Download - Cartilha da propaganda_eleitoral_2012
N E S T A
C A R T I L H A :
Apresentação 2
Regras Gerais 2
Não será tolerada
propaganda
3
Regras Específicas
da Prop. Eleitoral
3
Propaganda Eleito-
ral Gratuita
5
Cartazes, caminha-
das, volantes
6
Condutas vedadas 6
D E S T A Q U E S :
Principais modifica-
ções introduzidas
pela mini-reforma
eleitoral (Lei n°.
12.034/2009).
Propaganda eleito-
ral na Internet
(Sítios do partido,
do candidato; hospe-
dagem; mensagens
eletrônicas; blogs;
redes sociais; men-
sagens instantâ-
neas).
O uso da LIBRAS -
Linguagem Brasilei-
ra de Sinais na pro-
paganda televisiva.
Elaborada com a finalidade de servir de orientação aos partidos políticos, candidatos, eleitores e
demais envolvidos nas Eleições de 2012 quanto à propaganda eleitoral.
Para facilitar a compreensão, utilizou-se uma linguagem simples e direta, sendo que as disposições
nela contidas, em nenhum momento, revestem-se de valor legal para formulação de recursos ou para
a judicialização de feitos, cujo manejo deve observar, exclusivamente, as disposições legais atinentes
à matéria (Lei nº 9.504/97 e Resolução nº 23.370/2011).
Apresentamos a você,
cidadão, a cartilha de
propaganda eleitoral para
este pleito de 2012. A
cada eleição, novos con-
tornos são delineados no
que concerne a essa
matéria, acrescendo al-
guns conceitos e repetin-
do outros.
Por ser uma matéria
complexa envolvendo
dispositivos legais, procu-
ramos apresentá-la de
forma didática e utilizan-
do uma linguagem aces-
sível, resumindo os princi-
pais dispositivos tratados
na Lei das Eleições (Lei
nº. 9.504/97), conside-
rando a minirreforma
eleitoral (Lei nº.
12.034/2009), bem co-
mo a Resolução nº
23.370/2011 do Tribunal
Superior Eleitoral, que
disciplinou a matéria.
A cartilha, em nenhum
momento, objetiva substi-
tuir os dispositivos legais
mensurados, mas sim,
tornar-se mais uma ferra-
menta de auxílio nas
dúvidas que sempre sur-
gem, notadamente na
efervescência do micro
processo eleitoral.
Importa ressaltar que, por
serem eleições munici-
pais, o condutor do pro-
cesso será o juiz de cada
Zona Eleitoral, sendo
subsidiária a atuação da
Corregedoria.
Esta, por sua vez, além
dos esclarecimentos aqui
contidos, jamais se furta-
rá a auxiliar o cidadão na
solução de seus questio-
namentos.
A P R E S E N T A Ç Ã O
- O ofendido por calúnia,
difamação ou injúria terá
o direito a demandar
reparação por danos
morais no juízo cível;
- Qualquer ato de propa-
ganda eleitoral, em recin-
to aberto ou fechado, não
depende de licença da
polícia (Lei n°. 9.504/97,
art. 39, caput), devendo
esta apenas ser comuni-
cada, com 24h de ante-
cedência, para fins de
garantir a realização do
ato com funcionamento
do tráfego e dos serviços
públicos que o evento
possa afetar;
- É vedada a veiculação
de propaganda em bens
de uso comum (aqueles
definidos pela Lei n°.
