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  • Realizao:

    FOPAMA - Forragicultura e Pastagens Maranho

    Site: www.fopama.ufma.br/site

    e-mail: [email protected]

  • V DIA DE CAMPO FOPAMA

    V DIA DE CAMPO DO GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA FORRAGICULTURA E PASTAGENS NO

    MARANHO

    ANAIS DO EVENTO

    Realizao

    FOPAMA- Forragicultura e Pastagens no Maranho

    Centro de Cincias Agrrias e Ambientais CCAA/UFMA

    Curso de Zootecnia

    Chapadinha MA Brasil

    2011

  • V DIA DE CAMPO FOPAMA

    V DIA DE CAMPO DO GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA FORRAGICULTURA E PASTAGENS NO MARANHO

    ANAIS DO EVENTO

    Editores

    Rosane Cludia Rodrigues

    Ana Paula Ribeiro de Jesus

    Henrique Nunes Parente

    Ivo Guilherme Ribeiro Arajo

    Michelle de Oliveira Maia Parente

    Mabson de Jesus Gomes dos Santos

    Jalson da Silva Costa

    Chapadinha MA Brasil

  • 2011 by Rosane Cludia Rodrigues, Ana Paula Ribeiro de Jesus, Henrique Nunes Parente, Ivo Guilherme Ribeiro Arajo, Michelle de Oliveira Maia Parente,

    Mabson de Jesus Gomes dos Santos, Jalson da Silva Costa

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida sem a autorizao escrita e prvia dos detentores do Copyright. Impresso no Brasil

    Ficha catalogrfica preparada pela Seo de Catalogao e Classificao da Biblioteca Central da Universidade Federal do Maranho

    Encontro do Dia de Campo do FOPAMA (5.: 2011: Chapadinha, MA)

    Forragicultura: Tecnologia de produo anais do 5 dia de Campo do Grupo de Estudo e Pesquisa Forragicultura e Pastagens no

    Maranho /editores, Rosane Cludia Rodrigues... [et al]. Chapadinha: Editora: SEBRAE, 2011.

    49p.

    ISSN 2178-9673

    1. Ruminantes - Alimentao. 2. Pastagens. 3. Forragicultura. 4. Caprinos e Ovinos. I. Rodrigues, Cludia Rodrigues. II. Jesus, Ana Paula Ribeiro

    de. III. Parente, Henrique Nunes, IV. Arajo, Ivo Guilherme Ribeiro, V. Parente, Michelle de Oliveira Maia, VI. Santos, Mabson de Jesus Gomes. V.

    Jalson da Silva Costa VI Ttulo.

    CDU 636.2.085.

    Capa: Digitao e Montagem: Rosane Cludia Rodrigues Diagramao: Rosane Cludia Rodrigues Contato: Rosane Cludia Rodrigues Tel. (98) 3471 1201 E-mail: [email protected], www.fopama.ufma.br/site

    mailto:[email protected]://www.fopama.ufma.br/site
  • APRESENTAO

    O Grupo de pesquisa, Forragicultura e Pastagens no Maranho (FOPAMA), que foi criado no final de 2008 tem como metas fortalecer e

    difundir a Forragicultura no Estado do Maranho. Desde a sua criao, o G

    relacionados produo de ruminantes pasto. O Grupo conta com um Setor de Forragicultura do qual j resultaram em 29 resumos expandidos

    publicados nos principais eventos do Pas como SBZ, Zootec, SIMBRAS e SINCORTE, beneficiando em mdia 174 alunos com publicaes.

    Foram orientados em mdia 6 alunos com bolsa de iniciao e 5 alunos com bolsa de extenso pelos professores do Grupo, alm de 7 trabalhos

    de concluso de curso. Nossa meta contribuir cada vez mais com a formao dos nossos alunos e contribuir com o desenvolvimento da Regio

    do Baixo Parnaba Maranhense.

    .

  • SUMRIO

    APRESENTAO ............................................................................................................................................................................................................................................... 5

    MANEJO DE PASTAGENS ................................................................................................................................................................................................................................ 7

    MANEJO DE CAPINEIRAS ............................................................................................................................................................................................................................. 15

    MANEJO DE PASTAGENS NO CONTROLE DE VERMINOSES ................................................................................................................................................................ 20

    BANCO DE PROTENA ................................................................................................................................................................................................................................... 23

    PRODUO DE SILAGEM ............................................................................................................................................................................................................................. 26

    PRODUO DE FENO ..................................................................................................................................................................................................................................... 31

    USO DA URIA NA ALIMENTAO DE RUMINANTES .......................................................................................................................................................................... 39

    ANEXOS .................................................................................................................................................................................................................................... 45

    Susan Emanuelly Pinheiro Amorim, Itamara Gomes de Frana

    Ricardo Alves de Araujo, Rose Cristina Bizerra Torres, Katyane de

    Araujo Rodrigues

    Antonio Lima da Silva Junior

    Hllyda Gomes Pereira, Maria da Conceio Linhares da Conceio

    Jefferson Ribeiro Bandeira, Vanessa Matias Chagas

    Dayane Louyse Arajo Pontes, Kayro Ksed Albuquerque Pua

    Janayra Cardoso Silva, Raza Flamilsa Mouro Reinaldo

  • 7

    MANEJO DE PASTAGENS

    Susan Emanuelly Pinheiro Amorim1, Itamara Gomes de Frana

    1

    1Graduanda do curso de Zootecnia UFMA/CCAA. Email: [email protected],

    [email protected]

    INTRODUO

    Um dos fatores que limitam a produtividade animal a pasto

    o manejo realizado de maneira incorreta em grande parte das

    propriedades rurais. O que acaba resultando na degradao das

    pastagens e, consequentemente, na diminuio da margem de lucro

    do produtor.

    A queda de produtividade das pastagens est relacionada,

    alm do manejo inadequado, principalmente, com a reduo da

    fertilidade do solo ao longo dos anos.

    De modo geral, os solos apresentam srias limitaes de

    fertilidade e altos teores de alumnio e de mangans, prejudiciais ao

    bom desenvolvimento das plantas forrageiras.

    A correo da fertilidade do solo, juntamente com o

    atendimento das necessidades de nitrognio, fsforo, potssio e

    enxofre so prticas indispensveis na formao e manuteno das

    pastagens, elevando sua produtividade, valor nutritivo e assegurando

    sua persistncia.

    ANLISE DO SOLO

    A avaliao da fertilidade do solo realizada atravs de

    anlises qumicas de amostras de terra, com a finalidade de se

    determinar os nveis e ou as concentraes dos diferentes nutrientes.

    As amostras de terra devem representar o melhor possvel a

    rea em estudo. Recomenda-se a retirada de 15 sub-amostras, de 0-

    20 ou 20-40 cm de profundidade. Evitando reas atpicas, com

    formigueiros, cupinzeiros, rvores etc.

    Pontos de coleta de

    sub-amostras no terreno.

    Retirada de sub-amostras

    de 0-20 cm de profundidade.

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 8

    As sub-amostras devem ser homogeneizadas em um balde e,

    s ento, retira-se a amostra de 200 a 300g que dever ser enviada ao

    laboratrio devidamente identificada.

