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Page 1: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

3a SÉRIE ENSINO MÉDIOVolume 2

GEOGRAFIACiências Humanas

CADERNO DO ALUNO

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MATERIAL DE APOIO AOCURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CADERNO DO ALUNO

GEOGRAFIAENSINO MÉDIO

3a SÉRIEVOLUME 2

Nova edição

2014-2017

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

São Paulo

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Governo do Estado de São Paulo

Governador

Geraldo Alckmin

Vice-Governador

Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação

Herman Voorwald

Secretária-Adjunta

Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete

Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional

Rosania Morales Morroni

Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP

Silvia Andrade da Cunha Galletta

Coordenadora de Gestão da Educação Básica

Maria Elizabete da Costa

Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos

Cleide Bauab Eid Bochixio

Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação

Educacional

Ione Cristina Ribeiro de Assunção

Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares

Dione Whitehurst Di Pietro

Coordenadora de Orçamento e Finanças

Claudia Chiaroni Afuso

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

Barjas Negri

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Caro(a) aluno(a),

Neste volume, as primeiras Situações de Aprendizagem abordam conteúdos e temas relacio-nados ao continente africano, conhecido pela grande diversidade de biomas (desertos, savanas, florestas tropicais, entre outros), riqueza em recursos naturais, variedade climática. Outro aspecto bastante importante é o fato do continente africano possuir regiões mundialmente reconhecidas como “berço da civilização”, o que faz deste continente rico e complexo no âmbito da diversidade étnico-cultural. Dessa forma, a formação das fronteiras dos países e territórios africanos, a herança dos domínios coloniais europeus, as particularidades e a regionalização do continente em critérios físicos e étnico-culturais são temas desenvolvidos nas atividades propostas.

Ainda neste volume, nas Situações de Aprendizagem 5, 6, 7, 8 e 9, você estudará como a so-ciedade contemporânea se organiza no espaço cada vez mais globalizado. Também será abordada a Geografia das redes mundiais, ou seja, todos os fluxos (legais e ilegais) que se tornaram possíveis a partir da evolução do meio técnico-científico-informacional. Assim, as Situações de Aprendizagem irão conduzi-lo a um desvendamento desse complexo mundo globalizado.

Em pouco tempo você concluirá o Ensino Médio, e, portanto, o ensino básico. Esperamos que você possa dar continuidade aos seus estudos no ensino superior e ingresse com sucesso no mercado de trabalho.

Bom estudo!

Equipe Curricular de Geografia

Área de Ciências Humanas

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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Geografia – 3a série – Volume 2

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

O CONTINENTE AFRICANO

Para começo de conversa

Converse com seu professor e colegas e registre, nas linhas a seguir, os aspectos que você conhece do continente africano: onde ele se localiza, quais são suas regiões, influências culturais e possíveis características (biomas, climas, principais bacias hidrográficas, entre outros).

1. Observe o mapa mudo da África reproduzido na página 8.

a) Com o auxílio de um atlas escolar, preencha, no mapa mudo, o número que corresponde à localiza-ção dos seguintes itens:

1. Meridiano de Greenwich

2. Equador

3. Trópicos de Câncer e de Capricórnio

4. Mar Mediterrâneo ao norte

5. Estreito de Gibraltar a noroeste

6. Os enclaves espanhóis de Ceuta e Melila

7. Mar Vermelho a nordeste

8. Península do Sinai

9. Canal de Suez

10. Oceano Atlântico a oeste

11. Oceano Índico a leste

Esse mapa será utilizado em outras atividades.

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Geografia – 3a série – Volume 2

b) Em qual(is) hemisfério(s) se encontra a África?

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P

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Elaborado por Angela Corrêa

especialmente para o São Paulo faz escola.

Zonas térmicas da Terra

2. Com base no esquema acima, indique no mapa mudo da página 8, as zonas térmicas nas quais se encontra a África.

3. Observe a imagem de satélite das porções norte e central da África na próxima página. Responda às questões a seguir, com o auxílio do mapa político da África, disponível no final deste Caderno.

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Geografia – 3a série – Volume 2

a) Que ponto(s) pode(m) ser considerado(s) como fronteira entre: África e Ásia, e África e Europa?

b) Quais são os países que fazem fronteira entre a África e a Ásia? A que país pertence a região de fronteira terrestre? Qual a importância socioeconômica e geoestratégica dessa área para o país em questão?

Norte e centro da África: imagem de satélite.

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Geografia – 3a série – Volume 2

DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008. p. 139. Mapa original (base cartográfica

com generalização; algumas feições do território não estão representadas). Observe que a fronteira do Sudão do Sul não está traçada neste mapa e

em alguns mapas físicos, políticos e temáticos contidos neste Caderno em função de que estes foram elaborados e/ou contém dados anteriores à

proclamação do Sudão do Sul enquanto estado independente, em 9 de julho de 2011.

Escala no Equador2 000 km

Atelier de cartographie de Sciences PoProjeção equatorial

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Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa

Observe os três mapas a seguir e realize os exercícios a eles relacionados.

Unep. Africa: atlas of our changing environment, 2008. p. 8. Disponível em: <http://www.unep.org/dewa/africa/AfricaAtlas/>.

Acesso em: 27 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas).

África: zonas climáticas

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Geografia – 3a série – Volume 2

Unep. Africa: atlas of our changing environment, 2008. p. 10. Disponível em: <http://www.unep.org/dewa/africa/AfricaAtlas/>.

Acesso em: 27 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas).

África: biomas

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Geografia – 3a série – Volume 2

Unep. Africa: atlas of our changing environment, 2008. p. 2. Disponível em: <http://www.unep.org/dewa/africa/AfricaAtlas/>.

Acesso em: 27 nov. 2013. Base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas. Adaptado.

África: físico com hidrografia

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Geografia – 3a série – Volume 2

1. Com base nos mapas África: zonas climáticas (p. 9) e África: biomas (p. 10), relacione a sequência de biomas africanos às principais zonas climáticas apresentadas na listagem a seguir.

Zonas climáticas

1. Mediterrânea

2. Tropical com Estação Seca

3. Equatorial

4. Saheliana

5. Desértica

6. Tropical Úmida

7. Altas altitudes

Biomas

( ) Savana Úmida

( ) Floresta Tropical

( ) Campos Temperados

( ) Montanha

( ) Mediterrâneo

( ) Deserto

( ) Semidesértico

( ) Savana Seca

2. Qual a relação existente entre a distribuição dos biomas e dos tipos climáticos na África? Justifique sua resposta.

3. Cite exemplos de rios que atravessam áreas de clima tropical e equatorial na África.

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Geografia – 3a série – Volume 2

1. Observe atentamente a imagem de satélite da África e localize o Deserto do Saara. Com o auxílio do mapa político da África, disponível no final do Caderno, e também dos mapas das páginas 9 a 11, responda às questões a seguir.

África: imagem de satélite.

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Geografia – 3a série – Volume 2

a) Por que o Saara pode ser considerado o marco divisório entre duas regiões africanas? Identi-fique quais são essas duas regiões.

b) O Saara é considerado o maior deserto contínuo do mundo. Estabeleça relações entre suas características físicas e a densidade demográfica da região de sua abrangência.

2. Utilizando o mapa político da África disponível no final do Caderno, identifique os países listados a seguir.

Marrocos Tunísia Argélia

Líbia Egito Saara Ocidental (sob o domínio do Marrocos)

a) Preencha o nome dos países no mapa mudo da África (p. 8).

b) Apresente e explique um elemento cultural de união entre esses países.

3. Observe novamente a imagem de satélite da África e o mapa África: zonas climáticas (p. 9) e, com o auxílio do mapa político da África, identifique os países que formam a Zona Saheliana, situada ao sul do Deserto do Saara. Além disso, responda: Por que essa região recebe esse nome?

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Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa

Observe o mapa Espaços regionais africanos com vocação econômica, setembro de 2010, e responda às questões.

O Magreb é outra região africana. Em árabe, essa palavra designa “terra onde o Sol se põe”, em oposição ao conjunto formado pela Península Arábica, conhecido como Machrek, “terra onde o Sol nasce”.

Fontes: www.maghrebarabe.org, www.ecowas.int, www.cen-sad.org, www.uemoa.int,www.ceeac-eccas.org, www.sadc.int, www.eac.int, www.coi-ioc.org, www.comesa.int, www.gcc-sg.org

UMA União do Magreb Árabe

CEDEAO Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental

CEN-SAD Comunidadedos Estados Sahelo-Saarianos

UEMOA União Econômica e Monetária do Oeste Africano

CEMAC Comunidade Econômica e Monetáriada África Central

CEEAC Comunidade Econômica dos Estados da África Central

SACU União Aduaneira da África Austral

SADC Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral

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IGAD Autoridade Intergovernamentalpara o Desenvolvimento

EAC Comunidadeda África Oriental

COI Comissãodo Oceano Índico

COMESA Mercado Comum da ÁfricaOriental e Austral

Áfricado Sul

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AngolagolaAngA

Argélia

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MauritâniaantâituraMaM

SeSSenegaalgnee aalSenegal

GGuinééninuGGG

Serra aa LeooeL aoaLeoa

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RepúblicaR blicRepúbR acblbúbúpRRRe aCeentro-Africanaricao-Af ientroCe aaaacriAfAorotne nana

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G. Equaaq tat.qq at.tEq

São Tomééée Príncipe

Cabo Verde

Comoressoreorm

SeichelessleelcheicSS

Ilhas MauríciocioícuríMMhasIlI

soBurkina FasBu asosFaFaninrkuB sosBu sooaso

Costa doC odtasoCCC oCosta doMMarfimM mfimfiaMMMM G aGanaanGG aGanaooooo

SaaraaraOcideental

EgitotogitE togiE

SudãoãoudãSu oãdãuSS

EtiópiapipióEt

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DjibutiDj bDjDjDjDj

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QuêniaaniauênQuQ aiênuQuQ agagUgUgUgandaadaandgaUU aagUg aggUg

QRepúblicabli aRepúbRe iblipúpRR

Democáticaicmo áticD moD tiáDdo Congoongoo Condo gCdd

MadagascararcaMaM dagascdagascascgadadd

Trópico de Câncer

Trópico do Capricórnio

Equador

Atelier de cartographie de Sciences Po, 2012

Espaços regionais africanoscom vocação econômica,setembro de 2010

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartográfica com generalização;

algumas feições do território não estão representadas; mantida a grafia).

1. Em qual porção do continente africano se localiza a UMA – União do Magreb Árabe?

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2. Com o professor indique:

a) Os países que compõem a África do Norte, além daqueles que formam a UMA – União do Magreb Árabe.

b) Os blocos econômicos localizados ao sul do Saara e os países que os compõem.

Desafio!

Compare a hidrografia brasileira à africana e identifique um rio africano com características similares às do Rio São Francisco, no Brasil. Quais são as semelhanças e diferenças entre eles?

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Leitura e análise de mapa

Observe atentamente o mapa a seguir, e com base nele, responda às questões.

MAURITÂNIAMALI

BURKINAFASO

COSTA

DO MARFIMGANA

TOGO

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NIGÉRIA

CAMARÕES

CHADE

SUDÃO

REPÚBLICA

DEMOCRÁTICA

DO CONGO

CONGO

GABÃO

REPÚBLICA

CENTRO - AFRICANAETIÓPIA

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SOMALILÂNDIA

QUÊNIA

TANZÂNIA

MOÇAMBIQUE

RUANDA

BURUNDI

MALAUÍ

ZIMBÁBUE

MADAGASCAR

ZÂMBIA

BOTSUANA

NAMÍBIA

ANGOLA

UGANDA

ÁFRICA DO SUL

EGITOLÍBIA

TUNÍSIA

ARGÉLIA

SENEGAL

BENIN

LIBÉRIA

SERRA LEOA

GUINÉ

GUINÉ

EQUATORIAL

GUINÉ - BISSAU

GÂMBIA

MARROCOS

LESOTO

SUAZILÂNDIA

SAARA OCIDENTAL

Oceano

Atlântico

Oceano

ĺndico

Mar

Vermelho

Mar Mediterrâneo

O que as grandes potências ambicionam

0 1 000 km

Mapa original de Philippe Rekacewicz (2000). Atualizado em 2009 com base em:« Mineral facilities of Africa and the Middle East », United States Geological Survey, 2006; USGS Minerals information [http://minerals.usgs.gov/minerals]; mapas e atlas do Monde Diplomatique, Philippe Rekacewicz e Cécile Marin, 2000 até 2006; Atlas de l’Afrique, editions du Jaguar, 2000; Google Earth: couverture forestière: Milennium Ecosystems Assessement, 2005.

