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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ

ANEXO II – TP Nº 06/2010

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

REFORMA DO PRÉDIO DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ

2010

ÍNDICE

I.REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................4II.ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS A EXECUTAR................................................................................41.SERVIÇOS APLICÁVEIS A TODOS OS LOTES ...................................................................................42.LOTE 1 – SALA DOS MOTORISTAS E ADJACÊNCIAS ......................................................................52.1.ESPECIFICAÇÃO.................................................................................................................................52.2.DESMONTAGEM E REMOÇÃO DOS ELEMENTOS AFETADOS PELA UMIDADE............................52.3.RECUPERAÇÃO E TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DE ALVENARIA...............................................62.4.RECOLOCAÇÃO DE PAREDE DRYWALL, RODAPÉ E ACABAMENTOS FINAIS.............................63.LOTE 2 – REPAROS EM MANTA ASFÁLTICA COM ELIMINAÇÃO DE FUROS, CORREÇÃO EM PROTEÇÃO MECÂNICA, ELIMINAÇÃO DE FERRUGEM, TRATAMENTO ANTICORROSIVO .............63.1.ESPECIFICAÇÃO.................................................................................................................................63.2.CERCA DE PROTEÇÃO:......................................................................................................................73.3.RALO SECO – CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS.............................................................................73.4.COBERTURA METÁLICA – ACESSO DA CASA DE MÁQUINAS À COBERTURA.............................73.5.FIXAÇÃO DA ANTENA PARABÓLICA E DOS TIRANTES DA HASTE PARA-RAIOS.........................83.6.SISTEMA DE PARA-RAIOS..................................................................................................................83.7.BUZINOTES..........................................................................................................................................83.8.PROTEÇÃO MECÂNICA E IMPERMEABILIZAÇÃO JUNTO AO DUTO DE ÁGUA GELADA..............83.9.COBERTURA METÁLICA.....................................................................................................................93.10.CALHA DE ZINCO..............................................................................................................................94.LOTE 3 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/REDES/PÁRA-RAIOS/ATERRAMENTO ...............................94.1.COBERTURA........................................................................................................................................94.1.1.CERCA DE PROTEÇÃO....................................................................................................................94.1.2.INSTALAÇÃO ELÉTRICA APARENTE ...........................................................................................105.LOTE 4 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS / CAIXA D’ÁGUA ..............................................................105.1.COBERTURA......................................................................................................................................105.1.1.TAMPA DA CAIXA D`ÁGUA.............................................................................................................105.1.2.COLUNA DE VENTILAÇÃO.............................................................................................................106.LOTE 5 – ESTRUTURA/ALVENARIA/REVESTIMENTO .....................................................................116.1.COBERTURA / CASA DE MÁQUINAS...............................................................................................116.1.1.LAJE JUNTO AO ACESSO DA CASA DE MÁQUINAS À COBERTURA.........................................116.1.2.LAJE DO FUNDO DA CAIXA D’ÁGUA ............................................................................................116.1.1.PARAPEITO EXTERNO DA JANELA DA CASA DE MÁQUINAS ..................................................116.1.1.FACHADA REVESTIDA EM PASTILHA CERÂMICA – FRENTE E FUNDO .................................116.1.1º. PAVIMENTO..................................................................................................................................126.1.1.PAREDE SOB AS JANELAS DA VARANDA .................................................................................126.1.2º. SUBSOLO......................................................................................................................................126.1.1.PILAR P14 (VÃO DA ESCADA, JUNTO À PORTA).......................................................................126.1. FACHADAS LATERAIS......................................................................................................................126.1.1.REVESTIMENTO CERÂMICO.........................................................................................................126.1.2.VÃO ABERTO NAS LATERAIS DO EDIFÍCIO – FOSSO DE VENTILAÇÃO ................................137.LOTE 6 – DIVERSOS ...........................................................................................................................137.1.JUNÇÃO ENTRE GUARDA-CORPO REVESTIDO EM CERÂMICA E PAREDE DO PRÉDIO VIZINHO – LATERAL, CANTO DO ESTACIONAMENTO..........................................................................................137.2.INSTALAÇÃO DE BANDEJAS SOB LAJE DO TETO.........................................................................137.3.VÃO ENTRE PAREDES DA PROCURADORIA E DO ESTACIONAMENTO.....................................147.4.ACESSO AO TELHADO.....................................................................................................................147.5.ELEMENTOS METÁLICOS DIVERSOS – TUBOS, ESTRUTURAS, GRADES, MOTORES ETC......158.LOTE 7 – PÁTIO DOS FUNDOS NO 1º. ANDAR .................................................................................158.1.PÁTIO DOS FUNDOS NO 1º ANDAR ...............................................................................................158.1.PEDRA DE GRANITO SOBRE MURETA .........................................................................................159.LOTE 8 – ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA NA ESCADARIA.........................................................159.1.ADEQUAÇÃO DO GUARDA-CORPO DAS ESCADAS ÀS EXIGÊNCIAS NORMATIVAS...............15

9.2.ADEQUAÇÃO DOS CORRIMÃOS DAS ESCADAS ÀS EXIGÊNCIAS NORMATIVAS ....................16

ANEXOS..................................................................................................................................Página

ANEXO A – DESCRIÇÃO DE SERVIÇOS BÁSICOS …...............................................18ANEXO B – ESPECIFICAÇÃO DOS INSUMOS E SERVIÇOS COMUNS …............... 19ANEXO C – DESCRIÇÃO SERVIÇOS ESPECÍFICOS …............................................. 21

I. REFERÊNCIAS

Constituem partes integrantes da presente especificação os seguintes documentos e projetos:

a) Detalhes construtivos:

Desenhos técnicos com os detalhes construtivosÁrea a impermeabilizar na cobertura 01/17Execução de impermeabilização dos ralos 02/17Recorte de telhas da cobertura 03/17Drenagem do ar condicionado do térreo - Planta 04/17Drenagem do ar condicionado do térreo - Corte 05/17Canaleta de águas pluviais na parede lateral junto ao estacionamento 06/17Posição das conexões de aterramento na cobertura 07/17Tampa da caixa d’água na cobertura 08/17Blocos para fixação de elementos diversos 09/17Parapeito das janelas do 1° pavimento na varanda 10/17Área a impermeabilizar na sala dos motoristas do térreo 11/17Fechamento com tela dos vãos abertos nas laterais do edifício 12/17Adequação dos corrimãos da escada – desenho 1/2 13/17Adequação dos corrimãos da escada – desenho 2/2 14/17Grade com portão na varanda externa do 1° pavimento – desenho 1/3 15/17Grade com portão na varanda externa do 1° pavimento – desenho 2/3 16/17Grade com portão na varanda externa do 1° pavimento – desenho 3/3 17/17

FigurasAnexo à revisão de vistoria técnica – Fotografias Em Anexo

PlanilhasOrçamento Sintético Em AnexoOrçamento Analítico Em AnexoCronograma físico financeiro Em Anexo

II. ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS A EXECUTAR

1. SERVIÇOS APLICÁVEIS A TODOS OS LOTES

Para todos os lotes especificados nesse tópico deverão ser observados os serviços básicos apresentados no ANEXO A – DESCRIÇÃO SERVIÇOS BÁSICOS. Tal anexo trata das atividades que devem ser realizadas antes, durante e depois da execução dos serviços especificados para cada LOTE, tais como: Preparação e proteção das instalações existentes, retiradas e demolições, limpeza geral e remoção de entulho.

Também são aplicáveis a todos os lotes as especificações de materiais e serviços apresentados no ANEXO B – ESPECIFICAÇÃO INSUMOS E SERVIÇOS COMUNS, tais como: especificações para insumos (cimento, agregados, água, aço), limpeza das superfícies, cura de concreto/argamassa e pintura.

