CULTURA DA

CANA-DE-AÇÚCAR

BOTÂNICA

E

MORFOLOGIA

CANA-DE-AÇÚCAR

CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA ANTIGA E ATUAL

Especificação Engler (1887) Cronquist (1981

DIVISÃO Angiospermae Magnoliophyta

CLASSE Monocotyledoneae Liliopsida

ORDEM Glumiflorae Cyperales

FAMÍLIA Gramineae Poaceae

TRIBO Andropogoneae Andropogoneae

SUBTRIBO Saccharininae Saccharininae

GËNERO Saccharum Saccharum

ESPÉCIE Saccharum officinarum Saccharum officinarum

Saccharum barberi Saccharum barberi

Saccharum robustum Saccharum robustum

Saccharum spontaneum Saccharum spontaneum

Saccharum sinensis Saccharum sinensis

Saccharum edule Saccharum edule

ORIGEM DAS ESPÉCIES

S. officinarum, S. robustum, S. edule - Oceania,

Nova Guiné.

S. sinense - Ásia, China.

S. spontaneum - Sudeste da Ásia, sudeste da África;

Ilhas do pacífico.

S. barberi - Índia.

CANA-DE-AÇÚCAR

ORIGEM DAS ESPÉCIES

S. officinarum: teor de açúcar, % de fibra

canas nobres. Colmos grossos (3,5 cm ). Mais

exigentes (clima e solo).

S. spontaneum: canas selvagens. Colmos curtos e

finos. teor de fibra. Sem valor industrial.

S. sinensis: vegeta bem em solos pobres e secos.

Colmos finos ( 2,0 cm ), compridos, com

internódios alongados e fibrosos.

CANA-DE-AÇÚCAR

ORIGEM SUPOSTA DAS ESPÉCIES

S. barbieri: dá origem a variedades precoces, com

teor médio de sacarose, % de fibra, resistente ao

frio.

S. robustum: cana selvagem que se adapta a

diversas condições ambientais. Canas altas (10 m).

teor de sacarose, % de fibras.

OBS: AS VARIEDADES DE CANA UTILIZADAS NO BRASIL E

NO MUNDO COMERCIALMENTE SÃO HÍBRIDAS DO GÊNERO

Saccharum ssp.

CANA-DE-AÇÚCAR

O QUE SE BUSCA OU ESPERA DA

VARIEDADE

PRODUTIVIDADE – TONELADA DE COLMO POR

HECTARES

QUALIDADE – BAIXA FIBRA E ALTO TEOR DE

SACAROSE

LONGEVIDADE – VÁRIOS CORTES COM BOA

PRODUTIVIDADE E TEOR DE SACAROSE

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR APRESENTA

METABOLISMO FOTOSSINTÉTICO

C4

APRESENTA MAIOR TAXA FOTOSSINTÉTICA

E EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO E RESGATE

DE CO2

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

DESENVOLVIMENTO EM FORMA DE TOUCEIRA

PARTE SUBTERRÂNEA

RAÍZES E RIZOMAS

PARTE AÉREA

COLMOS, FOLHAS, INFLORESCÊNCIAS E FRUTOS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

RAÍZES

FASCICULADAS OU EM CABELEIRAS

80% DAS RAÍZES ATÉ 50 cm PROFUNDIDADE

60% ATÉ 20 A 30 cm DE PROFUNDIDADE

(DISTRIBUIÇÃO PODE MUDAR COM VARIEDADE)

CANA-DE-AÇÚCAR

RAÍZES

CANA-DE-AÇÚCAR

FONTE: VASCONCELOS DE DINARDO-MIRANDA (2006)

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

RAÍZES

À PRINCÍPIO TRÊS TIPOS DE RAÍZES FORMAM O

SISTEMA RADICULAR (EVANS, 1935)

- RAÍZES DE SUPERFÍCIE – CRESCEM

LATERALMENTE A PARTIR DA REGIÃO RADICULAR

DOS TOLETES, MAIS FINAS E COM BOA

RAMIFICAÇÃO

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

RAÍZES

À PRINCÍPIO TRÊS TIPOS DE RAÍZES COMPUNHAM

O SISTEMA RADICULAR (EVANS, 1935)

