Chamada Pública BNDES/FEP Prospecção nº 01/2016
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CHAMADA PÚBLICA DE SELEÇÃO DE ESTUDO TÉCNICO PARA DIAGNÓSTICO E PROPOSIÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO TEMA INTERNET DAS COISAS (Internet-of-Things - IoT)
1 Objetivo e Justificativa
Constituído com parte dos lucros anuais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social - BNDES, o Fundo de Estruturação de Projetos (“FEP”) apoia com recursos não
reembolsáveis a realização de estudos ou pesquisas que promovam o desenvolvimento
econômico e social do Brasil e da América Latina.
No âmbito da categoria Prospecção do FEP, a presente Chamada Pública de Seleção visa
receber propostas para obtenção de apoio financeiro não reembolsável para a realização de
Estudos Técnicos independentes com objetivo de realização de diagnóstico e proposição de
políticas públicas no tema Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT).
Ainda em estágio inicial de implantação no mundo, especialistas preveem que a IoT, ou a
conexão em rede de objetos físicos, terá grande impacto em diversos setores e contextos, ao
tornar cidades mais inteligentes, racionalizar e flexibilizar a produção, logística e transporte
de bens, proporcionar o monitoramento remoto de pacientes, permitir ao agronegócio um
melhor uso de insumos, melhorar a eficiência energética e ampliar o acesso a serviços do
setor financeiro, dentre tantos outros benefícios.
As bases para aceleração da aplicação em massa desse conceito que proporcionará tantas
oportunidades para a economia e sociedade brasileira estão na conjunção de fatores como:
dispositivos eletrônicos mais rápidos, eficientes, menores e baratos; redes ubíquas de
telecomunicações; e sistemas avançados de armazenamento e processamento de dados.
Já existem diversos fóruns e esforços para discutir e entender o tema, como a Câmara de
Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a
Máquina (Câmara M2M)1, o Fórum Brasileiro IoT2, o GT Interministerial de Cidades
Inteligentes3, dentre outros. Todavia, até o momento não há um estudo aprofundado com
foco no Brasil, analisando seu status de desenvolvimento de tecnologia e mercado potencial.
1 Fórum criado em 2014 com representantes do setor público e privado, coordenado pelo Ministério das
Comunicações. 2 Espaço de discussões criado em 2011 com representantes da indústria, governo e academia.
3 Conduzido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI.
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Já tendo organizado em 2014 um evento internacional sobre o tema, o BNDES decidiu apoiar
a elaboração do Estudo Técnico em tela, em comunhão com as discussões nos fóruns
supracitados.
2 Contextualização: Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT)
Com a tendência de se espalhar por praticamente todos os setores da economia, a IoT é
posicionada como uma das maiores tendências tecnológicas do setor de Tecnologia da
Informação. A consultoria McKinsey estima que em 2025 a IoT deve gerar, em nível mundial,
receitas entre U$ 3,9 trilhões e US$ 11,1 trilhões, contribuindo com até 11% do PIB global.
O número de dispositivos conectados à internet irá saltar de cerca de 10 bilhões em 2015
para 34 bilhões até 2020, quando a população no planeta será de 7,6 bilhões – resultando
em uma média superior a 4 dispositivos por pessoa, de acordo com a consultoria BI
Intelligence.
Outro estudo aponta que a IoT poderá gerar para os governos no mundo todo ganhos
superiores a US$ 4 trilhões até 2022, considerando economias de custos e novas receitas. Na
estimativa dos maiores ganhos potenciais por país, o Brasil aparece no 9º lugar com um
potencial estimado em US$ 70 bilhões até 2022.
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Ganhos estimados no Setor Público com a IoT (US$ Bi) até 2022
EUA 585,5 Reino Unido 173,4 Brasil 70,3
China 291,5 Índia 116,2 Rússia 56,3
França 182,6 Japão 109,2 México 34,4
Alemanha 177,8 Canadá 92,8 Austrália 25,9 Fonte: Cisco Consulting Services
Trata-se de uma tendência que irá muito além do universo tradicional de TICs, com impacto
em quase todos os setores da economia. Algumas aplicações terão profundo impacto na
produtividade das empresas; ao mesmo tempo, serviços poderão ser melhorados de forma
significativa. Carros, eletrodomésticos, máquinas agrícolas, monitores cardíacos, entre
outras dezenas de bilhões de dispositivos estarão ligados à internet ou a redes dedicadas,
colhendo dados, gerando informações e permitindo a comunicação inteligente e mesmo
autônoma entre dispositivos. Inúmeras aplicações podem ser usadas como exemplo:
correção do nível de irrigação de colheitas, direcionamento dos aerogeradores em função
das condições climáticas, acompanhamento e atuação sobre possíveis problemas de saúde,
localização de vagas de estacionamento para carros ou automação da reposição de estoque.
Todavia, há uma série de desafios para a implantação da IoT, como: a segurança dos dados e
dos sistemas; a interoperabilidade entre os próprios aparelhos conectados e entre eles e os
sistemas de TI; o alto volume de dados transitado; a vulnerabilidade do emprego em
serviços repetitivos de baixo valor agregado; os gastos de energia; dentre outros.
A IoT está em franca expansão em todo o mundo, porém, ainda não há padrões universais
ou claramente vencedores. Dado o estágio ainda em construção e potencial de
externalidades para economia e bem estar, diversas regiões/países estão colocando foco
estratégico sobre IoT. Para organizar as discussões, apoiar a pesquisa e inovação em IoT e
estabelecer políticas de padronização, a União Européia lançou em Mar/2015 a Aliança para
Inovação em IoT (The Alliance for Internet of Things Innovation (AIoTI). O Reino Unido segue
caminho semelhante, com o governo liderando o processo com iniciativas como a “digital
catapult”, focada em acelerar a entrada de novas ideias digitais que gerem serviços,
produtos, empregos e valor para o país.