    CALAGEM

    A prtica de calagem fornece Ca e Mg como nutrientes, eleva

    o pH do solo e, como conseqncia, aumenta a disponibilidade de P

    e de Mo e reduz o Al, o Mn e o Fe.

    importante lembrar que o uso indiscriminado de calcrio,

    em doses e do tipo errado, pode resultar em problemas muito srios e

    afetar negativamente a pastagem.

    GESSAGEM

    O gesso agrcola um sulfato de clcio e, portanto, no

    corrige a acidez do solo, apenas fornece Ca e S ao solo.

    ADUBAO NITROGENADA

    O nitrognio um dos nutrientes que mais contribui para a

    produtividade dos pastos, portanto est intimamente relacionado

    com o crescimento vegetal e o perfilhamento.

    A recomendao de doses de nitrognio para reas com

    capins tem variado de 50 a 300 kg/ha/ano de N. Sua aplicao

    indicada no perodo das guas e com parcelamento das doses, em

    funo das perdas por lixiviao.

    ADUBAO FOSFATADA

    O fsforo indispensvel s gramneas e leguminosas, aplica-se

    aLano (manual ou atravs de distribuidora de calcrio) no plantio

    para favorecer o desenvolvimento das razes.

    Capim-Xaras sem adubao

    nitrogenada

    Capim-Xaras com adubao

    nitrogenada

  • 9

    Em pastagens j formadas, faz-se rebaixamento das

    forrageiras atravs de pastejo intenso, posteriormente, distribui o

    adubo fosfatado a lano.

    ADUBAO POTSSICA

    Juntamente com o nitrognio e o fsforo, o potssio um

    nutriente altamente exigido pelas plantas.

    Quando o nvel de potssio no solo for baixo, faz-se

    adubao na poca de plantio das forrageiras. Havendo nvel mdio

    de potssio no solo, a melhor poca de adubao seria no estgio de

    desenvolvimento e produo de plantas forrageiras (perodo

    chuvoso) de preferncia junto com o nitrognio.

    ESCOLHA DA ESPCIE

    Para que uma pastagem possa ser persistente e produtiva,

    necessrio que a espcie utilizada seja bem adaptada s condies de

    clima e solo do local.

    QUALIDADE DA SEMENTE

    muito frequente o uso de sementes de m qualidade,

    principalmente no que se refere pureza e germinao. Gerando o

    risco de no se semear a quantidade ideal de sementes viveis por

    unidade de rea. Para superar este problema, o produtor deve

    procurar firmas idneas que comercializam sementes fiscalizadas.

    UTILIZAO RACIONAL

    A utilizao de pastagens como recurso forrageiro para

    alimentao de ruminantes vem crescendo em importncia na

    pecuria nacional por proporcionar um alimento de boa qualidade a

    baixos custos. Para tornar a atividade realmente competitiva

    necessrio utilizar a pastagem de forma adequada, explorando seu

    ponto positivo de maior destaque, a perenidade.

  • 10

    MANEJO DE FORMAO

    O manejo de formao de uma pastagem resume-se na

    utilizao menos intensiva da mesma na sua fase inicial,

    possibilitando desta forma, uma boa formao.

    DESFOLHA

    A desfolhao a varivel de maior influencia na resposta da

    planta ao pastejo. O padro de desfolhao definido pela

    intensidade (quantidade de material removido) e frequncia (nmero

    de vezes que a planta desfolhada) em um dado perodo de tempo

    de desfolhao. Devemos ter em mente que a visualizao do animal

    sempre em primeiro plano no garantir o sucesso da produo. Um

    dos principais objetivos dever ser proporcionar s plantas

    forrageiras um ambiente adequado para seu desenvolvimento,

    atravs da percepo de seus limites ecofisiolgicos, s assim

    teremos a sustentabilidade do sistema.

    RESDUO

    Refere-se massa de forragem presente no campo, durante o

    pastejo, se em mtodo contnuo, ou aps o pastejo, se em mtodo

    rotacionado.

    Uma alternativa de manejo vivel para melhorar o vigor da

    rebrotao do pasto, em condies desfavorveis, seria a variao da

    severidade de desfolhao durante as estaes do ano.

    Onde no perodo de menor produo (perodo da seca), o

    mais indicado seria deixar maiores alturas de resduo no pasto.

    PERODO DE DESCANSO

    Resultados recentes de pesquisas afirmam que, o

    estabelecimento de perodos fixos de descanso para pastos, no

    respeita o ritmo de crescimento da planta em seus ciclos,

  • 11

    principalmente quando consideramos as variaes nas condies

    ambientais.

    Entre as novas estratgias de otimizao de produo o

    manejo pela interceptao luminosa vem ganhando destaque, uma

    vez que a planta forrageira colhida no ponto de sua maior

    produtividade e teor nutricional. Este ponto quando a planta atinge

    95% de interceptao (5 % de luz passa pelo dossel), tendo forte

    relao com a altura de entrada de pastejo, variando conforme a

    espcie cultivada.

    IDADE DO PASTO X PERDAS DE FORRAGEM

    Quando falamos de produo de forragem, quantidade no

    sinnimo de qualidade. Deixar o pasto sem utilizao para aumento

    de altura da planta forrageira refletir, principalmente, em aumento

    de colmo e material fibroso. Reduzindo assim, o acesso dos

    microrganismos do rmen aos nutrientes do contedo celular.

    DEGRADAO DE PASTAGENS

    Processo evolutivo de perda de vigor, de produtividade, de

    capacidade de recuperao natural das pastagens para sustentar os

    nveis de produo e qualidade exigida pelos animais.

    PRINCIPAIS CAUSAS

    Forrageiras no adaptadas

    Ausncia de cobertura vegetal do solo

    Falta de deposio de nutrientes

    Divises mal planejadas

    Presso de pastejo inadequada

    Falta de controle das plantas invasoras

    Pragas

    Uso abusivo de fogo

    Estiagens prolongadas

  • 12

    CONSEQUNCIAS DA DEGRADAO DE PASTAGENS

    Modificao da composio da pastagem

    Queda na capacidade de suporte

    Queda da produo de carne e leite

    Queda da renda da propriedade

    Compactao

    Eroso

    Inviabilizao

    ESTACIONALIDADE DE PRODUO FORRAGEIRA

    A estacionalidade de produo forrageira um fenmeno

    marcante no cenrio da pecuria de corte nacional. Fato este, devido

    variaes nas condies edafoclimticas ao longo do ano,

    causando oscilaes na oferta quantitativa e qualitativa de forragem.

    ALTERNATIVAS PARA ESTACIONALIDADE:

    - Silagem;

    - Feno;

    - Banco de Protena;

    - Amonizao de volumosos.

    DIFERIMENTO DA PASTAGEM

    Veda determinada rea de pastagem no tero final do vero

    para ser usada durante poca seca.

    PASTO

    DIFERIDO

  • 13

    CREEP GRAZING

    O creep-grazing definido como uma forma de suplementar

    a alimentao dos bezerros, ainda em aleitamento, por meio de

    dispositivos que permitem o acesso exclusivo das crias a reas

    contendo forragens de melhor qualidade, em relao quelas onde

    suas mes so mantidas.

