Download - Campo Aventura - Erva Daninha
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Aos jovens da 3ª e 4ª Geração do Projeto Percursos Alternativos - Programa Escolhas
Aos técnicos e a todas as pessoas que colaboraram na concretização do Campo Aventura e Quinta Pedagógica “Erva Daninha”
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Introdução
tualmente, a preocupação com a prática do desporto tem vindo a aumentar
na maioria dos portugueses, uma vez que o desporto permite obter benefícios
ao nível físico (circulação sanguínea, crescimento dos tecidos nos músculos e
nos ossos) e mental (autoestima, alivio da fadiga provocada pela tensão
nervosa e pela vida sedentária).
A forma como as pessoas praticam exercício físico é bastante variada, pois a
oferta também é enorme. Deste modo, a prática desportiva pode ser realizada através
do desporto indoor, no ginásio, e outdoor, nomeadamente o desporto aventura e o
desporto de natureza. Este abrange várias modalidades que podem ser encontradas e
praticadas no Campo Aventura da “Erva Daninha – Quinta Pedagógica da Barafunda”.
Benedita, a maior freguesia em termos populacionais do Município de
Alcobaça, detém a necessidade de ter uma ação mais direta em termos sociais com o
enfoque nas crianças e jovens na sua integração na comunidade. Desta forma os
jovens do Projeto Percursos Alternativos – 3ª geração, a Associação Barafunda
AJCSS, juntamente com os seus parceiros empresariais e outras entidades oficiais
formalizaram em jeito de parceria o projeto com o nome de “Erva Daninha” que tem
como objetivo colmatar as necessidades, sociais, ambientais e físicas desportivas por
parte da população em geral, sendo que os mais jovens são a o “target” principal, bem
com a promoção do desenvolvimento social, ambiental e territorial.
Pretende-se colmatar, também, a necessidade da prática de Desporto
Aventura/Natureza, aleada à inclusão social e à formação não-formal, por parte da
população jovem. Esta necessidade foi percebida através do contato direto com este
público existente ao longo dos programas existentes na Barafunda AJCSS,
nomeadamente nos “Percursos Alternativos” – Programa Escolhas.
O envolvimento das crianças e jovens na execução do Projeto “Erva Daninha”
era um dos requisitos mais importantes, sendo que a necessidade de envolver estes
jovens em práticas diárias saudáveis de desporto e de crescimento social era mais um
dos objetivos principais.
Detetadas as necessidades, a prática de Desporto Aventura/Natureza e a
necessidade de envolvência das crianças e jovens em boas práticas, surgiu então o
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Projeto Quinta Pedagógica e Campo Aventura “Erva Daninha”, um projeto que
envolve crianças, jovens e adultos na criação, manutenção e promoção de um Campo
Aventura, de uma Horta Biológica e de um espaço onde se poderá promover a
inclusão social partilhando os saberes dos mais velhos para proveito e crescimento
dos mais novos.
O presente recurso não substitui de forma alguma a necessidade de
deslocação a um outro Campo Aventura, no sentido de melhor apreender o que aqui é
exposto de forma bastante sintética e esquemática.
Trata-se de um manual plenamente em construção e reajustamento, numa
relação interativa com os potenciais utilizadores/construtores de outros projetos de
Campo Aventura, numa despectiva de formação permanente e ao longo da vida.
Não foi indicado a Quinta Pedagógica “Erva Daninha” e a sua componente
agrícola, uma vez que é nosso interesse que o mesmo venha a constituir outro
recurso, criado não unicamente pela Barafunda AJCSS através do projeto Percursos
Alternativos, mas conjuntamente, com outras entidade/organizações que trabalhem a
agricultura pedagógica.
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Enquadramento
1.1- Enquadramento Concetual do Recurso
De forma a entendermos as demais atividades existentes na “Erva Daninha”,
para que ao longo desta exposição percebamos de como, onde e a razão de ser deste
projeto, teremos de enquadrar alguns dos seus conceitos:
Desporto - segundo a Carta Europeia do Desporto” assinada em maio de 1992 na7º
Conferência em Rhodes (Art.2º-ponto 1),
“Todas as formas de atividades físicas que, através de uma participação
organizada ou não, têm por objetivo a expressão ou o melhoramento da
condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a
obtenção de resultados na competição a todos os níveis.”
Desporto Natureza - segundo o Decreto-Lei n.º47/99, de 16 de Fevereiro:
“Aquele cuja prática aproxima o homem da natureza de uma forma saudável e
seja enquadrável na gestão das áreas protegidas e numa política de
desenvolvimento sustentável” (art. 2º).
O Decreto-Lei n.º47/99, de 16 de Fevereiro (alterado pelo DL n.º56/2002, de 11
de Março), regula o turismo de natureza, considerando “Atividades de desporto
de natureza” todas as atividades que sejam praticadas em contacto direto com
a natureza e que, pelas suas características, possam ser praticadas de forma
não nociva para a conservação da natureza” (Art.9º).
Atividades e Serviços de Desporto na Natureza - segundo o Decreto-Lei n.º47/99, de
16 de Fevereiro:
• Pedestrianismo
• Montanhismo
• Orientação
• Escalada
• Rapel
• Espeleologia
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• Balonismo
• Parapente
• Canoagem
• Hipismo
• Asa delta sem motor
• Bicicleta Todo o Terreno (BTT)
• E outros desportos e atividades de lazer cuja prática não se mostre nociva
para a conservação da natureza (Art.3º).
Horta Biológica - A Comissão Europeia define agricultura biológica como “um sistema
agrícola que procura fornecer ao consumidor alimentos frescos, saborosos e
autênticos ao mesmo tempo que se respeita os ciclos de vida da Natureza e do meio
Ambiente.”
De forma a conseguir-se implementar uma horta biológica terá que se ter em
conta as boa práticas e estabelecer objetivos bem definidos para reduzir ao máximo o
impacto humano no meio ambiente e nos produtos plantados para uma produção de
forma natural.
Imagem 1: Logótipo da União Europeia – Produtos Biológicos
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1.2- Enquadramento Geral
O Projeto Quinta Pedagógica e Campo Aventura “Erva Daninha” está
inserido na Associação Juvenil e Cultural de
Solidariedade Social – Barafunda e tem
como missão, gerir profissionalmente, numa
ótica intergeracional e multidisciplinar,
atividades do terceiro setor de forma a
potenciar o desenvolvimento sustentável
(pessoas, organização e territórios).
De acordo com os seus estatutos, tem como objetivos:
• O desenvolvimento de atividades de apoio a crianças e jovens, à sua
arte e criatividade, tendo em conta a sua inserção social;
• A informação, formação, educação e cultura de indivíduos,
independentemente de idade e sexo, com particular destaque para o
social económica ou culturalmente desfavorecidos;
• A participação ativa em iniciativas de desenvolvimento local.
As principais áreas de intervenção do projeto Quinta Pedagógica e Campo
Aventura “Erva Daninha”, são o voluntariado e a intervenção social e comunitária. Tem
como objetivo principal a promoção para a inclusão social de crianças e jovens de
âmbitos socioeconomicamente desfavorecidos, cruzando o encontro intergeracional
em contexto de voluntariado.
A continuação de criação da Quinta Pedagógica e Campo Aventura “Erva
Daninha”, é uma das principais missões. Um espaço de expressão pessoal, corporal e
social, onde através do desporto natureza as crianças, jovens, e seniores possam
desenvolver competências essenciais ao seu desenvolvimento saudável e seguro,
respeitando sempre o meio envolvente, apelando ao voluntariado.
Imagem 2: Entrada da Quinta Pedagógica e Campo Aventura – “Erva Daninha”
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O espaço onde está inserido o projeto situa-se numa zona florestal da
Freguesia da Benedita, localizada perto do centro da vila – cerca de 500 metros das
escolas. Ocupa um espaço de 3.000m2. O percurso indicado a vermelho na imagem
nº3, representa o percurso feito por veículos, apresentando boas acessibilidades da
vila até ao campo aventura, qualquer automóvel, ou autocarro consegue chegar até á
sua entrada.
Na quinta pedagógica funciona a horta biológica e um espaço para a criação
de animais, cuidado por voluntários idosos, que transmitem todo o saber aos mais
jovens.
No campo aventura, está em funcionamento a parede de escalada, a ponte,
paralelas e o slide, atividades dinamizadas voluntariamente por jovens.
O Projeto teve início em 2008, e no atual modelo terá o seu término em
Dezembro em 2012, posteriormente, está previsto os jovens continuarem a explorar o
espaço. As principais entidades parceiras são o Agrupamento de Escolas da Benedita,
o Externato Cooperativo da Benedita, a Junta de Freguesia da Benedita, a Comissão
de Proteção de Crianças e Jovens de Alcobaça e a Associação de Desenvolvimento
Empresarial da Benedita.
