Transcript
  • Cdigo do Processo Civil

    Tabela de correspondncia entre os artigos do CPC de 1961 e os artigos do CPC de

    2013

    Novo Cdigo de Processo Civil

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    Nota metodolgica

    Esta tabela de correspondncia procede comparao dos artigos do Cdigo de Processo Civil (CPC

    1961) aprovado pelo Decreto-Lei n. 44.129, de 28 de dezembro de 1961, na redao em vigor a 31

    de agosto de 20131, com os artigos do Cdigo de Processo Civil (Novo CPC) aprovado pela Lei n.

    41/2013, de 26 de junho, retificada pela Declaraode Retificao n. 36/2013, de 12 de agosto.

    Para efeitos de comparao foram seguidas as seguintes regras:

    No so identificadas as alteraes das normas que apenas procedem, de acordo com regras

    de legstica, alterao do tempo verbal (nomeadamente a passagem do futuro para o

    presente). No entanto, nos casos em que a norma sofre outras alteraes, a alterao do

    tempo verbal indicada;

    No so identificadas as alteraes das normas que apenas procedem, de acordo com regras

    de legstica, substituio do ponto final por vrgula ou ponto e vrgula, nos casos em que as

    normas so compostas por dois ou mais perodos. No entanto, nos casos em que a norma

    sofre outras alteraes, essa substituio indicada;

    No so identificadas as alteraes das normas que apenas procedem atualizao da

    ortografia resultante do novo acordo ortogrfico. No entanto, nos casos em que a norma

    sofre outras alteraes, essa atualizao indicada;

    Na comparao das normas, quando a norma do CPC de 2013 tem correspondncia total

    (excetuando as ressalvas dos pontos anteriores) com a norma do CPC de 1961, no se

    reproduz o teor da mesma na coluna Novo CPC, sendo indicado apenas, quando seja o

    caso, o nmero do artigo a que corresponde. Quando se trate de nmero nico, no surge

    qualquer identificao;

    Na comparao das normas, quando a norma do CPC de 1961 no tenha correspondncia

    com qualquer norma do novo CPC, essa situao identificada na coluna Novo CPC com o

    smbolo ---;

    Para melhor compreenso das alteraes introduzidas, na coluna Novo CPC so

    expressamente identificadas todas as alteraes sofridas pela norma, quer se trate de

    aditamento, supresso de palavras ou de alterao de numerao.

    1 Relativamente aos artigos respeitantes organizao judiciria, foi considerada a verso do CPC de 1961 resultante da Lei n. 52/2008, de 28 de agosto (aplicvel apenas s comarcas piloto, de acordo com o disposto no seu artigo 187.).

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    NDICE do CPC de 1961

    LIVRO I

    DA AO

    Ttulo I Da ao em geral

    Captulo I Das disposies fundamentais (Art. 1. a 4.)

    Captulo II Das partes

    Seco I Personalidade e capacidade judiciria (Art. 5. a 25.)

    Seco II Legitimidade das partes (Art. 26. a 31.-B)

    Seco III Patrocnio judicirio (Art. 32. a 44.)

    Ttulo II Da ao executiva

    Captulo I Do ttulo executivo (Art. 45. a 54.)

    Captulo II Das partes (Art. 55. a 60.)

    LIVRO II

    DA COMPETNCIA E DAS GARANTIAS DA IMPARCIALIDADE

    Captulo I Das disposies gerais sobre competncia (Art. 61. a 64.)

    Captulo II Da competncia internacional (Art. 65. a 65.-A)

    Captulo III Da competncia interna

    Seco I Competncia em razo da matria (Art. 66. a 67.)

    Seco II Competncia em razo do valor e da forma de processo aplicvel (Art. 68. a 69.)

    Seco III Competncia em razo da hierarquia (Art. 70. a 72.)

    Seco IV Competncia territorial (Art. 73. a 89.)

    Seco V Disposies especiais sobre execues (Art. 90. a 95.)

    Captulo IV Da extenso e modificaes da competncia (Art. 96. a 100.)

    Captulo V Das garantias da competncia

    Seco I Incompetncia absoluta (Art. 101. a 107.)

    Seco II Incompetncia relativa (Art. 108. a 114.)

    Seco III Conflitos de jurisdio e competncia (Art. 115. a 121.)

    Captulo VI Das garantias da imparcialidade

    Seco I Impedimentos (Art. 122. a 125.)

    Seco II Suspeies (Art. 126. a 136.)

    LIVRO III

    DO PROCESSO

    Ttulo I Das disposies gerais

    Captulo I Dos atos processuais

    Seco I Atos em geral (Art. 137. a 208.)

    Seco II Atos especiais (Art. 209. a 263.)

    Captulo II Da instncia

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    Seco I Comeo e desenvolvimento da instncia (Art. 264. a 275.)

    Seco II Suspenso da instncia (Art. 276. a 284.)

    Seco III Interrupo da instncia (Art. 285. a 286.)

    Seco IV Extino da instncia (Art. 287. a 301.)

    Captulo III Dos incidentes da instncia

    Seco I Disposies gerais (Art. 302. a 304.)

    Seco II Verificao do valor da causa (Art. 305. a 319.)

    Seco III Interveno de terceiros (Art. 320. a 359.)

    Seco IV Falsidade (Art. 360. a 370.)

    Seco V Habilitao (Art. 371. a 377.)

    Seco VI Liquidao (Art. 378. a 380.-A)

    Captulo IV Dos procedimentos cautelares

    Seco I Procedimento cautelar comum (Art. 381. a 392.)

    Seco II Procedimentos cautelares especificados (Art. 393. a 445.)

    Captulo VII Das custas, multas e indemnizao

    Seco I Custas Princpios gerais (Art. 446.)

    Seco II Regras especiais (Art. 446.-A a 455.)

    Seco III Multas e indemnizao (Art. 456. a 459.)

    Captulo VIII Das formas de processo

    Seco I Disposies gerais (Art. 460.)

    Seco II Processo de declarao (Art. 461. a 464.)

    Seco III Processo de execuo (Art. 465. a 466.)

    Ttulo II Do processo de declarao

    Subttulo I Do processo ordinrio

    Captulo I Dos articulados

    Seco I Petio inicial (Art. 467. a 482.)

    Seco II Revelia do ru (Art. 483. a 485.)

    Seco III Contestao (Art. 486. a 501.)

    Seco IV Rplica e trplica (Art. 502. a 505.)

    Seco V Articulados supervenientes (Art. 506. a 507.)

    Captulo II Da audincia preliminar (Art. 508. a 512.-B)

    Captulo III Da instruo do processo

    Seco I Disposies gerais (Art. 513. a 522.-C)

    Seco II Prova por documentos (Art. 523. a 551.)

    Seco III Prova por confisso das partes (Art. 552. a 567.)

    Seco IV Prova pericial (Art. 568. a 611.)

    Seco V Inspeo judicial (Art. 612. a 615.)

    Seco VI Prova testemunhal (Art. 616. a 645.)

    Captulo IV Da discusso e julgamento da causa (Art. 646. a 657.)

    Captulo V Da sentena

    Seco I Elaborao da sentena (Art. 658. a 665.)

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    Seco II Vcios e reforma da sentena (Art. 666. a 670.)

    Seco III Efeitos da sentena (Art. 671. a 675.-A)

    Captulo VI Dos recursos

    Seco I Disposies gerais (Art. 676. a 690.-B)

    Seco II Apelao (Art. 691. a 720.)

    Seco III Recurso de revista (Art. 721. a 762.)

    Seco IV Recurso para uniformizao de jurisprudncia (Art. 763. a 770.)

    Seco V Reviso (Art. 771. a 782.)

    Subttulo II Do processo sumrio (Art. 783. a 792.)

    Subttulo III Do processo sumarssimo (Art. 793. a 800.)

    Ttulo III Do processo de execuo

    Subttulo I Das disposies gerais (Art. 801. a 809.)

    Subttulo II Da execuo para pagamento de quantia certa

    Captulo nico Do processo comum

    Seco I Fase introdutria (Art. 810. a 812.-F)

    Seco II Oposio execuo (Art. 813. a 820.)

    Seco III Penhora (Art. 821. a 863.)

    Seco IV Citaes e concurso de credores (Art. 864. a 871.)

    Seco V Pagamento (Art. 872. a 911.)

    Seco VI Remio (Art. 912. a 915.)

    Seco VII Extino e anulao da execuo (Art. 916. a 921.)

    Seco VIII Recursos (Art. 922. a 923.)

    Subttulo III Da execuo para entrega de coisa certa (Art. 928. a 932.)

    Subttulo IV Da execuo para prestao de facto (Art. 933. a 943.)

    Ttulo IV Dos processos especiais

    Captulo I Das interdies e inabilitaes (Art. 944. a 958.)

    Captulo II Dos processos referentes s garantias das obrigaes

    Seco I Da prestao de cauo (Art. 981. a 990.)

    Seco II Do reforo e substituio das garantias especiais das obrigaes (Art. 991. a 997.)

    Captulo III Da expurgao de hipotecas e da extino de privilgios (Art. 998. a 1012.)

    Captulo IV Da venda antecipada de penhor (Art. 1013.)

    Captulo V Da prestao de contas

    Seco I Contas em geral (Art. 1014. a 1019.)

    Seco II Contas dos representantes legais de incapazes e do depositrio judicial (Art. 1020.

    a 1023.)

    Captulo VI Da consignao em depsito (Art. 1024. a 1051.)

    Captulo IX Da diviso de coisa comum e regulao e repartio de avarias martimas

    Seco I Diviso de coisa comum (Art. 1052. a 1062.)

    Seco II Regulao e repartio de avarias martimas (Art. 1063. a 1068.)

    Captulo X Da reforma de documentos, autos e livros

    Seco I Reforma de documentos (Art. 1069. a 1073.)

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    Seco II Reforma de autos (Art. 1074. a 1081.)

    Seco III Reforma de livros (Art. 1082.)

    Captulo XI Da ao de indemnizao contra magistrados (Art. 1083. a 1093.)

    Captulo XII Da reviso de sentenas estrangeiras (Art. 1094. a 1102.)

    Captulo XIII Da justificao da ausncia (Art. 1103. a 1117.)

    Captulo XIV Da execuo especial por alimentos (Art. 1118. a 1121.-A)

    Captulo XV Da liquidao de patrimnios

    Seco I Da liquidao judicial de sociedades (Art. 1122. a 1131.)

    Seco II Da liquidao da herana vaga em benefcio do Estado (Art. 1132. a 1134.)

    Captulo XVI Do inventrio (Art. 1326. a 1406.)

    Captulo XVII Do divrcio e separao sem consentimento do outro cnjuge (Art. 1407. a

    1408.)

    Captulo XVIII Dos processos de jurisdio voluntria

    Seco I Disposies gerais (Art. 1409. a 1411.)

    Seco II Providncias relativas aos filhos e aos cnjuges (Art. 1412. a 1418.)

    Seco III Separao ou divrcio por mtuo consentimento (Art. 1419. a 1424.)