Por se tratar de um fenômeno recente, com tecnologias em desenvolvimento e aplicações
ainda impensáveis, o Gartner prevê que, em 2017, 50% das inovações em IoT serão
originárias de empresas com menos de 3 anos. Trata-se de uma oportunidade para
empresas brasileiras que poderá ser potencializada por políticas públicas baseadas nos
resultados do estudo proposto, em especial na área de TIC, diretamente relacionada ao
tema: como capitalizar essa mudança tecnológica a fim de gerar valor agregado localmente e
ganhos de produtividade?
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O mercado de bens de TIC no Brasil é relevante em termos mundiais, tendo movimentado
US$ 158 bilhões em 2014, ocupando o posto de 5o maior do mundo de acordo com a
Associação Brasileira das Empresas de Software - ABES/ International Data Corporation -
IDC. Representa cerca de 9,1% do PIB e, nas perspectivas da Brasscom, até 2022 essa
representatividade se expandirá para 10,7%. No mesmo período, a força laboral deve passar
dos atuais 1,5 milhão para 3 milhões de profissionais de TIC.
É notório que o advento da IoT impulsionará o setor ao demandar uma ampla gama de
semicondutores (chips, sensores etc), equipamentos eletrônicos, software, serviços de TI e
serviços de rede de comunicação. Neste cenário, abrem-se diversas oportunidades para
empresas aqui instaladas, surgimento de novas empresas e atração de multinacionais
interessadas em desenvolver soluções adequadas ao contexto brasileiro ou desenvolver, a
partir do país, bens e serviços globais.
Também é de se destacar que o impacto de IoT irá transbordar em muito as fronteiras dessa
indústria, fato que torna o estudo particularmente importante. Como a IoT pode mudar o
panorama de diversos setores da economia no país?
Por outro lado, além de oportunidades, o estudo ora proposto deve identificar com maior
profundidade os desafios do Setor de TIC no país resultantes da evolução da IoT.
3 Escopo e Resultados Esperados
O Estudo Técnico proposto tem por objetivo avaliar o estágio e as perspectivas de
implantação da IoT no mundo e no país, com vistas à proposição de políticas públicas que
potencializem tanto os impactos econômicos, tecnológicos e produtivos, como aqueles
ligados ao bem-estar da sociedade brasileira.
Além de um diagnóstico geral, o Estudo Técnico deve aprofundar-se em mapear
determinados segmentos de aplicação (verticais) e questões estruturais (horizontais), que
apresentam o maior potencial balanceado entre as visões de adensamento da cadeia
produtiva e impacto na economia e bem estar.
Com base nesse diagnóstico aprofundado, políticas públicas devem ser propostas para a
implementação em conjunto com os órgãos competentes.
Como produto final, deve ser entregue um plano de ação, com cronograma para 5 anos
(2017 a 2022), que aponte objetivos, metas e ações a serem empreendidas. O plano deve ser
referência para iniciativas concretas para acelerar a implantação de soluções em IoT nas
verticais selecionadas, endereçando as questões horizontais mais relevantes - tecnológicas,
regulatórias e institucionais – a serem superadas.
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Assumindo que a IoT será difundida em praticamente toda a economia, espera-se que o
Estudo Técnico estimule a cooperação e articulação entre empresas, poder público,
universidades e centros de pesquisa. Trata-se de um imperativo para potencializar os efeitos
da IoT pois, por um lado, há um grande contingente de atores conduzindo discussões sobre
o tema; por outro, há relevantes desafios horizontais a serem superados que demandam
coordenação.
A importância de envolvimento do poder público em diversas esferas é alta, tanto para
articular os agentes envolvidos, propor e implementar projetos-piloto (ex: mobilidade,
iluminação pública, segurança, etc), quanto para exercer o poder de compra, induzir a
inovação e adensamento produtivo local, além de poder alterar regulação e normas.
Para se atingir os objetivos acima descritos, a divisão do trabalho deve ser feita em 4
(quatro) Fases distintas, quais sejam:
Fase I: Diagnóstico Geral
Fase II: Seleção de verticais e horizontais
Fase III: Aprofundamento e elaboração de plano de ação (2017-2022)
Fase IV: Suporte à Implementação
Figura 1 Etapas e Produtos Esperados com o Estudo Técnico de IoT
3.1 Fase I: Diagnóstico Geral
Essa etapa deverá responder às seguintes perguntas:
O que podemos aprender com as ações em curso?
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Espera-se um benchmark amplo com experiências internacionais exitosas (políticas públicas
e projetos) que poderão servir de inspiração para o trabalho a ser construído.
Conceituação e definição: quais são as verticais e horizontais que serão
abordadas?
É difícil imaginar algum setor que não possa ser incluído no tema IoT. Por conseguinte, é
necessário definir quais são os limites da conceituação sobre o que é IoT – quer seja pela
definição do que não é IoT ou pela determinação da área de abrangência a ser estudada.
As verticais e horizontais que serão consideradas nessa fase do estudo devem ser definidas e
preliminarmente mapeadas pela Beneficiária, com diagnóstico prospectivo de evolução das
principais questões a serem consideradas, bem como os países líderes que as estão
endereçando.
Importante destacar que a delimitação das verticais – compostas por setores/atividades
demandantes ou com potencial de aplicação de tecnologias de IoT - não deve ser muito
restritiva, a ponto da vertical não justificar a elaboração de políticas públicas, ou ampla
demais, a ponto de não ser possível o direcionamento de políticas públicas.
Roadmap tecnológico: quais são as tecnologias a serem desenvolvidas e quais
são os principais players globais?
As tecnologias críticas viabilizadoras para a IoT – chips, sensores, Big Data, tecnologias de
rede, estrutura de Data Centers, dentre outros - deverão ter um roadmap tecnológico
realizado, apresentando desafios, expectativa de queda de custos e potencial de agregação
de funções.