Atualmente, na sua organização estão envolvidos 20 jovens e 10 seniores
voluntários. Desde 2008 até ao presente a Quinta Pedagógica e Campo Aventura já
recebeu cerca de 950 crianças e jovens, estando previsto até ao final de 2012 receber
no total 1300 crianças e jovens.
Imagem 3: Mapa Vila da Benedita
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Este projeto está dividido em três áreas onde as crianças/jovens, numa
intervenção de formação não formal, aprendem fazendo, aprendem ouvindo os
voluntários adultos e crescendo vendo uma obra sua ser reconhecida por toda a
comunidade, visualizando ainda a sua rentabilização ao longo dos anos sendo feita
por outros jovens com as mesmas idades, tal como eles começaram, mantendo as
mesmas necessidades e vontades de crescer e aprender e sabendo que contribuíram,
também eles para o crescimento de outros. Essas áreas são, o Campo Aventura,
Horta Biológica e as Colunas de Terra.
• Campo Aventura – Prática de desporto aventura e desporto natureza. Aqui
estão à disposição das crianças, jovens e comunidade, modalidades como a
Ponte/Paralelas, Escalada/Rapel, Slide, Manobra de Cordas, Tiro com Arco e
Minigolfe;
• Horta Biológica – Plantada pelas crianças e jovens com o apoio voluntário
de adultos da comunidade, esta horta contém anualmente uma vasta plantação de
legumes que são produzidos na terra de forma natural. Alface, Alho Francês, Couves,
Tomate, Feijão-Verde, Cebolinho, Cenouras, Pepinos, Cebolas, Ervilhas e Nabos,
estes são alguns produtos que são produzidos neste espaço.
A quinta Pedagógica conta ainda com vários animais que são acompanhados pelas
crianças/jovens assim como também com voluntários sénior que diariamente
monitorizam o crescimento destes animais e legumes. Os animais presentes na quinta
neste momento são: Patos, Galinhas, Galos, Ovelhas e Cabras;
•“Colunas de Terra” – Monumento construído à natureza. Este espaço foi
construído pelas crianças, jovens e comunidade e é aproveitado para vários eventos,
desde piqueniques, conversas entre outros.
Este é um projeto que tem impacto nas três componentes da Sustentabilidade,
sendo estas, a componente Ambiental, a Componente Económica e a Componente
Social.
Assim na componente ambiental, o projeto conta com a preservação e
aproveitamento da natureza, rentabilizando a sua matéria-prima ao máximo através
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- Plantação de legumes biológicos regados pelo riacho que passa pelo campo
onde se encontra a “Erva Daninha”;
- Utilização da madeira existente para construir as estruturas dos aparelhos
desportivos;
- Utilização do barro existente para construir as Colunas de Terra;
- Utilização de luz natural, não existindo eletricidade, contribuindo assim para
um ambiente limpo, com 0% de emissão de CO2.
O Projeto demonstra desta maneira às crianças e jovens que existem várias
formas de divertimento, produção e cultura que são ambientalmente mais favoráveis
para o nosso planeta e que não é necessário recorrer a sistemas poluentes e não
sustentáveis. Pretende-se alertar e responsabilizar as gerações futuras para um
mundo com maior sustentabilidade com práticas e atividades diárias mais saudáveis,
ambientalmente e socialmente.
Na componente económica o projeto detém parceiros como entidades oficiais e
empresariais que asseguram encargos das respetivas áreas, o voluntariado dos
jovens e seniores, o valor das entradas dos participantes e a venda dos produtos
biológicos produzidos são uma fonte de rendimentos que ajuda a sustentar e manter o
projeto.
Na componente social procura-se a promoção da/o:
- Inclusão social;
- Incentivo ao voluntariado;
- Responsabilização e Organização dos jovens dinamizadores;
- Interação intergeracional.
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2- Implementação do Projeto
Os jovens envolvidos no projeto, numa primeira fase conheceram e praticaram
algumas das modalidades de desporto natureza, que são ainda pouco incentivadas
em Portugal, mas há muito trabalhadas em outros países da Europa. Nesta primeira
fase, mais formativa, os jovens conheceram algumas das várias estruturas existentes,
de modo a perceberem a sua funcionalidade, adequação ao território aos materiais
que a constituem. Numa segunda fase, construíram com a ajuda de profissionais da
área, bem como os voluntários seniores, as referidas estruturas. Numa terceira fase,
após a conclusão do Campo Aventura, os jovens voltaram a ter formação, no sentido
de aprenderem a utilizar todas as estruturas do mesmo, para que, na quarta fase do
projeto, se possa alargar a oferta do campo aventura, consolidando deste modo, o
objetivo final do projeto: a criação de uma Associação Juvenil de Desporto Aventura.
A articulação com algumas escolas do Concelho de Alcobaça, através de
convites, foi o passo seguinte. Deste modo, tem sido possível demonstrar às crianças
e jovens os benefícios de atividades realizadas ao ar livre. Estas atividades poderão
ser incluídas no currículo escolar, por exemplo, em Ciências da Natureza e estudo do
Meio, poderão ser realizadas aulas práticas na horta biológica, e em Educação Física,
poderão ser realizados exercícios físicos nos aparelhos do campo aventura. O reforço
e coesão do espirito de turma são úteis e realizáveis através das atividades propostas,
uma vez que estas permitem a interação entre os vários elementos de grupo, podendo
também, adquirir diversas competências socias, nomeadamente, a responsabilidade, o
espirito de equipa, a preocupação com o próximo. A nível individual, eleva a
autoestima, o bem-estar físico, a motivação, a atenção/concentração, entre outras.
Com o objetivo de atrair mais participantes ao campo aventura,
designadamente, grupos de funcionários de empresas, grupos de campos de férias,
grupos de seniores ou mesmo população em geral, com vista à sua sustentabilidade,
foi elaborado um plano de comunicação que está integrado no plano de marketing da
Associação – folhetos, cartazes, jornais; na web: newsletters, Facebook, blog e site da
Associação.
No que concerne, ao financiamento para a construção do campo, os jovens e
técnicos do projeto Percursos Alternativos, recorreram a candidaturas e concursos
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existentes. O espaço foi cedido por uma entidade particular, para a aquisição do
material de construção, e material de segurança o projeto viu aprovada a sua
candidatura no concurso “Muda o Bairro” do Programa Escolhas, e do Programa de
Apoio às Infraestruturas, do Instituto Português da Juventude. Os fundos para o
financiamento da manutenção dos aparelhos e materiais de segurança, provêm das
receitas das entradas dos participantes, bem como das diversas candidaturas a
programas de apoio a infraestruturas.
2.1 – Apresentação das atividades da Quinta Pedagógica e Campo
Aventura “Erva Daninha”
A “Erva Daninha” oferece ao seu público uma panóplia de atividades que tem
como objetivo principal a promoção da inclusão social de crianças e jovens de âmbitos
socioeconomicamente desfavorecidos, cruzando o encontro intergeracional em
contexto de voluntariado, tal como foi referido anteriormente.
Esta é uma necessidade, detetada através das atividades e projetos desenvolvidos
pela Barafunda AJCSS, onde se sentiu a falta de um espaço onde se praticasse
atividades de Desporto Aventura/Desporto Natureza.
Assim, as atividades existentes neste campo são:
Ponte/Paralelas - A Ponte é uma modalidade que consiste em
passar de um ponto a outro através de apoios que estão
suspensos no ar. Esta travessia realiza-se por uma criança/jovem
de cada vez, para evitar a oscilação da mesma.
No seguimento da ponte, pode-se optar por
realizar as Paralelas, cujo objetivo é progredir em
altura num determinado circuito com o corpo de
forma paralela;
Imagem 4: Criança a fazer a travessia da Ponte
Imagem 5: Jovens no Aparelho Paralelas
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Escalada/Rapel - Escalada é uma
modalidade onde se pretende alcançar o
cimo de um rochedo, falésia, montanha
ou estrutura artificial, recorrendo a força
e resistência dos membros e à
capacidade de equilíbrio e controlo
corporal (adaptado de Guia dos Desportos
da Natureza, DECO).
Ao chegar ao cimo é necessário descer, através da técnica
de Rapel, que consiste em colocar os pés contra a parede e esticar as pernas dando
saltos consecutivos até chegar ao chão.
Slide - O Slide é uma modalidade que permite
percorrer distâncias entre dois pontos sem
colocar os pés no chão, sendo o ponto de
chegada mais baixo que o ponto de partida.
Manobras de Cordas - As manobras de
cordas têm diferentes objetivos conforme o
aparelho que for montado. No caso da ponte
de lianas o objetivo é passar de um ponto a
outro com os pés na corda que está suspensa
no ar e segurando-se com as mãos nas lianas.