    Seco IV Processos de suprimento (Art. 1425. a 1430.)

    Seco V Alienao ou onerao de bens dotais e de bens sujeitos a fideicomisso (Art. 1431.

    a 1438.)

    Seco VI Autorizao ou confirmao de certos atos (Art. 1439. a 1441.)

    Seco VII Conselho de famlia (Art. 1442. a 1445.)

    Seco VIII Dispensa do prazo internupcial (Art. 1446.)

    Seco IX Curadoria provisria dos bens do ausente (Art. 1451. a 1455.)

    Seco X Fixao judicial do prazo (Art. 1456. a 1457.)

    Seco XI Notificao para preferncia (Art. 1458. a 1466.)

    Seco XII Herana jacente (Art. 1467. a 1469.)

    Seco XIII Exerccio da testamentaria (Art. 1470. a 1473.)

    Seco XIV Tutela da personalidade, do nome e da correspondncia confidencial (Art. 1474. a

    1475.)

    Seco XV Apresentao de coisas ou documentos (Art. 1476. a 1478.)

    Seco XVI (Revogada)

    Seco XVII Exerccio de direitos sociais (Art. 1479. a 1501.)

    Seco XVIII Providncias relativas aos navios e sua carga (Art. 1502. a 1507.)

    Seco XIX Atribuio de bens de pessoas coletiva extinta (Art. 1507.-A a 1507.-D)

    Seco XX Determinao do objeto do litgio a submeter a arbitragem (Art. 1508. a 1510.)

    LIVRO IV

    DO TRIBUNAL ARBITRAL

    Ttulo I Revogado

    Ttulo II Do tribunal arbitral necessrio (Art. 1525. a 1528.)

  • 7

    Comparao dos artigos do CPC de 1961 com artigos correspondentes do Novo CPC

    CPC de 1961 Novo CPC

    LIVRO I

    Da aco

    LIVRO I

    Da ao, das partes e do tribunal

    TTULO I

    Da aco em geral

    TTULO I

    Das disposies e dos princpios fundamentais

    CAPTULO I

    Das disposies fundamentais

    ---

    ARTIGO 1.

    Proibio de autodefesa

    ARTIGO 1.

    Proibio de autodefesa

    A ningum lcito o recurso fora com o fim de

    realizar ou assegurar o prprio direito, salvo nos

    casos e dentro dos limites declarados na lei.

    ARTIGO 2.

    Garantia de acesso aos tribunais

    ARTIGO 2.

    Garantia de acesso aos tribunais

    1 - A proteco jurdica atravs dos tribunais implica

    o direito de obter, em prazo razovel, uma deciso

    judicial que aprecie, com fora de caso julgado, a

    pretenso regularmente deduzida em juzo, bem

    como a possibilidade de a fazer executar.

    1

    2 - A todo o direito, excepto quando a lei determine

    o contrrio, corresponde a aco adequada a faz-lo

    reconhecer em juzo, a prevenir ou reparar a

    violao dele e a realiz-lo coercivamente, bem

    como os procedimentos necessrios para acautelar o

    efeito til da aco.

    2

    ARTIGO 3.

    Necessidade do pedido e da contradio

    ARTIGO 3.

    Necessidade do pedido e da contradio

    1 - O tribunal no pode resolver o conflito de

    interesses que a aco pressupe sem que a

    resoluo lhe seja pedida por uma das partes e a

    outra seja devidamente chamada para deduzir

    oposio.

    1

    2 - S nos casos excepcionais previstos na lei se

    podem tomar providncias contra determinada

    pessoa sem que esta seja previamente ouvida.

    2

    3 - O juiz deve observar e fazer cumprir, ao longo 3

  • 8

    de todo o processo, o princpio do contraditrio, no

    lhe sendo lcito, salvo caso de manifesta

    desnecessidade, decidir questes de direito ou de

    facto, mesmo que de conhecimento oficioso, sem

    que as partes tenham tido a possibilidade de sobre

    elas se pronunciarem.

    4 - s excepes deduzidas no ltimo articulado

    admissvel pode a parte contrria responder na

    audincia preliminar ou, no havendo lugar a ela, no

    incio da audincia final.

    4 - s excepesexcees deduzidas no ltimo

    articulado admissvel pode a parte contrria

    responder na audincia preliminarprvia ou, no

    havendo lugar a ela, no incio da audincia final.

    ARTIGO 3.-A

    Igualdade das partes

    ARTIGO 4.

    Igualdade das partes

    O tribunal deve assegurar, ao longo de todo o

    processo, um estatuto de igualdade substancial das

    partes, designadamente no exerccio de faculdades,

    no uso de meios de defesa e na aplicao de

    cominaes ou de sanes processuais.

    TTULO II

    Das espcies de aes

    ARTIGO 4.

    Espcies de aes, consoante o seu fim

    ARTIGO 10.

    Espcies de aes, consoante o seu fim

    1- As aces so declarativas ou executivas. 1

    2 - As aces declarativas podem ser de simples

    apreciao, de condenao ou constitutivas.

    Tm por fim:

    2 - As acesaes declarativas podem ser de

    simples apreciao, de condenao ou constitutivas.

    Tm por fim:

    3 - As acesaes declarativas podem ser de

    simples apreciao, de condenao ou constitutivas.

    referidas no nmero anterior Tm tm por fim:

    a) As de simples apreciao, obter unicamente a

    declarao da existncia ou inexistncia de um

    direito ou de um facto.

    a)

    b) As de condenao, exigir a prestao de uma

    coisa ou de um facto, pressupondo ou prevendo a

    violao de um direito;

    b)

    c) As constitutivas, autorizar uma mudana na

    ordem jurdica existente.

    c)

    3 Dizem-se aces executivas aquelas em que o

    autor requer as providncias adequadas reparao

    efectiva do direito violado.

    4 - Dizem-se acesaes executivas aquelas em

    que o autorcredor requer as providncias

    adequadas reparao efectiva do direito

    violadorealizao coativa de uma obrigao que lhe

  • 9

    devida.

    CAPTULO II

    Das partes

    TTULO III

    Das partes

    SECO I

    Personalidade e capacidade judiciria

    CAPTULO I

    Personalidade e capacidade judiciria

    ARTIGO 5.

    Conceito e medida da personalidade judiciria

    ARTIGO 11.

    Conceito e medida da personalidade judiciria

    1 - A personalidade judiciria consiste na

    susceptibilidade de ser parte.

    1

    2 - Quem tiver personalidade jurdica tem

    igualmente personalidade judiciria.

    2

    ARTIGO 6.

    Extenso da personalidade judiciria

    ARTIGO 12.

    Extenso da personalidade judiciria

    Tem ainda personalidade judiciria: TemTm ainda personalidade judiciria:

    a) A herana jacente e os patrimnios autnomos

    semelhantes cujo titular no estiver determinado;

    a)

    b) As associaes sem personalidade jurdica e as

    comisses especiais;

    b)

    c) As sociedades civis; c)

    d) As sociedades comerciais, at data do registo

    definitivo do contrato pelo qual se constituem, nos

    termos do artigo 5. do Cdigo das Sociedades

    Comerciais;

    d)

    e) O condomnio resultante da propriedade

    horizontal, relativamente s aces que se inserem

    no mbito dos poderes do administrador.

    e)

    f) Os navios, nos casos previstos em legislao

    especial.

    f)

    ARTIGO 7.

    Personalidade judiciria das sucursais

    ARTIGO 13.

    Personalidade judiciria das sucursais

    1 - As sucursais, agncias, filiais, delegaes ou

    representaes podem demandar ou ser

    demandadas quando a aco proceda de facto por

    elas praticado.

    1

    2 - Se a administrao principal tiver a sede ou o

    domiclio em pas estrangeiro, as sucursais,

    agncias, filiais, delegaes ou representaes

    estabelecidas em Portugal podem demandar e ser

    demandadas, ainda que a aco derive de facto

    praticado por aquela, quando a obrigao tenha sido

    2

  • 10

    contrada com um portugus ou com um estrangeiro

    domiciliado em Portugal.

    ARTIGO 8.

    Sanao da falta de personalidade judiciria

    ARTIGO 14.

    Sanao da falta de personalidade judiciria

    A falta de personalidade judiciria das sucursais,

    agncias, filiais, delegaes ou representaes pode

    ser sanada mediante a interveno da

    administrao principal e a ratificao ou repetio

    do processado.

    ARTIGO 9.

    Conceito e medida da capacidade judiciria

    ARTIGO 15.

    Conceito e medida da capacidade judiciria

    1 - A capacidade judiciria consiste na

    susceptibilidade de estar, por si, em juzo.

    1

    2 - A capacidade judiciria tem por base e por

    medida a capacidade do exerccio de direitos.

    2

    ARTIGO 10.

    Suprimento da incapacidade

    ARTIGO 16.

    Suprimento da incapacidade

    1 - Os incapazes s podem estar em juzo por

    intermdio dos seus representantes, ou autorizados

    pelo seu curador, excepto quanto aos actos que

    possam exercer pessoal e livremente.

    1

    2 - Os menores cujo poder paternal compete a

    ambos os pais so por estes representados em

    juzo, sendo necessrio o acordo de ambos para a

    propositura de aces.

    2 - Os menores cujo poder paternalexerccio das

    responsabilidades parentais compete a ambos os

    pais so por estes representados em juzo, sendo

    necessrio o acordo de ambos para a propositura de

    acesaes.

    3 - Quando seja ru um menor sujeito ao poder

    paternal dos pais, devem ambos ser citados para a

    aco.

    3 - Quando seja ru um menor sujeito ao poder

    paternalexerccio das responsabilidades parentais

    dos pais, devem ambos ser citados para a

    acoao.

    ARTIGO 11.

    Representao por curador especial ou

    provisrio

    ARTIGO 17.

    Representao por curador especial ou

    provisrio

    1 - Se o incapaz no tiver representante geral, deve

    requerer-se a nomeao dele ao tribunal

    competente, sem prejuzo da imediata designao

    de um curador provisrio pelo juiz da causa, em

    caso de urgncia.

    1

    2 - Tanto no decurso do processo como na execuo

    da sentena, pode o curador provisrio praticar os

    2

  • 11

    mesmos actos que competiriam ao representante

    geral, cessando as suas funes logo que o

    representante nomeado ocupe o lugar dele no

    processo.

    3 - Quando o incapaz deva ser representado por

    curador especial, a nomeao dele incumbe

    igualmente ao juiz da causa, aplicando-se o disposto

    na primeira parte do nmero anterior.

    3

    4 - A nomeao incidental de curador deve ser

    promovida pelo Ministrio Pblico, podendo ser

    requerida por qualquer parente sucessvel, quando o

    incapaz haja de ser autor, devendo s-lo pelo autor,

    quando o incapaz figure como ru.

    4

    5 - O Ministrio Pblico ouvido, sempre que no

    seja o requerente da nomeao.

    5

    ARTIGO 12.

    Desacordo entre os pais na representao do

    menor

    ARTIGO 18.

