Disciplina: Tecnologia das Construções IV
Assunto: Tecnologia de Concreto e Argamassas
Prof. Ederaldo Azevedo
Aula 8
e-mail: [email protected]
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8. Tecnologia do Concreto e Argamassas
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
Concreto é a mistura de:
• Cimento: aglomerante mineral
• Areia: agregado miúdo
•Brita ou seixo: agregado graúdo/(brita 1 (19mm), brita 2
(25mm).
• Água
•Aditivos: teor ~1 ou 2% ou menor (plastificantes,
incorporador de ar)
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
O que é o FCK
A sigla significa Resistência Característica do Concreto;
Conceito: O fck significa a resistência do concreto
resultante de um rompimento aos 28 dias de idade, de um
corpo de prova cilíndrico padronizado de dimensões (h=30
cm e d= 10cm);
O concreto utilizado em estruturas é caracterizado por sua
resistência, o fck. Essa resistência é medida através do
rompimento de corpos de prova, e significa que ao dizermos
que um concreto tem um determinado fck, a probabilidade
de se obter uma resistência menor do que a indicada é
apenas de 5%;
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
O que é o FCK
O fck, que é a resistência do concreto, é medida por uma
unidade de tensão, ou seja, uma carga (força) por uma
unidade de área;
Essa medida pode ser dada em MPa ou Kgf/cm2. Podemos
dizer, por exemplo, que um concreto tem fck igual a 18
MPa. Isto significa dizer que a resistência (fck) do concreto
é igual a 18MPa ou ainda 180 kgf/cm2.
O fck é identificado no projeto de estruturas da edificação e
o profissional executor deverá adotar traço do concreto de
maneira a obter o fck especificado.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
O que é o FCK
8.1. Concreto:
Ensaio de romp. corpo de prova
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
PASTA: cimento + água;
ARGAMASSA: pasta + agregado miúdo;
CONCRETO: argamassa + agregado graúdo.
8.1.2 Resistência
a) Tipo de Cimento
Do tipo de cimento depende a resistência da pasta e, portanto,
também a resistência do concreto.
Dessa forma, a influencia do cimento se manifesta tanto no
valor da resistência, quanto na evolução da resistência com o
tempo.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
a) Tipo de Cimento
8.1. Concreto:
CIMENTO TIPO CLASSES NORMA ABNT RESISTENCIA MÍNIMAS
P/ ARGAMASSAS aos 28
DIAS (Mpa)
Cimento Portland
Comum 1 250; 320; 400 NBR-5732
CP-250= 25MPa;
CP-320= 32MPa;
CP-400=40MPa.
Cimento Portland Alta
Resistência Inicial 2 310 NBR-5733 CP-310= 31 MPa
Cimento Portland de
Alto Forno 3 250; 320 NBR-5735
CP-250= 25MPa;
CP-320= 32MPa.
Cimento Portland
Pozolânico 4
250; 320
EB-758
CP-250= 25MPa;
CP-320= 32MPa.
Cimento Portland
Moderada Resistên.
Sulfatos
5
250; 320
NBR-5737
CP-250= 25MPa;
CP-320= 32MPa.
Cimento Portland de
alta Resistên. Sulfatos
6 200 NBR-5737
CP-200= 20MPa;
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
b) Relação Água/Cimento
A água é necessária ao concreto para:
Hidratar o cimento(o cimento hidratado vira cola);
Dar fluidez, plasticidade, trabalhabilidade.
Quanto menor a relação água/cimento, menor será a
porosidade da pasta formada e, portanto, maior será a
aderência pasta/agregado, que também tem influência na
resistência do concreto.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
b) Relação Água/Cimento
A relação entre a resistência e a relação água/cimento
(A/C), foi estudada por Abrams e pode ser representada
conforme a curva da fig. 2.
Ra/c =A/C onde: A= quantidade de água do traço(l)
C= a massa do cimento(kg).
Ex.: Em um traço de concreto(1 sc cimento de 50Kg) no
qual se adicionou 20 litros de água. Qual foi a relação
água/cimento ?