10.406/2002, art.99 -
Código Civil Brasileiro),
bem como em cinemas,
clubes, lojas, centros
comerciais, templos, gi-
násios, estádios, ainda
que privados; também é
proibida a veiculação em
árvores e nos jardins
localizados em áreas
públicas, bem como em
muros, cercas e tapumes
divisórios;
- Desde que não dificul-
tem o trânsito, é permiti-
da a colocação de cavale-
tes, bonecos, cartazes,
mesas para distribuição
de material de campanha
e bandeiras ao longo das
vias públicas, desde que
móveis (de 6h às 22h);
- É permitida a propagan-
da eleitoral em bens par-
ticulares, desde que de
forma espontânea, sendo
vedado qualquer tipo de
pagamento em troca do
espaço utilizado;
- Independentemente de
licença municipal, é per-
mitida a propaganda
eleitoral por meio de fixa-
ção de faixas, placas,
cartazes, pinturas ou
inscrições, desde que
não excedam a 4 m2
(quatro metros quadra-
dos).
R E G R A S G E R A I S
- A propaganda somente
será permitida a partir de
6 de julho de 2012;
- É vedada, desde 48
horas antes até 24 horas
depois da eleição, a vei-
culação de qualquer pro-
paganda política no Rá-
dio ou Televisão, inclusive
a realização de comícios
ou reuniões públicas,
ressalvada a propaganda
na internet;
- A propaganda mencio-
nará sempre a legenda
partidária;
- Na propaganda dos
candidatos a Prefeito,
deverá constar, também,
o nome ou número do
candidato a Vice-Prefeito,
de modo claro e legível,
em tamanho não inferior
a 10% do nome do titular;
- A propaganda deverá
ser feita em língua nacio-
nal, não empregando
meios publicitários desti-
nados a criar, na opinião
pública, estados mentais,
emocionais e passionais;
Página 2 C O R R E G E D O R I A R E G I O N A L E L E I T O R A L S E Ç Ã O D E P R O C E S S O S E S P E C Í F I C O S
A propaganda
eleitoral gratuita
na televisão
deverá utilizar a
Linguagem
Brasileira de
Sinais - LIBRAS
(art. 32, §1°,
Res. TSE nº
23.370/2011).
- De guerra, de processos
violentos para subverter o
regime, a ordem política e
social, ou de preconceitos
de raça ou de classes;
- Que provoque animosida-
de entre as Forças Arma-
das ou contra elas, ou
delas contra as classes e
as instituições civis;
- De incitamento de aten-
tado contra pessoas e
bens;
- De instigação à desobe-
diência coletiva ao cumpri-
mento da lei de ordem
pública;
- Que implique oferecimen-
to, promessa ou solicita-
ção de dinheiro, dádiva,
rifa, sorteio ou vantagem
de qualquer natureza;
- Que perturbe o sossego
público, com algazarra ou
abuso de instrumentos
sonoros ou sinais acústi-
cos;
- Por meio de impressos
ou de objeto que pessoa
inexperiente ou rústica
possa confundir com moe-
da;
- Que prejudique a higiene
e a estética urbana;
- Que caluniar, difamar ou
injuriar qualquer pessoa,
bem como atingir órgãos
ou entidades que exerçam
autoridade pública;
- Que desrespeite os sím-
bolos nacionais (bandeira,
hino, armas e selo nacio-
nais - Lei nº 5.700/91).
N Ã O S E R Á T O L E R A D A P R O P A G A N D A ( A R T . 2 4 3 , C A P U T , C Ó D I G O E L E I T O R A L )
poderão exercer sua pro-
fissão, mas não vincular
sua apresentação à cam-
panha eleitoral;
- É proibida na campanha
eleitoral a confecção,
utilização, distribuição
por comitê, candidato ou
com a sua autorização,
de camisetas, chaveiros,
bonés, brindes, cestas
básicas ou quaisquer
outros bens ou materiais
que possam proporcionar
vantagem ao eleitor.
Em Outdoor
- É vedada a propaganda
eleitoral para por meio de
outdoors, sujeitando-se a
empresa responsável, os
partidos, coligações e
candidatos à imediata
retirada da propaganda e
ao pagamento de multa
no valor de R$ 5.320,50
a R$ 15.961,50 (Lei n°.
9.504/97, art. 39, § 8°).
