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RPGENE #1
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.NOTA INTRODUTRIA:Este texto uma proposta de utilizao de algumas idias da CabalaJudaica em um sistema de magias para RPGs. um desenvolvim entode uma proposta apresentada por Simcha Kuritzky (1984), em umtexto na internet (ver referncia no final).
De maneira alguma temos a pretenso de que esse sistema seja
plenamente fiel a nenhuma das tradies mgicas antigas outempors. No acreditem que as magias possam ser feitas e quefuncionem de acordo com os mecanismos descritos aqui ou emqualquer outra parte. Este sistema de magias uma associao dossignificados atribudos s sefirt (caractersticas particulares deDeus conform e o ho mem consegue entend-las) com os ambientese cenrios da maioria dos jogos de RPG, e, embora reafirmemosnosso ceticismo em relao a efetividade desses mtodos mgicos,procuramos no desrespeitar a crena nesses conhecimentosancestrais.
Com essa postura em mente, a de que estamos brincando de fazermagia, acreditamos que tanto aqueles que crem na cabala, quantoaqueles que possuem outras crenas, ou nenhuma, podem usar asinformaes aqui apresentadas sem preocuparem-se em estarcometendo atos de desrespeito a suas convices ou s de outras
pessoas. importante deixar claro que no partim os de um sistema de magiaspr-existente, para apenas enxertar nele palavras e nomes tiradosdas tradies judaicas, que soassem msticos e misteriosos, paradar ao leitor a iluso de que se trata de um conhecimento poderosoou dotado de autor idade por sua ant ig idade. Procuramosprimeiramente entender as idias da Cabala em seu contextohistrico para depois organiza-las em um sistema de regras, em ummecanismo que pudesse ser usado para resolver confl i tos deinterpretao a respeito de o que funciona e o que no funciona ede como funcionam.
Desse modo, o sistema no balanceado, no foi feito com apreocupao de consegui r um equi l b r io de poder ent re ospersonagens, ou de oferecer uma escala de progresso
matematicamente perfeita. Em nossa opinio, o equilbrio deve serobtido com a criteriosa aplicao do realismo, com a compreensode guias e jogadores de que esto brincando de contar e viver umahistria e no em uma corrida para o poder.
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Ben pa ssou pela porta pa ra o alpendre do
velho prdio.
Espiou a chuva fina m as persist ent e que caa
na cidade adormecid a. A lu z dos pos tes
baixo s, muit o a fa st ados un s dos ou t ro ,
iluminav am esparsos trechos de seu caminho
juncado por vrias poas.
Suspirou, no se importava de se molhar,
mas o ob je to que t in ha de ca rregar era
importante demais... pensou em retornar e
esperar que a chuva parasse, mas ele
conhecia bem o clima da cid ad e: a chuva
per si st ir ia por tod a a no it e e su a ca rga
preci sa v a chegar a seu des t in o ant es do
am an hecer. . ..
Tomou um flego e se lanou apressado para
a chuv a. Trotav a a baixa do, faz end o com que
se u corp o cober to por um gros so ca sa co
cinzent o serv isse com o um teto pa ra o p esa do
pa cote ret angular.
Sua figura curvada passava da sombra para
a claridade amarela da das l mpada s, se
desv iando da s poas ma iores. Sua som bra
crescia e avanav a ra pida mente sua frente,
para depressa encolher-se e recuar pa ra trs
antes de d esa pa recer na escurid o ent re d ois
.INTRODUO HISTRICACabala (Kabbalah) significa Tradio, ou m ais propr iamente o atode transmitir o conhecimento tradicional e secreto. A cabala
compreende um con junto de t raba lhos que apresentaminterpretaes msticas dos livros sagrados judeus, conhecidoscomo Tanakh, divididos em: Tor (os cinco livros de Moiss, ouPentateuco1), Nov im (Profetas2) e Quetuvim (Escritos3).
Os livros sagrados teriam sido codif icados por Deus. Ele teria feitoisso por dois motivos principais: evitar que qualquer pessoaadquir isse os poderes sobre a vida e a morte e sobre a criao, eporque, j que os aspectos do Universo seriam to comp licados edifceis de serem entendidos, essa seria a nica maneira com aqual Deus poderia expor tais segredos da criao ao homem (pelomenos aos homens que se mostrassem sbios o suficiente paradescobrir seus mistrios). Poder-se-ia dizer ento que a Cabala
.1 A CABALA .1
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post es.
Esta va a poucos pa ssos da esquina de ond e
poderia v er seu dest ino quando um a v oz firme
feriu seus ouv idos:
Pare cidado, em nome da ordem!
Ben detev e-se, trmulo com o susto.
Por que caminha assim d esse jeito navish?
deform ad o?
Espiou pa ra fren te, sem deixa r de cobrir o
pa cote, v iu um vulto enorme que av anav a
firmemente em sua di re o, logo um fort e
faixo de luz cegou-o por um moment o.
N-no senhor . . . . Es tou pro tegendo
docum ent os importan tes, no quero que se
molhem...
Que documentos? Para onde os leva? Deixe-
me ver di reito seu rosto navish!
So para a casa de oraes, senhor... a
chuva est muito fort e, por favor.. .. oufff!
Percebend o que no tinha nada a temer do
mirrado navish enq uanto se ap roximav a, o
uma tentativa de desvendar a escrita de Deus .
A Tor o principal texto no qual os cabalistas judaicos buscam acompreenso dos mistrios de Deus. O significado da Tor bastante debatido entre esses msticos: seriam os cinco liv ros osplanos de construo, e de funcionamento do Universo?, seriameles os planos originais consultados por Deus para criar o
Universo?, seria a Tor o corpo de Deus e Este o esprito das letrasda Tor?, seria a Tor um a criatura que existia jun to com Deus noabsoluto anterior Criao?...
De qualquer modo, as palavras da Tor so tidas como possuidorasde im enso poder: seriam as palavras da criao, dotadas e energiaprpria. Foi com ela, ou a partir dela que Deus teria criado ouniverso, portanto, aquele que compreender seu significado, quedecifrar seus cdigos, poder criar tambm. A decifrao de seussegredos, portanto, a principal tarefa qual se dedicam osestudiosos da Cabala.
Um dos mtodos fundamentais para a decifrao dos textos acombinao de palavras. Pelo cdigo divino, cada letra teria um
valor numrico, resultando em relaes entre palavras cujas letrassomam os mesmos valores, a chamada Guematria (corruptela deGeometria).
Outras duas formas de comb inao de palavras so o Notaricon,que a busca por acrsticos4 usando as letras iniciais ou finaisdas palavras originais; e o Temura, a gerao de anagramas atravsda mistura das letras de uma ou mais palavras. Os cabalistastambm codificam seus textos atravs de smbolos, analogias edos mtodos num ricos seja para manter a forma ori ginal dadapor Deus, seja para esconder tais conhecimentos dos no iniciados.
J que toda a sabedoria do Universo teria sido escrita por Deus
nos textos sagrados, atravs da cabala seria possvel um usotergico5 desses textos sagrados , ou seja, a Cabala ensinaria comodescobri r as palavras e suas combinaes/variaes para realizaode magias, sugeriu-se inclusive que Jesus teria feito m ilagres porconhecer a mais poderosa dessas palavras, o Nom e Secreto deDeus , Shem Ha-Meforachi, o equivalente da Pedra Filosofal empoder. Esse o aspecto m ais difundido e explorado da cabala entreos estudiosos no hebreus, a chamada Cabala Prtica , quepermitir ia a qualquer um fazer mgicas, suas idias se encontramem toda a magia moderna, especialmente em sua expresso namdia e, claro, em todos os jogos de RPG de fantasia.
Historicamente a Cabala pode ser vista como a sntese da tenso
entre o rgido racionalismo da religio judaica, baseada em leis
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hom em da ordem j hav ia largado a arma
em seu coldre e apanhara o longo porrete
com o qual acabar de golpear as cost as de
Ben na al tura ond e deveriam est ar seus rins
(Se que os navish tem rins, pensou
div er t id o o pol ic ia l) . As perna s de Ben
fraquejaram e ele tev e de ap oia r um joelho
na calada de cim ent o esfola do, abraando
com mais fora a caixa de couro pa ra que
no ca sse.
LE-VAN-TE-SE... J! Disse o guarda j
largando o porrete e apanhando nervoso a
pi st ola.
Ben ergueu-se trm ulo, de raiv a e de dor,
ereto, mas agarra a ponta da capa com a
mo di reit a de modo a mant er cob erta a
caixa.
Afa st ando as perna s pa ra ganhar firmeza o
gua rd a a p on t a a boca d e sua a rm a
diret am ent e na dire o do rosto de Ben:
Descubra o que est escondendo. AGORA!
Ben permaneceu pa rad o, o dio crescendo,
pa ra mui to alm do d io qu e im agina v a
possuir.
para as quais os rabinos6 diziam no ser necessrias justifi cativasalm da vontade de Deus, e o misti cismo da experincia religiosapessoal.
Segundo Schollen (2), o monotesmo extremo do judasmo eliminouda religi o traos msticos e heranas de crenas que datavam depocas anteriores (o velho testamento um a sucesso de histrias
que narram e justificam a vitr ia do Deus nico sobre essas crenasantigas). No Exlio e na Dispora7 que se seguiam destruio doTemplo de Jerusalm8 pelos romanos (70 D.C.), as comunidadesjudaicas espalhadas pelo mundo foram pouco a pouco retomandoe preservando esse misticismo como um apoio espiritual diantedas perseguies. Essa mstica, entretanto sempre evi tou entrarem confli to com o princpio fundamental do Deus nico. A Cabalainclusive se prope a fornecer uma expl icao mstica justificandoos vrios exlios do povo judeu.
Embora retomando mu ito das antigas crenas pr-monoteistas einfluncias de religies politestas (como a dos babilnios, persas,gregos e dos egpcios helnicos), a mstica da Cabala sempre evitou
entrar em conflito com o princpio fundamental do Deus nico,base mais importante da religio judaica. Essa talvez seja aexplicao para sua sobrevivncia e aceitao por parte da religiojudai ca o fi cial .
Na tentativa de dar um valor ancestral Cabala, vrios textos tentamfazer retroceder suas origens poca de Moiss, e mesmo antes,at Abrao. Entretanto, sua forma atual s comea aparecer no sculoXII da Era Comum (E.C.=D.C.) entre as comunidades judaicas daPrsia e da Pennsula Ibrica, mas sua maior divu lgao entre opovo comum se deu especialmente depois da expulso dos judeusda Espanha e de Portugal em 1492, na Palestina.
A histria dos textos pr-cabalsiticos pode ser in iciada no sculo
I e II E.C., com os estudos gnsticos de Pardes, que desenvolveramo conceito das Hec-halot (Hekalot - os sete palcios celestes). Duranteos sculos VII e VIII em Babilnia e Bizncio, esses conceitos forammuito exp lorados entre as populaes judaicas locais. Voltaremosa falar dos sete cus mais adiante.
Do sculo VII ou VIII a primeira obra mstica que pode serident ificada como realmente cabalstica, a Sefer Ietzr - o Livro daCriao, onde comea a ser expressa a fora criadora das 22 letrasdo alfabeto hebraico e inicia-se a doutrina das 10 sefirt comoprocesso da criao do Uni verso. Esse livro o mais citado com opossuidor de informaes capazes de permitir que os sbiosefetuassem magias de criao, em especial eles se tornariam
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Que disse porco? Fale alto!
