CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 3
2. O CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA 3
3. PROCESSO DE FABRICO DE CIMENTO NO CPA – ENTRADAS/SAÍDAS 4
4. OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS 6
5. DESEMPENHO AMBIENTAL 9
5.1 EMISSÕES PARA A ATMOSFERA 9
5.1.1 Partículas 9
5.1.2 Óxidos de Azoto (NOx) 9
5.1.3 Dióxido de Enxofre (SO2) 10
5.1.4 Dióxido de Carbono (CO2) 11
5.1.5 Autocontrolo das emissões atmosféricas de fontes fixas 12
5.1.6 Emissões difusas de partículas 14
5.2 ABASTECIMENTO E UTILIZAÇÃO DE ÁGUA 14
5.3 ÁGUAS RESIDUAIS 15
5.4 RUÍDO 17
5.5 GESTÃO DE RESÍDUOS 20
5.6 ENERGIA 21
5.7 INDICADORES PRINCIPAIS – QUADRO 23
5.8 REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS EM MATÉRIA DE AMBIENTE 24
6. OUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS 25
6.1 PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES 25
6.2 COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES EXTERNAS 25
6.3 RECUPERAÇÃO PAISAGÍSTICA DA PEDREIRA 26
6.4 SISTEMA INTEGRADO DE SAÚDE OCUPACIONAL 27
7. PROGRAMA AMBIENTAL DO CPA PARA 2014 28
8. GLOSSÁRIO 30
9. IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS 33
10. VALIDAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL 34
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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1.INTRODUÇÃO
Esta Declaração corresponde à primeira atualização anual da Declaração Ambiental (DA) de 2012 e fornece informação sobre o desempenho ambiental do Centro de Produção de Alhandra (CPA), da CIMPOR – Indústria de Cimentos, S.A. (CIMPOR) no ano 2013, e os objetivos e metas ambientais fixados para 2014.
Trata-se da décima primeira declaração publicada no âmbito da adesão do CPA ao Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria – EMAS.
A publicação desta Declaração Ambiental Atualizada 2013, referente ao CPA, insere-se no compromisso da CIMPOR de transmitir ao público e demais partes interessadas informação relevante sobre os aspetos ambientais da sua atividade, bem como do seu desempenho ambiental e das medidas levadas a cabo no sentido de minimizar os seus impactes ambientais.
2.O CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA
Relativamente à DA 2012, não existem alterações em relação à descrição e áreas ocupadas pelo CPA e pela pedreira de calcário do Bom Jesus, anexa à instalação.
Em finais de 2013 o n.º de trabalhadores era de 128, e o n.º de contratados em regime de outsourcing (média mensal) de 331.
Em dezembro de 2007, a instalação obteve a Licença Ambiental n.º 53/2007, no âmbito da legislação sobre Prevenção e Controlo Integrados de Poluição (PCIP), para a atividade principal de fabrico de cimento com uma capacidade licenciada de 2 800 000 t/ano.
Após a autorização e arranque, em 2007, das operações de coincineração de farinhas animais, resíduos não perigosos e biomassa vegetal, no forno
da linha 7, foi obtida, em março de 2008, a licença de exploração para a coincineração de resíduos não perigosos (incluindo farinhas animais) no queimador principal do forno 6. Estas operações de coincineração, assim como a valorização material de resíduos não perigosos, estavam já abrangidas pela referida Licença Ambiental.
Em novembro de 2012 foi obtida uma nova Licença de Exploração n.º 3/2012/APA da coincineração de combustíveis alternativos nos fornos do CPA, renovando e agregando as autorizações anteriores, estando também em curso um processo de licenciamento para novas instalações de alimentação de resíduos aos queimadores principais dos fornos 6 e 7.
Em Agosto de 2013 o CPA obteve o 2.º aditamento da Licença Ambiental (LA) que formaliza todas as condições referentes à atividade de coincineração passando a ser as que constam na recente Licença de Exploração n.º 3/2012/APA e desconsiderado o texto da LA no que se refere à coincineração.
Em 2013 é ainda de realçar a atualização da Licença de Exploração Industrial (n.º 2323/2013) do CPA, decorrente de vistoria realizada em 24 de junho por parte de entidades oficiais.
� Cimento Portland EN 197-1 – CEM I 52,5 R;
� Cimento Portland EN 197-1 – CEM I 42,5 R;
� Cimento Portland de calcário EN 197-1 – CEM II/A-L 42,5 R;
� Cimento Portland de calcário EN 197-1 – CEM II/B-L 32,5 N;
� Cimento Portland de calcário EN 197-1 CEM II/B-L 42,5 R;
� Cimento Pozolânico EN 197-1 – CEM IV/B(V) 32,5 N.
O clínquer, produto da cozedura, pode também ser expedido como produto final. Em 2013 a quantidade de clínquer enviada para o exterior do CPA ascendeu às 1 006 818 toneladas, representando cerca de 55% da produção.
As Fichas de Dados de Segurança referentes aos produtos fabricados são divulgadas aos utilizadores finais, encontrando-se também disponíveis em www.cimpor-portugal.pt (área de atividade: CIMENTOS na consulta à Lista de Produtos).
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3.PROCESSO DE FABRICO DE CIMENTO NO CPA – ENTRADAS/SAÍDAS
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA
CENTRO DE PRODUÇÃO DE SOUSELAS
CENTRO DE PRODUÇÃO DE LOULÉ
O seguinte diagrama de entradas e saídas do CPA
mantém a informação prestada desde a declaração
atualizada de 2010, a partir da qual foram
contempladas as alterações introduzidas pelo
Regulamento EMAS III, relativas aos indicadores
principais de desempenho ambiental, relacionados
com aspetos ambientais diretos da organização.
Em relação ao diagrama apresentado na declaração
ambiental de 2012, foram introduzidos dados
referentes ao consumo de lixiviados (a partir de
outubro de 2013) e ao consumo e saída de paletes
de madeira de tara perdida que, a partir de agosto
de 2013, substituíram as paletes reutilizáveis neste
tipo de embalagem de sacos de cimento.
Os dados e elementos a comunicar relativos a
indicadores principais de acordo com os requisitos
do ponto C do Anexo IV (Relato Ambiental) do
Regulamento EMAS III constam do ponto 5.7 da
presente declaração.
Em 2013, o processo de fabrico de cimento foi
responsável por 99% da energia total consumida no
CPA (maioritariamente no processo de
combustão dos fornos) e 65% do total de água
consumida (essencialmente no condicionamento
dos gases dos fornos).
ENTRADAS / SAÍDAS - ANOS 2011, 2012 e 2013
Centro de Produção de Alhandra
EMISSÕES
SAÍDAS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS2011 2012 2013
CO2 969 976 896 393 1 487 572 tNOx 2 349 2 309 2 812 tCO 2 555 2 512 5 870 tSO2 156 235 683 tCH4 12 11 19 tN2O 4 3 5 tPartículas (chaminés) 24 22 17 tPartículas (difusas) 29 27 41 t
DECLARAÇÃO AMBIENTAL INTERCALAR - CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA 2013
ENTRADASMATÉRIAS-PRIMAS
2011 2012 2013Calcário 2 012 139 1 831 698 2 911 155 tAreia 73 232 50 341 155 855 tGesso 54 100 50 280 62 181 tCinzas de Pirite 14 604 13 365 27 466 tCinzas Volantes 3 217 5 347 24 513 tM.p. Secundárias 28 431 21 660 43 406 t
ENERGIA2011 2012 2013
Eletricidade 143 005 133 045 190 663 MWhPetcoque 107 410 94 893 157 343 tComb. alternativos 20 340 23 469 32 470 tBiomassa 15 819 12 266 13 513 tFuelóleo 218 118 294 tGasóleo 709 669 1 017 tGás Propano 88 130 168 t
Total Energia 4 620 4 259 6 835 TJ
Renovável (9,9) (9,5) (7,4) (%)
MATÉRIAS-PRIMAS SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO 2011 2012 2013
Lubrificantes 49 34 46 tRefratários 581 812 1 114 tAdjuvantes moagem 460 392 466 tCorpos moentes 150 163 135 tExplosivos 126 94 214 tAmónia (em água a 24-25%) 730 687 964 tAgentes absorventes de SO2 82 300 2 390 tSulfato ferroso 227 208 263 tSacos de papel 1 562 2 279 3 245 tFilme plástico 492 583 909 tMadeira (paletes) - - 230 t
ÁGUA2011 2012 2013
Rede pública 51x103 51x103 59x103 m3
Captações próprias 75x103 92x103 130x103 m3
PRODUTOS2011 2012 2013
Clínquer produzido 1 203 288 1 107 715 1 844 563 t(Clínquer incorp.) 823 539 683 807 788 542 tCimento produzido 1 035 402 888 971 1 040 968 t
MATERIAL DE EMBALAGEM2011 2012 2013
Sacos de papel 1 634 2 202 3 049 tFilme plástico 483 553 893 tMadeira (paletes) - - 228 t
RESÍDUOS2011 2012 2013
Valorizados 8 958 4 828 8 998 tEliminados 65 55 59 t
* Deste valor, 89% correspondem a águas pluviais.
ÁGUA DESCARREGADA2011 2012 2013*
Águas Residuais 80x103 91x103 97x103 m3 m3
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N.ºASPETOS
AMBIENTAISSIGNIFICATIVOS
OBJETIVOS E METAS
TIPO(M/C) AÇÕES REALIZADAS
1 Emissões de partículas nas chaminés das fontes fixas principais (poluição atmosférica)
Garantir emissões específicas de partículas inferiores ou iguais a 0,016 kg/t Ceq.
C Otimização da manutenção dos equipamentos de despoeiramento principais destacando-se a substituição de mangas nos filtros de despoeiramento dos fornos, arrefecedor e da moagem de carvão 6 (totalidade das mangas).
