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  • A UTILIZAO DE UMA FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO NO

    CONTROLE DO PROGRAMA DE GINSTICA LABORAL

    Afonso Garcia Cracco

    Tatiana Novaes dos Santos Carreiras

    Prof Osvaldo Tadeu da Silva Junior

    Lins SP

    2009

  • A UTILIZAO DE UMA FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO

    NO CONTROLE DO PROGRAMA DE GINSTICA LABORAL

    RESUMO

    O objetivo deste estudo foi demonstrar, atravs de uma reviso bibliogrfica,

    que uma ferramenta de gerenciamento pode controlar um programa de Ginstica

    Laboral em uma empresa/indstria, para que o mesmo tenha eficincia, mostrando a

    importncia da Ginstica Laboral na preveno de doenas ocupacionais. Para tanto

    foi feito um relato sobre os tipos de Ginstica Laboral e seus benefcios, assim sobre

    LER/DORT. Atravs de uma ferramenta de gerenciamento um programa de

    Ginstica Laboral pode se tornar eficaz e apresentar qualidade para combater as

    doenas ocupacionais, e contribuir para o cumprimento da NR17. Visa ainda a

    importncia do Educador Fsico desde a elaborao at o Gerenciamento do

    programa.

    Palavras-chave: Ginstica laboral. Ferramenta de gerenciamento. Educador Fsico.

  • THE USE OF A MANAGEMENT TOOL IN THE CONTROLO F THE

    LABOR GYMNASTICS PROGRAM

    ABSTRACT

    The goal of this study was to demonstrate through a bibliographical revision

    that an management tool can control a labor gymnastics program in a company, so

    that the same has efficiently, sho wing the importance of the labor gymnastics in the

    prevention of occupational diseases. For so much, it was made a report about the

    types of labor gymnastics and their benefits, like LER/OTRW. Through a

    management tool of labor gymnastics program can become effective and present

    quality to combat occupational disease and to contribute for the execution of NR17.

    Is still seeks the physical educators importance from the elaboration of the program.

    Key-words: Labor gymnastics. Management tool. Physical educator.

  • 1. INTRODUO

    Atualmente com o desenvolvimento das pesquisas e estudos realizados

    dentro das reas da sade observou-se que as doenas relacionadas ao trabalho

    tambm se tornaram um problema de carter preventivo (POLITO e BERGAMASCH,

    2003).

    Considerando que a Ginstica Laboral definida como uma atividade

    sistematizada e programada, realizada pelo colaborador no prprio ambiente de

    trabalho, no horrio de expediente Pr-determinado e com o prprio uniforme. Esta

    prtica educativa de qualidade de vida beneficia a empresa/indstria, pois a

    Ginstica Laboral tem por objetivo principal a preveno de doenas ocupacionais

    que atingem o sistema msculo-esqueltico, isto , LER/DORT (FIGUEIREDO, F.;

    MONTALVO, 2005).

    Para dar suporte ao trabalho, do ponto de vista terico ser apresentada uma

    ferramenta de gerenciamento: o Check-list (lista de checagem) baseada na

    ferramenta 5 S, enfatizando a necessidade desta ferramenta para a

    complementao e Gerenciamento do programa de Ginstica Laboral, com a

    finalidade de obter resultados superiores, com o uso de conceitos obtidos atravs da

    reviso bibliogrfica. A implantao da ferramenta de gerenciamento para o controle

    do programa de Ginstica Laboral em uma empresa/indstria uma ferramenta

    simples que se bem aplicada tornar o programa mais eficaz, contribuindo para o

    gerenciamento e a garantia da eficincia e funcionalidade da prtica da Ginstica

    Laboral, detectando os pontos negativos e positivos do programa, e tratar os pontos

    negativos isoladamente aps sua visualizao, e assim, demonstrar sua eficincia

    na empresa/indstria, atravs da melhoria da qualidade de vida do colaborador

    diminuindo o nmero de absentesmo, visitas ambulatoriais e afastamentos por

    LER/DORT. Atualmente a LER/DORT merecem destaque, pois tem provocado

    danos ao trabalhador e a empresa e so comumente relacionados a aumento do

    absentesmo, custos com seguro e assistncia mdica, maior risco de acidentes,

    maior rotatividade e diminuio da qualidade de trabalho (GONALVES, A.;

    VILARTA, R, 2004).