    VANTAGENS

    Promover melhor desempenho dos animais

    Jovens, idade de abate precoce,

    Carcaas com pesos adequados,

    Boa conformao e cobertura de gordura e carne de

    qualidade

    SISTEMAS DE PASTEJO

    SISTEMA DE PASTEJO CONTNUO

    Os animais so mantidos por um longo perodo de tempo

    pastejando na mesma rea. A carga de animais por rea poder ser

    fixa ou varivel.

    SISTEMA DE PASTEJO ROTACIONADO:

    Mudana dos animais de um piquete para outro de forma

    sucessiva, voltando ao primeiro aps completar o ciclo do pastejo.

  • 14

    TAXA DE LOTAO

    Taxa de lotao o nmero de cabeas por rea ou UA/ha

    em um determinado perodo.

    Existem trs condies:

    - Superpastejo: excesso de animais em relao disponibilidade de

    forragem;

    - Subpastejo: poucos animais em relao disponibilidade de

    forragem;

    - Pastejo timo: quando h equilbrio entre produo de

    forragem e quantidade de animais na rea.

    CONSIDERAES FINAIS

    Para otimizar a produo animal a pasto necessrio a

    realizao de um manejo adequado da pastagem, visando um bom

    desempenho animal, mas, respeitando os limites ecofisiolgicos da

    planta forrageira. O uso de corretivos e fertilizantes em pastagens

    eleva a capacidade de suporte e desacelera seu processo de

    degradao.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    GOMIDE, J.A.; GOMIDE, C.A.M. Utilizao e manejo de

    pastagens. In: MATTOS, W.R.S. et al. (Eds.) A PRODUO

    ANIMAL NA VISO DOS BRASILEIROS. FEALQ, Piracicaba,

    p.808-825, 2001.

    NABINGER, C. Eficincia do uso de pastagens:

    disponibilidade e perdas de forragem. In: SIMPSIO SOBRE

    MANEJO DA PASTAGEM, 14., Piracicaba, 1997. Anais...

    Piracicaba: FEALQ, 1997, p. 213-251.

  • 15

    MANEJO DE CAPINEIRAS

    Ricardo Alves de Araujo1, Rose Cristina Bizerra Torres

    1, Katyane de Araujo

    Rodrigues 1Graduandos do curso de Zootecnia UFMA/CCAA

    INTRODUO

    O manejo correto de uma capineira importante, pois

    possibilitar maior produo de forragem por rea e,

    consequentemente, maior produo, alm de favorecer sua utilizao

    por longo tempo. preciso, no entanto, relacionar a rea disponvel

    de capineira na propriedade com o nmero de animais a serem

    tratados, tendo-se o cuidado de manejar corretamente durante todo o

    ano.

    CAPINEIRA?

    rea cultivada com uma gramnea de alta produo,

    utilizada sob cortes, podendo a gramnea ser fornecida verde

    picada no cocho imediatamente, ou ento ser fenada ou

    ensilada para utilizao posterior, em pocas crticas.

    FORMAO DA CAPINEIRA

    Principais caractersticas que uma gramnea deve ter para ser

    utilizada como capineira:

    Bom valor nutritivo;

    Alta produo;

    Boa resposta a adubao e irrigao; Boa

    Foto:Pimenta,Alves.2011 Foto:Pimenta,Alves.2011

    Foto: Embrapa Amaznia

    Foto: Embrapa Amaznia

  • 16

    aceitabilidade; Facilidade de propagao;

    Tolerncia ao corte intenso;

    Resistncia a pragas e doenas;

    Alto vigor de rebrotao

    Gramneas comumente utilizadas como capineira:

    Capim-elefante (Pennisetum purpureum);

    Capim-guatemala (Tripsacum facciculatum)

    Capim-imperial ou venezuela (Axonopus scoparius)

    Cana-de-acar (Saccharum officinarum)

    Nordeste: tambm capim-canarana, (Echinochloa)

    PLANTIO DA GRAMNEA

    Escolha do local:

    Proximidade do curral ou estbulo;

    Topografia que facilite a colheita;

    Terreno de boa fertilidade, com boa drenagem e no sujeito a

    geadas;

    gao

    Implantao da capineira

    As mudas devem ser retiradas de plantas com 3 a 12 meses de

    idade.

    Deve-se aparar as plantas se retirar as folhas para que ocorra uma

    melhor brotao.

    A quantidade de mudas necessrias para o plantio varia de acordo

    Preparao do solo Adubao da rea

    Foto: Cndido, Duarte. 2010 Foto: Cndido, Duarte. 2010

    Capineira de cana-de-acar Capineira de cana-de-acar

    Foto: Site Alagoas em tempo real Foto: Embrapa Amaznia

  • 17

    com o espaamento. As mudas devem ser colocadas horizontalmente

    em sulcos com 10 a 15 cm de profundidade.

    Em mdia, um hectare fornece mudas para o plantio de 10 h de

    capineira.

    Conservao sob a forma de silagem ou de feno.

    MANEJO DAS CAPINEIRAS

    A capineira deve ser manejada visando:

    A obteno de altos rendimentos de forragem com satisfatrio

    valor nutritivo

    Uma melhor distribuio da produo forrageira durante o ano

    (conservao)

    Deve-se observar para um bom manejo e aproveitamento da

    capineira:

    Intervalo entre cortes;

    Altura de corte;

    Frmulas e doses de adubao;

    Convenincia de irrigao na seca;

    INTERVALO ENTRE CORTES

    A frequncia entre cortes afeta a produo de forragem, valor

    nutritivo, potencial de rebrota e persistncia (vida til da capineira).

    Os cortes devem ser realizados a intervalos de 45 a 60 dias, ou

    quando as plantas atingirem de 1,5 a 1,8m de altura. O primeiro corte aps

    o plantio deve ser realizado quando as plantas estiverem bem

    entouceiradas, o que ocorre cerca de 90 dias aps o plantio.

    A altura de corte em relao ao solo depende do nvel de

    fertilidade e umidade do solo. Quando as condies para as

    brotaes basilares forem satisfatrias (solo bem adubado ou de alta

    Foto: Cndido, Duarte. 2010 Foto: Cndido, Duarte. 2010

    Foto: Cndido, Duarte. 2010

  • 18

    fertilidade natural), o corte pode ser feito rente ao solo; caso

    contrrio, deve ser efetuado entre 20 a 30 cm acima do solo. Os

    melhores resultados so obtidos com cortes feitos com faco, foice

    ou enxada. Cortes mecanizados podem prejudicar a longevidade da

    capineira.

    ADUBAO ORGNICA

    Todo o esterco de curral deve ser transportado para a

    capineira e distribudo uniformemente sobre a rea do capim

    recm-cortado, independente da poca do ano. A quantidade

    de esterco a ser aplicado depende de sua disponibilidade na

    propriedade.

    ADUBAO QUMICA

    essencial, ainda, a aplicao de adubao de

    manuteno. Essa operao dever ser feita em funo da

    produo de forragem que foi removida da rea e da fertilidade

    do solo.

    MANEJO DAS CAPINEIRAS

    MANEJO TRADICIONAL

    Toda a forragem produzida durante perodo de

    crescimento fica acumulada no campo, para uso na seca.