O guarda havia ouvido falar de feitios dos
heb ra i n e es t a v a com ea nd o a f i ca r
preocupa do, o suf icient e pa ra at irar.. .
Mas no o fez .. .
Ben viu esp anta do quando o enorme corp o
do homem tom ba va pa ra frent e com seus
olh os virando-se pa ra cim a. .. um ba rulho
baixo e molhad o fez ao at ingir o cho. ..
O que foi? Um ataque? Teria o altssimo
interferido em seu favor? Ben estava confuso,
a t q ue v iu um a p ed ra b ri lh a nd o
estranhamente ao lado do corpo... Algumas
letras brilhavam ainda mais que a pedra...
Ben fi cou olhando por alguns segundos, ma s
logo saiu de seu transe lembrando-se que os
Hom ens da Ordem ra ra m en te andav am
soz inhos .. .. ap anhou a pedra enf iando-a emseu bolso, e nov am ent e inclinado correu p ara
a Casa de Oraes.
Bateu na porta, comeando a sentir a dor
da pa ncada nas costa s. ..
Um grave senhor de longas barbas prateada s
abriu a porta e logo percebeu que hav ia algo
autoconsumo do Universo logo aps o big-bang. A prpria descrioda aparncia do processo de contrao tem semelhanas comalgumas descries de como teria sido o big-bang havendo mesmosemelhanas entre as especulaes do que existir ia antes das duascriaes (a divina e a da teoria cosmolgica).
Conforme j dito, o sculo XVI foi poca de maior florescimento da
Cabala entre a populao judaica sem estudos relig iosos form ais.Nesse perodo Isaac Luria desenvolveu um a elaborada doutr ina arespeito do signifi cado dos sefirt em Safed, cidade da Palestina.Essa doutrina com preende cinco processos que se aplicariam tanto criao do Universo, quanto explicao dos eventos polticos esociais que afetaram o povo judeu, e tambm como um modelo aser seguido pelos indivduos para seu aprimoramento espiritual.Seguindo o conceito grego de que o m icrocosmo repete e reflete oque acontece no macrocosmo.
O pr imeiro processo ser ia o Tzimtzum, a contrao ouconcentrao. Em sua primeira emanao, o En Sof realiza ummovimento contrrio, concentrando-se em si mesmo, isso abre
um espao no qual emana seus atributos (as dez sefirt, que servemde base a este s is tema de magias e que anal isaremosdetalhadamente m ais adiante), o espao para o Universo. Diz-seque Deus exila-se de si mesmo (imitado pelo exlio do povo deIsrael).
No segundo processo, conhecido com o Shevirat Hakelim, a Quebrados Vasos, temos uma convulso csmica. A emanao dosatributos de Deus tinha tal poder que apenas as duas primeirassefir t suportaram sua fora, todas as demais foram rompidas, aluz de Deus misturou-se com as impurezas do mundo f sico.
O terceiro processo o Partzufim, ou reafeioamento. Aps a quebrados vasos originais, cada uma das sefirt reorientada, tornando-
se reflexo do prprio semblante do En Sof projetado no AdamKadmon (homem primordial, ele mesmo outro nome para oUniverso).
Tikum, o quarto p rocesso, signif ica conserto ou restaurao, acomplementao do processo divino atravs do hom em. Com ocumprimento dos preceitos de Deus pelos homens terminaria oprocesso de restaurao do Universo, essa restaurao seria coroadacom a vinda do Messias9. Entre os preceitos ordenados po r Deusestariam o ascetismo, a prti ca piedosa e a dedicao aos ritos eao xtase religiosos. O Estudo da Cabala seria uma das maneirasde separar o espiritual puro do terreno im puro dos indivduos.
Finalm ente ocorre o Guilgul, a rotao ou a transmigrao da alma.
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errado...
Ben est end eu a caixa molhad a de couro e
desm ai ou.
Uma luz muito forte entrava pela janela, e
ela despertou Ben, mas seus olhos no se
incomodavam com o brilho.
Tentou se virar para saber onde estava mas
no conseguiu, na verdad e no tinha com o
saber se est av a se mov end o, no sen tia seu
corpo com o est av a acostum ado. .. No tinha
no o de em que posio se encont rava. . .na
verdade nem uma janela pela qual a luz
entrava ele tinha certeza de existir...
Um ponto em meio daquela luz , que percebia
agora preenchia todo o esp ao em torno de
si , comeou a mod if icar-s e, em bo ra n o
houv es se v ari a o na lum inosidade ou
ma rcos nos quai s se basea r, pa recia que aluz era tragada para dentro de si mesma...
Ben sentiu-se ele mesm o puxado em dire o
quele pont o, penet rav a na luz.. ..
De repent e a luz bra nca transformou-se em
uma luz completamente negra, como um
negat iv o do que era at agora. Ent o Ben
A alma de cada pessoa ir retornar como uma nica alma: a doAdam Kadmon restaurada, que representa toda a hum anidade.
.SEFIRT E SEUS SIGNIFICADOSComo vim os, o ato de criao ocorreu por meio das dez emanaes(esher sephi rot em hebreu), correspondentes s dez caractersticasde Deus... (sefir, plural sefir t, de sefar = contar, os dez nm erosfundamentais).
No espao deixado no En Sof pela contrao, primeiro foi em anadaQueter (Coroa), como uma projeo do En Sof no uni verso fsico.
Dessa esfera de emanao, surgiram COQUIM (Inteligncia),chamada esfera pai, e Bin (Sabedoria), a esfera m e.
As sete esferas restantes foram geradas no ventre da Sabedoria erepresentam cada um dos sete dias da Criao. Essas esferas foramaquelas que se romperam por no suportar o poder divino e depoisforam reconstrudas.
Dessas sete esferas temos seis ativas , que so:.CHESED (Bondade) tambm conhecida com Gedul (Grandeza),adotamos a partir de agora o nome Chesed;
.DIN(Lei) ou Guevur (Poder) ou Pachad (Temor), o termo Gevur o mais adequado para nossas discusses;
.TIFERET (Beleza) ou Rochimim (Caridade), passamos a usar oprimeiro;
.NETZAQUI (Vitria ou Resistncia);
.ROD (Glria ou Majestade); e
.IESOD (Fundamento) ou Tzadiqui (Honradez), Iesod o nome que
usaremos a partir de agora.A ltima esfera, que representa o universo fsico, MALCUT(Reino),tambm chamada Quinesset Israel (Comunidade de Israel) ouSequin (o aspecto feminino de Deus). O melhor termo para osistema de magias Malcut Reino, embora o term o Sequin sejaretomado eventualmente.
A variedade de nomes para algumas das emanaes refletiria amulti tude de m eios que se podem interpretar as caractersticas deDeus. Notem que os nom es esto escritos na tentativa (bastanteineficiente, com certeza) de aproximar a pronncia hebraica doportugus, e no simp lesmente copiando as tentativas feitas emlngua inglesa, por isso pode causar alguma estranheza queles
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sentiu que a escurid o agora flu a pa ra fora
de si mesm a, um a sensao de est ranheza
se apossou dele com aquele movim ent o sem
referncia.. . aos poucos foi surgindo um ponto
luminoso, emergindo da escur ido, ou
melhor, um pont o branco (se que as cores
t inha m al gum sent id o) em ergia do brilho
totalment e negro predominante. ..
O ponto cresceu, at uma dimenso que
sentia ser descom unal , ma s que Ben podia
ver em sua t otalidade, como se do tamanho
de uma bol a de fu teb ol . . . . se qu e era
esfrica....
Lent am en t e des sa esfe ra surg ira m doi s
brotos, logo eles se transformaram em duas
ou t ra s es fera s, com bri lh os dis t in tos da
primeira, que pend iam d est a a trav s d e duas
hast es ret as e firmes, um a haste surge de
uma das esferas e se dirige a outra at toc-
la.... de sbito, da esfera que foi tocada, a
d a d i re i t a ( s er ia a d a d i rei t a s e Be n
conseguisse di st inguir um lado do outro) ,
p a r t i ra m v r ios ra m os re t os , q ue s e
entrecruzaram em alguns pontos. Atravs
desses ramos era possv el ver fluind o um
lquido que era como fogo, das terminaes
das has tes o fogo comeou a jorrar e a seguir
rp ido na di re o de Ben.
que tenham contato com outrostextos sobre a Cabala.
Existe uma interpretao quedefende a existncia de umaoutra sefir, a chamada DAAT,signifi cando Conhecim ento. Ela
seria ou uma combinao dassefirt Coquim e Bin, ou entouma emanao modificada deQueter. Esta ltima explicao a que adotamos no texto pelaconvenincia do sistema demagia pois permite a distinoentre as magias realizadas pormsticos das magias realizadaspor magos, conformeexplicaremos mais adiante.
A Coroa (Queter) a mais
prx im a de Deus, ou do En Sof,da totalidade, e Malcut, o Reino,a mais prxima do Homem ouda Criao.
Deve-se notar que essas esferasso inseparveis. Elas penetram,dividem, refletem e atuam comocatalisadoras um as das outras,e tem diferentes pores deinfluncia em um dado momentoou lugar . A lguns ms t i cosentraram em grande detalhe para
explicar as vrias influncias queuma emanao tem sobre asout ras. Para uso em um RPG defantasia, essas esferas de emanao seriam as razes da magia.Conhecendo as influncias relativas das esferas poder-se-ia exerceralgum controle sobre elas, influenciar o estado das coisas, suaevoluo e os eventos futuros.
Dentro dos exerccios de interpretao e simbolismos usados peloscabalistas, as esferas podem ser agrupadas de vrias form as. Muitocomum a representao grfica dada por um arranjo vert ical aolongo de trs eixos paralelos (ou kavim), cada um representandouma form a de influncia divi na na Criao. O arranjo descrito de
diferentes maneiras na literatura: como um a sulam ( escada ), uma
QUETER
DA'AT
BIN COQUIM
GEVUR
TIFERET
CHESED
ROD NETZAQUI
IESOD
MALCUT
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O objetivo principal deste texto o
de fornecer um sistema de magias
a l t e rna t ivo ou complementar aos
s i s t em as d e m ag i a s ex i s t en t e s
(comerciais ou caseiros), no propor
um cenrio, sistema de regras ou n ovo
jogo com pleto.
Essa proposta continua sendo vlida,
o sistema pode ser usado (com as
devias adaptaes) dentro da maioria
dos mun dos de fantasia ou de realidade
alternativa existentes, no preciso
jogar os velhos jogos fora e com pr ar
um novo conjunto completo... Mas, se
observamos que o sistema de magias
baseado na Cabala Judaica melhor
entendido se situado dentro de um
contexto, dentro de um cenrio, a
apresentao de sugestes de como
seria esse cenrio bem vinda.
Aqui apresentamos na forma de um
pequeno e inconcluso conto e de
alguns comentrios um rpido esboo
de como poderia ser a realidade de
um mundo que acredita no tipo de
magia oferecido pela Cabala e com se
co m p o r t a r i am a s p e s s o as n e s s e
cenr io . Mui to es t em aber to . . .
etz ( rvore ), uma tzelem Eloquim ( imagem sobrenatural deDeus ), ou ainda como um homem perfeito ou primord ial, AdamKadmon. Uma das designaes mais conhecidas a chamadarvore das Emanaes (Etz Khayim).
Segundo os que defendem a existncia dessas imagens, no apenascomo metforas mas como estruturas reais (no no Universo fsico
mas no espiri tual), elas podem ser o prprio Deus, ou a rvore queele plantou no Paraso, o simbolismo complicados e por vezescontraditrio.
