Download - Centro Cultural de Itaberaba
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UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DEAR DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ALAN RODRIGUES DE OLIVEIRA
CENTRO CULTURAL
Salvador
2011
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ALAN RODRIGUES DE OLIVEIRA
CENTRO CULTURAL
Trabalho de Concluso de Curso apresentada ao
curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
UNIFACS Universidade Salvador, como requisito
parcial para obteno do ttulo de Arquiteto
Urbanista.
Orientadora: Karla Andrade
Salvador
2011
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ALAN RODRIGUES DE OLIVEIRA
CENTRO CULTURAL
Trabalho de Concluso de Curso, Arquitetura e Urbanismo da Universidade
UNIFACS Universidade Salvador, como requisito parcial para obteno do ttulo de
Arquiteto Urbanista.
Orientador:
Titulao:
Instituio:
Nota:
Avaliador 1:
Titulao:
Instituio:
Nota:
Avaliador 2:
Titulao:
Instituio:
Nota:
____, de ________________ de 2011.
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Dedico este trabalho em memria a Elsia
Bezerra, pela dedicao maior nos
primeiros passos de formao da minha
educao e pelo amor incondicional que
nos une alm dos tempos.
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AGRADECIMENTOS
Agradeo aos meus pais por todo o esforo e dedicao em me ofertar o privilgio
da educao, quando muitos ainda no a possuem, a minha esposa Karla Virgnia a
todo incentivo e participao em toda a trajetria da minha vida acadmica.
Agradeo a participao dos arquitetos que de forma direta ou indireta contriburam
com minha formao, trabalhando em equipe e buscando, sobretudo o prazer em
cursar arquitetura, Marcelo Frana, Amarildo Oliveira, Fernanda Mendes, Evanio
Miranda, John Lennon. Aos professores Erik Frot, Fajer, Nino Padilha e
especialmente a minha orientadora Karla Andrade por me mostrar o significador de
ser um arquiteto. Ao eterno amigo Cleon Matos por ser principal fonte inspiradora
em cursar arquitetura.
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"Aqueles que olham para as leis da
Natureza como um apoio para os seus
novos trabalhos colaboram com o
Criador."
Antnio Gaud
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SUMRIO
INTRODUO .......................................................................................................... 07
CAPTULO I ESPAOS CULTURAIS
1.1 Centro Cultural .................................................................................................. 11
1.2 Pesquisa de Campo Projetos Similares na Cidade ....................................... 13
1.3 Anlise de Correlatos ....................................................................................... 16
1.3.1 Centro Cultural So Paulo .............................................................................. 16
1.3.2 Georges Pompidou ......................................................................................... 20
1.3.3 Les Champs Libres ......................................................................................... 21
1.3.4 Centro Cultural Oscar Niemeyer ..................................................................... 25
CAPTULO II SUSTENTABILIDADE
2.1 Conceito............................................................................................................ 30
2.2 Princpios do Ecoedifcio................................................................................... 31
2.3 Tcnicas Sustentveis ...................................................................................... 31
CAPTULO III O LUGAR E O TERRENO
3.1 A Cidade escolhida Feira de Santana ........................................................... 32
3.2 O Terreno ......................................................................................................... 33
3.3 O Entorno ......................................................................................................... 35
3.4 Mapeamento Legal ........................................................................................... 39
3.5 Estudo Heliotrmico .......................................................................................... 42
3.6 Sistema Virio ................................................................................................... 43
CAPTULO IV CONCEPO PROJETUAL
4.1 Desenvolvimento do Conceito e Partido do Projeto .......................................... 44
4.2 Estudo de Massa .............................................................................................. 45
4.3 Programa Arquitetnico do Centro Cultural ...................................................... 46
Referncias Bibliogrficas ............................................................................................................ 51
Anexo - Projetos
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INTRODUO
Com o passar do tempo a arquitetura vem se transformando e transformando no s
o espao fsico que ela ocupa, como tambm vem atingindo cada vez mais nveis
que abranjam conceitos educacionais e culturais. Sobretudo, so nestes dois ltimos
pontos, que a proposta de transformar o espao e oferecer cidade de Feira de
Santana um palco para resgate das potencialidades culturais do Municpio e criar
condies para insero desta potencialidade no desenvolvimento das geraes
vindouras, surge como porto para receber estas idias.
A cidade de Feira de Santana cresce com as condies favorveis da economia
nacional, porm o direcionamento deste crescimento ainda no abrangeu aspectos
sociais como lazer, educao e cultura, fazendo desta cidade uma refm do descaso
poltico no tocante do campo scio-cultural.
Com essas constataes e estudos sobre a necessidade do resgate cultural e
histrico da regio e do homem nordestino, para formao de uma sociedade
consciente e formadora de idias e valores s suas origens, tem-se como premissa
a elaborao de um projeto arquitetnico de um Centro Cultural e uma rea de lazer
que venha oferecer cidade de Feira de Santana e regio do recncavo baiano
entretenimento e cultura, resgatando todo valor do homem e cultura nordestina.
Destaca-se ainda dentre a diversidade cultural a que a regio nordeste acolhe
ressaltar algumas disciplinas das quais o projeto em questo daro nfase, tendo
em vista o desenvolvimento da cultura e a sua adaptao a contemporaneidade.
Como Objetivos a cumprir o desenvolvimento de um projeto que disponibilize a
prtica das idias propostas acima, prope-se a criao dos seguintes elementos:
Um teatro com capacidade para aproximadamente 1000 pessoas;
Uma biblioteca de mdio porte que contemple acervos multimeios e
audiovisuais;
Museu / Salo de exposies, voltado para trabalhos permanentes de artistas
consagrados da terra e tambm a trabalhos de exposies temporrias;
Atelis ou Oficinas voltados para a prtica e disseminao de trabalhos
artesanais e/ou manuais sobre a cultura da regio;
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Sala de cinema, voltado para a exposio de cinema de artes e produes
independentes da regio;
Pequena arena (concha acstica) para pequenas apresentaes de
espetculos;
Criao de reas de convvio social como parques e praa de alimentao,
voltado ao pblico mais jovem como ponto de encontro para a nova gerao,
servindo como meio a introduzir a esse pblico a cultura da regio.
A elaborao deste projeto transcende muito alm da tcnica e prtica de
materializar idias em uma folha de papel, aqui ela se ergue em um estudo que
surge ao longo de anos, percebendo e compartilhando experincias do processo de
crescimento de uma cidade do porte de Feira de Santana, hbitos e necessidades
de uma sociedade que cresce frente a novas tecnologias, novas formas de consumo
e tambm de integrao social.
Percebe-se que com o passar dos anos a nova gerao da dcada de 90, tem uma
necessidade diferente de ocupar os espaos de se socializar em uma cidade de
constante crescimento como Feira de Santana, que vive hoje o pice da construo
civil, e quase nada se v de intervenes feitas nesta rea em prol do lazer, cultura
e educao da populao.
A falta destes equipamentos conduz a populao a ocupar reas como shopping e
bares, que s conduzem seus usurios a prtica comercial. Os valores sociais ou
mesmo cultural, ficam em segundo ou terceiro plano nesta tica.
