CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2016
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CASA DO POVO DE FERMENTÕES
GUIMARÃES
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2016
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Relatório de Atividades do ano de 2016
I – Preâmbulo
O ano de 2016 representa o fecho de mais um ciclo na vida da Casa do Povo de Fermentões,
dado que foi o último ano de mandato de mais uma Direção.
Foi por isso que, mais do que dar continuidade ao trabalho desenvolvido, se tentou encerrar
algumas questões e deixar as bases para se dar seguimento ou um novo rumo, conforme fosse
desejo da Direção que sucedesse.
No Relatório de Atividades relembramos algumas das atividades mais significativas
desenvolvidas no ano de 2016, mas de uma forma genérica, dado que a avaliação mais
especificamente minuciosa é realizada nos Planos Anuais e Semanais de Atividades que
orientam as atividades de quase todas as valências.
Após o elencar das atividades, passamos às Demonstrações Financeiras e ao Relatório de Gestão,
que nos permitirão conhecer a situação económica e financeira da Casa do Povo de Fermentões.
No final de todas estas análises poderemos verificar que o ano de 2016 foi mais um ano de muito
trabalho, de muita dinâmica e de muito envolvimento por parte de todos os que fazem parte
desta Organização.
Ainda que os resultados económicos não tenham podido corresponder ao que era desejável,
fica, contudo, a satisfação pelo esforço e pelo sentimento do dever cumprido:
De facto, não foi possível mudarmos a direção do vento – nem era isso que se exigia ou esperava
-, mas fomos ajustando as velas à dimensão da nossa realidade social, pelo serviço às nossas
pessoas em particular e à nossa comunidade em geral.
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II – Relatório de Actividades respeitante ao ano de 2016
Conforme indicado em Planos de atividades de anos anteriores, Projeto Educativo que norteou
o último triénio e que terminou com o ano letivo 2015/2016 tinha como tema: “Cidadania:
Saber ser, saber estar, saber fazer”, dando-se enfoque nesse ano letivo ao subtema Educação
para os direitos humanos, visando-se a educação para a igualdade de género, a educação
intercultural e a educação para o voluntariado.
A partir de setembro e com a entrada do ano letivo 2016/2017 deu-se início a um novo Projeto
Educativo, cujo tema é “Vamos pintar o futuro com as nossas mãos!”. O objetivo deste Projeto
é desenvolver em cada um de nós um papel ativo na sociedade e a capacidade de o
desempenhar assertivamente, para isso pretendemos: desenvolver competências nos mais
novos de uma presença ativa e constante nos mais diferentes papéis que cada um assume na
sociedade, e nos mais velhos, reforçar aprendizagens e continuar agindo na constante promoção
de um envelhecimento ativo.
Com este enquadramento escolhemos três subtemas e neste ano letivo e, portanto de setembro
a dezembro de 2016 inclusive, tratamos do subtema “Ambiente” que guiou várias das atividades
planeadas.
1. Assuntos Sociais, Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida
Salientamos que todas as atividades desenvolvidas têm sempre por base as normas da
Segurança Social, as diretrizes definidas no Projeto Educativo delineado de que já falamos acima
e, ainda, no caso das Academias Crescer Agindo e Viver Agindo, das regras emanadas pela
norma da Gestão da Qualidade, ISO9001, cujo certificado foi renovado em junho de 2016, tendo
já sido efetuada a transição para a norma ISO9001:2015.
Cada Diretor Técnico de cada valência delineou e avaliou, em conjunto com o Diretor Cultural e
Recreativo, e com a supervisão da Diretora Executiva, do Coordenador Operacional e dos
respetivos Vice-presidentes, os Planos Anuais de Atividades que contemplaram o ano de 2016
(o Plano para o ano letivo 2015/2016 – janeiro a agosto - e o Plano para o ano letivo 2016/2017
– setembro a dezembro).
Estes planos e relatórios que foram dados a conhecer aos clientes e seus responsáveis estão
ainda disponíveis para consulta.
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Com a introdução iniciada ainda no ano de 2015, foi em 2016 que se efetivou a implementação
do modelo pedagógico de Highscope na Academia Crescer Agindo, sendo também
implementado, na medida do possível, na Academia Viver Agindo.
Assim, e numa perspetiva de promover a intergeracionalidade, várias atividades foram
desenvolvidas em conjunto por estas duas Academias, e pelas restantes valências sociais,
nomeadamente:
➢ Feira da Diversidade, intrinsecamente ligada ao tema do Projeto Educativo em vigor na
altura, com o objetivo de educar para a multiculturalidade.
➢ Festa final de Ano Letivo - Participaram na festa todos os clientes das diferentes
valências da Casa do Povo e o tema da Festa relacionou-se com o nosso Projeto
educativo e o seu subtema.
➢ Comemorações do dia de S. Martinho - Festa realizada com o envolvimento de toda a
Instituição e em conjunto com a escola Eb1 do Motelo.
➢ Participação na Semana de Combate à pobreza e Exclusão Social.
➢ Feira de Outono.
➢ Comemoração de Natal – em 2016 miúdos e graúdos tiveram oportunidade de assistir
a uma peça de teatro muito dinâmica e alegre. Além disso, teve lugar a tradicional Ceia
de Natal para os meninos mais velhos do CATL e para os nossos idosos.
➢ Cantar os Reis -os meninos da Creche e Pré-escolar cantaram os reis para os pais e para
os idosos do nosso Centro de Dia e no para os pais. Os meninos do pré-escolar e os
clientes de Centro de Dia e de Centro de Convívio participaram nas respetivas Reisadas
organizadas pela Câmara Municipal de Guimarães.
➢ Comemoração do Carnaval – em 2016 recebemos e participamos no Carnaval sénior e
no Carnaval infantil organizado pela Câmara Municipal de Guimarães.
➢ Dia da Árvore, juntamo-nos à Junta de Freguesia e à sua iniciativa “Fermentões mais
Verde” e para comemorar este dia, clientes e colaboradores de todas as valências
plantaram árvores.
➢ Desenrolar da atividade extracurricular de dança no Centro de Dia.
➢ Campanhas ligadas ao subtema “Ambiente” do Projeto Educativo: Recolha de
tampinhas, Recolha de óleo usado.
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1.1. Academia Crescer Agindo
Desta academia fazem parte os serviços de Creche, Pré-escolar e CATL. Entre diversas atividades
planeadas no dia-a-dia, destacam-se as seguintes:
➢ Comemoração do Dia do Pai, com promoção de atividades entre pais e filhos.
➢ Meninos hoje há espetáculo, mais uma vez participamos nesta iniciativa da Câmara
Municipal de Guimarães.
➢ Comemoração do Dia da Mãe – tal como o dia do pai, é um dia em que mães são
convidadas a passar mais tempo na nossa Instituição, junto dos seus filhos, realizando
atividades com eles.
➢ Dia mundial da criança, programamos um dia cheio de atividades aliciantes para os mais
novos.
➢ Miniférias - os finalistas do CATL pudera usufruiu de alguns dias de atividades fora da
Instituição, numa casa de turismo de habitação.
➢ Dia do Pijama – unimo-nos mais um ano à iniciativa da Associação Mundos de Vida, pelo
direito de todas as crianças terem uma família.
➢ Halloween- é uma festa adotada e de tradições americanas, mas que começa a ter
grande expressão no nosso país, pelo que já não pode deixar de ser comemorada pelos
mais novos.
➢ Nicolinas – participação no evento organizado pela EB1 de Caneiros
➢ Visitas ao exterior e espetáculos: A Bela e o Monstro no gelo (meninos do CATL), O
palácio encantado (pré-escolar), visita a Aveiro (pré-escolar)
1.2 Academia Viver Agindo
Os serviços de Centro de Dia, Centro de Convívio e Apoio Domiciliário compõem aquela que é
a Academia Viver Agindo. As atividades diárias são desenvolvidas sempre no sentido de
promover as capacidades dos utentes, na expetativa de viverem mais e melhor. Destacamos as
seguintes atividades:
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➢ Comemoração da Páscoa com realização da Via Sacra em colaboração com voluntárias
da freguesia.
➢ Visitas ao exterior – passeio ao São Bentinho e a Fátima. Comemoração dos Santos
Populares – apesar de neste ano ter sido realizado no interior, o almoço típico dos
Santos tem sempre o ambiente de Arraial
➢ Comemoração do Dia dos Avós
➢ Feira Afonsina – alguns utentes destas valências participaram na encenação do linho
que é apresentada todos os anos nesta feira medieval.
➢ Comemoração do Dia Mundial do Idoso - no Multiusos em Guimarães, com participação
de todas as instituições do concelho.
1.3 GAAS – Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social
Entre atividades muito específicas de apoio às famílias mais vulneráveis, este gabinete organizou
algumas atividades mais gerais, sempre com objetivos de promoção das competências,
capacidades e autoestima dos participantes:
➢ Workshop para realização de máscaras para o Carnaval.
➢ Desenvolvimento do Grupo de Entreajuda para a Procura de Emprego – GEPE, em
Fermentões, através de um protocolo de colaboração entre a Casa do Povo de
Fermentões e o Projeto “Guimarães Inclusivo CLDS 3G” e com o apoio da Junta de
Freguesia de Fermentões.
➢ Projeto Dr. Risadas, da associação Mundo a Sorrir, visando promover a saúde e estilos
de vida saudáveis em crianças entre os 3 e 16 anos de idade e que incluiu atividades
diversas como palestras e teatros de sensibilização, jogos didáticos, rastreios orais e
oferta de escovas e pastas de dentes; e a realização de tratamentos dentários nas
crianças que manifestem necessidade médica e socioeconómica e quando haja
disponibilidade por parte dos parceiros clínicos.
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2. Administração, Gestão Financeira e Patrimonial
Com a articulação entre o Vice-Presidente da área e o Tesoureiro conseguiu concretizar-se:
➢ Uma gestão financeira prudente e em consonância com a vida da Instituição e do
próprio país.
➢ A Manutenção das instalações e da sua qualidade através de pequenas intervenções.
➢ Intervenções de maior monte, mas extremamente necessárias, como a renovação do
Parque Infantil e implementação de todos os equipamentos necessários para aplicação
do Plano de Segurança Interno.
➢ Solicitação a uma empresa externa e independente de uma auditoria e elaboração de
Plano de Reestruturação.
➢ Auditoria de renovação do Certificado da Qualidade, realizando-se também, a transição
para a nova norma NP EN ISO 9001:2015.
➢ Preparamos e apresentamos candidaturas a diversos programas (Fundação Montepio,
Projeto Entreajuda, IKEA – são apenas alguns exemplos) sempre com a perspetiva de
conseguirmos inovar de alguma forma, modernizar os nossos serviços e/ou conseguir
angariar novas receitas.
3. Promoção da Saúde à Comunidade
Mantivemos o apoio na área de serviços Médicos, de Osteopatia, Terapia da Fala e de Apoio
Psicológico aos nossos clientes e a uma parte da comunidade.
4. Promoção do Desenvolvimento Económico e da Cooperação
4.1 Rede Social Comunidade Solidária
A participação da Casa do Povo de Fermentões na Rede Social Comunidade Solidária manteve-
se nos mesmo moldes, com um representante geral da Instituição e outro representante do
GAAS - Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social.
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4.2. CPCJ - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
Esta representação manteve-se através de recurso a Voluntários da Instituição.
4.3 Participação em cooperativas
Manteve-se o contributo desta Instituição, enquanto membro de algumas organizações:
a) Régie Cooperativa Aliança Artesanal;
b) Régie Cooperativa A Oficina – Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de
Guimarães;
c) Régie Cooperativa Tempo Livre;
d) NAVE – Serviços de Apoio à Gestão Empresarial, cooperativa de responsabilidade
limitada;
e) Farramundanes – Cooperativa Editorial e Desenvolvimento Integrado de Fermentões;
Em 2016 a Casa do Povo aderiu a duas novas cooperativas:
a) ENGENHO E OBRA – Agência para o Desenvolvimento e Cooperação, CIPRL;
b) UniNorte - União Cooperativa Polivalente da Região Norte, CRL.
