque.. Custei a merecuperar.

Não havia sido roubado, não ! Talvez tenha sido pior.

A parte de trás estava inexplicavelmente des­cas­ca­da !

O amarelo vivo do latão, metal amarelo, acusava uma decepção.

O desapontamento tomou conta de mim.

Fiquei paralisado por alguns momentos.

Aí olhei o lado da frente.

Estava em ordem.

Tive, então, um estalo.

Olhar o lado descascado me causava desprazer, mas eu podia olhar o da frente econtinuar gostando dele.

A escolha era minha.

Eu era responsável por me sentir bem ou me sentir mal.

Já que os dois lados eram reais, seria tão honesto preferir olhar mais um lado do queoutro.

Eu não estaria mentindo para mim mesmo, se preferisse olhar o lado bem conservado;e me tornaria responsável por me sentir bem.

Comecei a perceber, então, que todas as coisas da vida têm dois lados.

Um lado sombrio, desagradável, penoso.

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Page 37: Coletânea de Parábolas

E outro, claro, luminoso, colorido.

Podia assim escolher, para vantagem minha, o lado que me conservaria sempre nomelhor astral.

Por exemplo, o fato de ter furado o pneu do carro, coisa desagradável, é o ladosombrio; mas, pensando bem, isso só acontece com que tem carro !

É o lado luminoso e colorido do mesmíssimo fato.

Você pode se dar ao luxo de ter de trocar o pneu de seu carro de vez em quando, pois,em contrapartida, ele lhe dá prazer e lhe presta serviço no resto do tempo.

Outro exemplo.

Pode ser o lado luminoso.

Ou, ainda, alguém sofre um pequeno acidente ou contrai uma febre, ficando obrigadoa ficar de cama.

É o lado sombrio.

O lado luminoso ­ e quantas vezes acontecido ! ­ pode ser a experiência de repensar avida; ou a de cair na conta finalmente de quanto é estimado e visitado pelos parentese amigos, apesar de ter tido dúvidas, até então.

Um último exemplo.

Seu patrão lhe chama a atenção com freqüência, seus colegas de trabalho costumamser competitivos e pouco amigos.

É o lado sombrio.

Você não se vai acomodar, é claro.

Vai tomar providências cabíveis para que a situação melhore.

Mas, por outro lado, você tem emprego, o que não é para se minimizar.Quantos gostariam de ter um !

Você poderia objetar em primeiro lugar : Mas, esse não é o jogo da Polyanna ?

Não é o mesmo que mentir para si mesmo e fazer de conta, como quem esconde o solcom a peneira ?

Desde o início pode ter ficado claro que olhar qualquer dos lados é honesto, e que vocêé responsável pelo lado que prefere fixar.

Olhando o lado bonito da vida, não está escondendo nada, apenas está preferindo serfeliz. Qual é o mal?

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Page 38: Coletânea de Parábolas

Você ainda poderia dizer : Mas isso é tão difícil !

Será que alguém consegue pensar assim? Eu lhe garanto que é possível.

Vamos concordar também que é difícil. Ora !

O quê não é difícil, quando enfrentado pela primeira vez!

Digitar numa máquina de escrever, dirigir um carro, aprender língua estrangeira,escrever corretamente o português, fazer tricô e qualquer outra coisa no mundo.

Entretanto, seja o que for, você consegue dominar qualquer uma, com duas condições:ter a receita correta e treinar com perseverança.

Então, você também pode descobrir o lado colorido e mais real da sua vida.Nada o impede.

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Page 39: Coletânea de Parábolas

