2012
Gabinete de Estudos do
Observatório do Cidadão do
Montijo
Abril de 2012
CARACTERIZAÇÃOSOCIOECONÓMICA DOCONCELHO DO MONTIJO
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Índice
Caracterização socioeconómica do concelho de Montijo................................... 4
1. Localização ..................................................................................................................... 41.1. Enquadramento geográfico....................................................................................... 4
1.2 Resenha histórica do concelho.................................................................................. 6
2. Rede Viária ...................................................................................................................... 72.1 Rede rodoviária ......................................................................................................... 7
2.2 Rede de Transportes ................................................................................................. 8
3. Demografia ...................................................................................................................... 83.1 População.................................................................................................................. 8
3.2 Estrutura Etária da População................................................................................. 12
4. Rede de Equipamentos ................................................................................................ 164.1 Rede de Equipamentos de Ensino........................................................................... 16
4.2 Rede de Equipamentos de Saúde............................................................................ 17
4.3 Rede de Equipamentos Sociais................................................................................ 19
4.4 Rede de Equipamentos Culturais e Desportivos ..................................................... 20
5 Ordenamento do território........................................................................................... 225.1 Dimensão................................................................................................................. 22
5.2 Instrumentos de Gestão Territorial......................................................................... 22
5.3 Ocupação do Solo.................................................................................................... 23
6. Actividades Económicas ............................................................................................. 256.1 As Empresas ............................................................................................................ 25
6.2 O Emprego............................................................................................................... 27
6.3 Os Recursos Humanos............................................................................................. 28
7 Qualidade Ambiental................................................................................................... 297.1 Abastecimento de Água .......................................................................................... 29
7.2 Consumo de Água ................................................................................................... 30
7.3 Drenagem e Tratamento de Águas Residuais ......................................................... 31
7.4 Recolha e Tratamento de Resíduos Urbanos .......................................................... 31
8 ANEXOS .......................................................................................................................... 34
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3
Índice de Figuras
Figura 1 - Mapa Geral do Concelho .............................................................................................4Figura 2 - Distribuição territorial das Freguesias .........................................................................5Figura 3 – Distribuição da População pelas Freguesias..........................................................10Figura 4 – Gráficos Índices de Envelhecimento........................................................................15Figura 5 – Distribuição na Ocupação do Solo ..........................................................................24Figura 6 – Distribuição de Empresas por CAE em 2009 ...........................................................26Figura 7 – VAB das Empresas do Município em 2009 ..............................................................27Figura 8 – Abastecimento, Drenagem e Tratamento de Águas ............................................32
Índice de Quadros
Quadro 1 - Distribuição Áreas por Freguesias ............................................................................5Quadro 2 – População Residente 1991, 2001 e 2011.................................................................9Quadro 3 – Distribuição População pelas Freguesias ...............................................................9Quadro 4 – Distribuição População Residente, Famílias e Alojamentos .............................11Quadro 5 – Densidade Populacional ..........................................................................................11Quadro 6 – Variação da População_1.......................................................................................12Quadro 7 – Variação da População_2.......................................................................................12Quadro 8 – Estrutura Etária da População .................................................................................12Quadro 9 – Distribuição da População por Faixas Etárias......................................................13Quadro 10 – Índices Dependências dos Idosos e de Envelhecimento por Freguesia .....14Quadro 11 – Comparação Índices Dependência dos Idosos e de Envelhecimento.......14Quadro 12 - Indicadores de População ....................................................................................15Quadro 13 – Estabelecimentos de Ensino por níveis de Ensino .............................................16Quadro 14 - Indicadores de Educação 2009/2010 .................................................................17Quadro 15 – Hospitais por Município 2009 .................................................................................17Quadro 16 – Centros de Saúde e Extensões por Município 2009..........................................18Quadro 17 – Indicadores de Saúde por Município em 2009 e 2010_1 ................................18Quadro 18 – Indicadores de Saúde por Município em 2009 e 2010_2 ................................19Quadro 19 - Quadro Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças .....................................20Quadro 20 - Quadro Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos .......................................20Quadro 21 – Equipamentos Culturais ..........................................................................................21Quadro 22 – Equipamentos Desportivos por Freguesia em 2006 ..........................................22Quadro 23 – Utilização dos Solos .................................................................................................24Quadro 24 – Indicadores de Empresas em 2009 ......................................................................26Quadro 25 – Trabalhadores por Conta de Outrem e por Setor de Atividade, 2009 ..........28Quadro 26 – Indicadores do Mercado de Trabalho em 2009................................................28Quadro 27 – Ganho Médio Mensal dos TCO por Nível de Habilitações em 2009 .............29Quadro 28 – Trabalhadores por Conta de Outrem e Nível de Habilitações 2009 .............29Quadro 29 – Abastecimento de Água 2007/2009 ....................................................................30Quadro 30 – Consumo de Água Abastecida pela Rede Pública 2007/2009 .....................30Quadro 31 – Drenagem e Tratamento de Águas Residuais 2007/2009 ...............................31Quadro 32 – Resíduos Urbanos por tipo de Recolha e Tipo de Destino 2009 .....................32Quadro 33 – Indicadores de Ambiente em 2009 .....................................................................33Quadro 34 – Listagem Códigos das Atividades Económicas ................................................34Quadro 35 – VAB nas Empresas por Município da Sede ........................................................35
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Caracterização socioeconómica do concelho de Montijo
1. Localização
1.1. Enquadramento geográfico
O concelho de Montijo está situado na margem sul do rio Tejo e integra-se na região
administrativa NUTS III da Península de Setúbal confrontando-se com os concelhos de
Alcochete, Benavente, Coruche, Moita, Montemor-o-Novo, Palmela e Vendas Novas.
Com uma descontinuidade territorial1 tem área total de 348,1 km² distribuídos por duas
zonas distintas separadas pelos concelhos vizinhos, uma é predominantemente rural,
de maior dimensão, e outra urbana. Tem neste momento 8 freguesias: Afonsoeiro, Alto-
Estanqueiro/Jardia, Atalaia, Montijo e Sarilhos-Grandes na zona oeste (urbana); e
Canha, Pegões e Santo Isidro, na zona este (rural).
Figura 1 - Mapa Geral do Concelho
Conforme se pode observar o concelho possui uma descontinuidade territorial entre a
zona oeste e a zona este. A esta descontinuidade territorial acrescentam ainda outros
tipos de “descontinuidades”. A zona oeste, urbana, junto ao rio Tejo e à capital Lisboa,
tem uma dinâmica de crescimento urbano que em nada se compara com a zona
este, rural, que embora tenha uma área incomparavelmente maior, que ocupa cerca
1Para além do concelho de Montijo só os concelhos de Oliveira de Frades e Vila Real de Santo Antóniopossuem uma descontinuidade territorial.
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5
de 83,7% do território total do concelho, é dominada pelo espaço rústico, de
economia fortemente agrícola, e com uma diminuta densidade populacional.
O quadro que se segue mostra a distribuição da área por freguesia conjuntamente
com a densidade populacional. É por isso de assinalar que a maior freguesia do
concelho do Montijo, que ocupa mais de 60% do território total, é também a menos
populosa e a mais envelhecida, falamos da freguesia de Canha.
Quadro 1 - Distribuição Áreas por Freguesias
A figura abaixo dá-nos uma informação visual e instantânea desta realidade. As
freguesias da zona este ocupam entre si cerca de 84% (83,7%) do território total do
concelho, distribuído pelos 61% de Canha, 16% de Santo Isidro de Pegões e 7% de
Pegões, entre si detêm apenas 11% da população total. Os restantes 89% da
população ocupam apenas 16% do território.
Figura 2 - Distribuição territorial das Freguesias
Área % DensidadePopulacional
Concelho:Montijo 348,1 100%
Freguesias:Afonsoeiro 4,2 1,2% 1715,00Alto Estanqueiro/Jardia 10,9 3,1% 261,10Atalaia 2,6 0,7% 861,15Canha 211,5 60,8% 7,99Montijo 27,2 7,8% 1099,56Pegões 24,6 7,1% 96,54Stº Isidro 55,4 15,9% 27,76Sarilhos Grandes 11,7 3,4% 292,65
Fonte: INE, Censos 2011; Revisão PDM Montijo 2008
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
1.2 Resenha histórica do concelho2
A História do concelho do Montijo está intensamente ligada ao rio Tejo já que uma
grande área do seu território é por ele delimitada.
As favoráveis condições naturais terão estado na origem da presença humana desde
o Paleolítico; assim o comprovam testemunhos arqueológicos encontrados na região.
Na génese do concelho de Aldeia Galega está o concelho mais amplo do Ribatejo,
remontando este ao séc. XII. A sua área integrava duas freguesias, Santa Maria de
Sabonha e São Lourenço de Alhos Vedros, no séc. XIV elevadas a concelho. Sabonha
virá, no séc. XV, a dar origem aos concelhos de Alcochete e de Aldeia Galega do
Ribatejo, sendo este o único a conservar o topónimo original.
Os habitantes das localidades de Sarilhos, Lançada, Aldeia Galega, Montijo, Samouco
e Alcochete dedicavam-se à pesca, à exploração de salinas e à produção de vinho.
O abastecimento de vinho, sal e frutas, quer a Lisboa, quer aos navios fundeados no
Tejo, estava na origem do intenso movimento de embarcações, nomeadamente,
barcas e batéis A barca de Aldeia Galega destinava-se, especificamente, ao
transporte de lenha.
Durante a regência de D. Pedro (1439-1446), sendo Mestre da Ordem de Santiago seu
irmão o infante D. João, foi construída uma estacada, obra de engenharia importante
para a época, que impediu o assoreamento do rio, tornando mais fácil a navegação
fluvial para Aldeia Galega.