Na Internet
- É permitida a propaganda
eleitoral na Internet, após 5
de julho, em sítios do candi-
dato, do partido ou da coliga-
ção, comunicados à Justiça
Eleitoral hospedado, direta
ou indiretamente, em prove-
dor de serviço de internet
estabelecido no País;
- Será ainda permitida a
propaganda através de men-
sagem eletrônica para ende-
reços cadastrados gratuita-
mente pelo candidato, parti-
do ou coligação; por meio de
blogs, redes sociais, sítios de
mensagens instantâneas e
assemelhados, cujo conteú-
do seja gerado ou editado
por candidatos, partidos ou
coligações;
- É vedada a propaganda
eleitoral em sítios de pesso-
as jurídicas com ou sem fins
lucrativos; oficiais ou hospe-
dados por órgãos ou entida-
des da administração públi-
ca direta ou indireta da Uni-
ão, dos Estados, do Distrito
Federal e dos municípios;
- É proibida a venda de ca-
dastro de endereços eletrô-
nicos (Lei n°. 9.504/97, art.
57-E, § 1°).
R E G R A S E S P E C Í F I C A S D A P R O P A G A N D A
E L E I T O R A L
Dos Partidos Políticos
- São proibidos a instala-
ção e uso de alto-falantes
ou amplificadores de som
em distância inferior a
200 metros dos Poderes
Executivo e Legislativo,
dos órgãos judiciais, dos
quartéis e outros estabe-
lecimentos militares, dos
hospitais e casas de saú-
de, das escolas, bibliote-
cas públicas, igrejas e
teatros quando em funci-
onamento;
- Pode ser utilizada apare-
lhagem de sonorização
fixa durante a realização
de comícios no horário
entre 8h e 24h, inclusive
mediante utilização de
trio elétrico;
- É vedada a realização
de showmício e evento
similar para promoção de
candidatos, bem como a
apresentação remunera-
da ou não, de artistas
com finalidade de animar
comício e reunião eleito-
ral; os artistas-candidatos
Página 3 C A R T I L H A ( 1 ª E D I Ç Ã O )
“A partir de 6 de
julho, também
será permitida a
propaganda
eleitoral na
internet, em
sítios do
candidato, do
partido ou da
coligação.”
Na Imprensa
- Até a antevéspera das
eleições, é permitida a
divulgação paga, na im-
prensa escrita e a repro-
dução na internet do
jornal impresso, de até
10 (dez) anúncios, por
veículo, em datas diver-
sas, para cada candidato,
no espaço máximo, por
edição, de 1/8 (um oita-
vo) de página de jornal
padrão e de 1/4 (um
quarto) de página de
revista ou tablóide (Lei
n°. 9.504/97, art. 43,
caput), devendo constar,
no anúncio, de forma
visível, o valor pago pela
divulgação (art. 43, §1°);
- É autorizada a reprodu-
ção virtual das páginas
do jornal impresso na
internet, desde que seja
feita no sítio do próprio
jornal, independentemen-
te do seu conteúdo, de-
vendo ser respeitado o
formato gráfico e o conte-
údo editorial da versão
impressa.
