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    PROVIMENTO N. 1, DE 27 DE JANEIRO DE 2003

    Dispe sobre a atualizao do Cdigo de Normas da Corregedoria-Geral de Justia e d outrasprovidncias.

    O DESEMBARGADOR JOSU DE OLIVEIRA, CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DEMATO GROSSO DO SUL, no uso de suas atribuies legais, e

    CONSIDERANDO a necessidade de adequar as Normas de Servio da Corregedoria-Geral de Justia doEstado de Mato Grosso do Sul, diante das alteraes introduzidas no ordenamento jurdico ptrio;

    RESOLVE:

    Art. 1 Aprovar a atualizao do Cdigo de Normas da Corregedoria-Geral de Justia do Estado de MatoGrosso do Sul, institudo pelo Provimento n. 10, de 21 de dezembro de 2000, que regula os servios dos foros judicial e

    extrajudicial, na forma das disposies contidas em anexo.

    Art. 2 Este provimento entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    Campo Grande, 27 de janeiro de 2.003.

    Des. Josu de Oliveira

    Corregedor-Geral de Justia

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    CDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

    Captulo I

    Do Cdigo de Normas e da Estrutura Correicional

    Seo I

    Do Cdigo de Normas

    Art. 1 O Cdigo de Normas da Corregedoria-Geral de Justia do Estado de Mato Grosso do Sul consolida, demaneira sistemtica e uniforme, os provimentos, portarias, circulares, despachos normativos, instrues, orientaes, ordens

    de servio e comunicaes.

    Pargrafo nico. Para atender s peculiaridades locais, o juiz da vara ou da comarca poder expedir normascomplementares, mediante portaria ou outro ato administrativo, e remeter cpia para anlise Corregedoria-Geral de Justia.

    Seo II

    Da Corregedoria-Geral de Justia

    Art. 2 A Corregedoria-Geral de Justia, rgo de orientao, controle e fiscalizao disciplinar dos serviosforenses, com atribuio em todo o Estado, compe-se de um desembargador denominado Corregedor-Geral de Justia e

    juzes auxiliares.

    Pargrafo nico. A estrutura da Corregedoria-Geral de Justia est prevista no Regimento Interno da Secretariado Tribunal de Justia. As atribuies e as competncias do Corregedor-Geral de Justia e dos respectivos juzes auxiliares

    esto definidas no Cdigo de Organizao e Diviso Judicirias e no Regimento Interno do Tribunal de Justia do Estado de

    Mato Grosso do Sul.

    Art. 3 Os atos do Corregedor-Geral de Justia sero:

    I - provimento: ato de carter normativo, com a finalidade de regulamentar, esclarecer ou interpretar a aplicaode dispositivos genricos de lei; aprovar ou expedir regulamentos e regimentos internos dos organismos e estruturas

    administrativas; e autorizar e regulamentar as correies do foro;

    II - portaria: ato de carter no normativo, que visa aplicar, em casos concretos, os dispositivos legais atinentes

    ao regime jurdico dos servidores da Justia;

    III - circular: instrumento em que se divulga matria normativa ou administrativa, para conhecimento geral;

    IV - ordem de servio: ato de providncia interno e circunscrito ao plano administrativo;

    V - deciso: soluo da controvrsia prolatada em autos;

    VI - ofcio: ato de comunicao externa;

    VII - ofcio-circular: forma de comunicao em carter especfico, de menor generalidade que as circulares,

    destinado ao ordenamento do servio.

    Art. 4 Ser publicada apenas a parte dispositiva das decises proferidas em procedimentos de naturezadisciplinar ou em processos de dvida. Pode o Corregedor-Geral de Justia, se entender necessrio, determinar a publicao

    dessas decises na ntegra.

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    Seo III

    Da Funo Correicional

    Art. 5 A funo correicional consiste na fiscalizao e na inspeo das serventias judiciais e extrajudiciais e deseus servios auxiliares, exercida, em todo o Estado, pelo Corregedor-Geral de Justia, pelos juzes auxiliares da

    Corregedoria-Geral de Justia, pelos juzes diretores do foro, pelos juzes corregedores permanentes e pelos juzes, noslimites de suas atribuies.

    Pargrafo nico. No mbito de sua competncia, o juiz corregedor permanente poder praticar os mesmos atos

    do Corregedor-Geral de Justia.

    Art. 6 As correies feitas pelo Corregedor Geral de Justia, pelos juzes auxiliares e pelos juzes corregedores,na rea de sua responsabilidade, sero ordinrias, extraordinrias e permanentes. (Alterado pelo art. 1 do Provimento n.

    57, de 26/1/2011 DJMS, de 28/1/2011.)

    1 A correio ordinria a fiscalizao feita, habitualmente, em razo do dever funcional, sem que haja

    qualquer motivo especial.

    2 A correio extraordinria a fiscalizao levada a efeito de ofcio, ou mediante denncia do interessado, oupor determinao do Conselho Superior da Magistratura ou do Corregedor-Geral de Justia sempre que se tenha

    conhecimento de irregularidades ou transgresses da disciplina judicial, praticada por juzes de paz, servidores da justia,delegados das serventias extrajudiciais e seus prepostos ou autoridades policiais, para o fim de corrigir ou sanar aquelas

    irregularidades e transgresses, sem prejuzo das medidas disciplinares e/ou penais cabveis.

    3 A correio permanente, pelos juzes de direito, compreende a inspeo de cartrios e demais reparties

    relacionadas diretamente com os servios judiciais e sobre a atividade dos servidores que lhe sejam subordinados.(Acrescentado pelo art. 1 do Provimento n. 57, de 26/1/2011 DJMS, de 28/1/2011.)

    Art. 7 Anualmente, o juiz diretor do foro realizar correio ordinria:

    I - nos cartrios distritais, at o ms de agosto;

    II - nos cartrios extrajudiciais da sede da comarca, nos meses de abril e outubro, ou coincidentemente com a

    correio realizada pela Corregedoria-Geral de Justia.

    Pargrafo nico. A mesma atribuio caber ao magistrado que estiver exercendo substituio em outra

    comarca, como diretor do foro, nos meses acima fixados.

    Art. 8 O magistrado far inspees peridicas no cartrio judicial correspondente ao juzo ou vara da qual sejao titular, visando o acompanhamento e controle dos servios judicirios e efetivar levantamento sumrio da realidade da

    unidade, consignando em termo qualquer irregularidade praticada pelos serventurios.

    1 A inspeo poder ser feita de forma virtual, mediante extrao de relatrios do sistema informatizado.

    2 Os relatrios gerenciais extrados do Sistema de Automao do Judicirio de Primeiro Grau (SAJ/PG) sero

    adotados como instrumentos de fiscalizao das unidades judicirias, devendo o tcnico de suporte em informtica dacomarca gerar e disponibilizar, pelo menos uma vez ao ms, os relatrios aos magistrados.

    3 Os magistrados, com o auxlio do chefe de cartrio, tero a incumbncia de analisar os dados dos relatriose adotar medidas direcionadas impulsionar os feitos e adequar o acervo virtual realidade da vara, sem prejuzo de

    promover eventuais providncias disciplinares que se fizerem necessrias.

    (Art. 8 Alterado pelo art. 2 do Provimento n. 57, de 26/1/2011 DJMS, de 28/1/2011.)

    Art. 8-A. A Corregedoria-Geral de Justia exercer constante monitoramento virtual das unidades judicirias,

    exigindo, em prazo a ser estipulado, a correo e os ajustes que se fizerem necessrios. (Acrescentado pelo art. 3 do

    Provimento n. 57, de 26/1/2011 DJMS, de 28/1/2011.)

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    Art. 9 O juiz, ao assumir a comarca ou vara como efetivo ou em substituio legal, por mais de trinta dias,

    dever efetuar, no prazo de dez dias, correio no cartrio do foro judicial a ele sujeito.

    Pargrafo nico. Nas correies e inspees ser prioritrio o exame da exatido do nmero de sentenas de

    mrito anotadas nos mapas estatsticos mensais com o nmero daquelas arquivadas em cartrio.

    Art. 10. Na correio realizada, o juiz verificar se todos os processos esto sob o controle da escrivania,

    anotando-lhes a falta ou o extravio, mediante relao a ser arquivada no prprio cartrio.

    1 Encontrando-se o processo fora do cartrio sem justificativa legal, determinar sua pronta restituio e, se

    extraviado, sua restaurao.

    2 Encontrada qualquer rasura em processo ou livro do cartrio, com indcio de m f ou fraude, o juiz

    comunicar o fato imediatamente Corregedoria-Geral de Justia e far lavrar termo no livro prprio e o arquivar com orelatrio em cartrio.

    Art. 11. De toda correio ser lavrado um termo, em que constaro todas as ocorrncias, determinaes e

    recomendaes havidas, em trs vias, assinadas pelo juiz, pelo titular do cartrio e pelo secretrio designado para a correio,se houver.

    1 Haver, em cada serventia, e constituir o Livro das Correies, pasta destinada ao arquivamento da

    primeira via dos termos de correio que forem lavrados.

    2 A segunda via do termo de correio ficar arquivada na secretaria da direo do foro; a terceira via ser

    remetida Corregedoria-Geral de Justia.

    3 Na ltima folha utilizada dos autos e dos livros que examinar, lanar o juiz o seu "visto em correio".

    Art. 12. O juiz diretor do foro poder determinar que os livros e os processos sejam transportados para onde

    estiver, a fim de examin-los.

    Art. 13. Ficaro disposio do Corregedor-Geral de Justia, dos juzes auxiliares da Corregedoria-Geral deJustia e do juiz diretor do foro, para o servio de correio, todos os servidores da justia da comarca. Poder-se-, ainda,

    requisitar fora policial, caso seja necessrio.

