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laminados a frio

laminados a quente

zincados

folhas metálicas

pré-pintado csn

csn galvalume

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Page 3: Catalogo fm

índice

perfil

fluxo de produção

história da embalagem de aço

csn no mercado de embalagens

produtos

folhas metálicas

folhas metálicas de simples e dupla redução

principais aplicações

normas e especificações

dimensões e bordas

tolerâncias de dimensão e forma

composição química

propriedades mecânicas

acabamentos e revestimentos

acabamento de superfície

tratamento de passivação de superfície

oleamento

garantias

identificação e certificação

embalagem

transporte, manuseio e armazenagem

definições técnicas

como fazer o seu pedido

tabelas de conversão

2

6

1 1

9

2321

27

17

24

282930

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perfil

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Fundada em 1941 e com operações iniciadas em 1946, a Companhia Siderúrgica

Nacional (CSN) é hoje uma das Empresas mais integradas e rentáveis do setor

em todo o mundo. Com o menor custo de produção e uma das maiores margens

EBITDA, figura em posição de destaque entre complexos siderúrgicos de todo o

mundo e tem suas ações listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (Bovespa)

e Nova Iorque (Nyse). Seus negócios se apóiam em cinco pilares: mineração,

siderurgia, logística, energia e cimento.

A CSN oferece a seus clientes um diversificado portifólio de aços e

minério de ferro de alto grau de pureza. Administra terminais

portuários e detém participações em ferrovias e em ativos

de geração que garantem uma estratégica auto-suficiência

em energia elétrica.

A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil,

assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em

Volta Redonda (RJ); uma na GalvaSud, em Porto Real (RJ);

e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também

faz laminação a frio e pré-pintura. Conta ainda com duas

subsidiárias no exterior: a CSN LLC, nos EUA, que atua em laminação

a frio e galvanização, e a Lusosider, em Portugal, que também produz laminados

revestidos.

É a única fabricante no Brasil de folha-de-flandres, matéria-prima para embalagens

metálicas, e de Galvalume, aço revestido de zinco e alumínio que conjuga brilho e

durabilidade e tem emprego crescente na construção civil. Produz ainda aço pré-

pintado, item cada vez mais usado no setor habitacional e em eletrodomésticos,

entregando-o nas especificações de cor e tamanho requeridas pelos clientes.

Controla ainda a Metalic Nordeste, única produtora de latas de aço de duas peças

para bebidas gaseificadas da América Latina; a Companhia Metalúrgica Prada,

maior fabricante de embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do

País; e a Indústria Nacional de Aços Laminados (Inal), especializada no segmento

de distribuição e preparada para atender prontamente às demandas de clientes de

Norte a Sul do território brasileiro.

Auto-suficiente também em minério de ferro, detém reservas de alta qualidade na

mina de Casa de Pedra. Por meio de sua subsidiária integral Nacional Minérios S.A.

(Namisa), a Empresa adquiriu a Companhia de Fomento Mineral (CFM), mineradora

integrada ao sistema CSN de logística (ferrovia e porto) e com capacidade instalada

de produção de aproximadamente 6 milhões de toneladas de minério de ferro

anuais, com projeto de expansão para 16,5 milhões de toneladas. No setor de

mineração, também extrai dolomito, calcário – importantes insumos siderúrgicos

– e estanho – usado na fabricação de latas metálicas.

A CSN administra o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar) e o Terminal de Contêineres

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(Sepetiba Tecon), ambos no Porto de Itaguaí (RJ). Detém participação acionária em

duas companhias ferroviárias, a MRS Logística, que interliga as linhas de produção

da Empresa na Região Sudeste, e a Transnordestina Logística.

Privatizada em 1993, a CSN passou por um processo de profunda reestruturação

que a tornou uma das empresas do setor mais modernas e rentáveis do mundo.

Hoje, conta com equipe de colaboradores altamente capacitados e motivados a

buscar constantes inovações e ganhos de produtividade.

A Companhia tem sua atuação pautada pela responsabilidade e pela conduta

ética. Responsabilidade em relação às comunidades em que está presente, ao

compromisso com o meio ambiente e à sociedade como um todo. Marco da

industrialização nacional, a CSN está solidamente posicionada nos mercados de

maior potencial de crescimento do País e trabalha, sempre, para ajudar o Brasil a

trilhar o caminho do desenvolvimento.

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fluxo de produção

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O uso de folhas metálicas para produção de embalagens surgiu de experimentos

rudimentares realizados no século XVIII. Foi o francês Nicolas Appert o primeiro

a constatar, em 1790, que alimentos aquecidos e acondicionados em embalagens

devidamente seladas podiam ser guardados por mais tempo, livre da ação de certos

tipos de bactérias. O método foi cientificamente comprovado mais de 70 anos

depois pelo pesquisador Louis Pasteur, que batizou o processo de pasteurização.

No século XIX, em 1810, o inglês Peter Durand patenteava uma inovação:

uma técnica especial permitindo o uso do metal na fabricação de embalagens.

Um ano depois, a empresa Dartford Iron Works fazia os primeiros testes em

grande escala, atendendo a uma solicitação da marinha e do exército britânico.

Finalmente, em meados do século XX, mais precisamente na década de 1940,

as embalagens metálicas passaram por um importante e decisivo teste de ordem

prática: mostraram-se perfeitas para o fornecimento de alimentos aos combaten-

tes e à população civil, durante a II Guerra Mundial.

Desde então, as embalagens de aço são utilizadas para acondicionar, proteger

e conservar os mais diferentes produtos e seus principais benefícios são:

• Segurança por ser inviolável e inflamável, dispensando o uso de conservantes

químicos.