Pode-se visualizar a forma da rvore das emanaes como conjuntosde tringulos: im aginemos as nove esferas distribudas como umtringulo de trs esferas apontando para cima, seguida de doistringulos apontando para baixo. Por essa interpretao Coroa(Queter) e Reino (Malcut) so excludas, uma vez que elasrepresentam os un iversos espiri tual e fsico, respectivamente.
O tringulo de topo compreende Inteligncia (Coquim), Sabedoria(Bin) e Daat (o Conhecimento). Seria a Trade Intelectual , comuma dinmica cognitiva.
O segundo tr ingulo consiste em Bondade (Chesed), Poder (Gevur)e Beleza (Tiferet), e chamado de Trade Moral, atuando com um adinm ica puram ente emotiva. O universo fsico atual tido com ocriado como o arqutipo da dualidade do bem contra o m al, demodo que a Bondade o bem e o Poder (ou lei), irrestrito, o mal,mas esse princpio foi desenvolvi do principalmente emprestandoconceitos dos Zoroastrianos10, de modo que suas idias tendem aser inconsistentes com as filosofias religiosas mais tradicionaisdo Judasmo na qual o m al parte de Deus.
O terceiro tringulo conhecido como a trade natural, instinti va epragmtica. Ele contm Vitria (Netzaqui), Glria (Rod) e
Fundamento (Iesod). Esta trade vista com o mais fsica do que asdemais devido a sua proximidade com o Reino (Malcut), esterepresentando o universo fsico.
O arranjo da Etz Khayim tambm mostra trs eixos verticais, oukavim, que representariam t rs caminhos de criao:
O lado direito (Inteligncia, Bondade e Vitria) representando aPIEDADE;
o lado esquerdo (Sabedoria, Lei e Glria), da SEVERIDADE;
e o centro (Coroa, Beleza, Fundamento - e Reino) o kavim doJULGAMENTO.
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preencher esses vazios faz parte da
prtica dos jogos de interpretao.
Em que tipo de mundo a Cabala seria uma
coisa verossmil?
A Cabala um conhecimento tradicional.
Mais tradicional que a prpria religio
oficial na qual est imersa. Ela fala das
heranas mais ant igas e mst icas , dos
maiores medos e dos grandes mistrios
que existiam antes que algum a lei pudesse
explic-los.
Nos momentos em que a f ordenada e
institucionalizada no consegue fornecer
conforto ou resposta, quando os inimigos
esto mais reais e o perigo mais palpvel,
o homem simples encontra abrigo nos
recantos mais msticos de suas memrias
ancestrais. quando o homem comea a
crer e a fazer milagres.
Imaginemos um povo vivendo em uma
terra que no sua, um povo que no
aceita ou no consegue se misturar e se
confundir com os outros que vivem junto
dele. Imaginemos que esse povo sempre
foi olhado com desconfiana e com graus
variados de antipatia contra sua maneira
Existiriam tambm dez esferas intangveis , uma sombra da rvoredas emanaes, form ada por dez Quelipot (conchas):
.ROM (Alturas),
.MIZRAQUI (Leste),
.TZOFUN (Norte),
.TOVE(Bem),
.RA (Mal),
.REISCHIT (Primeiro),
.DUREM (Sul),
.MARIV (Oeste),
.ACRIT (ltimo), e
.TAC (Profundezas).
As relaes dessas quelipot com as sefirt, particularmente emsua estrutura de rvore, so constantemente lembradas em trabalhosmsticos. Um raciocnio bastante simpl ista aquele que atribui aessa segunda rvore, origem e poderes maus, ligados ao Demnioou a Lilith11 (que teria sido a prim eira com panheira de Ado), masos cabalistas originais (e a religio judaica como um todo) entendiamo mal como um atributo do prprio Deus e no criado por outroser.
PILAR
SEVERIDADE
PILARJULGAMENTO
PILARPIEDADE
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de fazer as coisas. Imagine que sobre esse
povo pesasse a acusao coletiva, velada
ou explcita, de ter cometido um crime
inominvel.
No meio desse povo pode surgir a crena
f i rm e d e q u e s e u D e u s n u n c a o
abandonou, que, embora permita que eles
passem por sofrimentos, Ele est do lado
daqueles que no perdem sua f, para
aqueles que seguem as tradies, e esse
Deus pode dar um significado mgico a
cada uma das tradies, a cada momento
da vida desse povo. Judeus na Europa
central e oriental, escravos africanos no
Brasil colonial, sertanejos famintos do
serto do Raso da Catarina, Armnios e
Curdos nas terras dos turcos otomanos,
pa les t inos em Is rae l , miserve i s em
qualquer lugar.... No meio deles que
surgem os milagre da f.
A Cabala uma renovao da f que se
faz retornando ao passado, a crenas que
se julgavam perdidas pelo esclarecimento
e pe lo rac iona l i smo que a f o f ic ia l
a s s i m i l o u . D e s s a fo rm a , t a n t o u m
m o v i m e n t o r e a c i o n r i o q u a n t o
revo luc ionr io . Reac ionr io po rque
revaloriza o passado da f, revolucionrio
O Universo f s ico ser ia composto de quat ro mundos ecorrespondem aos quatro estgios da Criao. Esses estgios sooutro aspecto do processo criativo e no conflitam com as seisfases ou dias da Criao, listadas no incio do Tor. Os quatromundos, e seus estgios relacionados de criao, so:
Essa organizao dos quatro m undos reflete a crena de que ascoisas (todas as coisas) para existirem precisam primeiro seremanadas de Deus, serem criadas, ou concebidas como idias,depois formadas ou feitas materialmente, para finalmente secolocarem no m undo fsico real.
Existem muitas teorias a respeito das relaes desses quatro
mundos com as dez emanaes. Em um a, os quatro mundos so
QUETER
DA'AT
BIN COQUIM
GEVUR
TIFERET
CHESED
ROD NETZAQUI
IESOD
MALCUT
Olam Ha-Beri (Mundo daCriao), que contm o TronoDivino e simboliza o universoespiritual separado de Deus, ea "fasca" divina do Homem;
Olam Ha-Ietzir (Mundo daFormao), onde residem os anjose as almas dos homens, e simbo lizao conceito de criao da existnciaindividual (isto , nmero, medida eforma) em oposio aos arqutiposou i dias; e
Olam Ha-Asiia (Mundo daAtividade ou Estruturao)que o universo material.
Olam Ha-Atzilut
(Mundo da Emanao),que representa as dezemanaes arquetpicase a criao da luzprimordial;
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porque contesta a f estabelecida, uma
crena no indivduo, na capacidade do
indivduo em se comunicar com Deus sem
intermedirios, a crena de que o tempo
dos milagres voltou.
Em um contexto scio-econmico de
recesso e decadncia dos valores, os
diferentes so os primeiros a serem
culpados e a sofrerem o peso da repr esso:
adaptem-se ou desapaream. O poder que
pretende-se supremo e dotado de valor
universal no pode respeitar as tradies
dos povos menores.
Os elementos para o solo frtil da magia
divina so: Tempos difceis, preconceito,
uma f formal e sem respostas certas e um
conhecimento ancestral que parece possuir
as respostas certas.
todos parte do que chamamos de universo fsico, e ento elesresidem sob as emanaes, que seriam de natureza mais espir itual.Outra teoria defende que existe um grupo de dez emanaes emcada um desses quatro mundos, e embora os nomes e posiesdas emanaes sejam os mesmos, suas inter-relaes dentro decada rvore no o so. J outra viso diz que cada um dos trsprim eiros mundos associado com cada um dos trs tringulos jmencionados, e o quarto mundo identificado com a emanaoReino:
MUNDO TRADE:
Da Emanao > Intelecto
Da Criao > Emoo
Da Formao > Instinto
Da Atividade > Reino (nouma trade, apenas a sefirMalcut)
No esquema da rvore dasemanaes, as sef irt so
ligadas por canais ou TZINOROT,que correspondem aos 22arcanos do Tar:
1.O TOLO2.O MAGO
3.A SACERDOTISA
4.A IM PERATRIZ5.O IM PERADOR
6.O HIEROFANTE7.OS AMANTES
8.A CARRUAGEM
9.FORA10.O EREM ITA
11.A RODA DA FORTUNA12.JUSTIA
13.O ENFORCADO
14.MORTE15.TEMPERAN A
16.O DIABO17.A TORRE
18.A ESTRELA19.A LUA
20.O SOL21.JULGAMENTO
22.O MUNDO
QUETER
DA'AT
BIN COQUIM
GEVUR
TIFERET
CHESED
ROD NETZAQUI
IESOD
MALCUT
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Ele acordou com os cantos finais do cul to
ma tina l, em uma cam a bra nca e quent e. A
dor em suas costas ainda era grand e.. . sentou-
se. . . a dor cor tou sua resp irao por um
momento.. .. ,no gem eu em silncio respeit oso
s ltim as pa lavras da funo sagrada .. .
Quando se fez o silncio tirou as pernas para
fora da cama e sen tiu nov am ent e as dores.
Dest a v ez deu -se o dir ei to de so lt ar um
gemido. Em algu ns inst ant es , en qu anto
ainda arfav a, o Rabei que lhe abrira a porta
a noi te ent rou para ver como est av a.
Meu filho, que bom v-lo desperto!
Rabei, eu ...
No se preocupe, algumas pessoas viram o
que aconteceu e nos contaram... Parece que
os Gent ios no sabem de nada
Quem foi que atirou a pedra? Gostaria de
agra dece r.. .
Uma pedra? Esse o nico ponto que restav a
de misterioso.. ..
No sabem quem atirou a pedra?
.2As figuras e as interpretaes do Tar so criaes independentesda Cabala, mas se im buram dos aspectos mais mgicos deste,acreditamos que no sejam criaes judaicas, mas posteriores.Mantemos essas relaes mais por curiosidade e como umacaracterstica, que pode ser usada nos jogos em adaptaes destesistema de magia, conforme discutiremos mais adiante.
.PROPRIEDADES DAS SEFIRTAt este ponto descrevemos como a Cabala entendida, uma desuas interpretaes pelo m enos, medida que form os avanando,mais e mais elementos das regras sero acrescentados, por vezesesses conceitos estaro em desacordo ou m esmo em contradiocom os preceitos da Cabala, mas, como deixaremos claro maisadiante, fazemos isso com o cuidado de no prejudicar nem asidias fundamentais da Cabala nem o funcionam ento do sistema.
De acordo com a tradio cabalst ica procuramos atr ibuirsignifi cados s diferentes sefir t, para que elas possam definir ascaractersticas da magia, algumas vezes esses significados e
propriedades sero arbitrrios, visto que alguns aspectos,especialmente aqueles ligados a descobertas modernas, no socobertos pelos textos tradicionais da cabala.
Em nosso esquema, as sefirt Coroa (Queter) e Sabedoria (Daat)seriam os pontos de origem, a sefir Reino (Malcut) seria o destino,seus significados j foram apresentados acima, restam portantooito sefirt: Bin/Sabedoria, Coquim /Inteligncia, Gevur/Poder,Chesed/Bondade, Tiferet/Beleza, Rod/Glria, Nix/Vitr ia e Iesod/Fundamento.
.PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS: OS QUATRO ELEMENTOS
Uma prim eira distribuio dessas sefirt aquela que os associaaos quatro elementos :
AR, FOGO, GUA e TERRA.
Para nosso sistema de m agias essa identifi cao fundam ental,pois, neste sistema, vamos associar todos os aspectos da realidade(e portanto das magias que interferir iam nessa realidade) com osquatro elementos.
