COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO LACERDA BRAGA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GOIOERÊ – PR
2014
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5
IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................................... 6
HISTÓRICO DO COLÉGIO.................................................................................................... 7
DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 10
ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO................................................................................ 10
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ......................................................................... 12
OBJETIVOS GERAIS........................................................................................................ 13
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR .................................................. 14
ANÁLISE DOS PROBLEMAS.......................................................................................... 17
PROJETOS E ATIVIDADES NO CONTRA-TURNO ................................................... 18
PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR................................................................................ 19
PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR .................................................................. 20
RESULTADOS EDUCACIONAIS: APROVAÇÃO, APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE, REPROVAÇÃO, ABANDONO E EVASÃO ........................................... 21
DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS...................................................................... 23
FUNDAMENTAÇÃO: ............................................................................................................. 32
CONCEPÇÃO DE MUNDO, DE HOMEM, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO/ESCOLA .............................................................................................................................................. 32
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA .......................................................................................... 34
CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA ............................................................................. 36
LETRAMENTO ................................................................................................................... 38
ALFABETIZAÇÃO.............................................................................................................. 38
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ............................................................................ 40
CONCEPÇÃO DE CULTURA .......................................................................................... 42
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS – HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA ................................................................................. 43
MEIO AMBIENTE .............................................................................................................. 44
“ENVELHECIMENTO DIGNO E SAUDÁVEL” .............................................................. 45
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA ....................................................................................................... 45
CONCEPÇÃO DE TRABALHO ....................................................................................... 46
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ..................................................................................... 49
CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA .................................................................................. 49
CONCEPÇÃO GESTÃO ESCOLAR .............................................................................. 51
MECANISMOS DE GESTÃO .......................................................................................... 53
AVALIAÇÕES EXTERNAS .............................................................................................. 54
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ENSINO MÉDIO INOVADOR .......................................................................................... 55
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ...................................................................................... 56
EDUCAÇÃO COMO DIREITO DO CIDADÃO .............................................................. 58
PROPOSIÇÃO DE AÇÕES.................................................................................................. 62
PROBLEMAS MAIS URGENTES OU MAIS GRAVES ............................................... 62
RESULTADOS EDUCACIONAIS.................................................................................... 62
FORMA DO PROCESSO DE AVALIÇÃO, REGISTRO PROCEDIMENTOS E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ..................................................................................... 63
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 64
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO .......................................................................................... 65
REGISTRO DE AVALIÇÃO.............................................................................................. 66
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS .................................................................................... 67
PRÉ - CONSELHO ............................................................................................................ 68
CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................ 68
PÓS- CONSELHO ............................................................................................................. 69
COLEGIADO ...................................................................................................................... 69
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .............................................................................. 70
CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO .................................................................... 70
REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL/DEPENDÊNCIA .......................................... 71
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................................... 71
HORA-ATIVIDADE ............................................................................................................ 75
INSTÂNCIAS COLEGIADAS APMF ............................................................................... 76
CONSELHO ESCOLAR.................................................................................................... 76
GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................................... 77
DIREÇÃO ............................................................................................................................ 78
PROFESSOR PEDAGOGO ............................................................................................. 79
COORDENADOR DE CURSO ........................................................................................ 79
DOCENTES ........................................................................................................................ 80
SECRETARIA E APOIO ADMINISTRATIVO ................................................................ 80
AUXILIAR OPERACIONAL .............................................................................................. 81
AÇÕES - ESTRUTURA FÍSICA ...................................................................................... 81
AÇÕES PROPOSTAS PARA A APMF .......................................................................... 81
AÇÕES PROPOSTAS PELO CONSELHO ESCOLAR ............................................... 82
AÇÕES PROPOSTAS PELO GRÊMIO ESTUDANTIL ............................................... 82
LINHAS DE AÇÕES DA ESCOLA .................................................................................. 83
OUTRAS ATIVIDADES ..................................................................................................... 84
CULTURA AFRO DESCENDENTE ................................................................................ 84
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VÁRIAS AÇÕES SERÃO DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO ESCOLAR. ................. 85
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA.............................................................. 86
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO ................................................................ 86
DEMOCRATIZAR A GESTÃO DA EDUCAÇÃO .......................................................... 87
Dificuldades .................................................................................................................... 88
Resultados ...................................................................................................................... 89
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS ................................................................................ 89
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............. 90
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 90
ANEXOS.................................................................................................................................. 92
PROJETO CULTURA AFRO ........................................................................................... 93
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APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional, tem como objetivo direcionar as
propostas educacionais a serem desenvolvidas no decorrer dos próximos anos. São
propostas que foram construídas juntamente com todo segmento escolar.
Amplas discussões e estudos nortearam a Construção do Projeto Político
Pedagógico deste Colégio. Na construção do Projeto Político Pedagógico está
sendo contemplada a visão de mundo, de homem e de escola, a concepção de
Educação, suas teorias e práticas: a contextualização da educação frente à
realidade sócio-econômica e cultural dos alunos através do perfil do educando e
professor, bem como da escola e dos órgãos colegiados.
O documento apresentado é uma produção coletiva realizada através de
exposições-dialogadas com estudos de textos de fundamentação, reflexões
individuais e coletivas sobre a prática pedagógica, discussões e produções escritas
com professores, pedagogos, administrativos, direção e comunidade escolar.
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IDENTIFICAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO LACERDA BRAGA – ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO E PROFISSIONAL.
ENDEREÇO: RUA DR. ROSALVO G. DE MELO LEITÃO, 1135.
e-mail: [email protected].
CÓDIGO: 00010
TELEFONE: 044 3522 1584 /2095
DISTÂNCIA DO ESTABELECIMENTO: 1500 METROS LOCALIZAÇÃO DA
ESCOLA: ZONA URBANA DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: SEED
NRE: GOIOERÊ
CÓDIGO: 13
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
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HISTÓRICO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, foi fundado no ano de 1978 sob o Decreto nº. 5127 de 14 de junho de
1978, na gestão do Prefeito Luiz Kamide e do então governador Ney Braga, através
do Programa de Expansão e Melhoramento do Ensino de 2º grau, projeto Federal
implantado nos anos 70/77.
A origem do nome Antônio Lacerda Braga se deve a homenagem póstuma
ao pai do Governador em exercício na época Ney Amintas de Barros Braga.
Atualmente oferta o Ensino Fundamental (6° a 9° ano), o Ensino Médio e
Educação Profissional – Subsequente do Curso Técnico em contabilidade. Dentro
de suas instalações é atendida a escola Municipal José Jesus Cavalcante de Pré ao
5° ano, Ensino Especial para deficientes Visuais e Auditivos em contra-turno.
Foram atendidos pelo Colégio, desde sua criação, milhares de alunos que
hoje são profissionais que se destacam na sociedade exercendo as variadas
profissões e alguns destes profissionais atuam no Colégio como Docentes.
O Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, é uma escola aberta, oferecendo disciplinas da base nacional comum e
parte diversificada conforme legislação vigente. No ano de 1978 de acordo com o
Parecer 079 de 17/02/78 foi aprovado o Projeto de Implantação do Ensino de 2o.
Grau, com habilitação Básica em Agropecuária, Básica em Construção Civil, Básica
em Crédito e Finanças e Básica em Saúde.
Essas habilitações foram implantadas gradativamente a partir de 1978,
sendo aprovadas pela Resolução 436/82, funcionando nos períodos diurno e
noturno até o ano de 1987.
No ano de 1981, de acordo com a Resolução 763/81 foram aprovados e
reconhecidos os cursos de Técnico em Edificações Parcial, Desenhista de
Arquitetura, funcionando nos anos de 1981 a
1987.
No ano de 1982, de acordo com a Resolução 865/82 de 25.03.82, publicada
no Diário Oficial nº. 273 de 20.04.82 foi autorizada a implantação de 1a. a 4a. séries,
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funcionando nos anos de 1982 a 1993 quando foi municipalizada de acordo com a
Resolução nº.5432/93.
A partir de 1982, com a implantação de 1a. a 4a. séries, o Estabelecimento
passou a denominar-se Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga – Ensino de 1o. e
2o. graus.
Em 1983, de acordo com o Parecer 148 de 10/02/83 foi autorizada à
implantação do Curso Propedêutico, que através da Resolução nº. 4668 de 18.06.84
autoriza seu funcionamento, e em 1989 passou a chamar-se Educação Geral sendo
reconhecido através da Resolução nº. 2444/85.
De acordo com a Resolução 2087 de 06/06/83, o Colégio passou a
denominar-se Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga – Ensino de 1o. e 2o. Graus,
publicada em Diário Oficial nº. 1568 de 30.06.83.
Em 1983, de acordo com a Resolução 4246 de 20/12/83 foi autorizado o
funcionamento de 5a. a 8a. séries a partir do ano de 1984 e reconhecido pela
Resolução nº. 666 de 14/03/90.
Em 1984, de acordo com a Resolução 8344 de 18/12/84, foi aprovado o Plano de
Implantação do Curso Técnico em Contabilidade publicado no Diário Oficial nº. 1944
de 10/01/85.
Pelo parecer 389 de 02/05/89, foram aprovadas e reconhecidas às grades
curriculares dos Cursos de Educação Geral – área de concentração – Construção
Civil, Auxiliar de Contabilidade, por estarem de acordo com a Deliberação 041/88
CEE, que aprovou a Proposta de Reestruturação para o Ensino de 2o. Grau Noturno
e a Instrução de 01/89 – SUED – DESG, para vigorarem com a implantação
gradativa a partir de 1989.
Através da Resolução nº. 3899/90 foi autorizado o funcionamento de um
Centro de Atendimento Especializado, área de Deficiência Auditiva e pela Resolução
nº. 930/92.
Através da Resolução nº. 3899/90 foi autorizado o funcionamento de um
Centro de Atendimento Especializado, área de Deficiência Auditiva e pela Resolução
930/92 o funcionamento de um Centro de Atendimento Especializado, área de
Deficiência Visual.
Através do Parecer 396/93, o Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga –
Ensino de 1o. e 2o. Graus ficou autorizado a expedir Certificado de Auxiliar de
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Contabilidade, ao final da 3a. série e Diploma de Técnico em Contabilidade na
conclusão de 4a. série.
Em 1998, foi solicitada a adequação da proposta curricular do curso de
Educação Geral para o Ensino Médio, proposta esta embasada na Lei nº. 9394/96 e
nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio constante no Parecer
15/98, aprovado em 01/06/98. Através da Deliberação 003/98 de CEE e a Resolução
3120/98 de 11/09/98, o colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Antônio
Lacerda Braga – Ensino Fundamental e Médio.
Através do Parecer 128/99 de 02/07/99, resolução 3192/99, foi autorizado o
funcionamento do Curso Profissional – Técnico em Informática, passando a
denominar-se Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
De acordo com a Resolução nº. 3666/98 de 29/10/98 ficam cessados
definitivamente as atividades escolares de Habilitação – Técnico em Contabilidade
do 2o. Grau, deste Estabelecimento de Ensino, de forma gradativa.
Resolução nº. 3719/00 reconhece o Curso Técnico em Informática.
O Curso Técnico em Informática Integrado e Subsequente foram aprovados
pela resolução nº. 5867/08.
O Curso Técnico Contabilidade Subsequente foi autorizado através da Res.
N°5428/11, de 01/12/2011 e do Parecer n°1003/11 – CEE, sendo reconhecido
através da Resolução n°1805/13 –CEE.
Em 2013, num processo democrático, o coletivo escolar optou pelo
Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), apresentado pelo MEC- Ministério de
Educação e Cultura, aderido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná e
considerado por esta um programa que veio para fortalecer o Ensino Médio Noturno.
Em 2014, na tentativa de dinamizar a Proposta Pedagógica utilizada pelos
docentes, a Comunidade Escolar votou pela Adesão ao Programa ensino médio
Inovador, que tem como Proposta o redesenho Curricular, com vista à formação
integral no Ensino Médio.
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DIAGNÓSTICO
ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga, funciona em três período: No
período da manhã são atendidos 08(oito) turmas do Ensino Fundamental, 03 turmas
do Ensino Médio Regular perfazendo o total de 353 alunos no período da manhã. No
período da tarde atende alunos da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I , 2(duas)
Turmas de Espanhol CELEM , 2(duas) turmas de Sala de Apoio sendo uma de
Língua Portuguesa e uma de Matemática e 01 turma de AETe – Basquete, que
somam o total 125 alunos atendidos. No Período noturno são atendidos 144 alunos,
em três turmas do Ensino médio Regular, 01 turma do Curso Técnico em
Contabilidade, 01 turma do Curso de Espanhol/CELEM e 01 turma de Atividade
Complementar – Preparatório para o Vestibular.
No período matutino são atendidos em sua maioria crianças, adolescentes e
jovens, residentes na zona rural e urbana, sendo que a maior parte dos alunos da
zona rural encontra-se no ensino fundamental, já no período noturno os alunos
matriculados são em sua maioria de adolescentes e adultos.
A equipe Administrativa do Colégio é composta pelo Diretor, com 40 horas
de jornada de trabalho pertencente ao QPM, secretária pertencente ao QFEB com
carga horária de 40 horas semanais, e 4 funcionários apoio/técnico administrativo
com 120 horas de trabalho semanais em sua totalidade, sendo que 01 funcionaria
de apoio técnico administrativo presta serviço na biblioteca, 07 auxiliares de serviços
gerais, totalizando uma jornada de 240 horas semanais sendo 01 do QPPE, 01 do
PEAD e 01 do QFEB, 02 do CLAD e 02 do PSS.
Na parte pedagógica conta com 03 professoras-pedagogas, sendo
pertencentes ao QPM (duas pedagogas com 20 e 1 com 40 horas), e 01
Coordenadora do Curso Técnico em Contabilidade pertencente ao QPM com 05
horas. Atualmente o quadro de Professores Os professores que ministram aulas no
colégio pertencem ao QPM (Quadro Próprio do Magistério), SCO2, PSS.
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Quanto ao corpo docente, este Estabelecimento de Ensino conta atualmente
com 45(quarenta e cinco) professores, sendo 29 do Quadro Próprio do
Magistério(QPM) destes 1(uma) professora presta serviço na Equipe Pedagógica –
afastamento de função e 16 professores com contrato temporário-através do
Processo Seletivo Simplificado- PSS
A carga horária do Ensino Fundamental é de 40 semanas com 25
horas/aulas semanais, com um total de 1000 horas/aulas anuais que totaliza 833
horas por ano, perfazendo um total de 4000 horas/aulas, totalizando 3333 horas.
A carga horária no período diurno e noturno do Ensino Médio consta de 25
horas/aulas semanais, com um total de 1000 horas/aulas anuais que totaliza 833
horas por série, perfazendo ao final do curso 3000 horas/aulas, totalizando 2500
horas.
No curso Técnico em Contabilidade Subsequente consta de 25 horas/aulas
semanais no 1º Semestre, 25 horas/aulas semanais no 2º semestre, perfazendo um
total de 1000 horas/aulas.
No Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga EFMP, com objetivo de ampliar
o tempo de permanência do aluno na escola, é ofertado atividades no período
vespertino, sendo: Hora Treinamento de Basquete, CELEM- Espanhol, Sala de
Apoio de Língua Portuguesa e Matemática, Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I,
PIBID – Física , e no período noturno é ofertado o curso Preparatório para o
Vestibular, , CELEM- Espanhol e o Ensino Médio Inovador, que visam promover
espaços alternativos de complementação curricular, bem como superar defasagens
de conteúdo, oportunizando a socialização através de atividades esportivas.
As informações relativas aos estudos realizados pelos educandos serão
registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação
do Paraná. O relatório final para registro de Conclusão do Curso, será emitido pelo
Estabelecimento de Ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na
matriz curricular.
O Colégio tem sua estrutura ajustada às suas finalidades próprias para
atender os alunos nas diversas modalidades de ensino.
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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Para atender a demanda de alunos matriculados e modalidades de ensino
ofertadas, o estabelecimento possui 14 salas de aula equipadas com TV Pen Drive,
1 biblioteca, 1 auditório, 1 quadra de esportes coberta e 1 mini-quadra e 1 campo de
futebol, uma cozinha, um refeitório, uma sala hora atividade para professores, 1 sala
para professores, 2 secretarias (uma da Escola José Jesus Cavalcante e outra deste
Colégio) duas salas de direção (uma da Escola José Jesus Cavalcante e uma deste
Colégio), uma sala para equipe pedagógica, uma sala destinada a guardar materiais
de Educação Física, 2 depósitos, banheiros para professores, funcionários, serviços
e alunos.
Atualmente o Colégio conta com 2 (dois) laboratórios de informática, sendo
01 do Paraná Digital contendo 20 (vinte) máquinas e um do Proinfo contendo 10
(dez) máquinas.
O laboratório de ciências está equipado com 04 balanças, 03 microscópicos
elétricos, 08 microscópios de espelho, 06 lunetas elétricas, 03 estufas, vidrarias
diversas e reagentes químicos diversos.
A biblioteca possui acervo bibliográfico atualizado e adequado à demanda
das modalidades de ensino. A biblioteca é um espaço pedagógico, cujo acervo esta
a disposição de toda Comunidade Escolar e esta a cargo de profissional do quadro
Administrativo, tendo como finalidade possibilitar à comunidade escolar o acesso
democrático a estes bens informativos.
A Biblioteca é um espaço de cultura geral e lazer mantendo em seu acervo
livros didáticos, científicos, técnicos e de literatura, periódicos, mapas, folhetos,
gravuras, slides, filmes, monografias, fitas etc.
Os Recursos Tecnológicos são constituídos de equipamento de áudio visual
e de informática que se encontram a disposição da equipe pedagógica, docentes e
educandos. O laboratório de informática contem monitores para microcomputadores,
teclados, impressoras, mouse, CPU e estabilizadores de voltagem.
No Ensino Fundamental e Médio são adotados como material básico os
livros indicados em escolha prévia pelos professores e enviados pela Secretaria
Estadual de Educação.
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Na Educação Profissional os professores trabalham com materiais
específicos preparados pela equipe de professores do Estabelecimento Escolar
atendendo às Leis que normalizam o curso.
O espaço escolar possui instalações e ambientes adequados aos portadores
de necessidades especiais com rampas, portas com medidas especiais, banheiros
adaptados, enfim tudo o que é necessário para o seu atendimento.
OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga tem o objetivo de oferecer a
todos os alunos oportunidades de se tornarem cidadãos autônomos, conscientes,
dando ao educando a possibilidade de ter uma postura crítica diante das
informações que recebem diariamente, levando-o ao exercício da cidadania, tendo
compreensão da sociedade em que está inserido e do papel que desempenha na
sociedade.
Oferecer ao educando a possibilidade de buscar sua identidade entre
aqueles que se sente comprometido com o processo de construção de uma
sociedade democrática e justa.
Elaborar com toda a comunidade escolar propostas e alternativas que
priorizem o processo de ensino e aprendizagem.
Promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que
apresentam necessidades educacionais especiais reconhecendo as diferenças,
procurando remover as barreiras para sua aprendizagem.
Oferecer cursos da Educação Profissional ofertado pelo estabelecimento de
Ensino, tais como: Técnico Subsequente em Contabilidade, para proporcionar um
suporte de entrada para mercado de trabalho com qualificação.
Oportunizar ao educando, de se ver, de se sentir e agir como sujeito e não
como objeto de sua educação e tendo um compromisso com sua realidade e nela
intervir cada vez mais.
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CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Durante anos observam-se mudanças contínuas na Educação e
consequentemente na Escola e segundo Celso dos S. Vasconcellos “as relações
entre a escola e família tem sem modificado muito nas últimas décadas. Neste
período, a escola mudou, a família mudou. Há que se considerar, no entanto, que,
sobretudo a sociedade mudou. Grosso modo, poderíamos apontar a transição de
uma fase em que a família confiava plenamente na escola, estabelecendo até uma
cumplicidade para outra em que a família passa, de lado a criticar a escola, e de
outro, contraditoriamente, transferir suas responsabilidades para mesma. Ë um
pouco a situação que vivemos hoje, já não há aquela cumplicidade (muitos pais
ensinam desde cedo os filhos a contarem o que professora fez com ele), mas ao
mesmo tempo em função das transformações que vem sofrendo há uma tendência
de atribuir à escola funções que antes eram inerentes à família”.
As crianças e os jovens de hoje, são criativos, inteligentes, ágeis, espertos e
captam o que acontece ao seu redor rapidamente. E felizmente são assim, no
entanto, surgem alguns conflitos inerentes a essa mudança do mundo moderno. A
Escola cobra a família e a família cobra a escola e os problemas de indisciplina e de
desinteresse pela escola frequentemente acontecem porque a escola acaba
desempenhando vários papeis dentro da sociedade.
Vasconcellos diz: “Acusa-se muito hoje a família pelos problemas
educacionais, esquece-se, no entanto, de perguntar por que isto está acontecendo
com a família”.
É comum observarmos isso em nosso cotidiano, onde o aluno traz para a
escola problemas familiares e pode - se dizer alguns descompromissos dos pais
para com os filhos por acreditarem que a escola tem que dar conta da educação do
aluno, tarefas estas da família e que a sociedade contemporânea acabam de certa
forma passando para a escola.
Podemos dizer que em uma sociedade contemporânea, onde temos muitos
recursos, o educando acaba não conseguindo lidar com tanta informação e
inconscientemente no educando o conhecimento só precisa ser adquirido quando
ela precisa, seja nos jornais internet, gerando assim um certo comodismo.
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O educando cria uma espécie de confiança de acreditar que ele dará conta
de buscar e realizar as atividades propostas pelo professor deixando uma lacuna de
tempo escolar vago onde ele acaba conversando assuntos não relacionados à
escola porque aquele é o momento dele conversar com outros jovens da mesma
idade gerando com isto um descompromisso com a escola.
Por outro lado sabemos que o problema não se restringe apenas a escola,
as crianças muitas vezes chegam à escola sem direção, sem saberem o porquê
estão ali e o que estão fazendo ali. Sabem apenas que devido à idade a família o
colocou na escola e família também inconscientemente esta agindo assim, matricula
a criança por que atingiu a idade escolar ou precisa matricular a criança porque a lei
os obriga ou ainda para receber os benefícios sociais a que têm direito e não se dão
conta de que este direito também está atrelado a compromissos.
Nos cadernos de ação Trabalhando com Famílias – Heloisa Szymanski há
alguns trechos que traduzem nossa realidade com muita clareza e exatidão: “Por
trás de crianças abandonadas encontram-se também famílias abandonadas.
Famílias abandonadas pela destituição, pobreza e exclusão. Famílias abandonadas
pela desinformação, alienação, isolamento, características das sociedades mega-
urbanas em que vivemos”.
É na escola que acontece o encontro de todas as classes sociais e ela tem
que dar conta dessa diversidade social e cultural ao mesmo tempo. Com essa
diversidade há o pluralismo de ideias, de sonhos, de ideais ou a falta deles. Alguns
têm recursos tecnológicos avançadíssimos e outro não tem nem o que comer e a
escola têm que ser o equilíbrio. É ali que tudo acontece, e ali que se encontram as
pessoas e as diferenças se confrontam e não se respeitam. Há que se considerar
que determinados comportamentos são considerados “normais” para alguns e para
outros se traduz em ofensas pessoais ou morais. O professor esta no meio deste
processo e tem a responsabilidade de propor aprendizagem e ao mesmo tempo
mediar os conhecimentos trazidos por estes alunos.
Neste mundo moderno globalizado e informatizado tudo acontece muito
rápido e o aluno chega à escola conhecendo e dominando alguns assuntos mais
rápido que o professor, e quando o professor explica determinado conteúdo ele já
sabe ou ouviu a respeito e acaba por não dispensar atenção necessária as aulas,
gerando com isso problemas de disciplina (indisciplina).
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Por outro lado há a dificuldade do professor conseguir se manter informado
sobre todos os assuntos, já que tudo acontece muito rápido. Há professores que são
pesquisadores, preocupados com o que está acontecendo no mundo, e se
desdobram para conseguir exercer sua profissão de educador. Outros (pode-se dizer
a minoria) não estão informados e resistem em se adequar as transformações, não
se envolve o com a proposta de trabalho interdisciplinar, pois além de não se
atualizar, não estão dispostos a mudanças.