Da Programação Normal e
do Noticiário no Rádio e na
Televisão
- A partir de 1° de julho
de 2012, é vedado às
emissoras de rádio e
televisão, em sua progra-
mação normal e noticiá-
rio:
- transmitir, ainda que
sob forma de entrevista
jornalística, imagens de
realização de pesquisa
ou qualquer outro tipo de
consulta popular de natu-
reza eleitoral em que seja
possível identificar o en-
trevistado ou que haja
manipulação de dados; - -
-usar trucagem, monta-
gem ou outro recurso de
áudio ou vídeo que, de
qualquer forma, degra-
dem ou ridicularizem
candidato, partido políti-
co ou coligação, bem
como produzir ou veicular
programa com esse efei-
to;
- A propaganda eleitoral
no rádio e na televisão
restringe-se ao horário
gratuito definido em lei,
vedada a veiculação de
propaganda paga;
- A partir do resultado da
convenção, é vedado às
emissoras transmitirem
programa apresentado ou
comentado por candidato
escolhido em convenção;
- No segundo semestre
do ano da eleição, não
será veiculada a propa-
ganda partidária gratuita
prevista em lei;
- Não será permitido dar
tratamento privilegiado a
candidato, partido políti-
co ou coligação, nem
veicular ou divulgar fil-
mes, novelas, minisséries
ou qualquer programa
com alusão ou crítica a
candidato ou partido
político, mesmo que dissi-
muladamente, exceto
programas jornalísticos
ou debates políticos;
Dos Debates
- É facultada a transmis-
são de debates por emis-
sora de rádio, televisão e
na Internet;
- Os debates serão reali-
zados mediante regras
estabelecidas em acordo
celebrado entre os parti-
dos políticos e a pessoa
jurídica interessada na
sua propagação, dando-
se ciência à Justiça Elei-
toral (Lei n°. 9.504/97,
art. 46, § 4°);
- Inexistindo acordo, os
debates, inclusive os
realizados na internet ou
em qualquer outro meio
eletrônico de comunica-
ção, deverão ser organi-
zados de modo a: nas
eleições majoritárias, em
conjunto, quando presen-
tes todos os candidatos;
ou em grupos, estando
presentes, no mínimo, 3
candidatos; nas eleições
proporcionais, asseguran-
do a presença de número
equivalente de candida-
tos de todos os partidos
políticos e coligações a
um mesmo cargo eletivo,
podendo desdobrar-se
em mais de 1 dia;
- É assegurada a partici-
pação de candidatos dos
partidos políticos com
representação na Câma-
ra dos Deputados, e fa-
cultada a dos demais;
- Permitir-se-á a realiza-
ção de debate sem a
presença de algum parti-
do político ou coligação,
desde que o veículo res-
ponsável comprove tê-lo
convidado com antece-
dência mínima de 72
horas da realização do
debate;
- no primeiro turno, o
debate poderá se esten-
der até as 7 horas do dia
05.10.2012 e, no caso
do segundo turno, não
poderá ultrapassar o
horário de meia-noite do
dia 26.10.2012.
R E G R A S E S P E C Í F I C A S D A P R O P A G A N D A
E L E I T O R A L
Página 4 C O R R E G E D O R I A R E G I O N A L E L E I T O R A L
S E Ç Ã O D E P R O C E S S O S E S P E C Í F I C O S
“É facultada a
transmissão de
debates por
emissora de
rádio, televisão e
na internet.”
- Não será permitida a utilização comercial no horário reservado para a propaganda eleito-
ral, ainda que disfarçada ou subliminar;
- O horário da propaganda eleitoral (rádios comunitárias, televisão em VHF e UHF, TV por
assinatura do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembléias Legislativas,
da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou das Câmaras Municipais), no período de 21
de agosto a 04 de outubro de 2012, obedecerá à seguinte programação:
- Os juízes eleitorais distribuirão os horários reservados à propaganda de cada eleição
entre os partidos políticos e as coligações que tenham candidato na proporção estabe-
lecida na Resolução TSE nº 23.370/2011;
- Para fins de divisão do tempo reservado à propaganda, não serão consideradas as
frações de segundo, e as sobras que resultarem desse procedimento serão adiciona-
das no programa de cada dia ao tempo destinado ao último partido político ou coliga-
ção;