    Foto: Cndido, Duarte. 2010

    Altura de cort e

    Foto: Cndido, Duarte. 2010

    Curtimento do esterco

    Foto: Cndido, Duarte. 2010

    Esterco de bovinos

    Foto: Arajo, Alves..2009

  • 19

    MANEJO RACIONAL

    Na poca das guas a forragem produzida cortada,

    podendo ser fornecida no cocho ou ensilada. Desta forma, tem-

    se o estmulo da brotao e produo de forragem de melhor

    qualidade para uso no incio do perodo seco. E no decorrer do

    perodo seco pode-se usar a silagem produzida.

    IMPORTNCIA DO ESTDIO DE DESENVOLVIMENTO DO

    CAPIM

    Capim novo: corte na idade de 50 a 60 dias de crescimento,

    aproximadamente com 1,8m de altura.Consumo esperado: 45kg/dia

    para uma vaca em lactao. O capim elefante novo fornecer 74% da

    exigncia em protena e 100% do NDT para a produo de 8,0L/dia.

    Capim velho: corte na idade de 140 a 170 dias de crescimento,

    aproximadamente com 3,0m de altura. Consumo esperado: 25 a

    30kg/dia para uma vaca em lactao. O capim velho fornecer 17%

    da protena requerida e 45% do NDT.

    Observaes:

    Em caso de sobra de capim em um talho, este deve ser cortado

    e fornecido para as categorias animais mais exigentes.

    A capineira poder ser utilizada para ensilagem caso haja

    a previso de sobra de capim no perodo de maior crescimento

    da forrageira, ou seja, no inverno.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ALCANTARA, P.B., ALCANTARA, V.B.G., ALMEIDA,

    J.E. Estudo de vinte e cinco provveis variedades de capim-elefante

    (Pennisetum purpureum shum.).Boletim da Indstria Animal, Nova

    Odessa, v.37, n.2, 1980, p.279 302.

    GOMIDE, J.A. Formao e utilizao de capineira de capim-

    elefante. In:CARVALHO, M.M., ALVIN, M.J., XAVIER, D.F., et

    al. (Eds). Capim elefante :produo e utilizao. 2 ed. Coronel

    Pacheco: Embrapa Gado de Leite, 1997, p.81 115.

    GOMIDE, J.A. Adubao de pastagens. In: PEIXOTO,

    A.M., MOURA, J.C., FURLAN, R.S., FARIA V.P. (Eds) Simpsio

    sobre o manejo da pastagem, 3, Piracicaba, 1976. Anais...

    Piracicaba: FEALQ, 1976, p.5-44.

    WERNER, J.C., LIMA, F.P., MARTINELLI, D., CINTRA,

    B. Estudos de trs diferentes alturas de cortes em capim-elefante

    napier. Boletim da Indstria animal, v.23, p.161-168, 1966.

    RESENDE, J.C. Leite no elefante compensa. Boletim do

    Leite, So Paulo, v.6, n.69, p.25-26, 1992.

  • 20

    Fonte: Google

    Fonte: Google

    MANEJO DE PASTAGENS NO CONTROLE

    DE VERMINOSES

    Antonio Lima da Silva Junior1

    1Graduando do curso de Zootecnia UFMA/CCAA. Email: [email protected]

    O QUE SO HELMINTOS

    Conhecidas popularmente como verminoses esto entre as

    infeces que mais afetam a produtividade dos ruminantes. uma

    doena causada por helmintos ou vermes que vivem, principalmente,

    no abomaso e intestinos dos animais, podendo atacar todo o rebanho,

    sobretudo, os animais mais jovens.

    Quando parasitados pelos vermes, os animais se tornam

    fracos, magros, com plos arrepiados, apresentando diarria, edema

    submandibular (papada) e anemia.

    M

    TODOS DE CONTROLE NAS PASTAGENS

    O controle dessa enfermidade necessrio, caso contrrio a

    criao torna-se invivel economicamente devido baixa

    produtividade, alta mortalidade dos animais e s despesas com a

    mo-de-obra e os anti-helmnticos.

    Rotao de Piquetes ou Pastejo Rotacionado

    O uso do sistema de rotao das pastagens tem a vantagem de

    reduzir o nvel de infeco nos animais e a reduo da contaminao

    ambiental, desde que feito com intervalos nunca inferiores queles

    que possam comprometer a qualidade do capim.

    Por exemplo, em pocas de chuvas, o rodzio de pasto deve

    ser de no mnimo 40 dias e em outras pocas de no mnimo 35 dias,

    antes que o capim se torne muito fibroso.

    Dados confirmam que a reduo de infestao das larvas nas

    pastagens, pode ser reduzida em at 50 %.

    Busca-se com este manejo a manuteno das pastagens livres

    de animais por um perodo de no mnimo 35 dias, fazendo com que

    os ovos e larvas presentes, morram por dessecao, (ao do frio ou

    calor), sabendo-se que 90% dos parasitos (ovos e larvas) esto

    presentes nas pastagens e somente 10% no animal.

    Larvas na pastagem

    Fonte: Google

    Animal com edema submandibular e

    anemia

    Fonte: Google

    mailto:[email protected]
  • 21

    Sabe-se que bolos fecais contendo ovos de helmintos, que

    so depositados nos pastos ao incio do perodo seco, permanecem

    por 6 meses ou mais como fonte de contaminao por larvas de 3

    estgio de helmintos.

    Estas larvas ainda, ao serem liberadas do bolo fecal,

    sobrevivem at por dois meses protegidas pela vegetao.

    Este tcnica tem outra vantagem de evitar o deslocamento de

    animais por longas distncias nos

    perodos secos, que por ser uma

    poca crtica, de pouca

    disponibilidade de pastagens,

    evita o manejo de animais

    enfraquecidos e ou sujeitos a

    doenas, para serem submetidos a tratamentos.

    Escolha da espcie Forrageira

    A espcie influencia bastante a infestao de larvas na

    pastagem, pois a maior concentrao de larvas est encontrada na

    regio prxima ao solo at os primeiros 5 cm de altura da planta.

    Portanto, plantas de crescimento rasteiro tm maior incidncia de

    larvas, pois estas tendem a ter uma

    maior cobertura do solo, com isso

    propicia condies ideais para o

    desenvolvimento das larvas dos

    helmintos, enquanto plantas de

    crescimento ereto so melhores para a

    diminuio das larvas.

    Lotao de Pastagens

    Em um processo de

    superlotao de pastagens, a

    presso de eliminao de fezes

    muito grande, aumentado a

    quantidade de ovos e larvas nas

    pastagens

    A taxa de lotao ideal

    para um bom controle de verminose de 1,4 unidade animal por

    hectare, pois assim, em uma lotao adequada de pastos, as fezes

    ficam mais espalhadas, permitindo um pisoteio melhor, fazendo com

    Fonte: pictoramadesign.com.br

    Fonte: Google

    Fonte: Google

  • 22

    Fonte: Google

    que ovos e larvas fiquem mais expostos s condies climticas e

    sofram uma maior dessecao por parte do sol

    Pastejo consorciado

    Significa colocar numa

    mesma pastagem espcies

    diferentes de animais, pois

    acredita-se que a maioria dos

    vermes no so comuns a todos,

    com exceo do Trichostrongylus

    axei, que comum a bovinos, ovinos, caprinos e equinos.