Tiro ao Arco - O tiro com arco é uma atividade de
fácil montagem. Começa-se por colocar a fita
balizadora, como forma de delimitar o local da
atividade. De seguida coloca-se o alvo no local
Imagem 6: Prática de Escalada
Imagem 8: Criança a praticar Slide
Imagem 9: Travessia através de Manobras de cordas
Imagem 10: Prática do tiro ao Arco
Imagem 7: Prática de Rapel
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pretendido, monta-se o arco e vê-se a distância necessária para que os participantes
possam acertar no mesmo. Na colocação do alvo é muito importante verificar se o que
está por detrás pode ser atingido por flechas.
Minigolfe - O Minigolfe é um desporto de origem
britânica que surgiu como alternativa ao golfe, no
sentido de estar mais acessível a uma secção
mais elitista da sociedade do século XX. Consiste
no arremessar uma bola por ação de um taco a
partir de uma marca de saída, para que essa se
desloque e ultrapasse um obstáculo ou série de
obstáculos até permanecer estática num pequeno
buraco. O objetivo principal prende-se na colocação
da bola no buraco com o mínimo de ações criadas pelo taco, designadas tacadas.
Designa-se por pista a junção dos elementos obstáculo, marca de saída e buraco,
assentes numa base rígida.
O Minigolfe tal como outras modalidades desportivas obedece a normas
internacionais standard. Sendo assim existe a World MinigolfSport Federation ( WMF ),
que publica um Handbook ( Regulamento Técnico ) a ser seguido por todos os atletas
e clubes de Minigolfe. A Federação Portuguesa de Minigolfe, traduziu este
Regulamento Técnico, criando ainda um Regulamento Geral de Provas, um
Regulamento Anti-Dopagem, um Regulamento Disciplinar e um Regulamento de
Prevenção e Controlo da Violência.
Horta-Biológica – Refere-se à produção de
alimentos como eram produzidos antigamente, não
usando produtos quimicos e nem alterando os
produtos geneticamente.
Imagem 11: Campo de Minigolfe
Imagem 12: Produtos Biológicos
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Os produtos que são produzidos de uma
forma biológica são:
• Alimentos mais saborosos, sem pesticidas
ou hormonas;
• Alimentos amigos do ambiente, sem técnicas
de produção que contaminem o solo.
A horta biológica é o espaço de perfeita simbiose
entre o agricultor e a terra.
2.2 - Atividades da Quinta Pedagógica e Campo Aventura “Erva Daninha”
Para a construção das Quinta Pedagógica,
inicialmente necessitamos de um espaço, de apoios de
parceiros e acima de tudo de crianças, jovens e
adultos voluntários para a execução do mesmo.
Nos pontos seguintes, serão expostas as formas
como foram construídas as atividades existentes na
“Erva Daninha”, assim como, também as formas de
segurança necessárias para se praticar todas
as modalidades existentes.
2.2.1 - Ponte/Paralelas
2.2.1.1 - Construção
Inicialmente seleciona-se o local mais
adequado para a montagem, tendo em
consideração as árvores existentes no local,
respeitando as autóctones e as de grande porte
(Imagem 14), bem como a elaboração de uma lista
exaustiva do material necessário para proceder à
Imagem 14: Quinta antes de ser Utilizada
Imagem 13: Produtos Biológicos
Imagem 15: Construção das Quatro bases em árvores
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respetiva construção do aparelho.
O segundo procedimento inicia-se com a construção das quatro “bases”
(plataformas de início, paragem e término), assentes nas árvores previamente
selecionadas (Imagem 16 e 17).
Material Necessário:
Imagem 16: Construção das Quatro bases em árvores
Imagem 17: Construção das Quatro bases em árvores
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Numa terceira fase, o cabo de aço é colocado de forma a contornar as quatro
árvores sucessivamente (imagem 5), uma de cada vez, num caso contínuo. Para
maior garantia de este não descair, torna-se necessário introduzir os “barrotes” e
“varão roscado” (seguro com anilhas e porcas) (imagem 6). Posteriormente, o varão
roscado corta-se para arrematar com folha de corte de ferro.
Materiais a utilizar: cabo de aço; barrotes; varão roscado; anilhas; porcas;
folha de corte de ferro.
Numa quarta fase, aplicam-se as tábuas (previamente furadas) de forma a
ficarem fixadas nos cabos realizando a estrutura (caminho) de passagem.
Imagem 32: Contorno do Cabo de Aço na Árvore
Imagem 33: Implementação dos Barrotes e do Varão Roscado
Imagem 35: Jovem a furar as Tábuas
Imagem 34: Corte de Tábuas
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Materiais a utilizar: berbequim, chave-inglesa e serra cabos (como se
reaproveita bastante madeira de árvores cortadas, é necessário proceder ao
tratamento da madeira antes da sua colocação no cabo).
Imagem 36: Tábua fixada no Cabo de Aço
Imagem 37: Realização da Estrutura de Passagem
Imagem 38: Paralelas Imagem 39: Ponte
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2.2.1.2 - Segurança
No que concerne à segurança, os monitores devem:
1. Fazer um pequeno briefing aos participantes;
2. Equipar o participante com arnês e capacete (apertar primeiro na cintura,
ao nível do ilíaco e só depois nas pernas);
3. Colocar a longe com os três mosquetões e a roldana no arnês e explicar a
utilização deste material;
4. Questionar o participante sobre a realização de todo o circuito de aparelhos
ou apenas da ponte para se poder explicar os procedimentos nas paralelas;
5. Confirmar e reconfirmar se o mosquetão de segurança se encontra
trancado. O esquecimento é comum e pode
ter consequências graves;
6. Todos os técnicos devem prender o cabelo.
7. Os monitores devem assegurar-se de que o material que necessitam para o
correto cumprimento das suas funções está em perfeito funcionamento e
deixá-lo nas melhores condições;
8. Os monitores devem ter em conta que a atividade deve ser previamente
montada de modo a que esteja tudo preparado antes de os participantes
chegarem;
9. Não é permitido fumar;
10. O uso do telemóvel só é permitido fora dos horários das atividades;
11. As regras e normas deverão ser cumpridas;
12. Quem não cumprir estas regras e normas será convidado a não monitorizar
as restantes atividades.
Imagem 40: Monitor a equipar jovem
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No que concerne à segurança, aos participantes devem:
1. Realizar o circuito apenas com autorização e supervisão dos
técnicos;
2. A realização do circuito deve ser feita apenas por uma pessoa de
cada vez;
3. Respeitar todas as indicações dadas pelos técnicos;
4. Os participantes que realizarem o circuito das paralelas deverão ter
um cuidado especial no manuseamento dos mosquetões, pois
devem verificar sempre se estes se encontram fechados, e um
cuidado especial no manuseamento da longe, pois devem estar
sempre autosseguros;
5. Todos os participantes devem prender o cabelo;
6. Usar sempre o arnês e o capacete durante todo o circuito de
aparelhos.
7. Os participantes devem apresentar-se pontualmente nas atividades;
8. Seguir à regra todas as indicações dos monitores responsáveis;
9. Não é permitido fumar;
10. O uso do telemóvel só é permitido fora dos horários das atividades;
11. As regras e normas deverão ser cumpridas;
12. Quem não cumprir estas regras e normas será convidado a não
participar nas restantes atividades.
Prática da Ponte
Imagem 41: Prática de Paralelas
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2.2.1.3 – Dinamização
Para a dinamização dos aparelhos ponte e paralelas, são necessários dois
monitores, o primeiro posicionado na ponte, e outro, posicionado entre a ponte e as
paralelas. Relativamente aos recursos materiais, são necessários:
• 6 mosquetões
• pera;
• 2 longes;
• 2 roldanas cadernais duplas;
• 1 par de luvas
O material deve de ser colocado no respetivo local pelos monitores, tendo este
uma lógica de implementação:
1. Coloca-se os três mosquetões de pera na longe;
2. Insere-se a roldana no cabo de aço;
3. O mosquetão de pera (que está na longe) põe-se na roldana e fecha-
se;
4. Os outros dois mosquetões de pera poem-se no cabo de aço para
não ficarem pendurados;
5. Repete-se o processo para a outra longe;
6. As luvas colocam-se na base que dá acesso às paralelas.
2.2.2- Escalada/Rapel
2.2.2.1 – Construção
Inicia-se a construção deste equipamento, montando-se a estrutura de
andaime (andaime tipo construção civil).
Imagem 42: Prática da Ponte
Imagem 43: Passagem da Ponte para as Paralelas
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Material a utilizar: pranchas; travessas e cruzetas.
No procedimento seguinte, fixam-se as placas de fibra às escadas andaime,
com recurso a parafusos e chave inglesa. As presas colocadas são fixadas nas placas
no final.
Material a utilizar: placas de fibra; parafusos e chaves.