Telefone Amigo

Quando eu era criança, meu pai comprou um dos primeiros telefones da vizinhança. Lembro­mebem daquele velho aparelho preto, em forma de caixa, bem polido, afixado à parede. O receptorbrilhante pendia ao  lado da caixa. Eu ainda era muito pequeno para alcançar o  telefone, mascostumava ouvir e ver minha mãe enquanto ela o usava, e ficava fascinado com a cena!Então, descobri que em algum  lugar dentro daquele maravilhoso aparelho existia uma pessoamaravilhosa ­ o nome dela era "informação, por  favor" e não havia coisa alguma que ela nãosoubesse. "Informação, por favor" poderia fornecer o número de qualquer pessoa e até a horacerta.Minha primeira experiência pessoal  com esse  "gênio da  lâmpada" aconteceu num dia em queminha mãe foi na casa de um vizinho. Divertindo­me bastante mexendo nas coisas da caixa deferramentas no porão, machuquei meu polegar com um martelo.A dor foi horrível, mas não parecia haver qualquer razão para chorar, porque eu estava sozinhoem casa e não tinha ninguém para me consolar. Eu comecei a andar pelo porão, chupando meudedão que pulsava de dor, chegando finalmente à escada e subindo­a.Então, lembrei­me: o telefone! Rapidamente peguei uma cadeira na sala de visitas e usei­a paraalcançar o telefone. Desenganchei o receptor, segurei­o próximo ao ouvido como via minha mãefazer e disse:"Informação, por favor!", com o bocal na altura de minha cabeça.Alguns segundos depois, uma voz suave e bem clara falou ao meu ouvido:"Informação."Então, choramingando, eu disse:"Eu machuquei o meu dedo..."Agora que eu tinha platéia: as lágrimas começaram a rolar sobre o meu rosto."Sua mãe não está em casa?", veio a pergunta."Ninguém está em casa a não ser eu", falei chorando."Você está sangrando?" Ela perguntou."Não." Eu respondi. "Eu machuquei o meu dedão com o martelo e está doendo muito!"Então a voz suave, do outro lado falou:"Você pode ir até a geladeira?"Eu disse que sim. Ela continuou, com muita calma:"Então, pegue uma pedra de gelo e fique segurando firme sobre o dedo."E  a  coisa  funcionou!  Depois  do  ocorrido,  eu  chamava  "Informação,  por  favor"  para  qualquercoisa. Pedia ajuda nas tarefas de geografia da escola e ela me dizia onde Filadélfia se localizavano mapa. Ajudava­me nas tarefas de matemática. Ela me orientou sobre qual tipo de comida eupoderia dar ao filhote de esquilo que peguei no parque para criar como bichinho de estimação.Houve  também  o  dia  em  que  Petey,  nosso  canário  de  estimação,  morreu.  Eu  chamei"Informação,  por  favor"  e  contei­lhe  a  triste  estória.  Ela  ouviu  atentamente,  então  falou­mepalavras de conforto que os adultos costumam dizer para consolar uma criança.Mas eu estava inconsolável naquele dia e perguntei­lhe:"Por que é que os passarinhos cantam de maneira tão bela, dão tanta alegria com sua belezapara tantas famílias e terminam suas vidas como um monte de penas numa gaiola?"Ela deve ter sentido minha profunda tristeza e preocupação pelo fato de haver dito calmamente:"Paul, lembre­se sempre de que existem outros mundos onde se pode cantar!" Não sei porquê,mas me senti bem melhor.Numa outra ocasião, eu estava ao telefone: "Informação, por favor"."Informação," disse a já familiar e suave voz."Como se soletra a palavra consertar?" Perguntei.Tudo  isso  aconteceu  numa  pequena  cidade  da  costa  oeste  dos  Estados  Unidos.  Quando  euestava com nove anos, nos mudamos para Boston, na costa leste. Eu senti muitas saudades deminha voz amiga!"Informação, por  favor"  pertencia  àquela  caixa de madeira  preta  afixada  na parede  de  nossaoutra casa; e eu nunca pensei em tentar a mesma experiência com o novo telefone diferenteque ficava sobre a mesa, na sala de nossa nova casa. Mesmo já na adolescência, as lembrançasdaquelas  conversas  de  infância  com  aquela  suave  e  atenciosa  voz  nunca  saíram  de  minhacabeça.

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Page 40: Coletânea de Parábolas

Com  certa  freqüência,  em  momentos  de  dúvidas  e  perplexidade,  eu  me  lembrava  daquelesentimento sereno de segurança que me era transmitido pela voz amiga que gastou tanto tempocom um simples menininho.Alguns anos mais  tarde, quando eu viajava para a costa oeste a  fim de  iniciar meus estudosuniversitários, o avião pousou em Seattle, região onde eu morava quando criança, para que eupegasse  um  outro  e  seguisse  viagem.  Eu  tinha  cerca  de  meia  hora  até  que  o  outro  aviãodecolasse. Passei então uns 15 minutos ao telefone, conversando com minha irmã que na épocaestava morando  lá. Então, sem pensar no que estava exatamente  fazendo, eu disquei para atelefonista e disse:"Informação, por favor".De um modo milagroso, eu ouvi a suave e clara voz que eu tão bem conhecia!"Informação."Eu não havia planejado isso, mas ouvi a mim mesmo dizendo: "Você poderia me dizer como sesoletra a palavra consertar?"Houve uma longa pausa. Então ouvi a tão suave e atenciosa voz responder:"Espero que seu dedo já esteja bem sarado agora!"Eu ri satisfeito e disse:"Então, ainda é realmente você? Eu fico pensando se você tem a mínima idéia do quanto vocêsignificou para mim durante todo aquele tempo de minha infância!"Ela disse:"E eu fico imaginando se você sabe o quanto foram importantes para mim as suas ligações!"E continuou:"Eu nunca tive filhos e ficava aguardando ansiosamente por suas ligações."Então, eu disse para ela que muito freqüentemente eu pensava nela durante todos esses anos eperguntei­lhe se poderia telefonar para ela novamente quando eu fosse visitar minha irmã. "Porfavor, telefone sim! É só chamar por Sally".Três meses depois voltei a Seattle. Uma voz diferente atendeu:"Informação".Eu perguntei por Sally."Você é um amigo?" Ela perguntou."Sim, um velho amigo". Respondi.Ela disse:"Sinto muito em dizer­lhe isto, mas Sally esteve trabalhando só meio período nos últimos anosporque estava adoentada. Ela morreu há um mês."Antes que eu desligasse ela disse:"Espere um pouco. Seu nome é Paul?""Sim" Respondi."Bem, Sally deixou uma mensagem para você. Ela deixou escrita caso você ligasse. Deixe­me lerpara você."A mensagem dizia:"Diga para ele que eu ainda continuo dizendo que existem outros mundos onde podemos cantar.Ele vai entender o que eu quero dizer".Eu agradeci emocionado e muito  tristemente desliguei o telefone. Sim, eu sabia muito bem oque Sally queria dizer.

Autor desconhecido

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Page 41: Coletânea de Parábolas

Sucesso e Fracasso

As escolhas que fazemos,ao longo de nossa vida são determinantes para alavancarnosso sucesso, ou podem nos levar ao fracasso.

Sucesso. O que é o Sucesso ? Como ele é ?

Com certeza é o grande sonho da maioria das pessoas.

Mas, infelizmente, o maior problema não é alcançá­lo e, sim, compreender o que é queele realmente significa.