    Com este manejo, espcies de helmintos que so ingeridos

    por um animal que no suscetvel a este, no se desenvolvem e no

    completam o seu ciclo, sendo destrudos no trato gastrintestinal do

    hospedeiro.

    Medidas adicionais de Controle

    1. Manter sempre limpa e desinfetada as instalaes,

    utilizando-se desinfetantes pelo menos uma vez por semana, em

    estbulos leiteiros e de preferncia efetuar duas caiaes (pintar com

    tinta a cal) por ano.

    2. Construir esterqueiras na fazenda.

    3. Separar os animais quando possvel por faixa etria, pois

    os animais jovens so mais suscetveis s verminoses do que os

    adultos.

    4. O sucesso na implantao de um programa profiltico

    depende do clima e de outras variveis que devem ser consideradas,

    porm nada ter valor se no houver alimentao adequada, atravs

    do fornecimento de pastagens de boa qualidade e de sais minerais de

    boa procedncia.

    REFERNCIAS BILIOGRFICAS

    AMARANTE, A F. T; Atualizao no Controle de

    Verminose em Caprinos e Ovinos. Universidade Estadual Paulista

    UNESP. Departamento de Parasitologia. Instituto de Biocincia. Pg.

    86.

    DOMINGUES. Prof. Paulo Francisco; Manejo Sanitrio de

    Ovinos. I Encontro de criadores de ovinos da regio de Araraquarai.

  • 23

    FEPAGRI - Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia

    UNESP Botucatu. Pg. 63.

    VIDOTTO, Odilon. Complexo Carrapato - Tristeza

    Parasitria e outras parasitoses de bovinos - Universidade Estadual

    de Londrina em http://www.nupel.uem.br/pos-ppz/complexo-08-

    03.pdf acessado em 26/09/11

    BANCO DE PROTENA

    Hellyda Gomes Pereira1, Maria da Conceio Linhares da Conceio

    1

    1Graduanda do curso de Zootecnia UFMA/CCAA. Email: [email protected],

    [email protected]

    O QUE BANCO DE PROTENA?

    O banco de protena parte de um sistema de alimentao

    base de forragem.

    Deve-se proporcionar uma maior freqncia possvel do

    animal ao banco de protena.

    uma possvel alternativa

    para o produtor rural durante o

    perodo de estiagem, no qual as pastagens tropicais de gramneas

    sofrem perdas nutricionais pela maturao, o banco de protenas.

    LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS X GRAMNEAS

    Forragem de melhor valor

    nutritivo; uso de pequena

    porcentagem de leguminosas na

    dieta dos animais mantendo um

    bom nvel nutricional.

    Segundo Peixoto

    Formao de banco de protena

    - ESCOLHA DA LEGUMINOSA FORRAGEIRA

    Adaptao s condies edafoclimticas locais;

    Tolerncia seca;

    Fonte: imagem retirada do Google.

    Fonte: imagem retirada do Google.

    http://www.nupel.uem.br/pos-ppz/complexo-08-03.pdf%20acessado%20em%2026/09/11http://www.nupel.uem.br/pos-ppz/complexo-08-03.pdf%20acessado%20em%2026/09/11mailto:[email protected]:[email protected]
  • 24

    Elevado teor protico;

    Produo de forragem;

    Recuperao ps-pastejo;

    Consumo pelos animais.

    - PLANTIO

    No incio do perodo chuvoso;

    Em sulcos rasos;

    Espaamento de 1,0 m entre linhas;

    Obedecendo a densidade de plantio.

    - Escarificao das sementes

    Com gua quente;

    gua fria;

    Danifica o tegumento da semente com lixa, areia grossa ou

    seixo.

    ESPCIES CULTIVADAS

    LEUCENA

    Origem - Amrica Central, e nas regies tropicais. A leucena

    uma alternativa interessante para teor protico de dietas de vacas

    leiteiras a baixo custo, em especial nos sistemas que exploram

    pastagens, podendo ser consorciada ou utilizada na forma de banco

    de protena.

    - Caractersticas

    Boa aceitao pelos animais;

    Tolerncia seca;

    Perenidade.

    - Utilizao

    Feno ou farinha (bovinos, sunos e aves);

    Fonte: imagem retirada do Google.

  • 25

    Adies de 20% de leucena ao milho resultam em elevao

    do teor de protena bruta na silagem em at 12 % na matria seca;

    Silagens exclusivas de leucena podem ser confeccionadas.

    FEIJO GUANDU

    Foi introduzida no Brasil e Guianas pela rota dos escravos

    procedentes da frica; Distribuda e semi-naturalizada na regio

    tropical;

    - Utilizao

    Fonte de alimento humano;

    Forragem;

    Cultura para adubao verde.

    - Clima, solo e adubao

    Temperatura entre 20 e 40 C durante seu ciclo;

    Solos bem drenados e profundos vegetais solos argilosos

    pesados;

    Aplicao de calcrio Anlise do solo, 2 a 3 meses antes do

    plantio;

    Aplicao de superfosfato suprir as necessidades de P e S,

    junto com o calcrio ou na semeadura.

    ESTILOSANTES

    A planta apresenta grande

    potencial forrageiro por ser boa

    fonte de protena, por causa da boa

    fixao biolgica de nitrognio e,

    com isso, adapta-se bem aos solos

    pobres dos Cerrados brasileiros.

    Bom potencial produtivo;

    Boa persistncia sob pastejo;

    Alta capacidade de ressemeadura natural.

    AMENDOIM FORRAGEIRO

    Fonte: imagem retirada do Google.

    Fonte: imagem retirada do Google.

  • 26

    Essas plantas conseguem fixar N e por isso so capazes de

    produzir grande

    quantidade de

    alimento, mesmo

    em solos de

    mdia e baixa

    fertilidade.

    - Caractersticas

    Grande valor nutritivo;

    Boa aceitao animal;

    pelo amendoim forrageiro

    - Utilizao

    Produo de forragem e valor nutritivo.

    - Pastejo

    Acesso dos animais cada 2 ou 3 dias, por

    aproximadamente 1 a 2 horas;

    Ambas as alternativas podem ser feitas apenas na poca mais

    crtica de produo e qualidade da pastagem.

    - Resposta animal

    Baseado na experincia nacional e regional, o uso de banco

    de protena de leguminosa pode aumentar a produo de leite de

    20% a 30%.

    PRODUO DE SILAGEM

    Janayra Cardoso Silva1, Raza Flamilsa Mouro Reinaldo

    1

    1Graduanda do curso de Zootecnia UFMA/CCAA. Email: [email protected],

    [email protected]

    O armazenamento de alimentos na forma de silagem uma

    forma de garantir o alimento para os animais na poca seca do ano

    quando a falta do pasto. Silagem um mtodo

    Fonte: site Embrapa Meio norte. Fonte: imagem retirada do Google.

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 27

    Fonte: Fopama.br/site

    Fonte: imagem retirada do Google Fonte: imagem retirada do Google

    Fonte: imagem retirada do Google

    Fonte: www.boiapasto.com.br

    Fonte: www.boiapasto.com.br

    de conservao de forragem para alimentao de animais. possvel

    alimentar a criao no perodo da seca, guardando a forragem verde

    para que essa forragem sofra um

    processo de fermentao.