4.4 Parcerias Locais, Regionais e Internacionais
Reforçamos as parcerias já existentes e estabelecemos novas:
Entidades públicas:
a) Junta de Freguesia de Fermentões;
b) Câmara Municipal de Guimarães;
c) Centro Distrital de Braga do ISS – Instituto da Segurança Social;
d) Agrupamento de Escolas Fernando Távora;
e) Instituto Português da Juventude;
f) Agência Nacional Juventude em Ação;
g) Agrupamento de Escolas Fernando Távora;
h) CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
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Entidades privadas (formais e não formais):
a) Fundação INATEL;
b) Museu Alberto Sampaio;
c) Museu Soares dos Reis;
d) Clube Português de Recife;
e) CETEC – Centro de Estudos de Técnicos de Contas de Guimarães;
f) Grupos de Escoteiros AEP e CNE;
g) Tertúlia Vimaranes;
h) Psicoave;
i) Yupi, Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário;
j) Grupo Auchan;
k) Associação Pele;
l) Corpo Perfeito Health Club;
m) Régie Cooperativa Taipas Turitermas;
n) Régie Cooperativa Tempo Livre;
o) Régie Cooperativa A Oficina;
p) Régie Cooperativa Farramundanes;
q) Jornal “Voz de Fermentões”;
r) Programa Entreajuda;
s) Banco Alimentar;
t) Piscinas do VSC;
u) Centro de Estudos CRIATIVA MENTE;
v) BESTRUN;
w) GATEFORM;
x) Eco Family;
y) APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente
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5. Cultura
5.1 Museu de Agricultura de Fermentões
Em 2016 e além da sua exposição permanente, foram promovidas diversas iniciativas que
permitiram manter um número de visitantes estável relativamente aos anos anteriores e que
aproximou ainda mais o museu da comunidade:
➢ Além de visitas individuais, o Museu teve a honra de receber a visita de diversos grupos:
Escuteiro FNA, Público-Minho, CETEC, EcoFamily, Alunos Erasmus+, Antigos Alunos da
Escola Primária do Motelo, Associação MURALHA, UniNorte.
➢ Contacto com a Direcção-Geral do Património Cultural com vista à integração do Museu
na Rede Nacional dos Museus
➢ Elaboração do Programa Educativo do Museu
➢ Celebração de Protocolo de Cooperação com a Universidade do Minho.
➢ Contato com a Câmara Municipal de Guimarães para obras de beneficiação do espaço
do museu, nomeadamente torna-lo acessível a pessoas com mobilidade reduzida.
➢ Homenagem ao Fundador do Museu, sr. Jerónimo Ferreira, na data do seu 88º
aniversário de nascimento e na evocação do 40º aniversário da Casa do Povo, com as
seguintes atividades:
a) Inauguração do núcleo museológico temático “O Linho”, na Escola EB1 do Motelo
b) Formalização do Programa Educativo do Museu
c) Apresentação de Pintura a carvão do homenageado e sua inclusão no mural de
homenagem aos Obreiros do Museu
d) Apresentação de suplemento publicado no jornal Correio do Minho, com
reportagem sobre o Museu da Agricultura
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- Exposição de Natal.
➢ Foi iniciada a elaboração de Catálogos e outros documentos que possam servir de apoio
à promoção externa do Museu.
➢ Elaboração de um Roteiro dos Moinhos do Selho, no território de Fermentões, com a
descrição histórica de cada uma, nomeadamente no que respeita aos seus Senhorios, e
Agricultores Caseiros, que possam, ainda, ser referenciados.
➢ Visita aos Moinhos das Varandas, Rio Selho, em Fermentões em conjunto com os alunos
de todas as EB1 do Agrupamento de Escolas Fernando Távora.
➢ Homenagem ao Padre Machado, fundador do edifício da antiga escola primária do
Motelo, edifício atual do Museu.
➢ Campanha de apoio à Missão Católica de Lifidzi- Moçambique, em parceria com a
EcoFamily.
➢ Exposição de trajes e bordados do Museu.
➢ Outras Exposições temáticas.
➢ Participação na Agrosemana, em Vila do Conde, com representação no stand da
UniNorte.
➢ Exibição Cultural e Musical dos meninos da escola EB1 do Motelo e do CATL da Casa do
Povo de Fermentões.
➢ Comemoração do Dia Internacional dos Museus.
➢ Participação na Conferência “As oportunidades de Mudança”, organizada pela
empresa ANO.
➢ Participação na Feira Afonsina 2016.
➢ Participação Feira da Terra 2016, em S. Torcato, promovida pela ADCL.
➢ Participação na Feira de Artesanato, organizada pelo Grupo Folclórico.
➢ Participação na programação da Festa do Agricultor 2016.
➢ Participação no Encontro Nacional da APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e
Educação Permanente.
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➢ Lançamento da Plataforma de Cooperação Fermentões 20 30.
➢ Preparação da proposta para a reorganização da Biblioteca Popular de Fermentões,
bem como a promoção de iniciativas junto do PNL – Plano Nacional de Leitura, para a
obtenção de reconhecimento e apoio desta entidade.
➢ Iniciativas de angariação de fundos:
a) Dinamização da Confraria Gastronómica do “Arroz Pica no Chão”.
b) Dinamização da Loja do Museu
c) Criação do grupo de amigos e benfeitores do Museu
5.2 Grupo Folclórico de Fermentões
Foram promovidas diversas atividades, bem como incentivada a participação noutras:
➢ Dia da Francesinha.
➢ 2ª Feira de Artesanato, que incluiu as Cantigas ao Desafio da Rádio Fundação.
➢ Comemoração S. Martinho.
➢ Ceia de Natal.
➢ Participação no Festival de Roldes.
➢ Participação na Festa do Agricultor, incluindo organização do 38º Festival de Folclore.
➢ Participação no Desfile do Traje Popular Vimarenense.
➢ Participação no Congresso FFP – Federação de Folclore Portuguesa
➢ Atuações diversas por todo o país, nomeadamente: Tabuadelo e Águeda;
➢ Participação em Festas e Romarias: Festa de S. João e Festa de S. Sebastião
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5.3 NTOG- Núcleo do Teatro do Oprimido de Guimarães
5.3.1 Grupo F21
➢ Participação no “Festival NADA”, um festival de arte, experimentação e ativismo, que
se realizou no Porto, apresentando uma performance de teatro-imagem, com uma
situação de Bullying, e terminado com a apresentação de alguns dos temas musicais
originais. Foram ainda, distribuídos postais para sensibilização para a temática do
Bullying.
➢ Estreia de nova peça de Teatro-Fórum “E Agora?”, que retrata situações de bullying,
homofobia e coming-out de uma jovem. Com a apresentação desta peça, proporcionou-
se assim, mais um momento de participação ativa da comunidade, através de uma
metodologia democrática e de ativação da população.
➢ Participação no “Festival IMAGINAR”, onde tiveram a oportunidade de assistir a várias
manifestações artísticas no que decorreu em Santa Maria da Feira.
➢ Performance de teatro-imagem nos corredores do Hipermercado Jumbo Guimarães.
5.3.2 Projeto CRIAR’TE
➢ Visita ao “Festival de Serralves”
➢ Participação em Workshops sobre:
a) “Criatividade anti-impossíveis”
b) “Ritmo e percussão”
c) “Dramaturgia”
➢ Fim-de-semana cultural em Viana do Castelo, Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira,
onde os/as participantes do projeto CRIAR’TE tiveram oportunidade de conhecer os
vários pontos de interesse.
➢ Viagem de avião entre Porto e Lisboa, proporcionada a duas participantes do CRIAR’TE
por serem as mais assíduas nas atividades, que proporcionou além da experiência de
andar de avião, a visita à capital e vários monumentos.
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53.3 TUKBATUC
➢ Participação no Festival IMAGINAR, onde como o Grupo F21, tiveram a oportunidade
de assistir a várias manifestações artísticas no que decorreu em Santa Maria da Feira.
➢ Participação no “Guimarães NOC NOC”.
➢ Apresentação no hipermercado Jumbo.
➢ Atuação para o grupo de crianças e jovens da valência CATL da Casa do Povo de
Fermentões.
5.3.4 As Vitórias
Estiveram em preparação de uma nova peça de teatro fórum.
5.4 Café “O Largo”
Decorreu com normalidade a atividade comercial deste café, bem como o desenvolvimento dos
jogos Santa Casa, tendo apoiado as diversas iniciativas culturais e recreativas das várias valências
da instituição.
5.5 Biblioteca Popular de Fermentões
No âmbito do Projeto Educativo para o Museu de Agricultura de Fermentões, em parceria e com
o apoio do Agrupamento de Escolas Fernando Távora, foi possível dar os primeiros passos para
a reativação da Biblioteca Popular de Fermentões, tendo sido assinado um protocolo de
cooperação, em cerimónia pública realizada em 20/12/2016, entre o PNL – Plano Nacional de
Leitura a Câmara Municipal de Guimarães (através da Divisão de Bibliotecas) e a Casa do Povo
de Fermentões.
5.6 Outras atividades culturais
Não tendo responsabilidade direta no desenvolvimento de certas atividades importantes para a
comunidade, a Casa do Povo de Fermentões considera essencial o seu apoio a essas atividades
que se desenrolam nas nossas instalações:
➢ Escola de Danças de Salão
➢ Oficina de Olaria
➢ Escola de “Bordados de Guimarães”
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6. Organização e Promoção de Eventos
6.1 Festa do Agricultor de Fermentões
Comemorou-se em 2016 a 39ª Festa do Agricultor, onde se pôde assistir às suas tradicionais
atividades: Cantares ao desafio, Desfile de gado, Concurso pecuário, exposição de cães,
Festival do Folclore, Cortejo do Linho e Corrida de Cavalos.
6.2 Aniversário da Casa do Povo
Realizou-se mais um Jantar solidário para angariação de fundos, um Café-concerto animado
pelos “Subject” e a homenagem aos ativistas que faleceram com celebração de Missa e
Romagem ao cemitério de Fermentões.
6.3 Iniciativa “Vamos ao Largo”
Quando falamos em Largo, falamos muito mais do que o simples espaço exterior e as linhas que
o delimitam. O Largo simboliza a abertura da Instituição à comunidade, tentando fazer-lhe
chegar as melhores atividades e ofertas culturais possíveis.
Por isso, várias das atividades já mencionadas acima fazem parte desta iniciativa:
➢ Dia do Pai
➢ Dia da Mãe
➢ Feira da Diversidade
➢ S. Martinho
➢ Mercadinho de Outono
➢ Festa de Natal
➢ Sarau de Poesia, iniciativa produzida e promovida pelo Agrupamento de Escolas
Fernando Távora
➢ Ciclo de Conferências Gentes da Nossa Terra, a Casa do Povo de Fermentões aliou-se
mais uma vez à Tertúlia Vimaranes para organizar a V conferência de contributo para
construção da memória das gentes da comunidade de Fermentões. Foi durante esta
conferência que se deu também a apresentação do livro “A essência da palavra” da
“poetisa de Arosa” – Maria Amélia F. Fernandes.
➢ Na VI Conferência desta série, recuamos aos século XVIII para conhecer “O Percurso de
Vicente Guimarães, negociante no Brasil e seu tio, Vicente Carvalho, mestre pedreiro”,
sendo conduzidos pelo professor de História e Investigador Doutor António José Oliveira.
➢ Jornadas Cooperativas e de Economia Social – A Casa do Povo de Fermentões associou-
se à UniNorte que organizou estas jornadas nas instalações da Instituição, tendo, na
sequência, a Casa do Povo aderido a esta União de Cooperativas;
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6.4 Feira Afonsina
Mais uma vez colaboramos na Feria Afonsina, atividade desenvolvida pela Câmara Municipal de
Guimarães, com a encenação do Linho, graças à contribuição do Museu da Agricultura e de
vários colaboradores e clientes da Instituição.
O Departamento Desportivo participou na zona de restauração com uma barraca de “Comes e
Bebes”, que serviu para angariar fundos para esta valência.
7. Inovação, Imagem e Comunicação
Tentando acompanhar os meios de comunicação mais privilegiados e modernos, a Casa do
Povo de Fermentões continua a divulgar as suas atividades através da página Institucional
(www.cpfermentoes.com) e/ou através das redes sociais, onde além de uma página geral se
pode acompanhar a atividade de cada valência nas páginas do Facebook do CCR Fermentões
(deporto), do CATL, da Creche e Pré-escolar, Centro de Dia/Convívio e SAD, NTO Guimarães,
Grupo Folclórico e Museu da Agricultura.