    O papel do educador fsico preventivo, atua incentivando os colaboradores

    a adotarem novos hbitos de vida, desenvolvendo, com a Ginstica Laboral, a

  • conscincia corporal, postural e gerando bem-estar fsico e emocional no ambiente

    de trabalho (MOLINA, R, P.; BAHLS,V, F, 2006).

    A funo do educador fsico em um programa de Ginstica Laboral

    desenvolver programas de exerccios direcionados para os msculos que esto em

    maior exigncia na atividade diria desenvolvida, enfocando os tipos de Ginstica

    Laboral: preparatria, compensatria ou de relaxamento (SIGARI, 2006).

    Sendo assim o mesmo tem que observar as necessidades dos colaboradores

    e seu desempenho nas atividades laborais e as necessidades de modificaes nos

    exerccios, horrios apropriados das pausas para a Ginstica, assim como as sries

    das sesses de Ginstica Laboral devem ser diversificadas para que no se tornem

    tediosas, e atendam todas regies musculares necessrias.

    Portanto o Educador Fsico est habilitado para a realizao das avaliaes

    posturais, tanto na atividade laboral, quanto nos postos de trabalho e assim apto a

    ministrar as sesses desde a elaborao de um projeto de Ginstica Laboral at

    suas avaliaes para detectar as necessidades da empresa/indstria e controlar a

    eficincia do programa (EF-CONFEF, 2008).

    Buscando abordar o tema, so, portanto, os seguintes objetivos do presente

    estudo:

    - fazer um levantamento bibliogrfico existente sobre Ginstica Laboral;

    - demonstrar informaes sobre o educador fsico; e,

    - apresentar uma ferramenta de gerenciamento, o check-list.

  • 2. REVISO BIBLIOGRFICA

    2.1. Ginstica Laboral

    2.1.1. Histrico da ginstica laboral

    Aps uma retrospectiva histrica sobre o surgimento da Ginstica Laboral,

    pode-se constatar que esta prtica no algo recente.

    Os primeiros registros so de 1925, neste ano na Polnia, operrios se

    exercitavam com uma pausa adaptada a cada ocupao especifica, era ento

    chamada de Ginstica de Pausa. Entretanto, a Ginstica Laboral realmente se

    desenvolveu no Japo, onde os funcionrios dos Correios, desde 1928,

    freqentavam sesses de Ginstica Laboral diariamente, visando a descontrao e

    o cultivo da sade (E.F. CONFEF, 2004).

    Aps alguns anos, a Ginstica Laboral se estendeu para a Holanda e Rssia.

    Nos anos sessenta, para outros pases, como Bulgria, Sucia, Alemanha e Blgica,

    onde ocorreram movimentos isolados dessa atividade (LOPES, V.S, MONTEIRO

    1999).

    Porem foi mesmo no Japo que a ginstica no local de trabalho consolidou-se

    sendo realizada em vrias indstrias e servios do pas. Esta grande difuso se

    deve adaptao de um programa da Rdio Taiss, que consiste em um tipo de

    Ginstica rtmica, com exerccios especficos acompanhados por musica, onde todas

    as manhs a transmisso do programa pela radio levava a prtica por todas as

    pessoas em casa, no trabalho e at nas ruas. O programa tambm era

    acompanhado por palestras com temas relacionados sade (LVARES, 2002).

    No Brasil, as primeiras manifestaes de atividade fsica entre funcionrios

    foram registradas em 1901. Esta atividade chegou ao Brasil por meio de executivos

    nipnicos em 1969, nos estaleiros Ishiksvagima, onde, ainda hoje, diretores e

    colaboradores dedicam-se aos exerccios, visando primordialmente a preveno de

    acidentes de trabalho (POLITO, E.; BERGAMASCHI, C,E,2003).

    Em 23 de novembro de 1978 teve inicio a implantao do projeto Ginstica

    Laboral Compensatria que envolvia cinco empresas do Vale dos Sinos. O projeto

    era de carter experimental e visava aprofundar estudos nessa rea. O projeto foi

    implementado pela Federao de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo

  • Hamburgo Rio Grande do Sul (FEEVALE), a Associao Pr-ensino superior em

    Novo Hamburgo (AS PEVR) e juntamente com o SESI RS, este tipo de projeto

    visava tambm, combater uma doena que no principio era chamada de

    Tenossinovite e foi a primeira patologia causada por esforos repetitivos no trabalho

    a ser reconhecida legalmente como doena profissional (FIGUEIREDO;

    MONTALVO 2005).