Examinemos como a cabala prope essa associao: No alfabetohebraico existem trs letras que tem uma importncia maior, aschamadas letras mes - Aleph, Mem e Shin.
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No.., tem certeza d e que foi i sso? Ningum
viu nenhuma pedra...
No meu bolso, do casaco...
Rabei Elias saiu em silncio.. . logo volt ou
com o casaco ainda mido de Ben.
Em que bolso est?
Sentindo-se melhor Ben apa nhou o casaco e
encontrou a pedra: lisa, perfurada em um
dos lados, do tam anho e da form a de uma
pra peq ue na . Uma t in ta amarela ain da
m ost ra v a a lgu m a s let ra s m anch ad as e
rab iscos.
Interessante...
Consegue ler?
Muit o pouco, uma p alav ra curt a. .. s possodist inguir a slaba final: a.. . Dev e ser de
algum rebeld e, pa ra sua ... , pa ra nossa sorte
parece que o sold ad o p erdeu a memria com
a pa ncada , rez emos pa ra que cont inue sem
ela.
Ben se deitou. . ..
LETRAS M ES (E ASSOCIAES):
Num primeiro momento vamos nos deter na relao entre oselementos, as trades e as emanaes.
AR: Vemos que o Ar relacionado com a trade moral (Bondade,Poder e Beleza), mas tambm com a emanao Inteligncia.
GUA:A gua atr ibuda tr ade natural (Vi tr ia, Glria eFundamento), e com a emanao Sabedoria.
FOGO:O elemento fogo, o mais energtico relaciona-se com a tradeintelectual (Inteligncia, Sabedoria e Conhecimento) e prpriaCoroa.
Agora temos de encontrar uma associao para o elemento Terra.Aqui h um problema, pois a maioria dos cabalistas no a consideracomo um elemento, por proximidade, deveramos encontra-latambm na trade natural, a mais baixa, compartilhando assim coma gua as sefirt de Vitr ia, Glria e Fundamento. Essa combinao
confirmada pelo tetragramaton YHVH (Yod - Heh - Vau - Heh), umacoleo de quatro letras que representaria um dos nom es de Deus(YHVH - YAV - JEOV, m al traduzindo), onde Y seria o fogo, H agua, V o ar e H tambm seria a Terra, portanto, terra e guacompartilham o mesmo espao.
Voltando ao problema de atribuirm os (um tanto arbitrariamente)uma relao entre as oito sefirt e os quatro elementos, temos:
AR:associado a quatro sefirt: Inteligncia, Bondade, Poder e Beleza.
GUA:associada a outras quatro sefirt: Sabedoria, Vitria, Glriae Fundamento.
FOGO:apenas com dois sefirt (excludos os sefirt de origem dopoder): Sabedoria e Inteligncia.
LETRA
ELEMENTO
ALMA
TRADE
CORPO
PLANETA
EMANAO
TEMPERATURA
UNIVERSO
(ALEF) (MEM) (SHIN)
AR GUA FOGO
RU'AKH NEFESH NESHOMAH
MORAL NATURAL INTELECTO
PEITO BARRIGA CABEA
PLUTO NETUNO URANO
INTELIGENCIA SABEDORIA COROA
MODERADO FRIO QUENTE
TER TERRA CU
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Foi muito corajoso, Benjamim filho de Asher,
embora eu considere que sua vida valha m ais
do que um exemplar do Narem Sagrado, seu
gest o nobre e ser lem brado.
No fui corajoso Rabei, eu teria perdido o
Narem d e qualquer maneira, mantido ou n o
mi nha vida. .. . No h nada que possa mos
fa zer?
Orar Benjamim, orar... Tenho certeza de
que a mo que guiou a pedra at a cabea
do sol dado sem mat -l o mas fa z endo-o
esquecer foi a de Deus.
Na quela t arde, j em seu quart o, Ben
examina seu casaco mais uma vez. Teria de
lav-lo: estava muito sujo e comeando a
che i ra r m ofo. A n t es d e l ev -l o a t a
lavanderia nos fundos do casaro remexeu
nos bol sos pa ra recuperar qualquer moeda
que pudesse estar esquecida.
No encont rou nenhuma , ap enas seu leno,
no mesmo bol so em que guardara a pedra. ..
e le es tava manchado com aquela t inta
am arela, que tam bm deixa ra marca s no
t ec ido do ca saco . Qu ando pre stou m ais
at eno na m ancha de t int a do leno reparou
que formavam letras invertidas... as letras
TERRA:compartilharia as trs sefirt inferiores da gua: Vitria,Glria e Fundamento.
Vamos, arbit rariamente, deixar as duas sefirt superiores ativas,Inteligncia e Sabedoria exclusivas para o fogo, de forma que osoutros trs elementos teriam, cada um, trs sefirt, segundo oesquema abaixo:
.SIGNIFICADOS PARA OS QUATRO ELEMENTOS
Como podemos observar nas vrias proposies de relaescabalsticas, os quatro elementos podem ser atribudos a outrosaspectos da realidade, no apenas diretamente aos elementos.
QUETER
DA'AT
BIN
GEVUR
TIFERET
CHESED
ROD NETZAQUI
IESOD
MALCUT
COQUIMFOGO
AR
TERRA
GUA
QUETER - CoroaDA'AT - Conhecimento
BIN - Sabedoria
COQUIM - Inteligncia
GEVUR - Poder
CHESED - Bondade
TIFERET - Beleza
ROD - Glria
NETZAQUI - Vitri a
IESOD - Fundamento
MALCUT - Reino
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escritas na pedra haviam sido impressas no
leno: e-s-que-..
Esquea? Murmurou.
Havia tam bm um desenho, com linhas mais
fi nas, m as no t ev e m uit o t em po para
examinar em detalhes, Josu bateu na porta
de sua cm ara e foi logo ent rando.
Uma visita Ben. Acho que vai gostar...
Por que no entrou?
Ora..., porque no pode! Respondeu Josu
sorrindo ma landramente.
Ol Ben! Vim saber como est e te conv idar
pa ra a ceia de Palat z, sei que sua famlia
est longe e imagino que deve sentir falta
de um a comida ma is caseira, embora ache
que as coisas aqui na Abzari so maisdi vert id as .
Eu agradeo muito Regina, mas ser que
... Perdeu-se confuso e constrangido d iante
da sorrid ent e jov em de cabelos longos, filha
de Rabei Joo.
Conveniente? Claro que ! Foi m eu pai quem
Por exemplo, existem relaes entre os elementos, letras dotetragramaton, arcanjos e as direes dos ventos:
A associao dos elementos com as direes correspondem observao da natureza na regio da Palestina, dessa forma, osventos vindos das diferentes direes teriam as propriedades
esperadas para os quatro elementos:
Seguindo esse exemplo (e outros que apresentamos em anexo),podemos propor as seguintes relaes para cada um doselementos:
AR (OPOSIO = VCUO):
Processo biolgico: respirao.
Parte do corpo: Peito - rgos: pulmo, bao.
Vida: conferir a vida (sopro divino).
Sentido: Odores/ Sons (olfato/ audio).
Criaturas: Aves (animais alados).
Natureza: presso atmosfrica, ventos, furaces.
Distoro do ar, afetando a propagao dos sons e criando miragens(iluses visuais).
Fermentao, flutuao, capacidade de voar, doenas (eflviosmalficos).
Interaes (Fora): Eletrom agntica - Ftons (interao entre eltronse ncleo) - Ondas, comunicao, reaes qumicas.
Sefirt relacionadas: Gevur, Chesed, Tiferet.
GUA (OPOSIO = ARIDEZ, SEQUIDO):
Processo biolgico: circulao de fludos corporais (sangue e linfa).
Parte do corpo: Ventre - rgos: tero, bexiga, sistema circulatrio,
rins, olhos.
LETRA DOTETRAGRAMATON
A RCA NJ O DIRE O ELEM EN TO SIGNIFICADO DONOME
Y - MYKALMICAEL SUL FOGO COMO DEUS
H - GBRYALGABRIEL
OESTE GUA PRIMEIRO PODERDE DEUS
V - RPALRAFAEL
LESTE AR CURA DE DEUS
H - AVRYAL
URIEL
NORTE TERRA LUZ DE DEUS
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ma ndou convid-lo. No se preocupe com as
regras da Abzar i, meu pa i tem influncia
pa ra contorna r QUASE t odas ela s.
Bom, se assim, claro que irei, voc bem
sabe que ap recio muito sua com pa nhia.. . e
imagino que sua famlia seja quase to
agrad v el quanto voc. ..
Sorrindo lisonjeada Regina acrescentou:
Mas tem uma coisa que preciso pedir...
O que ?
Uma coisa que voc encontrou na rua, ontem
a noi te. ..
Por que acha que eu estav a na rua ontem a
noit e?
Eu vi...
Ben sen tou-se.
E o que eu teria encontrado ontem a noite
que te pertena?
Ora, uma pedra.
Por alguns momentos Ben ficou olhando pa ra
Vida: gerar vida (gestao).
Sentido: Viso (olhos).
Criaturas: Peixes (animais aquticos).
Natureza: Um idade, chuvas, mar, ondas, correntes martim as, mars,eroso (pela gua)
Capacidade de natao.Interaes (Fora): Nuclear Fraca - Bsons
fracos (produz o decaimento nuclear) - radioatividade.Sefirt: Rod, Netzaqui, Iesod.
TERRA (OPOSIO = UM IDADE):
Processo bi olgico: nutrio.
rgos: Ossos, msculos.
Vida: crescimento, formao do corpo.
Sentido: Texturas (tato), sabores (paladar).
Criaturas: animais terrestres, plantas (especialmente razes etubrculos).
Natureza: relevo, montanhas, terremotos, vulces.
Slidos, minerais, construes, escavao, metais e minrios.
Interao (Fora): Gravitacional - Grvitons (permite as interaesgravitacionais) Gravidade, movimento.
Sefirt: Rod, Netzaqui, Iesod.
FOGO (OPOSIO = FRIO, ESCURIDO)
Processo biolgico: impulsos nervosos (energia vital). rgos:Corao, crebro, fgado.
Vida: manuteno da vida (calor corporal).
Sentido: Percepo extra-sensorial.
Criaturas: animais venosos.
Natureza: calor, sol, luz, energia, calor, fogo, controlar e criar fogo.
Interao (Fora): Nuclear forte - Glons (interao entre prtons enutrons) - estrutura da matria.
Sefirt: Bin, Coquim.
importante assinalar que enquanto alguns dos conceitosatribudos aos quatro elementos (e o prprio conceito de quatroelementos) datam de pocas muito antigas, outros, como as forasfundamentais do universo e suas partculas associadas, so atuais.Essa associao evidentemente contraditria, vamos assumir queembora os cabalistas antigos no tivessem tais conhecimentos, aTor tinha, ela lhes ensinava a mover as peas certas para queconseguissem os efeitos desejados.
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as p almas d as m os : fina s e delicad as, t alvez
del icadas dem ais para um ho mem , mas
ideais para um copista do Narem, firmes e
precisas, incansv eis ap esar de pa recerem
frgeis, por horas copiava com preciso s
letras sagradas sem um nico erro. Fugia
da rea lida de pensa ndo nesses fatos, nes sas
proprieda des quase mgicas de suas m os.
Aquela pedra sua?
Se no fosse no estaria pedindo de volta.
Mas foi voc que a jogou?
