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BRASÍLIA – DFSebrae2014

CASOS DE SUCESSOSDE REDES E CENTRAIS

DE NEGÓCIOS

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© 2014. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeTodos os direitos reservadosA reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n.º 9.610).

Informações e Contato Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeUnidade de Acesso a Mercados e Serviços FinanceirosSGAS Quadra 605, Conjunto A – CEP 70200-904 – Brasília – DF.Telefone (61) 3348 7100 www.sebrae.com.br

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Diretor-TécnicoCarlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e Finanças José Claudio dos Santos

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Gerente Adjunta da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços FinanceirosPatrícia Mayana Maynart Viana

Coordenação NacionalAdm. Eraldo Ricardo dos Santos

Colaboraram nesta ediçãoSuely Carvalho Santana de Paula– BA, Alessandra M. T. de Carvalho Travassos– PB, Algeny G. Ferreira – MG, Fabiano Bassani Zortea– RS, Jefferson Reis Bueno – SC e Marcos Junitsi Uda – PR

Consultor Luciano Rossi Pinheiro – Lenzi, Pinheiro & Titericz Consultores Associados Ltda.

Projeto Gráfico, Editoração e Revisão Ortográfica i – Comunicação

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

CASO 1 8

CLUBE DA CASA EMPREENDEDORISMO COM ASSOCIATIVISMO 9COMO TUDO COMEÇOU 9LINHA DO TEMPO 10OS DESAFIOS 11AS OPORTUNIDADES 12OS DIFERENCIAIS 12LIÇÕES APRENDIDAS 14PERSPECTIVAS FUTURAS 15FOTO 15

CASO 2 16

REDE COSTA ESMERALDA – ASSOCIATIVISMO PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE UMA REGIÃO 17COMO TUDO COMEÇOU 17LINHA DO TEMPO 18OS DESAFIOS 18AS OPORTUNIDADES 19OS DIFERENCIAIS 21LIÇÕES APRENDIDAS 22PERSPECTIVAS FUTURAS 22FOTOS 23

CASO 3 26

CREANE – ELEVANDO O ASSOCIATIVISMO À UM NOVO PATAMAR. 27COMO TUDO COMEÇOU 27LINHA DO TEMPO 28OS DESAFIOS 28AS OPORTUNIDADES 28LIÇÕES APRENDIDAS 29OS DIFERENCIAIS 29PERSPECTIVAS FUTURAS 30FOTOS 30

ÍNDICE

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CASO 4 32

REDE DO CAMPO – A AGROPECUÁRIA PARCEIRA DO PRODUTOR 33COMO TUDO COMEÇOU 33LINHA DO TEMPO 34OS DESAFIOS 35AS OPORTUNIDADES 35OS DIFERENCIAIS 37LIÇÕES APRENDIDAS 38PERSPECTIVAS FUTURAS 38FOTOS 40

CASO 5 42

REDE PRINT – QUALIDADE E PRATICIDADE NA HORA DE IMPRIMIR 43COMO TUDO COMEÇOU 43LINHA DO TEMPO 44OS DESAFIOS 44AS OPORTUNIDADES 45LIÇÕES APRENDIDAS 47OS DIFERENCIAIS 47PERSPECTIVAS FUTURAS 48FOTOS 48

CASO 6 50

SUPREMA – BEM PERTO DE VOCÊ 51COMO TUDO COMEÇOU 51LINHA DO TEMPO 52OS DESAFIOS 52AS OPORTUNIDADES 53OS DIFERENCIAIS 54LIÇÕES APRENDIDAS 55PERSPECTIVAS FUTURAS 56FOTOS 57

CASO 7 58

SUPERAMA – A REDE AMIGA DE SUPERMERCADOS 59COMO TUDO COMEÇOU 59LINHA DO TEMPO 60OS DESAFIOS 60AS OPORTUNIDADES 60OS DIFERENCIAIS 61LIÇÕES APRENDIDAS 61PERSPECTIVAS FUTURAS 62FOTOS 62

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CASO 8 64

MIX BAHIA – A REDE DO SEU CORAÇÃO 65COMO TUDO COMEÇOU 65LINHA DO TEMPO 66OS DESAFIOS 66AS OPORTUNIDADES 67OS DIFERENCIAIS 68LIÇÕES APRENDIDAS 69PERSPECTIVAS FUTURAS 69FOTOS 70

CASO 9 72

SINVESPAR – NÃO HÁ LIMITES PARA O ASSOCIATIVISMO 73COMO TUDO COMEÇOU 73LINHA DO TEMPO 74OS DESAFIOS 74AS OPORTUNIDADES 75 OS DIFERENCIAIS 77LIÇÕES APRENDIDAS 77PERSPECTIVAS FUTURAS 78FOTOS 78

CASO 10 80

REDE LABFORTE – O MAIOR CONGLOMERADO DE ANÁLISES 81LABORATORIAIS DO NORDESTE 81COMO TUDO COMEÇOU 81LINHA DO TEMPO 82OS DESAFIOS 83AS OPORTUNIDADES 83OS DIFERENCIAIS 84LIÇÕES APRENDIDAS 85PERSPECTIVAS FUTURAS 85FOTOS 86

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CASO

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

CASO

CLUBE DA CASAEMPREENDEDORISMO COM ASSOCIATIVISMO

“Em um contexto de mercado marcado pelo aumento da competitividade entre empresas do mesmo segmento, lojistas de material de construção do Sul de Minas, buscavam uma alternativa para melhorar a competitividade, com o objetivo de manter um crescimento satisfatório que possibilitasse a sua perenidade e desenvolvimento no mercado. Surgiram lideranças unindo lojistas que compartilhavam do mesmo pensamento, e o grupo inicial formado buscou então auxilio através do Sebrae de Varginha, Minas Gerais, materializando a ideia. Acreditamos que isso faz com que qualquer empresário deseje participar ou formar. uma Central de Negócios.”

Agenor Garcia – Presidente do Clube da Casa

CENTRAL DE NEGÓCIOS CLUBE DA CASASegmento Comércio Varejista na área da Construção Civil

Número Empresas Atualmente 45 Associados

Região Sul de Minas e Zona da Mata

Expectativa Fortalecer as pequenas empresas do segmento e torná-las competitivas

Objetivo Inicial Comprar de forma coletiva

Resultados (Até 2013) 39 PDVs e R$ 76,3 milhões de faturamento (Janeiro a Maio)

Orientador Sebrae em Minas Gerais

COMO TUDO COMEÇOU

A história do Clube da Casa começa da necessidade em comum de gestores que precisavam manter seus negócios frente às diversas difi culdades que apresentadas no mercado no qual atuam. A iniciativa começa a tomar. força quando nove empresários trocam informações e percebem que tem um objetivo em comum: sobreviver no mercado.

Os varejistas, aos poucos, estavam perdendo mercado em virtude de algumas empresas multinacionais do ramo instalando-se no Brasil e das empresas grandes do ramo de construção que passaram a atuar em âmbito nacional.

A ideia de implantação ocorreu ainda em 2001 por meio de uma reunião entre empresários onde se discutiu a formação de um grupo associativista, mas pouco avançou. Foi só em 2007, durante um encontro de lojistas de material de construção patrocinado pela empresa Holcim que a ideia ganhou novamente força.

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Com uma formação de 21 membros, a dedicação das mentes que assumiram a liderança naquele momento e a intensificação da problemática foi como pólvora e fogo, fazendo com que todos os convidados a participar da formação do grupo inicial, prévia e devidamente analisados de maneira criteriosa, aceitaram ingressar neste novo empreendimento.

As atividades pré-operacionais duraram dois anos, antes do lançamento da Rede para o mercado.

Antes de iniciar o Clube da Casa, as empresas tinham marcas individuais pequenas, porém consolidadas em suas cidades, investimento reduzido em marketing, percepções difusas do mercado, relações isoladas com fornecedores, ou seja, estavam sozinhos e com pouca estrutura para crescer.

Com a união destes micro e pequenos empreendedores, compartilhando seus problemas e soluções, ônus e bônus, vantagens e desvantagens, enfrentando as mesmas situações, encontraram uma maneira de uniformizar as condições de trabalho para ganhos estratégicos e não só pontuais.

LINHA DO TEMPO

Nov. 2007 • Reunião dos nove empresários que iniciaram a ideia da Central de Negócios

Jan. 2008 • Início do projeto com a orientação do Sebrae

Abr. 2008 • Troca de informações: visitas entre os lojistas a todos os PDVs

Jun. 2008 • Trabalhos de Cultura da Cooperação

Jan. 2009 • Estudo de Mercado: Identificação do ponto de partida

Abr. 2009 • Definição da Marca única para os associados

Nov. 2009 • Lançamento oficial para o mercado

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

OS DESAFIOS

Primeiramente, o maior desafio foi a mudança da logomarca. As empresas já possuíam as suas e muitas vezes, levando o nome da família. A partir do momento que a empresa entrou para a Rede sua marca passou a ser exclusivamente Clube da Casa, mas todos aceitaram em prol de uma atividade comum e principalmente para seu desenvolvimento no mercado.

No início também houve o preconceito por parte de grandes fornecedores em aceitar negociar com uma rede de lojas, eles entendiam que seria uma relação equivalente a um “Clube de Compras”, unindo-se somente para barganhar preço.

O tempo e a prática diferenciada de mercado acabaram com estas barreiras aproximando os fornecedores da Rede e hoje, todos entenderam que não se negocia preços, mas condições de compra.

As compras são negociadas uma vez por ano e durante esse período são praticadas ações com o intuito de superar as dificuldades do setor e modernizar os processos.

Os preços praticados com os fornecedores são unificados e a negociação comercial ocorre de maneira centralizada pela equipe nomeada para este fim, sendo composta por lojistas escolhidos pela Rede.

Outros desafios também contribuíram para o início do Clube da Casa:

• Aumento da concorrência de outros segmentos, influenciando a decisão de compra do consumidor: “troco o carro ou reformo a casa?” (Share of pocket);

• Pulverização de produtos e marcas em diversas revendas de material de construção, eliminando o “privilégio” de termos marcas exclusivas em nossas cidades;

• Necessidade do grupo em ganhar velocidade no crescimento e expansão;

• Necessidade de saber “onde estamos?”;

• Empresas Multinacionais passaram a estudar e entender melhor o nosso principal mercado (Classes C, D e E).

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AS OPORTUNIDADES

As ações foram facilitadas, pois todas as negociações partiam de um único CNPJ como se todas as lojas fizessem parte de um único grupo, assim a Rede ficou mais forte e com mais credibilidade no mercado.

Na Rede Clube da Casa, além das reuniões que acontecem semanalmente onde se discute novas estratégias de mercado, ações diferenciadas, novas ideias, os associados abrem seus números e fazem comparações horizontais de indicadores, trocando as boas práticas executadas por cada empresário.

Periodicamente o grupo faz confraternizações, participa de fóruns e reuniões do setor da construção civil com o intuito de aprimorar a convivência dos empresários.

O grupo também faz visitas aos PDV’s (lojas e pontos de venda) uns dos outros. Estas visitas são propositais para estimular a conversa, intercâmbio e conhecer a realidade e situações vividas no dia-a-dia.

OS DIFERENCIAIS

Todas as lojas associadas do Clube da Casa padronizaram seu atendimento telefônico, as fachadas das lojas foram modificadas, os veículos receberam adesivos com a nova logomarca, o uniforme dos colaboradores é padrão em toda rede e até mesmo os relatórios internos receberam a mesma marca. Em toda a comunicação, optou-se pela logomarca Clube da Casa somando-se o nome do estabelecimento indicando sua localidade/cidade.

Durante as negociações com os fornecedores, a Rede não está somente preocupada com a conquista de menores preços na compra de seus produtos, mas principalmente em melhores condições comerciais para todos e também um bom e duradouro relacionamento.

No Clube da Casa responsabilidades foram divididas entre diversos associados. Ficou estabelecida a formação de “Comissões”, tais como: Financeiro, Compras, Marketing, Recursos Humanos, Novos Negócios, Regimento Interno e uma comissão recentemente criada especificamente para o setor de Atacado.

Investimentos em tecnologia também fizeram parte da estrutura que o Clube da Casa possui hoje. A grande maioria dos associados trabalha com um software de gestão, único para todas as lojas.

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

A representatividade das empresas teve um desempenho significativo para o setor. Após o início da Central de Negócios, os associados puderam sentir o desenvolvimento em suas vendas, segue o comparativo:

2009 2010 2011 2012R$ 111,5 milhões R$ 136,3 milhões R$ 153,7 milhões R$ 175,5 milhões*

Crescimento de 23% sobre 2009, sendo que o mercado cresceu 10%

Crescimento de 23% sobre 2009, sendo que o mercado cresceu 10%

Crescimento de 14,5% sobre 2011, sendo que o mercado cresceu 3,5%

* com novos associados: de 21 para 24

No ano de 2013, de janeiro a maio, o crescimento foi de R$ 76,3 milhões e a projeção é de R$ 196 milhões até o final do ano, um crescimento de 10% em relação a 2012 (mesmo período), sendo que o mercado cresceu 4,4% de janeiro a junho.