- A partir do dia 08.07.2012, os juízes eleitorais convocarão os partidos políticos e a
representação das emissoras de televisão e de rádio para elaborarem o plano de mídia;
caso os representantes dos partidos políticos e das emissoras não cheguem a acordo,
a Justiça Eleitoral deverá elaborar o plano de mídia, utilizando o sistema desenvolvido
pelo Tribunal Superior Eleitoral (Resolução nº 21.725/2004);
- A Justiça Eleitoral, os representantes das emissoras de rádio e televisão e os repre-
sentantes dos partidos políticos, por ocasião da elaboração do plano de mídia, compen-
sarão sobras e excessos, respeitando-se o horário reservado para propaganda eleitoral
gratuita;
- Os juízes eleitorais efetuarão, até 12 de agosto de 2012, sorteio para a escolha da
ordem de veiculação da propaganda de cada partido político ou coligação no primeiro
dia do horário eleitoral gratuito; a cada dia que se seguir, a propaganda veiculada por
último, na véspera, será a primeira, apresentando-se as demais na ordem do sorteio
(Lei 9.504/97, art. 50);
- A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão iniciar-se-á no dia 21 de agosto
de 2012;
- As emissoras de rádio e televisão deverão evitar a veiculação de inserções idênticas
no mesmo intervalo da programação normal;
- É vedado aos partidos políticos e às coligações incluir no horário destinado aos candi-
datos às eleições proporcionais propaganda das candidaturas a eleições majoritárias,
ou vice-versa, ressalvada a utilização, durante a exibição do programa, de legendas
com referências aos candidatos majoritários, ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias
desses candidatos (Lei nº 9.504/97, art. 53-A, caput).
D A P R O P A G A N D A E L E I T O R A L G R A T U I T A N O R Á D I O
E N A T E L E V I S Ã O
Página 5 C A R T I L H A ( 1 ª E D I Ç Ã O )
“Não será
permitida a
utilização
comercial do
horário reservado
para a
propaganda
eleitoral, ainda
que disfarçada ou
subliminar.”
CARGOS DIAS MÍDIA HORÁRIOS
Prefeito e Vice-
Prefeito
Segundas, quartas
e sextas-feiras
Rádio Das 7h às 7h30 e
das 12h às 12h30
Televisão
Das 13h às 13h30
e das 20h30 às
21h
Vereadores
Rádio Das 7h às 7h30 e
das 12h às 12h30 Terças, quintas-
feiras e aos sába-
dos Televisão
Das 13h às 13h30
e das 20h30 às
21h
- É permitida a veiculação de propaganda eleitoral por meio de fixação de faixas, cartazes, pintu-
ras ou inscrições, desde que não excedam a 4 m2, em bens particulares, sendo vedado qualquer
tipo de pagamento em troca de espaço para essa finalidade;
- É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material
de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis (colocados e retirados
entre 6h e 22h do mesmo dia) e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e
veículos;
- Os adesivos em veículos são permitidos, com exceção dos utilizados pelos permissionários de
serviços públicos (ônibus coletivos e escolares, vans e táxis), estendendo-se a proibição aos
veículos de propriedade da administração pública direta ou indireta (art. 37, §2°, Lei n°.
9.504/97).
- São permitidos, desde que sejam editados sob a responsabilidade do partido, candi-
dato ou coligação, não se admitindo volantes ou folhetos apócrifos;
- Todo o material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscri-
ção no CNPJ ou o número de inscrição no CPF do responsável pela confecção, bem
como de quem contratou, e a respectiva tiragem.
C A R T A Z E S , P L A C A S , F A I X A S , P I N T U R A S ,
C A V A L E T E S , B O N E C O S , B A N D E I R A S E P I N T U R A S
V O L A N T E S , F O L H E T O S E I M P R E S S O S
C A M I N H A D A S , C A R R E A T A S , P A S S E A T A S O U
C A R R O S D E S O M
- Serão permitidos, até as 22h do dia que antecede a Eleição, caminhadas, carreatas,
passeatas ou carros de som que transitem pela cidade divulgando jingles ou mensa-
gens de candidatos;
- Fica vedada a utilização de trios elétricos em campanhas eleitorais, exceto para so-
norização de comícios.
