SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS (IEG)
PROGRAMA DE CIÊNCIAS DA TERRA
Cartografia do desmatamento na região Oeste do Pará
Orientador: Rodolfo Maduro Almeida
Autor 1: André Martins, Autor 2: Dayara Palheta, Autor 3: Hellen Mayara, Autor 4: Kaleb
Ribeiro, Autor 5: Priscila Marinho, Autor 6: Eliude Ferreira, Autor 7: Ana Márcia.
Resumo
. Este trabalho pretende visualizar os dados de desmatamento no Oeste do Pará entre os
anos de 2000 a 2011, partindo da metodologia de cálculo da taxa anual de desmatamento na
Amazônia Legal, utilizado pelo Projeto de Estimativa do Desflorestamento da Amazônia -
PRODES. Percebe-se, de acordo com esses dados, que nos anos de 2000 a 2003 Monte Alegre
foi o município com as maiores taxas de desmatamento, mas a partir de 2004, Altamira passou a
ter taxas ainda maiores, e se intensificou com começo das obras da UHE de Belo Monte em
2011. A aplicação do software MapWindows como metodologia permitiu a visualização de dados
quantitativos em cartografia temática, por meio, de técnicas de produção de mapas com
resultados mais satisfatórios na área de estudo.
Palavras-chave: Desmatamento, Oeste do Pará, LANDSAT, PRODES.
1. Introdução
O Estado do Pará está localizado na Região Norte do Brasil e de acordo com o IBGE é o
segundo maior estado brasileiro em extensão territorial (de área total 1.247.690 km²). No Oeste
do Pará está contido as mesorregiões do Baixo Amazonas e Sudoeste Paraense que fazem parte
das seis mesorregiões do Pará. A mesorregião do Baixo Amazonas é composta por quinze
municípios com três microrregiões: Almeirim, Óbidos e Santarém. A microrregião de Almeirim
contém os municípios: Almeirim e Porto de Moz (de área total 90.383,150 km²). A microrregião
de Óbidos é dividida em cinco municípios: Faro, Juruti, Óbidos, Oriximiná e Terra Santa (de
área total 157.595,311 km²). A microrregião de Santarém é composta por oito municípios:
Alenquer, Belterra, Curuá, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Placas, Prainha e Santarém (de
área total 92.474,267 km²). A mesorregião do Sudoeste do Pará é formada por quatorze
municípios reunida em duas microrregiões: Altamira e Itaituba. A microrregião de Altamira é
constituída de oito municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Senador
José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu (de área total 226.195,896 km²), a penas Anapu e Pacajá
não fazem parte do Oeste do Pará. A microrregião de Itaituba abrange seis municípios: Aveiro,
Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão (de área total 189.592,952 km²).
Os padrões históricos de exploração predatória dos recursos naturais precisam ser
repensados para que, assim evitem a destruição da floresta. Destruição, por diversas vezes,
relacionados a ciclos econômicos de expansão e colapso e conflitos sociais que favorecem uma
oligarquia. Mesmo o Brasil possuindo um enorme patrimônio florestal, esta característica
importante é subutilizada e descartada em certas localidades e situações. Podemos observar tal
descaso na região Oeste do Pará, onde a desvalorização do potencial florestal está vinculada
tanto a fatores políticos quanto econômicos e até mesmo culturais. Tornando-se uma das regiões
de maiores focos de desflorestamento no país. Os atores e as forças que conduzem ao
desmatamento variam entre as diferentes regiões, e variam ao longo do tempo. Geralmente, os
grandes e médios fazendeiros são responsáveis pela grande maioria da atividade do
desmatamento, mas a concentração dos pequenos agricultores também atua de forma
significativa para a destruição da floresta (FEARNSIDE et al, 2006).
A floresta Amazônica, de potencial econômico e ambiental, é gradativamente removida
por pecuária extensiva e monoculturas agrícolas como a soja, no chamado “Arco do
Desmatamento”, o qual também atinge a região Oeste do Pará. A expansão da soja na Amazônia
tem se concentrado em áreas de topografia plana, com condições favoráveis de solos, clima,
vegetação e infra-estrutura de transporte, como no município de Santarém (PA). A crescente
demanda pela soja, a disponibilidade de terras baratas na Amazônia e a desconsideração de
custos sociais e ambientais entre setores privados têm impulsionado este fenômeno. (CASA
CIVIL, 2003). Todo esse processo está correlacionado com o desenvolvimento de infra-estrutura
para o escoamento da produção agrícola, realidade vivenciada atualmente pelo Oeste Paraense.