    Desacordo entre os pais na representao do

    menor

    1 Se, sendo o menor representado por ambos os

    pais, houver desacordo entre estes acerca da

    convenincia de intentar a aco, pode qualquer

    deles requerer ao tribunal competente para a causa

    a resoluo do conflito.

    1

    2 - Se o desacordo apenas surgir no decurso do

    processo, acerca da orientao deste, pode qualquer

    dos pais, no prazo de realizao do primeiro acto

    processual afectado pelo desacordo, requerer ao juiz

    da causa que providencie sobre a forma de o

    incapaz ser nela representado, suspendendo-se

    entretanto a instncia.

    2

    3 Ouvido o outro progenitor, quando s um deles

    tenha requerido, bem como o Ministrio Pblico, o

    juiz decide de acordo com o interesse do menor,

    podendo atribuir a representao a s um dos pais,

    designar curador especial ou conferir a

    representao ao Ministrio Pblico, cabendo

    recurso da deciso.

    3

    4 - A contagem do prazo suspenso reinicia-se com a

    notificao da deciso ao representante designado.

    4

    5 - Se houver necessidade de fazer intervir um

    menor em causa pendente, no havendo acordo

    5

  • 12

    entre os pais para o efeito, pode qualquer deles

    requerer a suspenso da instncia at resoluo do

    desacordo pelo tribunal da causa, que decidir no

    prazo de 30 dias.

    ARTIGO 13.

    Capacidade judiciria dos inabilitados

    ARTIGO 19.

    Capacidade judiciria dos inabilitados

    1 - Os inabilitados podem intervir em todas as

    aces em que sejam partes e devem ser citados

    quando tiverem a posio de rus, sob pena de se

    verificar a nulidade correspondente falta de

    citao, ainda que tenha sido citado o curador.

    1

    2 - A interveno do inabilitado fica subordinada

    orientao do curador, que prevalece no caso de

    divergncia.-

    2

    ARTIGO 14.

    Representao das pessoas impossibilitadas de

    receber a citao

    ARTIGO 20.

    Representao das pessoas impossibilitadas de

    receber a citao

    1 - As pessoas que, por anomalia psquica ou outro

    motivo grave, estejam impossibilitadas de receber a

    citao para a causa so representadas nela por um

    curador especial.

    1

    2 - A representao do curador cessa, quando for

    julgada desnecessria, ou quando se juntar

    documento que mostre ter sido declarada a

    interdio ou a inabilitao e nomeado

    representante ao incapaz.

    2

    3 - A desnecessidade da curadoria, quer seja

    originria, quer superveniente, apreciada

    sumariamente, a requerimento do curatelado, que

    pode produzir quaisquer provas.

    3

    4 - O representante nomeado na aco de interdio

    ou de inabilitao ser citado para ocupar no

    processo o lugar de curador.

    4

    ARTIGO 15.

    Defesa do ausente e do incapaz pelo Ministrio

    Pblico

    ARTIGO 21.

    Defesa do ausente e do incapaz pelo Ministrio

    Pblico

    1 - Se o ausente ou o incapaz, ou os seus

    representantes, no deduzirem oposio, ou se o

    ausente no comparecer a tempo de a deduzir,

    incumbe ao Ministrio Pblico a defesa deles, para o

    que ser citado, preferencialmente por transmisso

    1 - Se o ausente ou o incapaz, ou os seus

    representantes, no deduzirem oposio, ou se o

    ausente no comparecer a tempo de a deduzir,

    incumbe ao Ministrio Pblico a defesa deles, para o

    que ser citado, preferencialmente por transmisso

  • 13

    electrnica de dados, nos termos

    definidos na portaria prevista no n. 1 do artigo

    138.-A, correndo novamente o prazo para a

    contestao.

    electrnicaeletrnica de dados, nos termos definidos

    na portaria prevista no n. 1 do artigo 138.-A

    132., correndo novamente o prazo para a

    contestao.

    2 - Quando o Ministrio Pblico represente o autor,

    ser nomeado um defensor oficioso.

    2

    3 - Cessa a representao do Ministrio Pblico ou

    do defensor oficioso, logo que o ausente ou o seu

    procurador comparea, ou logo que seja constitudo

    mandatrio judicial do ausente ou do incapaz.

    3

    ARTIGO 16.

    Representao dos incertos

    ARTIGO 22.

    Representao dos incertos

    1 - Quando a aco seja proposta contra incertos,

    por no ter o autor possibilidade de identificar os

    interessados directos em contradizer, so aqueles

    representados pelo Ministrio Pblico.

    1

    2 - Quando o Ministrio Pblico represente o autor,

    nomeado defensor oficioso aos incertos.

    2

    3 - A representao do Ministrio Pblico ou do

    defensor oficioso s cessa quando os citados como

    incertos se apresentem para intervir como rus e a

    sua legitimidade se encontre devidamente

    reconhecida.

    3

    ARTIGO 17.

    Representao de incapazes e ausentes pelo

    Ministrio Pblico

    ARTIGO 23.

    Representao de incapazes e ausentes pelo

    Ministrio Pblico

    1 - Incumbe ao Ministrio Pblico, em representao

    de incapazes e ausentes, intentar em juzo

    quaisquer aces que se mostrem necessrias

    tutela dos seus direitos e interesses.

    1

    2 - A representao cessa logo que seja constitudo

    mandatrio judicial do incapaz ou ausente, ou

    quando, deduzindo o respectivo representante legal

    oposio interveno principal do Ministrio

    Pblico, o juiz, ponderado o interesse do

    representado, a considere procedente.

    2

    ARTIGO 18.

    Aes que tm de ser propostas por ambos os

    cnjuges ou por um com o consentimento do

    outro

    (Revogado.)

  • 14

    ARTIGO 19.

    Aes que devem ser propostas contra ambos

    os cnjuges

    (Revogado.)

    ARTIGO 20.

    Representao do Estado

    ARTIGO 24.

    Representao do Estado

    1 - O Estado representado pelo Ministrio Pblico,

    sem prejuzo dos casos em que a lei especialmente

    permita o patrocnio por mandatrio judicial prprio,

    cessando a interveno principal do Ministrio

    Pblico logo que este esteja constitudo.

    1

    2 - Se a causa tiver por objecto bens ou direitos do

    Estado, mas que estejam na administrao ou

    fruio de entidades autnomas, podem estas

    constituir advogado que intervenha no processo

    juntamente com o Ministrio Pblico, para o que

    sero citadas quando o Estado seja ru; havendo

    divergncia entre o Ministrio Pblico e o advogado,

    prevalece a orientao daquele.

    2

    ARTIGO 21.

    Representao das outras pessoas coletivas e

    das sociedades

    ARTIGO 25.

    Representao das outras pessoas coletivas e

    das sociedades

    1 - As demais pessoas colectivas e as sociedades

    so representadas por quem a lei, os estatutos ou o

    pacto social designarem.

    1

    2 - Sendo demandada pessoa colectiva ou sociedade

    que no tenha quem a represente, ou ocorrendo

    conflito de interesses entre a r e o seu

    representante, designar o juiz da causa

    representante especial, salvo se a lei estabelecer

    outra forma de assegurar a respectiva

    representao em juzo.

    2

    3 - As funes do representante a que se refere o

    nmero anterior cessam logo que a representao

    seja assumida por quem deva, nos termos da lei,

    assegur-la.

    3

    ARTIGO 22.

    Representao das entidades que caream de

    personalidade jurdica

    ARTIGO 26.

    Representao das entidades que caream de

    personalidade jurdica

  • 15

    Salvo disposio especial em contrrio, os

    patrimnios autnomos so representados pelos

    seus administradores e as sociedades e associaes

    que caream de personalidade jurdica, bem como

    as sucursais, agncias, filiais ou delegaes, so

    representadas pelas pessoas que ajam como

    directores, gerentes ou administradores.

    ARTIGO 23.

    Suprimento da incapacidade judiciria e da

    irregularidade de representao

    ARTIGO 27.

    Suprimento da incapacidade judiciria e da

    irregularidade de representao

    1 - A incapacidade judiciria e a irregularidade de

    representao so sanadas mediante a interveno

    ou citao do representante legtimo ou do curador

    do incapaz.

    1

    2 - Se estes ratificarem os actos anteriormente

    praticados, o processo segue como se o vcio no

    existisse; no caso contrrio, fica sem efeito todo o

    processado posterior ao momento em que a falta se

    deu ou a irregularidade foi cometida, correndo

    novamente os prazos para a prtica dos actos no

    ratificados, que podem ser renovados.

    2

    3 - Se a irregularidade verificada consistir na

    preterio de algum dos pais, tem-se como

    ratificado o processado anterior, quando o preterido,

    devidamente notificado, nada disser dentro do prazo

    fixado; havendo desacordo dos pais acerca da

    repetio da aco ou da renovao dos actos,

    aplicvel o disposto no artigo 12.

    3 - Se a irregularidade verificada consistir na

    preterio de algum dos pais, tem-se como

    ratificado o processado anterior, quando o preterido,

    devidamente notificado, nada disser dentro do prazo

    fixado; havendo desacordo dos pais acerca da

    repetio da acoao ou da renovao dos

    actosatos, aplicvel o disposto no artigo 1218.

    4 - Sendo o incapaz autor e tendo o processo sido

    anulado desde o incio, se o prazo de prescrio ou

    caducidade tiver entretanto terminado ou terminar

    nos dois meses imediatos anulao, no se

    considera completada a prescrio ou caducidade

    antes de findarem estes dois meses.

    4

    ARTIGO 24.

    Iniciativa do juiz no suprimento

    ARTIGO 28.

    Iniciativa do juiz no suprimento

    1 - Logo que se aperceba de algum dos vcios a que

    se refere o artigo anterior, deve o juiz,

    oficiosamente e a todo o tempo, providenciar pela

    regularizao da instncia.

    1

    2 - Incumbe ao juiz ordenar a citao do ru em 2

  • 16

    quem o deva representar, ou, se a falta ou

    irregularidade respeitar ao autor, determinar a

    notificao de quem o deva representar na causa

    para, no prazo fixado, ratificar, querendo, no todo

    ou em parte, o processado anterior, suspendendo-

    se entretanto a instncia.

    ARTIGO 25.

    Falta de autorizao ou de deliberao

    ARTIGO 29.

    Falta de autorizao ou de deliberao

    1 - Se a parte estiver devidamente representada,

    mas faltar alguma autorizao ou deliberao

    exigida por lei, designar-se- o prazo dentro do qual

    o representante deve obter a respectiva autorizao

    ou deliberao, suspendendo-se entretanto os

    termos da causa.

    1

    2 - No sendo a falta sanada dentro do prazo, o ru

    absolvido da instncia, quando a autorizao ou

    deliberao devesse ser obtida pelo representante

    do autor; se era ao representante do ru que

    incumbia prover, o processo segue como se o ru

    no deduzisse oposio.

    2

    3 (Revogado)

    SECO II

    Legitimidade das partes

    CAPTULO II

    Legitimidade das partes

    ARTIGO 26.