Neste contexto em que o limite dos espaos sociais so limitados por espaos
comerciais, a necessidade de um equipamento em escala da cidade, que trabalhe e
absorva carncia desta sociedade em um espao de uma Centro Cultural, que
responda, absorva e desperte o prazer e a necessidade da apreciao cultura,
independente da classe social ou faixa etria que pertena.
Neste ponto se insere o resgate e valorizao do bem imaterial da cultura como
ncora para que esta nova sociedade, que se forma, absorva a cultura de uma
maneira menos formal e ecltica.
O resgate dos valores regionais do homem nordestino que se v oprimido pela
crescente tecnologia e valores muitas vezes deturpados, vem fazendo desta nova
juventude meros consumidores da imagem que o capitalismo e a moda vendem.
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Aqui se insere a idia de que um novo centro multidisciplinar e, sobretudo, aberto a
todos que ali se disponham a acessar, o elemento principal para a prtica e
resgate da cultura.
Este elemento se faz necessrio no somente como o bero do resgate e
centralizao deste patrimnio imaterial, que somente pode ser salvo e estar vivo
pela mera prtica de se fazer e ser cultura. Contudo esta leitura deve ser implantada
para alm de paredes de uma edificao, espelhando para seu entorno a finalidade
a qual foi idealizado, fazer da cultura e relao social entre indivduos um
mecanismo multiplicador e revitalizador da diversidade cultural que h na sua
cidade, seu estado, sua regio, seu pas.
neste cenrio que o Centro Cultural Nordestino, objeto proposto, surge como
chave para a liberdade cultural da regio a tanto presa e esquecida na memria de
poucos e aqui resgatada pelo incentivo ao surgimento de espaos em que estas
manifestaes culturais possam ser semeadas e multiplicadas.
A Cidade de Feira de Santana, j presenteada com dois espaos culturais: o Centro
de Cultura e Arte Amlio Amorim e o Centro Universitrio de Cultura e Arte (CUCA);
elementos mesmo que marcantes na presena cultural da cidade, no atendem a
necessidade da populao tanto de Feira da Santana, quanto das cidades
circunvizinhas, que tm em Feira de Santana um grande plo comercial e de
servios da regio.
A metodologia do desenvolvimento deste trabalho consiste na realizao das
seguintes prticas:
1. Pesquisas e consultas bibliogrficas, onde estaro contemplados os estudos
dos processos contextuais, polticas de insero, legislaes, processos
projetuais e estudos de formas;
2. Visitas e estudos de campo, com levantamentos topogrficos, anlises do
entorno, estudo das condies geomorfolgicas e pesquisas de acervos
culturais, literrio e artstico;
3. Anlise documental, Estudo PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano de Feira de Santana), legislao e normas;
4. Seleo e anlise do material obtido;
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5. Confrontamento com a realidade e necessidades da populao que
frequentar o espao;
6. Elaborao e consolidao do programa arquitetnico;
7. Desenvolvimento de projeto acerca dos levantamentos e estudos
supracitados.
Por sua vez este trabalho est organizado em captulos, dos quais correspondem ao
desenvolvimento do trabalho:
CAPTULO I Abordagem sobre a o conceito de Centro Cultural, pesquisa de
projetos existentes na cidade e pesquisa de projetos similares desenvolvidos
por arquitetos;
CAPTULO II Este captulo trata o conceito de sustentabilidade aplicado
concepo de espaos que interajam frente nova realidade urbana em
busca do equilbrio entre cidade e natureza;
CAPTULO III Aqui desenvolvido todo o estudo sobre a cidade o terreno e
o entorno do terreno que ser concebido o projeto;
CAPTULO IV Neste captulo est contido todas as peas grficas (plantas,
vistas, perspectivas) desenvolvidas para o projeto do Centro Cultural, assim
como a conceitualizao do mesmo.
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CAPTULO I ESPAOS CULTURAIS
1.1. CENTRO CULTURAL
De uma maneira mais concisa, pode-se estabelecer uma definio ao termo, como
sendo o espao arquitetnico contemporneo sua poca, destinado a abrigar
manifestaes culturais das mais diversas modalidades. Porm, a definir este
espao, deve-se aprofundar ao sentido da palavra que revoga a necessidade desta
edificao - Cultura, que vem do latim colere - significa cultivar, e sobre a definio
formulada por Edward B. Tylor1, responsvel pela primeira formulao de um
conceito de cultura (1871), em sua obra Cultura Primitiva, onde o este define que o
termo est associado a todo o complexo que inclui o conhecimento, as crenas, arte,
moral, leis, costumes e todos os outros hbitos e aptides adquiridos pelo homem
como membro da sociedade.
Hoje temos a definio de cultura associada ao conceito de civilizao, no tocante a
desenvolvimento, educao, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite, o
que aqui no refletem o sentido e prtica que o Centro Cultural, objeto proposto,
sugere.
Do ponto de vista das cincias sociais, a cultura significa determinada variante da
herana social, sendo debatido por estudiosos por esta agrupar caractersticas de
certo nmero de indivduos, onde alguns conceitos definem cultura por um conjunto
de aspectos e fatores biolgicos (dentre estes a idia) nas sociedades humanas, a
contrapartida de alguns grupos inclurem a cultura tambm a concepo material (L.
White)2, registros de criaes materiais da poca, tcnicas e conhecimentos e
prticas de uma poca, estando dentre este conceito os objetos, seja este a
produo de um sof ou uma mesa.
Segundo as abordagens de White2, a cultura deve ser vista no como
comportamento, mas em si mesma, ou seja, fora do organismo humano. Dentre as
diversas colocaes divergentes, ao longo do tempo, permitem apreender a cultura
como um todo.
1 Edward B. Tylor Antroplogo Britnico, considerado pai do conceito moderno de cultura.
2 Leslie White, O conceito de cultura (1957) Antroplogo Norte Americano, conhecido por seus estudos a
cerca de evoluo cultural.
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A cultura, portanto, pode ser analisada, ao mesmo tempo, sob vrios enfoques:
idias (conhecimento e filosofia); crenas (religio e superstio); valores (ideologia
e moral); normas (costumes e leis); atitudes (preconceito e respeito ao prximo);
padres de conduta (monogamia, tabu); abstrao do comportamento (smbolos e
compromissos); instituies (famlia e sistemas econmicos); tcnicas (artes e
habilidades); e artefatos (machado de pedra e telefone).
Os artefatos decorrem da tcnica, mas a sua utilizao condicionada pela
abstrao do comportamento. As instituies ordenam os padres de conduta, que
decorrem de atitudes condicionadas em normas e baseadas em valores
determinados tanto pelas crenas quanto pelas idias.
Voltando ao campo arquitetnico, o espao do centro cultural tem uma origem
recente, tendo em vista que este tipo de edificao destinada a concentrar
manifestaes de artes das mais diversas possveis, surge aos poucos, primeiro
com a adaptaes de antigas construes, com a finalidade de promover exposies
de arte e em meados do sculo XIX que h a necessidade de concentrar em um
unico espao, manifestaes culturais que venham promover a continuidade e o
resgate da arte e costumes de uma sociedade.
