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CÓDIGO TRIBUTÁRIO

MUNICIPAL

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ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE GAROPABA

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LEI COMPLEMENTAR N.º 471 DE 14 DE DEZEMBRO DE 1993 Institui o CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO de GAROPABA. ARI OSVALDO SANSEVERINO, Prefeito Municipal de GAROPABA, Estado de Santa Catarina, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faço saber a todos os Habitantes deste Município que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º Esta Lei institui o Código Tributário do Município, obedecidos os mandamentos oriundos da Constituição Federal, do Código Tributário Nacional, de demais Leis Complementares, das Resoluções do Senado Federal e da Legislação Estadual nos limites de sua respectiva competência.

LIVRO PRIMEIRO PARTE ESPECIAL - TRIBUTOS Art. 2º Ficam instituídos os seguintes impostos: I – IMPOSTOS: a) Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis; c) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza; d) Imposto Sobre a Venda Varejo de Combustíveis e Lubrificantes.

II – TAXAS: a) Taxa de Serviços Públicos; b) Taxa de Licença.

III – CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA TÍTULO I DOS IMPOSTOS CAPÍTULO I DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA SEÇÃO I HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA

Art. 3º A hipótese de incidência do imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é a Propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel, por natureza ou acessão física, localizado na Zona urbana do Município. Parágrafo Único. O fato gerador do Imposto ocorre anualmente, no dia primeiro de janeiro.

Art. 4º Para os efeitos deste Imposto, considera-se zona urbana definida e delimitada em lei Municipal onde existam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo poder público:

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I – meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II – abastecimento de água; III – sistema de esgotos sanitários; IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar; V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros. § 1º Consideram-se também zona urbana as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, definidas ou delimitadas em lei municipal, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes e destinados à habitação, indústria ou comércio, localizados fora da zona acima referida. § 2º O imposto predial e territorial urbano incide sobre o imóvel que, localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente utilizado como sítio de recreio e no qual a eventual produção não se destine a comércio. § 3º O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre a fração de imóvel que, localizado dentro da zona urbana, seja utilizado pelo proprietário em exploração extrativo-vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, comprovada por apresentação de certidão da EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. . (Redação Lei n.º 870/2004.)

Art. 5º O bem imóvel, para os efeitos deste imposto, será classificado como terreno ou prédio. § 1º Considera-se terreno o bem imóvel: a) Sem edificação; b) Em que houver construção paralisada ou em andamento; c) Em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em demolição; d) Cuja construção seja de natureza temporária ou provisória, ou possa ser removida sem destruição. § 2º Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação utilizável para habitação ou para exercício de qualquer atividade, seja qual for a sua denominação, forma ou destino, desde que não compreendida nas situações do parágrafo anterior. Art. 6º A incidência do imposto depende: I – da legitimidade dos títulos de aquisição da propriedade, do domínio útil ou da posse do bem imóvel; II – do resultado financeiro da exploração econômica do bem imóvel; III – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas relativas ao imóvel.

Seção II SUJEITO PASSIVO Art. 7º Contribuinte do imposto é o proprietário, o titular do domínio útil e o possuidor a qualquer título do bem imóvel. § 1º Conhecidos o proprietário ou titular do domínio útil e o possuidor, para efeito de determinação do sujeito passivo, dar-se-á preferência àqueles e não a este, dentre aqueles tomar-se-á o titular do domínio útil. § 2º Na impossibilidade de eleição do proprietário ou titular do domínio útil devido ao fato de o mesmo ser imune ao imposto, dele estar isento, ser desconhecido e não localizado, será considerado sujeito passivo aquele que estiver na posse do imóvel.

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§ 3º O promitente comprador imitido na posse, os titulares de direito real sobre o imóvel alheio e o fideicomissário serão considerados sujeitos passivos da obrigação tributária.

Art. 8º Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de bem imóvel já lançado for pessoa imune ou isenta, vencerão antecipadamente as prestações vincendas relativas ao imposto, respondendo por elas o alienante, ressalvado o disposto no item V do Art. 18. Seção III BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA Art. 9º A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem imóvel.

Art. 10 O valor venal do bem imóvel será conhecido: I – tratando-se de prédio, pela multiplicação do valor do metro quadrado de cada tipo de edificação, aplicados os fatores corretivos dos componentes da construção, pela metragem da construção, somado o resultado ao valor do terreno, observada a tabela de valores de construção anexa a este código e conforme regulamento. II – tratando-se de terreno, levando-se em consideração as suas medidas, aplicados os fatores corretivos, observada a tabela de valores de terrenos anexa a este código e conforme o regulamento. § 1º Toda gleba terá valor venal da área excedente ao Módulo Urbano reduzido em 50% (cinqüenta por cento). (Redação Lei n.º 521/94.) § 2º Fica estabelecido o Módulo Urbano em 10.000 m2 (dez mil metros quadrados), entendendo-se por gleba, para efeito do Parágrafo 1º, a porção de terra continua com mais de 1 (um) Módulo Urbano, situada em zona urbanizável ou em expansão urbana do Município (fora do perímetro urbano da sede do Município). (Redação Lei n.º 521/94.) § 3º Quando um mesmo terreno houver mais de uma unidade autônoma edificada, será a fração ideal do terreno, conforme regulamento.

Art. 11 Será atualizado, anualmente, antes da ocorrência do fato gerador, o valor venal dos imóveis levando-se em conta os equipamentos urbanos e melhorias decorrentes de obras públicas recebidos pela área onde se localizem, bem como os preços correntes no mercado. Parágrafo Único. Quando não forem objeto de atualização prevista neste artigo, os valores venais dos imóveis serão atualizados, pelo poder executivo, com base em até o limite da variação da UFRM ou outro indexador que vier a substituir.

Art. 12 No cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será de: I – 2,0% (dois por cento) para terreno não edificado, situado abaixo da cota 60; (Redação Lei n.º 521/94.) II – 0,5% (meio por cento) para terreno não edificado, situado acima da cota 60. (Redação Lei n.º 870/2004.) III – 1,0% (um por cento) para terreno edificado; (Redação Lei n.º 521/94.) IV – 0,5% (meio por cento) para terreno com projeto de loteamento aprovado, durante a execução das obras, até a individuação dos lotes, limitada a um período máximo de 3 (três) anos. (Redação Lei n.º 521/94)

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V – 0,5% (meio por cento) para terrenos originados de projetos de loteamento ainda de propriedade do(a) loteador(a), limitado a um período máximo de 5 (cinco) anos, a partir da individuação dos lotes, ou da vigência desta lei, para os projetos já aprovados. (Redação Lei n.º 521/94)

Art. 13 Tratando-se de imóvel cuja área não edificada seja superior a 50 (cinqüenta) vezes a área edificada, aplicar-se-á, sobre seu valor venal, a alíquota de 0,8 (oito décimos por cento). O disposto neste artigo não se aplica aos imóveis definidos no Parágrafo 2º do Art. 10º. SEÇÃO IV LANÇAMENTO Art. 14 O lançamento do Imposto, a ser feito pela autoridade administrativa, será anual e distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo, levando-se em conta sua situação à época da ocorrência do fato gerador, e reger-se-á pela lei então vigente ainda que posteriormente modificada ou revogada. Parágrafo Único. O lançamento será procedido, na hipótese de condomínio: a) Quando “pro indiviso”, em nome de qualquer um dos co-proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores; b) Quando “pro diviso”, em nome do proprietário, do titular do domínio útil ou do possuidor da unidade autônoma.

Art. 15 Na impossibilidade da obtenção dos dados exatos sobre o imóvel ou dos elementos necessários à fixação da base de cálculo do imposto, o valor venal do imóvel será arbitrado e o tributo lançado com base nos elementos de que dispuser a administração, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas no Art. 19º.

Art. 16 O lançamento do imposto não implica em reconhecimento da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do bem imóvel.

Seção V ARRECADAÇÃO

Art. 17 O imposto será pago de uma só vez ou parceladamente, na forma e prazos definidos em regulamento. § 1º O contribuinte que optar pelo pagamento em cota única gozará do desconto de: I – 25% (vinte e cinco por cento), até 31 de janeiro; (Redação Lei n.º 565/5) II – 15% (quinze por cento), até 28 de fevereiro. (Redação Lei n.º 565/95) § 2º O pagamento das parcelas vincendas só poderá ser efetuado após o pagamento das parcelas vencidas. ISENÇÕES

Art. 18 Fica isento do imposto o bem imóvel: I – pertencente a particular quando a fração cedida gratuitamente para uso da União, dos Estados, do Distrito Federal, do Município ou de suas autarquias. II – pertencente à agremiação desportiva licenciada, quando utilizado efetiva e habitualmente no exercício de suas atividades sociais;

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III – pertencente ou cedido gratuitamente a sociedade ou instituição sem fins lucrativos que se destine a congregar classes patronais ou trabalhadoras, com a finalidade de realizar sua união, representação, defesa, elevação do nível cultural, físico ou recreativos; IV – pertencente à sociedade civil sem fins lucrativos e destinados ao exercício de suas atividades culturais, recreativas, esportivas e de assistência social; V – declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do imposto em que ocorrer a emissão de posse ou ocupação efetiva pelo poder desapropriante; VI – cujo valor do imposto não ultrapasse ao valor de 1 (uma) UFRM; (Redação Lei n.º 521/94) VII – pertencente a aposentados, pensionistas, pescadores ou agricultores, proprietários ou possuidores a qualquer titulo de um único imóvel, de uso exclusivamente residencial, que: (Redação Lei n.º 521/94) a) Não tenha renda familiar superior a 02 (dois) salários mínimos; b) A área do terreno não seja superior a 1.000 m2 (Um mil metros quadrados); c) A área edificada não ultrapasse a 100 m2 (cem metros quadrados); d) Imóvel esteja sendo habitado pelo proprietário; e) Que resida no Município pelo período mínimo de 02 (dois) anos. Parágrafo Único. A isenção do que se refere o inciso VII, constitui numa redução de 80% (oitenta por cento) no IPTU, na taxa de lixo e na taxa de expediente e demais tributos que venham a compor o lançamento de imposto anual. (Redação Lei n.º 846/2003) Seção VII INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 19 Serão punidas com multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor do imposto calculado com base nos dados corretos do imóvel as seguintes infrações: I – o não comparecimento do contribuinte a Prefeitura para solicitar a inscrição do imóvel no cadastro fiscal imobiliário ou a anotação de suas alterações, no prazo de 20 (vinte) dias a contar do surgimento da nova unidade ou das alterações já existentes; II – erro ou omissão dolosa, bem como falsidade de informações fornecidas para inscrição ou alteração dos dados cadastrais do imóvel.

CAPÍTULO II DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS SEÇÃO I HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA Art. 20 A hipótese de incidência do imposto sobre a transmissão de bens imóveis a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, e de direitos a eles relativos, incide: I – sobre a transmissão a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos em lei; II – sobre a transmissão por ato oneroso, de direitos reais de garantia, ressalvada quanto ao usufruto, a hipótese do item I parágrafo único do Art. 31º;

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III – sobre a cessão de direitos relativos a aquisição dos bens referidos nos itens anteriores. SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art. 21 O imposto é devido quando os bens transmitidos ou sobre os quais versarem os direitos cedidos, se situarem no território do Município, ainda que a mutação patrimonial decorra de contrato celebrado fora do Município. Parágrafo Único. Serão compreendidos na incidência do imposto: I – a compra e venda pura e condicional; II – a doação em pagamento; III – a permuta, inclusive nos casos em que a co-propriedade se tem estabelecido pelo mesmo título aquisitivo ou em bens contíguos; IV – a aquisição por usucapião; V – os mandatos em causa própria ou com poderes equivalentes, para transmissão de imóveis e respectivos substabelecimentos; VI – a arrematação, adjudicação, e a remissão; VII – a cessão de direitos por, ato oneroso do arrematante ou adjudicatório, depois de assinado o ato de arrematação ou adjudicação; VIII – a cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda; IX – a cessão de benfeitorias e construções em terreno compromissado à venda ou alheio, exceto a indenização de benfeitorias pelo proprietário do solo; X – todos os demais atos translativos, a título oneroso, de imóveis, por natureza física e constitutivos de direitos reais sobre imóveis. Art. 22 Consideram-se bens imóveis para efeitos do imposto: I – o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo; II – tudo quanto o homem incorpora permanentemente ao solo, como os edifícios e as construções, a semente lançada a terra, de modo que não possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano. SEÇÃO III DA BASE DE CALCULO E ALÍQUOTAS Art. 23 O imposto será calculado pelas seguintes alíquotas: I – 1,0% (Um por cento) nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação; II – 3,0% (três por cento) nas demais transmissões a título oneroso. § 1º O valor do imposto será convertido em UFRM, tendo como base o valor vigente no mês de sua emissão. § 2º O valor do imposto em numerário será apurado pela multiplicação da quantidade de UFRM no mês de pagamento. SEÇÃO IV DO LANÇAMENTO Art. 24 São contribuintes do imposto: I – nas transmissões, os adquirentes dos bens ou direitos transmitidos; II – nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de venda, os cedentes.

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Parágrafo Único. Nas permutas cada contratante pagará o imposto sobre o valor do bem adquirido.

Art. 25 A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direito, no momento de transmissão ou cessão, segundo a estimativa fiscal, em conformidade com a tabela de parâmetros, por hectare imóveis rurais, e planta de valores e tabela de categoria por tipo de edificação dos imóveis urbanos, ou se superior a estas por qualquer outro meio de avaliação, aceita pelo contribuinte, no ato da apresentação da guia de recolhimento. § 1º A tabela de parâmetros, planta de valores anexa a este código, terão seus valores corrigidos no primeiro dia de cada mês com base na correção da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal), podendo os valores constantes da tabela de parâmetros, e da planta de valores serem reavaliados a cada exercício por solicitação ou determinação do executivo municipal.

§ 2º Não havendo acordo entre a fazenda pública e o contribuinte, o valor será determinado por avaliação contraditória.

Art. 26 Nos casos abaixo especificados, a base de cálculo é: I – na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens penhorados, o valor da avaliação judicial para primeira praça ou única praça, ou o preço pago, se este for maior; II – nas transmissões por sentença declaratória do usucapião, o valor da avaliação judicial.

SEÇÃO V DA ARRECADAÇÃO Art. 27 O imposto será arrecadado antes de efetivar-se o ato ou contrato sobre o qual incide; se por instrumento público. E no prazo de 30 (trinta) dias de sua data se por instrumento particular. Parágrafo Único. O comprovante de pagamento vale pelo prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de sua emissão, findo o qual deverá ser revalidado.

Art. 28 Na arrematação, adjudicação ou remissão, o imposto será pago dentro de 60 (sessenta) dias desses atos.

Art. 29 Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos tabeliães, escrivões e oficial de registro de imóveis, os atos e termos do seu cargo, sem aprova de pagamento do imposto.

Art. 30 Os serventuários da justiça são obrigados a facultar aos encarregados da fiscalização Municipal, em Cartório, o exame dos livros, autos e papéis que interessam à arrecadação do imposto.

SEÇÃO IV DAS ISENÇÕES

Art. 31 Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no Art. 20º quanto: I – ao patrimônio:

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a) Da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, inclusive autarquias, quando destinadas aos seus serviços próprios e inerentes aos seus objetivos; b) De partidos políticos e de templos de qualquer culto, para serem utilizados na consecução dos seus objetivos institucionais; c) De entidades sindicais dos trabalhadores e das instituições de educação de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos da Lei; d) De entidades culturais, recreativas e esportivas, declaradas de utilidade pública, na forma da Lei; II – quando efetuada para a sua incorporação ou patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital subscrito; III – quando decorrente de incorporação ou fusão de uma pessoa jurídica por outra ou em outra; IV – dos mesmos alienantes ou em decorrência de sua desincorporarão do patrimônio de pessoa jurídica a que forem conferidos. Parágrafo Único. Não incide o imposto ainda sobre: I – A extinção do usufruto, quando o nu-proprietário for o instituidor; II – a cessão prevista no item III do Art. 20º quando o cedente for qualquer das entidades referidas nas letras “a” “b” “c” e “d” do item I deste artigo; III – no substabelecimento de procuração em causa própria ou com poderes equivalentes, que se fizer para efeito de receber o mandatário da escritura definitiva do imóvel.

Art. 32 O disposto no “caput” do artigo anterior não aplica: I – quanto ao item I letra “c” quando: a) Distribuírem aos dirigentes ou associados, qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação do resultado; b) Não mantiverem escrituração de suas receitas ou despesas, em livros revestidos de formalidades capazes de comprovar sua exatidão; c) Não se aplicam, integralmente, os seus recursos na manutenção dos objetivos institucionais. II – quanto aos itens II e III, quando a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade preponderante à venda ou a locação da propriedade imobiliária, ou a cessão de direitos relativos a sua aquisição.

CAPÍTULO III DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (Substituído pela Lei Complementar nº 847 de 16 de Dezembro de 2003, que “Dispõe sobre as normas relativas ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, revoga o Capitulo III, do Código Tributário Municipal e dá outras providências”)

CAPÍTULO IV DO IMPOSTO SOBRE A VENDA DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS A VAREJO

Seção I HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA

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Art. 66 O imposto Municipal Sobre Vendas de Combustíveis Líquidos e Gasosos a Varejo, tem como fato gerador à venda a varejo efetuada por estabelecimento que promova a sua comercialização. § 1º considera-se a varejo as vendas de qualquer quantidade, efetuada ao consumidor final. § 2º para efeito de tributação deste imposto, entende-se por combustíveis líquidos e gasosos o seguinte: I – gasolina; II – querosene iluminante; III – álcool hidratado; IV – óleos combustíveis; V – gás liquefeito de petróleo; VI – gás natural (encanado); VII – gasolina de aviação; VIII – querosene de aviação. § 3º o imposto sobre vendas de combustíveis líquidos e gasosos a varejo não incide sobre a venda a varejo de óleo diesel.

Art. 67 Considera-se local da operação aquele onde se encontrar o produto no momento da venda.

Seção II SUJEITO PASSIVO

Art. 68 Contribuinte do imposto é o estabelecimento comercial ou industrial que realizar as vendas descritas no Art. 66. § 1º Considera-se estabelecimento o local, construído ou não, onde o contribuinte exerce sua atividade em caráter permanente ou temporário de comercialização a varejo dos combustíveis sujeitos ao imposto. § 2º Para efeito do cumprimento da obrigação será considerado autônomo cada um dos estabelecimentos, permanentes ou temporários, inclusive os veículos utilizados no comércio ambulante. § 3º O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos veículos utilizados para simples entrega de produtos a destinatários certos, em decorrência de operação já tributária.

Art. 69 Consideram-se também contribuintes: I – os estabelecimentos de sociedades civis de fins não econômicos, inclusive cooperativas, que pratiquem com habitualidade operações de vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos; II – o estabelecimento de órgão da administração direta, de autarquia ou de empresa pública, federal, estadual ou municipal que venda a varejo produtos sujeitos ao imposto ainda que compradores de determinada categoria funcional ou profissional.

Art. 70 De conformidade com sua conveniência, o executivo poderá decretar sujeitos passivos por substituição, o produtor, o distribuidor e o atacadista de produtos combustíveis, relacionados ao imposto devido pela venda a varejo promovida por contribuinte, por microempresa ou por contribuinte isento.

Art. 71 São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do imposto devido:

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I – o transportador, em relação a produtos transportados e comercializados no varejo durante o transporte; II – o armazém ou depósito que mantenha sob sua guarda, em nome de terceiros, produtos destinados à venda direta ao consumidor final.

Seção III BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 72 A base de cálculo do imposto é o valor de venda do combustível líquido ou gasoso no varejo, incluídas as despesas adicionadas debitadas pelo vendedor ao comprador. Parágrafo Único. O montante do imposto integra a base de cálculo a que se refere o artigo, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle.