    Fonte: www.boiapasto.com.br

    DIFERENA ENTRE SILAGEM, SILOS E ENSILAGEM

    Silagem - forragem verde

    conservada por meio de um

    processo de fermentao anaerbica,

    isto , na ausncia de oxignio, por

    acidificao do material verde

    vegetal.

    Silos onde armazenado a forrageira, podem ser feitos:

    escavados na terra; na superfcie do solo, coberto com lona plstica;

    em tambores de metal ou plsticos bem fechados e em sacos ou

    tubos de plstico.

    Ensilagem - o processo de cortar a forragem, coloc-la no

    silo, compact-la e proteg-la com a vedao do silo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Conserva%C3%A7%C3%A3o_ambientalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Forragem_animalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alimenta%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Animais
  • 28

    Obs.: Quando se faz a silagem bem feita, praticamente no h

    perda do valor nutritivo das plantas.

    AS MELHORES ESPCIES DE FORRAGEIRAS PARA

    ENSILAGEM

    So muitas as gramneas usadas

    para ensilar, sendo o milho, o sorgo, a

    cana-de-acar so algumas das mais

    utilizadas.

    O milho e o sorgo so culturas

    mais adaptadas ao processo de

    ensilagem, resultando geralmente em

    silagens de boa qualidade sem uso de aditivos ou pr- muchamento.

    A cana-de-acar se destaca por dois aspectos: alta produo

    de matria seca (MS) por hectare e capacidade de manuteno do

    potencial energtico durante o perodo seco. Outras opes de

    forrageiras so:

    Milheto

    Girassol

    Raiz e parte area da mandioca

    Capim-elefante

    Capins tropicais (Mombaa, Tanznia, Marandu entre

    outros).

    Como preparar a forrageira para silagem?

    Primeiro corte a forragem quando as plantas estiverem

    comeando a florar. Triture toda a forragem cortada numa mquina

    forrageira.

    expulsar todo o ar.

    Fonte: Fopama.br/site

    Fonte: Fopama.br/site

  • 29

    Fonte: Fopama.br/site

    preciso que as camadas sejam bem piladas desde o fundo

    do silo, para que a fermentao seja bem feita. Feche e cubra o silo

    com uma lona de plstico. Faa isso com cuidado apertando bem a

    lona para no deixar que o ar entre. Depois que cobrir o silo, vede a

    lona para no deixar entrar ar depois do silo coberto. Essa uma

    etapa muito importante do processo, pois no pode entrar ar no silo

    depois de coberto, ou seja, um silo bem coberto e vedado no

    apodrece a silagem.

    Aproximadamente 40 dias aps o fechamento do silo, a

    silagem poder ser fornecida aos animais. Se tiver sido bem feita e o

    silo no for aberto, a silagem pode conservar-se por mais de 1 ano.

    MANEJO DA SILAGEM

    Uma vez aberto o silo, deve-se sempre

    tomar o cuidado de eliminar possveis bolores

    (fungos), partes com cheiro semelhante ao lcool

    (fermentao butrica ) e partes escuras. Aps

    estes cuidados, deve-se proceder o corte em toda

    camada de maneira uniforme, na quantidade

    necessria. Aps a abertura do silo, independente

    da utilizao da silagem, torna-se obrigatrio o corte uniforme de

    uma camada de pelo menos 15 centmetros, devido exposio com

    o ar, ou seja, uma vez aberto o silo, a cada dia deve ser retirada uma

    fatia de no mnimo 15 cm.

    A determinao correta do consumo dirio de fundamental

    importncia. No caso de vaca leiteira o consumo determinado pelo

    potencial produtivo de cada animal individualmente. Para gado de

    corte confinado, a determinao feita com base no peso mdio do

    lote e estimativa de ganho de peso dirio.

    VANTAGENS E DESVANTAGENS DA SILAGEM DO USO

    DA SILAGEM

    Vantagens

    Produo de 30% a 50% mais de nutrientes em comparao

    produo de gros.

    Manuteno do valor nutritivo, quando ensilado

    adequadamente.

    Liberao de rea mais cedo, para uso de safrinha ou

    formao de pastagem.

    Requer menos espao de armazenagem, por unidade de

    matria seca, do que a fenao.

  • 30

    Fonte: imagem retirada do Google.

    Alta aceitabilidade.

    Processo totalmente mecanizado.

    Menor custo das mquinas em relao fenao

    Permite a manuteno de um maior nmero de animais ou

    unidades animais (450 kg) por unidade de terra.

    Desvantagens

    Estrutura especial de armazenamento Apesar de poder ser

    armazenada em silos horizontais do tipo superfcie, estruturas como

    silo trincheira podem favorecer o enchimento, a compactao e o

    armazenamento.

    Alta umidade, significando grande quantidade de gua

    transportada e armazenada.

    Reduo da matria orgnica e exposio do solo eroso

    Esse problema pode ser minimizado com a adoo de tcnica de

    plantio direto.

    Custo elevado em relao ao custo das pastagens um dos

    fatores que mais influem no custo final da silagem a produo por

    hectare. Por isso, o produtor deve cuidar o melhor possvel de suas

    reas de produo de forragem.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CARDOSO , E. G. ; SILVA , J. M. da ; Silos, silagem e

    ensilagem.

    LOPES DE S.THIAGO , L. R.; VIEIRA , J. M.; Cana-de-

    acar: uma alternativa de alimento para a seca.

    SEBRAE; O aproveitamento sustentvel da rama da

    Mandioca e da manipueira. Srie criao animal: armazenamento de

    forragens ensilagem e fenao, Diaconia, maro de 2006.

    Silagem de capim: economia e bons resultados; Embrapa

    Gado de Corte, 2007.

    SILVA , J. M. da ; Silagem de forrageiras tropicais

    http://www.cnpgc.embrapa.br/~estherhttp://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD02.htmlhttp://www.cnpgc.embrapa.br/~thiagohttp://www.cnpgc.embrapa.br/~jairohttp://www.cnpgc.embrapa.br/~jmarques
  • 31

    SOEIRO, P. R. A.; Silagem de cana: alternativa na reduo

    de custos com volumosos e manejos, 2009.

    OLIVEIRA , J. S. E; Pesquisador da Embrapa Gado de Leite.

    Manejar corretamente o silo reduz as perdas e preserva o valor

    nutritivo da silagem.

    PRODUO DE FENO

    Dayane Louyse Arajo Pontes1, Kayro Ksed Albuquerque Pua

    1

    1Graduanda do curso de Zootecnia UFMA/CCAA. Email: [email protected],

    [email protected]

    O QUE FENO?

    - uma forragem conservada mediante uma forte

    desidratao.

    - Retirando-se a gua da forragem, ela pode ser armazenada

    por muito tempo sem estragar, e mantm todo o seu valor nutritivo.

    PARA QUE FAZER O FENO?

    O feno um dos melhores recursos para a alimentao

    animal, principalmente para aqueles pecuaristas que desejam ter uma

    explorao intensiva, de alta produo, tanto de gado leiteiro como

    de corte. Equinos, ovinos, caprinos e bfalos tambm apreciam o

    feno de boa qualidade.

    Dessa forma o feno utilizado para:

    - Fornecer alimento de qualidade na poca da seca.