    Art. 14. O juiz titular da comarca ou que se encontre na direo do foro das comarcas de mais de uma vara,proceder correio ordinria em todos os cartrios do juzo, a fim de verificar:

    I - no foro extrajudicial:

    a) se os funcionrios residem na sede da comarca onde esto lotados;

    b) se os titulares e os auxiliares do cartrio esto regularmente investidos nas suas funes e se esto usando

    crach de identificao;

    c) se o cartrio possui os livros indispensveis e se eles se acham devidamente autenticados e se obedecem ao

    modelo geral;

    d) se os livros do cartrio esto sendo escriturados em dia, se h rasuras, emendas e entrelinhas no ressalvadas,

    espaos em branco e falta de assinatura das partes e das testemunhas;

    e) se as guias de recolhimento ao FUNJECC, as de aquisio dos Selos de Autenticidade e as guias de impostos

    e de taxas necessrios para a prtica dos atos notariais e registrais, regularmente quitadas, esto sendo arquivadas em pastas,

    em ordem cronolgica, de maneira a serem facilmente localizadas, em caso de necessidade;

    f) se est sendo consignado o valor dos emolumentos pagos pela sua natureza, bem assim os valores destinados

    s entidades de classe e ao FUNJECC;

    g) se mantido no cartrio, em lugar ostensivo, o quadro com a tabela de custas e emolumentos;

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    h) se os livros e papis findos ou em andamento esto bem guardados, conservados e catalogados;

    i) se as instalaes do cartrio oferecem a necessria segurana e se so mantidas condignamente;

    j) se o cartrio tem arquivo de registro de firmas;

    k) se os requerimentos de registro de nascimento de maiores de doze anos esto devidamente arquivados nocartrio;

    l) se existem praxes viciosas a serem coibidas;

    m) se, na prtica dos atos notariais, so respeitadas as normas legais e as exigncias fiscais atinentes espcie;

    II - no foro judicial:

    a) se a distribuio feita de modo eqitativo;

    b) se os feitos so registrados, no cartrio, em livros prprios, pela ordem cronolgica de distribuio;

    c) se os processos tm marcha regular e se h, em cartrio, processos irregularmente paralisados;

    d) se os oficiais de justia e avaliadores cumprem os mandados no prazo devido;

    e) se os livros e as pastas esto bem conservados e guardados;

    f) se os autos findos ou em andamento esto bem guardados e se aqueles so remetidos, em poca oportuna, ao

    arquivo;

    g) se os tutores prestam conta da tutela de acordo com a exigncia legal;

    h) se exigida a assinatura, no Livro de Carga, de quem retira os autos do cartrio;

    i) se so recolhidos o produto da venda de bens de menores, incapazes ou ausentes e os depsitos de

    importncias em dinheiro, cujo levantamento ou utilizao dependem de autorizao judicial;

    j) se h pessoa ilegalmente presa;

    k) se existe processo fora do cartrio por mais tempo do que autoriza a lei;

    l) se os Livros Registro de Sentenas e Rol de Culpados esto sendo escriturados regularmente.

    Art. 15. O juiz diretor do foro tomar as providncias necessrias para que os cartrios da sede da comarca,

    dos municpios e dos distritos recebam cpias dos provimentos e das portarias da Presidncia do Tribunal, da Corregedoria-Geral de Justia, do Conselho Superior da Magistratura e do Tribunal Regional Eleitoral.

    Art. 16. As consultas de servidores sero dirigidas ao juiz no exerccio da direo do foro.

    Art. 17. Aps solucionar a consulta, o magistrado a encaminhar Corregedoria-Geral de Justia, para eventualprocedimento normativo da deciso, se entender que a questo de interesse de todo o Judicirio estadual.

    Seo IV

    Da Secretaria da Direo do Foro

    Art. 18. A Secretaria da Direo do Foro ficar responsvel pelo servio de protocolo e, tambm, dever

    adotar sistema de organizao de papis e documentos para: (alterado pelo art. 1 do Provimento n. 8, de 27/6/2005

    DJMS, de 29/6/2005.)

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    I - manter acervo bibliogrfico dos livros, cdigos, leis, decretos-lei, decretos, medidas provisrias, resolues,

    provimentos, circulares, ordens de servio, portarias, ofcios-circulares, artigos, revistas, boletins, etc;

    II - arquivar cpias dos expedientes remetidos, expedientes recebidos do Tribunal de Justia, da Corregedoria-Geral de Justia, da Ordem dos Advogados do Brasil, das serventias de justia e de outros;

    III - controlar e fiscalizar material permanente e de consumo;

    IV - registrar correies, relatrios, recomendaes e sugestes;

    V - instituir arquivo-geral, com padronizao de fichas, de fichrio parcial e geral, garantindo a busca.

    Pargrafo nico. atribuio do servio de protocolo o cadastro das pendncias relacionadas s peties edocumentos protocolados, ressalvadas os casos de utilizao do protocolo integrado. (Acrescentado pelo Provimento n.

    27, de 11/12/2007 DJMS, de 13/12/2007.)

    Art. 19. A Secretaria da Direo do Foro dever manter atualizado, obrigatoriamente:

    I - Livro de Compromisso de Servidor da Justia;

    II - Livro de Registro de Portarias do Juzo, com ndice;

    III - Livro de Registro de Material Permanente;

    IV - Livro de Ponto dos Servidores, inclusive dos oficiais de justia e avaliadores;

    V - pronturio de cada servidor, no qual sero lanados os dados pertinentes a sua vida funcional.

    Captulo II

    Dos Magistrados, dos Juzes de Paz e dos Membros do Ministrio Pblico

    Seo I

    Dos Magistrados

    Art. 20. Os juzes instruiro seus respectivos escrives ou diretores de cartrio sobre a devida organizao dos

    processos, a correta lavratura de todos os termos legais e as ressalvas expressas em casos de rasuras, emendas e entrelinhas.

    Art. 21. Os atos meramente ordinatrios, como a juntada e a vista obrigatria, independem de despacho e

    devem ser praticados de ofcio pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessrios.

    Art. 22. Nas precatrias recebidas, o juiz dever lanar obrigatoriamente o despacho inicial de controle,cumprimento ou devoluo.

    Art. 23. O juiz providenciar para que as publicaes, no Dirio da Justia do Estado, relativas s intimaes e

    demais termos processuais, cuja divulgao seja indispensvel, limitem-se aos despachos e s notas dos ofcios de justia, de

    forma sucinta e obedecendo ao que dispe a lei processual.

    Art. 24. Nos casos de homonmia, o juiz dever:

    I - ao despachar a inicial ou requerimento a respeito, observar se foram indicados o nome (artigo 56), aresidncia ou o domiclio, a profisso, a naturalidade e o estado civil do requerente e do requerido;

    II - ao ordenar aos oficiais de justia e avaliadores a citao dos requeridos, determinar que faam constar,

    sempre que possvel, nas certides de citao que lavrarem, a individuao dos citados, baseando-se na carteira de

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    identidade, carteira funcional, ttulo de eleitor ou em outros documentos reconhecidos por lei e, ainda, em dados como filiao

    e data do nascimento;

    III - em seguida ao exame da qualificao a que se referem os incisos anteriores, determinar, mediante a remessa

    dos autos, a averbao da individuao no registro de distribuio, que proceder alterao do registro e certificar o ato

    praticado.

    Art. 25. O juiz pode determinar a prorrogao do expediente ordinrio de qualquer cartrio, quando anecessidade do servio o exigir.

    1 Os pontos facultativos que forem decretados pela Unio, pelo Estado ou pelo Municpio no impediro

    quaisquer atos da vida forense, salvo determinao expressa do Presidente do Tribunal de Justia ou do juiz diretor do foro,

    com anuncia daquele.

    2 Nos demais casos o magistrado dever apenas comunicar ao Corregedor-Geral de Justia o fechamento do

    frum, no dia do feriado municipal, no havendo necessidade de comunicao ao Conselho Superior da Magistratura nem de

    baixar portaria para tal fim.

    Art. 26. Os juzes usaro, obrigatoriamente, palet e gravata ou vestes talares durante as audincias.

    Pargrafo nico. O juiz recomendar o uso de igual traje aos advogados e aos membros do Ministrio Pblico.

    Art. 27. O juiz deve velar para que seja utilizada tinta preta ou azul na escriturao de livros, papis e

    documentos e na subscrio de peas dos autos pelos servidores, pelas partes e pelos seus representantes legais.

    Art. 28. O juiz diretor do foro, ao presidir a sesso solene de instalao do distrito judicirio da comarca,mandar lavrar ata circunstanciada em livro especial e enviar cpia ao Presidente do Tribunal de Justia, ao Corregedor-

    Geral de Justia e ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral.

    Art. 29. Corregedoria-Geral de Justia devero ser encaminhadas cpias de todas as portarias, ordens de

    servio e provimentos baixados na comarca, para exame e anlise de sua legalidade, os quais podero ser tornados sem efeito

    por ato do Corregedor-Geral de Justia.

    Art. 30. Revogado pelo art. 4 do Provimento n. 65, de 15.8.2011 DJMS, de 23.8.2011.

    Art. 31. O juiz deve atender, ao menos uma vez por quinzena, comarca na qual estiver atuando em substituio

    plena.

    Art. 32. O juiz diretor do foro poder determinar o recolhimento dos livros, de papis e de documentos de

    cartrios distritais e municipais, mediante portaria fundamentada.

    Pargrafo nico. Ocorrendo a hiptese prevista no caput deste artigo, o cartrio que ficar com a guarda dos

    livros, neles no poder praticar qualquer ato, exceto expedir certides, ou para cumprimento de ordem judicial.

    Subseo I

    Dos Juzes Cveis

    Art. 33. Nas decises ou nas sentenas que fixam alimentos, o juiz determinar que sejam pagos, de preferncia,por intermdio de bancos, indicando a agncia bancria onde devem ser depositados.

    Pargrafo nico. Nas aes em que houver condenao de servidor pblico ao pagamento de penso

    alimentcia, com determinao do desconto em folha de pagamento, o ofcio dever ser encaminhado ao rgo encarregado

    do pagamento de pessoal.

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    Art. 34. As comunicaes das sentenas declaratrias de falncia e das que deferem o processamento de

    concordatas sero enviadas s seguintes autoridades:

    I - diretor da Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos, informando o nome e o endereo do sndico, para o

    qual dever ser remetida correspondncia dirigida falida;

    II - presidente da Junta Comercial do Estado, com a qualificao dos scios, em face da proibio legal do

    exerccio do comrcio, enviando-se cpia do inteiro teor da sentena;

    III - Superintendncia da Polcia Federal, com a qualificao da falida ou dos scios da falida;

    IV - procuradorias fiscais das Fazendas Pblicas;

    V - instituies financeiras e entidades habilitadas captao de depsitos ou outros valores, com agncia nacomarca, e determinar-se- que sejam bloqueadas as contas correntes, o desconto de ttulos constitutivos de Dvida Ativa e

    os investimentos mobilirios da falida. Devero as referidas instituies dar cincia, ao juiz falimentar, da ocorrncia desses

    fatos e da conta de depsitos do Fundo de Garantia por Tempo de Servio;

    VI - oficial do cartrio de registro de protesto de ttulos cambiais, para que informe ao juiz falimentar o protesto

    mais antigo efetivado contra a falida, ainda que haja sido resgatado o ttulo;

    VII - distribuidor, contador e partidor do juzo, para que certifiquem o que consta em nome da falida;

    VIII - ao representante do Ministrio Pblico.

    Pargrafo nico. Todas as comunicaes a que se refere o caput deste artigo sero feitas por porte registrado

    com Aviso de Recebimento (AR); exceo dos incisos VII e VIII.

    Art. 35. Recomenda-se aos juzes, especialmente aos das varas privativas de famlia, que, nos saques de contas

    individuais do FGTS e de cotas do Programa PIS/PASEP, em caso de falecimento do titular, sejam obedecidos os critrios

    estabelecidos na Lei 6.858/80.