• Resistência no empilhamento e transporte.

• 100% reciclável e se degrada, em média, em 5 anos.

As características exclusivas oferecidas pelo aço tornaram este tipo de embalagem

insubstituível na composição da imagem e da qualidade de muitos dos mais

renomados e conhecidos produtos que fazem parte do nosso cotidiano.

csn no mercado de embalagens

O papel da CSN no mercado de embalagem está na produção da matéria-prima

e no desenvolvimento de aplicações e soluções que melhor atendam nossos

clientes. Quando restringimos este ambiente às embalagens metálicas, a CSN

ganha dimensões que a posicionam como um dos mais importantes elos da cadeia

produtiva, pois é a única fornecedora de folhas metálicas no Brasil e a maior da

América Latina.

Presente no setor há mais de 50 anos, não por coincidência quando a primeira

embalagem de aço foi fabricada no país, a CSN produz e comercializa folhas

metálicas para confecção de embalagens voltadas aos mais diversos segmentos

de mercado. São inúmeras conformações, cuidadosamente estudadas, obtidas

e fornecidas de acordo com as necessidades do mercado. A CSN obtém hoje folhas

metálicas com espessura de até 0,14 mm, incomparavelmente mais finas que

as de cinqüenta anos atrás. Importante, mas não isolada, esta conquista

incorpora-se à utilização de revestimentos especiais – que potencializam a eficiência

na conservação e proteção de variados tipos de produtos.

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história da embalagem de aço

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Líder absoluta, a CSN reconhece a responsabilidade decorrente desta posição,

colocando-se à frente do desenvolvimento e implantação de soluções em aço para

embalagens. Atuando dessa maneira, contribui para conduzir a melhor performance

do produto embalado, estabelecendo novos patamares de apresentação e imagem.

Formadora dos maiores nomes da área técnica especializada, que garante ex-

celência em qualidade, comparável às melhores empresas do setor em todo

o mundo, a CSN desenvolve e produz folhas metálicas com o mais alto padrão

de qualidade e segurança, pois são fabricadas a partir de processos diversos,

atendendo às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento,

acabamento e dimensão.

Centro de inovações em embalagens metálicas

Objetivo

O Centro de Inovações localizado no Centro de Pesquisas, em Volta Redonda, foi

criado com a missão de identificar, desenvolver e implantar, em parceria com

os clientes, projetos de inovação em embalagens metálicas, tendo como pontos

fundamentais:

• Incentivar o crescimento do consumo de folhas metálicas para embalagens e

evitar a substituição por sucedâneos, por meio de embalagens inovadoras

e atrativas para o consumidor final.

• Otimizar os custos na cadeia produtiva.

• Propiciar melhores resultados para a CSN e clientes, garantindo rapidez

e eficiência na implantação dos projetos.

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Organização e funcionamento

O Centro de Inovações foi organizado a fim de promover o intercâmbio tecnológico

entre as equipes dos clientes e da CSN, envolvendo times multifuncionais dos

setores de Desenvolvimento, Marketing, Vendas, Assistência Técnica, Engenharia

de Produtos e Produção, desde o nascimento da idéia, sua análise de viabilidade

técnica e econômica, concepção das ferramentas e equipamentos necessários,

produção em escala-piloto, até a introdução no mercado consumidor.

Parceiros tecnológicos

O Centro de Inovações em Embalagens Metálicas da CSN está aberto à formação

de parcerias tecnológicas que tenham como princípio básico a criação de soluções

inovadoras para embalagens de aço, que agregam valor ao produto e geram

diferenciação no ponto-de-venda, impulsionando o seu consumo. Conseqüentemen-

te, essas parcerias promovem a utilização de folhas metálicas e impedem a entrada

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de embalagens concorrentes em segmentos consolidados pelo aço.

Desde a criação do Centro de Inovações foram estabelecidas parcerias tecnológicas

importantes, que permitiram desenvolver novas e criativas embalagens com

soluções de fechamento e abertura, diminuição de espessura, formatos diferenciados

e exclusivos, que hoje fazem sucesso em todo o país.

folhas metálicas

As folhas metálicas da CSN estão disponíveis nos seguintes produtos:

Folha-de-flandres

Folha laminada de aço-carbono revestida em ambas as faces com estanho pelo

processo de eletrodeposição.

produtos

2 - 4 nm 1 - 2 nm

150 - 1530 nm

80 nm

0,13 - 0,45 mm

Estanho livre

Camada de liga FeSn2

Aço-base

Filme de óleo

Filme de passivação

Óxido de estanho

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Alimentos Não-alimentos

Alimentos prontos para consumo Aerossóis

Atomatados Contêineres

Bebidas Cosméticos

Biscoitos Pet foods (rações secas e úmidas)

Cafés Pilhas

Candies Produtos químicos

Cereais Querosenes

Conservas Vegetais (milho, ervilha, legumes) Rolhas e tampas metálicas

Doces e frutas em calda Tambores

Leites (creme, condensado e pó) Tintas e vernizes

Manteigas Utensílios domésticos (eletrodomésticos, fornos)

Óleos comestíveis Embalagens promocionais

Pescados -

Sopas -

Folha cromada

Folha laminada de aço-carbono revestida em ambas as faces com cromo metálico

e óxido de cromo pelo processo de eletrodeposição.

Folha não-revestida

Folha laminada de aço-carbono sem revestimento protetivo, normalmente oleada

e sem nenhum outro tratamento.

folhas metálicas de simples e dupla redução

As folhas metálicas fabricadas pela CSN recebem duas classificações quanto

ao processo de laminação:

Processo de simples redução

Consiste em dar um passe no Laminador de Encruamento de até 2% de

alongamento, após os processos de laminação a frio e recozimento do material.

