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Neste caderno, você encontrará um conjunto de 24 (vinte e quatro) pági-nas numeradas sequencialmente, contendo 60 (sessenta) questões das seguin-tes disciplinas: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Matemática; Geogra-fia; História Geral; História do Brasil; Biologia; Física; Química; Espanhol/Inglês. A Classificação Periódica dos Elementos encontra-se na última página. Não abra o caderno antes de receber autorização.

INSTRUÇÕES 1. CARTÃO DE RESPOSTAS Informe o seu nome completo, número de inscrição e língua estrangeira esco-lhida. Assine o cartão de respostas com caneta azul ou preta. Além de sua as-sinatura e da marcação das respostas, nada mais deve ser escrito ou registrado no cartão, que não pode ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado. 2. CADERNO DE QUESTÕES Ao receber autorização para abrir este caderno, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. As questões de números 56 a 60 deverão ser respondidas de acordo com a sua opção de Língua Estrangeira: Espanhol ou Inglês. Na última página, há um canhoto para anotação de respostas para posterior conferência das respostas assinaladas. Caso observe qualquer erro, notifique o fiscal. 3. MARCAÇÃO DAS RESPOTAS Leia com atenção as questões e escolha a alternativa que melhor responde a cada uma delas. Marque sua resposta cobrindo totalmente o espaço que cor-responde à letra a ser assinalada, conforme o exemplo abaixo.

01 A B C D E

Utilize caneta esferográfica preta ou azul. As respostas em que houver falta de nitidez ou marcação de mais de uma letra não serão registradas.

INFORMAÇÕES GERAIS O tempo disponível para fazer a prova é de três horas e trinta minutos. Nada mais poderá ser registrado após o término desse prazo. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal este caderno e o cartão de respostas. Não é permitido portar arma de fogo, fumar, usar relógio digital ou boné de qualquer tipo e utilizar corretores ortográficos líquidos ou similares. Será eliminado do II Simulado Interdisciplinar 2014 (Modelo Aberto) o candi-dato que, durante a prova, utilizar qualquer instrumento de cálculo e/ou qual-quer meio de obtenção de informações, eletrônicos ou não, tais como calcula-doras, agendas, computadores, rádios, telefones, receptores, livros e anota-ções. Poderá levar o Caderno de Questões o candidato que permanecer na sala de prova depois de decorridas três horas do início da aplicação do exame.

BOA PROVA!

II SIMULADO INTERDISCIPLINAR 2014 MODELO ABERTO PROVA OBJETIVA CPV-R1 CEn SOASI

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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUES-TÕES DE NÚMEROS 01 E 02.

A PALAVRA

Tanto que tenho falado, tanto que tenho es-

crito − como não imaginar que, sem querer, 1feri al-guém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma reticência de mágoas. 1Imprudente 2ofício é este, de viver em voz alta.

3Às vezes, também a gente tem o 4consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso aju-dou alguém a se 5reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa.

Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase 6espontânea e distra-ída que eu disse com naturalidade porque senti no momento − e depois 7esqueci.

Tenho uma amiga que certa vez ganhou um ca-nário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele, can-tarolasse, batesse alguma coisa ao piano; que pu-sesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua má-quina de costura; que arranjasse para lhe fazer com-panhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol... mas o canário não cantava.

Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven − e o canário começou a cantar ale-gremente. Haveria alguma 8secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro cor de ouro?

9Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras de algum poeta antigo − foi 10despertar me-lodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste ti-vesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças. RUBEM BRAGA PROENÇA FILHO, Domício (org.). Pequena antologia do

Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997.

QUESTÃO 01 UERJ 2012 (ADAPTADA)

Às vezes, também... (ref. 3)

Ao estabelecer coesão entre os dois primeiros pa-rágrafos, a palavra “também”, neste contexto, ex-pressa determinado sentido. Considerando esse sen-tido, “também” poderia ser substituído pela seguinte expressão: (A) desse modo (B) por outro lado (C) por conseguinte (D) em consequência (E) dessa maneira

QUESTÃO 02 UERJ 2012 (ADAPTADA) Alguma coisa que eu disse distraído − talvez palavras

de algum poeta antigo − foi despertar melodias esque-cidas dentro da alma de alguém. (ref. 9)

O cronista revela que sua fala ou escrita pode con-

ter algo escrito por “algum poeta antigo”. Ao fazer essa revelação, o cronista se refere ao seguinte recurso: (A) polissemia (B) pressuposição (C) exemplificação (D) intertextualidade (E) metalinguagem

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUES-TÕES DE NÚMEROS 03 A 06.

RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA

Eu não sou literato, detesto com toda a paixão

essa espécie de animal. O que observei neles, no tempo em que estive na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. 1São em geral de uma lastimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de receitas, 2só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por con-ceitos obsoletos e um pueril e errôneo critério de be-leza. Se me esforço por fazê-lo literário é para que ele possa ser lido, pois quero falar das minhas dores e dos meus sofrimentos ao espírito geral e no seu in-teresse, com a linguagem acessível a ele. É esse o

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meu propósito, o meu único propósito. Não nego que para isso tenha procurado modelos e normas. Procurei-os, confesso; e, agora mesmo, ao alcance das mãos, tenho os autores que mais amo. (...) 3Con-fesso que os leio, que os estudo, que procuro desco-brir nos grandes romancistas o segredo de fa-zer. 4Mas não é a ambição literária que me move ao procurar esse dom misterioso para animar e fazer vi-ver estas pálidas Recordações. Com elas, queria mo-dificar a opinião dos meus concidadãos, obrigá-los a pensar de outro modo, a não se encherem de hosti-lidade e má vontade quando encontrarem na vida um rapaz como eu e com os desejos que tinha há dez anos passados. Tento mostrar que são legítimos e, se não merecedores de apoio, pelo menos dignos de indiferença.

5Entretanto, quantas dores, quantas angús-tias! 6Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem. Cercam-me dois ou três bacha-réis idiotas e um médico mezinheiro, 7repletos de or-gulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (...) Entretanto, se eu amanhã lhes fosse falar neste livro - que espanto! que sarcasmo! que crítica desa-nimadora não fariam. Depois que se foi o doutor Graciliano, excepcionalmente simples e esquecido de sua carta apergaminhada, nada digo das minhas leituras, não falo das minhas lucubrações intelectu-ais a ninguém, e minha mulher, quando me demoro escrevendo pela noite afora, grita-me do quarto:

8– Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã!

De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as des-tino; se a minha inabilidade literária está prejudi-cando completamente o seu pensamento. Que tor-tura! E não é só isso: envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que 9me dispo em frente de desconhecidos, como uma mu-lher pública... 10Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, unicamente dela. Quero abandoná-la; mas não posso absolutamente. De manhã, ao almoço, na coletoria, na botica, jan-tando, banhando-me, só penso nela. À noite, quando todos em casa se vão recolhendo, insensi-velmente aproximo-me da mesa e escrevo furiosa-mente. Estou no sexto capítulo e ainda não me pre-ocupei em fazê-la pública, anunciar e arranjar um bom recebimento dos detentores da opinião nacio-nal. 11Que ela tenha a sorte que merecer, mas que

possa também, amanhã ou daqui a séculos, desper-tar um escritor mais hábil que a refaça e que diga o que não pude nem soube dizer.

(...) 12Imagino como um escritor hábil não sabe-ria dizer o que eu senti lá dentro. Eu que sofri e pen-sei não o sei narrar. 13Já por duas vezes, tentei escre-ver; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, e, sobretudo, pouco expressiva do que eu de fato ti-nha sentido.

LIMA BARRETO. Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010.

QUESTÃO 03 UERJ 2013 (ADAPTADA)

Na descrição de sua situação e de seus sentimen-

tos, o narrador utiliza diversos recursos coesivos, den-tre eles o da adição. O fragmento do texto que exem-plifica o recurso da adição está em: (A) repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus

como tiraram. (ref. 7) (B) me dispo em frente de desconhecidos, como uma

mulher pública... (ref. 9) (C) Sofro assim de tantos modos, por causa desta

obra, que julgo que esse mal-estar, com que às ve-zes acordo, vem dela, (ref. 10)

(D) Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor mais hábil (ref. 11)

(E) Nenhuma das alternativas acima.