    Conceito de legitimidade

    ARTIGO 30.

    Conceito de legitimidade

    1 - O autor parte legtima quando tem interesse

    directo em demandar; o ru parte legtima quando

    tem interesse directo em contradizer.

    1

    2 - O interesse em demandar exprime-se pela

    utilidade derivada da procedncia da aco; o

    interesse em contradizer, pelo prejuzo que dessa

    procedncia advenha.

    2 - O interesse em demandar exprime-se pela

    utilidade derivada da procedncia da aco;ao e o

    interesse em contradizer, pelo prejuzo que dessa

    procedncia advenha.

    3 - Na falta de indicao da lei em contrrio, so

    considerados titulares do interesse relevante para o

    efeito da legitimidade os sujeitos da relao

    controvertida, tal como configurada pelo autor.

    3

    ARTIGO 26.-A

    Aes para a tutela de interesses difusos

    ARTIGO 31.

    Aes para a tutela de interesses difusos

    Tm legitimidade para propor e intervir nas aces e

    procedimentos cautelares destinados,

  • 17

    designadamente, defesa da sade pblica, do

    ambiente, da qualidade de vida, do patrimnio

    cultural e do domnio pblico, bem como

    proteco do consumo de bens e servios, qualquer

    cidado no gozo dos seus direitos civis e polticos,

    as associaes e fundaes defensoras dos

    interesses em causa, as autarquias locais e o

    Ministrio Pblico, nos termos previstos na lei.

    ARTIGO 27.

    Litisconsrcio voluntrio

    ARTIGO 32.

    Litisconsrcio voluntrio

    1 - Se a relao material controvertida respeitar a

    vrias pessoas, a aco respectiva pode ser

    proposta por todos ou contra todos os interessados;

    mas, se a lei ou o negcio for omisso, a aco pode

    tambm ser proposta por um s ou contra um s

    dos interessados, devendo o tribunal, nesse caso,

    conhecer apenas da respectiva quota-parte do

    interesse ou da responsabilidade, ainda que o

    pedido abranja a totalidade.

    1

    2 - Se a lei ou o negcio permitir que o direito seja

    exercido por um s ou que a obrigao comum seja

    exigida de um s dos interessados, basta que um

    deles intervenha para assegurar a legitimidade.

    2

    ARTIGO 28.

    Litisconsrcio necessrio

    ARTIGO 33.

    Litisconsrcio necessrio

    1 - Se, porm, a lei ou o negcio exigir a

    interveno dos vrios interessados na relao

    controvertida, a falta de qualquer deles motivo de

    ilegitimidade.

    1

    2 - igualmente necessria a interveno de todos

    os interessados quando, pela prpria natureza da

    relao jurdica, ela seja necessria para que a

    deciso a obter produza o seu efeito til normal. A

    deciso produz o seu efeito til normal sempre que,

    no vinculando embora os restantes interessados,

    possa regular definitivamente a situao concreta

    das partes relativamente ao pedido formulado.

    2 - igualmente necessria a interveno de todos

    os interessados quando, pela prpria natureza da

    relao jurdica, ela seja necessria para que a

    deciso a obter produza o seu efeito til normal.

    A deciso produz o seu efeito til normal sempre

    que, no vinculando embora os restantes

    interessados, possa regular definitivamente a

    situao concreta das partes relativamente ao

    pedido formulado.

    3 - igualmente necessria a interveno de todos

    os interessados quando, pela prpria natureza da

    relao jurdica, ela seja necessria para que a

  • 18

    deciso a obter produza o seu efeito til normal. A

    deciso produz o seu efeito til normal sempre que,

    no vinculando embora os restantes interessados,

    possa regular definitivamente a situao concreta

    das partes relativamente ao pedido formulado.

    ARTIGO 28.-A

    Aes que tm de ser propostas por ambos ou

    contra ambos os cnjuges

    ARTIGO 34.

    Aes que tm de ser propostas por ambos ou

    contra ambos os cnjuges

    1 - Devem ser propostas por marido e mulher, ou

    por um deles com consentimento do outro, as

    aces de que possa resultar a perda ou a onerao

    de bens que s por ambos possam ser alienados ou

    a perda de direitos que s por ambos possam ser

    exercidos, incluindo as aces que tenham por

    objecto, directa ou indirectamente, a casa de

    morada de famlia.

    1 - Devem ser propostas por marido e mulherambos

    os cnjuges, ou por um deles com consentimento do

    outro, as acesaes de que possa resultar a perda

    ou a onerao de bens que s por ambos possam

    ser alienados ou a perda de direitos que s por

    ambos possam ser exercidos, incluindo as

    acesaes que tenham por objecto, directaobjeto,

    direta ou indirectamenteindiretamente, a casa de

    morada de famlia.

    2 - Na falta de acordo, o tribunal decidir sobre o

    suprimento do consentimento, tendo em

    considerao o interesse da famlia, aplicando-se,

    com as necessrias adaptaes, o disposto no artigo

    25.

    2 - Na falta de acordo, o tribunal decidirdecide

    sobre o suprimento do consentimento, tendo em

    considerao o interesse da famlia, aplicando-se,

    com as necessrias adaptaes, o disposto no artigo

    2529..

    3 - Devem ser propostas contra o marido e a mulher

    as aces emergentes de facto praticado por ambos

    os cnjuges, as aces emergentes de facto

    praticado por um deles, mas em que pretenda

    obter-se deciso susceptvel de ser executada sobre

    bens prprios do outro, e ainda as aces

    compreendidas no n. 1.

    3 - Devem ser propostas contra o marido e a

    mulherambos os cnjuges as acesaes

    emergentes de facto praticado por ambos os

    cnjuges, as acesaes emergentes de facto

    praticado por um deles, mas em que pretenda

    obter-se deciso susceptvelsuscetvel de ser

    executada sobre bens prprios do outro, e ainda as

    acesaes compreendidas no n. 1.

    ARTIGO 29.

    O litisconsrcio e a ao

    ARTIGO 35.

    O litisconsrcio e a ao

    No caso de litisconsrcio necessrio, h uma nica

    aco com pluralidade de sujeitos; no litisconsrcio

    voluntrio, h uma simples acumulao de aces,

    conservando cada litigante uma posio de

    independncia em relao aos seus compartes.

    ARTIGO 30.

    Coligao de autores e de rus

    ARTIGO 36.

    Coligao de autores e de rus

    1 - permitida a coligao de autores contra um ou 1

  • 19

    vrios rus e permitido a um autor demandar

    conjuntamente vrios rus, por pedidos diferentes,

    quando a causa de pedir seja a mesma e nica ou

    quando os pedidos estejam entre si numa relao

    de prejudicialidade ou de dependncia.

    2 - igualmente lcita a coligao quando, sendo

    embora diferente a causa de pedir, a procedncia

    dos pedidos principais dependa essencialmente da

    apreciao dos mesmos factos ou da interpretao e

    aplicao das mesmas regras de direito ou de

    clusulas de contratos perfeitamente anlogas.

    2

    3 - admitida a coligao quando os pedidos

    deduzidos contra os vrios rus se baseiam na

    invocao da obrigao cartular, quanto a uns, e da

    respectiva relao subjacente, quanto a outros.

    3

    4 (Revogado)

    ARTIGO 31.

    Obstculos coligao

    ARTIGO 37.

    Obstculos coligao

    1 - A coligao no admissvel quando aos pedidos

    correspondam formas de processo diferentes ou a

    cumulao possa ofender regras de competncia

    internacional ou em razo da matria ou da

    hierarquia; mas no impede a cumulao a

    diversidade da forma de processo que derive

    unicamente do valor, sem prejuzo do disposto nos

    nmeros seguintes.

    1 - A coligao no admissvel quando aos pedidos

    correspondam formas de processo diferentes ou a

    cumulao possa ofender regras de competncia

    internacional ou em razo da matria ou da

    hierarquia; mas no impede a cumulao a

    diversidade da forma de processo que derive

    unicamente do valor, sem prejuzo do disposto nos

    nmeros seguintes.

    2 - Quando aos pedidos correspondam formas de

    processo que, embora diversas, no sigam uma

    tramitao manifestamente incompatvel, pode o

    juiz autorizar a cumulao, sempre que nela haja

    interesse relevante ou quando a apreciao

    conjunta das pretenses seja indispensvel para a

    justa composio do litgio.

    2

    3 - Incumbe ao juiz, na situao prevista no nmero

    anterior, adaptar o processado cumulao

    autorizada.

    3

    4 - Se o tribunal, oficiosamente ou a requerimento

    de algum dos rus, entender que, no obstante a

    verificao dos requisitos da coligao, h

    inconveniente grave em que as causas sejam

    instrudas, discutidas e julgadas conjuntamente,

    4 - Se o tribunal, oficiosamente ou a requerimento

    de algum dos rus, entender que, no obstante a

    verificao dos requisitos da coligao, h

    inconveniente grave em que as causas sejam

    instrudas, discutidas e julgadas conjuntamente,

  • 20

    determinar, em despacho fundamentado, a

    notificao do autor para indicar, no prazo fixado,

    qual o pedido ou os pedidos que continuaro a ser

    apreciados no processo, sob cominao de, no o

    fazendo, ser o ru absolvido da instncia quanto a

    todos eles, aplicando-se o disposto nos ns 2 e 3 do

    artigo 31.-A.

    determinardetermina, em despacho fundamentado,

    a notificao do autor para indicar, no prazo fixado,

    qual o pedido ou os pedidos que

    continuarocontinuam a ser apreciados no processo,

    sob cominao de, no o fazendo, ser o ru

    absolvido da instncia quanto a todos eles,

    aplicando-se o disposto nos nsn.os 2 e 3 do artigo

    31.-Aseguinte.

    5 - No caso previsto no nmero anterior, se as

    novas aces forem propostas dentro de 30 dias, a

    contar do trnsito em julgado do despacho que

    ordenou a separao, os efeitos civis da propositura

    da aco e da citao do ru retrotraem-se data

    em que estes factos se produziram no primeiro

    processo.

    5

    ARTIGO 31.-A

    Suprimento da coligao ilegal

    ARTIGO 38.

    Suprimento da coligao ilegal

    1 - Ocorrendo coligao sem que entre os pedidos

    exista a conexo exigida pelo artigo 30., o juiz

    notificar o autor para, no prazo fixado, indicar qual

    o pedido que pretende ver apreciado no processo,

    sob cominao de, no o fazendo, o ru ser

    absolvido da instncia quanto a todos eles.

    1 - Ocorrendo coligao sem que entre os pedidos

    exista a conexo exigida pelo artigo 3036., o juiz

    notificarnotifica o autor para, no prazo fixado,

    indicar qual o pedido que pretende ver apreciado no

    processo, sob cominao de, no o fazendo, o ru

    ser absolvido da instncia quanto a todos eles.

    2 - Havendo pluralidade de autores, sero todos

    notificados, nos termos do nmero anterior, para,

    por acordo, esclarecerem quais os pedidos que

    pretendem ver apreciados no processo.