Petróleo

Para a produção de petróleo e de gás

Para a produção mineral

Para a exploração florestal

Gás natural

Urânio Carvão

 Floresta tropical

Principais recursos minerais

Principais recursos energéticos

Os territórios « úteis » da África(foco principal dos InvestimentosDiretos Estrangeiros - IDE)

Níquel

Manganês

Chumbo

Zinco

Estanho

Cobalto

Cobre

Ferro

Ouro

Prata

Diamante

Cromo  e Cromita

Outras pedras preciosas

Bauxita

Platina

Cartographie, Philippe Rekacewicz, Paris. Tradução: Benjamin Potet. Mapa original.

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Geografia – 3a série – Volume 2

1. Procure explicar o título desse mapa.

2. Como os territórios africanos considerados “úteis” estão identificados no mapa?

Com base nas discussões feitas em sala de aula, responda às questões a seguir.

1. Considerando as características físicas da África, qual a importância histórica e atual do Rio Nilo para a população africana?

2. Quais fatores naturais influenciaram a formação dos Desertos da Namíbia e do Kalahari, localizados no sul da África?

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Geografia – 3a série – Volume 2

3. Fuvest 2002 – O continente africano é extremamente diverso. Pesquisadores o dividem em regiões como a do Magreb, localizada:

a) ao sul do Saara, formada por países que foram colônias francesas.

b) no noroeste da África, constituída por países onde predomina a religião islâmica.

c) no extremo sul, onde se encontram os países mais industrializados da África.

d) na África Central, onde as fronteiras políticas estabeleceram-se antes que nas demais regiões.

e) no nordeste da África, foco de conflitos tribais pela definição de fronteiras.

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Geografia – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

ÁFRICA E EUROPA

Para começo de conversa

Com base nas imagens a seguir, e em suas respectivas legendas, converse com seus colegas e o professor a respeito das diferentes formas (explícitas ou implícitas) de dominação colonial da África durante o século XIX e parte do século XX. Ao final, registre suas conclusões.

!?

Jornal francês Le Petit Journal, final

do século XIX. A imagem mostra a

aliança entre colonizador e lideranças

tribais africanas.

Jornal francês Le Petit Journal, final do

século XIX. O colonizador europeu é

representado na imagem com armas

de fogo e bandeira, como símbolo da

supremacia da Metrópole em relação

aos nativos.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Jornal francês Le Petit Journal, final do século XIX. A colonização europeia é reproduzida conforme

a visão eurocentrista: soldados levantam a bandeira francesa, afirmando o domínio europeu, e, ao

fundo, a fumaça sugere que a colonização não foi pacífica.©

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Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa

A partir do mapa a seguir e considerando o mapa político da África, disponível no final do Caderno, preencha a tabela da próxima página relacionando alguns territórios atuais às respectivas possessões coloniais.

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/colonies-et-ind-

pendances-africaines>. Acesso em: 2 jun. 2014. Tradução: Benjamin Potet. Mapa original. Para o exercício proposto,

deve-se considerar apenas os territórios pertencentes ao continente africano [nota do editor].

britânicas (domínios,colônias e protetorados)

alemãs

portuguesas

Possessões:

belgas

Estados independentes

italianas

Império Otomano

espanholas

francesas (departamentoargelino, colônias e protetorados)

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201

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Fontes: F. W. Putzger, Historischer Weltatlas, Berlin, Cornelsen, 1995; J. Sellier, Atlas des peuples d’Afrique, Paris, La Découverte, 2011.D’après Afrique contemporaine, 235, 2010.

1914

Colônias africanas, 1914

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Geografia – 3a série – Volume 2

Possessões coloniais/ País-Metrópole Países atuais

Alemãs/Alemanha

Belgas/Bélgica

Britânicas/Inglaterra

Espanholas/Espanha

Francesas/França

Italianas/Itália

Portuguesas/Portugal

Estados independentes

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Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de texto

1. O escritor malinês Amadou Hampâté Bâ afirma:

Na África, cada ancião que morre é uma biblioteca que se queima.

HAMPÂTÉ BÂ, Amadou. Amkoulell, o menino fula. São Paulo: Casa das Áfricas/Palas Athena, 2003.

O fardo do homem branco

Tomai o fardo do Homem BrancoEnvia o melhor da tua raçaVão, obriguem seus filhos ao exílioPara servirem às necessidades dos seus cativos Para esperar, com pesados arreios,Com agitadores e selvagensSeus recém-cativos povos entristecidos,Metade demônio, metade criança.

[...]

KIPLING, Rudyard. The white man’s burden. Disponível em: <http://

www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ln000144.pdf>.

Acesso em: 27 nov. 2013. Tradução: Eloisa Pires.

Após a leitura, escreva em uma folha avulsa um texto que contemple os seguintes aspectos:

as características da ideologia latente nos versos de Kipling;

o modo pelo qual os versos de Kipling pre-tendem legitimar o imperialismo eu ropeu;

as críticas a essa postura ideológica, con-siderando as relações de dominação no período neocolonial africano;

as críticas às diversas manifestações dessa postura ideológica na atualidade.

Qual a intenção do autor ao fazer essa afirmação?

2. Leia o trecho do poema O fardo do homem branco, apresentado a seguir.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de texto

Leia o texto a seguir e, com o auxílio do mapa político disponível no final deste Caderno, trace no mapa mudo o itinerário dos migrantes africanos por terra e por mar.

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Imigrantes africanos clandestinos em direção à Europa.

DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008. p. 139.

Adaptado para fins didáticos.

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Projeção equatorial

Imigrantes africanos clandestinos morrem em barco à derivaQuase meia centena de imigrantes africanos

clandestinos morreram de sede, de fome e de frio

ao largo da costa da África, tentando chegar às Ilhas

Canárias (Espanha) a bordo de uma embarcação

que andou à deriva no mar.

Segundo fonte das autoridades de segurança, em

Nouakchott (capital da Mauritânia), 42 clandestinos,

quase todos senegaleses (e também oriundos do Mali,

Guiné Bissau e Gâmbia), pereceram nas circunstâncias

atrás referidas, na sequência de uma avaria no motor da

embarcação, ao largo da costa do Marrocos.

Após a saída do Senegal e depois de o combustível e de a comida terem acabado, os imigrantes começaram

a morrer e a ser lançados ao mar pelos sobreviventes. Segundo os imigrantes, o capitão do barco morreu.

Centenas de africanos em busca de melhores condições de vida na Europa morrem todos os anos

aventurando-se em precárias embarcações nesta região da África.

Rádio Vaticano. 7 nov. 2007. Disponível em: <http://pt.radiovaticana.va/storico/2007/11/07/imigrantes_

africanos_clandestinos_morrem_em_barco_%C3%A1_deriva/por-165832>. Acesso em: 4 fev. 2014.

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Geografia – 3a série – Volume 2

1. Em sua opinião, a foto é adequada para ilustrar o conteúdo do texto? Explique.

2. O que você acha que impele muitos africanos a buscar clandestinamente a Europa como destino migratório?

Leitura e análise de mapa

Considerando o mapa da próxima página, responda às questões.

1. A maior parte dos migrantes africanos se desloca no interior do próprio continente. Procure explicar esse fenômeno.

2. Quais são os principais destinos dos migrantes africanos que se deslocam para fora do continente? Procure explicar esse fenômeno.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Ásia eOceania

Américas

OrienteMédio

Europa

incluindoa França

ÁÁfricac

do Sulo Sul

çambiqueMMMoçMMoMMMMoMMMMMoMMMoMM

niaTanzânnnnnnnnnn

alauíMMaaMMMMMMMMMMMMM

máliamSomSSoSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

Etiópiatiópi

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SudãoddddddSuddddddd

Chadehadededdddddddddddd

Nigériaigéigériaéréigééééééé

(5)5)(555)(555)55(5555555

1 Burkina Faso

2 Benin

3 Togo

4 Gana

5 Costa do Marfim

6 Uganda

(6)(6)(66)66

)1)(11(1(1

(2)))(3)(3)(3)(3(((

(44)4)44)4)(444(4(4

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Repúblicaicaacaepúblicbli

DemocráticaDe ticaemocrátemooocoocoooocoooocooooooocrátococoooooooco

do CongoCo nngoo Congo on

25 000

Apenas os valores superiores

a 25 000 estão representados,

ou seja, 88% das migrações intra-africanas.

100 000

500 000

1 000 000

1 309 000

intra-africana (por país)

dioOriente Méddiodddéd

(3 758 000)

Ásia

(248 000)

Europa

( )((7 747 000)

América Latina

e Caribe

(29 000)

América do Norte

(1 681 000)

Oceania

(359 000)

Número de migrantes, 2010

Migrações:

EXTRA-AFRICANAS (13 822 000)INTRA-AFRICANAS

5 506 00015 506 000 7 747 0000002 628 000

3 58 0003 758 0001 710 000

607 000607 0

extra-africana (por região)

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Fonte: Organização das Nações Unidas. Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (2012).

Tendência do Inventario Internacional do Migrante: Migrantes por Destino e Origem (base de dados das Nações Unidas, POP/DB/MIG/Stock/Rev2012), www.un.org/esa/population

Origens e destinosdos migrantes africanos,situação em 2010

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/origines-et-

destinations-des-migrants-africains-situation-en-2010>. Acesso em: 7 abr. 2014. Tradução: Benjamin Potet. Mapa original.

3. De acordo com o mapa, em qual país europeu ocorre a maior entrada de imigrantes vindos da África? Procure explicar esse fenômeno.

Page 29: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

28

Geografia – 3a série – Volume 2

Com o auxílio do professor, selecionem um dos conflitos apresentados no mapa a seguir.

UNMIL

UNAMID

IGASOMAMISOM

MAES

MUAS

FOMUC

EUPOL

MINUS UNMEE

MONUC

UNOCI

MINURSO

MINURCAT

EUFOR

RepúblicaaaDDemocrática

oddo Congo

Argélia

Egito

Sudão

aEtiópiaa

Quêuêuêêênênia

nzânianianzââTanznzânzznz

ComoresaZâmbiaa

AAAAAnngola

Áfricado Sul

RepúblicapúblicCCentro-AfricanaAAAfr

dadaadadddaUgand

BBBBBBBBurunddi

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CCamarõesC

Chade

Gananaana

Mali

Guinéuinuinininééééé

Senegall

SaaaSaaraaaOciddenid ntalnt

Mauritâniaauritâauritâ

CostCostCoststaaaaaaCostaaCostado Marfimd Md Md MMd Mddddd

Serrr aeeererrreerLeooaeoeoeooaoaoaaeoooaoaooaaaooooao

NigéN ria

NNNNNííger IêmenI

Reino Unido

Estados UnidosEEa Américadda Américadda América

EritreiaEri aaErrErEr aai

SomáliaariaiaLibLiLLLibLibbéri

OCEANOATLÂNTICO

OCEANO ÍNDICO

MAR

VERMELHO

ências mundiais em 2007, http://www.unhhcr.org/;w.ww.u://p:// ;hcr.odos, ttendêeoossdos, t ndadodos nddossefugiadCNUR, ReffCN eeffACFontes: A dfff ddd dd ndnACNUR, Refugiados, tendêões de Manutenção da Paz (DPKO), http://un.org/;p // .on.ouun p://ununONU - Departamento de OperaçõesõeONU - D ttoto per de Op a õeeep de OpeONU - D tt eo de O r õeONU - D ntto eo de O eeraOp eDe OO õõeõeDepartamento de Operações

Philippe Copinschi, Benoît Marenoît Martin, ine Placidi, Atlasn, Delphi tlasAtlasn, Delphinenoît Martin, hi, Bchi, BCoe CohihilSegundo Marie-Françoise Durand, PPegund oise e uuraan ,, Phegund çois uurar , Pegund çoiseç se uuDurrar Paan , dd Philippe Copinschi, Bses de Sciences 8s Po, 2008.s Po, 2008.sda Mundialização, dossiê especial China,ina Paris, PresseMu iêê c Chihina Paris PreMM êMu PresseMMu iêê sCh a Paris Pre Ch esa, Paris, Presses

1 000 km

Escala no Equador

Projeção de Mercator

Robe

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GIM

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de 2

008

RepúblicaDemocrática

do Congo1 317 879

Sudão1 250 000

Uganda1 235 992

Somália1 000 000

Costado Marfim70 905

Chadadee17 8922

336 000

de 990 000 à 240 000

35 000

50 000

10 000

Zonas onde a autoridade do Estado é contestatada(guerrilha, grupos armados, piratas etc.)