Puxa vida Ben, se eu estou dizendo que a
pedra minha, se est ou dizend o que v i voc
na rua ont em a noi te, e se eu sei que voc
est com a pedra,... quem voc acha que
at irou a pedra naquele porco gordo?
O que estava escrito na pedra?
U? Voc no leu?
Li, quero saber se foi sua pedra mesmo ou
uma outra pedra voadora perdida que eu
peguei.
Muito bem!
.PROPRIEDADES INTRNSECAS: OS SIGNIFICADOS DE CADA SEFIR
Em nosso sistema de magias existem vrias formas de realizar ummesmo efeito, mas, dependendo das sefirt envolv idas nessa forma,a magia ter um a aparncia ou m eio de atuao diversa, por isso,para cada uma das sefirt deve ser atribudo um signifi cado.
Lembremo-nos dos trs pilares que constituem a rvore dasEmanaes:
.Esquerda - Pilar da SEVERIDADE,
.Direita - Pilar da PIEDADE,
.Centro - Pilar do equilbrio, moderao ou JULGAMENTO.
Esses atribu tos dos pilares vo servir de base para a interpretaodos signif icados de cada uma das sefir t .
No pilar da SEVERIDADEencontramos:
Bin - A Sabedoria, ou esfera me. Tambm Compreenso oudiscernimento. Para ating irm os a sabedoria devemos ser severoscom ns mesmos, da mesma form a que, para conferirmos sabedoriapara algum, devemos agir de modo severo com eles. a sefir daeducao rgida, da iluminao pelo exemplo superior e dainteligncia analtica fria. Magias ligadas ao aprendizado e aoconhecimento.
Lembrem-se que pertence trade intelectual, ao Mundo daEmanao, e um dos pontos de onde emana a energia mgica.
a severidade do Fogo.
Gevur - O Poder, tambm a Lei e o Temor. As leis e as regras querestringem e lim itam a capacidade de escolher, castigo , punio evigi lncia. Pertence trade da emoo, portanto m ais violenta.Como tambm faz parte do mundo da criao, a sefir que elaborae concebe a ao. tambm o herosmo e a fonte do divinojulgamento.
Com preende a severidade do Ar.
Rod - Glria ou Majestade. Fora capaz de submeter as outrasmentes sua vontade. Atende pela severidade da gua e da Terra.Pertencendo trade do Instinto, age apenas pela sua presena. tambm um a sefir da formao, que faz com que as aes mgicastenham substncia para agir no m undo da atividade (Malcut, o reino,ou o m undo real).
Magias centradas nesse pilar so magias de destruio, morte efenecimento.
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Regina puxou um cord o de prat a pa ra fora
da cam isa , preso nele havia um a esp cie de
pina , que se mantinha fechada at ravs de
molas. Ela apertou uma pea mv el e a pina
se abriu completam ent e.
No era uma pedra voadora, ela ficava
muit o bem presa nes ta corrent e, voc com
cert eza viu os furos nela. E est av a escr ito:
Esquea, e, se voc no prestou ateno,
havia um desenho da Etz Kahim abaixo da s
letras, com algumas sefirt destacadas.
Quer que eu faa um esquema?
Acrescent ou.
Ahn..., no, no preciso, mesmo a sua
pedra que eu peguei. .. mas a tinta est av a
sa in d o . . Dis se Be n t i ra n d o o l eno
ma nchad o do bol so.
S que tem um problema: eu no tenho apedra, eu a deixei com Rabei Elias , m as acho
que voc pode pedir diretamente a ele....
Acho que isso quer di zer que no estou ma is
convidad o pa ra a Palat z.
Regina ficou parad a, pa recendo preocupad a.
O que? No, no, claro que voc ainda est
O pilar da PIEDADEcompreende as sefirt:
Coquim - A Inteligncia, ou esfera Pai. Capacidade de resolverproblemas e de enfrentar o inesperado, a inte l ignciacontemplativa. o fogo agindo como um protetor e dando seucalor para o bem. de onde emana a energia mgica comfinalidades criativas ou recuperadoras.
Chesed - Bondade e tambm Grandeza, ou antes a Bondade amorosaque se orig ina da Grandeza. Dela emana a m isericrdia di vina. oAr im pregnado pelo poder, onde so criadas as magias de proteoe criao.
Netzaqui - A Vitria ou a Resistncia. gua e Terra vistas comomuralhas inconqu istveis. essencialmente a sefir da proteo edefesa, refere-se ao mundo da formao dessas defesas, tambm protetora por instinto . Tambm representa a Eternidade.
Como j f icou evidente, esse pilar concentra as magias de defesa,proteo, crescimento e criao.
Finalm ente, o Pilar central, do JULGAMENTOcompreende:
Tiferet - A Beleza (tambm podendo ser caridade). Essa sefir agena observao e contemplao das manifestaes externas darealidade, na aparncia e no que vemos ou sentimos. a sefir querepresenta a meditao emocional e tambm a harmonia entreChesed e Gevur.
Iesod - Fundamento ou Honradez. Sefir da formao, da estruturada realidade, da essncia em oposio aparncia. Atua no magoda realidade. uma sefir essencialmente masculina, comsimbolismo flico muito claro, fecunda a Sequin/Malcut, O Reinoque feminino. Concentraria o poder de todas as sefir t situadasacima.
o pilar da transform ao, evoluo e do progresso.
.RESUMOAS DEZ SEFIRT:
SEFIRT DE ORIGEM :
Queter - Coroa - A sefir de origem, entrada do poder divino nomundo fsico para os Msticos.
Daat - Conhecimento - Sefir de origem da magia para os praticantes(magos). Reino da emanao.
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conv idado. . . . Ma s eu go st ari a que v oc
recuperasse a pedra pa ra mim.
Ben sorriu pensa ndo que havia ent endido a
preocupa o de Regina.
Sei, sei, no quer que seu pai saiba que
usou um amuleto para salvar um.... um
algum como eu? um am uleto, no ?
Como? No, no isso... Quer dizer, voc
no uma pessoa qualquer, voc da nossa
comunidad e. .. . Mas.. . , est cert o, prefiro
que meu pai no saiba que tirei o amuleto...
ele o fez p ara minha proteo, eu no deveria
tira r ele.
Alis, se voc puder peg-lo sem que Rabei
Elias saiba, seria melhor.. .
Claro, claro, eu entendo.
Mas o que quer dizer o esquea da pedra?
um a pa lavra est ranha pa ra um am uleto.
meio complicado...
Eu sei, li sobre a Cabala, pode me dizer o
s ignif icado ocul to da palavra. Ben
reforou a pronncia de sign ificado ocul to
SEFIRT ATIVAS:
Bin - Sabedoria - A esfera me, geradora das demais sefirt. Fogo/ Emanao / Sever idade. Auto limitao, autocont ro le, aprendizado ,dedicao, medos ntimos.
Coquim - Inteligncia - A esfera pai. Fogo / Emanao / Piedade.Criativi dade/criao, cura, orientao.
Gevur - Poder (Lei, Terror). Ar / Moralidade / Severidade. Limitaoexterna, restrio e controle que vem de fora, punio, vigilncia,ensinamento, cria medos externos, mas tambm desperta a corageme o instinto do heri.
Chesed - Bondade (Grandeza). Ar / Moralidade / Piedade. Amparo,proteo contra os temores, uma presena forte e confivel.
Ti feret - Beleza (Caridade). Ar / Moral idade / Julgamento -Transformao. Sefir da contemplao e do deleite pelas coisasbelas, aparncia e sentimentos.
Netzaqui - Vitria (Resistncia). gua-Terra / Formao / Piedade.Defesas fsicas, muralhas de resistncia aos ataques, fortalecimento,
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pa ra fazer a expresso soa r rid cula.
Na verdade no to oculto assim.... a
ma gia dessa pedra faz com que aquele que
seja at ingid o por ela desmaie e acorde sem
se lem brar dos moment os anteriores .
Isso,... isso no existe!
Ento sua vida foi salva por algo que no
existe?
Uma pedrada na cabea pode deixar uma
pe ssoa inconscien te, e at mesmo faz-la
perder a memria. .. ti ve sorte, al is, como
di sse Rabei Elia s, foi a mo de Deus que
guiou a pedra ! Claro que agrad eo por voc
t-la at ira do.
Com certeza foi a mo de Deus que a
guiou. .. . porque ns fiz emos uma ma gia , em
nom e Dele, pa ra que ela fiz esse o que fez .. .e a pedra ap enas roou no brao do soldado,
no at ingiu sua cabea, e, francament e, da
distncia que eu a at irei s com a mo de
Deus pa ra ela t -lo acertad o mesmo. ..
No entendo... seu pai, um Rabei, acredita
na magia da Cabala? Eu sem pre pensei que
os Rabein .. .
harmonia.
Rod - Glria (Majestade). gua-Terra / Formao / Severidade.Vontade superior, fora vital agressiva e dominante, controle damente.
Iesod - Fundamento (Honradez). gua-Terra / Formao / Julgam ento-Transformao. Realidade, opera no fsico, encontra a essnciapor trs das aparncias, a mais ativa das sefirt.
SEFIR DE DESTINO:Malcut /Sequin - Reino (Deus-Mulher, Comunid ade de Israel) - Sefirde destino, o mundo fsico ou real, onde as magias fazem efeito.
.NOTAS1 O Pentateuco (A Tor) compreende os cinco li vros in iciais da Bblia:Genesis (Berechit), xodo (Chemot), Levtico (Vaicr), Nmeros(Bemidvar) e Deuteronmio (Dvarim).
2 Os livros dos Profetas, dividido em:
Prim eiros Profetas (Nevim Rishonim ): Josu (Iosha), Juzes(Shoftim), Samuel (Shmuel), Reis (Melajim);
e Profetas Posterio res (Nevim Aharonim ): Isaas (Ishai), Jeremias(Irmi), Ezequiel (Ihezkel), e Profetas Menor es (Baruc, Zacarias,etc.). O Livro de Isaas considerado com grande reverncia pelamaioria dos Cabalistas, tendo inspirado muitas das idias a respeitoda subida da alma at a presena de Deus.
3 Escri tos (Ketuvim), envolvendo os l ivros Salmos (Tehi l im),Provrbios (Mishl), Job (Iyov), Rute, Cntico dos Cnticos (ShirHa-Shirim), Eclesiastes (Kohelet), Lamentaes (Ej),Daniel, Ezr-Neemas e Crnicas (Divr Haiamim).
4 Acrsticos: Texto, em geral potico, escrito de forma que as letrasiniciais (mdias ou finais) de suas palavras (ou versos) compepalavras ou frases na vertical.
5 Teurgia: Magia relacionada com os espritos celestes, a arte defazer milagres, tambm magia simplesmente.
6 Rabinos : Sacerdotes do cu l to j uda ico, tambm doutores(estudiosos) da lei religiosa judaica.
7 Exlio e Dispora (Disperso).
O terr i t r io de Is rae l fo i submet ido a d i ferentes ocupaesestrangeiras no decorrer da histria: Babilnios, Assrios, Persas,Helnicos (Alexandre e Ptolomeu), Romanos, Turcos Otomanos. Aortodoxia religiosa da sociedade judaica criou grandes dificuldadespara que os conquistadores submetessem os conquistados a suasnormas sociais, religiosas e administrativas, o que levou adoode polticas de deportao forada da populao judaica para outraspartes dos imprios.
O exlio Babilnico e o exlio Assrio levaram a populao de Jud ede Israel (os dois reinos dos Hebreus na poca), a se espalhar pelo
oriente mdio at a regio norte do que hoje a ndia. Boa parte
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Desprezassem essas coisas como crendices
do t empo em que nossos ances trais adorav am
dolos, no ?