Também um serviço de comunicação através de sms para sócios e clientes foi ativado, de forma
a que determinadas informações cheguem de forma mais pessoal a cada um dos interessados.
8. Desporto
A participação das equipas de Andebol nos diversos escalões, em competições oficiais –
campeonatos e torneios – fez-se de acordo com as responsabilidades e compromissos
existentes.
A valência desportiva esteve empenhada na angariação de fundos pelo que desenvolveu
algumas atividades com esse fim:
➢ Feira Afonsina
➢ Torneio de Duplas de Voleibol
➢ Arraial
➢ “International Andebol Christmas Cup Fermentões”
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À semelhança do que se verifica na área cultural, a área desportiva também apoia o
desenvolvimento de outras modalidades que não são de responsabilidade direta da Casa do
Povo de Fermentões, foram por ela incubadas e desenvolvidas nos seus espaços:
➢ Escola de Patinagem Artística
➢ Zumba
➢ Kickboxing
III – Conclusão
Em 2015 tínhamos deixado um desejo que era também um desafio “que 2016(…) seja um ano
tão profícuo como 2015.” E observamos agora que, pelo menos esse desejo foi cumprido. Não
foi um ano fácil, mas foi um ano em que nos superamos, em que ninguém baixou os braços,
todos trabalharam, muito, em prol desta Organização, como forma de a manter com o
dinamismo que a carateriza e no rumo certo.
Fermentões, 28 de março de 2017.
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A DIREÇÃO
O Presidente
(José da Silva Fernandes)
O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial
(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)
O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação
(Marco Rui dos Reis Amorim)
A Vice-Presidente e para a Área da Educação, Assuntos Sociais e Saúde
(Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães)
O Vice-Presidente para a Área Desportiva:
(Luís Filipe Mora)
O Vice-Presidente para Intervenção Cultural:
(Elsa Manuela Martins Ribeiro)
O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos
(Salvador Castro Silva)
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O Tesoureiro
(Augusto Laurindo de Castro Amorim)
O Secretário
(Bernardino da Silva Lemos)
Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo
Aprovado em reunião de Direção realizada em 28/03/2017
O Presidente
Aprovado em sessão da Assembleia-Geral realizada em ____/03/2017
A Mesa da Assembleia-Geral
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CASA DO POVO DE FERMENTÕES
GUIMARÃES
RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
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1 - Introdução A CASA DO POVO DE FERMENTÕES, com sede social no Largo da Casa do Povo, freguesia de
Fermentões, do concelho de Guimarães, tem como atividade principal Outras atividades de
apoio social sem alojamento, n.e..
O presente Relatório de Gestão expressa de forma apropriada a situação financeira e os
resultados da actividade exercida no período económico findo em 31 de dezembro de 2016.
É elaborado nos termos da legislação em vigor e contem uma exposição fiel e clara da
evolução da atividade, do desempenho e da posição da instituição, procedendo a uma análise
equilibrada e global da evolução dos rendimentos e gastos, dos resultados e da sua posição
financeira, em conformidade com a dimensão e complexidade da sua atividade, bem como
uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.
1.1 Breve memória descritiva da instituição
A Casa do Povo de Fermentões é uma pessoa coletiva de utilidade pública de base associativa,
localizada na freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães. A sua criação, por Alvará do
Senhor Secretário de Estado da Segurança Social, assinado em 29 de janeiro de 1977, resultou
da vontade de alguns cidadãos comuns, que desejavam promover o desenvolvimento local da
Freguesia, sobretudo no apoio aos mais desprotegidos socialmente, tendo por base toda uma
história de atividades anteriormente desenvolvidas pelo Grupo de Teatro Gil Vicente, pelo
Centro Católico de Cultura e pelo Centro Cultural e Recreativo de Fermentões.
Em 2001, a Casa do Povo de Fermentões foi reconhecida como Instituição Particular de
Solidariedade Social.
2 - Enquadramento Económico
De acordo com a generalidade dos analistas, em 2016 registou-se um crescimento económico
moderado, ligeiramente abaixo das projeções previamente efetuadas e do crescimento
registado no período homólogo. Um dos principais motivos prende-se com o facto das políticas
adotadas pelas maiores economias não terem ainda reestabelecido a confiança dos mercados,
especialmente na Zona Euro. O clima de incerteza, é reforçado pela falta de aprofundamento
de compromissos político-económicos entre os países da União Europeia (UE), pela tibieza no
regresso aos mercados dos países intervencionados, e pela desaceleração das economias
emergentes. O continente europeu é particularmente marcado pelo pós-crise das dívidas
soberanas, pelo impacto social, político e económico decorrente da crise dos refugiados do
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médio oriente e principalmente pela agitação da ordem política regional e internacional, da
qual o Brexit é o principal acontecimento e, igualmente, pela crise de diversas instituições
financeiras europeias, com o consequente estrangulamento dos mercados nacionais.
2.1. A Nível Internacional e Europeu
De acordo com o mais recente World Economic Outlook do Fundo Monetário Internacional
(FMI), a atividade económica a nível mundial terá registado em 2016 um crescimento positivo
de aproximadamente 3% (3,1%) – ligeiramente abaixo dos valores de 2015 (3,2%) –, sendo que
o Produto Interno Bruto (PIB) das designadas economias desenvolvidas apresenta, ao contrário
de anos anteriores, uma tendência similar à das economias em desenvolvimento, em que se
verificou um abrandamento económico na generalidade dos países. Apesar do paralelismo do
ciclo económico em ambos os grupos, as economias dos países em desenvolvimento
apresentam ainda volumes de crescimento bastante mais altos que as economias avançadas,
decorrente do carácter mais insipiente das suas áreas produtivas. As economias avançadas
apresentaram um crescimento muitíssimo ténue. Comparando os ritmos de crescimento dos
EUA e da Zona Euro, verificamos que as previsões do ano transato estavam corretas, uma vez
que os EUA tiveram um decréscimo da atividade económica na ordem de 1% (a economia
americana fechou o ano de 2015 com um crescimento de 2,1%) e, na Zona Euro, este foi
também um ano de desalavancagem da economia, com um crescimento económico estimado
de 1,7% (0,3% abaixo do verificado no ano transato). Na globalidade, a economia europeia
abrandou a retoma de crescimento económico iniciada em 2014 (na ordem dos 0,9%), que
contrastava com a destruição de valor que ocorrera no ano de 2013 (na ordem dos -0,5%).
Esta retoma da economia europeia será mais modesta nos países cujas economias têm estado
debaixo de elevada pressão, nomeadamente os mais pequenos e mais periféricos, muito em
resultado das suas dívidas soberanas, a permanência da desconfiança dos mercados sobre o
pós-crise, as dificuldades dos países e das empresas em se financiarem e da instabilidade do
próprio sector financeiro (em países tão distintos como Portugal, Alemanha ou Itália). A crise
política europeia marca mediaticamente a agenda quotidiana, estando, aparentemente, as
ideias de unificação e convergência europeias mais dirimidas que antes. A nível interno, o
Brexit acentuou este clima de desagregação potencial e de incerteza, agravado adicionalmente
pelo aparecimento de forças políticas com linhas programáticas mais radicais com significativo
suporte eleitoral, dispersas por países como a França, a Holanda ou a Alemanha. As tensões
políticas no quadro internacional, muito marcadas pelo ressurgimento de uma política externa
russa mais agressiva e pela nova administração norte-americana, poderão pôr em causa o
normal ambiente das relações diplomáticas e económicas, afetando, por isso, a ordem
mundial.
Como consequência dos excessivos défices públicos dos últimos anos, a dívida pública nas
designadas economias desenvolvidas continua a atingir níveis que não eram tão elevados
desde a Segunda Guerra Mundial. Os dados mais recentes apontam para rácios de dívida
pública (em % do PIB), nos EUA de 104,8% (100,5% em 2015), 83,3% na UE (86,0% em 2015) e
90,1% na Zona Euro (91,6% em 2015). Portugal ultrapassou Itália e aparece no segundo lugar
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
4
apenas atrás da Grécia. A Grécia mantem a liderança deste indicador com 176,9%, seguida de
Portugal com 133,4% (valor estimado) e de Itália com 132,7%. Os principais deficits europeus
são apresentados na figura seguinte (dados do Eurostat relativos ao 3.º trimestre de 2016):
No que concerne ao emprego, a taxa de desemprego nos EUA cifrou-se nos 4,9%, o que
significa uma estabilização deste indicador face ao ano anterior (5% em 2015). Já na Zona Euro,
as taxas de desemprego mantiveram-se abaixo das apresentadas no período homólogo de
2015, tendo-se fixando em 9,8% (10,5% no final do 3.º trimestre de 2015). As menores taxas
de desemprego (com base nos dados do 3.º trimestre de 2016) são observadas na República
Checa (3,9%) e na Alemanha (4,1%), sendo as maiores na Grécia (23,1%) e em Espanha
(19,1%). Portugal apresentava a esta data uma taxa de desemprego de 10,9%, a sexta mais
elevada da UE. É importante realçar que a descida deste indicador em Portugal tem sido
relativamente sustentada: a taxa de desemprego desceu de 13,3% período de 2014, para
12,2% em 2015 e 10,5% em 2016. Um dos aspetos mais preocupantes no que respeita ao
mercado de trabalho é o desemprego jovem, cuja taxa de desemprego, em dezembro de 2016
estava fixada em 26,2%. A população desempregada em dezembro de 2016 foi estimada em
520.700 pessoas, uma diminuição homóloga de 19,5% (menos 103.300 pessoas do que em
2015). A população empregada, estimada em 4.601.600 pessoas, verificou um acréscimo de
2,6% face ao período homólogo de 2015 (mais 119.600 pessoas).
Apresenta-se de seguida o gráfico-resumo comparativo das taxas de desemprego, em
percentagem, elaborado com base nos dados do 3.º trimestre de 2016 apresentados pelo
Eurostat:
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
5
2.2 A nível Nacional
Do ponto de vista económico e social, o desempenho de Portugal revela um comportamento
algo modesto, ainda assim promissor pela leitura que é possível obter dos últimos dados das
instituições europeias e portuguesas.
Apesar do nível de incerteza antevisto pelas instituições internacionais, o conjunto das metas
orçamentais e de crescimento económico tem sido mantido, merecendo o beneplácito das
instituições europeias e internacionais.
Apesar de muito ténues, as melhorias da condição macroeconómica portuguesa fazem sentir-
se nomeadamente na redução da taxa de desemprego e no crescimento positivo do PIB.
Assim, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa
registou em 2016 um crescimento de 1,4% no PIB, representando um decréscimo de apenas
0,1% face a 2015, ano em que se observou um crescimento do PIB na ordem dos 1,5%. Esta
evolução foi determinada pelo contributo menos positivo da procura interna
comparativamente com o verificado no ano anterior, refletindo em grande medida uma
desaceleração do Investimento e, em menor grau, um ligeiro abrandamento do Consumo
Privado. A Procura Externa Líquida registou um contributo positivo ligeiro, ao contrário do
sucedido no ano de 2015 (de -2,1% em 2015 para 0,2% em 2016) para a variação homóloga do
PIB.
A inversão da contração da Procura Interna do período 2011-2013, iniciada em 2014, manteve-
se em 2016, apresentando este indicador um decréscimo de 0,2%, face ao crescimento do
período homólogo, cifrando-se em 1,4%, em volume. O Consumo Privado seguiu um rumo
inverso, passando esta componente da Procura Interna de um aumento de 1,9% no 4.º
trimestre de 2015 para um aumento de 3,1% no período homólogo de 2016, um crescimento
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
6
de 1,2%. O Investimento apresentou uma depreciação de 0,9%, em termos reais, quando
comparado com o ano anterior (4,6% em 2015 e 3,7% em 2016), principalmente em resultado
da redução da Formação Bruta de Capital Fixo. Em 2016, as Exportações de Bens e Serviços
registaram um crescimento de 4,4% em termos reais, traduzindo-se numa desaceleração
comparativamente com o observado em 2015, cujo crescimento foi de 6,1%.
As Importações de Bens e Serviços desaceleraram em 2016, registando um crescimento de
4,4% em volume (8,2% em 2015), em resultado do crescimento menos intenso de ambas as
componentes. Ao contrário de 2015, as importações de bens apresentaram uma
desaceleração menos pronunciada que as importações de serviços (uma redução de 3,8% e
4,4%, respetivamente).