É conveniente criar uma retaguarda na parede de escalada de acesso, que
pode ser em madeira, seguindo os procedimentos e medidas corretas à respetiva
inclinação (no caso da construção deste equipamento no Campo Aventura - Erva
Daninha, os jovens optaram por recorrer a técnicos especializados na área da
carpintaria e/ou serralharia). Esta escada possibilita aceder ao topo da escalada e daí
proceder à respetiva descida, cumprindo o regulamento/procedimento de segurança.
Imagem 46: Placas de Fibra (Frente do Aparelho Escalada/Rapel)
Imagem 44: Andaime (do tipo Construção)
Imagem 45: Andaime (do tipo Construção)
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Material Necessário:
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2.2.2.2 - Segurança
No que concerne à segurança, os Monitores devem:
1. Fazer um pequeno briefing aos participantes;
2. Criar zonas de segurança, preservando a integridade dos participantes e
dos materiais;
3. Usar sempre o arnês e o capacete, na montagem, nos ensaios e no
enquadramento da própria atividade;
4. Relativamente à resistência do material, devem ser cumpridas as normas
europeias afixadas em cada material específico;
5. Os materiais metálicos são fabricados em Zicral e sujeitos a grande
desgaste e utilização. No entanto, deve ser verificado o desgaste, fissuras e
deformações;
6. Confirmar e reconfirmar se o mosquetão de segurança se encontra
trancado. O esquecimento é comum e pode ter consequências graves;
7. Todos os monitores devem prender o cabelo;
8. O monitor que está a fazer a segurança deve estar afastado da parede de
forma a ter contacto visual sobre o participante;
9. Certificar (testar) sempre o aparelho antes de realizar a atividade;
10. Devemos respeitar, cumprir e fazer cumprir, as normas de segurança;
Pranchas Placas de Fibra
Barrotes Martelo
Imagem 62: Prática de Rapel
Imagem 61: Prática de Rapel
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No que concerne à segurança, os participantes devem:
1. Iniciar a atividade apenas com autorização prévia;
2. Respeitar todas as indicações dadas pelos técnicos;
3. Todos os participantes devem prender o cabelo;
4. Usar sempre o arnês e o capacete na realização da atividade;
5. Sentar e esticar as pernas antes de iniciar o rapel, dando saltos
continuamente.
Normas a respeitar relativamente às cordas:
1. Não pisar a corda;
2. Não colocar a corda em contato direto com o chão (utilizar sacos de
serapilheira, por exemplo);
3. Evitar as descidas rápidas do rapel, pois podem queimar e acelerar o
desgaste da camisa (constituinte da corda);
4. Evitar exposição desnecessária aos UV;
5. Desfazer os nós logo que não sejam necessários;
6. Evitar os atritos e roçamentos entre as fibras (cordas, fitas, arnês);
7. As Cordas são os elementos mais frágeis de toda a cadeia de segurança. É
fundamental o seu especial manuseamento.
Imagem 63: Criança Equipada
Imagem 64: Prática de Escalada
Imagem 65: Prática de Rapel
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2.2.2.3 – Dinamização
Para a dinamização do aparelho escalada/rapel é necessário um monitor. No
que concerne aos recursos materiais é necessário:
• 1 corda dinâmica;
• 2 mosquetões ovais;
• 2 mosquetões assimétricos;
• 1 anel de fita;
• 1 roldana simples;
• 1 gri-gri ou oito;
• 1 par de luvas.
A colocação do material no local do aparelho, deve ser realizada pelos
monitores. A sua montagem obedece à seguinte lógica:
1. Levar a corda, um mosquetão oval, a roldana simples e o anel de fita para o
topo da parede de escalada (através da escada que está na retaguarda da
mesma);
2. Coloca-se o anel de fita num tubo que está no topo da parede;
3. De seguida põe-se o mosquetão oval no anel de fita, a roldana simples no
mosquetão e fecha-se o mosquetão em seguida;
4. Passa-se a corda por dentro da roldana, de forma as duas pontas caírem em
lados opostos;
5. Junto à parede de escalada, agarra-se a ponta da corda e faz-se um nó de
oito, colocando-se de seguida um mosquetão assimétrico no extremo do nó
(que depois serve para prender o participante ao arnês) e um mosquetão
assimétrico no meio do nó (que serve para se poder desfazer o nó mais
facilmente no fim da atividade);
6. O outro extremo da corda passa-se no gri-gri (conforme está indicado no
mesmo), colocando-se de seguida um mosquetão oval no mesmo (que depois
serve para prender o monitor ao arnês);
7. A corda que resta é colocada, desenrolada, em cima de um plástico (como
forma de a proteger).
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2.2.2 – Slide
2.2.3.1 - Construção
Seleciona-se o local mais adequado
para a montagem, tendo em consideração as
árvores existentes no local, respeitando as
autóctones e as de grande porte, bem como a
elaboração de uma lista exaustiva do material
necessário para proceder à respetiva
construção do aparelho.
O cabo de aço é colocado de forma a
contornar a árvore de saída, transportando-se à árvore de término (imagem 67).
Instala-se um tensionador com o propósito de se tencionar o cabo, e este, não ceder
com as utilizações. Para amortecer a travagem, aplica-se dois pneus no cabo e
tenciona-se com um tir for. Os cerra-cabos são utilizados para unir os cabos (imagem
68).
Material a utilizar: cabo de aço; serra cabos; tencionadores; pneus; pregos; martelo e
tir for.
Na fase seguinte instalam-se dois postes de madeira tratada atrás das árvores
de suporte do aparelho (pode-se também utilizar árvores, caso existam). Para instalar
estes postes, há a necessidade de fazer um buraco (para cada um) com 3 metros de
profundidade e colocar cimento, com a finalidade de não existir oscilação por parte dos
Imagem 66: Seleção das árvores
Imagem 67: Árvores de saída e término Imagem 68: União de Cabos
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mesmos. Desta forma, realizam-se dois back ups (imagem 6), de forma a aumentar a
segurança da atividade.
Material a utilizar: cabo de aço; poste madeira tratada; cimento e serra cabos.
Material Necessário:
Imagem 69: Back Up Imagem 70: União de Cabos
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2.2.3.2- Segurança
No que concerne à segurança, os monitores devem:
1. Fazer um pequeno briefing aos participantes;
2. Equipar o participante com arnês e capacete (apertar primeiro a cintura, ao
nível do ilíaco e só depois nas pernas);
3. Colocar a roldana no cabo, seguindo-se do mosquetão oval e do anel de
fita;
4. O anel de fita prende-se ao arnês com um mosquetão (as costuras e os nós
dos anéis de fita, devem ficar em zonas neutras e não no vértice do
esforço);
5. Confirmar e reconfirmar se o mosquetão de segurança se encontra
trancado. O esquecimento é comum e pode ter consequências graves;
6. Chamar o técnico que está no travão (para ver se está preparado e atento)
e só após o seu feedback deixar seguir o participante;
7. O monitor que estiver no travão deverá ter uma postura lateral para poder
ter visibilidade em relação ao participante;
8. Todos os técnicos devem prender o cabelo.
No que concerne à segurança, os participantes devem:
1. Realizar o slide apenas com autorização e supervisão dos técnicos;
2. Respeitar todas as indicações dadas pelos técnicos;
3. Todos os participantes devem prender o cabelo;
4. Usar sempre o arnês e o capacete;
5. Antes de iniciar o slide o participante deve sentar-se.
2.2.3.3 – Dinamização
Para a dinamização do aparelho slide são necessários 3 monitores. O primeiro
fica responsável pela base de lançamento, e os restantes, ficam responsáveis pelo
travão. No que concerne aos recursos materiais é necessário:
• 2 mosquetões assimétricos
• 3 mosquetões ovais
• 2 anéis de fita
• 3 roldanas de cabo de aço
• 1 par de luvas
Cabo de Aço
Cimento
Martelo Tencionador
Pregos
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A colocação do material necessário para a atividade é da responsabilidade dos
monitores, bem como, a sua montagem, que obedece à seguinte lógica:
1. No local de partida do slide coloca-se a roldana no cabo de aço, o
mosquetão oval na roldana e o anel de fita no mosquetão, fechando-se de
seguida (as costuras e os nós dos anéis de fita, devem ficar em zonas neutras
e não no vértice do esforço);
2. Na outra extremidade do anel coloca-se um mosquetão assimétrico e
prende-se esse mesmo mosquetão ao varão roscado para que a roldana não
deslize no cabo até ao local de chegada (esse mosquetão é o que vai prender
ao arnês);
3. Repete-se o processo com o outro anel de fita;
4. No local de chegada do slide coloca-se a roldana no cabo (no meio do
pneu), seguida do mosquetão oval e da corda (a corda prende-se ao
mosquetão através da argola do nó de oito).