Art. 73 A autoridade fiscal poderá arbitrar a base de cálculo sempre que: I – não forem exibidos ao fisco elementos necessários à comprovação do valor de vendas, inclusive nos casos de perda, extrativo ou atraso na escrituração de livros e documentos fiscais; II – houver fundadas suspeitas de que documentos fiscais não refletem o valor real das operações de venda; III – estiver ocorrendo venda ambulante, a varejo, de produtos desacompanhados de documentos fiscais.

Art. 74 A alíquota do imposto é de 3% (três por cento) sobre a base de cálculo enunciada no Art. 72º.

Seção IV LANÇAMENTO

Art. 75 O valor do imposto será apurado quinzenalmente, e recolhido no prazo de 5 (cinco) dias após a ocorrência do fato gerador, através de guia de recolhimento preenchida pelo contribuinte, em modelo aprovado pela Administração Municipal. § 1º O valor do imposto de que trata este artigo, será convertido em Unidade Fiscal de Referência Municipal UFRM, ou qualquer outro indexador que vier a substitui-lo, tendo como base o valor vigente no mês da ocorrência do fato gerador. § 2º O valor do imposto em numerário será apurado: I – na hipótese do recolhimento ocorrer dentro do prazo legal, pela quantidade de UFRM, pelo valor unitário deste, vigente no mês da ocorrência do fato gerador; II – na hipótese do recolhimento ocorrer após o prazo legal, pela multiplicação da quantidade de UFRMs, pelo valor unitário deste, vigente no mês de pagamento. § 3º O Executivo disciplinará os casos de recolhimento a serem efetuados por contribuintes ou responsáveis não inscritos.

Seção V ARRECADAÇÃO

Art. 76 O Poder Executivo Municipal poderá celebrar convênio com Estados e Municípios objetivando a implementação de normas e procedimentos que se destinem à cobrança e à fiscalização do tributo. Parágrafo Único. O convênio poderá disciplinar a substituição em caso de substituto sediado em outro Município.

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Art. 77 O crédito tributário não liquidado nas épocas próprias, fica sujeito à atualização monetária do seu valor. Parágrafo Único. As multas devidas serão aplicadas sobre o valor do imposto corrigido.

Seção IV INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 78 O descumprimento das obrigações principais e acessórias sujeitará o infrator às seguintes penalidades, sem prejuízo da exigência do imposto: I – falta de recolhimento tributo – multa de 100% (cem por cento) do valor do imposto; II – falta de emissão de documento fiscal em operação não escriturada – multa de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto; III – emitir documento fiscal consignado importância diversa do valor da operação ou com diferença nas respectivas vias, com o objetivo de reduzir o valor do imposto não pago; IV – deixar de emitir documento fiscal, estando a operação devidamente registrada – multa de 10% (dez por cento) do valor da UFRM; V – transportar, receber ou manter em estoque ou depósito produtos sujeitos ao imposto, sem documento fiscal, ou acompanhado de documento fiscal não idôneo – multa de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto; VI – recolher o imposto após o prazo regulamentar, antes de qualquer procedimento fiscal – multa de 40% (quarenta por cento) do valor do imposto; VII – deixar de reter na fonte o imposto devido, na condição de contribuinte substituto – multa de 40% (quarenta por cento) do valor do imposto; VIII – deixar de recolher o imposto na fonte como contribuinte substituto – multa de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto.

Título II DAS TAXAS

Capítulo I DA TAXA DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Seção I HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA

Art. 79 A hipótese de incidência da Taxa de serviços Públicos é a utilização, efetiva ou potencial, dos serviços de coleta de lixo, iluminação pública, conservação de vias e logradouros públicos, e limpeza pública prestados pelo Município ao contribuinte ou colocados à sua disposição, com a regularidade necessária. § 1º Entende-se por serviço de coleta de lixo a remoção periódica de lixo gerado em imóvel edificado. Não está sujeita a taxa de remoção especial do lixo assim entendida à retirada de entulhos, detritos industriais, galhos de árvores etc. e ainda a remoção de lixo realizado em horário especial por solicitação do interessado. § 2º Entende-se por serviço de iluminação pública o fornecimento de iluminação nas vias e logradouros públicos. § 3º Entende-se por serviço de conservação de vias e logradouros públicos a reparação e manutenção de ruas, estradas municipais, praças, jardins e similares,

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que visam manter ou melhorar as condições de utilização desses locais, quais sejam: a) Raspagem do leito carroçável, com uso de ferramentas ou máquinas; b) Conservação e reparação de calçamento; c) Recondicionamento do meio fio; d) Melhoramento ou manutenção de acostamentos, sinalização e similares; e) Desobstrução, aterros de reparação e serviços correlatos; f) Sustentação e fixação de encostas laterais, remoção de barreiras; g) Fixação poda e tratamentos de árvores e plantas ornamentais e serviços correlatos; h) Manutenção de lagos e fontes. § 4º Entende-se por serviços de limpeza pública os realizados em vias e logradouros públicos, que consistam em: varrição, lavagem e irrigação; limpeza e desobstrução de bueiros; bocas de lobo; galerias de águas pluviais e córregos; capinação; desinfecção de locais insalubres.

Seção II SUJEITO PASSIVO

Art. 80 Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de bem imóvel situado em local onde o Município mantenha os serviços referidos no artigo anterior.

Seção III BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 81 A base de cálculo da taxa é o custo dos serviços utilizados pelo contribuinte ou colocados a sua disposição e dimensionados, para cada caso, da seguinte forma: I – em relação aos serviços de iluminação, limpeza e conservação de vias e logradouros públicos, por metro linear de testada e por serviço prestado, mediante aplicação da alíquota de 50 (cinqüenta por cento) sobre a UFRM. II – em relação ao serviço de coleta de lixo, por tipo de utilização do imóvel, com aplicação da UFRM:

Residência 30 UFRM 60 UFRM

Comércio 50 UFRM 100 UFRM

Prestação de serviço 30 UFRM 60 UFRM

Serviço Público 30 UFRM

Indústria 100 UFRM 200 UFRM

Templo 30 UFRM

Mista 30 UFRM 100 UFRM

Agropecuária 30 UFRM 100 UFRM

Outros 20 UFRM 200 UFRM

(Redação Lei n.º 741 de 13 de Dezembro de 2001)

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Seção IV LANÇAMENTO

Art. 82 A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro fiscal imobiliário. Art. 83 A taxa será paga de uma só vez ou parceladamente, na forma e prazos regulamentares. Parágrafo Único. O pagamento das parcelas vincendas só poderá ser efetuado após o pagamento das parcelas vencidas.

Art. 84 Poderá o Poder Executivo celebrar convênio com empresa concessionária de serviço público de eletricidade visando à cobrança do serviço de iluminação pública quando se tratar de imóvel edificado. Seção V DAS ISENÇÕES

Art. 85 Ficam isentos do pagamento da taxa de serviços públicos os contribuintes enquadrados nas exigências do Art. 18º inciso VII parágrafo único.

Capítulo II DA TAXA DE LICENÇA Seção I HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA

Art. 86 A hipótese de incidência da taxa é o prévio exame e fiscalização dentro do território do Município, das condições de localização, segurança, higiene, saúde, incolumidade, bem como de respeito à ordem, aos costumes, à tranqüilidade pública, à propriedade, aos direitos individuais e coletivos e à legislação urbanística a que se submete qualquer pessoa física ou jurídica que pretenda: realizar obra; veicular publicidade em vias e logradouros públicos, em lugar deles visíveis ou de acesso ao público; localizar-se e fazer funcionar estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, agropecuários e outros; ocupar vias e logradouros públicos com móveis e utensílios; manter aberto estabelecimento fora dos horários normais de funcionamento; exercer qualquer atividade; ou ainda manter em funcionamento o estabelecimento previamente licenciado. § 1º Estão sujeitos a prévia licença: a) A localização e/ou funcionamento de estabelecimento; b) Funcionamento de estabelecimento em horário especial; c) A veiculação de publicidade em geral; d) A execução de obras, arruamentos e loteamentos; e) Abate de animais; f) A ocupação de áreas em terrenos ou vias e logradouros públicos. § 2º A licença não poderá ser concedida por período superior ao exercício vigente. § 3º Em relação à localização e/ou funcionamento de estabelecimento: a) Haverá incidência da taxa independentemente da licença, observado o disposto no Art. 88º.

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b) A licença abrange, quando do primeiro licenciamento, a localização e o funcionamento e nos exercícios posteriores, apenas o funcionamento; c) Haverá incidência de nova taxa no mesmo exercício e será concedida, se for caso, a respectiva licença sempre que ocorrer mudança de ramo de atividade, modificação nas características do estabelecimento ou transferência de local. § 4º Em relação à execução de obras, arruamentos e loteamentos, não havendo disposição em contrário em legislação específica: a) A licença será cancelada se sua execução não for iniciada dentro do prazo concedido no alvará; b) A licença poderá ser prorrogada, a requerimento do contribuinte, se insuficiente, para execução do projeto, o prazo concedido no alvará. § 5º Em relação ao abate de animais a taxa só será devida quando o abate for realizado fora do matadouro municipal e onde não houver fiscalização sanitária efetuada por órgão federal ou estadual. § 6º As licenças relativas às alíneas “a” e “c” do Parag. 1º serão válidas para o exercício em que forem concedidas; as relativas às alíneas “b” e “f ” pelo período solicitado; e a relativa à alínea “d” pelo prazo do alvará; e relativa à alínea “e” para o número de animais que for solicitada. § 7º Em relação à veiculação da publicidade: a) A realizada em jornais, revistas, rádio e televisão estará sujeita à incidência da taxa quando o órgão de divulgação localizar-se no município; b) Não se considera publicidade as expressões de indicação. § 8º Será considerado abandono de pedido de licença a falta de qualquer providência da parte interessada que importe em arquivamento do processo. § 9º Os estabelecimentos comerciais e industrias onde sejam produzidos, fabricados, transformados, comercializados, manipulados, armazenados ou colocados a disposição do público, inclusive ao ar livre, alimentos e ou bebidas, ficam sujeitos ao acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da T.L.L., que será destinada a aplicação no Serviço de Saúde Pública, através do fundo Municipal de Saúde. Seção II SUJEITO PASSIVO

Art. 87 Contribuinte da taxa é pessoa física ou jurídica que se enquadrar em quaisquer das condições previstas no artigo anterior. Seção III BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA Art. 88 A base de cálculo da taxa é o custo da atividade de fiscalização realizada pelo Município, no exercício regular de seu poder de polícia, dimensionado, para cada licença requerida ou concedida conforme o caso, mediante a aplicação da UFRM quantificado no Art. 214º, de acordo com as tabelas em anexos II a VII a esta Lei. § 1º Relativamente à localização e/ou funcionamento de estabelecimentos, no caso de atividades diversas exercidas no mesmo local, sem delimitação física de espaço ocupado pelas mesmas e exploradas pelo mesmo contribuinte, a taxa será calculada e devida sobre a atividade que estiver sujeita à maior alíquota, acrescida de 10% (dez por cento) desse valor para cada uma das demais atividades.

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§ 2º Ficam sujeitos ao pagamento em dobro da taxa os anúncios referentes a bebidas alcoólicas e cigarros, bem como os redigidos em língua estrangeira. Seção IV LANÇAMENTO Art. 89 A taxa será lançada com base nos dados fornecidos pelo contribuinte, constatados no local e/ou existentes no cadastro. § 1º A taxa será lançada em relação a cada licença requerida e/ou concedida. § 2º O sujeito passivo é obrigado a comunicar à repartição própria do Município, dentro de 20 (vinte) dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências relativas ao seu estabelecimento: a) Alteração da razão social ou do ramo de atividade; b) Alterações fiscais do estabelecimento. Seção V ARRECADAÇÃO

Art. 90 A arrecadação da taxa, no que se refere à licença para localização e/ou funcionamento de estabelecimento, far-se-á 25% (vinte e cinco por cento) de seu valor no ato da entrega do requerimento pelo interessado, devendo ser completado o pagamento se concedida a respectiva licença e nesse momento.

Art. 91 A arrecadação da taxa, no que se referem às demais licenças, será feita quando de sua concessão.

Art. 92 Em caso de prorrogação da licença para execução de obras, a taxa será devida em 50% (cinqüenta por cento) de seu valor original.

Art. 93 Não será admitido o parcelamento da taxa de licença. Seção VI ISENÇÕES

Art. 94 São isentos do pagamento de Taxa de Licença: I – os vendedores ambulantes de jornais; II – os engraxates ambulantes; III – as construções de passeios e muros; IV – as construções provisórias destinadas à guarda de material, quando no local das obras; V – as associações de classe, associações religiosas, clubes esportivos, escolas primárias sem fins lucrativos, orfanatos e asilos; VI – os parques de diversões com entrada gratuita; VII – os espetáculos circenses; VIII – os dizeres indicativos relativos a: a) Hospitais, casas de saúde e congêneres, colégios, sítios, chácaras e fazendas, firmas, engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto de execução de obras, quando nos locais destas; b) Propaganda eleitoral, política, atividade sindical, culto religioso e atividade de administração pública.

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IX – os cegos, mutilados e os incapazes permanentemente que exerçam o comércio eventual e ambulante em terrenos, vias e logradouros públicos;

Seção VII INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 95 As infrações serão punidas com as seguintes penalidades: I – multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa no caso da não comunicação ao fisco, dentro do prazo de 20 (vinte) dias a contar da ocorrência do evento, da alteração da razão social, do ramo da atividade e das alterações físicas sofridas pelo estabelecimento; II – multa de 100% (cem por cento) do valor da taxa, pelo exercício de qualquer atividade sujeita à taxa sem a respectiva licença; III – suspensão da licença, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, nos casos de reincidência; IV – cassação da licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições exigidas para sua concessão; quando deixarem de ser cumpridas, dentro do prazo, as intimações expedidas pelo fisco, ou quando a atividade for exercida de maneira a contrariar o interesse público no que diz respeito à ordem à saúde à segurança e aos bons costumes. Título III DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Capítulo Único Seção I HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA Art. 96 A hipótese de incidência da Contribuição de melhoria é decorrente de execução de obras públicas (Art. 145º III Constituição Federal).

Seção II SUJEITO PASSIVO Art. 97 Contribuinte é o proprietário, o titular do domínio útil, ou possuidor a qualquer título, do imóvel beneficiado. Seção III BASE DE CÁLCULO Art. 98 A Contribuição de Melhoria terá como limite total à despesa realizada. Parágrafo Único. Para efeito de determinação do limite total serão computadas as despesas de estudo, projeto, fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e outros de praxe em financiamentos ou empréstimos cujo valor será atualizado a época do lançamento. Seção IV LANÇAMENTO

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Art. 99 Concluída a obra ou etapa (e ouvida comissão municipal para tal fim nomeada), o Executivo publicará relatório contendo: a) Relação dos imóveis beneficiados pela obra; b) Parcela da despesa total a ser custeada pelo tributo, levando-se em conta os imóveis do Município e suas autarquias; c) Forma de pagamento.

Art. 100 O pagamento será efetuado após a conclusão da obra ou etapa. § 1º A parcela da despesa total da obra a ser custeada pelo tributo, será rateada entre os imóveis beneficiados, na proporção de suas testadas beneficiadas pela obra. (Redação Lei n.º 846/2003) § 2º Quando se tratar de obras realizadas por etapas, o tributo poderá ser lançado em relação aos imóveis efetivamente beneficiados em cada etapa.

Art. 101 O montante anual da Contribuição de Melhoria, atualizado a época do pagamento, ficará limitado a 20% (vinte por cento) do valor venal do imóvel, apurado administrativamente.

Art. 102 O lançamento será procedido em nome do contribuinte. Parágrafo Único. No caso de condomínio: a) Quando pró-indiviso, em nome de qualquer um dos co-proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores; b) Quando pró-diviso, em nome do proprietário, do domínio útil ou possuidor da unidade autônoma.

Art. 103 O tributo será pago a vista com desconto de 15% (quinze por cento), ou lançado em até 10 (dez) vezes, sendo limitado o valor mínimo de cada parcela em 30 UFRM. (Redação Lei n.º 870/2004) Livro Segundo PARTE GERAL Título I DAS NORMAS GERAIS Capítulo I SUJEITO PASSIVO Art. 104 O sujeito passivo da obrigação tributária será considerado: I – Contribuinte: quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II – Responsável: quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorrer de disposições expressas desta lei.

Art. 105 São pessoalmente responsáveis: I – o adquirente, pelos débitos relativos à bem imóvel à data do título de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação, limitada esta responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo preço; II – o espólio, pelos débitos tributários do “de cujus ” existentes à data de abertura da sucessão;

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III – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos tributários do “de cujos”, existentes até a data da partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação.

Art. 106 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos, até a data do ato, pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas. Parágrafo Único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, a mesma ou outra razão social, denominação ou ainda sob firma individual.

Art. 107 A pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, denominação ou sob firma individual, responde pelos débitos tributários relativos ao estabelecimento adquirido, devidos até a data do respectivo ato: I – integralmente se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade tributada; II – subsidiariamente, com o alienante, se este possuir na exploração ou iniciar dentro de 6 (seis) meses, contados da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

Art. 108 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões por que forem responsáveis: I – os pais pelos débitos tributários dos filhos menores; II – os tutores e curadores, pelos débitos tributários de seus tutelados ou curatelados; III – os administradores de bens de terceiros, pelos débitos tributários deste; IV – o inventariante, pelos débitos tributários de massa falida ou do concordatário; V – o síndico e o comissário, pelos débitos tributários da massa falida ou do concordatário; VI – os tabeliães, escrivões e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles ou perante eles, em razão do seu ofício; VII – os sócios, pelos débitos tributários de sociedade de pessoas, no caso de liquidação. Parágrafo Único. Ao disposto neste artigo somente se aplicam às penalidades de caráter moratório.

Art. 109 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I – as pessoas referidas no artigo anterior; II – os mandatários, os prepostos e empregados; III – os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

Art. 110 O sujeito passivo, quando convocado, fica obrigado a prestar as declarações solicitadas pela autoridade administrativa; quando esta julgá-las insuficientes ou imprecisas, poderá exigir que sejam completadas ou esclarecidas.

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§ 1º A convocação do contribuinte será feita por quaisquer dos meios previstos em Lei. § 2º Feita à convocação do contribuinte, terá ele o prazo de 20 (vinte) dias para prestar os esclarecimentos solicitados, pessoalmente ou por via postal, sob pena de que se proceda ao lançamento do ofício, sem prejuízo da aplicação das penalidades legais cabíveis.

Capítulo II DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Seção I LANÇAMENTO Art. 111 O lançamento do tributo independe: I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto dos seus efeitos; II – dos fatos efetivamente ocorridos.

Art. 112 O contribuinte será notificado do lançamento do tributo no domicílio tributário, na sua pessoa, na de seu familiar, representante ou preposto. § 1º Quando o Município permitir que o contribuinte eleja domicílio tributário, fora de seu território, a notificação far-se-á por via postal registrada com aviso de recebimento. § 2º A notificação far-se-á por edital na impossibilidade da entrega do aviso respectivo ou no caso de recusa de seu recebimento.

Art. 113 Será sempre de 20 (vinte) dias, contados a partir do recebimento da notificação, o prazo mínimo para pagamento e máximo para impugnação do lançamento, se outro prazo não for estipulado, especificamente, nesta lei.

Art. 114 A notificação de lançamento conterá: I – o endereço do imóvel tributado; II – o nome do sujeito passivo, e seu domicílio tributário; III – a denominação do tributo e o exercício a que se refere; IV – o valor do tributo, sua alíquota e base de cálculo; V – o prazo de recolhimento; VI – o comprovante, para o órgão fiscal, de recebimento pelo contribuinte. Art. 115 Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados lançamentos omitidos ou viciados por irregularidades ou erro de fato.

Art. 116 Até o dia 10 (dez) de cada mês os serventuários da justiça enviarão ao fisco municipal informação a respeito dos atos relativos a imóveis praticados no mês anterior, tais como transcrições inscrições e averbações.