A maioria das pessoas tem uma vaga ídéia do que significa ser uma pessoa bemsucedida, características bem determinada : a riqueza de Bill Gates, o físico de ArnoldSchwarzenegger, a inteligência de Albert Einstein, a habilidade de Pelé, a imaginaçãode Walt Disney, e ainda, a perseverança de Thomas Edson.

Pois é muita gente acha que o Sucesso é ser parecido com outras pessoas, porém,uma pessoa não é igual a outra, nem muito menos precisamos ser famosos parasermos pessoas de sucesso.

O sucesso é uma jornada, cujas etapa são conquistadas de acordo com as escolhas decada um.

Mais do que isso, sucesso é conhecer o propósito de nossa vida, crescer para alcançaro nossopotencial máximo e lançar sementes que beneficiem outros.

A diferença de uma pessoa de sucesso e uma pessoa fracassada está ligadainteiramente a sua ATITUDE.

O sucesso requer mais o que uma tentativa, raramente as pessoas conseguem acertarda primeira vez, temos milhares de motivos para desistir.

Às vezes, eles são até comprensíveis, na medida em que as desculpas ocupam o lugarda perseverança, passamos a vida de forma superficial e sem nunca experimentar osabor delicioso do sucesso.

Os maiores vencedores de todos os tempos não são os mais capacitados, mas sim,aqueles que lutam bravamente e perseveram até chegar ao Sucesso.

Na relação com o Sucesso, existem alguns tipos diferentes de pessoas, aquelas quenão fazem o que se espera delas; e pessoas que só fazem aquilo que se espera delas.

Hoje, as empresas, a comunidade, a família, o nosso País tem buscado à laço umterceiro tipo de pessoa, que são aquelas que fazem muito além daquilo que se esperadelas.

Uma parábola exemplifica bem a relação desse tipo especial de pessoa com oSucesso...

Certa vez um homem foi contratado para pintar um barco de um riquíssimo industrial.

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Page 42: Coletânea de Parábolas

Trouxe tinta e pincéis, e começou a pintá­lo de um vermelho bem brilhante, como ocliente pediu.

Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava vazando pelo fundo do barco, quepossuia um vazamento, decidiu então consertá­lo.

Quando terminou o serviço, recebeu o dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco tornou a procurar o pintor e lhe deu mais umabela importância.

O pintor ficou surpreso e disse :

­ O senhor já me pagou pelo serviço !

­ Mas isso não é pela pintura, é por ter consertado o vazamento do barco ! ­ retrucou ooutro.­ Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar.

Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante ­argumentou o pintor.

Então, o dono do barco explicou :

­ Meu caro amigo você não compreendeu. Deixe­me contar o que aconteceu.

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.

Quando a tinta secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.

Eu não estava em casa.

Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiqyuei desesperado, pois lembreiqu o barco tinha um furo.

Imagine meu alívio e alegria quano os vi retornando sãos e salvos.

Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado ! percebe, agora, oque fez ?

Salvou a vida de meus filhos ! Não tem dinheiro que pague a sua boa ação.

Veja ! Não importa para quem, quando e de que maneira, sempre que for possível,sempre que depender de você, vá além.

Sua atitude pode ser o teu DIFERENCIAL !

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Page 43: Coletânea de Parábolas

Sons Inaudíveis

Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre, com o objetivo de prepará­lopara ser uma grande pessoa.

Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta.

Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta.

Retornando ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para descrever todos os sons queconseguira ouvir.

Então disse o príncipe :

"Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija­flores, a brisabatendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus..."

E ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse a floresta, para ouvir tudo omais que fosse possível.

Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do mestre, pensando :

"não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta..."

Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distingir nada denovo alem daquilo que havia dito ao mestre.

Porem, certa manha, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes.E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam.

Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz.Pensou : "esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse..."

E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente.

Queria Ter certeza de que estava no caminho certo.

Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.Paciente e respeitosamente o príncipe disse :

­ Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do solnascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite...O mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse :

­ Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa.Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medosnão confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor;entender o que esta errado e atender as reais necessidades de cada um.

A morte de uma relação começa quando as pessoas ouvem apenas as palavras pronunciadas pelaboca, sem se atentarem no que vai no interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos,desejos e opiniões reais.

É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seuvalor, pois e o lado do ser humano... www.otimismoemrede.com

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Page 44: Coletânea de Parábolas

Cuide de suas responsabilidades

Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à sabedoria.

Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no grandecaminho da vida.

No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o genitorbenevolente chamou­os a si e confiou­lhes curiosa tarefa.

Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas dádivas quemuito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza.

O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa.

O segundo levaria uma corça rara.

O terceiro transportaria um bolo primoroso da família.

O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a pequena viajemde três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram a discutir.

O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão puxava a corçadelicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim deque não tropeçasse, perdendo o manjar;este último aconselhava o portador do vasovalioso, para que não caísse.

O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada viajantepermanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros,através deobservações acaloradas e incessantes.

Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho olvida a própria tarefa, a fimde consertar a posição da peça de argila nos braços do companheiro, e o vaso,premido pelas inquietações de ambos, escorrega, de súbito, para espatifar­se nocascalho.

Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal, que fogeespantado.

O carregador do bolo avança para sustar­lhe a fuga, e o bolo se perde totalmente nochão.Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai,apresentandocada qual a sua queixa de derrota.

O sábio, porém, sorriu e explicou­lhes :

­ Aproveitem o ensinamento da estrada.

Se cada um de vocês estivesse vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombrasdo fracasso.

O mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dospróprios negócios, sem intrometer­se nas atividades alheias.

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Page 45: Coletânea de Parábolas

Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as nossas viverãoesquecidas.

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Page 46: Coletânea de Parábolas

Quadro da paz

Era uma vez um rei que ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor quadro querepresentasse a paz.