    - Evitar quedas da produo animal.

    - Melhorar o manejo.

    ESCOLHA DA FORRAGEM

    Cultivar gramneas com elevada produtividade e qualidade,

    presena de colmos finos e alta proporo de folhas, possibilitando

    uma secagem mais uniforme e consequentemente a produo de um

    Fonte: Feno sul

    Fonte: Gerson Sobreira

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 32

    feno de qualidade. importante tambm que a espcie escolhida seja

    tolerante a cortes, bem como apresente estrutura que facilite o uso de

    instrumentos mecnicos ou manuais para o corte. So espcies

    indicadas de garmineas: Tifton, oast-cross e Gramo.

    Outra forrageira utilizada para a produo de feno a

    mandioca, utilizando a parte area da planta.

    As experincias tm demonstrado que as ramas de mandioca

    podem ser includas na formulao de raes para animais

    domsticos, especialmente ruminantes (bovinos, caprinos e ovinos),

    em substituio parcial ou total dos cereais (milho, trigo e cevada),

    graas ao seu valor nutritivo.

    EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: (FENAO MECNICA)

    - Ceifadeira

    - Condicionador secador

    - Ancinho enleirador

    - Enfardadeira de fardos retangulares

    - Enfardadeira de fardos redondos

    - Plastificador de fardos

    Ceifadeira: Utilizada para o corte da forragem no campo.

    Fonte: imagens retiradas do Google.

    Tifton Coast cross Gramo

    Fonte: Feno da parte ara da mandioca, FOPAMA

    Fonte: Wilma Wanda de Souza Emeri

  • 33

    Condicionador-secador: Utilizada para a secagem da

    forragem, aps o corte.

    Ancinho enleirador:Utilizado para virar a forragem, evitando

    que haja umidade nas mesmas.

    Enfardadeira de fardos retangulares: Utilizado para a

    formao de fenos retangulares.

    Enfardadeira de fardos redondos: Utilizado para a formao

    de fenos redondos.

    Plastificador de fardos: Utilizado para plastificar o feno.

    Fonte: imagem retirada do Google.

    Fonte: imagens retiradas do Google. Fonte: imagem retirada do Google.

    Fonte: imagens retiradas do Google.

  • 34

    EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (FENAGEM MANUAL)

    O corte manual pode ser feito empregando-se:

    - Foice

    - Roadoral lateral

    - Garfos

    - Enfardadora Manual

    - Foice: Realiza o corte da forragem.

    - Roadora Lateral: Realiza o corte da forragem.

    - Garfos: Utilizado para fazer o revolvimento da forragem.

    - Enfardadeira Manual: Faz fardos de 10 e 15kg, medindo 40cm de

    altura, 45cm de largura por 65cm de comprimento, com excelente

    compactao e uma produo mdia de at 100 fardos por dia.

    Fonte: imagens retiradas do Google.

    Fonte: imagens retiradas do Google.

    Fonte: imagens retiradas do Google.

    Fonte: imagens retiradas do Google.

    Fonte: imagens retiradas do Google.

  • 35

    POCA DE VEDAO

    - Vedao nica: Toda a rea vedada no final de janeiro e

    utilizada durante todo o perodo seco.

    - Vedao escalonada:

    Os perodos de vedao so menores ou realizados em pocas

    de menor crescimento da planta. Permite controlar melhor a

    qualidade do feno.

    CORTE DA FORRAGEM

    - O corte da forragem ocorre geralmente quando a gramnea

    atinge a altura de 50cm , o que corresponde a 21 a 28 dias de rebrota,

    no vero chuvoso, e 42 a 56 dias de rebrota, no inverno seco.

    - A altura do corte deve ficar entre 5 e 10 cm de distncia do

    solo.

    Em dias quentes e secos, com ocorrncia de ventos, o feno

    pode ser produzido num perodo de 12 a 36 horas aps o corte,

    dependendo da regio, da poca do ano e da espcie da forrageira,

    apresentando umidade final em torno de 12%.

    SECAGEM OU DESIDRATAO

    Para preparar um feno de qualidadee verde, deve-se proceder

    da seguinte maneira:

    Cotar pela manh, bem cedo.

    Realizar o acondicionamento.

    Deixar espalhada por algumas horas.

    Realizar o enleiramento da forragem.

    Caso o tempo esteja propcio fenao, o feno pode ser da

    enfardado.

    Durante a secagem as perdas podem ser atribudas ao

    dilaceramento de parte das folhas e hastes no momento do corte e

    nas viragens, diminuindo a eficincia do seu recolhimento para

    enfardamento ou ensacamento.

    PONTO DE FENO

    O feno est no ponto ideal quando:

    - Ao apertar os entrens do caule no h umidade, ou seja,

    no sai gua.

    Fonte: imagem retirada do Google.

  • 36

    - Ao torcer uma poro de forragem, a mesma se desfaz

    lentamente e no h eliminao de gua.

    ENFARDAMENTO DO FENO NO CAMPO

    O enfardamento nas prprias leiras evita boa parte da perda

    das folhas. Os fenos de leguminosas, excessivamente secos, antes do

    enfardamento perdem considervel quantidade de folhas.

    O feno deve estar um pouco mais seco que o comum.

    prefervel que sua umidade esteja entre 20 e 22%.

    Qualidade do Feno

    Requerimentos para Certas Classes de Feno (USDA, 71)

    Classes de Fenos de Leguminosas e Contedo em Nutrientes

    (USDA, 71)

    ARMAZENAMENTO DO FENO

    Outras perdas na qualidade do feno ocorrem quando o feno,

    aps secagem, armazenado. Uma srie de trabalhos indica que

    perdas na matria seca aumentam com a temperatura de

    armazenagem e com o contedo de umidade do feno.

    Fonte: MF Rural, www.mfrural.com.br

    Fonte: Luana Dourado Fonte: Central de produo, Frigorifico

    cordeiro Brasileiro

    http://www.mfrural.com.br/
  • 37

    - Modo correto: Suspenso do cho, dessa forma evita a

    umidade e perda na qualidade.

    - Modo errado: Devido ao contato com o cho aumenta a

    umidade do feno, ocasionando proliferao de fungos e perdas na

    qualidade.

    FENO DE LEGUMINOSAS

    Alfafa

    O Feno de ALFAFA se destaca pela alta qualidade,

    padronizao e longevidade para estocagem. um feno de cor

    verde, que mantm suas propriedades por um longo perodo devido

    secagem ser induzida e controlada no menor tempo possvel para

    enfardamento abaixo de 12% de umidade.

    USO DO FENO

    Um bom feno deve apresentar cor esverdeada, semelhante ao

    da planta que o originou, odor agradvel, ausncia de bolores e

    elevada relao folha:caule. Estas caractersticas conferem boa

    aceitao por caprinos, ovinos, eqinos e bovinos.

    Fonte: Dayane Pontes, Fazenda Taa,

    Aramazenagem

    Fonte: Francisco Ldo

    Fonte: imagem retirada do Google.

  • 38

    A quantidade a ser oferecida depender do plano nutricional

    de cada propriedade.

    Usar picado?

    Sim, porm, nunca transformado em p, pois prejudica a

    absoro de nutrientes.

    VANTAGENS DO FENO

    Alimento alternativo nos perodos secos, evitando grandes

    perdas na produo animal.