Ra/c=A/C R=20/50= Resp. R= 0,40
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
b) Relação Água/Cimento
8.1. Concreto:
Curva de Abrams Concreto endurecido
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
b) Relação Água/Cimento
8.1. Concreto:
Relação Água /Cimento Litros de Água por Saco de
Cimento de 50 Kg
Características do
concreto
0,35 17,5 litros Não é concreto pois com
esse teor não dá pra
hidratar todo o cimento
0,40 20 litros Concreto de consistência
seca.
Difícil trabalhabilidade mas
resulta um concreto bem
resistente.
0,55 27,5 litros MédiaTrabalhabilidade.
Boa resistência.
0,65 32,5 litros Boa trabalhabilidade.
Media Resistência.
0,75 37,5 litros Concreto quase fluído.
Baixíssima resistência.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
b) Relação Água/Cimento
Obs.1:Para a reação química de hidratação do cimento, seria
suficiente uma relação água/cimento (a/c), em massa, da
ordem de a/c = 0,36.
Obs.2: Porém a relação a/c=0,36 exige trabalhabilidade do
concreto, muito maior.
Obs.3: Por isso a relação água/cimento ideal tem que ficar
entre 0,40 e 0,60.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
b) Relação Água/Cimento
Exercícios:
1) Qual a quantidade de água necessária para um traço de
concreto que se adota a relação água/cimento (Ra/c) de
0,60?
2) Qual foi a relação água/cimento (Ra/c) adotado em um
traço de concreto lançado em uma estrutura onde foi
empregado 25 litros de água?
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
c) Idade
A idade influi na resistência do concreto através da
evolução da hidratação do cimento.
A medida que o cimento é hidratado, os espaços ocupados
por um gel (cimento + água) vão sendo substituídos por
pasta hidratada (material sólido).
Os vazios remanescentes dependem da relação
água/cimento inicial.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
c) Idade
Os valores relativos, aproximados, típicos de resistência a
diversas idades são mostrados a seguir:
Por exemplo: em um concreto que foi adotado o traço de
fck= 18 Mpa ou 180 kgf/cm² ele obtém a resistência média
aos três dias de 9 Mpa ou 90 Kgf/cm².
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
c) Retração
A retração é a redução de dimensão(volume) do concreto
devido a três fatores:
Retração química provocada pela contração da água não
evaporável que vai sendo combinada com o cimento
durante todo o processo de endurecimento;
Retração hidráulica decorrente da evaporação parcial da
água capilar(perda de água capilar) que permanece no
concreto após o seu endurecimento
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
c) Retração
Retração por carbonatação dos produtos decorrentes da
hidratação do cimento.
A retração é um fenômeno que ocorre na pasta de
cimento.
Considerações sobre a retração:
A pasta sofre mais retrações do que a argamassa e esta
mais que o concreto.
O agregado não sofre retração(mais influenciam) e tendem
a conter a retração da pasta.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
c) Retração
Considerações sobre a retração:
Quanto mais água houver na pasta, maior será a retração.
A redução das dimensões provocada pela retração dá
origem a tensões de tração que podem causar a
fissuração do concreto, que é mais intensa nas primeiras
idades, quando ainda é pequena a resistência do concreto.
Por essa razão deve-se evitar a perda de água no concreto
com recurso de cura.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
c) Retração
As principais causas que podem intensificar a evaporação
da água e, consequentemente, agravará a retração são:
baixa umidade relativa do ar;
temperatura elevada;
vento.
A falta de cura tem efeito nocivo sobre a resistência,
porque a retração provoca uma fissuração generalizada.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
d) Cura
É o conjunto de medidas com a finalidade de evitar a
evaporação prematura da água de amassamento, utilizada
no concreto necessária a hidratação do cimento.
Importância da realização da cura:
É fundamental para o concreto alcançar um melhor
desempenho.
Melhora na resistência e na durabilidade do concreto.
Um concreto mal curado pode ter resistência até 30% mais
baixa.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
d) Cura
Importância da realização da cura:
Reduzirá os efeitos da retração(evitará fissuras).
Evitará que a superfície fique porosa e permeável, evitando
a entrada de substâncias agressivas provenientes do meio-
ambiente.