Em Portugal, a inflação deverá ter permanecido em níveis baixos, 0,9% em 2016 (valor
superior em 0,1% os valores de 2015).
No que respeita às taxas de juro (e consequentemente dos níveis de risco das Obrigações do
Tesouro) a que a República Portuguesa se consegue financiar externamente, estas têm-se
agravado de forma sustentada, tendo aumentado durante todos os períodos mensais desde
segunda metade de 2015 até ao final de 2016. A taxa de rendibilidade média das Obrigações
do Tesouro a 10 anos em dezembro de 2016 foi superior em 1,25 pontos percentuais à taxa
média de rendibilidade do período homólogo (2,49% em dezembro de 2015 e 3,74% em
dezembro de 2016), o que representa um agravamento considerável das condições de
financiamento externo do estado português.
Mesmo após a conclusão do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), em maio
de 2014, o financiamento do estado português está ainda bastante alavancado nas condições
especiais de crédito concedidas pelas instituições europeias.
Em termos orçamentais, o défice do Estado para 2016 fixou-se, aproximadamente, nos 2,1%
do PIB, consideravelmente abaixo do valor estimado pelo governo aquando da elaboração do
Orçamento de Estado de 2017, sendo o défice mais baixo da história da democracia
portuguesa.
3 - Análise da Atividade e da Posição Financeira da Instituição No período de 2016 os resultados demonstram alguma estabilização da atividade desenvolvida
pela instituição. De facto, contrariando a tendência do ano anterior, o Resultado Líquido
passou a negativo, por força de uma ligeira quebra da receita total e um aumento não
expectável da despesa corrente. Ainda assim, o volume de negócios em Prestações de Serviços
atingiu um valor global de 377.794,31 €, representando uma variação negativa de -0,13%
comparativamente ao ano anterior, facto que, neste aspeto, contraria a tendência de
crescimento dos últimos anos.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
7
A evolução dos rendimentos bem como a respetiva estrutura são apresentadas nos gráficos
seguintes:
Por outro lado, fruto da atividade específica da instituição, que se situa, fundamentalmente,
na economia do Terceiro Sector, a componente de subsídios à exploração (62,9%) adquire um
peso muito significativo na estrutura total de rendimentos que atingiu o montante global de
1.210.071,15 €, sendo que 5,1% são relativos a outros rendimentos e ganhos (suplementares),
correspondendo as prestações de serviços a 31,2% (capitações diretas e vendas do Snak-Bar
“O Largo”, representando estas 5,1% pontos percentuais dos rendimentos totais, não incluindo
a receita dos jogos Santa Casa (1,6%).
Comparativamente a 2015, os rendimentos totais registaram uma quebra de 7,6%.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
8
Relativamente aos gastos incorridos no período económico ora findo, apresenta-se de seguida
a sua estrutura, bem como o peso relativo de cada uma das naturezas no total dos gastos da
instituição:
A estrutura de gastos atingiu o montante global de 1.259.088,78 €, registando um crescimento
0,1% comparativamente a 2015.
De realçar, como mais significativo (64,4%) por ser esta uma “indústria de serviços”, o peso
dos gastos com pessoal na estrutura global, que diminuíram 2,2%. Também os gastos de
financiamento diminuíram 19,7%, representando 1,1% da estrutura total de gastos. Os gastos
de depreciação e amortização mantiveram-se estáveis. Os restantes gastos registaram subidas
com algum significado destacando-se: +6,7% nos géneros consumidos (na totalidade
impulsionado pelo aumento do consumo do Snak-Bar); +6,2% nos fornecimentos e serviços
externos e +36,5% em outros gastos e perdas.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
9
No que respeita ao pessoal, o quadro seguinte apesenta a evolução dos gastos com o pessoal,
bem como o respetivo número de efetivos.
➢ Dos 63 trabalhadores abaixo referidos (55 femininos e 8 masculinos), 1 têm contrato a
tempo parcial;
RUBRICAS PERIODOS
2016 2015 2014
Gastos com Pessoal 810 858,38 829 353,98 825 379,42
Nº Médio de Pessoas (remuneradas) 61,00 68,00 68,00
Nº Médio de Pessoas (não remuneradas) 2,00
Gasto Médio por Pessoa 13 292,76 13 822,57 13 756,32
Na sequência do exposto, do ponto de vista económico, a instituição apresentou,
comparativamente ao ano anterior, os seguintes valores de EBITDA e de Resultado Líquido:
Como se verifica, pelos gráficos acima, apesar do resultado líquido negativo muito acima do
expectável em sede de Orçamento (-1.057,30 €), o EBITDA foi positivo, embora registe um
decréscimo considerável. Tal ficou a dever-se a um agravamento de algumas rúbricas da
despesa corrente, bem como, do CEVC. Por outro lado, embora já fosse expectável para
algumas rúbricas, a execução da receita ficou ligeiramente abaixo do orçamentado (-1,2%),
menos 7,6% em termos homólogos.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
10
Em resultado da sua atividade, ainda assim, a posição financeira da instituição apresenta,
também comparativamente com o ano anterior, um quadro estável e uma ligeira redução do
passivo e a seguinte evolução ao nível dos principais indicadores de autonomia financeira e
endividamento:
De uma forma detalhada, pode-se avaliar a posição financeira da CPF através da análise dos
seguintes itens de balanço:
ESTRUTURA DO BALANÇO
RUBRICAS 2016 2015
Ativo não corrente 2 198 406,26 92 % 2 268 940,71 91 %
Ativo corrente 196 117,97 8 % 237 404,75 9 %
Total ativo 2 394 524,23 2 506 345,46
RUBRICAS 2016 2015
Capital Próprio 1 734 069,79 72 % 1 808 090,54 72 %
Passivo não corrente 262 686,42 11 % 280 127,31 11 %
Passivo corrente 397 768,02 17 % 418 127,61 17 %
Total do Passivo 660.454,44 28% 698.254,92 28%
Total Capital Próprio e Passivo 2 394 524,23 2 506 345,46
Como se pode constatar pelo quadro acima, comparativamente a 2015, verifica-se uma
diminuição do passivo, em termos absolutos, no montante de 37.800,48 € (redução de
698.254,92€ para 660.454,44 €), correspondente a 5,8% do passivo total.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
11
4 - Proposta de Aplicação dos Resultados
A CASA DO POVO DE FERMENTÕES no período económico findo em 31 de dezembro de 2015
obteve um resultado líquido negativo no montante de -49.017,63 €, propondo-se a sua
transferência para resultados transitados, de acordo com o quadro seguinte:
5 - Expetativas Futuras 5.1. Cenário macroeconómico
Para 2017 e 2018, as projeções do FMI apontam para uma melhoria ligeira do desempenho da
economia mundial, assente na manutenção do crescimento das economias avançadas, e numa
gradual retoma de crescimento das economias emergentes, especialmente dos países
emergentes, enquanto uma recuperação gradual na Zona Euro deverá estabilizar o
crescimento na Europa Central e Oriental ao longo do horizonte de previsão.
As projeções para a economia portuguesa apresentadas pelo Banco de Portugal apontam para
que, em 2017, se prolongue a linha de recuperação económica moderada, já visível em anos
anteriores. As mais recentes projeções para a economia portuguesa apontam para uma
recuperação moderada da atividade económica no horizonte de previsão 2017-2019, após
uma contração acumulada de cerca de 6% no período 2011-2013, no contexto do processo de
correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo das últimas décadas, e em
linha com o comportamento macroeconómico nacional, particularmente desde 2014.
O Banco de Portugal, no seu Boletim de Dezembro de 2016, projeta que, a partir do final de
2016, e ao longo do horizonte de projeção (2017-2019), a economia deverá registar taxas de
variação homólogas do PIB positivas, com estabilização nos períodos de 2018 e 2019 (1,4% em
2017, 1,5% em 2018 e 2019). Esta previsão é corroborada pelo BCE.
As atuais condições restritivas de acesso ao crédito irão tendencialmente manter-se, na
sequência da prossecução do processo de desalavancagem do setor bancário. A recuperação
do investimento empresarial deverá beneficiar o fomento da Formação Bruta de Capital Fixo
APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
ANO Resultados
Transitados
2016 - 49.017,63€
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
12
(FBCF). Este indicador apresentará em 2017, 2018 e 2019 um crescimento sustentado, com
variações máximas estimadas de 0,2 pontos percentuais entre os períodos.
De acordo com a previsão do Banco de Portugal, a dinâmica da economia portuguesa deverá
continuar a ser maioritariamente assegurada pelo desempenho das exportações. Por sua vez,
o consumo privado deverá registar um período de estabilização durante os períodos
económicos da previsão na ordem dos 1,3%/1,4%. Também para o mesmo horizonte de
projeção se prevê que a taxa de poupança mantenha a trajetória descendente observada nos
dois anos anteriores.
As exportações deverão retomar um ritmo de crescimento sustentado em 2017, em linha com
o período anterior a 2016 (ano em que um abrandamento foi registado), invertendo-se nos
restantes períodos de análise.
Relativamente ao mercado de trabalho é prevista uma melhoria deste indicador. No
Orçamento do Estado para 2017, o Governo antevê uma taxa de desemprego de 10,3%,
corroborando a perspetiva de descida moderada vaticinada pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Após uma relativa estabilização da inflação em 2016, projeta-se um aumento progressivo dos
preços em consonância com o crescente contributo positivo da componente não energética
(1,4% em 2017, 1,5% em 2018 e 2019).
No entanto, à semelhança do ocorrido em 2016, estas projeções do Banco de Portugal estão
rodeadas de grande incerteza, tanto ao nível da recuperação da economia mundial, bem como
da evolução futura das tensões financeiras à escala global e, em particular, da resposta
institucional das instâncias europeias ao pós-crise das dívidas soberanas na área do euro.
Portugal terá de promover o desenvolvimento económico num quadro internacional ainda
marcado pelo abrandamento da economia mundial em 2012 e 2013 (resultado das crises
financeira e das dívidas soberanas), e que se encontra ainda em processo de demorada
reversão.
Torna-se, por isso, imperioso a construção de um paradigma económico que promova o
crescimento sustentável da economia portuguesa, mantendo um consenso institucional e
coesão social satisfatórios para todos os agentes económicos.
A instabilidade dos mercados ainda se mantém, mesmo depois do fim do programa de ajuda
externa, estando ainda por definir, com a clarividência necessária, quais os mecanismos
europeus de ajuda ao retorno aos mercados dos países intervencionados ao abrigo do
Programa de Assistência Económica e Financeira, e em que medida a União Europeia,
enquanto macrorregião e união económica de estados, se reestruturará internamente e se
fará impor no conturbado plano geopolítico internacional.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
13
5.2 Evolução previsível da instituição
Perante o cenário macroeconómico com alguns sinais de melhoria, tendo presente o contexto
socioeconómico de atuação da Casa do Povo e a sua responsabilidade social, tendo ainda em
consideração o conjunto de medidas aprovadas em sede de Plano e Orçamento para 2017, que
estão a ser levadas à prática num quadro de nova Direção, prevê-se, que a Casa do Povo possa
vir a alcançar um desempenho económico equilibrado no exercício em curso.
Para alcançar esse objetivo, continuamos empenhados em alcançar os apoios previsíveis no
âmbito das medidas do quadro comunitário de apoio “Portugal 2020”, sendo que só por essa
via apostaremos em mais e melhor investimento, sobretudo na consumação de projetos de
relevante interesse estratégico para a instituição e para a comunidade, para além da aposta na
constante qualificação do nosso quadro de pessoal.
Apesar de todas as dificuldades, a Casa do Povo de Fermentões continuará a pugnar, tanto
quanto os recursos o permitam, pelo apoio à população que serve, de acordo, aliás, com os
princípios consagrados nos Estatutos da instituição.
6 – Investimentos
Durante o ano de 2016, realizaram-se investimentos em edifícios (em curso), equipamento
básico e equipamento administrativo, num montante global de 17.935,07 €.
7 - Outras Informações
➢ A CASA DO POVO DE FERMENTÕES não dispõe de quaisquer sucursais.
➢ Após o termo do exercício não ocorreram factos relevantes que afectem a situação
económica e financeira expressa pelas Demonstrações Financeiras no termo do
período económico de 2016.