2.2.3 - Manobras de Cobras
2.2.4.1- Construção
A ponte de lianas diferencia-se das restantes modalidades, devido ao fato de
ser montada e desmontada no próprio dia, considerando que é constituída unicamente
por cordas. No entanto existem dois tipos de cordas: de pés e de mãos, designadas
por cordas de trabalho e as cordas de segurança, onde se coloca o material de
segurança.
Instala-se uma corda de proteção numa árvore previamente selecionada, (não
se coloca corda diretamente na árvore, para não a danificar). Contorna-se a árvore
Imagem 82: Travessia através de Manobras de Cordas
Imagem 83: Travessia através de Manobras de Cordas
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com 4/5 voltas, dá-se um nó de oito na ponta e passa-se a restante corda pelo mesmo
nó de forma a assegurar a segurança.
Transporta-se a corda para outra árvore,
colocando-se outra proteção de corda
(plástico, por exemplo) e instala-se um stop
de forma a manter a corda no sítio onde foi
tencionada (mantê-la no mesmo sitio).
Este processo repete-se mais duas
vezes para as cordas de mãos e de
segurança, uma vez que a montagem se
inicia com as cordas de pés. Por fim coloca-se as cordeletes ao longo da corda de
mãos.
Materiais a utilizar: mosquetões ovais; mosquetões pera; mosquetões fitam;
assimétricos; stop; roldanas cadernais; roldanas simples; anéis; resquecender;
proteção de corda, cordeletes, capacete, arnês, anel de fita, roldana cardenal, dois
mosquetões ovais.
Material Necessário:
Imagem 84: Prática de Manobras de Cordas
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2.2.4.2 - Segurança
No que concerne à segurança, os monitores devem:
1. Fazer um pequeno briefing aos participantes;
2. Criar zonas de segurança, preservando a integridade dos participantes e
dos materiais;
3. Usar sempre o arnês e o capacete, na montagem, nos ensaios e no
enquadramento da própria atividade;
4. Relativamente à resistência do material, devem ser cumpridas as normas
europeias afixadas em cada material específico;
5. Os materiais metálicos são fabricados em Zicral e sujeitos a grande
desgaste e utilização. No entanto, deve ser verificado o desgaste, fissuras e
deformações;
6. Confirmar e reconfirmar se o mosquetão de segurança se encontra
trancado. O esquecimento é comum e pode ter consequências graves;
7. Todos os monitores devem prender o cabelo;
8. O monitor que está a fazer a segurança deve verificar se o participante se
está a segurar apenas às lianas;
9. Certificar (testar) sempre o aparelho antes de realizar a atividade;
10. Devemos respeitar, cumprir e fazer cumprir, as normas de segurança;
11. Os aspetos de segurança estão dependentes essencialmente do domínio
técnico dos equipamentos e da montagem e gestão dos aparelhos. A
insegurança limita-se, em grande parte, a erros humanos.
No que concerne à segurança, os participantes devem:
1. Não pisar a corda;
2. Não colocar a corda em contacto direto com o chão (utilizar sacos de
serapilheira, por exemplo);
3. Evitar as descidas rápidas do rapel, pois podem queimar e acelerar o
desgaste da camisa (constituinte da corda);
4. Evitar exposição desnecessária aos UV;
5. Segurar as mãos apenas às lianas.
Mosquetões Ovais
Roldanas Cademias Roldanas Simples
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2.2.4.3 – Dinamização
Para a dinamização do aparelho manobra de cordas, são necessários 3
monitores para o tensionamento das cordas.
Os Recursos materiais necessários são:
• 2 cordas semi estáticas;
• 4 mosquetões ovais;
• 4 mosquetões pêra;
• 5 mosquetões assimétricos;
• 1 stop;
• 2 roldanas cadernais;
• 2 roldanas simples;
• 2 fitas;
• 6 anéis;
• 1 rescucenser;
• 4 proteções de corda;
• 20 cordeletes
2.2.4 - Tiro com Arco
2.2.5.1 - Construção
Inicia-se a montagem do Tiro com Arco colocando a fita balizadora, como
forma de delimitar o local da atividade.
Recursos a utilizar: fita balizadora
Imagem 96: Fita Balizadora
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Coloca-se o alvo no local pretendido (imagem 1), monta-se o arco e vê-se a
distância necessária para que os participantes possam acertar no mesmo (imagem 2).
Nota: na colocação do alvo é muito importante verificar se o que está por detrás pode
ser atingido por flechas.
Recursos a utilizar: arco; flechas e alvo.
Material Necessário:
Imagem 98: Prática de Tiro com Arco Imagem 97: Alvo
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2.2.5.2 – Segurança
No que concerne à segurança, os monitores devem:
1. Fazer um pequeno briefing aos participantes;
2. Delimitar a zona de segurança através da fita balizadora;
3. O monitor deve explicar como se segura no arco e nas flechas.
No que concerne à segurança, os participantes devem:
1. Não pisar a corda;
2. Não colocar a corda em contacto direto com o chão (utilizar sacos de
serapilheira, por exemplo);
3. Evitar as descidas rápidas do rapel, pois podem queimar e acelerar o
desgaste da camisa (constituinte da corda);
4. Evitar exposição desnecessária aos UV;
5. Segurar as mãos apenas às lianas.
2.2.5.3 - Dinamização
Para a dinamização do aparelho Tiro com Arco é necessário 1 monitor. Este vai
transmitindo as regras, bem como a delimitação da zona de segurança.
2.2.6 - Minigolfe
2.2.6.1 – Construção
Existem atualmente três variantes de Minigolfe, aprovadas pela Federação
Internacional para se disputarem Torneios:
• Minigolf
• Petergolf
• Alcatifa
O Minigolf tem 24 pistas das quais se escolhem 18, para formar um campo.
Cada pista tem 6, 25 m de comprimento por 90 cm de largura, sendo o círculo de 1,2
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m. O Petergolf tem 18 pistas obrigatórias no seu desenho e colocação sequencial
num local onde se queira praticar esta modalidade. Cada pista tem 12 m de
comprimento, 1,25 m de largura, sendo o círculo de 2,5 m, expecto a pista 7 que pode
ter entre 20 a 25 m. A Alcatifa tem 32 pistas das quais se escolhem 18, para formar
um campo num local onde se queira praticar esta modalidade. Cada pista pode variar
entre os 8 e 12 m.
Descrição Quantidade
Taco 10
Bola 50
O taco de Mini Golfe possui um “grip” de borracha. Esta permite um melhor controlo
de tacada facultando mais precisão da força e dos efeitos. Desta forma, alguns tacos
(nomeadamente o taco 3 D) possuem vários tipos de borracha, com diferentes graus
de dureza, para serem utilizadas em pistas diferentes. As características do taco
dependem do estilo de cada jogador.
Podem destacar-se algumas marcas (modelos):
• Nifo (Graphyte, Steel, Ryner)
• Caddy (Classic, P1, P2, Star,Top)
• Fun sports
• Benny (benny, Ex, Parex)
• Game N´Fun (Game N´Fun, Magnum)
É usual recomendar-se os tacos Fun Sport, Game N´Fun ou Nifo Steel para
quem se inicia na modalidade. Sendo estes modelos muito idênticos, proporcionam ao
principiante uma margem de erro superior.
Imagem 103: Tacos de Minigolfe
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2.2.6.2 - Equipamento Desportivo
Na maior parte das competições federativas é obrigatório o uso de
equipamento desportivo que identifique o clube que o jogador represente, bem como é
obrigatório o uso de sapatos de ténis. É claro que de Verão se deve usar roupas mais
leves, nomeadamente T-shirt do clube e
boné, e no Inverno capa para a chuva.
2.2.6.3- Bolas de Minigolfe
As bolas de Minigolfe são fabricadas em plástico PVC ou borracha artificial,
tendo a chamada “casca” com um verniz especial. Ao contrário do golf em que se joga
com uma bola e vários tacos, no Minigolfe, joga-se com várias bolas e um só taco (o
Putter).
As bolas são em geral aprovadas pela Federação Internacional e têm
diâmetros entre 37 a 43 mm e apresentam as características:
• Dureza
• Salto
• Peso
As bolas têm de ter estas características diferenciadas entre elas, para
poderem ser utilizadas em pistas diferentes. Assim uma bola chamada “morta”, tem
uma dureza elevada, peso médio, salta pouco e é recomendada para o obstáculo
Vulcão. Ao contrário uma bola que “salte”, tem peso médio, salta muito, a dureza é
média e é recomendada para o obstáculo Raio. As bolas têm também
comportamentos diferentes conforme a temperatura e o estado do tempo. Assim em
Imagem 104: Jovem a praticar Mini Golfe
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tempo frio deve-se aquecer as bolas no bolso e usar bolas que saltem mais. No calor
deve-se arrefecer as bolas com gelo ou jogar com bolas que saltem pouco.
