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Diagnóstico O diagnóstico laboratorial para LVC pode serparasitológico, imunológico ou molecular. Oprimeirométodopossuielevadaespecificidadeeéo mais utilizado, baseando-se na observação dasformas amastigotas do parasito por meio deesfregaços de medula óssea ou aspirados delinfonodos. O diagnóstico imunológico é baseadona detecção de anticorpos e os principais testessorológicos aplicados são IFAT, ELISA, DAT eWesternBlot.Comométodomolecular,utiliza-seaPCR, a qual identifica e amplia as sequências doDNAdaLeishmaniasp.

Tratamento e prevenção NoBrasil,o tratamentoparaLVCeraproibidoaté2016, porém de acordo com Nota TécnicaConjunta do MAPA, liberou-se o uso do fármacoMilteforan, pois o mesmo apresentou grandeeficácia clínica em experimentos realizados emcães infectados. Apesar disso, o tratamento deveser associado a acompanhamento clínico-laboratorialenãoproporcionacuraparasitológica,apenas uma melhora clínica. Com isso, medidaspreventivas devem ser tomadas, como uso deinseticidas, redução do habitat dos mosquitos etratamentodecãessoropositivos.

UniversidadeFederalRuraldaAmazônia

Pró-ReitoriadeEnsinoProgramaEducaçãotutorialemMedicinaVeterinária

www.petvet.ufra.edu.br

“Leishmaniosevisceralcanina”PublicaçãoPETVetAno4,n.3,2017

(Distribuiçãogratuita)Disponíveltambémnosite.Realização:GrupoPETdeMedicinaVeterinária/UFRAAndersonSilvaCoelhoAndraNunesFerreiraAndréAugustoMendonçaAndréLuisdeSousaNogueiraLimaAndréiaTenórioAutrandeAlmeidaBrendaVenturaLopesCarvalhoBrunnaGonçalvesVidaldeLimaCarlosConradodaSilvaJúniorCarolyneTexeiradoEspiritoSantoJoévelynJacquelinedaSilvaLaynaThayssaGuimarãesCorrêaLeonardoAraujodaCostaLuísPauloSilvadaCunhaRaysaBrendaMarquesMaiaRaqueldeAlencareSilvaVerenaMacieldaCostaWalbersonDiasdaSilvaWaldersonJ.F.daSilvaJú[email protected]

Apoio:

Introdução A Leishmaniose visceral canina (LVC) possui grandeimportância na saúde coletiva, visto que além de seruma doença grave e fatal em cães, também seapresentacomoumazoonosedecaráterendêmicoemvárioscontinentes,sendopredominanteemregiõesdeclimatropicalesubtropical.No Brasil, a LVC possui como agente etiológico osprotozoáriosLeishmaniainfantumeL.chagasi,quesãotransmitidosduranteorepastosanguíneodafêmeadoinseto vetor, o qual pertence à espécie Lutzomyialongipalpis,conhecidocomoMosquito-Palha.

Ciclo Biológico A fêmea do mosquito ingere macrófagos parasitadospor formas amastigotas de Leishmania sp durante orepasto sanguíneo. Com isso, ocorre amultiplicação ediferenciação em formas paramastigotas, quepermanecemnoaparelhobucaldovetorediferenciam-se em promastigotas metacíclicas, que são as formasinfectantes.O mosquito infectado inocula as promastigotas daLeishmania sp na corrente sanguínea de um novohospedeiro vertebrado, sendo fagocitadas pelosmacrófagos. No interior dessas células, ocorrediferenciação para formas amastigotas e posteriormultiplicação das mesmas, fazendo com que osmacrófagosserompamehajaliberaçãoedisseminaçãodoagentenoorganismodoanimal,principalmenteparaobaço,fígado,linfonodosemedulaóssea.

Sinais Clínicos Dentre os aspectos clínicos da infecção nos cães, épossível observar desde lesões cutâneas até umadoençasistêmicafatal,umavezqueaLVCinicia-secomalterações na pele e dissemina-se para os demaisórgãos. Os caninos infectados podem apresentar osseguintessinaisclínicos:

1. Onicogrifose;2. Alopecia e dermatite na região periocular,

focinhoepontadeorelha;3. Emagrecimento;4. Esplenomegalia;5. Linfoadenomegalia;6. Anemia;7. Diarreiacrônica;

8. Paresiadosmembrosposteriores.

Fonte:doglink.pt/artigos/leishmaniose-canina

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Fonte:Prof.RaimundoBenigno(2017)

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Fonte:patclinveterinaria.blogspot.com

Fonte:bibwp.ulpgc.es/teberite/page/4/

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