Muitos artistas tentaram. O rei olhou todos os quadros, mas apenas gostou mesmo de dois,e teve de escolher entre ambos.

Um quadro retratava um lago sereno. O lago era um espelho perfeito dasaltas e pacíficas montanhas a sua volta, encimado por um céu azul com nuvens brancascomo algodão. Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato dapaz.

O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas.

Acima havia um céu ameaçador do qual caía chuva, e no qual brincavam relâmpagos.

Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante.

Não parecia nada pacífica. Mas quando o rei olhou, ele viu ao lado da cachoeira um pequenoarbusto crescendo numa fenda da rocha.

No arbusto uma mãe pássaro havia feito seu ninho. Lá, no meio da turbulência da águaferoz, se instalara a mãe pássaro em seu ninho; em perfeita paz.

Qual pintura você acha que ganhou o prêmio? O rei escolheu a segunda.

Sabe por que ?

"Porque," explicou o rei, "PAZ não significa estar num lugar onde não há barulho, problemasou trabalho duro.

Paz significa estar no meio disso tudo e ainda estar calmo no seu coração .

Este é o significado real da PAZ !

Autor Desconhecido

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Page 47: Coletânea de Parábolas

Sabedoria Indígena

Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos :

­ Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau,o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando.

Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga,o sábio índio parou, refletiu e respondeu :

­ Aquele que eu alimento !

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Page 48: Coletânea de Parábolas

Faça a sua parte

Em um certo lugar do Oriente, um Rei resolveu criar um lago diferente para as pessoasdo seu povoado.

Ele quis criar um lago de leite. Então pediu para que cada um de seus súditos levasseapenas um copo de leite; com a cooperação de todos, o lago seria preenchido.

O Rei muito entusiasmado esperou até a manhã seguinte para ver o seu lago de leite.

Mas, tal foi a sua surpresa no outro dia pela manhã quando viu o lago cheio de água enão de leite.

Consultou o seu conselheiro que o informou, que as pessoas do povoado tiveram todaso mesmo pensamento :

NO MEIO DE TANTO COPO DE LEITE, SE SÓ O MEU FOR DE ÁGUA, NINGUÉM VAINOTAR...

Pense nisto !

É por isso que estamos nessa situação , onde todos por comodismo esperam pelosoutros !

Não espere pelo leite dos outros para encher o lago da vida, participe com sua parte !

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Page 49: Coletânea de Parábolas

Índio sabido

Estava o Índio indolentemente sentado a beira do rio, pescando, quando chegou ohomem branco. Foi chegando de mansinho, parou a certa distância e se pôs aobservar.Viu o Índio pôr isca no anzol calmamente, depois atirá­lo na água, olharsonhadoramente para os círculos que se formavam e desapareciam na corrente e,fincar a vara na margem barrenta do rio, espreguiçar­se, recostar­se e esperarpacientemente.Viu o ligeiro movimento da linha, depois mais rápido, mais rápido ­ até atrair a atençãodo Índio.Viu o Índio curvar­se para a vara, segurá­la, observar o vaivém da linha cada vez maisrápido, cada vez mais forte, e de repente, num pânico movimento brusco, felino, viril,sacar das águas um belo peixe de uns dois quilos.E quando viu o Índio comer o peixe, jogar fora a vara para o lado e espichar­se narelva, acercou­se:* Como? Não vai pescar mais?* Não.* Por quê?* Já comi. Agora, descansar.* Mas você pescou um peixe e tanto num instante ...* Pesquei.* Podia pescar outros ...* Pra quê?* Podia salgar e guardar para depois ..* Depois eu pesco.* Mas podia pescar muito mais ...* Pra quê?* Podia salgar e vender os peixes ...* E o que eu ia fazer com o dinheiro ?* Comprar mais varas, mais anzóis e pagar uns garotinhos pra pescar.* Pra quê?* Poderia pescar muito mais peixes ...* E que ia fazer com tanto peixe?* Vender, claro. Ganharia muito dinheiro.* Pra quê?* Comprar barcos, molinetes, e pescar lá no meio do rio.* Pescaria peixes muito maiores, e venderia, e ganharia mais dinheiro, e comprariamais barcos, redes, arpoes e contrataria mais pescadores e...* Pra quê?* Poderia até pescar no mar ­ e pescar muito mais peixes, e camarões, e baleias, e...* Pra quê?* Ganharia muito dinheiro. Montaria um frigorífico, uma indústria, ficaria riquíssimo...* E...* E então poderia pôr todo mundo trabalhando para você e ficar deitado o resto davida, descansando, gozando a vida, apreciando a natureza ...* Bom... isto já estou fazendo agora.E virou­se para o lado e dormiu ...

Autor desconhecido

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Page 50: Coletânea de Parábolas

Quem é rico?

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firmepropósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.

Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre.

Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:

Como foi a viagem?

Muito boa, Papai!.

Você viu como as pessoas pobres podem ser?, o pai perguntou.

O filho: Sim.

E o que você aprendeu? ­ o pai perguntou.

O filho respondeu: Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro.

Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não temfim.

Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua.

Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.

Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato.

O menino acrescentou: Obrigado pai por me mostrar quanto pobre nós somos!.

Não é verdade que tudo isso depende da maneira como você olha para as coisas?

Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com avida, você tem tudo!

Se você é pobre de espírito, você não tem nada!