➢ Registaram-se eleições em 07 de janeiro de 2017, ocorrendo a tomada de posse dos
novos Órgãos Sociais em 27 de Janeiro de 2017.
➢ Não foram realizados negócios entre a instituição e os seus dirigentes, nem lhes foram
concedidos quaisquer empréstimos.
➢ A Casa do Povo não está exposta a riscos financeiros que possam provocar efeitos
materialmente relevantes na sua posição financeira e na continuidade das suas
actividades. As decisões tomadas pelo órgão de gestão assentaram em regras de
prudência, pelo que se entende que as obrigações assumidas não são geradoras de
riscos que não possam ser regularmente suportados pela instituição;
➢ Ainda assim, continua pendente de resolução, com a empresa responsável pela
construção do novo Centro de Dia ao abrigo do programa PARES, um contencioso
jurídico que corre os seus termos no Tribunal competente. Com efeito, por não ter
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
14
sido concluída a obra nas condições contratualizadas e se tornarem infrutíferas as
diligências junto da referida entidade com vista à conclusão e reparação dos evidentes
defeitos detectados, procedemos ao accionamento da garantia bancária, tendo esta
nossa ação motivado a demanda judicial por parte da construtora. Este eventual
passivo contingente encontra-se referido na Nota 9 do Anexo às demostrações
financeiras.
➢ Não existem dívidas em mora perante o sector público estatal.
➢ Também não existem dívidas em mora perante a segurança social. Para as situações de
pagamentos fora de prazo foram negociados os respectivos planos de pagamentos que
estão a ser escrupulosamente cumpridos.
➢ No final de 2016, o número de sócios inscritos e ativos era de 502, tendo-se registado
a entrada, no decorrer do ano, de 18 novos sócios.
➢ Por decisão da Direção de 28/03/2017, foi autorizada a publicação, no sitio da Casa do
Povo, das demonstrações financeiras e demais documentos da prestação de contas, a
partir daquela data.
8 - Considerações Finais
Expressamos o nosso agradecimento a todos os que manifestaram confiança e preferência, em
particular aos Clientes/Utentes e Fornecedores, porque a eles se deve muito do crescimento,
qualidade e desenvolvimento das nossas atividades, bem como a razão de ser da nossa
instituição.
Aos nossos Colaboradores deixamos uma mensagem de apreço pelo seu profissionalismo e
empenho, os quais se constituem como elementos fundamentais para a sustentabilidade da
CASA DO POVO DE FERMENTÕES.
Apresenta-se, de seguida as demonstrações financeiras relativas ao período findo em
31/12/2016, que compreendem o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas, a
Demonstração de Alterações do Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o
Anexo.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
15
A DIRECÇÃO
O Presidente
(José da Silva Fernandes)
O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial
(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)
O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação
(Marco Rui dos Reis Amorim)
A Vice-Presidente e para a Área da Educação, Assuntos Sociais e Saúde
(Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães)
O Vice-Presidente para a Área Desportiva:
(Luís Filipe Mora)
O Vice-Presidente para Intervenção Cultural:
Elsa Manuela Martins Ribeiro;
O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos
Salvador Castro Silva
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2016
16
O Tesoureiro
Augusto Laurindo de Castro Amorim
O Secretário
Bernardino da Silva Lemos
Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo
Aprovado em reunião de Direção realizada em 28/03/2017
O Presidente da Direção,
Aprovado por ______________ em sessão da Assembleia-Geral realizada em ___/03/2017
A Mesa da Assembleia-Geral,
RUBRICAS NOTASDATAS
2016 2015
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 4 2 192 647,66 2 263 838,71
Ativos intangíveis 5 390,40 885,25
Investimentos financeiros 2 649,75 2 099,75
Outros créditos e ativos não correntes 2 718,45 2 117,00
2 198 406,26 2 268 940,71
Ativo corrente
Inventários 7 6 630,47 6 772,36
Créditos a receber 11 153 100,66 206 299,31
Estado e outros entes públicos 3 000,33 3 068,48
Fundadores / beneméritos / patrocinadores / doadores / associados / membros
11 16 812,34
Diferimentos 637,17 186,68
Caixa e depósitos bancários 15 937,00 21 077,92
196 117,97 237 404,75
Total do ativo 2 394 524,23 2 506 345,46
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos patrimoniais 14
Fundos 11 23 974,14 23 974,14
Resultados transitados (79 336,57) (123 826,06)
Excedentes de revalorização 4;5 1 612 997,48 1 612 997,48
Ajustamentos / outras variações nos fundos patrimoniais 10 225 452,37 250 455,49
Resultado líquido do período (49 017,63) 44 489,49
Total do fundo de capital 1 734 069,79 1 808 090,54
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 6;11 189 462,71 236 069,76
Outras dívidas a pagar 11 73 223,71 44 057,55
262 686,42 280 127,31
Passivo corrente
Fornecedores 11 89 221,29 59 917,19
Estado e outros entes públicos 37 419,76 65 672,09
Financiamentos obtidos 6;11 123 331,91 121 582,87
Diferimentos 25 683,45 40 454,27
Outros passivos correntes 11;12 122 111,61 130 501,19
397 768,02 418 127,61
Total do passivo 660 454,44 698 254,92
Total dos fundos patrimoniais e do passivo 2 394 524,23 2 506 345,46
A Direcção
____________________
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
CASA DO POVO DE FERMENTÕESBalanço - (modelo para ESNL) em
31-12-2016(montantes em euros)
RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS
2016 2015
Vendas e serviços prestados 8 377 794,31 378 322,60
Subsídios, doações e legados à exploração 10 761 318,09 829 566,72
Trabalhos para a própria entidade 9 700,83 2 483,00
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 (121 829,32) (114 139,30)
Fornecimentos e serviços externos 8 (215 847,90) (203 295,34)
Gastos com o pessoal 12 (810 858,38) (829 353,98)
Outros rendimentos 8 61 257,92 91 869,87
Outros gastos (7 472,05) (5 473,41)
Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos 54 063,50 149 980,16
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 4;5 (89 620,97) (89 384,19)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (35 557,47) 60 595,97
Juros e gastos similares suportados 6 (13 460,16) (16 106,48)
Resultado antes de impostos (49 017,63) 44 489,49
Resultado líquido do período (49 017,63) 44 489,49
Administração / Gerência
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Contabilista Certificado Nº 20298
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Demonstração dos Resultados por Naturezas - (modelo para ESNL) do período de 2016
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
RUBRICAS NOTASPERÍODO
2016 2015Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimentos de clientes e utentes 404 343,16 386 435,97
Pagamentos a fornecedores 314 992,98 337 436,34
Pagamentos ao pessoal 12 813 564,64 865 818,77
Caixa gerada pelas operações (724 214,46) (816 819,14)Outros recebimentos/pagamentos 779 941,91 914 099,22
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 55 727,45 97 280,08Fluxos de caixa das atividades de investimentoPagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 4 8 964,24 43 360,67
Ativos intangíveis 5 1 170,96
Investimentos financeiros 1 151,45 395,60
Recebimentos provenientes de:
Subsídios ao investimento 6 128,91
Juros e rendimentos similares 0,49 6,75
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (10 115,20) (38 791,57)Fluxos de caixa das atividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 6 168 429,18
Doações 7 565,00
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 6 213 287,19 30 522,66
Juros e gastos similares 6 13 460,16 16 106,48
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (50 753,17) (46 629,14)Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (5 140,92) 11 859,37
Caixa e seus equivalentes no início do período 21 077,92 9 218,55
Caixa e seus equivalentes no fim do período 15 937,00 21 077,92
Administração / Gerência
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Contabilista Certificado Nº20298
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CASA DO POVO DE FERMENTÕESDemonstração dos Fluxos de Caixa - (modelo para ESNL) do periodo findo em
31-12-2016(montantes em euros)
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos / outras
variações no capital próprio
Resultado líquido do
períodoTotal
Interesses que não
controlam
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 6 23 974,14 (123 826,06) 1 612 997,48 250 455,49 44 489,49 1 808 090,54 1 808 090,54
ALTERAÇÕES NO PERÍODO 3
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 44 489,49 (25 003,12) (44 489,49) (25 003,12) (25 003,12)
7 44 489,49 (25 003,12) (44 489,49) (25 003,12) (25 003,12)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 (49 017,63) (49 017,63) (49 017,63)
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 (76 749,30) (76 749,30) (76 749,30)
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
Outras Operações 23 974,14 23 974,14 23 974,14
10
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2016 6+7+8+10
23 974,14 (79 336,57) 1 612 997,48 225 452,37 (49 017,63) 1 734 069,79 1 734 069,79
Contabilista Certificado Nº20298
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Administração / Gerência
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Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31-12-2016
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos / outras
variações no capital próprio
Resultado líquido do
períodoTotal
Interesses que não
controlam
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2015 1 23 974,14 (92 744,33) 1 612 997,48 305 458,61 (31 081,73) 1 818 604,17 1 818 604,17
ALTERAÇÕES NO PERÍODO 3
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais (31 081,73) (55 003,12) 31 081,73 (55 003,12) (55 003,12)
2 (31 081,73) (55 003,12) 31 081,73 (55 003,12) (55 003,12)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 44 489,49 44 489,49 44 489,49
RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 (10 513,63) (10 513,63) (10 513,63)
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
Outras Operações 23 974,14 23 974,14 23 974,14
5
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2015 6=1+2+3+5
23 974,14 (123 826,06) 1 612 997,48 250 455,49 44 489,49 1 808 090,54 1 808 090,54
Contabilista Certificado Nº20298
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Administração / Gerência
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Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31-12-2016
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
ÍNDICE1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação
2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial contabilístico utilizado
2.2 Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras
2.3 Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
3 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros 3.1 Principais políticas contabilísticas
3.2 Alterações nas políticas contabilísticas
4 - Ativos fixos tangíveis 4.1 Divulgações para cada classe de ativos fixos tangíveis
4.1.1 Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de depreciação e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
4.1.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
4.2 Outras divulgações
5 - Ativos intangíveis 5.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis
5.1.1 Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de amortização e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
5.1.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
5.2 Outras divulgações
6 - Custos de empréstimos obtidos 6.1 Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os
reconhecidos em gastos:6.2 Outras divulgações
7 - Inventários 7.1 Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada
7.2 Quantia escriturada de inventários
8 - Rendimentos e gastos 8.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de
acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços8.2 Discriminação dos fornecimentos e serviços externos
9 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 9.1 Passivos contingentes
10 - Subsídios e outros apoios das entidades públicas 10.1 Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas
10.2 Principais doadores / fontes de fundos
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
10.3 Outras divulgações
11 - Instrumentos financeiros 11.1 Base de mensuração e políticas contabilísticas adotadas na contabilização de instrumentos financeiros
11.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de cada rubrica dos fundos patrimoniais, conforme quadro seguinte:
11.3 Divulgações sobre colateral prestada com ativos financeiros e garantias bancárias:
11.4 Ajustamentos de valor reconhecidos no período em instrumentos financeiros não mensurados ao justo valor
11.4.1 Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:
11.5 Resumo das categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:
12 - Benefícios dos empregados 12.1 Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas
12.2 Benefícios dos empregados e encargos da entidade
12.3 Outras divulgações
13 - Acontecimentos após a data do balanço 13.1 Natureza e efeitos financeiros dos eventos materiais surgidos após a data do balanço, não refletidos na demonstração de
resultados nem no balanço
14 - Divulgações exigidas por diplomas legais 14.1 Informação por atividade económica
14.2 Informação por mercado geográfico
14.3 Outras divulgações exigidas por diplomas legais
15 - Locações 15.1 Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte:
16 - Impostos e contribuições 16.1 Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:
16.2 Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições
17 - Fluxos de caixa 17.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
17.2 Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
1 - Identificação da entidade
1.1. Dados de identificação
Designação da entidade: CASA DO POVO DE FERMENTÕESNúmero de identificação de pessoa coletiva: 500939470Lugar da sede social: LARGO DA CASA DO POVO FERMENTÕES - FERMENTÕES4800180 GUIMARÃESEndereço eletrónico: [email protected]ágina da internet: www.cpfermentoes.comNatureza da atividade:88990 Outras atividades de apoio social sem alojamento, n.e.CAE secundário: 56302 Bares
Designação da empresa mãe imediata (não aplicável): Sede da empresa-mãe imediata (não aplicável):
Designação da empresa mãe final (não aplicável):Sede da empresa-mãe final (não aplicável):
Toda a informação de caracter financeiro está expressa em euros.
