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  • Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu, NELSON TRAD FILHO, Prefeito Municipal de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul sanciono a seguinte Lei Complementar:

    Art. 1. Esta Lei Complementar institui o Cdigo Municipal de Resduos Slidos e disciplina a limpeza urbana, seu manejo e seus servios, dispondo ainda sobre seus princpios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas ao gerenciamento de resduos slidos, incluindo os perigosos, s responsabilidades dos geradores e do poder pblico e aos instrumentos econmicos aplicveis.

    CAPTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 2. O Gerenciamento de Resduos Slidos do Municpio de Campo Grande, a limpeza urbana, seu manejo e seus servios reger-se-o pelo presente Cdigo.

    Art. 3. Para efeitos desta Lei Complementar, ficam adotadas as definies a seguir:

    I - Acondicionamento de Resduos: Ato ou efeito de embalar os resduos slidos para seu transporte;

    II - Bens Inservveis: bem, mvel ou imvel, integrante do patrimnio do agente setorial, que, por razes de ordem tcnica ou operacional (exemplificativamente: esgotamento de vida til, obsolescncia, sinistro, etc.), no mais se encontra apto, til ou necessrio adequada prestao dos servios.

    III - Ciclo de Vida: srie de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obteno de matrias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposio final;

    IV - Coleta Seletiva: Coleta que remove os resduos previamente separados pelo gerador, tais como: papis, latas, vidros e outros;

    V - Coleta Especial: Coleta destinada a remover e transportar resduos especiais no recolhidos pela coleta regular, em virtude de suas caractersticas prprias, tais como: origem, volume, peso e quantidade. Enquadram-se neste caso: mveis velhos; monturos; restos de limpeza e de poda de canteiros, praas e jardins; entulhos; animais mortos de pequeno, mdio e grande porte e similares;

    VI - Coleta Regular: Coleta de resduos slidos executada em intervalos determinados;

    VII - Compostagem: Processo de decomposio biolgica da frao orgnica biodegradvel dos resduos, efetuado por uma populao diversificada de organismos, em condies controladas de aerobiose e demais parmetros, desenvolvido em duas etapas distintas: uma de degradao ativa e outra de maturao;

    VIII - Descontaminao: Processo que consiste na remoo fsica dos contaminantes ou na alterao de sua natureza qumica para substncias incuas;

    IX - Desenvolvimento Sustentvel: modelo econmico, poltico, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaa as necessidades das geraes atuais, sem comprometer a capacidade das geraes futuras de satisfazer suas prprias necessidades;

    X - Ecopontos: local projetado para o depsito de resduos reciclveis. Esto localizados em lugares pblicos - por exemplo, escolas, parques, piscinas, complexos desportivos, mercados e feiras - e outros locais estratgicos de grande produo de resduos;

    XI - Entrepostos: Formados por estabelecimentos comerciais de pequeno e mdio porte, comumente situados em bairros mais afastados da rea central da cidade. Atuam na compra de sucata em quantidades mdias e repassam s empresas que atuam no ramo da reciclagem;

    XII - Gerador: Aquele que gera resduo atravs de atividade ou processo industrial;

    XIII - Gerenciamento de Resduos Slidos: conjunto de aes exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinao final ambientalmente adequada dos resduos slidos e disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gesto integrada de resduos

    LEIS

    LEI COMPLEMENTAR n. 208, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    ALTERA A LEI COMPLEMENTAR n. 19, DE 15 DE JULHO DE 1998, QUE INSTITUI O PLANO DE CARREIRA E REMUNERAO DO MAGISTRIO PBLICO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE, DISPE SOBRE A IMPLANTAO DA HORA ATIVIDADE DOS PROFESSORES, E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu, NELSON TRAD FILHO, Prefeito Municipal de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, sanciono a seguinte Lei Complementar:

    Art. 1. O art. 22 da Lei Complementar n. 19, de 15 de julho de 1998, passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 22. A carga horria de trabalho do Professor, includa de um tero de horas-atividades, de:

    I - vinte horas semanais; ou

    II - quarenta horas semanais.

    1. As horas-atividades destinam-se programao e ao preparo do trabalho didtico, colaborao nas atividades desenvolvidas pela escola, ao aperfeioamento profissional e articulao com a comunidade.

    4. A distribuio das horas atividades de que trata o 1 deste artigo ser estabelecida por ato do titular da Secretaria Municipal de Educao.

    2. A hora de trabalho corresponde a sessenta minutos.

    Art. 2. As horas-atividades da funo docente em efetivo exerccio em sala de aula, durante o ano letivo de 2013, correspondero a seis horas para a carga horria de vinte horas semanais e a doze na jornada de quarenta horas semanais.

    Pargrafo nico. O diferencial decorrente da aplicao da jornada das horas-atividades, para atingir o total de 1/3 (um tero) da carga horria, ser aplicado aos Professores, a partir do ano letivo de 2014.

    Art. 3. Esta Lei Complementar entrar em vigor na data de sua publicao.

    CAMPO GRANDE, 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    NELSON TRAD FILHOPrefeito Municipal

    LEI COMPLEMENTAR n. 209, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    INSTITUI O CDIGO MUNICIPAL DE RESDUOS SLIDOS E DISCIPLINA A LIMPEZA URBANA NO MUNICIPIO DE CAMPO GRANDE.

    DIOGRANDEDIRIO OFICIAL DE CAMPO GRANDE-MS

    ANO XV n. 3.671 - sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

    Registro n. 26.965, Livro A-48, Protocolo n. 244.286, Livro A-10 4 Registro Notarial e Registral de Ttulos e Documentos da Comarca de Campo Grande - Estado de Mato Grosso do Sul

    71 pginas

    P O D E R E X E C U T I V OPARTE I

    PREFEITO.................................................................................................Nelson Trad FilhoVice-Prefeito................................................................................ Edil Afonso AlbuquerqueChefe do Gabinete do Prefeito ......................................................Edson Yasuo MakimoriSecretrio Munic. de Governo e Relaes Institucionais .........Rodrigo de Paula AquinoSecretria Munic. de Administrao........................Aurenice Rodrigues Pinheiro PilattiSecretrio Munic. da Receita.......................................... Jos Csar de Oliveira EstodutoSecretrio Munic. de Planejamento, Finanas e Controle..................Paulo Srgio NahasSecretria Munic. de Polticas e Aes Sociais e Cidadania............................Nilva SantosSecretrio Munic. de Educao.....................................................Volmar Vicente FilippinSecretrio Munic. de Desenvolvimento Econmico, de Cincia e Tecnologia e do Agronegcio..................................................................................Edil Afonso AlbuquerqueSecretrio Munic. de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.............................................................................................................................Marcos Antonio Moura CristaldoSecretrio Munic. de Infraestrutura, Transporte e Habitao .......................................................................................................................................................Joo Antnio De MarcoSecretrio Munic. de Sade Pblica.......................................... Leandro Mazina Martins

    Procurador-Geral do Municpio........................................................Ernesto Borges NetoDiretor-Presidente da Ag. Munic.de Habitao de Campo Grande ..................................................................................................................................Paulo Cesar de Matos OliveiraDiretora-Presidente do Instituto Munic. de Planejamento Urbano.................................................................................................................................. Marta Lcia da Silva MartinezDiretor-Presidente da Agncia Municipal de Prestao de Servios Saude........................................................................................................................... Leandro Mazina MartinsDiretor-Presidente da Agncia Munic. de Transporte e Trnsito ................................................................................................................................ Rudel Espindola Trindade JuniorDiretor-Presidente da Agncia de Regulao dos Servios Pblicos Delegados deCampo Grande...............................................................Marcelo Luiz Bomfim do AmaralDiretora-Presidente da Fundao Municipal de Cultura ...................................................................................................................................................Maria de Ftima Alves RibeiroDiretor-Presidente da Fundao Municipal de Esporte ...................... Silvio Lobo FilhoDiretor-Presidente do Instituto Munic. de Previdncia de Campo Grande........................................................................................................................................Cezar Luiz GalhardoDiretor-Presidente da Fundao Social do Trabalho de Campo Grande....................................................................................................................................... Naur Teodoro PontesDiretor-Presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informao...................................................................................................................................Joo Mitumaa Yamaura

  • DIOGRANDE n. 3.671PGINA 2 - sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

    slidos ou com plano de gerenciamento de resduos slidos, exigidos na forma desta Lei; XIV - Grandes Geradores: Aquele que gera um volume de resduo atravs de

    atividade ou processo industrial acima do definido em regulamento;XV - LEVs: Locais de Entrega Voluntria de resduos reciclveis, participantes

    do Programa de Coleta Seletiva, localizados em locais de grande circulao de pessoas;XVI - Limpeza Urbana: coleta, transporte, varrio, limpeza de logradouros e vias

    pblicas e destinao final, buscando alternativas para reutilizao e reciclagem;XVII - Logstica Reversa: instrumento de desenvolvimento econmico e social

    caracterizado por um conjunto de aes, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituio dos resduos slidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinao final ambientalmente adequada;

    XVIII - Manejo de Resduos Slidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do resduo domstico e do resduo originrio da varrio e limpeza de logradouros e vias pblicas.

    XIX - PGRS: Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos, que define um conjunto de aes exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinao final ambientalmente adequada dos resduos slidos e disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gesto integrada de resduos slidos;

    XX - Reciclagem: processo de transformao dos resduos slidos que envolve a alterao de suas propriedades fsicas, fsico-qumicas ou biolgicas, com vistas transformao em insumos ou novos produtos, observadas as condies e os padres estabelecidos pelos rgos competentes do Sisnama e, se couber, do Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria - SNVS e do Sistema nico de Ateno Sanidade Agropecuria - Suasa;

    XXI - Recipiente: Local destinado a receber materiais, como vasos, caixas, tambores, continers;

    XXII - Resduo Comercial: so aqueles produzidos pelo comrcio em geral. A maior parte constituda por materiais reciclveis como papel e papelo, principalmente de embalagens e plsticos, mas tambm podem conter restos sanitrios e orgnicos;

    XXIII - Resduo Domstico: so aqueles gerados nas residncias e sua composio bastante varivel sendo influenciada por fatores como localizao geogrfica e renda familiar, excluindo nestes os resduos perigosos;

    XXIV - Resduo Orgnico: so os resduos constitudos exclusivamente de matria orgnica degradvel, passvel de Compostagem;

    XXV - Resduo Pblico: So os resduos da varrio, capina, raspagem, etc., provenientes dos logradouros pblicos (ruas e praas, por exemplo), bem como mveis velhos, galhos grandes, aparelhos de cermica, entulho de obras e outros materiais inservveis deixados pela populao indevidamente nas ruas ou retirados das residncias atravs de servio de remoo especial;

    XXVI - Resduo Qumico: Resduo qumico que, de acordo com os parmetros da NBR 10004, possa provocar danos sade ou ao meio ambiente;

    XXVII - Resduos do Servio de Saneamento: so os resduos gerados nas estaes de tratamento de esgoto e gua;

    XXVIII - Resduos Especiais: os provenientes do meio urbano e rural que, pelo seu volume ou por suas propriedades intrnsecas, exigem sistemas especiais para acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinao final, de forma a evitar danos ao meio ambiente;

    XXIX - Resduos Inertes: Resduos que, quando amostrados de forma representativa, segundo ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato esttico ou dinmico com gua destilada ou deionizada, temperatura ambiente, conforme ensaio de solubilizao, segundo ABNT NBR 10006, no tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados em concentraes superiores aos padres de potabilidade de gua, conforme Portaria n. 1469, do Ministrio da Sade e Resoluo CONAMA n. 20, excetuando-se os padres de aspecto, cor, turbidez e sabor;

    XXX - Resduos Reciclveis: materiais passveis de retorno ao seu ciclo produtivo;XXXI - Resduos Slidos: Resduos nos estados slido e semi-slido, que resultam

    de atividades de origem industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio. Ficam includos nesta definio os lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua, aqueles gerados em equipamentos e instalaes de controle de poluio, bem como determinados lquidos cujas particularidades tornem invivel o seu lanamento na rede pblica de esgotos ou corpos de gua, ou exijam para isso solues tcnica e economicamente invivel em face melhor tecnologia disponvel.