2 Emissões de NOx nas chaminés dos fornos (poluição atmosférica)
Reduzir as emissões específicas de NOX em 20,7% relativamente ao valor obtido em 2010.(≤ 1,46 kg/t clínquer)
M Mantida a técnica de SNCR como medida principal de controlo operacional, tendo-se realizado novos ensaios de avaliação da operacionalidade do sistema de injeção de amónia para o novo VLE aplicável a partir de 2014 e controlo do escape de amónia livre. Em abril, foi apresentada à autoridade competente uma proposta de metodologia de avaliação do cumprimento do diferencial de 50 mg/Nm3 entre a situação de utilização ou não da técnica de SNCR, com definição de VLE para as emissões de NH3 monitorizadas em contínuo nas chaminés dos fornos. Otimização operacional da técnica de SNCR, sendo de referir a redução obtida no consumo específico de amónia (0,52 kg/t de clínquer produzida) em relação ao ano anterior (0,62 kg/t). Verificou-se, em relação ao ano anterior, um aumento em cerca de 40% da quantidade de pneus triturados valorizados no pré-calcinador do forno 7 (22 865 t face a 16 272 t em 2012).
3 Emissões de SO2 nas chaminés dos fornos (poluição atmosférica)
Garantir emissões específicas de SO2 inferiores ou iguais ao valor obtido em 2012. (≤ 0,21 kg/t clínquer)
M Em curso a automatização do sistema de doseamento de hidróxido de cálcio, em função das emissões registadas nas chaminés dos fornos, tendo-se adquirido um novo silo para o forno 6 com montagem prevista em 2014.
4 Emissões de CO2 (Aquecimento global)
Reduzir as emissões específicas de CO2 produzido nos fornos, em 0,9%, face ao valor obtido em 2012. (< 800 kg/t clínquer)
M Otimização da valorização energética de combustíveis alternativos nos fornos. Nota: ver outras ações associadas ao objetivo da “Valorização energética de resíduos”.Aumento da comercialização e diminuição da incorporação de clínquer nos cimentos compostos. ()
4.OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS
Apresentam-se no quadro seguinte os objetivos e
metas ambientais definidos para o ano 2013 o grau
de cumprimento obtido, assim como as principais
() 2014
ações ambientais desenvolvidas para a prossecução
dos mesmos.
Objetivo de melhoria do desempenho ambiental do CPA para o qual é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental relativamente a um ano de referência.
M
Objetivo de controlo para o qual não é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental do CPA relativamente a um ano de referência.
C
Continuidade para o ano seguinte( )
Objetivo a atingir em ano posterior a 2013
Objetivo atingido Objetivo não atingido
Objetivo de controlo não atingido Objetivo de controlo atingido
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(Continuação)
Objetivo de melhoria do desempenho ambiental do CPA para o qual é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental relativamente a um ano de referência.
M
Objetivo de controlo para o qual não é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental do CPA relativamente a um ano de referência.
C
Continuidade para o ano seguinte( )
Objetivo a atingir em ano posterior a 2013
Objetivo atingido Objetivo não atingido
Objetivo de controlo não atingido Objetivo de controlo atingido
N.ºASPETOS
AMBIENTAISSIGNIFICATIVOS
OBJETIVOS E METAS
TIPO(M/C) AÇÕES REALIZADAS
5 Consumo de água Reduzir o consumo específico de água em 2% face ao valor obtido em 2012 (≤ 0,098 m3/t Ceq.)
Foram realizadas acções curativas e preventivas na canalização de transporte de águas industrial devido à deteção de fugas.Redução do consumo de água utilizada para a técnica de arrefecimento da chama nos queimadores principais dos fornos (MTD para controlo das emissões de NOx), pela sua substituição por lixiviados de aterros (ensaios em curso). ()Realização de Diagnóstico sobre a gestão da água no CPA no âmbito do planeamento de um Programa de Gestão e Consumo Responsável da Água lançado a nível corporativo. ()
6 Consumo de recursos naturais
Continuar a promover a utilização de matéri as-primas alternativas, aumentando em 0,2 pontos percentuais, a incorporação na mistura, relativamente ao valor obtido em 2012. (≥ 2,2%)
M Em termos globais, a percentagem de consumo de matérias-primas secundárias alternativas foi de 2,4%, tendo-se alargado as tipologias de resíduos e subprodutos utilizados. ()
7 Consumo de energia elétrica
Reduzir o consumo específico de energia elétrica em 0,1% em relação ao valor obtido em 2012.(≤ 102,4 kWh/t cimento)
M Intervenções em instalações de iluminação e tomadas com substituição gradual de armaduras fluorescentes por armaduras mais eficientes, com balastro eletrónico e lâmpadas T5.Continuação da substituição dos motores elétricos de baixo rendimento por motores de maior rendimento, das classes IE2/IE3, aplicando-se a motores com potências < 7,5 kW, que necessitem de reparação dos enrolamentos ()Continuação da implementação de outras medidas especificadas no plano de eficiência energética, que incluíram a instalação de 2 novos motores de 90 e 110 kW, de classe IE3 (máxima eficiência, com rendimentos na ordem do 96%) e a instalação de um variador de velocidade (VEV), para redução de energia quando o motor (75 kW), de um dos compressores do filtro de mangas do forno 7, trabalha em vazio. ()Montagem de dois variadores de frequência (VEV) no âmbito da instalação elétrica do sistema de crivagem de clinquer.
8 Consumo de energia térmica
Garantir um consumo específico de energia térmica inferior ou igual a 810 kcal/kg clínquer.
C Conclusão da substituição do doseador de combustíveis sólidos à falsa pré-calcinação do forno 6.Montagem de canhão de ar para controlo de incrustações e controlar perdas de carga na câmara de fumos do forno 6. ()Nota: Para este objetivo também contribuem as ações especificadas nos objetivos “Emissões de CO2“ e “Valorização energética de resíduos”
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Dos 11 objetivos definidos, considerando os
associados às emissões difusas de partículas (ver
ponto 5.1.6) e à emissão de ruído (ver ponto 5.4),
foram cumpridos integralmente 8 dos 10 a atingir
em 2013, ao que corresponde uma percentagem de
cumprimento de 80%. Dos 6 objetivos de melhoria
definidos, foram cumpridos integralmente 4 a
atingir em 2013, correspondendo a uma
percentagem de cumprimento de 67%. O restante
objetivo está planeado para ser cumprido em 2014.
No final desta Declaração Ambiental (ponto 7) é
apresentado o programa ambiental do CPA para o
ano 2014 com indicação dos objetivos, tendo em
conta a sua classificação em termos de melhoria ou
controlo do desempenho ambiental do CPA, e
principais ações previstas. As metas associadas
a esses objetivos de melhoria ou de controlo são
incluídas, sempre que aplicável, nos gráficos de
evolução dos indicadores de desempenho
ambiental apresentados de seguida, tendo em conta
as alterações introduzidas, desde a DA atualizada
de 2011, no âmbito da sua harmonização ao nível do
SGA implementado que abrange os três Centros de
Produção da CIMPOR INDUSTRIA
N.ºASPETOS
AMBIENTAISSIGNIFICATIVOS
OBJETIVOS E METAS
TIPO(M/C) AÇÕES REALIZADAS
9 Valorização energética de combustíveis alternativos
Garantir uma taxa de substituição térmica igual ou superior a 4,0% no forno 6 e 24,5% no forno 7.
C Prosseguiu a atividade de coincineração nos fornos 6 e 7 com a valorização energética de biomassa, pneus triturados e CDR’s, obtendo-se com a utilização destes combustíveis alternativos, uma taxa de substituição térmica de 3,7% no forno 6 e 32,2% no forno 7, ultrapassando largamente a meta definida, pelo que, em termos globais, se considera ter sido atingido o objetivo de controlo. Arranque das obras de construção das instalações para alimentação de combustíveis alternativos (CDR) aos queimadores principais dos fornos.Em dezembro foi requerida à autoridade competente o aumento da capacidade licenciada de alimentação/substituição térmica por combustíveis alternativos no pré-calcinador do forno 7 e o alargamento da tipologia de outros RNP passíveis de coincineração em ambos os fornos. Neste âmbito foi concluído o estudo, projeto e montagem da nova instalação do sistema de queima de pneus inteiros na câmara de fumos do forno 6, ficando a aguardar autorização para arranque de funcionamento. ()
(Continuação)
Objetivo de melhoria do desempenho ambiental do CPS para o qual é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental relativamente a um ano de referência.
M
Objetivo de controlo para o qual não é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental do CPS relativamente a um ano de referência.
C
Continuidade para o ano seguinte( )
Objetivo a atingir em ano posterior a 2013
Objetivo atingido Objetivo não atingido
Objetivo de controlo não atingido Objetivo de controlo atingido
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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EMISSÕES ESPECÍFICAS DE PARTÍCULAS
Todas as fontes principais (kg/t Ceq.)
No âmbito da definição de objetivos do SGA, e
embora possa depender dos volumes de
exportação de clínquer, foi mantido um objetivo
de controlo deste indicador, dentro dos resultados
obtidos entre 2010 e 2012 que corresponderá a uma
redução de cerca de 13%, face ao valor da meta
definida para 2013.
5.1.2. Óxidos de Azoto (NOx)
Em 2013 registou-se uma diminuição das emissões
específicas de NOx nas chaminés dos fornos (de
27% relativamente a 2012), estando ainda acima
da meta estabelecida para 2014, tendo em conta a
passagem, a partir de inícios desse ano, do VLE de
800 para 500 mg/Nm3, em ambas as chaminés dos
fornos.
Esta redução resultou de uma melhoria da eficiência
da técnica de SNCR e do aumento da quantidade e
proporção de pneus triturados, cuja combustão
favorece a minimização das emissões deste
poluente.
5.DESEMPENHO AMBIENTAL
Nos pontos seguintes é apresentado um resumo
dos dados disponíveis sobre o desempenho
ambiental do CPA relativamente aos seus objetivos
e metas, bem como a avaliação da conformidade
com as disposições legais aplicáveis e outras
informações adicionais no que se refere aos
impactes ambientais significativos. Os dados
relativos aos indicadores apresentados refletem
o desempenho no período entre 2010 e 2013 e
constituem um complemento às informações do
diagrama de entradas e saídas do ponto 3.
Dando cumprimento ao disposto no Anexo IV do
EMAS III, para a instalação do CPA em geral, é
apresentado, no ponto 5.7, um quadro
detalhando os valores de 2013 de cada indicador
principal, bem como os valores dos três
elementos que os compõem (já referidos no
Diagrama de Entradas/Saídas).
5.1. EMISSÕES PARA A ATMOSFERA
5.1.1. Partículas
Em 2013 verificou-se uma redução significativa, de
cerca de 53% nas emissões específicas de
partículas das fontes fixas principais relativamente
ao ano anterior, correspondendo ao valor mais baixo
de sempre deste indicador.
