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Uma bela queda d’água, propriedades minerais no subsolo e energia para 600 casas, tudo em um hectare na zona rural de Cascavel
Três oportunidades no Salto
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A taxa básica de juros está em 5% ao ano, com viés de baixa, o menor da série histórica. Quem depositar R$ 1 mil na poupança hoje, ao fim de 12 meses terá R$ 998 na conta. Há dois caminhos: assumir riscos no mercado finan-ceiro - enfrentando os humores inconstantes da turbulência políti-ca - ou investir em oportunidades no setor produtivo.
Na campanha eleitoral, Rati-nho Junior disse que os burocra-tas dos órgãos ambientais teriam que decidir: dá ou desce. Dar ou não dar a licença. E não esperar dois anos para indeferir. No início desta semana, eles deferiram 16 pe-quenas usinas hidrelétricas.
O Pitoco foi visitar uma delas, em Cascavel. E encontrou oportu-nidades. É na chácara Triângulo, do Geovane Santin. Ali, em uma área de 24 mil metros, há três po-tenciais tesouros desenterrados:
Oportunidade 1 (turismo rural): A mais bela cachoeira da
região, e que deu nome ao distrito (Rio do Salto). É ali que o rio dá o salto. Curioso isso, o salto não está no rio que leva esse nome. O salto está no Rio Arquimedes, que desenha um “U” no sítio do Santin.
Oportunidade 2: O local já gerou energia três décadas atrás para a serraria dos Liberalli. Mais recentemente, produziu kw/h para a fábrica de gelo do Santin. Mas agora ela pode ganhar outra di-mensão. A parte mais difícil, obter as licenças, está conclusa. Median-te parceria com um investidor (em prospecção, pode ser você, lei-tor), Santin pode ampliar a queda d’água dos atuais 11 metros para algo acima de 20 metros. E am-pliar a potência da pequena usina
Aos númerosl Quanto precisa investir na
chácara Triângulo para ampliar a energia? Algo como R$ 2 milhões. l O que representa a potência
de 900 kva? Energia para abaste-cer até 600 casas populares. l Em dinheiro, qual a receita
aproximada? Algo como R$ 150 mil mensais brutos. l Riscos da operação: pequenos
rios, como o Arquimedes, são sazo-nais. Os riozinhos da região, neste período de seca, estão produzindo 40% do potencial instalado. No caso em tela, algo como 360 kva, ou 240 casas, ou R$ 60 mil brutos.l Retorno sobre o investimen-
to (produção em média de 50% do potencial instalado e investimento de R$ 2 milhões): na boa hipótese, com São Pedro ajudando, o pay-back vem entre três e quatro anos.l Tem ainda a cachoeira para
o ecoturismo e o suposto potencial da água mineral... tudo a menos de 500 metros da rodovia PR 180. Vale uma visita, ou um saltinho até a chácara do Santin?
de 90 kva para 900, quase um megawatts de energia limpa e renovável.
Oportunidade 3: A broca do poço artesiano encontrou a 217 metros de profundidade, segundo o proprietário, água mineral rica em vanádio, elemento cantado em prosa e verso na embalagem de produtos como a Sferriê. Segundo a indústria, os 0,34 mg de vanádio da marca podem trazer benefícios para a pele, sistema circulatório e coração. “A água que temos aqui tem 1,0023 mg de va-nádio, o triplo da Sferriê”, garante Santin.
n Geovani Santin na casa de máquinas, em Rio do Salto, com a turbina ao fundo: tesouro triplo em 1 alqueire
Em tempo: conver-se com o Santin an-tes de frequentar a cachoeira. O pas-tor belga Thor anda mal humorado. “Esses dias precisei me deslocar do centro de Cascavel até aqui para que uma galera pudesse descer das árvores lá na cachoeira”, relata o dono do Thor.
Cascavel, sexta-feira, 8 de novembro de 2019 - Ano XXIII - Nº 2.222 - R$ 3,00
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DIREITA RADICAL
8 de novembro de 2019
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Aquele abraço
Joice aos leõesDeputada federal chora na tribuna após despertar a ira das milícias virtuais; bebendo do próprio veneno e passagem marcada na Princesa dos Campos?
Artigo para outubro de 2022: era uma vez uma jornalista paranaense que se deu bem em São Paulo com discurso de ódio. Elegeu--se deputada com mais de 1 milhão de votos. Não apresentou nada a favor. Cresceu destruindo, lacran-do. Ajudou a criar uma figura mi-tológica para ser louvada e adorada.