O índice de crescimento da Rede Clube da Casa em todos os anos foi maior que o crescimento médio do mercado em geral:

57,47%

22,43% 23,88%

17,81%

12,13%

25,62%

Clube da Casa Inflação INCC Varejo PIB PIB M Construção

EVOLUÇÃO ACUMULADA 2010 + 2011 + 2012

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LIÇÕES APRENDIDAS

A união do grupo em prol dos objetivos comuns, respeitando as individualidades de cada integrante, proporcionando o desenvolvimento individual através de iniciativas globais são pontos importantes de análise antes da iniciativa de uma Central de Negócios.

Capacitação educacional adequada, uma boa estrutura física e logística, auxílio e parceira com empresas de suporte, como o Sebrae são lições aprendidas pelos associados da Rede. Além disso, é essencial que o grupo acredite no objetivo da formação de uma Rede para seu empreendimento, esta união personifica e traz mais credibilidade para o negócio.

O Sebrae é uma peça fundamental durante todo o processo de desenvolvimento do projeto. Desde o princípio o Sebrae acompanhou a ideia de iniciar uma Central de Negócios, organizar o grupo de empresas e formalizar a Rede, na elaboração do estatuto entre outros documentos fundamentais.

Os cursos oferecidos pelo Sebrae para desenvolvimento do negócio dão o suporte necessário às dúvidas e um maior conhecimento nas áreas de gestão da Rede, recursos humanos, gestão financeira, gestão estratégica, entre outras.

Assumir uma única identidade para todos os associados, o ganho é mais consistente e duradouro quando se pensa como grupo. Disponibilizar o tempo para trabalhar por uma Rede é muito interessante, pois a partir dela a empresa não é apenas mais uma no mercado: associativismo é um caminho sem volta.

O lojistas que participam das Centrais de Negócios precisam entender que o retorno, tanto do lucro como a confiança e fidelidade do cliente poderá acontecer de médio a longo prazo após o início da Rede, então é importante ter calma, as Redes tem papel estratégico e não tático.

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PERSPECTIVAS FUTURAS

O plano de ação para os próximos dois anos prevê expansão de área de abrangência e pontos de vendas em resposta à demanda de integração de novos empresários; sede própria; centro de distribuição; atuação como atacadista; importação de produtos; produtos de marca própria; projetos sociais; projetos associativos etc.

A perspectiva de longo prazo do Clube da Casa é se consolidar como a maior e melhor empresa de soluções para o ramo de construção civil do Sul de Minas Gerais.

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

REDE COSTA ESMERALDAASSOCIATIVISMO PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE UMA REGIÃO

“Central de Negócios é não só pensar em barganhar preço nas compras de produtos e serviços, mas pensar no que se ganha em conhecimento para melhorar a administração do seu negócio, crescer o ramo do negócio, o turismo local, o trabalho em conjunto só traz benefícios aos participantes/associados. Quem está no meio do caminho ou no topo pode puxar quem está na base para caminhar junto”

Diego Souza Pinheiro – Presidente da Rede

CENTRAL DE NEGÓCIOS COSTA ESMERALDASegmento Turismo

Número Empresas Atualmente 18 Associados

Região Litoral de SC (Bombinhas, Porto Belo e Itapema)

Expectativa Fortalecer as pequenas empresas do segmento e torná-las competitivas

Obejtivo Inicial Comprar de forma coletiva

Resultados (Até 2013) Faturamento de R$ 7.440.000,00 (fev 2012 a fev 2013)

Orientador Sebrae em Santa Catarina

COMO TUDO COMEÇOU

A Rede Costa Esmeralda foi desenvolvida através da consultoria para implantação de Centrais de Negócios do Sebrae em julho de 2012 dentro do APL (Arranjo Produtivo Local) da Costa Esmeralda que inclui os municípios de Itapema, Porto Belo e Bombinhas. Região de alta competitividade turística, situada entre as cidades de Balneário Camboriú e Florianópolis, reconhecidamente importantes pólos do turismo nacional.

A Central de Negócios iniciou com 30 pousadas. Foi durante uma reunião com a Secretaria de Turismo na cidade de Porto Belo que surgiu a ideia de formar. a Rede, tendo como principal objetivo negociar com grandes empresas fornecedoras de produtos para hotéis e pousadas como sabonetes, xampus etc., consequentemente barganhando melhores preços.

Aos poucos algumas pousadas foram saindo da Rede, muito por conta das restrições cadastrais impostas pelas próprios associados que exigiam idoneidade bancária, legalização documental em geral. Após este momento de reorganização, 18 associados permaneceram.

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LINHA DO TEMPO

Jul. 2012 • Formação da Rede Costa Esmeralda

Out. 2012 • Realização da primeira compra em grupo

Mai. 2013 • Participação da Rede na 19ª edição da Bolsa de Negócios Turísticos da BNT Mercosul

Set. 2013 • Lançamento da Rede Costa Esmeralda

Set. 2013 • Palestra do presidente da Rede no Encontro das Centrais de Negócios do Sebrae Nacional

OS DESAFIOS

O primeiro desafio da Rede Costa Esmeralda foi com a concorrência desleal, empresas trabalhando de forma ilegal, sem a devida documentação e etc. Este motivo foi o principal para que alguns empresários criassem algumas restrições para quem já fazia parte e para os interessados na Central de Negócios.

Nas primeiras negociações, outro desafio encontrado foi quando algumas pousadas tiveram dificuldades na troca de seus antigos fornecedores, como produtos de limpeza e Frios (queijo, presunto, salame e etc.), por fazer suas próprias negociações e terem relacionamentos de longa data. Aos poucos os associados foram perdendo o receio e quebrando estes paradigmas, percebendo as vantagens de comprar em uma Rede.

No início era muito difícil um empresário mostrar dados, como faturamento ou custo de compras, mas com o desenvolvimento da confiança, esta barreira foi quebrada e hoje é compartilhada entre todos, promovendo o crescimento rápido da Rede.

A falta de tecnologia, dificuldade no acesso a novos equipamentos eram constante preocupação para os associados. Essas necessidades foram divididas entre o grupo e amparadas pelo Sebrae, mas aos poucos, com pequenos investimentos no início e maiores conforme o tempo passava melhorou significativamente a gestão dos negócios.

Mas o maior desafio já era presença constante no dia a dia dos empresários antes mesmo da formação da Rede: queda nas vendas devido à falta de mão de obra qualificada. Porém com a união dos empresários, foi possível realizar cursos de aperfeiçoamento aos

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colaboradores e gestores, todos em parceria com o Sebrae. O processo evoluiu e, atualmente, está implantado um programa de desenvolvimento dos recursos humanos através de uma política permanente de recrutamento, seleção e gestão do capital humano, que objetiva promover benefícios aos colaboradores.

AS OPORTUNIDADES

Uma importante ferramenta foi a criação do site da Rede Costa Esmeralda, ele possui informações interessantes aos visitantes, como contatos com todos os meios de hospedagem dos associados que fazem parte da Rede. Contém informações a respeito da região, passeios, restaurantes e etc.

O grupo iniciou o processo de divulgação do site através de material impresso, participação em eventos do setor, outdoors na BR 101, entre outros meios.

Fortemente baseada na gestão por comissões, onde a divisão do trabalho entre os associados é mais uma forma de promover o associativismo, a Rede tem claro o trabalho de cada uma destas comissões e como elas podem contribuir para o grupo como um todo:

Comissão de marketing e vendas

• Levantar necessidades de planejamento de marketing e comunicação integrada.

• Definir canais de comunicação a partir do público-alvo.

Comissão de promoção de eventos

• Analisar eventos regionais para divulgação e captação de hóspedes e clientes da Rede e dos Meios de Hospedagem associados.

• Buscar eventos do setor turístico em âmbitos nacional e internacional para participação como expositores.

Comissão de articulação institucional

• Levantar e atuar com pleitos junto a setor público e buscar recursos e subsídios para a promoção do turismo.

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Comissão de gestão e capacitação

• Identificação e seleção de ferramentas de gestão e capacitação de gestores e colaboradores.

Comissão de compras

• Fazer o levantamento de todas as necessidades de compras de materiais e equipamentos dos associados.

• Preparar o cadastro de fornecedores por mix de produtos.

• Fazer levantamento de preços de mercado para todos os produtos a serem adquiridos pela Rede Costa Esmeralda.

• Coordenar o processo que estabelecerá quantias mínimas de compra, cuja rotina está estabelecida em procedimento próprio.

Comissão de diretrizes administrativas

• Criar e gerenciar as regras internas de funcionamento do relacionamento entre os associados, bem como regras e manuais técnicos de procedimentos.

Através das reuniões itinerantes o grupo tem aplicado diversas técnicas de gestão e estratégias de captação de hóspedes, além da implantação de novos serviços. Ideias, sugestões e benchmarking obtidos nas reuniões.

Os associados hoje conseguem oferecer melhores produtos e conseqüentemente melhores serviços aos seus hóspedes. Além de melhorar a qualidade barganha preços nos produtos, obtendo preços competitivos juntos aos seus clientes.

As compras iniciaram no 2º semestre de 2012, com produtos para alta temporada como cadeiras de praia, guarda-sóis, Amenities (sabonetes, xampus e outros), bebidas, ar condicionados, frigobares, monitores, entre outros. São produtos de alta qualidade e com preços muito mais baixos que comprados individualmente.

Atualmente o grupo estabeleceu um calendário de compras de produtos para café da manhã, bebidas, produtos de limpeza e higiene e sabonetes.

A Rede Costa Esmeralda participou da 19ª edição da Bolsa de Negócios Turísticos da BNT Mercosul em maio de 2013, divulgando o trabalho e apresentando seu primeiro evento em conjunto através de um espaço junto ao Convention & Visitors Bureau. Para este evento, a Rede Costa Esmeralda criou sua primeira revista, que foi distribuída durante a Feira.

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As conquistas do grupo cresceram, trazendo benefícios como as compras em conjunto, que propiciaram aos empresários a aquisição de televisores com descontos de até 30%. Através dessa e outras vantagens competitivas adquiridas, os associados vêm conseguindo ampliar e melhorar a competitividade de seus estabelecimentos comerciais.

Novas parcerias com restaurantes e agências de turismo da região melhoraram não só a gama de opções de lazer oferecidas pelas pousadas como os clientes sentiram a diferença no próprio bolso, restaurantes oferecendo até 20% de desconto em suas refeições, passeios até 40% mais baratos que comprados individualmente.

A Rede Costa Esmeralda obteve na baixa temporada do ano de 2013 um aumento de quase 20% nas hospedagens em relação à baixa temporada de 2012. Este ganho é um reflexo da força que a Rede possui atualmente, a confiança que traz ao cliente e as ótimas parcerias conquistadas.

OS DIFERENCIAIS

A Rede possui um site (www.redecostaesmeralda.com.br), com informações a respeito dos associados, cadastro de fornecedores, notícias e eventos da região e informações sobre a região chamada de Costa Esmeralda. Em princípio era só para manter o domínio, mas recebeu uma reformulação principalmente após o lançamento na Feira da BNT Mercosul.

Em 2013 a Rede participou da Feira da BNT Mercosul onde estão presentes mais de 400 empresas expositoras do Brasil e de outros países em um total de 114 estandes. São destinos turísticos, companhias aéreas, locadoras de veículos, meios de hospedagem, além de outras empresas e órgãos do segmento (principalmente do Brasil) que apresentam os seus produtos, serviços, novidades e tendências para mais de cinco mil participantes de todos os países do Mercosul. Prefeituras e Secretarias de Turismo de várias cidades do Brasil também participam do evento.

O grupo está padronizando a Rede Costa Esmeralda por meio de uma placa indicativa com a logomarca da Rede juntamente ao nome da pousada associada, inclui também informações básicas que diferenciam seus serviços.

A ideia do grupo não é transformar. a Rede num só negócio e sim cada associado fazer parte de uma Rede, assim, as marcas individuais continuarão a ter força, mas a Rede como um todo também deve se fortalecer. O fortalecimento vem através da padronização dos uniformes, procedimentos específicos da Rede e a logomarca individual unindo-se à logomarca da Rede Costa Esmeralda.

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Atualmente a Rede Costa Esmeralda possui 18 associados, um faturamento que chega a mais de R$ 7 milhões, com 458 unidades habitacionais, 1.638 leitos, 120 colaboradores na baixa e 340 na alta temporada.