Nessa etapa também está previsto o mapeamento dos players mais bem posicionados,
alianças em formação e que devem ser formadas, identificação dos elos de maior valor,
oportunidades para players de nicho e perspectivas de evolução no quadro competitivo.
Demanda: quais são os desafios/oportunidades do País que a IoT pode
endereçar?
Observada a experiência internacional e local, bem como as perspectivas de evolução
tecnológica, é necessário mapear os desafios e oportunidades relevantes do País que a IoT
pode endereçar e quantificá-los em valor potencialmente gerado.
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Ressalte-se que esses desafios e oportunidades não necessariamente residirão na esfera
pública, mas também questões da iniciativa privada que restrinjam o crescimento
econômico do país ou impactem de forma significativa a qualidade de vida da população.
Estes desafios/oportunidades serão utilizados na etapa seguinte como um dos elementos a
serem ponderados para a decisão das verticais a serem aprofundadas para elaboração de
propostas de políticas públicas.
Oferta: quais são as competências e oportunidades para a indústria TICs local?
O quadro geral brasileiro deve ser apresentado, com o mapeamento das iniciativas exitosas
em andamento, bem como uma análise setorial da oferta de empresas e tecnologias
nacionais para IoT.
Um olhar inicial deve ser apresentado sobre as competências existentes em empresas, ICTs e
universidades locais, quais oportunidades podem ser desenvolvidas (apontando riscos,
desafios e possível valor gerado para cada oportunidade).
Em particular, o estudo deverá endereçar necessariamente, mas não exclusivamente, as
seguintes questões, observando as competências locais:
Em quais aplicações podemos ser competitivos em semicondutores?
Quais são os nichos de equipamentos eletrônicos em que podemos desenvolver
tecnologia local em hardware/software embarcado com competitividade global?
Em que áreas podemos desenvolver software de maior valor agregado, como
softwares-ferramenta (que são utilizados por outros softwares) e/ou com elevado
potencial de exportação e valor agregado (ex: Big Data, data analytics)?
Necessariamente, mas não exclusivamente, ao longo de sua execução (não necessariamente
tratadas nessa fase I) o estudo deverá cobrir as seguintes horizontais: Assuntos Regulatórios;
Padrões/Interoperabilidade; Privacidade/Segurança; Papel do Estado; Financiamento;
Inovação e Recursos Humanos (Mapeamento das competências/Centros de
Demonstração/Empreendedorismo/Incentivos fiscais para inovação); Normatização e
Certificações; e Inserção internacional (Apoio a exportações/Cooperação Internacional).
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3.2 Fase II: Seleção de verticais e horizontais
Tendo como base o mapeamento realizado na primeira etapa, a segunda fase terá como
objetivo principal elencar e selecionar os temas horizontais e verticais a serem aprofundados
na etapa seguinte.
Figura 2 Seleção de Verticais e Horizontais
Para tanto, as seguintes perguntas deverão ser respondidas:
Quais critérios relativos à demanda e à oferta serão utilizados para selecionar
verticais?
Tendo em perspectiva as duas diretrizes básicas que norteiam o trabalho (adensamento
tecnológico/produtivo e impacto socioeconômico da IoT), quais critérios específicos serão
utilizados para selecionar verticais: há desafio/oportunidade relevante para o país nesta
vertical (ex: resolução de um problema concreto da sociedade, tal como foi o pró-alcool na
década de 1970; apoio à indústria com vantagens naturais do país; etc)? Qual é o potencial
de desenvolvimento de tecnologia local nessa vertical? Em que área/vertical o Brasil quer ser
reconhecido internacionalmente como provedor de soluções baseadas em IoT? Há
viabilidade de articulação e uso do poder de compra? Qual seria o impacto na sociedade
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(melhoria da qualidade de vida; impacto social; produtividade etc)?
Tais critérios serão selecionados em conjunto pelo BNDES, atores relevantes no tema e a
Beneficiária responsável pelo estudo.
É desejável que a Proponente apresente na Consulta Prévia uma proposta inicial de critérios
a serem utilizados nesta Fase do Estudo Técnico.
Quais verticais serão estudadas?
A partir da aplicação dos critérios de seleção das verticais, devem ser propostas de 3 a 5
verticais a serem estudadas.
Ressalte-se que a Proponente será responsável por apresentar uma metodologia
(modelagem matemática), a ser validada pelo BNDES, de ponderação dos critérios de
seleção das verticais para a escolha das verticais a serem aprofundadas na Fase III.
Quais questões horizontais são críticas para essas verticais?
As questões horizontais relevantes para cada vertical selecionada devem ser mapeadas.
Quais questões horizontais além daquelas elencadas na fase 2 deveriam ser
consideradas e aprofundadas?
Ao final da Fase II deverá haver a validação da seleção com BNDES e atores relevantes no
tema.
3.3 Fase III: Aprofundamento e elaboração de plano de ação de 2017-2022
A partir das verticais e horizontais mapeadas e selecionadas na Fase anterior, na Fase III
deve ser realizado o estudo aprofundado de verticais e horizontais com vistas a entregar:
Aprofundamento do diagnóstico das verticais
o Avaliação da necessidade de eventual desmembramento (ou agrupamento) das
verticais para o aprofundamento do diagnóstico.
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o Entrevistas e pesquisas (primárias e secundárias) e demais métodos necessários para
mapear em profundidade as principais oportunidades de projetos/ soluções de IoT e
suas respectivas barreiras;
o Identificação, valoração de custos/benefícios, viabilidade e hierarquização das
principais soluções/ projetos para cada vertical;
Quais políticas públicas e questões horizontais devem ser endereçadas?
o Elaboração de conjunto de ações para superar/mitigar questões horizontais
relevantes – alteração regulatória, articulação do poder de compra, dentre outras
indicadas no item 3.1 – levantadas nas verticais;
o Avaliação da viabilidade, riscos, custos/benefícios para cada ação proposta;
o Identificação e envolvimento dos stakeholders relevantes; e
o Validação das propostas de políticas e ações.