Em algum momento de empá-fia confrontou mitos e mitinhos. Erro grave de avaliação: semideu-ses não podem ser questionados, apenas adorados e louvados. Deu--se mal a desbocada Joice Has-selmann. Foi chamada de Peppa Pig no malvado twitter, sorvendo do próprio veneno.
OUTRO LADO
“Buscarei um por um”“Foi a primeira vez que eu me senti vítima do mais sujo
machismo. Não quero uma direita estúpida que odeie as pesso-as. Qual foi o meu crime? Discordar uma única vez. Discordar de um golpe, do meu presidente. Eu discordei por ele se apequenar (…) Ele não é Deus, é um homem. E homem falha. Aqueles das redes sociais que usam esse expediente são bandidos. Buscarei a retratação de todos, um por um.”
Deputada Joice Hasselmann, no último dia 5 de novembro, no plenário da Câmara, desabafando aos prantos sobre ataques que ela e a família vêm recebendo das milícias de rede social.
Já não tinha o voto da “esquer-dalha”, e centristas centrados não votam em birutas. Perdeu a base mitológica da direita ao estourar com agulhas de crochê a bolha ide-ológica que frequentava.
Humilhada nas urnas, resta--lhe fazer as malas e embarcar na Princesa dos Campos com destino (ou seria desatino?) a Ponta Gros-sa, sua cidade natal, onde curiosa-mente há uma placa no terminal rodoviário: “Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré...”
Em tempo: diferente das hie-nas, leões e da simpática Peppa, lagartixas, lagartos e jacarés per-tencem à fauna brasileira.
[email protected] l 038 de novembro de 2019
FINANÇAS
Não é de hoje que o empresário João Destro (foto) vem tourean-do o fisco municipal. A pendenga vem de algumas primaveras. Po-rém, o último Refic amoleceu o coração do dono da JD e de mui-tas outras coisas. Destro aceitou avançar nas negociações e ao final assinou um cheque de R$ 2,089 milhões para o Paranhos.
A conta a ele atribuída era um pouquinho maior, acima de R$ 4 milhões, entre algumas dezenas de carnês de IPTU e alguns bole-tos de alvarás. Mas o Refic está aí para isso mesmo. E o empresário aceitou os termos do negócio. Po-rém, quem conhece o João sabe que há algo sempre passível de indigná-lo.
E a bronca dele, desta vez, foi com o ônus de sucumbência, que precisa ser pago – por determina-
ção de lei municipal – aos advoga-dos da Prefeitura.
“Vieram com uma conta de R$ 400 mil de sucumbência, 20% do total pago. Não aceitei pagar isso, não”, relata Destro. Após idas e vindas, o contribuinte socou a mesa: “Tá ok, vou pagar os R$ 2 milhões do Refic agora, e estou autorizando meus advogados a judicializar a sucumbência”.
João Destro caseou o milhãoEmpresário assina cheque de R$ 2 milhões e entrega no Paço; e “truca” advogados para cortar pela metade o ônus de sucumbência
O argumento, segundo Destro, sensibilizou os advogados, que aceitaram ajustar tudo por 10%, e para o caixinha dos causídicos do Paço foram creditados pouco mais de R$ 200 mil.
FROTA ELÉTRICAl João Destro esteve na Fe-
natran 2019, principal feira de transportes, e encantou-se com a uma tecnologia desenvolvida pela Randon, indústria de carrocerias.l Trata-se do novo eixo de
tração elétrica, capaz de reduzir até 25% do consumo de combus-tível. O empresário cogita instalar o acessório em sua frota de 500 caminhões.l Destro também está de olho
no astro-rei. Em apenas um dos telhados gigantes dele, no interior de São Paulo, há espaço para insta-lar 10 mil placas fotovoltaicas. JD estuda propostas.
Eleições 2020l No esquenta para o ano
eleitoral que se avizinha, Ál-varo Dias e Oriovisto Gui-marães estarão em Cascavel nesta sexta-feira. Na ocasião serão empossados os comissá-rios do Podemos, Plinio Des-tro à frente.l Os presidentes nacional
e estadual do PSB estarão em Cascavel neste sábado. O en-contro será na Câmara, a par-tir de 8 horas. O manda-chuva da sigla na cidade é o professor Marcos Vinícius.l Edgar Bueno filiou-se
ao Pros. No ato da filiação, no-tou-se a ausência de guerreiros exaustos de tantos combates, como Severino Folador e Paulo Carlesso.l Novas ofensivas do Pa-
lácio Iguaçu em direção a Cas-cavel buscaram convencer o Xerife a desistir de disputar o Paço no próximo ano. Sem Pa-checo, comenta-se, o alfaiate do Paranhos já pode come-çar a trabalhar na confecção do terno.