    Art. 36. Decretada a separao ou o divrcio, o juiz determinar a sua averbao, no registro civil das pessoas

    naturais e, em havendo bens imveis, na circunscrio onde se acham registrados, entregando-se o mandado parte ou ao

    seu representante, para que providencie o seu cumprimento. Se a averbao ou o registro tiver de ser cumprido em outra

    jurisdio, o mandado ser remetido ao juiz diretor do foro, mediante ofcio.

    Subseo II

    Dos Juzes Criminais

    Art. 37. Ocorrendo o trnsito em julgado da sentena condenatria, o juiz criminal dever, de ofcio, enviar

    comunicao ao Tribunal Regional Eleitoral da circunscrio em que o condenado for inscrito; cumprida a pena, far-se- igual

    comunicao.

    Art. 38. Antes da remessa da guia de recolhimento ao juzo das execues penais ou logo que transitada emjulgado a sentena, o cartrio remeter o boletim individual do condenado ao Servio de Identificao Criminal do Estado, e

    o juiz dar conhecimento da sentena condenatria autoridade sob cuja guarda se encontra o condenado.

    Art. 38-A. A distribuio de comunicao de priso em flagrante, de pedido de liberdade provisria, de inqurito

    com indiciamento formal e de ao penal, esta ltima quando recebida, dever ser informada ao Juzo da Execuo Penal

    sempre que houver execuo de sentena penal condenatria em curso contra o preso, indiciado ou denunciado.

    (Acrescentado pelo art. 1 do Provimento n. 46, de 27/10/2010 DJMS, de 12/11/2010.)

    Art. 38-B. Os Juzos com processos em andamento e o da Execuo Penal, sempre que necessrio, extraironovos antecedentes em consulta aos sistemas SGI, SINIC e SAJ, para as providncias cabveis. (Acrescentado pelo art. 1

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    do Provimento n. 46, de 27/10/2010 DJMS, de 12/11/2010.)

    Art. 38-C. O Juzo que exarar nova condenao contra o apenado, uma vez reconhecida a reincidncia, dever

    comunicar esse fato ao Juzo da Condenao e da Execuo para os fins de reabilitao (art. 95, do CP) e verificar a

    interrupo da prescrio pela reincidncia (art. 117, inciso VI, do CP). (Acrescentado pelo art. 1 do Provimento n. 46,

    de 27/10/2010 DJMS, de 12/11/2010.)

    Art. 39. Na requisio de informaes s autoridades policiais, para instruir habeas corpus contra elas

    impetrado, devero ser observadas as seguintes normas:

    I - as informaes devem ser requisitadas por escrito;

    II - deve ser marcado o prazo de vinte e quatro horas para a prestao das informaes, contado da efetiva

    entrega da requisio na sede do servio da autoridade, provada por recibo passado por ela ou por subordinado seu.

    Art. 40. Sendo o juiz a autoridade coatora, dever prestar informaes ao Tribunal de Justia, no prazo de vinte

    e quatro horas, registrando, na resposta, a data e a hora do recebimento da requisio.

    Art. 41. O juiz dar autoridade administrativa competente conhecimento da sentena transitada em julgado, que

    impuser ou de que resultar a perda da funo pblica ou a incapacidade temporria para investidura em funo pblica oupara exerccio de profisso ou atividade.

    Art. 42. Os juizes criminais determinaro que permaneam em arquivo os processos de rus pronunciados ou

    condenados, paralisados em face da no-localizao para priso.

    1 No relatrio de feitos, tais processos constaro como arquivados. Presos os rus e voltando os processos

    movimentao, sero eles lanados na coluna Desarquivados do Quadro A.

    2 Considerar-se-o renovados os mandados de priso contra tais rus. Para isso, bastar que sejaencaminhada, semestralmente, relao dos referidos mandados aos rgos encarregados de capturas, com exceo daqueles

    informatizados.

    Art. 43. Dever ser remetida vara das execues penais da Capital, incumbida de organizar e manter o

    cadastro de rus de todo o Estado, em dez dias, a "ficha individual do condenado".

    Art. 44. O juiz das varas de execues penais competente para a execuo das penas dos condenados pela

    Justia Militar.

    Art. 45. O processo de incidente de execuo atender, no referido rgo, o procedimento estabelecido nos

    artigos 194 a 197 da Lei 7.210/84, e no Captulo "Dos Ofcios de Justia Criminais" destas Normas.

    Art. 46. Os bens de valor econmico, apreendidos na forma descrita pela Lei n. 11.343/2006, tero a perda

    declarada em favor da Unio. (Alterado pelo Provimento n. 23, de 1/11/2007 DJMS, de 6/11/2007.)

    1 Para efetivao da incorporao do bem ao patrimnio da Unio, aps o trnsito em julgado da sentena

    condenatria, ser encaminhada Secretaria Nacional Antidrogas, por meio do Conselho Estadual Antidrogas CEAD/MS,

    relao de bens, direitos e valores declarados perdidos em favor da Unio, consoante o disposto no artigo 63 da Lei n..11.343/2006, com cpias conferidas das seguintes peas:

    a) auto de apreenso do bem;

    b) termo de depsito;

    c) documento do bem (certificado de registro e licenciamento de veculo ou escrituras, matrcula etc);

    d) certido do trnsito em julgado da sentena;

    e) sentena condenatria;

    f) indicao, se possvel, da localizao do bem e da pessoa com quem se encontra.

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    ( 1 alterado pelo Provimento n. 23, de 1.11.07 DJMS, de 6.11.07.)

    2 Revogado pelo Provimento n. 23, de 1.11.07 DJMS, de 6.11.07.

    3 Revogado pelo Provimento n. 23, de 1.11.07 DJMS, de 6.11.07.

    (Art. 46 alterado pelo Provimento n. 23, de 1.11.07 DJMS, de 6.11.07.)

    Art. 47. Os objetos apreendidos em procedimentos criminais e que no tenham sido reclamados pelos legtimosproprietrios, se no constiturem prova em inqurito policial ou criminal ou no interessarem persecuo penal, podero ser

    utilizados, at o trnsito em julgado da sentena, por rgos ou entidades que atuam na preveno ou represso do uso e

    trfico ilcito de entorpecentes.

    Pargrafo nico. Fica a cargo e responsabilidade do juiz presidente do feito a destinao dos bens apreendidos,

    inclusive a deciso, fundamentada, quanto custdia, ao depsito, utilizao e alienao deles, consoante as prescries e

    vedaes legais.

    (Art. 47 alterado pelo Provimento n. 23, de 1.11.07 DJMS, de 6.11.07.)

    Art. 48. Nas comarcas com mais de um juiz criminal, haver planto semanal, iniciando-se pelo da primeira vara.

    Pargrafo nico. Para os fins do caput deste artigo, em todas as comarcas, o juiz diretor do foro far publicar,

    em cada semana ou mensalmente, para cincia dos interessados, a escala do juiz e do cartrio que estaro de planto.

    Seo IV

    Dos Juzes de Paz

    Art. 49. Caber ao juiz de paz designao do dia, hora e local da celebrao dos casamentos, com vinte e

    quatro horas, pelo menos, de antecedncia.

    Art. 50. O juiz de paz no poder ausentar-se da sede de sua jurisdio sem prvia autorizao do juiz diretordo foro.

    Art. 51. O juiz de paz dever, em todas as comarcas, presidir o ato de casamento trajando palet e gravata.

    Seo V

    Do Ministrio Pblico

    Art. 52. Os processos sero encaminhados ao representante do Ministrio Pblico mediante carga, somente por

    intermdio do serventurio do cartrio processante ou do oficial de justia e avaliador, exigindo-se, no ato da entrega, a

    assinatura no Livro de Carga.

    Art. 53. Aos promotores de justia em exerccio nas varas criminais dar-se- cincia, obrigatoriamente, no prazo

    de vinte e quatro horas, das decises concessivas de relaxamento de priso e de liberdade provisria, com ou sem fiana,bem como das proferidas em habeas corpus.

    Art. 54. Se no houver promotor de justia na comarca ou, havendo, no comparecer audincia designada,

    apesar de intimado, o juiz comunicar o fato, incontinenti, Corregedoria-Geral de Justia e ao Ministrio Pblico.

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    Captulo III

    Dos Ofcios de Justia em Geral

    Seo I

    Das Disposies Gerais

    Art. 55. As regras destas Normas que sejam incompatveis com o emprego eficiente do Sistema de Automao

    do Judicirio (SAJ) no se aplicam aos ofcios de justia que o utilizam.

    Art. 56. O nome da pessoa natural compreende o prenome, o sobrenome e o agnome, quando houver.

    Seo II

    Da Organizao e Documentao

    Art. 57. Os ofcios de justia em geral, respeitadas as suas peculiaridades, devero adotar sistema bsico deorganizao de papis e documentos, para:

    I - guardar livros obrigatrios e facultativos, discriminados, numerados e encadernados;

    II - instituir arquivo provisrio de feitos, a fim de propiciar buscas;

    III - manter pastas de arquivamento dos termos de correies, de atos normativos, de relatrios mensais, de

    recomendaes, de sugestes, de comprovantes de recolhimento de custas judiciais e de pautas de audincias;

    IV - arquivar a correspondncia;

    V - controlar e fiscalizar material permanente e de consumo.

    Pargrafo nico. As cpias de segurana dos arquivos eletrnicos, salvo os do Sistema de Automao do

    Judicirio (SAJ), sero de responsabilidade do escrivo ou diretor de cartrio.

    Art. 58. Ficam os cartrios obrigados a recolher, ao servio de historiografia do Tribunal de Justia do Estado

    de Mato Grosso do Sul, todos os documentos por ele considerados de valor histrico.

    Pargrafo nico. Quando o documento for indispensvel ao cartrio, a critrio do titular, o servio de

    historiografia dever providenciar, no prazo de trinta dias, a transcrio fiel do documento.

    Seo III

    Do Servio de Arquivo

    Art. 59. Os processos de qualquer natureza, definitivamente julgados, sero remetidos ao arquivo geral pelos

    escrives ou diretores de cartrio de cada unidade cartorria, inclusive as execues por ttulo judicial ou extrajudicial que

    forem suspensas por prazo indeterminado.

    Art. 60. O servio de arquivo geral fica diretamente subordinado ao juiz diretor do foro, a quem cabe designar

    um ou mais escreventes judiciais, para administr-lo, e editar normas referentes ao seu funcionamento.

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    Art. 61. As unidades cartorrias, ao remeterem os processos para o arquivo, anotaro nas respectivas fichas de

    controle interno dos processos ou lanaro no sistema informatizado, onde houver, e no Livro de Registro de Feitos, a data

    da remessa.

    Art. 62. No servio de arquivo, os processos sero lanados na ficha de arquivamento.

    Art. 63. A consulta a processos arquivados ser feita na unidade cartorria de origem, e cabe ao escrivo ou ao

    diretor de cartrio requisitar o processo ao servio de arquivo.

    1 Os autos requisitados para consulta permanecero disposio do requisitante na respectiva unidade

    cartorria, pelo prazo de cinco dias; em seguida, sero enviados ao arquivo, cessando a validade daquela requisio.