Mapeamento de projetos e respectivos modelos de apoio
o Priorização das verticais: Quais são os custos, benefícios, oportunidade e riscos do
plano de cada vertical em relação às outras?
o Quais são os (tipos de) projetos e respectivos modelos de apoio e incentivo para a
vertical (ex: projetos pilotos, inovação de empresas em IoT, pesquisas em
universidades e ICTs, fomento de startups, acordos internacionais de intercâmbio e
transferência de tecnologias, prêmios de inovação, entre outros)? Chamadas públicas
de fomento à inovação, projetos pilotos e demais modelos de incentivo devem ser
considerados.
Elaboração de um Plano de Ação com cronograma para cinco anos (referência: 2017 a
2022), que aponte objetivos, metas e ações a serem empreendidas para implantação do
plano.
3.4 Fase IV: Suporte à Implementação
A última fase consiste em atividades voltadas ao encaminhamento prático das ações que
devem ser imediatamente iniciadas para acelerar a adoção e o desenvolvimento de
tecnologias de IoT no país, de modo a maximizar seu impacto econômico e social. A proposta
é que nesta etapa a Beneficiária que elaborou o estudo dê suporte técnico à implantação do
plano de ação.
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De forma objetiva, será reservado um orçamento para a elaboração de pesquisas,
documentos, relatórios e apresentações adicionais ao Estudo Técnico que sejam necessárias
para apoiar a fase de implantação do plano de ação. Como exemplo, podemos citar:
participação em reuniões de articulação/mobilização de órgãos públicos e levantamento de
documentos e benchmarks internacionais para suportar propostas de revisão/elaboração de
leis, suporte à estruturação de editais de compras públicas propostas pelo Estado, suporte
na estruturação de novos fundos de investimentos, apresentações para a atração de
investidores estrangeiros em projetos de IoT no País, elaboração de projetos-piloto, dentre
outras ações possíveis.
O orçamento da Fase IV não poderá exceder 15% do valor total do Contrato. Outrossim, vale
ressaltar que, caso o valor do apoio previsto para a Fase IV não seja totalmente utilizado
durante a vigência do Contrato, a beneficiária não receberá o pagamento do valor não
utilizado e o saldo restante será cancelado pelo BNDES.
Ressalte-se que as atividades serão exclusivamente demandas através do BNDES, que ficará
responsável por: requerer formalmente, por meio de e-mail ou carta, que a beneficiária
execute determinadas atividades; avaliar se o orçamento e horas de trabalho propostos pela
beneficiária para executar a atividade é adequado; e atestar o efetivo cumprimento da
atividade.
4 Diretrizes para a apresentação da proposta técnica dos estudos
4.1 Instituições que deverão fazer parte da fase de coleta de informações e estudos existentes
A relação de entidades que deverão ser consultadas na fase de coleta de informações e
estudos existentes, inclui mas não se limita a:
Ministérios envolvidos em políticas de apoio às TIC (Indústria e Comércio, Ciência Tecnologia e Inovação, Telecomunicações) e compradores de soluções baseadas em TIC (Saúde, Transportes, Cidades, etc);
Associações de classe (Brasscom, Assespro, Softex, P&D Brasil, ABINEE, CNI, ABISEMI etc.) e fóruns sobre IoT;
Ambientes de inovação: Anprotec, ICTs, universidades, incubadoras, parques tecnológicos;
Financiadores: Fundos de Investimentos, Finep; e
Departamentos do BNDES afeitos ao tema.
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4.2 Entrega de informações e bancos de dados
Todas as informações e estudos levantados, dados da pesquisa, deverão ser sistematizados e
organizados em arquivo em meio eletrônico e disponibilizados para o BNDES.
4.3 Acompanhamento da realização do Estudo Técnico
Ao longo de todo o período contratual, a Beneficiária deverá fornecer constantemente ao
BNDES informações acerca do desenvolvimento do Estudo Técnico, interagindo de forma
contínua com a equipe destinada a acompanhar o andamento das atividades relativas ao
objeto do Contrato. Reuniões presenciais devem ser realizadas, no mínimo, com uma
frequência quinzenal para a discussão do andamento do projeto.
4.4 Seminários de avaliação e discussão de resultados
Ao final de cada fase do trabalho, a Beneficiária deverá apresentar um relatório e conduzir
um Seminário para apresentação dos resultados para o BNDES e demais entidades
convidadas com o objetivo de avaliar e discutir os resultados.
Ao final do Estudo Técnico, a Beneficiária deverá realizar um seminário técnico com a
participação da equipe técnica do BNDES e de seus convidados, para avaliação e discussão
do resultado do estudo e propostas de políticas públicas.
A Beneficiária, deverá, ainda, apresentar um Relatório Final contendo a compilação, de
forma sistematizada de todas as informações relevantes, bem como os procedimentos,
memórias descritivas, análises e pareceres que apresentam o histórico do desenvolvimento
das proposições finais.
Deverá ser publicada uma tiragem mínima de 40 cópias desse Relatório Final, com
encadernação em capa dura, além da via em arquivo digital, em formato pdf.
A Beneficiária deverá apresentar também documento denominado “Síntese do Relatório
Final”, com as principais informações e o resultado dos trabalhos. Este relatório deverá ser
publicado em um único volume, e deverá ser distribuído para os diversos interessados no
tema, visando ampla divulgação do resultado dos estudos objeto desta Chamada Pública.
Deverá ser publicada uma tiragem mínima de 200 cópias da Síntese do Relatório Final,
encadernadas em capa dura, além da via em arquivo digital, em formato pdf.