QUESTÃO 04 UERJ 2013 (ADAPTADA)

O emprego de sinais de pontuação contribui para a construção do sentido dos textos. O emprego de ex-clamações, no segundo parágrafo, reforça o seguinte elemento relativo ao narrador: (A) ironia (B) mágoa (C) timidez (D) insegurança (E) raiva

QUESTÃO 05 UERJ 2013 (ADAPTADA)

só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, (ref. 2)

Esse trecho se refere à utilização do seguinte mé-

todo de argumentação:

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(A) indutivo (B) dedutivo (C) dialético (D) silogístico (E) generalista

QUESTÃO 06 UERJ 2013 (ADAPTADA)

O texto de Lima Barreto explora o recurso da me-talinguagem, ao comentar, na sua ficção, o próprio ato de compor uma ficção. Esse recurso está exemplificado principalmente em: (A) São em geral de uma lastimável limitação de

ideias, (ref. 1) (B) Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de

qualquer ordem. (ref. 6) (C) – Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para

amanhã! (ref. 8) (D) Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a

página, achei-a incolor, comum, (ref. 13) (E) Confesso que os leio, que os estudo, que procuro

descobrir nos grandes romancistas o segredo de fazer. (ref.3)

QUESTÃO 07 ENEM 2011

O hipertexto refere-se à escritura eletrônica

não sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimi-tado de outros textos a partir de escolhas locais e su-cessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condi-ções de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se pren-der a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estrutura-ção textual que faz do leitor simultaneamente coau-tor do texto final. O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência definida, mas liga textos não neces-sariamente correlacionados.

MARCUSCHI, L. A. Disponível em: <http://www.pucsp.br>. Acesso em: 29 jun. 2011.

O computador mudou nossa maneira de ler e es-crever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espaço de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual há re-missões associando entre si diversos elementos, o hi-pertexto (A) é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos to-

talmente abertos, desfavorece o leitor, ao confun-dir os conceitos cristalizados tradicionalmente.

(B) é uma forma artificial de produção da escrita, que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como conse-quência o menosprezo pela escrita tradicional.

(C) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudan-tes nas suas pesquisas escolares.

(D) facilita a pesquisa, pois proporciona uma informa-ção específica, segura e verdadeira, em qualquer site de busca ou blog oferecidos na internet.

(E) possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e cola-borativa.

QUESTÃO 08 ENEM 2011

A discussão sobre o “fim do livro de papel” com

a chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados e lidos – em CD-ROM, em livro eletrônico, em “chips quânticos”, sei lá o quê. O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página im-pressa, livro em Braille, folheto, “coffee-table-block”’, cópia manuscrita, arquivo PDF... Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e em outros) for-matos, não importa se é Moby Dick ou viagem a São Saruê, se é MacBeth ou livro de piadas de Casseta & Planeta.

Tavares, B. Disponível em: <http://jornaldaparaiba.globo.com>.

Ao refletir sobre a possível extinção do livro im-

presso e o surgimento de outros suportes em via ele-trônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defen-dendo que

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(A) o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o avanço da tecnologia.

(B) o livro impresso permanecerá como objeto cultu-ral veiculador de impressões e de valores cultu-rais.

(C) o surgimento da mídia eletrônica decreto o fim do prazer de se ler textos em livros e suportes im-pressos.

(D) os textos continuarão vivos e passíveis de repro-dução em novas tecnologias, mesmo que os livros desapareçam.

(E) os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras literárias dos mais di-versos gêneros.

QUESTÃO 09 ENEM 2012

ENTREVISTA COM MARCOS BAGNO

Pode parecer inacreditável, mas muitas das

prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portu-gueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pes-soas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar de “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fa-zer esse uso existencial do verbo “ter”. No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, usa-mos até hoje o verbo “ter” como existencial é por-que recebemos esses usos de nossos ex-colonizado-res. Não faz sentido imaginar que brasileiros, ango-lanos e moçambicanos decidiram se juntar para “er-rar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronomi-nal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a se-guir uma gramática normativa de outra língua dife-rente. Às vésperas de comemorarmos nosso bicen-tenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora. Não faz sentido rejeitar a língua de 190 mi-lhões de brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes de por-tuguês que em toda a Europa!

Informativo Parábola Editorial, s/d.

Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da norma padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele

(A) adapta o nível de linguagem à situação comunica-

tiva, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão.

(B) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto.

(C) propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados.

(D) acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português eu-ropeu.

(E) defende que a quantidade de falantes do portu-guês brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador.

QUESTÃO 10 ENEM 2011

LÉPIDA E LEVE

Língua do meu Amor velosa e doce, que me convences de que sou frase,

que me contornas, que me vestes quase, como se o corpo meu de ti vindo me fosse.

Língua que me cativas, que me enleias os surdos de ave estranha,

em linhas longas de invisíveis teias, de que és, há tanto, habilidosa aranha...

[...] Amo-te as sugestões gloriosas e funestas,

amo-te como todas as mulheres te amam, ó língua-lama, ó língua-resplendor,

e pelas frases mudas que proferes nos silêncios de amor!...

MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasi-

leiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmentado).

A poesia de Gilka Machado identifica-se com as concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto selecionado incorpora referências temáticas e formais modernistas, já que, nele a poeta

(A) procura desconstruir a visão metafórica do amor

e abandona o cuidado formal.

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(B) concebe a mulher como um ser sem linguagem e questiona o poder da palavra.

(C) questiona o trabalho intelectual da mulher e ante-cipa a construção do verso livre.

(D) propõe um modelo novo de erotização na lírica amorosa e propõe a simplificação verbal.

(E) explora a construção da essência feminina, a par-tir da polissemia de “língua”, e inova o léxico.

REDAÇÃO: CONHECIMENTOS TEÓRICOS

QUESTÃO 11 CPV-R1

Recupere a coesão textual, escolhendo do quadro

palavras e expressões que organizem logicamente o texto quanto ao tempo.

AMADO PAI DA PACIÊNCIA José Arbex Jr

__________ [15 de março], por volta das 22h,

um funcionário da Faculdade de Filosofia passou avi-sando aos poucos que restavam que a biblioteca es-tava fechando. Desci as escadas e, como ___________, vi o professor Aziz Ab ́Saber sentado em uma mesa de canto lendo, com a ajuda de uma lupa, um livro de quase mil páginas. As luzes da bi-blioteca estavam se apagando, mas ele insistia em continuar, resistindo no limite da desobediência.

_______________, vi essa cena __________ e ________, por um segundo, sorri por simpatia da-quele professor que não precisava estar ali, numa quinta-feira de chuva, enfrentando uma tarefa que parecia superar as suas forças. __________ à noite [16 de março] cheguei nessa mesma biblioteca e a mesa estava vazia. Nenhuma nota de falecimento. Tudo funcionava normalmente, impelido por uma corrente de normalidade que nos oprime e contra a qual ele dedicou a sua vida, com grandes obras e pe-quenos gestos como esse, de resistir diante de um livro, sob uma mesa no escuro.

(A) Ontem, sempre, nos últimos anos, muitas vezes,

ontem, hoje. (B) Ontem, ontem, nos últimos anos, jamais, ontem,

hoje. (C) Hoje, ontem, nos últimos anos, muitas vezes, on-

tem, hoje. (D) Hoje, sempre, nos últimos anos, muitas vezes, on-

tem, hoje.

(E) Ontem, sempre, poucas vezes, ontem, hoje, ama-nhã.

QUESTÃO 12 CPV-R1

Recupere as sequencias das partes no texto, ob-

servando como palavras e expressões do início de um parágrafo remetem ao que foi discutido no anterior:

( ) E me interroguei: esses micróbios, além de fa-zerem (eventualmente) com que a gente ado-eça não estariam dentro de nós como pilotos numa imensa espaçonave? Apesar de acredi-tarmos em nossa autonomia, quem sabe eles não estejam, de fato, no volante de nossa vida?

( ) Em 2010, nos “Annals of Epidemiology” (http://migre.me/8ftEa), li uma pesquisa que achei inquietante: ela confirmava uma dúvida que me assombrava por um bom tempo, a partir dos meus oito anos.

( ) Justamente, os autores da pesquisa Chris Rei-ber, J. Moore e outros, queriam saber se um vírus pode mandarem nós - não só alterar nosso humor, mas realmente influenciar nosso comportamento.

( ) Com essa idade, aprendi, que mesmo sem es-tarmos doentes, somos habitados por bacté-rias, vírus, parasitas e fungos, que prosperam dentro do nosso organismo.