    Segundo Polito e Bergamaschi (2003), aps experincia no vale dos sinos, a

    Ginstica Laboral caiu no esquecimento por um longo perodo, pois, conforme pode-

    se concluir, ela no evoluiu naquele perodo devido aos objetivos da pesquisa

    realizada pela FEEVALE e SESI - RS serem apenas de estudo e de no haver,

    naquela poca, uma mentalidade que favorecesse a implantao de trabalho e

    tambm resultados que dessem base para a implantao do programa em outras

    empresas.

    Contudo, na dcada de 1980, a Ginstica Laboral comeou a ser retomada e

    ressurge com fora total na dcada d e1990. A partir de ento foi enfatizada a

    qualidade de vida no trabalho, preveno de doenas ocupacionais , portanto uma

    ferramenta de preveno e manuteno para favorecer o bem estar do colaborador

    (GOMIDE, 2008).

    2.1.2. Conceitos e definies da ginstica laboral

    Pesquisadores da rea conceituam a Ginstica Laboral em exerccios

    realizados no local de trabalho, atuando de forma preventiva, sem levar os

    trabalhadores ao cansao, pode ser de curta durao e enfatizar o alongamento e a

    compensao das estruturas musculares envolvidas nas tarefas ocupacionais

    dirias.

    Considerando que a Ginstica Laboral definida como uma atividade

    sistematizada e programada, realizada pelo colaborador no prprio ambiente de

    trabalho e no horrio de expediente pr-determinado e com prprio uniforme, esta

    prtica educativa de qualidade de vida beneficia tanto o colaborador quanto a

    empresa, pois a Ginstica Laboral tem por objetivo principal a preveno de

    doenas ocupacionais que atingem o sistema msculo-esqueltico, isto ,

    LER/DORT (FIGUEIREDO, F; MONTALVO 2005).

  • Segundo Lima (2003),so exerccios dirios que visam normalizar

    capacidades e funes corporais para o desenvolvimento do trabalho, diminuindo a

    possibilidade de comprometimento da integridade do corpo.

    Polito e Bergamaschi, (2003) coloca que a Ginstica Laboral composta por

    exerccios especficos de curta durao, realizados no prprio local de trabalho,

    atuando de forma preventiva e teraputica, visando despertar o corpo, e reduzir

    acidentes de trabalho, prevenir doenas por traumas cumulativos, corrigir vcios

    posturais, aumentar a disposio para o trabalho, promover integrao entre os

    funcionrios e evitar a fadiga gerada pelo trabalho.

    De acordo com Oliveira (2006), a Ginstica Laboral visa a promoo da sade

    e melhora das condies de trabalho, alm da preparao biopsicossocial dos

    participantes, contribuir direta ou indiretamente para a melhora do relacionamento

    interpessoal, sem falar na reduo dos acidentes de trabalho, na reduo do

    absentesmo e conseqentemente, no aumento da produtividade com qualidade.

    Observando as definies anteriores, bem como as leituras sobre o tema,

    pode-se descrever que a Ginstica Laboral uma atividade fsica realizada durante

    a jornada de trabalho, com exerccios de compensao aos movimentos repetitivos,

    ausncia de movimentos, ou a posturas desconfortveis praticadas durante a

    jornada de trabalho.

    2.1.3. Objetivos da ginstica laboral

    A Ginstica Laboral, no enfoque preventivo visa melhorar o desempenho

    humano para efetuar as tarefas profissionais.

    A partir de um levantamento de informaes, possvel conhecer o ambiente

    profissional, as dificuldades e necessidades para a prtica de atividade fsica na

    empresa e tambm como gerenciar e manter um programa de Ginstica Laboral.

    uma medida preventiva com objetivo de propiciar benefcios ao colaborador e a

    empresa, ressaltando a diminuio de acidentes de trabalho.

    Picoli e Guastelli (2002) afirmam que alguns dos objetivos da Ginstica

    Laboral so:

    Reduzir a fadiga muscular;

    Promover a conscincia corporal, a sade e o bem estar;

    Promover a integrao entre os funcionrios;

  • Reduzir o nmero de acidentes de trabalho;

    Aumentar a motivao e a disposio para o trabalho; e,

    Prevenir doenas ocupacionais.