LIÇÕES APRENDIDAS

O Sebrae sempre foi o principal parceiro da Rede Costa Esmeralda, através dos projetos de sucesso, dos treinamentos realizados, lições aprendidas, auxiliando em todos os momentos e dúvidas existentes.

O conhecimento adquirido por todos os associados, experiências que foram trocadas junto às muitas informações divididas, participar de uma Central de Negócios fez toda a diferença para os empresários e trouxe um grande crescimento para cada um.

A ideia da Central de Negócios é não só pensar em barganhar preço nas compras de produtos e serviços, mas pensar no que se ganha em conhecimento para melhorar a administração do seu negócio, crescer o ramo do negócio, o turismo local, o trabalho em conjunto só traz benefícios aos participantes/associados. Quem está no meio do caminho ou no topo pode puxar quem está na base para caminhar junto.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Com a criação da logomarca e identidade visual da Rede Costa Esmeralda, o grupo optou inicialmente por fazer o registro da marca em uma agência de desenvolvimento da região, uma forma encontrada para preservar a marca enquanto aguardam o registro oficial.

Alguns critérios e necessidades são elencados como perspectivas futuras:

• Manual de procedimentos operacionais;

• Possuir no mínimo de 24 meses de atuação conjunta;

• Implantar o regimento interno (em fase de finalização);

• Uma Central de Reservas conjunta via sistema operacional;

• Estratégias de fidelização do cliente/hóspede (Ex.: cartão).

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A expansão da Rede também é um dos objetivos para os próximos anos, alguns empresários que participaram no início querem voltar ao grupo, mas critérios também serão utilizados para agregar valor, nem sempre quantidade é qualidade, é preciso avaliar com cuidado e avançar aos poucos.

A grande intenção do crescimento é também um esforço para que no futuro próximo haja uma consolidação do setor na região, com foco na formalização das empresas, desenvolvendo o turismo, e, consequentemente, atraindo maior fluxo de hóspedes o ano todo.

O site Costa Esmeralda passará por uma adaptação, o hóspede além de conhecer todas as vantagens de cada hotel, motel ou pousada da Rede, poderá elaborar seu pacote, fazer sua reserva, efetuar o pagamento e, ao final do processo, receberá um voucher com os dados da hospedagem escolhida. Os pacotes propostos no site poderão incluir também passeios promovidos pelas agências parceiras.

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CASO

CREANEELEVANDO O ASSOCIATIVISMO À UM NOVO PATAMAR.

“Integrar as Redes foi a forma encontrada para aumentar ainda mais a competitividade das empresas. Pensamos que, se conseguimos implantar uma rede, conseguiríamos fazer a “Rede das Redes”.”

Augusto Catônio – Presidente

CENTRAL DE NEGÓCIOS CREANESegmento Supermercadista

Número Empresas Atualmente 4 Redes Associadas e 76 Lojas

Região Paraíba e Rio Grande do Norte

Expectativa Negociação de compra, representatividade, qualifi cação dos processos, troca de informações

Objetivo Inicial Unifi car as compras

Orientador Sebrae na Paraíba

COMO TUDO COMEÇOU

A Central de Negócios CREANE nasceu em janeiro de 2012 por uma iniciativa da Comarket, empresa responsável pela idealização do projeto e mediadora das reuniões mensais, com apoio do Sebrae e também do esforço conjunto de 4 associações do segmento de supermercados: Rede Oeste, Rede Paraíba de Supermercados, Rede Gente Econômica e Rede Unicompre, nas cidades de João Pessoa/PB, Patos/PB, Pau dos Ferros/RN e Caicó/RN somando um total de 77 lojas que compram seus produtos em grandes distribuidoras deixando-os armazenados diretamente nas Centrais de Distribuição da rede.

A intenção da Rede CREANE sempre foi a troca de informações, conhecimentos e volume de negociação entre os associados, isso os tornou cada vez mais competitivos e com melhores condições para fazer frente com as grandes Redes nacionais e internacionais. Assim, os resultados que a CREANE persegue são: maior volume negociações, compras direto da indústria, padronização de contratos de parceria com fornecedores, representatividade junto ao governo e instituições fi nanceiras, qualifi cação dos processos das Redes Associadas, conhecimento e a troca de informações.

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LINHA DO TEMPO

Jan. 2006 • Início da Rede Oeste

Mai. 2007 • Início da Rede Gente Econômica

Jun. 2007 • Início da Rede Unicompre

Set. 2008 • Início da Rede Paraíba

Jan. 2012 • Nasce a Rede Associada do Nordeste – CREANE

Mai. 2012 • Unificação da Rede – formalização das 4 associações ligadas à CREANE

Mar. 2013 • Início dos Centros de Distribuição

OS DESAFIOS

A estrutura da CREANE foi iniciada em janeiro de 2012 com a intenção de criar 4 Centros de Distribuição, um para cada Rede, mas somente em março de 2013 foi finalizado, alguns contratempos surgiram no meio do caminho que atrasaram o objetivo, levando cada associado a montar um centro de distribuição conforme sua necessidade e nem todos terminaram na mesma época, causando alguns transtornos.

AS OPORTUNIDADES

As Redes participam de congressos, feiras e exposições pelo Brasil, trocando informações com outras grandes Redes e incentivando empresas nas Centrais de Negócios. Um exemplo foi a Rede Caicoense que participou em 2013 da maior Feira Supermercadista do mundo, a APAS, Associação dos Supermercados de São Paulo, trazendo na bagagem muitas novidades e informações importantes que foram divididas por toda Rede.

Paralelo a APAS, em maio de 2013 no auditório da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) o Sebrae promoveu o Encontro de Centrais de Negócios do Varejo Alimentício, onde o Caicoense Augusto Catônio, que já foi executivo da Rede Seridó de Supermercados por 5 anos e Presidente da Associação de Centrais de Negócios do Rio Grande do Norte de 2008 a 2010 e atualmente diretor da Comarket, apresentou o caso de sucesso da CREANE.

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

LIÇÕES APRENDIDAS

A importância da criação da Central de Negócios para desenvolver melhor todos os processos de compras, marketing, recebimento e distribuição de mercadorias.

As responsabilidades internas da CREANE são divididas entre os associados para estimular a participação de todos nos processos, os colaboradores das empresas associadas também participam na administração das Centrais de Distribuição.

A Rede investiu em um sistema de integração entre as lojas auxiliando na sincronia dos pedidos de compras e negociações principalmente.

A Central de Negócios, por meio das Centrais de Distribuição da Rede, tornou-se interessante a todos os associados, facilitou a logística das empresas, é um local onde os colaboradores da Rede fazem treinamentos, assessoria jurídica e contábil compartilhada e o suporte de marketing centralizado. Os empresários concentram-se nos investimentos e desenvolvimento das lojas.

A participação do Sebrae em todos os momentos da Rede CREANE fez toda a diferença, na estruturação da ideia, na organização dos processos, na união de todo o grupo dos estados, acreditando nos associados e auxiliando no desenvolvimento individual dos empresários.

OS DIFERENCIAIS

Possuir 4 Centros de Distribuição divididos nas cidades de João Pessoa-PB, Patos-PB, Caicó-RN e Pau dos Ferros-RN, facilitou o processo de entrega das mercadorias.

A CREANE possui números que impressionam: 1.062 colaboradores, 236 check-out, 21.789 m² de área de venda Lojas, mídia de radio em 45 FMs e mais de 300 mil tablóides distribuídos mensalmente.

Alguns diferenciais se destacam no desenvolvimento da Rede CREANE, como a busca por mais conhecimento, a profissionalização no processo de compras, a formação com princípios bem definidos de associativismo, a estruturação dos centros de distribuição.

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PERSPECTIVAS FUTURAS

A busca por novas redes de supermercados na região, integrando e ampliando cada vez mais a rede.

A meta até o final do ano de 2013 da Rede CREANE é obter 1 novo associado no Rio Grande do Norte e outro na Paraíba.

FOTOS

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CASO

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CASO

REDE DO CAMPOA AGROPECUÁRIA PARCEIRA DO PRODUTOR

“A experiência inédita do setor de varejo agropecuário de formar. uma marca única e a primeira rede do sudeste, a Rede do Campo trouxe aos lojistas muita troca de experiência. No início éramos concorrentes, hoje somos parceiros, fi zemos uma parceria de responsabilidade e compromissos mútuos com nossos fornecedores, isso refl ete na qualidade do atendimento, preços mais atraentes, a profi ssionalização do quadro de colaboradores e o marketing corporativo. O associativismo é o caminho certo para a sustentabilidade e crescimento num mercado cada vez mais competitivo e exigente.”

Rodrigo César Silva Dias – Presidente

CENTRAL DE NEGÓCIOS REDE DO CAMPOSegmento Comércio de produtos agropecuários

Número Empresas Atualmente 18 Associados

Região Região Central de Minas e Sul de Minas

Expectativa Troca de experiências, oportunidade de crescimento, confi ança e trabalho em equipe

Obejtivo Inicial Melhores condições de compra

Resultados (Até 2013) 24 PDVs e R$ 145 milhões de faturamento (2012)

Orientador Sebrae em Minas Gerais

COMO TUDO COMEÇOU

A Rede do Campo nasceu em 2010 na cidade de Alfenas, inicialmente Associação Central de Agronegócio. A Rede teve seu início marcado pela necessidade de crescimento no mercado das empresas locais, da competição acirrada e uma grande vontade de trabalhar com o associativismo. Estes associados estavam procurando oferecer aos clientes maiores benefícios, inspirados nas grandes redes.

O Sebrae orientou uma primeira mobilização dos interessados, onde participaram vinte e nove empresas, entre matrizes e fi liais.

Das atuais vinte e quatro empresas, quatro entraram na época do lançamento da Central de Negócios (novembro de 2009): Andradas (Agropastre), Areado (Rodrigues Agropecuária – Filial II), Campo do Meio (Base Agropecuária) e Itapecerica (Cooperativa Velha). A entrada destas empresas potencializou a capacidade de compras do grupo.

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Os associados, desde a primeira reunião, apresentaram comprometimento elevado decidindo realizar reuniões mensais junto à um consultor Sebrae de Central de Negócios.

A Rede do Campo tornou-se a maior rede de varejo em vendas de produtos agropecuários do sudeste brasileiro e a segunda do Brasil. O seu indiscutível sucesso deve-se em grande parte ao profissionalismo na gestão administrativa e de seus processos desde o seu nascimento. Trabalhar de forma organizada, seguindo a metodologia do Sebrae foi o segredo deste sucesso. Além das compras conjuntas e assembléias mensais, a Rede realiza simpósios para troca de experiência entre contadores, compradores, encontros anuais de capacitação dos colaboradores e CDC (Centro de Capacitação) com programação neurolinguística e técnicas de vendas.

Os laços de amizade são reforçados também entre as famílias dos associados nos encontros anuais. A Cult Coop – Cultura da Cooperação (metodologia de desenvolvimento associativista do Sebrae)- foi a principal precursora e facilitadora deste envolvimento de confiança. De concorrentes passaram a parceiros no mercado competitivo e tornaram-se verdadeiros colegas de trabalho, substituindo o EU pelo NÓS, pela cooperação, pela coletividade e pelo bem comum.

Com uma abrangência de mais de 1 milhão de pessoas nas 24 cidades de atuação, a Rede do Campo se desenvolveu e ainda trabalha a sustentabilidade, utilizando embalagens biodegradáveis em toda Rede.

LINHA DO TEMPO

Jul. 2010 • Primeira reunião da Central de Negócios promovida pelo Sebrae – com o nome de Redeagro

Ago. 2010 • O nome Redeagro é substituído por Associação Central de Agronegócio, pois já existia outra rede com este nome

Nov. 2010 • Construção e aplicação da Matriz FOFA (análise dos pontos fortes, pontos fracos, das oportunidades e ameaças) por um consultor do Sebrae

2011 • Desenvolvimento do Planejamento Estratégico, Código de Ética, Regimento e Estatuto da Central de Negócios

Mar. 2012 • Definido o nome Rede do Campo. O grupo adota o Programa Área Central para comercialização de compras coletivas

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

Ago. 2012 • Lançamento da Rede do Campo para os todos os colaboradores

Ago. 2012 • Lançamento oficial da Rede do Campo para a mídia, fornecedores e para o mercado em geral

OS DESAFIOS

Abrir mão da identidade individual por uma marca única para todos foi o maior desafio. Os associados adotaram a logomarca produzida e aprovada por todos e um sistema padronizado, alterando em alguns casos, todo o processo interno da empresa.

A dificuldade de envolvimento e proatividade de alguns associados, o reconhecimento e a moralização dos fornecedores que tentavam boicotar a Rede, foram outros desafios enfrentados. A estratégia foi envolver todos associados que passaram a prestar contas individualmente sobre o desenvolvimento de seus trabalhos em prol da Rede do Campo. Com o tempo, os fornecedores tornaram-se verdadeiros parceiros, principalmente após conhecer o trabalho e a seriedade da rede.