Processo de dupla redução

Consiste em dar um passe no Laminador de Dupla Redução, atingindo normalmente

reduções de espessura na faixa de 16 a 34%, após os processos de laminação a frio

e de recozimento do material.

principais aplicações

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normas técnicas e especificações atendidas

I – Normas nacionais e internacionais

A CSN, alinhada ao mercado nacional e internacional de folhas metálicas, atende

às mais importantes normas técnicas estabelecidas.

Características dimensionais da bobina

As bobinas de flandres com revestimento até 5,6/5,6 g/m2 são fornecidas com

bobinamento sem defasagem (liso); bobinas com revestimento superior ao

especificado são fornecidas defasadas.

Bobinas cromadas e não revestidas recebem bobinamento não defasado (liso).

Os diâmetros atendidos em bobinas e peso são a seguir indicados:

dimensões

Com o intuito de facilitar a leitura correta das especificações, as dimensões das

folhas metálicas produzidas pela CSN têm as seguintes referências, necessariamente

na ordem:

espessura – largura – comprimento

A título de padronização e visando evitar interpretações equivocadas, adota-se

largura como a dimensão transversal à direção da laminação.

As dimensões atendidas pela CSN são:

Nota:• Outras normas poderão ser atendidas sob consulta.

Nota:• Valores de espessura e largura de SR válidos para recozimento contínuo. Se recozimento em caixa, a faixa

de espessura passa a ser 0,19 a 0,38 mm e largura máxima de 980 mm.• Espessura 0,14 mm para DR8/DR550 está liberada via recozimento contínuo na largura máxima de 970 mm.• Espessuras de 0,16 a 0,21 mm para DR9/DR620 estão liberadas na largura máxima de 900 mm.

Produto Norma

FL / BFL NBR 6665 / ASTM A624 / ASTM A626 / EN 10202 / JIS G3303 SPTE

FCR / BCR NBR 6665 / ASTM A657 / JIS G3315 SPTFS / EURONORM EN 10202

FNR / BNR NBR 6665 / ASTM A625 / JIS G3303 SBP / EURONORM EN 10205

Dimensões (mm) Simples Redução (SR) Dupla Redução (DR)

Espessura 0,18 a 0,45 0,14 a 0,225

Largura 700 a 1000 700 a 966

Comprimento (folhas) 508 a 1174 508 a 1086

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bordas

As folhas e bobinas podem ser fornecidas com ou sem apara lateral, feita na linha

de preparação de bobina. Quando fornecidas com bordas aparadas, a tolerância de

largura é de 0 a + 3 mm. Quando não for aparada, a tolerância é de 0 a + 8 mm.

tolerâncias de dimensão e forma

São atendidas conforme normas NBR, ASTM, JIS e EN, tendo como referência

a NBR 6665.

composição química

propriedades mecânicas

A utilização das folhas metálicas na produção de embalagens depende basica-

mente de suas propriedades mecânicas. Estes valores e suas respectivas variações

estão especificados nas tabelas a seguir, relacionados pelas normas técnicas

correspondentes:

Características dimensionais da bobina

Diâmetro Interno Nominal(mm)

Diâmetro Externo Máximo(mm)

Peso Máximo(t)

420(508 - opcional)

1450 10

Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*)Dureza Rockwell (HR 30 T)

e ≤ 0,21 mm 0,22 ≤ e ≤ 0,28 mm e > 0,28 mm

NBR 6665

Simples

T50 - 53 máx 52 máx 51 máx

T52 - 53±4 52±4 51±4

T57 - 58±4 57±4 56±4

T61 - 62±4 61±4 60±4

T65 - 65±4 65±4 64±4

Dupla

DR 520 520 - - -

DR 550 550 - - -

DR 620 620 - - -

(*) A faixa de LE do DR fica a critério de acordo entre produtor e cliente.

Composição Química(% máx)

Tipo C Mn P S Si Cu Ni Cr AlOutros

elementos

Tipo MR 0,13 0,60 0,02 0,03 0,02 0,20 0,15 0,10 0,20 0,02

12

Nota:

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13

Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*)Dureza Rockwell (HR 30 T)

e ≤ 0,22 mm 0,23 ≤e ≤ 0,30 mm e > 0,30 mm

EURONORM EN 10202

Simples

TS 230 230 53 máx 52 máx 51 máx

TS 245 245 53±4 52±4 51±4

TS 260 260 56±4 55±4 54±4

TS 275 275 58±4 57±4 56±4

TH 415 415 62±4 61±4 60±4

TH 435 435 65±4 65±4 64±4

Dupla

TH 520 520 - - -

TH 550 550 - - -

TH 580 580 - - -

TH 620 620 - - -

Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) Dureza Rockwell (HR 30 T)

JIS G3303

Simples

T1 - 49±3

T2 - 53±3

T2,5 - 55±3

T3 - 57±3 (1)

T4 - 61±3

T5 - 65±3

DuplaDR 8 550 73 (2)

DR 9 620 76 (2)

(1) O valor liberado de dureza para o material T3 é conforme norma NBR 6665 ou Euronorm EN 10202:2001.

(2) Valores visados conforme norma.

Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*) Dureza Rockwell (HR 30 T)

ASTM A623

Simples

T1 - 49±4

T2 - 53±4

T3 - 57±4

T4 - 61±4

T5 - 65±4

Dupla

DR 7,5 520 71

DR 8 550 73

DR 8,5 580 73

DR 9 620 76

(*) A faixa de LE fica a critério de acordo entre produtor e cliente.Nota:

(*) A faixa do LE do DR fica a critério de acordo entre produtor e cliente.Nota:

Nota:

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Elemento(%)

C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.