    2

    3 - Feita a indicao a que aludem os nmeros

    anteriores, o juiz absolve o ru da instncia

    relativamente aos outros pedidos.

    3

    ARTIGO 31.-B

    Pluralidade subjetiva subsidiria

    ARTIGO 39.

    Pluralidade subjetiva subsidiria

    admitida a deduo subsidiria do mesmo pedido,

    ou a deduo de pedido subsidirio, por autor ou

    contra ru diverso do que demanda ou

    demandado a ttulo principal, no caso de dvida

    fundamentada sobre o sujeito da relao

    controvertida.

    SECO III

    Patrocnio judicirio

    CAPTULO III

    Patrocnio judicirio

  • 21

    ARTIGO 32.

    Constituio obrigatria de advogado

    ARTIGO 40.

    Constituio obrigatria de advogado

    1 - obrigatria a constituio de advogado: 1

    a) Nas causas de competncia de tribunais com

    alada, em que seja admissvel recurso ordinrio;

    a)

    b) Nas causas em que seja sempre admissvel

    recurso, independentemente do valor;

    b)

    c) Nos recursos e nas causas propostas nos

    tribunais superiores.

    c)

    2 - Ainda que seja obrigatria a constituio de

    advogado, os advogados estagirios, os

    solicitadores e as prprias partes podem fazer

    requerimentos em que se no levantem questes de

    direito.

    2

    3 (Revogado.) 3- Nas causas em que, no sendo obrigatria a

    constituio de advogado, as partes no tenham

    constitudo mandatrio judicial, a inquirio das

    testemunhas efetuada pelo juiz, cabendo ainda a

    este adequar a tramitao processual s

    especificidades da situao.

    4 - Quando no haja advogado na comarca, o

    patrocnio pode ser exercido por solicitador.

    ---

    ARTIGO 33.

    Falta de constituio de advogado

    ARTIGO 41.

    Falta de constituio de advogado

    Se a parte no constituir advogado, sendo

    obrigatria a constituio, o tribunal, oficiosamente

    ou a requerimento da parte contrria, f-la-

    notificar para o constituir dentro de prazo certo, sob

    pena de o ru ser absolvido da instncia, de no ter

    seguimento o recurso ou de ficar sem efeito a

    defesa.

    Se a parte no constituir advogado, sendo

    obrigatria a constituio, o tribunaljuiz,

    oficiosamente ou a requerimento da parte contrria,

    f-la- notificardetermina a sua notificao para o

    constituir dentro de prazo certo, sob pena de o ru

    ser absolvido da instncia, de no ter seguimento o

    recurso ou de ficar sem efeito a defesa.

    ARTIGO 34.

    Representao nas causas em que no

    obrigatria a constituio de advogado

    ARTIGO 42.

    Representao nas causas em que no

    obrigatria a constituio de advogado

    Nas causas em que no seja obrigatria a

    constituio de advogado podem as prprias partes

    pleitear por si ou ser representadas por advogados

    estagirios ou por solicitadores.

    ARTIGO 35.

    Como se confere o mandato judicial

    ARTIGO 43.

    Como se confere o mandato judicial

  • 22

    O mandato judicial pode ser conferido:

    a) Por instrumento pblico ou por documento

    particular, nos termos do Cdigo do Notariado e da

    legislao especial;

    a)

    b) Por declarao verbal da parte no auto de

    qualquer diligncia que se pratique no processo.

    b)

    ARTIGO 36.

    Contedo e alcance do mandato

    ARTIGO 44.

    Contedo e alcance do mandato

    1 - O mandato atribui poderes ao mandatrio para a

    representar em todos os actos e termos do processo

    principal e respectivos incidentes, mesmo perante

    os tribunais superiores, sem prejuzo das

    disposies que exijam a outorga de poderes

    especiais por parte do mandante.

    1 - O mandato atribui poderes ao mandatrio para a

    representar a parte em todos os actosatos e termos

    do processo principal e respectivosrespetivos

    incidentes, mesmo perante os tribunais superiores,

    sem prejuzo das disposies que exijam a outorga

    de poderes especiais por parte do mandante.

    2 - O mandato atribui poderes ao mandatrio para a

    representar em todos os actos e termos do processo

    principal e respectivos incidentes, mesmo perante

    os tribunais superiores, sem prejuzo das

    disposies que exijam a outorga de poderes

    especiais por parte do mandante.

    2

    3 - O substabelecimento sem reserva implica a

    excluso do anterior mandato.

    3 - O substabelecimento sem reserva implica a

    excluso do anterior mandatomandatrio.

    4 - A eficcia do mandato depende de aceitao,

    que pode ser manifestada no prprio instrumento

    pblico ou em documento particular, ou resultar de

    comportamento concludente do mandatrio.

    4

    ARTIGO 37.

    Poderes gerais e especiais dos mandatrios

    judiciais

    ARTIGO 45.

    Poderes gerais e especiais dos mandatrios

    judiciais

    1 - Quando a parte declare na procurao que d

    poderes forenses ou para ser representada em

    qualquer aco, o mandato tem a extenso definida

    no artigo anterior.

    1 - Quando a parte declare na procurao que

    dconcede poderes forenses ou para ser

    representada em qualquer acoao, o mandato

    tem a extenso definida no artigo anterior.

    2 - Os mandatrios judiciais s podem confessar a

    aco, transigir sobre o seu objecto e desistir do

    pedido ou da instncia, quando estejam munidos de

    procurao que os autorize expressamente a

    praticar qualquer desses actos.

    2

    ARTIGO 38.

    Confisso de factos feita pelo mandatrio

    ARTIGO 46.

    Confisso de factos feita pelo mandatrio

  • 23

    As afirmaes e confisses expressas de factos,

    feitas pelo mandatrio nos articulados, vinculam a

    parte, salvo se forem rectificadas ou retiradas

    enquanto a parte contrria as no tiver aceitado

    especificadamente.

    ARTIGO 39.

    Revogao e renncia do mandato

    ARTIGO 47.

    Revogao e renncia do mandato

    1 - A revogao e a renncia do mandato devem ter

    lugar no prprio processo e so notificadas, tanto ao

    mandatrio ou ao mandante, como parte

    contrria.

    1

    2 - Os efeitos da revogao e da renncia

    produzem-se a partir da notificao, sem prejuzo

    do disposto nos nmeros seguintes; a renncia

    pessoalmente notificada ao mandante, com a

    advertncia dos efeitos previstos no n. 3.

    2 - Os efeitos da revogao e da renncia

    produzem-se a partir da notificao, sem prejuzo

    do disposto nos nmeros seguintes; a renncia

    pessoalmente notificada ao mandante, com a

    advertncia dos efeitos previstos no n. 3nmero

    seguinte.

    3 - Nos casos em que obrigatria a constituio de

    advogado, se a parte, depois de notificada da

    renncia, no constituir novo mandatrio no prazo

    de 20 dias, suspende-se a instncia, se a falta for

    do autor; se for do ru, o processo segue os seus

    termos, aproveitando-se os actos anteriormente

    praticados pelo advogado.

    3 - Nos casos em que seja obrigatria a

    constituio de advogado, se a parte, depois de

    notificada da renncia, no constituir novo

    mandatrio no prazo de 20 dias, suspende-se a

    instncia, se a falta for do autor; se for do ru, o

    processo segue os seus termos, aproveitando-se os

    actos anteriormente praticados pelo advogado.:

    a) Suspende-se a instncia, se a falta for do autor

    ou do exequente;

    b) O processo segue os seus termos, se a falta for

    do ru, do executado ou do requerido,

    aproveitando-se os atos anteriormente praticados;

    c) Extingue-se o procedimento ou o incidente

    inserido na tramitao de qualquer ao, se a falta

    for do requerente, opoente ou embargante.

    4 - Sendo o patrocnio obrigatrio, se o ru ou o

    reconvindo no puderem ser notificados, o juiz

    solicita ao competente conselho distrital da Ordem

    dos Advogados a nomeao oficiosa de mandatrio,

    a realizar em 10 dias, findos os quais a instncia

    prossegue, aplicando-se, com as necessrias

    adaptaes, o disposto nos artigos 43. e 44.

    4 - Sendo o patrocnio obrigatrio, se o ru ou, o

    reconvindo, o executado ou o requerido no

    puderem ser notificados, o juiz solicita ao

    competente conselho distrital da Ordem dos

    Advogados a nomeao oficiosa de nomeado

    oficiosamente mandatrio, a realizar em 10 dias,

    findos os quais a instncia prossegue, aplicando-se,

    com as necessrias adaptaes, o disposto nos

  • 24

    artigos 43termos do n. e 443 do artigo 51..

    5 - O advogado nomeado nos termos do nmero

    anterior tem direito a exame do processo, pelo

    prazo de 10 dias.

    5

    6 - Se o ru tiver deduzido reconveno, esta fica

    sem efeito, quando for dele a falta a que se refere o

    n. 3; sendo a falta do autor, seguir s o pedido

    reconvencional, decorridos que sejam 10 dias sobre

    a suspenso da aco.

    6

    ARTIGO 40.

    Falta, insuficincia e irregularidade do

    mandato

    ARTIGO 48.

    Falta, insuficincia e irregularidade do

    mandato

    1 - A falta de procurao e a sua insuficincia ou

    irregularidade podem, em qualquer altura, ser

    arguidas pela parte contrria e suscitadas

    oficiosamente pelo tribunal.

    1

    2 - O juiz fixa o prazo dentro do qual deve ser

    suprida a falta ou corrigido o vcio e ratificado o

    processado. Findo este prazo sem que esteja

    regularizada a situao, fica sem efeito tudo o que

    tiver sido praticado pelo mandatrio, devendo este

    ser condenado nas custas respectivas e, se tiver

    agido culposamente, na indemnizao dos prejuzos

    a que tenha dado causa.

    2 - O juiz fixa o prazo dentro do qual deve ser

    suprida a falta ou corrigido o vcio e ratificado o

    processado. Findo este prazo, findo o qual, sem que

    esteja regularizada a situao, fica sem efeito tudo

    o que tiver sido praticado pelo mandatrio, devendo

    este ser condenado nas custas respectivasrespetivas

    e, se tiver agido culposamente, na indemnizao

    dos prejuzos a que tenha dado causa.

    3 - Sempre que o vcio resulte de excesso de

    mandato, o tribunal participa a ocorrncia ao

    conselho distrital da Ordem dos Advogados.

    3

    ARTIGO 41.

    Patrocnio a ttulo de gesto de negcios

    ARTIGO 49.

    Patrocnio a ttulo de gesto de negcios

    1 - Em casos de urgncia, o patrocnio judicirio

    pode ser exercido como gesto de negcios.

    1

    2 - Porm, se a parte no ratificar a gesto dentro

    do prazo assinado pelo juiz, o gestor ser

    condenado nas custas que provocou e na

    indemnizao do dano causado parte contrria ou

    parte cuja gesto assumiu.