O desenvolvimento da localidade justificou a atribuição de foral em 15 de Setembro
de 1514 pelo rei D. Manuel I; desconhecendo-se a razão, o mesmo monarca voltou a
atribuir novo foral em 17 de Janeiro de 1515, desta vez um único diploma para duas
vilas: Aldeia Galega do Ribatejo e Alcochete.
Em 1533 o Correio-Mor estabeleceu em Aldeia Galega a sede principal da Posta do
Sul, serviço que assegurava o transporte de correspondência. Desde então
começaram a passar inúmeros viajantes, vindos de Lisboa, com destino ao Sul ou a
Espanha.
Em 1574 foram redefinidos os limites dos concelhos de Aldeia Galega e de Alcochete.
Em Dezembro de 1640 o Duque de Bragança, futuro D. João IV, no caminho para
Lisboa, onde viria a ser aclamado rei, pernoitou em Aldeia Galega. Outros monarcas
também por aqui haveriam de passar: D. João V, D. João VI, ainda príncipe herdeiro,
D. Maria II.
No decorrer do séc. XVIII assistiu-se a uma mudança gradual da economia local: a
preponderância das atividades ligadas ao rio e à agricultura cedeu lugar às
2Texto integral retirado no site oficial da Câmara Municipal de Montijo em www.mun-montijo.pt
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atividades comerciais e industriais, nomeadamente, ao comércio e transformação de
gado suíno. Paralelamente fixaram-se inúmeros alentejanos em Aldeia Galega.
A importância da sua situação geográfica, como via de ligação entre Lisboa, o Sul do
país e a fronteira, é evidenciada num Decreto emitido durante o reinado de D. Maria
II, que definia, no contexto das necessidades de reparação das estradas do país,
como prioritária a estrada de Aldeia Galega do Ribatejo ao Caia e de Lisboa ao
Porto, pela sua relevância para a economia do país.
Face ao assoreamento do rio e procurando garantir o fácil movimento de pessoas,
que agora a Mala Posta também assegurava, viaturas e mercadorias, em 1852 o
Governo mandou construir uma ponte – cais de 315 metros de comprimento.
Na segunda metade de Oitocentos, nas férteis terras de Aldeia Galega, cresciam
cereais, vinho e frutas, os pinhais abundavam e rio dava peixe, marisco e sal. A sua
economia agrícola e industrial, aliada à já referida situação geográfica – ponto de
escala de quem pretendia alcançar a capital do reino, vindo do Sul ou da fronteira,
ou de quem de Lisboa viajava para aquelas direções -, faziam de Aldeia Galega do
Ribatejo um importante entreposto comercial.
A construção do caminho-de-ferro do Sul e Sueste, ao desviar o fluxo de passageiros e
mercadorias, conduziu a uma recessão económica na localidade que foi
ultrapassada com o incremento do comércio e transformação de gado suíno. No
início do séc. XX e até à década de 50, assistiu-se à expansão desta atividade, assim
como da indústria corticeira. Paralelamente a este apogeu económico, a vila de
Montijo viu surgirem importantes infraestruturas e equipamentos: a praça de touros, o
mercado municipal, o cinema-teatro, a cadeia comarcã, o palácio da justiça, a
reformulação do parque municipal Carlos Loureiro.
Em 6 de Julho de 1930, pelo Decreto nº 18434, a vila e o concelho de Aldeia Galega
do Ribatejo passaram a denominar-se Montijo. À época era constituído por três
freguesias: Montijo, Sarilhos Grandes e Canha. Em 1957 foi criada, pelo Decreto-Lei nº
41320, de 14 de Outubro, a freguesia de Santo Isidro de Pegões.
Em 14 de Agosto de 1985, com a Lei nº 32, a vila de Montijo foi elevada à categoria de
cidade. Nesse mesmo ano foram criadas as freguesias de Atalaia, Pegões e Alto
Estanqueiro-Jardia. Em 1989 a Lei nº 34, de 24 de Agosto, publica a criação da
freguesia de Afonsoeiro.
2. Rede Viária
2.1 Rede rodoviária
O concelho é servido por cerca de 209,47 km de rede rodoviária distribuídos por
estradas nacionais e municipais, caminhos municipais, outras estradas e caminhos.
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Destacam-se pela importância que assumem a EN4, que faz a ligação da zona oeste
(urbana) com a zona este (rural), e as EN5 e EN119, ambas na zona oeste, que
permitem e facilitam os fluxos de tráfego dentro e para fora do concelho.
O concelho beneficia também de uma ligação rodoviária a Lisboa, e
consequentemente a norte pela A1, através da ponte Vasco da Gama, e de um
conjunto de infra-estruturas rodoviárias complementares composto pelas A2, A12 e
IC32 que se configuram numa rede supralocal e que ligam a zona oeste do território
municipal, não só à capital, mas também aos concelhos vizinhos. Também a zona este
já beneficia da A13, auto-estrada que faz a ligação entre Santarém, a norte, e
Marateca, a sul.
2.2 Rede de Transportes
No que alude à rede de transportes coletivos importa referir a existência de transportes
coletivos terrestres, servidos pelos Transportes Sul do Tejo, que fazem a ligação entre
Montijo e os concelhos da Península de Setúbal, mas também a Lisboa; e por
transportes coletivos fluviais, com partidas do Cais do Seixalinho que fazem a ligação
fluvial entre Montijo e Lisboa.
3. Demografia
Para fazer uma breve observação demográfica do concelho do Montijo foram
recolhidos dados dos três últimos atos censitários (1991, 2001 e 2011) relativos a quatro
zonas geográficas: ao país, Portugal; às NUT III Grande Lisboa e Península de Setúbal,
ambas pertencentes à Área Metropolitana de Lisboa; e ao concelho de Montijo e suas
freguesias.
A análise proposta visa compreender melhor as alterações demográficas ocorridas
nas duas últimas décadas quer sejam relativas ao número de residentes, à densidade
populacional ou à estrutura etária.
3.1 População
Em primeiro lugar analisemos as variações demográficas ocorridas entre os três
momentos censitários. Conforme podemos verificar no próximo quadro, existe uma
variação positiva da população, de uma forma geral, entre os anos observados e em
todas as zonas geográficas aqui presentes.
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9
Embora todas as zonas revelem variações positivas nas duas últimas décadas, apenas
o concelho do Montijo exibe uma variação superior se compararmos 1991/2001 com
2001/2011. Neste concelho em particular tem-se vindo a verificar um aumento da
população que é proporcionalmente superior, principalmente em 2001/2011, tendo
visto a sua população crescer 30,8% da última década. Estas afirmações são
corroboradas pelo quadro que se segue.
Quadro 2 – População Residente 1991, 2001 e 2011
Fazendo um estudo mais pormenorizado, ao nível das freguesias, é possível apurar a
distribuição do crescimento demográfico ocorrido. Assim, verificamos que as
freguesias que acolheram a maior parte do crescimento populacional ocorrido foram
o Montijo, Afonsoeiro e Atalaia respetivamente, se utilizarmos os valores absolutos; e
Afonsoeiro, Atalaia e Montijo respetivamente, se utilizarmos os valores relativos. É de
assinalar que a freguesia do Afonsoeiro mais que duplicou a sua população nos
últimos dez anos, passando de 3536 habitantes para 7203 (+3667 habitantes), e a
freguesia de Montijo viu a sua população aumentada em 6993 habitantes. Apenas a
freguesia de Canha se constitui como a única que verificou um decréscimo na sua
população observando-se uma variação populacional negativa de –11,4%,
decréscimo este que já se tinha verificado quando comparamos a década anterior (-
13,4%).
Quadro 3 – Distribuição População pelas Freguesias
Zona GeográficaPopulaçãoResidente
1991
PopulaçãoResidente
2001
PopulaçãoResidente
2011
VariaçãoPop.
1991/2001
VariaçãoPop.
2001/2011
Portugal 9867147 10356117 10561614 5,0% 2,0%
Grande Lisboa 1836484 1947261 2042326 6,0% 4,9%
Península de Setúbal 640493 714589 779373 11,6% 9,1%
Montijo 36038 39168 51222 8,7% 30,8%Fonte: INE CENSOS (Resultados Definitiv os)1991, 2001 e (Resultados Prov isórios) 2011
FreguesiasPopulaçãoResidente
1991
PopulaçãoResidente
2001
PopulaçãoResidente
2011
VariaçãoPop.
1991/2001
VariaçãoPop.
2001/2011
Afonsoeiro 4142 3536 7203 -14,6% 103,7%
Alto Estanqueiro/Jardia 2221 2722 2846 22,6% 4,6%
Atalaia 1090 1312 2239 20,4% 70,7%
Canha 2202 1907 1689 -13,4% -11,4%
Montijo 20003 22915 29908 14,6% 30,5%
Pegões 2204 2104 2375 -4,5% 12,9%
Santo Isidro Pegões 1320 1454 1538 10,2% 5,8%
Sarilhos Grandes 2856 3218 3424 12,7% 6,4%Fonte: INE CENSOS (Resultados Definitiv os)1991, 2001 e (Resultados Prov isórios) 2011
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Ainda com base nos dados dos últimos Censos verificamos que a maioria da
população do concelho reside na zona oeste do concelho (zona urbana), cerca de
89% da população total, com os restante 11% a residir na zona este (zona rural). Esta
relação entre zona urbana e rural tem vindo a ficar cada vez mais desequilibrada com
o aumento da densidade populacional na primeira e um decréscimo na segunda,
observando-se a seguinte distribuição populacional de 84,1%/15,9% em 1991; 86%/14%
em 2001; e 89,1%/10,9% em 2011. O gráfico que se segue oferece uma boa imagem
da situação.