0,06 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005

II – ESPECIFICAÇÕES EXCLUSIVAS CSN

Estas especificações foram desenvolvidas na CSN em função da evolução

tecnológica do mercado de embalagens nacional e internacional, visando fornecer

um produto customizado ao cliente.

a) Folha-de-flandres para lata de duas peças

Material desenvolvido na CSN para atender a fabricação de latas de duas peças em

aço, com características de alta conformabilidade, controle de espessura, inclusões

e anisotropia.

Especificação: CSN DWI

Características Garantidas

Espessura do produto 0,245 mm

Variação de espessura ± 2%

Propriedades mecânicas:

• Limite de escoamento 210 a 310 MPa

• Limite de resistência 290 a 410 MPa

• Alongamento 26% (mínimo)

• Dureza 51 a 59 HR 30 T

• r médio 1,2 mínimo

• Δr ± 0,15

Revestimento de estanho D 3,0/2,0 g/m2 (-0,3 g/m2 / +0,5 g/m2)

Filme de passivação 300

Oleamento 4 a 15 mg/m2 por lado com óleo DOS

b) Folha-de-flandres para latas brancas

Material desenvolvido na CSN para a utilização em latas sem envernizamento

interno destinadas ao envase de frutas claras, tais como pêssego, manga e

abacaxi. Esse material garante uma migração controlada de estanho para as frutas

envasadas, de modo a garantir as suas propriedades organolépticas (cor e

sabor), o que não ocorre com as latas totalmente envernizadas internamente.

A produção dessas folhas na CSN envolve condições diferenciadas de processo, no

que se refere ao tratamento do aço-base e ao crescimento da camada de liga FeSn2,

possibilitando um elevado grau de recobrimento do substrato metálico.

Page 17: Catalogo fm

Revestimento de estanhona face interna da lata

(g/m2)

Camada de Liga FeSn2

(g/m2)Passivação

8,4 ou 11,2 0,9 - 1,4311 (pêssego / manga)

314 (abacaxi)

c) Folha metálica para expansão

Material desenvolvido na CSN para atender à fabricação de embalagens pelo

processo de expansão.

Especificação: CSN TH390 LEX

Principais propriedades:

Especificação: CSN-CORLB

Elemento(%)

C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.

0,03 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005

Principais propriedades (*):

Limite de Escoamento (MPa) Alongamento (%)

340 a 440 16 mínimo

Elemento(%)

C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.

0,06 0,35 0,02 0,025 0,02 0,02~0,06 0,006

Principais propriedades (*):

Limite de Escoamento (MPa) Alongamento (%)

175-315 27 mínimo

15

Especificação: CSN TS245 LEX

• Material ensaiado antes do envernizamento.Nota:

• Material ensaiado antes do envernizamento.Nota:

Page 18: Catalogo fm

Especificações:

• CSN DR 520 LDR

• CSN DR 550 LDR

• CSN DR 580 LDR

• CSN DR 620 LDR

(*) - O earing mede a variação de altura média dos copos obtidas no ensaio de embutimento SWIFT. A medida do earing se dá para uma relação diâmetro da matriz / diâmetro da punção de 1,75. O cálculo do earing é definido pela equação abaixo:

Earing = Média das alturas dos picos do copo - Médias das alturas dos vales do copo

Altura média do copo

Elemento(%)

C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.

0,06 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005

Principais propriedades:

Especificação Limite de Escoamento (MPa) Earing (%) - máx.

CSN DR520 LDR 450 a 590 6

CSN DR550 LDR 500 a 600 6

CSN DR580 LDR 510 a 650 6

CSN DR620 LDR 550 a 690 7,5

16

d) Folha metálica com controle de anisotropia

Material desenvolvido na CSN para atender à fabricação de tampas twist-off

e canecos de pescado, onde é de fundamental importância o controle de earing (*).

Page 19: Catalogo fm

Tipos de revestimentos

Assim como a têmpera é o ponto de partida para as diferentes aplicações das

folhas metálicas, o revestimento de estanho é a base para a multiplicidade de

uso das folhas-de-flandres. A massa de estanho aplicada em g/m2, conforme

a necessidade de mercado, resulta em uma folha mais apropriada à fabricação de

embalagens específicas, de acordo com a agressividade do produto acondicionado

e características do meio externo. Assim, o envase de produtos com grau elevado

de agressividade implica na utilização de folhas-de-flandres com maior massa

de estanho. A folha cromada é produzida com um único tipo de revestimento

de cromo metálico.

As tabelas a seguir mostram a massa de revestimento por face, nos produtos mais

usuais fabricados pela CSN, com as tolerâncias da norma brasileira NBR 6665.

acabamentos e revestimentos

Folhas-de-flandres - Revestimento igual (E)

RevestimentoMassa Mínima Depositada - g/m2

Mínimo da soma das médias das duas faces

Mínimo por ponto (por face) Média mínima (por face)

E 1,1/1,1 0,68 0,85 1,70

E 2,0/2,0 1,36 1,70 3,40

E 2,8/2,8 1,96 2,45 4,90

E 5,6/5,6 4,08 5,10 10,20

E 8,4/8,4 6,20 7,75 15,5

E 11,2/11,2 8,24 10,30 20,60

17

Page 20: Catalogo fm

Revestimento

Massa Mínima Depositada - g/m2

Mínimo por ponto (por face) Média mínima (por face)

D 2,0/1,0 1,36 0,60 1,70 0,75

D 2,8/1,1 1,96 0,68 2,45 0,85

D 5,6/2,8 4,08 1,96 5,10 2,45

D 8,4/2,8 6,20 1,96 7,75 2,45

D 8,4/5,6 6,20 4,08 7,75 5,10

D 11,2/2,8 8,24 1,96 10,30 2,45

D 11,2/5,6 8,24 4,08 10,30 5,10

D 11,2/8,4 8,24 6,20 10,30 7,75

Folhas-de-flandres - Revestimento diferencial (D)

Folha cromada

• A CSN também fornece material com revestimento segundo as normas EN, ASTM e JIS.• A definição das características de resistência à corrosão é dada pelo tipo de revestimento e/ou pelo

revestimento orgânico (verniz) associado à produção da embalagem.