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Serviços específicos incluídos nos lotes e detalhes construtivos devem ser consultados, respectivamente, no ANEXO C - DESCRIÇÃO SERVIÇOS ESPECÍFICOS e nos desenhos técnicos fornecidos em anexo.

2. LOTE 1 – SALA DOS MOTORISTAS E ADJACÊNCIAS

2.1. ESPECIFICAÇÃO

Proceder seguindo os procedimentos indicados nos itens 2.2 a 2.4

PROBLEMA: As paredes de fundo do pavimento térreo, localizadas na sala dos motoristas, apresentam evidentes sinais de infiltração tanto na parte inferior do revestimento quanto no rodapé. Além dos danos citados, a infiltração propicia ambiente insalubre em razão das manchas escuras decorrentes da umidade e do acesso de formigas e insetos através dos pontos de infiltração (figuras 35, 36 e 37).

SOLUÇÃO: Remover as instalações existentes e executar a remoção do revestimento da parede afetada pela umidade com posterior tratamento impermeabilizante de lado negativo e recomposição do revestimento e instalações..

2.2. DESMONTAGEM E REMOÇÃO DOS ELEMENTOS AFETADOS PELA UMIDADE

No ambiente onde serão realizados os serviços, existe um "shaft" abrangendo toda a extensão da parede lateral e uma pequena extensão da parede do fundo, tal “shaft” é delimitado por parede constituída de painéis de gesso acartonado (painéis Drywall). Além dessa parede, a divisória que divide a sala em dois ambientes também é do mesmo material. O desenho 11/17 indica quais são os trechos da parede e divisória de gesso acartonado que deverão ser removidos. Antes do início das atividades de recuperação do revestimento da parede de alvenaria, deve-se proceder a remoção e o devido armazenamento desse material para a posterior recolocação ao término dos serviços.

Atenção especial deve ser despendida com a remoção de rede elétrica, de telefonia e estruturada presentes nos referidos painéis de Drywall. Todo material elétrico e de rede estruturada, tais como cabos, conectores, canaletas, tomadas, placas de identificação, etc, devem ser adequadamente identificados e armazenados para recolocação ao término dos serviços de recuperação.

O rodapé de madeira existente deverá ser removido e trechos afetados pela umidade substituídos para posterior recolocação. Todo material retirado que não necessitar substituição deverá ser adequadamente armazenado até o momento da recolocação.

Ao longo de toda a extensão das paredes afetadas pela umidade junto à divisa, deverá ser removido o revestimento até a altura de 1,2 metros. A espessura da camada a ser removida deve ser suficiente para expor os blocos ou tijolos da alvenaria. Todos os resíduos provenientes dessa remoção deverão ser descartados sendo proibida sua utilização para qualquer outro fim.

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2.3. RECUPERAÇÃO E TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DE ALVENARIA

Esta etapa dos serviços compreende as atividades para impermeabilização de lado negativo e recuperação do revestimento da parede. Para a impermeabilização será utilizada argamassa polimérica específica para esse serviço, que é uma argamassa composta por cimento, agregados minerais, aditivos químicos e não-tóxicos e polímeros.

Deve se preparar o substrato (base) para a posterior recomposição do revestimento à base de argamassa polimérica conforme especificações presentes no item C-08 - LIMPEZA DA SUPERFÍCIE PARA TRATAMENTO E RECOMPOSIÇÃO DE REVESTIMENTO do Anexo C.

O serviço de recuperação propriamente dito será executado conforme especificado nos seguintes itens do Anexo C:

• C-09 - TAMPONAMENTO DE ORIFÍCIOS, FISSURAS E FENDAS

• C-10 - APLICAÇÃO DE CHAPISCO COM ARGAMASSA COLANTE

• C-11 - RECOMPOSIÇÃO DO EMBOÇO COM A APLICAÇÃO DE ARGAMASSA POLIMÉRICA

• C-12 - EXECUÇÃO DO REBOCO COM ARGAMASSA FINA INDUSTRIALIZADA

2.4. RECOLOCAÇÃO DE PAREDE DRYWALL, RODAPÉ E ACABAMENTOS FINAIS

Após 5 dias da aplicação do reboco, deve-se recolocar as paredes em gesso acartonado e o rodapé removido anteriormente. No caso do rodapé, todas as partes afetadas e danificadas pela umidade devem ser substituídas por segmentos novos. Emendas devem ser evitadas e o padrão existente deve ser obedecido.

As paredes em alvenaria, rodapés de madeira e painéis Drywall, depois de finalizados, devem receber pintura de acabamento conforme padrão existente de modo a proporcionar perfeita estética aos elementos. Tanto a preparação do substrato quanto a aplicação devem seguir as orientações do fabricante e os procedimentos descritos no ANEXO B. Ressalta-se que a pintura será executada em todas as paredes do ambiente e também incluirá o teto, portanto não é restrita somente à região recuperada.

3. LOTE 2 – REPAROS EM MANTA ASFÁLTICA COM ELIMINAÇÃO DE FUROS, CORREÇÃO EM PROTEÇÃO MECÂNICA, ELIMINAÇÃO DE FERRUGEM, TRATAMENTO ANTICORROSIVO

3.1. ESPECIFICAÇÃO

Substituir a impermeabilização e reconstituir proteção mecânica no trecho delimitado no desenho 1/17, seguindo os procedimentos indicados no item C-01 – SUBSTITUIÇÃO DE MANTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO do anexo C. Nos demais serviços envolvendo as estruturas e instalações que têm interferência com a manta, proceder conforme as especificações dos itens 3.2 a 3.10.

PROBLEMA: A laje da cobertura apresenta vários pontos e trechos com os seguintes problemas: perda da proteção mecânica existente, manta de impermeabilização danificada, furos na camada de impermeabilização, pontos de corrosão em perfis metálicos,

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fixação inapropriada de antena e para-raios, buzinotes vedados, e outros elementos que possuem interferência com a camada de impermeabilização.

SOLUÇÃO: Substituir a impermeabilização e reconstituir proteção mecânica no trecho delimitado no desenho 1/17, seguindo os procedimentos abaixo. Nos casos específicos, envolvendo as estruturas e instalações que têm interferência com a manta, proceder conforme as especificações dos itens 3.2 a 3.10.

3.2. CERCA DE PROTEÇÃO:

Especificação:

Após a substituição da manta no entorno das bases, e antes da recomposição da proteção mecânica, proceder conforme os itens C-02 - COLOCAÇÃO DE MANTA ALUMINIZADA e C-03 - REMOÇÃO DE FERRUGEM COM PINTURA, do anexo C.

PROBLEMA: Os parafusos de fixação das colunas do alambrado estão perfurando a impermeabilização; as bases de fixação apresentam pontos de corrosão; a manta de impermeabilização está exposta (figuras 1 e 2).

SOLUÇÃO: Remover e tratar a corrosão das bases metálicas; instalar manta asfáltica aluminizada sobrepondo-se à base metálica.

3.3. RALO SECO – CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Especificação:

Após a retirada da proteção mecânica e da manta a ser substituída, retirar o ralo existente; rebaixar o concreto em 1cm num raio de 20cm; recortar o tubo nivelando-o com a laje rebaixada; executar a impermeabilização no trecho rebaixado fazendo o acabamento até 10cm abaixo do tubo com fita de impermeabilização aluminizada (referência: ‘Sika MultiSeal E’); recompor a manta asfáltica original sobre a rebaixada até a boca do tubo; aplicar lona plástica sobre a manta de impermeabilização; recompor toda a proteção mecânica (h=2,5cm); recolocar ralo abacaxi em ferro fundido sobre o tubo (desenho 2/17).