So mais ou menos essas as palavras que
Rabei Elias usa.
Ento venha a nossa casa na Palatz que
lhe diremos no que acreditamos. E traga a
pedra, ela val iosa!
Regina despediu-se com um beijo da test a
de Ben e sa iu salt i t ando pel a por ta da
Ab zari.
Dissemos que a Cabala pode ser vista
como uma tentativa de renovao da
f, do misticismo da religio. Sim, eu
e s t o u p en s an d o o q u e v o c e s t
pensan do: O movimen to de Renovao
Car ismt ica da Igreja Catl ica se
encaixa perfeitamente no papel que aCabala teve para o judasmo rabn ico,
ambos os movimentos tinham como
motivador a recuperao do m gico nos
rituais religiosos. O mesmo pode ser
d i t o d o s v r i o s m o v i m en t o s
m es s i n i co s q u e ab a l a r am e
t r ans formaram vr ias das ig re jas
crists, inclusive o movimento de
dessa populao retornou Palestina sendo submetida ocupaohelnica e romana. O Imprio Romano lutou e venceu as vriasrebelies judaicas at que no ano de 70 E.C., destruiu o templo deSalomo (o segundo templo a ser destrudo) e deportou a populao
judaica para as mais diversas reg ies do Impr io .
A Dispora o nome dado a essa disperso do povo judeu, depoisdo Imprio Romano as populaes judaicas se espalharam poroutros territrios: Europa Central e Oriental, chegando at a Sibria
e China, Amrica do Sul e Amrica do Norte, todos os pases quereceberam grandes massas de judeus so conhecidos como Pasesda Dispora, os EEUU so o grande pas da dispora dos temposatuais. Alguns grupos religiosos (e cabalsticos) discutem se apenitncia da Dispora j foi completada, questionando inclusive oretorno dos judeus Palestina e a construo do Estado de Israel.
O conceito da Dispora fundamental para a cultura e religiosidadejudai ca, encarad a com o um casti go di vino di ant e do abandono desua lei ou como parte do destino maior do universo. A cabala estprofundam ente embebida desse conceito.
8 O Templo d e Jerusalm, o tem plo construdo por Davi e ampliadopor Salomo para guardar a Arca da Al iana, o centro darel igiosidade judaica e o centro de todo a idia de Israel. Foiconstrudo sobre uma das colinas de Jerusalm, hoje ocupada pela
Mesquita da Rocha. O Muro das Lamentaes o que resta dotemplo original destrudo durante a ocupao romana.
9 Messias. De Mashi - o ungido, o escolhido, libertador, o mesmoque Cristo (derivado do grego Christos) . O Rei-Sacerdote quechegar para a salvao da humanidade no final dos tempos. Af igura do Mess ias tem duas in terpretaes aparentementecontraditrias: aquele que surgir para salvar o povo (o povoescolhido ou toda a humanidade) diante de uma grande ameaa; etambm a figura que se manifestar no momento em que, estandopara ser completada a reunificao das almas com Deus, foras domal se uniro para deter o processo, o Messias viria para desafiar evencer esses inimigos. A idia de que o Messias o Filho de Deus crist, no judaismo tal idia considerada como manifestao dopol i tesmo. O Messias seria um hom em, da Casa de Davi ,reconhecido por sua sabedoria e piedade. Certos textos cabalistas
afirmam que a cada gerao surgem 36 sbios que preenchem asqualidades esperadas do Messias, um deles poderia ser o verdadeiroMessias.
Enquanto o judasmo ainda espera sua vinda, para os cristos Jesusde Nazar teria sido o Messias, sua volta aguardada no final dostempos.
10 Zoroastrismo. Religio mesopotmica datado do sculo VI AC,fundada por Zaratustra (ou Zoroastro), que tinha por base o cultomonotesta a Ahura Mazda, juntamente com a crena tica naexistncia de um dualismo entre o bem e o m al (verdade e mentira).Ahura Mazda contaria com diferentes emanaes suas para prom overo bem: Spenta Mainyu (o esprito sagrado, a fora criativa) e maisseis assistentes Bons Pensamentos, Verdade, Poder, Devoo,Sade e Vida. O Mal teria origem de uma divindade gmea - SpentaMainyu e Angra Mainyu, reunidos no esprito mal de Ahriman. As
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Antnio Conselheiro e do Contestado
em Santa Catarina.
Fica claro que a Cabala man tm fortes
vnculos com a religiosidade, e com
u m a r e l i g i o s i d ad e en g a j ad a e
co m u n i t r i a , n o u m cu l t o d e
escolhidos, no um a conspirao que
se faz nas sombras para manipular a
realidade do mundo, n o se tratam de
ocultistas que praticam seus rituais
escondidos de toda a sociedade. A
tradio, que muitas vezes se mostra
revolucionria, um elemento que
quem a conhece quer compartilhar e
no ma nter escondida para no dividir
o poder com os ou tros.
A fora da tradio reside exatamente
em s u a d i f u s o , s e a C ab a l a
considerada como um conhecimento
esotrico ou oculto isso pela
dificuldade de sua compreenso, no
por ser um instru mento de dominao
e controle do rebanho por uma elite.
idias de dualidade entre o bem e o m al influenciaram fortemente omodo como o judasmo e o cristianismo encaram a natureza dosanjos e dos demnios.
11 Lilith No corpo mstico do judasmo tradicional, Lilith umdemnio (possivelmente criado por influncia sumeriana), que teriasido a prim eira companheira de Ado, como teria sido criada tambmda Terra, seria igual a Ado e por isso no aceitava submeter-se aeste, sendo portanto amaldioada por Deus e substi tuda pela
submissa Eva. A sociedade patriarcal judaica transformou Lilith emuma figura demonaca, que busca vingana contra Eva levando amorte s crianas recm-nascidas e a suas mes. Boa parte dasmagias protetoras da cabala so feitas contra Lilith. Modernamenteo conceito de Lilith como demnio foi profundamente revisto sendoinclusive usada como smbolo do movimento feminista entre os
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Cinco dias depois estava Ben sorridente na
fren te da casa d e trs anda res do Rabei Joo,
apalpa va o bol so pa ra ter cert eza de que a
pedra no havia sido perdida no caminho.
Um jovem alto, com os cabelos avermelhad os
a briu a p ort a e o enca rou co m olhos
descon fia dos.
Pois no?
Ol, meu nome Ben, Benjamim ben Asher,
Regina Lav i me convidou pa ra o Palat z. ..
ela mora aqui, no mora? Quero dizer, esta
a Casa de Rabei Joo no?
Sim... Regina minha tia... Tia Regina!
Benjamim est aqui! Gritou o rapa z que,
apesa r do ta ma nho, no devia ter mais de
13 anos, pelo que dava a perceber sua voz.
Entrou ap res sado de ixando Ben dian te daporta abert a, esp iando pelo curt o corredor
ele pode ver uma sala escura, com um piso
muit o l iso que reflet ia a luz que ent rav a por
uma janela no fundo, cheiros e odores
indicavam que a casa deveria estar cheia de
gente e de com idas esp eciais pa ra a da ta.
De repent e apareceu Regina com uma touca
.3
judeu s.
Parafraseando um autor de RPG, a discusso anterio r umaexpl icao terica da Magia, ... para um jogo de RPG, precisamos
de um sistema de regras que seja capaz de funcionar. Mas, nonosso caso, ao invs de empobrecermos as idias da Cabala parafazer com que as regras funcionem, vamos tentar enriquecer osistema de regras de m agia com os conceitos da Cabala.
.MECANISMO
1 - MAGIA - ORIGEM E DESTINO
Tomando a figura da rvore das Emanaes vamos considerar quea magia (assim como tudo mais) parte de uma ni ca fonte: Deus.
Sua entrada na realidade fsica se faz por dois portais: Queter ou
2 .A REGRA
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bra nca escondend o seus cabelos e com um
av enta l sujo.
Ora, ora! Pensei que no vinha m ais.. . ma s
acho que se at rasou s pa ra no ajudar na
coz inha !
Eu no sabia que precisava d e ajuda, achei
que...
Estou brincando! Tenho dez irmos e irms,
sei s deles est o aqui, temos mais ajuda do
que precisamos. Venha, v ou leva-lo at a sala
dos hom ens .
Regina seguiu com pa ssos ap ressados pelo
corred or at a sa la es paosa e ch ei a de
mveis a nt igos, uma sa cada no fundo da sala
se abria pa ra um p tio sit uado em um nvel
ma is ba ixo de ond e sub iam voz es infant is
que cantavam versos ant igos enquanto
brincavam .
Meus sobrinhos..., sendo a filha mais nova
a gent e se enche deles mesm o antes de ter
nascido.. . Consegui a pedra de volt a?
Ahn? Sim, sim, no foi muito fcil, Rabei
Elias a tinha ent erra do, disse que era pa ra
que as autoridades no a encontrassem e
Daat.
Em nosso esquema Queter a sefir da F.
Daat a do Conhecimento.
Definimos assim duas formas bsicas da Magia:
A Magia dos SACERDOTESou msticos, que emana diretamente de
Deus atravs de Queter; eA Magia dos PRATICANTES (magos), que a aprendem a partir daSabedoria que Deus ps no mundo (Daat).
Os efeitos produzidos pelas duas form as de magia no di ferem emfuno da sefir de origem, mas pelo entendimento que seusinstrumentos (os operadores, magos ou sacerdotes) tem dessepoder:
SACERDOTES: - Eu sou um instrumento de Deus.
PRATICANTES: - Eu adquir i m eus poderes pelo m eu prprioesforo.
O destino das magias a sefir Reino (Malcut), ou seja, o m undofsico.
Uma magia ocorre quando, partindo do alto da rvore dasEmanaes a energia atinge sua base, percorrer um caminho quedepender da natureza da m agia que est sendo realizada.
2 - ESTRUTURA DA MAGIA
Cada magia deve ser entend ida com base em quatro passos:
- ENERGIA
- PRINCPIOde criao
- NATUREZA de sua ao- ELEMENTO.
Encontramos as seguintes correspondncias com os mundos/trades:
ENERGIA - Mundo da Emanao / Trade do in telecto. No nosso casouma das sefirt dessa trade, Coroa ou Conhecimento, a portapela qual o poder disponibi lizado para o operador: Coroa para omstico e Conhecimento para o mago.
As outras duas sefirt dessa trade definem se a energia in tensaou suave: se guiada pela severidade elevada e forte se pelo perdo, um a energia calma, agradvel. Consequentemente, a sefir Bin
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no a ligassem com o ocorrid o. .. mas depois
que eu insisti ele disse que sabia que se
trat av a de uma pedra com fei tios e que eu
dev er ia es que cer del a. . . t iv e de cu tuca r
metad e da horta da Abzari pa ra encont r-
la. Disse Ben querendo mais explicaes
sobre a pedra e sobre com o Elias t inha sabido
sobre os feit ios.
Que timo! Venha por aqui. Disse Regina
sem querer receber a pedra de volt a que Ben
havia di sfarada mente tirado do bol so.
Aproximav am -se de um a sala ilum inada e
barulhenta. Mais de um a dzia de mulheres
velhas e jovens danavam em seus aventais
e toucas no meio de montes de massa e
fa r inh a , fa ca s q ue p ica v a m legum es ,
frigideiras que chiav am e douravam bol inhos
absolutam ent e redond os, e voz es e sot aques
diferent es que confundiam a cabea de Ben.