2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
2.1. Referencial contabilístico utilizado
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foi utilizada a Norma das Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL).
Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos:
- Pressuposto da continuidadeAs demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
- Regime da periodização económica (acréscimo)A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”.
- Materialidade e agregaçãoAs linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras.
- CompensaçãoOs ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa.
- ComparabilidadeAs políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a sábado, 31 de dezembro de 2016 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em quinta-feira, 31 de dezembro de 2015.
2.2. Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras
Não se verificaram, no decorrer do período a que respeitam as demonstrações financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pela NCRF-ESNL.
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
2.3. Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a 31 de Dezembro de 2016 são integralmente comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2015.
O Sistema de Normalização Contabilística foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho. As alterações introduzidas aplicaram-se pela primeira vez ao exercício de 2016.
A partir do período de 2016 passou a registar-se os movimentos da rúbrica Sócios - quotizações na rúbrica 26.4 Quotas.
3 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
3.1. Principais políticas contabilísticas
As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes:
- Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
- Moeda de apresentação
As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a moeda funcional e de apresentação. Neste sentido, os saldos em aberto e as transações em moeda estrangeira foram transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor à data de fecho para os saldos em aberto e à data da transação para as operações realizadas.
Os ganhos ou perdas de natureza cambial daqui decorrentes são reconhecidos na demonstração dos resultados no item de “Juros e rendimentos similares obtidos” se favoráveis ou “Juros e gastos similares suportados” se desfavoráveis, quando relacionados com financiamentos obtidos/concedidos ou em “Outros rendimentos” se favoráveis e “Outros gastos” se desfavoráveis, para todos os outros saldos e transações.
- Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de ativos. Não foram apuradas depreciações por componentes.
As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas no item de ativos fixos tangíveis.
Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “ativos fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não foram depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico que estiver reconhecido na data de alienação do ativo, sendo registadas na demonstração dos resultados no item “Outros rendimentos” ou “Outros gastos”, consoante se trate de mais ou menos valias, respetivamente.
- Ativos intangíveis
À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observa-se o disposto na respetiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor.
Os gastos com investigação são reconhecidos na demonstração dos resultados quando incorridos. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados, quando se demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. Quando não se cumprirem estes requisitos, são registadas como gasto do período em que são incorridos.
As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem.
Os ativos intangíveis sem vida útil definida são amortizados num período máximo de 10 anos.
- Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em subsidiárias e empresas associadas consideradas estas últimas como aquelas onde exerce alguma influência sobre as políticas e decisões financeiras e operacionais (participações compreendidas entre 20% a 50% do capital de da participada - influência significativa), são registados pelo método do custo.
De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas por perdas por imparidade. Os dividendos recebidos e as coberturas de prejuízos efetuadas são registadas diretamente em rendimentos e gastos, respetivamente.
Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da empresa associada ou participadas excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da empresa associada não for positivo, exceto quando a Empresa tenha assumido compromissos para com a empresa associada ou participada, registando nesses casos uma provisão no item do passivo ‘Provisões’ para fazer face a essas obrigações.
- Imposto sobre o rendimento
A Entidade encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 21%. Ao valor de coleta de IRC assim apurado, acresce ainda derrama, e tributações autónomas sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC.
- Inventários
As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao valor de realização, pelo que não se encontra registada qualquer perda por imparidade por depreciação de inventários.
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra direta e gastos de produção considerados como normais. Não incluem gastos de financiamento, nem gastos administrativos.
- Clientes e outros valores a receber
As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” estão reconhecidas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade, registadas na conta de “Perdas por imparidade acumuladas”, por forma a que as mesmas reflitam a sua quantia recuperável.
- Caixa e depósitos bancários
Este item inclui caixa, depósitos à ordem e outros depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. Os saldos em moeda estrangeira foram convertidos com base na taxa de câmbio à data de fecho.
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
- Provisões
A Entidade analisa com regularidade os eventos passados em situação de risco e que venham a gerar obrigações futuras. Embora com a subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos necessários para cumprimento destas obrigações futuras, a gerência procura sustentar as suas expetativas de perdas num ambiente de prudência.
- Fornecedores e outras contas a pagar
As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.
- Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados com base na taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que serão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo.
- Locações
Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais.
Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo o ativo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para esta tipo de ativo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação e de acordo com as obrigações a este inerentes.
- Rédito e regime do acréscimo
O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.
Observou-se o disposto no ponto 12 - Rédito da Norma das Entidades do Sector Não Lucrativo, dado que o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, é provável que se obtenham benefícios económicos futuros e todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas.
Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou, se periódicos, no fim do período a que dizem respeito.
Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.
- Subsídios
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber.
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios”. São transferidos numa base sistemática para resultados à medida em que decorrer o respetivo período de depreciação ou amortização.
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados no período, pelo que são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
3.2. Alterações nas políticas contabilísticas
Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
4 - Ativos fixos tangíveis
4.1. Divulgações para cada classe de ativos fixos tangíveis
4.1.1. Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de depreciação e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
Descrição Base Mensuração
Método Depreciação Vida Útil Taxa
Depreciação
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções modelo do custo linha reta 2,00 - 10,00
Equipamento básico modelo do custo linha reta 2,00 - 20,00
Equipamento de transporte modelo do custo linha reta n.a.
Equipamento administrativo modelo do custo linha reta 5,00 - 33,00
Equipamentos biológicos n.a.
Outros ativos fixos tangíveis modelo do custo linha reta 5,00 - 10,00
4.1.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
DescriçãoTerrenos e recursos naturais
Edificios e outras
construçõesEquipamento
básicoEquipamento de transporte
Equipamento administrativo
Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento
s AFT TOTAL
Valor bruto no início 320 400,00 2 308 329,62 138 322,86 117 959,42 113 911,58 35 635,54 3 034 559,02
Depreciações acumuladas 401 663,23 115 202,53 117 959,42 100 295,71 35 599,42 770 720,31
Saldo no início do período 320 400,00 1 906 666,39 23 120,33 13 615,87 36,12 2 263 838,71
Variações do período (75 546,18) (9 610,20) 2 091,64 (102,64) 11 976,33 (71 191,05)
Total de aumentos 789,66 5 169,08 11 976,33 17 935,07
Aquisições em primeira mão 789,66 5 169,08 11 976,33 17 935,07
Total diminuições 75 546,18 10 399,86 3 077,44 102,64 89 126,12
Depreciações do período 75 546,18 10 399,86 3 077,44 102,64 89 126,12
Saldo no fim do período 320 400,00 1 831 120,21 13 510,13 15 707,51 (66,52) 11 976,33 2 192 647,66
Valor bruto no fim do período 320 400,00 2 308 329,62 139 112,52 117 959,42 119 080,66 35 635,54 11 976,33 3 052 494,09
Depreciações acumuladas no fim do período 477 209,41 125 602,39 117 959,42 103 373,15 35 702,06 859 846,43
Quadro comparativo:
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
DescriçãoTerrenos e recursos naturais
Edificios e outras
construçõesEquipamento
básicoEquipamento de transporte
Equipamento administrativo
Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento
s AFT TOTAL
Valor bruto no início 320 400,00 2 296 561,60 135 375,96 117 959,42 107 690,65 35 635,54 3 013 623,17
Depreciações acumuladas 326 117,05 104 814,86 117 959,42 97 495,85 35 443,76 681 830,94
Saldo no início do período 320 400,00 1 970 444,55 30 561,10 10 194,80 191,78 2 331 792,23
Variações do período (63 778,16) (7 440,77) 3 421,07 (155,66) (67 953,52)
Total de aumentos 11 768,02 2 946,90 6 220,93 20 935,85
Aquisições em primeira mão 11 768,02 2 946,90 6 220,93 20 935,85
Total diminuições 75 546,18 10 387,67 2 799,86 155,66 88 889,37
Depreciações do período 75 546,18 10 387,67 2 799,86 155,66 88 889,37
Outras transferências 0,00 0,00
Saldo no fim do período 320 400,00 1 906 666,39 23 120,33 13 615,87 36,12 2 263 838,71
Valor bruto no fim do período 320 400,00 2 308 329,62 138 322,86 117 959,42 113 911,58 35 635,54 3 034 559,02
Depreciações acumuladas no fim do período 401 663,23 115 202,53 117 959,42 100 295,71 35 599,42 770 720,31
4.2. Outras divulgações
A existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis que sejam dados como garantia de passivos:
Os prédios propriedade da casa do Povo encontram-se hipotecados como garantia de um financiamento bancário - BPG - Banco Português de Gestão, S.A., no montante de 200.000,00 euros, correspondentes aos artigos matriciais n.ºs 1453,1454 e 1455, sendo em 31 de dezembro de 2016 a dívida de capital no montante de 71.088,00 euros
5 - Ativos intangíveis
5.1. Divulgações para cada classe de ativos intangíveis
5.1.1. Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de amortização e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
Descrição Base Mensuração
Método Depreciação Vida Útil Taxa
Depreciação
Goodwill
Projetos de desenvolvimento
Programas de computadores modelo do custo linha reta 3 33,33
Propriedade industrial
Outros ativos intangíveis
Os ativos intangiveis referem-se a programas de computador.
5.1.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição TrespasseProjetos
desenvolvimento
Programas de computador
Propriedade industrial
Outros ativos intangíveis
Ativos intangíveis em curso
Adiantamentos at.
IntangíveisTOTAL
TOTAIS ATIVOS INTANGÍVEIS
Valor bruto total no fim do período 1 484,61 1 484,61
Amortizações acumuladas totais no fim do período 1 094,21 1 094,21
VIDA ÚTIL INDEFINIDA
Saldo no início do período
Valor líquido no fim do período
VIDA ÚTIL DEFINIDA
Valor bruto no início 1 484,61 1 484,61
Amortizações acumuladas 599,36 599,36
Saldo no início do período 885,25 885,25
Variações do período (494,85) (494,85)
Total de aumentos
Amortizações do período 494,85 494,85
Total diminuições 494,85 494,85
Saldo no final do período 390,40 390,40
5.2. Outras divulgações
6 - Custos de empréstimos obtidos
6.1. Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os reconhecidos em gastos:
O custo dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto do período em que são incorridos.
DescriçãoValor
contratual do empréstimo
Valor Corrente
Empréstimo
Valor Não Corrente
Empréstimo
Total custos anuais
emp.obt.
Juros suportados
anuais emp.obt.
Dispêndios com ativo
Taxa capitalização
utilizada
Custos emp.capitaliza
dos
Custos emp.em gastos
Empréstimos genéricos 272 294,62 123 331,91 148 962,71 13 460,16 13 460,16
Instituções de crédito e sociedades financeiras 272 294,62 123 331,91 148 962,71 13 460,16 13 460,16
Empréstimos específicos 40 500,00 40 500,00
Outros financiadores 40 500,00 40 500,00
Total dos Empréstimos 312 794,62 123 331,91 189 462,71 13 460,16 13 460,16
Quadro comparativo:
DescriçãoValor
contratual do empréstimo
Valor Corrente
Empréstimo
Valor Não Corrente
Empréstimo
Total custos anuais
emp.obt.
Juros suportados
anuais emp.obt.
Dispêndios com ativo
Taxa capitalização
utilizada
Custos emp.capitaliza
dos
Custos emp.em gastos
Empréstimos genéricos 121 582,87 236 069,76 16 106,48 16 106,48
Instituções de crédito e sociedades financeiras 121 582,87 236 069,76 16 106,48 16 106,48
Empréstimos específicos
Total dos Empréstimos 121 582,87 236 069,76 16 106,48 16 106,48
6.2. Outras divulgações
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados 13 460,16 16 106,48
Juros de financiamentos suportados 13 460,16 16 106,48
Juros de locações financeiras 227,95 1 651,91
Outros juros de financiamentos obtidos 13 232,21 14 454,57
7 - Inventários
7.1. Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada
Os inventários foram mensurados pelo método do custo, sendo usado o sistema de custeio custo médio ponderado.Na imputação dos custos aos inventários, foi usado o sistema de custeio total.