Figura 3 – Distribuição da População pelas Freguesias
Fonte: INE – CENSOS 1991, 2001 e 2011
Assim sendo, e de acordo com informação dos dados provisórios constantes nos
CENSOS 2011, o concelho de Montijo tem no presente 51.222 habitantes dos quais
51,65% são do sexo feminino e 48,35% pertencem ao sexo masculino, constituindo
entre si 20582 famílias e registando uma variação positiva de aproximadamente 30,8%
na população total.
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11
Quadro 4 – Distribuição População Residente, Famílias e Alojamentos
Tal como seria expectável o aumento da população tem como consequência um
aumento da densidade populacional que como se pode verificar no quadro seguinte
acontece em todas as zonas geográficas aqui presentes.
Quadro 5 – Densidade Populacional
Relativamente ao Montijo este aumento da densidade populacional ficar-se-á a dever
mais ao factor migratório do que ao número de nascimentos ocorridos no concelho,
uma vez que o diferencial entre nados vivos e óbitos é pouco significativo e o número
de famílias e de alojamentos aumentou bastante na última década, conforme se
pode verificar nos próximos quadros.
População residente Famílias Alojamentos familiares
HM H %H M %MClássicasresidentes
Total Clássicos Outros
10561614 5047387 47,8% 5514227 52,2% 4044100 5865390 5858439 6951
2042326 961388 47,1% 1080938 52,9% 835764 1065123 1063758 1365
Península de Setúbal 779373 373595 47,9% 405778 52,1% 312147 420533 419622 911
51222 24733 48,3% 26489 51,7% 20582 26733 26671 62
Afonsoeiro 7203 3585 49,8% 3618 50,2% 2873 3822 3817 5
Alto-Estanqueiro-Jardia 2846 1379 48,5% 1467 51,5% 1100 1301 1298 3
Atalaia 2239 1086 48,5% 1153 51,5% 863 1146 1145 1
Canha 1689 820 48,5% 869 51,5% 683 1200 1200 0
Montijo 29908 14263 47,7% 15645 52,3% 12164 15565 15535 30
Pegões 2375 1178 49,6% 1197 50,4% 920 1142 1132 10
Santo Isidro de Pegões 1538 755 49,1% 783 50,9% 603 806 798 8
Sarilhos Grandes 3424 1667 48,7% 1757 51,3% 1376 1751 1746 5Fonte: INE - CENSOS 2011 Resultados Prov isórios
Freguesias
Grande Lisboa
Montijo
Concelho
Zona Geográfica
NUT I
Portugal
NUTS III
Zona GeográficaPopulaçãoResidente
1991
DensidadePopulacional
PopulaçãoResidente
2001
DensidadePopulacional
PopulaçãoResidente
2011
DensidadePopulacional
Portugal 9867147 107,14 10356117 112,45 10561614 114,68
Grande Lisboa 1836484 1334,75 1947261 1415,26 2042326 1484,36
Península de Setúbal 640493 409,47 714589 456,84 779373 498,26
Montijo 36038 103,38 39168 112,36 51222 146,94Fonte: INE CENSOS (Resultados Definitiv os)1991, 2001 e (Resultados Prov isórios) 2011
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Quadro 6 – Variação da População_1
Quadro 7 – Variação da População_2
3.2 Estrutura Etária da População
Segundo dados disponibilizados e que se constituem nas estatísticas demográficas
provisórias dos CENSOS 2011 a presente estrutura etária da população residente no
concelho do Montijo é a que consta no quadro seguinte.
Quadro 8 – Estrutura Etária da População
No quadro seguinte mostramos a distribuição da população por faixas etárias no país,
nas NUTS III da Grande Lisboa e Península de Setúbal, e do concelho do Montijo,
relativa aos três últimos momentos censitários e que nos ajuda a melhor compreender
as transformações ocorridas na população.
Ao olharmos para o quadro é possível verificar que o país tem vindo a “perder”
população em todas as faixas etárias, com excepção para a faixa dos 65 e mais anos,
facto que se explica muito sucintamente com a diminuição do número de
nascimentos em simultâneo com o aumento da esperança de vida. Esta realidade
NadosVivos Óbitos Variação Nados
Vivos Óbitos Variação NadosVivos Óbitos Variação Nados
Vivos Óbitos Variação NadosVivos Óbitos Variação Nados
Vivos Óbitos Variação
Montijo 549 519 30 604 491 113 620 480 140 628 487 141 586 490 96 647 523 124
2009 2010
© INE, I.P., Portugal, Anuários Estatísticos 2006 a 2010.
ZonaGeográfica
2005 2006 2007 2008
Pop.Residente
Dens.Populacional
Aloj.Familiares
Fam. Cláss.Residentes
Pop.Residente
Dens.Populacional
Aloj.Familiares
Fam. Cláss.Residentes
Montijo 39168 112,52 19627 14819 51222 147,15 26733 20582Fonte: INE CENSOS (Resultados Definitivos)1991, 2001 e (Resultados Provisórios) 2011
ZonaGeográfica
2001 2011
HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M
10561614 5047387 5514227 1572546 804133 768413 1145770 580834 564936 5820794 2813232 3007562 2022504 849188 1173316
2042326 961388 1080938 314143 160410 153733 214441 107978 106463 1136938 538853 598085 376804 154147 222657
779373 373595 405778 123820 63211 60609 80106 40652 39454 434182 208254 225928 141265 61478 79787
51222 24733 26489 8507 4323 4184 4983 2517 2466 29081 14283 14798 8651 3610 5041
Afonsoeiro 7203 3585 3618 1385 747 638 649 312 337 4358 2182 2176 811 344 467
2846 1379 1467 419 219 200 296 151 145 1496 740 756 635 269 366
2239 1086 1153 468 221 247 175 95 80 1308 651 657 288 119 169
1689 820 869 197 110 87 118 54 64 859 444 415 515 212 303
29908 14263 15645 5004 2528 2476 3001 1535 1466 17086 8223 8863 4817 1977 2840
2375 1178 1197 338 166 172 251 134 117 1253 655 598 533 223 310
1538 755 783 209 104 105 161 73 88 875 446 429 293 132 161
3424 1667 1757 487 228 259 332 163 169 1846 942 904 759 334 425
Grande Lisboa
Zona GeográficaTotal 0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos 65 ou mais anos
Pegões
Santo Isidro de Pegões
Sarilhos GrandesFonte: INE - CENSOS 2011 Resultados Provisórios
Península de Setúbal
Montijo
Alto-Estanqueiro-Jardia
Atalaia
Canha
Montijo
N UT I
NUTS III
Concelho
Freguesias
Portugal
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
13
não é, no entanto, a mesma no concelho do Montijo, que verifica um aumento
sustentado da sua população e todas as faixas etárias com excepção da faixa entre
os 15 e os 24 anos.
Quadro 9 – Distribuição da População por Faixas Etárias
Uma apreciação mais profunda destes dados permite-nos tecer algumas
considerações sobre dois índices de importância fundamental no presente: o do
envelhecimento e da dependência dos idosos.
Relativamente ao primeiro, que resulta do quociente entre a população com 65 e
mais anos e a população entre os 0 e os 14 anos, podemos observar que o concelho
do Montijo apresenta um índice de envelhecimento inferior aos registados nas outras
zonas geográficas (Portugal, Grande Lisboa e Península de Setúbal). O valor registado,
de 101,69, mostra que a população idosa é muito semelhante à população jovem
com idade inferior a 15 anos, contrariamente ao que acontece com as restantes
zonas geográficas onde se regista um número de idosos superior ao número de jovens
com índices de 128,6, 119,95 e 114,09, respectivamente.
Em relação ao segundo indicador, o índice de dependência dos idosos, podemos
observar que é também é inferior se compararmos com as restantes zonas geográficas
em apreço, com um valor de 25,4, enquanto Portugal aponta para um índice de
29,03, a Grande Lisboa 27,88, e a Península de Setúbal 27,47. Importa dizer que este
índice resulta do quociente entre a população com 65 e mais anos, que depende de
pensões e outras prestações sociais, e a população ativa com idades compreendidas
entre os 15 e os 64 anos. Trata-se de um índice cuja relevância terá uma carácter mais
nacional que local uma vez que é ele que nos diz sobre a maior ou menor
capacidade para, por exemplo, sustentar o nosso regime de segurança social. Este
quociente informa-nos sobre a quantidade de potenciais contribuintes relativamente
aos potenciais beneficiários do sistema. A título de informação é possível afirmar que o
concelho de Montijo tem um maior potencial contribuinte quando comparado com
as restantes regiões, o índice de dependência dos idosos local é menor que a
nacional.
1991 2001 2011 1991 2001 2011 1991 2001 2011 1991 2001 2011
Portugal 1972403 1656602 1572546 1610836 1479587 1145770 4941164 5526435 5820794 1342744 1693493 2022504Grande Lisboa 330919 286576 314143 296545 266324 214441 1012890 1086743 1136938 239861 307618 376804Península de Setúbal 123605 109645 123820 101289 100482 80106 345800 402034 434182 69799 102428 141265Montijo 6451 5879 8507 5486 5104 4983 19101 21393 29081 5000 6792 8651
Zona Geográfica
Fonte: INE CENSOS (Resultados Definitivos)1991, 2001 e (Resultados Provisórios) 2011
0-14 ANOS 15-24 ANOS 25-64 ANOS 65 E MAIS ANOS
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Quadro 10 – Índices Dependências dos Idosos e de Envelhecimento porFreguesia
No quadro seguinte é possível verificar que no concelho do Montijo o índice de
dependência dos idosos não sofreu alteração significativa na última década e que se
regista um decréscimo apreciável no índice de envelhecimento que passou de 115,53
em 2001 para 101,69 em 2011. Com esta informação podemos concluir que o Montijo
tem hoje uma população mais rejuvenescida uma vez que a população jovem
cresceu mais que a população com idade igual ou superior a 65 anos.