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
d) Cura
A cura pode ser feita dos seguintes modos:
Manter as peças imersas em água;
Molhar continuamente as peças com dispositivos
apropriados, evitando que cheguem a secar;
Cobrir com areia ou sacos de papel mantidos sempre
úmidos;
Recobrimento com papéis, lonas e lençois plásticos
impermeáveis, de preferência de cor clara;
8.1. Concreto:
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Tecnologia das Construções IV
8.1.2 Resistência
d) Cura
Duração da cura:
De 7 dias, no caso de cimento Portland comum (pois nesse
período o cimento irá desenvolver aproximadamente 60%
da sua resistência final);
De 14 dias, no caso de cimento Portland de alto-forno e
pozolânico.
No entanto, quanto mais tempo durar a cura (até 3
semanas), melhor será para o concreto.
8.1. Concreto:
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
As principais propriedades do concreto fresco são a:
Consistência;
Trabalhabilidade e a;
Homogeneidade.
a) Trabalhabilidade
Trabalhabilidade é a propriedade do concreto fresco que
identifica sua maior ou menor aptidão para ser
empregado com determinada finalidade, sem perda de
sua homogeneidade.
A trabalhabilidade é influenciada pela consistência e
pela coesão.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
a) Trabalhabilidade
Os fatores que afetam a trabalhabilidade são:
Fatores internos:
consistência, traço/fator água cimento, granulometria
dos materiais, forma do grão, aditivos (plastificantes).
Fatores externos:
tipo de mistura, tipo de transporte, tipo de
lançamento, tipo de adensamento, dimensão da
peça e armadura.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
a) Trabalhabilidade
Uma etapa importante na fabricação do concreto e na
moldagem da estrutura é o adensamento a que ele é
submetido, de modo a ocupar todos os espaços da
fôrma, sem deixar vazios(brocas, falhas) e sem que haja
segregação de seus materiais componentes.
E a característica fundamental para que um concreto seja
bem adensado é a trabalhabilidade, isto é, a adequação
da consistência ao processo utilizado para o lançamento
e adensamento.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
Consistência corresponde a maior ou menor capacidade
que o concreto fresco tem de se deformar.
A consistência depende principalmente da quantidade de
água da mistura(fator água/cimento).
Aumentando a quantidade de água, a mistura fresca se
torna mais mole, mais plástica, mais trabalhável,(cuidado
com a retração e resistência).
Concretos com menor consistência deve ser empregados
em elementos com alta taxa de armadura, que apresenta
maior dificuldade no adensamento.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
O principal método para se medir a consistência do
concreto é o método “do abatimento do tronco de
cone”.
Obs.: Trabalhabilidade não mede, o que se mede é a
consistência.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
O ensaio de Consistência pelo abatimento do tronco de
cone(Slump) mede a consistência.
A medida da deformação vertical é chamada de
abatimento ou slump.
O aparelho consiste em uma fôrma tronco-cônica de diâmetro de 10cm a 20cm e altura de 30cm, dentro da qual é colocada uma massa de concreto em 3 camadas iguais, adensadas, cada uma com 25 golpes, com uma barra de 16mm de diâmetro.(NBR 7223:1998)
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
Logo após, retira-se lentamente o molde levantando-o verticalmente e determina-se a diferença entre a altura do molde e a da massa de concreto, após assentado.
Um concreto com slump alto é, em geral, fácil de ser
lançado e adensado e, portanto, considerado de boa
“trabalhabilidade”.
Para uma dada composição de concreto é possível
estabelecer-se uma relação entre o abatimento do teste e
teor da água do concreto. Assim temos um processo para
controlar a água no concreto.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
Ensaio de Consistência Abatimento de Tronco de
Cone(Slump).
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
Medida de Consistência : Abatimento de tronco de cone
(Slump).
Consistência abatimento
(mm)
tolerânicas (mm)
seca 0 a 20 5
medianamente plástica 30 a 50 10
plástica 60 a 90 10
fluída 100 a 150 20
líquida 160 30
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
Ensaio de Consistência Abatimento de Tronco de
Cone(Slump).
Fig. 1– Ensaio de Consistência de Abatimento
de tronco de cone (slump).
Fig. 2– Concreto de Alta trabalhabilidade.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
b) Consistência
Ensaio de Consistência Abatimento de Tronco de
Cone(Slump).
Fig. 3– Ensaio de Consistência de Abatimento
de tronco de cone(slump).