Outros pontos que foram vencidos: formação de pequenos grupos dentro da rede com interesses próprios, concentrando o interesse em poucas empresas; ausência de empresários nas reuniões devido à distância entre as empresas; dificuldade no recebimento dos produtos pela elevada demanda de compras; excesso de expectativa gerando frustração, ao não conseguir preço melhor que o já praticado individualmente; forte atuação de fornecedores para frustrar as primeiras vendas; a descaracterização das lojas originais, incluindo o nome.

AS OPORTUNIDADES

Através da Central de Negócios conseguiu-se as melhores negociações com os fornecedores e parceiros; verbas para padronização das fachadas das lojas; o evento de lançamento da Rede do Campo; inserção de comerciais na Rede Globo; os tablóides de ofertas; e treinamento dos colaboradores por meio da criação de um Centro de Capacitação.

Durante o lançamento da Rede do Campo, os fornecedores com grande aporte financeiro uniram-se por maiores descontos nos produtos, os clientes perceberam tal fato por conta das muitas vantagens oferecidas em suas compras.

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Por se tornarem grandes parceiros, os fornecedores financiaram alguns eventos da Rede, como o evento de lançamento para todos os colaboradores onde foi apresentado o projeto da Rede do Campo, o lançamento do Programa de Treinamentos e o evento de lançamento da Rede do Campo para todos os fornecedores e a imprensa.

O Sebrae apoiou todos os momentos através das consultorias do “Sebrae Mais” que deram sustentação a profissionalização da Rede.

Os gestores da Central de Negócios dividiram as responsabilidades através de comissões e subcomissões onde todos os associados ocupam cargos na Rede, sem exceção. Uma atitude como essa só estimula cada vez mais a participação e a integração dos empresários.

Após a implantação do setor de marketing do grupo, executada por uma empresa especializada, a Rede do Campo passou a ter seu próprio site (www.rededocampo.com.br) com informações e indicações das lojas e da Rede.

Os associados, além de trocarem informações entre si, participam também de diversas feiras e eventos do setor em todo Brasil, inclusive missões internacionais.

Muitas oportunidades surgiram para os empreendedores, como a padronização dos processos, o serviço de atendimento ao cliente de muitas lojas, gestão administrativa, recursos humanos, treinamento e organização dos técnicos, aquisição de novos produtos, produtos com mais qualidade etc.

Os empresários que possuíam uma menor estrutura perceberam como é importante ser competitivo no mercado, de uma assessoria contábil e jurídica, um Sistema de Informação completo e unificado, aprender como direcionar melhor as compras e a economia no tempo de trabalho.

Com a introdução de novos produtos ao mix em 2011, a Rede fechou o ano em R$ 102 milhões de faturamento e em 2012, ano do lançamento oficial ao mercado, alcançou os R$145 milhões em faturamento. Esses números foram obtidos devido às parcerias firmadas com 26 indústrias.

Houve um crescimento considerável também na geração de empregos, em 2010 o grupo tinha 263 colaboradores registrados e hoje são 401 colaboradores.

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

OS DIFERENCIAIS

Antes de iniciar a Rede do Campo a vontade de todos os empresários já era latente em trabalhar como associação, principalmente pela representatividade diante da concorrência e dos fornecedores, o que facilitou muito.

A política comercial adotada se transformou em um grande diferencial, surgiram verdadeiras parcerias. Sem utilizar modelo de leilões, cada estratégia é discutida entre os associados e fornecedores antes da finalização de cada pedido.

A metodologia oferecida pelo Sebrae fez uma grande diferença para a Rede do Campo. Todo o conhecimento que a entidade possui em estruturar Centrais de Negócios foi essencial para o sucesso da Rede.

As reuniões itinerantes do grupo, realizadas todo mês em uma cidade diferente, contribui para que os associados se conheçam e troquem experiências visitando e avaliando as lojas dos seus parceiros, contribuindo com novas ideias, praticando benchmarking. Depois dos encontros, o grupo confraterniza com o intuito de fortalecer os laços de união e amizade.

A Rede do Campo cresceu muito e alguns indicadores mostram como foi para os empresários:

ANTES HOJE ANÁLISE

Número colaboradores: 263 Número colaboradores: 350

A diminuição do número de empresas (29 para 24) não diminuiu o número de colaboradores, pelo contrário, o volume de aumento das compras obrigou os empresários a contratarem mais colaboradores.

Mix de produtos: 15 mil Mix de produtos: 21 milO grupo demonstra maior competitividade com o aumento da variedade de produtos ofertados.

Faturamento 2007:

65 milhões de reais

Faturamento 2008:

69 milhões de reais

Faturamento 2009:

70 milhões de reais

Faturamento 2010:

84 milhões de reais

Faturamento 2011:

102 milhões de reais

Faturamento 2012:

145 milhões de reais

O desenvolvimento do grupo é constante. Em 3 anos o faturamento tem sido de mais de 100%

Fornecedores: todos do mercado com descontos máximos de 10%

Fornecedores: 26 empresas parceiras com descontos de 10 a 35% nas compras

O grupo tem fidelizado suas parcerias, melhorando a qualidade nas negociações, o prazo de entrega dos produtos, melhores prazos de pagamento e ganhos adicionais em propaganda destes fornecedores no site e panfletos da Rede do Campo.

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Estes indicadores positivos foram percebidos pelos clientes por conta das vantagens obtidas nas compras conjuntas e maior capacitação dos colaboradores. Estes treinamentos são oferecidos pelos próprios fornecedores e parceiros.

LIÇÕES APRENDIDAS

Participando de uma Central de Negócios, os micros e pequenos empresários conseguem obter e gerar benefícios comuns por intermédio de ações coletivas, aumentando a competitividade e a lucratividade, através da troca de experiências, da redução de custos, das compras coletivas e do marketing cooperativado.

A Cultura da Cooperação foi de suma importância para a formação da Rede. Por meio do Sebrae foi possível aprender os princípios humanísticos de colaboração e a partir do conhecimento profissional e da confiança entre os associados, o trabalho fluiu com eficiência trazendo resultados sólidos.

Os investimentos feitos em tecnologia estão fazendo uma grande diferença, o software escolhido está em fase de implantação e será o mesmo do Centro de Distribuição – em fase de planejamento, isto possibilitará uma otimização e um maior controle do estoque principalmente.

PERSPECTIVAS FUTURAS

A Rede do Campo está trabalhando na expansão de novos associados. O plano de expansão contempla lojas nas regiões da Zona da Mata, Campos das Vertentes e Interior de São Paulo.

O processo de escolha é simples: identificadas as novas empresas potenciais, é solicitado o preenchimento de um cadastro básico para conhecimento inicial da loja pretendente, são feitas consultas e então a comissão de expansão e o associado mais próximo visita a loja e conhecendo melhor o perfil do empresário. Com os dados em mãos, o novo associado é apresentado em assembléia para aprovação. Nesta fase, o novo associado já está ciente do estatuto onde resguarda os direitos e deveres de cada participante da Rede do Campo.

O crescimento da população do mundo na agricultura deverá se transformar. na primeira preocupação dos governantes. Os números atuais registram que no Brasil, a agricultura gera empregos para 22% da população ativa, é responsável por 20% das exportações e 12% do PIB (Produto Interno Brasileiro). Com o aumento da demanda esses números tendem

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a ser ainda mais representativos, onde o mercado agrícola será fator ainda mais crucial para a economia e as empresas que atendem o setor precisam estar bem posicionadas e organizadas no mercado.

O objetivo da Rede do Campo é ampliar os atuais 24 pontos de venda para 50 pontos de venda até dezembro de 2013.

Até o final de 2014 a Rede do Campo terá o seu Centro de Distribuição em local estratégico de acesso para a entrega de produtos e a cada 10 novos associados será realizado o Programa Cultura da Cooperação com os mesmos.

A Rede do Campo está desenvolvendo estratégias para tornar-se referência nacional de insumos agrícolas, tais como:

• Criação de regionais em áreas distantes (zona da Mata e interior de SP) do centro oeste e sul de Minas, previsto no plano de expansão, para facilitar os interesses locais;

• Implantar um laboratório de análises clínicas e fertilidade do solo para atender as lojas associadas em parceria com as universidades, prevista no planejamento estratégico;

• Criação do Programa trainee com as escolas técnicas oferecendo estágio e formação de base aos colaboradores da Rede do Campo;

• Vendas para terceiros (outras lojas) a partir do Centro de Distribuição, que terá também a função de distribuidor e atacado;

• Fundar lojas próprias da Rede do Campo em locais onde não existem lojas com perfil para associar;

• Projeto TV indoor com sistema integrado de comunicação através de uma central, divulgando a Rede e material dos fornecedores parceiros. Isto já está previsto no planejamento de marketing.

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FOTOS

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CASO

REDE PRINTQUALIDADE E PRATICIDADE NA HORA DE IMPRIMIR

“A Redeprint mudou totalmente a minha empresa, hoje não consigo me ver de outra forma, criamos um novo modelo de negócio, com a troca de experiência entre os associados, consultorias e planejamento. Hoje sei que independente do tamanho da rede, cada segmento tem que identifi car onde pode ganhar junto e trabalhar para fazer isto acontecer, quanto antes o associado entender que a associação é parte da sua empresa, mais rapidamente os resultados serão alcançados”.

Eduardo Machado – Presidente Rede Print

CENTRAL DE NEGÓCIOS REDE PRINTSegmento Gráfi cas Digitais e Expressas

Número Empresas 7 associados

Região Porto Alegre e região da Grande Porto Alegre

Expectativa União de forças, de ideias, trabalhar em conjunto para obter bons resultados

Objetivo Inicial Busca por melhores fornecedores, preços e troca de informações

Resultados 10 PDV’s e R$ 249.092,00 de faturamento (primeiro semestre de 2013)

Orientador Sebrae no Rio Grande do Sul

COMO TUDO COMEÇOU

Quando um grupo de empresários de pequenos negócios reuniu-se para formar. a Rede Print não imaginavam que se tornariam caso de sucesso. São negócios muito pequenos, alguns inclusive trabalhando em formato de quiosque de impressão produzindo em pequena e média escala. Nenhum destes fatores fez com que o espírito associativo aumentasse em cada um, contribuindo para o crescimento individual e da Rede.

A Rede Print iniciou suas atividades ofi cialmente no dia 25 de maio de 2010 em parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, mas a Central de Negócios surgiu após a entrada do Sebrae, que estruturou todo o processo e deu suporte completo nas primeiras reuniões, estatuto e demais documentações necessárias para abertura.

Nasceu a partir de um grupo de empresários do ramo gráfi co que tinham por objetivo unir conhecimento, trocar experiências, buscar novas tecnologias, agregar benefícios às gráfi cas de pequeno porte principalmente por meio das compras conjuntas e buscar maiores parcerias com os fornecedores.

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Por meio desta união, o grupo conseguiu solidificar-se no mercado através de uma marca forte buscando aumentar a lucratividade atraindo cada vez mais clientes e reduzindo custos.

Ao longo das atividades, a troca de experiência e o know-how tem tornado a RedePrint uma marca forte em pequenas e médias tiragens de material gráfico, personalizações e fotos de produtos. A expertise formada torna os profissionais envolvidos com um vasto conhecimento de sistemas de impressão.

Hoje com 10 lojas associadas distribuídas em Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo e mais de 70 colaboradores a RedePrint RS é uma referência do associativismo gráfico nacional.

O objetivo inicial não foram as compras em conjunto. Desde o princípio, o grupo buscava os melhores fornecedores e preços com base na troca de informações entre os associados.

No ano de 2012 a Rede iniciou um programa de relacionamento com fornecedores onde foram negociados descontos, prazos e verba para publicidade. Cada associado realizava suas compras independentemente e se buscavam uma sensibilização dos associados para a fidelização dos parceiros. Alguns fornecedores acordaram que, somente fechariam a parceria se as compras tornassem unificadas, mesma entrega e com um CNPJ.

Hoje, as compras da maioria dos insumos são feitas pela central administrativa, com isso o volume de compras aumentou e o valor do frete diminuiu. A intenção agora é ampliar a rede de fornecedores e parceiros.

LINHA DO TEMPO

Mai. 2010 • Nasce a Rede Print

Jan. 2012 • Início da parceria com o Sebrae

Jun. 2013 • Inauguração da Central de Produção

OS DESAFIOS

A maior dificuldade é a conquista da confiança entre os associados, afinal, são todos concorrentes. Dividir informações com a concorrência para alguns empresários era um tabu, mas com o passar do tempo e a consciência da importância dessa troca de informações

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para o crescimento de sua empresa, aos poucos os paradigmas foram quebrados e tudo ficou mais fácil.