7.2. Quantia escriturada de inventários
Descrição Mercadorias Mat. Primas e Subsid. Total Período Mercadorias
Per. AnteriorMat. Prim. e
Sub. Per. Anterior
Total Per. Anterior
APURAMENTO DO CUSTO DAS MERC. VENDIDAS E MAT. CONSUMIDAS
Inventários iniciais 1 995,60 4 776,76 6 772,36 3 355,87 3 355,87
Compras 120 223,97 120 223,97 2 226,00 113 391,47 115 617,47
Reclassificação e regularização de inventários 1 463,46 1 463,46 1 938,32 1 938,32
Inventários finais 1 995,60 4 634,87 6 630,47 1 995,60 4 776,76 6 772,36
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
121 829,32 121 829,32 230,40 113 908,90 114 139,30
OUTRAS INFORMAÇÕES
8 - Rendimentos e gastos
8.1. Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito das prestações de serviços que se iniciam e terminam no mesmo período de relato é reconhecido na data da conclusão do serviço.
O reconhecimento do rédito das prestações de serviço depende da mensuração com fiabilidade do desfecho da transação, o qual se considera verificado nas seguintes condições, cumulativas:
- a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;- seja provável que os benefícios económicos fluam para a entidade;- a fase de acabamento possa ser fiavelmente mensurada.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícioseconómicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Vendas de bens 1 928,69
Prestação de serviços 377 794,31 376 393,91
Juros 0,49 6,75
Outros réditos 61 257,43 91 863,12
Total 439 052,23 470 192,47
8.2. Discriminação dos fornecimentos e serviços externos
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Subcontratos 13 188,25 7 036,13
Serviços especializados 75 339,16 55 507,35
Trabalhos especializados 29 306,65 17 623,53
Publicidade e propaganda 193,11 464,70
Vigilância e segurança 5 305,02 4 135,07
Honorários 12 704,02 8 713,25
Conservação e reparação 17 500,21 13 687,78
Outros 10 330,15 10 883,02
Materiais 11 849,89 14 488,34
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 2 531,99 2 253,18
Livros e documentação técnica 144,57 165,78
Material de escritório 3 169,52 3 402,20
Artigos para oferta 1 024,81 1 756,63
Outros 4 979,00 6 910,55
Energia e fluidos 43 470,46 47 846,22
Eletricidade 24 561,07 29 913,23
Combustíveis 11 045,55 12 113,27
Água 7 863,84 5 807,35
Outros 12,37
Deslocações, estadas e transportes 13 036,84 24 380,04
Deslocações e estadas 8 519,93 17 162,97
Transportes de pessoal 2 925,00 5 192,50
Outros 1 591,91 2 024,57
Serviços diversos 58 963,30 54 037,26
Rendas e alugueres 7 670,00 9 591,87
Comunicação 10 436,12 11 271,62
Seguros 3 840,07 2 904,51
Contencioso e notariado 410,46 240,00
Limpeza, higiene e conforto 20 850,79 12 271,20
Outros serviços 15 755,86 17 758,06
Total 215 847,90 203 295,34
9 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
9.1. Passivos contingentes
Por anomalias várias na execução da obra de construção do Cento de Dia da Casa do Povo, contruído ao abrigo do programa PARES, foi em 2013 acionada a garantia bancária para assegurar o gasto de reparação das referidas anomalias. Continua em aberto o contencioso jurídico, cujo processo encontra-se a ser
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
dirimido no tribunal competente, sendo impraticável estimar o seu efeito financeiro e dadas as incertezas que se relacionem com a quantia ou momento de ocorrência de qualquer exfluxo.
10 - Subsídios e outros apoios das entidades públicas
10.1. Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas
- A política contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras
Os subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos em - Outras Variações nos Fundos Patrimoniais - Subsídios (59.3). Subsequentemente, relativamente aos subsídios relacionados com ativos depreciáveis, são imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.Os subsídios relacionados com rendimentos imputam-se ao rendimento do período, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios. Estes subsídios são apresentados separadamente como "Subsídios à exploração" na demonstração dos resultados.
DescriçãoDo Estado - Valor Atrib.
Per. Ant.
Do Estado - Valor
Atribuído Período
Do Estado - Valor
Imputado Período
Outras Ent.- Valor Atrib.
Per. Ant.
Outras Ent. - Valor
Atribuído Período
Outras Ent.- Valor
Imputado Período
Das Quais UE - Valor Atrib.
Per. Ant.
Das Quais UE - Valor
Atribuído Período
Das Quais UE - Valor
Imputado Período
Subsídios ao investimento 55 003,12 25 003,12
Para ativos fixos tangíveis 55 003,12 25 003,12
Edifícios e outras construções 55 003,12 25 003,12
Para ativos intangíveis
Para outras naturezas de ativos
Subsídios à exploração 820 090,70 710 263,00 741 486,15 19 831,94
Valor dos reembolsos efetuados no período
De subsídos ao investimento
De subsídos à exploração
Total 875 093,82 710 263,00 766 489,27 19 831,94
Quadro comparativo:
DescriçãoDo Estado - Valor Atrib.
Per. Ant.
Do Estado - Valor
Atribuído Período
Do Estado - Valor
Imputado Período
Outras Ent.- Valor Atrib.
Per. Ant.
Outras Ent. - Valor
Atribuído Período
Outras Ent.- Valor
Imputado Período
Das Quais UE - Valor Atrib.
Per. Ant.
Das Quais UE - Valor
Atribuído Período
Das Quais UE - Valor
Imputado Período
Subsídios ao investimento 305 458,61 55 003,12
Para ativos fixos tangíveis 305 458,61 55 003,12
Edifícios e outras construções 305 458,61 55 003,12
Para ativos intangíveis
Para outras naturezas de ativos
Subsídios à exploração 739 553,11 820 090,70 9 476,02
Valor dos reembolsos efetuados no período
De subsídos ao investimento
De subsídos à exploração
Total 1 045 011,72 875 093,82 9 476,02
10.2. Principais doadores / fontes de fundos
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Fontes dos Subsídios - valores imputados como rendimentos do exercicio de 2016
(7511) - Centro Regional Segurança Social - 647.695,58
(75151) - Câmara Municipal de Guimarães - 66.998,50
(75152) - Junta de Freguesia Fermentões - 20.569,00
(75181) - I.E.F.P. - Medidas emprego - 6.223,07
Doações - Banco Alimentar - 2.264,82
Doações / Donativos - 5.755,47
Projeto CRIAR TE - JUMBO - 8.217,67
Consignação 0,5% IRS IVA - 1.784,45
10.3. Outras divulgações
11 - Instrumentos financeiros
11.1. Base de mensuração e políticas contabilísticas adotadas na contabilização de instrumentos financeiros
A instituição reconhece um ativo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento financeiro.Os instrumentos de capital próprio são reconhecidos no capital próprio quando a entidade emite tais instrumentos e os subscritores fiquem obrigados a entregar dinheiro ou outro recurso em troca dos referidos instrumentos. Os ativos e passivos financeiros são mensurados ao custo, exceto os instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado que são mensurados ao justo valor, com as alterações do justo valor reconhecidas em resultados.Os instrumentos de capital próprio emitidos pela própria entidade são mensurados pelo dinheiro recebido ou pelo justo valor dos recursos recebidos. À data de cada relato, a empresa avalia a existência de eventuais imparidades nos ativos financeiros mensurados ao custo ou custo amortizado. Se existir uma evidência objetiva de imparidade a empresa reconhece uma perda por imparidade.
11.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de cada rubrica dos fundos patrimoniais, conforme quadro seguinte:
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Capital 23 974,14 23 974,14
Resultados transitados (123 826,06) 44 489,49 (79 336,57)
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1 612 997,48 1 612 997,48
Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1 612 997,48 1 612 997,48
Outras variações nos capitais próprios 250 455,49 (25 003,12) 225 452,37
Subsídios 250 455,49 (25 003,12) 225 452,37
Total 1 763 601,05 19 486,37 1 783 087,42
Quadro comparativo:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Capital 23 974,14 23 974,14
Resultados transitados (92 744,33) (31 081,73) (123 826,06)
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1 612 997,48 1 612 997,48
Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1 612 997,48 1 612 997,48
Outras variações nos capitais próprios 305 458,61 (55 003,12) 250 455,49
Subsídios 305 458,61 (55 003,12) 250 455,49
Total 1 849 685,90 (86 084,85) 1 763 601,05
11.3. Divulgações sobre colateral prestada com ativos financeiros e garantias bancárias:
Os prédios propriedade da casa do Povo encontram-se hipotecados como garantia de um financiamento bancário - BPG
- Banco Português de Gestão, S.A., no montante de 200.000,00 euros, correspondentes aos artigos matriciais n.ºs
1453,1454 e 1455, sendo em 31 de dezembro de 2016 a dívida de capital no montante de 71.088,00 euros.
Entidade Financeira
Detalhes da garantia Montante
NORGARANTE-Soc.garantia Mútua,
SA.
Linha crédito Economia Social -
Social Investe - Eixo II
45 703,00
B.P.G. Banco Português de Gestão hipoteca de edifícios 200 000,00
11.4. Ajustamentos de valor reconhecidos no período em instrumentos financeiros não mensurados ao justo valor
11.4.1. Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Relativos a processos de insolvência e recuperação
Reclamadas judicialmente
Em mora: 9 820,40 9 820,40
Há mais de seis meses e até doze meses
Há mais de doze meses e até dezoito meses
Há mais de dezoito e até vinte e quatro meses 9 820,40
Há mais de vinte e quatro meses 9 820,40
Total 9 820,40 9 820,40
11.5. Resumo das categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:
Os ativos e os passivos financeiros são mensurados ao custo, deduzidos de qualquer perda por imparidade.
Descrição Mensurados ao justo valor
Mensurados ao custo
amortizadoMensurados
ao custoImparidade acumulada
Reconhecimento Inicial
Ativos financeiros: 169 913,00
Clientes e utentes 67 915,06
Fundadores, patrocinadores, doadores, associados e membros 16 812,34
Outras contas a receber 85 185,60
Passivos financeiros: 284 556,61
Fornecedores 89 221,29
Financiamentos obtidos 312 794,62
Outras contas a pagar 195 335,32
Ganhos e perdas líquidos: 4 004,10
De passivos financeiros 4 004,10
Rendimentos e gastos de juros: (13 459,67)
De ativos financeiros 0,49
De passivos financeiros (13 460,16)
Quadro comparativo:
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Mensurados ao justo valor
Mensurados ao custo
amortizadoMensurados
ao custoImparidade acumulada
Reconhecimento Inicial
Ativos financeiros: 206 299,31
Clientes e utentes 82 378,54
Outras contas a receber 123 920,77
Passivos financeiros: 234 475,93
Fornecedores 59 917,19
Financiamentos obtidos 357 652,63
Outras contas a pagar 174 558,74
Ganhos e perdas líquidos: 3 977,72
De ativos financeiros (0,14)
De passivos financeiros 3 977,86
Rendimentos e gastos de juros: (16 099,73)
De ativos financeiros 6,75
De passivos financeiros (16 106,48)
12 - Benefícios dos empregados
12.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas
Descrição Nº Médio de Pessoas
Nº de Horas Trabalhadas
Nº Médio de Pessoas Per.