    XXXII - Responsabilidade Compartilhada: conjunto de atribuies individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos servios pblicos de limpeza urbana e de manejo dos resduos slidos, para minimizar o volume de resduos slidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados sade humana e qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei Complementar;

    XXXIII - Reuso: Reaproveitamento do material triado;XXXIV - Transbordo: Transferncia de carga de uma unidade de transporte para

    outra;XXXV - Transporte: Toda movimentao de resduos por qualquer modalidade de

    transporte;

    XXXVI - Tratamento: o conjunto de operaes cuja finalidade a eliminao ou reduo da contaminao ou caractersticas no desejveis;

    XXXVII - Valorizao: dar valor a algo do ponto de vista quantitativo ou qualitativo;

    XXXVIII - Varrio: Ato de varrer vias, caladas, sarjetas, escadarias, tneis e logradouros pblicos em geral, pavimentados, podendo ser manual ou mecnico.

    Art. 4. O servio pblico de limpeza urbana e de manejo de resduos slidos urbanos, para efeitos desta Lei Complementar composto pelas seguintes atividades:

    I - de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo domstico e comercial e lixo originrio da varrio e limpeza de logradouros e vias pblicas

    II - de triagem para fins de reso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposio final dos resduos;

    III - de varrio, capina e poda de rvores em vias e logradouros pblicos e outros eventuais servios pertinentes limpeza pblica urbana.

    Art. 5. O servio pblico de limpeza urbana e manejo de resduos slidos podero ser executados diretamente ou atravs de concesso, contratao e credenciamento de terceiros.

    Art. 6. So Princpios que devem nortear o manejo dos resduos slidos, aqueles descritos na Lei Federal n. 12.305, de 02 de agosto de 2010 e na Lei Municipal n. 4.952, de 28 de junho de 2011 destacando-se os seguintes:

    I - a preveno e a precauo;II - o poluidor-pagador e o poluidor-recebedor;III - a viso sistmica, na gesto dos resduos slidos, que considere as variveis

    ambiental, social, cultural, econmica, tecnolgica e de sade pblica;IV - o desenvolvimento sustentvel;V - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;VI - a razoabilidade e a proporcionalidade;

    CAPTULO IIDA CLASSIFICAO DOS RESDUOS SLIDOS

    Art. 7. Para os efeitos desta Lei Complementar, os resduos slidos tm a seguinte classificao:

    I - quanto origem:a) resduos domiciliares: os originrios de atividades domsticas em

    residncias urbanas;

    b) resduos de limpeza urbana: os originrios da varrio, limpeza de logradouros e vias pblicas e outros servios de limpeza urbana;

    c) resduos slidos urbanos: os englobados nas alneas a e b;

    d) resduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de servios: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alneas b, e, g, h e j;

    e) resduos dos servios pblicos de saneamento bsico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alnea c;

    f) resduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalaes industriais;

    g) resduos de servios de sade: os gerados nos servios de sade, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos rgos do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e do Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria (SNVS);

    h) resduos da construo civil: os gerados nas construes, reformas, reparos e demolies de obras de construo civil, includos os resultantes da preparao e escavao de terrenos para obras civis;

    i) resduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecurias e silviculturais, includos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;

    j) resduos de servios de transportes: os originrios de portos, aeroportos, terminais alfandegrios, rodovirios e ferrovirios e passagens de fronteira;

    k) resduos de minerao: os gerados na atividade de pesquisa, extrao ou beneficiamento de minrios.

    II - quanto periculosidade:a) resduos perigosos: aqueles que, em razo de suas caractersticas de

    inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco sade pblica ou qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma tcnica;

    b) resduos no perigosos: aqueles no enquadrados na alnea a.

    Pargrafo nico. Respeitado o disposto no art. 7, os resduos referidos na alnea d do inciso I do caput, se caracterizados como no perigosos, podem, em razo de sua natureza, composio ou volume, ser equiparados aos resduos domiciliares pelo Poder Pblico Municipal.

    CAPTULO IIIDO SISTEMA DE REMOO DOS RESDUOS SLIDOS URBANOS

    Art. 8. A coleta de resduos ser de trs tipos:I - coleta regular, para remoo dos resduos slidos urbanos, por intermdio

    do rgo municipal competente, ou por concessionria;II - coleta especial, para remoo dos resduos slidos dispostos no art. 7

    nas alneas d, e, f, g, h, i, j e k. do inciso I do caput, por intermdio do rgo Municipal Competente, de empresa habilitada e credenciada para tal, pelo prprio gerador, responsvel pelo destino final do resduo gerado, ou por concessionria;

    III - coleta seletiva, para recolhimento de resduos reciclveis, por intermdio do rgo municipal competente ou de associaes ou cooperativas de catadores de materiais reciclveis devidamente habilitada e credenciada para tal, pelo prprio gerador, co-responsvel pelo destino final do produto coletado, ou ainda por concessionria.

    Art. 9. A remoo dos resduos slidos urbanos ser realizada por meio da coleta regular, que consiste no transporte do lixo dos locais de produo at o seu destino, integrando ainda a limpeza de logradouros.

    Art. 10. A coleta regular ser executada diretamente pelo rgo ou entidade municipal competente ou por intermdio de terceiros contratados por meio de concesso para realizao destes servios

    1. proibido realizar a remoo dos resduos slidos urbanos sem a devida autorizao do rgo municipal competente.

    2. Quando autorizada a remoo, o responsvel pela execuo dos servios dever obedecer s normas tcnicas pertinentes e legislao especfica.

    LEIS ....................................................................................................... 01

    DECRETOS................................................................................................ 39

    SECRETARIAS ........................................................................................... 50

    ADMINISTRAO INDIRETA ...................................................................... 53

    ATOS DE PESSOAL ................................................................................... 54

    ATOS DE LICITAO ................................................................................ 67

    RGOS COLEGIADOS ............................................................................ 68

    PODER LEGISLATIVO ............................................................................... 68

    PUBLICAES A PEDIDO ......................................................................... 71

    SUMRIO

    Prefeitura Municipal de Campo Grande - Secretaria Municipal de AdministraoAv. Afonso Pena, 3.297 - Centro Fone/Fax (067) 3314-9869 CEP 79002-942- Campo Grande-MS

    www.capital.ms.gov.br/DIOGRANDE - [email protected]

    Dirio Oficial de Campo Grande - DIOGRANDEEstado de Mato Grosso do Sul

    Publicao de Matria por centmetro linear de coluna R$ 3,52

  • DIOGRANDE n. 3.671PGINA 3 - sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

    Art. 11. A coleta regular consiste no recolhimento e transporte dos resduos slidos urbanos definidos na alnea c do artigo 7 desta Lei, devidamente acondicionados pelos geradores, dentro da freqncia e horrio estabelecidos e divulgados pelo rgo ou entidade municipal competente.

    1. As instituies, rgos e entidades pblicas e as unidades de servio de sade, integrantes da rede pblica mantidas pelo Poder Pblico Municipal, sero atendidas pelo servio de coleta regular, sendo necessrio, entretanto, que todo o lixo do tipo domiciliar esteja separado e acondicionado diferentemente daqueles classificados como resduos slidos especiais mediante segregao na fonte.

    2. Os estabelecimentos comerciais, as indstrias, as instituies, rgos e entidades pblicas sero atendidos pelo servio de coleta regular para os resduos definidos na alnea c do art. 7 desta Lei Complementar, sendo necessrio que estes estejam separados e acondicionados diferentemente daqueles classificados como resduos especiais mediante segregao na fonte, incluindo os resduos perigosos.

    3. Cantinas, restaurantes, refeitrios e outras unidades que funcionam dentro de prdios pblicos com administrao pela iniciativa privada se enquadram no disposto no 2 deste artigo.

    4. Ultrapassadas as quantidades mximas, limitada ao volume dirio, por muncipe, de 200 l (duzentos litros) ou 50 Kg (cinqenta quilogramas), os resduos passam a ser considerados como proveniente de grandes geradores e devero ser recolhidos por intermdio da coleta especial.

    5. Nos casos em que as indstrias ou as unidades de servios de sade no separarem na fonte os resduos slidos urbanos dos resduos slidos especiais, todos os resduos sero considerados, indiscriminadamente, como resduos slidos especiais.

    6. Nos casos em que as indstrias ou as unidades de servio de sade sejam providas de sistemas de tratamento que transformem os resduos slidos especiais em resduos inertes, a coleta regular far a remoo de todos os resduos, respeitadas as quantidades mximas estabelecidas no 4 deste artigo.

    7. Condomnios residenciais sero atendidos pelo servio de coleta regular na forma a ser estabelecida em regulamento, sendo necessrio que os resduos slidos estejam separados e acondicionados para atender as normas da coleta seletiva, devendo estes apresentarem seus PGRS.

    Art. 12. A coleta especial consiste no recolhimento e transporte dos resduos slidos urbanos definidos nas alnea d, e, f, g, h, , j e k do inciso I do art. 7, devidamente acondicionados pelos geradores, de acordo com a freqncia e horrio a serem estabelecidos em regulamento pelo rgo municipal competente, contemplando esta coleta no PGRS apresentado pelo gerador.

    Pargrafo nico. Os servios de coleta especial sero realizados nas condies definidas em regulamento.

    Art. 13. Cabe ao rgo municipal competente a responsabilidade de cadastrar pessoas jurdicas interessadas em executar a coleta especial, e o tratamento destes resduos estabelecendo todas as condies necessrias a este cadastramento.

    Pargrafo nico. As pessoas jurdicas que realizarem os servios de coleta especial devero atender as normas e procedimentos tcnicos estabelecidos pelo rgo ou entidade municipal competente, sob pena de perder o credenciamento.

    Art. 14. O rgo municipal competente estabelecer e determinar as normas e procedimentos que se faam necessrios a garantia das boas condies operacionais e qualidade dos servios relativos remoo dos resduos slidos urbanos.

    SEO IDO ACONDICIONAMENTO DOS RESDUOS SLIDOS URBANOS

    Art. 15. So responsveis pelo adequado acondicionamento dos resduos slidos urbanos e sua oferta para fins de coleta:

    I - os proprietrios, gerentes, prepostos ou administradores de estabelecimentos comerciais, de indstrias, de unidades de servio de sade ou de instituies pblicas;

    II os residentes, proprietrios ou no, de moradias ou de edifcios de ocupao unifamiliar;

    III - o condomnio, representado pelo sindico ou pela administrao, nos casos de residncias em regime de propriedade horizontal ou de edifcios multifamiliares, bem como os condomnios comerciais;

    IV - nos demais casos, as pessoas fsicas ou jurdicas para o efeito designadas, ou, na sua falta, todos os residentes.