    De acordo com o E.F. Confef (2005), o programa de Ginstica Laboral na

    empresa promove maior disposio para o trabalho, maiores capacidades

    respiratrias, vitalidade muscular e mental, alem de descontrao no ambiente de

    trabalho. Observa-se ainda quanto aos objetivos da Ginstica Laboral, que esta

    proporciona e prepara o colaborador para reagirem aos estmulos externos com

    maior rapidez, alm disso, melhora as condies fsicas e mentais, proporcionadas

    pelo exerccio, levam tambm a uma reao mais adequada para situaes, como

    por exemplo, quando h riscos de acidentes ou erro, ou necessidade de manuseio

    de equipamentos e mquinas.

    2.1.4. Os principais benefcios da ginstica laboral

    Com os grandes avanos tecnolgicos, a modernidade e a busca constante

    por maior produtividade houve uma mudana para o contexto do trabalho, onde o

    colaborador no conseguiu ter um melhor desempenho para exercer suas funes

    dirias. A Ginstica Laboral promove benefcios tanto para o colaborador quanto

    para a empresa (PICOLI E GUASTELLI ,2002).

    Segundo Polito e bergamaschi (2003), a atividade fsica na empresa um

    importante fator de preveno no que diz respeito sade e bem-estar do ser

    humano. Porm necessria uma tomada de conscincia por parte das empresas,

    quanto a organizao do trabalho e as medidas a serem tomadas.

    A Ginstica Laboral contribui para a qualidade de vida do colaborador, cirando

    um espao de quebra no ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Pode

    contribuir para a preveno da L.E.R e D.O.R.T, reduo do estresse, busca a

    eficincia e a sade msculo-esqueltica, acrescenta a liberao de movimentos

    bloqueados por tenses e emocionais, melhora na coordenao motora do

    colaborador, reduzindo assim o gasto de energia para a execuo das tarefas e

    funes dirias (GONALVES, E.; VILARTA, 2004).

    Do outro lado empresas podem ser beneficiadas com a diminuio do

    absentesmo e procura ambulatorial, diminuio de afastamentos por leses e

    doenas e os custos com assistncia mdica (MARANGONI, 2004).

  • Portanto a Ginstica Laboral pode ser usada como uma ferramenta de

    prticas educativas voltadas sade e que o sucesso do programa em uma

    empresa melhora a qualidade de vida do colaborados, e suas condies fsicas e a

    empresa obtm diminuio de riscos de acidentes e leses.

    2.1.5. Tipos de ginstica laboral

    Segundo Oliveira (2007), os programas de Ginstica Laboral podem ser

    executados no inicio da jornada de trabalho, nas pausas ou no fim do expediente.

    Os exerccios podem apresentar caractersticas preparatrias,

    compensatrias e relaxantes, favorecendo o bem-estar do colaborador com sua

    funo no ambiente de trabalho. Esse bem-estar predispe o colaborador a uma

    atuao participativa, consciente e integrada.

    2.1.5.1. Ginstica laboral preparatria ou de aquecimento

    realizada antes do incio do trabalho. Ela constituda de aquecimentos e

    alongamentos especficos para determinadas estruturas exigidas pelo trabalho.

    O objetivo aumentar a circulao sangunea, lubrificar e aumentar a

    viscosidade das articulaes e tendes e despertar o colaborador para o trabalho a

    fim de evitar acidentes, preparando a musculatura para as aes habituais do

    trabalho, pois o maior nmero de acidentes ocorre nas primeiras horas da jornada

    de trabalho, nas quais a maioria dos indivduos no se encontra totalmente

    despertado. Tem durao aproximada de cinco a dez minutos (OLIVEIRA, 2007).

    2.1.5.2. Ginstica laboral compensatria ou de pausa

    realizada no meio da jornada de trabalho, como uma pausa ativa para

    executar exerccios especficos de compensao.

    Praticada junto s mquinas, mesas de escritrio e eventualmente no

    refeitrio, ou em espao livre, utilizando exerccios de descontrao muscular e

    relaxamento, visando diminuir a fadiga e prevenir as enfermidades profissionais. Seu

    maior objetivo interromper a monotonia operacional e acima de tudo, promover

    exerccios especficos de compensao para esforos repetitivos, estruturas

  • sobrecarregadas e posturas solicitadas no ambiente de trabalho. Tem durao

    aproximada de ds minutos (OLIVEIRA, 2007).