PROBLEMA: Ponto de infiltração entre o ralo e a laje (figura 3).

SOLUÇÃO: Retirada do ralo; correção da impermeabilização colocando manta asfáltica em toda a borda do tubo de captação, e; substituição do ralo por outro do tipo abacaxi..

3.4. COBERTURA METÁLICA – ACESSO DA CASA DE MÁQUINAS À COBERTURA

Especificação:

Proceder conforme os itens C-02 - COLOCAÇÃO DE MANTA ALUMINIZADA e C-03 - REMOÇÃO DE FERRUGEM COM PINTURA do anexo C.

PROBLEMA: Oxidação da parte inferior das paredes metálicas devido ao contato com a proteção mecânica e ao acúmulo de águas pluviais em pontos isolados; fixação perfurando manta de impermeabilização (figura 4).

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SOLUÇÃO: Recuperação de partes enferrujadas do abrigo metálico; substituição da manta na região em torno dos apoios do abrigo; colocação de manta aluminizada sobre a manta da laje e sobre o abrigo.

3.5. FIXAÇÃO DA ANTENA PARABÓLICA E DOS TIRANTES DA HASTE PARA-RAIOS

Especificação:

Retirar a antena e os estais; substituir a manta de impermeabilização na região do equipamento; moldar no local da base da antena, e dos estais/tirantes, blocos de concreto conforme item C-04 – EXECUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO OU ARGAMASSA PARA FIXAÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS do anexo C; fixar antena e estais/tirantes nos respectivos blocos.

PROBLEMA: Parafusos de fixação perfurando a manta asfáltica (figura 5).

SOLUÇÃO: Remoção da antena; recuperação da manta e proteção mecânica; execução de bloco de concreto para fixação da antena (conforme utilizado para fixação da haste do para-raios).

3.6. SISTEMA DE PARA-RAIOS

Especificação:

Remover abraçadeiras instaladas na laje; substituir a manta de impermeabilização na região do equipamento, moldar blocos de concreto conforme item C-04 – EXECUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO OU ARGAMASSA PARA FIXAÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS do anexo C; fixação do cabo nos blocos; aplicação de mastique (referência: ‘Sikaflex Construção’) nos pontos de fixação existentes na platibanda.

PROBLEMA: Fixação dos cabos perfurando manta de impermeabilização (figura 6).

SOLUÇÃO: Remoção das fixações na laje; recuperação da manta e proteção mecânica; execução de bloco de concreto para fixação do cabo (conforme utilizado para fixação da haste do para-raios) e aplicação de mastique nos pontos de fixação na platibanda.

3.7. BUZINOTES

Especificação:

Ao executar o serviço de substituição da manta asfáltica, desobstruir os buzinotes (figura 41) e aplicar fita impermeabilizante aluminizada (referência: ‘Sika MultiSeal E’) num trecho de 10 cm dentro dos tubos; instalar a manta asfáltica da laje sobre a aluminizada até a boca do tubo; executar a proteção mecânica mantendo o tubo desobstruído.

PROBLEMA: Buzinotes obstruídos

SOLUÇÃO: Desobstruir os buzinotes e refazer a impermeabilização junto aos tubos.

3.8. PROTEÇÃO MECÂNICA E IMPERMEABILIZAÇÃO JUNTO AO DUTO DE ÁGUA GELADA

Especificação:

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Deverá ser retirada a proteção mecânica até uma distância de 30cm, em torno da estrutura de apoio; aplicar manta asfáltica aluminizada (referência: ‘Sika Manta PS Alumínio 3mm’) consolidando-a com a manta existente de forma a sobrepor o suporte de sustentação da tubulação de água gelada; aplicar camada separadora de lona plástica sobre a manta de impermeabilização nos trechos horizontais; recompor proteção mecânica nesta região (h=2,5cm).

PROBLEMA: Proteção mecânica totalmente danificada (figura 7).

SOLUÇÃO: Remoção da atual proteção mecânica; execução da impermeabilização sobrepondo o suporte de sustentação da tubulação de água gelada, com posterior aplicação de manta aluminizada.

3.9. COBERTURA METÁLICA

Especificação:Recortar as extremidades das telhas sobre as calhas, deixando um vão livre para manutenção de 20cm - desenho 3/17 - e refazer a curvatura no final da chapa conforme o modelo existente; instalar chapa de vedação no vão entre a calha e as telhas conforme detalhe 03/02 do desenho 3/17; fazer a revisão do telhado com aplicação de selante (vedacalha) nos encontros entre as chapas de rufos, entre rufos e telhas, e nas fixações que atravessam as telhas.

PROBLEMA: Impossibilidade de manutenção nas calhas; infiltrações sobre o forro de teto do 15º pavimento; telhas atravessadas por parafusos de fixação sem vedação adequada (figura 8).

SOLUÇÃO: Recorte de parte da extensão na extremidade de cada telha, com instalação de vedação do vão entre a telha e a calha; vedar adequadamente elementos de fixação, calhas e rufos

3.10. CALHA DE ZINCO

Especificação:

Fixar com rebites os encontros entre as chapas da calha, após a aplicação de selante (veda calha) entre as mesmas; corrigir o caimento da calha.

PROBLEMA: Acúmulo de águas pluviais; abertura entre as chapas das paredes laterais (figura 9).

SOLUÇÃO: Fixação e vedação das emendas entre chapas e corrigir caimento da calha.

4. LOTE 3 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/REDES/PÁRA-RAIOS/ATERRAMENTO

4.1. COBERTURA

4.1.1. CERCA DE PROTEÇÃO

Especificação:Conectar a cerca ao sistema de pára-raios existente nos pontos indicados no desenho 7/17, para isso, utilizar cabo de cobre nú 35mm², conectores a pressão (split-bolt) na conexão entre cabos e

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terminais a pressão na conexão entre os cabos e a grade. Deverá ser removida com lixa a pintura no ponto de conexão da grade e refeita a pintura após a fixação do terminal com cabo.

PROBLEMA: Falta de aterramento.

SOLUÇÃO: Conectar a cerca ao sistema de aterramento existente.

4.1.2. INSTALAÇÃO ELÉTRICA APARENTE

Especificação:Remover a instalação existente em toda a extensão exposta a intempéries; após a substituição da manta perfurada, conforme especificado no item 3.1, e sobre a nova proteção mecânica, moldar blocos de concreto conforme o item C-04 – EXECUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO OU ARGAMASSA PARA FIXAÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS do anexo C; reinstalar o sistema de dutos com a utilização de eletrodutos galvanizados, fixando-os nos blocos de concreto, e a saída dos cabos para a antena deverá ser em Petrolete tipo “E” com tampa com um furo.

PROBLEMA: O eletroduto de PVC não é indicado para ficar sujeito a intempéries e sua fixação está perfurando a manta asfáltica (figura 15).

SOLUÇÃO: Substituição das tubulações por eletrodutos galvanizados, recuperação da impermeabilização e proteção mecânica e fixação da tubulação em blocos de concreto.

5. LOTE 4 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS / CAIXA D’ÁGUA

5.1. COBERTURA

5.1.1. TAMPA DA CAIXA D`ÁGUA

Especificação:Confeccionar e instalar tampa metálica galvanizada com caixilho (desenho 08/17).

PROBLEMA: A tampa de concreto não é adequada para fechamento da caixa d’água, sendo danificada durante manuseio (figura 16).

