Download - CINTILOGRAFIA-Apresentação
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – IPATINGA UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – IPATINGA 20092009
CINTILOGRAFIACINTILOGRAFIA
Gesiane G. FerreiraGesiane G. Ferreira2° Período de Biomedicina2° Período de Biomedicina
CintilografiaMétodo de obtenção de imagens a partir dos fótons emitidos do paciente que interagem com cristal da gamacâmara, produzindo pontos cintilantes.
Gamacâmara Aparelho de diagnóstico por imagem utilizado em medicina nuclear. Atua como um detector das radiações gama emanadas pelo paciente.
http://www.medicinanuclear-santamaria.com.br/equipamentos.html
O uso do material radioativo iniciou-se em 1927, porém, somente em 1948, cientistas utilizaram o cloreto de sódio marcado com sódio radioativo (24Na) intravenosamente e obtiveram o primeiro radiocardiograma.
Conceitos gerais sobre radioatividade
A partícula Alfa (α) composta por núcleos de Hélio possui uma grande massa e por isso, com pouco alcance (penetração), que, por exemplo, no ar não passa de 3 a 8 cm. Devido a pouca penetração da partícula Alfa, os isótopos emissores desse tipo de radiação não têm utilidade diagnóstica.
A partícula Beta (β), tem massa 8.000 vezes inferior que a massa da partícula Alfa e por isso, tem maior alcance. Porém, as partículas Betas são detidas por poucos milímetros de alumínio ou de tecido orgânico. A incapacidade de Beta atravessar os tecidos a torna sem utilidade no diagnóstico por imagens.
Sua utilidade em Medicina Nuclear está na análise in vitro.
As radiações Gama (γ), possuem massa desprezível e não têm carga elétrica.
Por isso a radiação γ pode percorrer trajetórias longas e atravesse grandes espessuras de matéria.
Seu alto poder de penetração exige blindagens (geralmente de chumbo) para detê-las.
A Medicina Nuclear utiliza as radiações Gama para a obtenção das imagens. Os isótopos Tecnécio-99 (99mTc) são os mais usados.
A medicina nuclear utiliza, a instrumentação da Física nuclear adaptada às condições clínicas.
Um sistema de detecção de radiação acoplado a mecanismos que permitem registrar a distribuição dos radioisótopo dentro de uma pessoa.
As câmaras modernas são ligadas a um sistema de computação, de maneira que os dados são tomados automaticamente, e a análise pode ser bastante elaborada.
http://www.bioblog.it/wp-content/uploads/2008/05/pet_busto.jpg
RADIOFÁRMACOS
São substâncias inertes, ou não radioativas que para serem úteis na formação das imagens precisam ser incorporadas a elementos artificialmente radioativos.
Técnicas atuais permitem que se introduzam na estrutura desses medicamentos átomos de um isótopo radioativo. O complexo medicamento/isótopo chama-se substância marcada ou radiofármaco.
De modo geral, o radiofármaco administrado a uma pessoa é um agente que fornece informações sobre uma função fisiológica e/ou sobre anormalidades anatômicas.
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/radiofarmaco_reverte_imagem_negativa_da_energia_nuclear_2.html
Embalagem do radiofármaco samário. Atendimento com radiofármacos no Brasil cresce 10% ao ano.http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/radiofarmaco_reverte_imagem_negativa_da_energia_nuclear_2.html
Isótopo Forma química
Uso
99mTc Soro de albumina humana
Estudo dinâmico cardíacoImagem da: placenta, efusão do pericárdio
99mTc Microesferas de albuminaMacroagregados de albumina
Imagens dos pulmões
99mTc Fosfatos Imagens do osso
13N Nitrogênio gasoso
Estudos de perfusão e ventilação pulmonares
13N Amônia (13NH4)
Detecção de enfartes cardíacos
11C 11CO2 Estudo dinâmico dos shunts cardíacos e dos pulmões
201Tl Cloreto Imagem do miocárdio
DIFERENÇAS ENTRE RAIO-X E CINTILOGRAFIA
Uma radiografia médica convencional – é uma imagem registrada num filme fotográfico, obtida pela passagem dos raios x através do corpo de uma pessoa.
Na radiografia a fonte de radiação está fora do corpo do indivíduo radiografado.
http://www.medicinanuclear-santamaria.com.br/equipamentos.html
Uma cintilografia convencional - é a imagem gravada em um filme ou impressa em um papel fotográfico e obtida pelas radiações produzidas por um isótopo que está no interior do corpo do indivíduo examinado.
Na cintilografia, a fonte de radiação está no interior do corpo a cintilografar ou de um órgão a estudar.
http://www.medicinanuclear-santamaria.com.br/equipamentos.html
http://www.med.yale.edu/intmed/cardio/imaging/techniques/planar_camera/index.html
TÉCNICAS DE ESCANEAMENTO.
No órgão individual ou lesões como os tumores podem captar seletivamente mais quantidade de isótopo, resultando nas chamadas áreas “quentes” no scan, como no cérebro.