( ) Claro, não é que os micróbios se sirvam da gente para levar a cabo um "plano" maquiavé-lico. Mas se entende com Darwin, que um ví-rus que nos torne sociáveis durante a incuba-ção só pode se dar bem na seleção natural, pois ele se espalhará facilmente. Ou seja, os micróbios mais eficientes seriam os que con-seguem nos usar em seu interesse próprio, os que nos transformam em seus súcubos.

CALLIGARIS, Contardo. “Micróbios dominadores”. In: Folha de S. Paulo,

15/3/2012, fragmento.

(A) 3, 1, 4 ,2, 5 (B) 2, 1, 4, 3, 5 (C) 3, 2, 5, 1, 4 (D) 5, 3, 4, 1, 2 (E) 4, 1, 3, 2, 5

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QUESTÃO 13 CPV-R1

Leia com atenção a seguinte passagem, retirada do livro Para entender o texto – leitura e redação, de Platão & Fiorin, Editora Ática.

Com muita frequência um texto retoma passa-gens de outro. Quando um texto de caráter cientí-fico cita outros textos, isso é feito de maneira explí-cita. O texto citado vem entre aspas e em nota in-dica-se o autor e o livro donde se extraiu a citação.

Num texto literário, a citação de outros textos é implícita, ou seja, um poeta ou romancista não in-dica o autor e a obra donde retira as passagens cita-das, pois pressupõe que o leitor compartilhe com ele um mesmo conjunto de informações a respeito das obras que compõem um determinado universo cul-tural. Os dados a respeito dos textos literários, mito-lógicos, históricos são necessários, muitas vezes, para a compreensão global de um texto.

A essa citação de um texto por outro, a esse di-álogo entre textos dá-se o nome de intertextuali-dade. (...)

Um texto cita outra com, basicamente, duas fina-

lidades distintas: a) para reafirmar alguns dos sentidos do texto citado; b) para inverter, contestar e deformar alguns dos sentidos do texto citado; para “polemizar com ele”. Com base nisso, observe os três textos a se-guir:

TEXTO 1 Pescador tão entretido numa pedra ao sol, esperando o peixe ferido pelo teu anzol, há um fio do céu descido sobre o teu coração: de longe estás sendo ferido por outra mão.

MEIRELES, Cecília. Flor de poemas. 3ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1972, p.162

TEXTO 2

tô descendo a serra cego pela serração (sic) salvo pela imagem pela imaginação

de uma bailarina no asfalto fazendo curvas sobre patins tô descendo a serra cego pela neblina você nem imagina como tem curvas esta estrada ela parece uma serpente morta às portas do paraíso o inferno ficou para trás com as luzes lá em cima o céu não seria rima nem seria solução

Engenheiros do Hawaii

TEXTO 3

Relacionando o fragmento extraído de Platão & Fi-

orin, o seu conhecimento e os textos apresentados, po-demos afirmar que:

(A) no texto 3, não se evidencia intertextualidade,

pois ela ocorre somente entre textos literários. (B) nos textos 1 e 2, evidencia-se intertextualidade:

esses textos remetem, respectivamente, a "No meio do caminho" e "Confidência de Itabirano", de Drummond.

(C) no texto 1, evidencia-se intertextualidade: ele re-mete a "No meio do caminho", de Drummond.

(D) nos textos 2 e 3, evidencia-se intertextualidade: esses textos remetem, respectivamente, a "Po-ema de sete faces" e "No meio do caminho", de Carlos Drummond de Andrade.

(E) no texto 2, evidencia-se intertextualidade: ele re-mete a "Confidência de Itabirano", de Drummond.

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QUESTÃO 14 CPV-R1

Em “Envie-me já o catálogo de vendas”, temos: (A) ambiguidade (B) pleonasmo (C) barbarismo (D) colisão (E) cacofonia

QUESTÃO 15 CPV-R1

Leia este poema:

CIDADE GRANDE

Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros.

Quanta indústria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto,

ficou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro,

que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete.

Carlos Drummond de Andrade

Entre os recursos expressivos empregados no

texto, destaca-se a: (A) metalinguagem, que consiste em fazer a lingua-

gem referir-se à própria linguagem. (B) intertextualidade, na qual o texto retoma e reela-

bora outros textos. (C) ironia, que consiste em dizer o contrário do que se

pensa, com intenção crítica. (D) denotação, caracterizada pelo uso das palavras

em seu sentido próprio e objetivo. (E) prosopopeia, que consiste em personificar coisas

inanimadas, atribuindo-lhes vida.

MATEMÁTICA

QUESTÃO 16 PUC-SP

Às 8 horas de certo dia, um tanque, cuja a capaci-dade é de 2000 litros, estava cheio de água; entretanto, um furo na base desse tanque fez com que a água por ele escoasse a uma vazão constante. Se às 14:00h

desse mesmo dia o tanque estava com apenas 1760 li-tros, então a água em seu interior se reduziu a metade às: (A) 21 horas do mesmo dia (B) 23 horas do mesmo dia (C) 4 horas do dia seguinte (D) 8 horas do dia seguinte (E) 9 horas do dia seguinte

QUESTÃO 17 Faap-SP

Uma indústria produz, por dia, x unidades de um determinado produto, e pode vender tudo o que pro-duzir a um preço de R$ 100,00 a unidade. Se x unidades ao produzidas a cada dia, o custo total, em reais, da produção diária é igual a x2 + 20x + 700. Portanto, para que a indústria tenha um lucro de R$ 900,00, o número de unidades produzidas (e vendidas) por dia, deve ser igual a: (A) 40 (B) 50 (C) 60 (D) 70 (E) 80

QUESTÃO 18 UERJ (ADAPTADA)

Unindo-se os pontos médios dos lados do triân-

gulo ABC, obtém-se um novo triângulo A'B'C', como

mostra a figura.

Se S e S' são, respectivamente, as áreas de ABC e

A'B'C', a razão S/S' equivale a:

(A) 4

(B) 2

(C) 3

(D) 3/2

(E) 3

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QUESTÃO 19 Mackenzie-SP

A figura abaixo representa uma estrutura de cons-trução chamada tesoura de telhado. Sua inclinação é tal que, a cada metro deslocado na horizontal, há um deslocamento de 40cm na vertical.

Se o comprimento da viga AB é 5m, das alternati-

vas a que melhor se aproxima do valor do compri-mento da viga AC, em metros, é: (A) 5,4 (B) 6,7 (C) 4,8 (D) 5,9 (E) 6,5

QUESTÃO 20 CEFET-MG

Um menino mantém uma pipa presa a um fio es-ticado de 90 m de comprimento, que vai perdendo al-tura, até que fica preso no alto de um poste de 10 m, formando com a horizontal um ângulo de 30°. A pipa atinge o solo ficando com a linha esticada, conforme a figura:

Desprezando-se a altura da criança, a distância fi-nal entre ela e a pipa, em metros, é igual a: (A) 90

(B) 45 3

(C) 50 3

(D) 10 3 + 60

(E) 10 3 + 78

QUESTÃO 21 Unirio-RJ

Um aluno do curso de Teatro da Unirio participará de algumas apresentações. Devido à falta de recursos comum nas universidades federais, o figurino criado para essa produção teatral e, colocado a sua disposi-ção, é composto de duas camisas, duas calças e três gravatas. De quantas maneiras diferentes esse aluno poderá entra em cena, numa mesma apresentação, sa-bendo-se que ele deverá usar uma camisa, uma calça e uma gravata desse figurino? (A) 14 (B) 12 (C) 10 (D) 8 (E) 6

QUESTÃO 22 PUC-RJ

Num período de 14 dias de treinamento, um ma-ratonista corre cada dia 500 m a mais que o dia ante-rior. Ao final dos 14 dias, ele percorreu um total de 66,5 Km. O número de metros que ele correu no último dia foi: (A) 6200 (B) 6650 (C) 8000 (D) 9475 (E) 7100

QUESTÃO 23 FGV-SP

Quantos números ímpares de 4 algarismos, sem repetir algarismo num mesmo número, podemos for-mar com os dígitos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8? (A) 210 (B) 7! (C) 200 (D) 840 (E) 1680

QUESTÃO 24 UFPI

Uma quantia foi aplicada a juros simples de 6% ao mês, durante 5 cinco meses e, em seguida, o montante foi aplicado durante mais cinco meses a uma taxa de juros simples de 4% ao mês. No final dos dez meses, o

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novo montante foi R$ 234,00. A quantia aplicada inici-almente era de: (A) R$ 150,00 (B) R$ 140,00 (C) R$ 130,00 (D) R$ 120,00 (E) R$ 110,00

QUESTÃO 25 ESPM-SP

Aumentando-se o comprimento de um retângulo em 20% e diminuindo-se sua largura em 20%, a sua área: (A) aumenta em 20% (B) diminui em 20% (C) aumenta em 4% (D) diminui em 4% (E) não se altera

GEOGRAFIA

QUESTÃO 26 UEG 2003

A figura abaixo é uma representação de um campo de futebol.