A disciplina na escola segundo Luiz Antônio Carvalho Franco “o trabalho
escolar não pode realmente se efetivar sem esforço, dedicação e, principalmente,
disciplina. A disciplina, todavia, não pode ser entendida como se tivesse uma
finalidade educativa em si mesma. Nesse sentido ela não pode ser puramente
exterior, baseada num conjunto de regras de conduta, normas disciplinares e
hierárquicas rígidas. Ao contrário, a necessidade da disciplina aparece não por mero
autoritarismo ou arbitrariedade dos responsáveis pela condição do trabalho escolar,
mas como condição indispensável para conduzir uma prática pedagógica
comprometida com os anseios das classes trabalhadoras e com o estabelecimento
de uma sociedade igualitária”.
A nosso ver este é o maior desafio da escola hoje Quando conseguirmos
promover este entendimento muitos problemas, inclusive sociais, serão resolvidos.
Como se observa no cotidiano e segundo Franco a disciplina (falta de disciplina) tem
se constituído em preocupação e apreensão permanentes dos educadores que, no
entanto, pouco ou quase nada têm avançado na compreensão do assunto. Em
geral, quando os educadores se referem ao problema de disciplina da escola
normalmente o reduzem a algo que diz respeito somente ao aluno. O problema da
disciplina passa a ser entendido como o da indisciplina do aluno. As reclamações
dos educadores são as mais variadas possíveis: “os alunos são insubordinados;
depredam o patrimônio escolar; roubam; brigam; não prestam atenção às aulas; não
estudam; não fazem as lições de casa, e assim por diante”.
Ao professor, cabe ser o mediador e orientador deste saber que o aluno traz
consigo e a partir dele ampliar este conjunto de conhecimentos organizando-o no
intelecto do educando para que ele possa construir um novo saber.
O educador precisa aproveitar este saber de mundo transformando -o em
saber escolar.
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A violência e a indisciplina são os maiores desafios enfrentados pela escola
no mundo moderno e se observa que a “maioria” dos de indisciplina é porque os
jovens não aprenderam a ter limites em suas atitudes. Eles não aprenderam a
respeitar os pais e conseqüentemente toda a família muitos pais perderam o controle
sobre seus filhos.
Se no convívio familiar aprenderam a respeitar os outros, não terão
nenhuma dificuldade em respeitar os limites impostos pela escola para garantir
também os direitos de outros alunos.
Com tantos problemas acontecendo na sociedade e a luta incessante dos
governos e da escola para trazer este aluno para o meio escolar é infindável. Alguns
educandos estariam fadados a permanecer fora da Escola se não fossem as
políticas sociais e o ECA, que acabam direcionando todas as crianças, sem distinção
de cor, de raça ou classe social, aos bancos escolares.
A dinâmica do Mundo de Trabalho no mundo moderno torna-se excludente à
medida que as empresas procuram contratar os melhores qualificados e há pouco
espaço para os que não possuem certo grau de escolaridade ou uma profissão
qualificada. Os problemas de indisciplina são menores no Ensino Médio. A realidade
do Colégio Antônio Lacerda Braga é heterogênea, tendo um alunado diversificado
nos setores político, social, econômico e religioso.
Hoje felizmente todos têm acesso à escola, mas ainda luta-se para que o
aluno permaneça e possa encontrar na escola os saberes necessários para construir
o conhecimento que ele precisa.
ANÁLISE DOS PROBLEMAS
A responsabilidade da escola é o ensino-aprendizagem, mas por políticas
sociais a escola acaba ficando com uma carga de responsabilidades que não é sua
e sim da família e do governo.
A falta de material não é de responsabilidade da escola, mas
frequentemente, estas carências acabam chegando para a escola resolver. Além
disso, o aluno traz para a escola outras carências, a falta de limites, conceitos
18
equivocados de que pode fazer o que quer, sem respeitar o direito dos outros. E
agindo assim entra em conflito constantemente gerando problemas de indisciplina e
violência.
A evasão escolar é um dos fatores que tem preocupado demasiadamente
professores, pedagogos, direção e a Secretaria de Educação. No mundo moderno
globalizado e informatizado não basta ter acesso à escola é necessário que o
educando permaneça e tenha êxito em sua vida escolar.
O índice de evasão escolar era até algum tempo uma realidade apenas do
período noturno, onde muitos dos alunos matriculados precisam colaborar nas
despesas de casa e por ter que cumprir uma jornada de trabalho muitas vezes
exaustiva segundo eles, deixar de frequentar a escola, colocando sua formação
educacional em segundo plano.
Contundo recentemente, é possível observar que esta realidade passou a
ser observado no período matutino, onde muitos dos alunos têm apresentado
dificuldade de frequentar a aula, ou comparecer pontualmente, muitos alegam
problemas climáticos e de transporte escolar, por residirem na zona rural, outros,
porém passam a maior parte do tempo acessando as redes sociais e deixam de
dormir no horário adequado.
Além destas justificativas, muitos, porém apresentam apatia e desinteresse
pelos estudos, o que gera preocupação de educadores gestores, e sociedade civil
organizada. Pois apesar da família estar sempre sendo informada e convocada,
ainda é necessário acionar o conselho Tutelar, Assistente Social e outras
profissionais, pois muitos pais ou responsáveis já não conseguem reverter este
quadro de abandona intelectual.
PROJETOS E ATIVIDADES NO CONTRA-TURNO
A educação integral, já é uma realidade em algumas escolas do estado,
porém este processo ainda não se efetivou na íntegra, assim, na tentativa de iniciar
este processo, muitos estabelecimentos de ensino, vem oferecendo atividades em
contra turno, pode se dizer que praticamente todas as escolas jurisdicionadas ao
19
Núcleo Regional de Goioerê estão sendo beneficiadas, ou seja, assistidas por
alguma atividade complementar em contra turno. Uma das expectativas em se
ampliar o tempo do aluno na escola é oportunizar a todos mais condições de
assimilar o conteúdo de maneira dinâmica.
No Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga EFMP, o objetivo de ampliar o
tempo de permanência na escola, através das atividades, Hora Treinamento de
Basquete, CELEM- Espanhol, Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática,
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, PIBID – Física , Preparatório para o
Vestibular e o Ensino Médio Inovador, visa promover espaços alternativos de
complementação curricular, bem como superar defasagens de conteúdo. Além de
oportunizar a socialização através de atividades esportivas.
Os resultados do SAEP apontam que o índice de proficiência em Língua
Portuguesa do 6° ano do Ensino Fundamental em 2013, superou a média do Estado,
contudo na disciplina de matemática o nível ainda se encontra relativamente abaixo
da média, o que requer um trabalho diferenciado para corrigir e, ou seja, superar a
média estabelecida. Portanto além da necessidade de se realizar um trabalho
diferenciado na sala de aula, se faz necessário a implementação da Sala de Apoio,
tanto de Língua Portuguesa como de Matemática, para intuito de se reverter este
quadro.
PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR
A escola é uma instituição social que zela pela aprendizagem dos discentes,
e o Estado num trabalho de parceria colabora com a família na Educação dos alunos
que nela são matriculados. Desta forma o Estado precisa garantir a segurança
destes alunos que frequentam a escola durante o período que nela permanecem.
Assim, considerando o número de pessoas que circulam diariamente no espaço
escolar que é o Programa Brigada Escolar, vem dar suporte técnico e
instrumentalizar os profissionais que trabalham no Colégio.
Para atender esta demanda, este Programa Brigada Escolar, - Defesa Civil
na Escola visa construir na rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com
20
a formação de brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações
escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico, minimizando a
exposição de alunos e profissionais da educação a acidentes. Enfrentando as
emergências e desastres naturais provocadas pelo homem que comprometem a
segurança da comunidade escolar.
Na prática, após a capacitação dos profissionais que trabalham na instituição
de Ensino e constituída a Brigada Escolar, eles deverão organizar dois planos de
abandono, que seria a retirada dos alunos e professores e funcionários das
edificações escolares em meio a simulações de incêndios, este procedimento
necessita ser registrado e comunicado ao núcleo Regional de Educação local.
Conforme regulamenta o Decreto n°4837/12, a instituição de ensino deverá
implantar medidas de proteção como: Saída de emergências, instalações da
iluminação de emergência, sistema de proteção de extintores de incêndio entre
outros. É importante lembrar que ações como estas viabilizam e emissão de
autorização provisória, para a renovação dos Atos regulatórios das Instituições de
Ensino, esta liberação será feita pela Superintendência de Desenvolvimento
Educacional – SUDE juntamente com o Corpo de Bombeiros.
PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR
O Ensino Médio é uma das etapas da Educação Básica, que se constitui
com em três níveis de ensino. A Educação Básica, precisa ser considerada como
uma Etapa indispensável à Formação do cidadão, porém, esta
formação/escolarização ainda é um desafio que dia a dia vem sendo superado.
O Ensino Médio, por exemplo, é um dos níveis que ao longo da história da
educação brasileira se articulou e foi ofertado de diversas modalidades. Porém a
conclusão de alunos que concluem o Ensino Médio seja na esfera estadual, federal
ou Municipal ainda abaixo da expectativa dos gestores público. O Índice de evasão,
repetência ainda são motivo de preocupação para muitos professores, pedagogos,
coordenadores e diretores.
21
Neste Estabelecimento de Ensino, esta realidade não está tão diferente, os
relatórios dos últimos anos apontam resultados insatisfatórios, em especial do
Ensino Noturno que requer atendimento individualizado e especifico para cada caso.
As maiorias dos alunos que estudam no período noturno, trabalham durante o dia e
já chegam cansados, sem animo e disposição de estudar, outros se tornam pais
precocemente o que dificultam o acompanhar o ritmo a rotina escolar.
Contundo esta realidade de apatia não se concentra apenas no ensino
Médio Noturno, esta situação vem se tornando motivo de preocupação também no
período da manhã. Ha muito por se fazer, e nossa expectativas estão sendo
depositadas no redesenho curricular deste nível de ensino, pois a proposta se
constitui em implementar o currículo de uma forma dinâmica que possibilite a
permanecia e o sucesso escolar dos educandos.
RESULTADOS EDUCACIONAIS: APROVAÇÃO, APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE, REPROVAÇÃO, ABANDONO E EVASÃO
Avaliando o quadro que segue abaixo, é possível verificar que os dados do
rendimento escolar, ainda precisam ser superados. Comparando as taxas de
aprovação entre os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, é evidente
que os índices de aprovação do Ensino Médio se apresentam relativamente baixos,
contudo é preciso observar também que o percentual de aprovação do Ensino
Fundamental precisa ser melhorado. Em relação as taxas de reprovação e de
abandono esta diferença também é encontrada.
Rendimento Escolar
Indicadores
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Aprovação Ensino Fundamental - Anos Finais 76,1% 74,3% 84,7% 79,4% 88,2% 86,5% 86,3%
Ensino Médio 84,5% 68,1% 72,3% 73% 68,9% 72,7% 76,2%
Reprovação Ensino Fundamental - Anos Finais 14,1% 19,8% 12,7% 19,4% 8,9% 13,5% 12,2%
Ensino Médio 4,7% 21,7% 20,1% 20,9% 20% 25% 16,6%
22
Abandono Ensino Fundamental - Anos Finais 9,8% 5,9% 2,6% 1,2% 2,9% 0% 1,5%
Ensino Médio 10,8% 10,2% 7,6% 6,1% 11,1% 2,3% 7,2%
Fonte:http://www.consultaescolas.pr.gov.br/consultaescolas/f/fcls/escola/indicador/rendimentoEscolar.xhtml>
É importante lembrar que com relação ao quadro acima, as taxas de
abandono ainda estão acima da média, desta forma os projetos internos deste
Estabelecimento de Ensino, bem como atividades em Contra -Turno AETE
Preparatório para o Vestibular buscam junto com as Ações do Programa contra ao
Combate ao Abandono Escolar erradicar estes índices.
Analisando o quadro abaixo é possível observar que em 2013, a taxa de
aprovação de alunos por Conselho de Classe ainda se apresenta relativamente alto,
e que é preciso lembrar que os alunos que são aprovados por Conselho de Classe
são alunos que apresentaram rendimento abaixo da Média, por este motivo é que
foram traçados metas no Plano de Ação da Escola que possam transformar esta
realidade. A implantação da Sala de Apoio a Aprendizagem, Programas como o
PIBID que funcionam em Contra-Turno são ações que buscam melhorar os índices
de aprendizagem e, por conseguinte de aprovação.
ANTONIO L BRAGA, C E-EF M PROF
NRE GOIOERE - GOIOERE
Rendimento Escolar - Ano 2013 Fonte: SERE/ABC
Ensino/Série
Rendimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de
Reprovação Taxa de
Abandono Total de
Aprovados Aprovados por
Conselho de Classe
FUNDAMENTAL 9 ANOS -
TOTAL 86,30% 23,70% 12,10% 1,40%
6º ANO 83,30% 25,00% 12,50% 4,10%
7º ANO 90,90% 12,00% 7,20% 1,80%
8º ANO 84,60% 20,40% 15,30% 0,00%
9º ANO 86,00% 39,50% 14,00% 0,00%
MEDIO REGULAR - TOTAL 75,70% 16,30% 17,00% 7,20%
1ª SERIE 67,80% 14,00% 23,80% 8,30%
23
2ª SERIE 77,10% 6,80% 12,20% 10,50%
3ª SERIE 86,70% 28,20% 11,30% 1,80%
EDUCACAO PROFISSIONAL -
NIVEL TECNICO 53,70% 30,50% 20,80% 25,30%
1ª SERIE 39,50% 57,80% 29,10% 31,20%
2ª SERIE 89,40% 0,00% 0,00% 10,50%
DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS
Quanto ao quadro abaixo que projeta a nota do IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica), a nota deste Estabelecimento de Ensino
manteve a nota do ano anterior da aplicação e manteve-se acima da Meta projetada
para o ano em vigor que seria 3,6. No entanto as expectativas se concentram na
elevação desta nota para a próxima aplicação.
Escola: Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga EFMP IDEB:2013
Ideb Observado Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
2,6 3,8 4,2 4,1 4,1 2,6 2,8 3,1 3,6 4,0 4,3 4,5 4,8
Fonte: http://www.inep.gov.br/
A avaliação externa fornece informações para que gestores da escola e
professores possam realizar um diagnóstico nas áreas em que atuam e planejar
ações educativas mais eficientes.
E o SAEP é um sistema próprio de avaliação do Estado do Paraná e tem
como objetivo disponibilizar informações relevantes quanto ao desenvolvimento
cognitivo dos estudantes, descrevendo os conhecimentos desenvolvidos em Língua
Portuguesa e Matemática, além de se deter nos fatores associados a esse
desempenho, com resultados e análises produzidos desde o nível do estudante até
o do Estado.
24
Em Língua Portuguesa é avaliada a leitura, prática que perpassa todas as
disciplinas da escola. Na disciplina de Matemática, os conceitos são avaliados por
meio da metodologia de resolução de problemas. Essa metodologia pode
proporcionar ao estudante condições para que pense matematicamente, aplicando
conhecimentos matemáticos, também, em situações problemas do cotidiano.
Em relação ao nível de proficiência dos alunos deste Estabelecimento de
Ensino que participaram da Avaliação do SAEP(Sistema de Avaliação do Paraná),
há duas situações que merecem cuidado e atenção, uma em particular se refere a
nota dos alunos do 9°Ano de 2013, obtida em Língua Portuguesa que ficou abaixo
do nível de proficiência de todas instâncias( Núcleo, Estado), sendo 239,3 o que
pode traduzir a dificuldade destes alunos do Ensino Fundamental em Leitura,
interpretação, compreensão.
Esta observação deve servir tanto para um replanejamento das atividades
para esta turma no Ensino Médio, pois irão levar este dificuldade para o próximo
nível de ensino, dificuldades estas que necessitam ser superadas. Quanto a rever as
estratégias propostas no Ensino Fundamental uma vez que o 6° ano também foi
avaliado em 2013, é a Proficiência Média superou a média de todas as outras
instâncias.
A segunda observação que requer cuidado diz respeito a proficiência média
dos alunos do 3°Ano do Ensino Médio em 2012 que se ficou bem abaixo de todas as
demais médias, mesmo que esta turma já tenha concluído o Ensino Médio esta
avaliação indica a necessidade de rever os encaminhamentos na disciplina de
Língua Portuguesa no Ensino Médio. Porém em 2013, esta média superou a média
do Estado o que é possível observar avanços. Contudo é importante lembrar que a
avaliação de Língua Portuguesa não se limita apenas ao conteúdo especifico da
disciplina, pois tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio existe
disciplina na Matriz curricular que precisam trabalhar a leitura e a problematização.
Os demais resultados demonstram que em sua maioria a proficiência Média
deste estabelecimento de Ensino superou a média obtida pelos demais
estabelecimentos de Ensino jurisdicionado pelo núcleo Regional de Goioerê, porém
mesmo superando a média sob a jurisdição do NRE, em alguns casos a média de
proficiência dos alunos deste estabelecimento de Ensino ainda não superou a média
obtida pelos alunos do Estado do Paraná, o que demanda um olhar cauteloso ações/
25
intervenções imediatas traçadas no Plano de Ação, organizado anualmente, assim
como exige intervenções de politicas públicas que possibilitem a efetivação do
processo de ensino e aprendizagem
Resultados do SAEP 2012 e 2013
A avaliação externa fornece informações para que gestores da escola e
professores possam realizar um diagnóstico nas áreas em que atuam e planejar
ações educativas mais eficientes.
E o SAEP é um sistema próprio de avaliação do Estado do Paraná e tem
como objetivo disponibilizar informações relevantes quanto ao desenvolvimento
cognitivo dos estudantes, descrevendo os conhecimentos desenvolvidos em Língua
Portuguesa e Matemática, além de se deter nos fatores associados a esse
desempenho, com resultados e análises produzidos desde o nível do estudante até
o do Estado.
Em Língua Portuguesa é avaliada a leitura, prática que perpassa todas as
disciplinas da escola. Na disciplina de Matemática, os conceitos são avaliados por
meio da metodologia de resolução de problemas. Essa metodologia pode
proporcionar ao estudante condições para que pense matematicamente, aplicando
conhecimentos matemáticos, também, em situações problemas do cotidiano.
Em relação ao nível de proficiência dos alunos deste Estabelecimento de
Ensino que participaram da Avaliação do SAEP(Sistema de Avaliação do Paraná),
há duas situações que merecem cuidado e atenção, uma em particular se refere a
nota dos alunos do 9°Ano de 2013, obtida em Língua Portuguesa que ficou abaixo
do nível de proficiência de todas instâncias( Núcleo, Estado), sendo 239,3 o que
pode traduzir a dificuldade destes alunos do Ensino Fundamental em Leitura,
interpretação, compreensão.
Esta observação deve servir tanto para um replanejamento das atividades
para esta turma no Ensino Médio, pois irão levar este dificuldade para o próximo
nível de ensino, dificuldades estas que necessitam ser superadas. Quanto a rever as
estratégias propostas no Ensino Fundamental uma vez que o 6° ano também foi
avaliado em 2013, é a Proficiência Média superou a média de todas as outras
instâncias.
26
A segunda observação que requer cuidado diz respeito a proficiência média
dos alunos do 3°Ano do Ensino Médio em 2012 que se ficou bem abaixo de todas as
demais médias, mesmo que esta turma já tenha concluído o Ensino Médio esta
avaliação indica a necessidade de rever os encaminhamentos na disciplina de
Língua Portuguesa no Ensino Médio. Porém em 2013, esta média superou a média
do Estado o que é possível observar avanços. Contudo é importante lembrar que a
avaliação de Língua Portuguesa não se limita apenas ao conteúdo especifico da
disciplina, pois tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio existem
disciplina na Matriz curricular que precisam trabalhar a leitura e a problematização.
Os demais resultados demonstram que em sua maioria a proficiência Média
deste estabelecimento de Ensino superou a média obtida pelos demais
estabelecimentos de Ensino jurisdicionado pelo núcleo Regional de Goioerê, porém
mesmo superando a média sob a jurisdição do NRE, em alguns casos a média de
proficiência dos alunos deste estabelecimento de Ensino ainda não superou a média
obtida pelos alunos do Estado do Paraná, o que demanda um olhar cauteloso ações/
intervenções imediatas traçadas no Plano de Ação, organizado anualmente, assim
como exige intervenções de politicas públicas que possibilitem a efetivação do
processo de ensino e aprendizagem.
Resultados do SAEP 2012 e 2013
6°Ano 2013 Proficiência Média
Língua Portuguesa
Paraná NRE Município Escola
197,1 187,4 190,7 202,2
Matemática 212,2 205,5 206,6 209,5 FONTE: http://www.saep.caedufjf.net/resultados
9°Ano 2012 Proficiência Média
Língua Portuguesa
Paraná NRE Município Escola
241,4 235,1 241,6 238,4
Matemática 248,9 243,7 244,6 250,8
9°Ano 2013 Proficiência Média
Língua Portuguesa
Paraná NRE Município Escola
242,9 239,4 _ 239,3
Matemática 249,0 248,6 _ 252,3 FONTE: http://www.saep.caedufjf.net/resultados
1°Ano 2013 Proficiência Média
27
Língua Portuguesa
Paraná NRE Município Escola
234,2 231,8 232,8 237,2
Matemática 243,6 240,8 238,7 244,6 FONTE: http://www.saep.caedufjf.net/resultados
3°Ano 2012 Proficiência Média
Língua Portuguesa
Paraná NRE Município Escola
261,7 257,3 269,4 256,3
Matemática 271,3 263,2 274,8 267,1
3°Ano 2013 Proficiência Média
Língua Portuguesa
Paraná NRE Município Escola
264,5 259,9 _ 269,9
Matemática 270,6 266,8 _ 271,8 FONTE: http://www.saep.caedufjf.net/resultados
28
RELAÇÃO ENTRE IDADE E SÉRIE
Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2013
Ensino/Série Taxa de Distorção
FUNDAMENTAL 9 ANOS - TOTAL 19,00%
6ª ANO 20,80%
7ª ANO 10,90%
8ª ANO 17,30%
9ª ANO 28,00%
ENSINO MEDIO - TOTAL 27,80%
1ª SERIE 33,30%
2ª SERIE 26,30%
3ª SERIE 20,70%
Fonte: SERE/ABC
Em relação aos índices da taxa de Distorção de Idade/Série eles ainda se
apresentam elevados, em 2014 estas taxas não se apresentam diferentes, para
meta é aproximar a idade ao ano, elevar os índices de aprovação, dinamizar o
atendimento na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para atender os alunos
inclusos. E encaminhar os alunos que apresentam dificuldade de acompanhar o
Ensino Regular para realizarem seus estudos através da modalidade de Educação
de Jovens e Adultos.
29
PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR
O Ensino Médio é uma das etapas da Educação Básica, que se constitui
com em três níveis de ensino. A Educação Básica, precisa ser considerada como
uma Etapa indispensável a Formação do cidadão porém, esta
formação/escolarização ainda é um desafio que dia a dia vem sendo superado.
O Ensino Médio, por exemplo, é um dos níveis que ao longo da história da
educação brasileira se articulou e foi ofertado de diversas modalidades. Porém a
conclusão de alunos que concluem o Ensino Médio seja na esfera estadual, federal
ou Municipal ainda abaixo da expectativa dos gestores público. O Índice de evasão,
repetência ainda são motivo de preocupação para muitos professores, pedagogos,
coordenadores e diretores.
Neste Estabelecimento de Ensino, esta realidade não está tão diferente, os
relatórios dos últimos anos apontam resultados insatisfatórios, em especial do
Ensino Noturno que requer atendimento individualizado e especifico para cada caso.
As maiorias dos alunos que estudam no período noturno, trabalham durante o dia e
já chegam cansados, sem animo e disposição de estudar, outros se tornam pais
precocemente o que dificultam o acompanhar o ritmo a rotina escolar.