No início alguns associados também tiveram dificuldades em ajudar a Central Administrativa da Rede. O andamento das ações melhorou depois que os associados entenderam que a associação é a extensão de sua empresa e que para dar certo é necessário o esforço e a atenção de todos no grupo.

A Central de Negócios começou com 9 empresas, logo passou a 17 associados. Houve uma seleção natural desde a formação da Rede Print, como o grupo não se conhecia, aos poucos as empresas que não tinham o espírito associativo foram identificadas e excluídas do processo e hoje, com 10 associados, o critério de seleção para novos associados aumentou bastante.

As reuniões acontecem a cada 2 semanas mas como algumas empresas são pequenas, existe a dificuldade de espaço e locomoção dos associados. A ideia é avançar logo para instalar a Central Administrativa estabelecendo o local ideal para todos.

AS OPORTUNIDADES

A criação de uma Central de Negócios fez toda a diferença para a Rede Print, a partir da sua criação muitas mudanças ocorreram:

• Atendimento a demandas de maior porte;

• Melhoria dos processos;

• Aumento no poder de barganha;

• Padronização de produtos e serviços;

• Melhoria da qualidade;

• Redução do prazo de entrega;

• Redução da capacidade ociosa de máquinas e equipamentos dos associados;

• Redução de custos e riscos com o investimento máquinas e equipamentos;

• Otimização da produção.

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A Rede Print iniciou a Central de Negócios com marketing compartilhado desde o lançamento, padronizando logomarca demais procedimentos internos em publicidade, menos a interna por enquanto. As lojas antigas ainda estão em adaptação e as novas já estão com o novo layout.

Foram feitas muitas ações coletivas desde o princípio, como as compras e negociações com os fornecedores, o marketing, a capacitação dos gestores e a Central de Produção.

A Central de Produção da Rede Print funciona da seguinte maneira: algumas lojas ficam em locais de grande circulação, são quiosques de 6 a 8 metros quadrados, enviam para a central por meio do Sistema de Gestão integrado (em desenvolvimento), e automaticamente a impressão passa pela máquina impressora e entregue ao cliente. Estas entregas por enquanto são feitas diariamente, mas há a intenção de fazer entregas duas vezes por dia.

Associados que possuíam equipamentos ociosos destinaram suas máquinas para o Centro de Produção o que ajudou no desenvolvimento da rede e na rentabilização destes associados.

O faturamento médio no primeiro ano da Rede Print foi de R$ 317.586,84 e em 2013 já alcança R$ 249.092,00 somente no primeiro semestre, a expectativa é fechar o ano em R$ 498.180,00. O mix de produtos cresceu 52% neste período e a lucratividade da Rede obteve um crescimento de 44%. Com isto, a estimativa de redução de custos com a Central de Produção deverá ser de 24% em 2013.

2013Rede Print Faturamaneto

Rede Print Lindóia R$ 41.218,78

Rede Print Assis Brasil R$ 34.750,40

Rede Print Country R$ 23.021,08

Rede Print Obirici R$ 29.005,60

Rede Print Canoas R$ 35.184,80

Rede Print Independência R$ 34.126,32

Rede Print Praia de Belas R$ 82.458,22

Rede Print Total R$ 51.580,00

Rede Print Ipiranga R$ 47.255,89

Rede Print Zona Sul R$ 35.549,00

Média Mensal R$ 41.415,01

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LIÇÕES APRENDIDAS

A Rede Print foi lançada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e em 3 meses o programa foi cancelado. Depois, mais 6 meses a Rede ficou à deriva. Foi então que o Sebrae entrou no processo, dando o pontapé inicial da Central de Negócios e, a partir deste momento, houve um grande avanço quanto aos treinamentos, missões e suportes técnicos.

Importante ter em mente que, em uma Central de Negócios é preciso perder o medo da troca de conhecimento e experiências, o sucesso se dá por meio da confiança e das informações que cada um possui de seu empreendimento.

O Sebrae constantemente capacita os gestores das empresas associadas, mas a Rede busca também cursos específicos para o mercado gráfico. O reconhecimento de que treinar é essencial para a Central, que a mesma criou uma infra-estrutura para formar. seus colaboradores.

Sistema de avaliação mais criteriosa na escolha de novos associados à Rede é outra grande lição. Serão tomados alguns cuidados para que cada um do grupo tenha a tranqüilidade de passar informações confidenciais aos novos empresários que integrarem a Central de Negócios e este cuidado inicia no estatuto e regimento interno da Rede Print. Qualquer associado que não cumprir com as regras pode ser convidado a se retirar, mesmo os sócios fundadores.

OS DIFERENCIAIS

A Rede Print contratou, desde o início das atividades, uma agência de publicidade para aumentar o destaque da marca. Hoje, a logomarca fica bem visível e junto, em menos destaque, aparece o nome da empresa associada.

Houveram investimentos em equipamentos de ponta para atender a crescente exigência do mercado e também na criação de um sistema de gestão e compras compartilhado, notadamente para reduzir os custos de aquisição.

O grupo hoje está bem estruturado e alinhado, a liderança é compartilhada e o presidente consegue fazer com que o cronograma seja cumprido sem maiores problemas.

Além da marca forte no mercado, a Central de Negócios se estruturou com a nova Central de Produção, este processo diferenciou as empresas no mercado gráfico tornando-as mais qualificadas e com grande credibilidade, tornando-se referências como Rede e como gestão de negócios para a região.

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PERSPECTIVAS FUTURAS

A Central de Produção hoje é uma cooperativa que presta serviços para os associados, a intenção e deixá-la separada da rede, pois em um segundo momento a cooperativa pode atender o mercado fora da rede, diluindo o custo fixo da central, fazendo seus próprios investimentos, assim trazendo benefícios aos associados, o que não seria possível em uma associação sem fins lucrativos.

A previsão é que integrem à Rede Print, até o final do ano de 2013, 5 novos associados. Existem muitos interessados, principalmente empresas do interior do estado do Rio Grande do Sul, mas por enquanto a intenção é restringir a região da Grande Porto Alegre. Pois, para a Rede, primeiramente é preciso fortalecer as empresas locais para conseguir atender outras regiões posteriormente.

Hoje, dentre os requisitos para entrar na Rede Print, os interessados precisam ter no mínimo 2 anos de experiência na área (empresa aberta a mais de dois anos). Futuramente a ideia é aceitar novos associados mesmo sem experiência, porém a Rede vai dar todo o suporte para este novo empresário, desde o plano de negócio, estudo do ponto, treinamento de gestores e funcionários etc. A intenção é que este associado faça um investimento maior, que retorne para a Rede, pois ela vai oferecer um negócio pronto para o empreendedor, diferente de um associado que já atua na área que faz uma ‘’conversão’’ para Redeprint RS.

FOTOS

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SUPREMA BEM PERTO DE VOCÊ

“A Rede Suprema possui um grupo de associados muito unido. São pessoas comprometidas com a causa e que querem realmente ver o sorriso no rosto de seu cliente saindo satisfeito de sua loja, pessoas que passaram a entender que uma Central de Negócios não gira somente em torno de comprar e vender barato. São empresários que desejam crescer muito além de sua realidade atual, mas com a plena convicção que será através de muito esforço e dedicação que alcançarão os objetivos.”

Jairo Campanholi – Presidente

CENTRAL DE NEGÓCIOS SUPREMASegmento Supermercadista

Número empresas Atualmente 18 Associados

Região Vale do Ivaí e Piriqui no Paraná

Expectativa Troca de experiências, crescimento do associado, união

Objetivo inicial Troca de experiências

Resultados Faturamento de R$ 56.200.000,00 em 2012

Orientador Sebrae no Paraná

COMO TUDO COMEÇOU

As articulações para a criação da Rede Suprema começaram em julho de 2010 por incentivo e apoio do Sebrae e mais seis empresários do ramo supermercadista da região Norte do estado.

A Rede Suprema iniciou a partir da iniciativa de empresários de 13 municípios do Vale do Ivaí no Paraná: Jardim Alegre, Ivaiporã, Arapuã, Ariranha do Ivaí, Cândido de Abreu, Pitangas, Lidianópolis, Cruz Maltina, São João do Ivaí, São Pedro do Ivaí, Godoy Moreira, Lunardelli e Borrazópolis.

Foi na primeira reunião que os próprios associados saíram em busca de mais empresas visando ampliar, multiplicar e divulgar as vantagens da participação em uma Central de Negócios. Formaram então um grupo de 13 empresas e a partir deste ponto estabeleceram as normas de conduta, criação do estatuto e regimento interno.

O Sebrae foi a grande incentivadora para que os empresários iniciassem a Central de Negócios, foi então elaborado o regimento interno, estatuto, e toda a organização que

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precisavam no início. Foi o Sebrae que deu o “norte” que os associados precisavam, o detalhamento dos primeiros passos para a Central de Negócios é essencial quando a maioria não conhecia este formato de trabalho em conjunto.

LINHA DO TEMPO

Jul. 2010 • Inicio da primeira formação da Central de Negócios, Rede Suprema

Jul. 2011 • Primeira expansão da Rede Suprema

Set. 2013 • Saída de alguns associados e início de uma nova busca por parceiros potenciais

Set. 2013 • Primeiro planejamento de marketing em conjunto

OS DESAFIOS

No início, o motivo mais forte da maioria dos associados em participar da Rede era barganhar preço nas compras em conjunto, foi difícil conscientizá-los que o mais interessante num grupo é a troca de experiências e todos outros benefícios que podem trazer uma Central de Negócios.

A relação com os fornecedores no início da Rede Suprema não teve muito sucesso, pois ainda não existia um volume grande de compra e os associados praticamente não sentiram diferença nos preços.

Depois da expansão houve um volume maior de compras e com isso, o relacionamento com os fornecedores melhorou, mas ainda muitos associados estavam com problemas com os fornecedores, muitos não conseguiam fazer negociações agressivas, além de não comprar em grande quantidade e de não fidelizar alguns fornecedores, tinham mais de 5 marcas de um produto somente.

A maioria dos associados começou a pensar como Rede, enxugando seu mix de produtos, melhorando os negócios e continuando a ser fiel aos antigos parceiros através da Rede Suprema. Outros associados ainda compram diretamente de seus antigos fornecedores, pelo costume e pelo relacionamento que criaram ao logo do tempo, mas a intenção é logo unir todas as empresas para um só pedido de compras.

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AS OPORTUNIDADES

A implantação da Central de Distribuição foi uma das coisas mais importantes e que fez toda a diferença para os associados da Rede Suprema, ajudou na organização das compras e fornecedores e a logística foi simplificada.

Em 2011 a participação da Rede no evento da APRAS (Associação Paranaense de Supermercados) deu um grande destaque à Central de Negócios e no ano seguinte com a diretoria estruturada o atendimento já foi diferenciado, o volume de compras aumentou fortalecendo ainda mais a imagem da Rede Suprema no mercado.

A troca de informações e experiências entre os associados trouxe o aumento nas vendas, os clientes aprovaram as melhorias, um exemplo foi o layout. do açougue e da padaria de alguns supermercados onde houve alterações, estes adaptaram seu design pelo contato que tiveram com outros associados.

Ações coletivas importantes foram realizadas em conjunto:

• Promoções em rádio encarte, rádio interna e moto som;

• Sinalização interna, identificação externa, uniforme;

• Treinamento dos gestores e colaboradores;

• Missões técnicas, feiras realizadas entre os associados e entre outras redes.

Para atrair o consumidor, a Rede Suprema está investindo em marketing, como a padronização das sacolas, bobinas, encartes e nos anúncios em rádios.

O retorno do investimento no marketing da Rede foi rápido, no lançamento do encarte de promoções o grupo obteve um aumento nas vendas de 10 a 25%, dependendo da loja.

Nas compras coletivas a Rede obteve vantagens principalmente nas mercadorias da cesta básica, estão sendo realizadas a cada 4 meses e as negociações foram efetuadas com grandes fornecedores, como a Coamo – Agroindustrial Cooperativa e Cativa/Confepar.

A Rede Suprema adquiriu recentemente um software de Londrina/PR especificamente para as compras, o custo para aquisição foi alto, mas dividido entre os associados se adequou aos orçamentos e todos se beneficiam, pois é uma ferramenta muito eficiente para efetuar os pedidos.