Para além do bom desempenho dos filtros de
despoeiramento dos fornos, o baixo valor obtido
deste indicador específico, deveu-se à elevada
quantidade de clínquer produzido que, apesar de
cerca de metade ter sido expedida como produto
final, é considerada na sua totalidade como se fosse
moída no próprio CPA para o cálculo do cimento
equivalente.
Emissões Metas
0,0150,016
0,0150,014
0,016
2010 2014201320122011
0,007
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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Refira-se que o valor da meta de 2014 do CPA,
inicialmente fixada em 1,46 kg/t clínquer, e em
função de alterações orçamentais em termos de
produção de clínquer, foi redefinida de modo a
manter a meta global para todo o SGA, sendo agora
fixada em 1,39 kg/t clinquer e que corresponde a
reduzir em 24,5% as emissões específicas de NOx
nas chaminés dos fornos, relativamente ao valor
obtido em 2010.
EMISSÕES ESPECÍFICAS DE NOXFornos (kg/t clínquer)
Refira-se ainda que, em relação à aplicação da
técnica de SNCR e sua relação com as emissões de
NH3 nas chaminés dos fornos, e em conjunto com
uma proposta de metodologia e definição de VLE
deste poluente, foram comunicados à Agência
Portuguesa do Ambiente, os resultados dos
ensaios realizados, em 2011, em todos os Centros
de Produção da CIMPOR INDÚSTRIA, no âmbito
do controlo do escape do excesso de amónia livre/
emissões de NH3 instituído pelos Planos de
Adaptação ao BREF CL 2010.
5.1.3. Dióxido de Enxofre (SO2)
Em 2013 foi registado nas chaminés dos fornos um
novo aumento, desta vez, de 78% das emissões
específicas de SO2, em relação ao ano anterior.
Este aumento continua a atribui-se à utilização de
calcário proveniente de pisos da pedreira do Bom
Jesus com teor mais elevado de enxofre pirítico e
também à menor utilização de calcário rico, com
menores teores de enxofre, normalmente adquirido
ao exterior.
Por esse motivo, em 2013, para assegurar o
cumprimento do VLE de 250 mg/Nm3 para os
valores médios diários, o CPA teve de recorrer a
uma quantidade de absorventes (hidróxido de
cálcio) cerca de 8 vezes superior à do ano anterior,
sendo que, em termos médios, as emissões
situaram-se abaixo de 75% do VLE.
Ainda assim o CPA definiu como objetivo para 2014
não ultrapassar o valor obtido em 2013.
EMISSÕES ESPECÍFICAS DE SO2 Fornos (kg/t clínquer)
Emissões Metas
1,921,84
1,39
2010 2014201320122011
1,50
2,06
Emissões Metas
0,37
0,21
0,13
0,07
0,37
0,21
2010 2014201320122011
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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Emissões Metas
804807804817 804800
2010 2014201320122011
5.1.4. Dióxido de Carbono (CO2)
Em 2013 verificou-se uma ligeira diminuição de 0,4%
em relação ao ano anterior nas emissões específicas
de CO2 devido a um aumento de substituição
térmica por combustíveis alternativos parcialmente,
ou no caso das farinhas animais, totalmente
compostos por biomassa.
No entanto não foi cumprida a meta
estabelecida para o período anual devido a uma
proporção, inferior à prevista, de farinhas animais
no mix de combustíveis alternativos (29% em 2013
face a 34% no ano anterior), e cuja emissão de CO2
resultante da sua combustão é considerada neutra.
EMISSÕES ESPECÍFICAS DE CO2
Processo (kg/t clínquer)
Para 2014, o CPA mantém a meta estabelecida no
ano anterior, correspondendo agora ao objetivo de
redução em 0,5% face ao valor de 2013.
A taxa de substituição térmica global dos fornos
obtida com a valorização energética de
combustíveis alternativos foi de 18,2%
traduzindo-se numa redução de 3 pontos
percentuais face à taxa obtida em 2012 (21,2%),
devido a uma maior utilização do forno 6 que
apenas está autorizado a coincinerar ao nível do
queimador principal.
Considerando o objetivo de aumentar o consumo
e tipologia de combustíveis alternativos, e muito
embora a sua disponibilidade esteja dependente
da oferta no mercado, o CPA definiu novas metas
de melhoria do desempenho ambiental para 2014
(25,7% de taxa de substituição térmica em ambos
os fornos considerando os valores por forno
referidos no quadro do ponto 7.) que representa um
aumento em 7,5 pontos percentuais em relação ao
ano anterior, prevendo-se para meados desse ano a
entrada em funcionamento das novas instalações de
alimentação de CDR´s aos queimadores principais e
da queima de pneus inteiros na falsa pré-calcinação
do forno 6.
No que diz respeito ao Comércio Europeu de
Licenças de Emissão (CELE), em 2013 verificou-se
a não ultrapassagem do número de licenças de
emissão atribuídas (1 557 823 t de CO2) para este
primeiro ano da 3.ª fase do CELE (período 2013-
2020) sendo o valor das emissões verificadas de 1
484 124 t de CO2, ou seja, cerca de 5% inferiores às
atribuídas.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 12
Relativamente aos resultados da monitorização em
contínuo de partículas, obtidos em 2013,
apresenta-se, no gráfico seguinte, a relação
percentual entre o valor máximo dos valores médios
diários registados durante esse período, com o
VLE de 30 mg/Nm3 aplicável a todas as fontes,
com exceção das chaminés dos fornos que, a partir
de dezembro de 2012, com a entrada em vigor da
nova Licença de Exploração da coincineração de
resíduos, ficaram sujeitas a um VLE de 20 mg/Nm3.
Relativamente a este poluente, verifica-se a
conformidade legal em todas estas fontes, uma vez
que todos os valores máximos registados são
inferiores ao VLE definido.
De modo a refletir melhor o desempenho
ambiental global associado a cada fonte,
apresenta-se também a relação percentual,
com o VLE, da média anual dos valores médios
semi-horários, no caso dos fornos, e valores médios
horários, para as restantes fontes, registados para
este poluente.
De modo a refletir melhor o desempenho
ambiental global associado a cada fonte,
apresenta-se também a relação percentual,
com o VLE, da média anual dos valores médios
semi-horários, no caso dos fornos, e valores médios
horários, para as restantes fontes, registados para
este poluente.
Do mesmo modo, no gráfico seguinte, apresenta-se
para os restantes poluentes medidos em contínuo
nas chaminés dos fornos 6 e 7 (ambos em regime
de coincineração), a relação percentual entre o
valor máximo dos valores médios diários registados
durante o período, com os VLE’s respetivos
definidos pelas licenças de exploração e integrados
na referida Licença Ambiental, tendo sido
ligeiramente alterados, no caso do SO2 e COT, com a
entrada em vigor, a partir de dezembro de 2012, da
nova licença de exploração da coincineração.
É igualmente apresentada a relação percentual,
com o VLE, da média anual dos valores médios
semi-horários registados para cada poluente.
Máximo diário (% do VLE diário) Média anual (% do VLE)
Fornos e Arrefecedor Moagens de Carvão Moagens de Cimento
MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DE PARTÍCULAS - ANO 2013Avaliação da Conformidade Legal
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A7 MC12MC10 MC11MCv6 MCv7 MC9F7F6
5.1.5. Autocontrolo das Emissões Atmosféricas de Fontes Fixas
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 13
Adicionalmente à monitorização em contínuo dos
poluentes mais importantes emitidos nas chaminés
principais, o CPA efetua medições pontuais, nas
chaminés dos fornos, de outros poluentes
atmosféricos cujas emissões estão sujeitas a VLE´s.
MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS - ANO 2013 Avaliação da Conformidade Legal
Máximo diário (% do VLE diário) Média anual (% do VLE)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
F6F7F6F7F6F7F6 F7F6F7
NOX SO2 COT HCI HF
ParâmetroValor limite de
emissão (mg/Nm3)
FORNO 6 FORNO 7
1.ª medição (fevereiro)
2.ª medição (abril)
1.ª medição(fevereiro)
2.ª medição(junho)
Cd + Tl 0,05 0,0009 0,0005 0,0030 < 0,0007
Hg 0,05 0,0033 0,0106 0,0019 0,0015
Sb+As+Pb+Cr+ Co+Cu+Mn+Ni+V 0,5 < 0,0171 < 0,0272 < 0,0332 < 0,0197
Dioxinas e Furanos 0,1 ng/Nm3 (I-TEQ) < 0,0023 < 0,0025 < 0,0038 < 0,0015
MEDIÇÕES PONTUAIS NAS CHAMINÉS DOS FORNOS 6 E 7 (REGIME DE COINCINERAÇÃO)(valores apresentados em mg/Nm3, com exceção das Dioxinas e Furanos)
(<) Pelo menos uma parcela do somatório é inferior ao limite de quantificação do método de análise utilizado;
Nota: Todos os resultados são corrigidos para um teor de 10% de O2 e gás seco nos efluentes gasosos.
Os resultados obtidos nas campanhas de medições
pontuais efetuadas em 2013 por laboratório externo
acreditado, são apresentados no quadro seguinte,
verificando-se o cumprimento integral dos limites
legais aplicáveis para todos os parâmetros
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 14
5.1.6. Emissões Difusas de Partículas
A monitorização das partículas em suspensão
(PM10) no ar ambiente dentro das instalações do
CPA é efetuada por um equipamento de
monitorização em contínuo (on-line), a partir do
qual se procede ao controlo e avaliação dos
impactes ambientais associados às emissões difusas
de poeiras.
Os valores médios anuais registados desde 2010 são
apresentados no gráfico seguinte, verificando-se,
em 2013, uma ligeira melhoria em relação ao ano
anterior e o cumprimento da meta fixada bem como
do limite legal (40 µg/m3) estabelecido para as
Estações de Monitorização da Qualidade de Ar
Nacionais. A variabilidade e imprevisão das
condições meteorológicas e de outros fatores
externos que influenciam a qualidade do ar
ambiente levaram à fixação da mesma meta de
controlo operacional estabelecida para o período
anual anterior (35% inferior ao limite legal).
anteriores, e também, como referência, com os
limites legais aplicáveis às Estações de
Monitorização da Qualidade do Ar Nacionais.