Investimentos em pavimentação de rodovias em conjunto com a frente agrícola são tendências
do cenário atual, o qual determina o alcance do desmatamento no Oeste do Pará, pois, à medida
que novas infra-estruturas são inseridas trazem consigo a viabilidade econômica para a
agricultura e, como consequência a exploração madeireira nas terras. A lucratividade com a
pecuária ilegal é bastante significativa, tornando-se uma atividade atrativa para quem deseja o
lucro fácil e pequeno investimento, sendo outro aspecto que compõe esse cenário. A
possibilidade de privatização da pecuária não significa que ela será desejável socialmente ou
ambientalmente sustentável. Para que tenha efeitos positivos os benefícios devem está conciliado
com os custos ambientais e sociais decorrentes da expansão das atividades pecuárias e dos
desmatamentos (S. MARGULIS, 2003). Na região Oeste do Pará muitas vezes as áreas são
abertas para caracterização de posse territorial, havendo um interesse especulativo na terra para
produção agrícola e/ou pecuária desses locais. Grande parte dos desmatamentos está
relacionados, também, a práticas de grilagem de terras públicas. A grilagem de terras,
geralmente, se relaciona a outros atos ilícitos, como o porte ilegal de armas, trabalho escravo e
outras violações dos direitos trabalhistas, evasão de impostos, garimpagem ilegal de madeira,
lavagem de dinheiro do narcotráfico, homicídios dentre outras irregularidades. Portanto, à
medida que a terra se tornar mais escassa e o governo abandonar suas políticas distorcivas,
haverá uma tendência à intensificação de seu uso (ANDERSEN & REIS, 1997).
Para Monitoramento sistemático do desflorestamento da Amazônia são utilizadas imagens
de sensoriamento remoto e técnicas de processamento digital de imagens. Segundo Shimabukuro
et al. (1999) a principal vantagem do uso das técnicas de sensoriamento remoto, quando
comparado ao método analógico, está na precisão do georreferenciamento dos polígonos de
desflorestamento, o que elimina o problema das distorções geométricas e a consequente falta de
ajuste dos polígonos quando se trabalha com imagens multitemporais, comum no método visual
de interpretação (analógico) de áreas desflorestadas. Esta técnica foi adotada pelo Projeto de
Estimativa do Desflorestamento da Amazônia – PRODES contido no Programa de
Monitoramento da Amazônia por Sensoriamento Remoto coordenado pelo INPE (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais). O Sistema PRODES está em execução desde 1988, e tem
como objetivo principal produzir taxas de dados anuais a respeito do desflorestamento da
Amazônia Legal. As imagens utilizadas nesse sistema são do Satélite LANDSAT usando
imagem TM (Thematic Mapper). A metodologia do cálculo da taxa de desmatamento é realizada
para toda Amazônia Legal e para cálculo do desmatamento de um ano, são necessários pelo
menos dois anos anteriores de dados. Este trabalho aborda apenas o desflorestamento da região
Oeste do Pará.
2. Metodologia do cálculo da taxa de desmatamento na Amazônia Legal
As imagens utilizadas são do satélite LANDSAT, essas imagens formam uma rede de
grade vetorial com células de 60 x 60 metros construída para amostragem dos padrões espaciais
do desflorestamento na Amazônia Legal. O tamanho de célula capta padrões em escala regional
que cobre toda a Amazônia Legal, tais redes são compostas de conjuntos de órbitas e pontos.
Assim, cada uma das imagens que compõem a grade é identificada pelas coordenadas órbita-
ponto (Imagem 1).
Sete parâmetros foram gerados a partir dos polígonos de desflorestamento. Três deles
foram obtidos levando-se em conta as quebras geradas pela intersecção dos polígonos de
desflorestamento com a grade de amostragem. São eles: área total desflorestada na célula ( A
), perímetro total dos polígonos desflorestados na célula ( P ) e a razão área/perímetro total (
/A P ) da célula. Outros quatro parâmetros mantiveram os atributos originais dos
polígonos de desflorestamento. São eles: número de polígonos por célula ( N ), área média dos
Figura 1 - Localização da área de estudo, Região Oeste do Pará, Pará, Brasil.
polígonos presente na célula ( A ), perímetro médio dos polígonos presente na célula ( P ) e a
razão área/perímetro médios ( /A P ) da célula.
O método da análise do desflorestamento consiste: na escolha de imagens
georreferenciadas, transformação dos dados radiométricos em imagens-fração pela aplicação do
algoritmo de Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME), segmentação dos campos
homogêneos das imagens, classificação dos campos segmentados e mapeamento das classes.
Em um primeiro momento são selecionadas imagens de cenas de excelente qualidade
radiométrica que possuam baixa cobertura de nuvens na área de estudo, e com data de aquisição
mais próxima possível da estação seca, climatologicamente definida para a Amazônia, que
começa no dia 31 de maio (dia juliano 151) e se estende até o 29 de agosto (dia juliano 242).