SOLUÇÃO: Substituição por tampa metálica do tipo 4 águas com caixilho

5.1.2. COLUNA DE VENTILAÇÃO

Especificação:Instalar 2 joelhos de PVC 75X90º de forma que o último fique com a extremidade aberta voltada para baixo; fixar tela de nylon impedindo a entrada de insetos no tubo.

PROBLEMA: Saída da coluna de ventilação sem proteção, possibilitando entrada de insetos e pequenos animais (figura 17).

SOLUÇÃO: Instalação de 02 joelhos em PVC e de tela de proteção, fazendo com que a abertura fique para baixo.

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6. LOTE 5 – ESTRUTURA/ALVENARIA/REVESTIMENTO

6.1. COBERTURA / CASA DE MÁQUINAS

6.1.1. LAJE JUNTO AO ACESSO DA CASA DE MÁQUINAS À COBERTURA

Especificação:Recuperar a estrutura conforme item C-06 - RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO COM OXIDAÇÃO DE FERRAGEM do anexo C.

PROBLEMA: Armadura da laje (ou viga) exposta e apresentando nível acentuado de oxidação (figura 18).

SOLUÇÃO: Remoção do concreto solto, limpeza da armadura, aplicação de fundo anticorrosivo e recuperação do concreto.

6.1.2. LAJE DO FUNDO DA CAIXA D’ÁGUA

Especificação:Recuperar a estrutura conforme item C-06 - RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO COM OXIDAÇÃO DE FERRAGEM do anexo C.

PROBLEMA: Armadura da laje danificando o concreto devido a expansão por oxidação (figura 19).

SOLUÇÃO: Remoção do concreto solto, limpeza da armadura, aplicação de fundo anticorrosivo e recuperação do concreto.

6.1.1. PARAPEITO EXTERNO DA JANELA DA CASA DE MÁQUINAS

Especificação:Instalar parapeito de granito conforme o item C – INSTALAÇÃO DE PARAPEITO DE GRANITO do anexo C.

PROBLEMA: Argamassa de acabamento quebrada, trincada e soltando, permitindo infiltração (figura 20).

SOLUÇÃO: Remoção da argamassa; revestimento do parapeito em granito.

6.1.1. FACHADA REVESTIDA EM PASTILHA CERÂMICA – FRENTE E FUNDO

Especificação:Remover as pastilhas que estejam soltando; tratar as fissuras e trincas conforme as recomendações para tratamento de trincas do item C-05 – REPARO DE FISSURAS EM REBOCO/PINTURA do anexo C; recolocar as pastilhas em geral; refazer a pintura nas paredes da casa de máquinas conforme o item C-05 já citado.

PROBLEMA: Presença de fissuras sobre os encontros de estrutura e fechamentos de alvenaria, com descolamento de pastilhas em alguns pontos, permitindo infiltração de umidade (figura 21).

Falta de pastilhas no topo de parede da casa de máquinas, do lado voltado para a rua, permitindo infiltração e deterioração dos elementos inferiores (estrutura e revestimento).

SOLUÇÃO: Remoção de pastilhas soltas e argamassa danificada, tratamento das fissuras com mastique, recolocação de pastilhas, repintura da parede da casa de máquinas pelo lado interno onde necessário.

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6.1. 1º. PAVIMENTO

6.1.1. PAREDE SOB AS JANELAS DA VARANDA

Especificação:Instalar parapeito de granito e recuperar a pintura conforme itens C-05 – REPARO DE FISSURAS EM REBOCO/PINTURA e C-07 – INSTALAÇÃO DE PARAPEITO DE GRANITO do anexo C.

PROBLEMA: Pintura no parapeito soltando, com fissuras verticais no revestimento (figura 22).

SOLUÇÃO: Tratamento das fissuras com mastique, colocação de parapeito de granito.

6.1. 2º. SUBSOLO

6.1.1. PILAR P14 (VÃO DA ESCADA, JUNTO À PORTA)

Especificação:Recuperar a estrutura conforme item C-06 – RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO COM OXIDAÇÃO DE FERRAGEM do anexo C.

PROBLEMA: Recuperação existente no concreto do pilar apresenta som cavo (figura 23).

SOLUÇÃO: Remover material aplicado, remover ferrugem da armadura, pintar a ferragem com fundo anticorrosivo (referência: ‘Zarcoral’ – fabricante: Coral, ou equivalente) e fazer a recomposição com “grout”.

6.1. FACHADAS LATERAIS

6.1.1. REVESTIMENTO CERÂMICO

Especificação:Separar a fachada em panos de dilatação através de cortes de 2,5cm de profundidade utilizando serra mármore, e executar posterior preenchimento da abertura com mastique. O corte horizontal deverá ser executado de um lado a outro do prédio, alinhado com a aresta inferior de cada abertura do poço de ventilação e, verticalmente, com início no nível da cobertura do estacionamento até a cobertura, sendo importante garantir o alinhamento com a aresta lateral do poço de ventilação. O mesmo procedimento deverá ser executado na face oposta da edificação, obedecendo-se os mesmos padrões, alinhamentos e distâncias.

PROBLEMA: Pastilhas faltando e/ou soltando (figuras 24 e 25).

SOLUÇÃO: Remoção de pastilhas soltas com posterior recomposição. Separar a fachada em panos de dilatação, com corte de 2,5cm de profundidade executados com serra mármore e com posterior preenchimento da abertura com mastique.

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6.1.2. VÃO ABERTO NAS LATERAIS DO EDIFÍCIO – FOSSO DE VENTILAÇÃO

Especificação:Confeccionar quadros constituídos de molduras de perfis L de alumínio com “layout“ detalhado no desenho 12/17. A quantidade e as dimensões externas de referência são apresentadas na tabela abaixo, as dimensões reais deverão ser aferidas no local. Instalar nesses quadros tela de arame galvanizado, malha quadrada de 50,8mm (2”) e diâmetro do fio de 1,65 mm (16 BWG), que deverá ser fixada ao quadro com utilização de perfil chato de alumínio, rebitado sobre a tela, conforme especificações apresentadas no desenho 12/17.Fixar os quadros entelados nas aberturas laterais do edifício utilizando buchas de nylon e parafusos em aço inox passivados com 8mm de diâmetro, tipo cabeça panela, e arruela em inox. Os parafusos deverão ser fixados respeitando-se um espaçamento mínimo de 50cm entre um parafuso e outro.

Tabela de dimensões e quantidades de quadros de tela

DIMENSÃO (EM METROS) QUANTIDADE

0,65 x 2,80 28

0,65 x 0,80 1

PROBLEMA: Os poços de ventilação verticais existentes nas laterais do edifício são abertos, estando sujeitos a presença e ocupação por pombos, provocando sujeira e riscos à saúde (figura 26).

SOLUÇÃO: Confecção e instalação de telas para proteção contra pombos.

7. LOTE 6 – DIVERSOS

7.1. JUNÇÃO ENTRE GUARDA-CORPO REVESTIDO EM CERÂMICA E PAREDE DO PRÉDIO VIZINHO – LATERAL, CANTO DO ESTACIONAMENTO

Especificação:Aplicar sobre a junta manta asfáltica autoadesiva aluminizada (referência: ‘Sika MultiSeal E’).

PROBLEMA: Junta aberta entre as alvenarias possibilitando infiltração (figura 10).

SOLUÇÃO: Aplicação de manta asfáltica.

7.2. INSTALAÇÃO DE BANDEJAS SOB LAJE DO TETO

Especificação:

Instalar na parede falsa de instalações (galeria técnica existente junto à parede da lateral esquerda da edificação, no pavimento térreo, desenho 4/17) sistema de captação para a água proveniente da condensação dos evaporadores do sistema de ar-condicionado do térreo, confeccionado com

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tubos de PVC para água, Ø 32mm. Ver o desenho 5/17 para execução da travessia da laje. A destinação final da água é o dreno existente no segundo subsolo.