Contundo esta realidade de apatia não se concentra apenas no ensino
Médio Noturno, esta situação vem se tornando motivo de preocupação também no
período da manhã. Há muito por se fazer, as ultimas expectativas estão sendo
depositadas no redesenho curricular deste nível de ensino, pois a proposta se
constitui em implementar o currículo de uma forma dinâmica que possibilite a
permanecia e o sucesso escolar dos educandos.
30
EDUCAÇÃO ESPECIAL
O Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga oferta o atendimento a
educandos com necessidades educacionais especiais. Levando-se em conta a
situação em que se encontram. O Colégio prioriza ações educacionais específicas e
que oportunizam o acesso, a permanência e o sucesso destes no espaço escolar. É
importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as
estratégias que a prática pedagógica deve assumir para promover barreiras para a
aprendizagem e participação de todos os alunos. (Carvalho, 2001).
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de
educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles
que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a
legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes de
deficiência intelectual, transtornos funcionais específicos, transtornos globais do
desenvolvimento, deficiência física/neuromotora, visual e auditiva e
superdotação/altas habilidades.
No entanto, os educandos da educação especial inclusos ainda enfrentam
diversas dificuldades de comunicação. O professor, em sua maioria não foi
preparado para atender a este alunado e ambos vêm sofrendo neste processo de
inclusão.
O professor da Sala Comum ainda não possui uma formação sólida que o
instrumentalize a trabalhar com alunos que apresentam alguma limitação, por
exemplo, mesmo que existe o professor interprete na sala, muitos professores da
sala comum, ainda não dominam noções básicas de comunicação pela línguas , ou
seja o professor não consegue comunicar-se com o educando através de libras,
apenas possui noções básicas. Outros não conseguem perceber que o aluno com
laudo Deficiência Intelectual, com laudo de TFE(Transtornos Funcionais Específicos)
e ou TGD(transtornos Globais do Desenvolvimento) não tem o mesmo ritmo, nem as
mesmas condições de assimilar o conteúdo trabalhado , tendo dificuldade não só de
compreender como de registrar sua aprendizagens nos moldes convencionais.
31
Adaptações curriculares são essenciais para que o aluno que possua algum
tipo de deficiência tenha oportunidade de ser avaliado como os demais. Ex. o
professor da disciplina de português não pode esquecer que o aluno mudo, escreve
sem conjugar, ou seja, de um modo diferenciado, porém deve lembrar que existem
outras formas, outros instrumentos de avaliação, assim como os demais professores
das demais disciplinas.
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o
enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem
características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas, também,
de condições sócio - culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão
direito de receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela
educação escolar, garantindo, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se,
assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não
significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e
serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas
singularidades.
Atualmente o Colégio possui 3 alunos inclusos( com deficiência), a sendo
atendidos por 2 interpretes cada um suprido com 20 horas/aula semanais, sendo um
para o ensino Fundamental e outro para o Ensino Médio.
32
FUNDAMENTAÇÃO:
CONCEPÇÃO DE MUNDO, DE HOMEM, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO/ESCOLA
O mundo globalizado apresenta–se de forma paradoxal, derruba fronteiras,
provocando a sensação de pertencermos a uma sociedade com características
únicas, mas não apaga as diferenças sociais, econômicas e culturais.
Tais diferenças persistem e tendem a se agravar promovendo o rompimento
da cultura, agravando ainda mais a crise do ensino, por isso a escola exerce um
papel fundamental na formação do cidadão crítico. É este cidadão que poderá
compreender analisar, criticar e atuar na sociedade.
O homem consciente e crítico é que terá condições de compreender na sua
totalidade social os fenômenos sociais, produto de condicionamentos diversos e
diferentes manifestações culturais como expressão de povos, etnias, nacionalidades
e segmentos sociais.
O mundo enquanto uma dimensão histórica - cultural e, portanto inacabado,
encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado,
que transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação.
O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo do
trabalho, das obras, dos produtos, das ideias, das convicções, das aspirações, dos
mitos, da arte, da ciência, enfim o mundo da cultura e da história que, resultando das
relações ser humano-mundo, desafia o próprio ser humano a constantemente rever
suas ações sobre a realidade na perspectiva de humaniza- la.
É preciso desenvolver no aluno uma posição de engajamento, compromisso
e participação que o sensibilize para a sua dimensão humana.
O ser humano é um ser de práxis, da ação e da reflexão, portanto um sujeito
cognoscente. Um ser inacabado e único, curioso em relação ao mundo, sua
plenitude ocorre na própria intersubjetividade na comunicação entre os sujeitos a
propósito do objeto a ser conhecido.
A escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui, em seus
conteúdos curriculares a dimensão humanística, técnica científica e política-social,
33
colabora quando se preocupa em desenvolver no aluno uma liderança mais criativa
e solidária, inserindo este aluno no mundo real e complexo, fazendo-o compreender
que as mudanças estruturais também necessitam da participação dele transmitindo
informações e orientações no processo construtivista e fará deste plano a base
essencial também para o desenvolvimento das tecnologias e consequentemente
colocará o educando em contato com o mundo moderno globalizado.
O processo ensino-aprendizagem deve partir da preparação do indivíduo,
para a vida que acontece como um todo, assegurando-lhe não apenas o saber
pedagógico, mas também o saber profissional, sendo assim, para a concretização
de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada à formação
humana, é necessário que o processo ensino-aprendizagem, crie raízes e seja
coerente com o seu papel de socialização dos sujeitos, agregando elementos e
valores que os levem à emancipação de sua identidade cultural, seja coerente com o
exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e
emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça.
A educação quer ser coerente com as concepções de homem, mundo e
sociedade anteriormente anunciada. Por isto, todo esforço no sentido da
manipulação do homem para que simplesmente saiba fazer determinada função,
sem reflexão deve ser combatido, pois saber fazer sem reflexão, sem o resgate de
valores e atitudes sugere a existência de uma realidade sem evolução, o que
significa subtrair do homem a sua possibilidade de ser criativo, inovador, com direito
de transformar o já existente para algo bem melhor, achando soluções para
eventuais problemas e saber tomar decisões frente às diversas situações que terão
que ser enfrentadas no mundo do trabalho.
Vivemos numa sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e
ideias que nos desafiam a constantemente refletir e repensar o cotidiano.
Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres
humanos concretos, inseridos em estruturas sociais, políticas e econômicas,
permeada por contradições sócio-econômico-políticas que delineiam, no limiar do
marco histórico-temporal deste fim de século, um movimento crítico e tenso, de
grave potencialização de conflitos. Entre atônitos e preocupados deparamos - nos
com um mundo globalizado e hegemônico, capaz de desenvolver processos
socializadores distintos e determinados, que propiciam, ao mesmo tempo, a
34
satisfação de alguns com seu avanço tecnológico sedutores bens de mercado e a
frustração de muitos, excluídos até mesmo do acesso a seus direitos vitais.
Imersas neste cenário, perfilam-se situações complexas e inconclusas que
se contrapõem às iniciativas conciliatórias e despertam problemas de difícil contorno,
dos quais se pode destacar, dentre outros, a valorização dos anseios de mercado
em detrimento das demandas da sociedade civil; o crescimento desmesurado da
especulação financeira, gerando brutal diminuição da atividade produtiva e a
elevação do desemprego; a convivência próxima e diária, no âmbito de uma
sociedade de consumo, entre pobreza e opulência; a impotência das campanhas
pela paz frente ao gigantismo de uma indústria bélica que municia a violência
criminal, além do descrédito dos partidos e instâncias políticas junto à população,
principalmente entre os mais jovens.
O papel da educação/escola deve voltar-se para a formação do ser humano
para a formação não apenas informal, mas também formal, preparando o educando
para ser cidadão consciente e construtor do pensamento crítico, capaz de interagir
no meio que vive proporcionando o acesso à informação e comunicação tecnológica
de acordo com as necessidades e acompanhamento de uma educação integrada e
participativa.
Entendemos que a qualificação profissional constitui-se hoje numa forma
indispensável para transformar o trabalho numa esfera de inclusão, sendo assim um
direito de cidadania. Embora o aumento do grau de qualificação médio da força de
trabalho seja a tendência desta fase do capitalismo global, no Brasil, por exemplo, a
estrutura ocupacional ainda é bastante estratificada e, com uma grande parcela,
composta por trabalhadores pouco qualificados e instruídos.
É preciso definir ações educacionais inseridas neste contexto, pois
defendemos a ideia de que a escola não é o lugar para domesticar ninguém, mas é
um espaço especial para a construção da CIDADANIA. A educação é o eixo
fundamental de uma sociedade e ela norteará o futuro desta sociedade.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
35
As concepções constituem a base para o fazer cotidiano na Instituição
Escolar, pois existe um dinamismo na fundamentação que decorre das próprias
experiências práticas, assim como a dos avanços do conhecimento científico.
Não existe uma concepção única de infância, há uma diversidade de
concepções que influenciam a forma como cada sociedade, comunidade ou grupo
se relaciona com suas crianças, o que torna importante a busca de uma maior
compreensão dessas concepções.
A infância hoje é entendida como um tempo na formação do ser humano,
diferente da idade adulta, estando entre os direitos fundamentais deste período o
direito de brincar. Esta fase é intensa, pois se torna um momento de experimentar o
mundo, de se expressar e comunicar, de revelar suas curiosidades. Para as crianças
se desenvolverem e aprenderem sobre o mundo em que vivem, elas precisam
interagir física, afetiva, social, intelectual e culturalmente na vida familiar e
comunitária em que estão inseridas. A criança sente, pensa e fala com o corpo, com
as mãos, por meio de brincadeiras, invenções, fantasias, alegrias e tristezas,
passando da experiência sentida, imediata, para a experiência representativa, na
qual ela testa hipóteses e elabora conceitos e teorias.
A aquisição de conhecimentos, desenvolvimento e aprendizagem são
processos que se articulam intimamente na constituição do ser humano.
No cotidiano da criança, desde o início, tudo é fonte de curiosidade e
exploração. A partir das trocas, do brincar, das inter-relações que elas estabelecem
com o meio, das interações com outras crianças, elas aprendem e se desenvolvem.
Agem ativamente em seu entorno, observam, selecionando informações,
analisando-as, relacionando-as e lhes dando diferentes sentidos. Ampliando a
diversidade de relações, amplia-se o universo de experiências e suas possibilidades
de entenderem e transformarem seu mundo; de aprenderem a respeito de si e das
pessoas, e de construírem suas identidades pessoais.
Assim, as interações constituem o espaço do conhecimento, da produção da
história pessoal, do grupo e da cultura.
A linguagem é fundamental nesse processo. Por ser de natureza social,
contribui para a formação da criança na sua interação com o outro, na construção de
muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. Nas situações de
36
interação, além de conhecer as particularidades dos outros, a criança vai
conhecendo as suas próprias.
É nas brincadeiras que a criança reflete a sua realidade, adquire e
desenvolve conhecimentos, e desenvolve o pensamento, por meio da análise e
síntese das situações; mesmo quando brinca sozinha, age fisicamente e interage
verbalmente; reflete sobre a realidade, transformando-a ativamente, criando,
inventando; combina realidade e fantasia, introduzindo na brincadeira a ficção; lida e
resolve contradições internas ao próprio jogo, às suas necessidades e
possibilidades, em função das regras nele implícitas.
O brincar infantil é um processo de atividade intelectual que precede o
conhecimento da realidade pela criança. É um meio para conhecer o que a rodeia,
uma forma de comprovar, atribuindo, de modo efetivo, significado aos
conhecimentos adquiridos.
Para concluir, o fator que promove a aprendizagem, o desenvolvimento da
criança na infância, são experiências diferenciadas, criativas, que permitam as
muitas manifestações das crianças, sejam elas corporais, verbais, artísticas,
gráficas, lúdicas e culturais. As crianças devem ser o centro do trabalho educativo
considerando as necessidades, os interesses, aliando aspectos do contexto
sociocultural em que estão inseridas.
CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa
crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza
por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões
estabelecidos são questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida
feita pelos pais, buscando assim a liberdade e auto-afirmação.
Os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição da
segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma
nova qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e
hipotética.
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A adolescência corresponde ao período em que o ser humano sofre
mudanças orgânicas, cognitivas, sociais e afetivas. As mudanças sofridas pelo
adolescente têm consequências ao nível do seu relacionamento interpessoal,
familiar, escolar e social.
A adolescência surge como um período de grandes mudanças físicas que
alteram a sua imagem corporal e intelectual começando a possibilitar a formação do
conhecimento de si próprio e a prepará-lo para tomar decisões. Porém, este período
de desenvolvimento é bastante complexo porque passa por um confronto de forças
interiores e exteriores que afetam o auto conhecimento, tais como o contexto
socioeconômico e cultural e a importância da família e dos seus pares que
influenciam as expectativas dos jovens em relação ao futuro.
É, também, durante este período que o adolescente realiza um percurso,
muitas vezes difícil, em que procura a sua identidade. Durante esse percurso o
jovem encontra-se em busca de uma uniformidade capaz de lhe proporcionar
segurança e autoestima. Razão pela qual a companhia dos pais é, nesta fase,
preterida relativamente à companhia dos amigos assim como é, igualmente, durante
este período que parece ocorrer a identificação com o espírito de grupo.
Durante o período da adolescência, o jovem sente necessidade de contestar
os valores que lhe foram incutidos pela família numa tentativa de se afirmar
enquanto indivíduo com existência e características próprias. Esta fase caracteriza-
se, igualmente, por o autoritarismo dos pais terem muitas vezes de ser substituído
por uma atitude de negociação com os filhos relativamente às tomadas de decisão.
Quanto maior for o grau de afetividade existente entre a criança e a figura de
autoridade maior será o nível de aceitação das regras impostas, no entanto, no
período da adolescência o jovem tende a rejeitar o que lhe foi anteriormente
incutido. O jovem que teve a oportunidade de ter uma referência de autoridade
positiva na infância tem mais facilidade em integrar-se socialmente, ou seja, em
acatar as regras necessárias para viver em sociedade.
O jovem adolescente aspira à existência de um mundo perfeito relativamente
aos valores morais é altruísta, o que não raras vezes origina revolta por descobrir
que a sociedade não se pauta pelos valores que defende.
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LETRAMENTO
O termo letramento pode ser definido como o processo de inserção e
participação na cultura escrita. Trata-se de um processo que tem início quando a
criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade
(placas, rótulos, embalagens, etc.) e se prolonga por toda a vida, com a crescente
possibilidade de participação nas práticas sociais que envolvam a língua escrita.
O letramento passou a ser definido nos anos 80,quando assim definido
como uma ação de ensinar e aprender às práticas sociais de leitura e escrita, um
estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como
conseqüência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais. Ex. ter
apropriado da leitura e escrita é diferente de ter aprendido a ler e a escrever;
Vygotsky (1984) coloca que o letramento representa o coroamento de um processo
de alfabetização, pois passa a ser a causa da elaboração de formas mais
sofisticadas do comportamento humano que são chamados “processos mentais
superiores” tais como: raciocínio abstrato, memória ativa, resolução de problemas,
etc.
Porém a alfabetização e letramento são processos interligados. Mas é
relevante que o letramento perpetua em culturas que não são alfabetizadas. O
letramento abrange a capacidade de o sujeito colocar-se como autor e dominar a
relação com a oralidade, e não só com o domínio específico da escrita.
O letramento então não se dá com o início da alfabetização; pois é
importante reafirmar que a simples exposição dos alunos à escrita na sala de aula
não é suficiente para que eles se alfabetizem. A aprendizagem da escrita está
relacionada a reflexão que os alunos podem fazer sobre ela – suas características,
seus modos de funcionamento, suas regras de geração.
ALFABETIZAÇÃO
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A alfabetização com esta proposta do ensino de nove anos deve ocorrer
concomitante com os dois primeiros anos, pois deve-se levar em conta a faixa etária
da criança e oferecer condições para que as mesmas se desenvolvam neste
período, considerando a experiência prévia das crianças com o mundo da escrita em
seus espaços familiares, sociais e escolares, pois a alfabetização é um processo de
aquisição contínua e nunca acabada. É no decorrer da aprendizagem que a criança
vai adquirindo aquisições individuais e habilidades como objetos específicos e
indispensáveis de apropriação do sistema de escrita, possibilitando assim a
conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilitem ao aluno ler e
escrever com autonomia e compreensão com o domínio do chamado “código”
escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as
letras, usadas assim para representá-las, a escrita a leitura.
A alfabetização está intimamente ligada à instrução formal e às práticas
escolares, quando às crianças são alfabetizadas, elas usam a leitura e a escrita para
a execução das práticas que constituem sua cultura de maneira criativa, mecânica e
funcional e uma memória visual e externa cognitiva com uma metodologia ampla de
informação, comunicação e finanças. Consumando assim a alfabetização na escola
e colocadas efetivamente em uso nas práticas escolares e no cotidiano.
Outro ponto importante são os conteúdos considerados essenciais como
natureza do objeto do conhecimento envolvendo essa aprendizagem, dentro de um
domínio de micro dimensão (do som/grafema, até o nível mais complexo), o qual a
criança aprende a usar e decodificar símbolos gráficos que representam os sons da
fala, saindo de um ponto de x e chegando a um ponto y.
Assim, nesta proposta a criança dará um tempo significativo de dois anos
para concluir o início e domínio da alfabetização, e o educador deve planejar
situações didáticas específicas destinadas a essa finalidade, não bastando assim
inundá-los de letras escritas, o qual precisa estar em sintonia com o que é próprio da
idade, considerando a experiência prévia das crianças com o mundo da escrita já
trazido por ela.
Entre as atividades de Hora treinamento de Basquete, Língua Estrangeira
Moderna – Espanhol/ CELEM, este Estabelecimento de Ensino, oferta Sala de Apoio
de Língua Portuguesa e Matemática e a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I.
Cada uma destas atividades que são desenvolvidas em contra turno, traz uma
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intenção, um objetivo sendo que, a Atividade de Basquete, objetiva promover a
preparação de alunos para participarem de campeonatos extraescolares, além de
promover a integração e a socialização entre os alunos da escola e atletas de outras
escolas e cidades. Além de promover melhor desempenho no rendimento escolar.
Quanto a atividade de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, o objetivo é
promover o enriquecimento curricular, além de ofertar ao aluno uma segunda opção
de aprender um outro idioma além da Língua Inglesa. Atualmente, estão sendo
ofertadas três turmas de Espanhol, sendo uma turma do 1°ano no período
vespertino, outra turma de 1°ano no período noturno e uma turma de 2°ano no
período vespertino através do Centro de Língua Estrangeira Moderna.
A Sala de Apoio de Língua Portuguesa e de Matemática serão ofertadas em
contra turno, no período da tarde, aos alunos do 6° sexto e 7°sétimo ano, tendo
como finalidade a superação da defasagem de conteúdos que limita o aluno da sala
comum assimilar os conteúdos trabalhados pelo professor regente, com vistas a
aprendizagem efetiva e por conseguinte a melhoria dos índices aprovação.
A Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I, que já vem sendo ofertado em
anos anteriores, objetiva o atendimento educacional especializado a aqueles alunos
que apresentam, limitações físicas, intelectuais , Transtornos Funcionais
Específicos, Transtornos Globais do Desenvolvimento, Altas
Habilidades/Superdotação.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Conhecimento significa uma forma de entendimento da realidade, ou seja, uma forma de compreensão de alguma coisa, tanto no seu modo de ser, quanto no seu modo de operar com ela. O conhecimento não é apenas uma forma de obter e reter informações. É muito mais que isso. É uma forma de entender a realidade. Como ela é e no seu funcionamento a partir de múltiplos elementos que a explicam [...] o conhecimento é, portanto, um instrumento de vivência e de sobrevivência. (LUCKESI, 1990, p. 86)
O conhecimento sempre foi algo buscado pelo homem, para que pudesse
explorar o meio em busca da sua sobrevivência. Desde a pré-história até os dias
atuais, o conhecimento sempre foi almejado, pois é com ele e a partir dele é que
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homem pode a ao longo da história satisfazer suas necessidades e desejos e
ambições.
Com o passar do tempo, o homem passou a construir e organizar diversos
tipos de conhecimentos entre, sobre a natureza, os astros, as estrelas, sobre suas
atividades diárias, seus hábitos e costumes. Com advento da Revolução Industrial e
constantes pesquisas estes conhecimento passaram a se tornar mais elaborados,
com a denominação de saberes “científico”, e os demais saberes que não passaram
por estas rigorosas pesquisas foram denominados de conhecimentos “saberes
populares”.
Hoje, porém, na escola esta distinção não possui uma conotação tão
significativa como antes, pois existe a necessidade sim de distingui-los, contudo não
existe a necessidade de distanciá-los, uma vez que no processo de ensino e
aprendizagem, o professor precisa sempre considerar o conhecimento de mundo
que o aluno traz, sua cultura, seus hábitos para parti-la daí inseri-los no universo
cientifico.
A cerca da concepção de Conhecimento existem muitas distorções, ou seja,
interpretações equivocadas quanto a forma como o conhecimento é construído e
concebido.
Outro mito relacionado à concepção de conhecimento refere-se à ideia de que ele é concebido como algo que pode ser transmitido, ou passado, de uma pessoa (mais sábia) para outra. Ou seja, o conhecimento é visto como um bem passível de ser acumulado, comparável a uma substância que enche uma espécie de reservatório existente na mente de cada ser humano, doado por alguém ou adquirido individualmente, e também socialmente. (Brasil.MEC,2002-Proposta Curricular para Educação de Jovens e Adultos- Fase II do Ensino Fundamental)
Pensar na ideia do conhecimento de maneira e linear e estanque limita a
condição deste fenômeno que é aprendizagem, que é também a fronteira entre a
curiosidade, o desconhecido e o improvável para o homem.
O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e intrincando processo de construção, modificação e reorganização, utilizadas pelos alunos para interpretar os novos conteúdos. O aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento que dispõe dos conhecimentos que já construiu anteriormente, das informações e do ensino que recebe. (Brasil, Ministério da Educação. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos. Ensino Fundamental-2002
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CONCEPÇÃO DE CULTURA
A todo instante é possível observar que o termo cultura é pronunciado por
alguém a nosso volta, este termo é bem comum, principalmente no Brasil, um país
tão extenso territorialmente e povoado por diversas etnias. Como a maioria já deve
ter se familiarizada com a história deste país, muitos já devem ter a informação de
que inicialmente apenas os povos indígenas habitavam este país, que naquela
época se tornou colônia de Portugal e dali em diante adota como território de
diferentes nações do mundo todo. Mas, o que é mesmo Cultura?
Hoje, a miscigenação é uma realidade, e a diversidade cultural é um fato,
isto contribui para que o Brasil fosse visto no cenário internacional como uma nação
que mais lança modelos, e o diferencial é que muitas delas se tornam mundialmente
reconhecidas. Além da beleza feminina, o país é reconhecido pelos artistas,
cantores e muitos outros profissionais que se destacam no exterior. É importante
destacar também que o Brasil não apenas basta territorialmente, mas que possui
uma diversidade de terras produtivas, e uma diversidade de biomas o que o torna
particularmente um dos países mais rico, do mundo.
Contudo, apesar desta vasta lista de adjetivos, o Brasil ainda é no ranking
mundial um dos primeiros na lista dos países que mais possui desigualdade social,
uma estatística lamentável, se tratando dos recursos disponíveis. Mas, retomemos a
questão inicial, o que é mesmo Cultura?
“O termo “cultura” surgiu em 1871 como síntese dos termos Kultur e Civilization. Este, termo francês que se referia às realizações materiais de um povo; aquele, termo alemão que simbolizava os aspectos espirituais de uma comunidade1. Naquele ano, Edward Tylor sintetizou-os no termo inglês Culture. Com isso, Tylor abrange num só vocábulo todas as realizações humanas e afasta cada vez mais a idéia de cultura como uma disposição inata, perpetuada biologicamente”
Nestes termos, o conceito de Cultura vai se delineando, como uma teia de
atividades humana, símbolos e significados, que necessitam ser interpretados a
partir do contexto no qual está inserido. Assim os conceitos, são compreendidos e
analisados, porém nem sempre aceitáveis. E é neste, contexto é que a escola está
inserida, num universo de diferentes culturas, que precisam ser consideradas pelos
professores, e isto se reflete em sala de aula, onde é possível encontrar reflexos
destas manifestações.
