Download - Ciclo de Krebs
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O ciclo do ácido cítrico consiste numa série de reacções metabólicas que constituem a via final comum para a oxidação de moléculas alimentares e inicia-se num metabolito comum a todas as vias, a Acetil-CoA;
Introdução
E um processo aeróbio pois o único mecanismo que, na mitocondria, permite a regeneração de NAD+ e de FAD, consome O2 (cadeia respiratória).
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Ao contrário da glicólise, ocorre ao nível da matriz mitocondrial
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Quadro Síntese das reacções
no ciclo de krebs
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Apresentação dos oito passos do ciclo
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1º Passo -Condensação
Condensação do Oxaloacetato com Acetil CoA e formação do citrato pela acção da enzima SINTASE
DO CITRATO
1 molécula de Acetil CoA (C2)
+
A molécula de acido dicarboxilico
(C4)
Acido tricarboxilico
(C6)
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2º Passo - Isomerização Isomerização do citratodo citrato
Isomerizaçao do citrato a Isocitrato pela acção da enzima ACONITASE (isomerase)
Acido tricarboxilico
(C6)
Citrato
Isocitrato(C6)
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3º passo – 3º passo – Descarboxilação Descarboxilação
oxidativa do isocitratooxidativa do isocitrato
O isocitrato é desidrogenado e descarboxilado na O isocitrato é desidrogenado e descarboxilado na presença da isocitrato desidrogénase formando o presença da isocitrato desidrogénase formando o αα--
cetoglutarato;cetoglutarato;
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É a primeira de duas É a primeira de duas descarboxilações descarboxilações
oxidativas do Ciclo de oxidativas do Ciclo de KrebsKrebs
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4º passo – Descarboxilação 4º passo – Descarboxilação oxidativa do oxidativa do αα-cetoglutarato-cetoglutarato
αα-cetoglutarato-cetoglutarato
++
NAD+ NAD+
++
CoACoA
Succinil-CoA
+
NADH
+
CO2
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5º passo – Fosforilação ao 5º passo – Fosforilação ao nível do substratonível do substrato
Formação de uma ligação fosfato de elevada energia a
partir de Succinil CoA
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O GTP é utilizado na formação de um ATP pela nucleosídio difosfocínase ( permite a transferencia do fosfato terminal do GTP)
Assim, esta reacção é o único exemplo no ciclo do ácido cítrico em que há formação de um fosfato de alta energia ao “nível do substrato”
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6º passo – Oxidação do 6º passo – Oxidação do succinatosuccinato
Succinato (C4)
Fumarato (C4)
A desidrogenase do succinato (complexo II) esta na membrana interna da mitocondria
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7º passo – Hidratação do 7º passo – Hidratação do FumaratoFumarato
Fumarato (C4) Malato(C4)
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8º passo – Oxidação do L-Malato
Malato(C4) Oxaloacetato (C4)
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Equação global
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Controlo do ciclo do ácido cítrico
O controlo é estabelecido em 3 pontos
Ao nível da condensação, a Citrato síntase é inibida pelo ATP que aumenta a KM para a Acetil CoA.Ao nível da descarboxilação oxidativa do isocitrato, a Isocitrato desidrogénase é inibida pelo ATP e pelo NADH.
Ao nível da descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato, a α-cetoglutarato desidrogénase é inibida pelos produtos da reacção (Succinil CoA e NADH) e pelo ATP.
Essencialmente, a velocidade do ciclo varia em função da concentração de ATP e dos co-factores NAD+ e FAD. Não varia com a conc. de acetil-CoA.
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Vitaminas do Ciclo de KrebsA riboflavina (B2), sob a forma de flavina adenina dinucleótido (FAD), que é um co-factor do complexo α-cetoglutarato desidrogénase e da succinato desidrogénase;
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Vitaminas do Ciclo de Krebs
A niacina (vitamina B3), sob a forma de nicotinamida
adenina dinucleótido (NAD+), co-factor da isocitrato desidrogénase e da α-cetoglutarato desidrogénase;
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Vitaminas do Ciclo de Krebs
O ácido pantoténico (vitamina B5), fonte de coenzima
A existente, nomeadamente, na acetil-CoA.