Principais conflitos onde a populaçãocivil sofre diretamente violências

Operações de paz mobilizadas, junho de 2008

Fluxo de refugiugiados (número de pessoas, final de 2007)

Deslocados internos(número de pessoas,

final de 2007)

Zonas de insegurança, junho de 2008

Nações Unidas

Nações UnidasNações Unidase União Africana

União Europeia

Forças africanas(União Africana,

IGAD ou CEEAC)

Em curso Concluídasem 2007

uembábuuZimm

Guiné Equatq alatorié Equ iaatE

azilândiaaSuSSuS a

oToogoo o

ísiaísTuníís a

Gabão

GGâmbbiabiabiab

São ToméSão Toméée Príncipee

GGuiné-éé-éé-éuinéné-éééBBissauuui au

sotoLess o

Líbia

gascargaMadagg

MalauíMMMMa

Marrocos

ambiqueaMoçaMoçambiquea

Namíbia

inBeninnnnnnnini

Botsuana

Burkina FasoB jibutiDjibjDjjDjiDDjDjDj

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Tradução: Benjamin Potet. Mapa original.

Estão indicados em azul os nomes oficiais das operações de paz [nota do editor].

Conflitos, operações de paz e refugiados na África

Page 30: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

29

Geografia – 3a série – Volume 2

Façam uma pesquisa a respeito do conflito selecionado, considerando os aspectos a seguir:

Caracterizem o conflito considerando a atual situação do(s) país(es).

Estabeleçam relações entre a atual situação do(s) país(es) envolvido(s) e seu passado colonial.

Estabeleçam relações entre o conflito selecionado e os fluxos de refugiados que ocorrem tanto no interior do continente africano quanto para fora dele.

Leia o texto a seguir e responda às questões.

Combine com seu professor como serão apresentados os re-sultados da pesquisa.

Conflitos étnicos e passado colonial

Economia fragilizada, instabilidade política e miséria social são alguns dos muitos pro-blemas atuais da África, relacionados direta ou indiretamente com o seu passado colonial. Em especial, a manutenção de territórios nacionais artificiais, criados conforme os interesses dos países colonizadores na Conferência de Berlim (1884-85).

Exemplo disso são os graves conflitos étnicos em alguns países africanos, que dificultam a construção de uma consciência nacional mais homogênea. A maioria dos grupos étnicos, na África, surgiu antes do colonialismo. Muitos destes eram nações em formação no século XIX. Mas ao dividir o continente entre si, os colonizadores não respeitaram tal história. As-sim, grupos diferentes passaram a ocupar o mesmo território colonial, depois transformado em nação. Por outro lado, era comum que os colonizadores promovessem tais divisões, fa-vorecendo ora algumas etnias, ora outras, para manter a sua dominação. Era a famosa tática do “dividir para dominar”. Em alguns casos, os efeitos desta política foram trágicos, pois criaram populações inimigas como os tutsis e hutus, em Ruanda.

Elaborado por Muryatan Santana Barbosa especialmente para o São Paulo faz escola.

1. Com base em seus conhecimentos, identifique e justifique a principal temática abordada no texto.

Page 31: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

30

Geografia – 3a série – Volume 2

2. De acordo com o texto, qual é a relação entre o passado colonial e os graves conflitos étnicos atuais que ocorrem em alguns países africanos?

3. Relacione os aspectos retratados no texto com a “especialização econômica” verificada na maio-ria dos países da África Subsaariana.

Page 32: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

31

Geografia – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

ÁFRICA: SOCIEDADE EM TRANSFORMAÇÃO

Leitura e análise de tabela e mapa

Observe a seguir a série histórica do IDH de alguns países africanos ao longo das últimas três décadas e os dois mapas nas páginas seguintes que tratam dos processos de independência dos países africanos. Em uma folha avulsa, elabore um texto para explicar as tendências observadas, conside-rando os fatores que influenciaram essas mudanças.

Série histórica do IDH de alguns países africanos, 1980-2012

PaísClassificação do

IDH (2012)1980 1990 2000 2005 2007 2010 2011 2012

África do Sul Médio 0,57 0,62 0,62 0,60 0,61 0,62 0,63 0,63

Botsuana Médio 0,45 0,59 0,59 0,60 0,62 0,63 0,63 0,63

Burkina Faso Baixo 0,30 0,31 0,33 0,34 0,34

Egito Médio 0,41 0,50 0,59 0,63 0,64 0,66 0,66 0,66

Gana Médio 0,39 0,43 0,46 0,49 0,51 0,54 0,55 0,56

Marrocos Médio 0,37 0,44 0,51 0,56 0,57 0,59 0,59 0,59

Mauritânia Baixo 0,34 0,36 0,42 0,44 0,45 0,46 0,46 0,47

Namíbia Médio 0,57 0,56 0,58 0,59 0,60 0,61 0,61

Níger Baixo 0,18 0,20 0,23 0,27 0,28 0,30 0,30 0,30

Nigéria Baixo 0,43 0,45 0,46 0,47 0,47

Zimbábue Baixo 0,37 0,43 0,38 0,35 0,36 0,37 0,39 0,40

Fonte: PNUD. Relatório de Desenvolvimento Humano, Tabela 02 - Tendência do Índice de Desenvolvimento Humano, 1980-2012.

Disponível em: <https://data.undp.org/dataset/Table-2-Human-Development-Index-trends/efc4-gjvq>. Acesso em: 16 jun. 2014.

!?

Page 33: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

32

Geografia – 3a série – Volume 2

Fontes: F. W. Putzger, Historischer Weltatlas, Berlin, Cornelsen, 1995 ; J. Sellier, Atlas des peuples d’Afrique, Paris, La Découverte, 2011.D’après Afrique contemporaine, 235, 2010.

Antes de 1922

1951 - 195819601961 - 19681974 - 19801990 - 19932011

Tanzânia

Ate

liê d

e Ca

rtog

rafia

da

Scie

nces

Po,

201

2

Marrocos

Líbia

Tunísia

Egito

Sudão

Áfricado Sul

SuazilândiaLesoto

MadagascarMoçambique

Maurício

UgandaQuêniaRuandaBurundi

Seicheles

Somália

Djibuti

Etiópia

Eritreia

Argélia

Mauritânia Mali NígerChade

Nigéria

Camarões

RepúblicaCentro-africana

Costa do Marfim GabãoGanaTogo

BeninSão Tomé e Príncipe

Guiné EquatorialCongo

GâmbiaGuiné-Bissau

Guiné

LibériaSerra Leoa

SenegalCaboVerde

SaaraOcidental*

Zâmbia

Zimbábue

Namíbia

Independências:

Países não colonizados

* Território não autônomo

RDC

Angola

Botsuana

Sudãodo Sul

Malauí

BurkinaFaso

Comores

Afrique contemporaine, 2010/3 (n. 235), Agence Française de Développement, De Boeck. Tradução: Renée Zicman. Mapa original.

Cronologia das independências africanas

Page 34: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

33

Geografia – 3a série – Volume 2

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (mantida a grafia).

Tipologia das independências africanas

Page 35: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

34

Geografia – 3a série – Volume 2

Cartographie, Philippe Rekacewicz, Paris.

Tradução: Benjamin Potet. Mapa original.

NIGÉRIA

EGITO

TANZÂNIA

SUDÃO

REPÚBLICADEMOCRÁTICADO CONGO

ÁFRICA DO SUL

QUÊNIA

MOÇAMBIQUE

MARROCOS

GANA

ANGOLA

SENEGAL

MALI

ZÂMBIA

UGANDA

CAMARÕES

MADAGASCAR

COSTA DO MARFIM

Fontes: “Slums of the world: The face of urban poverty in the new millennium”, ONU-Habitat, 2003 (estimativa de 2001); base de dados Earthtrends do World Resources Institute (http://earthtrends.wri.org).

Considerando apenas as

favelas com mais de 3

milhões de pessoas

Parte da populaçãourbana vivendoem favelas

45

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Populaçãode favelas

Milhões

Mais de 90 %

Menos de 50 %

De 50 a 75 %

De 75 a 90 %

Dados não disponíveis

Leitura e análise de mapa

Com base nos mapas, responda às questões a seguir.

1. Qual aspecto da urbanização africana está repre-sentado no mapa ao lado?

2. Qual aspecto da urbanização africana está repre-sentado no mapa da próxima página?

Page 36: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

35

Geografia – 3a série – Volume 2

Cartographie, Philippe Rekacewicz, Paris. Tradução: Benjamin Potet. Mapa original.

Cairo

Argel

TrípoleCasablanca

Rabat

Alexandria

Kinshasa

Luanda

Cartum

AdisAbeba

Nairóbi

JohanesburgoEkurhuleni

Maputo

Antananarivo

Durban

Cidade do Cabo

Dar Es Salaam

Mbuji Mayi

Lubumbashi

Harare

Lusaka

LagosAcra

Kumasi

Lomé

DacarBamako

Ouagadougou

Conacri

Monróvia

Campala

Ibadã

Abidjan

Cano

Duala

Iaundê

Ndjamena

Brazaville

Mogadíscio

Abuja

Kaduna

Niamei

Fontes: World Urbanisation Prospect: The 2007 Revision

Database, Divisão de População das Nações Unidas; Mike

Davis, Le Pire des mondes possibles. De l’explosion urbaine

au bidonville global, 2007; Jean-Marie Cour e Serge Snrech

(dir.), « Pour préparer l’avenir de l’Afrique de l’Ouest: une

vision à l’horizon 2020 », Organização para a Cooperação

e Desenvolvimento Econômico, 1998.

Futura conurbaçãodo golfo da Guiné

(com estimativa de 23milhões de habitantes

para 2015)

Mar Mediterrâneo

MarVermelho

MAURITÂNIAMALI

GUINÉ BURKINA FASO

COSTA DOMARFIM

GANATOGO

NÍGER

NIGÉRIA

CHADE

SUDÃO

REPÚBLICA

DEMOCRÁTICA

DO CONGO

GABÃO

CAMARÕES

CONGO

REPÚBLICA

CENTRO - AFRICANA ETIÓPIA

ERITREIA

DJIBUTI

SOMALILÂNDIAPUNTLÂNDIA

SOMÁLIAQUÊNIA

TANZÂNIA

RUANDA

BURUNDI

MOÇAMBIQUE

MALAUÍ

ZIMBÁBUE

MADAGASCAR

ZÂMBIA

BOTSUANA

NAMÍBIA

ANGOLA

UGANDA

ÁFRICA

DO SUL

SUAZILÂNDIA

LESOTO

EGITO

LÍBIAARGÉLIA

TUNÍSIA

SENEGAL

GÂMBIA

GUINÉ-BISSAU

BENIN

LIBÉRIA

SERRA LEOA

MARROCOS

SAARA

OCIDENTAL

Metropolização do continenteNúmero de habitantes

Milhões15

5

3

10

Estimativapara 20252007

0 1 000 km

Page 37: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

36

Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa

Observe o mapa e responda às questões a seguir.

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original.

Page 38: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

37

Geografia – 3a série – Volume 2

1. Considerando os fluxos representados no mapa, comente a situação da África no mercado mun-dial e identifique os principais parceiros comerciais do continente.

2. Analise a discrepância entre as trocas comerciais intrarregionais da União Europeia e as da África. Levante hipóteses que possam explicar essa desigualdade.

Page 39: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

38

Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de gráfico

bilhões de dólares

0

500

1 000

1 500

2 000

2 500

3 000

3 500

4 000

1980 1985 1990 1995 2000 2004Fonte: Base de dados em linha da Cnuced, 2005.