Seção II SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 117 A concessão de moratória será objeto de lei especial, atendidos os requisitos do Código Tributário Nacional.

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Art. 118 O depósito do montante integral ou parcial da obrigação tributária poderá ser efetuado pelo sujeito passivo e suspenderá a exigibilidade do crédito tributário a partir da data de sua efetivação na tesouraria municipal ou de sua consignação judicial.

Art. 119 A impugnação, a defesa e o recurso apresentados pelo sujeito passivo, bem como a concessão de medida liminar em mandado de segurança suspendem a exigibilidade do crédito tributário, independentemente de prévio depósito.

Art. 120 A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal ou dela conseqüentes.

Art. 121 Os efeitos suspensivos cessam pela extinção ou exclusão do crédito tributário, pela decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo e pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.

Seção III EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 122 Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que se exerça o competente documento de arrecadação municipal, na forma estabelecida em regulamento. Parágrafo Único. No caso de expedição fraudulenta de documentos de arrecadação Municipal, responderão civil, criminal e administrativamente os servidores que os houverem subscrito, emitido ou fornecido.

Art. 123 Todo pagamento de tributo deverá ser efetuado em estabelecimento bancário autorizado pela Administração, sob pena de nulidade.

Art. 124 É facultado a administração à cobrança em conjunto de impostos e taxas, observadas as disposições regulamentares.

Art. 125 O tributo e demais créditos tributários não pagos na data do vencimento terão seu valor atualizado e acrescido de acordo com os seguintes critérios: I – O principal será atualizado mediante aplicações do coeficiente obtido pela divisão do valor nominal reajustado de uma Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM), no mês em que se efetivar o pagamento, pelo valor da mesma unidade no mês seguinte aquele fixado para pagamento; I – O principal será atualizado mediante a aplicação do coeficiente obtido pela divisão do valor nominal reajustado de uma Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM) no mês em que se efetivar o pagamento, pelo valor da mesma unidade no mês fixado para o pagamento; (Redação Lei n.º 521 de19 de Dezembro de 1994.) II – Sobre o valor principal atualizado serão aplicados: a) multa a razão de 2% (dois por cento), devida a partir do mês seguinte ao vencimento. (Redação Lei n.º 785/2003) b) Multa a razão de 2% (dois por cento), devida a partir do mês seguinte ao vencimento. (Redação Lei Complementar n.º 788 de 25 de Março de 2003.) c) Juros de mora a razão de 1% (um por cento) ao mês, devidos a partir do mês seguinte ao do vencimento, considerado mês qualquer fração.

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Art. 126 O sujeito passivo terá direito à reconstituição total ou parcelada das importâncias pagas a título de tributo ou demais créditos tributários, considerando mês qualquer fração. I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou em valor maior que o devido, em face da legislação tributária ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II – erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; III – reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. § 1º A reconstituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. § 2º A restituição total ou parcial dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora, penalidades pecuniárias e demais acréscimos legais relativos ao principal, excetuando-se os acréscimos referentes a infrações de caráter formal.

Art. 127 A autoridade Administrativa poderá determinar que a restituição se processe através de compensação.

Art. 128 O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados: I – nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 126 da data de expedição do crédito tributário; (Redação Lei n.º 846/2003) II – na hipótese do inciso III do artigo 126, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou transitar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado, ou reincidido a decisão condenatória. (Redação Lei n.º 846/2003) Art. 129 Prescreve em 2 (dois) anos ação anulatória de decisão administrativa que denegar a restituição. Parágrafo Único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante da Fazenda Municipal.

Art. 130 O pedido de restituição será feito à autoridade administrativa através de requerimento da parte interessada que apresentará prova do pagamento e as razões da ilegalidade ou irregularidade do crédito.

Art. 131 A importância será restituída dentro de um prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da decisão final que defira o pedido. Parágrafo Único. A não restituição no prazo definido neste artigo implicará, a partir de então, em atualização monetária da quantia em questão e na incidência de juros não capitalizáveis de 1% (um por cento) ao mês sobre o valor atualizado.

Art. 132 Só haverá restituição de quaisquer importâncias após decisão definitiva, na esfera administrativa, favorável contribuinte.

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Art. 133 Fica o Executivo Municipal autorizado, a seu critério, a compensar débitos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos do sujeito passivo contra a Fazenda Pública, nas condições e sob as garantias que estipular. Parágrafo Único. Sendo vincendo o crédito tributário do sujeito passivo, seu montante será reduzido de 1% (um por cento) por cada mês que decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

Art. 134. Fica o Executivo Municipal autorizado a efetuar transação entre os sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária, que, mediante concessões mútuas, importe em terminação do litígio e conseqüente extinção do crédito tributário, desde que ocorra ao menos uma das seguintes condições: I – o litígio tenha como fundamento obrigação tributária cuja expressão monetária seja inferior ao valor da UFRM quantificado no Art. 214º. II – a demora na solução do litígio seja onerosa para o Município.

Art. 135 O direito de a Fazenda Pública construir o crédito tributário decai após 5 (cinco) anos, contados: I – da data em que tenha sido notificada ao sujeito passivo qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento; II – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento deveria ter sido efetuado; III – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. § 1º Excetuado o caso do item III deste artigo, o prazo de decadência não admite interrupção ou suspensão. § 2º Ocorrendo a decadência, aplicam-se as normas do Art. 137º no tocante à apuração de responsabilidade e à caracterização da falta.

Art. 136 A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos contados da data de sua constituição definitiva. § 1º A prescrição se interrompe: a) Pela citação pessoal feita ao devedor; b) Pelo protesto judicial; c) Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; d) Por qualquer ato inequívoco, ainda que extra judicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. § 2º A prescrição se suspende: a) Durante o prazo de concessão da moratória até sua revogação, em caso de dolo ou simulação do beneficiário ou de terceiro por aquele; b) A partir da inscrição do débito em dívida ativa, por 180 (cento e oitenta) dias, ou até a distribuição da execução fiscal se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.

Art. 137 Ocorrendo à prescrição abrir-se-á inquérito administrativo para as responsabilidades na forma da lei. Parágrafo Único. A autoridade Municipal, qualquer que seja seu cargo ou função ou independente do vínculo empregatício ou funcional, responderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição dos débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos débitos prescritos.

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Art. 138 As importâncias relativas ao montante do crédito tributário depositadas na repartição fiscal ou consignadas judicialmente para efeito de discussão, serão, após decisão irrecorrível, no total ou em parte, restituídas de ofício ao impugnante ou convertidas em renda a favor do Município.

Art. 139 Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial que expressamente, em conjunto ou isoladamente: I – declare a irregularidade de sua constituição; II – reconheça a inexistência da obrigação que lhe deu origem; III – exonere o sujeito passivo do cumprimento da obrigação; IV – declare a incompetência do sujeito ativo para exigir o cumprimento da obrigação. § 1º Extinguem o crédito tributário: a) A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa que não mais possa ser objeto de ação anulatória; b) A decisão judicial transitada em julgado. § 2º Enquanto não tornada definitiva a decisão administrativa ou transitada em julgado a decisão judicial, continuará o sujeito passivo nos termos da legislação tributária, ressalvadas as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito, prevista no Art. 117. Seção IV EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 140 A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal ou dela conseqüentes.

Art. 141 A isenção, quando concedida em função de determinadas condições ou cumprimento de requisitos, dependerá de reconhecimento anual pelo executivo, antes da expiração de cada exercício, mediante requerimento do interessado em que prove enquadrar-se nas situações exigidas pela lei concedente. Parágrafo Único. Quando deixarem de ser cumpridas as exigências determinadas na lei de isenção condicionada a prazo ou quaisquer outros encargos, a autoridade administrativa, fundamentadamente, cancelará o despacho que reconheceu o benefício.

Art. 142 A anistia, quando não reconhecida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho do Executivo em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão. Parágrafo Único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido e será revogado de ofício sempre que o beneficiado não satisfaça ou deixa de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora.

Art. 143 A concessão da anistia implica em perdão da infração, não constituindo esta antecedente para efeito de imposição ou graduação de penalidades por outras infrações de qualquer natureza a ela subseqüente cometidas pelo sujeito passivo beneficiado por anistia anterior. Seção V

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INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 144 Os contribuintes que se encontrarem em débito para com a Fazenda Municipal não poderão dela receber quantias ou créditos de qualquer natureza nem participar de licitações públicas ou administrativas para fornecimento de materiais ou equipamentos, ou realização de obras e prestação de serviço aos órgãos da Administração Municipal direta ou indireta, bem como gozarem de quaisquer benefícios fiscais.

Art. 145 Independentemente dos limites estabelecidos nesta lei, a reincidência em infração da mesma natureza punir-se-á com multa em dobro, e, a cada nova reincidência, aplicar-se-á essa pena acrescida de 20% (vinte por cento).

Art. 146 O contribuinte ou responsável poderá apresentar denúncia espontânea de infração, ficando excluída a respectiva penalidade, desde que a falta seja corrigida imediatamente ou, se for o caso, efetuado o pagamento do tributo devido, atualizado e com os acréscimos legais cabíveis, ou depositada a importância arbitrada pela autoridade administrativa quando o montante do tributo dependa de apuração. § 1º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionadas com infração. § 2º A apresentação de documentos obrigatórios à Administração não importa em denúncia espontânea, para os fins do disposto neste artigo.

Art. 147 Serão punidas: I – com multa de 200 (duzentas) UFRM quaisquer pessoas, independentemente do cargo, ofício ou função, ministério, atividade ou profissão, que embaraçarem, elidirem ou dificultarem a ação da Fazenda Municipal; II – com multa de 300 (trezentas) UFRM quaisquer pessoas, físicas ou jurídicas, que infringirem dispositivo da legislação tributária do Município, para os quais não tenham sido especificadas penalidades próprias.

Art. 148 São considerados crime de sonegação fiscal a prática pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele, dos seguintes atos: I – prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes do fisco, com intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento do tributo e quaisquer outros adicionais por esta lei; II – inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Municipal; III – alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações tributáveis com o propósito de fraudar a Fazenda Municipal; IV – fornecer ou omitir documentos graciosos ou majorar despesas com o objetivo de obter redução de imposto devido à Fazenda Municipal. Título II DO PROCEDIMENTO FISCAL TRIBUTÁRIO Capítulo I DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Seção I

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CONSULTA Art. 149 Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de efetuar consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e em obediência às normas aqui estabelecidas.

Art. 150 A consulta será dirigida ao titular da Fazenda Municipal com apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os dispositivos legais e instruída, se necessário com documentos.

Art. 151 Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da consulta. Parágrafo Único. Os efeitos previstos neste artigo não se reproduzirão em relação às consultas meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legislação tributária ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva ou passada em julgado.

Art. 152 A resposta à consulta será respeitada pela Administração, salvo se baseada em elementos inexatos fornecidos pelo contribuinte.

Art. 153 Na hipótese de mudança na orientação fiscal, a nova orientação atingirá todos os casos ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de acordo com a orientação vigente até a data da modificação. Parágrafo Único. Enquanto o contribuinte, protegido por consulta, não for notificado de qualquer alteração posterior no entendimento da autoridade administrativa sobre o mesmo assunto, ficará amparado em seu procedimento pelos termos da resposta a sua consulta.

Art. 154 A formulação da consulta não terá efeito suspensivo da cobrança de tributos e respectivas atualizações e penalidades. Parágrafo Único. Do despacho proferido em processo de consulta caberá pedido de reconsideração, no prazo de 10 (dez) dias contados da sua notificação, desde que fundamentado em novas alegações. Seção II FISCALIZAÇÃO Art. 155 Compete a Administração Fazendária Municipal, pelos órgãos especializados, a fiscalização do cumprimento das normas da legislação tributária. § 1º Iniciada a fiscalização ao contribuinte, terão os agentes fazendários o prazo de 30 (trinta) dias para concluí-la, salvo quando esteja ele submetido a regime especial de fiscalização. § 2º Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado, mediante despacho do titular da Fazenda Municipal pelo período por este fixado.

Art. 156 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a cumprimento de obrigações tributárias, inclusive aquelas imunes ou isentas.

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Art. 157 A autoridade administrativa terá ampla faculdade de fiscalização, podendo, especialmente: I – exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos em geral, bem como solicitar seu cumprimento à repartição competente para prestar informações ou declarações; II – Apreender livros e documentos fiscais, nas condições e formas definidas em lei; III – fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos onde se exerçam atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituam matéria tributável.

Art. 158 A escrita fiscal ou mercantil, de formalidades legais ou intuito de fraude fiscal será desclassificada e facultado à administração o arbitramento dos diversos valores.

Art. 159 O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e demais diligências da fiscalização poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo ou da penalidade, ainda que já lançados e pagos.

Art. 160 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I – os tabeliães, escrivões e demais serventuários de ofício; II – os bancos, caixas econômicas e demais instituições financeiras; III – as empresas de administração de bens; IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V – os inventariantes; VI – os síndicos, comissários e liquidatários; VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma, informações necessárias ao fisco. Parágrafo Único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo.

Art. 161 independentemente do disposto na legislação criminal é vedada a divulgação, para quaisquer fins, por parte de prepostos da Fazenda Municipal, de qualquer informação obtida em razão de ofício sobre a situação econômico-financeira e sobre a natureza e estado dos negócios ou atividades de pessoas sujeitas à fiscalização. § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo unicamente as requisições de autoridade judiciária e os casos de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributos e permuta de informações entre os diversos órgãos do Município e entre este e a União, Estados e outros Municípios. § 2º A divulgação das informações obtidas no exame de contas e documentos constitui falta grave sujeita á penalidade da legislação pertinente.

Art. 162 As autoridades da Administração Fiscal do Município, através do Prefeito, poderão requisitar auxílio de força Pública Federal, Estadual, ou Municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na legislação tributária.

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Seção III CERTIDÕES Art. 163 A pedido do contribuinte, em não havendo débito, será fornecida certidão negativa de tributos municipais, nos termos do requerido.

Art. 164 A certidão será fornecida dentro de 15 (quinze) dias a contar da data de entrada do requerimento na repartição, sob pena de responsabilidade funcional.

Art. 165 Terá os mesmos efeitos da certidão negativa a que ressalvar a existência de créditos: I – não vencidos; II – em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora; III – cuja exigibilidade esteja suspensa.

Art. 166 A certidão negativa fornecida não exclui o direito da Fazenda Municipal exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.

Art. 167 O Município não celebrará contrato, aceitará proposta de concorrência pública, concederá licença para construção ou reforma e habite-se nem aprovará planta de loteamento sem que o interessado faça prova, por certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Municipal, relativos ao objeto em questão.

Art. 168 A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir pelo pagamento do crédito tributário e juros de mora acrescidos. Parágrafo Único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e administrativa que couber e é extensivo a quantos colaborarem por ação ou omissão, no erro contra a Fazenda Municipal. Seção IV DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA Art. 169 As importâncias relativas a tributos e seus acréscimos, bem como a quaisquer outros débitos tributários lançados, mas não recolhidos, constituem dívida a partir de sua inscrição regular. Parágrafo Único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.

Art. 170 A Fazenda Municipal inscreverá em dívida ativa, a partir do primeiro dia útil do exercício seguinte ao do lançamento dos débitos tributários, os contribuintes inadimplentes com as obrigações. § 1º Sobre os débitos inscritos em dívida ativa incidirão correção monetária, multa e juros, a contar da data de vencimento dos mesmos. § 2º No caso de débito com pagamento parcelado, considerar-se-á data de vencimento, para efeito de inscrição, aquela da primeira parcela não paga. § 3º Os débitos serão cobrados amigavelmente antes de sua execução.

Art. 171 O termo inscrição em dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

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I – o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecidos o domicílio ou residência de um e de outros; II – o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei; III – a origem, a natureza e o fundamento legal da dívida; IV – a indicação de estar à dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; V – a data e o número da inscrição no Rol de Dívida Ativa; VI – sendo o caso, o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida. § 1º A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação da folha de inscrição no Rol de Dívida Ativa. § 2º O termo de inscrição e Certidão de Divida Ativa poderão ser preparados e numerados por processo manual, mecânico ou eletrônico.

Art. 172 A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou erros a eles relativo são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até decisão judicial de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

Art. 173 O débito inscrito em Dívida Ativa, a critério do órgão fazendário e respeitado o disposto no item I do Art. 125º, poderá ser parcelado em até 05 (cinco) pagamentos mensais e sucessivos. § 1º O parcelamento só será concedido mediante requerimento do interessado, o que implicará no reconhecimento da dívida. § 2º O não pagamento de quaisquer das prestações na data fixada no acordo, importará no vencimento antecipado das demais e na imediata cobrança do crédito, ficando proibida sua renovação ou novo parcelamento para o mesmo débito.

Art. 174 Não serão inscritos em dívida ativa os débitos constituídos antes desta lei, cujos valores atualizados sejam inferiores a Cr$ 10,00 (Dez cruzeiros reais).

Art. 175 No cálculo do débito inscrito em dívida ativa serão desprezadas as frações de Cr$ 1,00 (um cruzeiro real). Capítulo II DO PROCESSO FISCAL TRIBUTÁRIO Seção I IMPUGNAÇÃO Art. 176 A impugnação terá efeito suspensivo da exigência e instaurará a fase contraditória do procedimento. Parágrafo Único. A impugnação do lançamento mencionará: a) A autoridade julgadora a quem é dirigida; b) A qualificação do interessado e o endereço para intimação; c) Os motivos de fato e de direito em que se fundamenta; d) As diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que justificadas suas razões;

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e) Objetivo visado.

Art. 177 O impugnador será notificado do despacho no próprio processo mediante assinatura ou por via postal registrada ou ainda por edital quando se encontrar em local incerto ou não sabido.

Art. 178 Na hipótese da impugnação ser julgada improcedente, os tributos e penalidades impugnados serão atualizados monetariamente e acrescidos de multa e juros de mora, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis. § 1º O sujeito passivo poderá evitar a aplicação dos acréscimos na forma deste artigo, desde que efetue o prévio depósito administrativo, através de recolhimento bancário, da quantia total exigida. § 2º Julgada improcedente a impugnação, o sujeito passivo arcará com as custas processuais que houver.

Art. 179 Julgada procedente a impugnação, serão restituídas ao sujeito passivo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados do despacho ou decisão, as importâncias acaso depositadas, atualizadas monetariamente a partir da data em que foi efetuado o depósito.

Seção II AUTO INFRAÇÃO Art. 180 As ações ou omissões que contrariem o disposto na legislação tributária serão, através de fiscalização, objeto de autuação com o fim de determinar o responsável pela infração verificada, o dano causado ao Município e seu respectivo valor, aplicar ao infrator a pena correspondente e proceder-se, quando for o caso, no sentido de obter o ressarcimento do referido dano.

Art. 181 O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa competente e conterá: I – o local, a data e a hora da lavratura; II – o nome, endereço do infrator e de seu estabelecimento, com a respectiva inscrição, quando houver; III – a descrição clara e precisa do fato que constitui a infração e, se necessário, as circunstâncias pertinentes; IV – a citação expressa do dispositivo legal infringido e do que define a infração e comina a respectiva penalidade; V – a referência a documentos que serviram de base à lavratura do auto; VI – a intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, bem como o cálculo com acréscimos legais, penalidades e/ou atualização; VII – a assinatura do agente autuante e a indicação de seu cargo ou função; VIII – a assinatura do autuado ou infrator ou a menção da circunstância de que não pode ou se recusou a assinar. § 1º As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não constituem motivo de nulidade do processo, desde que no mesmo constem elementos suficientes para determinar a infração e o infrator. § 2º Havendo reformulação ou alteração do auto de infração, será devolvido ao contribuinte autuado o prazo de defesa.

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§ 3º A assinatura do autuado poderá ser aposta no auto, simplesmente ou sob protesto, e, em nenhuma hipótese, implicará em confissão da falta argüida, nem sua recusa agravará a infração ou anulará o auto.