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Vitaminas do Ciclo de Krebs
A tiamina (vitamina B1), na forma de tiamina
pirofosfato, essencial para a descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato;
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Metabolismo Ciclo de Krebs
Funções nos processos oxidativos -
CATABOLISMO
Funções nos processos biossinteticos - ANABOLISMO
ANFIBOLICO
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Metabolismo Ciclo de Krebs
A partir do ciclo de Krebs partem algumas vias metabólicas anabolicas
1. Gliconeogenese
2. Transaminaçao (síntese de Aas)
3. Síntese dos Ácidos Gordos
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Gliconeogenese
Todos os compostos que dao origem a intermediários do ciclo de Krebs são glicogenicos porque podem originar produção efectiva de glicose no FIGADO.
Oxaloacetato + GTP
Fosfoenolpiruvato + CO2 + GDP
Fonte de energia
Enzima :
Fosfoenolpiruvato-carboxicinase
glicose
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O piruvato pode originar oxalacetato
Formação de Oxaloacetato pela carboxilaçao do piruvato
Enzima:
Piruvato Carboxilase
ATP + CO2 + H2O + Piruvato
Oxaloacetato + ADP + Pi
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Transaminaçao
Aminotransferases (transaminases)
Produzem piruvato a partir da alanina
Oxaloacetato a partir do aspartato
E α-cetoglutarato a partir de glutamato
Reacções Reversíveis
O ciclo também serve para a síntese de aminoacidos não essenciais
Aspartato + Piruvato
Oxaloacetato + Alanina
Glutamato+ Piruvato
α-cetoglutarato + Alanina
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Metabolismo Ciclo de Krebs
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Síntese dos Ácidos Gordos
Citrato + ATP + CoA Oxaloacetato +ADP+ Pi + acetil-CoA
Enzima:
ATP Citrato Liase
Ac. gordos
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Importância BiomedicaA função principal do ciclo do ácido cítrico é a de actuar como via final comum para a oxidação dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas;
Este ciclo tem também um papel essencial na gliconeogénese, transaminação e lipogénese;
Repercussões
Para o desenvolvimento normal do ser humano, não podem ocorrer anomalias genéticas nas enzimas intervenientes neste ciclo
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Caso Clinico
Beribéri
Insuficiência de Tiamina Vitamina B1
Afecta
Coração
Sistema Nervoso Central
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Caso Clinico
Beribéri
Cardiovascular (Beribéri Húmido) que se caracteriza por uma insuficiência cardíaca de alto débito com taquicardia, aumento de pressão venosa central, retenção de sódio com ou sem edema periférico que pode evoluir para edema agudo de pulmão;
Cerebral (Beribéri Seco) que se caracteriza por confusão mental e oftalmoplegia podendo evoluir para o coma (encefalopatia de Wernicke). A neuropatia periférica é acompanhada de distúrbio de sensibilidade e formigueiro nos membros inferiores.
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Caso Clinico Esta vitamina faz parte do grupo prostético tiamina pirofosfato (TPP) integrante das enzimas piruvato desidrogenase, α-cetoglutarato desidrogenase e transcetolase (via das pentoses-P)
Ocorrendo uma falta desta vitamina, normalmente devido à má nutrição, torna-se impossível sintetizar as enzimas mencionadas, ocorrendo uma consequente acumulação de piruvato e α-cetoglutarato no sangue.
O diagnóstico da doença faz-se por teste da actividade da transcetolase nas hemácias, que em caso de doença é muito baixa.
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Trabalho Realizado no âmbito da disciplina de
Bioquímica por:Vanessa
SilvaIolanda
Rodrigues
Turma 21 – Faculdade de Medicina Dentaria 03-04
Agradecemos a colaboração do Professor Rui Fontes