Quadro 11 – Comparação Índices Dependência dos Idosos e deEnvelhecimento
O Gráfico abaixo exibe esta informação de forma mais agregada e mostra
claramente que o Montijo é a única zona geográfica aqui presente que apresenta um
recuo no índice de envelhecimento relativamente ao anterior momento censitário, em
2011.
10561614 1572546 1145770 5820794 2022504 29,03 128,61
2042326 314143 214441 1136938 376804 27,88 119,95779373 123820 80106 434182 141265 27,47 114,09
51222 8507 4983 29081 8651 25,40 101,69
7203 1385 649 4358 811 16,20 58,562846 419 296 1496 635 35,44 151,552239 468 175 1308 288 19,42 61,541689 197 118 859 515 52,71 261,42
29908 5004 3001 17086 4817 23,98 96,262375 338 251 1253 533 35,44 157,691538 209 161 875 293 28,28 140,193424 487 332 1846 759 34,85 155,85
ÍndiceDependência
Idosos
Índice deEnvelhecimento
N UT I
NUTS III
Concelho
Portugal
Grande LisboaPenínsula de Setúbal
Zona Geográfica Total 0 - 14anos
15 - 24anos
25 - 64anos
65 oumais anos
PegõesSanto Isidro de PegõesSarilhos Grandes
Fonte: INE - CENSOS 2011 Resultados Provisórios
FreguesiasMontijo
Alto-Estanqueiro-JardiaAtalaiaCanhaMontijo
Afonsoeiro
Índ.Envelhec.
Índ. Dep.Idosos
Índ.Envelhec.
Índ. Dep.Idosos
Índ.Envelhec.
Índ. Dep.Idosos
Portugal 68,08 20,49 102,23 24,17 128,61 29,03
Grande Lisboa 72,48 18,32 107,34 22,73 119,95 27,88
Península de Setúbal 56,47 15,61 93,42 20,38 114,09 27,47
Montijo 77,51 20,34 115,53 25,63 101,69 25,40Fonte: INE CENSOS (Resultados Definitivos)1991, 2001 e (Resultados Provisórios) 2011
Zona Geográfica
1991 2001 2011
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
15
Figura 4 – Gráficos Índices de Envelhecimento
Para além dos dados relativos à quantidade de população residente existem mais
indicadores com interesse para caracterizar o concelho, tais como taxas de
crescimento, taxa de natalidade e mortalidade, índice de dependência dos idosos,
índice de envelhecimento, entre outros.
Conforme se pode constatar a diferença entre a taxa bruta de natalidade e a taxa
bruta de mortalidade permite um crescimento natural da população embora com
uma taxa de 0,23%, considerada baixa, mas superior à taxa de crescimento natural
nacional que é negativa (-0,5%).
Em termos comparativos o Montijo detém taxas de crescimento da população, de
fecundidade, de natalidade, mas também de mortalidade superiores às verificadas
para Portugal. Já em relação aos índices de envelhecimento e longevidade são
inferiores aos verificados para o país o que significa de tem uma população menos
envelhecida, mas com uma menor esperança de vida.
Quadro 12 - Indicadores de População
0
50
100
150
Portugal GrandeLisboa
Penínsulade Setúbal
Montijo
Índi
ce
Zona Geográfica
Índices de Envelhecimento 1991/2011
1991
2001
2011
Taxa decrescimento
efectivo
Taxa decrescimento
natural
Taxa brutade
natalidade
Taxa brutade
mortalidade
Taxa defecundidade
geral
Índice deenvelhecimento
Índice dedependência
de idosos
Índice delongevidade
Portugal 0,10 - 0,05 9,4 9,8 38,7 117,6 26,7 46,8Monti jo 0,46 0,23 14,1 11,8 62,2 102,3 28,3 43,7
Indicadores de População
N.º
© INE, I .P., Portuga l , 2010. Informação disponível até 30 de Setembro de 2010.
% ‰
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
4. Rede de Equipamentos
Reconhecendo a importância da educação e formação para a contribuição do
desenvolvimento económico e social do país de uma forma geral e do concelho em
particular, o Montijo tem vindo a apostar na melhoria e alargamento da rede escolar
que comporta equipamentos desde os jardins-de-infância às escolas secundárias e
profissional.
Para além da rede de equipamentos escolares é também de assinalar a existência de
outros, em áreas como a saúde e a ação social, cultura e desporto, que se constituem
de importância superior no quotidiano dos cidadãos do concelho.
Este capítulo pretende dar uma panorâmica da rede de equipamentos existente no
concelho fazendo uma breve apreciação e relacionando com indicadores nacionais.
4.1 Rede de Equipamentos de Ensino
A rede local de estabelecimentos de ensino é constituída por equipamentos de
educação pré-escolar (jardins-de-infância), do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, e de
ensino secundário e profissional. Constituindo-se como uma área estratégica a
educação tem tido um papel relevante no concelho que se tem materializado na
construção de jardins-de-infância, mas também de escolas do ensino básico. A
constituição do parque escolar é a que consta do quadro abaixo.
Quadro 13 – Estabelecimentos de Ensino por níveis de Ensino
Educação pré-escolar
Ensino Básico Ensinosecundário1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Público Privado Público Privado Público Privado Público Privado Público Privado
Montijo 14 20 22 0 2 0 3 1 2 1
© INE, I.P., Portugal, 2010. Informação disponível até 30 de Setembro de 2010. Carta Social 2011. Câmara Municipal de Montijo 2011
Em relação aos indicadores para a educação no município para o ano letivo
2009/2010 é possível verificar que a taxa bruta escolarização3 do ensino pré-escolar e
secundário mostra valores abaixo da média nacional (menos 5,1% e menos 4%
respetivamente, contrariamente à do ensino básico que tem um valor superior ao
nacional (mais 16.1%). As taxas brutas de escolarização do ensino básico e secundário
3A Taxa Bruta de Escolarização de uma forma geral é a relação percentual existente entre o númerototal de alunos e a população com idade normal de frequência nos diferentes níveis de ensino.
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
17
do concelho mostram a existência de uma capacidade instalada superior às
necessidades presentes, estando desta forma preparadas para responder a um
possível aumento do número de alunos4.
Por outro lado no que concerne à taxa de retenção e desistência dos alunos no ensino
básico e à taxa de transição/conclusão do ensino secundário constatamos que o
concelho de Montijo está abaixo da média nacional para todos os indicadores, o que
em média se traduz em menos 2.5% para a primeira taxa e em menos 3.7% para a
segunda.
Já no indicador de feminidade5 no ensino secundário o concelho revela que existe um
maior número de estudantes pertencentes ao sexo feminino, ligeiramente superior à
média nacional (mais 0.4%).
Quadro 14 - Indicadores de Educação 2009/2010
4.2 Rede de Equipamentos de Saúde
O concelho do Montijo, no que se refere a equipamentos ligados à saúde, possui um
hospital e um centro de saúde e respetivas extensões.
O hospital, pertencente ao Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, conta com 71 camas e
duas salas de cirurgia, tendo registado no ano de 2009 1659 situações de internamento
o equivalente a 18290 dias. O pessoal ao serviço do hospital constitui-se em 16
médicos, 76 enfermeiros e 162 outros profissionais, num total de 254 pessoas.
Quadro 15 – Hospitais por Município 2009
4 O resultado do CENSOS 2011 revela um aumento significativo da população no concelho de Montijo.5Relação de feminidade é o quociente entre o número de estudantes do sexo feminino e o total dealunos do ensino secundário.
Unidade: %
Ensinobásico
Ensinosecundário
Total 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total
Cursosgerais/
científico-humanísticos
Cursosvocacionais
Portugal 85,0 127,1 146,2 7,9 3,7 7,7 13,8 80,7 78,9 83,7 51,3Montijo 79,9 143,2 142,2 10,4 5,5 11,7 17,2 77,0 74,5 80,3 51,7
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
Taxa bruta depré-
escolarização
Taxa bruta deescolarização
Taxa de retenção e desistência no ensinobásico
Taxa de transição/conclusão noensino secundário Relação de
feminidadeno ensino
secundário
Unidade: N.º
Total Oficiais Privados CamasSalas de
operaçãoInternamentos
Dias deinternamento
Total Médico Enfermeiro Outro
Montijo 1 1 0 71 2 1 659 18 290 254 16 76 162
Fonte: INE, I.P., Inquérito aos Hospitais.Nota: Os dados da rubrica "Pessoal ao serv iço" são apresentados por local de activ idade.Por harmonização com a correspondente informação de centros de saúde, cujo inquérito sofreu alterações metodológicas em 2008, a rubrica"Pessoal ao serv iço - De enfermagem" anteriomente divulgada, foi substituída, pela rubrica "Pessoal ao serv iço - Enfermeiro" ao serv iço nos
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponív el até 30 de Setembro de 2011.
Hospitais Equipamento Movimento de internados Pessoal ao serv iço
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
No que concerne a centros de saúde o Montijo conta com 1 e com 6 extensões, a ele
associadas. O centro de saúde e respetivas extensões contam no total com 76
profissionais distribuídos da seguinte forma: 22 médicos, 27 enfermeiros e 27 outros
profissionais.