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A necessidade de definir o conceito de Cultura, surge justamente da
necessidade em se desmistificar alguns conceitos pré estabelecidos nas relações
humanas, o que pode gerar conflitos e desconforto em determinadas situações. E o
preconceito velado e explicito é a pior forma de fazer da educação um instrumento
de segregação e exclusão social.
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS – HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
A obrigatoriedade do ensino da História e Cultura afro-brasileiras e africanas
está amparada pela Lei 10.639/03, que discorre sobre a importância do
conhecimento e aplicação da referida lei por parte de educadores e educadoras nas
escolas públicas e privadas.
A relevância do estudo do tema não se restringe apenas à população negra,
ao contrário diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que se educa para a
cidadania, enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e
pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.
De modo geral, é necessário inserir e discutir nas escolas valores morais e
reais: o respeito ao outro e a si mesmo, discussões e debates sobre valores sociais,
econômicos e políticos . Sabe-se que cada individuo tem expectativas diferenciadas
de vida, de valores, mas é crucial que haja uma sensibilização e reflexão sobre o
direito global.
Diante do proposto nas leituras, acredita-se que todas as disciplinas têm
contemplado e abordado a temática por meio de leituras, debates, apresentações
artísticas, cartazes em exposições entre outras ações.
O educador deve aproveitar situações cotidianas da realidade escolar para
trazer a tona discussões pertinentes em relação ao tema. O romper com o silencia
mento sobre a realidade africana e afro racial na educação escolar pode ser
interpretada como medida de ação afirmativa, para que haja a construção de novos
conceitos por parte do alunado. Acredita-se que conforme ocorrer os estudos, os
debates e instrução; a sociedade se tornará mais justa e igualitária.
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Deste modo é possível concluir que o Plano nacional das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é essencial para o
desenvolvimento da nação brasileira através de uma politica de valorização da
diversidade, onde todas as pessoas serão reconhecidas por suas atitudes perante o
mundo e não por sua etnia.
MEIO AMBIENTE
O conceito de Educação Ambiental pode ser compreendido como o espaço
que o indivíduo está inserido sendo agente contribuinte, motivador e participante
para a manutenção e transformação do meio ambiente. Promovendo ações que
levem a uma conscientização e comprometimento das gerações atuais com
gerações futuras.
Considera-se que a escola tem como proposta a educação para a
sustentabilidade, e que as ações propostas sejam referencia para o lugar ou a
região. Objetivando a interpretação entre o espaço físico, o que currículo estabelece
e a gestão como espaço democrático. Pois a integração deste segmento se
constituem no caminho para a escola ser um espaço educador sustentável.
Quanto a educação ambiental no Âmbito das bacias hidrográficas, existe a
preocupação com as futuras gerações, com o uso discriminatório da água é o
princípio para a criação da Lei das águas, documento que coloca a gestão das
águas.
Na verdade a responsabilidade de gerir as bacias hidrográficas é de cada
um , a partir de geração de energia, aumento das populações dos governantes etc.
Portanto vale como sugestão encaminhar aos legisladores da câmera de vereadores
a organização de um projeto para que a preservação das matas ciliares seja
condição da liberação de recursos de financeiros às famílias de agricultores.
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“ENVELHECIMENTO DIGNO E SAUDÁVEL”
Com relação ao tema ao tema “Envelhecimento Digno e Saudável”, é
possível afirmar que os professores de algum modo sempre se preocuparam em
abordar temas sociais, visando a formação cidadã dos alunos, contudo se faz
necessária perante a legislação em vigor reorganizar a proposta de ensino bem
como os Planos de Trabalho Docente com vistas a trabalhar o tema de maneira mais
especifica .
Assim a proposta é trabalhar buscando interdisciplinaridade, baseando-se
nos subsídios dos documentos orientadores do currículo, fazendo deste, a
contextualização com os alunos. Devemos destacar a violência física e psicológica,
abandono, negligência, abuso econômico-financeiro e a violência autoinfligida e
autonegligênciada.
Através dos temas citados acima se faz necessário promover ações que
conscientize os alunos da necessidade de valorizar o idoso, pois ele e a fonte do
passado, presente e futuro de acordo com sua sabedoria. Preparando assim o aluno
para a sua vida idosa e para convivência com as pessoas idosas, formando uma
consciência cidadã.
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA
De acordo com a lei 11.645/08 sobre o ensino de história e cultura indígena,
que discorre sobre a importância e contribuições dos povos indígenas na formação
do Brasil é necessário por parte de educadores e educadoras o ensino da mesma
nas escolas públicas e privadas.
Diante do estudo do tema foi evidente o pouco conhecimento generalizado
sobre os povos indígenas que estão associados basicamente à imagem do índio que
é tradicionalmente veiculada pela mídia: um índio genérico, com um biótipo formado
por tais características: cabelos lisos, pinturas corporais e abundantes adereços de
penas, nus, moradores das florestas, de culturas exóticas, etc.
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Os índios são chamados de “tribos” a partir da perspectiva etnocêntrica e
evolucionista de uma suposta hierarquia de raças, onde os índios ocupariam
obviamente o último degrau. Ou ainda imortalizados pela literatura romântica
produzida no Século XIX, como nos livros de José de Alencar, onde são
apresentados índios belos e ingênuos, ou valentes guerreiros e ameaçadores
canibais, ou seja, bárbaros, bons selvagens ou heróis.
Mas, essas visões sobre os índios vêm mudando nos últimos anos. E essa
mudança ocorre em razão da visibilidade política conquistada pelos próprios índios.
As mobilizações dos povos indígenas em torno das discussões e debates para a
elaboração da Constituição em vigor e as conquistas dos direitos indígenas fixados
na Lei, possibilitaram a garantia dos direitos (demarcação das terras, saúde e
educação diferenciadas e específicas, etc.), e que a sociedade em geral (re)
descobrisse os índios.
Conforme a leitura e debate acredita-se que todas as disciplinas têm se
mobilizado na temática por meio de exposições artísticas, narrativas, poesias,
questionários e auxilio do livro didático.
O educador deve utilizar como desafios do dia a dia a inserção temática na
educação escolar ampliando o conhecimento de todos os indivíduos através de
ações interdisciplinares, como visitas a museus, comunidades indígenas regionais,
como enriquecimento das aulas com textos, vídeos e materiais extraídos da internet
e outras fontes.
Portanto conclui-se que a educação étnico-racial e o ensino de história e
cultura indígena é desafiador e essencial na formação de cidadãos críticos,
possibilitando o reconhecimento das diferenças socioculturais existentes no Brasil e
direitos das diversidades dos povos indígenas.
CONCEPÇÃO DE TRABALHO
É bem comum se ouvir a celebre frase, o trabalho dignifica o homem, esta
frase que na verdade foi extraída das produções de Max Weber, tinha a seguinte
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transcrição “ O trabalho enobrece o homem” (Max Weber), o que acabou trazendo
um novo significado a esta concepção no mundo moderno.
Na idade primitiva o homem já trabalhava em prol da sua sobrevivência,
caçava, coletava, pescava enfim, executava estas atividades sem fins lucrativos.
Após se organizar em grupos e viver em comunidades, na idade medieval, por
exemplo, o conceito de trabalho estava relacionado às classes mais inferiores, pois
apenas o ócio era tratado como algo necessário, para pensar, criar, e por que não
dominar os homens das demais classes. O trabalho era braçal, escravo e executado
apenas por homens com as mínimas condições econômicas.
Em termos cronológicos, essa ambivalência do termo ganha forma a partir do século XVI, se considerarmos o Renascimento e a transformação do sentido da palavra trabalho como a mais elevada atividade humana e o nascimento das fábricas; ou a partir do século XVIII, se considerarmos o industrialismo e a Revolução Industrial nos seus primórdios na Inglaterra (De Decca, op. cit.; Iglesias, 1982).
Atualmente, a palavra trabalho esta associada a emprego, o que
necessariamente não se enquadra à ideia mais expressiva desta concepção, pois o
trabalho é inerente condição humana, mesmo sem um vinculo empregatício, o
homem necessita exercer alguma atividade. Este exemplo esteve muito tempo
associado a questão de gênero, onde para muitos o trabalho doméstico não era
reconhecido, pois era realizado em casa pelas mulheres.
No entanto hoje, o fato da ideia de trabalho estar associada ao emprego
esta intimamente ligada a organização capitalista do trabalho em nossos dias. Há
muitas possibilidades de trabalho sim, contudo se esta atividade não tiver um caráter
de emprego, ou seja, se não for remunerada, não terá valor, pois neste sistema
capitalista o trabalhador não possui o modo de produção, “ “a máquina” por exemplo,
desta forma ele necessita vender a sua força de trabalho para sobreviver.
No Brasil, a taxa de desemprego recente andou diminuindo, mas não foi o
suficiente para tirar o país esteve sempre entre os países que lideravam a taxa de
desigualdade social e econômica no cenário mundial. Há alguns especialistas
afirmam que a falta de qualificação seria um dos motivos que elevam a taxa
desemprego no país, contudo na prática também é possível acompanhar inúmeros
jovens que recebem a devida qualificação e nem sempre estão sendo absorvidos
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pelo mercado, pois a escola enquanto instituição de ensino pode oferecer condições
de empregabilidade, mas nem sempre pode garantir o emprego.
O Artigo 205 da Constituição Federal destinado ao capítulo sobre a
educação, já prevê a qualificação do trabalho como direitos de todos, conforme a
redação a seguir.
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A ideia de educação, nesta forma da lei, traduz de maneira objetiva os
rumos que a educação escolar deve ser tratada e planejada, pois para além de uma
formação humana a educação precisa dar conta da formação cidadã que esta
intimamente ligada com a preparação para o trabalho. Esta preparação para o
Mundo Trabalho considera o caráter formativo do trabalho. O campo específico
desta discussão teórica se concentra no materialismo histórico, que considera o
trabalho para além de meio um de sobrevivência de aquisição bens materiais,
também como uma forma que produção e aquisição cultural, de formas de
sociabilidade, de criação simbólica entre outras.
Por meio do trabalho, o ser humano entra em contato com a natureza e a
transforma, este processo potencializa a criação a imaginação, permitindo o avanços
tecnológicos, entre os quais foi possível observar ao longo de décadas na história da
humanidade. As grandes invenções, a máquina a vapor, a impressa, a roda, por
exemplo, e tantas outras invenções determinaram períodos históricos.
A partir do trabalho, o homem pode transformar a própria história, pode
aumentar a expectativa de vida, criando recursos no campo da medicina,
medicamentos, tratamentos. Estas inovações repercutiram em todos os demais
campos, na agricultura, na indústria, no comércio, entre outros. O trabalho nesta
perspectiva educa forma e transforma a vida.
Numa visão antológica o trabalho transformou o homem de um ser primitivo
a um ser social, desenvolvendo as capacidades cognitivas superiores, o que o
diferenciou e o diferencia dos demais animais. Neste contexto, é possível considerar
a relevância do trabalho como princípio educativo.
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CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Segundo Moreira, 2006 Currículo são as experiências escolares que se
desdobram em torno do conhecimento, em meio às relações sociais, e que
contribuem para a construção das identidades de nossos estudantes. Corresponde,
assim, ao conjunto de esforços pedagógicos planejados e desenvolvidos com
propósitos educativos.
Pode-se dizer que currículo é o verdadeiro espaço escolar. Além de ser o
espaço de conhecimento é também o espaço do debate, das relações sociais e
humanas, do trabalho e da convivência. Pra além, dos muros da escola, currículo
compreende conhecimento, ideias, valores, hábitos, cultura ideia de mundo de
sociedade. Currículo Escolar é preciso ser entendido como os conteúdos a serem
ensinados e aprendidos, as experiências de aprendizagem escolares vivenciadas
pelos alunos, bem como os planos pedagógicos elaborados pelos profissionais da
educação.
Considera-se que o currículo é a efetiva prática do que foi planejado, esse
processo entre o planejamento e a vivência é o espaço que permeia a construção do
conhecimento gerando um saber significativo.
Libaneo considera “o currículo oculto, como praticas que não estão
prescritas, mas é existente e está presente no planejamento”. Sendo assim, se
resume em práticas, atitudes, comportamento, gestão e percepções geradas no
meio social e escolar. E o currículo real é um planejamento prescrito. Envolvendo a
Secretaria da Educação, Ministério da Educação e Cultura.
Neste contexto a prática pedagógica é norteada pelo currículo oculto e pelo
currículo real, pois os professores fazem o Plano de Trabalho Docente norteado pelo
Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, Diretrizes Curriculares
e considera neste plano a vivência do aluno, ou seja, o conhecimento prévio.
O currículo tem como objetivo buscar corroborar com o processo de ensino e
aprendizagem, auxiliando o professor em sua prática docente.
CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
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A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a historia da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem consequentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas. Fontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia
O termo tecnologia tem sua origem nos termos gregos, (do grego τεχνη —
"técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") que implicam no uso da ciência como
ferramenta para o aperfeiçoamento das técnicas de utilização. Este termo a primeira
vista pode se remeter ao um conceito distante da realidade de muitos indivíduos,
contudo é necessário lembrar que a tecnologia, indica a técnica utilizada para comer,
escrever, entre outros afazeres do cotidiano. Assim os talheres, o copo, o martelo
entre outros utensílios que foram inventados em uma determinada época,
atualmente podem ser enquadrados sim, como um recurso tecnológico.
Na história da humanidade, a descoberta do fogo oportunizou outras
inúmeras descobertas, entre elas o aperfeiçoamento dos instrumentos de caça, a
conservação de alimentos e até um recurso para a preservação da espécie. Hoje a
tecnologia tem se tornado cada vez mais presente no dia-a-dia, inclusive alterando
hábitos e costumes.
Outra descoberta importante para humanidade foi a linguagem(fala), o que
viabilizou a comunicação entre os homens, e que mais tarde pode acontecer através
da escrita . Nos meios de comunicação, por exemplo, muitas pessoas já não utilizam
os métodos convencionais, antes as pessoas tinham que se deslocar até um
determinado local para estabelecerem um diálogo, mas com o tempo passaram a
realizar esta atividade através de cartas que necessitam de um tempo até a notícia
chegar a fonte. Atualmente, é possível realizar qualquer tipo de comunicação em
tempo real, outro espaço, o espaço virtual.
A tecnologia está presente a todo instante na vida de cada pessoa, seja nas
atividades mais simples, seja nas mais complexas, ela esta em todos os setores e
classes sociais. Contudo no processo de ensino-aprendizagem está presença tem
se apresentado de maneira tímida, há muitos educadores que ainda enxergam o uso
da tecnologia como obrigação, e nem sempre como necessária. Muitos utilizam na
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em seu dia-a-dia para obter um conforto, no entanto, em sala de aula ainda
demonstram resistência.
Do outro lado, é possível observar os alunos, que chegam até a escola com
sede de tecnologia, pois em seu dia-a-dia já se encontram mergulhados neste
universo tecnológico, em especial ao universo virtual. Estão vivendo numa geração
instantânea, onde tudo que se leva tempo é rotulado como ruim e que confundem
informação com conhecimento. O que seria contraditório, uma vez que a informação
obedece a um processo cumulativo e a origem do conhecimento deriva-se
justamente de um processo seletivo.
Deste modo, intensificar a presença da tecnologia na educação, não indica
a substituição do papel do professor enquanto mediador do processo ensino-
aprendizagem. Muito menos implica em facilitar a aprendizagem para o aluno, pois a
ideia seria contraditória. O desafio que se apresenta está justamente em tornar a
presença da tecnologia em sala de aula, como ferramenta, como recurso que
viabilize a efetivação do processo de ensino – aprendizagem, com vistas a não
desvirtua o processo.
CONCEPÇÃO GESTÃO ESCOLAR
Segundo Silva (2005), gestão da escola pública corresponde a uma maneira
de organizar o funcionamento da mesma, quanto aos aspectos políticos,
administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com a
finalidade de dar transparência às suas ações e atos e possibilitar à comunidade
escolar e local a aquisição de conhecimentos, saberes, ideias e sonhos, num
processo de aprender, inventar, criar, dialogar, construir, transformar e ensinar.
Para Gracindo (2007), gestão democrática da educação pode ser entendida
como “meio”, sob o qual todos os segmentos que compõem o processo educativo
participam da definição dos rumos que a escola deve imprimir à educação, de modo
a efetivar essas decisões, num processo contínuo de avaliação de suas ações.
Desta forma, a escola é concebida como uma instituição social dotada de
responsabilidades e particularidades, um espaço privilegiado de produção e
transmissão do saber sistematizado. Uma organização social onde as práticas e
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ações que se organizam devem ser eminentemente educativas, de forma a atingir os
objetivos da instituição, ou seja, formar sujeitos participativos, críticos e criativos.
Prevista na legislação brasileira, a gestão democrática tornou-se uma
alternativa viável de trabalho coletivo no interior da escola pública, mediante uma
nova cultura de organização e gestão educacional voltada para a transformação
social.
Segundo Paro:
No atual contexto da sociedade capitalista em que vivemos, a transformação social precisa ser entendida num sentido que extrapole o âmbito das meras “reformas”, de iniciativa da classe que detém o poder, e que visam tão somente a acomodar a seus interesses os antagonismos emergentes na sociedade. Em seu sentido radical, a transformação social deve estar comprometida com a própria superação da maneira como se encontra a sociedade organizada (2008, p. 82).
Nesta perspectiva, uma transformação só será possível à medida que os
interessados nas mudanças e/ou transformações se posicionem criticamente através
do conhecimento das Políticas Educacionais de forma a favorecer os interesses
comuns e o fortalecimento da instituição escolar.
Para Libâneo: “[...] a educação escolar tem a tarefa de promover a
apropriação de saberes, procedimentos, atitudes e valores por parte dos alunos,
pela ação mediadora dos professores e pela organização e gestão da escola”.
(2004, p. 137).
Assim, para que a educação escolar corresponda a essa perspectiva, é
necessário superar as formas conservadoras de organização e gestão. Essa
superação passa, necessariamente, pela organização do espaço escolar, pelo
trabalho diário realizado por cada um dos sujeitos da comunidade escolar,
considerando-se os aspectos tempo, espaço, formação, legislação, administração,
políticas educacionais, recursos financeiros e humanos.
Isso implica na efetivação de novos processos de organização e gestão
baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de
decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das principais ações a serem
implementadas pelos diferentes sujeitos que atuam no cotidiano escolar, pois os
processos de participação constituem, eles próprios, processos de aprendizagem e
de mudanças culturais a serem construídos cotidianamente.
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É importante lembrar também que, nenhuma prática de gestão democrática
e participativa se sustentará, por muito tempo, sem os pressupostos e os insumos de
uma teoria significativa e bem estruturada que deve primar pela perspectiva da
‘educação libertadora’, que valoriza o diálogo, a participação, a conquista da
autonomia e da democracia, o compromisso público, ético e estético com a
construção de uma sociedade mais justa e sustentável, com a concepção de ser
histórico, incompleto, inacabado, capaz de lutar pela transformação social, por uma
sociedade mais justa e sustentável para todos (FREIRE, 1997).
Para Libâneo et al. A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. A participação proporciona melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola, de sua estrutura organizacional e de sua dinâmica, de suas relações com a comunidade, e propicia um clima de trabalho favorável à maior aproximação entre professores, alunos e pais (2005, p. 328).
A participação exige uma tomada de consciência sobre os valores prescritos
no processo educacional, bem como um posicionamento crítico em relação a eles.
Para tanto é imprescindível uma prática cotidiana baseadas nos princípios da
reflexão, da compreensão e da transformação.
Considerando a realidade vivenciada pela sociedade, este caminho não é
fácil e em alguns casos é necessário o rompimento de uma cultura muitas vezes
autoritária e centralizadora existente na comunidade escolar. Neste caso, é preciso
que se estabeleça um processo contínuo de reflexão, diálogo, compromisso,
transparência nas ações e ética por parte dos sujeitos envolvidos, para a construção
de uma educação escolar transformadora e com qualidade social almejada e
documentada no Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.
MECANISMOS DE GESTÃO
Os mecanismos de gestão se constituem em meios que a direção do
Estabelecimento de Ensino se utiliza para garantir um canal de comunicação diretor
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com os integrantes da Comunidade Escolar, alunos, professores, funcionários, pais
e responsáveis. É a partir do contato direto com cada individuo que o diretor terá
condições de garantir a gestão democrática na Escola, avaliando seu trabalho e o
trabalho de cada indivíduo, com vistas sucesso do processo de Ensino e
aprendizagem.
Os mecanismos de gestão, podem ser organizados a partir participação dos
integrantes das instâncias Colegiadas, Conselho escolar, APMF, Grêmio Estudantil
entre momentos que haja possibilidade de mobilizar a comunidade escolar para
garantir a participação de cada um.
As reuniões de pais organizadas bimestralmente também se tornam
oportunidade importante para a articulação destes mecanismos. A Hora Atividade,
os Conselhos de Classe, as Reuniões Pedagógica bem como outros momentos
previstos no Calendário Escolar se constituem momentos de discussão e avaliação
do processo democrático.
AVALIAÇÕES EXTERNAS
A Educação é um processo amplo que envolve indivíduo desde o seu
nascimento, o homem diferente do animal não nasce pronto, precisa aprender, não
nasce andando, falando é a partir das relações que estabelece que vai adquirindo
estas habilidades. A educação é um processo para a vida toda do ser humano, e a
escolarização que é responsabilidade da escola é um dos momentos deste
processo.
A avaliação também é um processo natural nas relações humanas, a todo
instante o homem avalia e se avalia, e consequentemente a todo instante estamos
sendo avaliados. Na escola, que é a instituição social responsável a avaliação
também é necessária para acompanhar o processo de ensino e aprendizagem. Além
do acompanhamento que é realizado com o aluno, a avalição também precisa ser
realizada para acompanhar os índices evasão, repetência entre outros. Estes dados
irão contribuir para que os gestores educacionais possam avaliar as unidades
escolares, os profissionais da educação para intervir de maneira efetiva.
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Antes de decorrer sobre os processos e dados das avaliações externas é
importante lembrar que há uma diferença entre avaliação e exames, o governo
federal implantou um processo de avaliação para acompanhar os índices de
aprovação, reprovação evasão e repetência na Educação Básica, que denomina-se
de IDEB(O índice de Desenvolvimento da Educação Básica). No Colégio Estadual
Antonio Lacerda Braga EFMP em 2013 ficou acima da meta projetada, porém não
avançou na nota geral em relação ao ultimo ano de aplicação da prova Brasil
ENSINO MÉDIO INOVADOR
O Programa Ensino Médio Inovador foi lançado em 2009, segundo as
orientações do Ministério da Educação e Cultura o objetivo é apoiar e fortalecer o
desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio,
buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o
currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do
Ensino Médio e as demandas da sociedade contemporânea, com intuito de
promover uma nova organização curricular do Ensino Médio.
É um programa que proporciona debate consistente e organizado sobre o
verdadeiro propósito do Ensino Médio, que não deve ser direcionado apenas para
vestibulares e concursos, mas deve, principalmente, ter a preocupação de formar
cidadãos e que promova melhorias significativas, que busque garantir o direito à
aprendizagem e ao desenvolvimento dos estudantes, reconhecendo as
especificidades regionais e as concepções curriculares implementadas pelas redes
de ensino. Tendo como desafio a ser vencido o percentual de jovens de 15 a 17
anos que não frequentaram a escola e as taxas de distorções idade/série atendendo
às necessidades e expectativas dos estudantes do Ensino Médio.
De acordo com as instruções da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná é preciso conciliar as Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação
Básica para a Rede Estadual de Ensino e a proposta de gradativa integração dos
conteúdos por área de conhecimento, superar a fragmentação excessiva dos
“saberes escolares” através do movimento de integração curricular parte
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necessariamente do conhecimento específico (disciplinar) para, então dialogar com
outros conhecimentos.