Nos dias atuais essa conscincia e manuteno da cultura mais concreta, e o
surgimento desses espaos demonstram que cada povo com suas crenas e
costumes tem a necessidade de se expressar independente da regio ou pas em
que essa comunidade habite, a exemplo dos centros de cultura espanhola, japonesa
e judaica espalhados pelo mundo.
1.2. PESQUISA DE CAMPO PROJETOS SIMILARES NA CIDADE
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Apesar de Feira de Santana ser uma das cidades do pas que mais se destacam no
requisito educacional, no campo cultural que a cidade necessita de incentivos,
valendo-se de poucos locais apropriados para que esse patrimnio imaterial seja
alimentado e se mantenha vivo. Destes espaos pode-se citar o Centro de Cultura e
Arte Amlio Amorim e o Centro Universitrio de Cultura e Arte (CUCA), ambos sobre
os cuidados da Universidade Estadual de Feira de Santana. Embora a cidade
possua outros espaos destinados prtica cultural, ressalta-se o Centro de Cultura
e Arte Amlio Amorim3, que dispe de uma sala de espetculos para 500 pessoas,
um teatro arena, uma galeria de exposies e seis salas de ensaio. O Complexo
Carro de Boi, nome dado ao Centro ao ser fundado em 1982, por possuir
caractersticas marcantes da regio que se encontra, funcionou durante seus 30
anos como um verdadeiro espao cultural em Feira de Santana, abrigando mostras
de artes, desfiles de moda, feiras de artesanato, alm de shows de artistas regionais
e nacionais.
3 Amlio Amorim Arquiteto Feirense responsvel pela criao e administrao do primeiro centro cultural de
Feira de Santana.
Figura 1 e 2- Centro de Cultura Amlio Amorim, Fachadas e Discoteca - Fonte: elaborada pelo autor a partir de buscas via web
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O Centro Universitrio de Cultura e Arte (CUCA) fundado em 1995 surgiu da
organizao da comunidade acadmica, com o intuito de incitar a comunidade de
Feira de Santana a aes culturais que eram desenvolvidas de formas pontuais e
isoladas. Ocupando um dos antigos casares histricos da cidade, o CUCA
desenvolve diversos trabalhos e aes culturais nas mais diversas reas e
linguagens artsticas, a criao deste espao revoga a necessidade que a cidade
tem em fornecer a seus habitantes realizaes de eventos culturais, adaptando
antigas construes de modo que venha atender as necessidades que um
equipamento como este tem com a cidade.
Figura 4 e 5- Centro de Cultura e Arte - CUCA Vista interna do teatro a cu aberto e vista da Fachada- Fonte: http//google.com
Localizao dos Centros Culturais
Figura 3- Centro de Cultura Amlio Amorim, Vista da Av. Presidente Dultra - Fonte: elaborada pelo autor a partir de buscas via web
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Figura 6 - Mapa de localizao dos centros culturais de Feira de Santana - Fonte: elaborada pelo autor.
Com a anlise do mapa acima, percebe-se a localizao dos centros culturais mais
antigos em reas distintas da cidade, porm estas no caracterizam pontos de
crescimento ou expanso da mesma. J que o CUCA situa-se no Centro Comercial
da Cidade, e o Amlio Amorim tem posio mais privilegiada por estar frente a
avenida mais importante da cidade e estar em um bairro predominantemente
residencial, isso faz com que a rea escolhida para implantao favorvel ao
crescimento que vive a cidade com a expanso dos bairros fora do anel virio. Com
isso, h uma abrangncia maior destes equipamentos no municpio, anulando
conglomerados de equipamentos similares.
Por sua vez, a nova localizao consolida o ponto de criao de uma nova
centralidade a cidade de Feira de Santana, sendo implantada em um ponto onde o
planejamento urbano se consolida em transformao de um novo plo comercial e
cultural para a cidade.
1.3. ANLISE DE CORRELATOS
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1.3.1. CENTRO CULTURAL SO PAULO
Obra: Centro Cultural So Paulo
Arquiteto: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles
Localizao: Rua Vergueiro, 1000, So Paulo,Brasil
Ano: 1982
Popularmente conhecido como Centro Cultural Vergueiro ou apenas Centro Cultural,
uma instituio pblica, subordinada a Secretaria Municipal de Cultura. Foi
idealizado na dcada de 70 pelos arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, que
venceram uma concorrncia pblica ao desenvolvimento do projeto. Inicialmente
pensado para abrigar uma biblioteca, teve seu projeto alterado em funo da grande
dimenso do terreno proposto, sendo ento adaptado para que tivesse um programa
semelhante ao centro Georges Pompidou. No Centro Cultural So Paulo esto
reunidos espaos destinados a pinacoteca, discoteca, coleo de pesquisas
Folclricas de Mrio de Andrade, um conjunto de bibliotecas, espaos expositivos,
espaos para atelis, teatros e cinema.
O Projeto foi concebido tendo como partido a acessibilidade na sua forma a
privilegiar o campo horizontal, meio grande avenida que d acesso ao centro, Rua
Vergueiro, por este possuir o privilgio de uma fluidez dos amplos espaos e
diversos acessos. A estrutura do prdio composta por uma soluo de mescla
entre concreto armado e ao, o que prope ao espao grandes reas e formas
inusitadas.
As propiedades do ao so aqui aproveitadas ao mximo, para conseguir grandes
vos e uma leveza da estrutura que s o ao pode propr. O concreto aparente
Figura 7 e 8 - Centro Cultural So Paulo, vista da Rua Vergueiro relao pedestre e acessos. Vista Interna das passarelas e espaos amplos bem iluminados naturalmente. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural
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entra em sequencia fortalecendo a caracterstica de uma arquitetura moderna que
resurge, trazendo inovao e genialidade nos espaos aqui projetados.
A forma e as solues escolhidas para compr a cobertura do centro, fornece um
filtro de luz formado pelo movimento e disposio das peas metlicas que do ao
centro uma caracterstica prpria. Aqui temos mais do que nunca uma preocupao,
mesmo que nova, porm mais que necessria, do quesito sustentabilidade que
neste centro se deixa transparecer pela forma como utiliza a luz natural e a relao
com a vegetao como agente regulador da temperatura, assim como teto jardim e
ambientes internos como jardim de inverno.
Figura 9, 10, 11, 12 - Vista externa do Centro Cultural So Paulo, seguida de vistas internas - Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural
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Plantas
NVEL - BIBLIOTECA
5 Jardim Central; 13 Discoteca Oneyde Alvarena; 14 Biblioteca Srgio Milliet; 15 Biblioteca Alfredo Volpi; 16
Biblioteca Braille; 17 Arquivos Multimeios; 18 Exposio Mrio de Andrade; 19 Sala Adoniran Barbosa; 20
Sala Paulo Emlio Sales Gomes; 21 Sala Lima Barreto; 22 Sala Jardel Filho; 23 Gibiteca Henfil; 24 Gibiteca e
curadorias; 25 Diviso de administrao.
NVEL- CAIO GRACO
1 Acesso; 2 Exposies; 3 Sala Tarsila do Amaral; 4 Jardim de Esculturas; 5 Jardim Central.
NVEL - MEZANINO
1 Acessos; 2 Exposies; 5 Jardim Central; 6 Ptio Interno; 7 Exposies; 8 Restaurante; 9
Sala Adoniran Barbosa; 10 Foyer dos Teatros; 11 Jardim Eurico Prado Lopes; 12 Estao
Vergueiro do Metr.