    2.1.5.3. Ginstica laboral de relaxamento ou final de expediente

    Tem durao aproximada de dez minutos, baseada em exerccios de

    alongamento e relaxamento muscular, realizada no final do expediente, com o

    objetivo de oxigenar as estruturas musculares envolvidas nas tarefas dirias.

    Promove tambm dentro do ambiente de trabalho alguns minutos para que o

    colaborador pense sobre si, medite e se auto-avalie, assim proporcionando um

    relaxamento muscular e mental aos colaboradores (OLIVEIRA, 2007).

    2.2. Leses por Esforos Repetitivos (LER) - Distrbios Osteomusculares

    Relacionados ao Trabalho (DORT).

    O termo LER/DORT abrangente e se refere aos distrbios ou doenas do

    sistema msculo-esqueltico, principalmente de pescoo e membros superiores,

    relacionados ou no ao trabalho. O quadro clnico das LER/DORT muito variado e

    inclui queixas de dor, formigamento, dormncia, choque, peso e fadiga precoce

    (COUTO, H, A.; NICOLETTI, S, J.; LECH, O, 2007).

    Segundo Couto (1995), LER/DORT, constituem num conjunto de afeies do

    aparelho locomotor provocado pela sobrecarga de um grupo muscular. Tem maior

    incidncia nos membros superiores e ocorre devido a utilizao biomecnica

    incorreta destes, que resultam em dor, queda do desempenho no trabalho, fadiga e

    incapacidade funcional temporria que podem levar a sndrome dolorosa crnica.

    De acordo com Milito (2001), a nomenclatura L.E.R - leso por esforo

    repetitivo, foi substituda por DORT distrbios osteomusculares relacionados ao

    trabalho, em 5 de Agosto de 1998, atravs da ordem de srico 606 dada pelo

    ministrio da Previdncia e Assistncia Social. A mudana ocorreu por motivos

    previdencirios, para pagamentos de benefcios e reconhecimento da doena. O

    diagnstico da L.E.R pode ser dado independente do local onde foi adquirido, at

    em casa fazendo atividades domsticas. Entretanto, a D.O.R.T s pode ser

    diagnosticada, quando a leso for adquirida por atividades relacionadas ao ambiente

    de trabalho.

  • Rocha (2008), cita que as tendncias atuais tm evitado utilizar o termo

    L.E.R, para evitar a impresso de que, diminuindo a repetitividade, se acabar com

    a doena L.E.R. A L.E.R. em sua faze inicial ocorre como um distrbio e no como

    uma leso, esta se dar em uma faze bem posterior, razo pela qual a classificao

    DORT mais adequada.

    LER/DORT so, a principio, previsveis e sujeitas a preveno. No entanto, a

    eficcia de qualquer medida preventiva depender diretamente de sua capacidade

    em atingir e eliminar ou minimizar os fatores de risco promotores de leses. (LOPES

    E MONTEIRO, 1999).

    Considerando a opinio dos autores citados, medidas preventivas e a prtica

    ergonmica associadas aos programas de preveno da LER/DORT englobam,

    desde mudanas organizacionais amplas, at medidas mais individualizadas, que

    envolvam adequaes de mobilirio e treinamento de trabalhadores, propondo a

    segurana e o bem-estar desses indivduos no relacionamento com os sistemas de

    produo no trabalho.

    2.3. Educador Fsico

    Segundo o CONFEF, (2009), considera-se importante a insero do

    profissional de Educao Fsica no setor da sade, buscam informaes e se

    comprometem com esta insero no Ncleo de Apoio Sade da Famlia e em

    outros postos da rea da sade.

    A resposta da sociedade extremamente positiva, pois revela ainda que a

    prpria populao percebeu os benefcios da atividade orientada e, cada vez mais,

    cobra este servio no contexto da sade. A atividade Fsica orientada por

    profissionais de educao fsica uma ferramenta eficaz, econmica e saudvel

    para a promoo da sade e qualidade de vida (E. F. CONFEF, 2009).

    O papel do educador fsico preventivo, atua incentivando os colaboradores

    a adotarem novos hbitos de vida, desenvolvendo, com a Ginstica Laboral, a

    conscincia corporal, postural e gerando bem-estar fsico e emocional no ambiente

    de trabalho (MOLINA, R, P.; BAHLS,V, F, 2006).