    Valorizao dos animais nos periodos mais crticos.

    Banco de proteina.

    Boa relao custo-beneficio.

    Explorao de sitema intensivo de produo animal.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CANDIDO, M.J.D. Reserva de forragem para seca: produo

    e utilizao de feno CNDIDO, M.J.D.; CUTRIM JUNIOR,

    J.A.A.; SILVA, R.G.; AQUINO, R.M.S.. Fortaleza: Imprensa

    Universitria, 2008. 64p.

    CAVALCANTE, A. C. Feno de Gramneas: Processo de

    Produo Passo a Passo. Disponvel em:

    http://www.nordesterural.com.br/nordesterural/matler.asp?newsId=5

    17. Acessado em: 07/10/2011.

    EUCLIDES, V. P. B.; DE QUEIROZ, H. P. Manejo de

    pastagens para produo de feno-em-p. Disponvel em:

    http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD39.html.

    Acessado em: 07/10/2011.

    SAVASTANO, S.O que importante saber sobre fenao,

    [email protected].

    VILELA, H. Feno e fenao. Disponivel em:

    http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_feno_fenaca

    o.htm. Acessado em: 07/10/2011.

    USO DA URIA NA ALIMENTAO

    DE RUMINANTES

    Jefferson Ribeiro Bandeira1, Vanessa Matias Chagas

    1

    1Graduanda do curso de Zootecnia UFMA/CCAA. Email: [email protected],

    [email protected]

    URIA

    Pontos Positivos

    http://www.nordesterural.com.br/nordesterural/matler.asp?newsId=517http://www.nordesterural.com.br/nordesterural/matler.asp?newsId=517http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD39.htmlmailto:[email protected]://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_feno_fenacao.htmhttp://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_feno_fenacao.htmmailto:[email protected]:[email protected]
  • 39

    - Tecnologia simples e acessvel a qualquer produtor;

    - Fonte de nitrognio no-protico de baixo custo;

    - Baixo custo de implantao;

    - Reduo das perdas de peso dos animais no perodo seco;

    - Mantm e/ou estimula a produo de leite.

    Pontos negativos

    - Baixa aceitao pelos animais;

    - Alta toxicidade.

    METABOLISMO DA URIA

    - indispensvel uma boa disponibilidade de forragem para

    garantir um bom desempenho em animais que usam uria.

    - Deve-se adicionar enxofre (S) uria para que as bactrias

    do rmen consigam sintetizar aminocidos sulfurados (cistina,

    cisteina e metionina).

    SISTEMAS DE ALIMENTAO COM URIA

    Sal Mineral + Uria

    - Mistura deve ser bem homogeneizada;

    - Cochos em lugares estratgicos;

    - Cochos cobertos;

    - No deixar faltar, caso contrrio, readaptar novamente;

    - No fornecer para animais em jejum, famintos, cansados ou

    depauperados.

  • 40

    Mistura Mltipla ou Sal Proteinado

    Consiste numa mistura contendo: uria, minerais, fontes de

    protena verdadeira, energia e sal comum.

    - No requer adaptao;

    - Cochos no mesmo esquema apresentado anteriormente;

    - No usar sal mineral, os minerais j esto presentes na

    mistura;

    - No fornecer para animais em jejum ou doentes.

    Cana de acar + Uria

    Passo a passo:

    1 Preparo da Mistura de Enxofre e Uria

    2 Colheita da Cana

    - Em dois em dois dias;

    - Utilizar caule e folhas;

    - Picar a cana somente na hora.

    3 Dosagem de uria e fornecimento da mistura cana + uria

    Primeira semana:

    Segunda semana:

    Como fazer:

  • 41

    - Aps colheita, no estocar a cana por mais de dois dias;

    - Misturar uniformemente a uria + sulfato de amnia cana

    picada, para evitar riscos de intoxicao;

    - Adaptar os animais como recomendado anteriormente;

    - Depois da adaptao, oferecer cana + uria vontade;

    - Limpar os cochos todos os dias eliminando as sobras;

    - gua e sal mineral vontade.

    Bagao de cana + uria

    - Qualidade inferior cana inteira;

    - A quantidade de uria utilizada a metade da uria utilizada

    com a cana inteira, devido o bagao apresentar um menor teor de

    acar.

    Capim picado + uria

    - As recomendaes de uso so as mesmas para bagao de

    cana + uria.

    Silagem + uria

    - Pode ser utilizada no momento da ensilagem (mais

    recomendado) ou momento que for fornecido aos animais;

    - Recomenda-se silagem de milho e sorgo;

    - Uria adicionada no processo de ensilagem (enchimento do

    silo)

    - Retarda a fermentao secundria que ocorre aps a abertura

    do silo, prolongando o tempo de utilizao pelos animais;

    - Adicionar 0,5% de uria (Ex: Pra cada tonelada de silagem,

    acrescentar 5kg de uria);

    - Uniformizar bem;

    - No precisa de perodo de adaptao.

  • 42

    - Uria adicionada silagem no momento de fornecimento aos

    animais

    - Requer perodo de adaptao;

    - Adicionar a uria diluda em gua silagem conforme a

    tabela 5.

    Volumosos Grosseiro + Uria

    - Subprodutos da agricultura (palha de arroz, trigo, milho e

    fenos de baixa qualidade);

    Volumosos midos (mais de 30% de umidade)

    - O volumoso deve ser totalmente picado;

    - Dissolver 0,5 kg de mistura uria + fonte de enxofre em 4 L

    Volumosos Secos (70-90% MS)

    Melao + Uria

    Concentrado + Uria

    - Reduo do custo da rao;

    - No ultrapassar 2% da rao;

  • 43

    - Cada 1% de uria no concentrado eleva o seu teor de PB em

    2,8%, conforme tabela abaixo:

    - Recomenda-se acompanhamento tcnico.

    Outras alternativas regionais de utilizao da uria

    Em perodos de estiagem prolongada, particularmente no

    Nordeste, onde a disponibilidade de volumoso reduzida, existem

    vrias alternativas para alimentao dos animais, como: palma

    forrageira, sisal, rama de mandioca, macambira, gravat, coroa de

    abacaxi, entre outras. Depender da regio.

    CUIDADOS NA UTILIZAO DA URIA

    - Adaptar os animais;

    - No ultrapassar as quantidades recomendadas;

    - Mistura homognea;

    -

    - Nunca utilizar uria na gua de beber dos animais;

    - importante o acompanhamento tcnico para escolha e

    adequao de um mtodo que se adeque a propriedade.

    SINTOMAS DE INTOXICAO

    - Agitao

    - Salivao em excesso

    - Falta de coordenao

    - Tremores musculares

    - Mico e defeco frequentes

    - Respirao ofegante

    - Timpanismo

    No caso de intoxicao, utilizar como antdoto duas garrafas

    de vinagre por animal, logo aos primeiros sinais, da seguinte

    maneira:

    - Coloque o bico da garrafa no canto da boca do animal e

    deixe o vinagre descer goela abaixo;

    - Movimente o animal quando estiver dando vinagre;

    - No puxe a lngua do animal para dar o vinagre; com isso, se

    evita que o vinagre v para o pulmo do animal e o asfixie.


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