Quadro 16 – Centros de Saúde e Extensões por Município 2009
Olhando para alguns números que complementam os anteriores o concelho tem em
média, por cada 1000 habitantes, 4,2 enfermeiros, 2,3 médicos e 0,3 farmácias; que
resultam em 2,9 consultas por habitante, em 2,5 cirurgias por dia e a 39,9
internamentos por 1000 habitantes. Finalmente a taxa de ocupação de camas nos
estabelecimentos de saúde é de 70,6%.
Quadro 17 – Indicadores de Saúde por Município em 2009 e 2010_1
Outros indicadores a ter em atenção prendem-se com diversas taxas das quais se
destacam a taxa quinquenal de mortalidade infantil e a taxa quinquenal de
mortalidade neonatal, que surgem com 1,3% e 0,7% respetivamente. Tanto uma como
Unidade: N.º
Total Médico Enfermeiro Outro
Montijo 1 0 1 6 0 0 0 76 22 27 27© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponív el até 30 de Setembro de 2011. Ministério da Saúde, 2012Fonte: INE, I.P., Inquérito aos Centros de Saúde.Nota: Os dados da rubrica "Pessoal ao serv iço" são apresentados por local de activ idade. A rubrica "Camas" refere-se à lotação praticada. A rubrica"Internamentos" resulta da soma entre os doentes entrados durante o ano – cada doente pode ter dado entrada no serv iço de internamento do centro desaúde uma ou mais v ezes durante o ano – e os doentes transitados do ano anterior.
Pessoal ao serviçoTotal
Cominternamento
Seminternamento
Extensões Camas InternamentosDias de
internamento
Enfermeirospor 1000
habitantes
Médicospor 1000
habitantes
Farmácias epostos
farmacêuticosmóveis por
1000habitantes
Internamentospor 1000
habitantes
Intervenções degrande e médiacirurgia por dia
nosestabelecimentos
de saúde
Consultaspor
habitante
Camas (lotaçãopraticada) por1000 habitantes
nosestabelecimentos
de saúde
Taxa de ocupaçãode camas nos
estabelecimentosde saúde
%
Portugal 5,9 3,9 0,3 113,9 2 513,6 4,0 3,4 77,5 Península de Setúbal 4,3 2,4 0,2 ... ... ... ... ...
Montijo 4,2 2,3 0,3 39,9 2,5 2,9 1,7 70,6
F o nte: INE, I.P., Estatísticas do Pessoal de Saúde, Estatísticas das Farmácias, Estatísticas dos Estabelecimentos de Saúde, Estatísticas Demográficas, Estimativas Provisórias de PopulaçãoResidente aferidas dos resultados definitivos dos Censos 2001, ajustados com as taxas de cobertura.
N o ta: A rubrica "M édicos por 1000 habitantes" é apresentada por local de residência. A rubrica "Enfermeiros por 1000 habitantes" é apresentada por local de actividade.A partir de 2008, as estatísticas de intervenções cirúrgicas referem-se exclusivamente a hospitais.
N.º2010 2009
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
19
outras estão abaixo das mesmas taxas registadas quer na Península de Setúbal quer
em Portugal que foram de 2,9% e 1,7%, e de 3,4% e 2,2%, respectivamente.
Quadro 18 – Indicadores de Saúde por Município em 2009 e 2010_2
4.3 Rede de Equipamentos Sociais
Atendendo aos dados disponíveis a rede de equipamentos sociais existentes no
concelho é composta essencialmente por entidades pertencentes ao 3º setor,
normalmente denominadas por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS),
mas também por entidades privadas com fins lucrativos. Estes dados são
complementados com os relativos à rede pública de jardins-de-infância, competência
municipal definida por lei6. Os dados aqui disponibilizados são os que correspondem
aos referenciados pela Segurança Social no âmbito da Rede Social, mas também aos
disponibilizados pelos serviços municipais de educação.
Então, e de acordo com os dados disponibilizados, a rede de equipamentos sociais no
concelho é a que consta dos quadros abaixo e que estão organizados segundo o
público-alvo, o tipo de equipamento e a sua tipologia.
6 Atribuições e competências municipais constantes na Lei nº 159/99, de 14 de setembro.
Unidade: ‰
Taxaquinquenal de
mortalidadeinfantil
(2005/2009)
Taxaquinquenal de
mortalidadeneonatal
(2005/2009)
Taxa demortalidade por
doenças doaparelho
circulatório
Taxa demortalidadepor tumores
malignos
2010
Portugal 3,4 2,2 3,1 2,3 0,3 0,3
Península de Setúbal 2,9 1,7 2,8 2,1 0,4 0,3
Montijo 1,3 0,7 4,1 2,5 x x
N o ta: A rubrica "Taxa de incidência de casos notificados de doenças de declaração obrigatória" não inclui as notificações de infecções por VIH.
Taxa de incidência decasos notificados de
doenças dedeclaração obrigatória
2009
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011. .
F o nte: INE, I.P., Óbitos por Causas de M orte, Casos Notificados de Doenças de Declaração Obrigatória, Estatísticas Demográficas, EstimativasProvisórias de População Residente, aferidas dos resultados definitivos dos Censos 2001, ajustados com as taxas de cobertura.
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Quadro 19 - Quadro Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças
Conforme podemos constatar pelos números aqui apresentados existe um maior
número de jardins-de-infância pertencentes a entidades privadas, com e sem fins
lucrativos, quando comparamos com a rede pública. No entanto, a rede pública tem
maior capacidade de acolhimento o que se traduz num maior número de crianças a
frequentar esta rede.
Embora a rede pública de jardins-de-infância possua apenas 14 equipamentos acolhe
ao todo 714 crianças enquanto a rede privada tem 20 equipamentos que acolhem
em conjunto 635 crianças.
Quadro 20 - Quadro Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos
Os serviços e equipamentos sociais de apoio aos idosos distribuem-se principalmente
por serviços de apoio domiciliário (SAD), centros de dia e lares de idosos. Embora a
possibilidade da gestão e construção deste tipo de equipamentos sociais se inscreva
na lei como uma das competências das administrações locais são, por tradição,
serviços prestados por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e por
entidades lucrativas.
4.4 Rede de Equipamentos Culturais e Desportivos
O Montijo possui um conjunto de equipamentos culturais e desportivos disseminados
por todo o concelho.
Nº deEquipamentos
Capacidade UtentesNº de
EquipamentosCapacidade Utentes
Jardins de Infância 13 507 509 7 160 126Atividades de TemposLivres
8 513 380 2 65 54
Fonte: Carta Social 2011
Tipologia
Tipo de EquipamentoIPSS Entidades Lucrativas
Nº deEquipamentos
Capacidade UtentesNº de
EquipamentosCapacidade Utentes
Lares de Idosos 5 198 197 4 100 81Lares Residenciais 1 5 5 1 0 0Centros de Dia 9 288 159 0 0 0Serviços de ApoioDomiciliário 9 370 334 1 41 1
Centros de Convívio 3 140 140 0 0 0Fonte: Carta Social 2011
TipologiaIPSS Entidades Lucrativas
Tipo de Equipamento
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
21
Começando pelos equipamentos culturais, no presente, o Montijo conta com uma
biblioteca municipal (Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva) e seis polos
localizados nas freguesias de Afonsoeiro, Alto Estanqueiro/Jardia, Atalaia, Canha,
Montijo e Pegões. Possui ainda uma biblioteca móvel que serve todo o concelho, em
especial a zona este, e uma mediateca sediada no edifício do Cinema Teatro
Joaquim de Almeida no Montijo.
Conta ainda com cinco museus, uma galeria de arte e um centro de documentação.
Em relação aos museus destacam-se o Museu Municipal na antiga Casa Mora e o
Museu do Pescador, ambos na freguesia de Montijo; o Museu dos ex-votos e o Museu
Agrícola, ambos na freguesia da Atalaia; e o Museu Etnográfico de Canha.
Quadro 21 – Equipamentos Culturais
Para além destes equipamentos existem outros de interesse histórico, etnográfico e
religioso dos quais se destacam os Moinhos de Maré, do Cais do Montijo e o da
Lançada na freguesia de Sarilhos Grandes; o Moinho de Vento do Esteval e a Ermida
do Senhor dos Aflitos, ambos na freguesia do Montijo; o Cruzeiro-Mor da Atalaia; o
Fontanário de Pegões; e ainda um conjunto de igrejas e demais património de
interesse cultural e turístico disperso por todo o concelho.
Em relação aos equipamentos desportivos no concelho do Montijo existem
predominantemente grandes campos de jogos e salas de pequenas dimensões para
a prática desportiva, concentrados na sua maioria na zona oeste. Em termos de
quantidade em 2006 existiam 89 espaços para a prática desportiva, entre públicos e
privados, ocupando uma área útil de aproximadamente 118.175 m², e cuja
distribuição se pode avaliar no seguinte quadro.
Freguesias Bibliotecas e Polos Museus Galerias de Arte Outros¹
Afonsoeiro 1 0 0 0
Alto Estanqueiro/Jardia 1 0 0 0
Atalaia 1 2 0 0
Canha 1 1 0 0
Montijo 2 2 1 3
Pegões 1 0 0 0
Stº Isidro de Pegões 0 0 0 0
Sarilhos Grandes 0 0 0 0
Fonte: CMM 2012
¹ Aqui se incluem o Cinema Teatro Joaquim de Almeida, a Biblioteca móv el e o Centro deDocumentação
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Quadro 22 – Equipamentos Desportivos por Freguesia em 2006
5 Ordenamento do território
5.1 Dimensão
O Concelho de Montijo apresenta uma área aproximada de 347 Km², apresentando
uma descontinuidade territorial, ou seja, encontra-se geograficamente dividido em
duas zonas distintas:
Zona Oeste – mais populosa (33703 habitantes – Censos 2001), tem uma área
aproximada de 56,3 Km², cerca de 16,2% do território, com uma densidade
populacional de 599 por Km², é constituída pelas freguesias de Afonsoeiro, Alto
Estanqueiro/Jardia, Atalaia, Montijo e Sarilhos Grandes;
Zona Este – menos populosa (5465 habitantes – Censos 2001) tem uma área de
291,7 Km², os restantes 83,8% do território, com uma densidade populacional de
19 habitantes por Km², é constituída pelas freguesias de Canha, Pegões e Sto.