    A funo do educador fsico em um programa de Ginstica Laboral

    desenvolver programas de exerccios direcionados para os msculos que esto em

  • maior exigncia na atividade diria desenvolvida, enfocando os tipos de Ginstica

    Laboral: preparatria, compensatria ou de relaxamento (SIGARI, 2006).

    Sendo assim o mesmo tem que observar as necessidades dos colaboradores

    e seu desempenho nas atividades laborais e as necessidades de modificaes nos

    exerccios, assim como as sries das sesses de Ginstica Laboral devem ser

    diversificadas para que no se tornem tediosas.

    Portanto o Educador Fsico est habilitado para a realizao das avaliaes

    posturais, tanto na atividade laboral, quanto nos postos de trabalho e assim apto a

    ministrar as sesses desde a elaborao de um projeto de Ginstica Laboral at

    suas avaliaes para detectar as necessidades da empresa/indstria e controlar a

    eficincia do programa (EF-CONFEF, 2008).

    2.4. Aspectos Legais - Normas Regulamentadoras

    Segundo Rocha (2008), tem sido discutido nas reas da sade social,

    tecnolgica, segurana, jurdica, pesquisa, normas internacionais, e tem motivado o

    desenvolvimento de trabalhos vinculados preveno primria de sade, ou seja,

    fazendo promoo de sade e proteo especfica, e segurana, bem como do

    conhecimento e avaliao dos riscos e dos efeitos que os mesmos ocasionam,

    buscando desta forma uma globalizao e padronizao de rotinas de praticas que

    tragam como resultado a proteo sade e segurana dos trabalhadores e do

    meio ambiente, onde criam-se ordens de servios ou procedimentos especficos e

    que so exigncias legais (Lei 6.514-22.12.1977-NRS. Portaria 3.214- 08.06.1978).

    A segurana, higiene e medicina do trabalho esto relacionadas a um

    conjunto de leis, normas, procedimentos tcnicos e educacionais que visam a

    proteo da integridade fsica e mental do trabalhador. Existem, normas que

    envolvem tambm a Sade Ocupacional nas empresas, criadas para serem

    praticadas de acordo com programas medidas e aes, tendo como objetivo a

    preveno de acidentes, tornando compatvel permanentemente o trabalho, a

    proteo sade do trabalhador (CAMPANHOLE, 2002).

  • 2.4.1. Ergonomia (NR17)

    Norma Regulamentadora Ttulo II da CLT Consolidao das leis do

    trabalho, tratando da organizao do trabalho, da preveno das leses por

    Esforos Repetitivos e, que visa estabelecer parmetros que permitam a adaptao

    das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos colaboradores, de

    modo a proporcionar o mximo de conforto, segurana e desempenho suficiente,

    oferecendo garantias de informaes aos trabalhadores sobre os riscos a que esto

    submetidos em funo das condies do trabalho, assim como as medidas adotadas

    pelas empresas para evitar agravos sua sade (ROCHA, 2008; GONALVES E

    VILARTA, 2004).

    2.5. GESTO DA QUALIDADE

    O programa 5 S foi desenvolvido no Japo ,na dcada de 50 , tem seu

    nome relacionado a cinco palavras comeadas pela letra s em japons (seiri, seiton,

    seisou,seiketsu e shitsuke),ao invs de traduzir para o portugus estes termos

    procurou-se identifica-los com seu real sentido (PALADINI,2009).

    De acordo com Paladini (2009), como o programa investe em mudanas de

    hbitos e pensamentos, adotou-se a palavra para expressar genericamente, esses

    termos,pois parece tratar-se de senso comum o emprego dos seguintes termos

    para cada S , respectivamente:utilizao, ordenao, limpeza, sade, e auto

    disciplina.

    O senso de utilizao envolve organizao arrumao, ou seleo, o senso

    de ordenao est associado arrumao, racionalizao e sistematizao; o senso

    de limpeza inclui higiene, asseio, padronizao; o senso de sade envolve o bem

    estar das pesssoas e sua segurana e o senso de auto disciplina abrange educao

    e comprometimento (PALADINI, 2009).

    Portanto a simplicidade do programa 5 S e a facilidade de obteno de

    resultados prticos, visveis e valiosos tornam-no uma importante estratgia da

    gesto da qualidade. E sugere inclusive um processo pratico til para comear um

    programa de grande porte para a produo de qualidade nas organizaes

    (PALADINI, 2009).