Neste contexto propõe-se um diálogo entre as disciplinas do currículo para
um trabalho interdisciplinar. A relação interdisciplinar se estabelece quando:
“conceitos teóricos ou práticas de uma disciplina são chamadas à discussão e auxilia
a compreensão de um recorte de conteúdos qualquer de outra disciplina.” (diretrizes
Curriculares da Educação Básica de Ciências, p. 29. 2008).
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos
ou que estamos comprometidos a fazer quando encontramos na Escola, mas outro
tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. Na ação escolar, a
avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos no caso, o
aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.
O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com
dificuldades é inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e
facilidades deve ser compreendido não como veredito que irá culpar ou absolver o
aluno, mas sim como uma análise da situação escolar atual do aluno, em função das
condições de ensino que estão sendo oferecidas. Nestes termos, são questões
típicas de avaliações:
Que problemas o aluno vem enfrentando?
Por que não conseguiu alcançar determinados objetivos?
Qual o processo de aprendizagem desenvolvido?
Quais os resultados significativos produzidos pelo aluno?
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A avaliação escolar não deve ser empregada quando não se tem interesse
em aperfeiçoar o ensino e, conseqüentemente, quando não se definiu o sentido que
será dado aos resultados da avaliação.
A avaliação escolar exige também que o professor tenha claro, antes de sua
utilização, o significado que ele atribui a sua ação educativa.
É contra-indicada como único instrumento para decidir sobre provação e
reprovação do aluno. O seu uso somente para definir a progressão vertical do aluno
conduz a reduções e descompromissos. A decisão de aprovação e retenção do
aluno exige do coletivo da Escola uma análise das possibilidades que essa Escola
pode oferecer para garantir um bom ensino.
A avaliação escolar também é contra-indicada para fazer um diagnóstico
sobre a personalidade do aluno, pois sua abrangência limita-se aos objetivos do
ensino do programa escolar. É contra-indicada para fazer prognóstico de sucesso na
vida. Contudo, o seu mau emprego pode expulsar o aluno da Escola, causar danos
em seu autoconceito, impedir que ele tenha acesso a um conhecimento
sistematizado e, portanto, restringir a partir daí suas oportunidades de participação
social.
A avaliação não deve ter como objetivo central promover ou reter o aluno,
mas deve ser um instrumento que integre o processo ensino aprendizagem e, a
cada realização, redirecione os objetivos e as estratégias desse processo.
Entende-se que a avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo de
ensino-aprendizagem, ela terá a função diagnóstica e formativa, indicando as
dificuldades e os avanços do aluno, através de sua participação nas atividades em
grupos ou individual que se dará em um processo contínuo e permanente
oferecendo ao professor e aos alunos reflexões sobre o que esta sendo trabalhado e
norteará caminhos para que se possa buscar novas alternativas de ensino.
Outra função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação
pedagógica e não apenas constatar em que nível de aprendizagem o aluno se
encontra.
Ela será realizada através de várias modalidades de aferição, ou seja, pela
observação contínua e registro de todas as demonstrações de aprendizagens
evidenciadas pelos alunos.
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Tendo em vista a preocupação em formar cidadãos participativos e com
pensamentos críticos que consigam atuar nas diferentes situações, requerendo
participação de todos os envolvidos no processo educacional. Sendo amplo e
complexo o processo de avaliação, o professor deverá ter em mente que só poderá
levar em consideração a real evolução do aluno, fazendo comparações da
produtividade em momentos diferenciados.
A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas
com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu.
Deve funcionar, por um lado como instrumento que possibilite ao professor
analisar criticamente sua prática educativa, e, por outro, como instrumento que
apresente ao aluno a possibilidade de saber sobre seus avanços, dificuldades e
possibilidades.
É um precioso meio pelo qual o professor pode acompanhar as
manifestações de aprendizagem de seus alunos, examinar a validade de sua prática
pedagógica e, ainda, a sua própria atuação docente.
Para que a avaliação contribua de forma positiva e eficaz para a tomada de
decisões, necessário se faz, entre outras coisas, que ela seja planejada e realizada
durante todo o processo educativo, de modo a permitir que falhas de comunicação
ou técnicas de avaliação não assimiladas ou adequadas para a série possam gerar
eventuais dificuldades de aprendizagem para os alunos.
EDUCAÇÃO COMO DIREITO DO CIDADÃO
À pátria não subsiste sem liberdade, nem liberdade sem a virtude, nem virtude sem cidadãos (...) “Ora, formar cidadãos não é questão de dias; e para tê-los adultos é preciso educá-los desde crianças”. (Rousseau)
Sabe-se que sem educação para todos não há cidadania. “Democracia é,
literalmente, educação”. A expressão é de Anísio Teixeira. Educação é a base, o
fundamento, a condição máxima para a democracia. A justiça social, por excelência,
da democracia, consiste nessa conquista de igualdade de oportunidades pela
educação. Nascemos desiguais, nascemos ignorantes e, portanto, nascemos
escravos. “É a educação que pode mudar”.
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Persiste o trágico abismo entre os valores dominantes na sociedade – os
quais propiciam a exclusão – e aqueles proclamados para a política educacional
que, em tese, levariam à igualdade de oportunidades.
A educação como mudança de mentalidades consiste na formação através
do desenvolvimento de Virtudes republicanas e das virtudes democráticas. Entende-
se por virtudes republicanas o respeito às leis acima da vontade dos homens, as leis
vistas como “educadoras”. O desprestígio das leis já se tornou uma banalidade: ou a
lei é instrumentalizada. (“para os amigos, tudo; para os inimigos, a lei”). Por virtudes
democráticas entende-se o amor à igualdade e o conseqüente horror aos privilégios.
Predomina, entre nós, o culto à desigualdade cívica.
Ao assumir o compromisso pedagógico com o desenvolvimento dessas
virtudes significa trabalhar com a perspectiva de mudar mentalidades, o que é, sem
dúvida, tarefa das mais difíceis. E quando se fala em interdisciplinaridade não se
pretende “uma nova disciplina”, mas uma formação abrangente.
Um dos grandes argumentos utilizados pelo Governo, na defesa de suas
políticas, é o da universalização do acesso ao ensino fundamental porque o número
de crianças e jovens fora da escola é alarmante e muitos dos que frequentam o
ensino fundamental estão fora da faixa etária, o que significa escolaridade atrasada.
Entre outros fatores, isso se deve à retenção, ocasionada pela adoção de políticas
equivocadas dos sistemas educacionais e pela impropriedade da organização
escolar que não considera as características e a influência das condições de vida
materiais e culturais dos alunos.
Apesar de ser supostamente o nível priorizado, em termos de alocação de
recursos, persistem problemas de acesso ao ensino fundamental. Além disso, a
média de permanência na escola é muito baixa para um país que pretende superar
seus problemas de desenvolvimento social e econômico. E para que isso aconteça,
também não bastam o acesso e permanência. É preciso que eles estejam
associados a um esforço permanente pela qualidade. Quanto maior for à
dependência dos alunos da escola pública para sua inclusão na sociedade, tanto
mais substantiva deve ser essa qualidade.
Um dos grandes desafios da educação é vencer os obstáculos sociais para
garantir o acesso, a permanência e a qualidade da educação escolar no Ensino
Fundamental.
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A educação profissional é uma das principais preocupações do conjunto da
sociedade. Os sindicatos, órgãos não governamentais, instituições educacionais,
representantes dos governos municipais e parlamentares comprometidos com a
educação, com os trabalhadores e com a construção de uma sociedade mais justa,
vêm debatendo sobre o tema. Essas pessoas e entidades buscam delinear políticas
e elaborar propostas, à luz de diagnósticos e perspectivas, para responder às
transformações em curso, defendendo uma sólida educação científica, tecnológica e
humanística a serviço da construção da cidadania e da sociedade. A urgência do
debate e da busca de alternativas e saídas para o setor prende-se às aceleradas
mudanças no processo produtivo, às altas taxas de desemprego, e ao crescente
processo de exclusão social.
A reestruturação do processo produtivo, baseado em novos pressupostos
científicos e tecnológicos e em novas formas de gestão do processo de trabalho,
provoca profundas modificações na vida social e em especial, na dos trabalhadores.
Surgem novas demandas e ocupações em detrimento de profissões tradicionais,
excluindo do mercado de trabalho parcela significativa da população. A nefasta
combinação da política neoliberal como estreitamento das possibilidades
ocupacionais converte o desemprego num problema estrutural e não meramente
acidental.
A importância e o destaque da educação profissional não significa apenas
desenvolver e gerar empregos, mas sim formar cidadãos capazes de se fazer uma
vida melhor em quaisquer segmento.
A educação profissional, formal e não formal, enquanto parte de um projeto
educativo global e de uma política de desenvolvimento nacional e regional, deverá
integrar-se ao sistema regular de ensino e articular-se na luta por uma educação
pública, gratuita, laica e de qualidade para todos.
A formação do trabalhador pressupõe uma sólida educação básica, uma
estreita articulação entre cultura geral e profissional. O trabalho, enquanto referência
da formação, não exclui outras dimensões, sob risco de o ensino tornar-se
rapidamente obsoleto e o trabalhador, “descartável”. Trabalhar a formação
profissional dentro da formação geral é a única forma de modificar e
substancialmente o estatuto dos conhecimentos técnicos e dos valores a ele
agregados. Tanto as formações iniciais como a continuada deverão orientar-se pelos
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mesmos princípios, pois a qualificação, a requalificação e o reingresso no mercado
de trabalho exigem formação integral do trabalhador.
A construção de uma política e de uma prática de formação voltadas para a
cidadania e inserção social e escolar só podem ocorrer no espaço público com
objetivos, conteúdos e métodos democráticos.
Na educação formal, constata-se como a escola pública é um lócus
privilegiado, pois, por sua natureza, tende a promover um espírito mais igualitário, na
medida em que os alunos, normalmente separados por barreiras de origem social, aí
convivem. Na escola pública o diferente tende a ser mais visível e a vivência da
igualdade, da tolerância e da solidariedade impõe-se com maior vigor. O objetivo
maior desta educação na escola é fundamentar o espaço escolar como uma
verdadeira esfera pública democrática.
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PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
PROBLEMAS MAIS URGENTES OU MAIS GRAVES
A educação é um processo amplo que se inicia desde o nascimento de uma
criança e se estende por toda a vida, a educação escolar pode ser compreendida
como uma das fases que compõem a Educação. Na Constituição Federal e na LDB
9394/96 a Educação é responsabilidade da família e a escola contribui com este
processo. Mesmo que ao longo de algumas décadas a Escola tem abarcado
algumas funções extras que não são prevista na legislação, a família continua sendo
a instituição social responsável pela Educação e a Escola
Analisando os problemas/Dificuldade apontados no Marco Situacional é
possível perceber que muitos destes problemas não se limitam à esfera escolar, uns
são de ordem familiar, outros de ordem social, e o restante de ordem econômica
financeira que extrapolam os limites da escola. Estes problemas a escola enquanto
instituição social não da conta de resolver, porém procura encaminhá-los, buscar
parcerias, pois se não são resolvidos ou diminuídos eles interferem negativamente
no Processo de ensino e Aprendizagem. A falta de saúde, de segurança, a violência
sexual, a falta de pais, de limites são alguns dos problemas que podem interferir
decisivamente na vida de criança, interferindo em seu desenvolvimento.
Este problemas, mais urgentes são diagnosticados primeiramente pelos
professores, que encaminham para equipe pedagógica e esta equipe junto a direção
examina cada caso junto ao Conselho Tutelar e encaminha ao setor competente.
Casos de evasão por exemplos são bem assessorado pelas ações do Conselho
Tutelar e toma as devidas providências e caso seja necessário envia para o
Ministério Público.
RESULTADOS EDUCACIONAIS
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Quanto os resultado Educacionais, tanto os referentes aos índices de
evasão, repetência, quanto os baixos índices apresentados nas avalições externas,
como é o caso em Língua Portuguesa e demais casos em Matemática no SAEP,
existem ações prevista no Plano de Ação que é organizado pelo coletivo Escolar e
se encontra em anexo a este documento.
FORMA DO PROCESSO DE AVALIÇÃO, REGISTRO PROCEDIMENTOS E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Avaliação se constitui em um ato de investigar e analisar para intervir. A
avalição como parte do processo de ensino e Aprendizagem precisa ser definida de
maneira a contribuir, assim consideramos que diagnóstica contínua e formativa, é
que mais de enquadra nesta perspectiva de formação. Em linhas gerais, este
conceito e forma de avaliação se constituem num constante avaliar, acompanhar,
considerar os avanços do aluno, intervir, repensando o encaminhamento com vistas
à aprendizagem do aluno, entre outras palavras criar situações para que
problematizar o conteúdo instigar o aluno. As intervenções acima, são previstas no
Plano de Trabalho Docente do Professor, no Plano de Ação do Anexado neste
documento, bem como discutidas nas reuniões Pedagógicas, Semana Pedagógica
na reunião de Pais e através de colegiados, e em convocações de pais par casos
específicos.
Para realizar essa tarefa, o professor poderá construir os mais variados
instrumentos, com a condição de que eles sejam bem elaborados e adequados às
suas finalidades. Produzir bons e adequados instrumentos para coletar dados na
avaliação da aprendizagem dos nossos educandos, requer objetividade e
planejamento, isto implica em escolher o instrumento adequado que ofereçam
desafios, situações-problema a serem resolvidas;
Além destas características é importante que sejam contextualizadas,
coerentes com as expectativas de ensino e aprendizagem; possibilitem a
identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias por ele empregadas;
possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;
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permitam que o aluno aprenda com o erro; exponham, com clareza, o que se
pretende; E que possam revelar claramente, o que e como se pretende avaliar.
Desta forma os instrumentos de avaliação se constituirão em uma
ferramenta de aprendizagem, pois irá auxiliar o professor a avaliar o processo não
só de Aprendizagem como também o de Ensino.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
As avaliações utilizarão poderão ser realizadas por meio de instrumentos
diversificados tais como:
Atividade de Leitura Compreensiva de Textos
Pesquisa Bibliográfica e midiática
Produção de Texto
Palestra/Apresentação Oral
Atividades Experimentais
Projeto de Pesquisa de Campo
Relatório
Seminário
Debate
Atividades com Textos Literários
Atividades a partir de Recursos Audiovisuais
Trabalho em Individual/Grupo
Questões discursivas
Questões objetivas
Teatro
Dança
Paródia
Confecção de Maquete
Atividade de Compreensão oral(LEM)
Desenhos/Quadrinhos
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Além dos instrumentos acima relacionados, as atividades propostas em sala
de aula realizadas no caderno, serão avaliadas pelos professores e estes poderão
atribuir nota, conforme peso e critérios estipulado no seu Plano de Trabalho docente.
Além destes instrumentos os professores também poderão avaliar a confecção de
cartazes e mural, em uma mostra de trabalhos seja em sala ou no pátio do colégio,
além da participação de apresentações artísticas de Música, Dança, Dublagem,
Teatro entre outros.
É importante lembrar que todas as disciplinas que compõem a matriz
Curricular, possuem uma dimensão teórica e dimensão prática, desta forma os
instrumentos de avalição serão aplicados conforme a particularidade de cada
disciplina, ou seja, estas dimensões são indissociáveis e indispensáveis ao processo
de ensino e aprendizagem. Exemplo disso são as disciplinas de Ciências, Biologia,
Química, Física entre outras que necessitam de atividades práticas no
encaminhamento metodológico para consolidar o processo de ensino e
aprendizagem.
Na disciplina de educação física para realizar a dimensão prática, os alunos
precisam estar devidamente uniformizados, ou seja, os alunos necessitam trajar
roupas que permitam maior mobilidade, e com tênis adequado à prática de esporte,
que diminua os impactos e evite possíveis lesões. Tendo em vista que a prática de
uma atividade física é fundamental para o desenvolvimento físico e social de nossos
alunos, promovendo a socialização dos alunos e hábitos saudáveis.
Nas aulas de Educação Física o aluno será avaliado será avaliado por meio
de atividades teóricas e atividades práticas proposta pelo professor e descrita no seu
Plano de Trabalho Docente.
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o
Ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios
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são elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as
etapas da ação pedagógica (DCEs, 2008)
Nesse contexto os critérios e os instrumentos de avaliação devem ser claros
e objetivos, pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-
metodológicas. E a partir dos critérios que é possível definir o peso (valor) de cada
atividade. O grau de complexidade e exigência.
Ao remetermo-nos aos critérios de avaliação estes são compreendidos como
um referencial que gera parâmetros que devem ser previamente estabelecidos e
descritos na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente e
conhecidos pelos alunos, favorecendo a transparência, a orientação do trabalho
discente e a co-responsabilidade do aluno no processo de aprendizagem{...} Os
critérios de avaliação devem ser previamente elaborados pelo professor a partir dos
conteúdos estruturantes e específicos, propostos no Plano de Trabalho Docente,
apresentados aos discentes, e, se necessário adequá-los às necessidades
educativas apresentadas no decorrer do processo.(CGE/2008)
REGISTRO DE AVALIÇÃO
A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os
resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,00 (dez vírgula zero);
A média será obtida através da fórmula aritmética e/ou somatória;
Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis
vírgula zero);
Para prosseguimento dos estudos para a série seguinte, o educando deverá
atingir após a recuperação de estudos, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula
zero) em cada registro da avaliação processual.
É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição.
A média anual para os alunos do Ensino Fundamental e Médio que ocorrera
ao final do ano letivo será aplicada a seguinte fórmula:
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MA= 1º. B + 2º. B + 3º. B + 4º. B = 6,0 (seis vírgula zero) 4
Durante o bimestre para cada disciplina deverá ser utilizado no mínimo dois
instrumento diversificado de avaliação;
Para efeito de média semestral para o curso Técnico em Contabilidade
Subsequente será aplicado o critério de média aritmética aplicando-se a
seguinte fórmula:
MS= 1ª. B + 2ª. B = 6,0 (seis vírgula zero) 2
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar as áreas de estudo e
os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado
insuficiente.
A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou o
fracasso do aluno. Ela é o meio pelo qual se torna possível verificar se o processo
de ensino aprendizagem está sendo satisfatório ou se necessita sofrer alterações, a
fim de alcançar os objetivos pré-estabelecidos.
Ao observar durante o processo de avaliação, as dificuldades apresentadas,
serão realizadas atividades no sentido de retomar os conteúdos não assimilados.
A avaliação é um elemento significativo no processo ensino- aprendizagem,
envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do aluno e os
princípios que norteiam o trabalho escolar. A recuperação de estudos deve ser
concebida por um conjunto de ações que possibilitem ao aluno identificar seus
avanços e suas dificuldades, levando-o a buscarem caminhos para solucioná-las. É
um elemento que visa o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem.
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo, pelos quais os alunos, com aproveitamento insuficiente, dispõem de
condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
68
A recuperação de estudos deverá constituir na retomada de conteúdos no
quais estão inseridos conhecimentos importantes para aquisição de outros com eles
relacionados.
A recuperação de estudos será durante o período letivo, paralelamente às
atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades na
aprendizagem.
Após a recuperação estudos à avaliação em que o aluno demonstrou a
aquisição dos conteúdos deverá conservar o maior resultado e não ser somada e
dividida.
Terão direito a recuperação paralela todos os educandos que não atingiram
a nota máxima da avaliação referente aos conteúdos que foram avaliados.
PRÉ - CONSELHO
Deverá ser realizado sempre uma ou duas semanas antes da data de
Reunião de Conselho, neste estabelecimento de ensino o Pré Conselho vem sendo
realizado a partir da utilização de uma planilha organizada no Google Doc, onde os
professores registram suas considerações sobre o rendimento e o comportamento
dos alunos, o que torna este espaço virtual uma ferramenta que possibilita otimizar o
trabalho pedagógico interdisciplinar durante a Hora Atividade do professor. Além das
considerações dos alunos a Equipe Pedagógica acompanha a turma ao longo de
bimestre, observando o desempenho dos alunos e dos professores readequando
sempre as estratégias de ensino.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, presente na organização da escola,
69
com atuação restrita a cada classe, tendo como objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados caso a
caso. O Conselho de Classe é realizado bimestralmente ou sempre que necessário,
sendo no mínimo quatro durante o ano letivo.
Participam do Conselho os Professores, o Diretor, Equipe Pedagógica e
comunidade escolar, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes da
aprendizagem, a individualidade do aluno e o domínio dos conteúdos necessários
devem ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação. Quando
necessário o Conselho decide se o aluno será retido ou não, no Conselho deve-se
também avaliar a prática educativa da escola, diagnosticando as razões das
dificuldades dos alunos e apontar mudanças necessárias dos encaminhamentos
pedagógicos para superar essas dificuldades.
PÓS- CONSELHO
O Pós Conselho se constitui num conjunto de procedimentos que são
implementados a partir das discussões realizadas no Conselho de Classe. Sendo
eles: convocação dos pais/responsáveis, devolutiva para turma, convocação do
aluno pela equipe pedagógica para diálogo individual e outros.
O Conselho de Classe, também se é discutido com professores que não
puderam comparecer, sobre decisões tomadas pelo coletivo, e novas medidas são
incluídas caso haja necessidade, estas ações se constituem também em Pré-
Conselho.
COLEGIADO
O Colegiado é uma das formas de Conselho de Classe e ocorre sempre que
necessário. Fazem parte do Colegiado, os professores, alunos, pais de alunos e
outros membros da comunidade escolar, tendo como finalidades discutir o processo-
70
ensino-aprendizagem nas disciplinas onde os alunos sentem maiores dificuldades e
ou quando há problemas de disciplina que estão atrapalhando a aprendizagem.
Ele poderá ser convocado pela direção e equipe pedagógica a pedido dos
educadores ou dos educandos.
Após todos os participantes terem direito a palavra, os presentes assumem
compromissos de rever sua postura e fazer uma retomada aos conteúdos ou quando
o problema é indisciplina assumem o compromisso de manter uma relação saudável
em sala de aula.
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito
equivalente às disciplinas ofertadas neste Estabelecimento de Ensino, amparado
pela legislação vigente, conforme regulamento no Regimento Escolar. O
Estabelecimento de Ensino transcreverá no histórico escolar a carga horária
efetivamente cumprida pelo educando e concluída com aproveitamento na escola de
origem, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Para classificação este estabelecimento de ensino utilizará o previsto na
legislação vigente, conforme regulamento no Regimento Escolar. A classificação e
reclassificação têm como finalidade posicionar o aluno em série compatível com a
idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência
do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
encaminhá-lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho,
independentemente do que registre o seu histórico escolar.
71
O Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga realizará a classificação e a
reclassificação conforme previsto no Regimento Escolar.
REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL/DEPENDÊNCIA
Este Estabelecimento de ensino não oferta matrícula com Progressão
Parcial as seus alunos do curso Ensino Fundamental – séries finais. No Ensino
Médio o regime de Progressão Parcial será ofertado em apenas 02 (duas) disciplinas
no 1° e 2° ano do Ensino Médio. No curso de Subsequente Contabilidade não será
ofertado matrícula com Regime de Progressão Parcial.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Está organizada em disciplinas da Base Nacional Comum e Diversificada,
FEC Formação Especifica, (conforme matriz em anexo).
O Ensino Fundamental está contemplado com a disciplina de Língua
Estrangeira Moderna - Inglês na parte.
No Ensino Médio diurno e noturno fazem parte da Matriz Curricular além das
disciplinas da Base Nacional Comum as disciplinas de Filosofia, Sociologia e Língua
Estrangeira Moderna (médio – Espanhol)na parte diversificada.
Os Ensinos Fundamental, Médio e série. O Ensino Profissionalizante
Subsequente está organizado por semestre.
Os conteúdos relativos aos estudos do Paraná estão contemplados nas
disciplinas de História e Geografia. Na disciplina de Geografia o objetivo é conhecer
a realidade paranaense, sua formação, seus aspectos econômicos, sociais e
geográficos. Observar a sociedade paranaense e as relações entre as diversas
etnias que formam a população do estado.