América do Norte

América do Sul

África

Europa

Ásia do Pacífico

Países da Europa Oriental e ex-URSS

Fonte: L’ATLAS du Monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. p. 81.

Mundo: investimentos diretos estrangeiros (IDE) 1. Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) são os capitais empresariais estrangeiros investi-dos em um país. Com base nessa informação, analise o gráfico ao lado.

a) O que você pode dizer a respeito do volu-me de investimentos na África no perío-do abarcado pelo gráfico Mundo: investi-mentos diretos estrangeiros (IDE)?

b) Qual a posição da África em relação às demais regiões do mundo quanto ao IDE? Levante hipóteses para explicar essa situação.

Ph

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Mon

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Page 40: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

39

Geografia – 3a série – Volume 2

2. Com base nos dados do gráfico a seguir e no que você aprendeu em sala de aula, discuta: A quem interessa mais a parceria China-África?

ATELIER de Cartographie

de Sciences Po. Disponível

em: <http://cartographie.

sciences-po.fr/fr/afrique-et-

chine-commerce-bilat-ral>.

Acesso em: 16 jun. 2014.

Tradução: Benjamin Potet.

23,5

8

2

0,1

10

20

30

40

50

60

10 20 30 40

Angola

Guiné Equatorial

Camarões

África do Sul

Etiópia

Tanzânia

Gana

Madagascar

Porção das exportações para a China (em %)

Porção das importações vindas da China (em %)

Peso do comércio bilateral

com a China em 2008

(importações + exportações)

(em bilhões de dólares)

Gabon

Zambie

Burkina

Gabão

Zâmbia

Burkina

República

Democrática

do Congo

Mauritânia

Sudão

Togo

Benin

Mali

1. Serra Leoa

R. centrafricaine

Kenya

Ouganda

Burundi

Mozambique

Zimbawe

Sénégal

Côte d’Ivoire

Maurice

Tchad

Quênia

Uganda

Burundi

Moçambique

Zimbábue

Senegal

Costa do Marfim

Maurício

Chade

Níger

Guiné

Nigéria

RepúblicaCentro-Africana

Fonte: Compilação de Jean-Raphaël Chaponnière segundo o FMI, direction of Trade Statistics

Comércio bilateral dos países africanos com a China 

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Page 41: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

40

Geografia – 3a série – Volume 2

Desafio!

O infográfico a seguir aborda as relações entre a África e as outras regiões do mundo consi-derando aspectos econômicos e culturais. Com base nele, elabore uma dissertação sintetizando essas relações.

Mat

Mat

Mat

Mat

Mat

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Mat

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Mat

Mat

Mat

Mat

Mat

Mat

Mat

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Mat

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Mat

Mat

MMat

Mat

Mat

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Investimentos

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Cartographie, Philippe Rekacewicz, Paris. Tradução: Benjamin Potet.

Page 42: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

41

Geografia – 3a série – Volume 2

Page 43: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

42

Geografia – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

ÁFRICA E AMÉRICA

1. Observe o conjunto de mapas apresentados a seguir.

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ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original.

a) Quais eram as principais rotas dos navios negreiros em cada período do comércio de escravos?

Tráfico atlântico de escravos: dimensões e destinos

Page 44: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

43

Geografia – 3a série – Volume 2

b) Qual o período em que o tráfico foi mais intenso? Estime o número de escravos transportados em cada período e no total.

c) O que significou para a composição da população das Américas a entrada desse volume de pessoas africanas?

2. Observe o gráfico a seguir e compare-o com o conjunto de mapas Tráfico atlântico de escravos: dimensões e destinos (p. 42). Interprete os dados do gráfico considerando o período de escra-vidão e, principalmente, a evolução da população após 1850.

Fonte de dados: NAÇÕES UNIDAS. Divisão Populacional. Departamento de Negócios Econômicos e Sociais. Secretariado das Nações Uni das.

The world at six billion, 1999. Disponível em: <http://www. un.org/esa/population/publications/sixbillion/sixbillion.htm>; World Population,

2012. Disponível em: <http://www.un.org/en/development/desa/population/publications/pdf/trends/WPP2012_Wallchart.pdf>; World

Population Prospects: the 2012 Revision. Disponível em: <http://esa.un.org/wpp/>. Acesso em: 9 abr. 2014.

Evolução da População na África, 1750-2012

População (em milhões)

106

1750

107

1800

111

1850

133

1900

221

1950

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2000

912

2005

1032

2010

1111

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Page 45: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

44

Geografia – 3a série – Volume 2

Aponte algumas diferenças entre a situação social dos negros retratada em cada situação.

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Litografia Marché aux nègres (Mercado de escravos), de Johann Moritz

Rugendas. Fonte: RUGENDAS, J. M. Viagem pitoresca através do Brasil.

Alemanha: Engelmann, 1835.

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Integrantes do Movimento Negro de Ribeirão Preto (SP) realizam

uma marcha pelo centro da cidade para marcar o Dia da Consciência

Negra, 2012.

Page 46: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

45

Geografia – 3a série – Volume 2

Desafio!

A Constituição Brasileira de 1988 é a primeira lei federal que acertadamente caracteriza o racismo como crime hediondo, inafiançável e imprescritível. A Lei no 7.716, de 5 de janeiro de 1989, define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Leia trechos dessas leis:

Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988

[...]

TÍTULO II

Dos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5o – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-

tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à

vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...]

XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à

pena de reclusão, nos termos da lei.

[...]

Lei no 7.716, de 5 de janeiro de 1989 – DOU, 06/01/1989 (Redação dada pela Lei

no 9.459, de 13 de maio de 1997)

Define os Crimes Resultantes de Preconceitos de Raça ou de Cor.

Art. 1o – Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação

ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. [...]

Art. 20 – Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor,

etnia, religião ou procedência nacional.

[...]

A partir da leitura do texto, escreva um artigo de opinião. Imagine que ele será publicado em um jornal de grande circulação. O tema proposto pela editoria do jornal é o seguinte:

A criminalização do racismo é a única forma de garantir aos negros e às demais minorias étni-cas os direitos previstos no art. 5o da Constituição Federal de 1988?

Escreva seu texto em uma folha avulsa.

Page 47: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

46

Geografia – 3a série – Volume 2

Um artigo de opinião é um gênero característico da esfera jornalísti-ca que privilegia a defesa de uma posição diante de uma controvérsia. Para elaborá-lo, considere os seguintes procedimentos:

ler e tomar contato com pontos de vista distintos, registrando os argumentos que avalie pertinentes para, posteriormente, utilizá-los na defesa ou funda-mentação da opinião que irá desenvolver;

não perder de vista, durante a elaboração do artigo de opinião, seus pro-váveis leitores ou interlocutores, o que exige a adequação da linguagem (vocabulário, estilo, pontuação etc.);

organizar os principais tópicos do artigo desenvolvendo-os em seguida, ou seja, associando novas ideias e argumentos capazes de fundamentá-los, exemplificando ou ilustrando as afirmações principais com fatos e aconteci-mentos que corroboram o ponto de vista defendido;

ter o cuidado de concluir o artigo em sintonia com o sentido da argu-mentação encadeada ao longo do texto;

criar um título que desperte o interesse e a curiosidade dos leitores, ade-quado ao teor da posição ou opinião assumida no artigo;

formatar o artigo em colunas, colocando entre elas algumas chamadas que representem pequenos e expressivos trechos do texto elaborado, for-necendo, desse modo, uma visualização mais clara e imediata para o leitor dos argumentos apresentados.

Com o auxílio de seu professor, volte ao conjunto de mapas Tráfico atlântico de escra-vos: dimensões e destinos (p. 42) e escolha um dos países americanos para os quais os afri-canos foram trazidos. Pesquise em fontes di-versas alguns exemplos da influência cultural africana no país escolhido.

Combine com seu professor como serão apresentados os re-sultados da pesquisa.

Page 48: Caderno do aluno professoradegeografia 3a vol2

47

Geografia – 3a série – Volume 2

Com o auxílio de seu professor, escolham uma das formas de expressão da cultura hip-hop (break dance, grafite ou rap) para ser pesquisada pelo grupo e apresentada à turma.

Vocês poderão pesquisar materiais produzidos por artistas ligados a esse movimento e, a partir da pesquisa, criar o próprio break, grafite ou rap.

Confira os seguintes textos sobre o tema nos links a seguir (acessos em: 16 jun. 2014):

<http://pt.shvoong.com/humanities/182124-historia-rap-movimento-hip-hop>

<http://culturahiphop.blogspot.com.br>

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Geografia – 3a série – Volume 2

!?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

OS FLUXOS MATERIAIS

Para começo de conversa

1. Leia o texto a seguir e responda à questão proposta.

Os fluxos de transporte

Ao longo do século XX, os meios de transporte passaram a ser bem mais rápidos, encur-tando as distâncias entre os continentes. No início do século XX, o transporte de mercadorias e de pessoas era realizado por navios que faziam o percurso entre Londres e Nova Iorque em sete dias. Até 2003, era possível realizar essa mesma viagem, utilizando aviões supersônicos, em três horas e meia. Hoje, em virtude de problemas de segurança de voo – e também ambientais –, esses aviões não estão mais operando em voos comerciais, sendo usados apenas em operações militares. Mesmo assim, essa aceleração tem um papel fundamental, ao ampliar as redes de comércio mun-dial, com a distribuição de produtos e peças a todos os cantos do mundo. Tanto a rapidez quanto o volume de mercadorias atingiram uma escala global. Produtos feitos na China, por exemplo, são embarcados e vendidos no Brasil, na França e no Paraguai, simultaneamente.

Referência

KRAJEWSKI, Angela Corrêa. O trabalhador, as tecnologias e a globalização. In: MEC; Inep. Ciências humanas e suas tecnologias –

Livro do estudante: ensino médio: Encceja. Brasília: MEC/Inep, 2002. p. 171-172.

Elaborado por Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.

Em que medida a modernização do sistema de transportes pode agilizar a distribuição de merca-dorias e contribuir para a diminuição dos custos finais de produção?

2. Tomando por base as mercadorias apresentadas na listagem a seguir, identifique quais meios de transporte são os mais adequados para transportá-las e distribuí-las até o seu destino final, considerando a logística do sistema de transportes e o custo desse sistema no Brasil.

a) Soja

b) Aço para exportação

c) Petróleo

d) Peças de computador

e) Alimentos industrializados

1. Marítimo

2. Oleoduto

3. Aeroviário

4. Ferroviário

5. Rodoviário

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Geografia – 3a série – Volume 2

3. Leia o texto a seguir e responda às questões propostas.

Fluxos materiais e imateriais

Os meios de transporte, o comércio e a distribuição de mercadorias representam exem-

plos de fluxos materiais, pois essa gama de objetos possui materialidade e volume. Os sistemas

técnicos que dão fluidez ao espaço geográfico não são os únicos incorporados ao território de

um país no mundo moderno. Na atualidade, o avanço das tecnologias da comunicação e da

informação delineou uma variedade de novos sistemas responsáveis por dar corpo aos denomi-

nados fluxos imateriais. Para o sociólogo Manuel Castells, essa imaterialidade manifesta-se pela

enorme diversidade de transações feitas por meio da telefonia e da internet, principais respon-

sáveis pela disseminação da comunicação e da informação. A telefonia e a internet podem ser

consideradas o verdadeiro tecido de nossas vidas, pois, atualmente, a tecnologia da informação

provocou mudanças tão significativas quanto a eletricidade o fez na era industrial.

Na verdade, ao analisar as dinâmicas desses fluxos, chegamos à conclusão de que há uma

interdependência total entre esses inúmeros sistemas: a base material de grande parte do sis-

tema produtivo não funcionaria hoje sem os sistemas que dão virtualidade ao espaço. Como

exemplo, podemos assegurar que uma parcela considerável da logística dos sistemas de trans-

porte e distribuição de mercadorias está intimamente ligada à rede de conexões on-line, o que

agiliza a distribuição de bens pela internet, acelerando os mais diferentes fluxos de distribuição.

Dessa forma, é possível afirmar que os fluxos materiais e imateriais ligam-se à mesma teia, for-

mando uma grande rede relacional “energizada” pela internet, que disponibiliza uma enorme

variedade de transações tanto econômicas quanto culturais.