5 Cronograma do Estudo
O prazo total previsto para realização dos estudos é de 15 (quinze) meses corridos, a contar
da data da contratação, conforme cronograma abaixo proposto:
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Etapa Prazo (meses)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
6 Elegibilidade das Instituições
Poderão ser beneficiárias da colaboração financeira não reembolsável pessoas jurídicas de
direito público ou de direito privado com sede e administração no Brasil, individualmente ou
em consórcio, para cumprimento das finalidades da colaboração financeira estabelecidas
nesta Chamada Pública de Seleção.
No caso de Proponentes reunidas em consórcio, deverá ser indicada a consorciada líder, que
será responsável por assegurar o integral cumprimento das finalidades da colaboração
financeira não reembolsável e das condições estipuladas no respectivo Contrato.
No caso de instituições brasileiras incumbidas regimental ou estatutariamente do ensino e
da pesquisa, desde que sem fins lucrativos e detentoras de inquestionável reputação ético-
profissional – comprovada pela detenção de conceito, atribuído pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES), igual ou
superior a cinco, na área objeto da pesquisa –, o financiamento poderá ser concedido
diretamente ou por meio de suas fundações de apoio, conforme definição constante da Lei
n° 8.958, de 20 de dezembro de 1994, quando aplicável.
7 Prazos e Procedimentos
1ª Etapa – Recebimento das Consultas Prévias e Seleção
Divulgação da Chamada Pública 24 / 03 / 2016
Sessão de esclarecimentos* 31 / 03 / 2016
Entrega da Consulta Prévia Até 09 / 05 / 2016
* A ser realizada às 14:30, no escritório do BNDES em São Paulo, à Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 510 - 5º andar, Auditório.
As Consultas Prévias poderão ser entregues diretamente no protocolo do BNDES até a data
limite acima estabelecida, no endereço abaixo indicado, ou remetidas pelo correio,
mediante registro postal ou equivalente, com comprovante de postagem até o prazo
previsto acima, devendo constar no envelope a seguinte identificação:
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Consulta Prévia Chamada Pública de Seleção BNDES/FEP – Prospecção nº 01/2016 BNDES - Departamento de Prioridades (DEPRI) Av. República do Chile, 100 – Protocolo – Térreo 20031-917 – Rio de Janeiro – RJ
Na data e horário indicados na tabela acima, o BNDES realizará uma sessão presencial de
esclarecimentos conjunta, de comparecimento e participação facultativos a todas as
interessadas, na qual estas poderão formular dúvidas e questionamentos acerca do objeto
desta Chamada Pública.
Após a data de entrega das Consultas Prévias estabelecida na tabela acima, o BNDES
agendará, com cada uma das Proponentes (ou consórcio) individualmente, a partir de
10/05/2016, uma sessão presencial para que estas exponham suas propostas ao BNDES.
As Consultas Prévias serão pré-avaliadas quanto à adequação às Políticas Operacionais do
BNDES, às condições objetivas de elegibilidade e aos critérios de seleção, previstos nesta
Chamada Pública de Seleção. A pré-avaliação das Consultas Prévias será realizada por um
Grupo de Trabalho composto por funcionários de carreira do BNDES.
Ao longo das atividades de pré-avaliação das Consultas Prévias, o Grupo de Trabalho poderá,
a seu critério, solicitar esclarecimentos acerca do conteúdo apresentado. Com vistas a
estimular a competição e zelar pela economicidade da operação, e com o objetivo de
esclarecer eventuais dúvidas e questionamentos acerca da Consulta Prévia apresentada, o
Grupo de Trabalho também poderá manter contato contínuo com as Proponentes, inclusive
com o agendamento de novas sessões presenciais individuais.
O Grupo de Trabalho também poderá oferecer a cada uma das Proponentes oportunidade
para revisão do valor de colaboração financeira apresentado, bem como franquear às
Proponentes que porventura não tenham considerado algum elemento do projeto em sua
Consulta Prévia, a possibilidade de reavaliar sua oferta. Nesses casos, o BNDES estabelecerá
nova data para que todas as Proponentes, caso desejem, reapresentem suas Consultas
Prévias, em comunicado a ser divulgado em seu site.
2ª Etapa – Enquadramento da operação e análise do projeto
Finalizada a pré-avaliação, o Grupo de Trabalho encaminhará uma proposta ao Comitê de
Enquadramento e Crédito – CEC do BNDES, que realizará a seleção e o enquadramento das
Consultas Prévias, de acordo com os critérios constantes do item 10 e com as diretrizes e
prioridades para alocação dos recursos do FEP.
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O enquadramento da operação não implica automaticamente aprovação para apoio
financeiro, não podendo o BNDES vir a ser responsabilizado por prejuízos decorrentes de
eventual indeferimento do apoio pela Diretoria.
A partir do enquadramento, a Proponente selecionada – ou, no caso de a seleção recair
sobre um consórcio, cada uma das Proponentes dele integrantes – será convocada a
apresentar o Projeto detalhado do Estudo Técnico, caso necessário, e a documentação
relativa à etapa da análise da operação, tais como:
Estatuto ou Contrato Social, acompanhado dos atos constitutivos e/ou modificativos,
oficialmente arquivados e publicados;
Ata da Assembleia Geral e, se for o caso, Ata da Reunião do Conselho de Administração
em que houver sido eleita a diretoria em exercício, oficialmente arquivadas e publicadas;
Certidão de Regularidade com o FGTS-CRF;
Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União
(CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
Certificado de Cadastro da Instituição de Apoio nos órgãos pertinentes, quando for o
caso;
Comprovação de inexistência de inadimplemento de qualquer natureza, perante o
Sistema BNDES, por parte da Proponente ou de empresa integrante do grupo econômico
a que pertença, ou de qualquer fato que venha a alterar a situação econômico-financeira
das referidas empresas e que, a critério do BNDES, possa afetar a realização dos Estudos
Técnicos;
Ata da Proponente, revestida das formalidades legais, em que hajam sido aprovadas a
operação, em todos os seus termos e condições, e a celebração de consórcio (se for o
caso); e
Outros documentos e declarações exigidos por disposição legal ou regulamentar, assim
como os usualmente solicitados em operações análogas, julgados necessários pelo
BNDES, tais como:
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o declaração do postulante de que não há Deputado(a) Federal, nem Senador(a)
diplomado(a) ou empossado(a), exercendo função remunerada ou entre seus
proprietários, controladores ou diretores;
o comprovação de inexistência de decisão administrativa final sancionadora, exarada
por autoridade ou órgão competente, em razão da prática de atos, pela Proponente
ou por seus dirigentes, que importem em discriminação de raça ou gênero, trabalho
infantil ou trabalho escravo, e/ou de sentença condenatória transitada em julgado,
proferida em decorrência dos referidos atos, ou ainda, de outros que caracterizem
assédio moral ou sexual, ou importem em crime contra o meio ambiente;
o comprovação de inexistência de inadimplemento com a União, seus órgãos e
entidades das Administrações direta e indireta, mediante a apresentação de
declaração da Proponente, firmada por seus representantes legais, excluídas as
obrigações cuja comprovação de adimplemento deva ser feita por intermédio de
certidão, em razão da legislação vigente.