Autor Desconhecido

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Page 51: Coletânea de Parábolas

SÓ MAIS UM MINUTO

Um homem, no limite de suas forças, atentou contra aprópria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, ovizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpoencontrou uma carta assim escrita: "Não deu parasuportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas.Fui a pé...não tinha condições de dirigir. Perdi meuemprego por injustiça feita contra mim. Nada maisconsegui. Ontem telefonaram avisando que minha moradia nocampo foi incendiada. Estava ameaçado de perder esteapartamento por não ter pago as prestações. Só me restouum carro tão desgastado que nada vale. Afastei­me detodos os meus amigos com vergonha desta humilhantesituação... e agora, chegando aqui, não encontreininguém...fui abandonado e levaram até minhas melhoresroupas! Aquele que me encontrar, faça o que tem que serfeito. Perdão.

O vizinho dirigiu­se ao telefone para chamar a polícia.Quando esta chegou viu que havia recado na secretáriaeletrônica. Era a voz da mulher do morto:

­ Alô ! Sou eu querido! Ligue para a firma! O engano foireconhecido e você está sendo chamado de volta para asemana que vem! O dono do apartamento disse que tem umaboa proposta para não o perdermos! Estamos na nossacasinha de campo. A história do incêndio era trote! Issomerece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindopara cá. Um beijo! Já coloquei suas melhores roupas noporta malas do seu carro. Vem!

Nunca perca a esperança, por piores que sejam ascircunstâncias.

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Page 52: Coletânea de Parábolas

LENDA ORIENTAL

Conta uma popular lenda do Oriente Próximo,que um jovem chegou à beira de um oásisjunto a um povoadoe aproximando­se de um velho perguntou­lhe:­ "Que tipo de pessoa vive neste lugar ?­ "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?" ­perguntou por sua vez o ancião.­ "Oh, um grupo de egoístas e malvados. ­ replicou o rapaz­ Estou satisfeito de haver saído de lá."A isso o velho replicou:­ "A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui."No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásispara beber água e vendo o ancião perguntou­lhe:­ "Que tipo de pessoa vive por aqui ?"O velho respondeu com a mesma pergunta:­ Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem ?O rapaz respondeu:­ "Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras.Fiquei muito triste por ter de deixá­las".­ "O mesmo encontrará por aqui"­ respondeu o ancião.Um homem que havia escutado as duas conversas perguntouao velho :­ "Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?Ao que o velho respondeu :­ "Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou,não poderá encontrar outra coisa por aqui.Aquele que encontrou amigos ali, também os encontraráaqui porque, na verdade, a nossa atitude mental éa única coisa na nossa vida sobre a qual podemos mantercontrole absoluto".

Infunda em si mesmo a idéia do sucesso.

O primeiro requisito essencial a todo homem para encontraruma vida digna de ser vivida, é ter uma atitude mental positiva.

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Page 53: Coletânea de Parábolas

Mude a estratégia

A história é muito antiga, mas não menos curiosa.

Algumas tribos utilizam um engenhoso método para capturar macacos. Como estessão muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativosdesenvolveram o seguinte sistema:

1) Pegam uma cumbuca de boca estreita e colocam dentro dela uma banana.2)  Em  seguida,  amarram­na  ao  tronco  de  uma  árvore  freqüentada  por  macacos,afastam­se e esperam.3) Após isso, um macaco curioso desce, olha dentro da cumbuca e vê a banana.4) Enfia sua mão, apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, elenão consegue retirar a banana.

Surge um dilema: se largar a banana, sua mão sai e ele pode ir embora livremente,caso contrário, continua preso na armadilha. Depois de um tempo, os nativos voltame,  tranqüilamente,  capturam  os macacos  que  teimosamente  se  recusam  a  largar  asbananas.  O  final  é  meio  trágico,  pois  os  macacos  são  capturados  para  servirem  dealimento.Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal,basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.

Fácil demais...

O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela jáestá ali, na sua mão... parece ser uma insanidade largá­la.

Essa  história  é  engraçada,  porque  muitas  vezes  fazemos  exatamente  como  osmacacos.

Você  nunca  conheceu  alguém que  está  totalmente  insatisfeito  com o  emprego, masinsiste em permanecer mesmo sabendo que pode estar cultivando um enfarto?

Ou alguém que trabalha e não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenaspelo dinheiro?

Ou  casais  com  relacionamentos  completamente  deteriorados  que  permanecemsofrendo, sem amor e compreensão?

Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho quepoderia trazer de volta a alegria de viver?

A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana.

­ que, apesar de estar na nossa mão, pode levar­nos direto à panela.

Por isso pessoal:

É hora de mudar e pensar de uma maneira diferente. Se você não está obtendo o quevocê quer, mude a estratégia...

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Page 54: Coletânea de Parábolas

Saberes Diferentes

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoasde um lado para o outro.

Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro :

­ Companheiro, você entende de leis ?

­ Não. ­ Responde o barqueiro.

E o advogado compadecido :

­ É pena, você perdeu metade da vida !

A professora muito social entra na conversa :

­ Seu barqueiro, você sabe ler e escrever ?

­ Também não. ­ Responde o remador.

­ Que pena ! ­ Condói­se a mestra ­ Você perdeu metade da vida !

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.

O canoeiro preocupado pergunta :

­ Vocês sabem nadar ?

­ Não ! ­ Responderam eles rapidamente.

­ Então é pena

­ Conclui o barqueiro

­ Vocês perderam toda a vida !

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Page 55: Coletânea de Parábolas

O Bem mais Precioso

Conta o folclore europeu que há muitos anos atrás um rapaz e uma moça apaixonados,resolveram se casar.

Dinheiro eles quase não tinham, mas nenhum deles ligava para isso.

A confiança mútua era a esperança de um belo futuro, desde que tivessem um aooutro.