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
slump
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
c) Homogeneidade
Homogeneidade corresponde a adequada distribuição
dos componentes(agregados, cimento e água) da massa
de concreto.
A distribuição dos agregados dentro da massa de
concreto é um fator importante na qualidade do concreto.
Se adquire um concreto homogêneo e com baixa
permeabilidade quando são utilizados agregados
graúdos uniformes ou regulares e se apresentarem
distribuídos na massa, totalmente envolvidos pela pasta,
e sem apresentar desagregação.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
c) Homogeneidade
Uma boa homogeneidade se consegue também com um
cuidadoso transporte até o local de utilização na
estrutura e cuidado no lançamento do concreto nas
fôrmas e em adensamento.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
Adensamento
Consiste na vibração do concreto cujo objetivo é reduzir
e tornar mais densa sua mistura.
O adensamento diminui a porosidade aumentando a
resistência e vida útil do concreto.
Este adensamento pode ser feito por:
Adensamento manual (soquetes);
Adensamento mecânico(vibrador de imersão e
régua vibratória).
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Fig. 4 – Vibrador de imersão
Fig. 5 – Régua vibratória
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
Fig. 6 – Vibrador de imersão
Fig. 7 – Régua vibratória
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
Adensamento
Adensamento manual (soquetes) está em desuso
nas obras atuais;
Adensamento mecânico por vibrador de imersão é
o mais utilizado;
Adensamento mecânico por régua vibratória
possui a vantagem de nivelar e adensar
simultaneamente, porém é de difícil manuseio por
isso é pouco utilizado nas obras.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
8.1.3 Propriedades do Concreto Fresco
Adensamento
O adensamento resultará que o concreto preencha todos
os recantos da forma, evitando a formação de ninhos e
segregação dos materiais.
Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
TRAÇOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
CONSUMO POR M³ DE CONCRETO FATOR ÁGUA
CIMENTO CIMENTO
AREIA BRITA ÁGUA
3 dias 7 dias 28 dias SECA ÚMIDA N° 1 N° 2 VOLUME PESO (Kg/cm²) (Kg/cm²) (Kg/cm²) Kg Saco lts Lts Lts Lts Lts Lts (lts/Kg)
1:1:2 1: 1,08 : 1,96 228 300 400 514 10,28 363 363 465 363 363 226 0,44
1:1½:3 1: 1,63 : 2,94 188 254 350 387 7,74 273 409 524 409 409 189 0,49 1: 2 : 2½ 1: 2,17 : 2,44 148 208 298 374 7,48 264 528 676 330 330 206 0,55
1: 2 : 3 1: 2,17 : 2,94 117 172 254 344 6,88 243 486 622 364 364 210 0,61 1: 2½ :3 1: 2,71 : 2,94 100 150 228 319 6,38 225 562 719 337 337 207 0,65
1: 2 : 4 1: 2,71 : 3,92 90 137 210 297 5,94 210 420 538 420 420 202 0,68 1: 2½ : 3½ 1: 2,71 : 3,42 80 123 195 293 5,86 207 517 662 362 362 208 0,71
1: 2½: 4 1: 2,71 : 3,92 74 114 185 276 5,52 195 487 623 390 390 201 0,73
1: 2½: 5 1: 2,71 : 4,89 58 94 157 246 4,92 174 435 557 435 435 195 0,79 1: 3 : 5 1: 3,25 : 4,89 40 70 124 229 4,58 162 486 622 405 405 202 0,88
1: 3 : 6 1: 3,25 : 5,87 30 54 100 208 4,16 147 441 564 441 441 198 0,95 1: 4 : 8 1: 4,34 : 7,83 20 38 76 161 3,22 114 456 584 456 456 194 1,20
TRAÇOS PARA CONCRETOS (VOLUME e PESO)
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA: FCK = 15 Mpa (150 Kgf/cm²)
Material Und. Quant. Vol. (m³) Lata(18 lts)
Cimento Saco 1,00 0,036 2,00
Areia Padiola (35x45x41) cm
2,00 0,129 7+3 litros
Seixo Padiola (35x45x31) cm
3,00 0,146 8 + 2,5 litros
Água litro 34 0,034 1 + 16 litros
CONSUMO MÉDIO DE CIMENTO = 5,06 Sc/m³ (253 kg/m³) RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA: FCK = 20 Mpa (200 Kgf/cm²)
Material Und. Quant. Vol. (m³) Lata(18 lts)
Cimento Saco 1,00 0,036 2,00
Areia Padiola (35x45x33) cm
2,00 0,104 5+14 litros
Seixo Padiola (35x45x39) cm
2,00 0,123 6 + 15 litros
Água litro 28,5 0,0285 1 + 10,5 litros
CONSUMO MÉDIO DE CIMENTO = 6,04 Sc/m³ (302 kg/m³) RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA: FCK = 25 Mpa (250 Kgf/cm²)
Material Und. Quant. Vol. (m³) Lata(18 lts)
Cimento Saco 1,00 0,036 2,00
Areia Padiola (35x45x30) cm
2,00 0,095 5+3 litros
Seixo Padiola (35x45x35) cm
2,00 0,110 6 + 2,3 litros
Água litro 28,5 0,0285 1 + 10,5 litros
CONSUMO MÉDIO DE CIMENTO = 7,00 Sc/m³ (350 kg/m³)
TIPO TRAÇO
CONSUMO DE
CIMENTO CONSUMO DE AREIA
REND.