    Art. 16. Sero considerados irregulares os recipientes que no seguirem a padronizao estabelecida na legislao pertinente e em regulamento ou que se apresentarem em mau estado de conservao.

    Art. 17. Para garantir a segurana fsica dos coletores, antes do acondicionamento do lixo, devero ser:

    I - eliminados os lquidos; eII - embrulhados convenientemente os cacos de vidros e outros materiais

    perfurantes e que possam causar algum tipo de ferimento.

    Art. 18. proibido o acondicionamento de qualquer resduo considerado especial junto aos resduos slidos urbanos.

    Pargrafo nico. A infrao ao disposto no caput deste artigo, quando causar danos a sade humana, individual ou coletiva, ao meio ambiente ou aos veculos ou equipamentos do rgo municipal competente, ser passvel das sanes previstas na legislao pertinente, independentemente de outras responsabilidades, indenizaes e nus quanta aos danos causados.

    SEO II DA COLETA SELETIVA

    Art. 19. So considerados resduos slidos reciclveis os seguintes materiais:I - papel e papelo; II - vidros;III - metais;IV - plsticos; eV - compostveis.

    Art. 20. Os muncipes devero dispor a frao reciclvel em local e de forma adequada, conforme condies estabelecidas em regulamento, mesmo no havendo coleta seletiva regular.

    Art. 21. A implantao do Programa de Coleta Seletiva se dar de forma progressiva, devendo ser precedida de ampla divulgao e articulao com a comunidade da regio em que ser realizada.

    Pargrafo nico. Todo material coletado no programa de coleta seletiva pelo rgo Pblico Municipal ou Concessionria dever ser destinado as cooperativas ou

    associaes de catadores.

    Art. 22. Os grandes geradores sero obrigados a segregar o resduo na fonte, reservando um local para armazenagem dos materiais reciclveis de acordo com as normas tcnicas e legislao vigente, devendo possuir um local especifico para armazenamento de material seco e outro de resduos midos.

    Art. 23. Os prdios residenciais, comerciais e condomnios fechados, com mais de 06 unidades so obrigados a construir uma rea reservada para fins de coleta seletiva de lixo, devidamente sinalizada e de fcil acesso.

    Pargrafo nico. As reas reservadas e destinadas coleta seletiva do lixo, de que trata o caput deste artigo devero ser divididas ou conter recipientes especficos para depsito de resduos orgnicos e resduos reciclveis.

    Art. 24. Os edifcios e condomnios horizontais sejam habitacionais ou comerciais, com mais de 6 (seis) unidades j construdos ou com alvar de construo aprovado, devero cumprir a exigncia do art. 23 desta Lei Complementar, no momento em que necessitarem de alvar para qualquer tipo de reforma ou ampliao.

    Pargrafo nico. No havendo a possibilidade da construo de rea reservada coleta seletiva de lixo, a empresa ou proprietrio que solicitou o alvar, dever justificar a impossibilidade, sendo a justificativa analisada pela SEMADUR que proceder a vistoria e poder autorizar a dispensa.

    Art. 25. Os Shoppings Centers, Centro Comerciais e os clubes recreativos so obrigados a instituir o processo de coleta seletiva de lixo.

    Art. 26. Os estabelecimentos mencionados no artigo anterior so obrigados a separar os resduos produzidos em todos os seus setores em, no mnimo, cinco tipos: papel, metal, vidro e resduos gerais no reciclveis, devendo executar:

    I - a implantao de recipientes para a disposio dos resduos reciclveis ou no, em locais acessveis e de fcil visualizao para os diferentes tipos de resduos produzidos nas dependncias do Shopping e Clube, contendo especificaes de acordo com a Resoluo CONAMA n. 275/2001 ou a que vier a substitu-la.

    II - o recolhimento peridico dos resduos coletados e o envio destes para locais adequados, que garantam o seu bom aproveitamento, ou seja, a reciclagem.

    Pargrafo nico. As lixeiras coloridas devero ficar dispostas uma ao lado da outra de maneira acessvel, formando conjuntos de acordo com os tipos de resduos.

    Art. 27. de responsabilidade dos Shoppings Centers e Clubes Recreativos realizarem a troca das lixeiras comuns pelas de coleta seletiva conforme proposto pelo Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS).

    Art. 28. Sobre a viabilizao do uso das lixeiras para os usurios dos estabelecimentos mencionados nesta Seo:

    I - haver prxima a cada conjunto de lixeiras, uma placa explicativa sobre o uso destas e o significado de suas respectivas cores;

    II - as placas devero estar em locais de fcil acesso aos portadores de necessidades especiais;

    III - prximo s lixeiras dever haver linguagem clara apropriada aos deficientes visuais.

    Art. 29. Os estabelecimentos mencionados nesta seo tero o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para se adaptarem s normas impostas por esta Lei Complementar, aps a data de sua publicao.

    Art. 30. Os locais para entrega de materiais reciclveis sero compostos pelos LEVs e os pontos de comercializao denominados Ecopontos e Entrepostos.

    1. Para a implantao dos LEVs o Poder Pblico buscar formalizar convnios com entidades da Sociedade Civil para a disponibilizao destes locais populao em geral, priorizando a implantao em Supermercados, Postos de Combustveis, Pontos de Apoio de Recebimento de Pequenos Volumes de Resduos de Construo e Demolio e rgos e entidades pblicas.

    2. O Poder Pblico disponibilizar reas para implantao dos Ecopontos e Entrepostos, podendo tambm aps analise ser autorizada pela SEMADUR a instalao destes em rea privadas.

    SEO III DOS BENS INSERVVEIS

    Art. 31. terminantemente proibido manter, abandonar ou descarregar bens inservveis em logradouros e outros espaos pblicos do Municpio, ou em qualquer terreno privado, sem o prvio licenciamento ou autorizao do rgo municipal competente e o consentimento do proprietrio.

    Pargrafo nico. A colocao dos bens inservveis em logradouros e outros espaos pblicos do Municpio s ser permitida aps requisio previa ao rgo ou entidade municipal competente e a confirmao da realizao da sua remoo.

    SEO IV DOS RESDUOS DE PODAS DOMSTICAS

    Art. 32. Os resduos de poda domstica devero estar amarrados em feixes, na forma a ser definida em regulamento, sendo efetuada a sua remoo nos limites, horrios e periodicidade definidos pelo rgo ou entidade municipal competente.

    Art. 33. terminantemente proibido abandonar ou descarregar restos de apara de jardins, pomares e horta em logradouros e outros espaos pblicos do Municpio ou em qualquer terreno privado, sem prvio licenciamento ou autorizao do rgo municipal competente e consentimento do proprietrio.

    1. Os condutores e/ou proprietrios de veculos autorizados a proceder a remoo de resduos de poda devero adotar medidas para que estes resduos no venham a cair, no todo ou em parte, nos logradouros e vias.

    2. Caso os resduos transportados venham a sujar ou poluir os logradouros e/ou vias publicas, os responsveis devero proceder imediatamente a sua limpeza.

    3. Sero responsveis pelo cumprimento do disposto neste artigo os proprietrios dos veculos ou aqueles que detenham, mesmo transitoriamente, a posse dos mesmos e os geradores dos resduos, facultado ao Poder Pblico autua-los em conjunto ou isoladamente.

    Art. 34. E proibido depositar galhadas, aparas de jardim, entulho de obras e assemelhados junto, ao lado, em cima ou no interior dos contineres de propriedade do Municpio, sendo proibido, terminantemente, remove-los ou causar-Ihes quaisquer danos.

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    SEO V DO RESDUO PBLICO E DE DEJETOS DE ANIMAIS

    Art. 35. A remoo do resduo pblico definido na alnea b do inciso I do art. 7 desta Lei Complementar, da exclusiva responsabilidade do rgo ou entidade municipal competente e ser executada diretamente ou por intermdio de concessionria, mediante a coleta pblica regular, imediatamente aps a realizao das atividades de limpeza de logradouros.

    Art. 36. O morador ou o administrador de imvel localizado em ruas eminentemente residenciais ou ruas comerciais de reduzido fluxo de pessoas, seja proprietrio ou no, dever providenciar a varrio da calada que se relacione ao imvel, de forma a mant-la limpa, ofertando os resduos produzidos nesta atividade juntamente com os resduos domiciliares.

    Pargrafo nico. A varrio das caladas em frente a imveis localizados em ruas comerciais com grande fluxo de pessoas ser executada pelo rgo ou entidade municipal competente.

    Art. 37. A limpeza de logradouros internos de condomnios de inteira responsabilidade dos moradores ou da administrao do condomnio, cabendo ao rgo ou entidade municipal competente realizar apenas os servios inerentes coleta regular.

    Art. 38. Os proprietrios ou acompanhantes de animais devem proceder limpeza e remoo imediata dos dejetos produzidos por estes animais nos logradouros e outros espaos pblicos, exceto os provenientes de ces-guia, quando acompanhantes de pessoas portadoras de deficincia visual.

    1. Na sua limpeza e remoo, os dejetos de animais devem ser devidamente acondicionados, de forma hermtica, para evitar qualquer insalubridade.

    2. A deposio de dejetos de animais, acondicionados nos termos do 1 deste artigo, deve ser efetivados nos recipientes existentes no logradouro, ou levados para suas residncias, para que possam ser removidos pela coleta regular.

    SEO VI

    DOS RESDUOS DE MERCADOS E SIMILARES

    Art. 39. Os mercados, supermercados, matadouros, aougues, peixarias e estabelecimentos similares devero acondicionar os resduos slidos produzidos em sacos plsticos, manufaturados para este fim, dispondo-se em local e horrio a ser determinado para recolhimento, conforme estabelecido em regulamento e em seus respectivos Planos de Gerenciamento de Resduos Slidos.

    Art. 40. A remoo dos resduos gerados nestes estabelecimentos dever ser realizada por empresa especializada, devidamente licenciada pelo rgo competente.

    SEO VII DOS RESDUOS DE BARES E SIMILARES

    Art. 41. Os restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, confeitarias e outros estabelecimentos de venda de alimentos para consumo imediato devero ser dotados de recipientes de disposio para seus resduos slidos, colocados em locais visveis e de fcil acesso ao Pblico em geral, conforme estabelecido em regulamento e em seus respectivos Planos de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS)

    Art. 42. As reas da calada fronteiria ao local do exerccio das atividades comerciais devero ser mantidas em permanente estado de limpeza e conservao pelo responsvel do estabelecimento.

    SEO VIII DOS RESDUOS DE ATIVIDADES EM LOGRADOUROS PBLICOS

    Art. 43. Todas as atividades realizadas em logradouros pblicos somente sero autorizadas mediante a apresentao e aprovao do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos pelo rgo Municipal competente.

    Pargrafo nico. As atividades que tradicionalmente so realizadas em logradouros pblicos devero se regularizar mediante a apresentao do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos.

    Art. 44. Nas feiras livres, instaladas em vias ou logradouros pblicos, onde haja a venda de gneros alimentcios, produtos hortifrutigranjeiros ou outros produtos para o abastecimento Pblico, so obrigatrios a colocao pelo responsvel de recipientes de recolhimento dos resduos slidos em local visvel e acessvel ao Pblico, em quantidade mnima de um recipiente por banca instalada, conforme estabelecido em regulamento e em seus respectivos Planos de Gerenciamento de Resduos Slidos.