Minha me! Disse Regina apontando para
uma senhora que mais idosa e mais silenciosa
que as demais parecia comandar toda aquela
confus o. Ela acenou calmam ent e p ara Ben,
no que foi im it ad a por mais um a trs ou
quatro que logo voltaram a ficar ocupadas
com pra tos e talheres.
converte a energia da origem em energia concentrada e Coquimem energia dilu da, sutil.
O segundo aspecto, o PRINCPIO de criao est relacionado aoMundo da Criao / Trade da Emoo.A aparncia e a form a como a m agia atua definido nesse passo:com Poder, com Bondade ou com Beleza. Ou, respectivamente,com im posio, convencimento ou il uso.
Dessa form a, as magias que se diri gem para Gevur (poder) agemcontra a vontade e contra as foras f s icas e espi r i tuaispredominantes.
As magias construdas com auxlio de Chesed (bondade), pelocontrrio, atuam nadando a favor da corrente. Convencem a vontadepredisposta a agir de certa forma ou a tomar certas decises, ajudas e se apoia nas foras fsicas presentes.
PRIMEIRO TRINGULOI N T E L E C T OMUNDO DA EMANAODEFINE A ENERGIA DA M AGIA
SEFIR DAENERGIA
ALTAE VIOLENTA
PORTAL DE ENTRADA
DA M AGIANA REALIDADE(PARA OS MAGOS)
DA'AT
BIN COQUIM
SEFIR DAENERGIABAIXAE PACFICA
*
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Mais que o barulho, a grande quant idad e d e
mulheres deixou Ben confuso, na Abzari ele
vivia apenas entre homens, e mesmo em sua
casa tinha ap enas sua me.
No sabia que t inha uma faml ia to
gra nd e. . .
que meu pai sempre foi muito devoto.
Como assim?
Ora,... Disse Regina enquanto apoiava a
mo na s maan et as de um a port a du pl a.
Crescei e multiplici-vos. Completou
enquanto abria as portas sem cerimnias
rev ela ndo um a sala no menos ap inhada e
barulhent a do que a coz inha , s que com
hom ens.
Eles pareceram ter ouv ido a ltima frase de
Regin a, poi s ass im qu e a por ta se abr iualgun s ca ram na gargalh ada. Ben fi cou
vermelho, imaginando como eles teriam
interpretado aquelas palavras.
Pai, Nosso convidado j est aqui! Acho que
com tanta fom e quanto vocs ! Seria muita
gentilez a se pudessem di st rair o estmago
dele com sua conversa fia da . Com licena
As magias que caminham por Tiferet (beleza) iludem, a m ente e ossentidos, modificam a aparncia das coisas e dos lugares,manipulam a realidade.
O terceiro passo refora a NATUREZA da ao, destrutiva, construtivaou transformadora. Encontrada no Mundo da Form ao (Ietzir).
Para a sefir Rod (Glria) temos a ao destruidora, na sefirNetzaqui, a Vitr ia, encontramos as magias de criao e proteo.Finalmente em Iesod (Fundamento) temos as magias detransform ao. por uma dessas sefirt que a magia atinge Malcut,o Reino.
GEVUR
TIFERET
CHESED
SEGUNDO TRINGULOM ORALI DA DEMUNDO DA CRIAODEFINE O PRINCPIO DA MAGIA
SEFIR QUE ATUA COM
PODERFORANDO
SEFIR QUE ATUA COM
BONDADEFACILITANDO
SEFIR QUE ATUA COM
APARNCIAILUDINDO
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que esta escrava deve voltar a suas obrigaes
na coz inha .
Acrescent ou junto do ouv ido de Ben: Boa
sor te!
U m a g r an d e d i f e r en a en t r e o s
Cabalistas e os no Cabalistas de uma
dada religio o significado que do
para os rituais do dia a dia e das datas
especiais . Para o homem religioso
co m u m , e s s a s co m em o r a es s e
tornaram quase que automticas, so
repeties que servem para lembrar
algo, tem um contexto apenas social,
talvez histrico no mximo (servem
para lembrar como ERA a vida no
passado), para o cabalista cada rito,
por mais simples que seja, refora sua
l igao com Deus , cada a to t em
consequncias m gicas, influencia s
altas esferas, transm ite energia a Deus
(lembremo-nos da idia do Tikum: as
aes do hom em completam o trabalho
divino de purificao da essncia qu e
s e p e r d eu e s e co n t am i n o u d e
impurezas na cr iao, o homem
parte de Deus parte de seu trabalho.
A vida m gica para o cabalista, no
no sentido que existe uma realidade
Finalm ente, o ELEM ENTO obviamente definido por um a sefir doFogo, da gua, da Terra ou do Ar. Corresponde ao mundo daAtivi dade ou da Estruturao, mas busca o elemento em qualqueroutro dos mundos.
A ordem pela qual a magia construda pode variar, lembrem-sesempre que ela parte de Daat ou de Queter, no alto da rvore edeve chegar em Malcut em sua base, dessa forma, a seqnciamais lgica seria:
Primeiro, definir a Energia.
Segundo, o Princpio.
Terceiro, o Elemento.
E, finalmente, a Natureza.
OS TZINOROTS:
No esquema da rvore das emanaes, vemos que as sefir t esto
TERCEIRO TRINGULON A T U R E Z AMUNDO DA FORMAODEFINE A NATUREZA DA MAGIA
SEFIR DADESTRUIO
ROD NETZAQUI
IESOD
SEFIR DATRANSFORM AO
SEFIR DACRIAO
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(ou vrias realidades) que est (esto)
escondida(s) dos simples mortais,
mas porque foi para ser mgica que
Deus a criou.
claro que a prtica da Cabala tem
seu tempo de ser feita em segredo. H
foras que se ope ao cabalista, h a
religio formal que pode encarar as
crenas na m agia da religio como u ma
espcie de heresia, h os inimigos da
comunidade, h o preconceito e a
desconfiana do que estranho. O
cabalista no teria problemas em ser
reconhecido como tal , mas cer tas
prticas por ele levadas a cabo no
p r ec i s am s e r d e co n h ec i m en t o
pblico.
conectadas por linhas ou canais (Tzinorot ). Essas linhas, conformej assinalam os, so canais que permitem o fluxo da magia entre ossefirt, sem eles, ou antes, sem passar por eles, a magia no temefeito.
.CONSTRUINDO AS MAGIASAs magias necessitariam de quatro etapas para serem lanadas,em cada uma delas fazendo uso de uma sefir, construindo umcaminho na Etz Khayim que parte de seu topo e atinge sua base.
O operador da magia deve primeiro ter conhecimento das sefirtque estaro envolvidas no processo, o ter conhecimento aquirepresentaria um longo e detalhado estudo de cada uma delas,seus significados, suas relaes e propriedades. De posse desseconhecimento o operador conseguiria dispor as energias (ouemanaes) contidas em cada um a delas para suas finalidades.
Mais ainda, o operador deve conhecer pelo menos um canal(Tzinorot) unindo um a dessas sefirt a outra.
Vamos a um exemplo bastante usual em RPGs de fantasia: lanarum a BOLA DE FOGO.
ESSA UM A M AGIA COM AS SEGUINTES CARACTERSTICAS:
ENERGIA - Alta
PRINCPIO- Agir com poder, a energia de uma bola de fogo no uma energ ia cons t ru t i va ou t rans formadora, sua aoessencialmente a de destruir.
ELEM ENTO - Obviamente o fogo.
NATUREZA - Como j ficou claro antes, destruidora.
PORTANT O: SEFIRT A SEREM CONHECIDAS:
BIN, para a Energia e para o elemento;
GEVUR, para o princpio; e
ROD, para a natureza.
Note que essa magia usa apenas o pilar da severidade, indorapidamente e em um caminho reto, do topo at a base. O nm erode canais que precisam ser conhecidos e tambm bastantereduzido, apenas quatro.
Ento o operador que lana uma bola de fogo deve ter estudado eentendido o significado dessas trs sefirt e dos quatro Tzinorotque as conectam entre si, ao destino (o Reino) e sua origem: A
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Rabei Joo lev antou-se de sua pol trona v elha,
resp ei tv el e confort v el e abr aou Ben
so rr indo- lhe co m sua boc a des den t ada .
Ap resent ou-o com o um escri ba do Narem
Sagrado, funo um tanto humilde, mas que
pareceu ter dei xa do v rios dos present es
(irmos, cunhados e sobrinhos de Regina)
muit o im press ionad os.
Depois da s ap resent aes form ais, o irm o
ma is v elho d e Regina, Rabei Yez er pergunt ou
pa ra o pa i:
Foi esse o estudante que... parou talvez
pensa ndo que se no fosse ele no precisaria ,
ou mesm o no deveria, saber do assunto.
Sim, sim, foi ele! Regina atingiu o cana lha
da Ordem com um a bela pedrad a, na hora
ele se estatelou no cho com a boca fazendo
bolhinhas em uma poa dgua ! Respondeu
Rabei Joo divert ido.
No foi assim meu caro Benjamim?
Ben no sabia se poderia fica r mais confuso,
mas como o ambi en te parecia amigv el ,
conseguir responder com cert o humor:
Olha, se fez bolhinhas eu no vi porque
.4Coroa, para os m sticos e a Sabedori a para os magos.
Vejamos um exemplo m ais comp lexo, uma magia de CURA, maisespecificamente um ferim ento a bala ou a faca.
EXISTEM VRIAS MANEIRAS DE SE PROPOR ESSA MAGIA, VAMOS A UMA DELAS:
ENERGIA - Baixa
PRINCPIO - Agir com bondade/ convencimento , a cura deferimentos um processo natural, dentro de certos limites.
ELEMENTO- bem... depende do diagnstico....mas podemos pensarbasicamente na gua, uma vez que est ligada ao sistema circulatr ioe ao sangue, mas tambm Terra, com sua relao s estruturascelulares e musculares danificadas... felizmente para ns, os doiselementos compartilham das mesmas sefirt.
NATUREZA - uma reconstituio dos tecidos, no uma criao,devemos pensar em transformao de um estado danificado paraum estado so.
COM O SEFIRT, TERAM OS:
ENERGIA - Coquim, baixa, tambm a sefir associada a cura.
PRINCPIO- Chesed, acelerar e facilitar uma reao natural.
ELEM ENTO - Terra/gua, Netzaqui, a sefir desses elementosmais acessvel a partir de Chesed.
NATUREZA - A magia entra no mundo real por Iesod.
So necessrios ainda cinco canais para conectar todas as sefir t.
.OS TIPOS DE OPERADORESComo j dissemos antes, os operadores de magia, podem ser deduas categorias: magos ou m sticos (ou sacerdotes). Os dois gruposestudam para ampliar seus conhecimentos mgicos, a diferenade atitude diante do poder mgico que conta. Temos de assum irque os msticos tm um conhecimento intuitivo da Divindade, namaioria dos sistemas de RPG existe um atributo relacionado comessa capacidade: F, Instinto, Sabedoria, ou, em ltimo caso,inteligncia. O valor desse atributo o valor do conhecimento deDeus do personagem , o valor para a sefir Queter.
Do mesmo modo, os magos tm o valor de sua inteligncia(intelecto, ou o atribu to que seja relacionado com sua capacidadede raciocinar e aprender), como medida de sua relao deconhecimento da natureza da sefir Daat.
Cada RPG, cada mundo de RPG que existe, tem sua cara.
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estava muito escuro, mas com certeza ele
deve est ar com medo de fazer pa trulhas a
noi te , pelo menos no nosso bairro.