Isidro de Pegões.
5.2 Instrumentos de Gestão Territorial
Tal como previsto na lei a gestão territorial é efetuada em consonância com o Plano
Diretor Municipal, doravante chamado de PDM. O PDM é um documento regulador
que tem como função principal o planeamento e ordenamento do território nacional
ao nível do município. Este documento, inicialmente regulado pela Lei nº 48/98, de 11
de Agosto, e alterado pela Lei nº 54/2007, de 31 de Agosto, é da responsabilidade da
Câmara Municipal e a sua finalidade é a de estabelecer um modelo de estrutura
espacial, com base na classificação e uso dos solos, unificando uma síntese
estratégica de desenvolvimento e ordenamento local, numa lógica supra local de
ordenamento do território nacional.
Campode
Futebol
ÁreaDesportiva
PolidesportivoMini
PolidesportivoGinásio
SalaPolivalente
PiscinaTanque de
AprendizagemPavilhão
Campode Ténis
Ciclovia
Zona Oeste 10 3 11 7 23 4 1 1 5 3 1Afonsoeiro 2 1 3 3 1Alto Estanqueiro/Jardia 2 3 1Atalaia 1 1 2 1Montijo 3 2 6 2 15 3 1 1 4 3 1Sarilhos Grandes 2 1 2 2
Zona Este 3 1 6 3 3 3 1 0 0 0 0Canha 1 3 2 1 1Pegões 2 1 2Stº Isidro de Pegões 3 1 2 1
TOTAL 13 4 17 10 26 7 2 1 5 3 1
Freguesias
Fonte: PDM Montijo
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
23
O PDM do Montijo foi inicialmente publicado em Fevereiro de 1997 e encontra-se
atualmente em fase de revisão sendo, no entanto, já possível retirar alguma
informação relevante, entre outras coisas, sobre a ocupação dos solos. As ideias base
que subjazem à elaboração deste documento no concelho do Montijo estão
claramente descritas do texto do documento que agora em parte se transcreve.
“ É altura de definir novos objetivos (…). A diversificação imaginativa e criativa é
necessária para dar suporte à promoção imobiliária, conduzindo-a para novos
mercados alvo e atraindo para o Montijo novos habitantes e investimentos que
incrementem o desenvolvimento socioeconómico.
A maior disponibilização do solo para a sua função social, cumprindo o seu sentido útil
para habitação e para as atividades económicas contrariando comportamentos
especulativos deve ser também uma finalidade do PDM, a par de criar uma base de
confiança, de responsabilização, de descentralização, de simplificação e de direito
com base na justiça, na razão, no conhecimento e no respeito pelas tradições
culturais da população do Montijo.
A urbanização programada e a contratualização aplicadas à gestão fundiária são o
desafio a que o PDM deve responder no sentido de permitir ao Município um efetivo
controlo da prossecução e plena realização dos objetivos assumidos no plano. É
pertinente apostar no desenvolvimento dos instrumentos de gestão territorial para
implementação dos planos territoriais com maior iniciativa e protagonismo do
município, assumindo este a marcação dos tempos e a função dinamizadora dos
empreendimentos marcantes da expansão urbana e disciplinadores do mercado
imobiliário”7
5.3 Ocupação do Solo
O PDM agrupa as formas de ocupação do solo municipal em diferentes tipologias
consoante a sua utilização. Conforme se pode ler no início deste documento a zona
urbana a oeste, junto ao rio Tejo e à capital Lisboa, tem uma dinâmica de crescimento
urbano que em nada se compara com a zona rural a este, e embora esta última
tenha uma área bastante maior é dominada pelo espaço rústico, de economia
fortemente agrícola.
A zona este ocupa aproximadamente 84% do território do concelho e é
predominantemente agrícola, e as suas características rurais consubstanciam-se
7 In PDM do Montijo
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
especialmente na importância do espaço agrícola e florestal que em conjunto
representam cerca de 87,2% do seu território.
Já no que se refere à zona oeste o espaço agrícola também ocupa uma importância
bastante significativa, e corresponde a sensivelmente 32,6% do espaço nesta região,
distribuídos quer pelas freguesias menos urbanizadas, casos de Alto Estanqueiro,
Atalaia e Sarilhos Grandes, quer pelas mais urbanizadas como o Montijo. As tipologias
de ocupação dos solos mais representativas a oeste são o espaço agrícola, o espaço
urbano, e o espaço aquícola a que não alheio o facto de a sua representação ser
maior nas freguesias banhadas pelo rio Tejo.
Quadro 23 – Utilização dos Solos
Figura 5 – Distribuição na Ocupação do Solo
EspaçoUrbano
EspaçoUrbanizável
EsaçoVerde
Urbano
EspaçoIndústrial
EspaçoAgrícola
EspaçoFlorestal
EspaçoAgro-
Florestal
EspaçoAquicola
Espaço afetoa Instalaçõesde Interesse
Público*2005,726 1148,83856 141,3002 903,969 14163,19 15868,22 92,48319 1602,103 5573,154739
Zona Oeste (Urbana) 12,2% 7,2% 1,1% 5,2% 32,6% 4,5% 0,0% 12,2% 25,0%
Afonsoeiro 95,7 58,33 20 85,87 95,9 42,97 0 24,08 24,08
Alto Estanqueiro/Jardia 158,54 45,58 23,35 172,06 551,41 129,88 0 0,44 0,44
Atalaia 45 25,93 0 0 185,53 0 0 0 0
Montijo 303,53 320,38 24,4 44,76 377,73 102,01 0 593,97 1385,55
Sarilhos Grandes 161,31 0 0 18,85 822,85 7,5 0 143,28 146,82764,08 450,22 67,75 321,54 2033,42 282,36 0 761,77 1556,89
Zona Este (Rural) 1,6% 0,9% 0,0% 0,9% 34,8% 52,7% 0,3% 0,3% 8,5%
Canha 131,85 103,94 1,2 119,78 4009,95 14115,1 79,56 46,02 2459,29
Pegões 135 89,74 4,6 113,32 1289,05 791,77 5,34 3,49 0
Stº Isidro 210,7 54,71 0 27,78 4797 396,1 7,58 29,05 0Fonte: PDM Montijo, 2008
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
25
6. Atividades Económicas
As atividades económicas são, na zona restrita onde têm lugar, mas também nas
circundantes e no total do país, um indicador por excelência da vitalidade do espaço
urbano e da vivência dos seus cidadãos.
Neste separador vamos fazer uma análise da situação do Montijo como pólo de
actividade económica, integrado numa área maior que é a Península de Setúbal e
até da Área da Grande Lisboa. Esta síntese distingue o perfil das principais atividades,
da geração de riqueza, mas também a qualidade dos seus recursos humanos.
6.1 As Empresas
Começamos por traçar uma panorâmica geral interligando o caso particular do
concelho do Montijo com as outras zonas geográficas anteriormente referidas e
constantes no quadro imediatamente abaixo.
A densidade de empresas por km² no concelho do Montijo é de 13,6 sendo superior à
registada em todo o território nacional que é de 11,5, mas bastante inferior à da
Península de Setúbal com 44,3 empresas por km² e na Grande Lisboa com 183,7
empresas por km².
Relativamente ao número de pessoas ao serviço das empresas é necessário dizer que
99,9% em todo o território nacional têm menos de 250 empregados, e destas 95,6%
têm menos de 10. Os valores observados destes dois parâmetros no concelho do
Montijo são muito semelhantes aos verificados no território nacional, na Grande Lisboa
e na Península de Setúbal, contando com 100% das suas empresas com menos de 250
funcionários, e destas 96,9% têm menos de 10, o que é confirmado pela proporção de
empresas em nome individual no concelho, 71,4%. Em termos médios as empresas do
concelho do Montijo têm 2,4 pessoas ao serviço, menos que em qualquer outras das
zonas geográficas.
Outros indicadores de interesse são o da concentração do volume de negócio e o de
concentração do valor acrescentado bruto, para as quatro maiores empresas. Feita a
leitura dos dados as quatro maiores empresas do concelho do Montijo detêm 22,5% do
total do volume de negócios e produzem 36% do total do valor acrescentado bruto,
gerado no concelho, valores superiores aos registados para Portugal (5,1% e 4,1%), e
mesmo na Grande Lisboa (11% e 9,7%) e Península de Setúbal (15,7% e 11,7%).
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Quadro 24 – Indicadores de Empresas em 2009
Começando por fazer uma apreciação por setor de atividade podemos afirmar que o
setor primário é muito residual contando apenas com 5 empresas, apresentando-se o
terciário como o principal setor, com o maior número de empresas, e o setor
secundário em segundo plano, mas também com alguma representação.
No que concerne à atividade das empresas, catalogadas de acordo com o CAE8, e
começando pelo setor menos representativo, o concelho regista a existência de 5
empresas no setor primário. O setor secundário tem maior representação, em primeiro
lugar na Construção (secção F) seguida da Indústria Transformadora (secção C). Já o
setor terciário conta com um maior número de empresas no Comércio a Grosso e a
Retalho (secção G); com Outras Atividades e Serviços (secção S); e com Atividades
de Consultoria, científicas, técnicas e similares (secção M). São também bastantes
representativas, dentro deste setor, as atividades ligadas à Saúde Humana e Apoio
Social (secção Q); ao Alojamento, Restauração e Similares; e à Educação (secção P);
com um número bastante significativo de empresas.