Art. 182 Após a lavratura do auto, o autuante inscreverá, em livro fiscal do contribuinte, se existente, termo do qual deverá constar relato dos fatos, da infração verificada, e menção especificada dos documentos apreendidos, de modo a possibilitar a reconstituição do processo.

Art. 183 Lavrado o auto, terá os autuantes o prazo obrigatório e improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas para entregar cópia do mesmo ao órgão arrecadador. Parágrafo Único. A infrigência do disposto neste artigo sujeitará o funcionário às penalidades do item I do Art. 147º.

Art. 184 Conformando-se o autuado com o auto de infração e desde que efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados da respectiva lavratura, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzido de 30% (trinta por cento).

Art. 185 Nenhum auto de infração será arquivado nem cancelada a multa fiscal sem prévio despacho da autoridade administrativa. Seção III TERMO DE APREENSÃO Art. 186 Poderão ser apreendidos bens imóveis, inclusive mercadorias, existentes em poder de contribuintes ou de terceiros, desde que constituam prova de infração da legislação tributária. Parágrafo Único. A apreensão pode compreender livros ou documentos quando constituam prova de fraude, simulação, adulteração, ou falsificação.

Art. 187 A apreensão será objeto de lavratura de termo próprio, devidamente fundamentado, contendo a descrição dos bens, ou documentos apreendidos, com indicação do lugar onde ficarem depositados e o nome do depositário, se for o caso, além dos demais elementos indispensáveis à identificação do contribuinte e descrição clara e precisa do fato e a indicação das posições legais.

Art. 188 A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita mediante recibo e contra depósito das quantias exigidas, se for o caso.

Art. 189 Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável a este fim.

Art. 190 Lavrado o auto de infração ou termo de apreensão, por esses mesmos documentos será o sujeito passivo intimado a recolher o débito, cumprir o que lhe for determinado ou apresentar defesa.

Seção V DEFESA

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Art. 191 O sujeito passivo poderá contestar a exigência fiscal independentemente do prévio depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados da intimação do auto de infração ou termo de apreensão, mediante defesa por escrito, alegando toda a matéria que entender útil e juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.

Art. 192 O sujeito passivo poderá, conformando-se com parte dos termos da autuação, recolher os valores relativos a essa parte ou cumprir o que for determinado pela autoridade fiscal, contestando o restante.

Art. 193 A defesa será dirigida ao titular da Fazenda Municipal, constará da petição datada e assinada pelo sujeito passivo ou seu representante e deverá ser acompanhada de todos os elementos que lhe servirem de base.

Art. 194 Anexada a defesa, será o processo encaminhado ao funcionário autuante ou seu substituto para que, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis a critério do titular da Fazenda Municipal, se manifeste sobre as razões oferecidas.

Art. 195 Na hipótese de auto de infração, conformando-se o autuado com despacho da autoridade administrativa e desde que efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo para interposição de recursos, o valor das multas será reduzido em 15% (quinze por cento) e o procedimento tributário arquivado.

Art. 196 Aplicam-se à defesa, no que couberem, as normas relativas à impugnação.

Art. 197 A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, em qualquer instância, a realização de perícias e outras diligências, quando entender necessária, fixando-lhes prazo e indeferirá as que considerarem prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias. Parágrafo Único. A autoridade administrativa determinará o agente da Fazenda Municipal e/ou perito devidamente qualificado para a realização das diligências.

Art. 198 O sujeito passivo poderá participar as diligências, pessoalmente ou através de seu preposto ou representante legal, e as alegações que fizer serão juntadas ao processo para serem apreciadas no julgamento.

Art. 199 As diligências serão realizadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias prorrogáveis a critério da Autoridade Administrativa e suspenderão o curso dos demais prazos processuais. Seção VII PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA Art. 200 As impugnações a lançamentos e as defesas de auto de infração e de termos de apreensão serão decididas, em Primeira Instância Administrativa, pelo titular da Fazenda Municipal. Parágrafo Único. A autoridade julgadora terá o prazo de 60 (sessenta) dias para proferir sua decisão, contados da data do recebimento da impugnação por defesa.

Art. 201 Considera-se iniciado o procedimento fiscal-administrativo:

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I – com a impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele decorrente; II – com a lavratura do termo de início de fiscalização ou intimação escrita para apresentar livros comercias ou fiscais e outros documentos de interesse para a Fazenda Municipal; III – com a lavratura do termo de apreensão de livros ou de outros documentos fiscais; IV – com a lavratura do auto de infração; V – com qualquer ato escrito de agente do fisco, que caracterize o início do procedimento para apuração de infração fiscal, de conhecimento prévio do fiscalizado.

Art. 202 Findo o prazo para produção de provas ou passado o direito de apresentar a defesa, a autoridade julgadora proferirá decisão no prazo de 20 (vinte) dias. Parágrafo Único. Se não se considerar possuidora de todas as informações necessárias a sua decisão, a autoridade administrativa poderá converter o processo em diligência e determinar a produção de novas provas.

Art. 203 Não sendo proferida decisão no prazo legal, nem convertido o julgamento em diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário, como se fora julgado procedente o auto de infração ou improcedente a impugnação contra o lançamento, cessando, com a interposição do recurso, a jurisdição da autoridade de primeira instância. Seção VIII SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA Art. 204 Das decisões da primeira instância caberá recursos para instância administrativa superior: I – voluntário, quando requerido pelo sujeito passivo no prazo de 20 (vinte) dias a contar da notificação do despacho quando a ele contrárias no todo ou em parte; II – de ofício, a ser obrigatoriamente interposto pela autoridade julgadora, imediatamente pelo próprio despacho, quando contrarias, no todo ou em parte, ao Município, desde que a importância em litígio exceda ao valor de 200 (duzentas) UFRM definido no Art. 214º. § 1º O recurso terá efeito suspensivo. § 2º Enquanto não interposto o recurso de ofício, a decisão não produzirá efeito.

Art. 205 A decisão da instância administrativa superior será proferida no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data do recebimento do processo, aplicando-se para a notificação do despacho as modalidades previstas para a primeira instância. Parágrafo Único. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferido a decisão, não serão computados juros e atualização monetária a partir desta data.

Art. 206 A segunda instância administrativa será representada pelo Prefeito Municipal.

Art. 207 O recurso voluntário poderá ser interpretado independentemente de apresentação da garantia de instância.

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DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 208 São definitivas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado o prazo legal para interposição de recurso, salvo se sujeitas a recurso de ofício.

Art. 209 Não se tomará qualquer medida contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que posteriormente modificada.

Art. 210 Todos os atos relativos à matéria fiscal serão praticados dentro dos prazos previstos na legislação tributária. § 1º Os prazos serão contínuos, excluído no seu cômputo o dia do início e incluído o do vencimento. § 2º Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na Prefeitura ou estabelecimento de crédito, prorrogando-se, se necessário, até o primeiro dia útil seguinte.

Art. 211 O responsável por loteamento fica obrigado a apresentar à Administração: I – título de propriedade da área loteada; II – planta completa do loteamento contendo, em escala que permita sua anotação os logradouros, quadras, lotes, área total, áreas cedidas ao patrimônio Municipal; III – mensalmente, comunicação das alienações realizadas, contendo os dados indicativos dos adquirentes e das unidades adquiridas.

Art. 212 Os cartórios serão obrigados a exigir sob pena de responsabilidade, para efeito de lavratura da escritura de transferência ou venda do imóvel, certidão de aprovação do loteamento e ainda enviar a Administração relação mensal das operações realizadas com imóveis.

Art. 213 Consideram-se integradas a presente lei as tabelas e os anexos que o acompanham.

Art. 214 (Revogado pela Lei n.º 780 de 30 de Dezembro de 2002)

Art. 215 Esta lei será regulamentada, no que couber, por decreto de Executivo Municipal, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 216 Esta lei entrará em vigor em 31 de Dezembro de 1993.

Art. 217 Revogam-se as disposições em contrário.

Garopaba, 14 de Dezembro de 1993.

Ari Osvaldo Sanseverino Prefeito Municipal

Publicada a presente Lei nesta aos quatorze dias do mês de Dezembro do ano de um mil novecentos e noventa e três.

Osvaldo de Carvalho Secretário Municipal de Administração e Finanças

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ANEXO I TABELA PARA COBRANÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Atividade Const. Da Lista do Art. 35º Base de Cálculo Alíquota

1 – Trabalho pessoal do profissional

autônomo de nível universitário

100,00 UFRM

2- Trabalho pessoal do profissional

autônomo de nível médio.

80,00 UFRM

3 – Trabalho pessoal dos demais

profissionais autônomos

30,00 UFRM

4 – Itens 32 e 34 Preço do serviço 2%

5 – Diversões públicas Preço do serviço 10%

6 – Demais itens da lista Preço do serviço 5%

EMPRESAS

1 – Itens 32 e 34 Preço do Serviço 2%

Diversões Públicas Preço do Serviço 5%

Outras Atividades Preço do Serviço 5%

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ANEXO II TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA RELATIVA A LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS

1 – INDUSTRIAS UFRM

ANO/FRAÇÃO

1.1 – Artesanato 100

1.2 – Beneficiamento de Cereais 300

1.3 – Cerâmica 500

1.4 – Incorporadoras e Empreiteiras 700

1.5 – Indúst. Comércio e Agricultura 500

1.6 – Indúst de Confecções 300

1.7 – Indúst e Com. de Ferram. Agric. 500

1.8 – Indúst e Com. de Madeiras 500

1.9 – Indúst e Com. de Móveis. 400

1.10 – Indúst. Extrativa e Com. de Argila 350

1.11 – Indúst. Mat. Pesca 200

1.12 – Demais Indústrias 500

2 – COMÉRCIO UFRM

ANO/FRAÇÃO

2.1 – Açougue 10

2.2 – Agência Funerária 10

2.3 – Agência Rodoviária 240

2.4 – Ass. Téc. Pesqueira, Rural e Plan 10

2.5 – Bares 120

2.6 – Boutique 240

2.7 – Camping 100

2.8 – Casa de suco 50

2.9 – Circos e Parques de Diversões 100

2.10 – Clínica Médica e Odontológica 100

2.11 – Clubes/Entid. Desp. Similares 20

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2.12 – Com. Adubos Fertilizantes Sementes 100

2.13 – Com. Artigos de Praia e Submarino 100

2.14 – Com. Atac. de bebidas 400

2.15 – Com. Atac. de Cereais 100

2.16 – Com. Atac. de Calçados e Confec. 100

2.17 – Com. Atac. de Produtos pesqueiros 50

2.18 – Com. de Confecções e Calçados 100

2.19 – Com. de Eletro Domésticos 100

2.20 – Com. de Materiais de Construção 300

2.21 – Com. de Peças e Acessórios 200

2.22 – Com. de Peças e Acessórios Bicicletas 50

2.23 – Com. de Veículos 500

2.24 – Com. de Gêneros Alimentícios/Bebidas 50

2.25 – Concessionária de Serv. Públicos 500

2.26 – Confeitarias 100

2.27 – Construção de Edificação 100

2.28 – Construção de Rodovias 100

2.29 – Contabilidade 200

2.30 – Cooperativas 50

2.31– Depósito de Explosivos 300

2.32 – Drogaria e farmácia 300

2.33 – Escola de Mergulho 50

2.34 – Escritório de Advocacia 50

2.35 – Escritório de Eng. e Arquitetura 50

2.36 – Floricultura 50

2.37 – Funilaria 50

2.38 – Hotel e Pousadas 300

2.39 – Imobiliária ou Negócios Imobiliários 300

2.40 – Instituições Financeiras 500

2.41 – Joalheria e Ótica 200

2.42 – Laboratório de Análises 100

2.43 – Lanchonete 150

2.44 – Lanternagem e Pintura de Veículos 50

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2.45 – Livraria e papelaria 50

2.46 – Marcenaria 100

2.47 – Mercearia 200

2.48 – Minimercado 200

2.49 – Oficina Elétrica de Veículos 50

2.50 – Oficina e Com. de Peças p/ veículos 200

2.51 – Oficina Mec. Veículos Automotores 50

2.52 – Padaria 200

2.53 – Pastelaria 100

2.54 – Peixaria 50

2.55 – Pensões 50

2.56 – Posto de Venda de Combust./Lubrif 300

2.57 – Posto de Venda de Gás 100

2.58 – Posto de Serv. Para Veículos 100

2.59 – Produtos Congelados 50

2.60 – Restaurante 300

2.61 – Sorveteria 150

2.62 – Supermercados 500

2.63 – Transp. Coletivo de Âmbito Munic 200

2.64 – Transp. Encomendas Venda Passagens 100

2.65 – Verdureira horti-fruti-grangeiro 50

2.66 – Vidraçarias 100

2.67 – Demais Atividades Comerciais Sujeitas a Licença de

Localização e Funcionamento, não previstas nesta

listagem................................................

100

Obs.: As atividades constantes do ANEXO II quando localizadas fora do Perímetro Urbano terão redução de 50% (cinqüenta por cento).

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ANEXO III TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA RELATIVA AO FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

UFRM

1 – PARA PRORROGAÇÃO DE HORÁRIO

Até às 22 horas Além de 22 horas

1 ao dia 20 ao mês 200 ao ano 1 ao dia 20 ao mês 200 ao ano

2 – PARA ANTECIPAÇÃO DE HORÁRIO

1 ao dia 20 ao mês 200 ao ano

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ANEXO IV TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA RELATIVA A VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE EM GERAL

ESPÉCIES DE PUBLICIDADE

1 – Publicidade afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos industriais, comerciais e agropecuários, de prestação de serviço e outros, por publicidade

100 UFRM ao ano

2 - Publicidade inferior de veículos de uso público não destinados à publicidade como ramo de negócio – por publicidade

50 UFRM ao ano

3 – Publicidade Sonora por qualquer meio

10 UFRM ao dia 150 UFRM ao mês

4 - Publicidade escrita em veículos destinados a qualquer modalidade de publicidade – por veículo

40 UFRM ao mês 200 UFRM ao ano

5 - Publicidade em cinemas, teatros, boates e similares, por meio de projeção de filmes ou diapositivos

40 UFRM ao mês 200 UFRM ao ano

6 – Publicidade colocada em terrenos, campos de esportes, clubes, associações, qualquer que seja o sistema de colocação, desde que visível de quaisquer vias ou logradouros públicos, inclusive as rodovias, estradas e caminhos e caminhos municipais – por publicidade

30 UFRM ao ano

7 – Publicidade em jornais, revistas e rádios locais – por publicidade

40 UFRM ao mês ou fração

8 – Qualquer outro tipo de publicidade não constante dos itens anteriores

10 UFRM ao dia 100 UFRM ao mês 1000 UFRM ao ano

(Redação Lei n.º 741 de 13 de Dezembro de 2001)

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ANEXO V TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA RELATIVA A EXECUÇÃO DE OBRAS, ARRUAMENTOS, DESMEMBRAMENTOS E LOTEAMENTOS

N.º UFRM

1 – CONSTRUÇÃO:

1.1 - Edificação até um pavimento, por m2 de área construída 0,45

1.2 – Edificação com até dois pavimentos, por m2 de área construída 0,50

1.3 – Dependências em prédios residenciais por m2 de área construída 0,42

1.4 – Dependências em quaisquer outros prédios, para quaisquer

finalidades por m2 de área construída

0,42

1.5 – Barracões, por m2 de área construída 0,10

1.6 – Galpões, por m2 de área construída 0,10

1.7 – Marquises, cobertas e tapumes, por metro linear 0,70

1.8 – Demais coberturas não especificadas 0,65

1.9 – Alterações em projeto aprovado, por m2 de modificação 0,45

2 – RECONSTRUÇÕES, REFORMAS, REPAROS, POR m2

0,10

3 – DEMOLIÇÕES, POR m2

0,10

4 – ARRUAMENTOS:

4.1 – Com área até 20.000 m2, excluídas as áreas destinadas a vias e

logradouros públicos, por m2

0,35

4.2 – Com área superior a 20.000 m2, excluídas as áreas destinadas a

vias e logradouros públicos, por m2

0,25

5 – LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS:

5.1 – Com área até 10.000 m2, excluídas as áreas destinadas a vias e

logradouros públicos e que sejam doados ao Município, por m2

0,06

5.2 – Com área superior a 10.000 m2, excluídas as áreas destinadas a

vias e logradouros públicos e que sejam doados ao Município, por m2

0,05

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6 – ALINHAMENTO POR METRO LINEAR

1,00

7 – CONSULTA DE VIABILIDADE

5,00

8 – HABITE-SE:

8.1 – Edificação até 2 pavimentos

Até 100 m2

101 a 200 m2

201 a 400 m2

401 a 600 m2

601 a 1000 m2

acima de 1000 m2

20,00

35,00

45,00

55,00

65,00

75,00

8.2 – Unidade comercial ou industrial

Até 100 m2

101 a 200 m2

201 a 300 m2

301 a 400 m2

401 a 600 m2

Acima de 600 m2

35,00

40,00

45,00

50,00

55,00

70,00

9 – QUAISQUER OUTRAS OBRAS NÃO ESPEC. NESTA TABELA:

9.1 – Por metro linear 0,07

9.2 – Por metro quadrado 1,00

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ANEXO VI TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA RELATIVA A OCUPAÇÃO DE TERRENOS OU VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

1 – FEIRANTES

1.1 – Por dia 1 UFRM

1.2 – Por mês 20 UFRM

1.3 – Por ano 200 UFRM

2 – VEÍCULOS: Por dia Por mês Por ano

2.1 – Utilitário (táxi) 1 UFRM 2 UFRM 20 UFRM

2.2 – Caminhões ou ônibus 1 UFRM 2 UFRM 20 UFRM

2.3 - Reboques 1 UFRM 20 UFRM 200 UFRM

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ANEXO VII TABELA DE VALORES DE CONSTRUÇÃO Relação de Pontos

TIPO DE CONSTRUÇÃO

ESTRUTURA Casa Apt. Sala/ Conjun.

Loja Galpão Telh. Barracão Industr.

Espec.

Alvenaria 50 40 50 50 50 50 50 50

Madeira 40 00 40 40 40 40 40 40

Concreto 60 60 60 60 60 60 60 60

Mista 50 50 50 50 50 50 50 50

COBERTURA

Telha 60 50 50 50 50 50 50 60

Concreto 65 65 65 65 65 00 65 65

Fibro-cimen 50 50 50 50 50 00 50 50

Alumínio 35 35 35 35 50 50 50 35

Zinco 35 35 35 35 50 50 50 35

ACABAMENTO

Luxo – 1,10 Bom – 1,00 Rústico – 0,90

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ANEXO VII VALORES DO M2 DA CONSTRUÇÃO POR TIPO

TIPO VALOR M2

Casa 6.000,00

Apartamento 5.000,00

Sala/Conjunto 5.000,00

Loja 5.000,00

Galpão 4.000,00

Telheiro 2.500,00

Barracão Industrial 4.000,00

Especial 7.500,00

FATORES CORRETIVOS DA CONSTRUÇÃO ALINHAMENTO POSICIONAMENTO SIT. UNID. CONST. CONSERVAÇÃO Alinhada 1,00 Isolada 1,00 Frente 1,00 Ótimo 1,20 Recuada 0,90 Conjugada 0,90 Fundos 0,80 Bom 1,00 Geminada 0,80 Regular 0,80 Mau 0,60 (Redação Lei n.º 521/94) RELAÇÃO DE PONTOS A relação de pontos será substituída pelo Relatório da Tabela de Categorias gerado pelo Sistema Tributário Informatizado, incluído como apêndice ao Anexo VII. (Redação Lei n.º 521/94) VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO: R$ 60,00 (Redação Lei n.º 521/94)

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ANEXO VIII TABELA DE VALORES DE TERRENO (PLANTA DE VALORES) FATORES CORRETIVOS DO TERRENO

(Redação Lei n.º 521/94)

TOPOGRAFIA FATOR COR.