Elaborado por Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.

a) Diferencie os fluxos materiais dos imateriais.

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Geografia – 3a série – Volume 2

b) Apresente exemplos representativos da interdependência entre os fluxos materiais e imateriais.

c) Cite exemplos de transações econômicas e culturais disponibilizadas pelos fluxos imateriais e que influem diretamente na vida de cada um de nós.

Leitura e análise de texto

1. Leia o texto a seguir e elabore uma síntese destacando as principais ideias nele apresentadas.

O espaço geográfico como sistema técnico

As diversas habilidades humanas concretizadas pelo saber-fazer de cada um de nós foram classificadas ao longo do tempo como “técnica”. Originária do termo grego tekhné, “técnica” refere-se à capacidade de atuar na vida social, nos seus mais diferentes aspectos – tanto no que se refere à sustentação material da vida, exemplificada pela produção, quanto em relações sociais, como atividades artísticas, culturais ou esportivas. As técnicas permeiam a vida social no seu conjunto, desde o momento em que se formaram as primeiras sociedades. Assim, as técnicas são elementos componentes e constituintes das sociedades.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Historicamente, as técnicas antecederam as ciências. Uma de suas principais características é constituir-se em objetos. Vale a pena lembrar que objeto não é simplesmente uma determinada coisa. O sentido aqui atribuído ao termo refere-se a tudo o que é concebido pelo ser humano para ter uma função. Se você procurar a definição de “objeto” em um dicionário, encontrará a seguinte explicação: toda coisa material que pode ser apreendida pelos sentidos. E todos os objetos são feitos com o uso de técnicas. Portanto, todos os objetos são técnicos.

Com base nessas definições, pode-se concluir que o espaço geográfico é constituído de uma grande quantidade de objetos técnicos. Uma estrada é um objeto técnico, assim como uma in-dústria também o é (ou, melhor ainda, é um conjunto coerente de objetos técnicos).

Ao aprofundar um pouco mais a reflexão sobre os resultados da presença de objetos técnicos no espaço geográfico, concebe-se este como espaço relativo, opondo-se à ideia de espaço absoluto. Ao contrário do espaço absoluto, o espaço relativo não é um vazio ou extensão que vai sendo preen-chido e que tudo contém. Inspirado nas teorias relativistas de espaço de Leibniz e de Einstein, por exemplo, ele é tido como concreto, onde a matéria está sempre presente – mesmo que só na forma de energia – e em constante mutação. Deriva daí a ideia de que o espaço está em expansão, e de que suas leis variam conforme a relação entre as coisas materiais que o constituem. Logo, as coisas materiais estão em interação, e não apenas ocupando um lugar no espaço.

Assim, transportando a concepção de espaço relativo para o campo da Geografia, pode-se dizer que os objetos técnicos introduzidos no espaço geográfico passam a constituí-lo, e não apenas ocupam lugares. Um exemplo: a introdução de uma usina hidrelétrica em uma área qualquer de um espaço muda as relações existentes entre todos os objetos que o compunham anteriormente. Agora esse espaço não pode mais ser entendido sem a usina hidrelétrica. O espaço geográfico dessa área contém uma usina hidrelétrica e todas as modificações ocasionadas por ela. Desse modo, a usina não é um objeto externo ao espaço geográfico; ela não está no espaço, ela é espaço. Esse raciocínio é de fundamental importância para que se compreenda o mundo em que vivemos.

Meio técnico-científico-informacional

Em muitos casos, os termos “técnica” e “tecnologia” são utilizados como sinônimos. Porém, eles não são a mesma coisa e, portanto, é fundamental fazer essa distinção. Diferentemente de “técnica”, o termo “tecnologia” resulta da junção das palavras gregas tekhné e logos. Considerando apenas o termo tekhné, o seu sentido estará restrito às habilidades manuais, ou seja, ao saber-fazer. Com a inclusão do logos, que significa discurso ou pensamento organizado, o termo “tecnologia” sugere o pensamento organizado sobre as técnicas. Mas, como a maioria dos conceitos, a tecnologia teve diversos significados ao longo da história. Hoje essa palavra nos remete à eletrônica, à informática, a satélites, a robôs e a outras coisas do gênero. Muitos adjetivos são adicionados para qualificá-la – tecnologia de ponta, limpa, alternativa, destrutiva e outras. Mas o que é de fato tecnologia?

Para o historiador brasileiro Ruy Gama, a tecnologia pode ser considerada uma forma científica de sistematizar os conhecimentos relacionados às técnicas. Existe no mundo moderno um desen-volvimento de técnicas que resulta da ciência institucionalizada (pesquisa científica sistematizada). Logo, na atualidade, a ciência, mudando o curso da história, vem antes da técnica. A tecnologia não deixa de ser técnica, mas sua origem está intimamente ligada à pesquisa científica.

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Geografia – 3a série – Volume 2

De forma resumida, as técnicas são um saber-fazer aprendido na prática e transmitido de geração a geração ao longo da vida cotidiana, enquanto as tecnologias representam um saber vinculado à ciência moderna.

Destacamos no início deste texto que o espaço geográfico é, em grande medida, consti-tuído por objetos técnicos. Pode ser considerado um meio técnico. Ocorre que esses objetos técnicos podem ser produto tanto da técnica no sentido restrito como das tecnologias modernas. O predomínio de um tipo de objeto sobre outro, ou melhor, a trama que resulta desse conjunto de objetos técnicos de origem distinta é uma das bases explicativas das diferenças regionais.

A virada do século XX para o XXI constituiu-se um momento único e especial da história da humanidade, pois foi a primeira vez que o planeta, em sua totalidade, passou a se apresentar aos nossos olhos de forma simultânea. O ser humano adquiriu a possibilidade de conhecer melhor o conjunto dos recursos naturais e de acompanhar as transformações em todos os territórios quase no mesmo instante em que elas estão acontecendo.

Esse quadro inédito de conhecimento deve-se ao fato de o espaço geográfico estar recebendo cada vez mais objetos tecnológi-cos, organizados como sistemas articulados e dependentes entre si. Assim se faz, por exem-plo, o sistema tecnológico de telecomunica-ções, estruturado com base em um conjunto complexo de aparelhos e instalações que vão até a órbita terrestre (e que inclui cabos ma-rítimos e terrestres, torres de transmissão, satélites etc.). A própria atmosfera está hoje ocupada e controlada pelo engenho técnico humano, como mostra a imagem dos detri-tos espaciais em volta da Terra.

Portanto, o conhecimento global do pla-neta é um dos aspectos-chave na virada do sé-culo. Ele se harmoniza com outros elementos de nossa época, tais como a globalização – marcada pela transnacionalização de setores hegemônicos da economia e dos territórios (espaços globalizados) e por um extraordinário aumento da escala geográfica das relações humanas. Todos esses fenômenos se ancoram em uma verdadeira revolução técnico-científica, que vem se generalizando intensamente após a 2a Guerra Mundial. Por intermédio das empresas transnacionais e de alguns países, valores maciços de capital são investidos na pesquisa científica, com o objetivo de aplicar seus resultados no sistema produtivo e em todos os seus subsis-temas de apoio. São exemplos: o conhecimento das fontes de matérias-primas, o controle das infor-mações, das comunicações e dos transportes etc. É por essa razão que podemos afirmar que estamos vivendo um período técnico-científico.

O sistema produtivo global baseado nas tecnologias modernas induz uma organização do espaço geográfico com grande conteúdo técnico-científico. A característica essencial desses espaços com grande conteúdo técnico-científico é sua capacidade de se articular a pontos territoriais das

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esRepresentação gráfica dos detritos espa ciais em volta da Terra, c. 1989.

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Geografia – 3a série – Volume 2

empresas localizadas em outros extremos do planeta. Logo, passam a ser capazes de emitir e receber in-formações estratégicas de todos os tipos – científicas, financeiras, políticas etc. Essa é uma das razões pela qual o geógrafo Milton Santos identificou esses espaços como meio técnico-científico-infor-macional. Essa é a tendência para a qual caminha a organização do espaço geográfico. Em outras palavras, o espaço foi transformado em um grande sistema técnico com alto teor de ciência e informação.

Sem esse entendimento do espaço como sistema técnico, ao mesmo tempo suporte e condi-cionante das interações socioeconômicas em um dado território, as análises geográficas ficam empobrecidas. Fecha-se a porta para se perceber modificações que esse aumento de tecnologia produz no espaço geográfico, alterando a nossa própria percepção de tempo e de espaço. Tem-se a sensação de que o espaço estaria “diminuindo” – pois as velocidades para percorrê-lo e travar relações são enormes, atingindo em alguns casos a instantaneidade – e de que os tempos de hoje estão acelerados, estabelecendo, de certo modo, uma tirania da rapidez. Mas por que tirania? Porque os meios para atuar com maior rapidez nas relações socioeconômicas são acessíveis a poucos, sendo, portanto, fonte de poder e dominação.

Elaborado por Jaime Oliva e Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.

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Geografia – 3a série – Volume 2

2. Considerando o que foi apresentado no texto, diferencie objetos técnicos de objetos tecnológicos, utilizando exemplos para isso.

3. Comente a frase: “[...] os tempos de hoje estão acelerados, estabelecendo, de certo modo, uma tirania da rapidez”.

4. Em uma entrevista, o geógrafo Milton Santos afirmou que “o homem criou um tempo mais rápido que o tempo do próprio homem”. Considerando o que você aprendeu até agora sobre o meio técnico-científico-informacional, elabore uma explicação para a frase de Milton Santos.

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1. Analise o quadro a seguir e apresente exemplos de sistemas técnicos e tecnológicos que com-põem os fluxos materiais e imateriais.

Fluxos do meio técnico-científico-informacional

Fluxos materiais

– Fluxos de transportes e comércio, considerando desde o processo inicial de

produção até o consumo das mercadorias.

Fluxos imateriais

– Fluxos de informação e comunicação: responsáveis por uma nova quali-

dade de comunicação entre os povos, com grandes impactos culturais no

mundo, como, por exemplo, toda a rede tecnológica ligada à internet e à

telefonia.

– Fluxos financeiros: junto com os fluxos de informação, constituem os dois maio res motores da globalização atual e causam grande desordem em boa parte das regiões mais vulneráveis economicamente.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

Sistemas Técnicos e Tecnológicos

Fluxos materiais

Fluxos imateriais

Leitura e análise de quadro e tabela

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Geografia – 3a série – Volume 2

2. Com base na tabela a seguir, analise o comportamento das exportações de mercadorias no mundo no período de 1948 a 2012, destacando o crescimento real em cada um dos períodos.

Exportações mundiais de mercadorias (em bilhões de dólares)

1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2012

59 84 157 579 1 838 3 677 7 380 17 930

Fonte dos dados: World Trade Organization. International trade statistics 2013. p. 22.

Disponível em: <http://www.wto.org/english/res_e/statis_e/its2013_e/its2013_e.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2014.

3. Observe a tabela a seguir.

Exportações mundiais de mercadorias por região (em %)*

Região 1993 2012

América do Norte 18,0 13,2

Américas do Sul e Central 3,0 4,2

Europa 45,4 35,6

Comunidade dos Estados Independentes 1,5 4,5

África 2,5 3,5

Oriente Médio 3,5 7,5

Ásia e Oceania 26,1 31,5

Total 100,0 100,0

* O recorte temporal para o estudo comparativo parte do ano de 1993 em função da data de criação da

Comunidade dos Estados Independentes (8 jan. 1991).

Fonte dos dados: World trade organization. International trade statistics 2013. p. 22.

Disponível em: <http://www.wto.org/english/res_e/statis_e/its2013_e/its2013_e.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2014.

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Geografia – 3a série – Volume 2

a) Em 2012, quais regiões tiveram maior participação no total mundial de exportação de mercadorias?

b) Quais regiões apresentaram aumento de sua participação relativa no total mundial de expor-tação de mercadorias entre 1993 e 2012?

Leitura e análise de mapa

Observe atentamente o mapa a seguir.

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Quais são as possíveis correspondências que podem ser feitas entre os dados da tabela Exporta-ções mundiais de mercadorias por região (p. 56) e os do mapa?