Página 6 C O R R E G E D O R I A R E G I O N A L E L E I T O R A L
S E Ç Ã O D E P R O C E S S O S E S P E C Í F I C O S
“Fica vedada a
utilização de trios
elétricos em
campanhas
eleitorais, exceto
para sonorização
de comícios.”
- Autoriza-se a utilização, até o dia anterior das eleições, das 8h às 22h, de alto-
falantes ou amplificadores de voz, nos locais permitidos, assim como em veículos seus
ou à sua disposição, sem ofender a legislação comum. Segundo a NBR 10.151-
ABNT/2000, os níveis máximos tolerados na zona residencial urbana é de 55 a 50
decibéis, nos períodos diurno e noturno, respectivamente.
A L T O - F A L A N T E S O U A M P L I F I C A D O R E S
- São vedadas na campanha eleitoral a confecção, utilização e distribuição por comitê,
candidato ou com sua autorização.
C A M I S E T A S , C H A V E I R O S , B O N É S , C A N E T A S ,
B R I N D E S , C E S T A S B Á S I C A S
- A representação relativa à propaganda irregular deve ser instruída com prova da au-
toria ou do prévio conhecimento do beneficiário, caso este não seja por ela responsá-
vel. Esta responsabilidade estará demonstrada se o candidato, intimado da sua exis-
tência, não providenciar em 48 horas sua retirada ou regularização, ou ainda se as
circunstâncias e peculiaridades do caso específico demonstrarem a impossibilidade
de o beneficiário não ter tido conhecimento da propaganda;
A P R O P A G A N D A I R R E G U L A R
demitir sem justa causa,
suprimir ou readaptar
vantagens ou por outros
meios dificultar ou impe-
dir o exercício funcional
e, ainda, ex-offício, remo-
ver, transferir ou exonerar
servidor público, na cir-
cunscrição do pleito, a
partir de 7 de julho de
2012 até a posse dos
eleitos, sob pena de nuli-
dade de pleno direito.
São exceções a esta re-
gra as nomeações e exo-
nerações para cargos em
comissão; as nomeações
para cargos do Poder
Judiciário, do Ministério
Público, dos tribunais ou
conselhos de contas e
dos órgãos da Presidên-
cia da República; a nome-
ação de aprovados em
concursos públicos ho-
mologados até o início do
referido prazo; nomeação
ou contratação necessá-
ria à instalação ou funcio-
namento inadiável de
serviços públicos essenci-
ais, com prévia e expres-
sa autorização do chefe
do Poder Executivo; a
transferência ou remoção
ex-officio de militares,
policiais civis e agentes
penitenciários.
(A partir de 7 de julho de
2012 até a realização do
pleito)
Transferência de recursos
- Realizar transferência
voluntária de recursos da
União aos estados e mu-
nicípios, e dos estados
aos municípios, ressalva-
dos os recursos destina-
dos a cumprir obrigação
formal preexistente para
a execução de obra ou
serviço em andamento e
com cronograma prefixa-
do, e os destinados a
atender situações de
emergência e calamidade
pública.
Publicidade institucional
- Com exceção da propa-
ganda de produtos e ser-
viços que tenham concor-
rência no mercado, auto-
rizar publicidade instituci-
onal dos atos, programas,
obras, serviços e campa-
nhas dos órgãos públicos
ou das respectivas enti-
dades da administração
indireta, salvo em caso
de grave e urgente neces-
sidade pública, assim
reconhecida pela Justiça
Eleitoral.
Pronunciamento em cadeia
de rádio e televisão
- Fazer pronunciamento
em cadeia de rádio e
televisão fora do horário
eleitoral gratuito, salvo
quando, a critério da
Justiça Eleitoral, tratar-se
de matéria urgente, rele-
vante e característica das
funções de governo.
C O N D U T A S V E D A D A S A O S A G E N T E S P Ú B L I C O S
S ã o p r o i b i d a s a o s a g e n t e s p ú b l i c o s , s e r v i d o r e s o u n ã o :
Bens públicos
- Ceder ou usar, em bene-
fício de candidato, parti-
do político ou coligação,
bens móveis ou imóveis
pertencentes à adminis-
tração direta da União,
dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios.