    Art. 45. Os feirantes, artesos, agricultores ou expositores devem manter a sua rea de atuao permanentemente limpa, acondicionando corretamente o produto da limpeza e os resduos slidos em sacos plsticos, dispondo-os em locais e horrios determinados para recolhimento.

    Pargrafo nico. Imediatamente aps o encerramento das atividades dever o comerciante fazer a limpeza da sua rea de atuao. Assim como das reas de circulao adjacentes.

    Art. 46. Os responsveis por circos, parques de diverses e similares devem manter limpa a sua rea de atuao, acondicionando corretamente o produto de limpeza e os resduos slidos em sacos plsticos e colocando-os nos locais determinados para recolhimento, conforme estabelecido em regulamento e em seus respectivos Planos de Gerenciamento de Resduos Slidos, condicionados s suas licenas de operao.

    Art. 47. Os veculos de qualquer espcie destinados a venda de alimentos de consumo imediato devero ter recipiente de acondicionamento de resduos slidos neles fixados ou colocados no solo.

    Art. 48. Os vendedores ambulantes devero tomar as medidas necessrias para que a rea destinada a seu uso e proximidades seja mantida em estado permanente de limpeza e conservao, bem como para estar em conformidade com as normativas da vigilncia sanitria.

    SEO IX

    DOS RESDUOS DE EVENTOS

    Art. 49. Os eventos a serem realizados no municpio devero engajar-se nos Programas Municipais de Reduo e Controle de Resduos, sendo o manuseio, coleta, transporte, valorizao, tratamento e disposio final do lixo dos eventos de exclusiva

    responsabilidade dos seus geradores.

    Art. 50. Os eventos de qualquer natureza somente sero autorizados com a apresentao pelos respectivos organizadores, contratantes ou promotores, dos Planos de Gerenciamento de Resduos Slidos a ser aprovado pelo rgo Municipal Competente.

    CAPTULO IV DO SISTEMA DE REMOO DOS RESDUOS SLIDOS ESPECIAIS

    Art. 51. A gesto da coleta especial dos resduos slidos definidos no artigo 8, inciso II, desta Lei, incluindo o manuseio, coleta, transporte, valorizao, tratamento e disposio final, de responsabilidade dos seus geradores.

    Art. 52. Compete ao Poder Executivo estabelecer normas tcnicas e procedimentos operacionais para o manuseio, coleta, transporte, valorizao, tratamento e disposio final dos resduos slidos especiais, sempre que for de seu interesse e em conformidade com a legislao ambiental.

    Art. 53. A remoo dos resduos slidos especiais o afastamento destes resduos dos locais de produo, mediante sua coleta e transporte.

    Art. 54. A coleta especial poder ser efetuada pelo prprio gerador ou por empresas especializadas contratadas e devidamente cadastradas no Municpio, devendo atender as normas estabelecidas nesta Lei Complementar e em regulamento.

    Pargrafo nico. As pessoas jurdicas interessadas na prestao do servio de remoo dos resduos slidos especiais devem obter a autorizao para tal fim junto ao Poder Executivo.

    Art. 55. O rgo ou entidade municipal competente ser o responsvel pelo cadastramento e credenciamento de pessoas jurdicas para o exerccio das atividades de remoo dos resduos slidos especiais.

    1. A autorizao ser concedida pelo prazo de um ano, podendo ser renovada ao final deste perodo.

    2. Os interessados devem apresentar o pedido de renovao da autorizao em at trinta dias antes do final do prazo referido no caput deste artigo, acompanhado sempre de cpia da autorizao anterior e das eventuais alteraes que ocorram nas informaes solicitadas, anexando a respectiva documentao comprobatria.

    SEO IDOS RESDUOS DE SERVIOS DE SADE

    Art. 56. Os estabelecimentos geradores de resduos slidos de servios de sade, inclusive biotrios, so obrigados a providenciar a descontaminao e descaracterizao dos resduos contaminados neles gerados, exceto os radioativos, de acordo com as normas sanitrias e ambientais vigentes.

    1. Caso a descontaminao e descaracterizao dos resduos se processe em outro local, o transporte dos mesmos ser de exclusiva responsabilidade dos estabelecimentos referidos no caput deste artigo.

    2. Os resduos devero ser acondicionados de acordo com a legislao pertinente, em especial as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas, e as resolues do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - ANVISA.

    Art. 57. Os estabelecimentos de servio de sade devero elaborar Plano de Gesto de Resduos Slidos (PGRS) e implantar Sistema de Gesto de Resduos Slidos para fins de regularizao ambiental junto Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano - SEMADUR e Secretaria Municipal de Sade Pblica - SESAU, conforme legislao pertinente e normas a serem definidas em regulamento.

    Art. 58. Os estabelecimentos de servio de sade devero comprovar, por meio de uma declarao da empresa responsvel, o tratamento e destinao final dos resduos gerados.

    SEO IIDOS RESDUOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS, LIXO QUMICO E RESDUOS

    RADIOATIVOS

    Art. 59. Os geradores de Resduos Industriais Perigosos, Resduo Qumico e Resduos Radioativos devero elaborar o Plano de Gesto de Resduos Slidos (PGRS) e implantar Sistema de Gesto de Resduos Slidos para fins de regularizao de suas atividades junto ao rgo Ambiental Municipal, conforme legislao pertinente e normas a serem definidas em regulamento.

    Pargrafo nico. O prazo para elaborao e protocolo do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS) ser de 12 (doze) meses contados da data de publicao desta Lei Complementar.

    Art. 60. Os geradores devero comprovar, por meio de declarao da empresa contratada, o tratamento e destinao final dos resduos mencionados no art. 59, desta Lei Complementar.

    SEO III

    DOS RESDUOS DE SERVIOS DE SANEAMENTO

    Art. 61. A remoo de resduos de servios de saneamento dever atender a legislao pertinente, principalmente no que se refere ao manuseio e transporte, de lodos e lamas de estaes de tratamento, de modo a evitar o vazamento destes materiais em vias e logradouros prejudicando a limpeza urbana.

    Art. 62. Os resduos desta categoria devero ser removidos pela coleta especial, conforme inciso II, do art. 8 desta Lei Complementar.

    Art. 63. Os geradores devero comprovar, por meio de declarao da empresa contratada, o tratamento e destinao final dos resduos industriais.

    CAPTULO VDAS LIXEIRAS

    Art. 64. permitida a colocao, no passeio pblico, de lixeiras para apresentao dos resduos slidos coleta, desde que no cause prejuzo ao livre transito dos pedestres ou transtornos a vizinhana por gerao de mau cheiro, insetos, acmulo de grande quantidade de lixo ou por longo perodo.

    1. O resduo apresentado a coleta dever estar obrigatoriamente acondicionado de maneira a evitar o acesso de animais.

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    2. As lixeiras devero obedecer ao padro e localizao determinados na Legislao e a serem estabelecidos em regulamento.

    3. So obrigatrias a limpeza e conservao da lixeira pelo proprietrio ou possuidor do imvel em cujo alinhamento estiver instalado.

    Art. 65. As lixeiras consideradas inservveis e as que desrespeitem as condies do artigo 64 devero ser recolhidas pelos proprietrios.

    CAPTULO VI DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESSDUOS SLIDOS OU PASTOSOS

    DE OBRAS

    Art. 66. A remoo de Resduos Slidos ou Pastosos de Obras dever atender a Lei Municipal n. 4.864, de 7 de julho de 2010 principalmente no que se refere disposio, transporte e destinao final.

    Pargrafo nico. As empresas executoras de obras pblicas ou de servios pblicos so responsveis pela remoo dos resduos gerados em sua execuo.

    CAPTULO VIIDO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS

    Art. 67. Esto sujeitos elaborao de plano de gerenciamento de resduos slidos (PGRS):

    I - os geradores de resduos slidos previstos nas alneas d, e, f, g e k do inciso I do art. 7;

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestao de servios, geradores de resduos definidos na alnea d do art. 7, que:

    a) gerem resduos perigosos;b) gerem resduos que, mesmo caracterizados como no perigosos, por sua

    natureza, composio ou volume, no sejam equiparados aos resduos domiciliares pelo poder pblico municipal;

    III - as empresas de construo civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos rgos do Sisnama;

    IV - os responsveis pelos terminais e outras instalaes referidas na alnea j do inciso I do art. 7 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelo Poder Executivo e, se couber, as empresas de transporte;

    V - os responsveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo rgo competente.

    1. Sero estabelecidas por regulamento exigncias especficas relativas ao plano de gerenciamento de resduos perigosos.

    2. O prazo para elaborao e protocolo do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS) ser de 12 (doze) meses contados da data de publicao desta Lei Complementar.

    Art. 68. O plano de gerenciamento de resduos slidos dever contemplar no mnimo o seguinte contedo:

    I - descrio do empreendimento ou atividade;II - diagnstico dos resduos slidos gerados ou administrados, contendo a

    origem, o volume e a caracterizao dos resduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados;

    III - observadas as normas estabelecidas pelos rgos competentes e, se houver, o plano municipal de gesto integrada de resduos slidos:

    a) explicitao dos responsveis por cada etapa do gerenciamento de resduos slidos;

    b) definio dos procedimentos operacionais relativos s etapas do gerenciamento de resduos slidos sob responsabilidade do gerador;

    IV - identificao das solues consorciadas ou compartilhadas com outros geradores;

    V - aes preventivas e corretivas a serem executadas em situaes de gerenciamento incorreto ou acidentes;

    VI - metas e procedimentos relacionados minimizao da gerao de resduos slidos e, observadas as normas estabelecidas pelos rgos competentes, reutilizao e reciclagem;

    VII - aes relativas responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, quando couber;

    VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resduos slidos;

    IX - periodicidade de sua reviso, observado, se couber, o prazo de vigncia da respectiva licena de operao a cargo do rgo competente.

    Pargrafo nico. Sero estabelecidos em resoluo:I - normas sobre a exigibilidade e o contedo do plano de gerenciamento de

    resduos slidos relativo atuao de cooperativas ou de outras formas de associao de catadores de materiais reutilizveis e reciclveis;

    II - critrios e procedimentos simplificados para apresentao dos planos de gerenciamento de resduos slidos para microempresas e empresas de pequeno porte, desde que as atividades por elas desenvolvidas no gerem resduos perigosos.

    Art. 69. Para a elaborao, implementao, operacionalizao e monitoramento de todas as etapas do plano de gerenciamento de resduos slidos, nelas includo o controle da disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos, dever ser designado responsvel tcnico devidamente habilitado.

    Art. 70. Os responsveis por plano de gerenciamento de resduos slidos mantero atualizadas e disponveis ao rgo ambiental municipal, e a outras autoridades, informaes completas sobre a implementao e a operacionalizao do plano sob sua responsabilidade.

    Pargrafo nico. Para a consecuo do disposto no caput, sem prejuzo de outras exigncias cabveis por parte das autoridades, ser implementado sistema declaratrio com periodicidade, no mnimo, anual, na forma do regulamento.

    Art. 71. O plano de gerenciamento de resduos slidos parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo rgo ambiental municipal.

    Pargrafo nico. Nos empreendimentos e atividades no sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovao do plano de gerenciamento de resduos slidos caber ao rgo municipal competente.

    Art. 72. Fica criado o Controle de Destinao Resduos - CDR, atravs de formulrio eletrnico que ser disponibilizado atravs do site da SEMADUR.