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O resultado apareceu e as lojas atualmente obtêm um faturamento médio mensal surpreendente:

FATURAMENTO MÉDIO MENSAL POR CIDADE – 2013Cidade Faturamento

Arapuã R$ 310.000,00

Ariranha R$ 140.000,00

Boa Ventura São Roque R$ 380.000,00

Cândido de Abreu R$ 320.000,00

Fênix R$ 140.000,00

Godoy Moreira R$ 300.000,00

Iretama R$ 350.000,00

Jardim Alegre R$ 180.000,00

Kaloré R$ 350.000,00

Lidianópolis R$ 390.000,00

Manoel Ribas R$ 200.000,00

Marumbi R$ 160.000,00

Mauá da Serra R$ 240.000,00

Nova Tebas R$ 140.000,00

Palmital R$ 400.000,00

São João do Ivaí R$ 600.000,00

São Pedro do Ivaí R$ 120.000,00

Santa Maria do Oeste R$ 400.000,00

Total R$ 5.120.000,00

Empresas que faturavam uma média de R$ 78 mil por mês antes de sua participação na Central de Negócios, hoje faturam cerca de R$ 290 mil. Algumas, além de triplicar seu faturamento, aumentaram seu quadro de funcionários ampliando significativamente sua estrutura física.

No ano de 2012 a Rede fechou seu faturamento em R$ 56.200.000,00 e a expectativa para o ano de 2013 é um faturamento de R$ 61.500.000,00, um crescimento de 09% ao ano.

Dentre as conquistas, o grupo de supermercadistas conseguiu conquistar espaço no mercado e, atualmente, compete de igual para igual com grandes redes de supermercados.

OS DIFERENCIAIS

O Centro de Distribuição foi uma grande conquista para todos os associados, beneficiou a entrega dos produtos para as lojas, o armazenamento e a organização das lojas.

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CASOS DE SUCESSO DE REDES E CENTRAIS DE NEGÓCIOS

Um momento importante para a Rede Suprema foi o lançamento do primeiro encarte da Rede. Além de cada associado ter economizado muito na produção e layout. destes materiais, o retorno foi imediato, os clientes perceberam a grandiosidade da sua loja de confiança.

O crescimento pessoal pela troca de experiências dos empresários é imensurável, com a ajuda e parceria constante do Sebrae, a Rede construiu a confiança, quebrou paradigmas e seguiu por um caminho diferente, de ganho profissional e econômico.

O sistema integrado de compras da Rede foi um grande diferencial para coordenar a partir de um só lugar toda a logística e negociação feita na aquisição dos produtos e serviços da Rede Suprema.

LIÇÕES APRENDIDAS

Criar a Central de Negócios trouxe um ganho para o grupo, tranqüilidade ao perceber que todos estão no mesmo barco e que unidos são mais fortes, podendo enfrentar a grande concorrência, sem medo de arriscar.

Com Central de Negócios, os empresários perceberam que essa troca de experiências, o conhecimento adquirido através das reuniões, os treinamentos, dão uma visão de mercado que até então a maioria não tinha e nem sabia que poderia ter, principalmente por meio da sua concorrência direta.

A Central de Negócios é um avanço no modelo de Central de Compras, pois amplia o foco da atuação coletiva, antes restrita a compras conjuntas. Os associados, além de comprar os produtos necessários para sua empresa, compram também serviços em conjunto, como planos de saúde para funcionários, seguros de carro, entre outros, com a intenção de melhorar o rendimento diminuindo os valores nas planilhas de custos.

Além das vantagens comerciais, a Central de Negócios oferece para cada empresa mais conhecimento, o contato com empresários do mesmo setor, a troca de experiências e as consultorias abriram novos horizontes e trouxe motivação.

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PERSPECTIVAS FUTURAS

Os próximos passos da Rede Suprema são:

• Padronização do layout. interno e externo das lojas;

• Panificadora em todas as lojas;

• Estacionamento coberto em todas as lojas;

• Padronização do atendimento;

• Marca única.

A meta da Rede para 2014 é alcançar um faturamento de R$ 7.027.500,00, um aumento de 50% em relação a 2013.

Em longo prazo estão elencados:

• Associar-se com outras centrais, iniciar “centrais das centrais”;

• Ser a melhor rede do Paraná em qualidade e satisfação para os associados;

• Ampliação do Centro de Distribuição, com horta e frigorífico, empacotamento de cereais e fábrica de pães;

• Melhorar a Logística;

• Cartão próprio, financeira própria.

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FOTOS

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CASO

SUPERAMAA REDE AMIGA DE SUPERMERCADOS

CENTRAL DE NEGÓCIOS SUPERAMASegmento Supermercadista

Número empresas Atualmente 16 Associados

Região Região Oeste do Paraná

Expectativa Compras, troca de experiências

Objetivo inicial Unir forças contra a concorrência das grandes redes e cooperativas

Resultados 16 PDV’s e R$ 40.582.178,00 de faturamento (1º semestre de 2013)

Orientador Sebrae no Paraná

COMO TUDO COMEÇOU

A história da Rede Supera iniciou nas Associações Comerciais da região Oeste do Paraná no ano de 2002 através do projeto Empreender, coordenado pelo Sebrae, onde foram criados Núcleos Setoriais, que se fortaleceram, com o apoio de Associações Comerciais, especialmente em Vera Cruz do Oeste, Medianeira, Missal, Toledo e Santa Helena.

Quando se reuniram pela primeira vez, a intenção maior era encontrar alternativas para enfrentar a concorrência de grandes grupos, e crescer.

Do intercâmbio e troca de experiências entre os diferentes Núcleos, surgiu a ideia de criar um Núcleo Regional, formalmente constituído em fevereiro de 2002. O Núcleo Regional concentrou estudos, pesquisas e viagens técnicas em busca de uma estrutura ideal de cooperação e organização entre os empresários participantes.

Em 2004, com a ajuda do Sebrae, percebeu que o formato da Rede Superama poderia ser de uma Central de Negócios e então um esforço conjunto foi feito para tal e a Central foi fundada em agosto do mesmo ano. Hoje, a Rede conta com 16 empresas supermercadistas fi liadas em 9 municípios da região Oeste do Paraná, onde geram centenas de empregos.

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LINHA DO TEMPO

Set. 2002 • Foi criado o Núcleo Regional para cooperação e organização dos empresáriosinteressados – Associações Comerciais

Ago. 2004 • Fundação da Associação Superama

Dez. 2004 • Efetivação da instalação da Central de Negócios (escritório)

Dez. 2005 • Expansão da Rede Superama

OS DESAFIOS

No início existiram divergências de opiniões e pensamentos mas com o passar do tempo, das trocas de experiências e das várias reuniões promovidas pelo Sebrae, o grupo passou a se conhecer mais e entender o propósito da Rede.

A dificuldade de adquirir confiança dos fornecedores era grande no início, os prazos e a entrega de mercadorias foi um desafio para os associados, que esperavam mais facilidade, com o passar do tempo os fornecedores foram criando um histórico de vendas para a Rede e aumentando a confiança.

Como a logística (entrega de mercadorias) foi outro problema no início da Rede. A forma encontrada foi investir em sua própria estrutura, principalmente por adquirir veículos próprios.

AS OPORTUNIDADES

Desde o inicio houve investimentos em tecnologia mais básicos e com o passar do tempo foram surgindo necessidades como investir em computadores e em sistemas operacionais específicos, se tornando uma conseqüência de todo o trabalho.

A Rede Superama trabalha atualmente com marca única em alguns produtos, como: farinha de trigo, café em pó, sal temperado, amaciante de roupas, macarrão caseiro, entre outros.

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Com 16 lojas associadas, a Rede cresceu muito nos últimos anos, contando atualmente com 290 colaboradores, faturamento de R$ 70,5 milhões no ano de 2012 e só no primeiro semestre de 2013 fechou em R$ 40,5 milhões.

OS DIFERENCIAIS

Centralizar as compras aumentou o poder de barganha dos empresários refletindo em preços mais competitivos. Além da melhor negociação dos associados, as Centrais oferecem vantagens aos fornecedores, que agilizam seus processos, reduzindo custos operacionais.

Duas ferramentas importantes foram criadas para atender à demanda dos empresários, uma é a Central de Compras que está integrada à Central de Distribuição, localizadas em Céu Azul/PR, operando a logística de distribuição das aquisições até os supermercados associados.

A Central de Compras é controlada através do sistema integrado online onde todos os associados fazem seus pedidos de compras, controle de estoque, gerando relatórios financeiros e de cobrança periódicos. Inclusive, os fornecedores cadastrados no sistema possuem o controle de estoque e compras de cada loja.

O sistema integrado funciona de maneira simples: o associado entra no sistema com sua identificação, avalia os valores com os fornecedores cadastrados, negocia preços de certos produtos, cadastra a relação de itens da compra, recebe os produtos através da Central de Distribuição seguindo para a loja. O software ainda emite nota fiscal e gera o boleto para pagamento.

LIÇÕES APRENDIDAS

A Central de Negócios é uma grande oportunidade dos empresários que possuem o mesmo ramo, os mesmos objetivos e dificuldades trocarem experiências buscando a representatividade, menores custos em mercadorias, treinamentos, ganhando conhecimento e, consequentemente, aumentando seu faturamento.

O Sebrae auxilia em todo o processo, a partir do momento em que a ideia foi bem aceita por todos, a Rede foi legalizada e formalizada, pois já havia negociações de compra e venda atingindo grandes volumes de mercadorias.

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As responsabilidades foram divididas entre todos do grupo e uma diretoria bastante atuante. As reuniões são separadas, semana de compras, de diretoria e reuniões com todos os associados.

PERSPECTIVAS FUTURAS

A Rede Superama sabe da importância de agregar novos associados ao grupo, no entanto é necessário ter cautela na escolha da empresa, o empresário precisa ter o espírito associativista e entender que, ao entrar em uma Central de Negócios, irá dividir e compartilhar informações da sua loja, suas dúvidas, seus medos, sem receios ou restrições.

FOTOS

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CASO

MIX BAHIAA REDE DO SEU CORAÇÃO

“Acredito que a Mix Bahia, assim como as pessoas, nasceu com uma missão, ser a grande vanguardista e a grande locomotiva desse modelo vitorioso chamado Central de Negócios na Bahia. Penso que em 2022, o nosso Estado estará vivendo e vivenciando uma nova consciência relativa ao poder do associativismo. O amadurecimento do nosso empresariado nessa direção certamente estará em um nível bem mais aguçado e evoluído. Vejo a Bahia como uma grande Central de Negócios.”

Josué Teles – Presidente

CENTRAL DE NEGÓCIOS MIX BAHIASegmento Supermercadista

Número empresas 27 associados, 142 PDV’s

Região Salvador e Região Metropolitana

Expectativa Crescimento e desenvolvimento dos associados

Obejtivo inicial Fortalecer os pequenos e médios empresários da Bahia

Resultados (em 2012) R$ 310 milhões de faturamento

Orientador Sebrae na Bahia

COMO TUDO COMEÇOU

A Rede Mix Bahia nasceu da vontade de um grupo supermercadista movido pela necessidade de fortalecer os pequenos e médios empresários do setor de varejo da Bahia.

A Central de Negócios surgiu no ano de 2007 com apenas 10 associados e 277 colaboradores. Nessa época, as lojas atendiam por dia cerca de 8 mil clientes e o faturamento mensal era de pouco mais de R$ 3 milhões, cada loja possuía uma média de 278 m², totalizando 2.780 m² de área.

Em 2010 este cenário mudou e cresceu com a inauguração do Centro de Distribuição em Lauro de Freitas/BA com 150 m² de área. Neste mesmo ano saíram 4 lojas associadas da Rede devido a adaptação de novas regras e critérios estabelecidos pelo grupo.

No ano de 2011 a Mix Bahia ampliou sua Rede com a entrada de 15 novos associados e a mudança para um novo Centro de Distribuição, agora na capital Salvador, com 390 m² de área.

A grande mudança foi sentida em 2012 quando um novo galpão foi adquirido pelo grupo,

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chegando a 1.200 m² de área e a padronização das fachadas das lojas associadas.

A Rede Mix Bahia chegou ao ano de 2013 com a consolidação de 27 lojas associadas, 1.200 colaboradores, 142 pontos de venda, numa área total de lojas de 13.260 m². A média de clientes atendidos chega a 40 mil pessoas por dia e o faturamento anual das lojas fechou em R$ 310 milhões no ano de 2012.

LINHA DO TEMPO

2007 • Nasce a Mix Bahia

2010 • Inauguração do Centro de distribuição em Lauro de Freitas

2011 • Ampliação da Rede com a entrada de mais 15 associados e novo Centro deDistribuição na cidade de Salvador

2012 • Nova estrutura do Centro de Distribuição da Rede incluindo Centro Administrativo,entrada de mais 4 novos associados e padronização da fachada das lojas

2013 • Consolidação da Rede Mix Bahia com 27 associados e 142 PDV’s

OS DESAFIOS

As primeiras reuniões do grupo foram mais difíceis, por falta principalmente da consciência cooperativista de alguns empresários. O sucesso foi a fé no negócio realizado em grupo, a persistência, humildade e o desprendimento.