Feliz ment e todos sorrira m.
Mas logo um hom em com cabelos verm elhos
(deveria ser o pai do jovem que lhe abriu a
porta pensou Ben) , perguntou srio:
Ento verdade que os daneris esto nos
perseguindo nov am ente?
Eles nunca de ixaram de fazer i s so .
Respond eu um out ro irm o de Regina.
Mas h mui to t empo que e les no
am eaavam a vida de um dos nossos desse
jeit o.
Se me permitem uma pergunta - arriscou
Ben - a t ond e essa histria j se esp alhou?..quero dizer, vocs no so desta cidade,
so?
No, meu filho, no so... Adiantou-se
Joo. Mas so pa rte de nossa comunidade,
eles so gente em que podemos confiar. So
gen t e que p reci sa sa b er d o q ue es t
acont ecen do, ao cont r ri o do que cert as
Nossa proposta, embora feita para ser um sistema de magiasaplicvel a qualquer RPG (nos cenrios que usem magia, claro),deve ser adaptada s caractersticas dos mundos de jogo e dostipos de usurios de magia presentes nesses mundos.
possvel que a diviso em dois grupos de operadores sejaincompatvel com o cenrio, bem como podem ser difceis de
conciliar os aspectos que irem os detalhar adiante, nesses casos,considere apenas que o estudo o elemento fundamental para oaprendizado da cabala, mas a f em um sistema mstico considerada important ss ima. O s is tema no precisa sernecessariamente originado de um Deus nico, embora se percamuito do significado, o En Sof pode ser considerado como aconjuno de vrias div indades, ou cada uma das sefirt pode seratribuda a um deus desse panteo, ou ento todas as sefirtpoderiam emanar de uma divindade responsvel pela magia.Operadores que no dependem da emanao divina primordialpoderiam comear a fazer a magia por qualquer sefirt, m as quaisseriam as conseqncias desse tipo de magia? Fiquem a vontadepara experimentar.
crena judaica que aquele que atinge a iluminao completa,que compreende totalmente o mundo, mor re. uma m orte boaquando tal iluminao atingida pela obedincia dos preceitosreligiosos, quando ela vem do estudo apoiado na f. Esse caminho extremam ente lento, e seria apenas na mais avanada idade queos rabis conseguiriam atingi r a compreenso da realidade. A entoDeus envia seu beijo da morte como uma ddiva.
Por outro lado, se o conhecimento buscado por atalhos, por meiosde magias e invocaes de espritos (segundo alguns, a Cabalaseria um desses meios), a iluminao chega mais cedo, isso tambmresultando na morte do estudioso, s que, alm dessa morte chegar
antes, ela pode ser uma mor te ruim (h dvidas entre osestudiosos do tema).
Fazendo um paralelo com os tipos de magia dos RPGs, os magosno ligam para as leis de Deus, estrit amente falando os cabalistasse encaixariam nessa categoria, j os sacerdotes (no im por ta aquide qual religio) fariam o caminho certo , agiriam segundo a leidivina.
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autoridades religiosas pretendem saber ser
o correto.
Apesa r do am bient e am istoso, Ben sen tiu-se
cerca do de inimigos, ele t inha ent end ido a
q u e m M a n t i a s h a v i a c h a m a d o d e
autoridades religiosas, seu bom amigo
Rabei Elias, e talvez a todos os est udantes e
professores da Abzari .
Regina hav ia me dit o que o senhor no sabia
que ela havia atirado a pedra...
Ah no... ela me contou tudo. Mas me
parece que na verdade foi voc que pensou
que ela estava escondendo alguma coisa de
mim, no foi?
, acho que sim, mas por que...
Ela no queria que voc ficasse muito
nerv oso a respeito e ficasse fazendo perguntasimprprias para o momento, achou melhor
deixa r voc satisfeito com sua s concluses.
que no somos muito bem aceitos por
algum as pessoas, reforou Rabei Yezer.
Mas... quem so vocs afinal?
Tenham isso em mente quando elaborarem os personagens e amaneira da sociedade agir diante daqueles que procuram asabedoria de maneiras to diferentes...
.CONHECENDO AS SEFIRTComo um personagem aprende magias talvez seja o ponto maisobscuro de qualquer liv ro de RPG.
Podemos pensar em alguns motivos scio-religiosos para essalacuna: em alguns pases certas igrejas tm grande influnciaeconmica e poltica e, mesmo da maneira vaga com a qual oslivros de RPG se referem magia, essas igrejas fazem imensascruzadas contra a abom inao que para elas seria sequer pensarhipoteticamente na magia em uma brincadeira de faz de conta.
Mas, no meu entender, a verdadeira explicao para a falta de clarezano que se refere a responder pergunta: Como meu personagemaprende magia? vem simplesmente do fato de que no existe magiana realidade, e, como ningum pode fazer a menor idia de como
ela , impossvel dar uma explicao convincente de como algumpossa aprend-la.
Mesmo entre os iniciados no oculto, aqueles que supostamenteacreditam em m agia e saberiam como ela funciona, impossvelconseguir uma resposta direta, clara e (principalmente) honestasobre o que seja a magia e como se pode aprend-la. Ficam comos chaves de: conhece-te a ti mesmo , isso s pode ser reveladoquando estiveres preparado , esse conhecimento reservado aosmembros de um crculo m ais elevado , etc., etc., etc...
Em sntese: Magia no existe (no como a entendem os nos jogosde fantasia), e os sistemas de conhecimento que pretendem explic-la no possuem nenhum ponto que possa ser entendidocom base na racionalidade. Mas, mesmo assim , a Cabala como aentendemos, transcende em muito esse aspecto pitoresco de fazermagias , tem um significado histrico, cultural e mstico m uitoelaborados, portanto possui vrios elementos mui to interessantesque podem ser aproveitados para enriquecermos a maneira comousamos a magia nos nossos jogos de fantasia. Por isso, vamos explicar como se aprende magia no nosso sistema.
.O APERFEIOAMENTO DO OPERADORSabemos que um tema bastante repetitivo dizer que o mago/mstico, aquele que busca o conhecimento, busca na verdade mudara si mesmo. Isso explcito na alquim ia, mas tambm aparece na
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Cabalistas, u... pensei que voc sabia
disso.. . voc no tinha ident ifi cad o a pedra
como um am uleto?
Sim, mas... que tem demais ser cabalista...
quero dizer, eu entendo o sentido do que
vocs... fazem. Quer dizer, no tenho nada
cont ra o que vocs acredit am , ma s eu no
acho que seja uma crena.. .. razo. .. racional,
no ?
Rind o Rabei Joo procurou acalmar Ben:
Aquilo no que acreditamos, essa nossa
crena no razovel foi o que o sa lv ou
Benja mi m. Faramos isso com qualquer um
de nossa com unidad e que est iv esse na sua
situao. Mas haviam duas coisas a mais no
seu caso: Primeiro voc est av a carrega ndo o
Na r m Sa grado, tam bm a pure z a Dele
estava ameaada, em segundo lugar, voc
um escriba... voc uma das pessoas que
ma ntm as escrit ura s viv as , voc um dos
que transmite e perpetua o poder da palavra
sa gra da.
Ben achou que deveria fica r quiet o, est av a
cerca do por fa n t icos ignorant es . . . culp a
del e, cl aro , t in ha se dei xa do lev ar pel a
luxria... Entendo...
Cabala.
Para alguns jogadores de RPG essas mudanas so aquelas que opersonagem assiste ao adqui rir pontos de experincia ou ao subirde nvel. Ora, sabemos que as regras para pontos de experinciageralmente refletem comportamentos que podem no ter nenhumarelao com o aprendizado da magia, e muito menos como oaperfeioamento espiri tual do personagem: um personagem ganhaexperincia por ter matado algum ou alguma criatura, por terganhado dinheiro, por ter ajudado a salvar a vida de uma princesa,por ter saqueado um tesouro, etc... tenha ele usado ou no m agiapara fazer essas coisas. Essas aes esto m ui to l onge do que seentende por aprimoramento pessoal quando falamos de m agiasem geral e, especialmente da Cabala. Portanto, esqueam (pelomenos por enquanto) pontos de experincia e nveis quantotratarmos deste sistema de magia.
Cada personagem que queira fazer uso de magias precisa primeirocompreender o que sejam as diferentes emanaes de Deus ereconhecer sua presena na realidade fsica. Esse estudo dependedo gasto de tempo, muito tempo, segundo os cabalistas. Para fins
de jogo vamos facilitar um pouco.Os estudos aos quais os operadores mgicos se dedicam vo serelacionando com cada uma das sefirt. O personagem escolheaprender sobre uma sefir em um dado momento da vida de seupersonagem.
Este personagem passar ento a realizar vrios ri tuais, a princpiocada grupo de jogadores, cada jogador individualmente, deveestabelecer aqueles procedimentos que julguem melhores, maisrealistas ou mais divertidos, como qu iserem, mais adiante vamoscitar alguns rituais tpicos da Cabala. O importante que opersonagem observe trs etapas de preparao na longa tr ilha doconhecimento mgico:
- O comportamento e as prticas do dia-a-dia
- A preparao para receber o novo poder
- O ato de obter o poder
PARA O M AGO (PRATICANTE), ESSAS FASES PODEM SER EXEM PLIFICADAS COM:
1.COM PORTAM ENTO E PRTICAS DIRIAS:
Horas de estudo e meditao;
Estar em determinados lugares a determinadas horas (astrologia);
Fazer experincias com vrias substncias (alquimia);
Medir, esquematizar, determinar relaes de causa e efeito.
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7/31/2019 Cabala RPG
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Nenhuma pergunta?
Bom , o Ra bei t inha s id o d iret o. . . Na
verdade, tenho sim. Esta pedra fez magia
de verd ad e?
Parece que aprendeu muito bem as lies
de Rabei Elias!
Como assim?
Ora, se eu disser que foi a pedra que fez o
mi lagre voc me acusa de idla tra.
No foi minha inteno...
Claro que no, fazemos isso sem pensar,
depois t iramos as concluses que nos parecem
sati sfa tria s. .. Na verdad e eu diria que foi
a vont ad e do Elevad o que fez com que essa
pedra fiz esse o milagre, ou magia se quiser.
Era isso que eu queria perguntar.
Deus deu-nos o conhecimento para que
pudssemos nos proteger de nossos inim igos .
Quando o Rei Amans enfrentou e derrotou
trezent os Tuonit as no est escrit o que Deus
fez com que a poeira que lev antav am da s
sandl ias dos inim igos subisse at seus olhos
2.PREPARAO PARA A EVOLUO:
Estar limpo de corpo e alma, observando regulamentos alimentarese de contato como coisas impuras ;
Escrever letras e palavras de poder (guematria), desenhar smbolos;
Vest i r-se com roupas e/ou usar objetos com esses nomes esmbolos.
3.NO ATO DE OBTER O PODER:
Ir para um local determin ado previamente e invocar o poder atravsde um de seus nomes.
O SACERDOTE (MSTICO) DEVERIA OBSERVAR:
1- NO COMPORTAMENTO DIRIO:
Horas de estudo, meditao e orao;
Praticar os rituais prescritos por sua religio;
Seguir as leis e obedecer s restries religiosas;
Buscar a Deus em tudo o que existe a sua volta.
2 - PREPARAO PARA A EVOLUO:
Estar limpo de corpo e esprito, observando rgidas restries dealimentao, abstinncia sexual, de bebidas e mesmo de conversascom certas categorias de