- RAÍZES DE SUSTENTAÇÃO – EMERGEM DOS

BROTOS JOVENS, GROSSAS ATINGINDO A

PROFUNDIDADE DE 1,5 M

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

RAÍZES

À PRINCÍPIO TRÊS TIPOS DE RAÍZES COMPUNHAM

O SISTEMA RADICULAR (EVANS, 1935)

- RAÍZES DE CORDÃO: FORMADAS POR

AGLOMERAÇÃO DE RAÍZES VERTICAIS

CANA-DE-AÇÚCAR

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

3,02,01,00,01,02,03,0

Distância do centro da touceira (m )

Pro

fun

did

ad

e (

m)

Raizes-cordão

Raizes de

sustentação

Raizes

superficiais

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

RAÍZES

ATUALMENTE TEM-SE MAIOR DIFICULDADE DE

SEPARAR RAÍZES DE SUPERFÍCIE DE RAÍZES DE

SUSTENTAÇÃO E RARAMENTE SE NOTAM AS

RAÍZES DE CORDÃO, MAS AS FUNÇÕES, COMO EM

OUTRAS CULTURAS, É SUSTENTAÇÃO E

ABSORÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

RAÍZES

A ARQUITERURA DO SISTEMA RADICULAR

TAMBÉM MUDA DE ACORDO COM A IDADE DA

PLANTA, TANTO ENTRE CICLOS COMO DENTRO

DO MESMO CICLO.

CANA PLANTA X CANA SOCA

CANA-DE-AÇÚCAR

FONTE: VASCONCELOS DE DINARDO-MIRANDA (2006)

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

FONTE: SCARPARI E BEAUCLAIR (2006)

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

PARTE AÉREA

CAULE – COLMOS COM NÓS E ENTRENÓS

FOLHAS – LÂMINA E BAINHA

FLORES – PLUMAS

FRUTOS – CARIOPSES

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

PARTE AÉREA

COLMOS

CILÍNDRICO,

ERETO; SEMI-ERETO; DECUMBENTE;

SUPORTE PARA FOLHAS E PANÍCULAS

FIBROSO, RICO EM AÇÚCAR

SUCESSÃO DE NÓS E ENTRENÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

PARTE AÉREA

COLMOS – NÓS E ENTRENÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

PARTE AÉREA

COLMOS – NÓS E ENTRENÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

PARTE AÉREA

COLMOS

CILÍNDRICO

PODEM SER CLASSIFICADOS AINDA COMO

FINO < 2,0 CM DE Ø

MÉDIO 2,0 A 3,0 CM DE Ø

GROSSO > 3,0 CM DE Ø

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

PARTE AÉREA

COLMOS

POSSUEM NÓS E ENTRENÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS - GEMAS

CADA NÓ TEM UMA GEMA

DISPOSTA ALTERNADAMENTE

PROTEGIDA PELA BAINHA DAS

FOLHAS

POSSUI PORO GERMINATIVO

QUE ORIGINA UM NOVO COLMO

APRESENTA-SE EM

DIFERENTES FORMATOS E

PODE POSSUIR PELOS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS - GEMAS

DIFERENTES FORMATOS E PODE POSSUIR PELOS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS - GEMAS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS – CICATRIZ FOLIAR

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

NÓS – CICATRIZ FOLIAR

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

ENTRENÓS

Internódio ou entrenó

Fica entre dois nós

apresentando formas bastante

variadas

Apresenta a região cerosa.

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

ENTRENÓS

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

FOLHAS

Lâmina foliar, bainha e colar

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA - FOLHAS

Lâmina foliar, bainha e colar

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA

FOLHAS

A folha é ligada ao colmo na região do nó, formando

duas fileiras opostas e alternadas

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA - INFLORESCÊNCIA

CANA-DE-AÇÚCAR

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA – SEMENTES - CARIOPSE

CANA-DE-AÇÚCAR

MORFOLOGIA – SEMENTES - CARIOPSE