Alguns órgãos ou áreas podem falhar na captação do isótopo, resultando nas áreas chamadas “frias”, como ocorre no fígado.
Administração do Traçador
Doses de Radiação
-meia vida física
-meia vida biológica
-meia vida efetiva
A conseqüência da meia vida efetiva é a redução mais rápida da quantidade de substância radioativa aplicada para obtenção de cintilografias e, explica a pequena dose de radiação que o paciente sofre durante o procedimento diagnóstico cintilográfico.
Efeitos Colaterais
Os efeitos colaterais da aplicação de substâncias radioativas são raros e, em geral, de pouca gravidade.
Isso acontece porque a quantidade de substância que o paciente recebe é extremamente pequena.
Indicações
O exame cintilográfico é, um exame funcional/metabólico que, além do diagnóstico, serve para avaliar e acompanhar os efeitos da terapêutica.
Ele é um excelente meio para localizar quantidades extremamente pequenas de substâncias radioativas, para descobrir lesões, antes que outros meios diagnósticos possam fazê-lo.
APLICAÇÕES DA CINTILOGRAFIA
-Cardiovascular
-Endocrinologia
-Nefrologia
-Neurologia
-Pneumologia
-Sistema esquelético
-Processos inflamatórios e tumorais
http://www.skeletalscintigraphy.com/
Imagens de cintilografia para detecção de osteossarcoma.
http://gamma.wustl.edu/bs061te143.html
http://www.spinalrehab.com.au/Updates/Hyperbaric%20Therapy%20in%20%20the%20Treatment%20of%20Endocrine%20and%20Neuroendocrine%20Tumors.htm
http://www.troytown.ie/lameness.html
CONCLUSÃO
-Curto período de permanência do isótopo no organismo-Mínimo de desconforto causado pela administração do radiofármaco
-Exame sem sofrimento e sem a necessidade de internação do paciente
-Grande parte dos exames não requerem preparo prévio especial
Tendem a valorizar ainda mais a escolha por este tipo de exame.
O fato da cintilografia ser um excelente meio para descobrir lesões, antes que outros meios diagnósticos possam fazê-lo, determina este método de diagnóstico sendo como insubstituível.
BibliografiaBibliografia CADERNOS TEMÁTICOS DE QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. ARAÚJO, Elaine CADERNOS TEMÁTICOS DE QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. ARAÚJO, Elaine
Bortoleti de. Bortoleti de. O tecnécio no diagnóstico de patologias.O tecnécio no diagnóstico de patologias. N° 6. JULHO 2005 N° 6. JULHO 2005.. FREITAS, Léo; NACIF, Marcelo. FREITAS, Léo; NACIF, Marcelo. Radiologia Prática para o estudante de medicinaRadiologia Prática para o estudante de medicina. .
Vol. 2. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.Vol. 2. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. KATZ, Douglas; MATH, Kevin; GROSKIN, StwartKATZ, Douglas; MATH, Kevin; GROSKIN, Stwart. Segredos em radiologia. Segredos em radiologia. Porto . Porto
Alegre: Artmed, 2000.Alegre: Artmed, 2000.Erro! Nenhuma entrada de índice remissivo foi encontrada.Erro! Nenhuma entrada de índice remissivo foi encontrada. KOCH, Hilton A. KOCH, Hilton A. Radiologia na Formação do médico geralRadiologia na Formação do médico geral. Rio de Janeiro: . Rio de Janeiro:
Revinter, 1997.Revinter, 1997. MEIRA, Luiz Meira. MEIRA, Luiz Meira. Cintilografia: aplicações diagnósticasCintilografia: aplicações diagnósticas. In:< . In:<
http://luizmeira.com/cintilo.htm> Acessado em: 26 ago. 2009 http://luizmeira.com/cintilo.htm> Acessado em: 26 ago. 2009 NOVELLINE, Robert A. NOVELLINE, Robert A. Fundamentos de Radiologia de squireFundamentos de Radiologia de squire. 5ª ed. Porto . 5ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 1999.Alegre: Artmed, 1999. OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê; CHOW, Cecil. OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê; CHOW, Cecil. Física parra ciências biológicas e Física parra ciências biológicas e
biomédicas.biomédicas. 1ª Ed. São Paulo: Harbra, 1982. 1ª Ed. São Paulo: Harbra, 1982. PAUL&JUHL. PAUL&JUHL. Interpretação radiológicaInterpretação radiológica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, . 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.2000. SERVIÇO DE MEDICINA NUCLEAR DE SANTA MARIA. In: SERVIÇO DE MEDICINA NUCLEAR DE SANTA MARIA. In:
<http://www.medicinanuclear-santamaria.com.br/> Acessado em 26 ago. 2009<http://www.medicinanuclear-santamaria.com.br/> Acessado em 26 ago. 2009 SUTTON, David. SUTTON, David. Radiologia e diagnóstico por imagem para estudantes de Radiologia e diagnóstico por imagem para estudantes de
medicinamedicina. 6ª ed. São Paulo: Roca, 1997.. 6ª ed. São Paulo: Roca, 1997.