Revestimento

Cromo Metálico (mg/m2)

Ensaio Triplo

Mínimo Máximo

60 30 140

Marcação do revestimento diferencial das folhas-de-flandres

As folhas-de-flandres com revestimento diferencial, ou

seja, com maior massa de estanho em uma de suas

faces, têm na CSN uma marcação especial, podendo

ser no lado de maior ou menor revestimento. Elas

recebem marcação contínua, um procedimento que

permite, de maneira simples, a correta identificação do

revestimento de cada face. A marcação característica,

seja no caso de bobinas ou folhas-de-flandres

acondicionadas em fardos, será colocada obedecendo

à seqüência especificada pela encomenda. A título de

exemplos, veja a seguir:

18

Nota:

Page 21: Catalogo fm

19

Marcação na face de maior revestimento (distância em mm)

Marcação na face de menor revestimento (distância em mm)

• Para uma especificação D 5,6/2,8 g/m2, a marcação será feita na face de maior

revestimento, utilizando a figura representativa mostrada acima (5,6 g/m2).

• No caso de uma especificação D 2,8/5,6 g/m2, a marcação será feita na face

de menor revestimento utilizando a figura representativa do revestimento

(5,6 g/m2).

2,8 g/m2 5,6 g/m2 8,4 g/m2 11,2 g/m2

Qualquer outrorevestimento diferente dos

convencionais citados.

50,8 12,7 25,4 38,1 76,2

2,8 g/m2 5,6 g/m2 8,4 g/m2 11,2 g/m2

Qualquer outrorevestimento diferente dos

convencionais citados.

50,8 12,7 25,4 38,1 76,2

acabamento de superfície

Combinando o acabamento do aço-base e revestimento, as folhas-de-flandres são

comercializadas conforme NBR 6665:

Nota: • Para folhas cromadas não ocorre fusão de revestimento e para as folhas não-revestidas não se aplica a fusão de revestimento.• Outros acabamentos específicos podem também ser produzidos mediante acordo entre produtor e cliente.• A CSN também fornece material com revestimento seguindo as normas EN, ASTM e JIS.

Tipo de Acabamento Denominação Rugosidade (µ pol) Rugosidade (µ metro)

ExtrabrilhanteAço-base polido e revestimento de

estanho fundido<14 <0,35

BrilhanteAço-base risco de pedra e revestimento

de estanho fundido14 - 24 0,35-0,60

FoscoAço-base fosco e revestimento de

estanho sem fusão30 - 60 0,75-1,50

Page 22: Catalogo fm

tratamento de passivação de superfície

Aplicado às folhas metálicas para proteger e controlar o crescimento do óxido de

estanho em sua superfície, o tratamento de passivação contribui para diminuir

a porosidade natural do produto e aumentar a resistência à corrosão, adequando-o

à aplicação e aderência perfeita de vernizes.

Passivação aplicada às folhas metálicas

As folhas-de-flandres são produzidas com quatro diferentes tipos de tratamento

químico, obedecendo aos valores da norma NBR 6665 ou a padrões específicos

e protocolos técnicos estabelecidos pelo cliente, por meio de acordo prévio.

• Passivação química 300:

Os compostos depositados contêm teor de cromo entre 1,0 e 3,0 mg/m2, por

face da folha. Destina-se a embalagens que sofrerão estiramento (embalagens

de duas peças). Eventualmente poderá ocorrer amarelamento da superfície

da folha durante a estocagem e utilização, provocada pelo crescimento do óxido

de estanho.

• Passivação eletrolítica catódica 310:

Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 2,0 e 5,0

mg/m2, por face folha. Destina-se a embalagens que terão a proteção com verniz

da classe epóxi, sendo usadas para acondicionamento de tintas à base de água

(látex) e de alimentos.

• Passivação eletrolítica catódica 311:

Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 3,5 e 8,0

mg/m2, por face de folha. Destina-se a embalagens para usos gerais.

• Passivação eletrolítica catódica 314:

Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 8,0 e 20,0

mg/m2, por face de folha. Destina-se a embalagens onde é necessária a resistência

a manchas de sulfeto (produtos sulfurosos).

Nota:• As folhas cromadas recebem apenas um tipo de passivação eletrolítica, utilizando-se uma solução de ácido

crômico como eletrólito. Os compostos depositados na superfície de cada face da folha contém teor de cromo entre 5 e 15 mg/m2. As folhas não-revestidas são fornecidas sem tratamento químico.

oleamento

Tratamento aplicado com a finalidade de promover lubrificação na superfície

para minimizar riscos e abrasão, além de facilitar o manuseio. A CSN aplica sobre

suas folhas metálicas com revestimento uma fina película de óleo (DOS ou ATBC).

Dessa forma, atende às especificações definidas pela norma NBR 6665. Entretanto,

a pedido do cliente e mediante acordo prévio, estes valores podem ser alterados.