Este indicador de qualidade ambiental por ser
específico do CPA e não estar integrado em termos
de desempenho global do SGA englobando os 3
Centros de Produção de Cimento da CIMPOR
INDÚSTRIA, passará a ser acompanhado neste
ponto da presente e próximas declarações e não ao
nível dos quadros de acompanhamento ou definição
dos objetivos e metas ambientais apresentados nos
pontos 4 e 7.
As medidas mais relevantes implementadas ao
longo de 2013 para minimização e controlo das
emissões difusas na área fabril incluíram a
continuação dos trabalhos de beneficiação do stock
polar de clínquer (reforço das estruturas de suporte,
estabilização da parte interior da cobertura assim
como portas laterais para controlo do nível de
enchimento), destacando-se também as estruturas
de cobertura para uma nova instalação de crivagem
de clínquer e ligações para despoeiramento a partir
de filtro de mangas já existente.
MONITORIZAÇÃO DE DE PARTÍCULAS PM10, no Equipamento on-line do CPA (µg/m3)
5.2. ABASTECIMENTO E UTILIZAÇÃO DE ÁGUA
Em 2013 verificou-se uma redução significativa,
de cerca de 23% no consumo específico de água,
relativamente ao ano anterior, tendo-se obtido o
valor mais baixo desde que há registos, para este
indicador.
Para essa redução contribuiu essencialmente o
aumento em quase 70% da produção de cimento
equivalente (acompanhando o acréscimo verificado
na produção de clínquer), mas também, embora
abrangendo apenas o último trimestre de 2013, o
início de um ensaio industrial por um período de um
ano, envolvendo a utilização de lixiviados de aterros
de resíduos sólidos urbanos, substituindo a água
utilizada no arrefecimento da chama nos
queimadores principais dos fornos e que contribui
para a redução das emissões de NOx.
22232222
2626
2010 2014201320122011
Média anual Metas
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 15
O CPA definiu para 2014 um objetivo de melhoria
face ao desempenho do ano anterior em função da
previsão de condições equivalentes de
funcionamento dos fornos e de outras medidas a
incluir num Programa de Gestão e Consumo
Responsável da Água, designado “Atitude Azul”,
lançado a nível corporativo.
Para a captação de água superficial do Rio Tejo e as
quatro captações de água subterrânea existentes
na zona da pedreira, não foram excedidos durante o
ano 2013, os volumes máximos de extração mensal
autorizados.
0,100
0,0830,093
0,076
0,098
2010 2014201320122011
0,077
CONSUMOS ESPECÍFICOS DE ÁGUA(m3/t Ceq.)
Emissões Metas
Nos quadros seguintes apresentam-se os resultados
da monitorização da qualidade das águas residuais
descarregadas na zona da fábrica e zona da
5.3. ÁGUAS RESIDUAIS
MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS DA ZONA DA FÁBRICA – ANO 2013
ÁGUAS RESIDUAIS DA FÁBRICA
Parâmetro Limite legal Unidade
ETAR doméstica (LT1/EH2)
Garagem (LT3/EH1)
Lavagem viaturas
(LT5/EH7)
Zona Armaz.
Resíduos(LT6/EH9)
Zona Abastecimento
de gasóleo (LT12/EH7)
Zona Armaz. de
fuel/gasóleo(LT18/EH8)
6 colheitas/ano (média)
Autocontrolo 4 x ano (média)
Autocontrolo 4 x ano de outubro abril (média)
pH 6-9 escala Sorensen 7,7 8,0 8,1 7,7 7,7
CBO5 40 mg/l O2 < 11 < 11 < 10 < 10 < 10
CQO 150 mg/l O2 < 42 < 61 <40 < 40 < 45 < 40
SST 60 mg/l < 10 < 11 < 11 < 12 < 10 < 10
Azoto - mg/l 31,0 < 9,3 < 5,0 < 7,0 < 5,0 < 4,3
Fósforo - mg/l 3,6 < 1,6 < 1,1 < 1,0 < 1,0 < 2,0
Óleos minerais 15 mg/l < 2,2 < 2,2 < 2,0 < 2,0 < 2,0
pedreira de calcário do Bom Jesus, verificando-se
que os mesmos foram inferiores aos limites legais
para todos os parâmetros sujeitos a autocontrolo.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 16
NSTALAÇÕES DE ARMAZENAGEM COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS)
Parâmetro Limite legal Unidade
Zona Silo Farinhas Animais - Forno 7
(LT20/EH7)
Zona Silo Farinhas Animais - Forno 6
(LT22/EH7)
Autocontrolo 4 x ano de outubro a abril (média)
pH 6-9 escala Sorensen 8,4 8,4
CBO5 40 mg/l O2 < 10 < 11
CQO5 150 mg/l O2 < 40 < 44
SST 60 mg/l < 12 < 11
Azoto - mg/l < 5 < 7
Fósforo - mg/l < 1,1 < 1,0
Óleos e gorduras 15 mg/l < 2,0 < 2,0
(<) Valor medido inferior ao limite de deteção do método de análise utilizado. Na apresentação das médias anuais é indicado o sinal de menor se tal for verificado em pelo menos um dos resultados. LT – Linha de tratamento; EH – ponto de descarga (identificação segundo o especificado na Licença Ambiental)
ÁGUAS RESIDUAIS DA PEDREIRA
Parâmetro Limite legal Unidade
Estação Lavagem Viaturas
Oficina Auto (LT4/EH15)
Bacia decantação principal (1)
Parque de Viaturas Oficina Auto (1)
1º 2º
Autocontrolo Autocontrolo março e novembro
Autocontrolo 4 x ano de outubro a abril (média)
pH 6-9 escala Sorensen 7,7 8,0 7,1 7,8
CQO5 150 mg/l O2 < 71 < 50
SST 60 mg/l < 14 20 < 10 < 27
Óleos e gorduras 15 mg/l < 2,2
Óleos minerais 15 mg/l < 2,2 < 2,0 < 2,7 < 2,0
(<) Valor medido inferior ao limite de deteção do método de análise utilizado. LT - Linha de tratamento; EH – ponto de descarga (identificação segundo o especificado na Licença Ambiental) (1) Pontos de descarga, criados após a Licença Ambiental.
MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS DA ZONA DA FÁBRICA – ANO 2013
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 17
5.4. RUÍDO
No quadro seguinte apresentam-se os valores do
critério de incomodidade, calculados pela
diferença entre o ruído ambiente e o ruído
residual, que foram obtidos na campanha de
medições realizada em inícios de 2013, em 7 dos 12
pontos de medição referidos em Declarações
Ambientais de campanhas anteriores (2003 a 2006
e 2008). As medições foram efetuadas de acordo
com o disposto no Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de
janeiro, que aprovou o Regulamento Geral do Ruído
(RGR). Pelos resultados apresentados verifica-se o
cumprimento dos limites estabelecidos para todos
os períodos de referência.
De referir que em relação à DA 2012 ocorreram
algumas alterações na periodicidade das
amostragens em função da implementação de
novas condições estabelecidas em novos títulos
de utilização de recursos hídricos emitidos no final
desse ano. Foi também suspensa, com o acordo da
autoridade competente e por um período de dois
anos, a necessidade de autocontrolo das
descargas de águas pluviais da Zona do antigo
parque de armazenamento de combustíveis sólidos
desativado desde 2006 e da Zona do Armazém
de Combustíveis Alternativos. Essa suspensão foi
concedida sem prejuízo do envio por parte do CPA
de evidências do estado de manutenção dos de-
cantadores e a execução de operações de limpeza e
recolha de lamas.
Ponto de medição
PERÍODO DIURNO (7 às 20)
PERÍODO ENTARDECER (20 às 23)
PERÍODO NOCTURNO (23 às 7)
Ruído Ambiente
LAr, ra
Incomodidade dB(A)
Ruído Ambiente
LAr, ra
Incomodidade dB(A)
Ruído Ambiente
LAr, ra
Incomodidade dB(A)
dB(A) Valor Limite dB(A) Valor Limite dB(A) Valor Limite
P1 54 0
5
57 0
4
56 1
3
P3 62 0 56 0 54 3
P4 54 0 54 0 54 3
P5 63 1 58 1 56 3
P8 63 0 63 0 62 0
P11 68 0 66 3 61 2
P12 57 0 59 0 54 2
MONITORIZAÇÃO DE RUÍDO PARA O EXTERIOR DA FÁBRICA – ANO 2013
LAr, ra – nível de avaliação, ruído ambiente = LAeq, T + K1 +K2 em que K1 é a correção tonal e K2 é a correção impulsiva.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 18
INDICADOR DE RUÍDO DIURNO - ENTARDECER - NOTURNO (Lden)(Ano 2013)
Em alguns pontos obtiveram-se mesmo diferenciais
ligeiramente negativos, equiparáveis a diferenciais
nulos, o que se deve à variabilidade do ruído
residual, que integra fontes de ruído relevantes tais
como a A1, a EN10, a Linha ferroviária do Norte e
outras instalações industriais.
Limite = 65 dB (A)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
P12P11P8P5P4P3P1
Pontos de medição
INDICADOR DE RUÍDO NOTURNO (Ln)(Ano 2013)
Limite = 55 dB (A)
Valores calculados Ruído Particular
Valores calculados Ruído Particular
0
10
20
30
40
50
60
70
P12P11P8P5P4P3P1
Pontos de medição
Relativamente à avaliação do cumprimento dos
valores limite de exposição, tendo em conta a
existência na proximidade dessas três grandes
infraestruturas de transporte, os gráficos seguintes
evidenciam que, em alguns dos pontos de medição
(P8 e P11 em ambos os períodos e também P1 e P5
no período noturno) foram excedidos os limites
associados à classificação de Zona Mista.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 19
Porém, em nenhum dos casos se verificou
incumprimento legal já que, na grande maioria dos
casos o ruído particular, associado ao
funcionamento do CPA, não excede o valor limite,
enquanto que, nos restantes casos, nomeadamente
nos pontos P8 e P11 para ambos os indicadores
Lden e Ln, o ruído residual ultrapassa já o limite de
exposição, pelo que não se pode atribuir ao
funcionamento da fábrica a ultrapassagem do valor
limite nesses pontos.