    2 - Porm, se a parte no ratificar a gesto dentro

    do prazo assinadofixado pelo juiz, o gestor ser

    condenado nas custas que provocou e na

    indemnizao do dano causado parte contrria ou

    parte cuja gesto assumiu.

    3 - O despacho que fixar o prazo para a ratificao

    notificado pessoalmente parte cujo patrocnio o

    gestor assumiu.

    3

    ARTIGO 42.

    Assistncia tcnica aos advogados

    ARTIGO 50.

    Assistncia tcnica aos advogados

  • 25

    1 - Quando no processo se suscitem questes de

    natureza tcnica para as quais no tenha a

    necessria preparao, pode o advogado fazer-se

    assistir, durante a produo da prova e a discusso

    da causa, de pessoa dotada de competncia especial

    para se ocupar das questes suscitadas.

    1

    2 - At 10 dias antes da audincia de discusso e

    julgamento, o advogado indicar no processo a

    pessoa que escolheu e as questes para que reputa

    conveniente a sua assistncia, dando-se logo

    conhecimento do facto ao advogado da parte

    contrria, que pode usar de igual direito.

    2 - At 10 dias antes da audincia de discusso e

    julgamentofinal, o advogado indicarindica no

    processo a pessoa que escolheu e as questes para

    que reputa conveniente a sua assistncia, dando-se

    logo conhecimento do facto ao advogado da parte

    contrria, que pode usar de igual direito.

    3 - A interveno pode ser recusada, quando se

    julgue desnecessria.

    3

    4 - Em relao s questes para que tenha sido

    designado, o tcnico tem os mesmos direitos e

    deveres que o advogado, mas deve prestar o seu

    concurso sob a direco deste e no pode produzir

    alegaes orais.

    4

    ARTIGO 43.

    Nomeao oficiosa de advogado

    ARTIGO 51.

    Nomeao oficiosa de advogado

    1 - Se a parte no encontrar na circunscrio

    judicial quem aceite voluntariamente o seu

    patrocnio, pode dirigir-se ao presidente do conselho

    distrital da Ordem dos Advogados ou respectiva

    delegao para que lhe nomeiem advogado.

    1

    2 - A nomeao ser feita sem demora e notificada

    ao nomeado, que pode alegar escusa dentro de

    cinco dias. Na falta de escusa ou quando esta no

    seja julgada legtima por quem fez a nomeao,

    deve o advogado exercer o patrocnio, sob pena de

    procedimento disciplinar.

    2

    3 - nomeao de advogado nos casos de urgncia

    aplica-se, com as necessrias adaptaes, o

    disposto para as nomeaes urgentes em processo

    penal.

    ARTIGO 44.

    Nomeao efetuada pelo juiz

    ARTIGO 52.

    Nomeao efetuada pelo juiz oficiosa de

    solicitador

    1 - Sendo necessria a nomeao de solicitador,

  • 26

    aplicvel, com as necessrias adaptaes, o

    disposto no artigo anterior.

    2- Ao juiz pertence tambm a nomeao de

    advogado nos casos de urgncia ou quando a

    entidade competente a no faa dentro de 10 dias.

    ---

    TTULO II

    Da ao executiva

    LIVRO IV

    Do processo de execuo

    CAPTULO I

    Do ttulo executivo

    TTULO I

    Do ttulo executivo

    ARTIGO 45.

    Funo do ttulo executivo

    ARTIGO 10.

    Espcies de aes, consoante o seu fim

    1 - Toda a execuo tem por base um ttulo, pelo

    qual se determinam o fim e os limites da aco

    executiva.

    5

    2 - O fim da execuo, para o efeito do processo

    aplicvel, pode consistir no pagamento de quantia

    certa, na entrega de coisa certa ou na prestao de

    um facto, quer positivo, quer negativo.

    6 - O fim da execuo, para o efeito do processo

    aplicvel, pode consistir no pagamento de quantia

    certa, na entrega de coisa certa ou na prestao de

    um facto, quer positivo, quer negativo.

    ARTIGO 46.

    Espcies de ttulos executivos

    ARTIGO 703.

    Espcies de ttulos executivos

    1 - execuo apenas podem servir de base: 1

    a) As sentenas condenatrias; a)

    b) Os documentos exarados ou autenticados, por

    notrio ou por outras entidades ou profissionais com

    competncia para tal, que importem constituio ou

    reconhecimento de qualquer obrigao;

    b)

    c) Os ttulos de crdito, ainda que meros

    quirgrafos, desde que, neste caso, os factos

    constitutivos da relao subjacente constem do

    prprio documento ou sejam alegados no

    requerimento executivo;

    c) Os documentos particulares, assinados pelo

    devedor, que importem constituio ou

    reconhecimento de obrigaes pecunirias, cujo

    montante seja determinado ou determinvel por

    simples clculo aritmtico de acordo com as

    clusulas dele constantes, ou de obrigao de

    entrega de coisa ou de prestao de facto;

    ---

    d) Os documentos a que, por disposio especial,

    seja atribuda fora executiva.

    d)

  • 27

    2 Consideram-se abrangidos pelo ttulo executivo

    os juros de mora, taxa legal, da obrigao dele

    constante.

    2

    ARTIGO 47.

    Requisitos da exequibilidade da sentena

    ARTIGO 704.

    Requisitos da exequibilidade da sentena

    1 - A sentena s constitui ttulo executivo depois

    do trnsito em julgado, salvo se o recurso contra ela

    interposto tiver efeito meramente devolutivo.

    1

    2 - A execuo iniciada na pendncia de recurso

    extingue-se ou modifica-se em conformidade com a

    deciso definitiva comprovada por certido. As

    decises intermdias podem igualmente suspender

    ou modificar a execuo, consoante o efeito

    atribudo ao recurso que contra elas se interpuser.

    2

    3 - Enquanto a sentena estiver pendente de

    recurso, no pode o exequente ou qualquer credor

    ser pago sem prestar cauo.

    3

    4 - Enquanto a sentena estiver pendente de

    recurso, se o bem penhorado for a casa de

    habitao efetiva do executado, o juiz pode, a

    requerimento daquele, determinar que a venda

    aguarde a deciso definitiva, quando aquela seja

    suscetvel de causar prejuzo grave e dificilmente

    reparvel.

    4 - Quando se execute sentena da qual haja sido

    interposto recurso com efeito meramente

    devolutivo, sem que a parte vencida haja requerido

    a atribuio do efeito suspensivo, nos termos do n.

    3 do artigo 692., nem a parte vencedora haja

    requerido a prestao de cauo, nos termos do n.

    2 do artigo 693., o executado pode obter a

    suspenso da execuo, mediante prestao de

    cauo, aplicando-se, devidamente adaptado, o n.

    3 do artigo 818.

    5 - Quando se execute sentena da qual haja sido

    interposto recurso com efeito meramente

    devolutivo, sem que a parte vencida haja requerido

    a atribuio do efeito suspensivo, nos termos do n.

    34 do artigo 692647., nem a parte vencedora haja

    requerido a prestao de cauo, nos termos do n.

    2 do artigo 693649., o executado pode obter a

    suspenso da execuo, mediante prestao de

    cauo, aplicando-se, devidamente adaptado, o n.

    3 do artigo 818.733. e os n.os 3 e 4 do artigo

    650..

    5 - Tendo havido condenao genrica, nos termos

    do n. 2 do artigo 661., e no dependendo a

    liquidao da obrigao de simples clculo

    aritmtico, a sentena s constitui ttulo executivo

    aps a liquidao no processo declarativo, sem

    prejuzo da imediata exequibilidade da parte que

    6 - Tendo havido condenao genrica, nos termos

    do n. 2 do artigo 661609., e no dependendo a

    liquidao da obrigao de simples clculo

    aritmtico, a sentena s constitui ttulo executivo

    aps a liquidao no processo declarativo, sem

    prejuzo da imediata exequibilidade da parte que

  • 28

    seja lquida e do disposto no n. 6 do artigo 805. seja lquida e do disposto no n. 67 do artigo

    805716..

    ARTIGO 48.

    Exequibilidade dos despachos e das decises

    arbitrais

    ARTIGO 705.

    Exequibilidade dos despachos e das decises

    arbitrais

    1 - So equiparados s sentenas, sob o ponto de

    vista da fora executiva, os despachos e quaisquer

    outras decises ou actos da autoridade judicial que

    condenem no cumprimento duma obrigao.

    1

    2 - As decises proferidas pelo tribunal arbitral so

    exequveis nos mesmos termos em que o so as

    decises dos tribunais comuns.

    2

    ARTIGO 49.

    Exequibilidade das sentenas e dos ttulos

    exarados em pas estrangeiro

    ARTIGO 706.

    Exequibilidade das sentenas e dos ttulos

    exarados em pas estrangeiro

    1 Sem prejuzo do que se ache estabelecido em

    tratados, convenes, regulamentos comunitrios e

    leis especiais, as sentenas proferidas por tribunais

    ou por rbitros em pas estrangeiro s podem servir

    de base execuo depois de revistas e

    confirmadas pelo tribunal portugus competente.

    1

    2 - No carecem, porm, de reviso para ser

    exequveis os ttulos exarados em pas estrangeiro.

    2

    ARTIGO 50.

    Exequibilidade dos documentos autnticos ou

    autenticados

    ARTIGO 707.

    Exequibilidade dos documentos autnticos ou

    autenticados

    Os documentos exarados ou autenticados, por

    notrio ou por outras entidades ou profissionais com

    competncia para tal, em que se convencionem

    prestaes futuras ou se preveja a constituio de

    obrigaes futuras podem servir de base

    execuo, desde que se prove, por documento

    passado em conformidade com as clusulas deles

    constantes ou, sendo aqueles omissos, revestido de

    fora executiva prpria, que alguma prestao foi

    realizada para concluso do negcio ou que alguma

    obrigao foi constituda na sequncia da previso

    das partes.

    ARTIGO 51.

    Exequibilidade dos escritos com assinatura a

    rogo

    ARTIGO 708.

    Exequibilidade dos escritos com assinatura a

    rogo

  • 29

    Nos escritos particulares com assinatura a rogo, o

    documento s goza de fora executiva se a

    assinatura estiver reconhecida por notrio ou por

    outras entidades ou profissionais com competncia

    para tal

    Nos escritos particulares com assinatura a rogo,

    oQualquer documento assinado a rogo s goza de

    fora executiva se a assinatura estiver reconhecida

    por notrio ou por outras entidades ou profissionais

    com competncia para tal.

    ARTIGO 52.

    Exequibilidade das certides extradas dos

    inventrios

    (Nota: Revogado pela Lei n. 23/2013, de 5 de

    maro)

    ---

    1 - As certides extradas dos processos de

    inventrio valem como ttulo executivo, desde que

    contenham:

    a) A identificao do inventrio pela designao do

    inventariado e do inventariante;

    b) A indicao de que o respectivo interessado tem

    no processo a posio de herdeiro ou legatrio;

    c) O teor da deciso da partilha na parte que se

    refira ao mesmo interessado, com a meno de que

    a partilha foi declarada por deciso do conservador

    ou notrio, homologada judicialmente, ou por

    sentena transitada em julgado;

    d) A relacionao dos bens que forem apontados, de

    entre os que tiverem cabido ao requerente.