Durante a fase de análise da operação, será realizada a análise cadastral da(s) Proponente(s)
e poderão ser solicitadas, em cumprimento à legislação e às normas internas do BNDES,
informações e documentos adicionais relativos ao Estudo Técnico apresentado.
A não apresentação da documentação solicitada para fins de análise da operação, no prazo
estipulado pelo BNDES, facultará o BNDES a selecionar outra Consulta Prévia.
Na fase de análise, deverá ser definida, dentre outras condições da operação, a adoção de
sistemática de reembolso de recursos ou de adiantamento de desembolsos mediante a
apresentação pela Proponente de garantias a serem submetidas à aprovação do BNDES, em
montante equivalente, no mínimo, a 100% (cem por cento) da colaboração financeira a ser
concedida.
Caso a análise conclua pela viabilidade de colaboração financeira, o Estudo Técnico,
juntamente com os resultados da análise cadastral e dos demais requisitos para contratar
com o BNDES, será submetido à aprovação da Diretoria do BNDES.
Caso o Projeto não seja aprovado, o BNDES poderá selecionar outra Consulta Prévia e
submetê-la ao trâmite de enquadramento, análise e aprovação pela Diretoria do BNDES.
3ª Etapa – Contratação e acompanhamento
Aprovado o projeto, será firmado com a(s) Proponente(s) selecionada(s) um Contrato de
Colaboração Financeira Não Reembolsável, a partir do qual o objeto contratado deverá ser
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realizado no prazo de 15 (quinze) meses, contados da sua assinatura, e observadas as
demais condições estabelecidas no instrumento contratual.
8 Conteúdo da Consulta Prévia
Cada Proponente deverá apresentar uma Consulta Prévia, observado o Roteiro de Informações para Consulta Prévia, disponível no sítio eletrônico do BNDES, com as seguintes informações mínimas:
Apresentação da Proponente:
o Descrição detalhada da(s) instituição(ões) envolvida(s);
o Experiência da(s) Proponente(s) com a realização de projetos, pesquisas ou estudos técnicos pertinentes ao tema;
o Experiência da Equipe, especialmente do coordenador geral dos trabalhos, que deverá ter fluência na língua portuguesa;
o No caso de Proponentes reunidas em consórcio, deverão ser apresentadas as informações sobre cada consorciada, explicitando-se as atribuições de cada uma na elaboração do Estudo Técnico, bem como a indicação da consorciada líder.
Proposta Técnica para a realização do Estudo Técnico contendo os requisitos mínimos
apresentados no item 4 desta Chamada Pública, além dos seguintes itens:
o Entendimento do Problema;
o Metodologia dos Estudos ou Pesquisas;
o Plano de Trabalho detalhado, incluindo definição de produtos, plano de viagens, estimativa de atividades a serem desenvolvidas, dentre outros aspectos, devendo ser explicitadas, no caso de Proponentes reunidas em consórcio, as atribuições específicas de cada instituição;
o Cronograma detalhado de realização.
Financiamento solicitado contendo:
o O valor, detalhado por Fases do Estudo Técnico;
o Detalhamento do Financiamento da Fase III discriminando o número de verticais e horizontais propostas para aprofundamento, inclusive com o detalhamento por produto de forma a permitir a clara definição de todos os valores envolvidos no caso de uma decisão de redução no número de verticais e horizontais a serem aprofundadas;
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o Quadro de Usos e Fontes, observado disposto no item 9 desta Chamada Pública;
o Cronograma Financeiro, detalhado de acordo com as etapas descritas no item 4 desta Chamada Pública;
Em relação ao financiamento solicitado, o valor global correspondente à Fase IV não poderá ser superior a 15% do valor global do Estudo Técnico.
A Consulta Prévia deverá relacionar os Produtos a serem entregues ao BNDES como resultado do Estudo Técnico desenvolvido, observados os itens 4.2 (Entrega de informações e bancos de dados) e 4.4 (Seminários de avaliação e discussão de resultados).
A Proponente deverá dedicar equipe ao Estudo Técnico, indicando em sua proposta o número de profissionais alocados e suas respectivas qualificações. Deve ser incluído na equipe um revisor profissional dedicado à revisão de texto para garantir a clareza dos documentos elaborados. Alterações na equipe dedicada ao Estudo Técnico só poderão ser feitas mediante a prévia autorização do BNDES, exceto no caso de desligamento do membro da Proponente. Neste caso, somente o substituto deverá ser aprovado pelo BNDES.
Deverão ser enviadas ao BNDES duas cópias impressas em papel A4 da Consulta Prévia, assinadas pelos representantes legais das instituições envolvidas e pelo coordenador dos estudos, além de um CD com o conteúdo da Consulta Prévia em meio-eletrônico (.doc).