Os resultados obtidos na campanha de 2013
evidenciaram para os mesmos pontos de
amostragem, uma redução média de 3,3 e 2,4
dB(A), respetivamente nos períodos diurno e
noturno, em relação aos valores máximos obtidos
em campanhas de anos anteriores (2001, 2003 a
2006 e 2008), refletindo um balanço global positivo
fruto de diversas medidas de minimização do ruído
implementadas, apesar do ambiente sonoro onde a
fábrica se insere.
Para os próximos anos e assegurando-se a
manutenção das estruturas de insonorização
existentes, não estão previstas ações relevantes de
minimização do ruído para o exterior. No entanto,
no âmbito do SGA, o CPA mantém o objetivo de
numa próxima avaliação, necessária após a
implementação de alterações na instalação que
possam ter implicações ao nível do ruído, não
ultrapassar os níveis de ruído para o exterior,
obtidos nessa campanha.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 20
No quadro seguinte apresentam-se as quantidades e tipologia dos resíduos produzidos internamente em 2013,
bem como a operação de gestão a que foram sujeitos.
5.5. GESTÃO DE RESÍDUOS
RESÍDUOS PRODUZIDOS - ANO 2013 QUANTIDADE (t) OPERAÇÃO DE GESTÃO
Resíduos do fabrico de cimento (amostras, partículas e poeiras) 11,6 Valorização interna
Mangas filtrantes fora de uso 4,5 Valorização interna
Óleos usados 16,2 (*) Valorização interna
Massas lubrificantes e outros resíduos contendo hidrocarbonetos 7,7 (*) Eliminação externa
Sacos de papel rotos e outros resíduos da secção de embalagem 32,7 Valorização interna
Materiais recicláveis (papel e cartão, vidro, plástico, madeira...) 213,8 Valorização externa
Resíduos absorventes, filtros de óleo e outros resíduos da manutenção de veículos 8,6 (*) Eliminação externa
Resíduos de borracha (telas transportadoras,...) 24,9 Valorização externa
Sucatas metálicas 98,4 Valorização externa
Resíduos de construção e demolição (RCD) 8 558,8 Valorização interna
Lamas de sistemas de tratamento de águas residuais 33,6 Valorização interna
Resíduos sólidos equivalentes a urbanos (RSU) 41,4 Eliminação externa
Outros resíduos não especificados
1,5 Valorização externa
0,1 Eliminação externa
1,6 (*) Valorização externa
1,1 (*) Eliminação externa
TOTAL DE RESÍDUOS PRODUZIDOS 9 056
Total de resíduos não perigosos 9 021,1
Total de resíduos perigosos (*) 35,3 (*)
Total de resíduos para valorização 8 997,5
Total de resíduos valorizados internamente 8 657,3
Total de resíduos valorizados externamente 340,2
Total de resíduos para eliminação 58,9
No gráfico seguinte apresenta-se a evolução da produção total de resíduos, bem como o seu destino final,
verificando-se, em relação ao ano anterior, um aumento em 85% na quantidade produzida, destacando-se
essencialmente o verificado para os resíduos de construção e demolição (RCD). Estes últimos representaram 95%
do total de resíduos produzidos, tendo-se verificado igualmente um aumento do total de resíduos valorizados. O
valor mais reduzido de 2012 ficou a dever-se a uma menor atividade da instalação, retomada em 2013 e com uma
quantidade de resíduos produzidos equivalente à dos dois anos anteriores.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 21
QUANTIDADE DE RESÍDUOS PRODUZIDOS(toneladas)
Valorização interna EliminaçãoValorização externa
Total= 8 213 t
Total= 9 023 t
Total= 4 883 t
Total= 9 056 t
Em 2013 o CPA manteve a percentagem de
resíduos enviados para operações de eliminação
inferior a 1,5% tendo-se registado uma percentagem
de resíduos eliminados equivalente à mais baixa dos
últimos anos, obtida em 2011.
Além das operações de valorização interna de
certos tipos de resíduos produzidos na instalação,
o CPA deu continuidade à valorização material de
resíduos provenientes de outros sectores de
atividade, cujas quantidades incorporadas como
matérias-primas secundárias nas operações de
britagem, ascenderam a um total de 43 071
toneladas, valor este bastante superior ao obtido
em 2012 (16 709 t).
Esse aumento permitiu que fosse cumprida a meta
de 2,2% definida para a percentagem de
incorporação de matérias-primas secundárias
alternativas, incluindo resíduos e subprodutos
provenientes de outros setores industriais, como é
o caso das cinzas de pirite, obtendo-se um valor de
2,4%, e que se pretende melhorar em 2014 para um
valor igual ou superior a 2,7%.
Para o cumprimento da meta estalecida contribuiu
o alargamento da tipologia de resíduos recebidos
em relação ao ano anterior com destaque para a
autorização por parte da Agência Portuguesa do
Ambiente de um ensaio de valorização material
desencadeado para dar resposta, como destino
final adequado, a resíduos de minérios recebidos no
âmbito de um concurso público para “Remoção de
Resíduos Depositados na Zona Central do Território
da Ex–Siderurgia Nacional “, e que resultaram de
trabalhos de remoção/descontaminação de solos e
de passivos ambientais de antigas áreas industriais
da zona ribeirinha do Município do Seixal integrados
num projeto de valorização e requalificação
ambiental.
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
2013 95,6%
3,7%
0,7%
2012 96,2%
2,7%
1,1%
2011 95,8%
3,5%
0,7%
2010 66,5%
3,7%
1,2%
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 22
CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA ELÉTRICA(kWh/t cimento)
Nota: O cálculo do consumo específico de energia elétrica é feito com base nos consumos energéticos de diferentes fases do processo de produção de cimento. Resulta assim, do somatório do consumo elétrico específico da moagem do cimento (não incluindo a embalagem e expedição) com o consumo específico da produção de clínquer multiplicado pelo fator de incorporação de clínquer no cimento produzido (outros consumos auxiliares tais como oficinas/edifícios e tratamento de águas são repartidos por estas duas fases na proporção de 60% para a fase clínquer e de 40% para a fase cimento).
CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA TÉRMICA(kcal/kg clínquer)
Emissões Metas
789807808815 804810
2010 2014201320122011
Emissões Metas
97,7104,6104,1102,6 101,4102,4
2010 2014201320122011
5.6. ENERGIA
Nos gráficos seguintes apresenta-se a evolução dos consumos específicos de energia elétrica e de energia térmica nos últimos anos.
Em 2013 verificou-se uma redução de 6,6% no consumo específico de energia elétrica em relação ao ano anterior, cumprindo a meta estabelecida.
Esta redução foi equivalente à redução do consumo específico na fase do clínquer em resultado do aumento da produção dos fornos assim como da elevada percentagem de clínquer expedido como produto final.
Para 2014 estabeleceu-se como meta de controlo operacional garantir um consumo específico de energia elétrica inferior ou igual a 101,4 kWh/t cimento, superior ao desempenho do ano anterior, mas ligeiramente inferior à meta de 2013, tendo em conta estar previsto em orçamento uma maior proporção de produção de cimentos com maior consumo eléctrico, função das classes de resistências e da composição, a fim de satisfazer o mercado de exportação em detrimento do mercado nacional, em queda. Contribui ainda para esta previsão de aumento do consumo específico elétrico a maior utilização da linha de ensacagem (pacotão).
Em relação ao consumo térmico dos fornos, cuja produção de clínquer foi a mais alta dos últimos anos, registou-se em 2013 uma nova redução, desta vez de 2,2% relativamente ao ano anterior, ficando cerca de 2,6% abaixo do valor da meta.
Para 2014, e em função da influência do aumento na taxa de substituição térmica por combustíveis alternativos, com o previsível arranque de funcionamento das novas instalações de alimentação de CDR´s aos queimadores principais e de pneus inteiros à falsa pré-calcinação do forno 6, será de esperar uma ligeira redução do desempenho térmico dos fornos, definindo-se uma meta de controlo de modo a garantir um consumo específico de energia térmica inferior ou igual a 804 kcal/kg clínquer.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 23
Indicadores Principais Valor A
Valor B
Valor RB1 (Ck) B2 (Ceq.)
Eficiência energética 6 834 780 GJ
2 435 038 t
2,81 GJ/t Ceq.
Eficiência dos materiais 3 234 552 t 1,33 t/t Ceq.
Água 188 490 m3 0,077 m3/t Ceq.
ResíduosTotais 9 056 t 3,72 kg/t Ceq.
Perigosos 35 t 0,01 kg/t Ceq.
Biodiversidade (utilização dos solos)
Total 1 149 871 m2 0,47 m2/t Ceq.
Fábrica 254 970 m2
Pedreira Calcário 894.901 m2
Emis
sões
Gases com efei-to de estufa
CO2 1 487 572 t
1 844 563 t
806 kg/t Ck
CH4 391 t CO2 eq 0.21 kg/t Ck
N2O 1 612 t CO2 eq 0.87 kg/t Ck
HFC 7 t CO2 eq 2 435 038 t 0,003 kg/t Ceq.
O u t r o s poluentes
Partículas 59 t 2 435 038 t 0,024 kg/t Ceq.
NOx 2 812 t1 844 563 t
1,52 kg/t Ck
SO2 683 t 0,37 kg/t Ck
NOTA: Cada indicador principal é composto pelos seguintes elementos: • Um valor A, correspondente à entrada/impacte anual total do domínio em causa;• Um valor B, correspondente à produção anual total da organização, em que B1 diz respeito à produção de clínquer (Ck)
nos fornos e B2 à produção de cimento equivalente (Ceq), sendo usado um ou outro conforme o valor A se refira aos aspetos ambientais maioritariamente verificados no processo de produção de clínquer nos fornos ou abranjam todo o processo de fabrico de cimento e as atividades da instalação como um todo;
• Um valor R, correspondente ao rácio A/B.
No quadro seguinte, são apresentados os
indicadores principais de desempenho ambiental
relativos ao ano 2013, bem como os valores dos
componentes numéricos que servem de base para o
seu cálculo e que complementam as informações
5.7. INDICADORES PRINCIPAIS - QUADRO
do diagrama de entradas e saídas, apresentado no
ponto 3 desta declaração, de acordo com o
determinado no ponto C do Anexo IV do
Regulamento EMAS III.