    2 Os escrives ou os diretores de cartrio expediro certides, quando requeridas, em breve relatrio ou de

    inteiro teor, conferindo as cpias extradas.

    Art. 64. Todos os processos devero conter, obrigatoriamente, o nmero correspondente da caixa, escrito naautuao, de forma legvel.

    1 Na autuao, dever constar a denominao completa do ofcio de justia, e, havendo substituio da capados autos, a antiga ser inutilizada.

    2 O arquivo de processos ser organizado em caixas padronizadas, e o volume deve ter dimenses que noultrapassem a capacidade das caixas de arquivo.

    3 As caixas de arquivo sero numeradas, independentemente do nmero do feito pelo critrio ordinalcrescente e sem interrupo quando da passagem de um ano para o outro; muda-se apenas o ano em que ocorreu o

    arquivamento.

    4 vedado o desdobramento de caixas, em virtude de apensamento ou de aumento de volumes queimpossibilitem a acomodao no mesmo local, hiptese em que dever ser renovado o arquivamento (nova caixa com

    numerao atual), feitas as anotaes e a comunicao ao arquivo geral.

    5 Na tampa da caixa de arquivo ser colada, obrigatoriamente, a relao, em que devero ser anotados a

    denominao completa do ofcio de justia correspondente e os nmeros dos processos, em ordem crescente, desprezando-se o ano do registro do feito.

    6 Dever ser anotado, na parte inferior da referida relao, o nmero da respectiva caixa, de forma destacada.

    Seo IV

    Das Atribuies

    Art. 65. Aos servidores judiciais incumbe praticar as atribuies previstas no Cdigo de Organizao e Diviso

    Judicirias do Estado de Mato Grosso do Sul e na Resoluo 291/00.

    Seo V

    Dos Livros

    Art. 66. Os ofcios de justia tero, conforme a sua competncia, os seguintes livros obrigatrios: (alterado peloProvimento n. 12, de 14.6.06 DJMS, de 20.6.06.)

    I - Registro de Sentenas, inclusive as constantes dos termos de assentada em audincia;

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    II - Registro de Testamentos;

    III - Compromisso de Tutor e Curador.

    Pargrafo nico. Nas comarcas informatizadas fica institudo o registro eletrnico de sentenas, que ser feitojunto ao Sistema de Automao do Judicirio (SAJ), com o encerramento do livro referido no item I. (Acrescentado pelo

    Provimento n. 12, de 14.6.06 DJMS, de 20.6.06.)

    Art. 67. Os ofcios de justia que no empregam o Sistema de Automao do Judicirio (SAJ) tero, conforme a

    sua competncia, os seguintes livros obrigatrios:

    I - Registro Geral de Feitos;

    II - Registro de Cartas Precatrias, Rogatrias e de Ordem, podendo incluir as criminais;

    III - Carga de Autos, desdobrado em cinco, destinando-se um ao juiz, um ao representante do MinistrioPblico, um aos defensores pblicos, um aos advogados e um ao distribuidor, contador e partidor;

    IV - Carga de Mandados ao Oficial de Justia e Avaliador;

    V - Carga Rpida de Autos, aos advogados;

    VI - Registro de Sentenas, inclusive as constantes dos termos de assentada em audincia;

    VII - Registro de Testamentos;

    VIII - Compromisso de Tutor e Curador.

    Art. 68. Os ofcios de justia mantero uma pasta de arquivo das relaes das correspondncias expedidas.

    Seo VI

    Da Ordem Geral dos Servios

    Art. 69. Os compromissos de tutor e de curador devero ser tomados por termo em livro prprio, no qual seranotado o nmero do processo e da folha em que houver ocorrido a nomeao. Poder-se- adotar o sistema de folhas soltas,

    quando se juntar uma via nos autos.

    Art. 70. As Unidades Judicirias utilizaro o Sistema de Controle de Documentos e Processos Administrativos SCDPA, para o recebimento e devoluo de ofcios e peas processuais referentes aos autos de mandado de segurana,

    habeas corpus e agravos originados no Tribunal de Justia do Estado de Mato Grosso do Sul, com observncia das regrasestabelecidas nos pargrafos seguintes.

    1 Compete ao chefe de cartrio/escrivo ou ao serventurio previamente designado pelo juiz, proceder averificao diria junto ao SCDPA, a fim de constatar a existncia de pendncia de recebimento dos expedientes referidos no

    caput, efetuando o imediato recebimento e movimentao para o juiz titular ou auxiliar da Vara.

    2 O juiz receber os documentos e prestar as informaes no prprio SCDPA, devolvendo-oseletronicamente Secretaria Judiciria do Tribunal de Justia, no prazo estabelecido pela legislao pertinente matria, a

    contar da data do recebimento.

    3 O prazo para o recebimento ser de no mximo cinco dias contados da data do encaminhamento eletrnico

    do expediente, considerando-o recebido no 5 dia.

    4 As informaes encaminhadas via SCDPA sero assinadas digitalmente pelo juiz. Na hiptese de assinaturamanual, sero digitalizadas e assinadas digitalmente pelo chefe de cartrio/escrivo, dando f pblica ao documento

    eletrnico.

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    (Art. 70 alterado pelo art. 1 do Provimento n. 58, de 14.4.2011 DJMS, de 18.4.2011.)

    Art. 71. Compete aos servidores do Ofcio de Justia elaborar clculo da taxa judiciria, gerar guia e proceder acobrana dos valores devidos verificados aps o ato de distribuio, conforme as regras estabelecidas no Provimento n.

    64/2011. (Alterado pelo art. 1 do Provimento n. 65, de 15.8.2011 DJMS, de 23.8.2011.)

    Art. 72. Os embargos de devedor sero registrados no Livro de Registro Geral de Feitos, como processo

    autnomo.

    1 Ao se registrarem os embargos, far-se-, abaixo ou margem do registro do processo de execuo

    correspondente, meno a esse ajuizamento, com indicao do nmero recebido.

    2 No registro dos embargos, far-se- igual referncia ao nmero do processo embargado.

    Art. 73. Na coluna "observaes" do Livro de Registro Geral de Feitos, anotar-se-o o nmero da caixa de

    arquivamento dos respectivos processos, e as circunstncias de devoluo de precatrias ou de entrega ou remessa de autosque no importem em devoluo.

    1 facultada a organizao do registro geral de feitos em livro de folhas soltas, datilografadas ou impressaspor computador, sempre protegidas por capa dura e encadernadas ao trmino do livro formado.

    2 O ndice do Livro de Registro Geral de Feitos poder ser elaborado em fichas ou por sistema informatizado.

    Art. 74. Devero ser evitadas anotaes a lpis no Livro de Registro Geral de Feitos, mesmo que a ttuloprovisrio. S a sada dos autos, com destino definitivo, dever ser lanada no livro; as remessas sem tal carter sero

    simplesmente anotadas nas fichas usuais de movimentao processual ou no sistema informatizado.

    Art. 75. As precatrias cveis e criminais recebidas sero lanadas no Livro de Registro de Cartas Precatrias,

    com indicao completa do juzo deprecante.

    Art. 76. No Livro de Carga de Mandados, sero tambm registradas as peties que, por ordem judicial, sirvamcomo tal.

    Art. 77. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 DJMS, de 3.5.10.

    Art. 78. Os termos de abertura e de encerramento dos livros devero ser assinados pelo juiz. vedada a

    lavratura concomitante de ambos os termos.

    Pargrafo nico. Na hiptese de o livro ser encerrado com nmero superior quele previsto no termo deabertura, ressalvar o escrivo ou diretor de cartrio o motivo da ocorrncia.

    Art. 79. O Livro de Registro de Sentenas conter, alm das sentenas registradas na ntegra, um ndicealfabtico dos nomes das partes, de modo a facilitar a consulta e a respectiva busca.

    Art. 80. Nos registros constaro os seguintes dados, lanados pelo cartrio quando no constar no corpo dasentena:

    I - nmero do processo e natureza da ao;

    II - nomes das partes;

    III - nome do prolator;

    IV - data da sentena.

    Art. 81. O arquivamento ser procedido na ordem cronolgica da publicao da sentena.

    1 Para confeco do ndice, o escrivo ou diretor de cartrio observar, no cvel, o nome do autor, no crime,

    o nome do ru, o nmero do processo e o nmero da folha.

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    2 Quando se tratar de vara privativa da Fazenda Pblica, o ndice ser elaborado por ordem alfabtica donome do requerido.

    Art. 82. A escriturao dos livros e dos papis deve ser sempre feita em vernculo, com tinta indelvel preta ouazul.

    Pargrafo nico. vedado o uso de:

    I - tinta de cor diferente da prevista no caput deste artigo;

    II - borracha, detergente, corretivo ou raspagem por qualquer meio mecnico ou qumico.

    Art. 83. Na escriturao dos livros e dos autos, devero ser evitados erros, omisses, emendas, rasuras, borresou entrelinhas. Efetuar-se-o, quando necessrio, as devidas ressalvas, legveis e assinadas antes da subscrio do ato.

    Art. 84. As notas "sem efeito'' devero estar sempre assinadas por quem as fez.

    Art. 85. Dever ser evitado espao nmero um nos atos datilografados e digitados, e observado, esquerda,uma margem de trs centmetros.

    Art. 86. Nos autos e nos livros, devero ser evitados os espaos em branco.

    Art. 87. Ao expedir certido, o escrivo ou diretor de cartrio dar a sua f pblica ao que constar ou no nos

    livros, nos autos e nos papis a seu cargo, consignando o nmero e a pgina do livro ou do processo em que se encontra oassentamento.

    Art. 88. Compete ao escrivo ou diretor de cartrio do Juizado Especial expedir certido sobre a existncia dos

    feitos nele registrado, a pedido do interessado.

    Art. 89. A pedido do interessado, o escrivo ou diretor de cartrio, aps criteriosa conferncia, far constar, nas

    reprodues de peas processuais, a expresso "CONFERE COM O DOCUMENTO APRESENTADO" e apor suarubrica, que equivale autenticao de documento com a finalidade de instruir feitos no mbito do Poder Judicirio.

    Art. 90. Sero subscritos pelo escrivo ou diretor de cartrio, logo depois de lavrados, certides, alvars,termos, precatrias, editais e outros documentos cuja expedio sua atribuio.

    Art. 91. Em cumprimento de despacho judicial, os escrives ou diretores de cartrio podero assinar as

    requisies de folhas de antecedentes, ofcios de comunicao e papis de menor importncia.

    Art. 92. Os ofcio s encaminhados ao Presidente e aos integrantes do Tribunal de Justia, ao Corregedor-Geral

    de Justia, aos juzes, ao Governador do Estado, presidncia da Assemblia Legislativa, Prefeitura Municipal, sSecretarias de Estado ou de Municpio e queles que recebem igual tratamento protocolar no Estado de Mato Grosso do Sul

    ou em outras unidades da Federao devero ser assinados pelo juiz, numerados e datados, e, no caso de resposta aexpediente a eles concernente, sero indicados o nmero e a data do protocolo ou do processo, a ttulo de referncia.