  • 2.6. Ferramenta de Gerenciamento (check-list)

    Para o controle de um programa de Ginstica laboral apresenta-se uma forma

    de gerenciamento.

    O check-list, ou seja, lista de checagem pode detectar os pontos fortes e

    assim tambm os pontos fracos de cada setor da empresa/indstria e determinar

    assim sua eficincia.

    Atravs desta ferramenta de gerenciamento possvel identificar aspectos

    negativos, que podem levar a queda de rendimento do programa em cada setor da

    empresa, e efetuar as correes de forma isolada. Garantindo assim sua qualidade,

    eficcia e funcionalidade, ajudando no cumprimento da NR17-ERGONOMIA, que

    prev proteo contra os riscos da LER/DORT advindas das tarefas realizadas no

    ambiente de trabalho, relacionadas a movimentos repetitivos, monotonia, emprenho

    de fora, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida do colaborador e

    imagem da empresa/indstria.

  • ITENS/ PONTOS 1 2 3 4

    1- Presena do

    supervisor

    Est no setor mas

    no participa da

    ginstica

    ( )

    No est no

    setor

    ( )

    Est no setor,

    participa da

    ginstica mas

    no motiva

    ( )

    Est no setor,

    participa da

    ginstica, motiva

    e supervisiona

    ( )

    2 Horrios

    previstos

    No executam a

    ginstica

    ( )

    Executam sem

    se preocupar

    com o horrio

    ( )

    Executam fora

    do Horrio

    ( )

    Executam no

    Horrio correto

    ( )

    3 Organizao

    da ginstica

    H espao, porm

    a ginstica

    desorganizada

    ( )

    H pouco

    espao e a

    ginstica

    desorganizada

    ( )

    H pouco

    espao e a

    ginstica

    organizada

    ( )

    H espao ideal

    e a ginstica

    organizada

    ( )

    4 Professor da

    ginstica

    Professor no

    motiva, passa mal

    a ginstica e no

    segue a

    programao

    ( )

    O professor

    somente

    repassa sem

    seguir o

    programa

    ( )

    O professor

    repassa bem,

    motiva e segue

    o programa

    ( )

    O professor

    repassa bem,

    motiva e segue

    o programa.

    um lder nato

    ( )

    5 Participao

    dos funcionrios

    25% de

    participao dos

    colaboradores

    ( )

    50% de

    participao dos

    colaboradores

    ( )

    75% de

    participao dos

    colaboradores

    ( )

    100% de

    participao dos

    colaboradores

    ( )

    Tabela 1 - Check-list (Lista de checagem) Modelo

    Fonte: (Adaptao Programa 5S Gesto da qualidade total)

    2.7. Coleta e Avaliao de Dados

    Todos os dias em que a ginstica laboral for aplicada deve-se fazer o Check-

    list (lista de checagem), observando a presena do supervisor, horrios previstos,

    organizao da Ginstica Laboral, eficincia do Educador fsico e principalmente a

    participao dos trabalhadores.

  • Cada item composto por quatros critrios que recebem peso de 25, 50, 75,

    e 100% , sendo que no fim de quatro semanas realiza-se a soma dos valores e se

    obtm a media ponderada (MP) para cada item. Sua soma evidenciada

    graficamente detectando a necessidade de um possvel plano de ao de correo

    para cada item, e a soma de todos os itens gera uma classificao geral para o

    setor.

    TABELA DE CLASSIFICAO GERAL

    OURO PRATA BRONZE

    Acima de 85% DE 65,1 A 85% At 65%

    Tabela 2 Classificao geral

    Fonte: Adaptao do 5 S.

    O plano de ao pode ser composto por palestras de conscientizao,

    melhoria da organizao Ginstica Laboral, cumprimento dos horrios previstos.

    de importncia fundamental a motivao por parte do educador fsico, pois o mesmo

    tem que estar atento a todos os critrios envolvidos e despertar o interesse dos

    colaboradores.

  • CONCLUSO

    O presente estudo demonstrou a importncia da ginstica laboral para a

    preveno de doenas ocupacionais, pode ainda ser considerado um exerccio fsico

    eficaz para prevenir doenas relacionadas ao trabalho, e assim, melhorar e

    contribuir para a qualidade de vida do colaborador.

    Com relao aos resultados da ginstica laboral citados pelos diferentes

    autores, destacam-se a diminuio do absentesmo, diminuio de acidentes no

    trabalho, diminuio de visitas ambulatoriais, diminuio de afastamento por

    LER/DORT (PICOLO, GUASTELI, 2002; POLITO E BERGAMSCHI, 2003;

    GONALVES E VILARTA, 2004).