Considerando as duas imagens a seguir, explique a diferença nos processos de estocagem e transporte dos produtos envolvidos.

Porto de Roterdã, na Holanda, 2001. Nos portos dos países desenvolvidos,

a grande movimentação de contêineres é a indicação de que maiores quanti-

dades de mercadorias com alto valor agregado são transportadas.

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Carregamento de milho no Porto de Vitória (ES), em 2000. Os portos marí-

timos dos países em desenvolvimento são, ao mesmo tempo, a porta de en-

trada de produtos industrializados com alto valor agregado e a porta de saída

de grandes quantidades de produtos primários, de baixo valor agregado.

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Fuvest 2004 – Considerando a rede mundial de computadores, inovação tecnológica contem-porânea das mais importantes, explique as afirmações:

a) A integração econômica global é facilitada pelo uso das mesmas técnicas...

b) ... contudo, integrar não significa incluir a todos.

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Geografia – 3a série – Volume 2

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Geografia – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6

FLUXOS DE IDEIAS E INFORMAÇÃO

Para começo de conversa

Com base no texto e nas imagens a seguir, que significado se pode deduzir acerca da expressão “sociedade da informação”? Quais impactos podem ser considerados representativos de sua influência na cultura e na economia mundiais?

!?

A imagem ao lado é uma das que

foram divulgadas pela Agência Espacial

Europeia (ESA, na sigla em inglês) em

15 de abril de 2008, retratando o lixo

espacial na órbita da Terra. De acordo

com a agência, desde o primeiro lança-

mento (1957) até janeiro de 2008, cer-

ca de 6 mil satélites foram enviados para

a órbita terrestre. Na data de divulgação

das imagens, a estimativa era de que

apenas 800 deles estariam ativos, dos

quais 45% localizados a uma distância

de até 32 mil quilômetros da superfície

terrestre.

Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

O meio natural transformando-se em meio técnico-científico e em meio técnico-cientí-

fico-informacional: traçada sobre antigos caminhos das tropas de bandeirantes, a atual

Rodovia dos Bandeirantes, no Estado de São Paulo, abriu passagem para a infovia das

redes de fibra óptica. São Paulo (SP), 1999.

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Representação gráfica dos detritos espaciais em volta da Terra, c. 1989.

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Leitura e análise de texto

1. Leia o texto a seguir.

Os fluxos de informação

Assim como os meios de transporte ampliaram os fluxos de mercadorias, outro setor con-tribuiu de modo decisivo para a ampliação dos fluxos de informação. Desde a propagação de mensagens a distância, por meio do telégrafo, até o surgimento da internet, uma grande variedade de novas tecnologias foi incorporada ao nosso dia a dia, provocando mudanças significativas em nosso modo de viver e produzir.

Em meados do século XX, as famílias se reuniam em volta do rádio para ouvir as notícias e os últimos sucessos musicais. Os programas eram ao vivo e não era possível, como hoje, ad-quirir um CD dos cantores da época ou, muito menos, baixar hits pela internet. Grande parte das notícias chegava aos ouvintes com um ou dois dias de defasagem entre o acontecimento e sua divulgação. Hoje chegam simultaneamente às pessoas no mundo todo!

Com o surgimento da televisão, muita coisa mudou. Primeiro, foi possível ver imagens dos acontecimentos, assim como assistir aos programas dos artistas conhecidos.

Muitas pessoas que hoje estão na faixa dos 50 a 60 anos devem se lembrar das primeiras imagens coloridas na telinha! Grande sucesso! Naquela época, as pessoas diziam: “Será que algum dia haverá a possibilidade de gravar os programas para assisti-los posteriormente?”. Alguns anos depois, surgiu o videocassete, para atender a mais esse sonho!

Em 1969, o Brasil foi integrado ao sistema mundial de comunicações por satélite, permi-tindo a milhões de brasileiros acompanhar a chegada do homem à Lua!

De lá para cá, a evolução das transmissões tornou-se tão surpreendente que o mundo pôde acompanhar, on-line, ou seja, ao mesmo tempo, a tragédia que ocorreu no dia 11 de setembro de 2001, quando um comando terrorista lançou aviões contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e o edifício do Pentágono, em Washington, nos Estados Unidos!

Há décadas, falar ao telefone era uma aventura, principalmente quando se necessitava fazer algum interurbano. Atualmente, as linhas fixas e os celulares se popularizaram! A comunicação por telefone é instantânea, o que agilizou o contato entre as pessoas. Mas é importante res-saltar que uma parte significativa da população mundial ainda não tem acesso a esse meio de comunicação. “Há mais telefones na ilha de Manhattan do que em toda a África, ao sul do Saara!” Essa frase, dita pelo ex-presidente da África do Sul (1999-2008), Tabo M’Beki, permite-nos compreender a desigualdade na distribuição dos recursos tecnológicos. A desigualdade tam-bém pode ser constatada ao se levar em conta o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento de 1999: “As barreiras geográficas podem ter caído para as comunicações, mas emergiu uma nova barreira, uma barreira invisível, que é como a ampla rede mundial de computadores – a internet –, envolve os que estão ligados a ela e, silenciosamente – quase im-perceptivelmente –, exclui o resto”.ReferênciaKRAJEWSKI, Angela Corrêa. O trabalhador, as tecnologias e a globalização. In: MEC; Inep. Ciências humanas e suas tecnologias –

Livro do estudante: ensino médio: Encceja. Brasília: MEC/Inep, 2002. p. 172-173.

Elaborado por Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.

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Geografia – 3a série – Volume 2

a) Considerando o que foi apresentado no texto acerca das mudanças ocorridas na vida das pessoas depois do advento das novas tecnologias, acrescente situações vivenciadas por você ou sua famí-lia que exemplifiquem mudanças nas formas como vocês se comunicam com outras pessoas.

b) A frase do ex-presidente sul-africano, Tabo M’Beki, a respeito de haver mais telefones na ilha de Manhattan do que em toda a África Subsaariana, revela uma:

a) desigual distribuição dos objetos técnicos nos diversos países do mundo.

b) concentração de telefones apenas na ilha de Manhattan, em Nova Iorque.

c) inexistência de meios de comunicação nas áreas urbanas do mundo.

d) existência de telefones apenas em áreas urbanizadas do mundo.

2. Estabeleça relações entre o texto Os fluxos de informação e a expressão “tirania da rapidez”, discutida anteriormente.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Desafio!

Com a orientação do seu professor, você deverá rever alguns hábitos e atitudes quanto às fontes de aquisição de informações que utiliza no cotidiano, além de refletir sobre a qualidade do que lê, escuta e assiste. Em seguida, compartilhe com os colegas as suas reflexões.

1. Quais são os meios de informação em que nos baseamos para adquirir uma visão mais apu-rada e diversificada dos fatos e acontecimentos das conjunturas internacionais?

2. Quais interesses estão em jogo quanto à produção e à transmissão de notícias sobre fatos e acontecimentos por diferentes países “cobertos” por grandes redes televisivas?

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Geografia – 3a série – Volume 2

Desafio!

Com a orientação de seu professor, discuta com seus colegas a respeito da economia espe-culativa no mundo globalizado. Após as discussões, responda às questões a seguir.

1. Qual o significado do termo “especulação financeira”?

2. Quais fatores podem ser considerados responsáveis pela ampliação das transações especulati-vas no mundo atual?

3. Levante hipóteses sobre o aumento da fuga de capitais das bolsas de valores dos países emergentes.

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Geografia – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7

AS CIDADES GLOBAIS

Para começo de conversa

As duas figuras a seguir representam de forma esquemática as conexões de internet e de telefonia entre as cidades indicadas e outras do mundo. Identifique São Paulo – única cidade do Brasil que aparece nessas figuras – e, com base em seus conhecimentos, aponte razões que possam justificar essa inclusão.

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Fonte: LANG, Jared. Atlases (Atlas 3). Globalization and World Cities Research Network. Disponível em:

<http://www.lboro.ac.uk/gawc/visual/lang_atlas3/views3.html>. Acesso em: 10 abr. 2014.

Fonte: LANG, Jared. Atlases (Atlas 3). Globalization and World Cities Research Network. Disponível em:

<http://www.lboro.ac.uk/gawc/visual/lang_atlas.html>. Acesso em: 10 abr. 2013.

A nova paisagem da globalização: vista lateral

A nova paisagem da globalização: detalhe de vista do alto

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Geografia – 3a série – Volume 2

Leia o texto a seguir.

Leitura e análise de texto, mapa e quadro

Classificação das cidades globais segundo a Globalization and World Cities Research Network (GaWC)

Uma das primeiras tentativas para definir, categorizar e classificar as cidades globais foi realizada, a partir de 1998, pela Globalization and World Cities Research Network (GaWC), centro de estudos do Departamento de Geografia da Universidade de Loughborough, do Reino Unido, que conta com a participação de cientistas de diversos continentes. Embora a bibliografia sobre as cidades globais tenha como critério para essa caracterização a existência de transações em nível mundial, a maior parte do esforço de investigação realizada pela GaWC debruçou-se sobre o estudo das estruturas internas das cidades, estabelecendo análises comparativas a respeito do alcance mundial dessas estruturas.

De acordo com essa categorização, são quatro as principais atividades que demonstram a força de cada cidade global: os bancos e as bolsas de valores, as empresas de publicidade/marketing, as fir-mas de consultoria e de seguros e os centros de pesquisa. Com base nesses dados, a GaWC atribuiu, para cada uma dessas atividades, uma nota que varia de 1 a 3, dependendo da importância de cada setor de atividade para o contexto do sistema capitalista mundial, conforme os seguintes critérios:

nota 3 quando o setor possui alcance mundial;nota 2 quando o setor não tem grande alcance mundial, ficando restrito a apenas algumas áreas do globo;nota 1 para o setor com alcance apenas regional.

Para ser considerada global, é necessário que a cidade receba pelo menos um ponto para cada um dos quatro setores considerados. Com base nessa pontuação, as cidades globais são classificadas em três categorias:

Categorias Características NotasAlpha Cidade que possui todos os quatro setores muito desenvolvidos. 10 a 12

BetaCidade que possui parte das empresas com alcance mundial em alguns dos quatro setores.

7 a 9

Gama Cidade que possui apenas alcance regional ou local. 4 a 6

Todas as cidades que não possuem empresas desses setores em seu meio urbano, ou que têm apenas um ou outro dos setores desenvolvidos, não poderão ser consideradas cidades glo-bais, estando “fora” da rede de fluxos que hoje comanda as atividades produtivas mundiais.

ReferênciaBEAVERSTOCK, J. V. et al. A roster of world cities. Cities, 16 (6), (1999), p. 445-458. Disponível em: <http://www.lboro.ac.uk/gawc/

rb/rb5.html>. Acesso em: 27 nov. 2013.

Elaborado por Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.

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Geografia – 3a série – Volume 2

1. Com base no texto, quais são os setores de atividades que sustentam a classificação das cidades globais apresentada pela GaWC? Por que você acha que são esses os setores considerados para definir uma cidade global?

2. Observe o mapa e o texto a seguir, que representam as cidades globais classificadas em 1999 e 2010.

a) Preencha a co luna correspondente do quadro da próxima página, indicando também os países e os continentes onde se localizam as cidades do tipo Alpha.

Cidades globais, 1999

Elaborado por Sérgio Adas especialmente para o São Paulo faz escola.

Fonte: BEAVERSTOCK, J. V. et al. A roster of world cities. Cities,

16 (6), (1999), p. 445-458. (Table 7). Disponível em: <http://

www.lboro.ac.uk/gawc/rb/rb5.html>. Acesso em: 27 nov. 2013.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Cidades globais do tipo AlphaCidade

País Continente/ localização1999 2010

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Geografia – 3a série – Volume 2

Em 2008, a classificação das cidades globais da GaWC foi atualizada com a contribuição da Academia Chinesa de Ciências Sociais e da Universidade de Ghent, da Bélgica. Essas instituições coletaram dados na rede de escritórios de 175 empresas de serviços localizadas em 525 cidades do mundo. De acordo com os documentos divulgados pela GaWC, esta é a maior e mais consistente coleta de dados sobre o tema. Em 2010, houve uma nova atualização, e de acordo com esta classi-ficação mais recente, são consideradas cidades do tipo Alpha: Londres, Nova Iorque, Hong Kong, Paris, Cingapura, Tóquio, Xangai, Chicago, Dubai, Sidney, Milão, Pequim, Toronto, São Paulo, Madri, Mumbai, Los Angeles, Moscou, Frankfurt, Cidade do México, Amsterdã, Buenos Aires, Kuala Lumpur, Seul, Bruxelas, Jacarta, São Francisco, Washington, Miami, Dublin, Melbourne, Zurique, Nova Deli, Munique, Istambul, Boston, Varsóvia, Dallas, Viena, Atlanta, Barcelona, Bancoc, Taipei, Santiago, Lisboa, Filadélfia e Johanesburgo.