Os empresários que compreenderam o maior objetivo que, desde o princípio, era o de fortalecer o setor de varejo supermercadista e dividir experiências, obtiveram retorno imediato das ações realizadas.

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AS OPORTUNIDADES

Conforme o crescimento da Rede as negociações de compras melhoraram e o número de atendimentos realizados diretamente com as indústrias ampliou.

A Rede Mix Bahia sempre buscou o bom relacionamento com seus fornecedores através da parceria continua, ao longo dos anos, mesmo com o grande crescimento, a intenção é a mesma, não perder o bom relacionamento com o parceiro e isso tem acontecido trazendo bons resultados.

Algumas ações coletivas foram realizadas, a primeira foi a criação do Estatuto e o Regimento Interno da Rede.

Outras ações foram realizadas aos poucos, tais como:

• Compras de mercadorias para revenda;

• Compras de mercadorias para uso e consumo (fardamento, bobinas PDV, sacolas, etc);

• Aquisição do sistema de automação comercial;

• Serviços contábeis e advocatícios;

• Encartes e mídias cooperadas;

• Criação da logomarca, bandeira única para todas as lojas;

• Viagens técnicas a outros estados para conhecer outras redes;

• Cursos de aperfeiçoamento para os empresários associados e funcionários das lojas;

• Montagem de um Centro Distribuidor, agora com 6.000 m² de área.

As responsabilidades na Rede Mix Bahia é dividida atualmente em 5 diretorias, além do presidente, todas ocupadas por associados. Ao final do mês é realizada a prestação de contas, momento em que os diretores têm a oportunidade de demonstrar o andamento das respectivas áreas.

A Rede foi dividida da seguinte forma: Diretoria Administrativa, Diretoria Financeira, Diretoria Logística, Diretoria Comercial e a Diretoria Marketing.

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Investimento em um sistema de automação RMS, considerado um dos melhores do País foi adquirido pelo grupo para auxiliar na organização e estrutura da Rede. Este sistema é integrado entre os lojistas e a Central de Distribuição para troca de informações online.

A Central de Negócios trouxe aos empresários, uma capacidade de liderança que, antes de iniciar a Rede, não imaginavam que tinham, são pessoas que hoje conseguem assumir cargos de grande responsabilidade e gestão como em grandes empresas, de estrutura complexa e com muitos funcionários em seu quadro. Esse é o resultado da cooperação e do bom trabalho em conjunto.

Para a inauguração da Central de Negócios, a Rede Mix Bahia promoveu um evento grandioso onde ocorreu a confraternização dos colaboradores, associados e parceiros, incluindo a presença do Sebrae – uma organização essencial na constituição e acompanhamento da Rede, o presidente do SINDSUPER (Sindicato dos Supermercados) e da ABASE (Associação Baiana de Supermercados), bem como algumas autoridades políticas.

Para o ano de 2013 a Rede Mix Bahia prevê um faturamento de sua Central de Distribuição em R$12 milhões, uma perspectiva de 28% de crescimento no ano comparando o período de 2010 a 2013. Os custos gerais da Mix Bahia foram reduzidos próximos a 10% em média, dentro do mesmo período, algumas lojas chegaram a reduzir 40% dos seus custos após a entrada na Rede.

OS DIFERENCIAIS

O grande diferencial veio com a padronização da fachada das lojas, o uniforme dos colaboradores, dos processos administrativos, as sacolas e etiquetas de balança também foram unificados. Estas ações deram mais força para cada associado, que passaram a observar através do retorno dos antigos clientes e a entrada dos novos.

O início da Rede Mix Bahia trouxe benefícios compartilhando serviços, os preços tornaram-se mais competitivos para os associados, nas áreas: contábil, automação, jurídica, mídia e etc.

A padronização também fez parte de alguns produtos vendidos na Rede Mix Bahia, produtos como feijão e farinha já fazem parte das gôndolas dos supermercados associados.

A Central de Negócios é a forma de adquirir todos os produtos e serviços necessários e comuns para do seu negócio, comprados por cada associado de forma mais competitiva. As ações coletivas alcançadas são imensamente importantes, pois a maioria só se fez possível dentro da Rede Mix Bahia.

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O despertar do conceito da união, hoje existe uma consciência grupal de que não existe outro modelo melhor que o associativismo para fortalecer e perenizar o pequeno e médio empresário.

LIÇÕES APRENDIDAS

Os ganhos com o aprendizado e o bom relacionamento do grupo são intangíveis, cada novo associado que entra na Rede traz novidades e informações relevantes, transformando ideias em realidade.

O Know how adquirido pelo Sebrae sobre a prática associativista colocado à disposição de todos foi peça fundamental para a formação da Mix Bahia. Foi o grande facilitador no momento de iniciação do grupo, um momento necessário na implantação da base para todo o alicerce grupal.

O Sebrae ajuda os associados na quebra de paradigmas, preconceitos, sentimentos individualistas, vaidades, egoísmos etc.. Não é fácil para um grupo sozinho realizar essa auto digestão, ajuda nesse processo é fundamental.

A Central de Negócios tem uma importância que vai muito além do econômico e financeiro, os ganhos intangíveis nem sempre observados pela maioria, são os grandes responsáveis pelo sucesso individual do empresário.

Um exemplo da mudança é o desenvolvimento da prática do compartilhamento, da troca de informação automática entre os associados, o aprender a pensar e agir sempre no pronome nós, incluindo muitas outras variáveis que não se pode mensurar, mas de extraordinária importância, além das boas margens geradas com as compras direto da indústria.

PERSPECTIVAS FUTURAS

A Rede Mix Bahia está iniciando o nosso terceiro processo de expansão. A Central de Distribuição em 2013 saiu de uma área de 1.200mt2 para de 6.000mt2, essa nova estrutura deverá suportar alguns anos de crescimento, mas a intenção é continuar prospectando novos associados e continuar crescendo.

Hoje, a Mix Bahia é Rede que se destaca no estado em faturamento, números que cresceram juntamente com a força do associativismo.

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FOTOS

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CASO

SINVESPARNÃO HÁ LIMITES PARA O ASSOCIATIVISMO

CENTRAL DE NEGÓCIOS SINVESPARSegmento Indústrias do setor de vestuário

Número empresas 104 associados

Região Oeste do Paraná

Expectativa Negociações em geral (compra, venda), crescimento do setor, participação em grandes eventos

Obejtivo inicial Participação em eventos, representatividade

Resultados R$ 1.500.000,00 em faturamento no ano de 2012

Orientador Sebrae no Paraná

COMO TUDO COMEÇOU

O setor do vestuário do Sudoeste do Paraná está inserido numa região em que a cultura do associativismo é fortemente presente. Nesta região, praticamente todos os setores participam de cooperativas, associações ou afi ns, um exemplo são as primeiras cooperativas de crédito do Brasil, que nasceram no mesmo período no Sudoeste do Paraná.

O segmento do vestuário iniciou em 1993 quando um grupo de empresários da região uniu-se fi nanciando o primeiro profi ssional de mecânica de máquinas de costura industrial, profi ssional que ainda não tinha na região. Nos anos seguintes, a união se fortaleceu, os resultados foram surgindo e o ambiente estava propício e em 2003 o setor realizou seu primeiro planejamento estratégico iniciando as atividades dos projetos Pólo Moda Sudoeste (2003-2005), do APL Moda Sudoeste (2005-2010) e o Promoda 2015 (2012-2015).

O Sebrae está diretamente ligado com o setor desde 2003, quando iniciaram as ações cooperativas para alavancar o setor do vestuário. Após 10 anos, a parceria continuou e, através de um projeto de mercado realizado por um consultor do Sebrae, ajudando a desenvolver e operacionalizar a Central de Negócios, todo o processo fi cou pronto em julho de 2009. A metodologia depois deste período cresceu e evoluiu. Foi, principalmente com o apoio do Sebrae, que todo o desenvolvimento e crescimento da Rede Sinvespar se tornou possível, sendo hoje um sucesso.

Logo no início da Rede Sinvespar como uma Central de Negócios, os empresários decidiram focar nas compras primeiramente e em 2010 o foco fi cou nas vendas.

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O primeiro planejamento do grupo foi realizado em novembro de 2008, os associados realizaram a primeira compra piloto, unindo 11 empresas. A ideia era testar alguns métodos que estavam previamente estabelecidos. Foi testando as empresas que o grupo decidiu mudar a estratégia interrompendo as atividades, avaliando e alterando os detalhes do planejamento. Somente em julho de 2009 que efetivamente teve início.

LINHA DO TEMPO

1992 • Início da Sinvespar

2005 • Reconhecimento da região como APL (Arranjos Produtivos Locais)

2005 • Organização do Show Room internacional em Buenos Aires (AR)

2006 • Edição do 1º guia impresso e eletrônico de Produtos & Serviços do APL

2008 • Instalação da Central de Negócios com ênfase em compras

2009 • A construção e instalação do Centro de Excelência em Confecção do APL ModaSudoeste Região Fronteira em Santo Antonio

2011 • O Encontro de Empresários e Profissionais da Confecção ENPROCOM, evento decunho informativo e oportunidades de negócios – 4ª edição

OS DESAFIOS

A maior dificuldade foi encontrar os produtos certos para inserir na Central de Negócios. Foram mais de 180 dias testando até chegar ao grupo atual, com pedidos diretos pelo software.

Outro desafio a ser vencido, foi o fato da maioria dos empresários não possuírem um conhecimento técnico, principalmente dos descritivos das compras, tornando-se “reféns” de um representante, resultado: foi necessário elaborar um manual prático para orientar e até ensinar alguns a comprar, facilitando a linguagem dos itens da Central. O primeiro manual foi “Identificando e comprando agulhas, fios e zíperes”.

Este desafio se estendeu aos fornecedores: no início alguns acreditaram na proposta e estes são atualmente os principais fornecedores; outros temiam perder comissões, o que não

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ocorreu, ao contrário, mas por pensar assim, perderam clientes. Hoje, todos os fornecedores querem negociar com a Rede Sinvespar e quem tem política própria acabou ajustando para atender à Central de Negócios, afinal, é prático para eles, gera menos custos e desgastes com negociação.

AS OPORTUNIDADES

A Rede Sinvespar juntamente com seus parceiros, como o Sebrae PR, o Sistema FIEP (Federação das Indústrias do Paraná), através do SESI, SENAI e prefeituras municipais, realizam periodicamente cursos, treinamentos, caravanas para feiras técnicas e promocionais, além de oficinas, clínicas tecnológicas e similares fazem parte do calendário contínuo do setor e promovido pela entidade.

Alguns destaques do período inicial:

• Criação de 2 centros de excelência em qualificação de pessoas, 5 laboratórios de aprendizagem em costura industrial e 2 unidades intermediárias de qualificação;

• Criação do projeto focado na saúde da mulher com ações de cunho preventivo e clínico, dentro das próprias fábricas;

• Início de uma unidade piloto de transbordo de resíduos sólidos;

• Formação de 6 turmas técnicas em confecção industrial para suprir demanda pontual;

• Participação em feiras com identidade coletiva, incluindo showroom internacional;

• Implantação de um projeto de quantificação e qualificação de resíduos sólidos gerados e outros.

Todas as atividades resultaram em visibilidade para o setor e muitas conquistas foram obtidas através de projetos, as principais são: recursos do FAT para qualificar 600 pessoas; projeto com recurso federal para saúde e segurança através do SESI e Sebrae; projeto ambiental nacional para ações de normatização; projeto nacional para sustentabilidade; guia de produtos e serviços do APL (Arranjo Produtivo Local), bolsas do CNPQ para pesquisa e elaboração de manuais; projeto de gestão ambiental com elaboração de PGRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos); entre outros.

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Este ambiente favorável propiciou ainda atividades consolidadas, entre elas o Sudoeste Mostra Moda que entra na 10ª edição (evento promocional de marcas e empresas), Programa de Formação de Líderes (12 turmas formadas), Encontro Anual de Atualização para Empresários e Colaboradores e Mostra de Fornecedores (7 edições) e outros de menor porte. Entre consultorias, serviços técnicos e tecnológicos a média é de 3 a 4mil/horas/ano e de 2003 a 2012 foram mais de R$ 5 milhões utilizados nos projetos.

Em 2012 foi o lançamento do PROMODA, projeto estratégico do Sebrae PR que possui o foco na inserção e expansão de mercado para as empresas associadas e fomenta a cultura da pesquisa e desenvolvimento. O PROMODA tem 8 projetos que serão todos implantados até 2015 e com menos de 2 anos em atividade os resultados tem sido excelentes.

As primeiras oportunidades de compra com o grupo da Central de Negócios foram de papel higiênico (produto de alto consumo), pedra expandida para lavanderia (onde houve o maior ganho, em torno de 35%) e papel sulfite (produto com redução de 8%).