Figura 7, 8, 9 - Plantas baixa do Centro Cultural So Paulo - Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural
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NVEL - SUBSOLO
25 Entrada da Avenida 23 de maio; 26 Espao Cnico Ademar Guerra.
Figura 10 - Planta baixa do subsolo - Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural
As plantas se configuram no desenvolvimento da fluidez do acesso ao prdio, onde
o acesso principal pelo Nvel Caio Graco, priorizando a fluidez dos transeuntes ali
presentes, acessando jardim de esculturas e salo de exposies, fluindo para os
demais nveis que levou uma complexcidade maior dos espaos nos nveis
superiores em funo do seu uso, deixando o espao mais livre ao nvel do subsolo.
Em todas as plantas so integradas pela criao do elemento central do jardim
interno, que permeia todos os pavimentos e prope uma integrao do verde com a
edificao, alm de favorecer iluminao e ventilao a espaos mais inclusos.
Contudo, a mobilidade um elemento marcante no projeto, que se impe no
somente pelas passarelas comunicantes internas, como escadas e comunicaes
com o exterior, como o nvel do estacionamento e mezanino que comunicam-se com
a estao de metr Vergueiro.
notrio aqui a conscincia do projeto em incluir elementos sustentveis, como o
uso de teto jardim e jardins internos, minimizando zonas de calor e por consequente,
eliminando o uso de ar condicionado, ou mesmo da iluminao artificial. Estes
detalhes mostram uma conscincia projetual a frente das utilizadas na poca, onde
no projeto do Centro Cultural proposto, esse tipo de conscincia e tcnica sero
utilizados.
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1.3.2. GEORGES POMPIDOU
Obra: Centre national dart et de culture Georges Pompidou
Arquiteto: Renzo Piano e Richard Rogers
Localizao: Paris, Frana
Ano: 1977
Nascido frente a uma crise da arquitetura moderna e grande centro de crticas, o
Centro Georges Pompidou, com sua inovadora concepo arquitetural surge como
um dos grandes marcos do incio da arquitetura ps-moderna. O Projeto que venceu
o concurso proposto pelo governo francs, foi desenvolvido pelos arquitetos Italianos
Renzo Piano e Richard Rogers, que propem neste novo projeto, um conceito de
arquitetura high-tech, inspirado na arquitetura industrial e novas tecnologias,
diferindo de toda a arquitetura utilizada na poca e ao mesmo tempo diferindo do
entorno a que est implantado o centro, no sendo, no entanto, desconexo ou
absorto dos prdios que compem sua implantao. O prdio tem caractersticas
marcantes por utilizar da tecnologia do uso do ao em benefcio e vantagem para
propor ao edifcio grande vos e inovar um conceito de acessibilidade diferenciado,
onde esses equipamentos encontram-se definidos por cor prpria (vermelho), assim
como as outras funes do edifcio possuem cores prprias.
primeira vista o centro assemelha-se com um grande complexo industrial, por
estarem expostas todas as suas tubulaes de ar-condicionado, gua, eltrica,
esgoto etc., porm, ao mesmo tempo, os arquitetos fazem uso da grande fachada de
vidro para que o efeito espelhado faa mimetismo com a arquitetura ao redor, dando
aluso a uma arquitetura congenial ao seu tempo.
Figura 13 - Vista externa do Centro Georges Pompidou - Fonte:
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1.3.3. LES CHAMPS LIBRES
Obra: Complexo Cultural Les Champs Libres
Arquiteto: Chistian de Portzamparc
Localizao: Rennes, Frana
Ano: 2006
Inaugurado em maro de 2006, o grande centro idealizado pelo marroquino Chistian
de Portzamparc, faz uma aluso histria do homem, tendo a forma de um
gigantesco dlmen sobre pilotis, conjugado por mais dois edifcios de formas
distintas, tendo seu conjunto composto de um museu, o Museu da Bretanha, o
Espao das Cincias e uma Biblioteca.
Implantado em um novo centro projetado para a cidade, o projeto integra espaos
voltados cultura e a cincia, chamando ateno no somente pela importncia dos
instrumentos ali desenvolvidos, mas tambm pela concepo arquitetnica adotada
para cada um dos espaos.
Estimulado por desenvolver um projeto que unisse trs plos educativos, unindo
diferentes pblicos, culturas e saberes, Portzamparc temeu que um nico bloco
composto por esses plos se assemelhassem a um grande container, tendo ento a
concepo para estes espaos de forma individualizada. O museu da Bretanha
formado pela escultura horizontal, assemelhando-se em um grande dlmen que
possu um revestimento composto por concreto avermelhado, simulando um bloco
de granito esculpido, por sua vez este est incorporado aos demais espaos
formando um grande cone e um prisma piramidal.
Tambm na escolha dos materiais que Portzamparc faz transparecer a identidade
de cada prdio, apesar de todos formarem uma grande sinergia, para isso ele se fez
utilizar do concreto armado, com uso de pigmentaes e formas dando uma textura
diferenciada ao concreto, utilizou tambm do zinco propondo a forma cnica do
planetrio esfrico e por ltimo do metal e vidro para a biblioteca municipal.
Os trs programas dispostos neste projeto so facilmente acessados por trs
acessos diferentes, podendo estes ser facilmente comunicados por passarelas
internas.
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Contudo, alm da maestria em escolher e utilizar materiais que inovassem e
diferenciassem os trs prdios, o centro mantm um dilogo importante com o stio
da interveno, por suas cores e materiais assemelharem aos das construes
brets, como a prpura que remete ao xisto, e o zinco escuro que lembra a ardsia.
Plantas
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Na concepo do projeto, o arquiteto consegue fazer uma grande conexo entre as
formas, no se abstendo apenas ao padro retangular e montono, sendo quebrado
por formas elpticas dando movimento ao projeto, no somente no plano horizontal
da planta baixa, mas tambm nas elevaes do projeto, com a forma cnica da
biblioteca que se projeta, ganhando espao medida que ganha altura. Isso faz com
que o projeto tambm valorize o entorno, que pode ser notado pelo uso do vidro.
Figura 14 e 15 Vista Interna e externa do prdio que compe a Biblioteca do Centro - Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/christian-de-portzamparc-complexo-cultural-28-11-2006.html
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Figura 16, 17, 18 e 19 Vistas internas e externas do Les Champs Libres - Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/christian-de-portzamparc-complexo-cultural-28-11-2006.html
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1.3.4. CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER
Obra: Centro Cultural Oscar Niemeyer
Arquiteto: Oscar Niemeyer
Localizao: Goinia, Brasil
Ano: 2006
Implantado na zona sudoeste da cidade Goinia, o centro cultural inicialmente foi
idealizado como Monumento aos Direitos Humanos, onde posteriormente a idia
ganhou fora a se expandir em um centro cultural. Em sua concepo, leva-se a
idia de que os memoriais deveriam possuir uma estrutura dinmica e chamativa,
para que possa divulgar trabalhos de artes plsticas, o que leva a escolha do
trabalho de Niemeyer que conduz seus projetos por uma perspectiva no somente
arquitetnica, mas que em suas obras carreguem a essncia de uma escultura, uma
obra de arte.