    Fica evidente, portanto que a ginstica laboral eficiente na preveno das

    doenas ocupacionais, na melhoria da qualidade de vida do colaborador e na

    diminuio do absentesmo. E o papel do educador fsico evidente, pois o mesmo

    e chave fundamental para a execuo das sesses de Ginstica Laboral.

    Assim sendo a ferramenta de gerenciamento pode ser considerada uma

    alternativa para o gerenciamento e controle do programa, pois sem o controle no

    ter como demonstrar os resultados e corrigir os pontos falhos, atravs do plano de

    ao que pode ser por meio de palestras de conscientizao, melhoria na

    organizao da ginstica laboral e a motivao por parte do educador fsico.

  • REFERNCIAS

    ALVAREZ, B.R. Estilo de vida e hbitos de lazer de trabalhadores, aps dois anos de aplicao de um programa de ginstica laboral e sade. Tese de Doutorado em Engenharia de Produo. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianpolis, 2002. AURLIO, B. de H. Novo dicionrio da Lngua Portuguesa. Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 2006. COUTO, H.A. Ergonomia aplicada ao trabalho manual tcnico da mquina humana. Ergo. Belo Horizonte, 1995. DIAS, M.F.M. Ginstica Laboral. Revista Proteo, [S.I.], n 29, p.124-125, 1994. ESPINDOLA, A. L.; CHISTFALO, G. Ginstica laboral. Monografia (Ps-graduao) Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium. Lins, 2005. FIQUEIREDO, F.; MONTALVO, C.; Ginstica laboral e ergonomia. Sprint. Rio de Janeiro, 2005. EF. CONFEF. Ginstica Laboral. Agosto, n 13, p.6-11, 2004. GOMIDE, A.L. Ginstica laboral. Monografia (Ps-graduaoem fisioterapia do trabalho) Centro Universitrio Catlico Salesiano Auixilium. Lins, 2008. GONALVES. A.; Vilarta. R.; Qualidade de Vida e atividade fsica explorando teorias e praticas. Manole. Barueri, 2004. EF-CONFEF. Ginstica Laboral: Definindo os campos de atuao. Novembro, n 18, p 20-27, 2005. LIMA, V. Ginstica Laboral atividade fsica no ambiente de trabalho. Phorte. So Paulo, 2003. LOPES, V.A.; Monteiro, S.A. Os benefcios da ginstica laboral. Monografia (Graduao em Educao Fsica) Faculdade de Educao Fsica de Lins. Lins, 1999.

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  • REVISTA: Cref/Confef. Avaliao fsica: Funo do profissional de Educao Fsica. Ano IV, n16. Abril, 2007. REVISTA: Cref/Confef. Ginstica laboral Definindo os campos de atuao. Ano V, n18. Novembro, 2005. VENNCIO, J.; RAIMUNDO, M.; FABIANO, M. O papel do professor de educao fsica na ginstica laboral dentro de uma equipe multiprofissional. Monografia (Curso de Educao Fsica) Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium. Lins, 2000. SGARI, M. Ap. Efeitos da ginstica laboral para os funcionrios do setor administrativo. Monografia (Ps-Graduao em Exerccio fsico e reabilitao) Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium. Lins, 2006. COMISSO DE ERGONOMIA. Disponvel em . Acesso em: 01 set 2009, s 10h da manh. EF. CONFEF. Notifica: Sua posio no setor de sade. N 32. p. 22-23, Junho, 2009.

    CAMPANHOLE, A; Campanhole, H.L. Consolidao das leis do trabalho e legislao Complementar. Atlas. So Paulo, 2002.

  • Autores: Afonso Garcia Cracco - Graduando em Educao Fsica Bacharelado E-mail [email protected] Fone: (014) 9778-61-56 Tatiana Novaes dos Santos Carreiras - Graduando em Educao Fsica Bacharelado E-mail [email protected] Fone: (014) 9602-94-62

    Orientador:

    Prof Osvaldo Tadeu da Silva Junior. Especialista em Atividade Fsica Personalizada

    e Qualidade de Vida pela Escola Superior de Educao Fsica e Desportos de

    Catanduva.

    E-mail: [email protected]

    Fone: (14) 3523 7767


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