20

Page 23: Catalogo fm

21

Para as bobinas e folhas sem revestimento, normalmente fornecidas sem a película

protetora de óleo, não há garantia de ausência de oxidação e, quando oleada com

DOS aditivado, a garantia é de 30 dias da data de fabricação. Para tanto, o material

deve ser mantido na embalagem original e armazenado em galpão seco e coberto.

A CSN fornece seus produtos sob enquadramento na “Qualidade Padrão” – QP.

Essa classificação, do ponto de vista prático, permite o aproveitamento total do

lote nas especificações definidas na encomenda, desde que obedecidas as normas

de armazenagem e utilização, dentro do prazo de garantia.

Para produtos fornecidos em forma de bobinas, a CSN garante um “QP” mínimo

de 95%. No caso do acondicionamento em fardos, há garantia para 100% das

folhas. Confiante no rigor de seu controle de qualidade, a CSN oferece aos seus

clientes a possibilidade de inspecionar, mediante acordo prévio, os produtos

encomendados e acompanhar análises e ensaios técnicos executados nos

laboratórios da empresa.

Não se aplica os 5% permissíveis de material fora de QP, conforme

NBR 6665, nos seguintes casos:

• Defeitos encontrados em toda a extensão da bobina.

• Material fora da especificação de têmpera com até 180 dias, revestimento,

passivação e largura.

• Defeitos que não possam ser segregados durante operação de corte.

• Má aderência de verniz até 180 dias.

• Descoloração até 180 dias para passivação 311 e 314.

Nota: • A garantia de aderência de verniz segue a norma NBR 10250.

Aplica-se os 5% permissíveis de material fora de QP, conforme NBR 6665,

nos seguintes casos:

• Quando o material apresenta defeitos de forma e superfície, passíveis de serem

segregados durante a operação de corte.

• Material fora de espessura desde que não exceda a +/-10% da espessura nominal.

Nota: • A tolerância de espessura segue a norma NBR 6665.

• Danos nas bordas do material. No caso de material sem apara, o serrilhado não

pode ser maior que 3 mm, nem atingir a área útil do material.

garantias

Page 24: Catalogo fm

Comprimento, furos e peso: de acordo com a norma contratada (NBR, EN, ASTM e JIS).

Oxidação por molhamento durante o transporte: o prazo máximo de reclamação

pelo cliente é de 30 dias após a emissão da nota fiscal - mercado interno (MI).

Oxidação: garantia contra oxidação de 90 dias para material oleado, exceto

BNR/FNR, que terá garantia de 30 dias. Para BNR/FNR sem oleamento, não

há garantia.

Passivação: não há prazo de garantia contra descoloração para passivação 300 e 310.

Envelhecimento / Propriedades Mecânicas: garantia de 180 dias para material

recozido em caixa ou recozido contínuo.

Nota:• A garantia do material (qualquer folha metálica revestida) para os itens sem prazo especificado neste documento é de 360 dias.• As garantias se aplicam para condições adequadas de transporte, embalagem, manuseio e armazenagem.

22

Page 25: Catalogo fm

23

Identificação

Consta da identificação dos produtos CSN, o nome do produto, o número da

encomenda, a norma de especificação, tipo e massa de revestimento, dimensões

do produto adquirido, massa, número de pacotes* no fardo ou comprimento no

caso de bobina, qualidade do material e outras especificações.

identificação e certificação

Certificado de qualidade

No mercado interno (MI), o certificado é normalmente entregue com a nota fiscal

ou em no máximo 7 dias após a emissão desta. No certificado consta a composição

química do aço-base, propriedades mecânicas e identificação do revestimento.

No mercado externo (ME), o certificado é enviado juntamente com os demais

documentos de embarque.

* 1 pacote = 100 folhas.

Page 26: Catalogo fm

24

Para maior praticidade na utilização de seus produtos e para conferir uma proteção

adequada conforme as necessidades específicas de cada fabricante de embalagem,

a CSN fornece folhas metálicas em bobinas e fardos. As representações a seguir

permitem ao cliente melhor visualização dos acondicionamentos e a conveniência

de cada um deles.

Embalagem: Bobina (MI / ME)

embalagem

MERCADO - MI Componentes

BFL/BCR/BNR

1. Metálicos

Fita periférica 2 (1 interna)

Fita axial 2

Tampa metálica (topo) 1

Capa metálica externa ou lateral metálica lisa 1

Disco metálico com furo (fundo) externo 1

Cantoneira metálica plissada (fundo) 2 ou 3

Selos metálicos externos 4

2. Não-metálicos

Filme stretch interno 1 a 2 voltas

Disco ou círculo de papelão (fundo) 1

Disco ou círculo de papelão (topo) 1

Cantoneira plissada de papelão interna (diam. int. e ext.) 4

Estrado de madeira 1

Adesivo keep dry 2

3. Identificação

Etiquetas de identificação 3 (1 interna)

MERCADO - ME Componentes

BFL/BCR/BNR

1. Metálicos

Fita periférica 2 (1 interna)

Fita axial 2

Tampa metálica (topo) externa 1

Capa metálica lisa externa 2 a 3

Disco metálico com furo (fundo) interno 1

Cantoneira metálica plissada (fundo) interna 2 a 3

Selos metálicos 4

2. Não-metálicos

Filme stretch interno 1 a 2 voltas

Fita ráfia e papel com VCI - interna 1 a 2 voltas

Estrado de madeira 1

Círculo e disco de papelão interno 1

Adesivo keep dry externo 2

3. Identificação

Etiquetas de identificação 3 (1 interna)