72
Na disciplina de História os conteúdos serão trabalhados paralelamente a
disciplina de Geografia e de acordo com a legislação vigente. A Educação Afro-
Brasileira, Africana e Indígena serão trabalhadas de acordo com a Lei 10.639/03 e a
Lei 11.645/08.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 13 – GOIOERÊ MUNICÍPIO: 0870 – GOIOERÊ
ESTABELECIMENTO: 00010 –COLÉGIO EST. ANTONIO LACERDA BRAGA –EFMP
ENDEREÇO: DR.ROSALVO G. DE MELLO LEITÃO, 1135 – JARDIM CURITIBA
FONE: (44) 3522-1584
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS
6º Ano
7º Ano 8º Ano 9º Ano
ARTE 02 02 02 02
CIÊNCIAS 03 03 03 03
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02 02
*ENSINO RELIGIOSO 01 01 - -
GEOGRAFIA 02 03 03 03
HISTÓRIA 03 02 03 03
LINGUA PORTUGUESA 05 05 05 05
MATEMÁTICA
05 05 05 05
SUB - TOTAL 23 23 23 23
PP
D
L.E.M. – INGLÊS 02 02 02 02
SUB-TOTAL 02 02 02 02
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa
73
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO: 0870 - GOIOERÊ
ESTABELECIMENTO: 00010 - ANTONIO LACERDA BRAGA, C E – ENS. FUND. MÉDIO E PROFISSIONAL
ENDEREÇO:RUA DR. ROSALVO GALVÃO DE MELLO LEITÃO, 1.135–JARDIM CURITIBA
FONE: (44)3522-1584
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
TURNO: MANHÃ MODULO: 40 SEMANAS
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
DISCIPLINAS
SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 02 - -
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 02 03 04
MATEMÁTICA 03 04 03
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02 SUB-TOTAL 23 23 23
PA
RT
E
DIV
ES
IFIC
A
DA
L.E.M.-ESPANHOL 02 02 02
*L.E.M.- INGLÊS 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 *Disciplina de matricula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrario.
74
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO: 0870 - GOIOERÊ
ESTABELECIMENTO: 00010 - ANTONIO LACERDA BRAGA, C E – ENS. FUND. MÉDIO E PROFISSIONAL
ENDEREÇO:RUA DR. ROSALVO GALVÃO DE MELLO LEITÃO, 1.135–JARDIM CURITIBA
FONE: (44)3522-1584
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
TURNO: NOITE MODULO: 40 SEMANAS
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
DISCIPLINAS
SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 02 - -
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 02 03 04
MATEMÁTICA 03 04 03
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02 SUB-TOTAL 23 23 23
PA
RT
E
DIV
ES
IFIC
A
DA
L.E.M.-ESPANHOL 02 02 02
*L.E.M.- INGLÊS 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 *Disciplina de matricula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrario.
75
Matriz Curricular Subsequente Contabilidade
Estado do Paraná
Secretaria do Estado do Paraná
Estabelecimento:
Município:
Curso: TÉCNICO EM CONTABILIDADE
Forma: SUBSEQUENTE Ano de implantação: Turno:
Carga horária total: 1000 horas/aula ou 833 horas
Módulo: 20 Organização: SEMESTRAL
DISCIPLINA
1º S
2º S hora/ aula
hora
1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS 3 60 50 2 CONTABILIDADE GERAL
3 3 120 100 3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
4 80 67
4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
4 80 67
5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO
3
3
120
100
6 CONTAS E BALANÇOS 4 80 67 7 CUSTOS 2 40 33 8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 2 40 33 9 ESTATÍSTICA APLICADA 2 40 33 10 ÉTICA GERAL E COMERCIAL 2 40 33 11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 2 40 33 12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
13 INFORMÁTICA 2 40 33 14 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 2 40 33 15 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 40 33 16 REDAÇÃO COMERCIAL 2 40 33 17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE 3 60 50
TOTAL 25 25 1000 833
HORA-ATIVIDADE
A hora-atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de
docência, para estudos, avaliação, planejamento, correção de atividades discentes,
estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e
76
implementação de projetos e ações que visem à melhoria da qualidade de ensino,
atendimento aos alunos, pais e comunidade escolar.
Ela garantirá ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais
inerentes ao exercício da docência. Está organizada de acordo com a carga horária
do professor no estabelecimento.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS APMF
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação
dos Pais, Mestres, Alunos e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo
caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituída por prazo
indeterminado e tem como metas centrais:
Entre tantas atribuições algumas são de extrema importância: Acompanhar o
desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar
necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para deferimento
ou não observara as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de
Estado da Educação.
Dentro de suas funções faz um acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
77
problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas do Colégio bem como, a qualidade social da instituição
escolar devendo ainda fazer o acompanhamento e fiscalização da gestão
pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a
legitimidade de suas ações.
O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção
do Estabelecimento de Ensino. O Conselho Escolar abrange toda a comunidade
escolar e tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do
projeto político-pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser
desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Deve ainda o Conselho Escolar criar e garantir mecanismos de participação
efetiva e democrática na elaboração do projeto político- pedagógico bem como do
regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela
comunidade escolar.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil tem por objetivos:
Representar condignamente o corpo discente; defender os interesses
individuais e coletivos dos alunos do Colégio; incentivar a cultura literária, artística e
desportiva de seus membros; promover a cooperação entre administradores,
funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus
aprimoramentos; realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional
com outras instituições de caráter educacional, assim como as filiações às entidades
gerais UMES (UniãoMunicipaldos Estudantes Secundaristas),UPES (União
Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas); lutar pela democracia permanente na Escola, através do
direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
78
É necessário que haja por parte de todos os profissionais que atuam na área
da educação, um profundo conhecimento e estudo constante sempre na busca do
entendimento do ser humano. É extremamente importante um conhecimento
aprofundado porque o Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga tem em seus
educandos todas as classes sociais, portanto, é fundamental que todos sejam
tratados com igualdade respeitando as suas diferenças.
DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo diretor(a),escolhido(a) democraticamente
entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.
A Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino definidos na
Proposta Pedagógica, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo
Estabelecimento.
O diretor exercerá a função de liderança na escola, com base no modelo
participativo, e deverá ser capaz de dividir o poder de decisão dos assuntos
escolares com toda a equipe, criando e estimulando a participação de todos, o que
requer que um profissional possua: Boa comunicação, ética, empreendedorismo,
capacidade de reunir, analisar e socializar informações, acessibilidade, capacidade
de construção de cadeias de relacionamentos, motivação, compromisso, agilidade,
capacidade de administração de conflitos, capacidade de desenvolvimento de
trabalho coletivo.
O diretor deverá agir democraticamente enfatizando liberdade de expressão
junto à comunidade escolar. Buscar formas e caminhos práticos no planejamento,
nas decisões e nas execuções das ações escolares, incluindo no processo
administrativo, os funcionários, os professores, pais de alunos, alunos, líderes
comunitários, instituições e empresas do município.
79
PROFESSOR PEDAGOGO
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o
processo de formação cultural. É aquele que domina as formas os procedimentos,
os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural
acumulado pela humanidade. A palavra pedagogia traz sempre ressonâncias
metodológicas, isto é, de caminho através do qual se chega a determinado lugar.
É o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou
indiretamente ligadas à organização e aos processos de Ensino e Aprendizagem,
tendo em vista objetivo de formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um
profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática
educativa em suas várias modalidades e manifestações.
A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores
no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos,
técnicas, formas de organização da classe), na análise e compreensão das
situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação
entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.
COORDENADOR DE CURSO
O coordenador deve envolver toda equipe pedagógica, planejando,
implementando e avaliando o programa de ensino técnico para o docente, servindo
de interlocutor e promotor dos temas ligados à área técnica, tirando dúvidas e
estimulando a sua compreensão.
80
Deverá fornecer aos educandos condições de serem agentes
transformadores, atuando com responsabilidade e profissionalismo, dando
condições para que possam ser inseridos no mundo do trabalho.
DOCENTES
O Corpo Docente será composto por profissionais qualificados, admitidos
para atuarem na rede pública estadual de ensino segundo critérios estabelecidos
pela entidade mantenedora, responsável por disciplinas constantes na matriz
curricular.
Os docentes do Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga deverá apresentar
perfil que contemple a proposta pedagógica da escola e o perfil da entidade
mantenedora. Deverá ter uma visão global do currículo e dos princípios de sua
organização; ter postura interdisciplinar e contextualizada; planejamento de
estratégias pedagógicas; buscar o aprimoramento profissional constante, seja por
meio de oportunidades oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de
Ensino ou por iniciativa própria; espírito de coletividade; compromissos com as
ações desenvolvidas regularmente e extra curriculares pelo Estabelecimento de
Ensino; disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente;
disposição para o trabalho coletivo.
SECRETARIA E APOIO ADMINISTRATIVO
A secretaria é o setor que tem sob sua responsabilidade, todo registro de
escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino.
O cargo de Secretário (a) será exercido por um profissional devidamente
qualificado para o exercício desta função. O Secretário será auxiliado por
funcionários do quadro de apoio administrativo.
81
O serviço da secretaria e demais serviços ligados à educação escolar é
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
AUXILIAR OPERACIONAL
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
AÇÕES - ESTRUTURA FÍSICA
• Reparos na cobertura do prédio
• Reforma da quadra descoberta
• Construção de Rampas
• Instalações de Corrimão nas Escadas;
• Instalações de Suportes para bicicleta;
No Marco Conceitual diversas situações foram apresentadas e na tentativa
de solucionar problemas existentes algumas ações estão sendo propostas com o
intuito de contribuir para a solução dos problemas elencados.
AÇÕES PROPOSTAS PARA A APMF
Reunir-se com equipe pedagógica e equipe administrativa com as turmas de
alunos no início do ano letivo.
Participar das reuniões de pais sempre que convocada.
82
Decidir junto com a Direção e equipe administrativa toda a aplicação das
verbas destinadas ao Colégio aplica os recursos e realiza a prestação de
contas.
Participar de maneira direta opinando e discutindo medidas a serem tomadas
sejam elas de caráter cultural, filantrópica e cívica.
As competências da APMF estão contempladas em Estatuto próprio.
AÇÕES PROPOSTAS PELO CONSELHO ESCOLAR
Entre tantas ações e atribuições, o Conselho Escolar se faz presente e
participa nas ações do Colégio ajudando a equipe pedagógica e equipe
administrativa e professores:
No combate a evasão.
Participa dos colegiados onde estão presentes alunos, professores e
comunidade escolar.
Participa das reuniões de pais sempre que convocados.
Participa de maneira direta nas tomadas de decisões sejam culturais,
filantrópicas, cívicas e comemorativas.
Demais ações estão contempladas em regimento próprio em documento
específico anexo.
AÇÕES PROPOSTAS PELO GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é quem elege e destitui o representante de turma.
Auxilia a equipe administrativa nos eventos do Colégio zelando pela ordem e
limpeza no espaço físico no tocante a organização. Ex. não permitindo que os
83
alunos deixem materiais, ou restos de materiais espalhados nos locais não
permitidos.
Participa de forma direta junto com professores, direção e equipe pedagógica
na elaboração de atividades culturais, esportivas e ou filantrópicas
organizadas e desenvolvidas pelo colégio.
Contribui com os professores em sala de aula ajudando-os a organizar as
equipes quando atividades são propostas em grupos.
LINHAS DE AÇÕES DA ESCOLA
Para que o trabalho do corpo docente seja otimizado a Equipe pedagógica
realizará no 1o. bimestre enquete sobre a vida escolar do educando.
Esta estatística iniciar-se-á através de relatório que a equipe pedagógica
preencherá ouvindo os depoimentos dos educandos. A seguir a equipe convocará a
família do educando, conforme necessidade. acionando a rede de proteção,
secretaria de Assistência Social, ou Conselho Tutelar e, com a finalidade de
compreender as causas de evasão, e encontrar meios de reverter a situação .
Professores, equipe pedagógica e direção trabalharão unidos para
reduzir/reverter este quadro assustador de evasão de educandos que ingressam na
vida escolar e acabam abandonando.
Para que isto aconteça serão realizadas palestras de incentivo/estímulo;
palestras sobre motivação e mercado de trabalho, ministradas por profissionais de
diversas áreas.
O alunado será acompanhado através de relatório onde constará todo o
cotidiano escolar do educando. E ao observar a ausência do aluno por 5 dias
consecutivos ou 7 no período de um mês professor preencherá o relatório (ficha)
sugerido pelo FICA e entregará a equipe pedagógica que junto com a direção
tomará as providências para verificar junto a família o que esta acontecendo, e se
não resolver será encaminhado para o Conselho Tutelar. De posse destas
informações a equipe fará as intervenções necessárias para que o educando
permaneça e tenha êxito em sua vida escolar.
84
No marco conceitual foram elencado as concepções de Infância e
adolescência, onde refletimos que o adolescente só aprende quando é instigado e
os docentes irão propor experiências que aproximem o conteúdo do seu cotidiano e
que sejam significativas, pois assim atingiremos o objetivo que visa o processo
ensino aprendizagem.
Na Infância, o planejamento deverá ser incluído metodologias diferenciadas
e atividades que levem em consideração as características da infância, trabalhando
com ludicidade, dinamismo e proporcionando diferentes experiências multimidiáticas.
OUTRAS ATIVIDADES
Serão desenvolvidas outras atividades de cunho interno bem como a
participação dos alunos em atividades organizadas por outros entidades da
Sociedade Civil e pelas Secretarias Municipais
A Olimpíada da Matemática, Educação Fiscal, Projeto Agrinho, Olimpíada de
Português, Olímpiada de Física entre outros.
Atividades referentes à educação Afra Brasileira, Africana e Indígena serão
desenvolvidas em sala de aula durante o ano letivo e poderão ser apresentadas em
sala de aula ou para o Colégio no Dia da Consciência Negra.
CULTURA AFRO DESCENDENTE
O Dia Nacional da Consciência Negra 20 de novembro é uma data que dá
valor à luta por um Brasil de igualdade, em todos os sentidos. A sociedade brasileira
pode avaliar as conquistas contra o racismo e elencar suas futuras batalhas para
livrar o País definitivamente desse mal.
Os maiores problemas enfrentados pelo afro descendente é o preconceito
na hora de ser admitido no mercado de trabalho, mais que isso, a população que diz
85
ser branca em grande parte traz enraizado dentro de si este preconceito, mas
também não conseguem assumir que são preconceituosos e pior do que falar é agir
com preconceito.
No contexto escolar e nas novas gerações constata-se ser menor este
preconceito, mas ainda há muito a fazer. A Lei 10.639/03-MEC instituiu a
obrigatoriedade da História da África e dos africanos, bem como o ensino da Cultura
Indígena no currículo escolar do ensino fundamental e médio. Em 2008 através da
Lei 11.645/08 amplia e resgata historicamente a contribuição dos negros e dos
índios na construção e formação da sociedade brasileira.
O principal objetivo desses atos é promover alteração positiva na realidade
vivenciada pela população negra e indígena a trilhar rumo a uma sociedade
democrática, justa e igualitária, revertendo os perversos efeitos de séculos de
preconceito discriminação de racismo.
VÁRIAS AÇÕES SERÃO DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO ESCOLAR.
O coletivo escolar valorizará a oralidade, a corporeidade e a arte
introduzindo apresentações de dança, marcas da cultura da raiz africana, ao lado da
escrita e da leitura em seus eventos, e no dia da Consciência Negra.
O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, evitando-
se distorções, envolverá articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de
experiências, construções e pensamentos produzido sem diferentes circunstâncias e
realidade do povo negro. O ensino Cultura Afro-Brasileira destacará o jeito próprio
de ser, viver e pensar manifestado tanto no dia-a-dia, quanto em celebrações como
congadas, Moçambique, ensaios, maracatus, rodas de samba entre outras.
Inclusão de personagens negros, assim como de outros grupos étnico-
raciais, em cartazes e outras ilustrações sobre qualquer tema abordado na escola, a
não ser quando tratar de manifestações culturais próprias, ainda que não exclusivas,
de um determinado grupo étnico-racial.
A escola manterá em seu acervo bibliográfico material como revista, livros e
textos para que os alunos possam realizar as atividades propostas pelos professores
86
das diversas disciplinas e em especial para que o professor de história tenha
material diversificado para trabalhar os conteúdos propostos.
O Colégio também providenciará material de vídeo para que os conteúdos
possam ser trabalhados.
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
O Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga, promoverá e oportunizará a
formação continuada aos professores, funcionários, pais, e demais membros do
Conselho Escolar, através de encontros, reuniões, palestras em Vídeo ou
ministradas por profissionais das diversas áreas.
Os professores participarão de discussões de textos, didático-pedagógico
com temas sobre evasão, repetência, recuperação paralela, enfim material
atualizado.
Para a formação continuada a direção definirá no início do ano letivo
calendário específico para que a formação continuada aconteça. Inicialmente para
os professores será realizada no horário de hora-atividade.
Paralelamente às palestras que serão realizadas com os alunos, os
professores, pedagogos e funcionários reunir-se-ão para discutir diversos temas e
ou assistir palestras em vídeo ou filmes.
Dentro da proposta de ensino de nove anos, os professores manterão-se
atualizados através de programas televisivos, redes sociais, internet, material
didático onde possa estar trazendo o aprendizado do saber sistematizado para o seu
cotidiano e sua forma de aplicação.
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO
87
A participação popular melhora a qualidade das decisões tomadas na área
da educação e têm um papel fundamental na democratização da gestão municipal.
É corrente a classificação da educação como a mais importante das políticas
públicas, num país como o Brasil. Todas as prefeituras apontam a educação como
área de destaque; a legislação obriga os municípios a aplicarem 25% dos seus
recursos em educação.
Os cidadãos, no entanto, sabem muito pouco sobre o que realmente está
acontecendo. Apenas verificam a perda de qualidade do ensino público, convivendo
cotidianamente com as suas consequências. Além de receber poucas informações,
também são raras as oportunidades que a sociedade tem de participar das decisões
sobre a política educacional. Sua cidadania é duplamente atingida: como o direito à
informação e à participação aparece como secundários para muitos governos, a
sociedade perde sua força na luta pelo seu direito à educação de boa qualidade.
DEMOCRATIZAR A GESTÃO DA EDUCAÇÃO
Permitir que a sociedade exerça seu direito à informação e à participação faz
parte dos objetivos de um governo que se comprometa com a solidificação da
democracia. Democratizar a gestão da educação requer, fundamentalmente, que a
sociedade possa participar no processo de formulação e avaliação da política de
educação e na fiscalização de sua execução, através de mecanismos institucionais.
Esta presença da sociedade materializa-se através da incorporação de categorias e
grupos sociais envolvidos direta ou indiretamente no processo educativo, e que,
normalmente, estão excluídos das decisões (pais, alunos, funcionários, professores).
Ou seja, significa tirar dos governantes e dos técnicos na área o monopólio de
determinar os rumos da educação no município.
A criação de mecanismos institucionais deve privilegiar os organismos
permanentes, que possam sobreviver às mudanças de direções. Os órgãos
colegiados, como conselhos, são os principais instrumentos.
88
Alguns elementos facilitam a implantação de medidas de democratização da
gestão: a educação é uma política de muita visibilidade, atingindo diretamente
grande parte das famílias e não é difícil mobilizar profissionais, pais e alunos.
É necessário que os mecanismos de democratização da gestão da
educação alcancem todos os níveis do sistema de ensino. Devem existir instâncias
de participação popular junto à secretaria municipal de educação, junto a escolas e,
onde for o caso, em nível regional. Também é possível imaginar instâncias de
participações especializadas, correspondentes aos diferentes serviços de educação
oferecidos (creches, ensino de primeiro e segundo graus, alfabetização de adultos,
ensino profissionalizante).Em qualquer instância, os mecanismos institucionais
criados devem garantir a participação do mais amplo leque de interessados possível.
Quanto mais representatividade houver, maior será a capacidade de intervenção e
fiscalização da sociedade civil.
Dificuldades
No caso específico da educação, adicionam-se dificuldades como o
desconhecimento das discussões e questões colocadas frente à política de
educação do município. É necessário conseguir que pais, funcionários e outros
atores envolvidos disponham de capacitação técnica mínima para participar do
processo de planejamento e avaliação. Momentos especiais de formação dos
representantes populares devem fazer parte das atividades normais dos órgãos.
As experiências de democratização da gestão da educação vêm
aumentando nos últimos anos. Os Conselhos Escolares são constituídos por uma
representação paritária de pais, professores, alunos e funcionários. Têm a função de
adequar as diretrizes e metas estabelecidas pela Secretaria de Educação às
necessidades específicas de cada escola.
89
Resultados
A democratização da gestão – especialmente quando se dá através de
ações estruturadas – permite que os setores interessados participem da elaboração
da política de educação. São gerados, assim, ganhos em qualidade das decisões,
pois estas podem refletir a pluralidade de interesses e visões que existem entre os
diversos atores sociais envolvidos. As ações empreendidas passam a um patamar
de legitimidade mais elevado.
Como a educação é uma política e um serviço público de grande visibilidade,
a democratização de sua gestão traz resultados positivos para a ampliação da
cidadania, por oferecer a um grande contingente de cidadãos a oportunidade de
participar das ações da escola. O diretor pode valer-se da estrutura do sistema de
gestão democrática da educação para ampliar sua capacidade de comunicação com
a comunidade escolar. Neste ponto, os Conselhos de Escolas, por atingirem
diretamente grande parte das famílias, têm papel fundamental.
A democratização da gestão da educação atua sempre como um reforço da
cidadania.
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
A equipe pedagógica faz acompanhamento dos alunos juntamente com os
professores diariamente no que se refere à disciplina.
Auxilia os professores com material de apoio, textos, vídeos e outros matérias
que possam auxiliar o ensino-aprendizagem.
Diálogo constante com alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou alunos
com dificuldades de manter-se disciplinadamente no âmbito escolar.
Outras ações e intervenções da equipe pedagógica estão definidas nas linhas
de ações da escola e nas competências do professor pedagogo.
90
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico será analisado, discutido e revisto
permanentemente no seu dia-a-dia através de todos os envolvidos na sua
construção e envolvendo alunos para que eles independentemente da idade ou da
série que cursam possam estar opinando com sugestões para o ano letivo seguinte,
enfim fazendo parte do mundo em que vivem.
Sabe-se que o Projeto Político Pedagógico jamais estará terminado, nunca
estará pronto porque mudanças ocorrem frequentemente e as adaptações precisam
ser feitas para atender a comunidade escolar.
No processo ensino-aprendizagem sempre tem algo novo e para que as
mudanças aconteçam e que a aprendizagem se realize a Equipe Pedagógica, a
Equipe administrativa, os Professores, os Funcionários, a APMF, Conselho Escolar e
segmentos organizados da sociedade se reunirão sempre que houver necessidade
para avaliar o andamento do Projeto Político Pedagógico, buscando corrigir as
falhas existentes.
Em uma Gestão Democrática, haverá espaço para que todos os segmentos
interessados na Educação dêem sugestões e participem para o cumprimento das
propostas deste projeto. Haverá oportunidades para críticas e autocríticas de
maneira democrática, excluindo a individualização e trabalhando em processo de
cooperação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CURY Carlos Roberto Jamil “Os desafios do ensino brasileiro: do ensino
fundamental ao ensino profissional”, in Hélgio Trindade e Jean-Michel Banqueur
(orgs.) Os desafios da educação na América Latina, Petrópolis, Vozes, 2002.
BENEVIDES, Maria Victoria
FREIRE, Paulo GADOTTI, Moacir LUKESI, Cipriano Carlos PASSOS, Ilma Veiga
91
LDB 9394/96 – Lei de Diretrizes e Base da Educação
Ministério Da Educação, Constituição Federal 1988 – República Federativa do Brasil
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ www.seed.pr.gov.br
93
PROJETOS
PROJETO CULTURA AFRO
JUSTIFICATIVA
O projeto, sobre a Cultura Afro no Brasil leva em consideração o fato que os
educandos possam obter maior experiência de vida, tendo como finalidade e
objetivos, o compromisso com a formação humana e o acesso à cultura geral.