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06 l [email protected] 8 de novembro de 2019
Uma perguntaPitoco - Nos duros em-
bates da rede social, entre tantos outros que se benefi-ciaram de cargos, só sobrou você defendendo o ex-gover-nador Beto Richa. Você é o último dos moicanos?
Maurício Theodoro, ex-vice-prefeito do Edgar – Defendo o Beto Richa por-que o conheço, tenho respeito e admiração por tudo o que ele fez pelos paranaenses. Mesmo que provado algum desvio de conduta, que ainda não acredito, não posso esquecer o quanto ele contribuiu, mesmo colocando sua família em segundo plano e principalmente o que fez por Cascavel. Foram recursos que dificilmente teremos outro governo na mesma proporção.
Perguntar não ofendel Aqueles servidores públicos que ficam o dia todo batendo boca em grupos de zap-zap... será que encontram alguns minutinhos para trabalhar para os pagadores de impostos, que, a propósito, pagam o salário do “zapeiro” improdutivo?
Midiáticasl Valdomiro Cantini foi vis-
to servindo o cafezinho na praça de alimentação do Central Park. É que ele virou patrão por aque-las plagas. Em sociedade com o Nunes, a Descire e a Vanda, o radialista passou a dirigir duas operações gastronômicas sob as torres gêmeas.l Tire sua bola de cristal do
baú. Acerte, pela ordem, quais se-rão os quatro clubes que o Brasi-leirão irá credenciar para disputar a Libertadores da América.l Envie seu palpite, do pri-
meiro ao quarto, para o zap (45) 99113 1313. O vencedor receberá um brinde surpresa do Pitoco. O campeão brasileiro terá suas cores reproduzido no logotipo do jornal.l A propósito, o mascote no
cabeçalho da edição de hoje foi desenhado por um artista nacio-nal, que por vínculos contratuais de exclusividade com uma grande corporação de entretenimento, não pode revelar seu nome. De toda forma, agradecemos os anô-nimos traços que descontraíram o cãozinho.
Autorama na PRE l Proibir a utilização de
radar móvel por agentes de trânsito nas rodovias estaduais. l Este é o objetivo do pro-
jeto de lei 248/2019, de auto-ria dos deputados Delegado Recalcatti (PSD) e Rodrigo Estacho (PV), que recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da As-sembleia Legislativa do Paraná na última terça-feira.l Trata-se de uma carona
demagógica e eleitoreira para “desarmar” também os poli-ciais rodoviários estaduais. l Só falta presentear os
PREs e PRFs com carrinhos de Hot Wheels para brincarem de autorama durante o expedien-te, já que não podem mais fis-calizar os abusos nas rodovias.
[email protected] l 078 de novembro de 2019
UMAS & OUTRAS
Bispo energizadol Dom Mauro Apareci-
do dos Santos participou da entrevista coletiva em que o alto comando da Catedral con-firmou a troca dos vitrais, ação que, embora tecnicamente em-basada, divide opiniões.l O bispo e seus sacerdotes
enfrentam temperaturas de até 58º C para pregar na Catedral, calorzão que faz lembrar ou-tro local bastante citado nos sermões. Daí a necessidade de remover vitrais e instalar apa-relhos de ar condicionado. l Na coletiva fez-se saber
também que dom Mauro está pessoalmente envolvido nas cotações para suprir todas as paróquias com energia solar.
CD virtual na Prefeitura l Deu muitas voltas aque-
la ideia de a Prefeitura de Cas-cavel arrematar o imóvel do Atacado Liderança para ali estabelecer o Centro de Con-venções, destinando o prédio da Avenida Rocha Pombo para um Centro de Distribuição do município.l É que o CD do município
já não mais será edificado. Pa-ranhos (foto) foi informado de uma inovação que dispensa es-paços físicos de armazenamen-to, e está convencido da ideia de implantar um CD virtual.l Ou seja, o fornecedor de
uniformes escolares – para fi-car em um exemplo – envia as peças conforme a necessidade do município, monitorado por um software especialmente desenvolvido para gerenciar es-toques. O armazenamento fica por conta do vendedor.
l Neste setor, os controles sempre foram frágeis. Os mu-nícipes foram historicamente pilhados da folha de sulfite até a porca da roda no parque de máquinas.l A esperança é que ao re-
meter para o vendedor o con-trole, os pagadores de impos-tos sejam menos assaltados.l Para dar uma dimensão
logística do desafio, basta dizer que o município compra 110 toneladas de coxa e sobrecoxa por ano. l Para obter 110 mil qui-
los da ave, é necessário abater 36.667 franguinhos de três mil gramas cada. E não é função do prefeito tratar o franguinho no galinheiro da Prefeitura.