    Art. 93. Todos os documentos expedidos pelo cartrio devero estar identificados com carimbos da serventia

    e/ou reconhecimento de firma do assinante.

    Pargrafo nico. Os atos que importarem em ordem ou autorizao para transferncia de posse ou propriedade

    de espcies devero ser subscritos pelo juiz competente, sendo sua firma reconhecida pelo Escrivo ou Diretor do Cartrio,ou por quem esteja respondendo pela funo.

    Art. 94. As assinaturas do juiz, dos procuradores, das partes, das testemunhas e dos escreventes, em livros,autos e papis, devero ser colhidas imediatamente aps a prtica do ato.

    Art. 95. Os escrives ou diretores de cartrio enviaro os autos ao juiz ou ao representante do Ministrio

    Pblico no dia da assinatura do termo de concluso ou de vista.

    Art. 96. Os termos de movimentao dos processos, regularmente datados, devero ser preenchidos com o

    nome, por extenso, do juiz, do representante do Ministrio Pblico, do advogado ou daquele a quem se refiram.

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    Art. 97. No ser permitido o lanamento, nos autos, pelas partes ou por seus representantes legais, de cotas

    marginais ou interlineares, ou sublinhar palavras ou expresses, a tinta ou a lpis. Dever o responsvel, ao constatar airregularidade, comunic-la imediatamente ao juiz da comarca ou da vara.

    Art. 98. As intimaes de despachos, de decises e de sentenas devero ser efetuadas por publicao econtero o nome das partes, dos seus advogados, o nmero e o tipo de ao ou procedimento, bem como os elementos

    necessrios ao seu imediato e completo entendimento, dentre os quais o objeto e o sujeito da informao, natureza e espcie

    da matria de que se d cincia, explicitao do contedo da ordem judicial sobre o que se deve manifestar, conhecer ouomitir.

    Art. 99. Feitas as intimaes devidas, ser certificado o decurso de prazo para interposio de recursopertinente.

    Art. 100. Sero anotados, em todos os mandados expedidos, o nmero do respectivo processo e o nmero deordem da carga correspondente registrada no livro prprio.

    Art. 101. Certificada nos autos a no-realizao da citao, da intimao ou da notificao pelo correio, aps o

    recolhimento da diligncia, caso devida, expedir-se- o respectivo mandado.

    Art. 102. O pedido de cumprimento de sentena no est sujeito prvia distribuio e ser apresentado pela

    parte interessada por meio de Petio Intermediria, exceto os pedidos de cumprimento provisrio de sentena e decumprimento de sentena proposto em juzo de comarca diversa daquela onde tramitou o Processo de Conhecimento, os

    quais sero distribudos. (Alterado pelo art. 1 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS, de 28.8.2013.)

    1 Feita a juntada do pedido de cumprimento de sentena, o Escrivo ou Chefe de Cartrio far a evoluo declasse do processo de conhecimento para Cumprimento de Sentena (classe 156), adequando o valor da causa e, se

    necessrio, as partes em seus novos polos processuais; (alterado pelo art. 1 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS,de 28.8.2013.)

    2 A expedio da guia para recolhimento de eventuais taxas judicirias referentes ao processo deconhecimento ser feita antes da evoluo de classe; (alterado pelo art. 1 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS, de

    28.8.2013.)

    3 Revogado pelo art. 3 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS, de 28.8.2013.

    4 Revogado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 DJMS, de 27.10.10.

    5 Revogado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 DJMS, de 27.10.10.

    6 Revogado pelo art. 3 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS, de 28.8.2013.

    7 Revogado pelo art. 3 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS, de 28.8.2013.

    Art. 102-A. Se dois ou mais pedidos de cumprimento de sentena, referentes ao mesmo processo deconhecimento, forem propostos em oportunidades distintas, o novo pedido ser cadastrado pelo cartrio como processo

    autnomo na classe Cumprimento de Sentena, selecionando-se as peas necessrias, e tramitar independentemente doanterior. (Alterado pelo art. 1 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS, de 28.8.2013.)

    Art. 102-B. Os cartrios ficam proibidos de efetuar a movimentao correo de classe para efeito decadastramento dos pedidos de cumprimento de sentena, bem como de dar prosseguimento queles que forem distribudosequivocadamente pelo Portal e-Saj. (Revigorado com nova redao pelo art. 1 do Provimento n. 89, de 23.8.2013

    DJMS, de 28.8.2013.)

    Art. 102-C. Revogado pelo art. 3 do Provimento n. 89, de 23.8.2013 DJMS, de 28.8.2013.

    Art. 102-D. Em todas as comarcas o pedido de liquidao de sentena definitiva ou provisria ser apresentadopela parte interessada ao cartrio distribuidor, que o cadastrar no sistema e promover a distribuio por dependncia ao

    processo de conhecimento. (Acrescentado pelo Provimento n. 45, de 25.10.10 DJMS, de 27.10.10.)

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    Art. 102-E. Em todas as comarcas, os embargos execuo, os embargos do devedor na execuo contra aFazenda Pblica, a impugnao ao cumprimento de sentena, os embargos arrematao, os embargos adjudicao, os

    embargos execuo fiscal e os embargos de reteno por benfeitorias sero distribudos por dependncia,independentemente de despacho judicial, acompanhados do comprovante de recolhimento do preparo. (Acrescentado pelo

    Provimento n. 45, de 25.10.10 DJMS, de 27.10.10.)

    Art. 103. Os valores depositados a ttulo de indenizao de transporte, comprovados nos autos suspensos pormais de trinta dias ou extintos, devero ser transferidos para o FUNJECC. (Alterado pelo art. 1 do Provimento n. 65, de

    15.8.2011 DJMS, de 23.8.2011.)

    Art. 104. Caber aos escrives ou diretores de cartrio velar pelo adequado cumprimento das normas atinentess publicaes, s citaes e s intimaes por carta, conferindo diariamente as minutas para remessa imprensa e as cartas a

    serem enviadas.

    Art. 105. O cartrio dever acompanhar, com regularidade, a devoluo, pelo correio, dos avisos de

    recebimento das cartas postadas, e providenciar para que sejam juntados aos autos.

    Art. 106. Nos casos de remessa dos autos ao segundo grau de jurisdio, o escrivo ou chefe de cartrio

    cuidar para que todos os interessados estejam previamente intimados da deciso do primeiro grau e verificar se estesgotado o prazo de recurso, excetuada a hiptese de indeferimento liminar da inicial.

    Pargrafo nico. O escrivo ou chefe de cartrio dever, ainda, fazer uma reviso geral no processo antes do

    encaminhamento, a fim de verificar se todos os atos e os termos esto assinados, se a numerao das folhas est correta, se oprocesso est devidamente formalizado e o preparo foi devidamente recolhido.

    (Art. 106 alterado pelo art. 1 do Provimento n. 65, de 15.8.2011 DJMS, de 23.8.2011.)

    Art. 107. Cabe ao escrivo ou diretor de cartrio, ou ao seu substituto a responsabilidade final pela guarda, pela

    conservao e pela atualizao do acervo documental da serventia.

    Art. 108. As peties e demais papis que no digam respeito a feitos da vara sero imediatamente devolvidosao protocolo. Devero os escrives ou diretores de cartrio, quando do recebimento, exercer rigorosa conferncia das

    remessas feitas diariamente.

    Art. 109. Nenhum papel ou documento em tamanho menor que o da folha do processo ser juntado aos autos,

    se no estiver devidamente colado em folha no formato A-4 (vinte e um centmetros de largura por vinte e nove centmetros esete milmetros de altura). (Alterado pelo art. 1 do Provimento n. 7, de 31.5.05 DJMS, de 3.6.05.)

    1 Os papis ou os documentos devero ser colados tantos quantos na folha couberem e rubricados de forma

    que a rubrica tome parte do papel ou do documento e da folha em que estiverem colados.

    2 O escrivo ou diretor de cartrio dever certificar, no rodap da folha, quantos documentos ela contm e a

    natureza deles.

    Art. 110. Cada volume dos processos judiciais dever ser formado com duzentas e cinqenta folhas, no mximo.

    No se permitir a separao de expedientes.

    Art. 111. Todos os cartrios judiciais devero manter rigorosamente atualizado o controle de movimentaoprocessual, pelo sistema de fichas ou pelo computador, de modo detalhado. Nela constaro a data, o prazo, a natureza e a

    finalidade do ato a ser praticado.

    Art. 112. A entrega dos autos, para vista, far-se- com carga em livro prprio. Baixar-se- a carga mediante

    assinatura e data da devoluo.

    1 Na carga dever constar, obrigatoriamente, nome, endereo, telefone e nmero da inscrio do advogado,

    do perito, dos assistentes tcnicos, alm do prazo concedido e do nmero de folhas dos autos.

    2 No ser permitida a sada de processos sem carga; quando remetidos para os tribunais superiores, aremessa deve ser anotada no livro prprio.

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    3 Revogado pelo art. 3 do Provimento n. 9, de 12.11.03 DJMS, de 19.11.03.

    Art. 113. O advogado deve restituir, no prazo legal, os autos que tiver retirado de cartrio. No o fazendo,

    mandar o juiz, de ofcio:

    I - intim-lo para que o faa em vinte e quatro horas;

    II - cobrar, decorrido esse prazo, os autos no restitudos, mediante expedio de mandado, para imediataentrega ao oficial de justia e avaliador, encarregado da diligncia;

    III - comunicar o fato seo local da Ordem dos Advogados do Brasil.

    Pargrafo nico. Ao advogado que, intimado, no restituir os autos no prazo legal, no ser mais permitida avista fora do cartrio at o encerramento do processo.

    Art. 114. Os autos podero ser entregues ao perito judicial e aos assistentes tcnicos designados pelas partesbem como a estagirio ou funcionrio devidamente autorizado para este fim, por eles, contendo a identificao do processo, a

    identificao precisa do autorizado pelo nome, endereo, telefone de contato, n. do Registro Geral da Cdula de Identidade,cuja autorizao ficar retida em cartrio e ter validade para cada processo. (Alterado pelo art. 1 do Provimento n. 24,

    de 17.12.09 DJMS, de 13.1.10.)

    (Renumerado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 DJMS, de 5.2.07.)

    1 Quando se tratar de nomeao de perito pelo Juzo, os autos podero ser encaminhados ao mesmo via

    malote do Tribunal de Justia, se requerido pelo perito, mediante as cautelas devidas para remessa. (Alterado peloProvimento n. 8, de 22.3.07 DJMS, de 27.3.07.)

    2 A remessa ser feita, via malote do Tribunal, endereada ao Perito nomeado, aos cuidados da

    Corregedoria-Geral de Justia, que contatar com o perito, devendo este proceder sua retirada, em 05 dias, sob pena deser restitudo origem. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 DJMS, de 5.2.07.)

    3 O perito que se valer de tal expediente e no retirar o processo no prazo estabelecido no 2, no poderrequerer outra remessa por esse meio. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 DJMS, de 5.2.07.)