Plano 1,00

Aclive 1,10

0,95

Declive 0,90

Irregular 0,80

(Redação Lei n.º 521/94)

PEDOLOGIA FATOR COR.

Firme 1,00

Inundável 0,80

Alagado 0,60

(Redação Lei n.º 521/94)

SITUAÇÃO FATOR COR.

Meio de Quadra 1,00

Esquina c/ mais de 1 frente 1,10

Vila 0,90

0,80

Encravado 0,80

0,70

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ANEXO VIII TABELA DE VALORES DE TERRENO (PLANTA DE VALORES) O valor do m2 do terreno será conhecido através das classes A, B, C e D, conforme descrito especificado abaixo: CLASSE “A” – Os imóveis localizados em toda a faixa da Avenida dos Pescadores e Rua Manoel Álvaro de Araújo, na direção Oeste-leste, a partir do Canto dos Morrinhos até o Canto da Escadinha da Praça 21 de Abril, desta pela Travessa Manoel Cascaes até a esquina com o início da Rua Dr. Aderbal Ramos da Silva e por esta na direção Leste-oeste até o início da Travessa Benevuto G. da Silva, por esta até o início da Rua Nereu Ramos (Cemitério), e por esta na direção Leste-oeste até o encontro com a GPR 010, no Ferraz, desta na direção Sul-norte até o Canto dos Morrinhos no término da Projetada Avenida dos Pescadores. Constam ainda da CLASSE “A” os Loteamentos Panorâmico Morrinhos, da Vigia, Cristo Redentor, Mar a Vista e as Ruas São Joaquim e Servidão do Baú. (Redação Lei n.º 521/94) CLASSE “B” – Os imóveis localizados no início da Rua Nereu Ramos lado Sul (frente para o norte) por esta na direção Leste-oeste em linha reta até o Hotel Bavária no final do Loteamento Santa Terezinha, todo o Loteamento Santa Terezinha, Loteamento Praia de Garopaba até o encontro com a Rua Maria Antônia dos Santos e por esta na direção Norte-sul até o encontro da Rua Vinte e Três na direção Leste-oeste e por esta até encontra a Rua Prefeito João Orestes de Araújo, desta, na direção Sul-norte até o encontro com a Rua Porto Alegre no Supermercado Silveira. Da Rua Porto Alegre, na direção Leste-oeste até o encontro da Rua Professor Antônio José Botelho e por esta na direção Sul-norte até o encontro da Rua Trinta de Dezembro, por esta na direção Oeste-leste até o encontro da Travessa Benevuto Gonçalves e por esta na direção Sul-norte até o início da Rua Nereu Ramos.Inclui-se na CLASSE “B” os lotes dos Loteamentos Lobo e Mira Mar, situados à Oeste da Rodovia GPR-010, os Loteamentos Renato B. Gros, Santa Terezinha, Residencial Ilha Panorâmico e todos os lotes oriundos de desmembramentos de área maior, e as Praias do Ferrugem e Barra do Capão. (Redação Lei n.º 521/94)

CLASSE “C” – Inicia-se no encontro da Rua Vinte e Três com a Rua João Orestes de Araújo, por ela até encontrar a Rua Viúva Maria Antônia dos Santos, por esta na direção Norte-sul até o encontro da Rua Rio Grande, no Loteamento Parque Garopaba, e deste até o final do Loteamento Parque Garopaba por uma Rua projetada na direção Norte-sul até o encontro da Rua Pinguirito, e desta direção Leste-oeste até a Rua Prefeito João Orestes de Araújo ou Rodovia SC 434, e desta na direção Sul-norte até o encontro da Rua Vinte e Três. Ficam incluídos nesta CLASSE os imóveis do Loteamento Village Pinguirito e Jardim Bom Jesus, além de todas as outras áreas urbanizáveis já loteadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal de Garopaba, situadas fora das Classes “A” e “B”. (Redação Lei n.º 521/94)

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CLASSE “D” – As Praias do Siriú, Gamboa e Silveira, e todos os demais imóveis não incluídos anteriormente. DETERMINAÇÃO DO VALOR VENAL TERRENOS CLASSE “A” R$ 20,00/m2 (Redação Lei n.º 521/94) CLASSE “B” R$ 13,00/m2 (Redação Lei n.º 521/94) CLASSE “C” R$ 7,00/m2 (Redação Lei n.º 521/94) CLASSE “D” R$ 4,50/m2 (Redação Lei n.º 521/94)

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ANEXO IX FÓRMULA DE CÁLCULO DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO O valor venal do bem imóvel será obtido através da soma do valor venal do terreno ao valor venal da edificação, de acordo com a seguinte fórmula:

Vv = Vvt + Vve

Onde:

Vv = Valor Venal do Imóvel Vvt = Valor Venal do Terreno Vve = Valor Venal da Edificação Para efeito de determinação do Valor Venal do Bem Imóvel, considera-se:

1 – Valor Venal do Terreno, aquele obtido através da multiplicação da área do terreno pelo valor genérico de metro quadrado de terreno, aplicados os fatores de correção, de acordo com a seguinte fórmula:

Vvt = Vgm2t x At x P x T x S x MP

Onde:

Vgm2t = Valor Genérico do Metro Quadrado do Terreno At = Área do Terreno P = Fator Corretivo de Pedologia T = Fator Corretivo de Topografia S = Fator Corretivo de Situação do Terreno MP = Muro e/ou Passeio

2 – O Valor da Edificação será conhecido pela aplicação da seguinte fórmula CAT VVE = VM2E x 100 x C x AC Onde: VM2E = Valor do Metro Quadrado por Tipo de Edificação CAT = Percentual indicativo da Categoria da Construção 100 C = Estado de Conservação AC = Área Construída

Quando num mesmo terreno houver mais de uma unidade autônoma, será calculada a fração ideal do terreno pela seguinte fórmula:

FRAÇÃO IDEAL = Área do terreno x Área da Unidade

Área Total da Edificação

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DECRETO N.º 004 DE 02 DE FEVEREIRO DE 1994

Regulamenta a Lei Municipal N.º 471/93 de 14 de Dezembro de 1993

- CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL -

O Prefeito Municipal de GAROPABA, no uso de suas atribuições legais e como autoriza a Lei n.º 471/93,

DECRETA,

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este DECRETO disciplina a aplicação do Código Tributário Municipal.

Art. 2º São consideradas autoridades fiscais, para os efeitos do Código Tributário, todos os servidores públicos que disponham de poderes ou atribuições para a prática de quaisquer atos que se refiram ao lançamento, fiscalização, arrecadação, recolhimento e controle dos Tributos Municipais, bem como aqueles que tenham delegações especiais do responsável pelo órgão fazendário.

Art. 3º Quando a autoridade administrativa, a seu critério, julgar insuficientes ou imprecisas as declarações prestadas, poderá convocar o contribuinte para completá-las ou esclarecê-las. § 1º A convocação do contribuinte será feita por quaisquer dos meios previstos no Código Tributário Municipal. § 2º Feita à convocação do contribuinte, terá ele o prazo de 20 (vinte) dias para prestar os esclarecimentos solicitados, pessoalmente ou por via postal, sob pena de que se proceda ao lançamento de ofício ou se aplique as sanções cabíveis. TÍTULO II DOS TRIBUTOS CAPÍTULO I DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO SEÇÃO I – CÁLCULO DO IMPOSTO – Art. 4º O valor venal do bem imóvel será obtido através da soma do valor venal do terreno ao valor venal da edificação, de acordo com a seguinte fórmula:

Vv = Vvt + Vve Onde: Vv = Valor Venal do Imóvel Vvt = Valor Venal do Terreno Vve = Valor Venal da Edificação

Art. 5º Para efeito de determinação do Valor Venal do Bem Imóvel, considera-se:

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1 – Valor Venal do Terreno, aquele obtido através da multiplicação da área do terreno pelo valor genérico de metro quadrado de terreno, aplicados os fatores de correção, de acordo com seguinte fórmula:

Vvt = Vgm2t x At x P x T x S x MP Onde: Vgm2t = Valor Genérico do Metro Quadrado do Terreno At = Área do Terreno P = Fator Corretivo de Pedologia T = Fator Corretivo de Topografia S = Fator Corretivo de Situação do Terreno MP = Muro e/ou Passeio

2 – O valor da Edificação será conhecido pela aplicação da seguinte fórmula

CAT VVE = VM2E x 100 x C x AC Onde: VM2E = Valor do Metro Quadrado por Tipo de Edificação CAT = Percentual indicativo da Categoria da Construção 100 C = Estado de Conservação do Prédio AC = Área Construída

§ 1º O Valor Genérico do m2 do Terreno (VgM2t), e os fatores corretivos da Situação (S), Pedologia (P), e Topografia (T), Muro e/ou passeio (MP), serão obtidos através da “TABELA DE VALORES DE TERRENOS” constante do anexo VII do CTM. § 2º O valor do m2 por Tipo das Edificações (VM2E), e os fatores corretivos da categoria (CAT), e do estado de conservação do imóvel (C), serão obtidos através da “TABELA DE VALORES DE CONSTRUÇÃO”, constante do anexo do Código Tributário Municipal.

Art. 6º Quando num mesmo terreno houver mais de uma unidade autônoma, será calculada a fração ideal do terreno pela seguinte fórmula: FRAÇÃO IDEAL = Área do terreno x Área da Unidade

Área Total da Edificação

Seção II – LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO – Art. 7º A prefeitura notificará o contribuinte do lançamento do IPTU por quaisquer dos meios permitidos pela legislação, com a antecedência mínima de 20 (vinte) dias da data em que for devido o primeiro pagamento.

Art. 8º O lançamento e a arrecadação do IPTU serão feitos através de Documento de Arrecadação Municipal (DAM), no qual estarão indicados entre outros elementos, os dados necessários à perfeita identificação do imóvel, do contribuinte e do tributo e seus elementos constitutivos.

Art. 9º O IPTU, exceto nos casos especiais discriminados no artigo seguinte, será lançado e arrecadado em (Obs.: Estava incompleto no Original)

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Parágrafo Único. As datas de vencimento de cada uma das parcelas referidas no caput deste artigo são as seguintes: Cota Única ou 1ª parcela no dia 28 do mês de Fevereiro 2ª parcela no dia 29 do mês de Abril 3ª parcela no dia 30 do mês de Junho

Art. 10º A prefeitura poderá lançar e arrecadar, em um único DAM a totalidade do IPTU, nos seguintes casos especiais: I – Quando se tratar de lançamento suplementar. II – Quando o Contribuinte optar pelo pagamento em Cota única.

Parágrafo Único. Quando o contribuinte optar pelo pagamento em Cota Única e efetuá-lo até a data do vencimento desta, o valor total será reduzido em 20% (vinte por cento).

Art. 11º Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer através de entrega pessoal da notificação, quer através de sua remessa por via postal com aviso de recebimento, considerasse-a efetivado o lançamento ou suas alterações mediante edital publicado, na forma prevista na Lei Orgânica dos Municípios.

Art. 12º Notificado o contribuinte por quaisquer dos meios legais, permitidos, só será dilatado o prazo para pagamento dos tributos, apresentação das reclamações ou ainda interposição de recursos, nos casos expressamente previstos em lei.

Art. 13º Nenhum recolhimento de tributo será efetuado sem que se expeça o competente Documento de Arrecadação Municipal (DAM). Parágrafo Único. Nos casos de expedição fraudulenta desses documentos, responderá civil, criminal e administrativamente o servidor que os houver subscrito ou fornecido.

Art. 14º Não se tomará qualquer medida contra contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que posteriormente modificada.

Art. 15º Anualmente serão publicadas novas tabelas de valores em função das atualizações dos valores venais dos imóveis.

Art. 16º Na impossibilidade da obtenção dos elementos necessários à fixação da base de cálculo do imposto, o valor venal do imóvel será arbitrado com base exclusivamente nos valores de mercado conhecidos, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

CAPÍTULO II DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES -

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Art. 17º Considera-se estabelecimento prestador o local onde sejam planejados, organizados, contratados, administrados, fiscalizados ou executados os serviços, total ou parcialmente, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevante para sua caracterização a denominação de sede, filial, agência, sucursal, escritório, loja, oficina, matriz ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

Art. 18º Considera-se trabalhador avulso aquele que exerce atividades de caráter eventual, isto é, fortuito, casual, incerto, sem continuidade, sob dependência hierárquica mas sem vinculação empregatícia, e por estas razões está sujeito ao pagamento do ISSQN.

Art. 19º O formulário de inscrição do contribuinte no Cadastro Econômico Social deverá contar, no mínimo, os seguintes elementos: a) Nome ou Razão Social; b) Endereço Tributário; c) Atividades exercidas para efeito de lançamento no ISSQN; d) Informações para lançamento das Taxas devidas pelo exercício do Poder de Polícia Municipal; e) Número de inscrição cadastral.

Art. 20º Deverão ser utilizados, e exibidos obrigatoriamente quando solicitados pela administração, os seguintes livros e documentos fiscais: I – LIVRO DIÁRIO, na forma prevista legislação federal; II – LIVRO CAIXA, que especifique a origem e a natureza das receitas; III – NOTAS FISCAIS, de prestação de serviços com numeração consecutiva, em que conste a razão social da Empresa, seu endereço, n.º da inscrição cadastral, data de emissão, a especificação e o valor dos serviços prestados. Parágrafo Único. A nota fiscal prevista neste artigo poderá ser substituída por cupom de máquina registradora no caso de serviços prestados a pessoa física.

Art. 21º Os livros e documentos fiscais definidos no artigo anterior terão seus modelos determinados por ato do Executivo e serão, a requerimento do contribuinte, previamente submetidos à aprovação e autenticação da autoridade fiscal competente.

Art. 22º Os documentos já em uso poderão ser aprovados pela autoridade desde que contenham os requisitos mínimos exigidos na forma de Lei. Parágrafo Único. Esgotado o estoque desses documentos, as novas impressões serão feitas de acordo com o modelo oficial.

Art. 23º Os livros terão termos de abertura e encerramento e suas folhas serão numeradas seqüencialmente e rubricadas pela autoridade quando de sua autenticação.

Art. 24º As Notas Fiscais serão numeradas seqüencialmente e a partir de 001 e impressa em duas vias, no mínimo, a primeira para o usuário e a outra presa no talão à disposição do fisco.

Art. 25º Durante o prazo de cinco anos dado à Fazenda Pública para constituir o crédito tributário, o contribuinte ficará sujeito à glosa e deverá manter a disposição da Prefeitura os livros e documentos fiscais de exibição obrigatória.

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Art. 26º Findo o prazo referido no artigo anterior sem que a Prefeitura haja glosado a declaração do contribuinte e/ou efetuado lançamentos adicionais, a referida declaração será dada como certa e o lançamento considerar-se-á homologado por presunção.

Art. 27º Os livros e documentos fiscais somente poderão ser retirados do estabelecimento por exigência do fisco, mediante lavratura do termo de apreensão, e para escrituração contábil externa previamente comunicada, por escrito, à autoridade competente. Parágrafo Único. Em ambos os casos, a documentação somente permanecerá fora do estabelecimento ou domicílio pelo período máximo de 10 (dez) dias.

CÁLCULO, LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO Art. 28º As empresas que prestarem quaisquer dos previstos na lista de prestadores de serviços do Código Tributário Municipal ficam obrigadas, independentemente de aviso ou notificação a calcular e recolher o imposto devido a cada mês até o dia 10 (dez) do mês seguinte.

Art. 29º Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho pessoal ou por sociedade de profissionais liberais, os contribuintes recolherão o tributo: a) No primeiro ano, até o último dia do mês seguinte ao início de sua atividade

Art. 30º Será feita revisão dos valores e reajustadas as parcelas do Imposto relativo a contribuintes enquadrados no regime de estimativa, quando se verificar que a estimativa inicial foi incorreta ou que o volume ou modalidade dos serviços se tenha alterado de forma substancial.

Art. 31º No caso de arbitramento do preço dos serviços à administração levará em consideração sempre que possível, o movimento econômico do sujeito passivo no exercício anterior e/ou os preços correntes no mercado.

Art. 32º O arbitramento para apuração do preço do serviço de que trata o Código tributário Municipal será efetuado por uma comissão da prefeitura, designada especialmente para cada caso pelo chefe do órgão Fazendário Municipal.

Art. 33º A empresa contratante de serviços de terceiros fica obrigada a reter, nos casos previstos nos itens I, II e III do Art. 37º do CTM, no ato do pagamento, a importância corresponde ao valor do imposto devido na operação. § 1º Dessa retenção a empresa dará ao prestador de serviço, obrigatoriamente, declaração formal contendo os dados de identificação, seus e do prestador, descrição e preço dos serviços e ainda o valor do imposto retido. § 2º A declaração referida no parágrafo primeiro terá, para o prestador de serviço, valor de comprovante de pagamento do imposto retido, não se eximindo, porém, em razão disto, das penalidades a que estiver sujeito pelo descumprimento de obrigações acessórias. § 3º As importâncias retidas durante o mês serão recolhidas à Fazenda Municipal, até o dia 10 (dez) do mês seguinte, englobadamente, em um único DAM acompanhado de relação contendo os nomes e domicílios dos prestadores,

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descrição e preços dos serviços, bem como o valor do imposto retido de cada um, sob pena de se sujeitar o retentor às penalidades da Lei. § 4º As disposições deste artigo se aplicam, de igual modo e no que couberem, às retenções feitas pelo proprietário de bens imóveis, donos de obras e empreiteiros, quanto aos serviços previstos nos itens 32 e 34 da Lista de Serviços.

CAPÍTULO III DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS Art. 34º A Prefeitura notificará o contribuinte do lançamento das Taxas de Serviços Públicos por quaisquer dos meios permitidos pela Legislação, com antecedência mínima de 20 (vinte) dias em relação à data em que for devido o primeiro pagamento.

Art. 35º As Taxas de Serviços Públicos, exceto em casos especiais e nos discriminados no Art. 10º deste decreto, serão lançados e arrecadados no mesmo documento do IPTU em 03 parcelas, cada uma correspondente a um DAM específico. Parágrafo Único. As datas de vencimento das parcelas referidas no caput serão as mesmas constantes do parágrafo único do Art. 9º deste decreto.

Art. 36º Considera-se remoção especial de lixo toda aquela que consistir em retirada de entulhos, detritos industriais, galhos de árvores etc. ou que, mesmo se tratando de lixo domiciliar, for realizada em horário especial ou exceder os seguintes limites: RESIDÊNCIA 0,5 M3 COMÉRCIO 1,0 M3 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1,0 M3 SERVIÇO PÚBLICO 1,0 M3 INDÚSTRIA 1,0 M3 TEMPLO 0,5 M3 MISTA 1,0 M3 AGROPECUÁRIA 1,0 M3 OUTROS 1,0 M3

Art. 37º Quando num mesmo terreno houver mais de uma unidade autônoma edificada, as Taxas de Limpeza Pública, Conservação de Calçamento e Iluminação Pública serão calculadas de acordo com a TESTADA IDEAL, pela fórmula seguinte:

TESTADA IDEAL = Área da unidade x testada

Área total da edificação

CAPÍTULO IV DAS TAXAS DO PODER DE POLÍCIA

Art. 38º A Taxa de Licença para localização e funcionamento será arrecadada em 25% de seu valor no ato da entrega do requerimento pelo interessado. Parágrafo Único. Caso o requerimento obtenha despacho favorável, o restante do valor da taxa referida no caput será arrecadado no ato da concessão das respectivas licenças.

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Art. 39º A arrecadação da Taxa de Licença para funcionamento de estabelecimento em Horário Especial, Taxa de Licença para Publicidade e Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos será feita no ato da concessão das respectivas Licenças. Parágrafo Único. As taxas acima serão arrecadadas de uma só vez não sendo permitido o seu parcelamento.

Art. 40º A Taxa de Licença para Localização e funcionamento vencerá em 31 de Janeiro de cada exercício.