Deve ser realizado monitoramento dos tubos de drenagem das bandejas existentes a fim de confirmar a efetividade das ações adotadas (instalação de recipientes coletores – garrafas, galões, etc - nos tubos de descida das bandejas), e só após retirar o aparato atualmente instalado no teto do 2º pavimento.

PROBLEMA: Infiltração vinda da laje (figura 11).

SOLUÇÃO: Instalar sistema de dutos para captação da água de condensação do sistema de ar-condicionado no pavimento térreo (atrás da parede de gesso acartonado), conduzindo para a drenagem de águas pluviais existente no subsolo. Observar a eficácia da medida antes de remover as bandejas existentes.

7.3. VÃO ENTRE PAREDES DA PROCURADORIA E DO ESTACIONAMENTO

Especificação:

No vão existente entre a parede de divisa da Procuradoria com a do estacionamento, executar alvenaria de vedação com tijolos maciços cerâmico 5,7 x 9 x 19 cm, com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8. Ao executar a alvenaria, deve ser previsto a execução de canaleta meia cana (declividade mínima de 2%) e a colocação de tubulação de 75mm, para captação da água, a ser interligada ao tubo coletor vertical de águas pluviais de 150mm existente. O desenho 6/17 apresenta a tubulação existente, o ponto para a captação da água e o trecho a ser preenchido em alvenaria e para a execução da canaleta com a respectiva indicação da declividade. A canaleta deve ser impermeabilizada com tinta de base betuminosa.

PROBLEMA: Durante vistoria realizada (figuras 12, 13, 14, 38, 39 e 40), foi constatado que existe um vão de aproximadamente 15 cm de largura entre a parede de divisa da procuradoria com a do estacionamento. Como pode ser visualizado na figura 40, o revestimento em pastilha cerâmica da parede da procuradoria se inicia no topo do muro do estacionamento. Esse constatação indica que durante a construção do muro da procuradoria não se tomou o devido cuidado com a impermeabilização da parede, sendo permitido a existência de um vão em região sem proteção impermeabilizante.

SOLUÇÃO: Preencher o vão existente com alvenaria, confeccionar na parte superior canaleta tipo meia cana com 2% de inclinação, impermeabilizada com tinta betuminosa, e interligar, à tubulação de águas pluviais de 150mm já existente, ramal coletor de 75mm. Consultar desenho 6/17.

7.4. ACESSO AO TELHADO

Especificação:Instalar, no local de um dos vidros fixos existentes na caixa da escada no 16º andar, janela de alumínio do tipo “de correr”.

PROBLEMA: Falta de acesso adequado ao telhado dos fundos (figura 27).

SOLUÇÃO: Instalação de janela de abrir no lugar de janela fixa existente na caixa da escada do 16º andar.

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7.5. ELEMENTOS METÁLICOS DIVERSOS – TUBOS, ESTRUTURAS, GRADES, MOTORES ETC.

Especificação:Proceder conforme item C-03 – REMOÇÃO DE FERRUGEM COM PINTURA do anexo C.

PROBLEMA: Elementos metálicos diversos apresentando sinais de corrosão, principalmente na cobertura.

SOLUÇÃO: Remoção de ferrugem, aplicação de fundo anticorrosivo e pintura de acabamento.

8. LOTE 7 – PÁTIO DOS FUNDOS NO 1º. ANDAR

8.1. PÁTIO DOS FUNDOS NO 1º ANDAR

Especificação:Confecção e instalação de gradil metálico no limite do terreno sobre a mureta existente conforme detalhes fornecidos nos desenhos 15, 16 e 17/17.

PROBLEMA: A área que compreende o pátio dos fundos do prédio apresenta-se sem grades, dispõe apenas de uma mureta de proteção baixa que não dificulta a invasão a partir dos imóveis vizinhos. Do pátio é possível visualizar a área de trabalho de uma funerária que funciona na lateral da Procuradoria (figuras 28 e 29).

SOLUÇÃO: Na lateral junto à funerária instalar gradil fechado com chapa lisa até a altura da cumeeira do telhado da funerária (3,00m medido a partir do piso), nos demais lados instalar grade sobre as muretas e o muro e um portão para acesso aos condensadores localizados no fundo do terreno.

8.1. PEDRA DE GRANITO SOBRE MURETA

Especificação:Preencher, com argamassa colante, os vazios existentes entre as pedras e a alvenaria; recompor o reboco da mureta; refazer o rejunte nas pedras de granito; refazer a pintura da mureta conforme item C-05 – REPARO DE FISSURAS EM REBOCO/PINTURA do anexo C.

PROBLEMA: Infiltração pelas juntas e entre as pedras e a alvenaria; desprendimento de argamassa sob placas de granito (figuras 30 e 31).

SOLUÇÃO: Execução do preenchimento dos vazios sob as pedras com argamassa colante; recomposição da argamassa danificada; recuperação de rejunte entre as placas e junto ao prédio vizinho (fundos); pintura da mureta.

9. LOTE 8 – ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA NA ESCADARIA

9.1. ADEQUAÇÃO DO GUARDA-CORPO DAS ESCADAS ÀS EXIGÊNCIAS NORMATIVAS

Especificação:Escarificar a face superior de todos os trechos do guarda-corpo em alvenaria que estejam com altura abaixo de 110 centímetros, retirando o acabamento e deixando preparado para receber um complemento em alvenaria. Elevar a alvenaria utilizando tijolos maciços, de forma que a altura do

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guarda-corpo fique com no mínimo 110 centímetros acabado, com utilização de aditivo colante (ref. Bianco, Sikafix, etc.) na argamassa para melhorar a aderência entre a parede antiga e o complemento. Revestir com reboco seguindo o padrão existente.Aguardar um prazo mínimo de 14 dias antes de iniciar a pintura, e 21 dias para a fixação dos novos corrimãos, a fim de evitar vibração e impactos durante a cura da argamassa. Proceder a pintura com utilização de massa acrílica e tinta acrílica na cor existente, em toda a extensão da parede reformada, observando o especificado no item C-05 – REPARO DE FISSURAS EM REBOCO/PINTURA do anexo C.

PROBLEMA: O guarda-corpo existente nas escadas de emergência (mureta interna) não tem sua altura de acordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros do estado do Paraná, que em seu Código de Prevenção de Incêndios determina que seja observado o preconizado nas normas pertinentes - no caso em questão, observa-se a NBR9050 ( figura 32).

SOLUÇÃO: Elevação da altura do guarda-corpo com alvenaria.

9.2. ADEQUAÇÃO DOS CORRIMÃOS DAS ESCADAS ÀS EXIGÊNCIAS NORMATIVAS

Especificação:Retirar os corrimãos existentes na escadaria; confeccionar e instalar novos corrimãos (desenhos 13 e 14/17) de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros e demais normas vigentes (NBR 9077, NBR 9050 e outras), os quais devem apresentar as seguintes características:

•Material: Tubo redondo de aço carbono;

•Diâmetro: 1 ½ polegadas (38 mm);

•Espessura de parede do tubo: 1,20 mm;

•Fixação: Através de flanges tipo disco redondo, fixadas por buchas e parafusos, conforme figura do detalhe1 e de acordo com as normas vigentes;

•Pintura: Epóxi eletrostática na cor preta;

•Distâncias do piso de 92 cm medidos na superfície superior da barra, e distância livre entre a barra e a parede de 4cm;

•Detalhes da fabricação: Corrimão contínuo, sem interrupções (exceto em áreas de portas), com terminal curvado conforme detalhe 1 e normas vigentes. Sugestão de sistema construtivo dos cantos pode ser vista no detalhe 2;

•Comprimento total a ser instalado: 384 metros, sendo 124 metros no guarda-corpo central e 260 metros na parede externa da escadaria.