ReferênciaGAWC. The world according to GaWC 2010. Disponível em: <http://www.lboro.ac.uk/gawc/world2010t.html>. Acesso em: 10 abr. 2014.

Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

b) Descreva e comente a distribuição das cidades Alpha por continente/localização.

c) Considerando suas respostas anteriores, analise a situação das cidades do tipo Alpha locali-zadas na América do Sul, no Oriente Médio e na África.

3. Leia o texto a seguir.

Para o geógrafo P. J. Taylor, da GaWC, o foco da classificação das cidades globais proposta por essa instituição de pesquisa não recai na infraestrutura urbana nem na relação hierárquica entre cidades, mas em dados econômicos e tecnológicos coletados em escritórios de empresas transnacionais espalhadas pelo mundo.

ReferênciaGAWC. GaWC research bulletin 300. Disponível em: <http://www.lboro.ac.uk/gawc/rb/rb300.html>. Acesso em: 27 nov. 2013.

Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Há alguma relação entre essa classificação das cidades globais proposta pela GaWC e a melhoria das condições de vida das populações locais? Justifique.

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Geografia – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8

O TERROR E A GUERRA GLOBAL

Para começo de conversa

Converse com seus colegas e seu professor a respeito das imagens a seguir. Depois, responda: Quais organizações foram responsáveis pelos atentados terroristas identificados nas imagens?

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Vista do segundo avião que se chocou contra

a segunda torre do World Trade Center durante

atentado terrorista aos Estados Unidos. Nova

Iorque (EUA), 11 de setembro de 2001.

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Atentado a bomba em trens da

capital espanhola causa a morte

de cerca de 200 pessoas e deixa

outras seriamente feridas. Madri

(Espanha), 11 de março de 2004.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Numa série de explosões de bombas no sistema de transporte da capital inglesa, cerca de 50 pessoas morreram e 700 ficaram

gravemente feridas. Londres (Inglaterra), julho de 2005.

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Em setembro de 2004, foram deflagrados diversos ataques na Federação Russa. Entre eles, uma invasão de uma escola

durante três dias acabou levando à morte 332 pessoas, das quais 186 eram crianças, na tentativa de resgate promovida

pelas forças de segurança russas. Beslan (Ossétia do Norte), 1o a 3 de setembro de 2004. Na foto, tirada em 30 de maio

de 2007, diante do muro da quadra de esporte da escola, a mãe de uma das vítimas olha imagens de algumas pessoas que

faleceram no incidente.

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Desafio!

Escolha um dos textos disponibilizados nos endereços eletrônicos abaixo e, em seu caderno, elabore uma síntese destacando as principais ideias.

Texto 1 – Antiterrorismo, de Ignácio Ramonet. Disponível em: <http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=1001>. Acesso em: 27 nov. 2013.

Texto 2 – Somália, o país mais perigoso do mundo, de Luiz Carlos Bresser-Pereira. Disponível em: <http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=2275>. Acesso em: 27 nov. 2013.

1. Enem 2008 – Na América do Sul, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)

lutam, há décadas, para impor um regime de inspiração marxista no país. Hoje, são acu-

sadas de envolvimento com o narcotráfico, o qual supostamente financia suas ações, que

incluem ataques diversos, assassinatos e sequestros.

Na Ásia, a Al-Qaeda, criada por Osama bin Laden, defende o fundamentalismo islâmico

e vê nos Estados Unidos da América (EUA) e em Israel inimigos poderosos, os quais deve

combater sem trégua. A mais conhecida de suas ações terroristas ocorreu em 2001, quando

foram atingidos o Pentágono e as torres do World Trade Center.

A partir das informações acima, conclui-se que:

a) as ações guerrilheiras e terroristas no mundo contemporâneo usam métodos idênticos

para alcançar os mesmos propósitos.

b) o apoio internacional recebido pelas Farc decorre do desconhecimento, pela maioria das

nações, das práticas violentas dessa organização.

c) os EUA, mesmo sendo a maior potência do planeta, foram surpreendidos com ataques

terroristas que atingiram alvos de grande importância simbólica.

d) as organizações mencionadas identificam-se quanto aos princípios religiosos que defendem.

e) tanto as Farc quanto a Al-Qaeda restringem sua atuação à área geográfica em que se lo-

calizam, respectivamente, América do Sul e Ásia.

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Geografia – 3a série – Volume 2

2. Leia a notícia a seguir.

Obama pede parceria com muçulmanos contra Al-Qaeda

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira na Turquia uma parceria maior entre seu país e o mundo muçulmano como forma de derrotar a organiza-ção terrorista Al-Qaeda. [...]

Obama iniciou sua visita na manhã desta segunda-feira depositando uma coroa de flores no túmulo do fundador do Estado turco moderno, Mustafa Kemal Atatürk, elogiando sua “visão e coragem”. [...]

Folha On-line, 06/04/2009, fornecido pela Folhapress. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u546662.shtml>. Acesso em: 27 nov. 2013.

De acordo com a notícia, a posição adotada pelo atual governo dos EUA pode ser compreendida como:

a) um aviso de que os ataques contra terroristas islâmicos vão continuar, mesmo sem a concor-dância do mundo islâmico.

b) uma forma de usar as bases militares dos EUA em solo árabe sem que ocorram retaliações por parte da comunidade islâmica.

c) uma política de aproximação e conciliação com o mundo islâmico.

d) uma forma de avisar ao mundo islâmico que os EUA não abrirão mão de ações militares em países que possuem terroristas em sua população.

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Geografia – 3a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 9

A GLOBALIZAÇÃO DO CRIME

Para começo de conversa

Leia os textos a seguir.

!?

Diretor da PF avalia que globalização intensifica tráfico internacional de drogas

Brasília – O fenômeno da globalização reflete em setores que vão além da economia mundial, passando, inclusive, por atividades ilícitas. A avaliação foi feita pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Luiz Fernando Corrêa, ao falar hoje (25) sobre o treinamento poli-cial unificado entre países da América do Sul e África para reduzir o tráfico de drogas para o continente europeu.

“A movimentação de pessoas hoje está facilitada no mundo, as barreiras e fronteiras foram mi-nimizadas. Além de ter relações institucionais, temos que ter uma operação funcional mais íntima. Assim como fomos buscar nos países mais experientes, queremos transferir conhecimento para países que estão um passo atrás em termos de capacidade de investigação e formação de efetivos.”

Corrêa reforçou que, à medida que o país melhora suas relações comerciais e a capacidade de transporte, não só de pessoas, mas também do próprio comércio legal, tais “facilidades” tendem a ser utilizadas pelo crime organizado.

“Temos que estar atentos e nos preparar. A rota é aquela possível e favorável no momento. O que cabe é ter inteligência para detectar que determinada atividade possa ser utilizada inde-vidamente pelo crime.”

Agentes e peritos de países africanos como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, além de nações sul-americanas como Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai, co-meçaram a ser treinados hoje (25) pela PF brasileira, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

Ao todo, 350 alunos – incluindo os aprovados no último concurso da PF e 32 estrangeiros – foram divididos em nove turmas. O curso deve durar quatro meses e meio e tem como objetivo reduzir a rota do tráfico das drogas que saem da América do Sul rumo à Europa, passando por países do continente africano.

Corrêa explicou que os 32 estrangeiros receberão o mesmo treinamento destinado aos policiais federais brasileiros e que, após o fim do curso, o conhecimento será repassado aos seus países.

“Não fica só nisso. Vamos apoiá-los, emprestar policiais mais experientes e, até mesmo, realizar alguma atuação in loco nos seus países, para aplicar esse conhecimento, para que não fique simplesmente numa troca de cursos.”

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Geografia – 3a série – Volume 2

Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas, publicado pelo UNODC em 2007, os países mais citados na rota da cocaína que sai da América do Sul para a Europa e que passa pela África são Brasil, Peru e Venezuela. Dados apontam ainda que um quarto de toda a cocaína consu-mida na Europa chega ao continente por meio de países africanos.

Desde 2005, cerca de 33 toneladas de cocaína foram apreendidas no oeste da África. A cocaína é contrabandeada por um valor estimado em quase US$ 2 bilhões.

LABOISSIÈRE, Paula. Diretor da PF avalia que globalização intensifica tráfico internacional de drogas. Agência Brasil. 25 fev. 2008.

Convenção de Palermo

Nos últimos anos, o mundo foi colocado diante de uma realidade nova: os sindicatos do crime ultrapassaram as fronteiras geográficas dos países, com o objetivo de obter maio-res resultados nas operações delituosas e para assegurar proteção e impunidade a seus agen-tes. Essa mudança de comportamento decorreu da multiplicação do fluxo de mercadorias, serviços e pessoas entre os países, em consequência do aprofundamento do processo de globalização.

Em razão disso, a comunidade das nações entendeu a importância da criação de acor-dos internacionais para uma ação conjunta contra o crime transnacional organizado. Em 9 de dezembro de 1998, a Assembleia Geral da ONU determinou a criação de um comitê de trabalho com o fim específico de elaborar uma convenção internacional para enfrentar esses crimes.

No ano seguinte, em dezembro de 1999, realizou-se em Palermo, Itália, uma reunião de alto nível para a assinatura da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional. Esse documento – a Convenção de Palermo – expressa a compreensão de que os países estão diante de um gravíssimo problema que só pode ser eliminado mediante uma ação conjunta da comunidade das nações.

A Convenção de Palermo foi adotada pelas Nações Unidas em 15 de novembro de 2000, na Assembleia Geral do Milênio. Ela é suplementada por três documentos que abordam áreas específicas de atuação do crime organizado:

protocolo para prevenir, suprimir e punir o tráfico de pessoas, especialmente mulheres e crianças;

protocolo contra o contrabando de imigrantes por terra, ar e mar;

protocolo contra a fabricação ilegal e o tráfico de armas de fogo, incluindo peças, aces-sórios e munições.

No artigo 2o, o tratado firmou a seguinte definição:

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1. Segundo os textos, quais são as ações adotadas no Brasil e no mundo, neste início de século, para combater o tráfico de drogas?

2. Você acredita que o consumidor de drogas tem consciência de toda a violência embutida nos processos de financiamento, produção e comercialização de entorpecentes? Justifique.

Para efeitos da presente Convenção, entende-se por: a) “Grupo criminoso organizado” – grupo estruturado de três ou mais pessoas, existente há algum tempo e atuando con-certadamente com o propósito de cometer uma ou mais infrações graves ou enunciadas na presente Convenção, com a intenção de obter, direta ou indiretamente, um benefício econômico ou outro benefício material.

Diversas questões foram tratadas nesses acordos exaustivamente analisados pela ONU. Assim, entre elas, ficou estabelecido que os países se comprometem a criminalizar a lavagem de dinheiro e a instituir um sistema de controle de instituições bancárias e que não podem deixar de tomar as medidas apropriadas sob a alegação de normas de sigilo bancário. O problema da corrupção também foi abordado nos documentos e neles estão propostas para agravar as sanções contra esse tipo de crime. A Convenção trata também de aspectos relacionados com a extradição de criminosos e a transferência de presos, respeitando a legislação nacional dos países.

Como o Congresso Nacional de nosso país aprovou, em maio de 2003, o texto da Convenção de Palermo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Decreto n. 5015, de 12 de março de 2004, sacramentou a adesão do Brasil a esse documento do Direito Internacional. [...]

INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. A hora e a vez de derrotar o crime organizado.

Entrevista com Getúlio Bezerra Santos. Estudos Avançados. São Paulo, v. 21, n. 61, dez. 2007. p. 102. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n61/a07v2161.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2014.