    Art. 73. obrigatria a emisso e apresentao dos CDR pelos grandes geradores e aqueles abrangidos pelo art. 67, desta Lei Complementar, no Processo de Licenciamento Ambiental e quando solicitado por rgo Fiscalizador Municipal.

    CAPTULO VIIIDA EDUCAO AMBIENTAL

    Art. 74. A educao ambiental na gesto dos resduos slidos e no manejo

    da Limpeza Urbana tem como finalidade aprimorar os valores, o conhecimento, o comportamento, e o estilo de vida dos muncipes, buscando ali-los a uma gesto e gerenciamento ambientalmente adequado dos resduos slidos e da limpeza urbana.

    Pargrafo nico. A educao ambiental na gesto dos resduos slidos obedecer s diretrizes gerais fixadas em legislao especfica em consonncia com a Lei Federal n. 9.795, de 27 de abril de 1999.

    Art. 75. Compete ao Municpio, visando colocar em prtica os objetivos do art. 74, adotar as seguintes medidas:

    I - incentivar atividades de carter educativo e pedaggico ligadas rea da Educao Ambiental, buscando parcerias com entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;

    II - realizar aes educativas voltadas para todos os agentes envolvidos direta e indiretamente com os sistemas de coleta seletiva e logstica reversa, capacitando ainda gestores pblicos para atuarem como multiplicadores da gesto integrada dos resduos slidos;

    IV - divulgar os conceitos relacionados com a coleta seletiva, com logstica reversa, com o consumo consciente e com a minimizao da gerao de resduos slidos, buscando conscientizar os consumidores de suas responsabilidades no mbito da responsabilidade compartilhada conforme dispe a Lei Federal n. 12.305/10

    Art. 76. Devem ser previstas, no Programa de Coleta Seletiva aes de educao ambiental especficas para habilitar a sociedade a segu-lo alcanando metas de reduo, reutilizao e reciclagem.

    CAPTULO IXDOS ATOS LESIVOS A LIMPEZA PBLICA E DA FISCALIZAO

    SEO I DOS ATOS LESIVOS A LIMPEZA PBLICA

    Art. 77. Consistem atos lesivos limpeza pblica:I - depositar, lanar ou atirar, nos passeios, vias ou logradouros pblicos, papis,

    invlucros, embalagens ou assemelhados que causem danos conservao da limpeza urbana;

    II - realizar triagem em logradouros ou vias pblicas, de qualquer objeto, material, resto ou sobra, seja qual for a origem;

    III - depositar, lanar ou atirar, em quaisquer reas pblicas ou terrenos, edificados ou no, de propriedade pblica ou privada, resduos de qualquer natureza;

    IV - reparar veculos ou qualquer tipo de equipamento em vias ou logradouros pblicos, quando desta atividade resultar prejuzo limpeza urbana;

    V - descarregar ou vazar guas servidas de qualquer natureza em passeios, vias ou logradouros pblicos;

    VI - assorear logradouros ou vias pblicas, em decorrncia de decapagens, desmatamentos ou obras;

    VII - depositar, lanar ou atirar em riachos, canais, crregos, lagos, lagoas e rios ou s suas margens, resduos de qualquer natureza, que causem prejuzo limpeza ou ao meio ambiente;

    VIII - dispor materiais de qualquer natureza sem autorizao dos rgos competentes, ou efetuar preparo de argamassa sobre passeios ou pista de rolamento;

    IX - fazer varredura do interior de prdios, terrenos ou caladas, para as vias ou logradouros pblicos;

    X - queimar resduos a cu aberto ou em recipientes, instalaes ou equipamentos no licenciados para essa finalidade, salvo em caso de decretao de emergncia sanitria e desde que autorizada pelo rgo Municipal competente;

    XI - prejudicar a limpeza urbana mediante reparo, manuteno ou abandono de veculo ou equipamento em logradouro pblico;

    XII - encaminhar, sem o adequado acondicionamento ou em dia e horrio de exposio diferente do estabelecido pelo rgo Municipal Competente, resduos domiciliares e os provenientes da varrio e da lavagem de edificaes para logradouros ou reas pblicas;

    XIII - obstruir, com material de resduos de qualquer natureza, caixas pblicas receptoras, sarjetas, valas e outras passagens de guas pluviais, bem como reduzir a sua vazo;

    XIV - distribuir manualmente, colocar em para-brisa de veculo, ou lanar de aeronave, veculo, edifcio, ou outra forma, em logradouro pblico, papis, volantes, panfletos, folhetos, comunicados, avisos, anncios, reclames e impressos de qualquer natureza;

    XV - derramar leo, gordura, graxa, tinta, combustvel, lquido de tinturaria, nata de cal, cimento e similares em logradouro pblico, dispositivo de drenagem de guas pluviais e em corpos dgua;

    XVI - obstar, retardar ou dificultar a ao fiscalizao Municipal; Pargrafo nico. O Poder Executivo poder permitir a catao ou triagem,

    desde que realizada conforme regulamento a ser expedido.

    SEO IIDA FISCALIZAO

    Art. 78. A fiscalizao do disposto neste Cdigo ser efetuada pela SEMADUR - Secretaria Municipal de Meio ambiente e Desenvolvimento Urbano e a Secretaria Municipal de Sade Pblica - SESAU no mbito de suas competncias.

    1. Os infratores das disposies deste Cdigo estaro sujeitos s penalidades previstas no Captulo X deste Cdigo e nas demais previstas na legislao pertinente.

    2. O desrespeito ou desacato ao servidor no exerccio de suas funes ou empecilho oposto inspeo a que se refere o caput deste artigo, sujeitar o infrator s penalidades previstas nesta Lei complementar e em legislao especfica.

    3. A receita originria das autuaes a dispositivos infringidos deste Cdigo sero destinada ao Fundo Municipal de Meio Ambiente, criado pela Lei Municipal n. 3.612, de 30 de abril de 1999.

    CAPTULO XDAS PENALIDADES

    Art. 79. Aos infratores das disposies estabelecidas nesta Lei Complementar e das normas dela decorrentes, devem ser aplicadas as seguintes penalidades:

    I - Notificao/Advertncia;II - Multa;III - Embargo ou InterdioIV - Apreenso de EquipamentosV - Suspenso do Exerccio da atividade por at 15 (quinze)

    dias;

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    VI - Cassao do alvar, licena de funcionamento da atividade e da licena ambiental.

    Art. 80. Quando da aplicao das penalidades previstas nesta Lei Complementar, devem ser considerados agravantes:

    I - impedir ou dificultar a ao fiscalizadora dos rgos competentes municipais;II - reincidir em infraes previstas nesta Lei Complementar e nas normas

    administrativas e tcnicas pertinentes.

    Pargrafo nico. Devendo para o arbitramento do valor da multa a autoridade fiscal observar as circunstncias em que a infrao tenha sido cometida, sua gravidade e as conseqncias que possa produzir

    Art. 81. O responsvel pela infrao deve ser multado e em caso de reincidncia, deve sofrer as penalidades em dobro.

    1. A multa dever ser aplicada de acordo com a infrao cometida, devendo ser conforme tabela constante do Anexo desta Lei, sem prejuzo das demais sanes previstas no art. 79.

    2. A quitao da multa, pelo infrator, no o exime do cumprimento de outras obrigaes legais nem o isenta da obrigao de reparar os danos resultantes da infrao detectada pela fiscalizao.

    3. As multas devem ser aplicadas cumulativamente quando o infrator cometer simultaneamente, duas ou mais infraes.

    4. Nos dispositivos desta Lei Complementar que no tenham indicao expressa de penalidade aplica-se o valor da multa determinado no item I da Tabela constante do Anexo desta Lei Complementar.

    Art. 82. A atualizao monetria dos valores institudos na Tabela constante do Anexo I desta Lei Complementar ser realizada anualmente, com base na variao do ndice de Preos ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, em conformidade com a Lei Municipal n. 3.829/2000.

    Art. 83. Os autos de infrao sero julgados em primeira instncia, pela autoridade administrativa competente do rgo responsvel pela fiscalizao das normas da presente Lei Complementar.

    Art. 84. Aplicar-se- subsidiariamente no tocante s penalidades a Lei Municipal n. 2909/92 e ao contencioso administrativo a Lei Complementar n. 02, de 15 de dezembro de 1992.

    CAPTULO XIDAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 85. Compete SEMADUR estabelecer por ela prpria as normas tcnicas que devero reger a gesto de resduos slidos do Municpio, normas estas que complementam este Cdigo e fazem parte deste como se nele estivessem contidos.

    Art. 86. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogada a Lei n. 2.790, de 28/12/90, bem como os artigos 95, 96, 97 e 98, da Lei n. 2.909, de 28/7/92.

    CAMPO GRANDE-MS, 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    NELSON TRAD FILHOPrefeito Municipal

    ANEXO

    Tabela anexa ao Projeto de Lei Complementar n. 13, de 19/12/2012.

    Ref. Artigo Natureza da Infrao Gradao das multas em R$

    I 10, 1 Remoo de Resduos Slidos sem a devida autorizao do Municpio

    1.318,50 a 5.274,00

    II 10, 2, 58, 60 No observncia das normas tcnicas e legislao aplicada na execuo do servio de remoo de resduos.

    1.318,50 a 5.274,00

    III 11 12 e Par-grafo nico

    do 12

    No acondicionamento nos dias e horrios estabelecidos pelo rgo municipal competente

    629,25 a 2.637,00

    IV 11, 2 e 3 No separao e acondicionamento dos resduos conforme determinado na norma

    629,25 a 2.637,00

    V 11, 7 No separao e acondicionamento afim de atender as normas da coleta seletiva

    629,25 a 2.637,00

    VI 12, 39, 41, 43, 44, 45,

    47, 54 caput

    No observncia das normas e procedimentos tcnicos estabelecidos pelo rgo municipal competente, para coleta e/ou acondicionamento

    629,25 a 2.637,00

    VII 16 Uso de recipientes irregulares ou em mau estado de conservao

    629,25 a 2.637,00

    VIII 17 No eliminao de lquidos e acondicionamento inadequado de materiais cortantes

    1.318,50 a 5.274,00

    IX 18 A oferta de resduos slidos urbanos junto a qualquer resduo considerado especial

    1.318,50 a 5.274,00

    X 20 Disposio inadequada de poro reciclvel dos resduos slidos

    629,25 a 2.637,00

    XI 22, 23, 26 caput, 26, I, II e Par-

    grafo nico

    No separao e no reserva de local adequado para coleta seletiva

    629,25 a 2.637,00

    XII 25 No implantao do processo de coleta seletiva

    XIII 27, 64 caput, 1, 2 e 3,

    65

    No realizao das trocas/remoes das lixeiras ou sua instalao em desacordo com as normas pertinentes

    629,25 a 2.637,00

    XIV 28, I, II e III Colocao inadequada das placas e linguagem inapropriada para deficientes visuais ou falta de sua colocao

    629,25 a 2.637,00

    XV 31 Manter, abandonar ou descarregar bens inservveis em logradouros e outros espaos pblicos do Municpio, ou em qualquer terreno privado, sem do rgo municipal competente e o consentimento do proprietrio

    1.318,50 a 5.274,00

    XVI 32, 33, 1, 2, 34

    Manejo de Resduos de Poda domstica sem observncia das normas pertinentes

    1.318,50 a 5.274,00

    XVII 51 No coleta dos resduos slidos especiais, ou atendimento das normas estabelecidas