CIM
(M²/SC)
REND.
AREIA
(M²/M³) (SC/M³) (KG/M²) (M³/M²) (M³/SC) A
SS
EN
TA
ME
N
TO
(E
SP
.= 1
,5
CM
) 1:3 9,25 7,40 0,016 0,108 6,76 62,50
1:4 6,25 5,56 ” 0,144 9,00 “
1:5 5,56 4,45 “ 0,180 11,24 “
1:6 4,63 3,70 “ 0,216 13,51 “
TIPO TRAÇO
CONSUMO DE
CIMENTO CONSUMO DE AREIA
REND.
CIM
(M²/SC)
REND.
AREIA
(M²/M³) (SC/M³) (KG/M²) (M³/M²) (M³/SC)
CH
AP
ISC
O
(ES
P.=
3,5
mm
) 1:3 9,25 1,62 0,0035 0,108 30,90 285,00
1:4 6,95 1,22 “ 0,144 40,98 “
1:5 5,56 0,97 “ 0,180 51,55 “
1:6 4,63 3,70 “ 0,216 61,73 “
TIPO TRAÇO
CONSUMO DE
CIMENTO CONSUMO DE AREIA
REND.
CIM
(M²/SC)
REND.
AREIA
(M²/M³) (SC/M³) (KG/M²) (M³/M²) (M³/SC)
EM
BO
ÇO
(ES
P.=
2,0
0 C
m) 1:3 9,25 9,25 0,02 0,108 5,40 50,00
1:4 6,95 6,95 “ 0,144 7,20 “
1:5 5,56 5,56 “ 0,180 9,00 “
1:6 4,63 4,63 “ 0,216 10,80 “
CONSUMO DE MATERIAL E DOSAGENS DE ARGAMASSAS
TIPO TRAÇO
CONSUMO DE
CIMENTO CONSUMO DE AREIA
REND.
CIM
(M²/SC)
REND.
AREIA
(M²/M³) (SC/M³) (KG/M²) (M³/M²) (M³/SC)
RE
BO
CO
PA
UL
IST
A
(ES
P.=
2,5
0 C
m) 1:3 9,25 11,60 0,025 0,108 4,31 40,00
1:4 6,95 8,70 “ 0,144 5,75 “
1:5 5,56 6,95 “ 0,180 7,20 “
1:6 4,63 5,80 “ 0,216 8,62 “
TIPO TRAÇO
CONSUMO DE
CIMENTO CONSUMO DE AREIA
REND.
CIM
(M²/SC)
REND.
AREIA
(M²/M³) (SC/M³) (KG/M²) (M³/M²) (M³/SC)
RE
BO
CO
FIN
O
(ES
P.=
0,5
0 C
m) 1:3 9,25 2,31 0,005 0,108 21,65 200,00
1:4 6,95 1,74 “ 0,144 28,74 “
1:5 5,56 1,39 “ 0,180 35,97 “
1:6 4,63 1,16 “ 0,216 43,10 “
CONSUMO DE MATERIAL E DOSAGENS DE ARGAMASSAS