A primeira compra, com os ajustes realizados, os pedidos fecharam em R$4.500,00 e no ano em torno de R$100.000,00. Passados alguns anos, somente nos cinco grupos de produtos (linhas e fios, agulhas, zíperes, papelaria, higiene pessoal, limpeza, embalagem e modelagem) chegou próximo a R$1.500.000,00 em compras.

Através da Central de Negócios os empresários passaram a negociar alto, mesmo tendo produtos não inseridos no sistema, as cotações são realizadas pela Rede gerando mais negócios, até indústrias já foram comercializadas via Central. Tudo que for negócio para as empresas e que gere benefícios, a Central busca para seus associados.

Surgiram muitas lideranças durante o percurso. Para ser um líder na entidade o empresário necessita ter projetos associativos, precisa ter espírito associativo, idealista, ser um empreendedor. O presidente atual da Rede Sinvespar colocou na sua nova diretoria 6 jovens entre 22 a 28 anos que são a segunda geração das empresas e os novos dirigentes da entidade, renovando líderes com ideias novas.

Toda eleição da Rede até os principais parceiros opinam. A opinião de entidades fortes ajuda a Central de Negócios na escolha de um bom líder, assim os associados não ficam à mercê de todos os projetos, fazendo as parcerias sucumbirem.

A ampliação de novos associados só não aconteceu em grande escala por falta de uma pessoa específica que faça a “venda” da Central de Negócios, a maioria dos empresários não inicia na Rede Sinvespar por simples desconhecimento do que é o associativismo.

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OS DIFERENCIAIS

A criação de uma cultura associativa é um diferencial da Rede. São empresários que faturam R$100 milhões trocando informações com empresários que faturam R$5 mil. O que muda nesse caso são números, a proporção dos problemas ou soluções são as mesmas, necessidade de profissionalização e resultados efetivos para a empresa independe de faturamento ou tamanho de empresa.

A Rede Sinvespar investiu desde o princípio em tecnologia, adquiriu uma plataforma que foi adaptada, mas não deu certo, foram R$12 mil não aproveitados por não suprir as expectativas e necessidades. Atualmente utilizam uma plataforma própria, desenvolvida pelos próprios associados que sim, atende perfeitamente a todos e ninguém paga mais por este serviço.

Em 2010 o setor realizou seu 2º planejamento iniciando em 2011 através do programa PROMODA 2015 com ênfase em formas inovativas de acesso e expansão de mercado, coletivamente, a inserção de profissionais recém-formados, a pesquisa e desenvolvimento de produtos entre outras ações que compõe os 8 projetos do programa.

A Rede Sinvespar se diferencia através de alguns números de sucesso: saindo do primeiro pedido de R$4.500 para R$1,5milhão/ano; de 11 associados comprando pulou para mais de 55 no último ano; redução de preço entre 5% e 18% na média dos preços praticados; segundo os próprios empresários, houve redução em torno de 15% nos preços em geral, a Central passou a ser reguladora.

LIÇÕES APRENDIDAS

Os associados realizaram um teste com alguns fornecedores durante o planejamento das compras em 2008 e não obteve um bom resultado, algumas alterações foram feitas, tais como: ter uma pessoa para a função de comprador; ter um sistema de intranet para agilizar pedidos, moldado às necessidades; elencar um grupo de produtos que fossem comum a todos, produtos básicos para negociar via Central.

Como todo negócio que envolve a questão financeira, os empresários ficam receosos em novas parcerias de fornecimento dos seus produtos, mas os associados da Sinvespar não passaram por esta situação, quem não utilizou a Central de Compras no início é porque estava habituado ao sistema convencional de compras, havia o vício do fornecedor, ou seja, quem comprava na realidade os produtos era o próprio fornecedor, ele sabia quais eram e

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qual o procedimento, a empresa apenas dava a quantidade. Essa realidade está mudando com a confiança entre eles e a facilidade da Central de Compras para ambos.

Nos primeiros 60 dias a Rede enviou, a partir de sua Central de Compras, uma relação de todos os produtos com valores e fornecedores respectivamente para todas as associadas. Quando os associados, que ainda não compravam em conjunto, perceberam que não estavam fazendo bons negócios com seus fornecedores atuais, perceberam que seu parceiro somente tirava os pedidos, não estavam negociando preços.

Foi a partir deste cenário que a Central de Compras da Rede também equilibrou muitos preços praticados, chega a girar em torno de 5% a 15% de redução, segundo os empresários. As empresas precisam prestar atenção no vício de seu fornecedor. É sempre importante cotar, descobrir e abrir novos fornecedores, enfim, praticar a negociação.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Em 2014 a Rede Sinvespar deseja ser de fato uma Central de Negócios, ampliando suas atividades. Algumas necessidades imediatas: atender uma bolsa de mercadorias (troca, compra e venda entre as empresas associadas) com produtos em desuso; trabalhar mais a comunicação; ancorar vários projetos do PROMODA.

Na questão do projeto PROMODA já está se realizando, mas precisa melhorar, é importante investir mais em pessoas capacitadas e com perfil.

FOTOS

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CASO

REDE LABFORTEO MAIOR CONGLOMERADO DE ANÁLISES LABORATORIAIS DO NORDESTE

“Para mim o associativismo é uma das formas mais inteligentes das empresas se perpetuarem em sua atividade. Desde os primórdios da administração, lá na Teoria da Burocracia que Max Weber já pregava que as corporações teriam difi culdade de permanecerem no mercado sem que houvesse uma união mais racional em sua atividade. Acredito que o associativismo é uma das formas de crescimento mais sólidas e seguras”

Eduardo Borges – Presidente

CENTRAL DE NEGÓCIOS REDE LABFORTESegmento Saúde

Número empresas 39

Região Região de Feira de Santana e Salvador

Expectativa União, amizade, troca de experiências administrativas e cientifi cas e compras conjuntas

Objetivo inicial Troca de experiências, estudos relacionados à área e compras conjuntas

Orientador Sebrae na Bahia

COMO TUDO COMEÇOU

O embrião da Rede LabForte foram as reuniões realizadas entre os anos de 1997 a 2000, onde seis laboratórios de análises clínicas tiveram o interesse em iniciar uma associação com a fi nalidade de: trocar experiências administrativas; realizar estudos de casos científi cos e de tendências de mercado; e implantar sistemas de qualidade.

Destes seis laboratórios, somente um era da capital Salvador, os outros situavam-se no interior do estado. O que para muitos seria considerado uma difi culdade, pela distância, ajudou a aproximar. mais os empresários, pois puderam discutir os assuntos com liberdade sem muita preocupação com a concorrência entre eles. O grupo que se reunia mensalmente para discutir principalmente questões técnicas, aos poucos foi crescendo, e logo eram doze empresas associadas, muitas da cidade de Feira de Santana. Somente em 2007 formou-se a Rede Labforte.

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Este pensamento de parceria fez com que os pequenos laboratórios se unissem e assim conquistassem resultados significativos, seja em redução do custos de insumos ou no acesso a processos de exames bioquímicos.

A Labforte atualmente é uma rede bem-sucedida de iniciativa associativa do setor de laboratórios do Estado da Bahia. Juntos, os trinta e nove associados conseguem competitividade no mercado, maior poder de barganha com fornecedores e aperfeiçoamento de seus sistemas de gestão e governança, formando o maior conglomerado de análises laboratoriais do Norte e Nordeste do Brasil.

LINHA DO TEMPO

1997 – Início • Grupo de estudos é criado

2003 – Formatação • 13 laboratórios criam a Redelab

2007 – Operação • Assembléia com 35 laboratórios

2011 – Consolidação • Uma realidade – Rede Labforte

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OS DESAFIOS

A Rede Labforte encontrou dificuldade nas negociações iniciais com os fornecedores que não eram favoráveis a ideia do associativismo. O principal motivo desta reação era o medo de que as empresas trocassem informações sobre preços e outras condições mercadológicas, incorrendo numa guerra contra os fornecedores por melhores negociações.

Aos poucos os fornecedores acabaram se rendendo ao modelo associativo e entenderam que trabalhar com um grupo de empresas acaba facilitando a entrega (logística), forma de pagamento e volume de venda dos produtos.

E, ao contrário do que os fornecedores acreditavam, eram os associados, que estavam resistentes a troca de informações, demonstrando desconforto com a sensação de estar se unindo à concorrência. Mas esta resistência também foi quebrada através de encontros, reuniões e muita dedicação à causa.

AS OPORTUNIDADES

Os associados tiveram a oportunidade de fazer muitas ações coletivas, dentre elas se destacam:

• Sede conjunta na AHSEB (Associação de Hospitais de Saúde do Estado da Bahia);

• Aquisição e implantação do Portal da Rede;

• Melhoria técnica dos laboratórios;

• Melhoria na gestão das diversas unidades;

• Implantação do Sistema ISO em 24 unidades;

• Implantação do programa de qualidade PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos) em 3 unidades;

• Implantação de ONA (Organização Nacional de Acreditação) em 1 unidade;

• Implantação do NTO (Norma Técnica Operacional) de Feira de Santana;

• Aquisição do Laboratório Exame.

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Com o crescimento da Rede, sentiu-se a necessidade de contratar uma empresa para ajudar no planejamento estratégico. A tarefa foi entregue a uma empresa especializada e com esta contratação, os associados têm mais tempo para pensar em questões estratégicas da sua organização, inclusive melhorando a qualidade dos produtos adquiridos, sem contar com a barganha de preços na negociação. A Central de Negócios possibilitou que o associado ficasse focado em sua atividade fim, proporcionando maior agregação de valor a todos os Stakeholders.

O Sebrae é um parceiro essencial para que a Central de Negócios concretize seus objetivos, além das orientações técnicas, foi o maior incentivador do movimento associativo. Através dos cursos ofertados pelo Sebrae os associados obtiveram informações e esclarecimentos de todo o processo que envolve uma Central de Negócios e união entre “concorrentes”.

OS DIFERENCIAIS

Atualmente, a Rede Labforte é o maior grupo de laboratório do Nordeste. O investimento feito no portal de compras auxilia os associados no acesso às informações dos produtos e fornecedores, facilitando todo o processo.

Com a troca constante de informações, cada empresário buscou adquirir o melhor, um exemplo é na cidade de Feira de Santana, criou-se um NTO – Núcleo Técnico Operacional onde são realizados exames mais específicos, diminuindo a ociosidade dos equipamentos levando a um preço competitivo no mercado.

O grupo aprendeu por meio dos cursos do Sebrae a confiar uns nos outros, a liderança das pessoas que estão à frente do processo e a vontade de mudar. As dificuldades ainda são muitas, mas serão superadas com o aumento da profissionalização de todos os envolvidos.

Após a formação da Rede, todos os laboratórios cresceram mais que 12% ao ano, um crescimento acima da média nacional, que gira em torno de 7%.

A Rede Labforte obteve com a criação da Central de Negócios uma padronização dos produtos, preços competitivos, maior qualidade dos produtos. Para conquistar esta qualidade, a Rede elaborou uma comissão científica para analisar todos os produtos antes de bater o martelo e fechar a compra.

Uma das grandes conquistas do associativismo é o processo de eleição do presidente na Rede Labforte. Esta é feita por voto durante as assembléias periódicas, onde os interessados em conduzir a Rede manifestam-se, iniciando então, a votação democrática. Neste processo, completamente aberto e transparente já foram eleitos dois presidentes.

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LIÇÕES APRENDIDAS

O maior legado da Rede é sem dúvida o investimento na profissionalização dos menores laboratórios que hoje crescem junto com os maiores, já estruturados e a crença (valor) de que juntos, compartilhando informações e experiências.

Para os associados da Rede Labforte, o paradigma da concorrência foi quebrado através da união, amizade e da troca de experiências administrativas e científicas, o concorrente não é mais aquele que está do seu lado e vive as mesmas dificuldades, mas sim os grandes grupos econômicos que adentram no Brasil dia após dia.

PERSPECTIVAS FUTURAS

A Rede está criando o NTO – Núcleo Técnico Operacional para realização dos exames em Salvador, fazendo isto evita a terceirização dos procedimentos para outros estados, contribuindo com o crescimento e profissionalização do estado da Bahia.

O NTO deverá logo abranger todo o estado para atender outros laboratórios que necessitam enviar seus exames, o que antes era feito no Sul do país.

A intenção da Rede é chegar ao fim do ano de 2013 associando mais 5 laboratórios. Faz parte do planejamento associar pelo menos um laboratório em cada município com mais de 50 mil habitantes no estado da Bahia, adquirir também a independência dos grandes grupos econômicos que atualmente realizam alguns exames específicos.

A Labforte quer chegar em 2022 sendo a maior referência associativa no país, agregando valor aos diversos setores da economia.

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FOTOS

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