    1.318,50 a 5.274,00

    XVIII 36, 42, Par-grafo nico do

    45, 46,48

    No varrio da calada/ falta de conservao e manuteno da calada ou rea de atuao

    629,25 a 2.637,00

    XIX 38, 1 e 2 No limpeza e remoo dos dejetos produzidos por animais nos logradouros e outros espaos pblicos e seu acondicionamento adequado

    250,00 a 1.850,00

    XX 56 Manejo inadequado dos resduos de sade

    1.318,50 a 5.274,00

    XXI 57, 59 No apresentao de Sistema de Gesto de Resduos Slidos ao rgo Ambiental Municipal

    1.318,50 a 5.274,00

    XXII 67 No elaborao e apresentao do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos

    1.318,50 a 5.274,00

    XXIII 73 No emisso ou apresentao da CDR quando solicitado pelo rgo Municipal Competente

    1.318,50 a 5.274,00

    XXIV 58 e 60 No apresentao de declarao de empresa responsvel pelo tratamento e destinao final de resduos especficos

    1.318,50 a 5.274,00

    XXV 77 caput, incisos I a XIV

    Prtica de ato lesivo limpeza urbana 250,00 a 5.274,00

    LEI COMPLEMENTAR n. 210, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    INSTITUI A COORDENADORIA JURDICA DE JULGAMENTO NA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO URBANO SEMADUR E ESTABELECE PROCEDIMENTOS PARA O JULGAMENTO DE PROCESSOS EM PRIMEIRA INSTNCIA ADMINISTRATIVA, DE COMPETNCIA DA SEMADUR E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu, NELSON TRAD FILHO, Prefeito Municipal de Campo Grande-MS, sanciono a seguinte Lei Complementar:

    Art.1. Fica instituida, na estrutura da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano-SEMADUR, a Coordenadoria Jurdica de Julgamento de Primeira Instncia Administrativa, de feitos cujas matrias so de sua exclusiva competncia.

    Art.2. Compete Coordenadoria Jurdica de Julgamento:

    I - julgar, em primeira instncia administrativa, os processos cujas matrias so de sua exclusiva competncia;

    II - propor, elaborar ou opinar sobre atos normativos de competncia da Secretaria;

    III - notificar o contribuinte, autor do requerimento ou da impugnao da deciso proferida pela Coordenadoria Jurdica de Julgamento, cientificando-o, do prazo recursal, quando for o caso;

    IV - assessorar o Secretrio e o Secretrio-Adjunto, quando solicitado expressamente.

    V - Orientar os rgos da SEMADUR quanto ao acompanhamento e controle da execuo e o cumprimento do objeto dos acordos, convnios e contratos firmados em nome da Secretaria concorrentemente Assessoria Juridica da Secretaria;

    VI - cumprir as atribuies previstas no Regulamento Interno.

    Art. 3. Compete ao Coordenador da Coordenadoria Jurdica de Julgamento:

    I - autuar e registrar todos os processos que derem entrada na Coordenadoria;

    II - distribuir os processos ao julgador para emitir deciso;

    III - determinar o saneamento dos processos e o cumprimento de diligncias determinadas pelos julgadores, quando for o caso;

    IV - sugerir ao Secretrio da Pasta a expedio de ato normativo;

    V - determinar a intimao do contribuinte da deciso proferida, informando-o do prazo recursal, caso queira interpor recurso fundamentado ao rgo Julgador de Segunda Instncia Administrativa, quando cabvel;

    VI - assessorar o Secretrio e o Secretrio-Adjunto, quando solicitado;

    VIII - julgar em primeira instncia administrativa, os pedidos e impugnaes devidamente fundamentados e autuados em processos administrativos, quando necessrio;

    Art. 4 - Compete aos julgadores da Coordenadoria Jurdica de Julgamento:

    I - julgar em primeira instncia administrativa, os pedidos e impugnaes devidamente fundamentados e autuados em processos administrativos fiscais;

    II - notificar o contribuinte ou requerente para apresentar documentos, aditar o requerimento ou a impugnao;

    III - solicitar a realizao de vistoria, avaliao dentre outras diligencias necessrias para a emisso da deciso;

    IV - submeter a deciso ao Coordenador;

    V - cumprir com outras atribuies previstas em Regulamento Interno.

    Art. 5. O Ncleio de Expediente da Coordenadoria Juridica de Julgamento, tem a atribuio de:

    I - autuar e registrar os processos de Comunicao de Irregularidade, Notificao, Advertncia , Auto de Infrao, Auto de infrao e Multa, Auto de infrao e Apreenso, Auto de Embargo, Termo de Interdio, e do termo de apreenso de mercadorias, bens e animais;

    II - sanear os processos, verificando se esto devidamente instrudos;

    III - controlar a execuo dos prazos;

    IV - proceder a intimao do autuado para apresentar defesa ou impugnao, no caso

  • DIOGRANDE n. 3.671PGINA 7 - sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

    de recusa de assinatura declarada na pea fiscal, ou ao cumprimento da exigncia necessria, quando couber;

    V - controlar o registro dos antecedentes fiscais do autuado e informar no processo sobre os mesmos;

    VI - responsabilizar-se pela tramitao dos processos;

    VIII - proceder a intimao das partes da deciso proferida pelo julgador, informando-o do prazo recursal, caso queira apresentar recurso fundamentado ao rgo Julgador de Segunda Instncia Administrativa;

    IX - cumprir com outras atribuies previstas em Regulamento Interno.

    Art 6. Ao processo administrativo contencioso, de competncia da Coordenadoria Jurdica de Julgamento sero aplicadas as normas vigentes do Cdigo Administrativo de Processo Fiscal de Campo Grande-MS.

    Art 7. Os julgadores sero indicados pelo Secretrio Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano - SEMADUR e nomeados por ato do Chefe do Poder Executivo.

    Art. 8. Os membros Julgadores devero ser detentores dos cargos de Agente Fiscal de Obras, Posturas e Cadastro, Agente Fiscal de Meio Ambiente ou Fiscal de Obras, Posturas e Cadastro ou ter exercido a funo de Julgador na rea Ambiental e Urbanistica por um perodo mnimo de 2 ( dois ) anos.

    Pargrafo nico. Os Julgadores alm dos requisitos descritos no caput deste artigo ainda devero possuir formao em Direito, com registro no respectivo rgo de classe ou ter exercido a funo de Julgador na rea Ambiental e Urbanistica por um perodo mnimo de 2 ( dois ) anos.

    Art. 9. O Coordenador dever possuir formao em Direito, com registro na Ordem dos Advogados, seccional Mato Grosso do Sul, e ser ainda detentor do cargo de Agente Fiscal de Obras, Posturas e Cadastro, Agente Fiscal de Meio Ambiente ou Fiscal de Obras, Posturas e Cadastro.

    Art 10. Ficam convalidados todos os atos praticados pela Coordenadoria Jurdica de Julgamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, a contar de 25 de agosto de 2009.

    Art 11. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.

    CAMPO GRANDE-MS, 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    NELSON TRAD FILHOPrefeito Municipal

    LEI n. 5.119, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    APROVA OS CRITRIOS DE FIXAO DA BASE DE CLCULO DO VALOR VENAL DOS IMVEIS DE CAMPO GRANDE-MS PARA FINS DE LANAMENTO DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO - IPTU, DO EXERCCIO DE 2013.

    Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu, NELSON TRAD FILHO, Prefeito Municipal de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1. A fixao da base de clculo do valor venal dos imveis do Municpio de Campo Grande-MS, para fins de lanamento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, do exerccio de 2013, ser efetuada de acordo com o Manual de Avaliao que integra esta Lei na forma do Anexo I.

    Art. 2. Para a fixao da base de clculo de que trata o artigo anterior, sero utilizados, alm do Manual de Avaliao, o Manual de Cadastro Tcnico e as seguintes fontes de informaes:I - a situao dos imveis perante o Cadastro Tcnico Imobilirio da Prefeitura em 7/12/2012;II - a Tabela de Valores Unitrios por Metro Quadrado de Edificao, constante do Anexo II da presente Lei;III - a Planta de Valores Genricos, constante do Anexo III da presente Lei.

    Art. 3. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    CAMPO GRANDE-MS, 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    NELSON TRAD FILHOPrefeito Municipal

    ANEXO I

    CAPITULO II- CADASTRO IMOBILIRIO

    Os documentos bsicos de cadastramento e insero de informaes imobilirias, de uso exclusivo da PMCG, so:

    Boletim de Informaes Cadastrais para Edificaes - BIC-E, utilizado exclusivamente para o cadastramento de edificaes - ANEXO I;

    Boletim de Informaes Cadastrais de Face de Quadra - BIC-FQ, utilizado exclusivamente para o cadastramento de Faces de Quadra - ANEXO II;

    Boletim de Informaes Cadastrais de Lote - BIC-L, utilizado exclusivamente para o cadastramento de Lotes - ANEXO III, e,

    Boletim de Correo de Informaes Cadastrais - CBIC, utilizado para alterao de poucas informaes cadastrais - ANEXO IV.

    A - PREENCHIMENTO DO BIC PARA EDIFICAES BIC-E

    Consideraes Iniciais

    Para os efeitos de cadastramento, considera-se bem imvel a unidade imobiliria determinada cartograficamente atravs de seus limites e confrontaes ou descrio perimetral do lote de terreno e, tipologicamente, atravs das caractersticas fsicas da edificao, podendo ser:

    I - Unidade Imobiliria Predial - UIP - Unidade Imobiliria constituda de terreno e edificao que possa ser para habitao ou para o exerccio de quaisquer atividades, cujo p direito seja igual ou maior que 2,10m (dois metros e dez centmetros) e possua, pelo menos, cobertura, vedao, uma instalao sanitria, uma cozinha, esquadrias (janelas e portas) e piso;

    II - Unidade Imobiliria Territorial - UIT - Unidade Imobiliria constituda de lote

    de terreno em que no exista edificao como definida no item anterior.

    O objetivo principal do cadastramento a coleta de dados caractersticos do terreno e da edificao que compem o Modelo de Avaliao de Lotes Pequenos ou de Glebas e o Modelo de Avaliao de Edificaes que, analisados e sistematizados, proporcionaro a definio do Valor Venal do Imvel para lanamento de tributos municipais.

    O Boletim de Informaes Cadastrais para Edificaes - BIC-E - apresentado no anexo I, comporta at 04 (quatro) unidades de avaliao heterogneas (apresentam caractersticas que indiquem tipos e /ou valores bem diferentes) para cada Edificao, ou seja, cada boletim gerar uma nica Inscrio Imobiliria para um determinado imvel e, portanto, uma nica conta de IPTU. O corpo principal deve ser cadastrado na unidade 1, ficando as unidades 2, 3 e 4 para o cadastramento de outras partes do imvel, como: edcula, cobertura ou salo multifinalitrio (no caso deste ser cadastrado junto a PMU). Se a edificao for homognea, deve ser cadastrada em uma nica unidade de avaliao. Caso haja mais de um imvel (UIP) dentro de um mesmo terreno, cada imvel ser cadastrado em um BIC-E separado e o Valor Total do Lote ser distribudo proporcionalmente atravs da Frao Ideal ou com a aplicao do dispositivo da Parcela de Imvel.