CASTROGIOVANNI, Antonio C. Apreensão e compreensão do espaço geo-gráfico. In: __________. Ensino de Geografia: práticas e textualização no

cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000, p. 46.

Considerando os pontos cardeais e colaterais re-

presentados na figura acima, marque a alternativa que apresenta as direções em que uma bola deve ser lan-çada, em sequência, pelos jogadores A, C, E, J, L, I para que chegue ao jogador 1. (A) Oeste – nordeste – sudeste – oeste – sul – sud-

oeste (B) Leste – nordeste – sudeste – leste – norte – su-

deste (C) Sudeste – nordeste – oeste – norte – sul – oeste (D) Leste – noroeste – sudoeste – oeste – sul – sudeste (E) Oeste – nordeste – sudeste – leste – norte – sudo-

este

RESPONDA À QUESTÃO 27 COM BASE NA TABELA E NAS AFIRMATIVAS

QUESTÃO 27 PUCRS 2007

Com relação às informações dadas na tabela, afirma-se: I- A distância no sentido longitudinal, em quilôme-

tros, entre as cidades A e B é maior que a distância no sentido longitudinal, em quilômetros, entre as cidades C e D.

II- Entre as cidades A e B há uma diferença horária de 7 horas.

III- As cidades C e D estão situadas no mesmo fuso ho-rário.

IV- A sombra de uma pessoa que esteja na cidade B no dia 21 de junho, ao meio-dia, horário solar, será projetada para o Sul.

Estão corretas apenas as afirmativas

(A) I, II e III. (B) I e II. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV.

QUESTÃO 28 CPV-R1

O território brasileiro possui uma grande variabili-dade climática. Além de sofrer os mais diversos efeitos, como a maritimidade em algumas regiões, a altitude em outras, o Brasil apresenta também uma grande di-versidade de climas provenientes de sua elevada ex-tensão latitudinal. Assim, o país apresenta, por exem-plo, uma região Sul mais fria e as regiões Norte e Nor-deste mais quentes. Tal variação decorre do fato de o espaço brasileiro estar localizado em diferentes zonas térmicas da Terra, que são:

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(A) Intertropical e Glacial Antártica (B) Temperada Norte e Temperada Sul (C) Intertemperada e Tropical Norte (D) Intertropical e Temperada Sul (E) Tropical Sul e Intertropical

QUESTÃO 29 FAG 2014.2

Leia o trecho abaixo:

ÀS VÉSPERAS DA COPA, SÃO PAULO ATRAVESSA PIOR CRISE HÍDRICA DA HISTÓRIA

A apenas cinco semanas do início da Copa do

Mundo, São Paulo atravessa uma das piores crises hídricas de sua história por conta da falta de água nos reservatórios que abastecem o estado.

A ONG WWF Brasil denunciou nesta terça-feira que a situação do Sistema Cantareira, que abastece grande parte de São Paulo, é resultado da falta de planejamento do governo durante décadas.

“Pensávamos que nunca ia faltar água, mas não contávamos com uma concentração tão grande de pessoas. O crescimento de São Paulo deveria ter sido acompanhado por um planejamento”, disse à Agên-cia Efe Glauco Kimura de Freitas, coordenador do Programa Água para a Vida da organização ambien-talista.

De acordo com Kimura, apesar de o governo de São Paulo negar em diversas ocasiões o raciona-mento de água, dita prática será “inevitável” devido aos baixos níveis dos reservatórios.

“O possível racionamento de água não está sendo admitido pelo governo por ser uma medida que pode gerar desgaste em um ano de eleições. Não está sendo admitido, mas é inevitável”, comen-tou. https://br.noticias.yahoo.com/ – Adaptado – Acessado em 06/05/2014.

Considere as alternativas adiante a respeito da

água doce: I- O aumento da população, o crescimento econô-

mico não sustentável e a agricultura irrigada estão entre os principais fatores que ameaçam as fontes de água em todo o mundo.

II- O Brasil tem grande disponibilidade de água doce e, por essa razão, não enfrenta problemas de abastecimento em nenhuma de suas metrópoles nacionais.

III- Os fertilizantes e agrotóxicos podem modificar as características dos "corpos de água", gerando im-pactos em aquíferos, rios e mananciais.

IV- A impossibilidade da dessalinização de águas sal-gadas do planeta dificulta a solução de um pro-blema que, com custos pouco elevados, atenderia toda a demanda mundial.

V- Uma das consequências relacionadas à falta de água potável é o aumento da incidência de doen-ças, como a diarreia e outros males provocados pela água contaminada, os quais causam a morte de milhões de crianças em todo mundo.

Somente são corretas as afirmativas:

(A) II, III e IV. (B) I, II e V. (C) III, IV e V. (D) I, II e IV. (E) I, III e V.

QUESTÃO 30 PUCRS 2007

Um referendo realizado no dia 17 de março na Crimeia, uma República Autônoma ucraniana de maioria russa, aprovou com 96,8% dos votos a ade-são da região à Federação Russa. O referendo é o ápice de uma escalada de tensão que atinge a região há mais de um mês, com uma escalada militar russa e ucraniana na região gerada após a deposição do presidente ucraniano Viktor Yanukovich.

Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/en-tenda-o-que-muda-na-crimeia-apos-referendo-aprovar-adesao-rus-

sia.html>. Acesso em: 14 jul. 2014.

Sobre a questão da Crimeia, é correto afirmar: (A) A península Crimeia foi conquistada pelos russos

no século XVII, mas foi cedida pelo líder soviético Nikita Kruschev à Ucrânia em 1991, quando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi ex-tinta.

(B) O resultado do referendo de março foi pronta-mente reconhecido pelos representantes da União Europeia e pelos Estados Unidos, com base no princípio de autodeterminação dos povos.

(C) Os líderes políticos tártaros, representantes da principal minoria étnica da Crimeia, figuraram en-tre os principais entusiastas da adesão da região à Federação Russa.

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(D) Após o referendo de março, a Federação Russa passou a considerar a Crimeia parte do seu pró-prio território, a despeito das reações dos países ocidentais.

(E) A Ucrânia teme perder a sua importante Frota do Mar Negro, sediada na base naval de Sebastopol, caso a Crimeia se torne de fato parte integrante da Federação Russa.

HISTÓRIA GERAL

QUESTÃO 31 UFSC 2013 (ADAPTADA)

A EDUCAÇÃO EM ESPARTA

Ensinavam a ler e escrever apenas o estrita-

mente necessário. O resto da educação visava acos-tumá-los à obediência, torná-los duros à adversi-dade e fazê-los vencer o combate. Do mesmo modo, quando cresciam, eles recebiam um treinamento mais severo: raspavam a cabeça, andavam descal-ços, brincavam nus a maior parte do tempo. Tais eram seus hábitos. PLUTARCO. A vida de Licurgo. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História

Antiga. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 1998, p. 109.

Sobre o papel da educação e da escrita nas socie-

dades antigas, podemos considerar: I- O Egito antigo, extremamente dependente do rio

Nilo e de seu regime de cheias, fez da agricultura sua principal atividade econômica. Esta caracterís-tica impediu o desenvolvimento da escrita na-quela sociedade.

II- A escrita cuneiforme, criada pelos assírios na an-tiga Mesopotâmia, tinha por função estabelecer acordos comerciais com os etíopes.

III- Conforme o trecho acima citado, podemos perce-ber que a educação tem estreita relação com as características sociais. O militarismo de Esparta in-fluenciou a educação de suas crianças.

IV- A educação que uma criança recebia na antigui-dade dependia da posição social e do gênero. As mulheres atenienses, por exemplo, recebiam uma educação familiar que lhes qualificava para as ati-vidades domésticas e os cuidados com os filhos.