Materiais e serviços do
Governo e casas legislati-
vas
- Usar materiais ou servi-
ços, custeados pelos
governos ou casas legis-
lativas, que excedam as
prerrogativas consigna-
das nos regimentos e
normas dos órgãos que
integram.
Cessão de servidor público
- Ceder servidor público
ou empregado da admi-
nistração direta ou indire-
ta federal, estadual ou
municipal do Poder Exe-
cutivo.
Distribuição de bens e
serviços de caráter social
- Fazer ou permitir uso
promocional em favor de
candidato, partido políti-
co ou coligação, de distri-
buição gratuita de bens e
serviços de caráter social
custeados ou subvencio-
nados pelo poder público.
Nomeação, remoção e
transferência de servidores
- Nomear, contratar ou de
qualquer forma admitir,
Página 7 C A R T I L H A ( 1 ª E D I Ç Ã O )
“Alto-falantes -
Embora
permitidos, os
níveis máximos
tolerados deverão
obedecer a
legislação local.”
- Qualquer cidadão, candidato, partido político, coligação ou o Ministério Público, pode-
rá cientificar o responsável pela propaganda irregular, desde que a notificação a iden-
tifique precisamente (localidade, características, veículo utilizado, etc.) (Art. 74, §2°,
da Resolução TSE n°. 23.370/2011).
A P R O P A G A N D A I R R E G U L A R
Realização de despesas
com publicidade de órgãos
públicos
- Realizar, em ano de
eleição, despesas com
publicidade dos órgãos
públicos ou das respecti-
vas entidades da admi-
nistração direta, que ex-
cedam a média dos gas-
tos nos 3 últimos anos
que antecederam o pleito
ou do último ano imedia-
tamente anterior à elei-
ção, prevalecendo o que
for menor.
Revisão geral na remunera-
ção dos servidores públicos
- Fazer, na circunscrição
do pleito, revisão geral da
remuneração dos servido-
res públicos que exceda a
recomposição da perda
de seu poder aquisitivo
ao longo do ano da elei-
ção, a partir de 10 de
abril de 2012 até a posse
dos eleitos.
Comparecimento a inau-
gurações de obras públi-
cas
- É proibido a qualquer
candidato comparecer,
a partir de 7 de julho de
2012, a inaugurações
de obras públicas (Lei nº
9.504/97, art. 77, ca-
put).
- Inutilizar, alterar ou per-
turbar meio de propagan-
da devidamente empre-
gado (Código Eleitoral,
art. 331);
- Impedir o exercício da
propaganda (Código Elei-
toral, art. 332);
- Utilizar organização
comercial de vendas,
distribuição de mercado-
rias, prêmios e sorteios
para propaganda ou alici-
amento de eleitores
(Código Eleitoral, art.
334);
- Fazer propaganda, qual-
quer que seja a sua for-
ma, em língua estrangei-
ra (Código Eleitoral, art.
335);
- Constitui crime partici-
par o estrangeiro ou bra-
sileiro que não estiver no
gozo dos seus direitos
políticos de atividades
partidárias, inclusive
comícios e atos de propa-
ganda em recintos fecha-
dos ou abertos (Código
Eleitoral, art. 337);
- Uso, na propaganda
eleitoral, de símbolos,
frases ou imagens associ-
adas ou semelhantes às
empregadas por órgão de
governo, empresa pública
ou sociedade de econo-
mia mista (Lei n°.
9.504/97, art. 40).
- Divulgar, na propagan-
da, fatos que se sabem
inverídicos, em relação a
partidos ou a candidatos,
capazes de exercerem
influência perante o elei-
torado (Código Eleitoral,
art. 323, caput) - A pena
é agravada se o crime é
cometido pela imprensa,
rádio ou televisão (art.