9 Itens Apoiáveis
Poderão ser objeto de apoio os seguintes itens relacionados aos Estudos Técnicos:
Recursos humanos – pesquisadores, especialistas e consultores, nacionais e internacionais, e respectivos tributos e encargos trabalhistas e/ou previdenciários;
Viagens e diárias, limitadas a 10% do custo total;
Despesas com a administração dos Estudos Técnicos, limitadas a 15% do custo total;
Despesas com Aquisição de software e banco de dados, limitadas a 10% do custo total;
Utilização de serviços ou equipamentos especializados, limitado a 10% do custo total;
Organização de Seminários, limitado a 5% (cinco por cento) do custo total; e
Publicação e divulgação dos resultados dos Estudos Técnicos, limitadas a 10% do custo total.
Para a composição do valor referente aos recursos humanos, as Proponentes deverão explicitar na Consulta Prévia os custos de homem/hora dos profissionais que pretendem alocar para a realização dos Estudos Técnicos, classificando-os em categorias.
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Os valores poderão compreender todas as despesas com a remuneração e encargos dos profissionais. Não é permitido o apoio ao provisionamento contábil de verbas rescisórias relacionadas a eventual demissão de profissionais contratados pela Beneficiária. A veracidade dos custos apresentados será aferida durante a análise do Projeto detalhado, no âmbito da 2ª Etapa referida no item 7 desta Chamada Pública.
Na estimativa do valor referente a viagens e diárias, deverão ser utilizados os seguintes parâmetros:
Descrição Valores por pessoa Limite para gastos com hospedagem R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) por dia para
as capitais e R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) para as demais cidades, incluindo taxas de serviço
Diária para viagens sem pernoite R$ 310,00 (trezentos e dez reais)
Diária para viagens com pernoite R$ 190,00 (cento e noventa reais) por dia
O apoio às despesas com a administração destina-se aos gastos com a estrutura administrativa e demais gastos indiretos incorridos com a realização do Estudo Técnico, podendo ser estabelecido como uma fração do custo total.
A Proponente deverá considerar, ao submeter sua Consulta Prévia, o formato de entrega do Estudo (Relatório Final encadernado, Seminários, etc.) detalhado no item 4.4 acima.
Os valores estimados para os demais itens deverão referir-se a custos em que a Beneficiária venha demonstrar durante a realização dos Estudos Técnicos e sejam comprovadas por notas fiscais, faturas, contratos, relatórios de homem-hora ou outros documentos idôneos para esse fim.
Para a comprovação de custos e despesas em geral, bem como reembolsos, deverão ser respeitados os normativos e demais orientações do BNDES repassadas à Beneficiária.
Para a aquisição de softwares, banco de dados e livros, é necessária a comprovação da realização de cotação de, no mínimo, três orçamentos. Caso não seja possível a realização de três cotações, deve ser enviada carta justificativa.
No que tange à utilização de serviços ou equipamentos especializados, estão inclusas despesas com aluguel de equipamentos especializados e utilização de serviços especializados. Não está inclusa a aquisição de equipamentos.
Não serão objeto de apoio tributos de qualquer natureza que incidam ou venham a incidir sobre as atividades da Proponente ou sobre a colaboração financeira não reembolsável em si.
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10 Critérios de Seleção
O BNDES procederá à análise das Consultas Prévias e seleção com base na aferição da qualidade do Projeto apresentado e no atendimento aos requisitos da Chamada Pública.
Para tanto, serão considerados os seguintes aspectos:
A. A capacidade de articulação para a obtenção de informações necessárias à realização do estudo técnico
Capacidade de articulação com agentes públicos nacionais, especialmente relacionados aos aspectos regulatórios e a obtenção de informações para os Estudos Técnicos;
Capacidade de articulação com agentes públicos internacionais para realização de benchmarks;
Capacidade de articulação com agentes privados, incluindo entidades de classe, associações setoriais, ou outros agentes relacionados ao tema em estudo etc.; e
Acesso a especialistas notórios, incluindo acadêmicos, no Tema Internet das Coisas, no Brasil e no exterior.
B. As experiências da(s) instituição(ões) em estudos realizados sobre o tema, bem como as experiências da equipe dedicada que será alocada ao Estudo Técnico, tais como:
Experiência da(s) instituição(ões) em estudos realizados sobre Internet das Coisas;
Experiência da(s) instituição(ões) em atuação em estudos de grande porte;
Experiência do coordenador em gestão de projetos de grande porte;
Experiência em projetos de investigação e inovação nacionais ou internacionais no setor de TIC; e
Experiência em projetos de estratégia regulatória e proposição de políticas públicas, no Brasil ou no exterior.
C. Entendimento do Estudo Técnico e seus objetivos (visão abrangente)
Demonstração do entendimento do objetivo do Estudo Técnico;
Demonstração do entendimento do objetivo de cada uma das Fases do Estudo Técnico;
Aderência da proposta de trabalho ao atendimento do objetivo do Estudo Técnico;
Demonstração de como benchmark amplo com experiências internacionais (políticas públicas e projetos) pode contribuir para a formulação de políticas públicas no país;
Visão abrangente e de longo prazo; e
Visão das alternativas de solução.
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D. Metodologia dos estudos
Metodologia para a fase de diagnóstico, incluindo a caracterização da demanda e da oferta;
o Método e objetos da pesquisa documental (o quê, onde, como, análise e resultados esperados)
o Método e objetos da pesquisa de campo (o quê, onde, quem, amostragem, análise e resultados esperados)
Metodologia para elencar e selecionar os temas horizontais e verticais a serem aprofundados na Fase III do estudo, conforme já detalhado na seção 3.2;
Metodologia para o estudo aprofundado das verticais e horizontais selecionadas na Fase II do Estudo Técnico; e
o Método e objetos da pesquisa documental (o quê, onde, como, análise e resultados esperados)
o Método e objetos da pesquisa de campo (o quê, onde, quem, amostragem, análise e resultados esperados)
Escolha das Propostas de políticas públicas e plano de ação.
o Critérios e premissas para escolha das soluções melhores e mais viáveis
E. Plano de trabalho
Qualidade organizacional da equipe;
Adequação do total de homens-horas da equipe dedicada;
Bases de dados utilizadas;
Adequabilidade da gestão e acompanhamento do plano de trabalho;
Clareza no plano de trabalho detalhando eventos, produtos, e, se for o caso, atribuições de cada consorciada; e
Custo x Benefício da Proposta.