CAPÍTULO V DAS ISENÇÕES Art. 41º O direito de gozo das isenções de que trata o Código Tributário Municipal será reconhecido anualmente, mediante requerimento do interessado. § 1º Do requerimento deverão constar todos os elementos comprobatórios ao reconhecimento do direito à isenção. § 2º O pedido inicial deverá ser feito até o dia 28 de fevereiro de 1994. § 3º O requerimento de renovação deverá ser apresentado antes do exercício fiscal para o qual for requerido.

Art. 42º Quando não cumpridas as exigências determinadas na lei de isenção condicionada a prazo ou a quaisquer outros encargos, a Autoridade Administrativa, fundamentalmente, cancelará o despacho que concederá o benefício.

TÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 43º Este decreto entrará em vigor na data de sua Publicação, revogadas as disposições em contrário. GAROPABA, em 02 de Fevereiro de 1994. Ari Osvaldo Sanseverino Prefeito Municipal Publicada o presente Decreto aos dois dias do mês de Fevereiro do ano de um mil novecentos e noventa e quatro. Osvaldo de Carvalho Secretário Municipal de Administração e Finanças

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DECRETO N.º 005 DE 02 DE FEVEREIRO DE 1994. Institui Preços Públicos, fixa os seus valores e dá outras providências. O Prefeito Municipal de GAROPABA usando das atribuições que lhe conferem os dispositivos da constituição Federal e tendo o disposto na Lei Orgânica dos Municípios e no Código Tributário Municipal. DECRETA,

Art. 1º As receitas municipais provenientes de preços públicos são as de: I – Expediente II – Serviços Diversos III – Cemitério Parágrafo Único. A tarifa é devida pela pessoa que se utilizar os serviços constantes do “caput” desse artigo.

Art. 2º Os preços públicos cobrados pelo Município são os constantes da tabela anexa a este Decreto. Parágrafo Único. Os preços constantes da tabela referida neste artigo sofrerão reajuste sempre que necessário.

Art. 3º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Garopaba, 02 de Fevereiro de 1994.

ARI OSVALDO SANSEVERINO Prefeito Municipal

Publicado o presente decreto nesta secretaria aos dois dias do mês de Fevereiro do ano de um mil novecentos e noventa e quatro.

OSVALDO DE CARVALHO Secretário Municipal de Administração e Finanças

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TABELA

Tarifas previstas no artigo 1º do Decreto n.º 005 de 02 de Fevereiro de 1994

DISCRIMINAÇÃO I – Tarifas de expediente 1 – Atestados, Declarações, e Certidões b) Negativa de Tributos 5,0 c) Quaisquer outros, por lauda 5,0 d) Confrontantes 5,0

2 – Protocolização de requerimento dirigido a qualquer Autoridade Municipal, para os demais fins 5,0 3 – Emissão de Documentos de Arrecadação Municipal DAMs 5,0 4 – Segundas Vias 2,0 II – Tarifas de Serviços Diversos 1 – De numeração e Remuneração de Prédios a) Pela numeração, além da placa 5,0 b) Pela remuneração, além da placa 5,0 2 – De Alinhamento e Nivelamento a) Por serviços de extensão até 20 metros lineares 5,0 b) Por serviços de extensão pelo que exceder cada 20 metros lineares 6,0 c) Rebaixamento e colocação de guias, por metro linear 5,0 d) Demarcação de um lote 5,0 e) Demarc. De mais de um lote, por lote 6,0 3 – Da liberação dos bens apreendidos ou depositados a) De bens e mercadorias, por dia ou fração 5,0 b) De cães e mercadorias, por dia ou fração 5,0 c) E outros animais, por cabeça e por dia ou fração 5,0 4 – Aluguel de espaços em próprios municipais, boxe, bancas etc. por mês ou fração/m2 50,0 5 – Remoção especial de lixo, compreendendo entulho, detritos industriais, galhos de árvore, etc. e ainda remoção de lixo domiciliar quando realizado em horário especial ou quando ultrapasse o limite determinado no Código Tributário Municipal. Por caminhão 30,0 6 – Concessão de placa de táxi 30,0 7 – Transferência de placa de táxi 20,0

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8 – Fornecimento de 2ª via do Alvará 5,0 9 – Fornecimento de planta de casa popular 10,0 10 – Fornecimento de cópia xerox 1,0 11 – Fornecimento de cópia heliográfica 10,0 12 – Fornecimento de mapa do Município 5,0 13 – Averbações 5,0 14 –Habite-se 5,0 15 – Multa por infração 50,0 III – Tarifas de Cemitério (sendo fora da sede será cobrada metade da tarifa) 1 – Imunação em sepultura rasa a) de adulto, por cinco anos 10,0 b) de menores, por três anos 7,0 2 – Imunação em carneiro a) de adulto por cinco anos 10,0 b) de menores, por três anos 7,0 3 – Prorrogação do prazo a) de sepultura rasa (adulto) por cinco anos 10,0 b) de sepultura rasa (menores) por três anos 7,0 c) de carneiro (adulto) por cinco anos 10,0 d) de carneiro (menores) por três anos 7,0 a) 4 – Perpetuidade 10,0 b) de carneiro, por m2 10,0 c) jazigo (carneiro duplo) 20,0 d) nicho 20,0 5 – Exumações a) após cinco anos 10,0 b) antes de cinco anos 20,0

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LEI N.º 521/94 Altera Artigos e Anexos da Lei 471/93, atualiza valores para determinação do valor venal para base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano e dá outras providências. ARI OSVALDO SANSEVERINO, Prefeito do Município de Garopaba, no uso de suas atribuições e considerando o disposto no Art. 172º do Código Tributário Nacional. Faz saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES aprovou e ele sanciona a seguinte LEI: Art. 1º - O parágrafo 3º do artigo 4º passa a ter a seguinte redação: O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre o imóvel que, localizado dentro da zona urbana, seja utilizado em exploração extrativo-vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, comprovada por apresentação de Certificado de Registro Cadastral do INCRA e por guias de recolhimento do Imposto Territorial Rural da Secretaria da Receita Federal. Art. 2º Os parágrafos 1º e 2º do artigo 10º passam a Ter a seguinte redação: § 1º Toda gleba terá o valor venal da área excedente ao Módulo Urbano reduzido em 50% (cinqüenta por cento). § 2º Fica estabelecido o Módulo Urbano em 10.000 m2 (dez mil metros quadrados), entendendo-se por gleba, para efeito do parágrafo 1º, a porção de terra contínua com mais de 1 (um) Módulo Urbano, situada em zona urbanizável ou de expansão urbana do Município (fora do perímetro urbano da sede do Município). Art. 3º O artigo 12º passa a ter a seguinte redação: O cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será de: I – 2,0% (dois por cento) para terreno não edificado, situado abaixo da cota 60. II – 0,5% (meio por cento) para terreno não edificado, situado da cota de 60 para cima, ou dentro da área do Parque da Serra do Tabuleiro. III – 1,0% (um por cento) para terreno edificado. IV – 0,5% (meio por cento) para terreno com projeto de loteamento aprovado, durante a execução das obras, até a individuação dos lotes, limitado a um período máximo de 3 (três) anos. V – 0,5% (meio por cento) para terrenos originados de projeto de loteamento ainda de propriedade do(a) loteador (a), limitado a um período máximo de 5 (cinco) anos, a partir da individuação dos lotes, ou da vigência desta lei, para os projetos já aprovados. Art. 4º Os incisos VI e VII do artigo 18º passam a Ter a seguinte redação: I – cujo valor do imposto não ultrapasse ao valor de 1 (uma) UFRM.

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II – pertencentes a aposentados, pensionistas, pescadores ou agricultores, proprietários ou possuidores a qualquer título de um único imóvel, de uso exclusivamente residencial, que: a) Não tenham renda familiar superior a 2 (dois) salários mínimos; b) A área do terreno não seja superior a 1.000 m2 (um mil metros quadrados); c) A área edificada não ultrapasse 100 m2 (cem metros quadrados); d) imóvel esteja sendo habitado pelo proprietário; e) Que resida no município pelo menos dois anos. Art. 5º - O inciso I do artigo 125º passa a ter a seguinte redação: O principal será atualizado mediante a aplicação do coeficiente obtido pela divisão do valor nominal reajustado de uma Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM) no mês em que efetivar o pagamento, pelo valor da mesma unidade no mês fixado para o pagamento. Art. 6º - O Anexo VII, TABELA DE VALORES DE CONSTRUÇÃO, figurará como segue: FATORES CORRETIVOS DA CONSTRUÇÃO

ALINHAMENTO POSICIONAMENTO SIT. UNID. CONSTR. CONSERVAÇÃO

Alinhada..........1,00 Isolada............. 1,00 Frente..................1,00 Ótimo............ 1,20

Recuada........ 0,90 Conjugada....... 0,90 Fundos............... 0,80 Bom.............. 1,00

Geminada........ 0,80 Regular............ 0,800 Mau............... 0,60

RELAÇÃO DE PONTOS A relação de pontos será substituída pelo Relatório da Tabela de Categorias gerado pelo Sistema Tributário Informatizado, inclui como apêndice ao anexo VII. VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO: R$ 60,00 Art. 7º - O Anexo VII, TABELA DE VALORES DE TERRENO (PLANTA DE VALORES) figurará como segue: FATORES CORRETIVOS DO TERRENO

SITUAÇÃO TOPOGRAFIA PEDOLOGIA

Meio de quadra.......... 1,00 Plano...........................1,00 Firme...........................1,00

Esquina/mais de uma

frente...........................1,10

Aclive ......................... 0,95 Inundável................... 0,80

Vila ............................ 0,80 Declive........................ 0,90 Alagado...................... 0,60

Encravado.................. 0,70 Irregular...................... 0,80

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(PLANTA DE VALORES) O Valor do m2 do terreno será conhecido através das classes A, B, C e D, conforme especificado abaixo: CLASSE “A” – Os imóveis localizados em toda a faixa da Avenida dos Pescadores e Rua Manoel Álvaro de Araújo, na direção Oeste-leste, a partir do Canto dos Morrinhos até o Canto da Escadinha da Praça 21 de Abril, desta pela Travessa Manoel Cascaes até a esquina com o início da Rua Dr. Aderbal Ramos da Silva e por esta na direção Leste-oeste até o início da Travessa Benevuto G. da Silva, por esta até o início da Rua Nereu Ramos (Cemitério), e por esta na direção Leste-oeste até o encontro com a GPR 010, no Ferraz, desta na direção Sul-norte até o Canto dos Morrinhos no término da Projetada Avenida dos Pescadores. Constam ainda da CLASSE “A” os Loteamentos Panorâmico Morrinhos, da Vigia, Cristo Redentor, Mar a Vista e as Ruas São Joaquim e Servidão do Baú. CLASSE “B” – Os imóveis localizados no início da Rua Nereu Ramos lado Sul (frente para o norte) por esta na direção Leste-oeste em linha reta até o Hotel Bavária no final do Loteamento Santa Terezinha, todo o Loteamento Santa Terezinha, Loteamento Praia de Garopaba até o encontro com a Rua Maria Antônia dos Santos e por esta na direção Norte-sul até o encontro da Rua Vinte e Três na direção Leste-oeste e por esta até encontra a Rua Prefeito João Orestes de Araújo, desta, na direção Sul-norte até o encontro com a Rua Porto Alegre no Supermercado Silveira. Da Rua Porto Alegre, na direção Leste-oeste até o encontro da Rua Professor Antônio José Botelho e por esta na direção Sul-norte até o encontro da Rua Trinta de Dezembro, por esta na direção Oeste-leste até o encontro da Travessa Benevuto Gonçalves e por esta na direção Sul-norte até o início da Rua Nereu Ramos. Inclui-se na CLASSE “B” os lotes dos Loteamentos Lobo e Mira Mar, situados à Oeste da Rodovia GPR-010, os Loteamentos Renato B. Gros, Santa Terezinha, Residencial Ilha Panorâmico e todos os lotes oriundos de desmembramentos de área maior, e as Praias do Ferrugem e Barra do Capão. CLASSE “C” – Inicia-se no encontro da Rua Vinte e Três com a Rua João Orestes de Araújo, por ela até encontrar a Rua Viúva Maria Antônia dos Santos, por esta na direção Norte-sul até o encontro da Rua Rio Grande, no Loteamento Parque Garopaba, e deste até o final do Loteamento Parque Garopaba por uma Rua projetada na direção Norte-sul até o encontro da Rua Pinguirito, e desta direção Leste-oeste até a Rua Prefeito João Orestes de Araújo ou Rodovia SC 434, e desta na direção Sul-norte até o encontro da Rua Vinte e Três. Ficam incluídos nesta CLASSE os imóveis do Loteamento Village Pinguirito e Jardim Bom Jesus, além de todas as outras áreas urbanizáveis já loteadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal de Garopaba, situadas fora das Classes “A” e “B”. CLASSE “D” – As Praias do Siriú, Gamboa e Silveira, e todos os demais imóveis não incluídos anteriormente.

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DETERMINAÇÃO DO VALOR VENAL TERRENOS CLASSE “A” ................................ R$ 20,00/M2 CLASSE “B” ................................ R$ 13,00/M2 CLASSE “C” ................................ R$ 7,00/M2 CLASSE “D” ................................ R$ 4,50/M2 Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor a partir do 1º (primeiro) de Janeiro de 1995. Art. 9º - Revogam-se as disposições em contrário. Garopaba, 19 de dezembro de 1994. ARI OSVALDO SANSEVERINO Prefeito Municipal Publicada a presente Lei aos dezenove dias do mês de dezembro do ano de um mil novecentos e noventa e quatro. NILTON BATISTA RAUPP Secretário Municipal de Administração e Finanças

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LEI N.º 565 DE 11 DE DEZEMBRO DE 1995. Dá nova redação ao Parágrafo 1º do Artigo 17 da Lei n.º 471, de dezembro de 1993. ARI OSVALDO SANSEVERINO, Prefeito do Município de Garopaba, no uso das atribuições, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1º O Parágrafo 1º do Artigo 17 da Lei n.º 471 de 14 de dezembro de 1993 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 17 ... Parágrafo 1º O contribuinte que optar pelo pagamento em cota única gozará do desconto de: I – 25% (vinte e cinco por cento), até 31 de janeiro; II – 15% (quinze por cento), até 28 de fevereiro. Art. 2º – Esta lei entrará em vigor a data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Garopaba, 11 de Dezembro de 1995. Ari Osvaldo Sanseverino Prefeito Municipal Publicada a presente Lei aos onze dias do mês de dezembro do ano de um mil novecentos e noventa e cinco. Nilton Batista Raupp

Secretario Municipal de Administração e Finanças

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LEI Nº 578/96 REDUZ A MULTA E DISPENSA OS JUROS INCIDENTES SOBRE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS VENCIDOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. ARI OSVALDO SANSEVERINO, Prefeito Municipal de Garopaba, faz saber a todos os habitantes do Município que a câmara dos vereadores aprovou e ela sanciona a seguinte Lei: Art. 1º - As multas previstas no artigo 125, II, a, 1 a 3 do código tributário e incidentes sobre os créditos tributários vencidos até 31 de dezembro de 1996, inclusive ajuizados, ficam reduzidas para 2% (dois por cento). Art. 2º - Ficam dispensados os juros de mora, incidentes sobre os créditos tributários vencidos até 31 de dezembro de 1996, inclusive ajuizados. Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário. Garopaba, 28 de outubro de 1996.

ARI OSVALDO SANSEVERINO Prefeito Municipal Publicada a presente lei aos vinte e oito dias do mês d outubro do ano de mil novecentos e noventa e seis no mural público municipal.

NILTON BATISTA RAUPP Secretário Municipal de Adm. e Finanças

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LEI N.º 741 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001 Altera Artigo 81º, Inciso II e Anexo IV, do Código Tributário Municipal, e dá outras providências. QUIRINO JUVÊNCIO LOPES, Prefeito Municipal de Garopaba, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas através da Lei Orgânica Municipal e demais legislação vigente, faz saber a todos os habitantes do Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1º O Artigo 81º da Lei 471/93, em seu Inciso II, terá a seguinte redação: II – em relação ao serviço de coleta de lixo, por tipo de utilização do imóvel, com aplicação da UFRM: Residência 60 UFRM Comércio 100 UFRM Prestação de Serviço 60 UFRM Serviço Público 30 UFRM Indústria 200 UFRM Templo 30 UFRM Mista 100 UFRM Agropecuária 100 UFRM Outros 200 UFRM

Art. 2º O ANEXO IV, passa a ter a seguinte redação: TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA RELATIVA A VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE EM GERAL 1 - Publicidade afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos industriais, comerciais e agropecuários, de prestação de serviço e outros, por publicidade

100 UFRM /ano

2 - Publicidade no interior de veiculo de uso publico não destinadas à publicidade como ramo de negócio – por publicidade 50 UFRM/ano

3 - Publicidade Sonora por qualquer meio 10 UFRM / dia

150 UFRM / mês 4 - Publicidade escrita em veículos destinados a qualquer modalidade de publicidade – por veículo

40 UFRM / mês 200 UFRM/ ano

5 - Publicidade em cinemas, teatros, boates e similares, por meio de projeção de filmes ou dispositivos

40 UFRM / mês 200 UFRM/ ano

6 - Publicidade colocada em terrenos, campos de esportes, clubes, associações, qualquer que seja o sistema de colocação, desde que visível de quaisquer vias ou logradouros públicos, inclusive as rodovias, estradas e caminhos municipais – por 40 UFRM m2

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publicidade 7 - Publicidade em jornais, revistas e rádios locais – por publicidade 30 UFRM/mês ou fração

8 - Qualquer outro tipo de publicidade não constante dos itens anteriores

10 UFRM/dia 100 UFRM/ mês

1000 UFRM/ ano Art. 3º Esta lei entrará em vigor a data de sua publicação. Art. 4º Revogam–se as disposições em contrário. Garopaba, 13 de Dezembro de 2001. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente Lei aos treze dias do mês de dezembro do ano de dois mil e um. Nilton Batista Raupp Secretario Municipal de Administração e Finanças

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LEI N.º 780/2002 ALTERA DISPOSITIVO DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. QUIRINO JUVÊNCIO LOPES, Prefeito Municipal de Garopaba, faz saber a todos os habitantes do Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1º Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizado a atualizar, os impostos e taxas municipais, a partir do exercício de 2.002, anualmente, tendo como base de cálculo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-INPC do IBGE, sobre os valores convertidos em Reais. Parágrafo Único - Os débitos para com o Município, bem como os valores da receita bruta estimada para os contribuintes, inscritos ou não nos cadastros fiscais, serão convertidos para Reais no momento da apuração, constatação, incidência ou fixação, fazendo-se a reconversão do valor da UFRM (Unidade Fiscal de Referencia Municipal) para Reais na data do efetivo pagamento. Art. 2º Em decorrência do disposto nesta Lei, fica revogado o artigo 214º da Lei Complementar nº 521/94, de 02 de fevereiro de 1.994, Código Tributário Municipal. Art. 3º Esta lei entrará em vigor a data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Garopaba, 30 de Dezembro de 2002. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente Lei aos trinta dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dois. Ronaldo Gabriel Antonio Secretario M. de Administração

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Lei Complementar n.º 788 de 25 de Março de 2003. ALTERA ARTIGO 125, INCISO II, ITEM A, DE 1 A 3, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL. QUIRINO JUVÊNCIO LOPES, Prefeito Municipal de Garopaba, faz saber a todos os habitantes do Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar: Art. 1º O artigo 125, inciso II, item a, de 1 a 3, do Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação: II – Sobre o valor principal atualizado serão aplicados: a) multa a razão de 2% (dois por cento), devida a partir do mês seguinte ao vencimento. Art. 2º Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Garopaba, 25 de Março de 2003. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente Lei aos vinte e cinco dias do mês de março do ano de dois mil e três. Ronaldo Gabriel Antonio Secretario Municipal de Administração

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Lei n.º 796 de 22 de Maio de 2003. ALTERA A LEI N.º 789 DE 25 DE MARÇO DE 2003 QUE DISPÕE SOBRE A REDUÇÃO DE MULTA E JUROS DE MORA INCIDENTES SOBRE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS VENCIDOS. QUIRINO JUVÊNCIO LOPES, Prefeito Municipal de Garopaba, faz saber a todos os habitantes do Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1º O Artigo 1º da Lei n.º 789 de 25 de março de 2003, passa a ter a seguinte redação: “Art. 1º Fica o chefe do poder executivo autorizado a reduzir no período de 01/04 à 31/12/2003, em 70% (setenta por cento) para pagamento à vista, e 50% (cinqüenta por cento) para parcelamento em até 10 (dez) vezes, as multas e juros de mora, previstos no artigo 125 do Código Tributário (alterado pela LC n.º 788 de 25/03/03), incidentes sobre os créditos tributários, inclusive os ajuizados, vencidos de 01/01/1997 à 31/12/2002”. Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Garopaba, 22 de Maio de 2003. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente Lei aos vinte e dois dias do mês de maio do ano de dois mil e três. Ronaldo Gabriel Antonio Secretario Municipal de Administração

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Lei Complementar n.º 846 de 16 de Dezembro de 2003.