PROBLEMA: Os corrimãos existentes nas escadas de emergência não têm sua conformação e disposição de acordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros do estado do Paraná, que em seu Código de Prevenção de Incêndios determina que seja observado o preconizado nas normas pertinentes - no caso em questão, observa-se a NBR9050 (figura 33 e 34).

SOLUÇÃO: Substituição dos corrimãos existentes por outros que atendam às especificações da norma.

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Detalhe 1 – Detalhes construtivos do corrimão

Detalhe 2 – Detalhe das curvas nos cantos

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ANEXO A – DESCRIÇÃO DE SERVIÇOS BÁSICOS

A-01 – PREPARAÇÃO E PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES EXISTENTESSuperfícies em alumínio, madeira, vidro, bem como, espelhos, maçanetas, metais sanitários, acessórios não removíveis, paredes, divisórias, imobiliário fixo, etc, receberão proteção em vaselina, lona plástica, plástico bolha ou papel, conforme a necessidade, para se evitar qualquer tipo de dano ao acabamento. Pisos receberão proteção em filme de polietileno e painéis de madeira compensada laminada, com espessura mínima de 6,0 mm, quando houver previsão de tráfego. Tais proteções são necessárias para garantir a integridade das instalações existentes durante a realização das obras, as quais, ao final da obra, deverão ser entregues nas mesmas condições verificadas antes dos inícios das atividades.

A-02 – RETIRADAS E DEMOLIÇÕES

• Toda a metodologia utilizada para a demolição deverá primar pela segurança de pessoas, mobiliário, instalações e da própria edificação.

• Especial atenção deverá ser dada à integridade das instalações.

• Deverão ser protegidas as áreas adjacentes (pisos, paredes, divisórias) com o emprego de manta de polietileno (lona preta), chapa compensada, etc., de modo a preservar os revestimentos existentes.

• Deverá ser evitado o acúmulo de entulho na obra em quantidade que possa causar transtornos ao funcionamento do prédio ou sobrecarga excessiva sobre pisos e paredes.

• Deverão ser recuperados todos os revestimentos e acabamentos danificados em virtude da demolição, mantendo-se o mesmo padrão existente no local.

• Todo material produto da demolição deverá ser depositado diretamente em contêiners metálicos providenciados pela Contratada. O transporte e destinação final dos entulhos deverão seguir condições e exigências da administração local.

• Os materiais, equipamentos e procedimentos, a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e remoções deverão atender às seguintes prescrições:

• NBR 5682 – Contratação, Execução e Supervisão de Demolições – Procedimento;

• Códigos, Leis, Decretos, Portarias, e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;

• Instruções e Resoluções dos órgãos do Sistema CREA-CONFEA.

A-03 – LIMPEZA GERALAo término dos serviços deverá ser procedida a limpeza final do ambiente com a remoção cuidadosa de todas as manchas com produtos e técnicas apropriadas, dispensando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos revestimentos,vidros, etc. Os custos referentes às operações de limpeza dos ambientes deverão estar contemplados nos valores apresentados para a execução dos respectivos serviços.

A-04 – REMOÇÃO DE ENTULHODeverá ser providenciada a remoção do entulho e caliça gerados durante todo o período da obra. No decorrer da obra deverá ser evitado o acúmulo de entulho na obra em quantidade que possa causar transtornos ao funcionamento do prédio. Para isso deve-se providenciar caçamba estacionária, cuja utilização deve obedecer rigorosamente a legislação municipal, a ser colocada em local de estacionamento permitido, de forma que não ofereça risco ao pedestre e não prejudique o trânsito. A caçamba deve ser utilizada exclusivamente para depósito de entulho

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(tubulações, sacarias, latas, madeiras, perfis metálicos e outros) e caliça resultante dos serviços da construção, sendo proibido a sua utilização para depósito de lixo orgânico. Por se tratar de zona central (ZCT), a colocação e retirada da caçamba deverá ser realizada apenas nos horários autorizados pela legislação municipal e por empresa devidamente cadastrada e licenciada pelo órgão municipal competente.

ANEXO B – ESPECIFICAÇÃO DOS INSUMOS E SERVIÇOS COMUNSOs serviços serão executados em estrita observância às Normas Brasileiras específicas que regem o assunto, em sua publicação mais recente, bem como o Manual de Obras Públicas – Edificações: Práticas SEAP.

Para os insumos aplicam-se as seguintes considerações:

B-01 – CIMENTOO cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer às especificações e os métodos de ensaio brasileiro.

O armazenamento do cimento será realizado em depósitos secos, à prova d’água, adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas procedências. Também deverão ser observadas as prescrições das Normas NBR 5732 e NBR 6118. O controle de estocagem deverá permitir a utilização seguindo a ordem cronológica de entrada no depósito.

B-02 – AGREGADOSOs agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições das Normas NBR 7211 e NBR 6118, bem como as especificações de projeto, quanto às características e ensaios.

Agregado graúdo: Será utilizado o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas estáveis, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, como torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros materiais. O agregado graúdo será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar, enquadrando-se, a sua composição granulométrica, na especificação da Norma NBR 7211.

Agregado miúdo: Será utilizada areia quartzosa ou artificial resultante de britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que se enquadre na especificação da Norma NBR 7211. Deverá ser isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, materiais friáveis, gravetos e matéria orgânica, torrões de argila e outros materiais. O armazenamento da areia será realizado em lugar adequado, de modo a evitar sua contaminação.

B-03 – ÁGUAA água usada no amassamento do concreto será limpa isenta de siltes, sais, álcalis, ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Em princípio deverá ser potável. Sempre que se suspeitar de que a água disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas análises físico-químicas. Deverão ser observadas as prescrições da NBR 6118.

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B-04 – AÇOAs barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem a matéria, a saber: NBR 6118, NBR 7480 e NBR 14931.

De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão.

O corte das barras será realizado sempre a frio, vedada a utilização de maçarico

Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas no projeto e na NBR 6118. Para garantia do cobrimento mínimo preconizado em projeto, serão utilizados distanciadores de plástico ou pastilhas de concreto com espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistência do concreto das pastilhas deverá ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporadas. As pastilhas serão providas de arames de fixação nas armaduras.

As telas de aço a serem utilizadas devem ser normalizadas pela ABNT e pelo IBTS – Instituto Brasileiro de Telas Soldadas. A norma a ser atendida é a seguinte: NBR 7481/1990: Telas de Aço Soldadas para Armadura de Concreto.

B-05 – LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES:Todos os elementos da estrutura, anteriormente à reconstituição ou pintura, devem ter suas superfícies limpas de toda sujeira, pó, graxa, óleo, incrustações e resíduos. Devem ser utilizados processos manuais, mecânicos e/ou químicos prosseguidos com jateamento abrasivo caso necessário.

• Limpeza manual: Realizada com auxílio de escovas de aço ou raspadeiras.

• Limpeza mecânica: Realizada com auxílio de escovas mecânicas ou lixadeiras.

• Limpeza química: Realizada com solvente na remoção de graxa e óleo.

• Limpeza jateamento abrasivo (seco ao metal branco): Realizada na remoção de incrustações e de resíduos de laminação ou oxidação. Neste processo, deve ser utilizada, preferencialmente, granalha de aço.

• As regiões próximas às ligações soldadas devem ter suas superfícies completamente limpas dos respingos e das escórias fundentes decorrentes do processo de soldagem.