Page 27: Catalogo fm

25

Embalagem: Folha (MI)

MERCADO - MI Componentes

FL/FCR/FNR

1. Metálicos

Fita metálica 4 a 8

Cantoneira metálica horizontal externa 8

Cantoneira metálica interna (vertical) 4

Estrado metálico ou de madeira 1

2. Não-metálicos

Tampa telescópica de papelão externo 1

Plástico interno / plástico para estrado externo 1

Papelão na parte inferior interno 1

Fita adesiva de vedação interna o necessário

Adesivo keep dry externo 2

3. Identificação

Etiquetas de identificação 3 (1 interna)

Page 28: Catalogo fm

26

Embalagem: Folha (ME)

MERCADO - ME Componentes

FL/FCR/FNR

1. Metálicos

Fita metálica 4 a 8

Tampa telescópica metálica externa 1

Laterais metálicas externas 4

Cantoneira metálica externa 2

Estrado metálico ou de madeira 1

2. Não-metálicos

Tampa telescópica ou lateral de papelão interno 1

Plástico interno e plástico para estrado 1

Papelão na parte superior e inferior interno 1

Papel plastificado interno 1

Adesivo keep dry externo 2

3. Identificação

Etiquetas de identificação 3 (1 interna)

Page 29: Catalogo fm

Os produtos CSN são fornecidos com garantia de qualidade. No entanto,

os materiais de aço demandam alguns cuidados de estocagem, manuseio e

controle para que suas propriedades sejam totalmente preservadas.

Por isso, após o recebimento dos produtos adquiridos, procure seguir as

recomendações e procedimentos básicos a seguir:

a) Programe seu estoque de forma a promover a pronta utilização dos produtos,

pois quanto menor o período de estocagem maiores as condições de preservação

das propriedades do aço-base e dos revestimentos que proporcionarão melhor

desempenho na hora de conformar e aplicar o produto.

b) Evite molhar, amassar e danificar a embalagem, inclusive na hora do manuseio.

c) Estoque os produtos em local coberto, seco, ventilado. Empilhamento máximo

recomendado: 3 bobinas ou 5 fardos.

d) Verifique e confira os produtos no recebimento e caso haja qualquer irregula-

ridade, proceda da seguinte forma:

• Registre a ocorrência na folha de conhecimento de carga e comunique

imediatamente a CSN, por telefone ou fax.

• Formalize o problema junto à área Comercial da CSN por meio de carta formal,

anexando cópia do conhecimento de carga e da nota fiscal faturada.

• Mantenha o produto em seu depósito devidamente protegido e aguarde

a inspeção da CSN.

Nota: • Para avarias ou danos de transporte, o prazo de garantia é de 30 dias a partir da data da nota fiscal.

transporte, manuseio e armazenagem

27

Page 30: Catalogo fm

Compromisso CSN

O comprometimento permanente com metas de qualidade e competitividade

é fundamental para a construção de uma relação duradoura entre o fornecedor

e o mercado consumidor, nos mais variados setores da economia. Por isso,

e com o intuito de estar sempre além das expectativas, a CSN disponibiliza

aos seus clientes um completo suporte especializado, incluindo assistência

técnica pré e pós-venda, laboratórios de experimentação e testes com

a mais alta tecnologia, uma estrutura capaz de esclarecer dúvidas, desenvolver

produtos e garantir a especificação adequada do aço para embalagens.

Conte com a CSN.

• Lote: conjunto de unidades de bobinas ou fardos de uma mesma encomenda,

de iguais características e requisitos a ser amostrado para verificar conformidade

com as exigências de aceitação.

• Defeito: imperfeição capaz de alterar as características normais do produto,

impedindo ou não sua entrega na encomenda original.

• Fardo: conjunto de pacotes de iguais características e requisitos nominais,

acondicionados numa mesma embalagem.

• Pacote: conjunto de 100 folhas de iguais características e requisitos nominais.

• Qualidade Primeira (QP): material aprovado por inspeção de qualidade que

garanta seu uso normal, sem conter defeitos que ultrapassem os limites indicados

na norma NBR 6665 ou por acordo prévio estabelecido entre a CSN e clientes.

• Qualidade Segunda (QS): material fora dos padrões de qualidade QP.

• QP de bobinas: garantia mínima de 95% após o corte da bobina. Para

rendimento inferior a 95%, desde que haja aproveitamento parcial da bobina,

serão descontados os 5% permissíveis de defeito na parte segregada.

• QP em fardo: QP garantido de 100%.

• Película de óleo: camada de óleo uniformemente distribuída sobre as faces da

folha ou bobina. É aplicada pelo produtor no material, por processo eletrostático,

com o objetivo de minimizar arranhões e facilitar o manuseio compatível com

a embalagem de alimentos.

• Têmpera: termo utilizado na caracterização das propriedades mecânicas das

folhas metálicas, expresso em função de faixas de valores de dureza superficial

Rockwell HR 30 T.

• Condição normal de fornecimento: fornecimento das folhas metálicas segundo

as normas técnicas e a prática da empresa.

• Condição especial de fornecimento: fornecimento das folhas metálicas segundo

acordo prévio específico ou por meio de protocolo técnico entre o comprador

e a empresa.

28

definiçõestécnicas

Page 31: Catalogo fm

29

Em todos os segmentos da atividade produtiva, atender às expectativas

é um processo longo que, sistematicamente, começa com o perfeito

entendimento das necessidades que acompanham cada processo de compra.

Por isso, a CSN atende individualmente cada pedido e restringe a comercialização

de seus produtos, por meio da colocação de encomendas especificadas que

gerarão materiais absolutamente conformes com as necessidades dos clientes.