Esta seleção é realizada no banco de dados do INPE em Divisão de Geração de Imagem. No
Sistema de Processamento de Informações Georreferrenciadas (ou SPRING) executa-se o
georreferenciamento das imagens. As transformações dos dados radiométricos são feitos pelo
MLME que estima a proporção de componentes, como: solo, sombra e vegetação.
Onde é a resposta do pixel na banda da imagem TM/LANDSAT; são
proporções de vegetação, solo e sombra (ou água) que compõem o pixel;
Imagem 1 - Recobrimento LANDSAT no estado do Pará
(imagem retirada modificada do INPE)
PARÁ
𝑟𝑖 = 𝑎 ∗ 𝑣𝑒𝑔𝑒𝑖 + 𝑏 ∗ 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑖 + 𝑐 ∗ 𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎𝑖 + 𝑒𝑖
Fórmula 1 - Fórmula MLME (Modelo Linear de Mistura Espectral)
, ∗ e correspondem às respostas espectrais de cada uma dessas
componentes citadas; é o erro de estimação intrínseco para cada banda .
O resultado são três bandas sintéticas ou imagens-fração de: solo, sombra e vegetação. A
partir das imagens-fração aplica-se o processo de segmentação dessas caracterizado como um
agrupamento de elementos de características semelhantes. Desta forma, processa-se uma
classificação não supervisionada selecionando os grupos automaticamente, sem a alteração de
dados.
No SPRING concentra-se o processo de edição matricial através de um algoritmo, a
obtenção dos dados vetoriais, correspondentes aos polígonos editados, é obtida através da
aplicação do procedimento de conversão das informações do formato raster para vetorial. O
algoritmo reconhece a ocorrência de nuvens não observadas na etapa de classificação não
supervisionada. Com a edição dos polígonos temáticos das imagens segmentadas faz-se o
mapeamento por comparações com as imagens originais (de composição colorida). Uma vez
realizada a edição, cada imagem temática é ordenada num banco específico, segundo as
órbitas/pontos referenciais do satélite, para compor o mosaico de resolução espacial
transformada em 120metros, para uma apresentação final de toda a Amazônia brasileira na
escala de 1:2.500.000. No caso do mosaico de cada Estado que compõe a Amazônia Lega a
resolução é de 60 metros com escala de 1: 500.000. Com o termino do processo de edição e
mosaicagem são produzidos mapas e planilhas; disponibilizados na internet.
2.1. Software utilizado no geoprocessamento dos dados de desmatamento do Oeste do Pará
Para o geoprocessamento dos dados de desmatamento do Oeste do Pará utilizou-se as
planilhas produzidas pela Metodologia do cálculo da taxa de desmatamento na Amazônia Legal
e auxílio software projeto MapWindow GIS de sistema gratuito e código aberto de informação
geográfica (GIS). As planilhas e os shappes (com os dados do desflorestamento) foram baixados
da sessão de desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal para os anos de 2000 a 2011
do site do PRODES (http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php). Para que
fossem geradas informações apenas para o Oeste do Pará foi necessário o geoprocessamento dos
dados, onde se obtiveram novos shappes com os dados de desflorestamento da região
geoprocessados com os anos referidos. Todas essas informações estão contidas em mapas com
os valores de desmatamento em Km2
para todos os 25 municípios da área de estudo. Aplicação
desta metodologia era permitir a visualização de dados quantitativos em cartografia temática, por
meio, de técnicas de produção de mapas com fins de resultados mais satisfatórios na área de
estudo.
2. Resultados e Discussões
Com os dados obtidos pela aplicação da metodologia foram produzidos Gráficos, os quais
exibem em Km2 a área desmatada por município.
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Anos 2001
Nos mapas e gráficos dos anos 2000 até 2003 Monte Alegre é o município com as maiores
taxas de desmatamento, consequência direta das grandes áreas devastadas com o objetivo de
formação de posses rurais. Essa expectativa não somente justifica o desmatamento em Monte
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Anos 2002
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Municípios do Oeste do Pará
Anos 2003
Alegre, mas nos municípios de Itaituba, Novo Progresso, Almerim e Placas; os cinco municípios
que mais desmatam.
Em 2004 Altamira assume a primeira colocação de município com maiores taxas de
desmatamento, embora tenha ocorrido uma significativa redução a partir de 2005. Essa
diminuição do desmatamento a partir de 2005 é atrelada a queda dos preços de commodities no
mercado mundial (soja e carne bovina), bem como a valorização do Real, esses fatores
ocasionaram um recuo nas exportações.