    2 - Se a deciso do conservador ou notrio ou a

    sentena tiverem sido modificadas em recurso e a

    modificao afectar a quota do interessado, a

    certido reproduz a deciso definitiva, na parte

    respeitante mesma quota.

    3 - Se a certido for destinada a provar a existncia

    de um crdito, s conter, alm do requisito da

    alnea a) do n. 1, o que do processo constar a

    respeito da aprovao ou reconhecimento do crdito

    e forma do seu pagamento.

    ARTIGO 53.

    Cumulao inicial de execues

    ARTIGO 709.

    Cumulao inicial de execues fundadas em

    ttulos diferentes

    1 permitido ao credor, ou a vrios litisconsortes,

    cumular execues, ainda que fundadas em ttulos

    diferentes, contra o mesmo devedor ou contra

    vrios devedores litisconsortes, salvo quando:

    1 - permitido ao credor, ou a vrios credores

    litisconsortes, cumular execues, ainda que

    fundadas em ttulos diferentes, contra o mesmo

    devedor, ou contra vrios devedores litisconsortes,

  • 30

    salvo quando:

    a) Ocorrer incompetncia absoluta do tribunal para

    alguma das execues;

    a)

    b) As execues tiverem fins diferentes; b)

    c) A alguma das execues corresponder processo

    especial diferente do processo que deva ser

    empregado quanto s outras, sem prejuzo do

    disposto nos ns 2 e 3 do artigo 31.

    c)

    d) A execuo da deciso judicial corra nos prprios

    autos.

    2 - Quando todas as execues se fundem em

    decises judiciais, ou em outros ttulos de formao

    judicial, a aco executiva corre no tribunal do lugar

    onde correu a aco ou o processo de valor mais

    elevado.

    2 - Quando todas as execues se fundem em

    decises judiciais, ou em outros ttulos de formao

    judicial diferentes da sentena, a acoao

    executiva corre no tribunal do lugar onde correu a

    aco ou o processoo procedimento de valor mais

    elevado.

    3 - Quando se cumule execuo fundada em deciso

    judicial com execuo fundada em outro ttulo, ou

    execuo fundada em outro ttulo de formao

    judicial com execuo fundada em ttulo

    extrajudicial, a execuo corre no tribunal do lugar

    onde correu, respectivamente, a aco ou o

    processo em que o ttulo se formou.

    3 - Quando se cumule execuo fundada em deciso

    judicial com execuo fundada em outro ttulo, ou

    execuo fundada em outro ttulo de formao

    judicial diferente da sentena com execuo

    fundada em ttulo extrajudicial, a execuoao

    executiva corre no tribunal do lugar onde correu,

    respectivamente, a aco ou o

    processoprocedimento em que o ttulo se formou.

    4 - Quando as execues se baseiem todas em

    ttulos extrajudiciais, aplicvel determinao da

    competncia territorial o disposto nos ns 2 e 3 do

    artigo 87., com as necessrias adaptaes.

    4 - Quando as execues se baseiem todas em

    ttulos extrajudiciais, aplicvel determinao da

    competncia territorial o disposto nos nsn.s 2 e 3

    do artigo 8782., com as necessrias adaptaes.

    5 - Quando ocorra cumulao de execues que

    devam seguir forma de processo comum distinta, a

    execuo segue a forma ordinria.

    ARTIGO 710.

    Cumulao de execues fundadas em

    sentena

    Se o ttulo executivo for uma sentena, permitido

    cumular a execuo de todos os pedidos julgados

    procedentes.

    ARTIGO 54.

    Cumulao sucessiva

    ARTIGO 711.

    Cumulao sucessiva

    1 - Enquanto uma execuo no for julgada extinta,

    pode o exequente requerer, no mesmo processo, a

    1 - Enquanto uma execuo no for julgada extinta,

    pode o exequente requerer, no mesmo processo, a

  • 31

    execuo de outro ttulo, desde que no exista

    nenhuma das circunstncias que impedem a

    cumulao, sem prejuzo do disposto no nmero

    seguinte.

    execuo de outro ttulo, desde que no exista

    nenhumase verifique qualquer das circunstncias

    que impedem a cumulao, sem prejuzo do

    disposto no nmero seguinte.

    2 - Cessa o obstculo previsto na alnea b) do n. 2

    do artigo anterior quando a execuo iniciada com

    vista entrega de coisa certa ou de prestao de

    facto haja sido convertida em execuo para

    pagamento de quantia certa.

    2 - Cessa o obstculo previsto na alnea b) do n. 21

    do artigo anterior709. quando a execuo iniciada

    com vista entrega de coisa certa ou de prestao

    de facto haja sido convertida em execuo para

    pagamento de quantia certa.

    CAPTULO II

    Das partes

    CAPTULO IV

    Disposies especiais sobre execues

    ARTIGO 55.

    Legitimidade do exequente e do executado

    ARTIGO 53.

    Legitimidade do exequente e do executado

    1 - A execuo tem de ser promovida pela pessoa

    que no ttulo executivo figure como credor e deve

    ser instaurada contra a pessoa que no ttulo tenha a

    posio de devedor.

    1

    2 - Se o ttulo for ao portador, ser a execuo

    promovida pelo portador do ttulo.

    2

    ARTIGO 56.

    Desvios regra geral da determinao da

    legitimidade

    ARTIGO 54.

    Desvios regra geral da determinao da

    legitimidade

    1 - Tendo havido sucesso no direito ou na

    obrigao, deve a execuo correr entre os

    sucessores das pessoas que no ttulo figuram como

    credor ou devedor da obrigao exequenda. No

    prprio requerimento para a execuo deduzir o

    exequente os factos constitutivos da sucesso.

    1

    2 - A execuo por dvida provida de garantia real

    sobre bens de terceiro seguir directamente contra

    este, se o exequente pretender fazer valer a

    garantia, sem prejuzo de poder desde logo ser

    tambm demandado o devedor.

    2

    3 - Quando a execuo tenha sido movida apenas

    contra o terceiro e se reconhea a insuficincia dos

    bens onerados com a garantia real, pode o

    exequente requerer, no mesmo processo, o

    prosseguimento da aco executiva contra o

    devedor, que ser demandado para completa

    satisfao do crdito exequendo.

    3

    4 Pertencendo os bens onerados ao devedor, mas 4

  • 32

    estando eles na posse de terceiro, poder este ser

    desde logo demandado juntamente com o devedor.

    ARTIGO 57.

    Exequibilidade da sentena contra terceiros

    ARTIGO 55.

    Exequibilidade da sentena contra terceiros

    A execuo fundada em sentena condenatria pode

    ser promovida, no s contra o devedor, mas ainda

    contra as pessoas em relao s quais a sentena

    tenha fora de caso julgado.

    ARTIGO 58.

    Coligao

    ARTIGO 56.

    Coligao

    1- Quando no se verifiquem as circunstncias

    impeditivas previstas no n. 1 do artigo 53.,

    permitido:

    1 - Quando no se verifiquem as circunstncias

    impeditivas previstas no n. 1 do artigo 53709.,

    permitido:

    a) A vrios credores coligados demandar o mesmo

    devedor ou vrios devedores litisconsortes;

    a)

    b) A um ou vrios credores litisconsortes, ou a

    vrios credores coligados, demandar vrios

    devedores coligados, desde que obrigados no

    mesmo ttulo;

    b)

    c) A um ou vrios credores litisconsortes ou a vrios

    credores coligados demandar vrios devedores

    coligados, titulares de quinhes no mesmo

    patrimnio autnomo ou de direitos relativos ao

    mesmo bem indiviso, sobre os quais se faa incidir a

    penhora.

    c)

    2 - No obsta cumulao a circunstncia de ser

    ilquida alguma das quantias, desde que a liquidao

    dependa unicamente de operaes aritmticas.

    2

    3 aplicvel coligao o disposto nos ns 2, 3 e 4

    do artigo 53. para a cumulao de execues.

    3 - aplicvel coligao o disposto nos nsn.s 2,

    3 e 4 a 5 do artigo 53709. para a cumulao de

    execues.

    4 - admitida a coligao sucessiva activa no caso

    previsto no n. 4 do artigo 832.

    ---

    ARTIGO 59.

    Legitimidade do Ministrio Pblico como

    exequente

    ARTIGO 57.

    Legitimidade do Ministrio Pblico como

    exequente

    Compete ao Ministrio Pblico promover a execuo

    por custas e multas judiciais impostas em qualquer

    processo.

  • 33

    ARTIGO 60.

    Interveno obrigatria de advogado

    ARTIGO 58.

    Patrocnio judicirio obrigatrio

    1 - As partes tm de se fazer representar por

    advogado nas execues de valor superior alada

    da Relao e nas de valor inferior a esta quantia,

    mas excedente alada do tribunal de primeira

    instncia, quando tenha lugar algum procedimento

    que siga os termos do processo declarativo.

    1 - As partes tm de se fazer representar por

    advogado nas execues de valor superior alada

    da Relao e nas de valor igual ou inferior a esta

    quantia, mas excedentesuperior alada do tribunal

    de primeira1. instncia, quando tenha lugar algum

    procedimento que siga os termos do processo

    declarativo.

    2 - No apenso de verificao de crditos, o

    patrocnio de advogado s necessrio quando seja

    reclamado algum crdito de valor superior alada

    do tribunal de comarca e apenas para apreciao

    dele.

    2 - No apenso de verificao de crditos, o patrocnio

    de advogado s necessrio quando seja reclamado

    algum crdito de valor superior alada do tribunal

    de comarca1. instncia e apenas para apreciao

    dele.

    3 - As partes tm de se fazer representar por

    advogado, advogado estagirio ou solicitador nas

    execues de valor superior alada do tribunal de

    primeira instncia no abrangidas pelos nmeros

    anteriores.

    3 - As partes tm de se fazer representar por

    advogado, advogado estagirio ou solicitador nas

    execues de valor superior alada do tribunal de

    primeira1. instncia no abrangidas pelos nmeros

    anteriores.

    LIVRO II

    Da competncia e das garantias da

    imparcialidade

    TTULO IV

    Do tribunal

    CAPTULO I

    Das disposies gerais sobre competncia

    CAPTULO I

    Das disposies gerais sobre competncia

    ARTIGO 61.

    Competncia internacional Elementos que a

    condicionam

    ARTIGO 59.

    Competncia internacional Elementos que a

    condicionam

    Os tribunais portugueses tm competncia

    internacional quando se verifique alguma das

    circunstncias mencionadas no artigo 65.

    Sem prejuzo do que se encontre estabelecido em

    regulamentos europeus e em outros instrumentos

    internacionais, os tribunais portugueses tm

    competncia internacionalso internacionalmente

    competentes quando se verifique alguma das

    circunstncias mencionadas noalgum dos elementos

    de conexo referidos nos artigos 62. e 63. ou

    quando as partes lhes tenham atribudo

    competncia nos termos do artigo 6594..