O centro cultural ainda em fase de acabamento, j recebeu sua inaugurao, sendo
posteriormente aps dois eventos, fechado para concluso final de suas obras. Este
abriga espaos como teatro, museu, biblioteca e galeria de exposies, assim como
um monumento aos direitos humanos.
Apesar de levar referncia ao arquiteto idealizador, o centro cultural uma
homenagem aos artistas goianos e figuras importantes histria do pas, assim
como Juscelino Kubitschek.
O projeto conserva as caractersticas dos demais projetos do arquiteto, sendo o
concreto armado o destaque principal do elemento a dar forma e acabamentos aos
prdios que compem o centro, sendo o Palcio da Msica, prdio que leva uma
forma esfrica uma demonstrao dessa paixo e domnio sobre a utilizao deste
elemento.
O complexo formado por quatro formas geomtricas distintas, um semicrculo, um
tringulo, um cilindro e um paraleleppedo que servem de espaos respectivamente
para teatro, memorial, museu e biblioteca, dispostos de maneira independentes,
tendo funcionamentos isolados, contudo articulam-se de maneira a formarem uma
exposio artstica ao ar livre, tanto por sua escala, quanto pela forma e ousadia em
trabalh-las com um nico elemento, o concreto armado.
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O prdio de forma piramidal, o Monumento aos Direitos Humanos, destaca-se dos
demais, tanto pela forma que se ergue, quanto a cor que leva, contrastando com a
cor branca das demais edificaes.
Plantas
Essa estrutura se divide em quatro nveis, sendo um voltado a uma parte mais
comercial e com programa extrovertido, por possibilitar ao usurio um maior contato
com o ambiente externo, enquanto os demais possuem uma concepo mais
introspectiva, formado por grandes pavilhes voltados para os estudos e pesquisas
do acervo da biblioteca.
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Mesmo trabalhando no rigor das formas planas e duras, Niemeyer quebra esse ritmo
internamente ao propor a escada em curva, sendo este smbolo marcante nos
pavimentos da estrutura bibliotecria.
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Se o volume anterior era regido pela formalidade da forma reta, o prdio que abriga
o museu transborda a sensualidade das formas curvas que tanto o Niemeyer adora.
As curvas so colocadas de vrias formas tanto pela totalidade da forma do prdio,
quanto pelo elemento da escada, que se curva sobre s mesma, ao nvel das
mostras temporrias que se limita com o grande espao vazio formado, que tambm
transmite uma forma intangvel e sinuosa, ao propor um p direito duplo.
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Fotos
Figura 20 e 21 Vistas externas do Complexo Centro Cultural Oscar Niemeyer - Fonte: http://www.destinosdeviagem.com/wp-content/gallery/centro-cultural-internacional-oscar-niemeyer/cultural-oscar-niemeyer.jpg
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CAPTULO II SUSTENTABILIDADE
2.1. CONCEITO
Ainda que o conceito sobre sustentabilidade tenha se fundado no princpio do qual o
uso dos recursos naturais devero satisfazer as necessidades das geraes atuais,
sem comprometimento das necessidades das geraes futuras, esta ideologia foi ao
longo do tempo a melhor orientao em resposta as aes do homem ao planeta.
Com o passar dos anos, o conceito de sustentabilidade vem se tornando uma marca
a ser seguida, longe disso o significado da palavra est alm de um conjunto de
aes, sendo intrnseca a racionalidade como o homem modifica e ocupa o seu
habitat, fazendo para isso de forma racional a suas aes de maneira que este se
sustente ao longo dos tempos.
Provindo do latim sustentare, seu significado a prpria definio do seu nome:
defender, favorecer, apoiar, conservar, cuidar, agindo de forma tal que as
necessidades das geraes presentes sejam supridas sem que afetem as
necessidades das geraes futuras, agindo em equilbrio com o meio em que ocupa.
Ao longo dos tempos, o homem vem modificando o meio em que vive desde os
primrdios a manuteno da espcie baseava-se em prticas de simples extrao
dos recursos e migrao para outras localidades onde essas prticas pudessem ser
mantidas. A fixao do homem ao lugar trouxe outra conscincia de vida em
coletividade e atuao sobre o meio em que ele ocupa, inicialmente adaptvel as
condies que a natureza proporcionava ao homem e ao longo do tempo portando
como mecanismo condicionador das mudanas que a natureza tem que oferecer,
alterando a topografia, mudando orientaes de rios, desmatando florestas,
densificando regies. Contudo essas prticas de ocupao do homem sobre o
globo, tem demonstrado o quo nociva tem sido feita a maneira com que o homem
traou essa ocupao, e esse reflexo tem se agravado nas ultimas dcadas,
refletindo diretamente nas condies climticas e at mesmo nas condies de vida
da sociedade em si.
A conscincia dessa aes do homem sobre a natureza um aspecto fundamental
de discusses e aes do urbanismo e arquitetura sobre as prximas geraes,
fazendo de tal forma que essa realidade seja abordada e estudada de tal forma que
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a disparidade entre homem e natureza seja cada vez menor e essas aes so
representadas em projetos e arquiteturas que utilizem de recursos renovveis em
respeito a regio e local que est inserido gerando o maior conforto a populao e
sendo a esta, objeto exemplo de como a sociedade pode viver em equilbrio com o
meio.
2.2. PRINCPIOS DO ECOEDIFCIO
Com a pauta do estudo e aplicao da sustentabilidade, o ecoedifcio vem ressaltar
a importncia da humanizao dos espaos construdos e no construdos nas
cidades de hoje e como esses espaos integram-se com o meio ambiente.
O ecoedifcio tem a perspectiva de conciliar ecossistemas naturais e edifcio, de
forma dinmica e progressiva, permitindo a assimilao harmnica entre o homem,
espao construdo e meio ambiente. O objetivo, contudo tem em atuar essa
conscincia desde o projeto, agindo sobre os ciclos de recursos e energias nos
edifcios com o propsito de minimizar a ao do homem ao meio, seja na fase da
construo, consumo, reformas, ampliaes ou demolies.
2.3. TCNICAS SUSTENTVEIS
No projeto proposto, as solues adotadas tratando-se em conscincia sustentvel,
so levadas em primeira instncia o meio em que o projeto ser implantado, como o
clima, bitipo da vegetao correlacionada ao clima e recursos renovveis. Com
essas premissas e tomando pelos fatores ambientais da regio, so favorveis a
manuteno do projeto solues como aproveitamento da energia solar, pelo maior
favorecimento deste elemento na regio, reuso de guas cinza pela implantao de
um projeto de um bio-filtro, composto por plantas, assim como utilizao das guas
da chuva. Insero de reas verdes com espcies da regio e espcies adaptadas,
utilizando deste como elemento minimizador das intempries, reduzindo o efeito ilha
de calor pela ao da cobertura vegetal proposta. Avaliao de condicionantes para
implantao, favorecendo as aberturas das fachadas a posio de menor incidncia
de raios solares, como tambm o favorecimento do sentido das correntes de vento,
minimizao da ocupao da rea do terreno, favorecendo a permeabilidade do solo
e captura dessas guas para reuso. A reutilizao das guas processadas pelo
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centro, deve tambm abastecer um lago artificial que dever servir como elemento
equacionador da temperatura do ambiente.