ALTERA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. QUIRINO JUVÊNCIO LOPES, Prefeito Municipal de Garopaba, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas através da Lei Orgânica Municipal e demais legislação vigente, faz saber a todos os habitantes do Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar: Art.1º O parágrafo 3º, do artigo 4º, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação: §3º O imposto predial e territorial urbano não incide sobre o imóvel que, localizado dentro da zona urbana, seja utilizado em exploração extrativo-vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, comprovada por apresentação de certidão da EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. Art.2º O parágrafo único, do artigo 18º, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação: Parágrafo Único. A isenção do que se refere o inciso VII, constitui numa redução de 80% (oitenta por cento) no IPTU, na taxa de lixo e na taxa de expediente e demais tributos que venham a compor o lançamento de imposto anual. Art.3º O §1º, do artigo 100º, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação: §1º A parcela da despesa total da obra a ser custeada pelo tributo, será rateada entre os imóveis beneficiados, na proporção de suas testadas beneficiadas pela obra. Art.4º O artigo 103, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação: Art. 103 O tributo será lançado em até 10 (dez) vezes, sendo limitado o valor mínimo de cada parcela em 30 UFRM. Art.5º Os incisos I e II, do artigo 128, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passam a ter a seguinte redação: I – nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 126 da data de expedição do crédito tributário; II – na hipótese do inciso III do artigo 126, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou transitar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado, ou reincidido a decisão condenatória. Art.6º Fica revogado o artigo 1º da Lei n.º 521 de 19 de dezembro de 1994.

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Art.7º Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Garopaba, 16 de dezembro de 2003. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente lei aos dezesseis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e três, de acordo com a Lei Municipal nº 485 de 13.05.1994. Ronaldo Gabriel Antonio Secretário M. de Administração

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Lei Complementar nº 847 de 16 de Dezembro de 2003.

DISPÕE SOBRE AS NORMAS RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISSQN, REVOGA O CAPITULO III, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Faço saber a todos os habitantes do Município de Garopaba, que a Câmara de

Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA SEÇÃO I FATO GERADOR Art.1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador à prestação de serviços constantes da Lista de Serviços anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. §1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País, ou cuja prestação lá tenha se iniciado. §2º Ressalvadas as exceções expressas na Lista de Serviços, os serviços nela mencionados ficam sujeitos somente à incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. §3º O imposto de que trata este artigo incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. § 4º A incidência do imposto independe: I – da denominação dada ao serviço prestado; II – da existência de estabelecimento fixo; III – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao prestador dos serviços; IV – do recebimento do preço ou do resultado econômico da prestação.

SEÇÃO II NÃO INCIDÊNCIA Art. 2º O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País; II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos

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diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. Parágrafo Único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Município, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por contratante residente no exterior.

SEÇÃO III LOCAL DA PRESTAÇÃO Art.3º O imposto é devido no local da prestação do serviço. Parágrafo Único. Entende-se por local da prestação o lugar onde se realizar a prestação do serviço. Art.4º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses abaixo relacionadas, quando o imposto será devido no local: I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 1º desta Lei; II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da Lista de Serviços; III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da Lista de Serviços; IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da Lista de Serviços; V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da Lista de Serviços; VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da Lista de Serviços; VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da Lista de Serviços; VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da Lista de Serviços;

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IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da Lista de Serviços; X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da Lista de Serviços; XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da Lista de Serviços; XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da Lista de Serviços; XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da Lista de Serviços; XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da Lista de Serviços; XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da Lista de Serviços; XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da Lista de Serviços; XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da Lista de Serviços; XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da Lista de Serviços; XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da Lista de Serviços; XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da Lista de Serviços. §1º Considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município: I – no caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da Lista de Serviços, em relação à extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não; II – no caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da Lista de Serviços, em relação à extensão da rodovia explorada. §2º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento

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prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01. SUBSEÇÃO I ESTABELECIMENTO PRESTADOR Art.5º Considera-se estabelecimento prestador: I – o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas;

II – o local, edificado ou não, próprio ou de terceiros, onde sejam executadas atividades sujeitas à incidência do imposto, mediante a utilização de empregados, ainda que sob a forma de cessão de mão-de-obra, com ou sem o concurso de máquinas, equipamentos, ferramentas ou quaisquer outros utensílios. SEÇÃO IV SUJEITO PASSIVO

Art.6º Sujeito passivo do imposto é o contribuinte ou o responsável, na forma prevista neste Código. SUBSEÇÃO I CONTRIBUINTE Art.7º Contribuinte é o prestador do serviço sujeito à incidência do imposto.

SUBSEÇÃO II RESPONSÁVEL

SETOR I RESPONSÁVEL POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art.8º São responsáveis, por substituição tributária, pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais: I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País; II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária: a) de serviço prestado por contribuinte que não esteja regularmente cadastrado como contribuinte do Município ou não tenha emitido nota fiscal de prestação de serviço;

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b) dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da Lista de Serviços. III – as empresas públicas e sociedades de economia mista, quando contratarem a prestação de serviços sujeitos à incidência do imposto; IV – as distribuidoras de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização, em relação às vendas subseqüentes realizadas pelas entidades esportivas autorizadas ou empresas contratadas, exploradoras de casas de jogos e bingos eletrônicos ou permanente; V – os administradores de bens e negócios de terceiros, em relação aos serviços de venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios e prêmios, realizados em casas de jogos e bingos eletrônicos ou permanente; VI – as empresas prestadoras dos serviços de planos de medicina de grupo ou individual e planos de saúde, em relação aos serviços de saúde e assistência médica, descritos no item 4 da Lista de Serviços; VII – as agências de propaganda, em relação aos serviços prestados por terceiros, quando contratados por conta e ordem de seus clientes; VIII – as empresas incorporadoras e construtoras, em relação aos serviços de agenciamento, corretagem ou intermediação de bens imóveis, descritos no subitem 10.05 da Lista de Serviços; IX – as empresas seguradoras, em relação aos serviços dos quais resultem: a) remunerações a título de pagamentos em razão do conserto, restauração ou recuperação de bens sinistrados; b) remunerações a título de comissões pagas a seus agentes, corretores ou intermediários, pela venda de seus planos; c) remunerações a título de pagamentos em razão de inspeções e avaliações de risco para cobertura de contrato de seguros e de prevenção e gerência de riscos seguráveis. §1º O disposto nos incisos II “b”, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX não se aplica quando o contribuinte prestador do serviço sujeitar-se a pagamento do imposto em base fixa ou por estimativa, devendo esta condição ser comprovada. §2º O disposto no inciso II “b” não se aplica: I – quando o contratante ou intermediário não estiver estabelecido ou domiciliado no Município; II – quando o contratante for o promitente comprador, em relação aos serviços prestados pelo incorporador-construtor; §3º A responsabilidade a que se refere este artigo somente será elidida nos seguintes casos:

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I – quando o prestador dos serviços, agindo com o propósito de impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido, ou de evitar ou diferir o seu pagamento, prestar informações falsas ao responsável induzindo-o a erro na apuração do imposto devido; II – na concessão de medida liminar ou tutela antecipada, em qualquer espécie de ação judicial.

SETOR II RESPONSÁVEIS POR TRANSFERÊNCIA Art.9º São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto devido e não retido, os órgãos da administração pública da União, do Estado e do Município, inclusive suas autarquias e fundações. SETOR III RETENÇÃO DO IMPOSTO NA FONTE

Art.10 Estão sujeitos à retenção do imposto na fonte os serviços prestados aos órgãos da administração pública da União, do Estado e do Município, inclusive suas autarquias e fundações. Parágrafo Único. Os valores descontados na forma deste artigo serão deduzidos pelos prestadores dos serviços no momento da apuração do imposto. Art.11 As entidades mencionadas no artigo anterior deverão fornecer, em duas vias, aos prestadores dos serviços o Comprovante de Retenção do Imposto na Fonte - CRIF, em modelo aprovado pela Prefeitura Municipal. Parágrafo Único. O comprovante de que trata este artigo deverá ser fornecido ao prestador no momento do pagamento do serviço.

SEÇÃO V BASE DE CÁLCULO

Art.12 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. §1º Entende-se por preço do serviço a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de condição. §2º Na falta de preço do serviço, ou não sendo ele desde logo conhecido, será adotado o preço corrente na praça do prestador.

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§3º Quando os serviços descritos no subitem 3.04 da Lista de Serviços forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes no Município. §4º Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviços anexa. SUBSEÇÃO I ARBITRAMENTO Art.13 Sempre que forem omissos ou não mereçam fé às declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, a base de cálculo do imposto será arbitrada pela autoridade fiscal. Art.14 A autoridade fiscal que proceder ao arbitramento da base de cálculo lavrará Termo de Arbitramento, valendo-se dos dados e elementos que possa colher junto: I – a contribuintes que promovam prestações semelhantes; II – ao próprio sujeito passivo, relativamente a prestações realizadas em períodos anteriores; III – no estabelecimento, com base no movimento das operações apuradas em período de tempo determinado, mediante acompanhamento. Parágrafo Único. O arbitramento poderá basear-se ainda em quaisquer outros elementos probatórios, inclusive despesas necessárias à manutenção do estabelecimento ou a efetivação das prestações. Art.15 O Termo de Arbitramento integra a Notificação Fiscal e deve conter: I – a identificação do sujeito passivo; II – o motivo do arbitramento; III – a descrição das atividades desenvolvidas pelo sujeito passivo; IV – as datas inicial e final, ainda que aproximadas, de cada período em que tenham desenvolvidas as atividades; V – os critérios de arbitramento utilizados pela autoridade fazendária; VI – o valor da base de cálculo arbitrada, correspondente ao total das prestações realizadas em cada um dos períodos considerados; VII – o ciente do sujeito passivo ou, se for o caso, a indicação de que este se negou

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a opor o ciente. Parágrafo Único. Os critérios a que se refere o inciso V deste artigo serão estabelecidos em regulamento. Art.16 Acompanham o Termo de Arbitramento as cópias dos documentos que lhe serviram de base, salvo quando estas tenham sido extraídas de documentos pertencentes ao próprio sujeito passivo, caso em que serão identificados. Art.17 Não se aplica o disposto nesta Subseção quando o fisco dispuser de elementos suficientes para determinar o valor real das prestações. Art.18 É assegurado ao contribuinte o direito de contestar a avaliação do valor arbitrado, na forma e prazos previstos neste Código. SUBSEÇÃO II PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS E SOCIEDADES DE PROFISSIONAIS

Art.19 O imposto devido em razão de serviço prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte será fixo e estabelecido em função da formação escolar ou profissional exigida para o exercício da atividade, de acordo com as seguintes categorias: I – Sobre serviços prestados por profissionais de nível fundamental o valor do imposto é de 30 UFRM; II – Sobre serviços prestados por profissionais de nível médio o valor do imposto é de 80 UFRM; III – Sobre serviços prestados por profissionais de nível superior o valor do imposto é de 100 UFRM; IV – Sobre serviços prestados por profissionais vinculados a entidades de classe o valor do imposto é de 100 UFRM. §1º Considera-se serviço pessoal do próprio contribuinte aquele realizado direta e exclusivamente por profissional autônomo e sem o concurso de outros profissionais de mesma ou de outra qualificação técnica. §2º Não descaracteriza o caráter pessoal do serviço o auxílio ou ajuda de terceiros que não contribuam para a sua produção. §3º O serviço prestado por profissional vinculado à entidade de classe independe da escolaridade do prestador. Art.20 Quando os serviços forem prestados por sociedades simples, porém realizados de forma pessoal, estas ficarão sujeitas ao pagamento do imposto na forma do artigo anterior, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

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Parágrafo Único. As sociedades a que se refere este artigo são aquelas formadas por pessoas físicas, devidamente habilitadas para o exercício de todas as atividades consignadas em seus objetos sociais. SEÇÃO VI ALÍQUOTAS Art.21 O imposto será calculado mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

SERVIÇOS AGRUPADOS POR ITEM ITENS DA LISTA ALÍQUOTAS

I - construção civil 7.02, 7.04, 7.05, 7.19 e 7.20

2%

II – diversões públicas

12 (12.01, 12.02, 12.03, 12.04, 12.05, 12.06, 12.07, 12.08, 12.09,12.10, 12.11, 12.12, 12.13, 12.14, 12.15,

12.16 e 12.17)

2%

Demais serviços demais itens 2%

SEÇÃO VII APURAÇÃO DO IMPOSTO Art.22 O imposto será apurado: I – mensalmente, pelo próprio sujeito passivo, quando proporcional à receita bruta; II – de ofício, quando fixo ou devido por estimativa fiscal.

SUBSEÇÃO I ESTIMATIVA FISCAL Art.23 A critério da autoridade administrativa, o imposto poderá ser calculado e recolhido por estimativa da base de cálculo quando: I – se tratar de estabelecimento de caráter temporário ou provisório; II – se tratar de estabelecimento de rudimentar organização; III – o nível de atividade econômica recomendar tal sistemática; IV – se tratar de estabelecimento cuja natureza da atividade imponha tratamento fiscal especial; V – quando se tratar de estabelecimento constituído sob a forma de sociedade simples. §1º O imposto calculado na forma deste artigo será lançado para um exercício

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financeiro, ou proporcionalmente ao número de meses, na hipótese do início da atividade ocorrer no decurso do exercício de referência. §2º O contribuinte que optar pelo pagamento do imposto na forma prevista neste artigo deverá apresentar, no prazo fixado em regulamento, declaração prévia manifestando o seu interesse. §3º A declaração a que se refere o parágrafo anterior será preenchida com base nos registros contábeis do contribuinte, conforme dispuser o regulamento. §4º Na ausência de dados contábeis, o contribuinte poderá utilizar os dados informados a Receita Federal em cumprimento à legislação específica, relativos ao Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. §5º O contribuinte que estiver recolhendo o imposto na forma prevista neste artigo deverá, até 30 (trinta) dias após o encerramento do período de apuração, apresentar uma Guia de Informação Fiscal – GIF de Ajuste, confrontando os valores recolhidos por estimativa com os apurados regularmente em sua escrita, observado o seguinte: I – se constatado que o valor recolhido foi inferior ao que seria efetivamente devido, recolher a importância apurada, no prazo de 30 (trinta) dias após a apuração; II – se constatado que o valor recolhido foi superior ao que seria efetivamente devido, compensar a importância com o montante a recolher no período seguinte. §6º O pagamento e a compensação prevista no § 5º, I e II, extinguem o crédito tributário sob condição resolutória da ulterior homologação pela autoridade fiscal. §7º No primeiro ano de atividade, a estimativa será efetuada com base em dados presumidos, informados pelo contribuinte, sujeitando-se ao ajuste de que trata o parágrafo anterior. §8º A estimativa será por período anual, exceto na hipótese do § 7º deste artigo em que corresponderá ao período previsto de funcionamento. Art.24 A autoridade fiscal que proceder ao enquadramento do contribuinte no regime de que trata esta Subseção levará em conta, além das informações declaradas na forma prevista no artigo anterior, os seguintes critérios: I – o volume das prestações tributadas obtidas por amostragem; II – o total das despesas incorridas na manutenção do estabelecimento; III – a aplicação de percentual de margem de lucro bruto, previsto em regulamento; IV – outros dados apurados pela administração fazendária que possam contribuir para a determinação da base de cálculo do imposto. Art.25 A inclusão do contribuinte no regime previsto nesta Subseção não o dispensa do cumprimento das obrigações acessórias.

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SEÇÃO VIII PAGAMENTO DO IMPOSTO Art.26 O imposto será pago: I – por ocasião da ocorrência do fato gerador, quando o prestador e o contratante não estiverem cadastrados como contribuintes do Município; II – quando fixo, uma parcela única com vencimento no dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da ocorrência do fato gerador; III – quando por estimativa fiscal, em parcelas mensais até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da ocorrência do fato gerador; IV – quando retido na fonte ou por substituição tributária até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao de referência; V – nos demais casos sob o preço dos serviços prestados, apurado mensalmente, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao de referência. Parágrafo único. Poderá ser autorizado, em caráter especial e mediante despacho

do titular do órgão fazendário do Município que os estabelecimentos temporários e

os contribuintes estabelecidos em outros Estados ou Municípios que prestem

serviços dentro dos limites territoriais de 30 (trinta) dias, recolham o imposto devido

no prazo e na forma definidos no respectivo despacho.

Art.27 É dever do sujeito passivo apurar e declarar o imposto de acordo com o período de apuração, mediante Guia de Informação Fiscal ou meio magnético, conforme dispuser o regulamento, observado o disposto no art. 23, § 5º. Art.28 O Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza devido pela mão-de-obra na construção civil deverá ser recolhido, à vista antecipadamente, a execução da obra. §1º O imposto devido na forma deste artigo, será calculado por estimativa tendo por base tabela de valores unitários de construção fixada e atualizada mensalmente pelo órgão fazendário. §2º A liberação da carta de habite-se fica condicionada a comprovação do pagamento total do imposto devido na forma deste artigo. §3º Terminada a construção é facultado a ambas as partes, sujeito ativo e passivo da relação tributária, exigir o imposto apurado a maior do que a estimativa para a edificação ou a devolução pelo recolhimento a maior, em razão de prestação de serviços insuficientes para alcançar o imposto lançado. §4º O sujeito ativo da relação tributária, de que trata o parágrafo anterior, terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias, para efetuar a devolução, ao sujeito passivo, do recolhimento a maior em razão de prestação de serviços insuficientes para alcançar o imposto lançado.

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Art.29 Não se subordinam às regras do artigo anterior os contribuintes pessoas jurídicas, que estiverem cadastrados na Prefeitura como prestadores de serviços, no ramo da construção civil e desde que venham recolhendo seus tributos com normalidade. SEÇÃO IX DO LANÇAMENTO DE OFÍCIO

Art.30 O lançamento do imposto será efetuado de ofício, pela autoridade administrativa: I – quando o valor do imposto, apurado e declarado pelo sujeito passivo, em Guia de Informação Fiscal – GIF ou arquivo eletrônico, não corresponder à realidade. II – quando o valor do imposto for levantado e apurado em ação fiscal. Parágrafo Único. Sobre o crédito tributário constituído na forma deste artigo, incidirão os juros moratórios e as multas previstas na legislação tributária. Art.31 A inscrição em Dívida Ativa dos créditos tributários declarados em Guia de Informações Fiscais independe de nova notificação de lançamento ao sujeito passivo.