B-06 – CURA DE CONCRETO/ARGAMASSAIniciar a cura úmida tão logo a superfície permita. Recomenda-se utilizar retentores de água como sacos de estopa, areia ou serragem saturados. Nos locais onde se verifica incidência de sol intenso, cobrir as lajes com uma lona a fim de minimizar a perda de água por evaporação. A aspersão deve ser mantida por um período mínimo de 3 dias consecutivos, em intervalos de tempo suficientemente curtos para que a superfície da peça permaneça constantemente úmida. Impedir o trânsito de pessoas ou impactos fortes sobre peças recém-concretadas, principalmente nas primeiras 12h. As peças recém-concretadas também devem ser protegidas da chuva. Opcionalmente, a cura do concreto pode ser feita por meio de um aspersor de água que mantenha as peças constantemente umedecidas, ou por películas formadas pela aplicação de aditivos de cura.

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B-07 – PINTURATodos os elementos da estrutura, aparentes ou não, devem receber pintura de proteção anticorrosiva, e somente os elementos aparentes (pilares, guarda-corpos e escada, exceto na superfície superior do patamar e dos degraus) devem receber pintura de acabamento.

Pintura de proteção: Deve ser capaz de proteger os elementos contra a oxidação, ser compatível com a pintura de acabamento, ser aplicada em duas demãos, no intervalo máximo de quatro horas após jateamento, e ter espessura de 60 micra, cada demão com espessura mínima de 30 micra de filme seco.

Pintura de acabamento: Deve ser capaz de proporcionar perfeita estética aos elementos, ser aplicada em duas demãos e na cor original conforme padrão existente.

Método de aplicação: Deve ser utilizada pistola para obter película, espessura e tonalidade uniformes e superfície sem escorrimentos e gotas. Deve estar de acordo com as recomendações do fabricante.

As regiões próximas às ligações soldadas de campo devem receber pintura de acabamento somente após as fases de montagem da estrutura e da limpeza das superfícies.

Nas paredes, superfícies de concreto e alvenaria dos ambientes reformados, deve ser aplicada tinta acrílica, cor branco-gelo com acabamento semibrilho dos fabricantes Suvinil, Coral, Rener, Shering Williams ou equivalente aprovado. A aplicação deve seguir as orientações do fabricante, sendo a tinta aplicada em tantas demãos quanto necessárias (mínimo de duas) para a obtenção de um perfeito acabamento, seguindo o padrão existente. Nos locais onde houver demolições e/ou reparos estruturais as superfícies deverão receber preparação, recuperação com massa PVA e pintura com tinta acrílica, conforme especificação anterior. Rodapés e elementos de madeira devem ser pintados com verniz ou esmalte sintético de acordo com o padrão existente. Elementos metálicos, exceto alumínio, devem receber pintura de proteção anticorrosiva e acabamento em esmalte sintético conforme padrão existente. Vernizes e esmaltes sintéticos devem ser dos fabricantes Suvinil, Coral, Shering Williams ou equivalente aprovado.

ANEXO C – DESCRIÇÃO SERVIÇOS ESPECÍFICOS

C-01 – SUBSTITUIÇÃO DE MANTA DE IMPERMEABILIZAÇÃOApós a remoção da manta antiga e de todas as incrustações e eventuais resíduos, deve-se proceder a preparação para a execução da nova manta. Realizar a regularização da superfície onde necessário, atendendo o caimento existente. Tal regularização deve ser realizada com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3. Nessa argamassa não será admitido o emprego de hidrófugo de massa já que pode prejudicar a aderência da tinta primária de impregnação. O acabamento da superfície será obtido com desempenadeira de madeira, não podendo ser alisado a colher ou a desempenadeira de aço. Antes do lançamento da argamassa, efetuar a lavagem enérgica da superfície do concreto com água abundante. Eventuais arestas devem ser arredondadas, seguindo o padrão encontrado no local.

Após finalizado o período de cura da camada de regularização, no qual deverá ser garantido a quantidade de água necessária para a adequada hidratação do cimento durante pelo menos três dias após o lançamento, e com a superfície totalmente seca, aplicar “primer” apropriado sobre toda a superfície a ser impermeabilizada para posterior aplicação da manta asfáltica de espessura de 4mm com estruturante de poliéster. Para a aplicação da manta asfáltica, as seguintes recomendações devem ser consideradas:

• A manta asfáltica será aplicada com o uso de maçarico a gás, integrando-se completamente com a impregnação.

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• Antes da aplicação do primer, deve-se garantir que a superfície a ser impermeabilizada esteja completamente limpa e isenta de partículas soltas.

• Na colagem com maçarico, direcionar a chama de maneira a aquecer, simultaneamente, a parte inferior da bobina e a superfície imprimada.

• Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para as bordas, de forma a evitar a formação de bolhas de ar.

• A sobreposição entre duas mantas será no mínimo de 10cm, tomando-se as precauções necessárias para obter-se aderência perfeita.

• Nas emendas das mantas, passar um rolete após superposição.

• Nas situações onde ocorre encobrimento de camada impermeabilizante já existente, as emendas da nova camada não deverão coincidir com as emendas da camada inferior.

• A impermeabilização será iniciada nos pontos críticos (ralos, buzinotes), bem como nos pontos de cota mais baixa, de forma a garantir que as emendas das mantas obedeçam ao sentido do escoamento da água.

• Durante a aplicação deve-se garantir o perfeito alinhamento da bobina.

Finalizado a aplicação da manta, deve-se comprovar a estanqueidade do sistema aplicando-se uma lâmina de água com cerca de 5 cm de altura e deixá-la no mínimo por 72 horas.

Após o teste de estanqueidade, sobre toda a superfície submetida ao tratamento impermeabilizante, aplica-se a camada separadora constituída de uma manta de polietileno, com 24 micras de espessura.

Sobre a manta da camada separadora, executa-se a proteção mecânica com uma camada de argamassa de espessura mínima de 2,5 cm. Utilizar argamassa de cimento e areia na proporção de 1:3, com adição, à água de amassamento, de emulsão adesiva na proporção em volume de 1:1 (ref SikaFix, Emulsão Adesiva Hey’di KZ, Denverfix, ou equivalente). Nos paramentos verticais, a armadura de distribuição será constituída por tela de arame galvanizado, malha quadrada de 25,4mm (1”) e diâmetro do fio de 0,71 mm. Tais armaduras devem ser posicionadas na metade da espessura das argamassas que constituem a proteção mecânica. O acabamento da superfície do contrapiso será obtido com desempenadeira de madeira. O período de cura, mínimo 3 dias após o lançamento, deve ser cuidadosamente executado para se garantir a quantidade de água necessária para a adequada hidratação do cimento. Para isso recomenda-se utilizar retentores de água como sacos de estopa, areia ou serragem saturados. Impedir durante esse período o trânsito de pessoas, ocorrência de impactos fortes e o transporte de objetos sobre o local.

C-02 – COLOCAÇÃO DE MANTA ALUMINIZADAEste tratamento será realizado sobre a manta substituída conforme o item 1.1.1 e após o tratamento de ferrugem conforme item A-2 onde for o caso. Aplicar manta asfáltica aluminizada (referência: ‘Sika Manta PS Alumínio 3mm’) consolidando com a manta existente e cobrindo a estrutura até uma altura de 15cm; colocação de camada separadora de lona plástica sobre a manta de impermeabilização, nos trechos horizontais; recomposição da proteção mecânica nesta região (h=2,5cm).