INDICADORES PRINCIPAIS – ANO 2013
Continuam a ser aplicadas as mesmas metodologias de cálculo dos novos indicadores principais que passaram a
ser comunicados e considerados no âmbito do SGA a partir da DA atualizada de 2010.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 24
A maior parte dos requisitos legais aplicáveis ao CPA encontram-se reunidos na Licença Ambiental n.º 53/2007, e respetivos aditamentos, emitida ao abrigo do Decreto-Lei n.º 194/2000, posteriormente revogado pelo Decreto-Lei n.º 173/2008, relativo à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), onde são fixadas as obrigações do CPA no que se refere ao seu desempenho ambiental, integrando requisitos emanados de diversos outros documentos legais e derivados, tais como:
� Decreto-Lei n.º 78/2004 – Regime da prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera;
� Decreto-Lei n.º 9/2007 – Regulamento Geral do Ruído;
� Decreto-Lei n.º 85/2005 – Regime da incineração e coincineração de resíduos;
� Decreto-Lei n.º 178/2006 (republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011) – Regime geral da gestão de resíduos;
� Decreto-Lei n.º 270/2001 (Republicado pelo Decreto-Lei n.º 340/2007) – Regime jurídico de pesquisa e exploração de massas minerais (pedreiras).
Nota: Os Decretos-Lei n.º 173/2008 e n.º 85/2005 foram revogados pelo Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto que estabelece o regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo integrados da poluição, bem como as regras destinadas a evitar e ou reduzir as emissões para o ar, a água e o solo e a produção de resíduos, transpondo a Diretiva n.º 2010/75/UE, do Parla-mento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010. Este novo diploma será considerado em novos processos de licenciamento ou renovações de licenças existentes emitidas à luz dos diplomas anteriormente em vigor.
Para além destes, podem também ser considerados, como especialmente importantes, os requisitos em vigor durante o período a que se refere a presente DA, incluídos na seguinte legislação:
5.8. REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS EM MATÉRIA DE AMBIENTE
� Decreto-Lei n.º 38/2013 – Regula o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa a partir de 2013 (RCLE 2013-2020) e respetivo Título (TEGEE.173.03 III);
� Decreto-Lei n.º 127/2008 (alterado pelo Decreto-Lei n.º 6/2011) – Registo Europeu das Emissões e Transferências de Poluentes (PRTR);
� Decreto-Lei n.º 56/2011 – Regime aplicável a determinados gases fluorados com efeito estufa (GFEE), assegurando a execução do Regulamento (CE) n.º 842/2006 e dos respetivos regulamentos de desenvolvimento;
� Lei n.º 58/2005 (alterada pelo Decreto-Lei n.º 130/2012) – Lei da água;
� Contrato com a Sociedade Ponto Verde para a gestão de resíduos de embalagens no âmbito do Decreto-Lei n.º 366-A/97 (alterado pelo Decreto-Lei n.º 162/2000);
� Regulamento (UE) n.º 1097/2012 (altera o Regulamento (UE) n.º 142/2011 que aplica o Regulamento (CE) n.º 1069/2009) – Regras sanitárias relativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano;
� Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a transferências de resíduos;
� Decreto-Lei n.º 169/2012– Sistema da Indústria Responsável (SIR) – Regula o exercício da atividade industrial;
� Decreto-Lei n.º 147/2008 – Regime jurídico da responsabilidade por danos ambientais.
Em termos de alterações de requisitos legais específicos não ocorreram em 2013 outras alterações relevantes para além das já referidas no ponto 2 desta Declaração.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 25
6.OUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS
6.1. PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES
Reconhecendo que a formação e sensibilização dos
colaboradores é um fator que contribui em grande
escala para uma boa eficiência do SGA, a CIMPOR
aposta no treino técnico e sensibilização em matéria
de Ambiente, mantendo atualizado um programa de
formação definido de acordo com as
necessidades dos colaboradores. Essas ações de
formação e sensibilização têm sido estendidas ao
universo dos contratados e prestadores de serviços
que trabalham no CPA.
Em 2013 deu-se continuidade à realização de
pequenas sessões de acolhimento a colaboradores
indiretos, com cerca de 30 minutos de duração,
incidindo na sensibilização e divulgação das boas
práticas ambientais e de segurança, bem como dos
procedimentos de emergência, abrangendo 401
trabalhadores.
Foi também iniciada a integração das normas
corporativas de segurança, saúde e meio ambiente
da InterCement, designadamente a metodologia
de Relatos de Comportamento e Desvios, que
promove a deteção de desvios às boas regras de
saúde, segurança e meio ambiente e a respetiva
mitigação imediata de situações de risco. No âmbito
dessa metodologia, implementada desde o mês de
outubro, foram reportados 104 relatos.
6.2. COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES EXTERNAS
Ao longo do ano de 2013, tiveram lugar 2 reuniões
da Comissão de Acompanhamento Ambiental do
Centro de Produção de Alhandra, que integra vários
representantes das entidades autárquicas e das
comunidades locais, totalizando-se até ao momento
um total de 17 reuniões desde a sua criação.
Tal como já vem sendo habitual, o CPA “abriu as
suas portas” a quem o quisesse visitar durante o
período de uma semana, de 21 a 25 de Outubro
de 2013, tendo contado com 449 visitantes nesse
período. Durante estas visitas foram recebidos
grupos de visitantes muito diversificados,
abrangendo um vasto leque de idades (desde
crianças a idosos), de preparação académica (do
ensino básico ao superior) e de atividades
profissionais.
Também se realizaram, ao longo do ano de 2013,
outras visitas (7 no total) organizadas para diversos
estabelecimentos de ensino ou atividades
profissionais. Entre o período de “Portas Abertas” e
as mencionadas visitas, o CPA recebeu, em 2013, um
total de 537 visitantes.
No dia 20 de outubro foi desenvolvido um conjunto
de atividades, focadas na ajuda à comunidade das
imediações de todas as fábricas do grupo
InterCement no âmbito da iniciativa já tradicional do
“Dia do Bem Fazer”. No CPA, neste primeiro ano de
realização nas fábricas de Portugal, foram
realizadas atividades na escola Soeiro Pereira
Gomes, em Alhandra, com a participação de 209
voluntários, entre colaboradores do CPA,
terceiros, professores, pais, alunos, e outros
familiares e amigos que se associaram ao evento. As
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 26
atividades incluíram a pintura externa do ginásio e
dos muros do campo de jogos, substituição da rede
que delimita o ginásio, revitalização do jardim e
atividades de recriação. Foi um dia especial, de
animado convívio, que muitos mostraram vontade
de repetir.
O CPA regista todas as reclamações recebidas
relativas ao seu desempenho ambiental, sendo as
mesmas investigadas e respondidas relatando os
problemas detetados e as ações tomadas ou
previstas para os ultrapassar e prevenir a sua
recorrência; não foi porém registada nenhuma
reclamação em 2013.
6.3. RECUPERAÇÃO PAISAGÍSTICA DA PEDREIRA
Com o termo do Programa Trienal 2011-2013 da
pedreira de calcário do Bom Jesus, foi entregue à
entidade licenciadora, um novo programa para o
triénio 2014-2016.
Nesta pedreira prosseguiram os trabalhos de
recuperação e integração paisagística previstos no
PARP, dos quais destacamos as seguintes
intervenções, para cada uma das fases descritas
mais em pormenor na DA 2012:
Fase 0 – Sendo de vital importância a conservação
deste espaço para reduzir o risco de incêndio e
evitar a queda de árvores, realizou-se, no âmbito do
Plano de Gestão Florestal implementado para esta
área, a desmatação das áreas envolventes das
correias transportadoras e do paiol. Procedeu-se,
em cerca de 14 ha, ao abate de árvores
queimadas bem à correspondente limpeza florestal
com a recolha e o destroçamento dos sobrantes. A
biomassa vegetal resultante destas atividades, nesta
e noutras zonas da pedreira, foi valorizada poe
entidade externa.
A fase 0 de Recuperação está plenamente integrada
na paisagem, dando cumprimento ao estabelecido
no PARP.
Fase I – Doze anos após o início da florestação e
concluído o período de manutenção da zona A,
com mais de 90% das plantações com nove anos de
idade, efetuou-se a manutenção do estrato arbóreo
e herbáceo segundo um caderno de encargos
específico. Constata-se uma efetiva
homogeneidade da cobertura vegetal, garantindo
o controlo da erosão e do estabelecimento das
espécies semeadas e plantadas, verificando-se
também um enquadramento perfeito com a
paisagem envolvente. Ao nível da estabilidade dos
taludes e da sua geometria não se notam quaisquer
deformações.
Fase II – Na continuação da modelação e da
florestação das zonas B e C, realizadas em anos
anteriores, efetuou-se a manutenção da vegetação
por empresa especializada. As zonas
correspondentes a esta fase de recuperação estão
com um índice de coberto vegetal próximo de 100%
com um ótimo desenvolvimento das espécies
instaladas, encontrando-se perfeitamente
enquadradas com a paisagem envolvente.
Fase III – Após a conclusão, em 2010, da florestação
da zona D do Casal da Alegria, tem vindo a
efetuar-se a manutenção florestal de toda a área.
As zonas recuperadas apresentam boa estabilidade
dos taludes modelados. O grau de coberto vegetal é
quase completo.
Fase IV – Prosseguiram o enchimento e a
modelação da Zona E que decorreram conforme
projetado. Contudo o seu ritmo foi mais lento
devido ao decréscimo da quantidade de estéril
resultante da exploração.
Fase V – Nesta fase, ainda em exploração,
procedeu-se à estabilização talude Sul. Efetuou-se
também a limpeza da bacia de decantação,
localizada em terrenos integrados nesta fase.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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Fase VI – Com a conclusão do enchimento,
modelação e espalhamento de uma camada de
terra viva numa zona do Casal dos Grilos,
efetuou-se uma sementeira de herbáceas
recorrendo ao método tradicional.
Os resultados da monitorização de aspetos
ambientais na pedreira do Bom Jesus
demonstraram, mais uma vez, a conformidade com
os requisitos aplicáveis.
6.4. SISTEMA INTEGRADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Como ações relevantes implementadas no âmbito
do Sistema Integrado de Saúde Ocupacional (SISO),
certificado segundo as normas OHSAS 18001 / NP
4397, destaca-se em 2013 a integração de requisitos
de gestão ambiental de forma mais significativa nas
auditorias realizadas aos prestadores de serviços
que possuem instalações no interior do perímetro
fabril do CPA, no âmbito do processo anual de
avaliação de fornecedores. Estas auditorias têm
como objetivo não só a troca e a partilha das boas
práticas de Segurança e Ambiente, mas também
assegurar que os nossos parceiros se encontram
alinhados com as políticas definidas pela CIMPOR.