Estas especificações são definidas e/ou avaliadas pelo cliente com o suporte

e acompanhamento da equipe comercial e área técnica da CSN.

Para facilitar a correta colocação da encomenda que garantirá que o produto

gerado atenda plenamente às expectativas, recomendamos que seja reunido

o maior número de informações possíveis antes do efetivo pedido de compra.

Para facilitar e garantir o entendimento da sistemática de comercialização

dos produtos CSN, listamos abaixo as informações básicas para consulta e/ou

colocação de encomendas:

• Tipo de produto (Folha-de-Flandres, Folha Cromada ou Folha Não-Revestida).

• Acondicionamento (bobina ou fardo).

• Peso (no caso de bobinas).

• Dimensões (espessura, largura e comprimento).

• Têmpera.

• Norma técnica.

• Tratamento químico.

• Tipo de revestimento.

• Redução simples ou dupla.

• Componentes especiais.

• Uso final do produto.

• Quantidade.

• Local de entrega/endereço de faturamento/remessa/beneficiados, se houver.

• Prazo de entrega.

como fazer o seu pedido

• Inspeção: mediante acordo prévio, faculta-se ao comprador o direito de

inspecionar, as suas expensas, os produtos encomendados antes do embarque,

bem como acompanhar as análises e ensaios realizados nos laboratórios da CSN,

verificando quantidades ou pesos, sem interferir no processo produtivo. Para

tanto, a CSN compromete-se a informar a data em que o material estará apto

para sua inspeção. A solicitação de inspeção pelo cliente deverá ser feita no

ato da colocação da encomenda. Após essa data, a inspeção poderá não ser

permitida pela CSN, sendo a encomenda considerada aceita e sujeita a seu

embarque normal para o cliente.

• Não conformidade: não-atendimento de determinado atributo de qualidade

de produto à norma contratada, acordo prévio ou protocolo técnico entre

a CSN e seu cliente.

Page 32: Catalogo fm

Conversão massa X área

Para facilitar o relacionamento com seus clientes, as folhas metálicas produzidas

pela CSN são comercializadas segundo sua área. A tabela mostra a relação entre

a espessura da folha, massa e área.

Nota:• Massa específica considerada de 7,85x103 kg/m3.• 1 caixa base = 20,2322 m2.• 1 lb = 0,4536 kg.

tabelas de conversão

Espessura (mm) t/dam2 Ib/cb(aprox.)

0,15 0,11775 53

0,16 0,12560 57

0,17 0,13345 60

0,18 0,14130 65

0,19 0,14915 68

0,20 0,15700 70

0,21 0,16485 75

0,22 0,17270 80

0,23 0,18055 81

0,24 0,18840 85

0,25 0,19625 90

0,26 0,20410 92

0,27 0,21195 95

0,28 0,21980 100

0,29 0,22765 102

0,30 0,23550 107

0,31 0,24335 109

0,32 0,25120 115

0,33 0,25905 116

0,34 0,26690 122

0,35 0,27475 124

0,36 0,28260 128

0,37 0,29045 131

0,38 0,29830 135

0,39 0,30615 138

0,40 0,31400 141

0,41 0,32185 145

0,42 0,32970 148

0,43 0,33755 152

0,44 0,34540 155

0,45 0,35325 159

30

Page 33: Catalogo fm

31

Correspondência entre dureza Rockwell 15 T e Rockwell 30 T

Valor HR 15 T Equivalente HR 30 T

90,0 76,0

89,5 75,5

89,0 74,5

88,5 74,0

88,0 73,0

87,5 72,0

87,0 71,0

86,5 70,0

86,0 69,0

85,5 68,0

85,0 67,0

84,5 66,0

84,0 65,0

83,5 63,5

83,0 62,5

82,5 61,5

82,0 60,5

81,5 59,5

81,0 58,5

80,5 57,0

80,0 56,0

79,5 55,0

79,0 54,0

78,5 53,0

78,0 51,5

77,5 51,0

77,0 49,5

76,5 49,0

76,0 47,5

Nota:• Os valores de dureza podem ser afetados pela rugosidade superficial do aço-base provocada pelo uso de cilindros

de trabalho foscos no passe final do laminador de encruamento. Neste caso, o CP deve ter a sua superfície polida.• A superfície do CP deve ser lisa, livre de película orgânica e irregularidades, não sendo necessário remover o revestimento no caso do material revestido para o ensaio.• O ensaio de dureza deve ser realizado segundo a NBR 7407.

Page 34: Catalogo fm
Page 35: Catalogo fm

csn – escritório comercial

Av. Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 20° andar

Itaim Bibi - São Paulo / SP

CEP: 04538-132

Tel.: 55 (11) 3049-7100 - Fax: 55 (11) 3049-7194

csn – escritório volta redonda

R. (21) Gabriel Passos, 10

Vila Santa Isabel - Volta Redonda / RJ

CEP: 27269-900

csn – usina presidente vargas

Rod. Lúcio Meira, s/n - BR 393 km 5001

Parte - Santa Cecília - Volta Redonda / RJ

CEP: 27260-390

csn – galvasud s/a – filial porto

Av. Renato Monteiro, 7.777 - Pólo Urbo Agro

Industrial - Porto Real / RJ

CEP: 27570-000

csn – paraná

Rod. PR 423, 5.500

Parte - Estação - Araucária / PR

CEP: 83705-000

csn – inal

Av. Inal, 190

Vila Industrial - Mogi das Cruzes / SP

CEP: 08770-040

www.csn.com.br

endereços

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