Assim, marcaram a data para se unir em corpo e alma.

Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido ao noivo :

­ Não posso nem imaginar que um dia possamos nos separar.

Mas pode ser que com o tempo um se canse do outro, ou que você se aborreça e memande de volta para meus pais.

­ Quero que você me prometa que, se algum dia isso acontecer, me deixará levarcomigo o bem mais precioso que eu tiver então.

O noivo riu, achando bobagem o que ela dizia, mas a moça não ficou satisfeitaenquanto ele não fez a promessa por escrito e assinou.

Casaram­se, decididos a melhorar de vida, ambos trabalharam muito e foramrecompensados.

Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza, e trabalhavam aindamais.

E o tempo passou e o casal prosperou.

Conquistaram uma situação estável e cada vez mais confortável, e finalmente ficaramricos.

Mudaram­se para uma ampla casa, fizeram novos amigos e se cercaram dos prazeresda riqueza.

Mas, dedicados em tempo integral aos negócios e aos compromissos sociais,pensavam mais nas coisas do que um no outro.

Discutiam sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o patrimônio, masestavam cada vez mais distanciados entre si.

Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos importantes, discutiram sobreuma bobagem qualquer, e começaram a levantar a voz, a gritar, e chegaram àsinevitáveis acusações.

­ Você não liga para mim ! ­ gritou o marido­ Só pensa em você, em roupas e jóias.

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Page 56: Coletânea de Parábolas

­ Pegue o que achar mais precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais.Não há motivo para continuarmos juntos.

A mulher empalideceu e encarou­o com um olhar magoado, como se acabasse dedescobrir uma coisa nunca suspeitada.

­ Muito bem, disse ela baixinho. Quero mesmo ir embora.

Mas vamos ficar juntos esta noite para receber os amigos que já foram convidados.Ele concordou.

A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e a fartura que a riqueza permitia.Alta madrugada o marido adormeceu, exausto.

Ela então fez com que o levassem com cuidado para a casa dos pais dela e o pusessemna cama.

Quando ele acordou, na manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido.

Não sabia onde estava e, quando sentou­se na cama para olhar em volta, a mulheraproximou­se e disse­lhe com carinho :

­ Querido marido, você prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderialevar comigo o bem mais precioso que tivesse no momento.

­ Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais precioso.

Quero você mais que tudo na vida, e nem a morte poderá nos separar.

Envolveram­se num abraço de ternura e voltaram para casa mais apaixonados do quenunca.

O egoísmo, muitas vezes, nos turva a visão e nos faz ver as coisas de forma distorcida.

Faz­nos esquecer os verdadeiros valores da vida e buscar coisas que têm valor relativoe passageiro.

Importante que, no dia­a­dia, façamos uma análise e coloquemos na balança osnossos bens mais preciosos e passemos a dar­lhes o devido valor."

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Page 57: Coletânea de Parábolas

Regras para ser Feliz

Conta­se que um homem de negócios, após longos anos de trabalho árduo, conseguiuajuntar significativa fortuna.

Todavia, o grande empresário, apesar de todo o dinheiro que possuía, sentia­se infeliz.

Desejava a felicidade, mas um grande vazio lhe perturbava a alma e as tribulações dashoras lhe roubavam a paz.

Um dia, ouviu falar da existência de um velho sábio conhecedor de regras eficientespara quem deseja ser feliz.

O executivo não teve dúvidas.

Muniu­se dos recursos necessário e saiu a procurá­lo.

Após longa e exaustiva busca, chegou ao lugarejo onde residia o tal sábio.

Algumas informações a mais, e lá estava ele, frente a frente com o ancião.

A expectativa era tanta que ele foi direto ao assunto.

"Ouvi dizer que o senhor sabe a receita para se conquistar a felicidade, e o que maisdesejo é ser feliz, pode me ajudar ?" Perguntou ansioso.

Bem, respondeu o sábio, na verdade as regras são muito simples.

A primeira delas é prestar atenção.

A segunda, é prestar atenção.

E a terceira e última é prestar muita atenção.

O executivo pensou que ele só podia estar brincando, mas depois de ouvir algumasconsiderações, foi mudando de idéia.

O ancião falou com sabedoria :

"quem presta atenção em tudo o que acontece nos minutos de sua vida, consegue serfeliz."

­ Preste atenção no que as pessoas lhe dizem.

Saiba ouvi­las com serenidade, buscando ajudar na medida do possível.

­ Ao fazer uma refeição, aproveite bem o momento. Preste atenção nos alimentos queingere, sinta o seu sabor.

­ Preste atenção em tudo à sua volta...

­ Olhe com atenção uma noite enluarada, um amanhecer de ouro...

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Page 58: Coletânea de Parábolas

­ Contemple, com atenção, um jardim que explode em perfumes e cores...

­ Uma cascata estirada sobre a montanha rochosa...

­ Observe com atenção um bando multicor de aves cruzando os ares...

Ouça atentamente o canto de um pássaro solitário...

­ Preste atenção na chuva que cai abençoando o solo. Imagine os lençóis d’água nosubsolo, espalhando fertilidade e vida...

­ Detenha­se a observar o trabalho das formigas, sua organização, sua perseverança.

­ Acompanhe com atenção o desabrochar de uma rosa... sinta o seu perfume.

­ Enfim, observe atentamente os pequenos "nadas" ao seu redor.

­ Em pouco tempo você perceberá que há muito mais coisas boas do que ruins, e issoo fará feliz.

Depois de ouvir atentamente os conselhos do velho sábio, o empresário já estava sesentindo mais alegre e disposto a lutar pela felicidade tão almejada.