323, parágrafo único,
Código Eleitoral);
- Dar, oferecer, prometer,
solicitar ou receber, para
si ou para outrem, dinhei-
ro, dádiva, ou qualquer
outra vantagem, para
obter ou dar voto e para
conseguir ou prometer
abstenção, ainda que não
seja aceita (art. 299,
Código Eleitoral);
- Não assegurar o funcio-
nário postal a prioridade
prevista no art. 239 do
Código Eleitoral (Código
Eleitoral, art. 338);
- Todo cidadão que tiver
conhecimento de infra-
ção penal prevista na
legislação eleitoral deve-
rá comunicá-la ao juiz da
zona eleitoral onde ela se
verificou (Código Eleitoral,
art. 356, caput).
C O N D U T A S V E D A D A S A O S A G E N T E S P Ú B L I C O S
S ã o p r o i b i d a s a o s a g e n t e s p ú b l i c o s , s e r v i d o r e s o u n ã o
D O S C R I M E S
Página 8 C O R R E G E D O R I A R E G I O N A L E L E I T O R A L
S E Ç Ã O D E P R O C E S S O S E S P E C Í F I C O S
“É crime eleitoral
divulgar na
propaganda eleitoral
fatos que se sabem
inverídicos, em
relação a partidos ou
a candidatos,
capazes de
exercerem influência
perante o
eleitorado.” (CE, art.
323, caput).
N O D I A D A E L E I Ç Ã O
- Constitui crime arregimentar ou fazer boca-de-urna (Lei n°. 9.504/97, art. 39, §5°,
II);
- É permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por parti-
do político, coligação ou candidato, reveladas exclusivamente pelo uso de bandeiras,
broches, dísticos e adesivos (Lei n°. 9.504/97, art. 39-A, caput);
- São vedadas, até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas portan-
do vestuário padronizado, de modo a caracterizar manifestação coletiva, com ou sem
utilização de veículos;
- Há possibilidade de funcionamento do comércio, com a ressalva de que os estabele-
cimentos que funcionarem nesta data deverão proporcionar as condições para que
seus funcionários possam exercer o direito/dever do voto (Resolução TSE nº
22.963/2008).
Página 9 C A R T I L H A ( 1 ª E D I Ç Ã O )
O U T R A S D I S P O S I Ç Õ E S
- O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes eleitorais e
pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (Lei n°. 9.504/97, art. 41,
§1°); contudo sob alegação do exercício desse poder ou de violação de postura muni-
cipal, não se poderá cercear nem aplicar multa à propaganda exercida nos termos da
legislação eleitoral;
- Aos partidos políticos, coligações e candidatos será vedada a utilização de simulador
de urna eletrônica na propaganda eleitoral (Resolução n°. 21.161/2002);
- A requerimento do interessado, a Justiça Eleitoral adotará as providências necessá-
rias para coibir, no horário eleitoral gratuito, a propaganda que se utilize de criação
intelectual sem autorização do respectivo titular.
C R É D I T O S
- Vanessa Mélo do Egypto - Coordenadora da Corregedoria Regional Eleitoral;
- Roberto de Albuquerque Cezar - Chefe da Seção de Processos Específicos.
Corregedoria Regional Eleitoral
Av. Princesa Isabel, 201 - Centro - CEP
58013-250 - João Pessoa - Paraíba.
Tel: 83-3512-1286
Fax: 83-3512-1286
Email: [email protected]
T R I B U N A L R E G I O N A L
E L E I T O R A L D A
P A R A Í B A
Missão: Velar pela regularidade dos servi-
ços eleitorais, assegurando a correta apli-
cação de princípios e normas.
Visão: Ser reconhecida como órgão respon-
sável pela promoção da excelência na
prestação de serviços eleitorais.
Valores: Honestidade, lealdade, compro-
misso, solidariedade, humildade, respeito e
responsabilidade.
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Eleitoral no endereço:
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