    4 O perito, nas hipteses do 1, poder devolver o processo, via malote do Tribunal, entregando-o Corregedoria-Geral de Justia para esse fim. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 DJMS, de 5.2.07.)

    5 Dever ser mantido rigoroso controle sobre a carga em geral, com informao mensal do escrivo/diretor de

    cartrio ao juiz, que tomar as medidas necessrias para coibir abusos e excessos. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de30.1.07 DJMS, de 5.2.07.)

    6 Quando constatados abusos e excessos, o juiz comunicar instituio correspondente para as providnciascabveis. (Acrescentado pelo Provimento n. 4, de 30.1.07 DJMS, de 5.2.07.)

    7 O perito ou Assistente Tcnico firmar a autorizao, conforme modelo previsto no anexo VI, declarandoque assume total responsabilidade pela integridade dos autos entregues a seu preposto at a sua efetiva restituio ao cartrio.

    (Acrescentado pelo art. 1 do Provimento n. 24, de 17.12.09 DJMS, de 13.1.10.)

    Art. 115. Quando os autos estiverem com vista, ultrapassado o prazo, o escrivo ou diretor de cartrio lavrarcertido e far concluso ou abrir vista, sucessivamente, parte contrria, conforme for o caso.

    Art. 116. Na elaborao do expediente cotidiano a ser remetido para a imprensa oficial, sero observados:

    I - nome do juzo e do local onde ele funciona, com o nome do juiz, do escrivo ou diretor de cartrio e a datado expediente a ser publicado;

    II - espcie de ao, seguida do nome das partes e, entre parnteses, os dos advogados.

    Art. 117. O expediente de cada juiz deve ser o mais sucinto possvel, de preferncia apenas com a concluso do

    despacho ou da sentena dentro de sua finalidade.

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    Art. 118. vedado lanar termo no verso de peties e documentos. Deve ser usada, quando necessrio, outra

    folha, com inutilizao dos espaos em branco.

    Art. 119. Todos os atos devem ser certificados nos autos.

    Art. 120. Certificar-se-o nos autos:

    I - o dia, a pgina e o nmero do Dirio da Justia do Estado em que se deu a publicao;

    II - o registro da sentena, com indicao do livro e da folha em que foi efetuado;

    III - o decurso do prazo para interposio de recurso contra as decises judiciais.

    Art. 121. Dever ser feita a concluso dos autos no prazo de vinte e quatro horas, e executados os atos

    processuais no prazo de quarenta e oito horas (artigos 190 e 194 do Cdigo de Processo Civil) ou dois dias (artigo 799 doCdigo de Processo Penal).

    Art. 122. Nenhum processo poder permanecer paralisado em cartrio alm dos prazos legais, salvo nos casos

    de suspenso ou de prazo maior que tenha sido fixado pelo juiz; tampouco podero ficar sem andamento por mais de trintadias aguardando diligncia. Vencido o prazo, o escrivo ou diretor de cartrio dever certificar o ocorrido e fazer a

    movimentao necessria.

    Art. 123. A retirada de autos judiciais e administrativos em andamento no cartrio ser permitida a advogados e

    estagirios regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, constitudos procuradores de uma das partes(EAOAB, artigos 3, 2 e 7, incisos XIII, XV e XVI) e, ainda, por terceira pessoa com autorizao expressa do

    procurador habilitado, desde que o feito no tramite em segredo de justia ou contenha informao protegida por sigilo fiscal

    ou bancrio. (Alterado pelo art. 2 do Provimento n. 24, de 17.12.09 DJMS, de 13.1.10.)

    1 Nos processos findos, a retirada dos autos poder ser feita por advogado regularmente inscrito na Ordem

    dos Advogados do Brasil, pelo prazo de 10 (dez) dias, mesmo sem procurao;

    2 Na hiptese de os processos correrem em segredo de justia, o seu exame, em cartrio, ser restrito s

    partes e aos respectivos procuradores;

    3 Nos processos em que atue a Defensoria Pblica, ou o Ministrio Pblico, bem como naqueles em que entepblico figure como parte ou interessado, os autos podero ser retirados de cartrio por servidor previamente designado, por

    ato expresso do representante judicial do respectivo rgo, conforme anexo I;

    4 O Advogado firmar a autorizao, conforme modelo previsto no anexo I, declarando que assume total

    responsabilidade pela integridade dos autos entregues a seu preposto at a sua efetiva restituio ao cartrio. (Alterado peloart. 2 do Provimento n. 24, de 17.12.09 DJMS, de 13.1.10.)

    5 Em todos os recursos, o prazo para interpor e para responder correr em cartrio, onde sero examinados

    os autos, cuja retirada somente se permitir:

    I - Quando comum e acordarem os interessados, por petio ou termo nos autos, na diviso do prazo entre

    todos;

    II - Quando houver acrscimo automtico de prazo concedido Fazenda Pblica e ao Ministrio Pblico, sem

    prejuzo da aplicao do inciso anterior, no que couber.

    6 Considera-se particular o prazo quando a parte sucumbe integralmente quanto ao mrito da pretensodeduzida em juzo, ainda que haja interesse em impugnar o valor fixado a ttulo de honorrios advocatcios.

    7 A autorizao referida no caput ser apresentada devidamente preenchida pelo requerente, juntamente comcpia do carto de inscrio na OAB do advogado que autoriza e o extrato de movimentao atualizada do processo.

    (Acrescentado pelo art. 2 do Provimento n. 24, de 17.12.09 DJMS, de 13.1.10.)

    (Art. 123 alterado pelo art. 1 do Provimento n. 18, de 1.11.06 DJMS, de 7.11.06.)

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    Art. 123-A. Quando houver fluncia de prazo comum s partes, ser concedida, pelo Servidor responsvel peloatendimento, vista dos autos fora de cartrio, independentemente de ajuste, pelo perodo de uma hora, mediante registro de

    movimentao no Sistema de Automao do Judicirio do Primeiro Grau e controle de movimentao fsica, que consistir norecebimento do termo de responsabilidade a ser preenchido e assinado pelo advogado ou estagirio devidamente constitudo

    no processo.

    1 Podero retirar os autos, na forma do caput:

    I Advogados e Estagirios regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, devidamente

    constitudos no processo, mesmo quando houver fluncia de prazo comum s partes, mediante termo de responsabilidade,conforme modelo do Anexo VIII, deste Provimento;

    II - Advogados e Estagirios regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, mesmo sem

    procurao, desde que o feito no tramite em segredo de justia (inciso XIII, do art. 7, da Lei 8.906/94 Estatuto da OAB)e no contenha informao protegida por sigilo fiscal ou bancrio), mediante termo de responsabilidade, conforme anexo VIII,

    deste Provimento;

    III Terceira pessoa, com autorizao expressa do procurador habilitado, que se responsabilize pela integridade

    e restituio do feito, desde que o processo no tramite em segredo de justia ou contenha informao protegida por sigilofiscal ou bancrio, nos termos do modelo constante do Anexo VII, deste Provimento.

    2 Os autos de inquritos policiais, processos criminais, termos circunstanciados, processos da rea infracional

    da Infncia e Juventude e Varas das Execues Penais somente podero ser retirados para extrao de cpia por advogadoou estagirio devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e regularmente constitudo. Caso a parte no possua

    advogado, o Cartrio providenciar as cpias solicitadas no prazo mximo de 48 horas, contados da comprovao dorecolhimento prvio das despesas correspondentes.

    3 Os pedidos sero recepcionados e atendidos desde que apresentados durante o expediente forense.

    4 vedado serventia reter documento de advogado ou de estagirio de direito;

    5 Na hiptese dos autos no serem restitudos no perodo fixado, competir ao Escrivo ou Diretor de

    Cartrio representar ao Juiz, imediatamente, para fins das providncias competentes junto Ordem dos Advogados do Brasil(EAOAB, arts. 34, XXII, e 37, I).

    (Art. 123-A alterado pelo art. 3 do Provimento n. 24, de 17.12.09 DJMS, de 13.1.10.)

    Art. 123-B. A entrega de autos, outrossim, poder ser deferida mediante solicitao, realizada por

    correspondncia eletrnica para endereo criado para este fim ou outro meio eletrnico disponibilizado, na qual o solicitante,advogado ou estagirio inscrito na OAB e com procurao nos autos relacionar os processos a serem retirados em carga no

    dia seguinte, durante o expediente forense, especificando se se trata de carga convencional ou rpida.

    1 A solicitao dever ser enviada at o incio do expediente forense do dia til imediatamente anterior ao dacarga, ordenando-se os autos, no limite de at 10 (dez) processos por solicitante, no corpo da mensagem, em linhas distintas,

    acompanhados de nmero de ordem e nmero do processo, seguidos da ltima movimentao e/ou localizao dos autos,bem como do nome do advogado ou estagirio que os retirar e do respectivo nmero de inscrio destes na OAB, conforme

    formulrio prprio.

    2 A carga dos autos ser realizada na ordem cronolgica dos pedidos e a devoluo dos autos far-se- porordem de chegada durante todo o expediente forense.

    3 O escrivo ou chefe de cartrio, servidor ou estagirio por aqueles designados, dever aferir o recebimentodas solicitaes diariamente na abertura do expediente forense, arquivando-as virtualmente.

    4 Poder a solicitao ser agendada com antecedncia de at 05 (cinco) dias teis.

    5 O limite do nmero de solicitaes de processos estabelecido no 1 no se aplica Fazenda Pblica, aoMinistrio Pblico e Defensoria Pblica.

    6 A carga ser lanada no sistema assim que o processo for retirado pelo solicitante.

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    (Art. 123-B acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 DJMS, de 5.8.10.)

    Art. 123-C. Se, por qualquer razo, for invivel disponibilizar algum ou alguns dos processos solicitados, a

    serventia comunicar o solicitante, por meio de correspondncia eletrnica, informando-lhe essa circunstncia, at o fim doexpediente forense do dia da solicitao. (Acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 DJMS, de 5.8.10.)

    Art. 123-D. Caso o solicitante deixe de comparecer na serventia para realizar a carga na data designada ou dejustificar previamente o motivo de sua ausncia, poder o magistrado proibir-lhe de realizar carga programada via e-mail por

    at um ano. (Acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 DJMS, de 5.8.10.)

    Art. 123-E. Os demais critrios utilizados para possibilitar a carga convencional e carga rpida tambm seaplicam carga programada por correspondncia eletrnica. (Acrescentado pelo Provimento n. 41, de 3.8.10 DJMS, de

    5.8.10.)

    Art. 124. Mensalmente, at o dcimo dia til do ms subseqente, o escrivo ou diretor de cartrio elaborar

    relao dos autos em poder das partes alm dos prazos legais ou fixados e a encaminhar ao juiz da respectiva vara, para asprovidncias legais. Cabe ao escrivo ou diretor de cartrio cobrar imediatamente os autos, por telefone, por ofcio ou por

    outro meio disponvel, sob pena de responsabilidade.