V- Na China, o confucionismo valorizava uma educa-ção pautada no respeito às tradições, ressaltando valores como moderação e harmonia.

Estão corretas (A) apenas I e II. (B) apenas III e IV. (C) apenas III, IV e V. (D) apenas I, II, III e IV. (E) apenas II, III, IV e V.

QUESTÃO 32 UFSM 2011

Analise as afirmações sobre as sociedades ameri-canas: I- Os povos americanos, durante milhares de anos

antes da chegada dos europeus, ocuparam a grande variedade dos ecossistemas do conti-nente, desenvolvendo uma multiplicidade de cul-turas com as especificidades próprias da sua adap-tação ao meio ambiente.

II- Astecas e Incas, na medida em que aproveitaram e aprimoraram o legado das inúmeras culturas que os precederam nos ecossistemas da Mesoa-mérica e América Andina, puderam desenvolver civilizações sofisticadas com alto índice de urbani-zação.

III- A exploração exaustiva dos recursos naturais, como a devastação das florestas para a extração da madeira usada na construção e ampliação dos templos religiosos, provocou significativas mu-danças ambientais que contribuíram para acelerar o declínio da civilização Maia.

IV- É possível encontrar, na história da América Por-tuguesa, registros de ocorrência de alianças entre índios e negros que resistiram à escravidão e cons-truíram alternativas à sociedade e à economia co-loniais, como os quilombos, núcleos com ampla adaptação a regiões isoladas e mais seguras no in-terior, dotados de uma produção mais diversifi-cada e uma sociedade mais horizontal que a da casa grande e da senzala.

Estão corretas

(A) apenas I e II.

(B) apenas I e III.

(C) apenas II e IV.

(D) apenas III e IV.

(E) I, II, III e IV.

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QUESTÃO 33 CPV-R1

O conceito de “Renascimento” significa um

processo social total, estendendo-se da esfera social e econômica, onde a estrutura básica da sociedade foi afetada até o domínio da cultura, envolvendo a vida de todos os dias e as maneiras de pensar, as prá-ticas morais e os ideais éticos, as formas da consci-ência religiosa, a arte e a ciência. HELLER, Agnes. O cotidiano da História. Rio de Janeiro: Universo do Li-

vro, 2000.

Tomando como referência o pequeno trecho inti-

tulado “O Homem do Renascimento”, podemos afir-mar que: I- No campo científico a importância da observação

e a utilização do método experimental constituí-ram a base da ciência moderna: “Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o nave-gador que embarca em um navio sem leme nem bússola.” (In: Gustavo de Freitas (Org.). 900 textos e documentos de História, p. 145)

II- No setor artístico, a harmonia das formas, o senso de equilíbrio e proporção, a técnica do claro e es-curo e da perspectiva, a valorização do nu e da fi-gura humana expressam o realismo: “O Renasci-mento foi, sem dúvida, sensual.” (DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento. Lisboa: Es-tampa, 1984, v. 1, p. 22)

III- Na literatura, os escritores, em língua nacional, utilizaram-se do senso crítico para, sem negar os dogmas do escolasticismo medieval, expressar os novos valores sociais: “A visão pagã da vida entrou em choque com a visão cristã. De uma concepção teocêntrica da vida passava-se a uma concepção antropocêntrica.” (MENDES, Oscar. A vida de Sha-kespeare na vida de seu tempo. Rio de Janeiro: Jorge Aguilar Ed., 1969, v. 1, p. 46)

IV- No âmbito do movimento renascentista, o Huma-nismo representou a visão de mundo que permitiu uma interpretação renovada da herança greco-ro-mana: “Nós outros pintores, queremos pelos mo-vimentos do corpo mostrar os movimentos da alma...” (ALBERTI, Leone. Della Pittura. Livro II, c. 1435. In: TENENTI, Alberto. Florença na época dos Médici: da cidade ao Estado. São Paulo: Perspec-tiva, 1973, p. 121)

(A) Todas as asserções históricas estão corretas. (B) Apenas as asserções I, III e IV estão corretas. (C) Apenas as asserções I e IV estão corretas. (D) As asserções I, II e IV estão corretas. (E) As asserções I, II e III estão corretas.

QUESTÃO 34 UFRGS 2004

Observe a figura a seguir, que representa a cons-trução da imagem do Rei-Sol.

Luís XIV assumiu o poder monárquico francês em 1661 e, em pouco tempo, impôs à França e à Europa a imagem pública de um Rei-Sol todo poderoso. Toda uma máquina de propaganda foi colocada a serviço do rei francês. Escritores, historiadores, escultores e pin-tores foram convocados ao exercício da sua glorifica-ção. O mito de Luís XIV foi criado em meio a mudanças socioeconômicas e políticas na França do século XVII. A esse respeito, considere as seguintes afirmações: I- Luís XIV, rei por direito divino, suscitou a admira-

ção de seus pares europeus, Versalhes foi copiada por toda a Europa, o francês consolidou-se como língua falada pela elite europeia. Porém, sombras viriam a ofuscar o Rei-Sol, visto que a oposição exi-lada começou a denunciar a autocracia do mo-narca francês.

II- Para restabelecer a paz no reino, após a rebelião da Fronda e a Guerra dos Trinta Anos, e dedicar-se à consolidação da cultura francesa como uni-versal, Luís XIV devolveu o poder das províncias às grandes famílias aristocráticas.

III- A fim de criar uma imagem pública positiva e de-mocrática, Luís XIV organizou a partilha do poder de Estado com o Parlamento e com o Judiciário, dando início à divisão dos três poderes, cara a Montesquieu e fundamental para os novos rumos da política europeia.

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Quais estão corretas? (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e III. (E) Apenas II e III.

QUESTÃO 35 ESPM 2012.1

Os textos abaixo referem-se a pensadores cujas obras e ideias exerceram forte influência em importan-tes eventos ocorridos nos séculos XVII e XVIII. Leia-os e aponte a alternativa que os relaciona corretamente a seus autores: I- “O filósofo desenvolveu em seus Dois Tratados So-

bre Governo a ideia de um Estado de base contra-tual. Esse contrato imaginário entre o Estado e os seus cidadãos teria por objeto garantir os direitos naturais do homem, ou seja, liberdade, felicidade e prosperidade. A maioria tem o direito de fazer valer seu ponto de vista e, quando o Estado não cumpre seus objetivos e não assegura aos cida-dãos a possibilidade de defender seus direitos na-turais, os cidadãos podem e devem pegar em ar-mas contra seu soberano para assegurar um con-trato justo e a defesa da propriedade privada”.

II- “O filósofo propôs um sistema equilibrado de go-verno em que haveria a divisão de poderes (legis-lativo, executivo e judiciário). Em sua obra O Espí-rito das Leis alegava que tudo estaria perdido se o mesmo homem ou a mesma corporação exer-cesse esses três poderes: o de fazer leis, o de exe-cutar e o de julgar os crimes ou as desavenças dos particulares. Afirmava que só se impede o abuso do poder quando pela disposição das coisas só o poder detém o poder”.

(A) I – John Locke; II – Voltaire. (B) I – John Locke; II – Montesquieu. (C) I – Rousseau; II – John Locke. (D) I – Rousseau; II – Diderot. (E) I – Montesquieu; II – Rousseau.

HISTÓRIA DO BRASIL

QUESTÃO 36 UESPI

A Constituição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia Constituinte de 1823, marcou o início da

institucionalização do poder monárquico no Brasil. Essa Constituição:

(A) criou o Poder Moderador de exclusividade do Im-

perador, o que na prática significava conceder-lhe poderes quase absolutos.

(B) provocou a insatisfação em diversas províncias, estando na base da eclosão de diversas rebeliões, como a Confederação do Equador, a Sabinada e o Contestado.

(C) favoreceu o reconhecimento do Brasil como na-ção independente, o que ocorreu sem reveses, à exceção dos Estados Unidos por conta da Doutrina Monroe.

(D) estabeleceu a eleição pelo voto censitário para os governadores das províncias.

(E) determinou que representantes para o Senado e a Câmara seriam eleitos pelo voto direto e secreto.