2.2.6.4 – Segurança
1. Fazer um pequeno briefing aos participantes;
2. Deve ser conservado a distância mínima de um metro em relação à pista.
Isto aplica-se quer aos jogadores quer a sacos de bolas ou outros objetos;
3. É proibido fumar, o uso de telemóvel, a posse de drogas ou álcool durante
os torneios;
4. Evitar exposição desnecessária aos UV;
5. Devemos respeitar, cumprir e fazer cumprir, as normas de segurança. Só
uma equipa é que pode aguardar em cada pista;
6. Em caso de dúvidas acerca da interpretação dos regulamentos e regras
deverá ser logo chamado um árbitro (em Torneios Federativos). Não são
permitidas discussões entre os jogadores;
7. Durante um Torneio não são permitidas tacadas de treino nas pistas;
2.2.6.5 – Dinamização
Para a dinamização do minigolfe é necessário um monitor. Relativamente aos
recursos materiais são precisos:
• 6 tacos;
• 6 bolas;
• 3 Bandeiras
Imagem 105: Bolas de Mini Golfe
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2.2.6.6 -Técnicas do Minigolfe
O primeiro ponto a ser clarificado pelo monitor é a não existência de dois
jogadores com técnicas de jogo iguais.
Cada jogador deve procurar usar a técnica que melhor se adapte à sua
constituição física e personalidade. No entanto convém reter alguns pormenores
importantes.
Primeiro aspeto:
As formas de segurar no taco - as maneiras mais corretas são as apresentadas
na imagem 1 e 2.
O segundo aspeto:
Posição dos pés em relação ao taco e ao corpo do jogador.
O taco deve ficar posicionado no meio das pernas, devendo os pés estarem
afastados ligeiramente. Sempre que se queira apontar para uma determinada posição,
o corpo deve ter sempre esta posição base.
O terceiro aspeto:
- Posição do taco em relação à pista.
A primeira figura mostra a forma correta de posicionar o taco numa pista de Minigolfe.
Imagem 2
Imagem 1 - Errado Imagem 2 - Correto
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O quarto aspeto:
- Tacada.
A tacada deve ser dada como se tratasse de um pêndulo dum relógio antigo.
Isto significa que o taco deve ser puxado atrás e vir tacar na bola formando uma linha
reta, sem os chamados “tremeliques”. Associado a isto está a necessidade de o taco
formar um ângulo de 90 graus com a linha de tacada. Quanto à tacada é fundamental
que se treine a mesma com vários tipos de força e de colocação da bola num local
específico.
2.2.6.7- Regras de Jogo de Minigolfe
• O objetivo do Minigolfe é realizar o menor número de tacadas possíveis num
circuito de 18 pistas standard;
• Em cada pista o número máximo de tacadas é de 6. Se à 6ª tacada a bola
não entrar no buraco, marca-se 7;
• Os obstáculos sem risco vermelho de passagem obrigatório, devem ser
sempre ser jogados de início, caso a bola não entre numa das tacadas;
• Cada jogador só pode jogar com uma bola numa pista. Caso a bola se perca
e não seja achada no prazo de 5 min, ou seja danificada na jogada, a mesma pode ser
substituída por outra.
• O jogador-apontador é obrigado a observar cuidadosamente o jogador cuja
pontuação marca;
Imagem 106: Movimento da Tacada
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• A pontuação de cada jogador é feita por um outro jogador (denominado
apontador) ou ainda por um apontador nomeado pelo Júri do Torneio.
• Em equipas de mais de 2 jogadores, o último jogador marca a pontuação do
1º, o 1º do 2º e por aí a fora;
• A pontuação antes de ser marcada no protocolo deve ser anunciada ao
jogador;
• No final de cada volta cada jogador deverá verificar a sua pontuação, aquela
do jogador a quem marca e assinar o protocolo;
Penalidades:
Os membros do júri podem impor penalidades para os jogadores e treinadores, de
acordo com seguinte:
• Advertência (A)
• Advertência e 1 ponto de penalização (A+1)
• Repreensão e 2 pontos de penalização (B+2)
• Desqualificação e 5 pontos de penalização (D+5)
A marcação da pontuação em cada volta é feita da seguinte forma:
No Miniaturgolfe:
• 18 – 19 - Marca-se a pontuação na cor azul
• 20 – 24 – Marca-se a pontuação na cor verde
• 25 – 29 – Marca-se a pontuação na cor vermelha
• 30 Ou + - marca-se a pontuação na cor preta
No Minigolfe (Petergolfe):
• 18 – 24 - Marca-se a pontuação na cor azul
• 25 - 29 - Marca-se a pontuação na cor verde
• 30 – 35 – Marca-se a pontuação na cor vermelha
• 36 Ou + - marca- se a pontuação na cor preta
Na Alcatifa:
• 18 – 29 - Marca-se a pontuação na cor azul
• 30 - 35 - Marca-se a pontuação na cor verde
• 36 – 39 – Marca-se a pontuação na cor vermelha
• 40 Ou mais marca-se a pontuação na cor preta
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2.2.7 - Horta Biológica
Para a criação de uma Horta Biológica terá de se encontrar um local onde esta
poderá ser sustentável e onde poderá ser aproveitada das mais variadas formas na
produção dos mais variados produtos. Assim sendo, o terreno dispensado por
parceiros, para que formasse a “Erva Daninha” é a grande ajuda visto que pelo meio
do mesmo passa um pequeno riacho que fornece a água para a rega dos produtos.
Para a criação da Horta Biológica é necessário:
1. Limpar o terreno;
2. Cavar o terreno de forma a este ficar
apto a receber as sementes dos produtos;
3. Adubar o terreno;
4. Plantar as sementes para que estes
cresçam;
5. Regar as sementes até que estas
cresçam.
Seguidamente, estão presentes algumas das imagens do crescimento dos
produtos biológicos, assim como alguns habitantes da quinta “Erva Daninha”.
Imagem 107: Limpeza e Cavar a Terra
Colocação de Adubo Biológico
Imagem 109: Plantação de Sementes
Imagem 110: Rega – Utilização da água do riacho
Imagem 108: Colocação de Adubo Biológico
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3- Dinamização geral do Campo Aventura “Erva Daninha”
3.1 – Exemplo prático
Neste ponto aborda-se a dinamização geral do campo aventura “Erva
Daninha”. Através de um exemplo prático com um grupo de 30 crianças e/ou jovens
durante um dia.
Trabalho a realizar antes do dia da atividade:
Logística:
• Desenvolver os mapas de trabalho e ordens de serviço para cada grupo e
monitor;
• Definir o mapa das atividades;
• O deslocamento dos monitores e do material é feito através do percurso a pé;
• O deslocamento dos participantes é feito conforme a distância a que estão do
local (percurso a pé ou de carro). Caso tenham de se deslocar de carro essa
deslocação é da sua responsabilidade.
Condições de Segurança:
• Levar o contato das entidades de segurança (GNR e Bombeiros);
• Em caso de necessidade estas entidades conseguem chegar exatamente no
local de realização das atividades.
Alimentação:
A alimentação dos monitores, bem como, das crianças e/ou jovens é da sua
responsabilidade.
Dia da realização da atividade:
Monitores:
Horário: 7h00
Local de encontro: Sede do Projeto Percursos Alternativos
Logística:
• Selecionar o material necessário a levar;
• Recapitulação dos mapas de trabalho e ordens de serviço para cada grupo e
monitor;
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• Ida para a quinta.
Chegada ao Campo aventura e Quinta Pedagógica “Erva Daninha:
Horário: 8h00
• Divisão dos recursos humanos pelos postes de trabalho
• Relembrar as regras e normas dos monitores:
- Assegurar-se de que o material que necessitam para o correto
cumprimento das suas funções está em perfeito funcionamento e deixá-
lo nas melhores condições (material de apoio às atividades, etc.);
- Não são permitidas bebidas alcoólicas;
- Não é permitido fumar;
- As regras e normas deverão ser cumpridas;
- Quem não cumprir estas regras e normas será convidado a não
participar nas restantes atividades.
Horário: 9h00
• Receção dos participantes à entrada da quinta por uma monitora.
Briefing Inicial:
- Saudações a todos os participantes;
- Apresentação da monitora;
• Encaminhamento dos participantes para junto das Colunas de Terra onde se
encontram os restantes monitores.
Briefing intermédio:
- Apresentação dos outros monitores e dos participantes;
- Apresentação da quinta;
- Explicação das atividades a realizar;
- Breve noção do material disponível;
- Divisão dos participantes em 6 grupos de 5 elementos
- Mencionar regras gerais de segurança:
× As crianças/jovens devem apresentar-se pontualmente nos briefings e
nas atividades;
× Seguir à regra todas as indicações dos monitores responsáveis;
× Não são permitidas bebidas alcoólicas;
× Não é permitido fumar;
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× O uso do telemóvel só é permitido fora dos horários das atividades;
× As regras e normas deverão ser cumpridas;
× Quem não cumprir estas regras e normas será convidado a não
participar nas restantes atividades.