    A.1 - DADOS DA UNIDADE IMOBILIARIA PREDIAL - UIP (IMVEL)

    1 - INSCRIO IMOBILIARIA FACE - LOTE - IMVEL DV

    Inscrio Imobiliria completa, indicando os elementos:

    SETOR - QUADRCULA QUADRA - FACE- LOTE IMVEL - Digito VerificadorST - QU - QD - FC - LTE - IMO D

    2 -FACE DE LOCALIZAO - DV

    Inscrio Imobiliria parcial, at a Face de Localizao, indicando os elementos:

    SETOR QUADRICULA QUADRA - FACE - Dgito Verificador: ST - QU - QD - FC D

    3 - ENDEREO DO IMVEL

    Tipo: Alameda, Avenida, Corredor, Estrada, Parque, Praa, Rodovia, Rua ou Travessa;Nome do Logradouro, de acordo com as leis ou informaes cadastrais;Nmero predial da edificao;Complemento: somente dever ser utilizado quando possuir no lote outro imvel com o mesmo nmero predial.

    4 - OUADRA

    Correspondente quadra do loteamento que pertence o imvel.

    5 - LOTE

    Correspondente ao lote da quadra do loteamento que pertence o imvel.

    6 - PARCELAMENTO (LOTEAMENTO)

    Correspondente ao nome do parcelamento, loteamento ou desmembramento do imvel.

    7 - FATOR DE LOCALIZAO

    ndice a ser considerado no Valor Edificado da Unidade de Avaliao referente localizao do imvel, tomando-se como referncia a categoria mais freqente no local para a ponderao das demais.

    8 - FATOR DE CONTINGNCIA

    Quando justificvel para adequao de valor, ser definido conforme as condies especificas do imvel em relao ao ambiente em que estiver inserido.

    9 USO

    Atividade desenvolvida no imvel, podendo ser:

    USO DO IMVEL19 TERRITORIAL27 RESIDENCIAL35 COMERCIAL43 INDUSTRIAL51 SERVICOS60 MISTO78 RELIGIOSO86 PBLICO94 FINALIDADES ESSENCIAIS108 RURAL116 RURAL SITIO DE RECREIO TERRITORIAL124 RURAL SERVIOS / COMERCIOI32 RURAL INDUSTRIAL140 RURAL AGROPECURIO 159 RURAL RELIGIOSO167 RURAL PBLICO 175 RURAL FINALIDADES ESSENCIAIS183 RURAL MINERAL TERRITORIAL191 RURAL RESIDENCIAL205 RURAL MINERAL PREDIAL213 RURAL SITIO DE RECREIO PRDIAL

    10 PATRIMNIO

    19 PARTICULAR27 PBLICO35 RELIGIOSO43 ENTIDADES

  • DIOGRANDE n. 3.671PGINA 8 - sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

    11 - TAXAO

    19 IMUNE27 ISENTO35 ATIVADA43 INIB CONTA94 DESATIVADO

    12 SITUAO

    A ATIVADAD DEMOLIDAT TRANSFERIDAP PARCELADAI INVALIDADAS BLOQUEADA

    13 DESCRIO DA TAXAO

    19 NORMAL27 APOSENTADO/PENSIONISTA35 EXPEDICIONRIO43 PBLICO MUNICIPAL51 PUBLICO ESTADUAL60 PUBLICO FEDERAL78 AUTARQUIA86 FUNDAO94 RELIGIOSO108 SINDICATO TRABALHADORES116 PARTIDO POLITICO124 ASSOCIAO132 INSTITUIO CEPC140 CLUBE SOCIAL159 MAONARIA167 ESCOLAS175 CONSELHOS183 HISTORICO/CULTURAL/ECOLOGICO191 ITR205 CRECHE213 ENTIDADE SOCIAL221 FEDERAO230 ASSISTENCIA SOCIAL148 RURAL

    A.2 - DADOS DA(S) UNIDADE(S) DE AVALIACO

    1 - TIPO DA EDIFICACO

    205 - Prdio Multiuso Unitrio

    Edificao compartimentada com at quatro pavimentos, tipo casa, de uso geralmente residencial, servios e/ou comercial, com caracterstica construtiva convencional. Ex.: casas, sobrados, pequenas lojas ou escritrios, consultrios.

    213 - Salo Multifinalitrio

    Edificao de uso diverso caracterizada por um ambiente amplo com pouca ou nenhuma diviso interna, vo livre igual ou superior a 7,00 metros, em geral com caracterstica construtiva no convencional. Ex.: Galpo pr-moldado, estrutura de concreto ou metlica. 221 - Cobertura

    Edificao acessria caracterizada por uma cobertura, desprovida de paredes vedantes prprias, esquadrias e instalaes sanitrias. Enquadram-se neste tipo os telheiros, as varandas e garagens anexas e com tipologia diferenciada da edificao principal, encostadas ou no ao muro de divisa do imvel, e as edificaes complementares tipo telheiro/abrigo e protees, sem compartimentao e sem vedao. No pode ser cadastrada isoladamente, somente como unidade suplementar de uma edificao principal

    230 - Condomnio Multiuso Vertical

    Edificao compartimentada com mais de 04 pav., de uso geralmente residencial, servio e/ou comercial, com caracterstica construtiva convencional. Unidade integrante de conj. condominial de edificaes comuns de pequeno ou mdio porte de uso diverso com mais de dois pavimentos, geralmente de uso comercial e/ou servios.

    248 - Condomnio Multiuso Horizontal

    Unidade integrante de conjunto condominial de edificaes comuns de pequeno ou mdio porte de uso diverso, com at dois pavimentos, geralmente de uso residencial.

    256 - Prdio Multiuso Diferenciado

    Edificao complexa de uso diversificado, geralmente de grande porte e com elementos construtivos que a diferem das demais tipologias, com instalaes e estruturas complexas que e no convencionais.

    2) DADOS PREDIAIS

    2.1) LIGACO ELTRICA:

    LIGAO ELETRICAI9 SEM27 MONOFSICO35 BIFSICO43 TRIFSICO51 TRANSFORMADOR60 CABINE DE FORA

    Caso a edificao possua conjuntamente ligao trifsica, transformador e cabine de fora, ser cadastrada com o cdigo 60 - CABINE DE FORA.

    2.2) VEDACO:

    VEDAO19 SEM27 MADEIRA SIMPLES35 MADEIRA TRATADA43 PLACAS (F.CIM/MET)51 ALVENARIA COMUM60 ALVENARIA ESPECIAL78 CAIXILHO/VIDRO86 VIDRO TEMPERADO94 CONCRETO APARENTE

    19 - SEM - pode apresentar mureta at 1m;27 - MADEIRA SIMPLES - tabuas tipo mata-junta;35 - MADEIRA TRATADA - pr-fabricadas, tratadas ;43 - PLACAS DE FIBRO-CIMENTO/METALICA placas fixas em caixilhos de ferro ou de concreto armado;51 - ALVENARIA COMUM - tijolo macio comum ou 8 furos;60 - ALVENARIA ESPECIAL - solo-cimento, cermico, laminado, bloco de concreto, tijolo especial vista;78 CAIXILHO / VIDRO - vidros fixos em caixilhos de ferro;86 - VIDRO TEMPERADO - vidros temperados fixos em baguetes de alumnio ou de ferro;94 - CONCRETO APARENTE vedao em concreto aparente.

    2.3) REVESTIMENTO EXTERNO/PILAR: Considerar o muro nos itens de FACHADA.

    REVESTIMENTO EXTERNO/PILAR19 SEM27 CHAPISCO35 REBOCO43 LAJOTA,PLAQUETA FACHADA51 LAJOTA,PLAQUETA PREDOM.60 PASTILHA,VIDROTIL FACHADA78 PASTILHA VIDROTIL PREDOM.86 PORCEL.,PEDRA NATURAL FACH.94 PORCEL.,PEDRA NATURAL PREDOM.108 GRANITO, MARMORE- FACHADA116 GRANITO, MARMORE PREDOM.

    19 - SEM - acima de 50% aparente;27 - CHAPISCO - acima de 50% com chapisco;35 - REBOCO - acima de 50% com reboco;43 - LAJOTAS. PLAQUETA FACHADA - plaqueta, lajota, quartzolit pelo menos 40% da fachada,51 - LAJOTAS. PLAQUETA PREDOMINANTE - acima de 50% com plaqueta, lajota, quartzolit;60 - PASTILHA VIDROTIL FACHADA - pastilha tipo vidrotil em pelo menos 40% da fachada;78 - PASTILHA VIDROTIL PREDOMINANTE Acima de 50% com pastilha;86 - PORCELANATO. PEDRA NATURAL FACHADA - porcelanato ou pedra natural em pelo menos 40% da fachada;94 - PORCELANATO. PEDRA NATURAL PREDOMINANTE - acima de 50% com porcelanato ou pedra natural;108 - GRANITO.MRMORE FACHADA - granito ou mrmore em pelo menos 40% da fachada;116 - GRANITO/MARMORE PREDOMINANTE - acima de 50% com granito ou mrmore;

    2.4) PINTURA EXTERNA/PILAR:

    PINTURA EXTERNA/PILAR19 SEM27 CAIAO, SELADOR, ZARCAO35 LATEX, ESMALTE, SILICONE,OU VERNIZ43 LATEX COM MASSA CORRIDA51 TEXTURIZADA PREDOMINANTE60 TEXTURIZADA NA FACHADA

    19 SEM Acima de 50% sem pintura;27 CAIAO, SELADOR, ZARCAO Acima de 50% com caiao ou selador,35 LATEX,ESMALTE,SILICONE,OU VERNIZ Acima de 50% com ltex, esmalte, silicone ou verniz;43 LATEX COM MASSA CORRIDA Acima de 50% com massa corrida e ltex;51 TEXTURIZADA PREDOMINANTE - acima de 50% com textura, arranhado ou grafiato;60 TEXTURIZADA NA FACHADA - mnimo de 40% da fachada, com textura, arranhado ou grafiato.

    2.5) COBERTURA:

    COBERTURA19 TIPO 127 TIPO 235 TIPO 3 43 TIPO 451 TIPO 560 TIPO 678 TIPO 7

    19 TIPO 1-FIBROCIMENTO 4mm - acima de 50% com telha de fibro-cimento 4mm, estrutura em madeira simples (geralmente de caibro);27 TIPO 2-FIBROCIMENTO 6mm acima de 50% com tela de fibro-cimento 6mm, canalete 45 ou 90 com estrutura em madeira ou ao;35 TIPO 3 LAJE acima de 50% com laje com ou sem manta asfaltica;43 TIPO 4 CERAMICA COMERCIAL acima de 50% com telha cermica (romana, francesa) comercial;51 TIPO 5 CERAMICA SUPERIOR acima de 50% com telha cermica de 1 linha

  • DIOGRANDE n. 3.671PGINA 9 - sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

    (capa/canal) branca, malhada, portuguesa, braslia.60 TIPO 6 CERAMICA ESMALTADA/MET.SUPERIOR acima de 50% com telha esmaltada estrutura em madeira, ou telhado com estrutura metlica espacial com ns articulados,78 TIPO 7 ALUMINIO/GALVANIZADA acima de 50% com telha de alumnio ou galvanizada.