CAPTULO III O LUGAR E O TERRENO
3.1. A CIDADE ESCOLHIDA FEIRA DE SANTANA
Feira de Santana, encontra-se a 108Km da sede da Capital baiana, estando sua
localizao caracterizada como Zona de plancie entre o Recncavo e os tabuleiros
semi-ridos do nordeste baiano, sendo a segunda maior cidade do estado da Bahia.
Possuindo uma extenso territorial de 1.344Km o municpio abriga cerca de
556.756 habitantes, tendo como limites as cidades de Santa Brbara e Santanpolis
ao Norte, Antnio Cardoso e So Gonalo dos Campos ao Sul, Corao de Maria ao
Leste, Anguera e Serra Preta ao Oeste.
Alm de sua vasta extenso territorial, o municpio de Feira de Santana,
compreende os distritos de Bonfim de Feira, Governador Joo Durval Carneiro,
Humildes, Jaguara, Jaba, Maria Quitria, Matinha e Tiquaruu, sendo estas, reas
de predominncia rural.
A cidade tambm um dos maiores entroncamentos rodovirios do pas e ponto de
ligao do centro-sul ao nordeste, condio que junto historicidade e posio
geogrfica que concebe a cidade os ttulos Princesa do Serto e Portal do Serto.
Esse papel de ligar regies do pas confere cidade um formato circular, que a BR
116 concede a cidade em abra-la com um anel virio de 360, sendo ento a
cidade subdividida em bairros que ficam limitados por avenidas que cortam a cidade,
sendo a Av. Presidente Dutra a principal avenida que divide a cidade em dois eixos,
norte e sul.
Clima
A distncia do litoral e altitude de 234 metros acima do nvel do mar, proporciona a
cidade de Feira De Santana um clima quente e mido, tendo uma temperatura
mdia anual em torno de 24 com precipitao mdia anual de 848 mm. Dentre
estes dados a grande variao de temperatura entre a noite e o dia, uma das
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caractersticas marcantes da cidade, preferencialmente nos meses de junho a
agosto.
Vegetao
A Vegetao caracterstica de predominncia da caatinga, possuindo uma
diversidade de vegetao de transio que vai de mata ao cerrado conforme a
relao com as chuvas de outono e inverno, dando cidade uma paisagem bastante
tpica a depender da estao do ano que se encontra. O centro da cidade possui
uma vegetao basicamente de cerrado, tendo ao norte e oeste uma vegetao
xenfila, com arbustos espinhosos e gramneas ralas.
Populao
A populao de Feira de Santana, que hoje atinge 556.756 pessoas, sendo desta,
292.725 mulheres, possui predominncia urbana. Segundo dados do IBGE, a rea
rural ocupada por 46.020 pessoas. Tendo uma formao bastante miscigenada,
desde sua origem formada por negros, ndios e brancos, hoje esta miscigenao
est mais que solidificada, frente ao grande nmero de novos moradores que
chegam a este grande entroncamento rodovirio de todas as regies do pas, o que
d cidade outra caracterstica por possuir uma populao de transio, que
formada por pessoas que habitam a cidade um curto perodo, devido as relaes
comerciais que a cidade exerce entre nordeste e sul do pas.
3.2. O TERRENO
A escolha do terreno para implantao do centro cultural teve como elemento
definidor a localizao privilegiada por estar entre um conjunto de obras propostas
pela Prefeitura de Feira de Santana, compreendidas pelo Museu Parque do Saber e
o novo projeto do Centro de Convenes, fazendo um conjunto com Shopping
Boulevard, desta regio da cidade, seu novo centro, em vista que o PDDU da cidade
direciona esta rea para tais elementos estruturantes, visando o mesmo como
centro de expanso centralizador da cidade. A proposta do Centro Cultural vem
formar com as edificaes ali existentes e propostas, um complexo Comercial-
Cultural, promovendo para a cidade um grande centro de comrcio e artes, que
venham ressaltar todo o potencial econmico e artstico da regio, convergindo
como centro mantenedor da cultura Feirense e Nordestina.
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Figura 19 Figura 20
Figura 19 Figura 20
Figura 19, 20, 21 e 22 Vistas do terreno, onde se nota a amplitude do mesmo e enexistncia de construes ou algum tipo de massa vegetal significante a ser conservada Fonte: Acervo prprio (2011).
Figura 18 Vista area do terreno Fonte: Elaborado pelo autor a partir de imagem do Googleearth;
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O terreno ocupa uma grande rea de aproximadamente 56.000m, que outrora fora
um grande abatedouro de gado, que vem a dar o nome do bairro Campo do Gado
Novo e que foi para a cidade e para a regio, concentrao do desenvolvimento
econmico da regio, centrado no comrcio de gado.
H muito destitudo da funo, que deu a origem ao nome do bairro, o terreno
encontra-se completamente sem uso, servindo como ponto de instalao de trupes
circenses e parques que desfrutam da extensa rea.
No se encontra no terreno nenhuma vegetao de significncia ambiental, onde
aqui sugerida a proposta de criao de um jardim que exalte a exuberncia de
espcies vegetais da regio e vegetao adaptada.
Em outros aspectos pautam-se alguns critrios que favorecem a escolha do terreno,
como:
Apresentar fcil acessibilidade provida por extensa rede de transporte pblico
coletivo e encontra-se prximo a Av. Governador Joo Durval Carneiro, uma
das principais avenidas de constituio da cidade, Via arterial 1;
Ter privilgio da abundncia dos recursos naturais, como ventilao e
iluminao.
A amplitude topogrfica plana possibilita a utilizao livre de toda a sua
extenso
A sua localizao possibilita a interveno do entorno como alargamento de
vias de acesso e criao de uma nova via, contribuindo com o melhor fluxo da
malha viria.
3.3. O ENTORNO
Por estar localizado em uma rea de crescente desenvolvimento urbano da cidade,
o entorno do terreno composto de uma diversidade de edificaes com usos e
tipologias variadas, tendo a implantao de novos equipamentos urbanos como
Centro de Convenes (ainda em construo), e o Museu Parque do Saber, bem
como diversas edificaes residncias e comerciais, sendo estas de pequeno porte
configuradas em residncias unifamiliar de 1 pavimento, um hospital, um centro
gastronmico e um shopping que se encontra em expanso em resposta ao
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crescimento econmico e populacional da cidade. Este ltimo empreendimento
contempla uma nova torre empresarial que ficar frente a fachada sul do terreno.
Espao gastronmico Ville Gourmet,
composta de um conjunto de
edificaes que contemplam
variados restaurantes, boate e
espao para pequenos shows.
Figura 23 Vista de Elementos marcantes do entorno a partir da Av. Governador Joo Durval Carneiro - Fonte: Acervo prprio (2011).
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Outro ponto marcante do entorno da
rea do terreno, a presena de um
hospital da rede Unimed, que j
caracteriza um elemento referencial
da regio.