Figura 6 – Distribuição de Empresas por CAE em 2009
8 Classificação Portuguesa das Atividades Económicas (Rev-3) em anexos
Densidadede
empresas
Proporção deempresas
individuais
Proporção deempresas commenos de 250
pessoas aoserviço
Proporção deempresas commenos de 10pessoas ao
serviço
Pessoal aoserviço por
empresa
Volume denegócios por
empresa
Indicador deconcentraçãodo volume de
negócios das 4maiores
empresas
Indicador deconcentração
do valoracrescentado
bruto das 4maiores
empresasN.º/km2 N.º milhares de €
Portugal 11,5 67,05 99,9 95,6 3,5 316,6 5,1 4,1
Grande Lisboa 183,7 62,28 99,8 95,7 4,6 571,7 11,0 9,7
Península de Setúbal 44,3 72,35 100,0 96,9 2,7 218,8 15,7 11,7
Montijo 13,6 71,40 100,0 96,9 2,4 178,8 22,5 36,0
N o ta: O âmbito da informação do SCIE exclui as divisões 01 e 02 da secção A, bem como as secções K, O, T e U da CAE-Rev.3.
% %
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.F o nte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas.
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
27
No entanto, o grupo de empresas que geram maior valor acrescentado bruto (VAB)
não é necessariamente o grupo das mais numerosas. Conforme é possível verificar são
as empresas do setor dos Transportes e Armazenagem (secção H), em menor número
no setor terciário, que gera o maior VAB, cerca de 30% do valor gerado no concelho;
seguindo-se as empresas da Indústria Transformadora (secção C), com cerca de 22%;
e do setor do Comércio a Grosso e a Retalho (secção G), com cerca de 18%; dos
setores secundário e terciário respetivamente. O quadro abaixo é esclarecedor.
Figura 7 – VAB das Empresas do Município em 2009
6.2 O Emprego
A baixa representatividade do setor primário ao nível do número de empresas não se
reflete no mercado do trabalho. Em termos reais as cinco empresas registadas neste
setor representam apenas 0,11% de todas as empresas do concelho, mas absorvem
7% do total do emprego gerado. Também o setor secundário, que representa 14,3%
do total das empresas do concelho, gera 24,7% do emprego. Já o setor terciário
representa 85,6% do total das empresas e é responsável por 68,3% do emprego criado.
Estes números estão de acordo com o expectável uma vez que tradicionalmente os
setores primário e secundário absorvem maior quantidade de mão-de-obra. O quadro
seguinte mostra a distribuição de trabalhadores por conta de outrem e por setor de
atividade no ano de 2009, que corroboram estes indicadores.
A030% B
0%
C22%
D0% E
1%F
8%
G18%
H30%
I2%
J1%
L2%
M4% N
6%
P1%
Q3%
R0%
S2%
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Quadro 25 – Trabalhadores por Conta de Outrem e por Setor de Atividade, 2009
6.3 Os Recursos Humanos
Os indicadores relativos ao mercado de trabalho em 2009 revelam que o ganho
médio mensal de um trabalhador no concelho do Montijo era de 919,90€, o mais baixo
entre as zonas geográficas em apreço, e a disparidade do ganho médio mensal por
sexo era de 13,7%, valor só superado pela Península de Setúbal onde se registava
15,3%. A disparidade do ganho médio mensal por sexo é normalmente enviesada e
desfavorável ao género feminino, quer isto dizer que os indivíduos do sexo masculino
no concelho do Montijo ganham em média mais 13,7% qua as representantes do sexo
feminino.
Quadro 26 – Indicadores do Mercado de Trabalho em 2009
Já em relação à disparidade no ganho médio mensal por nível de habilitações o
concelho regista uma diferença de 29,8% entre salários consoante as habilitações do
trabalhador. Em termos absolutos, a maioria dos trabalhadores por conta de outrem
do concelho tem apenas o 3º ciclo do ensino básico (26,6%), seguido do ensino
secundário (24,9%), contando com 8,65% de licenciados. Os quadros que se seguem
são bastante esclarecedores.
Unidade: N.º
HM H M HM H M HM H M HM H MPortugal 2 175 028 1 224 734 950 294 34 839 23 895 10 944 733 067 519 814 213 253 1 407 122 681 025 726 097 Grande Lisboa 580 178 320 074 260 104 1 280 852 428 100 347 76 809 23 538 478 551 242 413 236 138 Península de Setúbal 109 383 61 866 47 517 1 863 1 152 711 34 831 28 171 6 660 72 689 32 543 40 146
Montijo 8 146 4 110 4 036 570 257 313 2 015 1 498 517 5 561 2 355 3 206© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas.
Nota: O âmbito da informação do SCIE exclui as divisões 01 e 02 da secção A, bem como as secções K, O, T e U da CAE-Rev.3.
TotalPrimárioCAE: A
SecundárioCAE: B - F
TerciárioCAE: G - U
Taxa de TCO emestabelecimentos
com < 10trabalhadores
Taxa de TCO emestabelecimentos
com > 250trabalhadores
Ganhomédiomensal
Disparidade noganho médio
mensal por sexo
Disparidade noganho médio
mensal porescalão de
empresa
Disparidade noganho médio
mensal porsector de
actividade
Disparidade noganho médio
mensal por nívelde habilitações
€Portugal 24,8 24,8 1 034,2 11,5 23,8 7,5 39,5 Grande Lisboa 19,0 37,4 1 365,5 12,3 20,3 3,2 41,0 Península de Setúbal 25,5 26,5 1 032,9 15,3 22,3 10,4 30,8
Montijo 26,7 20,1 919,9 13,7 16,4 7,6 29,8
N o ta: A informação relativa a TCO e “ ganho” diz respeito a TCO a tempo completo com remuneração completa.
% %
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.F o nte: M inistério da Solidariedade e da Segurança Social, Quadros de Pessoal.
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
29
Quadro 27 – Ganho Médio Mensal dos TCO por Nível de Habilitações em 2009
Quadro 28 – Trabalhadores por Conta de Outrem e Nível de Habilitações 2009
7 Qualidade Ambiental
As condições de vida das populações sejam num espaço urbano ou rural, assentam
em diversos fatores económicos, sociais, culturais, mas também ambientais. O
fornecimento de diversos bens e serviços, considerados de interesse geral, deve
abranger toda a população de um território e contribuir para o bem-estar de todos.
Vamos aqui apreciar a qualidade ambiental do concelho do Montijo com base em
parâmetros produzidos pela rede pública de abastecimento, consumo e tratamento
de água, e tratamento de resíduos urbanos.
7.1 Abastecimento de Água
Pelos dados disponíveis é possível verificar que o abastecimento de água no concelho
do Montijo abrangia, em 2009, cerca de 97% da população. O quadro abaixo mostra
o muito que foi feito para que o sistema público de abastecimento de água beneficie
todos os munícipes do concelho, mesmo tendo em conta a sua dinâmica de
crescimento nos últimos anos. Conforme é também possível observar a totalidade da
água captada é subterrânea e tem aumentado bastante nos últimos anos, em parte
para responder ao aumento verificado da população, outra parte da água distribuída
é tratada por Posto de Cloragem e posteriormente distribuída. A captação,
Unidade: €
Inferior ao 1ºciclo do ensino
básico
1º ciclodo ensino
básico
2º ciclodo ensino
básico
3º ciclodo ensino
básico
Ensinosecundário
Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento
Portugal 1 034,2 658,0 741,4 756,7 850,5 1 093,3 1 821,9 1 950,1 2 005,9 2 227,2
Grande Lisboa 1 365,5 688,5 805,5 879,1 998,5 1 318,2 2 165,7 2 296,1 2 366,9 2 286,0
Península de Setúbal 1 032,9 655,3 810,5 848,9 910,2 1 045,3 1 767,7 1 856,2 1 827,0 1 899,9
Montijo 919,9 613,6 757,7 805,2 794,2 962,8 1 754,8 1 625,7 1 895,3 1 650,2
N o ta: Os dados dizem respeito a trabalhadores por conta de outrem a tempo completo com remuneração completa. O total inclui trabalhadores com nível de habilitação desconhecido.F o nte: M inistério da Solidariedade e da Segurança Social, Quadros de Pessoal.
Total
Nível de habilitações
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
Unidade: N.º
Inferior ao1º ciclo
do ensinobásico
1º ciclodo ensino
básico
2º ciclodo ensino
básico
3º ciclodo ensino
básico
Ensinosecundário
Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento
Portugal 2 175 028 23 142 389 367 401 905 513 527 498 484 47 576 268 447 16 081 3 564 Grande Lisboa 580 178 4 893 75 007 63 937 121 968 165 182 18 124 117 306 7 276 1 364 Península de Setúbal 109 383 1 065 17 382 16 482 30 932 28 724 2 354 10 677 594 95
Montijo 8 146 136 1 503 1 313 2 168 2 029 144 705 38 7
N o ta: Os dados dizem respeito a trabalhadores por conta de outrem a tempo completo com remuneração completa. O total inclui trabalhadores com nível de habilitação desconhecido.
F o nte: M inistério da Solidariedade e da Segurança Social, Quadros de Pessoal.
Total
Nível de habilitações
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
abastecimento e tratamento de água é realizado pelos Serviços Municipalizados de
Água e Saneamento da Câmara Municipal do Montijo.