SEÇÃO X LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS Art.32 Os livros e demais documentos fiscais necessários à fiscalização, lançamento, recolhimento e controle das operações sujeitas à incidência do imposto, serão os previstos no regulamento. CAPÍTULO II OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Art.33 Ficam obrigadas a se inscrever no Cadastro Municipal de Contribuintes - CMC, as pessoas físicas ou jurídicas que: I – realizem prestações de serviços sujeitas à incidência do imposto; II – sejam, em relação às prestações de serviços a que se refere o inciso I, responsáveis pelo pagamento do imposto como substitutos tributários; Parágrafo Único. Excepcionados os casos previstos em regulamento, será exigida inscrição independente para cada estabelecimento. Art.34 As prestações de serviços devem ser consignadas em documentos fiscais próprios, de acordo com os modelos fixados em regulamento.

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§1º O regulamento disporá sobre normas relativas à impressão, emissão e escrituração de documentos fiscais, podendo fixar os prazos de validade dos mesmos. Art.35 Os contribuintes e demais pessoas obrigadas à inscrição cadastral deverão manter e escriturar, os livros fiscais previstos em regulamento. Parágrafo Único. Os contribuintes e demais pessoas obrigadas, entregarão, nos prazos fixados em regulamento, à Secretaria de Finanças, as informações de natureza cadastral, econômica ou fiscal previstas na legislação tributária. CAPÍTULO III CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO Art.36 Compete ao órgão fazendário do Município a supervisão, o controle da arrecadação e a fiscalização do imposto. Parágrafo Único. A fiscalização do imposto é atribuição exclusiva dos agentes do fisco. Art.37 Os agentes do fisco, diretamente ou por intermédio do órgão fazendário, poderão requisitar o auxílio da força pública estadual sempre que forem vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando for necessária a adoção de medidas acauteladoras de interesse do fisco, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção. Art.38 No exercício de suas funções, o agente do fisco procederá ao exame dos livros e documentos de escrituração contábil e fiscal do contribuinte, inclusive em meios magnéticos. Parágrafo Único. No caso de recusa de apresentação dos livros, documentos ou meios magnéticos, o agente do fisco, diretamente ou por intermédio do órgão fazendário, providenciará junto ao Ministério Público para que se faça a exibição judicial, sem prejuízo da lavratura de auto de infração por embaraço a ação fiscal. Art.39 Considerar-se-á infração à obrigação tributária acessória a simples omissão de registro de prestações de serviços tributáveis na escrita fiscal, desde que lançadas na comercial. Art.40 Presumir-se-á prestação de serviço tributável não registrada, quando se constatar: I - o suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja escriturado ou não; II - a efetivação de despesas, pagas ou arbitradas, em limite superior ao lucro bruto auferido pelo contribuinte; III - a diferença entre o movimento tributável médio apurado em sistema especial de fiscalização e o registrado nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores;

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IV - a falta de registro de documentos fiscais referentes à prestação de serviços, na escrita fiscal e contábil, quando existente esta; V - a efetivação de despesas ou aquisição de bens e serviços, por titular de empresa ou sócio de pessoa jurídica, em limite superior ao pró-labore ou às retiradas e sem comprovação da origem do numerário; VI - o pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, despesas e outros ativos e passivos, em valor superior às disponibilidades do período; VII - a existência de despesa ou de título de crédito pagos e não escriturados, assim como a manutenção, no passivo, de obrigações cuja exigibilidade não seja comprovada; VIII - a existência de valores registrados em máquina registradora, equipamento emissor de cupom fiscal, processamento de dados, ou outro equipamento utilizado sem prévia autorização ou de forma irregular, apurados mediante a leitura do equipamento. §1º Não perdurará a presunção mencionada nos incisos I, II, e VI quando em contrário provarem os lançamentos efetuados em escrita contábil revestida das formalidades legais. § 2º Não produzirá os efeitos previstos no § 1º a escrita contábil, quando: I - contiver vícios ou irregularidades que objetivem ou possibilitem a sonegação de tributos; II - os documentos fiscais emitidos ou recebidos contiverem omissões ou vícios, ou quando se verificar que as quantidades, operações ou valores lançados são inferiores aos reais; III - os livros ou documentos fiscais forem declarados extraviados, salvo se o contribuinte fizer comprovação das prestações e de que sobre elas pagou o imposto devido; IV - o contribuinte, embora intimado, persistir no propósito de não exibir seus livros e documentos para exame.

CAPÍTULO IV INFRAÇÕES E PENALIDADES

SEÇÃO I

INFRAÇÕES POR FALTA DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO

Art.41 Deixar de recolher, total ou parcialmente, o imposto: I - apurado pelo próprio sujeito passivo;

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II - devido por responsabilidade solidária ou por substituição tributária; III - devido por estimativa fiscal: a) Multa de 10% (dez por cento) do valor do imposto. Parágrafo Único. No caso do inciso II, a multa prevista neste artigo será exigida em dobro quando o responsável houver retido o imposto e deixado de recolhê-lo nos prazos fixados no regulamento. Art.42 Deixar de submeter, total ou parcialmente, prestação de serviço tributável à incidência do imposto: a) Multa de 10% (dez por cento) do valor do imposto. Parágrafo Único. A multa prevista neste artigo será ampliada para: I - 20% (vinte por cento) do valor do imposto, quando não tiver sido emitido documento fiscal; II - 25% (vinte e cinco por cento) do valor do imposto, quando a prestação estiver consignada em documento fiscal: a) com numeração ou seriação repetida; b) que indique, nas respectivas vias, valores ou destinatários diferentes; c) que indique valor inferior ao efetivamente praticado na prestação; d) que descreva de forma contraditória, nas respectivas vias, os dados relativos à especificação do serviço; e) de outro contribuinte ou empresa fictícia, dolosamente constituída para este fim; f) indicando tratamento tributário vinculado à destinação do serviço e que não tenha chegado ao destino nele declarado. Art.43 Submeter tardiamente prestação de serviço tributável à incidência do imposto ou recolher o imposto apurado, pelo próprio sujeito passivo, ou devido por estimativa fiscal, após o prazo previsto na legislação, antes de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização: a) Multa de 10% (dez por cento) do valor do imposto. Art.44 Deixar de registrar, na escrita fiscal, documento fiscal relativo à prestação de serviço tributável: a) Multa de 10% (dez por cento) do valor da prestação, não inferior a 50 UFRM. Parágrafo Único. A multa prevista neste artigo somente será aplicada se o documento fiscal não tiver sido contabilizado. Art.45 Deixar o agente arrecadador ou estabelecimento bancário de repassar o imposto arrecadado: a) Multa de 10% (dez por cento) do valor do imposto.

SEÇÃO II INFRAÇÕES RELATIVAS A DOCUMENTOS E LIVROS FISCAIS

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Art.46 Emitir documento fiscal consignando declaração falsa quanto ao estabelecimento prestador de serviço, ou quanto ao seu destinatário: a) Multa de 20% (vinte por cento) do valor da prestação. Art.47 Emitir documento fiscal de forma ilegível, com omissões, incorreções ou que apresente emendas ou rasuras que dificultem ou impeçam a verificação dos dados nele apostos: a) Multa de 50 UFRM por documento, não inferior a 100 UFRM e limitada a 500 UFRM. Art.48 Deixar de emitir documento fiscal, estando a prestação de serviço sujeita à incidência do imposto e registrada no Livro de Apuração do imposto: a) Multa de 10% (dez por cento) do valor da prestação, não inferior a 100 UFRM. Art.49 Imprimir ou encomendar a impressão de documentos fiscais fraudulentamente ou sem a devida autorização: a) Multa de 50 UFRM por documento fiscal, não inferior a 100 UFRM. Parágrafo Único. Incorre também na multa prevista neste artigo aquele que fornecer, possuir, guardar ou utilizar documento fiscal: I - impresso fraudulentamente ou sem a devida autorização; II - de outro contribuinte, de contribuinte inexistente ou cuja inscrição tenha sido baixada ou declarada nula. Art.50 Prestar serviços sem emissão de documento fiscal ou cupom, constatada por qualquer meio: a) Multa de 100 UFRM. Art.51 Atrasar a escrituração dos livros fiscais, utilizá-los sem prévia autenticação, ou escriturá-los sem observar os requisitos da legislação do imposto: a) Multa de 100 UFRM por livro. SEÇÃO III INFRAÇÕES RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS EMISSORES DE CUPOM FISCAL Art.52 Possuir ou utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal, sem a autorização fornecida pelo Órgão fazendário do Município ou pela Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina: a) Multa de 200 UFRM.

SEÇÃO IV INFRAÇÕES RELATIVAS AO USO DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS PARA FINS FISCAIS

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Art.53 Constituem infrações relativas ao uso de sistemas e de equipamentos de processamento de dados para fins fiscais: I - Utilizar programa para emissão ou impressão de documento fiscal ou escrituração de livros fiscais com vício, fraude ou simulação: Multa de 100 UFRM; II - Utilizar sistema eletrônico de processamento de dados, ou qualquer outro, para emissão de documentos fiscais ou escrituração de livros fiscais, sem observar os requisitos previstos na legislação: Multa de 100 UFRM; III - Não efetuar a entrega de informações em meio magnético ou fornecê-las em padrão diferente do estabelecido na legislação: Multa de 500 UFRM; IV - Deixar de manter, ou fazê-lo em desacordo com a legislação, arquivo magnético com o registro fiscal dos livros e documentos fiscais escriturados ou emitidos por processamento eletrônico de dados: Multa de 500 UFRM. Parágrafo Único. As multas previstas nesta Seção não ilidem a obrigação do recolhimento do imposto com os acréscimos previstos nos artigos 41 a 44, conforme o caso. SEÇÃO V INFRAÇÕES RELATIVAS AO CADASTRO E À ENTREGA DE INFORMAÇÕES DE NATUREZA CADASTRAL, ECONÔMICA OU FISCAL

Art.54 Iniciar atividade sem prévia inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes – CMC: a) Multa de 1000 UFRM. Art.55 Não efetuar a entrega das informações de natureza cadastral ou de natureza econômica ou fiscal previstas na legislação tributária ou prestá-las de forma inexata: a) Multa de 1000 UFRM. Art.56 Deixar de apresentar os livros, documentos ou informações requisitadas pelas autoridades fazendárias: a) Multa de 1000 UFRM. §1º A apresentação de qualquer livro ou documento será precedida de requisição, com prazo mínimo de 03 (três) dias. §2º O disposto neste artigo não impede a imediata apreensão, pelos agentes do fisco, de quaisquer livros e documentos que: I - devam ser obrigatoriamente mantidos no estabelecimento do contribuinte; II - possam estar sendo ou tenham sido utilizados para a supressão ou redução ilegal do tributo.

SEÇÃO VI

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OUTRAS INFRAÇÕES

Art.57 Embaraçar, dificultar, retardar ou impedir, por qualquer meio, a ação fiscal: a) Multa de 1000 UFRM. Art.58 Descumprir qualquer obrigação acessória prevista na legislação tributária, sem penalidade específica capitulada nesta Lei: a) Multa de 500 UFRM.

SEÇÃO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.59 As multas previstas nas Seções II, III, IV e V, deste capítulo, não serão lavradas quando expressarem valores iguais ou inferiores a 10 UFRM. Art.60 As multas previstas na Seção I, deste capítulo, relativas às infrações por falta de recolhimento do imposto, serão aplicadas sem prejuízo das demais penalidades previstas nesta Lei Complementar. Art.61 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Revoga-se o Capitulo III e suas alterações, da Lei Complementar nº 471 de 14 de dezembro de 1993, que institui o Código Tributário Municipal. Garopaba, em 16 de Dezembro de 2003. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente lei aos dezesseis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e três, de acordo com a Lei Municipal nº 485 de 13.05.1994. Ronaldo Gabriel Antonio Secretário M. de Administração

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Anexo I – Tabela de Serviços

LISTA DE SERVIÇOS

Item Subitem Descrição

01. Serviços de informática e congêneres.

01. 01. Análise e desenvolvimento de sistemas.

01. 02. Programação.

01. 03. Processamento de dados e congêneres.

01. 04. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.

01. 05. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.

01. 06. Assessoria e consultaria em informática.

01. 07. Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.

01. 08. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

02. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

02. 01. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

03. Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

03. 01. Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

03. 02.

Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

03. 03. Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

03. 04. Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

04. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

04. 01. Medicina e biomedicina.

04. 02. Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

04. 03. Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

04. 04. Instrumentação cirúrgica.

04. 05. Acupuntura.

04. 06. Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.

04. 07. Serviços farmacêuticos.

04. 08. Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.

04. 09. Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.

04. 10. Nutrição.

04. 11. Obstetrícia.

04. 12. Odontologia.

04. 13. Ortóptica.

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04. 14. Próteses sob encomenda.

04. 15. Psicanálise.

04. 16. Psicologia.

04. 17. Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.

04. 18. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

04. 19. Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.

04. 20. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

04. 21. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

04. 22. Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

04. 23. Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

05. Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.

05. 01. Medicina veterinária e zootecnia.

05. 02. Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.

05. 03. Laboratórios de análise na área veterinária.

05. 04. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

05. 05. Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.

05. 06. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

05. 07. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

05. 08. Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.

05. 09. Planos de atendimento e assistência médico veterinária.

06. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

06. 01. Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.

06. 02. Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.

06. 03. Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.

06. 04. Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.

06. 05. Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

07. Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

07. 01. Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

07. 02.

Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e

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equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

07. 03.

Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

07. 04. Demolição.

07. 05.

Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

07. 06. Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

07. 07. Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.

07. 08. Calafetação.

07. 09. Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

07. 10. Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

07. 11. Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.

07. 12. Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.

07. 13. Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

07. 14. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.

07. 15. Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.

07. 16. Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.

07. 17. Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

07. 18. Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

07. 19.

Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

07. 20. Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

08. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

08. 01. Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.

08. 02. Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

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09. Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

09. 01.

Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

09. 02. Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

09. 03. Guias de turismo.

10. Serviços de intermediação e congêneres.

10. 01. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

10. 02. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

10. 03. Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

10. 04. Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

10. 05.

Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

10. 06. Agenciamento marítimo.

10. 07. Agenciamento de notícias.

10. 08. Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios.

10. 09. Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.

10. 10. Distribuição de bens de terceiros.

11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11. 01. Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

11. 02. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.

11. 03. Escolta, inclusive de veículos e cargas.

11. 04. Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

12. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12. 01. Espetáculos teatrais.

12. 02. Exibições cinematográficas.

12. 03. Espetáculos circenses.

12. 04. Programas de auditório.

12. 05. Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.

12. 06. Boates, táxi-dancing e congêneres.

12. 07. Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

12. 08. Feiras, exposições, congressos e congêneres.

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12. 09. Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.

12. 10. Corridas e competições de animais.

12. 11. Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador.

12. 12. Execução de música.

12. 13. Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

12. 14. Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

12. 15. Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

12. 16. Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

12. 17. Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13. Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

13. 01. Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.

13. 02. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.

13. 03. Reprografia, microfilmagem e digitalização.

13. 04. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

14. Serviços relativos a bens de terceiros.

14. 01.

Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14. 02. Assistência Técnica.

14. 03. Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14. 04. Recauchutagem ou regeneração de pneus.

14. 05.

Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

14. 06. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

14. 07. Colocação de molduras e congêneres.

14. 08. Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.

14. 09. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

14. 10. Tinturaria e lavanderia.

14. 11. Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.

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14. 12. Funilaria e lanternagem.

14. 13. Carpintaria e serralheria.

15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15. 01. Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

15. 02.

Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

15. 03. Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15. 04. Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

15. 05.

Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

15. 06.

Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

15. 07.

Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

15. 08.

Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos à abertura de crédito, para quaisquer fins.

15. 09.

Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

15. 10.

Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação,

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impressos e documentos em geral.

15. 11. Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

15. 12. Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.

15. 13.

Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos à carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

15. 14. Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

15. 15.

Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

15. 16.

Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

15. 17. Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

15. 18.

Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16. Serviços de transporte de natureza municipal.

16. 01. Serviços de transporte de natureza municipal.

17. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17. 01.

Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

17. 02. Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres.

17. 03. Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

17. 04. Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

17. 05. Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou

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temporários, contratados pelo prestador de serviço.

17. 06. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

17. 07. Franquia (franchising).

17. 08. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.

17. 09. Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

17. 10. Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

17. 11. Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.

17. 12. Leilão e congêneres.

17. 13. Advocacia.

17. 14. Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.

17. 15. Auditoria.

17. 16. Análise de Organização e Métodos.

17. 17. Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.

17. 18. Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.

17. 19. Consultoria e assessoria econômica ou financeira.

17. 20. Estatística.

17. 21. Cobrança em geral.

17. 22.

Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

17. 23. Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18.

Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

18. 01.

Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19.

Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

19. 01.

Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

20. Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

20. 01.

Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza,

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serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

20. 02.

Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

20. 03. Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

21. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

21. 01. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22. Serviços de exploração de rodovia.

22. 01.

Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

23. 01. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

24. 01. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

25. Serviços funerários.

25. 01.

Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

25. 02. Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.

25. 03. Planos ou convênio funerários.

25. 04. Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

26. 01. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27. Serviços de assistência social.

27. 01. Serviços de assistência social.

28. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

28. 01. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29. Serviços de biblioteconomia.

29. 01. Serviços de biblioteconomia.

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30. Serviços de biologia, biotecnologia e química.

30. 01. Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

31. 01. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

32. Serviços de desenhos técnicos.

32. 01. Serviços de desenhos técnicos.

33. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

33. 01. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

34. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

34. 01. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

35. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35. 01. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

36. Serviços de meteorologia.

36. 01. Serviços de meteorologia.

37. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

37. 01. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38. Serviços de museologia.

38. 01. Serviços de museologia.

39. Serviços de ourivesaria e lapidação.

39. 01. Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

40. Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40. 01. Obras de arte sob encomenda.

Garopaba, 16 de Dezembro de 2003. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal

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Lei n.º 848 de 16 de Dezembro de 2003. DISPÕE SOBRE A REDUÇÃO DE MULTA E JUROS DE MORA INCIDENTES SOBRE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS VENCIDOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. QUIRINO JUVÊNCIO LOPES, Prefeito Municipal de Garopaba, faz saber a todos os habitantes do Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1º Fica o chefe do poder executivo autorizado a reduzir no período de 01/01 à 31/12/2004, em 70% (setenta por cento) para pagamento à vista, e 50% (cinqüenta por cento) para parcelamento em até 10 (dez) vezes, as multas e juros de mora, previstos no artigo 125 do Código Tributário (alterado pela LC n.º 788 de 25/03/03), incidentes sobre os créditos tributários, inclusive os ajuizados, vencidos de 01/01/1997 à 31/12/2003. Art. 2º Esta Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 2004. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Garopaba, 16 de Dezembro de 2003. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente lei aos dezesseis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e três, de acordo com a Lei Municipal nº 485 de 13.05.1994. Ronaldo Gabriel Antonio Secretário M. de Administração

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Lei Complementar n.º 870 de 18 de Maio de 2004 ALTERA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. QUIRINO JUVÊNCIO LOPES, Prefeito Municipal de Garopaba, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas através da Lei Orgânica Municipal e demais legislação vigente, faz saber a todos os habitantes do Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar: Art.1º O parágrafo 3º, do artigo 4º, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação: §3º O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre a fração de imóvel que, localizado dentro da zona urbana, seja utilizado pelo proprietário em exploração extrativo-vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, comprovada por apresentação de certidão da EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. Art.2º O inciso II, do artigo 12º, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação:

II – 0,5% (meio por cento) para terreno não edificado, situado acima da cota 60.

Art.3º O artigo 103, da Lei Complementar n.º 471 de 14.12.1993, Código Tributário Municipal, passa a ter a seguinte redação:

Art. 103 O tributo será pago a vista com desconto de 15% (quinze por cento), ou lançado em até 10 (dez) vezes, sendo limitado o valor mínimo de cada parcela em 30 UFRM.

Art.4º Ficam revogados os artigos 1º e 4º da Lei Complementar n.º 846 de 16 de dezembro de 2003 e o inciso II, do artigo 3º, da Lei n.º 521 de 19/12/1994.

Art.5º Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário.

Garopaba, 18 de Maio de 2004. Quirino Juvêncio Lopes Prefeito Municipal Publicada a presente Lei aos dezoito dias do mês de maio do ano de dois mil e quatro, de acordo com a Lei Municipal nº 485 de 13.05.1994. Léia Cristina de Abreu Vieira Secretária Municipal de Administração


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