QUESTÃO 37 UFAM

Em 1824, o carmelita frei Caneca, figura impor-

tante da Confederação do Equador, criticou a Consti-tuição outorgada por D. Pedro I. Frei Caneca dizia que a mesma, além de oprimir a Nação brasileira, não lhe garantia a Independência, ameaçava sua integridade e atacava sua soberania, pois naquela havia um disposi-tivo, adotado das ideias do filósofo francês Benjamin Constant, considerado por frei Caneca a chave-mestra da opressão. Identifique esse dispositivo nas alternati-vas a seguir: (A) O Ato Adicional. (B) O Conselho de Estado. (C) O Poder Moderador. (D) O Senado Vitalício. (E) A Lei de Interpretação do Ato Adicional.

QUESTÃO 38 UNIR

O texto abaixo foi extraído da Constituição do Im-pério outorgada em 1824.

Art. 91 Têm votos nestas eleições primárias: 1º Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus direitos políticos; 2º Os estrangeiros naturalizados;

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Art. 92 São excluídos de votar nas assembleias paro-quiais: [...] 5º Os que não tiverem renda líquida anual de 100$rs por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.

Com base no texto, analise as afirmativas.

I- O Império nasceu como uma democracia plena na

qual os direitos políticos de todos foram assegura-dos.

II- O Império nasceu como um estado desigual no qual apenas as pessoas com posses e status social podiam votar e ser votadas.

III- A maioria da população do Brasil durante o Impé-rio podia votar e ser votada.

IV- A maioria da população no Brasil Império ficou ex-cluída do direito a voto.

Estão corretas as afirmativas

(A) I e III, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I e IV, apenas. (D) I e II, apenas. (E) II e IV, apenas.

QUESTÃO 39 FCMSCSP

A introdução do Poder Moderador, inspirada em filósofos políticos franceses, na Constituição de 1824, que regeu o destino do Império, significou, na verdade, uma: (A) diminuição do poder central, que, assim, dava al-

gumas de suas atribuições ao poder central. (B) inovação na vida política brasileira, pois tornava

os diversos poderes independentes e autônomos. (C) limitação do Poder Judiciário, que deixava de ser

o árbitro nas questões constitucionais. (D) centralização do poder monárquico, ao qual fica-

vam subordinados os demais poderes. (E) hipertrofia do Legislativo, que passou a influenciar

decisivamente a monarquia.

QUESTÃO 40 FUVEST

Houve um estremecimento nas relações entre os Estados inglês e brasileiro, na primeira metade do sé-culo XIX, em consequência da forte pressão que a In-glaterra exerceu sobre o Brasil a partir do reconheci-mento da Independência (1826). Tais pressões decor-reram: (A) da anexação do Uruguai por D. Pedro e da sua

transformação em Província Cisplatina, limitando o comércio inglês no Prata.

(B) da oposição inglesa aos privilégios alfandegários concedidos, desde 1819, aos produtos portugue-ses importados pelo Brasil.

(C) dos incentivos do governo brasileiro à exportação de algodão, o que tornava esse produto mais ba-rato do que o produzido nas colônias britânicas.

(D) do início da imigração europeia para o Brasil, fato que poderia levar à industrialização e à diminuição das importações de produtos ingleses.

(E) da oposição do Estado inglês ao tráfico negreiro que o governo brasileiro, depois de resistir, proi-biu, em 1850.

BIOLOGIA

QUESTÃO 41 CPV-R1

Nome Antígeno Anticorpo

Carla A Anti-B

Tiago B Anti-A

Maura A e B -

Luiz - Anti-A e Anti-B

O quadro acima relaciona os indivíduos com seus

respectivos tipos sanguíneos e, baseado nele, é incor-reto afirmar que: (A) Carla possui sangue tipo A. (B) Luiz é doador universal. (C) Luiz pode doar sangue para Carla, Tiago e Maura. (D) Maura pode receber sangue de Carla, Tiago e Luiz. (E) se Luiz se casar com Maura, poderão ter filhos

com sangue tipo O e AB.

QUESTÃO 42 FATEC-SP

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria que 5% da população doasse san-gue pelo menos uma vez por ano. No Brasil, esta taxa é

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de apenas 2% (cerca de 3 milhões de pessoas). Há cri-térios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção do doador e a segurança de quem vai receber o sangue.

O sangue doado deve ser analisado e classificado de acordo com os sistemas ABO e Rh, para ser usado corretamente em casos de transfusão, por exemplo. Considerando os tipos sanguíneos, assinale a alterna-tiva correta sobre transfusão de sangue.

(A) A identificação de uma pessoa em relação aos sis-

temas ABO e Rh se faz por meio da pesquisa dos anticorpos presentes nas hemácias nos dois siste-mas.

(B) As pessoas do grupo O possuem nas hemácias dois antígenos diferentes denominados A e B.

(C) As pessoas do grupo O não possuem antígenos nas hemácias, mas estimulam reações de defesa (aglu-tinação), por isso são excelentes doadores.

(D) As pessoas do grupo AB possuem dois antígenos diferentes denominados A e B no plasma e não es-timulam reações de defesa, por isso são conside-radas receptores universais.

(E) As pessoas A e B possuem os antígenos A e B nas hemácias e os anticorpos anti-B e anti-A no plasma, respectivamente.

QUESTÃO 43 UFRGS 2010

Na Floresta Atlântica, várias áreas utilizadas no

passado para extração madeireira ou para cultivo fo-ram abandonadas e hoje se encontram em processo de

sucessão secundária. Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as afirmações que seguem sobre esse pro-cesso.

( ) Ele se caracteriza, em seu início, pela coloniza-ção de espécies pioneiras, tais como gramí-neas e vassouras.

( ) As espécies dos estágios iniciais e intermediá-rios mantêm-se em locais de estágio avançado da sucessão florestal.

( ) As redes alimentares e as interações entre es-pécies tornam-se mais complexas com o avanço do processo.

( ) A biodiversidade e a biomassa tendem a um aumento progressivo, mesmo quando a co-munidade atingiu o estágio clímax.

A sequência correta de preenchimento dos parên-

teses, de cima para baixo, é (A) V – F – V – F. (B) F – V – V – F. (C) V – V – F – F. (D) F – F – V – V. (E) V – F – F – V.

QUESTÃO 44 PUC-SP

A glândula hipófise libera o hormônio folículo-es-timulante. Este hormônio: (A) controla a secreção de estrógeno pelo ovário, que

estimula o desenvolvimento do endométrio. (B) controla o desenvolvimento do endométrio, que

estimula o desenvolvimento do folículo de Graaf. (C) controla a atividade do corpo amarelo, que esti-

mula a atividade do útero. (D) inibe a ovulação e a formação do corpo amarelo. (E) inibe a menstruação e estimula o desenvolvi-

mento do endométrio.

QUESTÃO 45 UERJ 2012 (ADAPTADA)

Durante o ciclo menstrual, as concentrações san-guíneas de hormônios hipofisários e ovarianos sofrem notáveis variações. Os gráficos na próxima página ilus-tram essas variações, ocorridas durante um ciclo de 28 dias.

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O gráfico que representa o hormônio progeste-rona, em um ciclo menstrual normal, está indicado pela seguinte letra: (A) Nenhuma dos gráficos representa o hormônio

progesterona. (B) X. (C) Y. (D) Z. (E) W.

FÍSICA

QUESTÃO 46 VUNESP-SP

Massas iguais de cinco líquidos distintos, cujos ca-lores específicos estão dados na tabela adiante, en-contram-se armazenadas, separadamente e à mesma temperatura, dentro de cinco recipientes com boa iso-lação e capacidade térmica desprezível. Se cada lí-quido receber a mesma quantidade de calor, sufici-ente apenas para aquecê-lo, mas sem alcançar seu ponto de ebulição, aquele que apresentará tempera-tura mais alta, após o aquecimento, será:

(A) a água. (B) o petróleo. (C) a glicerina. (D) o leite. (E) o mercúrio.

QUESTÃO 47 VUNESP-SP

Quando uma enfermeira coloca um termômetro clínico de mercúrio sob a língua de um paciente, por exemplo, ela sempre aguarda algum tempo antes fazer a sua leitura. Esse intervalo de tempo é necessário (A) para que o termômetro entre em equilíbrio tér-

mico com o corpo do paciente. (B) para que o mercúrio, que é muito pesado, possa

subir pelo tubo capilar. (C) para que o mercúrio passe pelo estrangulamento

do tubo capilar. (D) devido à diferença entre os valores do calor espe-

cífico do mercúrio e do corpo humano. (E) porque o coeficiente de dilatação do vidro é dife-

rente do coeficiente de dilatação do mercúrio.