No âmbito da integração das normas corporativas,
para além dos Relatos de Comportamento e
Desvios foram ainda implementados os Diálogos de
Segurança, que constituem reuniões
semanais de curta duração com o objetivo de
informar, orientar, divulgar e promover o diálogo
entre os trabalhadores sobre temas inerentes às
áreas de segurança, saúde e meio ambiente. Estas
atividades aumentam o envolvimento de todos os
trabalhadores, diretos e indiretos, no âmbito da
Segurança e Saúde do Trabalho e da Gestão
Ambiental.
De salientar também os baixos índices de
sinistralidade verificados em 2013 com
trabalhadores diretos, tendo-se registado apenas
um acidente com 8 dias de baixa.
Outras medidas relevantes que continuam a ser
reforçadas anualmente incluem as verificações
das condições de segurança dos equipamentos de
trabalho realizadas por pessoal competente interno
ou externo, de acordo com a legislação em vigor e a
manutenção dos sistemas de deteção e extinção de
incêndios, assim como as inspeções subordinadas
a temas mensais, tais comos instalações, infraestru-
turas, substâncias químicas, etc.
Com o objetivo de testar os procedimentos e meios
definidos no Plano de Emergência Interno (PEI),
foi realizado em 2013 um simulacro cujo cenário se
baseou no risco de incêndio na galeria técnica de
passagem de cabos.
O simulacro contou com a participação de
trabalhadores diretos e indiretos, revelando-se um
instrumento adequado neste tipo de cenário pela
forma organizada e eficiente demonstrada pelos
intervenientes. Contou ainda com a participação
dos Bombeiros Voluntários de Alhandra.
Durante o exercício foi testado o resgate de uma
vítima, pois a galeria técnica é subterrânea e de
acessibilidades difíceis.
Durante o ano de 2013 não foi registado nenhum
incidente com potenciais implicações
ambientais, tendo ocorrido apenas uma situação
sujeita a comunicação à Agência Portuguesa do
Ambiente conforme disposto na Licença Ambiental
do CPA, relacionada com a indisponibilidade, por
avaria, dos equipamentos de monitorização em
contínuo das emissões nas chaminés dos fornos,
tendo-se procedido a todas as notificações e
esclarecimentos requeridos para estes casos.
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QUESTÕES AMBIENTAIS OBJETIVOS TIPO
(M/C) AÇÕES PLANEADAS DATA
Emissões de partículas nas chaminés das fontes fixas principais (poluição atmosférica)
Garantir emissões específicas de partícu-las inferiores ou iguais a 0,014 kg/t Ceq.
C Otimização da manutenção dos equipamentos de despoeiramento principais, incluindo substituição das tubagens de injeção de ar de limpeza nos filtro de mangas dos fornos e intervenções no filtro do moinho de carvão 7. ()
2014
Emissões de NOx nas chaminés dos fornos (poluição atmosférica)
Reduzir em 24,5% as emissões específicas de NOx nas chaminés dos fornos, relativa-mente ao valor obtido em 2010. (≤ 1,39 kg/t clínquer)
M Ajuste do sistema de controlo automático de injeção de amónia aos novos VLE em vigor, a partir de 1 de janeiro, para as emissões de NOx, e para as emissões de NH3 em resultado da proposta de metodologia apresentada em 2013.Otimização operacional da técnica de SNCR ()Otimização/aumento da valorização energética de pneus em ambos os fornos.
2014
Emissões de SO2 nas chaminés dos fornos(poluição atmosférica)
Garantir emissões específicas de SO2 inferiores ou iguais ao valor obtido em 2013.(≤ 0,37 kg/t clínquer)
M Montagem e colocação em serviço dos silos de armazenagem, transporte e doseamento de hidróxido de cálcio para os fornos 6 e 7.
2014
Emissões de CO2 (Aquecimento global)
Reduzir as emissões específicas de CO2 produzido nos fornos em 0,5% face ao valor obtido em 2013.(< 800 kg/t clínquer)
M Otimização da valorização energética de combustíveis alternativos nos fornos. ()Nota: ver outras ações associadas ao Objetivo da “Valorização energética de resíduos”Definição de objetivos específicos para cada tipo de cimento, de forma a otimizar a incorporação de clínquer nos cimentos ()
2014
Consumo de Água Reduzir o consumo específico de água em 1,8% face ao valor obtido em 2013. (< 0,076 m3/t Ceq.)
M Elaboração e implementação do Programa de Ação para a Gestão da Água “Atitude Azul” 2014-2016 no âmbito da iniciativa desenvolvida pela Área se Sustentabilidade Corporativa para todas as fábricas do grupo InterCement. ()
2014
Consumo de recursos naturais
Continuar a promover a utilização de matérias-primas alternativas, aumentando em 0,3 pontos percentuais, a incorporação na mistura, relativamente ao valor obtido em 2013. (≥ 2,7%)
M Aumentar a incorporação de matérias-primas secundárias. ()Pesquisa de novas fontes de materiais a utilizar como matérias-primas alternativas. ()
2014
Consumo de Energia elétrica
Garantir um consumo específico de energia elétrica inferior ou igual a 101,4 kWh/t cimento.
C Continuação da remodelação de instalações de iluminação e tomadas. ()Continuação da substituição dos motores elétricos de baixo rendimento por motores de maior rendimento, das classes IE2/IE3 (para potências < 7,5 kW e que necessitem de reparação dos enrolamentos) ()Continuação da implementação de medidas especificadas no plano de eficiência energética. ()Maximização da utilização das linhas de cozedura e das moagens com menores consumos específicos ()
2014
7.PROGRAMA AMBIENTAL DO CPA PARA 2014
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 29
(Continuação)
() - Continuidade para anos seguintes
M - Objetivo de melhoria do desempenho ambiental do CPA para o qual é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental relativamente a um ano de referência.
C - Objetivo de controlo para o qual não é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, uma meta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental do CPA relativamente a um ano de referência.
QUESTÕES AMBIENTAIS OBJETIVOS TIPO
(M/C) AÇÕES PLANEADAS DATA
Consumo de Energia térmica
Garantir um consumo específico de energia térmica inferior ou igual a 804 kcal/kg clínquer.
C Instalação do ventilador de ar primário para otimização da queima dos combustíveis alternativos no queimador principal do forno 7.Para este objetivo também contribuem as ações especificadas nos objetivos “Emissões de CO2“ e “Valorização energética de resíduos”
2014
Valorização energética de combustíveis alternativos
Garantir uma taxa de substituição térmica igual ou superior a 10,2% no forno 6 e 41,9% no forno 7.
M Otimização das instalações de combustíveis alternativos aos fornos 6 e 7. () Conclusão das obras de construção, testes e início de fun-cionamento das instalações para alimentação de combustíveis alternativos (CDR) aos queimadores principais dos fornos e da instalação de queima de pneus inteiros na câmara de fumos do forno 6. ()
2014
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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8. GLOSSÁRIO
ANPC - Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Biomassa - A fração biodegradável de produtos, resíduos
e detritos de origem biológica provenientes da agricultura
(incluindo substâncias de origem vegetal e animal), da
exploração florestal e de indústrias afins, incluindo da
pesca e da aquicultura, bem como a fração biodegradável
dos resíduos industriais e urbanos.
CBO5 – Carência Bioquímica de Oxigénio. Parâmetro que
mede o potencial impacte ambiental de um efluente
líquido sobre o meio recetor, causado pela oxidação
bioquímica dos compostos
orgânicos.
CDR’s – Combustíveis Derivados de Resíduos.
Combustíveis preparados a partir de resíduos não
perigosos e em concordância com a norma NP 4486:2008.
CELE - Comércio Europeu de Licenças de Emissão.
Cembureau - Associação europeia dos produtores de
cimento
Ceq. - Cimento equivalente – Fator utilizado para calcular
as quantidades equivalentes de cimento se todo o clínquer
produzido fosse moído para produzir cimento. É calculado
da seguinte forma:
t Ceq. = t clínquer produzido x (t cimento produzido/ t
clínquer incorporado).
CH4 - Metano, gás inodoro, incolor e inflamável, principal
componente do gás natural, usado como combustível,
importante fonte de hidrogénio e de grande variedade de
compostos orgânicos. É um GEE que tem um potencial de
aquecimento global 21 vezes superior ao do CO2,
considerando um período de 20 anos.
CFC e HCFC - Clorofluorcarbonetos e Hidroclorofluorcar-
bonetos. Gases considerados responsáveis pela depleção
da camada de ozono e efeito de estufa. Fazem parte de
um grupo de substâncias designadas por ODS.
Cinzas volantes - Produto constituído por partículas muito
finas, arrastado nos gases de combustão e captado em
sistemas de remoção de partículas. As cinzas volantes das
centrais térmicas a carvão revelam propriedades hidráu-
licas e são integradas como constituintes do cimento, de
acordo com a Norma NP EN 450:1995.
Clínquer (Ck) - Produto intermédio utilizado no fabrico de
cimento, produzido por sintetização de uma mistura
rigorosamente especificada de matérias-primas, contendo
cálcio, silício, alumínio e ferro.
Clínquer incorporado - Quantidade de clínquer utilizado
nas moagens para produção de cimento.
CO2 - Dióxido de Carbono. Gás resultante da oxidação
completa do carbono e formado em processos de
combustão ou libertado pela decomposição térmica. É
considerado um dos principais responsáveis pelo efeito de
estufa e pelo fenómeno de aquecimento global.
COT - Carbono Orgânico Total.
CPA - Centro de Produção de Alhandra.
CQO - Carência Química de Oxigénio. Parâmetro que
mede o potencial impacte ambiental de um efluente
líquido sobre o meio recetor, causado pela oxidação
química dos compostos orgânicos.
dB(A) - Decibel. O ruído é medido em dB(A), que é uma
escala logarítmica. Por exemplo, o ruído das folhas
agitadas pelo vento é cerca de 20 dB(A). O ruído numa
sala de estar é cerca de 40 dB(A), num escritório 60-65
dB(A), numa rua com tráfego normal 80-85 dB(A) e de
um martelo pneumático aproximadamente 100 dB(A).