    2.6) ESQUADRIAS:

    ESQUADRIAS19 SEM27 MADEIRA SIMPLES35 MADEIRA NOBRE43 FERRO/PVC COMERCIAL51 FERRO/PVC SUPERIOR60 ALUMINIO COMUM78 ALUMINIO ANODIZADO86 VIDRO TEMPERADO

    19 SEM - quando no existir nenhum tipo de esquadrias;27 - MADEIRA SIMPLES - padro comercial, tipo pinus, cedrinho, podendo receber pintura ou verniz;35 - MADEIRA NOBRE - portas, batentes e janelas em madeira tipo ip, balsamo, cerejeira, champanhe, outras;43 - FERRO/PVC COMERCIAL - janelas de modelos simples de fabricao industrial, com venezianas fixas;51 - FERRO/PVC SUPERIOR - janelas de padro superior, industrializadas em pvc ou com ferragens em ao inox, ou modelos especiais fabricadas em serralharias (com acessrios tipo venezianas articuladas);60 - ALUMINIO COMUM - janelas de alumnio convencional;78 - ALUMINIO ANODIZADO -janelas de alumnio pintado;86 - VIDRO TEMPERADO - esquadrias que apresentam vidro temperado tipo blindex.

    2.7) ESTRUTURA: Se predominar forro de LAJE, anotar o cdigo 60 - Concreto Armado.

    ESTRUTURA19 MADEIRA SIMPLES27 MADEIRA NOBRE35 ALVENARIA COMUM43 ALVENARIA ESPECIAL51 CONCRETO PRE-MOLDADO60 CONCRETO ARMADO78 CONCRETO ARMADO ESPECIAL86 METALICA SIMPLES94 METALICA CONVENCIONAL108 METALICA ESPECIAL

    19 - MADEIRA SIMPLES - madeira comercial (peroba do norte, castanheira, eucalipto tratado);27 - MADEIRA NOBRE - madeira de lei (ip, balsamo,cedro);35 - ALVENARIA COMUM - tijolo macio simples, tijolo cermico 8 furos;43 - ALVENARIA ESPECIAL - bloco de concreto, tijolo cermico laminado 21 furos;51 - CONCRETO PRE-MOLDADO - com vo at 12,00 metros e em edificaes ate dois pavimentos;60 - CONCRETO ARMADO - utilizado em edificaes at quatro pavimentos, pr-moldados acima de dois pavimentos, lojas e sales com vo a partir de 3,50 metros;78 - CONCRETO ARMADO ESPECIAL - utilizado em edificaes com mais de quatro pavimentos, sales, galpes e coberturas com vo a partir de 12,00 metros, ou que no se enquadram estruturalmente nos itens 51 e 60;86 - METLICA SIMPLES - utilizada em edificaes com vos menores que 10,00 metros;94 - METLICA CONVENCIONAL - utilizada em edificaes com vo de 10 20 metros, ou obras com at dois pavimentos (ao estrutural, chapa dobrada);108 - METLICA ESPECIAL - ao laminado (pode ser em ao estrutural, chapa dobrada ou tubular), com vos acima de 20 metros ou em prdios com mais de 2 pavimentos.

    2.8) REVESTIMENTO INTERNO/TETO: Exceto banheiros e cozinhas.

    REVESTIMENTO INTERNO/TETO19 SEM27 CHAPISCO PREDOMINANTE35 REBOCO PREDOMINANTE43 LAJOTA, PLAQUETA AT 50%51 LAJOTA, PLAQUETA PREDOMINANTE60 PASTILHA VIDROTIL AT 50%78 PASTILHA VIDROTIL PREDOMINANTE86 PORCEL., PEDRA NATURAL AT 50%94 PORCEL., PEDRA NATURAL PREDOMINANTE108-GRANITO, MARMORE ATE 50%116 GRANITO MARMORE PREDOMINANTE

    19 - SEM - acima de 50% aparente;27- CHAPISCO- acima de 50%;35 - REBOCO - acima de 50%;43 - LAJOTA. PLAOUETA ATE. 50% - mximo 50%com algum tipo de plaqueta, lajota, quartzolit;51 LAJOTA, PLAOUETA PREDOMINANTE - acima de 50% com algum tipo de plaqueta lajota,quartzolit;60 - PASTILHA VIDROTILA ATE 50% - Maximo 50%;78 - PASTILHA VIDROTIL PREDOMINANTE - acima de 50%;86 - PORCELANATO, PEDRA NATURAL ATE 50% - mximo 50%;94 - PORCELANATO. PEDRA NATURAL PREDOMINANTE - acima de 50%;108 GRANITO, MRMORE AT 50% - mximo 50%;116 - GRANITO, MRMORE PREDOMINANTE - acima de 50%;

    2.9) PINTURA INTERNA/TETO:

    PINTURA INTERNA/TETO19 SEM

    27 CAIAO, SELADOR35 LATEX, SILICONE OU VERNIZ43 LATEX COM MASSA CORRIDA51 LATEX C/MASSA CORRIDA AT 50%60 TEXTURIZADA PREDOMINANTE78 TEXTURIZADA AT 50%

    19-SEM - acima de 50% sem pintura;27-CAIAO,SELADOR,ZARCAO - acima de 50%;35 LATEX,ESMALTE,SILICONE OU VERNIZ - acima de 50%;43 LATEX C/MASSA CORRIDA PRED. - acima de 50%;51 - LATEX C/MASSA CORRIDA AT 50% - mximo de 50%;60 - TEXTURIZADA PREDOMINANTE - acima de 50% com textura, arranhado ou grafiato;78 - TEXTURIZADA ATE 50% - Maximo de 50% com textura, arranhado ou grafiato;

    2.10) PISO:

    PISO19 TIPO 127 TIPO 235 TIPO 3 43 TIPO 451 TIPO 560 TIPO 678 TIPO 7

    19 -TIPO 1 - acima de 50% em terra batida,;27 - TIPO 2 - acima de 50% com tijolo, contra-piso, base para piso, cimento queimado, caco cermica;35 - TIPO 3 - acima de 50% com carpete forrao 4mm, ardsia 4mm, lajota comercial, concreto alto trafego;43 -TIPO 4 - acima de 50% com lajota primeira linha, ladrilho, vinlico, ardsia 10mm, cermica inferior, granilite;51 - TIPO 5 acima de 50% com cermica mdia,carpete de madeira, piso sinttico tipo paviflex;60 - TIPO 6 - acima de 50% com porcelanato natural, tbua (assoalho em madeira nobre), cermica superior (padro 1 linha);78 -TIPO 7 - acima de 50% com granito, mrmore, porcelanato polido.

    2.11) FORRO:

    FORROI9 SEM27 MADEIRA SIMPLES35 MADEIRA NOBRE43 GESSO, PVC51 ALUMINIO60 LAJE

    19 - SEM - acima de 50% sem forro;27 -MADEIRA SIMPLES - acima de 50% com forro de madeirasimples tipo pinus ou cedrinho;35 - MADEIRA NOBRE - acima de 50% com forro de madeira nobre do tipo ip, balsamo, cedro;43 - GESSO, PVC - acima de 50% com forro de gesso, PVC, isopor;51 - ALUMINIO - acima de 50%;60 - LAJE - acima de 50%;

    2.12) ELEVADOR:

    ELEVADORI9 SEM27 UM35 DOIS43 MAIS DE DOIS51 ESPECIAL

    19 - SEM - ausncia de elevador;27 -UM- apresenta apenas um elevador;35 - DOIS - apresenta dois elevadores;43 - MAIS DE DOIS - apresenta mais de dois elevadores;51 - ESPECIAL - com dimenses, caractersticas e materiais especiaisou elevador panormico.

    2.13) ESCADA ROLANTE:

    I9 SEM27 UMA35 DUAS43 MAIS DE DUAS

    I9 - SEM - ausncia de escadas rolantes;27- UMA - apresenta apenas uma escada rolante;35 - DUAS - apresenta duas escadas rolantes;43 - MAIS DE DUAS - apresenta mais de duas escadas rolantes;

    2.14) EOUIPAMENTOS:

    EOUIPAMENTOS19 SEM27 PORTAO ELEVACO. CORRER/ABRIR35 AR CONDICIONADO CENTRAL43 AQUECEDOR CENTRAL (CALDEIRA)51 PORTAO+(AR OU AOUEC. CENTRAL)60 PORTAO + AR + AOUEC. CENTRAL78 AR + AOUECEDOR CENTRAL

  • DIOGRANDE n. 3.671PGINA 10 - sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

    19 - SEM - Inexistncia de Equipamentos.27 - PORTAO ELEVACO CORRER / ABRIR -Dimenses mnimas de 2,80m x 2,10m. No caso de existir mais de uma unidade de avaliao, anotar o item somente no corpo principal da edificao; em caso de condomnio o item dever ser anotado para cada inscrio.35 - AR CONDICIONADO CENTRAL com dutos de ventilao embutidos ou aparentes;43 -AOUECEDOR CENTRAL(CALDEIRA) - instalao de caldeira.51 - PORTAO + (AR OU AOUECEDOR CENTRAL) - com dois equipamentos;60 - PORTAO + AR + AOUECEDOR CENTRAL - com trs equipamentos;78 - AR + AOUECEDOR CENTRAL - com estes dois equipamentos.

    3) COMPLEMENTOS:

    3.1) SAUNA - compartimento utilizado exclusivamente para banho a vapor ou do tipo seco, com equipamentos adequados em ambiente com ou sem isolamento trmico. No preenchimento do campo dever ser anotado S se existir e N se no existir.

    3.2) HIDROMASSAGEM - no caso de existir banheiro com aparelho de hidromassagem. No preenchimento do campo da unidade dever ser anotado a quantidade de unidades existente na edificao.

    3.3) SUTE - compartimento composto de um apartamento e quarto de vestir (closet). No preenchimento do campo da unidade dever ser anotada a quantidade de unidades existente na edificao.

    3.4) AOUECEDOR - considera-se esse equipamento quando existir aquecedor solar ouaquecedor individual eltrico ou a gs. No preenchimento do campo dever ser anotado o nmero de placas solares quando for o caso, ou relacionar 01 (uma) unidade para cada 100 litros do aquecedor eltrico ou a gs.

    4) FATOR DE DEPRECIAO

    Este item ajusta o valor das edificaes de acordo com sua obsolescncia fsica. Deverser anotado a idade em anos, real ou aparente, e o estado de conservao de cada unidade de avaliao da edificao.

    19 EXCELENTE - Estado de novo, at dois anos de concluso;27 MUITO BOM - Edificao aps dois anos de concluso em estado de novo, sem defeito de construo e que no apresente nenhuma patologia;35 INTERMDIO 1 - Edificao sem nenhum defeito estrutural nem construtivo, pormnecessitando apenas de pintura em at 50% do imvel;43 INTERMDIO 2 - Edificao sem nenhum defeito estrutural, porm necessita de pequenos reparos, tais como: recuperao de pequenas fissuras no revestimento e aplicao de pintura;51 DEFICIENTE 1 - Edificao sem nenhum defeito estrutural, porem necessita de alguns consertos, tais como: troca de alguns vidros, ferragens e telhas. Apresenta sinais de infiltraes localizadas, por defeitos em calhas ou rufos, ou ainda nos banheiros, cozinha ou rea de servio;60 DEFICIENTE 2 - Edificao apresentando pequenos problemas estruturais tais como:fissuras em paredes, lajes ou vigas ocasionadas por deformaes trmicas, sub-dimensionamento ou recalques diferenciais da fundao. A vedao apresenta mancha de infiltrao generalizada, por falta de impermeabilizao adequada no baldrame. Comprometimento das esqua


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