11 Disposições Gerais
11.1 Documentos para celebração do Contrato
Aprovado o projeto pela Diretoria do BNDES, inicia-se a 3ª Etapa referida no item 7 desta Chamada Pública. A celebração do Contrato de Colaboração Financeira Não Reembolsável estará condicionada à apresentação dos seguintes documentos pela Proponente selecionada ou por cada uma das Proponentes selecionadas (para a hipótese consórcio):
Certidão de Regularidade com o FGTS-CRF;
Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT;
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Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
Comprovante da abertura de conta específica para o projeto;
Relação Anual de Informações Sociais – RAIS;
Outros documentos exigidos por disposição legal ou regulamentar, assim como os usualmente solicitados em operações análogas, julgados necessários pelo BNDES para contratar; e
No caso de Proponentes reunidas em consórcio, o instrumento da constituição deste.
A não apresentação da documentação solicitada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de comunicação da aprovação pela Diretoria, e prorrogável a critério do BNDES, facultará ao BNDES selecionar outra Consulta Prévia.
11.2 Condições gerais do Contrato
A concessão de colaboração financeira é condicionada à aceitação integral, pela(s) Proponente(s), das obrigações constantes do Contrato, principalmente aquelas concernentes a ações de reciprocidade e ao fornecimento de informações sobre a realização do projeto.
A colaboração financeira será efetivada em parcelas, de acordo com as etapas de realização do projeto apresentadas pela Proponente e aprovadas pelo BNDES.
O montante liberado deverá ser depositado em conta bancária aberta exclusivamente para movimentação de recursos do BNDES vinculados ao projeto, no banco de preferência da(s) Proponente(s).
Aplicar-se-ão, no que couber, a exclusivo critério do BNDES, as “Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES” e as “Normas e Instruções de Acompanhamento do BNDES”, que serão parte integrante das obrigações da Beneficiária no Contrato de Colaboração Financeira não Reembolsável e que se encontram disponíveis no Portal do BNDES na internet.
Desse modo, durante a vigência do Contrato, além das disposições e obrigações específicas nele previstas, a(s) Beneficiária(s) deverá(ão):
Apresentar ao BNDES, sempre que exigido, documentação idônea para comprovar a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades previstas no Contrato, facultando ao BNDES ampla fiscalização por seus representantes ou prepostos;
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Manter em dia o pagamento de todas as obrigações de natureza tributária, trabalhista, previdenciária e quaisquer outras exigidas por lei;
Apresentar ao BNDES, sempre que exigidos, prova idônea do cumprimento de obrigação de qualquer outra natureza a que esteja submetida por força de disposição legal ou regulamentar;
Manter o BNDES informado da situação técnica, econômica e financeira da instituição, encaminhando, quando exigido, relatórios, informações e demonstrativos;
Indicar o coordenador geral dos trabalhos, com experiência comprovada no gerenciamento de projetos (e preferencialmente no tema) e fluência na língua portuguesa, e que será o responsável pela interlocução com o BNDES sobre os assuntos referentes ao Contrato; e
Colocar sua equipe de profissionais, bem como as de outras entidades por ele indicadas, envolvidas com a execução dos Estudos Técnicos à disposição do BNDES, sem quaisquer ônus, visando disseminar e intercambiar informações com os setores da sociedade pertinentes ao objeto dos Estudos Técnicos.
11.3 Propriedade Intelectual
No que tange à titularidade dos direitos de autor referentes ao Estudo Técnico, bem como aos eventuais resultados da exploração do conhecimento resultante do apoio, a(s) Beneficiária(s) da colaboração financeira não reembolsável decorrente desta Chamada Pública se obrigará(ão) contratualmente a:
Renunciar aos direitos patrimoniais de autor relativos aos Estudos Técnicos, abstendo-se de auferir qualquer proveito ou vantagem pecuniária em decorrência destes, que sejam utilizados como insumos para o Estudo Técnico;
Remeter ao BNDES, sempre que solicitados, durante o prazo de vigência do Contrato,
os produtos, informações e demais resultados relativos ao Estudo Técnico, podendo o BNDES utilizá-los no todo ou em parte, bem como divulgar, reproduzir, editar, adaptar e/ou transferir o uso a terceiros; e
Fornecer ao BNDES os insumos primários, memórias de cálculo e tudo o mais que houver sido utilizado para a elaboração dos Estudos Técnicos.
O BNDES disponibilizará ao público, gratuitamente, os produtos decorrentes dos Estudos Técnicos, por meio de publicação no Portal do BNDES na internet e outras formas consideradas adequadas pelo BNDES, sendo vedada a adoção de práticas restritivas da utilização dos produtos decorrentes dos Estudos Técnicos por parte da sociedade.
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11.4 Cancelamento ou Reabertura da Chamada Pública de Seleção
A qualquer tempo, a presente Chamada Pública de Seleção poderá ser cancelada, no todo ou em parte, a exclusivo critério do BNDES, sem que isso implique direito a indenização ou reclamação de qualquer natureza.
Não havendo interesse por parte do BNDES nas Consultas apresentadas, poderá ser reaberto, a critério do Banco, novo prazo para apresentação de propostas, cuja divulgação se dará igualmente através do site do BNDES (www.bndes.gov.br).
O BNDES reserva-se o direito de resolver os casos omissos e as situações não previstas na presente Chamada Pública de Seleção.