    ARTIGO 62.

    Fatores determinantes da competncia na

    ordem interna

    ARTIGO 60.

    Fatores determinantes da competncia na

    ordem interna

  • 34

    1 - A competncia dos tribunais judiciais, no mbito

    da jurisdio civil, regulada conjuntamente pelo

    estabelecido nas leis de organizao judiciria e

    pelas disposies deste Cdigo.

    1

    2 - Na ordem interna, a jurisdio reparte-se pelos

    diferentes tribunais segundo a matria, a hierarquia

    judiciria, o valor da causa, a forma de processo

    aplicvel e o territrio.

    2 - Na ordem interna, a jurisdio reparte-se pelos

    diferentes tribunais segundo a matria, a o valor da

    causa, a hierarquia judiciria, o valor da causa, a

    forma de processo aplicvel e o territrio.

    ARTIGO 63.

    Competncia territorial

    ---

    Os factores que determinam, na ordem interna, a

    competncia territorial so os fixados nos artigos

    73. e seguintes.

    ARTIGO 64.

    Alterao da competncia

    ARTIGO 61.

    Alterao da competncia

    Quando ocorra alterao da lei reguladora da

    competncia considerada relevante quanto aos

    processos pendentes, o juiz ordena oficiosamente a

    sua remessa para o tribunal que a nova lei

    considere competente.

    CAPTULO II

    Da competncia internacional

    CAPTULO II

    Da competncia internacional

    ARTIGO 65.

    Factores de atribuio da competncia

    internacional

    ARTIGO 62.

    Fatores de atribuio da competncia

    internacional

    1 - Sem prejuzo do que se encontre estabelecido

    em regulamentos comunitrios e em outros

    instrumentos internacionais, os tribunais

    portugueses so internacionalmente competentes:

    -1 - Sem prejuzo do que se encontre estabelecido

    em regulamentos comunitrios e em outros

    instrumentos internacionais, osOs tribunais

    portugueses so internacionalmente competentes:

    a) (Revogada); ---

    b) Quando a aco possa ser proposta em tribunal

    portugus segundo as regras de competncia

    territorial estabelecidas na lei portuguesa;

    a)

    c) (Revogada);

    b) Ter sido praticado em territrio portugus o facto

    que serve de causa de pedir na ao, ou algum dos

    factos que a integram;

    d) Quando o direito invocado no possa tornar-se

    efectivo seno por meio de aco proposta em

    territrio portugus ou se verifique para o autor

    c)

  • 35

    dificuldade aprecivel na propositura da aco no

    estrangeiro, desde que entre o objecto do litgio e a

    ordem jurdica portuguesa haja um elemento

    ponderoso de conexo, pessoal ou real.

    2 (Revogado).

    ARTIGO 65.-A

    Competncia exclusiva dos tribunais

    portugueses

    ARTIGO 63.

    Competncia exclusiva dos tribunais

    portugueses

    Os tribunais portugueses so exclusivamente

    competentes:

    a) Nos casos previstos em regulamentos

    comunitrios ou em outros instrumentos

    internacionais;

    ---

    b) Para as execues sobre bens imveis situados

    em territrio portugus;

    d) Para as Em matria de execues sobre imveis

    situados em territrio portugus;

    c) As aces relativas a direitos reais ou pessoais de

    gozo sobre bens imveis sitos em territrio

    portugus;

    a) As aces relativas a Em matria de direitos reais

    ou pessoais de gozo sobre bensimveis e de

    arrendamento de imveis sitossituados em territrio

    portugus; todavia, em matria de contratos de

    arrendamento de imveis celebrados para uso

    pessoal temporrio por um perodo mximo de seis

    meses consecutivos, so igualmente competentes os

    tribunais do Estado-Membro da Unio Europeia onde

    o requerido tiver domiclio, desde que o arrendatrio

    seja uma pessoa singular e o proprietrio e o

    arrendatrio tenham domiclio no mesmo Estado-

    Membro;

    d) Os processos especiais de recuperao de

    empresa e de falncia, relativos a pessoas

    domiciliadas em Portugal ou a pessoas colectivas ou

    sociedades cuja sede esteja situada em territrio

    portugus;

    e) Os processos especiais de recuperao de

    empresa e de falncia,Em matria de insolvncia ou

    de revitalizao de pessoas domiciliadas em

    Portugal ou de pessoas coletivas ou sociedades cuja

    sede esteja situada em territrio portugus.

    e) As aces relativas apreciao da validade do

    acto constitutivo ou ao decretamento da dissoluo

    de pessoas colectivas ou sociedades que tenham a

    sua sede em territrio portugus, bem como

    apreciao da validade das deliberaes dos

    respectivos rgos;

    b) Em matria de validade do acto constitutivo ou

    ao decretamento da constituio ou de dissoluo

    de pessoas colectivas ou sociedades ou de outras

    pessoas coletivas que tenham a sua sede em

    territrio portugusPortugal, bem como apreciao

    daem matria de validade das deliberaesdecises

    dos respectivosseus rgos; para determinar essa

    sede, o tribunal portugus aplica as suas regras de

  • 36

    direito internacional privado;

    f) As aces que tenham como objecto principal a

    apreciao da validade da inscrio em registos

    pblicos de quaisquer direitos sujeitos a registo em

    Portugal;

    c) As aces que tenham como objecto principal a

    apreciao daEm matria de validade da inscriode

    inscries em registos pblicos de quaisquer direitos

    sujeitos a registoconservados em Portugal;

    CAPTULO III

    Da competncia interna

    CAPTULO III

    Da competncia interna

    SECO I

    Competncia em razo da matria

    SECO I

    Competncia em razo da matria

    ARTIGO 66.

    Competncia dos tribunais judiciais

    ARTIGO 64.

    Competncia dos tribunais judiciais

    So da competncia dos tribunais judiciais as causas

    que no sejam atribudas a outra ordem

    jurisdicional.

    ARTIGO 67.

    Tribunais de competncia especializada

    ARTIGO 65.

    Tribunais e seces de competncia

    especializada

    As leis de organizao judiciria determinam quais

    as causas que, em razo da matria ou forma de

    processo, so da competncia dos juzos dos

    tribunais judiciais dotados de competncia

    especializada.

    As leis de organizao judiciria determinam quais

    as causas que, em razo da matria ou forma de

    processo, so da competncia dos juzos dos

    tribunais judiciaise das seces dotados de

    competncia especializada.

    SECO II

    Competncia em razo do valor e da forma de

    processo aplicvel

    SECO II

    Competncia em razo do valor e da forma de

    processo aplicvel

    ARTIGO 68. ARTIGO 66.

    Tribunais de estrutura singular e coletiva Instncias central e local

    As leis de organizao judiciria determinam quais

    as causas que, pelo valor ou pela forma de processo

    aplicvel, se inserem na competncia dos tribunais

    singulares e dos tribunais colectivos, estabelecendo

    este Cdigo os casos em que s partes lcito

    prescindir da interveno do colectivo.

    As leis de organizao judiciria determinam quais

    as causas que, pelo valor ou pela forma de processo

    aplicvelseu valor, se inserem na competncia dos

    tribunais singulares e dos tribunais colectivos,

    estabelecendo este Cdigo os casos em que s

    partes lcito prescindirda instncia central e da

    interveno do colectivoinstncia local.

    ARTIGO 69.

    Tribunais de competncia especfica

    (Revogado).

    SECO III

    Competncia em razo da hierarquia

    SECO III

    Competncia em razo da hierarquia

  • 37

    ARTIGO 70.

    Tribunais de 1. instncia

    ARTIGO 67.

    Tribunais de 1. instncia

    Compete aos tribunais singulares de competncia

    genrica o conhecimento dos recursos das decises

    dos notrios, dos conservadores do registo e de

    outros que, nos termos da lei, para eles devam ser

    interpostos.

    Compete aos tribunais singulares de competncia

    genrica1. instncia o conhecimento dos recursos

    das decises dos notrios, dos conservadores do

    registo e de outros que, nos termos da lei, para eles

    devam ser interpostos.

    ARTIGO 71.

    Relaes

    ARTIGO 68.

    Relaes

    1 - As Relaes conhecem dos recursos e das

    causas que por lei sejam da sua competncia.

    1

    2 - Compete s Relaes o conhecimento dos

    recursos interpostos de decises proferidas pelos

    tribunais de 1. instncia.

    2

    ARTIGO 72.

    Supremo

    ARTIGO 69.

    Supremo Tribunal de Justia

    1 - O Supremo Tribunal de Justia conhece dos

    recursos e das causas que por lei sejam da sua

    competncia.

    1

    2 - Compete ao Supremo Tribunal de Justia o

    conhecimento dos recursos interpostos de decises

    proferidas pelas Relaes e, nos casos

    especialmente previstos na lei, pelos tribunais de

    1. instncia.

    2

    SECO IV

    Competncia territorial

    SECO IV

    Competncia territorialem razo do territrio

    ARTIGO 73.

    Foro da situao dos bens

    ARTIGO 70.

    Foro da situao dos bens

    1 - Devem ser propostas no tribunal da situao dos

    bens as aces referentes a direitos reais ou

    pessoais de gozo sobre imveis, as aces de

    diviso de coisa comum, de despejo, de preferncia

    e de execuo especfica sobre imveis, e ainda as

    de reforo, substituio, reduo ou expurgao de

    hipotecas.

    1

    2 - As aces de reforo, substituio, reduo e

    expurgao de hipotecas sobre navios e aeronaves

    sero, porm, instauradas na circunscrio da

    respectiva matrcula; se a hipoteca abranger mveis

    matriculados em circunscries diversas, o autor

    2 - As acesaes de reforo, substituio, reduo

    e expurgao de hipotecas sobre navios e aeronaves

    seroso, porm, instauradas na circunscrio da

    respectivarespetiva matrcula;, podendo o autor

    optar por qualquer delas se a hipoteca abranger

  • 38

    pode optar por qualquer delas.

    mveis matriculados em circunscries diversas, o

    autor pode optar por qualquer delas.

    3 - Quando a aco tiver por objecto uma

    universalidade de facto, ou bens mveis e imveis,

    ou imveis situados em circunscries diferentes,

    ser proposta no tribunal correspondente situao

    dos imveis de maior valor, devendo atender-se

    para esse efeito aos valores da matriz predial; se o

    prdio que objecto da aco estiver situado em

    mais de uma circunscrio territorial, pode ela ser

    proposta em qualquer das circunscries.

    3

    ARTIGO 74.

    Competncia para o cumprimento da obrigao

    ARTIGO 71.

    Competncia para o cumprimento da obrigao

    1 - A aco destinada a exigir o cumprimento de

    obrigaes, a indemnizao pelo no cumprimento

    ou pelo cumprimento defeituoso e a resoluo do

    contrato por falta de cumprimento proposta no

    tribunal do domiclio do ru, podendo o credor optar

    pelo tribunal do lugar em que a obrigao deveria


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