Anterior
Nº de Horas Trabalhadas Per. Anterior
Pessoas ao serviço da empresa 63,00 110 693,00 68,00 117 901,00
Pessoas remuneradas 61,00 109 693,00 68,00 117 901,00
Pessoas não remuneradas 2,00 1 000,00
Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário 61,00 109 693,00 68,00 117 901,00
Pessoas a tempo completo 60,00 108 967,00 64,00 117 586,00
(das quais pessoas remuneradas) 60,00 108 967,00 64,00 117 586,00
Pessoas na tempo parcial 1,00 726,00 4,00 315,00
(das quais pessoas remuneradas) 1,00 726,00
Pessoas ao serviço da empresa por sexo 63,00 110 693,00 68,00 117 901,00
Masculino 8,00 11 301,00 9,00 1 319,00
Feminino 55,00 99 392,00 59,00 116 582,00
Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D
Prestadores de serviços
Pessos colocadas por agências de trabalho temporário
Os orgão sociais da Casa do Povo de Fermentões durante o período de relato financeiro, cujo mandato terminou em 31 de Dezembro de 2016, são os seguintes:
Mesa da Assembleia-Geral
Presidente - José Ferreira Mendes - Sócio n.º 11 Vice-Presidente - Joana Alice de Lemos Costa - Sócio n.º 614Secretário - Diana Patrícia Macedo Ribeiro - Sócio n.º 563
Direcção
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Presidente - José da Silva Fernandes - Sócio n.º 182Vice-Presidente - Jerónimo Alberto Cardoso Marques - Sócio n.º 361Vice-Presidente - Marco Rui dos Reis Amorim - Sócio n.º 421Vice-Presidente - João Manuel Madureira Batista - Sócio n.º 450Vice-Presidente - Joaquim Gonçalves Ribeiro - Socio n.º 448Vice-Presidente - Elsa Manuela Martins Ribeiro - Sócio n.º 556Vice-Presidente - Salvador Castro Silva - Sócio n.º 130Tesoureiro - Augusto Laurindo de Castro Amorim - Sócio n.º 13Secretário - Bernardino da Silva Lemos - Sócio n.º 270
Conselho Fiscal
Presidente - Luís Filipe Ferreira Mora - Sócio n.º 4071º Secretário - Hugo Miguel Pacheco Faria - Sócio n.º 2922º Secretário - fernando manuel Ribeiro - Sócio n.º 729
Os órgãos sociais da Instituição não auferem qualquer tipo de remuneração pelas funções que exercem, assim como não lhes foi concedido qualquer adiantamento ou crédito. Não existem quaisquer compromissos assumidos em matéria de pensões.
12.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade
Os benefícios de empregados são todas as formas de remuneração dadas pela entidade em troca dos serviços prestados pelos empregados e incluem:
1)benefícios a curto prazo, pagáveis na totalidade num prazo de 12 meses e registados como gastos do período em que nasce a obrigação de pagamento.
2) Não é previsível que ocorram outras situações para os anos futuros a não ser que haja qualquer imponderável ou imprevisto.
3) Não são aplicáveis aqui quaisquer outros benefícios que sejam de relevar nesta informação.
O direito às férias e subsídio de férias dos empregados vence-se no final de cada ano, sendo pago no período seguinte. No entanto, o gasto correspondente é reconhecido no período em que se venceram e o serviço foi prestado por contrapartida de outras contas a pagar
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Gastos com o pessoal 810 858,38 829 353,98
Remunerações do pessoal 660 251,76 659 688,40
Encargos sobre as remunerações 136 349,87 136 485,28
Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 7 281,85 4 481,89
Outros gastos com o pessoal, dos quais: 6 974,90 28 698,41
12.3. Outras divulgações
Informação sobre as remunerações dos órgãos diretivos.
Não foram assumidos quaisquer valores relativos à Direcção da Casa do Povo, por não ser remunerada a qualquer título, nem a outro orgão social.
13 - Acontecimentos após a data do balanço
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13.1. Natureza e efeitos financeiros dos eventos materiais surgidos após a data do balanço, não refletidos na demonstração de resultados nem no balanço
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2016.
Apó o encerramento do período e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetivies de modificar a situação relevada nas contas.
14 - Divulgações exigidas por diplomas legais
14.1. Informação por atividade económica
A actividade principal desenvolvida de acordo com os fins estatutários da Casa do Povo e com a classificação nacional de actividades: 88990 - Outras actividades de apoio social sem alojamento, n.e.; 88101 - Actividades de apoio social para pessoas idosas, sem alojamento; 88910 - Actividades de cuidados para crianças, sem alojamento e como secundária 56302 - Bares.
Descrição Atividade CAE 1
Atividade CAE 2 Total
Vendas
Prestações de serviços 315 520,40 62 273,91 377 794,31
Compras 120 223,97 120 223,97
Fornecimentos e serviços externos 207 745,14 8 102,76 215 847,90
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
80 714,20 41 115,12 121 829,32
Matérias primas, subsidiárias e de consumo 80 714,20 41 115,12 121 829,32
Número médio de pessoas ao serviço 61,00 61,00
Gastos com o pessoal 772 924,60 37 933,78 810 858,38
Remunerações 628 158,66 32 093,10 660 251,76
Outros gastos 144 765,94 5 840,68 150 606,62
Ativos fixos tangíveis
Valor líquido final 2 192 647,66 2 192 647,66
Total das aquisições 17 935,07 17 935,07
Adições no período de ativos em curso 11 976,33 11 976,33
Propriedades de investimento
Quadro comparativo:
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Descrição Atividade CAE 1
Atividade CAE 2 Total
Vendas 1 928,69 1 928,69
De mercadorias 1 928,69 1 928,69
Prestações de serviços 315 463,17 60 930,74 376 393,91
Compras 80 807,63 34 809,84 115 617,47
Fornecimentos e serviços externos 197 382,71 5 912,63 203 295,34
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
80 022,68 34 116,62 114 139,30
Mercadorias 230,40 230,40
Matérias primas, subsidiárias e de consumo 79 792,28 34 116,62 113 908,90
Número médio de pessoas ao serviço 56,00 4,00 60,00
Gastos com o pessoal 795 960,41 33 393,57 829 353,98
Remunerações 632 011,73 27 676,67 659 688,40
Outros gastos 163 948,68 5 716,90 169 665,58
Ativos fixos tangíveis
Valor líquido final 2 263 838,71 2 263 838,71
Total das aquisições 20 935,85 20 935,85
(das quais edifícios e outras construções) 11 768,02 11 768,02
Propriedades de investimento
14.2. Informação por mercado geográfico
Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-
comunitário Total
Vendas
Prestações de serviços 377 794,31 377 794,31
Compras 120 223,97 120 223,97
Fornecimentos e serviços externos 215 847,90 215 847,90
Aquisições de ativos fixos tangíveis 17 935,07 17 935,07
Aquisições de ativos intangíveis 494,85 494,85
Rendimentos suplementares: 20 541,21 20 541,21
Serviços sociais 1 092,63 1 092,63
Outros rendimentos suplementares 19 448,58 19 448,58
Quadro comparativo:
Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-
comunitário Total
Vendas 1 928,69 1 928,69
Prestações de serviços 376 393,91 376 393,91
Compras 115 617,47 115 617,47
Fornecimentos e serviços externos 203 295,34 203 295,34
Aquisições de ativos fixos tangíveis 20 935,85 20 935,85
Rendimentos suplementares: 26 753,23 26 753,23
Serviços sociais 10 544,25 10 544,25
Aluguer de equipamento 50,00 50,00
Outros rendimentos suplementares 16 158,98 16 158,98
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14.3. Outras divulgações exigidas por diplomas legais
- Impostos em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados.
- Dívidas à Segurança Social em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante a Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações contributivas nos prazos legalmente estipulados.Existem 8 acordos de regularização de dívidas que estão a ser normalmente cumpridos.
- Prémios sobre os resultados com base em ações
A Entidade não distribuiu qualquer prémio sobre os resultados com base em ações, conforme resulta da proposta de aplicação dos resultados do órgão de gestão.
- Ações próprias
A Entidade não detém ações próprias, nem efetuou quaisquer transações com ações próprios durante o período económico a que respeitam as demonstrações financeiras.
- Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2016 foram aprovadas pela Direcção da Casa do Povo e autorizadas para emissão em reunião de Direcção de 28 de Março de 2017.
15 - Locações
15.1. Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte:
Os contratos de locação financeira referem-se a viaturas de serviço da Casa do Povo.
Descrição Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de
investimentoTotal Locações
Operacionais
Valor Bruto 30 530,00 30 530,00
Depreciações/Amortizações acumuladas 30 530,00 30 530,00
Saldo no fim do período
Total dos futuros pagamentos mínimos 7 952,64 7 952,64
Até um ano 5 152,74 5 152,74
De um a cinco anos 2 799,90 2 799,90
Mais de cinco anos
Valor atual do total dos futuros pag. mínimos
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
Quadro comparativo:
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Descrição Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de
investimentoTotal Locações
Operacionais
Valor Bruto 30 530,00 30 530,00
Depreciações/Amortizações acumuladas 30 530,00 30 530,00
Saldo no fim do período
Total dos futuros pagamentos mínimos 12 565,12 12 565,12
Até um ano 3 700,12 3 700,12
De um a cinco anos 8 865,00 8 865,00
Mais de cinco anos
Valor atual do total dos futuros pag. mínimos
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
16 - Impostos e contribuições
16.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Resultado antes de impostos do período (49 017,63) 44 489,49
Imposto corrente
Imposto diferido
Imposto sobre o rendimento do período
Tributações autónomas
Taxa efetiva de imposto
16.2. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições
Descrição Saldo Devedor Saldo CredorSaldo Devedor
Período Anterior
Saldo Credor Período Anterior
Imposto sobre o rendimento
Retenção de impostos sobre rendimentos 7 701,71 8 152,22
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 3 000,33 581,72 3 068,48 1 996,50
Contribuições para a Segurança Social 86 171,84 83 400,60
Outras tributações 179,65 171,77
Total 3 000,33 94 634,92 3 068,48 93 721,09
17 - Fluxos de caixa
17.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
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ANEXO DO ANO DE 2016 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Caixa 9 244,37 5 418,49 14 662,86
Depósitos à ordem 11 833,55 10 559,41 1 274,14
Outros depósitos bancários
Total 21 077,92 5 418,49 10 559,41 15 937,00
Quadro comparativo:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Caixa 4 519,07 4 725,30 0,00 9 244,37
Depósitos à ordem 4 699,48 7 134,07 11 833,55
Outros depósitos bancários
Total 9 218,55 11 859,37 21 077,92
17.2. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso
Todos os valores inscritos nas rúbricas de caixa e seus equivalentes estão disponiveis para uso.
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CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Conselho Fiscal
1
Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório e Contas da Direcção do ano de 2016
Introdução 1. Em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art. 43.º dos Estatutos da Casa do
Povo de Fermentões (ECPF), aprovado pela Assembleia Geral de 23/10/2015 em conformidade e adequação com o Decreto-Lei 119/83 de 25 de Fevereiro, revisto e republicado pelo Decreto-Lei n.º 172-A/2014 de 14 de Novembro, examinámos o Relatório e Contas da Direcção de 2016, compreendendo estas últimas as demonstrações financeiras da Casa do Povo de Fermentões, em anexo, as quais incluem o Balanço em 31 de Dezembro de 2016 (que evidencia um total de 2.394.524,23 euros e um total dos Fundos Patrimoniais de 1.734.069,79 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 49.017,63 euros), as Demonstrações dos Resultados por Naturezas e por Funções, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades 2. Nos termos da alínea e) do n.º 1 do art. 37.º do ECPF, é da competência da Direcção da Casa
do Povo de Fermentões a apresentação do Relatório e Contas.
Não decorrendo expressamente da regulamentação atrás referida, bem como dos Estatutos
ou da legislação a que se conformam, é entendimento deste Conselho, no que é
acompanhado pela Direcção, que as Contas e respectivas demonstrações financeiras devem
apresentar de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Casa do Povo e o
resultado das suas operações, em conformidade com a adopção de políticas e critérios
contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado,
conforme consagra a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do
Sector não Lucrativo, homologado pelo Despacho n.º 262/2015-XIX do Senhor Secretário de
Estado dos Assuntos Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015 de 2 de Julho.
3. A nossa responsabilidade encontra-se consagrada na citada alínea c) do n.º 1 art. 43.º do ECPF e consiste na emissão de parecer sobre o Relatório e Contas da Direcção e, de um modo geral, na fiscalização da sua actividade administrativa.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Conselho Fiscal
2
Âmbito 4. Não definindo o ECPF o conteúdo do parecer nem as normas subjacentes, e sendo o
Relatório e as Contas em análise do exercício do ano de 2016 que não acompanhamos, limitamo-nos à verificação possível, executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre as demonstrações financeiras, sendo nossa opinião que estão isentas de distorções materialmente relevantes, proporcionando uma base aceitável para a expressão do nosso Parecer sobre o Relatório e Contas da Direcção.
Parecer 5. Somos de parecer que o Relatório e Contas da Direcção de 2016 e as demonstrações
financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Casa do Povo de Fermentões em 31 de Dezembro de 2016 e o resultado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites.
Guimarães, 28 de Março de 2017 O Conselho Fiscal: Presidente ________________________________________________ José Manuel Martins Marques 1.º Vogal ________________________________________________ Hugo Miguel Pacheco Faria 2.º Vogal ________________________________________________ Joaquim Gonçalves Ribeiro