Dioxinas e furanos - Todas as policlorodibenzo-p-dioxinas
(PCDD) e os policlorodibenzofuranos (PCDF) enumerados
no anexo I do Decreto-Lei n.º 85/2005. São compostos
orgânicos altamente tóxicos, pouco solúveis em água, com
elevada persistência no ambiente, acumulando-se nas
gorduras e bioacumulando-se ao longo da cadeia
alimentar; provenientes sobretudo de reações químicas
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
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que envolvam a combustão de substâncias cloradas e
cujos principais efeitos incluem maior suscetibilidade a
infeções, cancro, defeitos congénitos e atraso no
crescimento de crianças. As suas emissões são expressas
em I-TEQ (Equivalente tóxico internacional).
Electrofiltro - Equipamento de tecnologia de
despoeiramento de gases que utiliza um campo
eletrostático de elevado potencial para carregar
eletricamente as partículas que aderem a placas laterais de
metal no interior do equipamento e são assim removidas
do fluxo gasoso.
EMAS – Eco-management and Audit Scheme (Sistema
Comunitário de Eco-Gestão e Auditoria) – Regulamento
(CE) n.º 761/2001, de 19 de março, alterado pelo Regula-
mento (CE) n.º 196/2009, da Comissão, de 3 de fevereiro.
Entretanto, em finais de 2009 foi publicado o Regulamen-
to (CE) n.º 1221/2009, de 25 de novembro, que revoga o
Regulamento (CE) n.º 761/2001 e as Decisões 2001/681/CE
e 2006/193/CE da Comissão.
Emissão difusa – Emissão que não é condicionada através de uma chaminé.
ETAR – Estação de tratamento de águas residuais.
Filtro de mangas – Equipamento de tecnologia de
remoção de partículas que consiste, basicamente, na
passagem de um gás, carregado de partículas sólidas,
através de um tecido filtrante.
GEE – Gases com efeito de estufa.
HCl – Ácido Clorídrico. Quando referido a concentrações
nos gases exprime a concentração de compostos
inorgânicos clorados nesses gases.
HF – Ácido Fluorídrico. Quando referido a concentrações
nos gases exprime a concentração de compostos
inorgânicos fluorados nesses gases.
HFC – Hidrofluorocarbonetos. Grupo de gases fluorados
utilizados em vários setores e aplicações como fluidos
refrigerantes para equipamentos de refrigeração, ar
condicionado ou bombas de calor, como agentes de
expansão no fabrico de espumas, como agentes extintores
de incêndio, gases propulsores de aerossóis e solventes.
São usados como substitutos de determinadas substâncias
que empobrecem a camada de ozono utilizadas no
passado em muitas dessas aplicações, tais como
clorofluorocarbonetos (CFC) e hidroclorofluorocarbone-
tos (HCFC), e eliminadas progressivamente no âmbito do
Protocolo de Montreal. Os HFC são GEE cujo potencial de
aquecimento global varia entre 140 a 11 700 vezes superior
ao do CO2, considerando um período de 100 anos.
IE – Diminutivo de International Energy Efficiency Class,
classe de eficiência energética de motores (trifásicos de
baixa tensão com potências entre 0,75 a 375 kW),
estabelecida pela norma internacional CEI 60034-
30:2008 e que veio substituir a classificação anteriormente
existente (EFF1 - Alta eficiência; EFF2 - Eficiência
aumentada e EFF3 – Baixa eficiência) com base num
acordo voluntário do Comité Europeu de Fabricantes de
Máquinas Elétricas e de Sistemas Eletrónicos de Potência
(CEMEP). A nova classificação é a seguinte: IE1 – Eficiência
standard (comparável à EFF2); IE2 - Alta eficiência
(comparável à EFF1) e IE3 – Eficiência premium.
I-TEQ – Equivalente tóxico internacional.
kcal/kg – Energia térmica consumida por unidade de
produto.
kWh – Unidade utilizada para expressar o consumo de
energia elétrica consumida numa hora.
Metais pesados – Elementos químicos nos quais se
incluem: Cd – Cádmio, Hg – Mercúrio, As – Arsénio,
Ni – Níquel, Pb – Chumbo, Cr – Crómio, Cu – Cobre,
Tl – Tálio, Sb – Antimónio, Co – Cobalto, Mn – Manganês e
V – Vanádio.
MTD – Melhores Técnicas Disponíveis. Estádio mais
avançado e eficaz de desenvolvimento, das atividades
e respetivos modos de exploração, com vista a evitar e,
quando tal não seja possível, reduzir o impacte dessas
atividades no ambiente.
N2O – Óxido nitroso, à temperatura ambiente é um gás
incolor, não inflamável, principal regulador natural do
ozono estratosférico. É um importante GEE que tem um
potencial de aquecimento global 310 vezes superior ao do
CO2, considerando um período de 100 anos.
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA - DECLARAÇÃO AMBIENTAL ATUALIZADA - 2013
Pág. 32
NH3 – Amónia.
NOx – Designação geral dos óxidos de azoto formados
durante os processos de combustão a altas temperaturas,
maioritariamente por oxidação do azoto atmosférico;
podem ser também originados a partir dos compostos
de azoto presentes nos combustíveis. Contribuem para a
ocorrência de chuvas ácidas e para a formação do
nevoeiro fotoquímico.
PARP – Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística:
documento técnico constituído pelas medidas
ambientais e pela proposta de solução para o
encerramento e a recuperação paisagística das áreas
exploradas de uma pedreira.
PCIP – Prevenção e controlo integrados da poluição.
PEI – Plano de emergência interno.
PM10 – Partículas em suspensão suscetíveis de passar
através de uma tomada de ar seletiva, tal como definido
no método de referência para a amostragem e medição de
PM10, norma EN 12341, com uma eficiência de corte de 50%
para um diâmetro aerodinâmico de 10 μm.
RCD – Resíduos de Construção e Demolição.
RNP – Resíduos Não Perigosos.
RSU – Resíduos Sólidos Urbanos.
RVFV – Resíduos de Veículos em Fim de Vida.
SGA – Sistema de Gestão Ambiental.
SISO – Sistema Integrado de Saúde Ocupacional.
SNCR – Selective Non-Catalytic Reduction. Processo
utilizado para redução das emissões de NOx , considerado
uma melhor técnica disponível, que consiste na injeção de
amónia nos gases de saída do forno.
SO2 – Dióxido de enxofre. Gás produzido maioritariamente
nas combustões e resultante da combinação do enxofre
do combustível ou da matéria-prima com o oxigénio. É
um dos principais gases responsáveis pela ocorrência das
chuvas ácidas.
SST – Sólidos Suspensos Totais. Parâmetro que mede a
quantidade de materiais sólidos em suspensão num
efluente líquido.
Unidades de medida – m – metro (SI); kg – quilograma
(SI); s – segundo (SI); J – Joule, unidade de energia (1 J
= kg.m2/s2); W – Watt, unidade de potência (1 W = 1 J/s);
kWh – quilowatt-hora, unidade de energia, corresponde
à quantidade de energia utilizada para alimentar uma
carga com potência de 1 watt (W) pelo período de 1 hora
(1 kWh = 3,6×106 J = 3,6 MJ); cal – caloria (1 cal = 4,1868
kJ) – unidade de energia, corresponde à quantidade de
calor (energia) necessária para elevar em 1 grau Celsius a
temperatura de 1 g de água.
VEV – Variadores Eletrónicos de Velocidade.
VLE – Valor Limite de Emissão.
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9. IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS
NOME E MORADA:
Centro de Produção de Alhandra
Praceta A. Teófilo Araújo Rato
Apartado 1
2601-908 ALHANDRA
Tel. + 351 219 40 85 00
Fax. + 351 219 50 19 12
NOME E CONTACTO DO RESPONSÁVEL AMBIENTAL:
Mário Lopes
Tel. + 351 219 40 85 00
CÓDIGO NACE: 23.51 – Fabricação de cimento (CAE 23 510)
DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: CIMPOR - Indústria de Cimentos, S.A.
Sede Social: Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 LISBOA
Tel. + 351 21 311 81 00
Fax. + 351 21 356 13 81
Internet:
www.cimpor-portugal.pt
N.º de Identificação de Pessoa Coletiva (NIPC): 500 782 946
N.º da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa: 5 759
Capital Social: 50 000 000 Euros
Esta Declaração constitui um instrumento de excelência de comunicação e diálogo com o público e outras partes interessadas
tendo o objetivo de fornecer informações de carácter ambiental, relativa aos aspetos e impactes ambientais das atividades,
produtos e serviços do Centro de Produção de Alhandra e à melhoria contínua do seu desempenho ambiental.
Para informações mais detalhadas e envio de eventuais comentários sobre a presente Declaração Ambiental, pode ser usado o
seguinte contacto:
DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO
Tel. +351 21 311 81 00
Fax. + 351 21 311 88 26
E-mail: [email protected]
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10. VALIDAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL
A APCER – Associação Portuguesa de Certificação, com o número de registo de verificador ambiental EMAS PT-
V-0001 acreditado para o âmbito C 23.51 – Fabricação de cimento (Código NACE), declara ter verificado se o local
de atividade, tal como indicado na declaração ambiental atualizada, da organização
CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA, da CIMPOR - Indústria de Cimentos, S.A Praceta A. Teófilo Araújo Rato – 2601-908 ALHANDRA
com o número de registo PT-000041, cumpre todos os requisitos do Regulamento (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, que permite a participação voluntária de
organizações num Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS)
Assinando a presente declaração, declaro que:
� a verificação e a validação foram realizadas no pleno respeito dos requisitos do Regulamento (CE)
n.º 1221/2009;
� o resultado da verificação e validação confirma que não existem indícios do não cumprimento dos requisitos
legais aplicáveis em matéria de ambiente;
� os dados e informações contidos na declaração ambiental, do local de atividade refletem a imagem fiável,
credível e correta de todas as atividades do local de atividade, no âmbito mencionado na declaração
ambiental.
O presente documento não é equivalente ao registo EMAS. O registo EMAS só pode ser concedido por um
organismo competente ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1221/2009. O presente documento não deve ser
utilizado como documento autónomo de comunicação ao público.
Lisboa, 06 de junho de 2014