No conjunto de obras propostas pela
prefeitura da cidade, temos o Museu
Parque do Saber, que forma junto ao
projeto proposto uma rede educao
e cultura de fcil acesso a sociedade
de Feira de Santana.
Em continuidade ao programa
proposto pela Prefeitura de Feira da
Santana, temos em fase de
construo o edifcio que ser o
Centro de Convenes da cidade,
implementando e fortalecendo o
potencial comercial da regio.
Figura 24 Vista de Elementos marcantes do entorno a partir da Av. Governador Joo Durval Carneiro - Fonte: Acervo prprio (2011).
Figura 25 Vista de Elementos marcantes do entorno a partir da Rua dos Tupinambs - Fonte: Acervo prprio (2011).
Figura 25 Vista de Elementos marcantes do entorno a partir da Rua Intendente Abdon - Fonte: Acervo prprio (2011).
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Vista do shopping Boulevard da torre
empresarial.
Vista do Shopping Boulevard,
fachada principal com acesso a Via
Arterial I, a Av. Governador Joo
Durval Carneiro.
Figura 26 Vista de Elementos marcantes do entorno a partir da Rua Newton Vieira Rique - Fonte: Acervo prprio (2011).
Figura 27 Vista de Elementos marcantes do entorno a partir da Av. Governador Joo Durval Carneiro - Fonte: Acervo prprio (2011).
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As edificaes que completam o entorno do terreno proposto so formada em sua
maioria por 87% de construes residenciais de classe mdia baixa, todas por sua
vez so habitaes simples, mescladas pelas poucas edificaes comerciais que
suprem o comrcio local, como pequenos bares, mercearias e farmcias. As
edificaes que compem o entorno formada por construes de 1 (um) nico
pavimento, totalizando cerca de 96% destas, o que confere uma rea no adensada
verticalmente, proporcionando uma vista favorvel a volumetria proposta ao Centro
Cultural.
3.4. MAPEAMENTO LEGAL
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Feira de Santana, Captulo II, Artigo
13, prope um conjunto de medidas implementadas na estratgia de resgate da
potencialidade do municpio, inserindo planos como: Feira Cidad, que foca o
resgate da auto-estima da populao, Feira Competitiva, reforando o papel
comercial da cidade e Feira Saudvel, reordenando os espaos urbanos e
melhorando o processo de urbanizao. Destes planos previstos no PDDU, dois
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deles enquadram-se na proposta de insero do equipamento, Centro Cultural, para
a regio ZT, Zona Comercial e de Servios, onde se encontra o terreno.
ATIVIDADES CATEGORIAS E SUBCATEGORIAS
EMPREENDIMENTOS DE EDIFICAO GRUPO E SUBGRUPO DE USO SUBCATEGORIAS PORTE (m)
Atividades de biblioteca e arquivos
Loja, escritrio, biblioteca Qualquer In-1
Gesto de museus, cinemateca, discoteca pblica, pinacoteca, planetrio, aqurio
Museu, loja, escritrio, salo de exposio (galeria),
cinema, planetrio, aqurio Qualquer In-2
Tabela 1 Uso do Solo Fonte: LOUOS de Feira de Santana
Desta zona, definido os Grupos In-1 e In-2 conforme tabela, fica previsto na LOUOS,
o uso para as atividades como biblioteca, cinemateca, discoteca pblica, pinacoteca,
planetrio e aqurio, tendo como subcategorias de uso para ocupao salo de
exposies e galerias, todas estas se enquadram na proposta de implantao do
Centro Cultural, salvo o Planetrio que j compes o conjunto de obras desenvolvido
pela Prefeitura Municipal e o Aqurio que aqui no surge como objeto de interesse
para o projeto.
Quanto ao gabarito de altura das edificaes, fica estabelecido no PDDU, que as
reas internas ao Anel de Contorno, usaro a seguinte frmula: H=1,2 L, onde H a
altura total da edificao e L a distncia entre os alinhamentos dos recuos.
LOCALIZAO
USOS PERMITIDOS
RESTRIOES DE OCUPAO
Iu Ip Io RECUOS MNIMOS LOTE MNIMO
FRONTAL
LATERAL FUNDO REA (m)
TESTADA
ZT
rea Intra Anel (Zona
de usos Comerciais e
Servios - ZT)
In (1;2;3;4;5;6;7;8;9;10)
2,5 0,2 0,6 4 1,5 1,5 250 10
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Mapa do Zoneamento
Figura 29 Mapa de Zoneamento da Cidade Fonte: Elaborado pelo autor.
Siglas:
AOR : rea de Ocupao Restringida
AOP: rea de Ocupao Preferencial reas destinadas a empreendimento de
Urbanizao da cidade
ZT: rea Intra Anel (Zona de usos Comerciais e Servios - ZT
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3.5. ESTUDO HELIOTRMICO
O terreno privilegiado nas coordenadas leste e sudeste por ser favorecida pela
baixa incidncia de sol e por ter ndices de vento que variam entre 20% e 50%,
permitindo que esta orientao seja favorvel a abertura de esquadrias e utilizao
de aberturas para captao destes ventos, o que tambm nos faz levar a ateno
para as orientaes sul e oeste que apesar de estarem voltadas para uma das vias
principais de acesso e comunicao com o shopping Boulevard, requer cuidados
pela incidncia da chuva e do sol no perodo vespertino, requerendo cuidados como
proteo vegetal de alto porte e uso de elementos construtivos fachada oeste e
sudoeste que sofrer maior incidncia de intempries.
Figura 30 Estudo Heliotrmico do terreno Fonte: Elaborado pelo autor.
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3.6. SISTEMA VIRIO
O terreno proposto para a interveno favorecido pela malha viria que d acesso
ao terreno, seja este pela Via Coletora I, a Rua dos Tupinambs, que o principal
acesso dos moradores do bairro Feira V, pela Via arterial I a Av. Governador Joo
Durval Carneiro, uma das mais importantes avenidas da cidade, ou mesmo por ruas
secundrias que servem da prpria comunicao do bairro em que est inserido.
Fortalecendo a proposta do Centro Cultural, sugerido a criao de uma via local
que faa ligao entre as ruas Newton Vieira e a rua Intendente Abdon, passando
pelo limite leste do terreno.
Esta alternativa proporciona o desmembramento de grandes lotes que faziam limite
ao terreno e das alternativas de ocupao a empreendimentos residenciais, ou
mesmo comerciais rea. Porm, a este segundo fica o alerta de ter grandes reas
sem uso em determinados perodos do dia.
Figura 31 Mapa do sistema virio, entorno do terreno Fonte: Elaborado pelo autor.
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CAPTULO IV CONCEPAO PROJETUAL
4.1. DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO E PARTIDO DO PROJETO
O projeto trata-se de um Centro Cultural e espao de lazer na cidade de Feira de
Santana - Bahia, que tem como principal meta ser um polo de atrao de
manifestaes artsticas, sociais, culturais, de conhecimento e lazer, beneficiando a
populao e a cidade. Para tal, o Centro constitui-se de um conjunto de duas
edificaes Biblioteca que assume sua parte central da praa, ostentando forma
de uma grande caixa decomposta de maneira sinuosa a dar a edificao movimento
e um ar orgnico.