Cada grupo é conduzido ao local da atividade pelo monitor que está
responsável pela mesma. Em cada local são realizados os procedimentos referidos no
item da segurança.
Horário de início das atividades: 10h00
Na tabela abaixo apresentada, é sugerido um mapa das atividades com os respetivos
grupos e horários.
Briefing Final:
No final da atividade, os monitores reúnem-se com os participantes, onde
deverá ser abordado o seguinte:
• Opiniões gerais (feedbacks);
• Agradecimento aos participantes;
• Despedida.
Horário Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V Grupo VI
10h00/
11h00
Ponte/
Paralelas
Escalada/
Rapel
Slide Manobras de
Cordas
Tiro com
arco /mini
golfe
Mini Golfe/tiro
com arco
11h00/
12h00
Slide Mini Golfe/tiro
com arco
Tiro com
arco/mini
golfe
Escalada/
Rapel
Ponte/
Paralelas
Slide
12h00/
13h00 ALMOÇO
13h00/
14h00
Escalada/
Rapel
Ponte/
Paralelas
Manobras
de Cordas
Slide Slide Ponte/ Paralelas
14h00/
15h00
Manobras
de Cordas
Slide Escalada/
Rapel
Ponte/
Paralelas
Escalada/
Rapel
Manobras de
Cordas
15h00/
16h00
Tiro com
arco /mini
golfe
Manobras de
Cordas
Ponte/
Paralelas
Mini
Golfe/tiro
com arco
Manobras
de Cordas
Escalada/ Rapel
16h00/
17h00
LANCHE/DESPEDIDA
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4 - Avaliação
O Campo Aventura e Quinta Pedagógica “Erva Daninha” foi construído pelos
jovens e técnicos do projeto pela via do descobrir – fazendo, com o apoio de alguns
profissionais (carpinteiros, madeireiros, manobrador de máquinas). Os jovens foram
elaborando um manual, com todos as indicações/conhecimentos que foram adquirindo
ao longo do processo, possibilitando a partilha da sua experiência. Desta forma, o
recurso foi formulado após a experiência realizada pelos jovens e técnicos, permitindo
assim, afirmar que o recurso é valido e realizável.
Aos participantes do Campo Aventura e Quinta Pedagógica “Erva Daninha” os
jovens solicitam o preenchimento do questionário de satisfação. Este, foi aplicado a
uma amostra de 50 participantes e de uma forma geral foi bastante positiva. Numa
análise mais pormenorizada, na primeira questão, 100% dos participantes
responderam que acharam “excelente” a execução e a segurança nas atividades
escalada, rapel e slide. Relativamente às restantes atividades - ponte, paralelas e
minigolfe, 100% dos participantes responderam “Bom” ao nível da execução e da
segurança. Na segunda questão 70% dos participantes classificaram como “excelente”
o dia no Campo Aventura e os restantes 30% responderam que foi “Bom”. No que
concerne à terceira questão que avalia os monitores, 100% dos participantes
responderam “excelente” ao nível da execução, da segurança e da dinamização. Em
relação à “organização” 80% dos inquiridos responderam “excelente” e os restantes
20% responderam “Bom”. Na quarta questão, 100% dos participantes indicaram como
pontos positivos a existência da diversidade de desportos aventura, o espaço
envolvente e a horta biológica, permitindo assim a todos o contato com a natureza de
forma segura e diversificada. Na quinta questão, 40% responderam que dois dos
pontos a melhorar são as infraestruturas sanitárias e os acessos. Na sexta questão,
70% dos participantes sugeriram a importância de se divulgar a quinta pedagógica de
forma mais abrangente, não focando apenas a vila da Benedita.
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5 - Considerações Finais
O recurso Campo Aventura “Erva Daninha” Como Construir um Campo
Aventura é de fato uma mais valia para toda a comunidade: escola, família e
crianças/Jovens, uma vez que permite o contato com a natureza e com o desporto. A
elaboração do recurso apenas serviu para constatar e demonstrar o que já se realiza e
se faz na pática há algum tempo.
A construção do campo Aventura surgiu da necessidade de envolver os jovens
e familiares em atividades que podiam trazer benéficos ao nível físico através da
prática desportiva e ao nível mental/“construção do Eu” com a envolvência na
organização e dinamização do próprio Campo. Deste modo, os jovens/crianças que
apoiam as atividades têm a possibilidade de adquirir competências ao nível da
responsabilidade pessoal e cívica, da capacidade de empreendedorismo, da
autoestima, da capacidade organizacional e da motivação que passa a ser transversal
a outros domínios. É importante referir, que este espaço proporciona uma maior
interatividade entre os vários participantes possibilitando o encontro intergeracional e
multicultural. Sendo a terra uma das origens do ser humano, a “Erva Daninha”,
proporciona às crianças e jovens apoiados por adultos voluntários, o contacto com a
terra, visto que nos dias de hoje este contacto parece esquecido na educação formal,
e assim uma aprendizagem sobre o cultivo da terra e a responsabilização pela criação
de animais, apoiados por adultos voluntários faz transparecer os cuidados a ter para
manter a terra saudável e aproveitando para desenvolver a prática desportiva através
do desporto aventura e do desporto natureza, querendo desta forma criar o sentimento
de responsabilização social e pessoal de cada individuo aprendendo a fazer parte
integrante da comunidade que os envolve.
Quanto à replicação do conceito e de espaço físico deste projeto em outras
localidades terá que se ter em conta várias variáveis, que influenciam diretamente o
sucesso do mesmo, como a caracterização social, quais as deficiências sociais
existentes, qual e como é feita a integração social das crianças e jovens socialmente
mais desfavorecidos, a caracterização parental da comunidade, se existe na
comunidade o espirito de voluntariado, se existem condições físicas que permitam
proporcionar a evolução do projeto, se as entidades oficias e influenciadoras da
comunidade fazem parte integrante do projeto, se existem parceiros que permitam
apoiar as atividades decorrentes durante a execução do projeto e o mais importante se
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existe visão de futuro e se esta corresponde à sustentabilidade do projeto e de uma
comunidade local.
Quanto à avaliação do recurso de uma forma geral, foi muito positiva,
nomeadamente ao nível da execução e da segurança das atividades, ao nível da
prestação dos monitores e da importância de existir um espaço como o Campo
Aventura e Quinta Pedagógica “Erva Daninha”. No entanto verificou-se que existem
dois aspetos a melhorar, as infraestruturas sanitárias e os acessos, situação que está
ser resolvida em conjunto com outras entidades, tais coo a Barafunda AJCSS e Junta
de Freguesia da Benedita.
Conclui-se assim, que o Campo Aventura e Quinta Pedagógica “Erva Daninha”
é um espaço necessário e de grande importância, na medida que permite a todos
(jovens, crianças, familiares e técnicos) adquirir competências e aprendizagens
através da troca de conhecimentos num ambiente diversificado e saudável. No
entanto, o funcionamento deste Campo só é possível com a colaboração, motivação e
interesse dos técnicos, dos participantes e da entidade Barafunda – AJCSS.
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Índice Geral
Introdução
1- Enquadramento………………………………………………………………………….. 5
1.1- Enquadramento Conceptual do Recurso………………………………….. 5
1.2- Enquadramento Geral do Recurso…………………………………………. 7
2 – Implementação do Projeto…………………………………………………………… 11
2.1- Apresentação das atividades da Quinta Pedagógica e Campo Aventura
“Erva Daninha”……………………………………………………………………………...