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Com o auxílio de seu professor, escolha com seu grupo um dos temas relacionados abaixo para elaborar um dossiê.

Dossiê é uma palavra de origem francesa, que significa documento ou documentação.

Muito utilizado pela imprensa em geral, um dossiê constitui um conjunto de artigos ou tex-

tos de vários autores, que podem ser acompanhados por dados estatísticos, mapas, gráficos,

tabelas, infográficos e outros recursos, de modo a abordar um assunto ou tema de forma atual,

oferecendo uma visão de conjunto sobre os mais diversos aspectos. Muitas vezes um dossiê

também se assemelha a um relatório, em que informações descritivas são articuladas com aná-

lises, geralmente críticas, sobre o assunto ou o tema abordado.

Os fluxos das drogas ilícitas

Os fluxos de dinheiro ilícito

Tráfico de pessoas

Corrupção

A fabricação e o tráfico ilegal de armas

Sugestão de roteiro

1. Iniciem o trabalho buscando subsídios no site da biblioteca do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. Disponível em: <http://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/index.html>. Acesso em: 27 nov. 2013.

2. Pesquisem também em jornais, revistas, atlas, enciclopédias, internet, no seu material didático e em outras publicações disponíveis na biblioteca da escola.

3. Selecionem os diversos tipos de material pesquisados e elaborem um dossiê que contenha infor-mações históricas e atuais sobre o tema escolhido. Coletem também dados e imagens.

4. Preparem uma apresentação de 15 minutos para a turma, articulando e sintetizando ideias e informações sobre o tema, de modo a socializar os conhecimentos obtidos.

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Geografia – 3a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa

1. Pesquise e responda: Qual o significado dos termos “lavagem de dinheiro” e “paraíso fiscal”?

2. Analise o mapa apresentado a seguir e responda à questão proposta.

Paraísos Fiscais, 2011

Andorra

Ilha de Man (R. U.)

Guernesey (R. U.)

Gibraltar (R. U.)EspanhaMônaco

Anguilla (R. U.)Ilhas Virgens (R. U.)Ilhas Virgens (EUA)

Bahrein

Brunei

Filipinas

Malásia

ChipreMalta

IsraelLíbano

LibériaBostuana

Gana

Liechtenstein

Letônia

São MarinoItáliaSuíça

Ilhas Cook

Ilhas Marshall(EUA)

SeichelesIlhas Maurício

Samoa

Vanuatu

Antígua e Barbuda

São Cristóvão e Névis

GranadaBarbados

BahamasIlhas Turcase Caicos (R. U.)

BelizeCaimãs (R. U.)

Panamá

Bermudas (Reino U.)

Santa LúciaMontserrate (R. U.)

Aruba (P. B.)Antilhas Holandesas (P. B.)

São Vicente e GranadinasDominica

HungriaÁustria

Dublin

BélgicaPaíses Baixos

Dinamarca

Londres (R. U.)

Madeira (Port.)

Dubai

Hong Kong

Japão

Índia

Coreia do Sul

Macao

Uruguai

LuxemburgoAlemanha

Maldivas

Cingapura

Costa Rica

Guatemala

Delaware (EUA)

CanadáJersey (R. U.)

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Nível de opacidade financeira, 2011(Opacity Score, The Tax Justice Network)

Peso relativo nas finanças globais (índice)

Fontes: The Tax Justice Network, www.secrecyjurisdictions.com; Christian Chavagneux e Ronen Palan, Les Paradis fiscaux, Paris, La Découverte, 2006; Antoine Dulin (Plateforme Paradis fiscaux et judiciaires).

elevadomoderado

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ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original.

Em que porção do continente americano se concentra a maioria dos paraísos fiscais?

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O texto a seguir trata do Tratado sobre Comércio Internacional de Armas, aprovado pela Assem-bleia Geral da ONU em 2013. Leia-o atentamente. Depois, faça uma pesquisa sobre esse tema e pro-duza uma pequena dissertação abordando a importância desse tratado e os procedimentos necessários para que ele entre em vigor.

Uma fresta se abre na ONU

A longo prazo, dizia o economista John Maynard Keynes, estaremos todos mortos. A lon-go prazo, talvez seja o caso de parafrasear, estaremos todos menos sujeitos a morrer atingidos por armas de fogo hoje livremente negociadas nos mercados internacionais. Essa é a expecta-tiva, entre otimista e realista, que se pode cultivar agora que a Assembleia-Geral das Nações Unidas – depois de duas décadas de pressões e sete anos de negociações – acaba de aprovar por esmagadora maioria o primeiro tratado sobre o comércio internacional de armamentos con-vencionais, que movimenta cerca de US$ 70 milhões por ano.

Foram 154 votos a favor, entre os quais os do Brasil e dos EUA, 23 abstenções, como as da Rússia, China e Índia, e 3 votos contrários, do Irã, Síria e Coreia do Norte. Na semana passada, o trio impediu que o documento fosse aprovado por aclamação, como se pretendia inicialmen-te. O acordo regula as exportações de tanques e outros veículos de ataque, sistemas de artilharia de grosso calibre, aviões e helicópteros de combate, belonaves, mísseis e lançadores, além de armas pequenas e leves. [...]

Quando – e se – o tratado entrar em vigor e for obedecido, os países exportadores de ar-mas, liderados de longe pelos EUA e a Rússia, deverão se abster de vendê-las a governos que violem direitos humanos, fomentem o genocídio, tenham praticado crimes de guerra, respal-dem movimentos terroristas, permitam que o armamento chegue ao mercado negro ou estejam proibidos de recebê-lo [...].

O Estado de S. Paulo, 04/04/2013. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,

uma-fresta-se-abre-na-onu,1016845,0.htm>. Acesso em: 14 abr. 2014.

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Filme

Capitão Phillips (Captain Phillips). Direção: Paul Greengrass, Estados Unidos, 2013. 134min. 14 anos. Baseado em fatos reais, o filme conta a história do sequestro do cargueiro estadunidense Maersk Alabama por piratas somalis, em 2009. O filme ajuda a entender por que a costa soma-liana é o local no mundo com maior número de incidentes com piratas.

Encontro com Milton Santos ou O mundo global visto do lado de cá. Direção: Sílvio Tendler. Brasil, 2006. 89min. Documentário de repercussão nacional e internacional feito com base em uma entrevista com o geógrafo brasileiro Milton Santos (1926-2001), em 4 de janeiro de 2001. Discute o tema da globalização e seus efeitos nos países e nas cidades do planeta, proporcio-nando contato com um dos principais expoentes do pensamento brasileiro do século XX.

Hotel Ruanda (Hotel Rwanda). Direção: Terry George. Canadá, 2004. 128min. 14 anos. Durante o conflito em Ruanda, em 1994, cerca de um milhão de pessoas foram mortas em poucos meses. O filme narra a história real de um gerente de hotel que, no auge das atrocidades, corajosamente tomou a decisão de abrigar mais de 1 200 pessoas que, graças à ação individual desse homem, conseguiram sobreviver ao genocídio de Ruanda.

Livros

ARBEX JR., José. Narcotráfico: um jogo de poder nas Américas. São Paulo: Moderna, 1993 (Coleção Polêmica). Livro importante para compreender o “império” formado pelo narcotráfico, destacando a América e, particularmente, o Brasil.

BACIC OLIC, Nelson; CANEPA, Beatriz. África. Terra, sociedades e conflitos. São Paulo: Moderna, 2004. A obra fornece uma síntese sobre a diversidade étnica do con-tinente africano. Discute vários outros temas com rigor conceitual e riqueza de infor-mações, como o processo de colonização e as lutas de emancipação, os conflitos étnicos e religiosos, a disputa do subsolo rico em ouro, diamante e petróleo, além de produtos estratégicos usados para fins bélicos.

BRIGAGÃO, Clóvis; RODRIGUES, Gilberto M. A. Globalização a olho nu: o mundo co-nectado. São Paulo: Moderna, 2004 (Coleção Polêmica). Focalizando temas como a ques-tão dos direitos humanos, as novas tecnologias e a condução política atual do mundo, os autores trazem uma visão crítica e responsável dos problemas da atual fase de globalização.

HELENE, Maria Elisa Marcondes. Ciência & tecnologia: de mãos dadas com o poder. São Paulo: Moderna, 1996 (Coleção Polêmica). Leitura importante para compreender a evolução científica e tecnológica e suas relações com os impactos ambientais, com os meios de comunicação de massa e a formação da sociedade de consumo.

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MÉDICE, Miriam de Cássia; ALMEIDA, Miriam L. de. Geografia: a globalização econô-mica. São Paulo: Nova Geração, 1999 (Coleção Nova Geração). Em linguagem bastante acessível, as autoras traçam um panorama das principais características do período da globa-lização, numa análise precisa, com grande quantidade de material cartográfico e de imagens.

Sites

Casa das Áfricas. Disponível em: <http://www.casadasafricas.org.br>. Acesso em: 27 nov. 2013.Centro de pesquisa e de promoção de atividades culturais relacionadas ao continente africano. Um de seus objetivos é contribuir para o processo de produção e ampliação de conhecimentos sobre as sociedades africanas, apresentando seções de mapas e textos de grande valia.

Ciudades de Hoy, Ciudades del Mañana. Disponível em: <http://www.un.org/Pubs/Cyber SchoolBus/spanish/cities/index.asp>. Acesso em: 27 nov. 2013 (em espanhol). O site do programa interativo da Escola Cibernética das Nações Unidas traz unidades de aprendizagem sobre as cidades do mundo, com textos em linguagem clara e imagens que formam um bom resumo da história da urbanização e os seus problemas atuais.

Com Ciência – Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Cidades. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/cidades/cid01.htm>. Acesso em: 27 nov. 2013. O site ofe-rece material diversificado e de boa qualidade sobre temas como biotecnologia, biopira-taria, patentes, transgênicos, problemas indígenas, além de entrevistas, resenhas e mapas. Excelente para atualização e pesquisa. Na seção aqui indicada, apresenta vários artigos e reportagens sobre as cidades globais e megalópoles, na nova conceituação do urbanismo contemporâneo, e discute os problemas do desenvolvimento urbano.

Revista África e africanidades. Disponível em: <http://www.africaeafricanidades.com.br>. Acesso em: 11 abr. 2014. Site destinado à reflexão, discussão e divulgação de temáticas africanas e afro-brasileiras. Além de facilitar o acesso a vários centros e núcleos de pesquisa sobre a África, no Brasil e no exterior, comenta filmes e obras literárias sobre o continente e disponibiliza Biblioteca Virtual em que é possível fazer o download de vários livros.

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África político

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERALNOVA EDIÇÃO 2014-2017

COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB

Coordenadora

Maria Elizabete da Costa

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva

Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF

Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escolaValéria Tarantello de Georgel

Coordenação Técnica Roberto Canossa

Roberto Liberato

S el Cristina de lb er e o

EQUIPES CURRICULARES

Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos

Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli

Ventrella.

Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria

Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,

Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto

Silveira.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula

de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro

e Neide Ferreira Gaspar.

Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria

Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos

Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,

Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli

Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.

Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros,

Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio

Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira

Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth

Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e

Rodrigo Ponce.

Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,

Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e

Maria da Graça de Jesus Mendes.

Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos

Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata

Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da

Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Roseli Gomes de Araujo da Silva.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.

Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.

História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas Otheguy Fernandez.

Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.

PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO

Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bom m, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero.

Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.

Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.

Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati.

Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghel Ru no, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi.

Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.

Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.

História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.

Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir.

Apoio:Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE

CTP, Impressão e acabamentoLog Print Grá ca e Logística S. A.

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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integri-dade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98.

* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).

Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.

Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.

História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.

Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.

Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.

Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.

Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Puri cação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.

Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.

Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

Presidente da Diretoria Executiva Mauro de Mesquita Spínola

GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

Direção da Área Guilherme Ary Plonski

Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza

Gestão Editorial Denise Blanes

Equipe de Produção

Editorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Giovanna Petrólio Marcondes, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Maíra de Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Renata Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida.

Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro, Vanessa Bianco e Vanessa Leite Rios.

Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design Grá co e Occy Design projeto grá co .

CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS

COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini coordenadora e Ruy Berger em memória .

AUTORES

Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira.

Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.

LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.

LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González.

Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos.

Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.

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