Pense nisso !

As horas são abençoadas oportunidades de aprendizado e alegria.

Mas, embora elas se repitam incessantemente, os minutos já não são os mesmos e ascircunstâncias mudam a cada segundo.

Dessa forma, a cada hora temos sessenta minutos para encontrar motivos defelicidade, basta que prestemos muita atenção em cada um deles, sem esquecer que anossa atenção deve voltar­se para as coisas realmente positivas.

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Page 59: Coletânea de Parábolas

Que é o Amor

Numa sala de aula haviam várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:Professora, o que é o amor?A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da perguntainteligente que fizera.Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelopátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora disse:Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.A primeira criança disse:Eu trouxe esta flor, não é linda?A segunda criança falou:Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá­la em minhacoleção.A terceira criança completou:Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão.Não é uma gracinha?E assim as crianças foram se colocando.Terminada a exposição a professora notou que havia uma criança que tinha ficadoquieta o tempo todo.Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.A professora se dirigiu a ela e perguntou:Meu bem, porque você nada trouxe?E a criança timidamente respondeu:Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá­la, mas preferideixá­la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve,colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná­la. Vi também opassarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de suamãe e preferi devolvê­lo ao ninho.Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade daborboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho.Como posso mostrar o que trouxe?A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única quepercebera que só podemos trazer o amor no coração".

Autor Desconhecido

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Page 60: Coletânea de Parábolas

O Círculo da Tolerância

Um famoso senhor com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa,porque estava com ódio naquele momento.

O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando­a de que estavagastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa.

Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.

A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.

O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porqueestava atrapalhando sua saída pelo portão.

Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com ofarmacêutico, porque a vacina doeu ao ser­lhe aplicada.

O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava doseu agrado.

Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou­lhe seus cabelos ebeijou­o na testa, dizendo­lhe :

"Filho querido, prometo­lhe que amanhã farei os seus doces favoritos.

Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.

Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que vocêdescanse em paz.

Amanhã você vai sentir­se melhor."

E abençoou­o, retirando­se e deixando­o sozinho com os seus pensamentos.

Naquele momento, rompeu­se o círculo do ódio, porque esbarrou­se com a tolerância adoçura, o perdão e o amor.

Faça você o mesmo.

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Page 61: Coletânea de Parábolas

O Cobrador

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindopor uma longa estrada.Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido.Verificaram e descobriram, caído, um homem.Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, próximo ao coração.O homem tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência.Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem para o casebre rústico, ondetrataram do ferimento.

Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado

e que ao reagir fora ferido por uma faca.Disse que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse.Disposto a partir, o homem disse ao sábio:

­ Senhor, muito lhe agradeço por ter salvo minha vida.Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade.Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti.

O mestre olhou fixo para o homem e disse:

­ Vá e faça o que deseja.Entretanto, devo informá­lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelotratamento que lhe fiz.

O homem ficou assustado e disse:

­ Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!

­ Se não podes pagar pelo bem que recebestes,com que direito queres cobrar o mal que lhe fizeram?

O homem ficou confuso e o mestre concluiu:

­ Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve.Não faça cobrança pelas coisas ruins que te aconteçam nessa vida, pois essa vida pode lhe cobrartudo que você deve.E com certeza você vai pagar muito mais caro.

Autor Desconhecido

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Page 62: Coletânea de Parábolas

Pontos de Vistas

Um dia, cinco alunos foram submetidos a uma experiência curiosa.

Todos, de olhos vendados, foram conduzidos para perto de um animal a fim deidentificarem suas características.

O primeiro passou vagarosamente as mãos nas orelhas do bicho e falou convicto : éalgo espalhado, como um tapete.

O segundo aproximou­se, esticou o braço, pegou na tromba e exclamou : é uma coisacomprida e redonda, deve ser uma jibóia.

Tocando demoradamente uma das pernas do animal, o terceiro falou um tantoexaltado : isto não é um animal, é um tronco de árvore.

O quarto aluno apalpou por várias vezes uma das presas e disse : ah! isto não é umtronco, mas sim uma lança, muito pontiaguda.

O quinto e último, por sua vez, exclamou com segurança tocando o rabo do animal:definitivamente isto é apenas uma corda muito fina !

E porque não entrassem num acordo, os alunos começaram uma discussão acalorada.

Afinal, todos eles haviam tocado o animal com as próprias mãos, e por esse motivo,cada um tinha seu próprio ponto de vista.

Para acalmar os ânimos, o professor falou com firmeza :

Cada um de vocês está certo, mas cada um está errado também.

Todos querem defender o seu ponto de vista mas não querem admitir que o outropossa estar com uma parcela da verdade.

Ato contínuo, tirou as vendas dos jovens e todos puderam contemplar o enormeelefante e perceber que todas as opiniões tinham seus fundamentos.

Grande parte dos desentendimentos entre as pessoas, na vivência diária, é resultadode cada um defender o seu ponto de vista sem se permitir ver as coisas sob o ponto devista do outro.Todos querem ter razão, sem abrir mão da sua verdade.

No entanto, tudo seria mais fácil se admitíssemos a possibilidade de o outro estarcerto.As pessoas são individualidades que trazem consigo possibilidades muito próprias noentendimento de coisas e situações.

Por essa razão, não podemos exigir que os outros vejam com os nossos olhos, nemque pensem com a nossa mente.

Se todos compreendêssemos esses detalhes importantes na vida de relação,certamente evitaríamos grande parcela de dissabores e discussões inúteis.

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Page 63: Coletânea de Parábolas

Todas as flores são flores, mas o gerânio não tem as características do cravo e nem arosa as da violeta.