12
2.2- Atividades da Quinta Pedagógica e Campo Aventura “Erva Daninha”… 15
2.1.1- Ponte/Paralelas……………………………………………………. 15
2.2.1.1- Construção………………………………………………. 15
2.2.1.2- Segurança……………………………………………….. 19
2.2.1.3- Dinamização………………….…….…………………... 21
2.2.2- Escalada/Rapel………………………………………..…………... 21
2.2.2.1- Construção…………………………………………….… 21
2.2.2.2- Segurança……………………………………………….. 24
2.2.2.3- Dinamização…………….…….……………………….... 25
2.2.3- Slide…………………………………………………………………. 27
2.2.3.1- Construção…………………………………………….… 27
2.2.3.2- Segurança……………………………………………….. 29
2.2.3.3- Dinamização…………….…….……………………….... 29
2.2.4- Manobra de Cordas…………………………………..………….... 30
2.2.4.1- Construção…………………………………………….… 30
2.2.4.2- Segurança……………………………………………….. 32
2.2.4.3- Dinamização…………….…….…………………….…... 33
2.2.5- Tiro com Arco………………………………………………………. 33
2.2.5.1- Construção………………………………………………. 33
2.2.5.2- Segurança……………………………………………….. 35
2.2.5.3- Dinamização…………….…….…………………….…... 35
2.2.6- Minigolfe…………………………………………………….………. 35
2.2.6.1- Construção…………………………………………….… 35
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2.2.6.2- Equipamento Desportivo………………………….…… 37
2.2.6.3- Bolas de Minigolfe………………………………………. 37
2.2.6.4- Segurança………….................................................... 38
2.2.6.5- Dinamização……………………………………………… 38
2.2.6.6- Técnicas de Minigolfe………………………..………… 39
2.2.6.7- Regras do Jogo Minigolfe……………………….…….. 40
2.2.7- Horta Biológica……………………………………………….…….. 41
3- Dinamização Geral do Campo aventura e Quinta Pedagógica “Erva Daninha”…. 44
3.1- Exemplo prático………………………………………………………………. 44
4- Avaliação…………………………………………………………………………………. 46
5- Considerações Finais…………………………………………………………………… 47
Bibliografia
Webgrafia
Índice Geral
Índice de Imagens
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Índice de Imagens
Imagem 1: Logótipo da União Europeia – Produtos Biológicos………………………. 06
Imagem 2: Entrada da Quinta Pedagógica e Campo Aventura – “Erva Daninha”….. 07
Imagem 3: Mapa Vila Benedita…………………………………………………………… 08
Imagem 4: Criança a Fazer a travessia da Ponte………………………………………. 12
Imagem 5: Jovens no Aparelho Paralelas……………………………………………….. 12
Imagem 6: Prática de Escalada…………………………………………………………... 13
Imagem 7: Prática de Rapel………………………………………………………………. 13
Imagem 8: Criança a praticar Slide………………………………………………………. 13
Imagem 9: Travessia através de Manobras de Cordas………………………………... 13
Imagem 10: Prática do Tiro ao Arco……………………………………………………… 13
Imagem 11: Campo de Minifolfe………………………………………………………...... 14
Imagem 12: Produtos Biológicos…………………………………………………………. 14
Imagem 13: Produtos Biológicos…………………………………………………………. 15
Imagem 14: Quinta antes de ser utilizada……………………………………………….. 15
Imagem 15: Construção das quatro bases assentes em árvores…………………….. 15
Imagem 16: Construção das quatro bases assentes em árvores…………………….. 16
Imagem 17: Construção das quatro bases assentes em árvores…………………….. 16
Imagem 18: Serra Cabos………………………………………………………………….. 16
Imagem 19: Porcas………………………………………………………………………… 16
Imagem 20: Pregos Quadrados…………………………………………………………... 16
Imagem 21: Varão Roscado………………………………………………………………. 16
Imagem 22: Barrotes………………………………………………………………………. 16
Imagem 23: Tensionador………………………………………………………………….. 16
Imagem 24: Chave Inglesa………………………………………………………………... 16
Imagem 25: Cabo de Aço…………………………………………………………………. 16
Imagem 26: Corda Nylon………………………………………………………………….. 16
Imagem 27: Berbequim……………………………………………………………………. 16
Imagem 28: Anilhas………………………………………………………………………… 16
Imagem 29: Escadote……………………………………………………………………… 16
Imagem 30: Martelo………………………………………………………………………... 16
Imagem 31: Folha Corte Ferro……………………………………………………………. 16
Imagem 32: Contorno do Cabo de Aço na Árvore……………………………………… 17
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Imagem 33: Implementação dos Barrotes e do Varão Roscado……………………… 17
Imagem 34: Corte de Tábuas……………………………………………………………... 17
Imagem 35: Jovem a furar as Tábuas…………………………………………………… 17
Imagem 36: Tábua fixada no Cabo de Aço……………………………………………… 18
Imagem 37: Realização da Estrutura de Passagem…………………………………… 18
Imagem 38: Paralelas……………………………………………………………………… 18
Imagem 39: Ponte………………………………………………………………………….. 18
Imagem 40: Monitor a equipar jovem…………………………………………………….. 19
Imagem 41: Prática de Paralelas…………………………………………………………. 20
Imagem 42: Prática da Ponte……………………………………………………………... 21
Imagem 43: Passagem da Ponte para as Paralelas…………………………………… 21
Imagem 44: Andaime (do tipo Construção) …………………………………………….. 22
Imagem 45: Andaime (do tipo Construção) …………………………………………….. 22
Imagem 46: Placas de fibra (Frente do Aparelho – Escalada/Rapel) ……………….. 22
Imagem 47: Escadas………………………………………………………………………. 23
Imagem 48: Escadas………………………………………………………………………. 23
Imagem 49: Andaime………………………………………………………………………. 23
Imagem 50: Cruzetas………………………………………………………………………. 23
Imagem 51: Travessas…………………………………………………………………….. 23
Imagem 52: Placas de Fibra………………………………………………………………. 23
Imagem 53: Pranchas……………………………………………………………………… 23
Imagem 54: Tábuas………………………………………………………………………... 23
Imagem 55: Barrotes………………………………………………………………………. 23
Imagem 56: Martelo………………………………………………………………………... 23
Imagem 57: Presas………………………………………………………………………… 23
Imagem 58: Chave Inglesa………………………………………………………………... 23
Imagem 59: Berbequim……………………………………………………………………. 23
Imagem 60: Pregos Quadrados…………………………………………………………... 23
Imagem 61: Prática de Rapel……………………………………………………………... 24
Imagem 62: Prática de Rapel……………………………………………………………... 24
Imagem 63: Criança Equipada……………………………………………………………. 25
Imagem 64: Prática de Escalada…………………………………………………………. 25
Imagem 65: Prática de Rapel……………………………………………………………... 25
Imagem 66: Seleção das Árvores………………………………………………………… 27
Imagem 67: Árvores de saída e término…………………………………………………. 27
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Imagem 68: Árvores de saída e término…………………………………………………. 27
Imagem 69: Back Up………………………………………………………………………. 28
Imagem 70: União de Cabos……………………………………………………………… 28
Imagem 71: Cabo de Aço…………………………………………………………………. 28
Imagem 72: Serra Cabos………………………………………………………………….. 28
Imagem 73: Poste de Madeira Tratada………………………………………………….. 28
Imagem 74: Pneus…………………………………………………………………………. 28
Imagem 75: Cimento……………………………………………………………………….. 28
Imagem 76: Tir For…………………………………………………………………………. 28
Imagem 77: Barrotes………………………………………………………………………. 28
Imagem 78: Tábuas………………………………………………………………………... 28
Imagem 79: Pregos Quadrados…………………………………………………………... 28
Imagem 80: Martelo………………………………………………………………………... 28
Imagem 81: Tencionador………………………………………………………………….. 28
Imagem 82: Travessia através de Manobras de Cordas………………………………. 30
Imagem 83: Travessia através de Manobras de Cordas………………………………. 30
Imagem 84: Prática de Manobras de Cordas…………………………………………… 31
Imagem 85: Mosquetões Ovais…………………………………………………………… 31
Imagem 86: Mosquetões Pera……………………………………………………………. 31
Imagem 87: Mosquetões Assimétricos…………………………………………………... 31
Imagem 88: Stop…………………………………………………………………………… 31
Imagem 89: Roldanas Cademias…………………………………………………………. 31
Imagem 90: Roldanas Simples…………………………………………………………… 31
Imagem 91: Fitas…………………………………………………………………………… 31
Imagem 92: Anéis………………………………………………………………………….. 31
Imagem 93: Resquecender……………………………………………………………….. 31
Imagem 94: Proteção de Corda…………………………………………………………... 31
Imagem 95: Cordeletes……………………………………………………………………. 31
Imagem 96: Fita Balizadora……………………………………………………………….. 33
Imagem 97: Alvo……………………………………………………………………………. 34
Imagem 98: Prática de Tiro com Arco……………………………………………………. 34
Imagem 99: Arco…………………………………………………………………………… 34
Imagem 100: Flechas……………………………………………………………………… 34
Imagem 101: Alvo………………………………………………………………………….. 34
Imagem 102: Fita Balizadora……………………………………………………………… 34
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Imagem 103: Tacos de Minigolfe…………………………………………………………. 36
Imagem 104: Jovem a praticar Minigolfe………………………………………………… 37
Imagem 105: Bolas de Minigolfe………………………………………………………….. 38
Imagem 106: Movimento da Tacada……………………………………………………... 40
Imagem 107: Limpeza e Cavar a Terra………………………………………………….. 42
Imagem 108: Colocação de Adubo Biológico…………………………………………… 42
Imagem 109: Plantação de Sementes…………………………………………………… 42
Imagem 110: Rega – Utilização da água do riacho…………………………………….. 42
Imagem 111: Diversas Fotografias da Horta Pedagógica……………………………... 43