O trabalho na sala de aula acontecerá de forma diversificada a partir dos
diferentes perfis sociais e ainda buscar trabalhar com respeito e a aceitação das
diferenças. Esse projeto propõe superar dificuldades, uma vez que a disciplina de
História oferta número reduzido de aulas, agindo assim como oportunidade de
oferecer mais conteúdos aos educandos.
A leitura e a escrita acontecerão de forma natural, intimamente ligado à
pesquisa, produção, apresentação de trabalhos e dramatizações. Por fim, trata- se
de um projeto coletivo em que todos os educandos tenham um papel de participação
consciente e que possam agir na sociedade e no mundo em que vivem.
DESENVOLVIMENTO/METODOLOGIA
- Exposição oral: teoria/apresentação do professor sobre todos os conteúdos (uso de
slides, filmes, figuras, textos diversos, seminários, etc);
- Pesquisas feitas pelos alunos sobre conteúdos complementares (uso livros,
revistas, jornais, internet etc);
- Leituras, seleção, listagem, revisão do material encontrado;
- Produção de materiais: confecção, redação, digitação;
- Apresentação de trabalhos ao professor (debates, ensaios, etc);
94
- Dramatizações envolvendo os alunos participantes, para toda a comunidade
escolar.
CONTEÚDOS
Colonização na América Portuguesa;
A origem do negro para o Brasil;
O tráfico negreiro e suas principais rotas;
Os trabalhadores do açúcar;
O engenho;
A igreja e a escravidão;
A região açucareira;
O trabalho escravo: mercadoria ou gente;
A escravidão no Brasil;
Formas de resistência, movimentos abolicionistas;
Revoltas e fugas: Quilombo dos Palmares, Malês;
Leis antiescravistas;
Fim do tráfico de escravos;
95
A Abolição;
O Legado da Cultura Afro.
OBJETIVOS
Criar condições para que os alunos desenvolvam suas competências:
comunicativa, discursiva, sua capacidade de criar e usar sua imaginação;
Tornar o aluno conhecedor da Cultura Afro;
Possibilitar aos alunos, o hábito de ler, escrever, produzir e apresentar;
Resgatar valores culturais e o senso crítico, a fim de atuar com cidadania e
agir participativamente na sociedade e no mundo em que vive.
CRONOGRAMA
Exposição oral: fevereiro, março, abril e maio;
Produção de materiais: junho, julho, agosto e setembro;
Análises de materiais: outubro;
Apresentações ao professor: novembro;
Apresentações à comunidade escolar: novembro.
AVALIAÇÃO
96
Os alunos serão avaliados de forma direta e contínua através da qualidade
das pesquisas, compromissos dos alunos, participações, ações, produções,
apresentações orais, apresentações finais para a comunidade escolar.
Para atender alunos do 6º ao 9º ano, as avaliações serão realizadas por
meio da experimentação, da observação e da exploração de seu ambiente, que a
criança constrói seu conhecimento, modifica situações, reestrutura seus esquemas
de pensamento, interpreta e busca soluções para fatos novos o que favorece muito
o desenvolvimento da criança.
É na interação com seu dia a dia que a criança desenvolverá seus valores,
sua crítica, sua postura de vida, além da aquisição do conhecimento.
PREVENÇÃO AS DROGAS
METAS E AÇÕES
Os professores desenvolvem temas, textos, atividades que demonstrem ao
alunado que a escola não é apenas lugar onde há transmissão de conhecimento.
O Colégio procura através das instâncias colegiadas trazerem a comunidade
para a escola, mostrando-lhes que a educação poderá contribuir e muito para a
redução da criminalidade e da violência em geral.
As instâncias colegiadas estão presentes em todas as atividades realizadas
pela escola de acordo com suas competências e todos são convidados a participar
dos eventos festivo-comemorativos realizados.
CULTURAL E INTERDISCIPLINAR
JUSTIFICATIVA
97
No mundo moderno globalizado e informatizado as escolas precisam estar
sempre atualizadas para atenderem aos anseios dos educandos.
Num mundo onde a solidariedade, a amizade e o espírito de cooperação
estão um pouco fora de moda, à escola é responsável por promover esta integração.
Cabe a escola desenvolver atividades que promova o congraçamento entre alunos,
professores e comunidade escolar despertando nos educandos a criatividade
artística.
As atividades propostas nas diversas atividades dos projetos culturais e
interdisciplinares justificam-se pelo fato de que a escola forma cidadãos autônomos,
conscientes dando oportunidade ao educando de ter uma postura crítica diante das
informações que recebem diariamente.
Atendendo aos objetivos de promover a inserção da comunidade no espaço
escolar para que a mesma se torne parceira. As diversas atividades culturais
desenvolvidas pela escola inserem ao educando junto ao mundo social, para que o
mesmo aprenda a agir de forma criativa, desembaraçada e com espírito crítico e
competitivo.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver no aluno a expressão corporal, a comunicação intelectual e
demonstrar o talento artístico no mundo da arte.
Favorecer o trabalho de equipe, desenvolvendo ações coletivas entre
estudantes, professores.
Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização nas
diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação que ocorrem no
convívio escolar e na sociedade.
Favorecer a compreensão do aluno a relacionar-se criativamente com todas
as disciplinas do currículo. Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual
e sinestésica.
98
Propiciar o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção
estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência
humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao
realizar formas artísticas, quanto na ação de apreciar e conhecer as formas
produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.
JICALB
O Projeto Jicalb – Jogos Internos do Colégio Estadual Antonio Lacerda
Braga tem como objetivo promover o desporte educacional, através de jogos que
envolvem varias modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um
maior numero de estudantes despertando o gosto pela pratica do esporte com fins
educativos e formativos, situando a escola como centro cultural e formativo das
comunidades.
Todas as turmas existentes no Colégio poderão participar dos jogos que
serão disputados envolvendo o Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Os jogos
serão realizados em uma única fase e receberão medalhas: a equipe campeã, vice-
campeã, por modalidades e sexo. E de competência do departamento de Educação
Física, organizar os jogos, fazer cumprir o regulamento e resolver os casos omissos.
Há também no Colégio a modalidade de Xadrez que acontece sempre no 2º
semestre do ano letivo, mas sem data definida no calendário.
EXPOSIÇÕES/MOSTRAS/ARTÍSTICA
Atividades desenvolvidas por várias disciplinas que poderão culminar em
exposições e mostras de trabalhos desenvolvidas dentro do plano Curricular dos
professores.
99
AVALIAÇÕES
As avaliações destes projetos ocorrerão durante a realização ficando
registrado em regulamento em anexo ao regimento do colégio, podendo ser
considerado como uma das formas de avaliação atribuindo nota e serão premiados
com troféus, medalhas ou outros prêmios sendo que os projetos terão a apreciação
de jurados.
PROJETO CULTURA AFRO
JUSTIFICATIVA
O projeto, sobre a Cultura Afro no Brasil leva em consideração o fato que os
educandos possam obter maior experiência de vida, tendo como finalidade e
objetivos, o compromisso com a formação humana e o acesso à cultura geral.
O trabalho na sala de aula acontecerá de forma diversificada a partir dos
diferentes perfis sociais e ainda buscar trabalhar com respeito e a aceitação das
diferenças. Esse projeto propõe superar dificuldades, uma vez que a disciplina de
História oferta número reduzido de aulas, agindo assim como oportunidade de
oferecer mais conteúdos aos educandos.
A leitura e a escrita acontecerão de forma natural, intimamente ligado à
pesquisa, produção, apresentação de trabalhos e dramatizações. Por fim, trata- se
de um projeto coletivo em que todos os educandos tenham um papel de participação
consciente e que possam agir na sociedade e no mundo em que vivem.
DESENVOLVIMENTO/METODOLOGIA
100
Exposição oral: teoria/apresentação do professor sobre todos os conteúdos
(uso de slides, filmes, figuras, textos diversos, seminários, etc);Pesquisas feitas
pelos alunos sobre conteúdos complementares (uso livros, revistas, jornais, internet
etc);
Leituras, seleção, listagem, revisão do material encontrado;
Produção de materiais: confecção, redação, digitação;
Apresentação de trabalhos ao professor (debates, ensaios,tc);
Dramatizações envolvendo os alunos participantes, para toda a comunidade
escolar.
CONTEÚDOS
Colonização na América Portuguesa;
A origem do negro para o Brasil;
O tráfico negreiro e suas principais rotas;
Os trabalhadores do açúcar;
O engenho;
A igreja e a escravidão;
A região açucareira;
O trabalho escravo: mercadoria ou gente;
A escravidão no Brasil;
Formas de resistência, movimentos abolicionistas;
Revoltas e fugas: Quilombo dos Palmares, Malês;
Leis antiescravistas;
Fim do tráfico de escravos;
A Abolição;
O Legado da Cultura Afro.
OBJETIVOS
101
Criar condições para que os alunos desenvolvam suas competências:
comunicativa, discursiva, sua capacidade de criar e usar sua imaginação; Tornar o
aluno conhecedor da Cultura Afro; Possibilitar aos alunos, o hábito de ler, escrever,
produzir e apresentar; Resgatar valores culturais e o senso crítico, a fim de atuar
com cidadania e agir participativamente na sociedade e no mundo em que vive.
CRONOGRAMA
Exposição oral: fevereiro, março, abril e maio;
Produção de materiais: junho, julho, agosto e setembro;
Análises de materiais: outubro;
Apresentações ao professor: novembro;
Apresentações à comunidade escolar: novembro.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados de forma direta e contínua através da qualidade
das pesquisas, compromissos dos alunos, participações, ações, produções,
apresentações orais, apresentações finais para a comunidade escolar.
Para atender alunos do 6º ao 9º ano, as avaliações serão realizadas por
meio da experimentação, da observação e da exploração de seu ambiente, que a
criança constrói seu conhecimento, modifica situações, reestrutura seus esquemas
de pensamento, interpreta e busca soluções para fatos novos o que favorece muito
o desenvolvimento da criança.
É na interação com seu dia a dia que a criança desenvolverá seus valores,
sua crítica, sua postura de vida, além da aquisição do conhecimento.
102
COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO LACERDA BRAGA – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
MUNICÍPIO: GOIOERÊ
ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO – HORA
TREINAMENTO
Modalidade: Basquetebol
MACROCAMPO: Esportes e Lazer
TURNO - Vespertino
Público alvo: Alunos Ensino Fundamental do Estabelecimento de Ensino .
CONTEÚDO
Basquetebol
Fundamentos: Recepção, domínio de bola, drible, fintas, giros, lançamentos,
passes tipo de peito, quicado, lateral, curto e longo, arremessos de curta e
longa distancia, bandeja, rebote.
Técnicas: posicionamento em quadra, lateral, pivô e armador.
Táticas: Sistema defensivo individual e por zona 2x1x2.
Sistema ofensivo: Jogadas efetuadas de acordo com o sistema ofensivo
utilizado.
Regras básicas: Condução de bola, três segundos, duas saídas, tempo
técnico, cobranças de lateral, andada, faltas de ataque e defesa.
103
OBJETIVO
Propor a vivência de atividades desportivas no intuito de possibilitar o
aprendizado dos fundamentos básicos do basquetebol e adaptações a regras.
Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido
da competição. Em outras palavras propiciar à criança a evolução da consciência, o
prazer pela prática esportiva, a aquisição de uma cultura de lazer esportivo que será
levada para o seu cotidiano, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na teoria, o basquetebol será trabalhado através de textos e vídeos de
fundamentos, táticas e regras. Na prática, através de atividades lúdicas como: em
busca da bola, chamada dupla, caçadores de cesta com drible e arremesso ou
passe e arremesso, bola aos quatro cantos, basquetebol gigante, para assim
despertar o prazer pela modalidade. A aplicação dos fundamentos básicos como:
domínio de bola, passe, recepção, dribles, arremessos. O Desenvolvimento da
técnica e tática como: posicionamento em quadra tanto ofensivo como defensivo e
jogadas intelectuais individuais criadas pelas oportunidades de jogo. Aplicação das
regras para que o individuo atuante se localize ao decorrer do jogo, aprimorando
assim o desenvolvimento do esporte para competição.
Quanto aos textos apresentados e as atividades físicas desenvolvidas,
propiciar debates, preparando o aluno para opinar, discutir, ter senso critico a ordem
social.
Material didático: Serão utilizados dvd, tv pendrive, livro de regras, cones,
cordas, arcos, bolas de borracha e basquetebol, colchonetes e a quadra esportiva
da escola.
AVALIAÇÃO
104
Observação direta e indireta. Relatório do professor dos pontos positivos e
negativos do desenvolvimento dos alunos em relação a apropriação das técnicas e
dos fundamentos da modalidade basquetebol, se demonstram conhecimento das
noções básicas das regras aplicadas no mesmo.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Espera-se, o aprendizado da modalidade basquetebol, o
despertar da consciência participativa na sociedade através do esporte, o respeito
as regras utilizando essa consciência dentro do núcleo escolar ajudando-o no seu
desenvolvimento, nos aspectos básicos de sua formação cognitiva, psicomotora e
afetiva.
Para a escola: A formação de um grupo representante da escola em
competições a nível municipal, regional e estadual.
Para a comunidade: A integração dos alunos em atividades esportivas em
contraturno, utilizando o esporte como aprendizado para o lazer, para o
aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais
através dos amistosos que a equipe formada realizará no colégio ou ginásios
municipais e da região, criando uma ligação da comunidade com a escola e os
alunos participantes do projeto, garantindo a comunidade o acesso aos resultados
desta prática desportiva.
105
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• DCE – DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. EDUCAÇÃO
FÍSICA- 2008
• COLETANIA DE ATIVIDADES ESPORTIVAS-VOLUME I – Carneiro, Simone
Cristina lubel/ Curitiba: Expoente, 2003.
106
Atividades Complementares
Código: 32064
Reformulada: 20651
Título:
Situação: Autorizado
Detalhes da Atividade
Período Atividade:
Data Criação: 12/03/2014
NRE: GOIOERE
Município: GOIOERE
Escola: ANTONIO L BRAGA, C E-EF M PROF
Porte: De 361 a 760 alunos
IDEB: 4,1
Disciplinas que a Proposta Vincula:
Turno em que a atividade será desenvolvida: Noite
Envolvidos: Ensino Médio
Qtde alunos: 20
Período de Desenvolvimento: De a fevereiro a dezembro
Para a comunidade: A integração dos alunos em atividades esportivas em
contraturno, utilizando o esporte como aprendizado para o lazer, para o
aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais
através dos amistosos que a equipe formada realizará no colégio ou ginásios
municipais e da região, criando uma ligação da comunidade com a escola e os
alunos participantes do projeto, garantindo a comunidade o acesso aos resultados
desta prática desportiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
107
• DCE – DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. EDUCAÇÃO
FÍSICA- 2008
• COLETANIA DE ATIVIDADES ESPORTIVAS-VOLUME I – Carneiro, Simone
Cristina lubel/ Curitiba: Expoente, 2003.
Proposta Pedagógica
Objetivos: Oferecer um curso preparatório para vestibular como forma de
tornar os alunos mais competitivos na busca de vagas junto aos cursos superiores
de Universidades Públicas, assim como na preparação para as provas do ENEM.
Aprofundar o conhecimento dos conteúdos fundamentais das disciplinas da
Educação Básica; mostrar ao aluno a compreensão das disciplinas básicas e dar
suporte para facilitar seu progresso social e intelectual, além de se criar um
relacionamento estreito de confiança entre os jovens a fim de passar a eles o básico
das disciplinas e a partir daí dar condições de progredirem no discernimento de
questões posteriores. Vale ressaltar a importância de se utilizar metodologias
associadas a grupos de estudo, fazendo com que os alunos desenvolvam um
trabalho em parceria.
Encaminhamentos Metodológicos: Utilização de variados recursos para
o estudo de provas de vestibulares, em especial as provas da UEM e do ENEM;
visita às instituições de Curso Superior da nossa região com o intuito de integrar os
estudantes ao ambiente acadêmico; convite a colegas professores das diversas
áreas do conhecimento para esclarecimento de dúvidas referentes a conteúdos
determinados das diversas disciplinas que fazem parte do currículo do Ensino
Médio; estudo em grupo de obras literárias solicitadas nos vestibulares; realização
de simulados com os conteúdos das várias disciplinas (Língua Portuguesa,
Literatura Matemática, Física, Química, Biologia, Filosofia, Sociologia, História e
Língua Estrangeira Moderna); utilização de mídias e tecnologias educacionais na
dinamização dos ambientes de aprendizagem; utilização das aulas propostas pelo
programa Eureka; solicitação de redações baseando-se nas temáticas propostas nas
provas da UEM e do ENEM.
108
Infraestrutura: Dependências do col. Estadual Antônio Lacerda Braga
EFMP
PROPOSTA DE TRABALHO SALA DE APOIO - SAA
Justificativa:
A escola enquanto instituição social responsável pela socialização do
conhecimento científico assume a responsabilidade de emancipar os sujeitos, porém
esta tarefa exige uma formação sólida que deve ocorrer através da assimilação dos
conteúdos escolares e da mediação do professor, agente de transformação.
Contudo neste percurso, surgem obstáculos que não superados, entre eles a
defasagem de conteúdo e a distorção idade série.
A oferta e a matrícula obrigatória do Ensino Fundamental, aumentou o
número de matrículas, e os Programas que monitoram a frequência dos alunos
diminuíram a evasão escolar, contudo nem sempre necessariamente estes índices
vem acompanhados do sucesso escolar. E é neste sentido que a aprendizagem
efetiva de nossos alunos torna-se foco da organização de ações pedagógicas que
viabilizem promover a superação das dificuldades apresentadas.
Um dos objetivos da formação do educando no Ensino Fundamental se
constitui como o domínio da leitura, da escrita e do cálculo e, por conseguinte a
resolução de problemas, no entanto muitos dos alunos matriculados no 6°ano do
Ensino Fundamental em 2014, não estão apresentando condições de acompanhar o
desenvolvimento dos conteúdos apresentados ao longo do primeiro bimestre, ora
pela dificuldade de na leitura e na de escrita, ora pela dificuldade na resolução de
problemas. Lembrando que alguns destes alunos, já frequentaram o 6° ano no ano
letivo anterior e não obtiveram sucesso.
Quanto os resultados do SAEP, é importante lembrar que o índice de
proficiência em Língua Portuguesa do 6° ano do Ensino Fundamental em 2013,
109
superou a média do Estado , contudo na disciplina de matemática o Nível ainda se
encontra relativamente abaixo da média.
Analisando estes índices, a ofertar da Sala de Apoio traduz a necessidade
de manter e elevar os índices de proficiência do Ensino Fundamental no SAEP, com
vistas a consolidar a aprendizagem dos alunos.
Público alvo atendido: Alunos matriculados no 6º ano e no 7º ano);
Metas a serem atingidas:
- Superação das dificuldades apresentadas pelos educandos;
- Elevação dos índices de aprovações dos alunos;
- Diminuir os índices de alunos aprovados em Conselho de Classe Final nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;
- Melhorar o índice de Proficiência Média educandos no SAEP
Metodologia que será adotada: A Sala de Apoio à aprendizagem se
constituirá como um instrumento metodológico alternativo, ou seja o trabalho
desenvolvido nesta Sala , tanto na disciplina de Língua Portuguesa como em
Matemática deverá priorizará o trabalho individual, tendo vista a identificação da
dificuldade apresentada pelo educando.
No entanto o trabalho envolvendo grupo também poderá ser organizado, a
partir de atividades e jogos que envolvam a leitura, a produção de texto a resolução
de problemas. O uso das tecnologias será uma das estratégias utilizadas pelos
professores, como metodologia de ensino, a partir da utilização de sites, software,
projetor multimídia, jornais impresso ou virtuais, entre outros.
Resultados esperados para a Escola:
A superação das dificuldades a efetivação da aprendizagem dos alunos, e
aprovação.
Mecanismos de Acompanhamento e Mensuração:
Os instrumentos de acompanhamento e Avaliação se constituirão através
da realização dos Pré-conselhos e Conselhos de Classe. Médias bimestrais entre
outros.
110
ENSINO MÉDIO INOVADOR/PROPOSTA PEDAGÓGICA
MACROCAMPO – LEITURA E LETRAMENTO
1-CONCEITOS
2-DISCIPLINAS
DISCIPLINA PRINCIPAL: Língua Portuguesa
ÁREA DE CONHECIMENTO: LEM, história, sociologia, filosofia, geografia, arte e
biologia.
CONTEÚDOS: A compreensão da língua Portuguesa dá-se linguisticamente por
meio de três eixos: domínio da leitura, domínio da linguagem oral e domínio da
escrita. Nesta proposta destacaremos alguns conteúdos que deverão ser
trabalhados para que o ensino aprendizado a leitura, oralidade e escrita.
Todas as ações pedagógicas desta proposta deverão evidenciar os
conteúdos estruturante, básicos e específicos de Língua Portuguesa.
Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos
fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante e quando necessário,
serão desdobrados em conteúdos específicos considerando-se aprofundamento a
ser observado para a etapa de ensino e a necessidade de cada sala e conforme a
necessidade de se trabalhar com determinado gênero no BLOG.
GÊNERO DISCURSIVO
111
• Música;
• Artigo de opinião;
• Charge;
• Carta ao Leitor;
• Cartoon;
• Bilhete;
• Comunicado;
• Relatos de Experiências;
• Relatórios;
• Resenha;
• Resenha Crítica;
• Ofício;
• Carta de emprego;
• Filmes.
CONTEÚDOS BÁSICOS (TEMÁTICOS)
LEITURA
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Marcas linguísticas;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Operadores argumentativos.
112
ESCRITA
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informalidade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presente no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Operadores;
• Marcas linguísticas;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo Temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Argumentos;
• Elementos extralinguísticos;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Marcas linguísticas- coesão, coerência, gírias, repetição;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.).
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
113
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
Oralidade
Para que cada conteúdo seja trabalhado deverá ser feita uma seleção de
texto (gênero discursivos) para o trabalho, estudo com a linguagem. A partir da
pesquisa ou apresentação de textos para leitura relacionados ao gênero focado, é
necessário que se faça uma exposição oral de opiniões sobre o tema apresentado,
observando-se na fala do aluno a fluência no falar em situações formais, adequar à
linguagem conforme as circunstancias (interlocutores, assinto, intenções...),
aproveitar os imensos recursos expressivos de língua e, principalmente praticar e
aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.
Além de explorar o tema apresentado o aluno deverá ter conhecimento
sobre o contexto social de uso do gênero escolhido em questão, definir sua postura
diante dos colegas, refletir sobre as características textuais (composição do gênero,
as marcas linguístico-enunciativas), organizar a sequencia da discussão ou
apresentação, observar a argumentação, a defesa do seu ponto de vista, os
conectivos para a boa compreensão da fala, adequar o grau de
formalidade/informalidade da oralidade, desenvolver técnicas de contra
argumentação e persuasão.
Leitura
A leitura na concepção da linguagem é vista como um ato dialógico,
interlocutivo no processo da leitura do texto escolhido. O aluno com a mediação do
professor deve ser propiciado ao aluno o desenvolvimento de uma atitude crítica que
o leva a perceber o sujeito presente no texto e, ainda, tomar uma atitude responsiva
114
diante deste texto, para que ele seja um sujeito crítico e atuante nas práticas de
letramento da sociedade.
O aluno deve fazer uma leitura aprofundada, compreensiva e critica capaz
de enxergar os implícitos, que permite a ele aprender as reais intenções que cada
texto traz.
O aluno deverá estabelecer relação entre o texto que leem e outros já lidos,
compreendendo os vários sentidos que podem ser atribuídos a um texto, auxiliando-
os, assim, em sua produção textual.
Escrita
A escrita, nesta proposta de trabalho, deverá levar em conta a relação entre
o uso e a aprendizagem da língua. Para a produção de um texto é necessário que o
aluno tenha conhecimento a respeito do assunto a ser produzidas por meio de
leitura, discussões e reflexões sobre a intencionalidade, textualidade, coerência,
coesão, unidade temática, informalidade e conectividade com que o texto será
escrito, o assunto, o tipo e o gênero do texto a ser produzida, a escolha do
interlocutor, o grau de formalidade que precisa ser utilizado e o objetivo pelo qual o
texto será escrito são fundamentais para que o processo de escrita seja bem
sucedido.