Todos os frutos são frutos, mas a laranja não guarda semelhança com a pêra.

Além disso, cada flor tem o seu perfume original, tanto quanto cada fruto não amadurece fora daépoca prevista.

Assim também é com as criaturas.

Cada pessoa respira em faixa diversa de evolução.

É justo que nos detenhamos na companhia daqueles que sentem e pensam como nós, entretanto,é caridade não violentar a cabeça daqueles que não comungam das nossas idéias.

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Page 64: Coletânea de Parábolas

Pense duas vezes

Uma antiga lenda Índia, diz­nos que um dia um homem achou um ovo de águiae que o depositou num ninho de "galinhas do campo" para crescer com elas.

Toda a sua vida, a águia fez o que uma galinha faz normalmente.Procurava na terra os insectos e comida.

Carcarejava como uma galinha. Voava só algum metros, e era uma nuvem de penas.De toda a maneira e assim que voam as galinhas.

Os anos passaram. E a águia envelheceu.

Um dia, ela viu um magnifico pássaro a voar no céu sem nuvens.

Levantava­se com estilo, com a magnitude das suas asas.

"Que belo pássaro !" diz a águia aos vizinhos. O que é ?"

"É uma águia, o rei dos pássaros", diz a galinha.

"Mas não vale a pena pensares nisso. Nunca serás uma águia."Morreu a pensar que era uma galinha.

Já pensou que podia ser, Você, uma galinha do campo ?

Pense duas vezes.

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Page 65: Coletânea de Parábolas

Pedra

O distraído nela tropeçou...

O bruto a usou como projétil.

O empreendedor, usando­a, construiu.

O camponês, cansado da vida, dela fez assento.

Para meninos, foi brinquedo.Drummond a poetizou.

Já David matou Golias e Michelangelo extraiu­lhe a mais bela escultura...

E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas sim no homem !

Não existe "pedra" no seu caminho que não possa ser aproveitada para oseu próprio crescimento.

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Page 66: Coletânea de Parábolas

O Exemplo Sempre Fala mais Alto

As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedraque levavam aos porões do velho convento.

Era naquele local que vivia um homem muito sábio.

O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco paraacostumar os olhos com a pouca luminosidade.

Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendoum capuz a lhe cobrir parte do rosto.

De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velhoquanto ele.

O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta :

­ Mestre, qual o sentido da vida ?

O idoso monge permaneceu em silêncio.

Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede.

Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio depoeira e teias de aranha.

Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de umapesada estante forrada de livros.

Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá­la com força, retirando a sujeira queimpedia a transparência.

O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentosraros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.

Cheio de alegria, o jovem declarou :

­ Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nossoaprendizado.

Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz doconhecimento nos atinja.

Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.

Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o queaprendera.

O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raiosquentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara.

Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou :

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Page 67: Coletânea de Parábolas

­ Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga.

Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.

Pense em como aquilo que você faz todos os dias, está influenciando os outros.

Por isso, aja sempre no bem.

Faça as coisas corretas, começando pelas pequenas coisas como, por exemplo, manterlimpa a cidade.

Seja você aquele que não joga papel no chão.

Coloque­o no bolso, na bolsa, num lugarzinho no chão do carro.

Quando passar por uma lixeira, deposite­o ali.

Seja você aquele que respeita os sinais de trânsito.

Não estacione seu carro sobre a calçada.

Não estacione em fila dupla.

Respeite as filas de ônibus, do banco, do supermercado, em qualquer lugar.

Espere a sua vez sem reclamar nem xingar.

Preserve a paz.

Não arranque flores dos jardins públicos, mesmo que seja para plantar em sua casa,em seu jardim.

Preserve o que é de todos.

Enfim, dê o bom exemplo em tudo.

Ao seu lado, sempre haverá uma criança, um jovem, um adulto, alguém enfim que seachará no direito de fazer o que você faz, principalmente se você for alguém que elerespeita, como o pai, a mãe, o professor, o melhor amigo, o político conhecido nacidade.

E lembra­se : "mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outroenxerga".

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Page 68: Coletânea de Parábolas

Os Sentimentos

Era uma vez uma linda ilha, onde moravam os seguintes sentimentos :a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros.Um dia avisaram a todos o moradores dessa ilha que ela seria inundada.Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem.Todos correram e pegaram seus barquinhos, para irem a um morro bem alto.Só o Amor não se apressou pois queria ficar um pouco mais em sua ilha.Quando já estava quase afogando, correu para pedir ajuda.Estava passando a Riqueza e ele disse :­ Riqueza, me leva com você ?­ Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro e você não vai caber.Passou então a Vaidade e ele pediu :­ Oh!, Vaidade me leva com você ?­ Não posso, você vai sujar meu barco.Logo atrás vinha a Tristeza.­ Tristeza, posso ir com você ?­ Ah... Amor, eu estou tão triste que prefiro ir sozinha.Passa a Alegria que estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar por ela.Já desesperado, achando que iria ficar só, o Amor começou a chorar.Então passou um barquinho onde estava um velhinho e ele disse :­ Sobe, Amor que eu te levo.O Amor ficou tão radiante de felicidade,que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.Chegando ao morro onde estavam os sentimentos, o Amor perguntou a Sabedoria :­ Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe até aqui ?­ O nome do velhinho é o Tempo.­ O Tempo ? Mas porque só o Tempo me trouxe até aqui ?

PORQUE SÓ O TEMPO É CAPAZ DE AJUDAR E ENTENDER UM GRANDE AMOR.

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Page 69: Coletânea de Parábolas

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