    Art. 125. A extrao de fotocpia ou de certido de processos em segredo de justia e o desentranhamento dedocumentos dependero de despacho do juiz.

    Art. 125-A. Autorizar aos advogados e estagirios inscritos na OAB, independentemente de procurao nosautos, o uso de scanner porttil, mquina fotogrfica ou outro aparelho de captao de imagens para a reproduo de peas

    constantes dos processos judiciais, em andamento ou findos, exclusivamente no balco de atendimento.

    1 Fica vedado o desencarte de peas processuais para a reproduo.

    2 As peas processuais reproduzidas de acordo com o caput no sero autenticadas.

    3 Os processos que tramitam em sigilo ou segredo de justia somente podero ser examinados e ter suaspeas reproduzidas pelas partes ou seus procuradores.

    (Art. 125-A acrescentado pelo art. 4 do Provimento n. 24, de 17.12.09 DJMS, de 13.1.10.)

    Art. 126. O desentranhamento de peas e de documentos dever ser efetuado mediante termo nos autos, noqual constaro o nome de quem os recebeu, a natureza, a origem, o contedo e o recibo.

    1 Dever ser colocada uma folha em branco no lugar das peas ou documentos desentranhados Anotar-se- afolha dos autos em que foi lanado o termo de desentranhamento, e no se renumeraro as folhas do processo.

    2 O cartrio certificar, nas peties e nos documentos desentranhados, em lugar visvel, o tipo de ao, onmero do processo e o ofcio de justia.

    Art. 127. As contestaes ou outras peas desentranhadas por serem intempestivas ou por qualquer outromotivo, sero colocadas em pastas prprias e devolvidas ao interessado. Fica vedado o seu grampeamento na contracapa

    dos autos.

    Art. 128. Mandados, certides e ofcios destinados aos cartrios de registro de imveis para averbaes,registro, cancelamentos, anotaes, etc., alm das formalidades legais, devero conter, no corpo ou instrudos com cpias

    reprogrficas, os seguintes itens:

    I - tratando-se de pessoa fsica: nome, domiclio, estado civil, nacionalidade, profisso, CPF e RG ou, na falta

    deste, sua filiao;

    II - tratando-se de pessoa jurdica: nome, sede social e CNPJ;

    III - a descrio do imvel, com suas caractersticas, confrontaes e localizao, bem como a indicao do

    distrito em que est situado;

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    IV - cuidando-se de imvel urbano, logradouro para o qual faa frente; se edificado, o nmero da edificao;

    tratando-se de terreno no edificado, se o imvel fica do lado par ou mpar do logradouro, em que quadra e a que distnciaem metros da construo ou esquina mais prxima; se possvel, mencionar-se a designao do cadastro municipal;

    V - versando sobre imvel rural, sua denominao e a designao cadastral do INCRA;

    VI - sua especificao (penhora, arresto, seqestro, etc.).

    Art. 129. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 DJMS, de 3.5.10.

    [email protected]

    Art. 130. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 DJMS, de 3.5.10.

    Art. 131. Revogado pelo Provimento n. 35, de 29.4.10 DJMS, de 3.5.10.

    Art. 132. Os servidores, ao assinarem qualquer documento ou termo, por fora de suas atribuies, deveroidentificar-se, consignando seus nomes.

    Art. 133. O servidor ao lavrar ato do ofcio dever verificar das partes:

    I - a identificao, inclusive CPF, quando a lei exigir;

    II - a capacidade jurdica e, sendo menor, se assistido ou representado.

    Pargrafo nico. Se a parte no puder ou no souber assinar, o servidor que lavrar o ato, dever mencionar ofato, colher a impresso digital, se possvel, e a assinatura de quem assina a seu rogo, assim como de duas testemunhas.

    Art. 134. Os exames periciais em livros, processos, documentos ou fichas das serventias s podero ter lugarnos cartrios a que estiver subordinado o serventurio e, fora deles, mediante autorizao do juiz.

    Art. 135. Os escrives ou diretores de cartrio no podero permitir que pessoas estranhas ao cartriopratiquem os atos cartorrios.

    Art. 136. No caso de adiamento ou redesignao de audincia, o escrivo ou diretor de cartrio dever intimar

    imediatamente os comparecentes.

    Pargrafo nico. Todas as assinaturas colhidas nos termos de audincia devero ser identificadas, com o

    lanamento datilografado dos nomes ou dos cargos das pessoas a que pertencem, inclusive as assinaturas a rogo.

    Art. 137. O escrivo ou diretor de cartrio ou o servidor designado dever examinar os processos dez dias antes

    das datas designadas para audincias, visando verificar se foram cumpridas todas as intimaes e as requisies das partese/ou testemunhas. Havendo irregularidades ou omisso, far imediata comunicao ao responsvel, para adoo das medidas

    necessrias.

    Pargrafo nico. No tendo sido encontrada qualquer das testemunhas arroladas, dar-se- vista parteinteressada, se houver tempo hbil, independentemente de despacho.

    Art. 138. Na qualificao de pessoas interrogadas ou que prestarem depoimento, devero constar, alm donome completo, alcunha, filiao, naturalidade, data do nascimento, profisso, estado civil, grau de instruo, residncia,

    nmero do RG ou de outro documento pessoal.

    Art. 139. Aos interessados podem os escrives ou diretores de cartrio fornecer declarao de comparecimentoque comprove, alm do dia, a hora de sua chegada e a de dispensa e o motivo justo desta, caso no se realize o ato da

    intimao.

    Art. 140. No ser juntado aos autos nenhum documento ou petio sem o respectivo termo de juntada.

    Art. 141. obrigatrio o uso dos carimbos padronizados dos termos de "concluso", de "vista", de "intimao" ede "juntada de documentos", a serem utilizados nos processos judiciais, salvo autorizao expressa do Corregedor-Geral de

    Justia, em face da peculiaridade de cada caso.

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    Art. 142. O escrivo ou diretor de cartrio ou seu substituto dever preencher os carimbos lanando o nome dojuiz, do promotor de justia ou do advogado e, quando a intimao for pessoal, o nome da parte, quando se tratar de

    "concluso", de "vista", ou de "certido de intimao".

    Seo VII

    Das Cartas Precatrias

    Art. 143. As cartas precatrias, firmadas pelo juiz, sero expedidas com os seguintes prazos:

    I - nos casos de rus presos em razo do processo ou nos casos de processo falimentar:

    a) vinte dias, para comarcas localizadas no Estado de Mato Grosso do Sul;

    b) trinta dias, para comarcas localizadas em outro Estado.

    II - nos demais casos:

    a) quarenta e cinco dias para comarcas localizadas no Estado;

    b) sessenta dias nas demais unidades da Federao.

    Pargrafo nico. Decorrido o prazo, o escrivo ou chefe de cartrio promover diligncias pelos meios

    eletrnicos disponveis (internet e intranet), a fim de obter informaes acerca de sua tramitao e, sendo o caso, far aconcluso dos autos. (Alterado e renumerado pelo art. 2 do Provimento n. 58, de 14.4.2011 DJMS, de 18.4.2011.)

    Art. 144. A determinao de prazos diversos depender de despacho judicial.

    Art. 145. As cartas precatrias sero instrudas com os documentos indispensveis ao seu cumprimento.

    1 O encaminhamento ser realizado por meio eletrnico, endereado ao Cartrio Distribuidor do Juzo

    deprecado:

    I No mbito do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do sistema SCDPA;

    II - Para outra Unidade da Federao, por meio do sistema Hermes Malote Digital, conforme recomendao

    do Conselho Nacional de Justia (Resoluo n. 100).

    2 As peas processuais transmitidas devem ser, obrigatoriamente, legveis e no formato PDF (PortableDocument Format), visando garantir o princpio da autenticidade.

    3 O envio ser certificado pelo remetente responsvel pela adequada e regular remessa da carta precatria e

    documentos ao juzo deprecado.

    4 Se ocorrer ilegibilidade da carta precatria, inviabilizando sua distribuio, o fato ser certificado peloCartrio Distribuidor que, de imediato, a devolver ao remetente.

    5 Se ocorrer apenas a ilegibilidade dos documentos ou de parte destes, a carta precatria deve ser distribuda

    e o fato certificado pelo Cartrio Distribuidor, encaminhando-a ao juzo para a qual for distribuda, a quem compete analisar edeliberar sobre o fato.

    6 As cartas precatrias extradas de execuo ou cumprimento de sentena devem ser instrudas com a conta

    atualizada do dbito, o nmero da subconta judicial e, para efeito de pagamento, a verba honorria fixada pelo juzo

    deprecante.

    7 facultado ao procurador da parte interessada retirar a carta precatria destinada a outra Unidade da

    Federao ou outra Justia, caso em que dever comprovar a distribuio no prazo de quinze dias.

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    8 As intimaes dos procuradores das partes sero realizadas por meio do Dirio da Justia Eletrnico no

    juzo deprecado.

    (Art. 145 alterado pelo Provimento n. 78, de 4.12.2012 DJMS, de 7.12.2012.)

    Art. 146. Revogado pelo art. 8 do Provimento n. 58, de 14.4.2011 DJMS, de 18.4.2011.

    Art. 147. Expedida e enviada a carta precatria a parte interessada ser cientificada do seu envio e que a

    comprovao de eventuais despesas concernentes ao cumprimento do ato, se devidas, ser realizada no juzo deprecado.(Alterado pelo art. 4 do Provimento n. 58, de 14.4.2011 DJMS, de 18.4.2011.)

    Art. 148. As cartas precatrias sero devolvidas por meio eletrnico (sistemas SCDPA ou Hermes Malote

    Digital), contendo apenas a capa da precatria e os documentos que comprovem os atos praticados no Juzo Deprecado ounele juntados, arquivando-se os autos fsicos ou digitais no prprio Juzo Deprecado.

    Pargrafo nico. Aplicam-se s cartas de ordem as regras deste artigo.

    (Art. 148 alterado pelo art. 5 do Provimento n. 58, de 14.4.2011 DJMS, de 18.4.2011.)

    Art. 149. Expedida a precatria criminal, o escrivo ou diretor de cartrio observar o estrito cumprimento do

    artigo 222 do Cdigo de Processo Penal, intimando-se as partes. O mandado deve ser cumprido no prazo de cinco dias, em

    se tratando de ru solto, e de trs dias, em se tratando de ru preso.

    Art. 150. Ser comunicada ao juzo deprecante a data da designao para a realizao do ato, quando se tratarde carta precatria criminal, com a finalidade de produzir prova testemunhal, especialmente aquelas de outros Estados.

    Art. 151. Nas hipteses do 2 do art. 202 e art. 672 do Cdigo de Processo Civil ou, quando a digitalizao

    seja tecnicamente invivel devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade, a carta precatria ser encaminhada e/oudevolvida via malote. (Alterado pelo art. 6 do Provimento n. 58, de 14.4.2011 DJMS, de 18.4.2011.)