C-03 – REMOÇÃO DE FERRUGEM, COM PINTURARemover partículas soltas e ferrugem do componente metálico com o uso de escova de aço e lixa; aplicar fundo anticorrosivo (referência: ‘Zarcoral’ – fabricante: Coral, ou equivalente’) na peça, até uma altura de 10cm; aplicar pintura de acabamento conforme padrão existente;

C-04 – EXECUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO OU ARGAMASSA PARA FIXAÇÃO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS

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Os blocos de concreto ou argamassa deverão ser executados conforme o desenho 9/17. Ao furar os blocos pequenos para fixação de eletrodutos e cabos pára-raios, cuidar para que não seja novamente perfurada a manta asfáltica da impermeabilização.

C-05 – REPARO DE FISSURAS EM REBOCO/PINTURA• Onde houver descamação, fissuras rasas e sem continuidade (resultantes da

retração da pintura): raspar/escovar a superfície, até retirar toda a pintura, eliminando as partes soltas, poeira, manchas de gordura, sabão, etc. Lavar com hidrojateamento. Nessas áreas será aplicado revestimento semiflexível impermeabilizante (referência Viaplus 1000 ou equivalente), seguindo as orientações do fabricante;

• Onde houver trincas (chegando a atingir o reboco): abrir a trinca com ferramenta específica, resultando numa abertura com perfil “V”, escovar/limpar o local a fim de deixar a superfície seca e isenta de pó, graxa, tinta. Preencher todas as aberturas e sulcos com mástique à base de resinas acrílixas (referência: ‘Hey’dcryl Mástique’ – fabricante: Viapol Impermeabilizantes, ou equivalente);

• Após tratar as patologias: o Preparação da superfície:

Escovar, raspar ou lixar a superfície para garantir a melhor aderência da pintura. Limpar a superfície a ser pintada, removendo quaisquer vestígios de pó, sujeiras, fungos e partes soltas;

Após, deixar a superfície perfeitamente regularizada, retocando as áreas defeituosas e cantos com massa acrílica (referência: ‘Suvinil Massa acrílica – fabricante: Suvinil ou equivalente), para receber pintura.

o Pintura: Após a preparação da superfície, aplicar no mínimo duas demãos de tinta

acrílica na cor branco gelo, acabamento semi-brilho, conforme o padrão existente no local. Deverão ser seguidas todas as recomendações do fabricante bem como as especificações presentes no item B-07 Pintura.

C-06 – RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO COM OXIDAÇÃO DE FERRAGEM

Remover o concreto e reparo soltos, expondo a parte oxidada da armadura; fazer a limpeza da armadura com remoção da ferrugem; aplicar fundo anticorrosivo na armadura exposta (referência: ‘Zarcoral’ – fabricante: Coral, ou equivalente); fazer a recuperação do concreto com uso de “grout” (referência: ‘SikaGrout TIX’).

C-07 – INSTALAÇÃO DE PARAPEITO DE GRANITORecortar uma faixa de 3cm de profundidade do reboco do parapeito, inclusive sobre a esquadria de alumínio; assentar no lugar um parapeito de granito no padrão existente na mureta da varanda do primeiro piso, com espessura de 2cm, com utilização de argamassa colante, deixando ligeiro caimento para fora da parede e aplicando selante de silicone entre a pedra e esquadria de alumínio. Este serviço está representado no desenho 10/17. Se ocorrerem danos no lado interno dos parapeitos, estes deverão ser reparados com o mesmo acabamento existente atualmente. Certificar-se de que a pedra assentada não causa impedimento à abertura da janela.

C-08 – LIMPEZA DA SUPERFÍCIE PARA TRATAMENTO E RECOMPOSIÇÃO DE REVESTIMENTO

Essa atividade tem o objetivo de preparar o substrato (base) para a posterior recomposição do revestimento à base de argamassa polimérica. Para isso deve-se remover quaisquer sinais de eflorescências, partículas soltas e mofo. Havendo manchas de mofo, deve-se lavar a área afetada com escova de nylon e uma solução de água e hipoclorito de sódio (cloro) na proporção de 5:1 ou

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água sanitária. Deixar a solução agir por aproximadamente 15 minutos. Lavar com água em abundância a fim de eliminar todo o cloro. Nas áreas em bom estado basta escovar com escova de nylon removendo quaisquer vestígios de pó, sujeiras e partes soltas. Caso necessário utilizar hidrojateamento, com máquina lava jato de alta pressão, para realizar a limpeza final.

C-09 – TAMPONAMENTO DE ORIFÍCIOS, FISSURAS E FENDASOrifícios, fissuras, fendas e outras aberturas que existam na alvenaria, principalmente, na parte inferior dela, cobrindo região de rodapé e adjacências, deverão ser eliminados com a injeção de argamassa fluída de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3 adicionando-se, à água de amassamento, emulsão adesiva na proporção em volume de 1:1 (referências: Emulsão adesiva Hey'di KZ, do fabricante Hey'di do Brasil; Sikafix, do fabricante Sika S.A., Bianco, do fabricante Otto Baumgart Indústria e Comércio). Antes da injeção, deve-se umedecer os locais que receberão a argamassa.

C-10 – APLICAÇÃO DE CHAPISCO COM ARGAMASSA COLANTETodas as superfícies destinadas a receber o revestimento de argamassa polimérica serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia com aditivo adesivo. Antes de receber o chapisco, o substrato deve ser abundantemente molhado a fim de se evitar que ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa do chapisco. O chapisco será feito com argamassa fluída de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3 adicionando-se, à água de amassamento, emulsão adesiva na proporção em volume de 1:1 (referências: Emulsão adesiva Hey'di KZ, do fabricante Hey'di do Brasil; Sikafix, do fabricante Sika S.A., Bianco, do fabricante Otto Baumgart Indústria e Comércio). A espessura máxima dessa camada será de 5mm.

C-11 – RECOMPOSIÇÃO DO EMBOÇO COM A APLICAÇÃO DE ARGAMASSA POLIMÉRICA

A recomposição do emboço de toda a área será realizada com a utilização de argamassa polimérica industrializada para camada grossa (ref: Denvertec 100 (2 componentes), do fabricante Denver Indústria e Comércio Ltda.; Importex Camada Grossa, do fabricante Saint – Gobain Quartzolit Ltda.). O preparo e aplicação devem seguir as orientações do fabricante. O emboço somente será aplicado após a pega completa do chapisco, para o qual deverá ser respeitado o período mínimo de 10 dias e, antes de iniciar a aplicação do produto, deve-se umedecer a superfície do chapisco. A espessura de aplicação será de 5 a 20mm, sendo que acima de 10mm essa aplicação será efetuada em duas camadas, com intervalo de 6 (seis) horas entre elas. A espessura do emboço deve considerar a aplicação posterior da camada de reboco de aproximadamente 3 a 5mm de espessura. A aplicação será processada com desempenadeira lisa de aço e a regularização e o alisamento da superfície serão efetuados com régua de alumínio. O acabamento será dado com desempenadeira de plástico alveolar ou de polietileno.

C-12 – EXECUÇÃO DO REBOCO COM ARGAMASSA FINA INDUSTRIALIZADASerá utilizada argamassa fina industrializada para interiores (ref : Reboquit Massa Fina Interna, do fabricante Saint-Gobain Quartzolit Ltda.; Argabase Mix 3, do fabricante Arga – Rio Argamassas Técnicas Ltda.). A preparação da argamassa e aplicação deve seguir as orientações do fabricante. A aplicação será efetuada sobre a superfície do reboco que deve estar isenta de poeira e deve ser abundantemente molhada. A espessura do reboco será de 3 a 5mm. O acabamento será liso obtido com desempenadeira ou talocha de aço.

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