The Endl Que tal, por decreto pre-
sidencial, determinar que a “Voz do Brasil” seja transmitida no lugar do “Jornal Nacional”, às 20h30 na Globo?
Na unha do Rosal Nosso artis-
ta maior, Dirceu Rosa, acaba de receber uma nova encomenda. Fará um monumento aos pioneiros na Praça Getúlio Vargas. Inspirado, ele já escolheu o que entalhar. Será um machado gigante segurado por inúmeras mãos, afinal, os dedos e suas unhas impecáveis, marcas registradas do artista, não poderiam faltar.
é a edição de hoje do Pito-co. Para ob-
termos outra combinação seme-lhante, a edição número 3.333, serão necessários mais 25 anos e três meses de ralação do editor. Neste caso, na remota hipótese de que ainda esteja no batente, o jornalista responsável será um inofensivo vovozinho de 77 anos, que poderá ser visto ali defronte da Catedral dando milho aos pombos.
O NÚMERO
8 de novembro de 2019
ÚLTIMA PÁGINA
Corria o segundo semestre de 1989, o mês já não lembro. Eu, um jovem jornalista de 22 anos, lota-do na redação da extinta TV Cari-mã. Ambiente político fervia. Era a primeira eleição presidencial di-reta após o longo e escuro inverno da ditadura. Entre os candidatos, Collor, Lula, Brizola, Mário Covas e Paulo Maluf. Este úl-timo estava em Cascavel para um comício no Clube Comercial.
Lembro-me bem de algumas palavras extraídas da cartilha do populismo barato: “Não sou o can-didato mais bonito, mas também não sou o mais feio”, disse Maluf na ocasião. Havia uma dúzia de ca-
mionetas F.1000 estacionadas nas imediações da rua JK e adjacên-cias. Todas saíram adesivadas com propaganda malufista. Dono de um discurso anti-PT e anti-Brizola, Maluf conquistou os corações de uma parcela dos agronegociantes.
Maluf e Brizola encarnavam naquela campanha, mais que Lula
ou Collor, o perfil “salvador da pá-tria”, o homem dotado de poderes sobrenaturais para resolver todos os problemas da nação. Antes deles, Getúlio Vargas, Jânio Quadros e um ou outro militar encarnaram esse protótipo. Depois
deles, Lula à esquerda, Bol-sonaro no extremo oposto, galvanizaram a carência afe-tiva por um herói nacional.
Delegar para um polí-tico papudo que faça por nós o que é tarefa de uma nação como um todo, não é primazia brasileira. Houve outros idólatras e idolatra-dos no passado recente da cena internacional. Gente que erguia estátuas para si próprio, como Stalin, Hi-
tler, Mussolini e todo tipo de ditadores de republiquetas bana-neiras, como aquele rechonchudo farsante da Coreia do Norte.
É o tal culto à personalida-de. Uma parcela da população se apaixona por políticos populistas e passa a tratá-los como divinda-des, semideuses. Tornam-se pas-
sadores de panos profissionais, expõem-se ao ridículo. A adoração é dogmática. Se o grande líder es-corregou, sempre é possível apon-tar a remissão em um versículo do livro sagrado para lacrar no debate da rede social. Afinal, divindades são inimputáveis.
Grande parte de nós é intelec-tualmente subserviente ao canto ensaiado do ególatra. Gostamos de acreditar que nosso líder idolatrado é um super-homem, valente, perse-guido pela escória da sociedade, ca-paz de dar a vida pela nação. Quem quer que ouse apontar uma contra-dição do semideus será execrado, esturricado na fogueira santa, pois trata-se de um inimigo da pátria.
O escritor americano Orson Scott Card definiu com precisão a postura do idólatra diante do populista: “Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já te-nha abatido no recinto ao lado”. Orson fez por merecer uma estátua de bronze no vasto chiqueiro dos salvadores da pátria... (ops!)
Nós, os idólatras“Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado”
Jairo Eduardo- editor do Pitoco
Culto à personalidade do ditador Kim-Jong-un na Coreia do Norte: o homem do balde de lavagem
08 l [email protected]