QUESTÃO 48 FUVEST-SP

Enche-se uma seringa com pequena quantidade de água destilada a uma temperatura um pouco abaixo da temperatura de ebulição. Fechando o bico, como mostra a figura A a seguir, e puxando rapidamente o êmbolo, verifica-se que a água entra em ebulição du-rante alguns instantes (veja figura B). Podemos explicar este fenômeno considerando que:

(A) na água há sempre ar dissolvido e a ebulição nada

mais é do que a transformação do ar dissolvido em vapor.

(B) com a diminuição da pressão a temperatura de ebulição da água fica menor do que a temperatura da água na seringa.

(C) com a diminuição da pressão há um aumento da temperatura da água na seringa.

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(D) o trabalho realizado com o movimento rápido do êmbolo se transforma em calor que faz a água fer-ver.

(E) calor específico da água diminui com a diminuição da pressão.

QUESTÃO 49 PUC-MG

Na figura a seguir, está representada uma caixa to-

talmente fechada, cujas paredes não permitem a pas-sagem de calor. No seu interior fez-se vácuo. Nesta caixa estão suspensos, presos por cabos isolantes tér-micos, e sem tocar qualquer superfície da caixa, dois corpos, A e B, sendo, inicialmente, a temperatura de A maior do que a de B. Após algum tempo, verifica-se que A e B atingiram o equilíbrio térmico. Sobre tal situação, é correto afirmar que a transferência de calor entre A e B NÃO se deu:

(A) nem por condução, nem por convecção. (B) nem por condução, nem por radiação. (C) nem por convecção, nem por radiação. (D) por condução, mas ocorreu por convecção e por

radiação. (E) por radiação, mas ocorreu por condução e por

convecção.

QUESTÃO 50 PUC-SP

É preciso abaixar de 3°C a temperatura da água do caldeirão, para que o nosso amigo possa tomar banho confortavelmente. Para que isso aconteça, quanto ca-lor deve ser retirado da água?

O caldeirão contém 104g de água e o calor especí-fico da água é 1cal/g°C.

(A) 20 kcal (B) 10 kcal (C) 50 kcal (D) 30 kcal (E) Precisa-se da temperatura inicial da água para de-

terminar a resposta.

QUÍMICA

QUESTÃO 51 Osec-SP

O ácido sulfúrico (H2SO4) têm grande importância industrial, pois é usado, por exemplo, em metalurgia, baterias de automóvel e fabricação de fertilizantes. A fórmula estrutural correta do ácido sulfúrico é:

(A)

(B)

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(C)

(D)

(E)

QUESTÃO 52 F. Belas Artes – SP

Um certo hidróxido tem fórmula M(OH)2. O ele-mento M pode ser: (A) magnésio. (B) enxofre. (C) sódio. (D) alumínio. (E) lítio.

QUESTÃO 53 FATEC-SP

Certa solução aquosa de bicarbonato de sódio, NaHCO3, apresenta pH = 8,3 a 25oC. Tal solução é (A) ácida e terá seu pH aumentado, se a ela for acres-

centada uma porção de soda cáustica, NaOH. (B) ácida e terá seu pH diminuído, se a ela for acres-

centada uma porção de ácido clorídrico, HCl. (C) básica e terá seu pH diminuído, se a ela for acres-

centada uma porção de soda cáustica, NaOH. (D) básica e terá seu pH diminuído, se a ela for acres-

centada uma porção de ácido clorídrico, HCl. (E) básica e terá seu pH aumentado, se a ela for acres-

centada uma porção de ácido clorídrico HCl.

QUESTÃO 54 UFRRJ

Os números de oxidação do enxofre nas substân-cias H2S, H2SO4, Na2SO3, SO2 e Na2S são, respectiva-mente, (A) +1, -7, +4, -3 e +1 (B) -1, +2, -6, +2 e -2 (C) +1, +6, +7, +2 e +2 (D) -2, -7, +3, +4 e -1 (E) -2, +6, +4, +4 e -2

QUESTÃO 55 UFF

A reação entre o sulfeto de arsênio (III) e o clorato de potássio em meio ácido é dada pela equação:

Nesta reação ocorrem as seguintes mudanças no estado de oxidação: (A) o enxofre é oxidado de -2 a + 4 e o cloro é reduzido

de + 5 a + 1. (B) o enxofre é oxidado de -2 a + 6 e o arsênio é redu-

zido de + 3 a + 1. (C) o arsênio é oxidado de + 3 a + 5 e o cloro é redu-

zido de + 5 a -1. (D) o hidrogênio é oxidado de 0 a +1 e o arsênio é re-

duzido de + 3 a + 1. (E) o arsênio é oxidado de 0 a + 1 e o enxofre é oxi-

dado de - 2 a + 6.

ATENÇÃO: LÍNGUA ESTRANGEIRA

Espanhol: Continua na página 19.

Inglês: Continua na página 21.

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19

ESPANHOL

TUTE. Tutelandia. Disponível em: <www.gocomics.com>. Acesso em: 20

fev. 2012. (Foto: Reprodução)

QUESTÃO 56 ENEM 2013

A charge evoca uma situação de disputa. Seu efeito humo-

rístico reside no (a): (A) aceitação imediata da provocação. (B) descaracterização do convite a um desafio. (C) sugestão de armas não convencionais para um duelo. (D) deslocamento temporal do comentário lateral. (E) posicionamento relaxado dos personagens.

Duerme negrito Duerme, duerme, negrito,

que tu mamá está en el campo, negrito...

Te va a traer codornices para ti.

Te va a traer carne de cerdo para ti.

Te va a traer muchas cosas para ti [...]

Duerme, duerme, negrito, que tu mamá está en el campo,

negrito... Trabajando, trabajando duramente, trabajando sí.

Trabajando y no le pagan, trabajando sí.

Disponível em: http://letras.mus.br. Acesso em: 26 jun. 2012.

(fragmento)

QUESTÃO 57 ENEM 2013

Duerme negrito é uma cantiga de ninar da cultura

popular hispânica, cuja letra problematiza uma ques-tão social, ao: (A) destacar o orgulho da mulher como provedora do

lar. (B) evidenciar a ausência afetiva da mãe na criação do

filho. (C) retratar a precariedade das relações do trabalho

no campo. (D) ressaltar a inserção da mulher no mercado de tra-

balho rural. (E) exaltar liricamente a voz materna na formação ci-

dadã do filho.

Pero un día, le fue presentado a Cortés un tri-buto bien distinto: un obsequio de veinte esclavas llegó hasta el campamento español y entre ellas, Cortés escogió a una.

Descrita por el cronista de la expedición, Bernal Días del Castillo, como mujer de “buen parecer y en-tremetida y desenvuelta”, el nombre indígena de esta mujer era Malintzin, indicativo de que había na-cido bajo signos de contienda y desventura. Sus pa-dres la vendieron como esclava; los españoles la lla-maron doña Marina, pero su pueblo la llamó la Ma-linche, la mujer del conquistador, la traidora a los in-dios. Pero con cualquiera de estos nombres, la mujer conoció un extraordinario destino. Se convirtió en “mi lengua”, pues Cortés la hizo su intérprete y amante, la lengua que habría de guiarle a lo largo y alto del Imperio azteca, demostrando que algo es-taba podrido en el reino de Moctezuma, que en efecto existía gran descontento y que el Imperio te-nía pies de barro.

FUENTES, C. El espejo enterrado. Ciudad de México: FCE, 1992. (fragmento).

QUESTÃO 58 ENEM 2013

Malinche, ou Malintzin, foi uma figura chave na

história da conquista espanhola na América, ao atuar como:

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(A) intérprete do conquistador, possibilitando-lhe co-nhecer as fragilidades do Império.

(B) escrava dos espanhóis, colocando-se a serviço dos objetivos da Coroa.

(C) amante do conquistador, dando origem à miscige-nação étnica.

(D) voz do seu povo, defendendo os interesses políti-cos do Império asteca.

(E) maldição dos astecas, infundindo a corrupção no governo de Montezuma.

CABRA SOLA

Hay quien dice que soy como la cabra;

Lo dicen lo repiten, ya lo creo; Pero soy una cabra muy extraña

Que lleva una medalla y siete cuernos. ¡Cabra! En vez de mala leche yo doy llanto.