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Municípios do Oeste do Pará
Desmatamento nos
Municípios do Oeste do Pará
Anos 2005
Desmatamento nos
Municípios do Oeste do Pará
Anos 2004
A causa primária do crime ambiental é a pecuária extensiva, sendo que Novo Progresso e
Altamira estão entre os maiores rebanhos bovinos do Estado do Pará, no ano de 2009. Com altas
taxas de desflorestamento Altamira pode estar próxima de atingir sua cota máxima para uso
alternativo do solo. Santarém e Belterra tiveram o impacto da monocultura da soja diretamente
ligada ao desmatamento em suas áreas.
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Municípios do Oeste do Pará
Desmatamento nos
Municípios do Oeste do Pará
Anos 2007
Desmatamento nos
Municípios do Oeste do Pará
Anos 2006
Faro é o município que o menor índice de área desmatada no ano de 2009, é válido
ressaltar que suas terras sofrem forte influência das cheias do Rio Amazonas, logo em certas
épocas do ano parte de seu território está submerso.
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Municípios do Oeste do Pará
As taxas de desmatamento sempre foram altas no município de Altamira, mas tem
aumentado significativamente desde o início das obras da UHE Belo Monte em junho de 2011.
Altamira está em uma área crítica em temos de desmatamento, ou seja, está localizada na nova
fronteira do desmatamento. Em sua grande área territorial encontram-se assentamentos com
grandes taxas de desmatamento e unidades de conservação como a Flona de Altamira e a APA
Triunfo do Xingu, que vem sofrendo forte pressão humana. Outro vetor do desmatamento é a
pressão oriunda de municípios próximos como Novo Progresso, onde se encontra a Flona de
Jamanxin (Imazon, 2013).
Desmatamento nos
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Municípios do Oeste do Pará
Na Mesorregião do Baixo Amazonas, constituída pelos municípios Oriximiná, Óbidos,
Almeirim, Alenquer, Monte Alegre, Curuá, Terra Santa, Faro, Juruti, Santarém, Belterra,
Prainha, Porto de Moz, Placas, o desmatamento é uma consequência das atividades exercidas por
pequenos posseiros que atuam concentradamente na região.
Na Mesorregião Sudoeste do Pará, representados pelos municípios Aveiro, Rurópolis,
Uruará, Medicilândia, Brasil Novo, Vitória do Xingu, Senador José Porfírio, Altamira, Trairão,
Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso. Essa região, em grande parte, caracteriza-se por vastas
áreas desmatadas com intuito de formação de grandes posses rurais. Os grandes e médios
pecuaristas são os principais atores do desmatamento nessa área.
3. Considerações
As taxas de desmatamento no Oeste do Pará têm suas origens nas atividades de pecuária
extensiva, monoculturas agrícolas, construção de rodovias, extração madeireira, construção de
usinas hidroelétricas e assentamentos rurais. Percebe-se que com essas atividades, a tendência é
que se intensifique ao longo dos anos, se não houver políticas de sustentabilidade que estejam
vinculadas à fiscalização.
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Municípios do Oeste do Pará
Desmatamento nos
Municípios do Oeste do Pará
Anos 2011
Com a utilização do software MapWindow e com a metodologia e os dados da PRODES ,
obteve-se: em 2000 a área total desmatada foi de 31.868,9 km², em 2001 a área desmatadas
35.043 km²; em 2002 a área total desmatada foi de 37.328 km²; em 2003 a área total desmatada
foi de 42.463,1 km²; em 2004 a área total desmatada foi de 45.360 km²; em 2005 a área total
desmatada foi de 47.241,1 km²; em 2006 a área total desmatada foi de 48.540,9 km²; em 2007 a
área total desmatada foi de 50.421,2 km²; em 2008 a área total desmatada foi de 51.948,9 km²;
em 2009 a área total desmatada foi de 53,440,7 km²; em 2010 a área total desmatada foi de
54.472,2 km²; em 2011 a área total desmatada foi de 55.469,9 km². Os resultados alcançados
foram provenientes da aplicação da metodologia, que permitiu a visualização de dados
quantitativos em cartografia temática, por meio, de técnicas de produção de mapas com
resultados mais satisfatórios na área de estudo.
4. Referências
ANDERSEN, L.E.; REIS, E.J. Deforestation, Development, and Government Policy inthe
Brazilian Amazon: an Econometric Analysis. Texto Para Discussão, 513. IPEA. Rio de Janeiro.
1997.
Câmara, G.; Valeriano, D. M.; Soares, J. V. Metodologia para o Cálculo da Taxa
Anual de Desmatamento na Amazônia Legal. São José dos Campos: INPE. 24p.
2006.
.
CASA CIVIL. Plano de Ação para a Preservação e Controle do Desmatamento na
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