Quadro 29 – Abastecimento de Água 2007/2009
7.2 Consumo de Água
As estatísticas apresentadas nos últimos anos revelam apenas o consumo de água
para uso doméstico que corresponderam a 135l/hab, 113l/hab e 113l/hab,
respetivamente em 2007, 2008 e 2009, e têm relação entre o volume de água
captada e consumida pela população abrangida pelo abastecimento.
Não existindo dados disponíveis para calcular o consumo de água per capita do setor
doméstico no território nacional resta-nos apenas a comparação entre o concelho do
Montijo e as NUTS III da sua zona de influência, o que nos permite verificar que o
consumo por habitante. Assim, e com os dados disponíveis é possível verificar que o
consumo de água por habitante, no setor doméstico, é bastante superior ao
verificado nas NUTS III, com 58l/hab e 80l/hab respetivamente.
Quadro 30 – Consumo de Água Abastecida pela Rede Pública 2007/2009
Águas desuperfície
Águassubterrâneas
Estação detratamentode água
(ETA)
Posto decloragem
(PCL)
%
2007 3 930 0 3 930 1 716 0 1 716 902008 4483 0 4483 4487 0 4487 962009 4 684 0 4 684 3 470 0 3 470 97
Sistemaspúblicos de
abastecimentode água
milhares de m3
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
Montijo
F o nte: INE, I.P., Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais | VertenteFísica e de Funcionamento (INSAAR|VFF).
Água captada Água tratada
Total
Origem do caudal
Total
Tipo de instalação de
Unidade: milhares de m3
DomésticoComerciale serviços
Industrial Outros m3
Portugal x x x x x x
Grande Lisboa 171 012 118 755 0 11 166 41 090 58
Península de Setúbal 63 273 62 958 0 228 87 80
Montijo 4 569 4 569 0 0 0 113© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
F o nte: INE, I.P., Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais | Vertente Física e deFuncionamento (INSAAR|VFF).
N o ta: Dados administrativos da base de dados INSAAR (Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água eÁguas Residuais) administrada pelo Instituto da Água (INAG, I.P.).A rubrica "Outros consumos" inclui todos os tipos de consumo não previstos nas rubricas anteriores (segurança contraincêndios, lavagem de rua, rega, etc.).Não fo i possível obter os dados relativos a alguns municípios pelo que alguns dos to talizadores se encontram subavaliados.
Consumo de água
TotalTipo de uso
Consumo deágua dosector
doméstico porhabitante
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
31
7.3 Drenagem e Tratamento de Águas Residuais
Quanto à drenagem e tratamento de águas residuais é possível verificar que
relativamente aos caudais de efluentes produzidos têm apenas de origem doméstica,
e a população servida por sistemas de drenagem de águas residuais ascende a 84%,
sempre inferior ao verificado nas NUTS III aqui em apreço. Já em relação aos caudais
tratados, e embora se verifique a mesma percentagem de população abrangida na
drenagem, esta é substancialmente superior à verificada na Península de Setúbal
(57%) e ligeiramente inferior à observada na Grande Lisboa (90%).
Quadro 31 – Drenagem e Tratamento de Águas Residuais 2007/2009
7.4 Recolha e Tratamento de Resíduos Urbanos
Existem dois tipos de recolha de resíduos, a diferenciada, realizada através de
contentores com separação de resíduos, e a indiferenciada, basicamente composta
por resíduos domésticos. Por outro lado existem também diferentes tipos de destinos a
dar aos resíduos, conforme sejam diferenciados ou indiferenciados. Tal como é possível
verificar, e em relação à recolha indiferenciada, o destino preferencial no concelho
do Montijo é o aterro, com uma pequena parte, cerca de 1%, destinada à valorização
orgânica. Já no que concerne à recolha seletiva de resíduos o destino a dar é a
reciclagem. De forma semelhante a Península de Setúbal tem práticas semelhantes
em relação à recolha e tratamento de resíduos ao que não é alheio o facto de
existirem estratégias comuns.
Doméstico Outros
Portugal x x x x x x
Grande Lisboa 138 827 128 945 9 882 97 157 425 90
Península de Setúbal 32 151 32 151 0 93 29 829 57
Montijo 2 776 2 776 0 84 3 555 84© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
F o nte: INE, I.P., Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais | Vertente Física e de Funcionamento(INSAAR|VFF); Inquérito às Organizações não Governamentais de Ambiente; Inquérito aos M unicípios - Protecção do Ambiente.
N o ta : Dados administrativos da base de dados INSAAR (Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais)administrada pelo Instituto da Água (INAG, I.P.).A rubrica "Consumo de água do sector doméstico por habitante" refere-se apenas à água abastecida pela rede pública.Não fo i possível obter os dados relativos a alguns municípios pelo que alguns dos to talizadores se encontram subavaliados.
Drenagem Tratamento
Pop. Servida porEstações de
Tratamento deÁguas Residuais
Caudais efluentes produzidos ÁguasresiduaistratadasTotal
Origem
Pop. Servida porSistemas de
Drenagem deÁguas Residuais
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
Contrariamente a Grande Lisboa pratica uma maior diversificação no destino a dar à
recolha de resíduos urbanos acrescentando a valorização energética na recolha
indiferenciada, e a valorização orgânica na recolha diferenciada.
Quadro 32 – Resíduos Urbanos por tipo de Recolha e Tipo de Destino 2009
7.5 Indicadores de Gerais de Ambiente
De forma mais abrangente e integrada a figura e o quadro que se seguem mostram
as condições atuais do ambiente no concelho.
Figura 8 – Abastecimento, Drenagem e Tratamento de Águas
AterroValorizaçãoenergética
Valorizaçãoorgânica
Reciclagem AterroValorizaçãoenergética
Valorizaçãoorgânica
Reciclagem
Portugal 5 496 267 4 779 411 3 341 707 1 082 831 354 873 0 716 856 0 0 68 641 648 214
Grande Lisboa 1 161 195 977 356 262 874 567 895 146 587 0 183 839 0 0 20 283 163 556
Península de Setúbal 481 630 449 512 414 472 0 35 040 0 32 117 0 0 0 32 117
Montijo 27 864 26 020 25 865 0 155 0 1 844 0 0 0 1 844
F o nte: INE, I.P., Estatísticas dos resíduos municipais
N o ta : A partir de 2007, os dados são provenientes do SIRAPA-M RRU (Sistema Integrado da Agência Portuguesa do Ambiente - M apa Integrado de Registo de Resíduos) da Agência Portuguesa do Ambiente.
© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
Unidade: t
Tipo de recolha
Total
Recolha indiferenciada Recolha selectiva
Total
Tipo de destino
Total
Tipo de destino
Gabinete de Estudos do Observatório do Cidadão do Montijo
33
Quadro 33 – Indicadores de Ambiente em 2009
Sistemaspúblicos de
abastecimentode água
Sistemas dedrenagem de
águasresiduais
Estações detratamentode águasresiduais
(ETAR)
Gestão deresíduos
Protecção dabiodiversidadee da paisagem
m3 N.º kg %
Portugal x x x x 1 45 317 12 107 517 13
Grande Lisboa 100 97 90 58 2 64 294 18 436 572 16
Península de Setúbal 99 93 57 80 1 43 554 9 814 607 7
Montijo 97 84 84 113 0 58 350 3 319 671 7© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
F o nte: INE, I.P., Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais | Vertente Física e de Funcionamento (INSAAR|VFF); Inquérito às Organizações não Governamentais deAmbiente; Inquérito aos M unicípios - Protecção do Ambiente.N o ta : Dados administrativos da base de dados INSAAR (Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais) administrada pelo Instituto da Água (INAG, I.P.).A rubrica "Consumo de água do sector doméstico por habitante" refere-se apenas à água abastecida pela rede pública.Não fo i possível obter os dados relativos a alguns municípios pelo que alguns dos to talizadores se encontram subavaliados.
Despesas dos municípiospor 1 000 habitantes Resíduos
urbanosrecolhidos
porhabitante
Proporção deresíduosurbanos
recolhidosselectivamente
€
População servida porConsumo de
água dosector
domésticopor habitante
%
Organizaçõesnão
governamentaisde ambiente
(ONGA) por 100mil habitantes
Caraterização Socioeconómica do Concelho do Montijo
8 ANEXOS
Quadro 34 – Listagem Códigos das Atividades Económicas
Quadro 35 – VAB nas Empresas por Município da Sede
Unidade: milhares de euros
A03 B C D E F G H I J L M N P Q R S
Portugal 180 951 538 615 16 714 644 3 635 738 1 136 324 9 500 759 16 817 984 6 457 574 3 389 019 5 461 929 2 017 982 4 819 595 4 456 869 773 281 5 205 525 827 607 801 686
Grande Lisboa 17 478 42 413 3 308 200 2 546 051 407 744 2 893 755 7 240 968 3 572 798 1 315 134 4 661 009 847 161 2 836 136 2 988 956 322 521 1 525 107 399 050 293 561 Península de Setúbal 14 210 7 311 969 813 24 249 62 479 496 646 626 321 251 007 106 191 110 694 69 862 170 601 171 396 69 171 275 050 19 000 62 496
Montijo ... ... 48 887 ... 1 737 19 072 40 499 68 327 5 526 1 690 3 973 9 869 13 081 2 316 6 946 950 3 614© INE, I.P., Portugal, 2011. Informação disponível até 30 de Setembro de 2011.
F o nte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas.
N o ta: O âmbito da informação do SCIE exclui as divisões 01 e 02 da secção A, bem como as secções K, O, T e U da CAE-Rev.3.
Valor acrescentado bruto nas empresas por município da sede, segundo a CAE-Rev.3, 2009