    Seo VIII

    Do Protocolo Integrado

    Art. 152. O servio de protocolo, que funcionar junto Secretaria da Direo do Foro, utilizar protocolador

    automtico, e registrar, de forma legvel, a data e o horrio do recebimento de peties intermedirias, de correspondnciase outros tipos de expedientes, mantendo rigoroso controle sobre os seus encaminhamentos. (Alterado pelo art. 1 do

    Provimento n. 8, de 27/6/2005 DJMS, 29/6/2005.)

    1 A segunda via da petio e a do documento devero conter o registro do protocolo.

    2 Nas comarcas com mais de uma vara, o servio de protocolo anotar, no registro e no recibo, a serventiapara a qual ser encaminhada a petio.

    3 Em se tratando de petio inicial, a providncia determinada no 2 deste artigo ficar a cargo do

    distribuidor, contador e partidor, aps definida a vara para a qual foi distribuda.

    4 Os documentos expedidos pelo Psiclogo e Assistente Social, no mbito de suas atribuies, no sero

    protocolados e, quando de sua devoluo em cartrio, sero encartados diretamente aos autos. (Acrescentado pelo

    Provimento n. 27, de 17.12.09 DJMS, de 8.1.09.)

    Art. 153. vedado o recebimento, pela forma manual, de peties e documentos pelas escrivanias, pelo

    distribuidor e pela secretaria, ressalvado motivo de fora maior ou caso fortuito, que dever ser consignado com visto do juiz

    diretor do foro.

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    Art. 154. Na eventualidade de falta de energia eltrica ou de defeito mecnico do protocolador automtico, o

    recebimento das peties poder ser manuscrito, caso em que ser imprescindvel o visto do juiz diretor do foro no final dos

    expedientes matutino e vespertino.

    Art. 155. As peties e os documentos expedidos pelo sistema de fac-smile ou por outro similar podem ser

    juntados aos autos. Conceder-se- parte o prazo de cinco dias para juntar os originais, respeitados os prazos peremptrios,

    sob pena de desentranhamento.

    Art. 156. No primeiro dia til de cada ms, o encarregado enviar ao juiz diretor do foro o relatrio contendo os

    dados estatsticos do servio de protocolo.

    Art. 157. Os servios de protocolo integrado recebero peties endereadas a outras comarcas do Estado,

    inclusive aos Juizados Especiais, ao Tribunal de Justia, Justia federal e aos Tribunais Superiores.

    1 Fica vedado o recebimento de peties iniciais dirigidas Justia Federal, assim como a utilizao do

    servio de protocolo integrado da Justia Federal para o encaminhamento de peties iniciais dirigidas Justia Estadual.

    2 Fica vedada tambm a utilizao do servio de protocolo integrado, aps as 18:00 horas, para oendereamento de peties intermedirias Justia Estadual.

    3 Nas comarcas do Estado e na Secretaria do Tribunal de Justia o servio de protocolo funcionar de forma

    integrada, de modo que as peties, inclusive as iniciais de causa, dirigidas s diversas comarcas, aos Juizados Especiais, ao

    Tribunal de Justia estadual ou aos Tribunais Superiores, podero ser protocoladas durante o horrio de expediente, nos diasteis, das oito s dezoito horas, de segunda a sexta-feira, em qualquer um dos fruns estaduais, com exceo daquelas que

    devam ser apresentadas no juzo em que tramita a respectiva ao e em que constem rol de testemunhas, requerimento de

    depoimento pessoal da parte ou esclarecimento de perito ou assistente tcnico, pedido de adiamento de audincia ou desuspenso de hasta pblica.

    4 As peties dirigidas aos Tribunais Superiores somente sero recepcionadas quando disserem respeito a

    recursos contra decises emanadas do Poder Judicirio do Estado de Mato Grosso do Sul.

    5 As peties e recursos dirigidas s comarcas ou rgos diversos do local recebedor devero serencaminhadas imediatamente ao destino.

    (Art. 157 alterado pelo art. 3 do Provimento n. 8, de 27/6/2005 DJMS, 29/6/2005.)

    Art. 158. Em razo do protocolo integrado, dever o escrivo ou diretor de cartrio, nos autos em que atuaradvogado residente em outra comarca, certificar o decurso do prazo aps cinco dias de seu vencimento.

    Art. 158-A. Compete ao Ofcio de Justia o lanamento das pendncias relacionadas s peties intermedirias

    recebidas por meio do protocolo integrado. (Acrescentado pelo Provimento n. 27, de 11/12/2007 DJMS, de

    13/12/2007.)

    Art. 159. O servio de protocolo do foro da Capital fica autorizado a receber os laudos do Instituto Mdico

    Legal e as folhas de antecedentes destinadas a todas as comarcas e as varas do Estado.

    Art. 160. Os encarregados dos protocolos dos diversos juzos do Estado no devero deixar de receberpeties, recursos e demais papis, a pretexto de estarem desacompanhadas de cpias, guias de recolhimento ou documentos

    nelas referidos. Caber o exame dessas irregularidades ao juzo para onde forem destinadas.

    Art. 161. As peties e demais papis que no digam respeito a feitos da vara sero imediatamente devolvidos

    ao servio de protocolo. Os escrives ou diretores de cartrio, quando do recebimento, devem exercer rigorosa confernciadas remessas feitas diariamente.

    Art. 161-A. O protocolo integrado da Comarca de Campo Grande receber as peties intermedirias e as

    encaminhar s varas competentes.

    1 As varas virtuais sero responsveis pela digitalizao da petio.

    2 As peties intermedirias dirigidas ao Juizado Central sero digitalizadas pela Secretaria de Atendimento.

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    3 Aps a digitalizao as peties e documentos que a acompanham sero imediatamente destrudos.

    (Art. 161-A acrescentado pelo Provimento n. 18, de 15.9.08 DJMS, de 18.9.08.)

    Seo IX

    Dos Mandados e Editais

    Art. 162. Os mandados que devam ser cumpridos pelo oficial de justia e avaliador sero distribudos aos queestiverem lotados ou disposio das respectivas comarcas ou varas.

    Art. 163. O oficial de justia e avaliador ao proceder a avaliao de bem deve expedir termo prprio

    especificando os resultados obtidos, ficando vedado certificar no verso do mandado de avaliao (artigo 411).

    Art. 164. vedada a escolha de oficial de justia e avaliador pela parte ou por seu procurador.

    Art. 165. Os mandados devero ser entregues, pessoalmente, ao oficial de justia e avaliador mediante a

    respectiva carga, salvo nas comarcas onde estejam implantadas as controladorias de mandados.

    Pargrafo nico. Se, no final do expediente do antepenltimo dia que anteceder o seu afastamento, o oficial de

    justia e avaliador no tiver cumprido todos os mandados mantidos em seu poder, a autorizao para o gozo de frias, de

    licena-prmio por assiduidade ou de licena para capacitao ficar automaticamente revogada, por necessidade do servio.

    Art. 166. Nos mandados devero constar todos os endereos declinados ou existentes nos autos, inclusive olocal de trabalho.

    Art. 167. Nas certides de expedio e de entrega de mandados constaro o nome do oficial de justia e

    avaliador a quem foi confiado o mandado e a data da respectiva carga.

    Art. 168. Os escrives ou diretores de cartrio devero expedir tantas cpias do mandado quantas forem as

    pessoas a serem citadas, intimadas ou notificadas.

    Art. 169. No caso de transferncia de mandados entre oficiais de justia e avaliadores, devidamente justificada,

    dever o escrivo ou diretor de cartrio velar pelo registro em cartrio, anotando as cargas prprias e certificando nos autosdos respectivos processos.

    Art. 170. Mensalmente, o escrivo ou diretor de cartrio relacionar os mandados em poder dos oficiais de

    justia e avaliadores, que excederam os prazos legais ou fixados, e dar cincia ao juiz da comarca ou da vara, para asprovidncias cabveis.

    Art. 171. No havendo prazo expressamente determinado, os mandados sero cumpridos dentro de vinte dias.

    Quando se cuidar de intimao para audincia, os mandados devero ser devolvidos at vinte e quatro horas antes da data

    designada, salvo determinao judicial em contrrio.

    1 Nos dias dez, vinte e trinta de cada ms, ou no primeiro dia til subseqente, o escrivo ou diretor de

    cartrio ou a central de mandados, onde houver, remeter ao estabelecimento bancrio, para crdito em conta corrente de

    cada oficial de justia e avaliador, relao correspondente aos mandados devolvidos no perodo anterior.

    2 O escrivo ou diretor de cartrio ou a central de mandados, onde houver, dever arquivar, separadamente e

    de forma organizada, em pastas ou classificadoras, a quarta via da Guia de Recolhimento das Despesas de Diligncia (GRDD)

    e as cpias das relaes encaminhadas.

    3 A quinta via da GRDD ser entregue ao oficial de justia e avaliador, para controle, nos dias dez, vinte etrinta de cada ms, ou no primeiro dia til subseqente.

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    4 Se o valor depositado for superior quele a ser recebido pelo oficial de justia e avaliador ou ocorrendocumprimento parcial do mandado, o escrivo ou diretor de cartrio expedir a guia de levantamento da diferena em favor de

    quem fez o depsito, nos dias dez, vinte e trinta de cada ms, ou no primeiro dia til subseqente.

    Art. 172. Os mandados de citao de ao penal contero os dados indicados no artigo 352 do Cdigo deProcesso Penal e sero expedidos em cumprimento de determinao judicial; sero subscritos pelo escrivo ou diretor de

    cartrio e rubricados pelo juiz.

    Art. 173. Os mandados de priso, os contramandados, os alvars de soltura, os salvo condutos, as requisies

    de rus presos, as guias de recolhimento, os ofcios e as guias de levantamento sero assinados pelo juiz.

    Art. 174. Nos mandados de priso e nos alvars de soltura ser consignado, sempre que possvel, o nmero do

    RG do ru. Recomenda-se aos juzes que faam constar tambm na sentena esse dado identificador.

    Art. 175. Os alvars de soltura tero as seguintes indicaes:

    I - nome, filiao, naturalidade e idade do ru;

    II - nmero do RG;

    III - data da priso, com esclarecimento de que esta se deu em flagrante, preventivamente ou em virtude desentena condenatria;

    IV - se houver condenao, a pena que foi imposta;

    V - natureza da infrao penal;

    VI - motivo da soltura;

    VII - a clusula "se por al no estiver preso".

    Art. 176. Os mandados de priso devero ser expedidos em trs vias; uma ser entregue ao oficial de justia e

    avaliador, outra polcia, e a terceira permanecer nos autos.

    Art. 177. Os mandados de priso preventiva, bem como os decorrentes de pronncia ou condenao em crime

    inafianvel, sero executados da seguinte forma:

    I - recebidos os autos, o escrivo ou diretor de cartrio providenciar, no mesmo dia, a expedio e a assinaturado respectivo mandado e comunicar o fato polcia;

    II - certificar, na mesma data, o cumprimento dessas dilig


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