¡Cabra! Por lo más peligroso me paseo. ¡Cabra! Me llevo bien con alimañas todas,

¡Cabra! Y escribo en los tebeos. Vivo sola, cabra sola,

— que no quise cabrito en compañía — cuando subo a lo alto de este valle

siempre encuentro un lirio de alegría. Y vivo por mi cuenta, cabra sola;

Que yo a ningún rebaño pertenezco. Si sufrir es estar como una cabra,

Entonces sí lo estoy, no dudar de ello.

FUERTES, G. Poeta de guardia. Barcelona: Lumen, 1990.

QUESTÃO 59 ENEM 2013

No poema, o eu lírico se compara à cabra e no quinto verso utiliza a expressão “mala leche” para se autorrepresentar como uma pessoa: (A) influenciável pela opinião das demais. (B) consciente de sua diferença perante as outras. (C) conformada por não pertencer a nenhum grupo. (D) corajosa diante de situações arriscadas. (E) capaz de transformar mau humor em pranto.

PENSAR LA LENGUA DEL SIGLO XXI

Aceptada la dicotomía entre “español general” académico y “español periférico” americano, la ca-pacidad financiera de la Real Academia, apoyada por la corona y las grandes empresas transnacionales es-pañolas, no promueve la conservación de la unidad, sino la unificación del español, dirigida e impuesta

desde España (la Fundación Español Urgente: Fun-deu). Unidad y unificación no son lo mismo: la uni-dad ha existido siempre y con ella la variedad de la lengua, riqueza suprema de nuestras culturas nacio-nales; la unificación lleva a la pérdida de las diferen-cias culturales, que nutren al ser humano y son tan importantes como la diversidad biológica de la Tie-rra.

Culturas nacionales: desde que nacieron los pri-meros criollos, mestizos y mulatos en el continente hispanoamericano, las diferencias de colonización, las improntas que dejaron en las nacientes socieda-des americanas los pueblos aborígenes, la explota-ción de las riquezas naturales, las redes comerciales coloniales fueron creando culturas propias, diferen-tes entre sí, aunque con el fondo común de la tradi-ción española. Después de las independencias, cuando se instituyeron nuestras naciones, bajo dife-rentes influencias, ya francesas, ya inglesas; cuando los inmigrantes italianos, sobre todo, dieron su pauta a Argentina, Uruguay o Venezuela, esas cultu-ras nacionales se consolidaron y con ellas su español, pues la lengua es, ante todo, constituyente. Así, el español actual de España no es sino una más de las lenguas nacionales del mundo hispánico. El español actual es el conjunto de veintidós españoles nacio-nales, que tienen sus propias características; nin-guno vale más que otro. La lengua del siglo XXI es, por eso, una lengua pluricéntrica.

LARA, L.F. Disponível em: www.revistaenie.clarin.com. Acesso em: 25 fev. 2013.

QUESTÃO 60 ENEM 2013

O texto aborda a questão da língua espanhola no

século XXI e tem como função apontar que: (A) as especificidades culturais rompem com a uni-

dade hispânica. (B) as variedades do espanhol têm igual relevância

linguística e cultural. (C) a unidade de linguística do espanhol fortalece a

identidade cultural hispânica. (D) a consolidação das diferenças da língua prejudica

sua projeção mundial. (E) a unificação da língua enriquece a competência

linguística dos falantes.

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INGLÊS

LEIA O TEXTO A SEGUIR E RESPONDA ÀS QUESTÕES 56 A 58.

Cool beans, rents! Mothers and fathers are fi-

nally being given a chance to understand ‘Teenglish’. They can study a new glossary of baffling vocabulary to prevent them looking like a ‘fudge’ in front of their offspring.

The guide, Pimp Your Vocab, aims to demystify the jargon used by teenagers and young people. It translates words they regularly use including ‘cool beans’ which means something is great.

‘Rents’ means parents, combining the last half of the word with the fact they often provide rent-free accommodation. A ‘fudge’ is an idiot.

Author Lucy Tobin said she got the idea during her English degree course when a tutor was con-fused by a student declaring: ‘I was IM-ing ...’ She added: ‘After we students explained IM-ing - when you talk to friends online via instant messaging – I wrote a guide to the language kids use’. Miss Tobin believes that the guide could help improve staff-stu-dent communication.

She said: ‘In communicating with a Teenglish-speaking randomer (an outsider to your social group) their words can seem like a new language’. Teachers and academics have already complained that Teenglish and ‘text message speak’ are creeping into exam answers.

But last year, John Wells, president of the Spelling Society, claimed that the informal language of texts, chat rooms and emails were the ’way for-ward’.

He said that people should stop worrying about ‘text message speak’ creeping into general usage and called for the apostrophe to be abolished.

Professor Wells said: ‘Let’s stop worrying if peo-ple sometimes spell ‘you’ as ‘u’, ‘your’ and ‘you’re’ both as ‘ur’; and ‘whose’ and ‘who’s’ both as ‘whos’.

‘Nowadays we often see ‘light’ written as ‘lite’ and ‘through’ as ‘thru’.’

Adaptado de: HARRIS, S. Teenglish: From Frape to Neek - the words used by teenagers that baffle adults. Disponível em: <http://www.da-

ilymail.co.uk/news/article-1213626/Teenglish-From-Frape-Neek-words-used-teenagers-baffle-adults.html#>. Acesso em: 13 jul. 2011.

QUESTÃO 56 UEL 2012

De acordo com o texto, o livro Pimp Your Vocab

objetiva (A) tecer uma crítica à linguagem dos adolescentes e

jovens, que se deixam influenciar pela liberdade linguística possibilitada pela internet.

(B) apresentar exemplos de linguagem inapropriada utilizada por adolescentes e jovens americanos no dia a dia e nos ambientes acadêmicos.

(C) encorajar pais e professores a adotarem a lingua-gem dos jovens e adolescentes para otimizar a co-municação entre ambas as partes.

(D) estabelecer uma comparação entre as expressões da língua inglesa usadas por jovens e adolescentes antes e depois do advento da era digital.

(E) facilitar a compreensão da linguagem utilizada por adolescentes e jovens, traduzindo-a para o inglês normalmente empregado pelos adultos.

QUESTÃO 57 UEL 2012

De acordo com o texto, na visão de John Wells,

(A) a linguagem informal utilizada na comunicação re-

presenta o futuro da língua inglesa. (B) o uso do apóstrofo deveria ser aperfeiçoado para

evitar problemas de comunicação. (C) a simplificação ortográfica é um indício da dege-

neração gradativa da língua inglesa. (D) a informalidade das mensagens de texto, salas de

bate-papo e e-mails é preocupante. (E) as simplificações linguísticas representam uma

ameaça à língua padrão.

QUESTÃO 58 UEL 2012

Sobre o Teenglish, considere as afirmativas a se-guir.

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I- Pode parecer uma língua estranha a quem não pertence ao grupo de jovens e adolescentes que a utiliza.

II- Facilita a comunicação entre jovens e adolescen-tes falantes de diferentes línguas que se relacio-nam no ambiente escolar norte-americano.

III- É uma linguagem que deve desaparecer à medida que os jovens e adolescentes forem se habituando a utilizar o inglês padrão.

IV- Tem sido motivo de preocupação de professores e acadêmicos, que já veem sinais dessa linguagem em provas e trabalhos escolares.

Assinale a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas I e III são corretas. (B) Somente as afirmativas I e IV são corretas. (C) Somente as afirmativas II e III são corretas. (D) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. (E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

LEIA A TIRINHA A SEGUIR E RESPONDA ÀS QUESTÕES 59 E 60.

QUESTÃO 59 UEL 2012

Na tira a expressão “pitting our wits against the raging elements” pode ser traduzida por (A) tentar fugir da rotina e do estresse do dia a dia. (B) aprimorar o conhecimento de sobrevivência na selva. (C) buscar soluções inteligentes para superar desafios. (D) interagir com a natureza sem o auxílio da tecnologia. (E) trabalhar em equipe para lidar com o elemento surpresa.

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QUESTÃO 60 UEL 2012

De acordo com o texto, é correto afirmar que as personagens não conseguiram pegar nenhum peixe porque I- discordaram sobre o uso da rede. II- decidiram jogar as iscas na água. III- não quiseram manusear as iscas. IV- não souberam colocar as iscas no anzol. Assinale a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas I e IV são corretas. (B) Somente as afirmativas II e III são corretas. (C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. (D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. (E) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

RASCUNHO

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CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

FOLHA PARA ANOTAÇÃO DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

Confira o gabarito final a partir do dia 02/08/2014 em http://www.razao1.org


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