A segunda edificao - o Pavilho de Artes - incorpora os edifcios de escolas de
artes, teatro, galeria de artes, praa de esculturas, cinema e restaurante voltado
comida regional. As duas edificaes possuem volumetrias e funes distintas, mas
elas se mantm conexas atravs da grande praa que destinada para centro de
encontro de manifestaes artsticas e culturais que junto ao formato circular do
pavilho de artes, percorre um grande espiral de caminhos que formam a grande
praa em que o Centro Cultural est inserido.
Com esse contexto de centralidade que as duas edificaes formam, a praa
representa de modo figurativo a centralidade de energia e conhecimento, que
apoiado sobre a guarda do grande prdio da biblioteca e juntos por intermdio das
prticas artsticas e culturais expressas pela movimentao e irregularidade de
volumes do pavilho de artes, transmite por caminhos que so percorridos pela
populao que ir desfrutar desse conhecimento.
Fortalecendo essa centralidade do Centro Cultural, concebida uma nova rua em
sua extremidade leste, desconectando o grande terreno do grande quarteiro
outrora existente e dando ao Centro Cultural a possibilidade de ser experimentado
em sua totalidade por todos os lados.
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4.2. ESTUDO DE MASSA
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4.3. PROGRAMA ARQUITETNICO DO CENTRO CULTURAL
BIBLIOTECA
Hall de entrada;
Informaes / Guarda volumes;
Praa de Alimentao;
Peridicos;
Livraria;
Apoio servio / DML;
Sanitrios.
Biblioteca 1 Mezanino
Arquivo Peridico;
Estoque (livraria);
Sala de Mquinas (livraria);
Direo (livraria);
Copa (livraria);
Ponto (livraria);
Embalador (livraria).
Biblioteca 1 Pavimento
Leitura;
Acervo Biblioteca;
Acervo de Valor;
Apoio servio / DML;
Sanitrios.
Biblioteca 2 Pavimento
Estudos / Pesquisas Digitais;
Estudos em Grupo;
Recepo (ADM.);
Arquivo (ADM.);
Copa (ADM.);
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Recepo de Livros / Restauros (ADM.);
Apoio servio / DML;
Sanitrios.
Biblioteca 2 Mezanino
CDP (ADM.);
Sala 1, 2 e 3 (ADM.);
Direo (ADM.).
PAVILHO DE ARTES
Escola de Artes Pav. Trreo
Hall de entrada;
Guarita;
Recepo;
Lavabo;
DML;
Copa;
Direo;
Camarim coletivo;
Camarim 1 e 2;
Camarim PNE;
Ensaio;
Aquecimento.
Escola de Artes Pav. Superior
Mezanino;
Diretoria;
ADM;
Recepo;
Salas de aula 1, 2, 3, 4 e 5;
Sanitrios;
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Teatro Pav. Trreo
Foyer;
Tcnico luz / som;
Platia;
Palco;
Apoio tcnico;
Depsitos;
Oficina / marcenaria;
Sanitrios.
Teatro Pav. Superior
Mezanino / Foyer;
Balco;
Sanitrios.
Galeria de Artes Pav. Trreo
Hall;
Galeria.
Galeria de Artes Pav. Superior
Galeria / Mezanino;
Copa;
Sala 1 e 2;
Sanitrios.
RESTAURANTE
Pav. Trreo
Restaurante;
Lavabos;
Despensa;
Depsito de descartveis;
Higiene de louas;
Cmara frigorfica;
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Preparo de sucos e sobremesas;
Preparo de legumes;
Preparo de carnes;
Coco;
Higiene de panelas;
Lavanderia;
Vestirio feminino;
Vestirio masculino;
Pr lavagem;
Acesso de servio;
Lixo;
Abrigo de gs.
Pav. Superior
Mezanino;
Administrao;
Apoio cozinha;
Ar condicionado;
Compressor.
CAF / BILHETERIA
Cozinha;
Caf;
Hall;
Bilheteria;
Sala de cofre / apoio;
Adm. Bilheteria.
CINEMA
Pav. Trreo
Lobby;
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Depsito;
Bomboniere 1;
Bomboniere 2;
Funcionrios;
Despensa;
DML;
Sanitrio masculino;
Sanitrio feminino;
Sanitrio PNE;
Gerncia;
Administrao;
Cinema.
Pav. Superior
Anti sala;
Projeo;
Ar condicionado.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
NOVAIS, Adriana Mascarenhas, Centro Cultural: Espao Arte e Saber Eurico Alves
Boaventura, Salvador, 2008. 68 f. Monografia (Graduao em Arquitetura e Urbanismo).
Curso de Arquitetura e Urbanismo. Universidade Salvador UNIFACS, Salvador, 2008.
MENDONA, Gismlia Marcelino, Manual de Normalizao para Apresentao de
Trabalhos Acadmicos / Gismlia Marcelino Mendona Salvador: Editora Unifacs, 2011.
80.p
ADAM, Roberto Sabatella. Princpios do ecoedifcio: interao entre ecologia, conscincia
e edifcio. So Paulo: Aquariana, 2001.
LESLIE WHITE, O conceito de cultura. Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura.
Acesso em: 27 de fev. 2011.
MUSEU PARQUE DO SABER, Disponvel em:
http://www.museuparquedosaber.ba.gov.br/index.asp. Acesso em: 27 de fev. 2011.
FEIRA DE SANTANA, Disponvel em: http://www.feiradesantana.ba.gov.br. Acesso em: 27
de fev. 2011.
CLIMA DE FEIRA DE SANTANA, Disponvel em:
http://www.uefs.br/estacaoclimatologica/climafeira.html. Acesso em: 06 de mar. 2011.
VEGETAO DE FEIRA DE SANTANA, Disponvel em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feira_de_Santana. Acesso em: 06 de mar. 2011.
IBGE, Disponvel em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em: 06
de mar. 2011.
AMLIO AMORIM, Disponvel em: http://amelioamorim.blogspot.com/p/historico.html.
Acesso em 06 de mar. 2011.
-
52
CENTRO CULTURAL SO PAULO, Disponvel em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_S%C3%A3o_Paulo#Hist.C3.B3ria. Acesso em 09
de mar. 2011
LESLIE WHITE, Disponvel em: http://serpensar.vilabol.uol.com.br/cultura.htm. Acesso em:
13 de mar. 2011
CENTRO GEORGES POMPIDOU, Disponvel em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Georges_Pompidou. Acesso em: 22 de mar. 2011
CENTRO DE CONVENES, Disponvel em:
http://www.centrodeconvencoes.al.gov.br/downloads/plantas/plantas-coreldraw/. Acesso em:
03 de abr. 2011.
COMPLEXO CULTURAL LES CHAMPS LIBRES, Disponvel em:
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/christian-de-portzamparc-complexo-cultural-28-11-
2006.html. Acesso em: 03 de abr. 2011.
CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER, Disponvel em:
http://wikimapia.org/276224/pt/Centro-Cultural-Oscar-Niemeyer. Acesso em 06 de abr. 2011
CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER, Disponvel em:
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/arquitetura763.asp. Acesso em: 06 de abr. 2011.