Análise Linguística
A análise linguística é uma pratica didática complementar ás pratica de
leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar, visto que possibilita a
reflexão consciente sobre fenômeno gramaticais e textuais-discursivos que
perpassam os usos linguísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir textos
ou de refletir sobre esse mesmo uso da língua.
115
Essa pratica abre espaço para as atividades de reflexões dos recursos
linguísticos e seus efeitos de sentido nos textos.
O professor planeja e desenvolve atividades que possibilitem aos alunos a
reflexão sobre o seu próprio texto, tais como atividades de revisão, de reestruturação
ou refacção, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros textos, de
diversos gêneros que circulam no contexto escolar e extraescolar.
O estudo do texto e da sua organização sintático-semântica permite ao
professor explorar as categorias gramaticais, conforme cada texto em análise. Mas,
nesse estudo, o que vale não é a categoria em si: é a função que ela desempenha
para os sentidos foi texto. Como afirma Antunes “mesmo quando se está fazendo a
análise linguística de categorias gramaticais, o objeto de estudo é o texto”.
4- OBJETIVOS
RECURSOS
5- RECURSOS
Papel sulfite, assinatura de revistas e periódicas, pincel atômico, cartolina,
EVA, tinta guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora.
REFERÊNCIAS
Secretaria de estado da Educação do Paraná, Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Língua Portuguesa. 2008; Paraná
116
MACROCAMPO: LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
TÍTULO: Brasil e seus vizinhos hispanoamericanos.
1- DISCIPLINAS
DISCIPLINA PRINCIPAL: ESPANHOL, inglês, português, História e Geografia.
ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Espanhola: Linguagem; Delimitação e unidade
(Reconhecimento da Linguagem enquanto texto); Gêneros textuais; Leitura e
Produção de Textos.
2- CONCEITOS
Etapa 1: ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM.
A linguagem está presente em todas as situações do dia-a-dia, seja no
momento da fala, no estabelecimento de um diálogo, na redação de um texto, na
leitura de um livro ou revista, na comunicação com os colegas de trabalho, nos
documentos que se manuseiam, gestos e ações. Assim, propõe-se um estudo sobre
os elementos da linguagem e suas funções que são importantes na identificação da
finalidade principal do texto, relacionando estes ao ensino da Língua Espanhola.
Etapa 2: RECONHECIMENTO DA LINGUAGEM ENQUANTO TEXTO
Ao tratar do reconhecimento da linguagem enquanto texto há que se
considerar que a delimitação de um texto se relaciona com o reconhecimento de que
117
todo texto traz a possibilidade de causar uma reação no leitor. A unidade se
relaciona com a totalidade do enunciado. A totalidade não está totalmente explícita,
cabe ao leitor apreendê-la através da identificação do argumento central do texto e
de suas formas típicas de estruturação (a linguagem tende a se organizar em formas
textuais típicas a certas situações), e do reconhecimento do intuito, do querer dizer
do autor. A partir disso, valendo-se da proximidade que os idiomas Português e
Espanhol apresentam, buscar-se-á articular o conhecimento gramatical com a
necessidade de ler e produzir textos que se mostrem coerentes com a competência
textual e discursiva do aluno, cada vez mais exigida pela sociedade atual.
Etapa 3: GÊNEROS TEXTUAIS
Em consonância com as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna do Estado do Paraná, esta presente proposta trata do ensino de Espanhol
tendo como Conteúdo Estruturante o Discurso como Prática Social, do qual advêm
os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas
discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da
oralidade, leitura e escrita.
Etapa 4: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS PARA PUBLICAÇÃO EM BLOG
A noção de texto considerado como discurso é fruto de uma operação estratégica de
comunicação, produzida por um enunciador e decodificada por um leitor. Portanto,
ler se torna um trabalho de interpretação de operações lingüístico-discursivas
empregadas na estruturação do texto. Partindo dessa interpretação, sugere-se um
trabalho que se volte à leitura e proposta de produção textual por parte do aluno a
ser corrigida e devolvida a este para uma reescrita a partir da observação dos erros
apontados.
118
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
ETAPA 1: Proposta de estudo sobre os elementos da linguagem (emissor;
mensagem; receptor; canal de comunicação; código; contexto) e suas funções
(Função referencial; Função emotiva; Função conativa; Função fática; Função
metalinguística; Função poética). Valendo-se do laboratório de informática,
desenvolver-se-á trabalho com atividades propostas nos sites www.cvc.cervante.es
e www.apuntesdelengua.com.
ETAPA 2: Seleção de textos para o estudo de linguagem formal e informal, verbal e
não-verbal, neologismos, regionalismos e estrangeirismos, além de uma proposta de
reconhecimento da linguagem enquanto som, estrutura e significado, relacionando
as semelhanças e diferenças entre o Português do Brasil e o Espanhol da América.
Etapa 3: Estudo sobre os seguintes os gêneros discursivos em Espanhol: história em
quadrinhos; canções folclóricas, parlendas, regras de jogos, cartão postal, cartas,
entrevista oral, artigo de opinião, notícia, reportagem, anúncio publicitário, sinopse
de filmes e fotografia. Utilização da proposta da professora Vera Lúcia Lopes
Cristovão em seu livro Modelos didáticos de gênero: uma abordagem para o ensino
de língua estrangeira, material produzido pela Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, bem como de atividades que estão disponíveis no Portal Dia a Dia
Educação na seção destinada aos estudos de LEM, nos links de Gêneros Textuais e
Recursos didáticos.
Etapa 4: O trabalho será realizado a partir da apresentação de textos para leitura
relacionados ao Gênero em estudo, da interação oral na exposição de opiniões
sobre o tema apresentado, com a solicitação de produção textual, correção da
mesma e foco no trabalho de reestruturação do texto apresentado pelo aluno, num
119
processo de escrita e reescrita textual, visando a publicação dos textos no Blog
4- OBJETIVOS
• Possibilitar os alunos a aprender uma língua estrangeira;
• Conhecer idioma dos países do MERCOSUL.
5- RECURSOS PEDAGÓGICOS: DCEs de LEM.
Documento Orientador do Ensino Médio Inovador.
Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio (2011).
Livros Didáticos Públicos da Disciplina de Espanhol.
INSTRUMENTAIS E TECNOLÓGICOS:
Laboratório de informática
Biblioteca Escolar;
internet, multimídia, impressora, papel sulfite, cartolina, pincel atômico;
ENSINO:
Atividades propostas no Portal Dia a Dia Educação, Portal do Professor, Portal Brasil
Escola e no Portal do Instituto Cervantes, instituição cultural pública espanhola
responsável pelo ensino e divulgação da cultura Espanhola e Hispanoamericana.
REFERENCIAS
http://www.brasilescola.com/redacao/as-funcoes-linguagem.htm
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/formcont_ibero_espan.pdf
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_lem.pdf
120
http://cvc.cervantes.es/lengua/thesaurus/pdf/48/TH_48_002_060_0.pdf
Assim, considerando-se também os recursos tecnológicos que potencializam a
linguagem, é de grande importância a realização de um trabalho que promova
habilidades para uma maior participação ativa e crítica na sociedade: a leitura é uma
delas.
TÍTULO: ORÇAMENTO FAMILIAR
MACROCAMPO: Acompanhamento Pedagógico
DISCIPLINAS: Matemática, Sociologia, Geografia, Filosofia, Biologia, Educação
Física, Português.
CONCEITOS
Tratamento da Informação:
• Leitura e interpretação de gráficos e tabelas
• Estatística,
• Matemática financeira,
• Juros Simples e Composto,
• Noções de probabilidade,
Números e álgebra
• Razão e proporção;
• Regra de três simples;
• Regra de três compostas.
AÇÕES PEDAGÓGICAS
Diagnóstico através de questionário Sócio - Econômico de informação sobre o
orçamento familiar dos alunos do Ensino Médio noturno.
Tabulação dos Dados colhidos através de diagnóstico, realizando estimativas,
conjecturas a respeito dos dados coletados.
121
Análise e divulgação para a comunidade escolar, dos dados coletados através
de painéis.
Leitura e discussão de textos sobre orçamento familiar (embasamento
teórico).
Através de análise de panfletos, anúncios de jornais e propaganda da mídia,
fazer a leitura e análise de juros embutidos no preço das mercadorias.
Trabalho de campo visita a estabelecimentos comerciarias para realização de
pesquisa de preços.
A partir desta análise desenvolver atividades que envolvam cálculo de juros,
simples e compostos.
Realizar breve análise sobre os tributos contidos nos preços das mercadorias.
Incentivar os educandos organizar lista de compras e fazer pesquisa de
preços, comprar somente o necessário e evitar o consumismo e o desperdício
(leitura de textos debates e discussões);
Palestras ministradas por professores do Curso Técnico em Contabilidade
deste Colégio economistas, administradores e contadores entre outros
profissionais, através de Instituições locais e regionais, sobre orçamento
familiar;
Utilização de recursos de mídia, como vídeos, sites, blogs para pesquisa e
interação.
OBJETIVOS
Orientação para melhor administrar e planejar o orçamento familiar, tendo em
vista que os alunos já se encontram inseridos no mundo do trabalho e já
colaboram com o orçamento familiar;
Incentivar a pesquisa de preços e orientar para compras à vista;
Orientar para uma gestão eficiente de modo a satisfazer as necessidades
familiares.
RECURSOS
122
20 Calculadoras cientificas;
TNT;
Cartolina;
Papel Kraft;
Cola;
Internet.
Referências Bibliográficas
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. 2008.
123
MACROCAMPO: GREMIO ESTUDANTIL
Título da Proposta: Protagonismo Estudantil: Grêmio em Ação.
INTRODUÇÃO
Considerando que o currículo deve oferecer ao estudante, a formação
necessária para enfrentar as transformação da realidade social, econômica e política
de seu tempo, a proposta do redesenho curricular para Ensino Médio vem ao
encontro de atender a necessidade desta demanda atual.
Neste sentido surge a necessidade de organizar um currículo dinâmico e
flexível que promova diálogo entre os conteúdos escolares, considerando a
especificidade de cada área do conhecimento, bem como o objeto de estudo de
cada disciplina, na tentativa de superar fragmentações, tanto no campo teórico como
prático.
E para garantir a participação do aluno do ensino médio como agente do
processo e consolidar uma formação que garanta condições de emancipa-lo, o
currículo deve propor princípios e ações que articulem uma formação a partir da
proposição do Trabalho, da Ciência, da Cultura e da Tecnologia como dimensões
indissociáveis da formação humana.
O grêmio estudantil vem tendo uma participação ativa neste colégio, contudo
existe ainda uma necessidade de intensificar este trabalho tanto no aspecto de
formação, como de integração desta instância colegiada como os demais
profissionais, com o coletivo de professores, equipe pedagógica e direção. E entre
as muitas possibilidades, existe a de propor estudos de conteúdos do currículo do
ensino médio a partir da organização de algumas datas comemorativas,
relacionadas a seguir:
124
1- DIA DA MULHER (O8 DE MARÇO)
1- CONCEITOS
Cultura e Indústria: Questões de Gênero;
Trabalho, Produção e classes Sociais: Organização do Trabalho nas
sociedades capitalistas e suas contradições e as relações do Trabalho;
Trabalho produção e classes sociais: A mulher e o mundo do trabalho;
Valorização profissional e a dupla jornada.
2- DISCIPLINAS
SOCIOLOGIA, história, geografia, biologia e filosofia.
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
Os alunos do grêmio estudantil poderão desenvolver pesquisas
bibliográficas em sites, orientados pelos professores e equipe pedagógica sobre os
conteúdos elencados.
Produção de slides, exibição recorte de vídeos e trechos de pequenos textos
de apoio.
No dia da mulher utilizando os recursos pedagógicos produzidos, farão
seminários com os alunos do ensino médio.
4- OBJETIVOS
125
Valorização da mulher;
Compreender a participação da mulher no mundo do trabalho;
Desmistificar os papéis atribuídos a cada gênero;
Socializar Informações para as mulheres jovens.
5- RECURSOS
Papel sulfite, assinatura de periódicas, pincel atômico, cartolina, EVA, tinta
guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora.
Referência Bibliográfica
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. 2008
126
DIA DO INDIO (O9 DE ABRIL)
1- CONCEITOS
Cultura e indústria cultura: Miscigenação; Diversidade; Cultura indígena e as
Contribuições Culturais;
Preconceitos.
O índio no atual contexto histórico
2- DISCIPLINAS
“HISTORIA” sociologia, arte e geografia.
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
Pesquisas bibliográficas/ site dos conteúdos elencados.
Promover palestras sobre as contribuições indígenas para a cultura brasileira
(a palestra será ministrada por convidados e/ou equipe multidisciplinar a
organização será realizada pelo grêmio estudantil e a equipe diretiva).
Organizar um painel ilustrado/informativo da cultura indígena.
Estudos dirigidos e debates sobre preconceitos, organizados pelo grêmio
estudantil com orientação da equipe multidisciplinar do colégio.
Entre os deveres dos alunos para o exercício da cidadania dentro da Escola e
em outras instituições públicas, destaca-se a conservação do espaço e do
patrimônio Público. E para atender a essa especificidade os alunos do Grêmio
Estudantil nos intervalos e em momentos de atividades extraclasses, essa
instância colegiada promoverá diálogo e ou orientações com relação a essa
127
atitude de civismo e quando possível será produzido slides, vídeos com
mensagem educativa para serem exibidas na TV (aquisição deste projeto)
nos intervalos e ou em outros momentos previamente organizados pelo
Grêmio Estudantil e pelos os educadores, objetivando o exercício da
cidadania.
Com intuito de promover a interação entre os alunos e a comunidade escolar
e incentivar a participação da família nas atividades escolares o Grêmio
Estudantil promoverá gincanas esportivas e culturais entre os alunos do
ensino médio, pais e ou responsáveis e a partir desta ação pretende-se
resgatar a parceria que devido a questões socioeconômicas e culturais a
escola perdeu com a ausência da família no ensino médio noturno.
Para tanto o colégio irá adquirir os materiais necessários conforme está
relacionado no campo especifico desta proposta.
Os eventos serão previamente organizados com a formação de equipes/times
e os participantes terão sua parcela de contribuição para a realização de
confraternizações sempre que ocorrer tais eventos culturais e esportivos.
Com a presença, participação e envolvimento da família acredita-se que a
evasão escolar a reprova entre outros problemas que a escola enfrenta serão
amenizados contribuindo para o sucesso e a permanência dos alunos na
escola.
4- OBJETIVOS
Compreender a contribuição da cultura indígena para o país;
Analisar as condições, sociais, políticas e econômicas dos índios no Brasil;
Contribuir para minimizar o preconceito no espaço escolar;
Orientações quanto à utilização/conservação dos espaços públicos como
dever dos cidadãos;
Incentivar a participação da família na Escola através de gincanas culturais e
esportivas;
128
5- RECURSOS
Papel sulfite, assinatura de revistas e periódicas, pincel atômico, cartolina, EVA, tinta
guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora.
DIA DAS MÃES (SEGUNDO DOMINGO DE MAIO)
1- CONCEITOS
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: Modelo de família e
Dupla jornada da mulher.
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: Processo de
socialização; instituições sociais familiares.
2- DISCIPLINAS
“SOCIOLOGIA”, História, arte, geografia, biologia e matemática.
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
Pesquisas bibliográficas: um histórico sobre os dias das mães;
Organizar homenagem para as mães da comunidade escolar;
Levantamento do número de mães no colégio, e após levantamento de
dados, analisar e produzir gráficos que servirão como diagnóstico dos
números de mães que estudam no ensino médio deste colégio para possíveis
intervenções.
129
4- OBJETIVOS
Incentivar a participação da família na Escola;
Interação família e Instância Colegiada.
5- RECURSOS
Papel sulfite, assinatura de revistas e periódicas, pincel atômico, cartolina,
EVA, tinta guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora, projetor de imagem.
DIA DO ESTUDANTE (11 DE AGOSTO)
1- CONCEITOS
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: Instituições sociais e
familiares; Cidadania – direitos e deveres, conservação do prédio (patrimônio
publico);
- Poder, Política e Ideologia;
-Direitos Cidadania e Movimentos Sociais;
2- DISCIPLINAS
“SOCIOLOGIA”, história, educação física, geografia e arte.
130
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: histórico e/ou origem
do dia do estudante; palestra sobre conservação do prédio- patrimônio público,
organizada pelo grêmio estudantil e ministrada pela equipe diretiva.
O grêmio estudantil interagir na comunidade escolar e organizar gincanas
culturais e esportivas.
4- OBJETIVOS
Valorização do estudante;
Orientações quanto à utilização/conservação dos espaços públicos como
dever dos cidadãos.
5- RECURSOS
Papel sulfite, assinatura de revistas e periódicas, pincel atômico, cartolina,
EVA, tinta guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora, projetor de imagem.
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (SETE DE SETEMBRO)
1- CONCEITOS
131
Relações Culturais e Relação de Poder: O processo de independência do
Brasil;
Cultura e os Movimentos Sociais: Construção e importância dos símbolos da
pátria (bandeira e hino da independência); A relação entre os termos
“Independência” e “Pátria” com a realidade brasileira atual;
2- DISCIPLINAS
“HISTORIA”, arte e geografia, português, filosofia e sociologia.
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
Produção e organização de painéis sobre a independência do Brasil
orientado pelos professores de história e organizado pelo grêmio estudantil
envolvendo os alunos do Ensino Médio noturno.
Estudo do processo de independência do Brasil;
Estudo do hino da independência do Brasil;
Palestras sobre independência do Brasil organizada pelo grêmio estudantil e
ministrada pelos professores de história do colégio.
4- OBJETIVOS
Resgatar o patriotismo e o civismo no contexto escolar.
5- RECURSOS
Papel sulfite, assinatura de revistas e periódicas, pincel atômico, cartolina,
EVA, tinta guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora.
132
CONCIENCIA NEGRA (20 DE NOVEMBRO)
1- CONCEITOS
Cultura e Indústria Cultural: Cantos, instrumentos musicais e danças da
cultura afro-brasileira e africana; Mascaras da cultura afra brasileira e africana;
Cultura afra brasileira – jogos; Comidas típicas.
2- DISCIPLINAS
“ARTE” e geografia, educação física, história.
3- AÇÕES PEDAGÓGICAS
O grêmio estudantil organizará ensaio de cantos e danças da cultura afro
brasileiro e africana envolvendo os alunos do ensino médio noturno;
Confecção de mascaras com orientação dos professores de arte, organizado
em painéis;
O grêmio estudantil promoverá jogos da cultura afra brasileira e africana;
Organizarão uma atividade extraclasse envolvendo a comunidade escolar
para fazer as comidas típicas.
4- OBJETIVOS
133
Papel sulfite, assinatura de revistas e periódicas, pincel atômico, cartolina,
EVA, tinta guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora.
5- RECURSOS
Papel sulfite, assinatura de revistas e periódicas, pincel atômico, cartolina,
EVA, tinta guache, TNT, cola câmera fotográfica, filmadora, laboratório de
informática e internet.
OBS: OS ALUNOS DO GREMIO ESTUDANTIL IRÃO UTILIZAR A FERRAMENTA
BLOG PARA POSTAR OS CONTEÚDOS, AS ATIVIDADES PARA DIVULGAÇÃO
DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS E PARA INTERAÇÃO ENTRE GREMIO
ESTUDANTIL/PROFESSORES/ALUNOS E A COMUNIDADE ESCOLAR.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Macrocampo: Iniciação Cientifica e Pesquisa
Título: O Curioso mundo da Física .
Disciplina: Física, Matemática, Língua Portuguesa.
Conteúdos:
• Movimento;
Inércia; Conservação de quantidade de movimento (Momentum).
Variação da quantidade movimento = Impulso
2ªLei de Newton
3ª Lei de Newton e condições de Equilíbrio
Energia e o Principio da conservação de energia;
Gravitação Universal;
• Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica
134
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
Natureza da Luz e suas propriedades.
Eletromagnetismo
Carga, corrente elétrica, campo de ondas eletromagnéticas;
Força eletromagnética;
Equações de Maxwel: Lei de Gauss.
Ações Pedagógicas
A abordagem metodológica deve considerar os aspectos histórico-social e
econômico da produção científica, de modo que o educando entenda o
conhecimento científico como uma construção dinâmica e produto da atividade
humana. Neste contexto, trabalhar com texto de divulgação científica pode contribuir
para estabelecer uma relação direta do professor e dos alunos (as) com a produção
científica e, ao mesmo tempo vivenciar as idas e vindas do processo de construção
científica.
A atividade prática desenvolvida no laboratório poderá favorecer a discussão
das ideias e conceitos do eletromagnetismo. Para tanto se faz necessário propor:
Pesquisas bibliográficas e em sites sobre as temáticas propostas;
Elaboração de atividade práticas em equipe, com a finalidade de elucidar o
conhecimento e ou experimentos realizados em laboratório pelos educados e
orientados pelos professores;
Produção de slides sobre os conceitos e experimentos demonstrando passo a
passo dos experimentos com discussão e apresentação em um grande grupo;
Constatação da teoria mediante a prática – esse procedimento metodológico
proporciona a interação entre alunos e professores;
Sugestão de redação para tópico acima:
Demonstração e de experimentos que permitam elucidar conceitos da física
aproximando-a da realidade do aluno, tendo por objetivo a consolidação do
135
processo de ensino e aprendizagem, e, por conseguinte a aproximação entre
alunos e professor;
Interação do professor e do aluno a partir do conhecimento cientifico;
No final do ano haverá uma mostra das produções para a comunidade
escolar;
Confecção e montagem dos experimentos a partir de materiais reutilizáveis;
Produção de relatórios dos conceitos e da compreensão dos experimentos;
Organização de visitas á usinas hidrelétricas para dinamizar os estudos dos
conceitos realizados em sala de aula.
Objetivos:
Compreender o desenvolvimento do conhecimento Físico como uma
construção social
Dinamizar o estudo de conceitos da Física a partir da construção de
experimentos práticos;
Promover a interação entre alunos e professores a partir do conhecimento
teórico (cientifico);
Recursos:
Computador, Projetor Multimídia; internet; Trenas; Cronômetro;
dinamômetro; fogareiros; termômetros.
136
ATA 38/2014
Aos vinte e quatro dias, do mês de novembro do corrente ano às vinte horas (20:00)
reuniram-se no Auditório do Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga EFMP o
Diretor, equipe administrativa, a equipe pedagógica, professores do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, bem como os alunos do Curso Subsequente em
Contabilidade, alunos do Ensino Fundamental, Alunos do Ensino Médio, Integrantes
da APMF incluindo-se os demais funcionários do Estabelecimento para discutir e
aprovar a seguinte ordem do dia: O Projeto Político Pedagógico. o diretor Ademir
José Santana abriu a reunião agradecendo a todos por estarem presentes mais uma
vez para discutir e aprovar o referido projeto. O Diretor solicitou à Secretária que
fosse feita na a leitura das alterações Projeto Político Pedagógico. O diretor informou
aos presentes que a leitura seria feita apenas das ultimas alterações, e depois de
lido, seria discutido e se necessário seriam alteradas. Comentou que os dados foram
atualizados, como os números aprovação por Conselho de Classe Evasão,
Repetência. Além destes números os dados das avalições externas SAEP e do
índice do IDEB, calculado pela Prova Brasil, acrescentou importância de toda a
comunidade escolar estar presente e que os compromissos assumidos ou
planejados são de todos e não apenas da Instituição. Ao término da leitura, foi
aberto espaço para sugestões, no entanto, os presentes alegaram estar em acordo
com a redação do Projeto Político Pedagógico, colocando-se então em votação o
referido projeto sendo feita aprovação votação por aclamação. Nada mais a constar,
eu, Aurineide Aparecida Vinagre Iranzo lavrei a presente ata que será assinada por
mim e os demais presentes.